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Abril 2013 Abril 2013 nº14 | Mensal | Distribuição gratuita | Não pode ser vendida nº14 | Mensal | Distribuição gratuita | Não pode ser vendida

Mais Superior | Abril '13

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EMPREGO POR UM CANUDO Possuir apenas uma Licenciatura pode não ser suficiente para muitas entidades empregadoras. Descobre como apostar nas Pós-Graduações pode ser o teu melhor trunfo.

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Abril 2013

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abril 2013 . MaisSuperior | 3 |

ÍndiceÍndice . Passatempos3

4 Notícias em Curso

6 Página a Página

8 Playlist

9 Take1

10 Em forma

12 Tarabytes

18 Look at me

14 Ler para Crer

20 Limite de Velocidade

22 Dá-te ao trabalho

23 Manual de Instruções

PVP: 15,95 euros (Informação cedida pelo Departamento Comercial)

Foto: Cão Azul

Hoje em dia, possuir uma Pós-Graduação Pós-Bolonha é

já requisito quase obrigatório para todos os jovens que, como

tu, anseiam ingressar no mer-cado de trabalho. Se te encon-tras a meio duma Licenciatura

e queres saber de que forma podes marcar a diferença dos

restantes candidatos, descobre qual a melhor aposta formati-

va de 2º Ciclo para ti.

A licenciatura não me chega!

ÍNDICE | passatempos

Temos 2 T-shirts para oferecerO Cão Azul põe-te na moda!

‘Quem tem medo compra um cão’ e quem tem lata ganha uma fantástica T-shirt Cão Azul.

É este o desa� o que temos para ti:

As duas frases mais criativas, engraçadas e fora do normal ganham, portanto, uma T-shirt Cão Azul. Não te esqueças ainda de mencionar o tamanho

que queres para a tua T-shirt. Puxa pela massa cinzenta e boa sorte!

Queres ganhar um nokia lumia 800?

O que tens que fazer para participar?Faz ‘Like’ na nossa página no Facebook, em facebook/maissuperior (se ainda não o � zeste!)Comenta a imagem do passatempo e diz-nos:

A Mais Superior e o Telemoveis.com querem que te continues a ligar aos teus amigos e ao mundo. E de que forma? Com um espetacular Nokia Lumia 800.O Nokia Lumia 800 é um elegante exemplo da primeira geração de smartphones Windows Phone da Nokia. Sendo uma peça única, o seu corpo à base de policarbonato confere-lhe um aspeto premium que também se manifesta na qualidade e resistência da sua construção. Este dispositivo vem equipado com Windows Phone 7.8, um ecrã de 3.7 polegadas (que recorre à tecnologia ClearBlack da Nokia) e uma câmara digital de 8 MP que também permite gravar vídeos em alta de� nição (720p).

A frase com mais ‘Likes’ ganha o Nokia Lumia 800!Consulta o regulamento no site em maissuperior.com/2013/03/21/queres-ganhar-um-nokia-lumia-800/

1. O passatempo “Cão Azul” tem como data de início a 1 de abril de 2013 às 12h e termina a às 23:59h de 22 de abril de 2013. O passatempo ‘Nokia Lumia 800’ inicia a 21 de março de 2013 e termina às 17h de 22 de abril de 2013, qualquer participação fora desta data irá ser recusada. | 2. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de resposta. | 3. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 4. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados de acordo com o método de seleção e o número de prémios comunicados no respetivo passatempo. | 5. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 6. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda noti� cados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 7. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail [email protected]. | 8. Caso os prémios não sejam levantados após 3 meses de serem anunciados os vencedores, esse vencedor perderá o direito a esse prémio.

Ficha TécnicaProprietário/Editor: Young Direct Media, Lda

Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852

NIPC nº 510080723

Tlf: 21 155 47 91Fax: 21 155 47 92

Email geral: [email protected]

Tiragem: 40.000 exemplaresPeridiocidade: Mensal

Registo na ERC nº 126168Depósito legal: 339820/12

ADMINISTRAÇÃO

DIRETORA EDITORIAL

DIRETORA GERAL DA EMPRESA

DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA

DIRETOR COMERCIAL E PUBLICIDADE

REDAÇÃO

COLABORADORES EDITORIAIS

DESIGN

NEW MEDIA

COMUNICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

Graça Santos, [email protected]

Bruna Pereira, [email protected]

Graça Santos, [email protected]

Paulo Fortunato, [email protected]

Duarte Fortunato, [email protected]

Guilherme Ferreira da Costa , Revista Empire e Susana Albuquerque

Ângela Miguel, [email protected]

André Rebelo, [email protected]

Samuel Alves, [email protected]

Banco de imagens: Todas as imagens utilizadas na publicação, salvo as que estão creditadas,

são retiradas do depositphotos.com

ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.

Bruna Pereira, [email protected] Pedro Amaro, [email protected]

Tipografi a e Morada: Lidergraf - Rua do Galhano, n.º 154480-089 Vila do Conde, Portugal

Sede de redação: Rua António França Borges, Nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria

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MS RÁDIOBruno Barbacena, [email protected]

José Leitão, [email protected]

insólita que te passar pela cabeça e

prepara-te para o estilo.

escreve-nos a frase mais

se fosses tu a ganhar o telemóvel, a quem é que telefo-navas de imediato e o

que lhe dirias?

à tecnologia ClearBlack da Nokia) e uma câmara digital de 8 MP que também permite gravar vídeos em alta de� nição (720p).

A frase com mais ‘Likes’ ganha o Nokia Lumia 800!maissuperior.com/2013/03/21/queres-ganhar-um-nokia-lumia-800/ Foto: Nokia

e-mail e por concorrente. | prémios comunicados no respetivo passatempo. | os participantes que responderem acertadamente. | via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | endereçadas para o e-mail [email protected]. | vencedor perderá o direito a esse prémio.

