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Lueurs d'Asie. De l'Himalaya aux mers de Chine

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L U E U R S D ' A S I E

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DU MEME AUTEUR

Le Paradis aux mains des Diables (voyage en Abyssinie), épuisé.

Firs t with a Motor-Boat in Equatorial Africa, en préparation.

EN PRÉPARATION :

Au Pays de l'Abondance (note sur le Mandchouko).

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W A D D Y

L U E U R S D ' A S I E De l'HIMALAYA aux MERS de CHINE

Préface du

Maréchal FRANCHET-D'ESPEREY

de l 'Académie Française

Président de la Société de Géographie de France

Librairie PICART

59, Boulevard Saint-Michel P A R I S

1935

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IL A ÉTÉ TIRÉ DE CET OUVRAGE :

2 6 EXEMPLAIRES SUR HOLLANDE

MARQUÉS A A Z ; 7 4 EXEMPLAIRES

SUR VELIN BULKY NUMÉROTÉS DE

1 A 7 4 .

Droits de reproduct ion et de traduction réservés pour tous pays.

Copyright 1935 by Librairie Picart.

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Inscribed to those whom I love and

whose place I found vacant on my return.

J. W.

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P R E F A C E

Waddy n'est pas ce qu'un vain peuple pense. Ce pseudo- nyme qui évoque l'Orient cache un brillant officier de cava- lerie qui, après avoir fait avec éclat son devoir pendant la guerre, a été entraîné par la passion des sports et des voya- ges, développant ainsi son acquit et sa connaissance du globe.

L'auteur, après avoir en 1912 parcouru le Maroc dans des conditions originales, a, depuis l'armistice, visité les Indes, le Canada, les Etats-Unis, la côte du Pacifique jusqu'au Mexi- que. En 1928, chargé de mission par le ministère des Colo- nies, il remontait en canot à moteur l'Oubangui et l'Ouellé, passant du versant de l'Atlantique à celui de l'Océan Indien et réalisait ainsi une prouesse qui n'a pas eu le retentissement mérité.

C'est alors qu'un goût commun d'aventures le lia avec Georges-Marie Haardt, ce grand animateur, et que sa connais- sance de l'anglais ainsi que ses voyages antérieurs le firent choisir pour préparer le retour de la croisière jaune de l'In- dochine au Béloutchistan : la mort inopinée de Haardt suc- combant à la peine rendit ce voyage inutile.

Ce sont les notes prises au cours de ce parcours que W addy

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nous présente, sans prétention, au courant de la plume, mais enrichies de photographies et de croquis inédits.

Les vieilles civilisations asiatiques, souvent sur certains points supérieures à la nôtre et si inconnues de la plupart d'entre nous, défilent rapidement, comme dans un kaléidos- cope.

Nous sommes les hôtes des gentilhommes Radjpoutes, nous traversons, dans des circonstances souvent pénibles, les états Shans, nous nous trouvons en présence du charme des fem- mes birmanes qui retient dans leur pays tant d'européens; à Mandalay, des réminiscences du temps passé nous montreront une façon originale de mettre les éléphants en nourrice. Le style est alerte, les épisodes variés, et l'ouvrage de Waddy complète heureusement celui consacré à cette CROISIERE JAUNE, si malheureusement interrompue par la mort de son chef.

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...Après avoir pris congé des ca- marades de la Croisière-Jaune sur les hauteurs de Bandipur, premiè- res pentes du « Toit du Monde », je revins à Srinagar au Cachemire en compagnie d'André Goerger, Secrétaire Général de la Mission.

C'est avec lui que je viens de grouper ces notes qui forment une suite logique à son vivant ouvrage: En marge de la « Croisière-Jau- ne » (1).

I N T R O D U C T I O N

Georges-Marie HAARDT avait projeté , pour le re tour de l 'Expédi t ion Citroën Centre-Asie, un i t inéraire par le Siam, la Bi rmanie et les Indes.

C'est pa r l 'Ordre de Mission ci-après que « le Chef » me chargeait, dès 1929, de l 'é tude de ce projet , no tamment des possibilités de passage pour les voitures et de t ravaux fruc- tueux pour les sections scientifiques et artistiques.

