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Lombalgia Leonardo Afonso

Lombalgia

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Lombalgia. Leonardo Afonso. Introdução - Epidemiologia. Incidência muito alta: 60 a 90% dos indivíduos apresentam o sintoma em algum período da sua vida Responsáveis por impacto físico, emocional, social e econômico. - PowerPoint PPT Presentation

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Lombalgia

Leonardo Afonso

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Introdução - Epidemiologia

Incidência muito alta: 60 a 90% dos indivíduos apresentam o sintoma em algum período da sua vida

Responsáveis por impacto físico, emocional, social e econômico.

Estão entre as causas mais freqüentes de ausência no trabalho e dor crônica.

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• Segundo distúrbio doloroso que mais afeta o homem, sendo sobrepujado apenas pela cefaléia

• No atendimento primário por médicos não-especialistas, para apenas 15% das lombalgias e lombociatalgias, se encontra uma causa específica.

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- Lombalgia: dor em região lombar- Lombociatalgia: dor em região lombar

e no trajeto do nervo ciático- Cervicobraquialgia: dor em região

cervical e nos braços (plexo braquial)

Definições

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Anatomia

Coluna Vertebral– Protege a medula espinal e os nervos

espinais– Suporta o peso do corpo– Fornece um eixo parcialmente rígido e

flexível para o corpo e um pivô para a cabeça

– Exerce um papel importante na postura e locomoção – movimento de um lugar a outro.

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• Ela é formada tipicamente por 33 vertébras dispostas em cinco regiões:– 7 cervicais– 12 torácicas– 5 lombares– 5 sacrais– 4 coccígeas

• O movimento ocorre apenas entre 24 vértebras: 7 cervicais, 12 torácicas e 5 lombares.

• As 5 vértebras sacrais são fundidas nos adultos para formar o sacro, e as quatro vértebras sacrais são fundidas para formar o cóccix

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Anatomia - Vértebras

A coluna vertebral é flexível porque é composta de muitos ossos relativamente pequenos – as vértebras.

As vértebras são separadas pelos discos intervertebrais

Embora o movimento entre duas vértebras seja pequeno, juntas elas formam uma coluna extraordinariamente flexível.

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Atlas – Vertebra Cervical IVertebra Cervical IV Vertebra Torácia I com costelas e esterno

Vertebra Lombar III Osso Sacro

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Anatomia – Disco Intervertebral

Atuam como absorventes de choque Proporcionam fixações resistentes entre os

corpos vertebrais Suas formas variadas produzem as

curvaturas secundárias da coluna Cada disco é composto de:

– Um anel fibroso – uma parte fibrosa externa – composta de lamelas concêntricas de fibrocartilagem

– Uma massa central gelatinosa – o núcleo pulposo.

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Medula Espinal e Coluna Vertebral

As raízes nervosas não estão no mesmo nível das vertebras

Nos adultos, a medula estende-se do forma magno até o nível da vértebra L2.

Por isso, em um adulto, percebe-se a extensão das raízes, e as que se originam da intumescência lombossacral e do cone medular foram a cauda eqüina.

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Anatomia – Músculos do Dorso

São necessários muitos músculos fortes fixados nos processos espinhosos e transversos para suportar e mover a coluna vertebral.

Existem 3 grupos de músculos:– Os grupos superficial e intermediário incluem os

músculos extrínsecos do dorso– O grupo profundo inclui os músculos intrínsecos

do dorso ou músculos verdadeiros que atuam especificamente sobre a coluna vertebral, produzindo seus movimentos e mantendo a postura.

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Anatomia - Plexos

Rede ou entrecruzamento imbicado, especialmente de veias ou nervos.

No tronco do corpo existem quatro plexos nervosos. O plexo cervical leva as ligações nervosas à

cabeça, ao pescoço e ao ombro. O plexo braquial leva ao peito, ao ombro, ao

braço, ao antebraço e à mão. O plexo lombar leva às costas, ao abdómen, à

virilha, à coxa, ao joelho e à perna. O plexo sagrado leva à pelve, às nádegas, aos

órgãos sexuais, à coxa, à perna e ao pé.

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Classificação das Lombalgias

Pode ser classificada de diversas maneiras.