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Page 4: Mais Superior | Abril '13

| 4 | MaisSuperior . abril 2013

Notícias em Curso

Todas as quintas-feiras, a Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) do Ins-tituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) vai dar--nos música no programa “Música Maestro”, que estreou no passado dia 21 de março, na RTP1, com o comando do conhecido maestro Rui Massena.

Cada episódio deste programa vai ter sempre um tema clássico como � o condutor e, a partir dele, vão desenvolver-se conversas informais com composito-res. Uma viagem, não só musical, mas também por diversas cidades do país, onde o contacto com a po-pulação servirá de mote à desconstrução explicativa de cada obra.O objetivo do “Música Maestro” é proporcionar um contacto com a música considerada erudita, forne-cendo as ferramentas necessárias, através de um tipo de entretenimento moderno e com um visual grá� co apelativo, para que tu possas compreender e, acima de tudo, apreciar esta forma de arte.“A qualidade e a tipologia da nossa orquestra, asso-ciadas ao número de alunos foram fatores que pesa-ram na escolha da Orquestra Sinfónica da ESART para dar corpo a este projeto”, orgulha-se o Diretor da Es-cola Superior de Artes Aplicadas, José Raimundo.As gravações dos primeiros seis episódios decorre-ram no IPCB, no auditório da Escola Superior Agrária, no � nal do mês de fevereiro, e a segunda série será gravada entre 26 e 30 de março.

A música deles chegou à TV

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Para que não percas nenhum evento e não te possas queixar de não ter ao teu dispor toda a informação relativa às atividades culturais e socioculturais da Uni-versidade de Lisboa, está aí o cul-tura.ul.pt.

Este novo sítio é gerido pelo Núcleo Cultural do Departamento de Estra-tégia e Relações Externas da Reito-ria da Universidade de Lisboa (UL) e chegou para promover e divulgar eventos culturais, socioculturais e académicos junto da comunidade académica e do público em geral.A partir de agora, de concertos na Aula Magna, a exposições nos vá-rios espaços, passando por forma-ções artísticas que a academia tem vindo a promover, no novo site de Cultura da UL vão estar disponíveis todas as informações culturais que dizem respeito à Universidade e que são dignas de registo.

Cultura tem nova morada

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Vídeo dos Muse made in Portugal

E se te dissermos que o videoclip da música “Animals” dos Muse foi feito por portugueses, acreditas? É verdade, Inês Freitas e Miguel Mendes foram os ven-cedores do concurso lançado pela banda britânica na sua página de Facebook.

“Os vossos votos foram contados, a ban-da deliberou e todos concordamos que a excelente versão de “Animals” por Inês Freitas e Miguel Mendes, de Portugal, é o vencedor do concurso” foi com esta frase na página o� cial do Facebook da banda que os dois jovens portugueses � caram a saber que, dentre os cinco vídeos, eram eles os vencedores.Os Muse lançaram este desa� o aos fãs em dezembro e os dois alunos do Curso de Design de Animação e Multimédia do Instituto Politécnico de Portalegre (IPPor-talegre), responderam com um vídeo de animação, uma completa novidade no his-torial de vídeos da banda.A dupla portuguesa, a concurso com o nome “Oneness Team”, leva para casa, para além do grande orgulho, três mil libras (cerca de 3 mil e 500 euros).

Texto: Bruna Pereira | Foto: ESEnfCQ

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abril 2013 . MaisSuperior | 5 |

Notícias em Curso

IPAM - The

Marketing School

Faculdade de Belas-Artes da

Universidade de Lisboa (UL)

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Texto: Pedro Amaro | Foto: Universidade de Aveiro

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O nosso sorriso diz mais sobre nós do que podemos imaginar. Para pro-var isso mesmo, está aí “O Poder do Sorriso: Origens, Efeitos e Teorias”, o novo livro do Professor Doutor Ar-mindo Freitas-Magalhães, um dos mais reputados especialistas mun-diais no estudo da expressão facial da emoção.

“O sorriso, essa curva simples que tudo pode endireitar, é um dos prin-cipais organizadores do psiquismo humano e uma fonte segura de re-compensas pessoais e interpessoais”, diz o autor e Diretor do Laboratório de Expressão Facial da Emoção (FEE-Lab/UFP), da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), da Universidade Fer-nando Pessoa (UFP).A nova obra é mais um Estudo do autor a ser publicado, este ano, pela FEELab Science Books. “A Face Huma-na – Paradigmas e Implicações” e “Por-que me Mentes?: Ensaio Sobre a Face da Mentira” já estão à venda desde o início deste ano.O autor de “O Poder do Sorriso: Ori-gens, Efeitos e Teorias” é o único Cientista e Académico de Língua Por-tuguesa a � gurar na “Encyclopedia of Human Behavior”, a Enciclopédia Mundial sobre o Comportamento Humano, que acaba de ser publicada pela Universidade de Oxford.

Qual é o poder do teu sorriso?

Nos próximos 10 anos, os portugueses vão con-sumir oito quilos de café por ano. E como se não bastasse, o preço da famosa bica também de-verá subir 30%. Estas e outras conclusões num estudo desenvolvido pelo IPAM - The Marketing School.

Números recentes da Associação dos Industriais e Comerciantes do Café referem que os portugue-ses bebem menos 35% de café do que a média europeia. No entanto, e de acordo com o estudo “Tendências e Perspetivas Sociais no Consumo de Café em Portugal em 2021”, os portugueses deverão duplicar o consumo atual de café nos próximos 10 anos. Elaborado por Tiago Oliveira, no âmbito do mestrado em Comportamento do Consumidor do IPAM, o trabalho conclui que, em 2021, cada português vai consumir oito quilos de café por ano.Através de inquéritos efetuados a um painel de 28 experts na cadeia de valor do café e comporta-mento do consumidor, provenientes das áreas aca-démica, privada e pública, Tiago Oliveira conclui ainda que o consumidor português vai aumentar o consumo doméstico em 20% e que o sexo femi-nino tenderá a igualar o consumo de café face ao sexo oposto, sendo o papel cada vez mais ativo da mulher na sociedade o principal motivo.O estudo conclui ainda que a qualidade dos lotes tende a melhorar, independentemente de atual conjuntura económica portuguesa se prolon-gar ou não. Em 2021, o consumidor português irá optar por um lote com caraterísticas pouco ácidas, sabor neutro, algo encorpado e com um gosto mais retro, o que impede que o blend seja constituído por 100% de café “Arábica”. Segundo o painel, a tendência é um aumento deste tipo de café em detrimento do “Robusta”, mais encorpado, forte e ácido. Te