« WADDY donnera son concours à l 'Expédi t ion pour toutes les relations qu'elle aura avec les pays de langue anglaise, avec les autorités br i tanniques , et reconnaî t ra l ' i t inéraire de retour. »

Il me fal lut dix-huit mois de documentat ion par correspon- dance avec les autorités locales, et six mois de voyages à tra- vers ces pays pour pouvoir, en mars 1932, présenter à Haard t , à Hong-Kong, un programme de re tour « Indochine-Malaisie- Siam - Bi rmanie - Assam - I n d e Centrale - Ra jpou t ana et Be- loutchistan », qu' i l approuva entièrement.

(1) En Marge de la « Croisière-Jaune ». Editions Rieder.

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V e n u a u C a c h e m i r p o u r c o l l a b o r e r a u p a s s a g e d u G r o u p e

P a m i r , c ' e s t l à , s u r l e s b o r d s d u D j e l u m , q u e j ' é t a b l i s l ' i t i n é -

r a i r e d e m o n p r o p r e v o y a g e d e l ' H i m a l a y a à l a M e r d e C h i n e ,

d e v a n t a i n s i s u i v r e , « à r e b r o u s s e - p o i l s » , l e f u t u r c h e m i n d e

r e t o u r d e l ' E x p é d i t i o n C e n t r e - A s i e .

S i m l a , r é s i d e n c e d ' é t é d u v i c e - r o i , d e v a i t ê t r e l e b u t d e m e s

p r e m i è r e s d é m a r c h e s . P u i s c o m m e n c e r a i e n t l e s r e c o n n a i s -

s a n c e s p r o p r e m e n t d i t e s , d a n s l ' E t a t S i k h d e P a t i a l a d ' a b o r d ,

l e R a j p o u t a n a e n s u i t e , o ù j e v i s i t e r a i s s u c c e s s i v e m e n t l e s

E t a t s d e B i k a n e e r , J e y s s u l m i r , J o d h p u r , J e y p o r e , B h u r t p o r e

e t U d a i p u r . T o u c h a n t b a r r e à D e l h i , j e m e d i r i g e r a i s v e r s

l ' I n d e C e n t r a l e , p a s s a n t à G w a l l o r , R e w a e t B é n a r è s .

E n s u i v a n t l e G a n g e , j ' a t t e i n d r a i s l a r é g i o n s u d d e l a p r i n -

c i p a u t é d e C o o c h - B e h a r , e t e n s u i t e p a r l a v a l l é e d u B r a h m a -

p o u t r e , l e n o r d d e l ' A s s a m .

A i n s i , a p r è s a v o i r p a r c o u r u l a r é g i o n d e s m o n t a g n e s N a g a ,

e n p a r t i c u l i e r l ' E t a t d e M a n i p u r , v o i s i n d e l a B i r m a n i e , j e

d e s c e n d r a i s l e f l e u v e C h i n d w i n j u s q u ' à M a n d a l a y e t , p o u s -

s a n t u n e p o i n t e s u r R a n g o o n , j e t r a v e r s e r a i s l e s E t a t s S h a n ,

l i m i t r o p h e s d u S i a m . E n f i n , a p r è s B a n g k o k , i l é t a i t à p r é v o i r

q u ' a v a n t d e r e j o i n d r e m e s c a m a r a d e s d e m i s s i o n e n C h i n e ,

j ' a u r a i s à f r a n c h i r l a p é n i n s u l e M a l a i s e , e t à s é j o u r n e r e n I n d o c h i n e .

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Pl. III.

Le fort

de Jodhpur, perché sur le roc

comme un nid

d'aigle. (V. p. 36)

...un officier de la garde du vice-roi. (V. p. 18)

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Pl. IV.

...fruits exquis offerts par des femmes gracieuses.

Lieu de pélerinage des fidèles de S.A. l'Agha Khan, orné de cornes de mouflons, déposées

en signe d'hommage.

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CHAPITRE PREMIER

LE BERCEAU DE KIM

(LAHORE, SIMLA ET PATIALA)

L e P a r f u m i m p é r i s s a b l e

Q u a n d l a f l e u r d u s o l e i l , l a r o s e d e L a h o r , D e s o n â m e o d o r a n t e a r e m p l i g o u t t e à g o u t t e L a f i l l e d ' a r g i l e o u d e c r i s t a l o u d ' o r , S u r l e s a b l e q u i b r û l e , o n p e u t l ' é p a n d r e t o u t e .

