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HUMANAS HIS Da Regência à RepúblicaPeríodo regencial: política e revoltas populares
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PARAÍBAPARAÍBA
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SERGIPESERGIPE
MATOGROSSO GOIÁS
GRÃO-PARÁGRÃO-PARÁGRÃO-PARÁ
BAHIA
MINASGERAIS
RIO DE JANEIRORIO DE JANEIRO
ESPÍRITO SANTOESPÍRITO SANTO
SÃO PAULOSÃO PAULOSÃO PAULOSÃO PAULO
SANTA CATARINASANTA CATARINASANTA CATARINASANTA CATARINASANTA CATARINASANTA CATARINASANTA CATARINASANTA CATARINASANTA CATARINASANTA CATARINASANTA CATARINASANTA CATARINASANTA CATARINASANTA CATARINASANTA CATARINA
RIO GRANDE DO SULRIO GRANDE DO SULRIO GRANDE DO SULRIO GRANDE DO SUL Porto AlegrePorto Alegre
BelémBelém
Salvador
São LuísSão LuísSão Luís
PIAUÍ
RioAmazonas
RioParaná
Revolta dos Malês eSabinada
República Juliana (SC)
República Rio-Grandense(Piratini/RS)
Balaiada
Cabanagem
República Farroupilha
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1835–1840 LOCAL: ParáCAUSAS: opressão, miséria, aumento dos impostos.OBJETIVOS: abolição da escravidão, redistribuição de terras, fundação de uma República.
1835 (Revolta dos Malês) LOCAL: SalvadorCAUSAS: maus-tratos e discriminação.OBJETIVOS: fundar uma República Negra, extinção da escravidão e do latifúndio.
1837–1838 (Sabinada)LOCAL: BahiaCAUSAS: abandono político, estagnação econômica, insatisfação dos segmentos populares e das camadas médias.OBJETIVOS: fundação da República Bahiense e autonomia das províncias
1838–1841 LOCAL: Maranhão
CAUSAS: crise econômica, disputa política local,
instabilidade política e social, desemprego,
escravidão e miséria.
OBJETIVOS: descentralização política e instauração
da República.
1835–1845 LOCAL: Rio Grande do SulCAUSAS: descontentamento com a política econômica, aumento dos impostos sobre o charque, concorrência com produtos estrangeiros e do custo de artigos.OBJETIVOS: descentralização do poder.
Período 1831–1840
Rio de Janeiro
Porto Alegre
DesterroRio de Janeiro
Ouro Preto
Salvador
Recife
Fortaleza
São Paulo
Belém
São Luís
Fonte: SCHMIDT, Mario. Nova História Crítica. Editora Nova Geração, 2009.
MAPA UNITARISMO: As revoltas regenciais vinculam-se à excessiva centralização do
poder no Rio de Janeiro. Com a Constituição de 1824 impôs-se o unitarismo, ou seja, o
predominou da capital sobre o país.
MAPA DO FEDERALISMO: As revoltas combatiam a centralização política e defendiam o federalismo, ou
seja, a descentralização do poder e autonomia das províncias.
HUMANAS HIS Da Regência à RepúblicaPeríodo regencial: política e revoltas populares
H 11-Identi�car registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.
1 Leia o texto.
A revolução social dos cabanos que explodiu em Belém do Pará, em 1835, deixou mais de 30 mil mortos e uma população local que só voltou a crescer signi�cativamente em 1860. Este movimento matou mestiços, índios e africanos pobres ou escravos, mas tam-bém dizimou boa parte da elite da Amazônia. O principal alvo dos cabanos eram os bran-cos, especialmente os portugueses mais abastados.
RICCI, Magda. Cabanagem, cidadania e identidade revolucionária: o proble-ma do patriotismo na Amazônia, www.scielo.br (acesso em 4 de abr. 2013).
A revolta cabana ocorrida no conturbado período regencial caracterizou-se:a) pela disputa de poder entre as oligarquias estaduais e em razão das desigualdades sociais.b) pelas divergências ocorridas entre as elites locais e pela ampla participação popular.c) pela luta a favor da descentralização política e pelas divergências entre liberais e o gabinete
conservador.d) por uma ampla perseguição aos setores que representavam a elite nacional, composta
majoritariamente de portugueses.e) por ser uma revolta armada contra as péssimas condições de vida e pela centralização do
poder local.