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Mais ‘cafezeiros’ até 2021

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Tecnologias e Belas-Artes em discussão

És aluno de Belas-Artes e gostavas de saber como esta área e as Tecnologias de Informação se podem relacionar da melhor forma? No dia 17 de abril, o Auditório Lagoa Henrique da Facul-dade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (UL) abre portas ao semi-nário ‘As Tecnologias no Ensino de Belas-Artes’.

Com este seminário, a equipa do e--Learning Lab quer abrir espaço à partilha de experiências por parte dos docentes para os quais a presença de ferramentas digitais no planeamento, gestão e concretização do trabalho com alunos é já uma realidade.Este encontro pretende, através da partilha de testemunhos, divulgar este tipo de práticas que contribuem para a procura de respostas às necessida-des de inovação das práticas docentes no ensino das Belas-Artes. Às 15h, a abertura de trabalhos vai estar a cargo dos coordenadores do e-Learning Lab, João Filipe Matos e Neuza Pedro, que convidam à partilha de experiências com testemunhos dos professores de Belas-Artes da UL, Odete Palaré, João Peneda e Sílvia Simões. Às 16:30h, vai ser dado espaço ao debate.Não só os professores, os investiga-dores e os estudantes das Belas-Artes estão convidados. Este seminário está aberto a todos os que tenham interes-se na temática.

Page 6: Mais Superior | Abril '13

Página a Página

Porquê o título do livro. É fã do Boss AC?Gosto muito do Boss AC... Acho-o um fantástico músico e dono de uma

personalidade fantástica. O livro pretende captar a atenção dos jovens e mostrar que, mesmo neste mercado competitivo, é possível ter um emprego que entusiasme e apaixone quem o encontra.

Lê-se no resumo do seu livro que, a� nal, ainda há empregos e em-presas a recrutar. Onde estão escondidas, então, essas vagas?

:) Não estão propriamente escondidas. ;) É certo que existem menos empresas a contratar, certo é também que o candidato não precisa de 1 milhão de empregos, precisa só de um para ele próprio. Neste livro é possível aprender como encarar o mercado, como contactar e como distinguir-se dos outros candidatos, assim como impressionar numa entrevista e conseguir a vaga.

O que é que pretende mudar no panorama atual com o seu livro (ou no panorama de quem o ler)?

Pretendo mudar, principalmente, o panorama de quem o lê. Este livro não é a solução para o país, é uma solução para ti que queres um empre-go e, às vezes, nem sabes o que gostavas de fazer! A busca de trabalho é alavancada por uma atitude forte e vencedora. Quem a tiver está mais próximo de conseguir mostrar ao empregador porque o deve escolher a ele. Vai ser necessário também manter esta atitude, pois o livro não é uma fórmula mágica que resulta imediatamente, é sim um caminho que nos permite (com persistência) chegar ao nosso destino.

Quais são as piores coisas que pode um candidato a um emprego fazer?

Quando � z esta pergunta aos recrutadores eles foram quase unânimes na resposta: 1. Mentir ou enganar no CV ou entrevista (colocar formações ou experiências laborais inventadas, por exemplo); 2. Não se prepararem e não conhecerem a empresa quando enviam a candidatura e vão à entrevista.

E aquelas que deixam qualquer empregador com interesse em conhecer essa pessoa, nem que seja para uma entrevista ou, depois, disso para � car com ela a trabalhar?

Aquilo que mais impressiona um recrutador é ver um candidato a mostrar as competências que diz ter e que a empresa valoriza. As empre-sas querem ver a criatividade, a responsabilidade, o dinamismo, a boa disposição, a inovação logo desde o primeiro momento.

Claro que em algumas funções, o passado académico é importante, mas mesmo nesses empregos, entre dois candidatos curricularmente semelhantes, qual é que vocês escolheriam para trabalhar lá? O que demonstra o que é ou o que fala muito sobre o que vai ser?

Ainda não terminaste o curso e já andas à procura do primeiro emprego? Estás desempregado? Tens um trabalho � xo, mas anseias mudar de carreira? O trabalho existe e há empresas a contra-tar, garante em entrevista Ricardo Peixe, autor do livro “Emprego Bom e Já! – Guia prático”. Fica aqui um cheirinho sobre como conquistar essas vagas... Para melhores resultados, terás de ler o livro completo!Texto: Bruna Pereira | Foto: Vida Económica e facebook.com/RPeixeCoach

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Ricardo PeixeEM

PREGO Bom e Já! Prefácio de

Júlio Magalhães

Este livro dirige-se a jovens à procura do primeiro emprego, desempregados ou a pessoas que querem mudar de carrei-ra. O trabalho existe e há empresas a contratar. Saiba como conquistar essas vagas!

Aqui vai aprender a:- Destacar-se positivamente na candidatura!- Impressionar com o CV!- Brilhar na entrevista!

AVISO: O livro não faz nada por si, mas vai ser essencial se estiver mesmo focado e empenhado em conseguir um emprego. formações em empresas; Possuir o CAP ou

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“Eis aqui um livro que mais não é do que uma forma de cada um dos leitores encontrar caminhos para o sucesso, um sentido para a vida, uma motivação extra para manter aquilo que é o ADN dos portugueses - lutar, não esmorecer, encarar as crise e os problemas que a vida nos coloca e seguir em frente porque há sempre um amanhã.”