L e c o n t e d e LISLE, P o è m e s T r a g i q u e s .

S. E . l e v i c e - r o i a b i e n v o u l u a c c o r d e r à l ' E x p é d i t i o n t o u t e s f a c i l i t é s e n t e r r i t o i r e i n d i e n . J e d o i s l u i s o u m e t t r e à S i m l a l e

p r o j e t d ' i t i n é r a i r e d e r e t o u r d e S a ï g o n v e r s l a M é d i t e r r a n é e .

L a c o n v o c a t i o n d e l o r d W . m e t o u c h e à L a h o r e , c e t t e v i e i l l e

c a p i t a l e d u P u n j a b , u n e d e s p l u s f a m e u s e s c i t é s d e l ' I n d e . M e n t i o n n é e d è s l ' a n 6 3 0 d a n s l e s v i e u x m a n u s c r i t s h i n d o u s e t

c o n q u i s e p o u r l a p r e m i è r e f o i s e n 1 0 2 0 , p a r M a h m u n d d e

G h u z n i , l ' e m p e r e u r m o n g o l B a b e r e n f i t u n e r é s i d e n c e r o y a l e : m o s q u é e s d o r é e s d e l a P e r l e e t d u W a z i r k h a n , m a u s o l é e s d e

J a h a n g h i r , d e N o o r j a h a n e t d e R a n j i t S i n g h , t o u s c e s s o u v e -

n i r s m a h o m é t a n s s ' é l è v e n t n o n l o i n d e s p a r c e e t j a r d i n s s i r e p o s a n t s d e S h a l i m a r .

I c i , o ù K i m v i t l e j o u r , a p p a r a i s s e n t l e s c o n t r a s t e s i n n o m -

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brables, les subtilités et les forces qui s'affrontent entre le « Raj Britannique » et ceux qu'il administre.

Le décor n'a pas changé. Voici le Musée, ancien domaine du père de Kipling, voici

l'antique canon, le « Zam-Jammah » et, sur le chemin pous- siéreux qui mène au berceau de la religion Sikh, les caravanes toutes pareilles à celles que décrivait le célèbre écrivain, au temps où il fréquentait les mess de sous-officiers et les sérails. Mais ces caravanes ne rappellent-elles pas celles qui passaient ici sous le règne d'Alexandre le Grand ? Bêtes de bât, guides en sandales, troupeaux, sont autant de tableaux bibliques... à condition toutefois que ne surgisse pas d'une charge la roue nickelée d'une bicyclette... ou que n'apparaisse sur une caisse le nom d'une firme de machines à coudre... à bref délai hélas, les camions automobiles auront remplacé ces antiques con- vois. Alors il conviendra de réglementer la circulation, si l'on veut éviter toutes sortes d'obstacles, dont les vaches ne sont pas le moindre, étant donné leur caractère sacré et parce que ces animaux sont, comme partout ailleurs, fermement décidés à ne tenir aucun compte des règles de circulation...

Retardé en cours de route, je ne dispose que de quelques instants avant de prendre le train pour visiter Amristar, où s'élève le fameux monument à coupoles dorées. La ville et la gare sont envahies par des pélerins venus se recueillir devant les reliques du temple, dont les principales sont le Granth Sahib (1) et le sabre d'un Guru (2) vénéré.

Que notre France paraît loin! Cependant, pour peu qu'on y prête attention, on retrouve aisément l'empreinte laissée par nos concitoyens: au Cachemir, c'étaient les commandements militaires qui, il y a encore peu de temps, se donnaient en français ; ici, c'est le fort de Govindar, construit en 1809, d'après les plans de nos ingénieurs et, dans le sud, à Mysore, on parle encore souvent du grand Tippoo, l'allié de Bona- parte. Nos compatriotes, qu'ils se soient battus sous les

(1) Le livre de la religion. (2) Chef spirituel et prophète.

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fanions fleurdelysés, ou aux accents de la Marseillaise, ont, par leur seule énergie, écrit une glorieuse page d 'Histoire qui mériterait d'être mieux connue.