H 13- Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder.
2 Leia os textos.Para arregimentar soldados, os farroupilhas incorporaram escravos às suas �leiras, pro-
metendo em troca a liberdade após o �m do con�ito. De olho na alforria, alguns negros fugi-ram das propriedades onde eram mantidos escravos para aderir à luta. Outros foram cedidos por senhores de terra que apoiavam a revolução. Já senhores contrários ao movimento po-diam ter seus escravos capturados à força, como aconteceu nas charqueadas – propriedades rurais onde se produz o charque (carne salgada) – de Pelotas.
SALAINI, Cristian Jobi; OLIVEIRA, Vinicius Pereira de Escravos farrapos. Docu-mento que revela massacre de soldados negros por líderes farroupilhas gera po-
lêmicas até hoje. Revista de História da Biblioteca Nacional, 2010.
A insurreição de milhares de negros (1838-1840) liderados por Cosme Bento das Cha-gas tornou-se o fermento mais explosivo durante a Balaiada (1838-1841). Aquele acon-tecimento revelou um aumento do nível de amadurecimento dos negros escravos, pois, através da insurreição buscaram superar a escravidão (após sucessivas fugas e a constitui-
ção de diversos núcleos de quilombolas), impondo uma forma mais incisiva de resistência àquela sociedade escravista. Tamanha era a resistência ao trabalho e à condição de escravo que, quando eclodiu a Balaiada (1838), a revolta dos negros e os numerosos quilombos já sacudiam todo o Maranhão. E todo aquele movimento ganhou mais consciência quando liderado pelo negro Cosme Bento das Chagas.
BORGES, Edson. A rota da liberdade do negro Cosme Bento das Chagas e a Ba-laiada. 2009. Disponível em: www.geledes.org.br/ (acesso em 6 mar. 2013).
O papel desempenhado pelos escravos nas duas revoltas regenciais revela:a) um antagonismo da própria sociedade escravista em que cabia aos negros o protagonismo
no movimento abolicionista.b) um per�l distinto, no sul a luta pela liberdade patrocinada pelo próprio estado, diante da
guerra e, no norte catalizada pelos quilombos.c) ações de caráter libertário e independente que convergiam em busca da abolição do trabalho
escravo nas províncias rebeldes.d) a intensidade da luta pela libertação do escravo que ameaçava a ordem aristocrática e
escravista predominante.e) controvérsias a respeito da abolição, a liberdade vista como troca e não conquista e a resis-
tência ativa dos quilombos.
H 8 - Analisar a ação dos Estados nacionais no que se refere à dinâmica dos �uxos populacio-nais e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social.
3 Leia o texto.
O processo da independência foi longo, penoso e violento, permeado de manifestações em várias províncias. O grito do Ipiranga constituiu-se em uma forma encontrada pelas elites para frear as ideias revolucionárias, manter a dinastia, os privilégios do antigo sistema colonial e ga-rantir os interesses econômicos. O movimento de independência foi “um complexo processo no qual lançam suas raízes todos os desenvolvimentos decisivos ulteriores da sociedade brasileira”.
DIAS, Claudete Maria Miranda. Balaiada: a guerrilha sertaneja. Estudos Sociedade e Agri-cultura, n. 5, nov. 1995. p. 73-88. Disponível em:r1.ufrrj.br/(acesso em 22 fev. 2013).
As revoltas regenciais inserem-se no contexto de organização do estado nacional Brasileiro e denunciam:a) o fortalecimento de movimentos de independência nas províncias mais pobres do país.b) a fragilidade do Estado nacional diante das manifestações republicanas difundidas pelas
rebeliões provinciais.c) a instabilidade política nas províncias e a existência de movimentos separatistas.d) as mazelas da sociedade e o recrudescimento do movimento abolicionista.e) a fragmentação da unidade territorial em prol da manutenção da monarquia.