Júlio Magalhães

O truque não é ‘work harder’, é

‘work smarter’Ricardo Peixe não tem dúvidas: “enviar cente-

nas de currículos iguais todas as semanas para

os endereços gerais que aparecem nos sites das

empresas vai acabar por cansar-nos, desgastar-nos,

deixar-nos em baixo e, provavelmente, não trazer

resultados. Haverá quem consiga um emprego des-ta forma – não vou dizer

que não... Mas a experiên-cia será semelhante a eu

estar com uma espingarda a dar tiros para o ar, à

espera que apareça um pato... Que pode aparecer,

ou não”. É por isso que o autor de “Emprego

Bom e Já! – Guia Prático” explica que o segredo não

é ‘work harder’, é antes ‘work smarter’. “É, por

exemplo, eu ir saber quem é a pessoa que está a fazer

as entrevistas para uma determinada vaga, saber

quais as rotinas diárias dela, e chegar ao restau-

rante onde ela costuma ir almoçar e falar com ela

sobre a minha vontade de trabalhar. Isso sim marca

a diferença”.

Ricardo Peixe. Quem é ele?No seu site o� cial pode ler-se que é “Coach de Alta Performan-ce e Trainer na Life Training, Practitioner em PNL, Palestrante Universitário e Empresarial, Autor, Bloguista, Empreendedor, Apaixonado por Comportamen-to Humano”. Mas isto trocado por miúdos, e rebuscando no tempo, é o resultado dum rapaz chamado Ricardo Peixe que nasceu no Porto, numa famí-lia humilde, a 24 de agosto de 1980. Aluno acima da média, 18 anos depois, ingressou no curso de Gestão da Faculdade de Economia do Porto (FEP) – mas já trabalhava desde os 15, nos chamados empregos ‘de verão’, hábito que manteve quase todos os verões enquanto continuava os estudos. Na maioria das em-presas por onde passou desem-penhou funções comerciais e/ou atendimento ao público, sendo que a partir do momento em que saiu da FEP, começou lentamente a chegar a mais funções na área da gestão, liderança, estratégia e planeamento.Neste momento, exerce a maioria da sua atividade através da LIFE Training e anseia ainda algo só digno dos mais sonhadores: “a minha MISSÃO inspirar pessoas a ser mais FELIZES! Por isso trabalho com a LIFE Training onde estamos a (trans)formar Portugal!”. Para que possas hoje mesmo começar a viver mais a vida que desejas, Ricardo Peixe aconse-lha que visites o site o� cial, em conseguiremprego.pt, onde irás encontrar as informações e ferra-mentas de que precisas.

“Emprego Bom e Já! – Guia prático”Ricardo Peixe

Edição: 2013Páginas: 240

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| 6 | MaisSuperior . abril 2013

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Lançaste agora o teu novo CD, sentes que o público já estava a desesperar outro trabalho?Conheço as pessoas que são � éis e atentas ao meu trabalho, posso falar por esses que, sim, estavam a desesperar por um disco novo. Ainda assim, esse núcleo é diminuto para explicar tão bom início deste álbum. Mais do que ouvintes, o que tenho sentido é que tenho cada vez mais pares, gente da música com sucesso muito superior ao meu, que têm demonstrado interesse e divulgado o meu trabalho. Nesse sentido, sinto que a boa partida do “Grande Medo do Pequeno Mundo” está também ligada à curiosidade de um público que não era o meu.O que é que o “Grande Medo do Pequeno Mundo” traz de novo?As maiores novidades são as próprias canções, sobretudo porque não tinham ainda grande historial de palco antes de chegarem ao disco, o que contraria um bocado os trabalhos anteriores, onde as canções gravadas eram já rotineiras nos meus concertos. De resto, não posso arrogar novidade como característica do disco, do som ou da maneira de fazer canções. Nunca me preocupou que fosse um disco atual, ou impregnado de soluções pouco costumeiras. As canções são ditadoras, elas é que mandam na estética e não o inverso. Como não falo de coisas novas, era natural que as canções não espelhassem essa preocupação de jovialidade.Neste trabalho tens convidados como António Zambujo, Manel Cruz (dos Ornatos Violeta), Miguel Araújo, Márcia Santos ou João Só que, assim à partida, parecem tão distantes musicalmente…Estarmos a esbarrar constantemente com gente da música é meio caminho andado para fazermos amigos na música. E fazer amigos músicos é meio caminho andado para surgirem convites informais para gravar, que depois se formalizam nos discos. Sempre dependi da generosidade dos amigos para ir construindo a maior parte dos meus discos, coisa tão natural que, pela recorrência, se tornou quase política na editora FlorCaveira. A grande novidade agora é que os amigos participantes não são do tradicional ‘cast’ da FlorCaveira [editora independente, da qual saem muitos discos fora do circuito comercial]. Logo isso os torna distantes, o que pode jogar a favor pela surpresa.Recordando o teu último CD, cuja fase de composição foi transmitida em direto na internet... És, provavelmente, o artista que mais comunica o processo criativo com teu público e o convida a participar nele. É importante esta relação?Isso aconteceu, sobretudo, num disco que eu gravei em 2009, todo num dia. O ‘input’ do público era importante pela necessidade de demonstrar que o disco estava mesmo a ser escrito na hora. Para provar que não tinha levado as coisas já na cabeça, pedi às pessoas para me mandarem e-mails com sugestões, coisas que eu ia adaptando em canções aos olhos de todos. Fora essa vez, eu até sou muito pouco de partilhar a escrita das canções. Sou mãe galinha, não as deixo sair do meu aprisco até terem maioridade. Quando estão formadas, educadas, delineadas, deixo-as sair; mostro-as primeiro a quem toca comigo, depois ao público. Há demasiados pormenores em que sou picuinhas na minha criação, não consigo partilhar essa parte. Nunca foi uma questão de avareza, não quero é que as pessoas se apercebam o quão ‘cromo’ eu consigo ser em torno das coisas que escrevo.A apresentação do trabalho foi no início de fevereiro… Qual tem sido a reação do público às músicas deste novo trabalho?Foi, e tem sido, surpreendente. Quando estava a escrever as canções, quer pela duração, quer pela temática, quer até por alguma toada mais arrastada, descon� ava que o disco ia ser pouco fácil de engolir. Daí a surpresa com tanto entusiasmo. É verdade que, ao vivo, mesmo as canções mais compridas e penosas ganham uma intensidade diferente, mas a receção extraordinária não se tem cingido aos concertos. É sempre bom quando as pessoas nos querem ouvir e entender, mesmo que as estejamos a expor às nossas palavras mais duras.