Simla. — Une nuit de voyage m'amène à Kalka, terminus du chemin de fer, au pied des montagnes. Pour grimper à Simla, qui se trouve à quelques trois mille mètres, il reste quatre-vingt-dix kilomètres à parcourir, soit par route, soit par chemin de fer à voie étroite : l'autorail sur lequel j'ai pris place, passe sous 108 tunnels — ils sont numérotés, — franchit d'innombrables ponts et exécute des virages sans nombre; les tournants en « tire-bouchon » des Montagnes Rocheuses semblent, à côté d'eux, un enfantillage. La flore change avec l'altitude : après les peupliers de la plaine, des érables et des platanes, puis toute la gamme des conifères, enfin des épineux à fleurs rouges, des grappes d'églantines roses et blanches, des fougères et une masse de petites fleurs multicolores, parmi lesquelles une variété d'iris. Souvent, nous nous trouvons au-dessus des nuages.

Lorsqu'on arrive à Simla en auto, il faut descendre en dehors des limites de la ville puisque seules les voitures du vice-roi peuvent rouler à l'intérieur. La règle ne souffre aucune autre exception et les princes hindous eux-mêmes doivent la respecter. On circule donc en « jinrickshaws » (1), en « dandys » (2) ou à cheval; aussi maharajahs et rajahs, pour rétablir le prestige de leur cortège, organisent-ils des équipes de douze ou dix-huit coolies pour leur « pousse », les uns pour entraîner le fauteuil roulant, les autres pour écarter la foule devant ces puissants seigneurs, et ensuite relever leurs camarades. C'est un spectacle peu banal qu'offre tout ce monde aux jambes et aux pieds nus portant des livrées de couleur jaune, rouge ou bleue, avec turbans éblouissants et plastrons clairs, rappelant ceux de nos cavaliers du Premier Empire.

C'est dans un tel équipage, mais avec quatre coolies seule-

(1) Pousse-pousse. (2) Chaise à porteurs.

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ment, que je me rendis de la gare à l'hôtel; à vrai dire, les sentiers de cette ville en terrasse sont tellement escarpés, que quatre hommes ne sont parfois pas de trop pour pousser le véhicule.

Je n'ai pas manqué de faire le tour de Jakko, la promenade classique de Simla, où l'on rencontre plus de singes authen- tiques que d'humains; ces animaux sont une des divinités de la religion hindoue, et les images de Hanuman, le dieu-singe, représenté sur le dos d'un buffle, se rencontre fréquemment. Les femmes indigènes originaires de la montagne, portent dans le nez un ornement semblable à une boucle d'oreille qui retombe devant et au milieu de la bouche. Les canton- niers qui viennent de Ladak, plats de figure, certains avec le devant du crâne rasé et de longues boucles noires tombant sur les épaules, se mettent à deux pour manier la pelle, l'un tenant le manche, et l'autre tirant sur une ficelle attachée près du fer.

Au cours d'un déjeuner avec le Secrétaire-Général du gou- vernement birman et le Directeur d'un grand journal de Cal- cutta, venus à Simla pour la session du Parlement national, il me fut donné de savourer de bien curieuses anecdotes locales.

Et tout d'abord cette légende répandue par les coolies et qui fut une des causes de la mutinerie de 1857 : Les Anglais auraient obligé les Cipayes à employer des cartouches endui- tes de graisse; en mordant l'enveloppe pour les déchirer, les soldats étaient forcés de commettre un sacrilège, puisque la graisse provenait de la vache, animal que les Hindous consi- dèrent comme sacré. Mettre un croyant dans la nécessité de souiller avec ses lèvres une chose vénérée constituait donc une profanation. Aujourd'hui encore il est interdit, dans cer- tains Etats, d'importer des conserves de bœuf, même de pro- venance argentine ou australienne, et il me souvient d'un explorateur qui, pour ne pas froisser les autorités indigènes, faisait recouvrir d'étiquettes pharmaceutiques les bouteilles d'extrait de viande qu'il voulait emporter dans la montagne comme provisions de réserve...