Principais: Duração Causa

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Classificação - Duração

- Aguda: início súbito e duração menor que 6 semanas

- Subaguda: duração de 6 a 12 semanas- Crônica: duração de mais que 12

semanas- Recorrente: reaparece após períodos de

acalmia

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Classificação – Causas

- Aguda: início súbito e duração menor que 6 semanas

- Subaguda: duração de 6 a 12 semanas- Crônica: duração de mais que 12

semanas- Recorrente: reaparece após períodos de

acalmia

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Fatores de Risco

Sedentarismo Obesidade Hábitos Posturais Fatores psíquicos

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Avaliação da Lombalgia

Anamnese adequada– Início e evolução dos sintomas– Descrição detalhada da dor– Hábitos do paciente– ISDA– História familiar– Fatores psicossociais

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• Exame Físico– Inpeção: postura, atitude, mobilidade,

movimentos, desvio, contratura, atrofia muscular, rigidez muscular, força, escoliose, lordose, flexão da coluna lombar, extensão da coluna lombar, obesidade

– Pesquisar pontos-gatilho miofasciais– Palpar as apófises espinhosas e

transversas, as proeminências ósseas e as articulações sacroilíacas.

– Verificar o grau de rigidez e de espasmo da musculatura vertebral.

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- Fazer pressão na emergência e no trajeto do nervo ciático.

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• Sinal de Lasegue: é geralmente considerada positiva quando a dor se irradia, ou se exacerba, no trajeto do dermátomo, quando a elevação do membro inferior faz um ângulo de 35 a 70 graus com o plano horizontal. Sua positividade comprova compressão radicular

• Sinal de Néri

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• Localizar a dor relacionada à raiz envolvida nas regiões– L1: crista ilíaca e quadril– L2: região inguinal– L3: região anterior da coxa– L4: região anterior da coxa e medial

da panturrilha– L5: nádega e lateral do tornozelo– S1: nádega e posterior da coxa

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• Relacionar a força muscular com os ramos:– Divisão anterior de L2,

L3 e L4 – nervo obturador e músculo adutor da coxa

– Divisão posterior de L2, L3 e L4 – nervo femoral e contração do músculo quadríceps

– L4 – quadríceps e adutor da coxa

– L5 – músculo extensor do hálux

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• Exames complementares

Hemograma, VHS, Eletroforese de Proteínas, Fosfatase Alcalina, Fósforo e Cálcio Sérico, Urina tipo I, cintilografia óssea, eletroneuromiografia, radiografia simples, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

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Caracterização Etiológica (Diagnóstico)

Processo Eminentemente Clínico.

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Causas Etiológicas

Mecânicas Degenerativas Inflamatórias Neplásicas Metabólicas Infecciosas Viscerais

Músculo-esqueléticas

Psíquicas

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Mecânicas:

A. Malformações Congênitas: vértebras de transição lombar ou sacral, hemivértebra, espinha bífida, megapófise, assimetria ou distopia articular, escoliose, estenose de canal, espondilólise e espondilolistese.

B. Deformidades adquiridas: escoliose, hiperlordose do ângulo lombossacral, estenose de canal, síndrome facetaria, defeito postural por hipotonia muscular, espondilólise e espondilolistese.

C. Traumáticas: entorse ou distenção de partes moles, fraturas de compressão vertebral, subluxação articular espondilólise e espondilolistese.

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Degenerativas:- Osteoartrose, discoartrose, síndrome de

compressão medular ou radicular, síndrome de cauda eqüina

Inflamatórias- Espondilite anquilosante, artrite reumatóide.

Neoplásicas- Neurinoma, hemangioma, meningioma, osteoma

osteóide, osteoblastoma, mieloma múltiplo, leucemia, linfoma, carcinomas metastáticos de mama, próstata, pulmão, rim, tireóide e trato digestivo

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• Metabólicas

Osteoporose, osteomalácia, osteodistrofia renal, doença de Paget, hiperparatireoidismo, hipercortisonismo.

• Infecciosas

Espondilodiscite piogênica, tuberculose, brucelose, salmonelose• Viscerais

Pielonefrite, nefrolitíase, pancreatite, carcinoma pancreático, aneurisma de aorta abdominal, neoplasia retroperitoneal, endometriose

• Musculoesqueléticas

Síndrome de Fibromialgia, fibromialgia localizada, síndromes miofasciais

• Psíquicas• Psiconeuroses histéricas

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Continua…