Dizem que a música dele é tão ligeira quanto profunda. Se calhar, é por essa

complexa simplicidade que, em poucos anos, Samuel Úria passou de promessa a cantautor reconhecido no mundo da

música portuguesa. Agora está de regresso aos discos e neste cabem canções descom-

prometidas, participações de amigos e a música a que já nos habituou. Pegámos no

seu “Grande Medo do Pequeno Mundo”, puxámos conversa e deixámo-nos ir na

cantiga dele.

Texto: Pedro Am

aroFotos: C

edidas pelo entrevistado

“O Grande Medo do Pequeno

Mundo”Lançou-se “Em

Bruto” e com “Nem Lhe Tocava”

conseguiu virar para para ele os olhos da crítica

e do público. Depois de “A

Descondecoração de Samuel Úria”, chega agora “O

Grande Medo do Pequeno Mundo”.

Conhece melhor o Samuel Úria em facebook.com/

samu3luria

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março 2013 . MaisSuperior | 9 |

take 1

| 9 | MaisSuperior . março 2013| 9 | MaisSuperior . março 2013

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Sam Mendes está dis-posto a realizar a sequela de “Skyfall”Spielberg vai rodar novo projeto em Caxemira e espera ter “Tintin 2” pronto em 2015O realizador Steven Spielberg, em conversa com o The Times Of India, revelou que vai produzir um novo projeto que vai ser rodado na fronteira entre a Índia e o Paquis-tão. Spielberg confessou que � cou inspirado pelas fotos do seu pai, que serviu como sargento na II Guerra Mundial em bases militares na Índia. “O que vi pareceu-me bonito e extremamente amigável. Há muitas fotos de miúdos indianos a correr à volta de jipes e no convívio com jo-vens americanos, e ainda fotogra� as brilhantes de elefantes, vacas, pes-soas, mercados e bazares!”, explicou o realizador de “Lincoln”.Mas há mais novidades: em relação à sequela de “As Aventuras de Tintin”, o realizador a� rmou que espera que o � lme saia na época de Natal de 2015 e que já sabe quais os livros que vai adaptar na nova produção. O próximo capítulo cinematográ� co de Tintin será realizado por Peter Jackson.

Caroline, Struensee e Christian são os três vetores de “Um Caso Real”. Caroline e Christian são os reis da Di-namarca, presos a um casamento de conveniência e infeliz e a uma corte real extremamente conservadora e religiosa. Christian é, segundo os ru-mores, um louco e Caroline depressa se angustia com a condição do ma-rido. Durante uma viagem à Europa, Christian regressa à Dinamarca com Struensse, o seu novo melhor amigo e médico pessoal. Mas o médico rapidamente arrebata o coração de Caroline, quando esta descobre que Struensee é um homem das Luzes, defensor das liberdades individuais e do racionalismo. Com o apoio de Christian, os três iniciam uma revolução, cuja in� uência perduraria no seio da sociedade dinamarquesa. Realizado de forma extraordina-

riamente elegante por Nikolaj Arcel e nomeado para um Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, “Um Caso Real” é uma verda-deira lição sobre política, história e amor.

Baseado no conto João e o Pé de Feijão dos Irmãos Grimm, “Jack, O Caçador de Gigantes” é uma aventura 3D repleta de ação e muito vistosa. O realizador Bryan Singer, que atrasou nove meses o lança-mento do � lme para aperfeiçoar os efeitos especiais, reconta a história do camponês Jack que sobe um pé de feijão, acompanhado de alguns homens do rei, para salvar a princesa Isabelle. No topo, encontra o reino dos gigantes, onde � camos a conhe-cer cada uma daquelas monstruo-sidades. Mas Jack não sabe que um dos homens que o acompanha tem outros planos: invadir a terra com a ajuda destes seres monstruosos. Apesar de algumas cenas com pou-co ânimo, o � lme consegue misturar comédia e ação com con� ança e culmina de forma emocionante. “Jack, O Caçador de Gigantes” � ca acima de outras adaptações de con-tos de fadas recentes, aproximando--se mais do espírito de “A Princesa Prometida” e “Shrek” do que dos aspirantes a “Twilight”.

Danny Boyle está a preparar a sequela de “Trainspotting”, que poderá chegar às salas em 2016, no 20º aniversário deste � lme de culto. O realizador a� rmou em entrevista que o guionista John Hodge está a trabalhar na adaptação de Porno, o livro de Irvine Welsh que serviu de capítulo seguinte à sua obra que deu o nome ao � lme.“Se o John [Hodge] conseguir produzir um guião decente, penso que não haverá entraves para que Ewan [McGregor] e o elenco original se reúnam. A razão para o fazermos novamente é porque as pessoas adoram o original e lembram-se do � lme, ou viram-no depois se eram muito novas na altura. Por isso, temos de ter a certeza de que não vamos desiludir. Esse é o único crité-rio em que penso”, a� rmou Boyle.O � lme original contou com participações de Eewn Bremner, Johnny Lee Miller, Kevin McKidd, Robert Carlyle e Kelly MacDonald, para além de Ewan McGregor.