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On me conta aussi ce moyen trouvé par un prestidigita- t eur indien pour se procurer de l 'alcool : « il demande un grand verre plein de cognac, laisse tomber dedans un peu de poudre rouge, boit le contenu du verre et recrache la poudre sèche » Et encore, ce commerçant qui, désirant t rouver une épithète par t icul ièrement flatteuse à l 'égard d 'un client anglais, chercha dans le dict ionnaire et lui écrivit : « Hono- rable Enormité.. . » Enfin l 'histoire toute récente de tel mahara j ah qui, voulant faire un don à son peuple, décida, au cours d 'une cérémonie publ ique, de se faire peser en rempla- çant les poids de la balance par des pièces d 'or que Son Altesse fit ensuite dis tr ibuer à la foule assemblée.

A bâtons rompus notre conversation touche au l ivre de Mme Catherine Mayo qui, après avoir reçu l 'hospital i té de tous ici, écrivit : « Mother I nd i a », où elle cri t ique sévère- ment les habi tudes du pays : mariages d 'enfants non nubi- les, etc. Cette excellente Américaine n 'a pas tort , aux yeux d 'un Occidental. Ce qu'elle relate méri te sans doute d 'être changé, mais elle s'est attiré la réponse d 'un Hindou. L'an- teur, qui a séjourné plusieurs années aux Etats-Unis comme étudiant, relate tous les derniers scandales américains : gangsters, rapts d'enfants, lynchages, corrupt ion judiciaire, mœurs faciles des femmes, etc., et inti tule spir i tuel lement son ouvrage « Uncle Sham » (sham-simulateur) . Il conclut que Mme Mayo devrait commencer p a r s 'occuper des défaillances morales de son propre pays, avant de vouloir ré former les mœurs des autres; il faut croire que la flèche a por té car, fait exceptionnel, le volume a été in terdi t sur tout le terr i to i re de l 'Union Nord-Américaine.

J 'ai toujours été en admirat ion devant les pompeux « but- ler » des vieilles demeures anglaises. Ici aussi, les pr inc ipaux domestiques d 'un fonctionnaire b r i t ann ique se part icular isent par un décorum spécial. Vêtus d 'une longue tunique rouge avec soutaches et broderies d'or, d 'un panta lon en toile blanche, les pieds nus, u n tu rban appropr ié à leur caste, ils portent, suivant qu'ils sont « kh idmatgar », c'est-à-dire maî- tres d 'hôtel (ou affectés au service de la table) , ou « Jema-

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dar », c'est-à-dire serviteurs attachés à la personne, ils por- tent, brodés sur la poitrine, des initiales ou des armoi- ries, ou bien un baudrier et une ceinture avec ornements en cuivre gravé et parfois un long poignard.

Je me plais à reconnaître la majestueuse dignité de ces serviteurs. Cependant, l'incursion soudaine et silencieuse d'un des innombrables domestiques subalternes, vêtus de haillons, jardiniers, porteurs d'eau, balayeurs, etc., par l'une des très nombreuses portes qui existent toujours dans chaque pièce, donne l'impression d'être épié de tous côtés.

Je retrouve le cérémonial traditionnel en déjeunant au- jourd'hui à « vice regal lodge » : sentinelles de la garde devant les marches, réception de chaque invité par un offi- cier d'ordonnance, réunion des invités, entrée du vice-roi et de lady W., révérence de cour des dames, puis procession pour aller à la salle à manger. Celle-ci est très haute de pla- fond; aux murs, les blasons et les armes de tous les précé- dents vice-rois. Un serviteur somptueusement habillé se tient derrière la chaise de chaque invité et un maître d'hôtel anglais surveille le tout. Après le repas, dans les salons, cha- que invité est amené, à tour de rôle, par un aide de camp, auprès de l'une ou l'autre de Leurs Excellences. Lady W... aime le mauve, et cette couleur domine, même les boîtes d'allumettes à son chiffre sont mauves; aussi, pour plaire, le maharajah qui déjeunait aujourd'hui, avait-il arboré un superbe « paggaree » (1) de cette teinte, et prescrit à son aide de camp d'en faire autant. C'était d'ailleurs, malgré les vête- ments européens qu'ils portaient l'un et l'autre, assez seyant.

Ces jours derniers, la session de l'Assemblée Législative a été ouverte par le vice-roi qui vient en calèche attelée à la Daumont avec peloton d'escorte très spectaculaire de lan- ciers indigènes rouges, blancs et or... J'ai entendu dire que, lorsque Gandhi quitta le vice-roi avant de partir pour la Conférence de Londres, la garde indigène, alignée pour ren-

(1) Turban.

