Um momento. Primeiramente gostaria de me apresentar, bom

dia a todos. Sou mais conhecido como Machado de Assis,

modéstia a parte, famoso por ser autor de obras fabulosas, como

“Memórias Póstumas de Brás Cubas” e também “Dom

Casmurro”. Nascido no Rio de Janeiro, no dia 21 de junho de

1839, e batizado com o nome de José Maria Machado de Assis,

filho do Seu Francisco e de Dona Leopoldina. Sempre gostei do

estilo social, barba e óculos. Aos dez anos tive o desprazer de

sofre pela morte de minha mãe e de minha única irmã, mas por

sorte, minha querida madrinha me agasalhou. Aos 15 anos, meu

pai se casa com a Srtª Inês, com quem continuei a viver após a

morte de meu querido pai. E aos 16 anos, como dizem o primeiro

poema, nunca se esquece, seu nome era “Ela”, para o jornal

Marmota Fluminense. E aos 17 anos entro como estagiário para a

tipografia nacional, olha só a importância. Aos 19 anos, sou um

dos principais nomes do jornal O Paraíba e do Correio Mercantil,

e um ano depois, da revista O Espelho. E então aos 21, sou o

redator do Diário do Rio de Janeiro, atuando com o pseudônimo

de Gil. Com 25 anos é publicado meu primeiro livro em versos, e

um ano após, ajudo a fundar a Arcádia Fluminense. Aos 30 anos,

me caso com a bela portuguesa, Carolina. E então em 1872, com

33 anos de idade, meu primeiro romance realista é publicado,

Ressurreição era seu nome, e dois anos depois, publico A mão e a

Luva, mais um romance para a lista. Com 37 anos, sou

promovido a chefe de seção na Secretaria de agricultura. E com

40 anos, e 1879, vem meu grande estrondo, Publico o mais

famoso romance brasileiro, Memórias Póstumas de Brás Cubas,

mas ainda em uma revista, e após 2 anos, é editada em livro. Em

1888 sou nomeado por Ordem Imperial, oficial da Ordem da

Rosa. Em 91 publico o Quincas Borba em forma de livro. E em

1896, dirijo a 1ª seção preparatória da Academia Brasileira de

Letras. E 1 ano mais tarde, na inauguração, sou eleito o primeiro

presidente dessa renomada instituição, onde fico por 10 no

trono. Em 1899, publico um dos meu melhores livros, Dom

Casmurro. E em 1904 minha querida esposa faleceu, poucos dias

antes de fazermos 35 anos de matrimônio. Nós não tivemos

filhos. E em 29 de setembro, aos 69 anos eu parte desta para

melhor, e agora retorno para falar com vocês. O meu principal

livro, foi Memórias Póstumas, que tem como última frase: Não

tive filhos não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa

miséria. Livro escrito muitos anos antes do falecimento de

minha esposa, e parece que eu previ isso. E ai vai mais um trecho

desse famoso livro: O pior é que era coxa. Uns olhos tão lúcidos,

uma boca tão fresca, uma compostura tão senhoril; e coxa! Esse

contraste faria suspeitar que a natureza é as vezes um imenso

escárnio. Por que bonita, se coxa! Por que coxa, se bonita!