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Fotos: Cedidas pelos estúdios

Texto: Revista Empire

Danny Boyle confirma que está a preparar a sequela de “Trainspotting” “Um Caso Real”

Crítica

“Jack, O Caçador de Gigantes”

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| 10 | MaisSuperior . abril 2013

Em Forma

| 10 | MaisSuperior . abril 2013

Em Forma

Há dias em que acordas banhada a suor, porque sonhaste que estavas grávida? Despertas sufocado, pois passaste a noite toda a ser perseguido sem conseguir gritar por socorro? A primeira coisa que fazes

quando acordas é meter a mão à boca, porque sonhaste que tinhas os dentes todos podres? Estes e outros sonhos recorrentes preenchem o nosso sono... Mas calma, porque ao contrário do que acontece na série

“Pesadelo em Elm Street”, ninguém te vai atacar com as suas garras assassinas sempre que caíres na tenta-ção de fechar os olhos. Ficam aqui alguns signi� cados.

Texto: Bruna Pereira

O local é-te desconhecido, sentes o medo na ponta dos pés e concluis:

estás mesmo perdido. Quando tentas acele-rar o passo para pedir ajuda ou gritar por socorro, veri� cas que não tens voz, não consegues mexer-te e chegas mesmo a sonhar que te encontras preso a uma

teia de aranha monstruosa que está prestes a chegar ou que alguém está quase a enterrar-te vivo...

O que signifi ca?Aparentemente, � zeste uma escolha pouco

acertada há pouco tempo, estás atormentado, sentes-te ameaçado (ou mesmo algo infeliz)

e procuras agora uma saída... Mas não estás a conseguir.

Podes até ser o melhor a Atletismo, mas neste tipo de sonhos, correr muito não chega, pois aca-bas sempre por perder o autocarro, o metro, o avião, o táxi... Por causa duns míseros segundos. É ainda frequente sonhares que, durante uma bela estadia na praia, deixas fugir o papagaio com o vento ou deixas escorregar a trela das mãos e acabas por largar o teu animal de estimação no meio da cidade (quando tinhas a certeza que o estavas a agarrar bem).

O que signifi ca?Pelos vistos, andas a perder boas oportunidades: esco-

lheste as disciplinas opcionais erradas? Disseste que ‘não’ a um dos teus pretendentes? Recusaste aquele

part-time no shopping? Em qualquer das hipóteses, estás a sentir algum arrependimento e frus-

tração. Pensa lá a que se deve...

Tinhas estudado tanto e não consegues sequer res-ponder a uma única pergunta do exame. Nalgumas ver-

sões, não consegues chegar a tempo da prova e noutras ainda esqueces-te de ver a última folha do enunciado (sim, tal e qual o

episódio do Mr. Bean..). Há ainda noites em que sonhas que estás em frente ao espelho e nenhuma das tuas peças de roupa te serve... Tu tentas entrar nas mangas da camisola e en� ar as saias pela cabeça, numa desastrada imitação da Bridget Jones, mas nada resulta. Como é possível?

O que signifi ca?Andas a sentir-te testado, observado, pressionado

por algum motivo... E sentes que não és capaz de passar nesse teste nem de corresponder

às expetativas dos que te rodeiam.

Numa sala de aula, no meio da rua, em pleno Centro Co-mercial... Sonhar que se está despido é muito comum nos sonhos e pode provocar algum embaraço, mesmo no meio dos lençóis.

O que signifi ca?Se calhar contaste algum segredo a quem não devias ou manifestas-te algum sentimento que não está a ser correspondido, pelo que te sentes exposto, vulnerável e com receio de seres posto a descoberto.

Sonhas com aconte-cimentos do passado em cenários do presente, onde frequentemente aparecem pessoas que já morreram ou pessoas que ainda vivas e saudáveis te aparecem em camas do hospital no decorrer do pesa-delo. Também vês ao espelho os teus dentes podres... E isso que tens uma magní� ca dentição (de fazer inveja aos

anúncios a pastas dentífricas), quando estás desperto.

O que signifi ca?Talvez tenhas sofrido uma perda amorosa ou pessoal recen-

temente ou sintas saudades da família (que vive longe da tua universidade) ou dalguns amigos (que entretanto mudaram de cidade ou emigraram). Os dentes podres ou inexistentes

revelam que atravessas uma fase de baixa autoes-tima, sentindo-te pouco atraente ou

mesmo feio.

Nunca tiveste um acidente na vida real, mas no decorrer dos teus pesa-delos, o carro � ca fora do controlo e chega mesmo a descontrolar-se rumo a um acidente. Também perdes a capacidade de utilizar outros instrumentos e acabas por destruir tudo aquilo em que tocas graças

a toque de Midas devastador que parte ovos, pratos, espelhos, copos....

Noutras situações, vês-te a cair de precipícios, a escorregar em buracos, ou a afogar-te sem qualquer explicação lógica ou

pessoas por perto que te possam salvar.

O que signifi ca?A solidão tem batido forte à tua porta e tens perdido o

controlo sobre as coisas, sejam elas a família, os estudos, o dinheiro ou o emprego. Sentes falta dum abraço ami-

go e duma linha orientadora para a tua vida que não te deixe cair no vazio. Cuidado com as

depressões!

Socorrooooooooo, estou perdido e preso numa teia O horror das doenças, das mortes e dos dentes podres

Cair em buracos, afogamentos e carros fora de

Perdi o autocarro e deixei fugir o cão... Serei um

controlo

looser?

O que fazer?

de aranha!

Est

ou n

u...

Chumbei no exame

Alguém me passa uma toalha?

e a minha roupa encolheu.