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dre les honneurs, déposa ses armes à terre au passage du « Mahata » joignit les mains et se prosterna en « Salaa- mes »... (1), mais je ne veux pas croire qu'une troupe si disci- plinée se soit oubliée à ce point.

L'Assemblée est des plus pittoresques, surtout au point de vue des coiffures : les turbans sont de toutes les formes, de toutes les couleurs et de toutes les tailles, posés ou enroulés autour de la tête, sous des angles variables. Les Anglais et la majorité des Indiens portent la jaquette, le reste des costumes nationaux. Voici un vieux monsieur très correct, rasé de près, en jaquette, mais avec un chignon sur la nuque, sur le crâne une calotte en velours bleu avec broderies or et enfin une écharpe en argent, drapée autour des épaules... il y a aussi deux ou trois femmes, mais comme tout homme appartenant à une caste ne doit pas suivre l'avis donné par une femme en public, celles-ci ne comptent guère.

Le Président de l'Assemblée porte la perruque blanche des « speaker » en place du fez qui est sa coiffure habituelle. Tout l'Etat-Major du vice-roi se tient en grande tenue sur un côté du dais. Après la lecture du discours du Trône : « Mon gouvernement... par mon commandement... », d'aillleurs très bien accueilli par l'Assemblée, le vice-roi quitte la salle avec le même cérémonial qu'à l'arrivée.

Alors seulement commencent, du reste sans vaines exagé- rations, les discussions et les interruptions habituelles à tout Parlement. Pour les comprendre, il ne faut pas oublier qu'il y a 300 millions d'habitants aux Indes, dont beaucoup sont de petits cultivateurs encore illettrés. Ils se divisent en reli- gions, castes et races nombreuses. Hindous et Mahométans forment la majorité, mais les races guerrières appartenant à l'une ou l'autre religion constituent, me semble-t-il, une troi- sième catégorie dont le gouvernement anglais sait aussi très habilement tirer parti.

Ceux-là qui, parmi les Hindous, sont disciples de Siva, le

(1) Forme de salutation indigène.

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« Destructeur » et le « Reproducteur », portent sur le front des marques horizontales d'une couleur et d'une largeur dif- férentes, suivant leur secte; ceux de Vishnu, le « Protecteur » arborent des traits de maquillage perpendiculaires; les Brahmines et les membres de la caste des prêtres portent, suspendu de l'épaule gauche à la hanche droite, le tissu de « coton sacré ».

Bien que Gautama, le seigneur Bouddha, soit né au Nepal, ses fidèles sont maintenant peu nombreux aux Indes et rési- dent surtout en Birmanie et à Ceylan. Comme les bouddhis- tes, les « Jain » croient au Nirvana qui libère l'âme de la nécessité de renaître, mais considèrent que tous les animaux et toutes les plantes ont une âme. Ils refusent de marcher con- tre le vent, de peur d'avaler un insecte, et ne boivent jamais d'eau sans l'avoir filtrée trois fois...

La religion Sikh n'est autre qu'une secte hindoue réformée; les membres de cette communauté, particulièrement mar- tiale, doivent porter cinq objets qui, dans la langue du Pun- jab, commencent par la lettre K : cheveux longs, culottes courtes, un peigne, un bracelet d'acier et un poignard.

Nombreux dans la province de Bombay, où ils se font re- marquer par leur habileté commerciale et leur philanthropie, les Parsee adorent le feu, symbole de leur dieu Ormuzd, dont Zoroastre était le prophète. Lorsqu'ils prient, ils se tournent vers un objet lumineux et, dans leurs temples, brûle le feu sacré que les fidèles alimentent de bois de santal. Les hom- mes portent le « khoka », coiffure spéciale qui paraît faite de cuir verni noir et ressemble à une mître. Après sa mort, le Parsee est porté dans une « tour du silence » où son corps est abandonné aux vautours.

L'Inde contient le quart des populations musulmanes du globe. Beaucoup plus démocratique — car elle accepte des adhérents' de toutes classes et de toutes couleurs, — cette religion se divise également en sectes.

L'Agha Khan est le chef spirituel de l'une de ces sectes : celle des Khojas. Son ascendance qui remonte à Ali, gendre du prophète, fait de lui un Imam héréditaire, personnifiant