Page 11: Mais Superior | Abril '13

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Ler para crer

Depois da implementação do Processo de Bolonha em Portugal, concluir uma Licenciatura leva agora apenas três anos – período de tempo que nem todos os empregadores consideram ‘su� ciente’ para aprender o que é necessário para agarrar um primeiro emprego com a pujança das ‘velhinhas’ licenciaturas de quatro e cinco anos. Como para a mesma área de estudos podem existir imensas nomencla-turas (veja-se, por exemplo, um conjunto de jovens jornalistas recém-licenciados à procura de emprego e que podem ter cursado Licenciaturas tão variadas como “Comunicação Social e Cultural”, “Relações Internacionais”, “Jornalismo” ou “Ciências da Comunicação”, entre outras) como fazer para distinguir o candidato que melhor serve os propósitos duma única vaga de emprego numa empresa? Analisar CV por CV e � car à espera que estejam discrimina-das todas as disciplinas e a respetiva ava-liação durante o plano de estudos? Não! A resposta está na especialização obtida com uma Pós-Graduação: se os candidatos a jornalista tiverem uma base formativa mais ‘geral’, garantida pelas Licenciaturas que noméamos, mas possuírem ainda uma rami� cação de conhecimento (que pode ser uma Pós-Graduação, um Mestrado ou um Doutoramento...) em áreas especí� cas como Rádio, Televisão, Economia, Música, Literatura, Política... Aí sim, � cará mais claro para o empregador quais os � nalistas a chamar para a entrevista presencial. As Instituições de Ensino Superior estão atentas e não querem, por isso, desiludir os alunos que lá concluem os seus Cursos de 1º Ciclo, tendo, portanto, à disposição dos seus candidatos uma imensa panóplia de cursos de Pós-Graduação onde, por vezes, o mais difícil é mesmo escolher...

No tempo dos teus pais, possuir um Mestrado ou um Doutoramento era um feito raro que dava direito a respeito, reconhecimento social e emprego garantido e bem remunerado. Hoje em dia, possuir uma Pós-Graduação Pós-Bolonha é já requisito quase obrigatório para todos os jovens que, como tu, anseiam ingressar no mercado de trabalho. Se te encontras a meio duma Licenciatura e queres saber de que forma podes marcar a diferença dos restantes candidatos, descobre qual a melhor aposta formativa de 2º Ciclo para ti.

Texto: Bruna Pereira | Foto: Cedidas pelos entrevistados

Page 15: Mais Superior | Abril '13

abril 2013 . MaisSuperior | 15 |

Ler para crer

Pós-Graduação, MBA, Mestrado, Doutoramento...

O que escolher?

Doutoramento:Os programas de Doutoramento têm a duração de três-quatro anos e incluem a aprovação num plano curricular e a defesa duma tese - estas teses de Doutoramento originam, repetidas vezes, livros que

ajudam outros alunos nas suas pesquisas académicas. Ao exigir a exploração teórica dum determinado assunto e imensa fundamentação baseada em pesquisas, esta Pós-Graduação é mais

aconselhada a quem procura uma carreira académica ou está empe-nhado em contribuir com novas pesquisas para a sociedade e que aumentem ainda mais o prestígio da Universidade onde concluiu o

Doutoramento. Geralmente, o Doutoramento é feito por candidatos que possuem já o grau de Mestre, mas não é obrigatório ser assim – alunos com altas médias na Licenciatura, por exemplo, ‘saltam’ diretamente para esta

Pós-Graduação.

Mestrado:Os cursos de Mestrado podem ter a duração de dois ou de cinco anos. Os cursos de Mestrado com a duração de cinco anos têm a designação de Mestrado Integrado e referem-se a um curso com-posto por dois Ciclos: 1º Ciclo, ao � m do qual é conferido ao aluno um diploma com o grau de licenciado; e 2º Ciclo, no � nal do qual é

conferido ao aluno um diploma com o grau de Mestre. Esta Pós-Graduação tem como objetivo estudar e dominar um

assunto especí� co dentro dum tema, juntando à formação teórica recolhida durante a Licenciatura a experiência conseguida junto do

mercado de trabalho (para os que já tiveram essa oportunidade). Para tal, o aluno deve produzir uma dissertação/tese � nal sobre um

assunto do seu interesse. O Mestrado é também procurado por quem quer ser professor ou investigador, mas também pode ser feito por quem deseja apenas ampliar os seus conhecimentos para ter uma melhor formação (e

consequente oportunidade) no mercado de trabalho.

MBA: O Master in Business Administration (MBA) está mais indicado para

jovens executivos e que se encontrem já a trabalhar em empresas. É o curso mais procurado por pro� ssionais que ambicionam melhorar os seus conhecimentos em áreas relacionadas com Negócios, Adminis-

tração ou Gestão Empresarial. Devido ao investimento em tempo, energia e dinheiro que exige, é das Pós-Graduações mais valorizadas

pelo mercado de trabalho, por dar uma preparação mais ligada ao mundo empresarial, com cunho mais internacional e exigente.

Pós-Graduação: É a especialização com menor duração, ideal para quem quer apro-

fundar uma área concreta, não deixando por isso de satisfazer novas necessidades do mercado ou de acompanhar as novas tendências

empresariais. Estes cursos estão direcionados para quem quer uma for-mação mais focada no desenvolvimento de competências especí� cas.

Como já sabes, os atuais cursos de Licenciatura (1º Ciclo) têm a duração de três anos, sendo que no � nal é conferido ao aluno um

diploma com o grau de licenciado. O diploma de 1º Ciclo permite a mobilidade direta para um 2º Ciclo dentro da mesma área de forma-ção (é o caso dos Mestrados Integrados), para um 2º Ciclo duma área diferente da formação inicial ou a empregabilidade direta nalgumas

áreas de trabalho. Mas e depois? O que estudar? A pergunta paira muitas vezes na ca-

beça dos candidatos, mas a resposta requer uma análise caso a caso, dependendo dos objetivos pro� ssionais e pessoais de cada pessoa. Se, por um lado, traz melhoria dos conhecimentos e dá uma lufada de ar fresco ao CV, atualizando as formações adquiridas, uma Pós-

-Graduação pode ainda permitir um impulso na carreira pro� ssional, porque o graduado vai estar mais bem preparado para os desa� os do

mercado de trabalho, cada vez mais competitivo.

Como já sabes, os atuais cursos de Licenciatura (1º Ciclo) têm a duração de três anos, sendo que no � nal é conferido ao aluno um duração de três anos, sendo que no � nal é conferido ao aluno um

diploma com o grau de licenciado. O diploma de 1º Ciclo permite a diploma com o grau de licenciado. O diploma de 1º Ciclo permite a mobilidade direta para um 2º Ciclo dentro da mesma área de forma-mobilidade direta para um 2º Ciclo dentro da mesma área de forma-ção (é o caso dos Mestrados Integrados), para um 2º Ciclo duma área diferente da formação inicial ou a empregabilidade direta nalgumas

Mas e depois? O que estudar? A pergunta paira muitas vezes na ca-

Estu

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• Mais trabalho e responsabi-lidades• Mais investimento � nanceiro• Menos tempo livre

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| 16 | MaisSuperior . abril 2013

Ler para crer

MaisSuperior . abril 2013

Ler para crer

“Os conhecimentos agora são muito mais abrangentes e coesos”

Irina Bartman Ferreira, mestranda em Fiscalidade no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa (ISCAL)

A primeira opção formativa de Irina foi a Licenciatura em Contabilidade e Administração, ramo de Contabilidade, no ISCAL. Após a conclusão deste curso, a jovem de 22 anos decidiu continuar os seus estudos, desta vez com um Mestrado em Fiscalidade, também no ISCAL. “Esta opção surgiu com uma vontade minha de me especializar noutro ramo da minha área, que não a Contabilidade. Um estágio que tinha feito na área de Contabilidade e experiências de outros colegas, � zeram-me ver a mais-valia que poderia ser para a minha vida pro� ssional, uma especialização em Fiscalidade. Por outro lado, este Mestrado tanto me dá hipóteses de subir na carreira, como me abre portas a outras opções pro� ssionais que possa tomar”, garante Irina Bartman Ferreira, que atualmente desempenha funções de assistência contabilística e � scal de médias e grandes empre-sas, na PricewaterhouseCoopers.Para esta mestranda, prosseguir estudos signi� ca aumentar a fasquia da exigência: “o ensino de Pós-Graduação difere do ensino de Licenciatura, principalmente pelo grau de exigência. Na Pós-Graduação, parte-se do princípio que tudo aquilo que foi lecionado na Licenciatura está assimilado. Já trabalhar na área, como é o meu caso, ajuda em alguns aspetos, nomeadamente o facto de aplicarmos ao nosso dia-a-dia aquilo que de novo estamos a aprender. Por outro lado, envolve muito mais sacrifícios, pois além de um maior nível de exigência, passamos a ter muito menos tempo para nos dedicarmos aos estudos”.Mas os 'louros' por tamanho sacrifício também chegam, explica Irina Bartman Ferreira, mostrando-se muito satisfeita com esta opção de continuar a estudar depois da Licenciatura: “o Mestrado melhorou a minha vida pro� ssional pois noto que ganhei muito mais desenvoltura a resolver questões, para além dos conhecimentos que agora são muito mais abrangentes e coesos. O Mestrado abriu-me novos horizontes no futuro, tanto a nível de progressão na carreira como a nível de novas experiências pro� ssionais. O Mestrado melhorou ainda a minha vida em termos pessoais, pela diver-sidade de pessoas e suas experiências pro� ssionais, com quem contactei (tanto professores como colegas)”.

“Estar a frequentar o Mestrado é uma valorização importante do meu currículo”Francisco Neves, mestrando em Comunicação, Cultura e Tecno-logias da Informação no ISCTE-IUL.

Francisco Neves tem 26 anos, é licenciado em Tecnologias da Informação e Comuni-cação pela Universidade de Aveiro (UA) e trabalha no e-Learning Lab da Universi-dade de Lisboa (UL), o gabinete responsável por promover a utilização das TIC nas práticas de ensino e aprendizagem da comunidade da Universidade. Atualmente, encontra-se a tirar o Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informa-ção no ISCTE-IUL. “Estar a frequentar o Mestrado é uma valorização importante do meu currículo. Acho que é preciso lutar com a ideia de que 'estudar já não con-ta para nada', coisa que ouvimos tanta gente dizer. Ter uma formação académica continua a ser importante e deixa-nos mais aptos a encontrar soluções no mercado de trabalho, esteja ele numa situação boa ou má. No meu caso, sinto que o que estou a aprender é importante para o meu trabalho na equipa do e-Learning Lab.”, refere este aluno, nada arrependido de ter prosseguido estudos após a Licenciatura. “A minha necessidade de partir para uma Pós-Graduação surgiu depois de ter estado algum tempo desempregado e de ter veri� cado que o mercado de trabalho procura nos recém-licenciados nesse curso um per� l que não era necessariamente o meu. Senti que as empresas valorizavam mais os conhecimentos em programa-ção do que em outras áreas como Comunicação e Gestão, que considero terem sido importantes durante o curso e que vão mais de encontro ao que eu pretendia fazer na área das tecnologias. Concorri então a este Mestrado no ISCTE-IUL de forma a conseguir quali� cações na área das tecnologias mas segundo uma vertente mais sociológica. Interessa-me estudar as TIC na forma como afetam a vida das pessoas e o funcionamento das instituições e não propriamente saber programar um site ou algo do género. Este mestrado do iSCTE-IUL tem-me permitido isso.”Para os que estão a pensar também numa Pós-Graduação, Francisco deixa estas preciosas dicas: “penso que no ensino pós--graduado há um maior incentivo a práticas de estudo autónomas. A grande parte do trabalho que faço para o Mestrado é de inves-tigação, servindo as aulas que tive como uma orientação para esse trabalho de pesquisa. No meu caso, por exemplo, por trabalhar em regime full-time, a gestão do tempo é impor-tante e o Mestrado está organizado de forma a ter isso em conta. Esta maior autonomia não signi� ca, ainda assim, que haja uma menor ligação entre aluno e professores”.

+ DestaqueMais testemunhos e dicas sobre cursos de Pós-Graduações em www.maissuperior.com

Mestrados em força depois de ‘Bolonha’Patrícia Pita, Gestora de Clientes da RHmais Selecionar dezenas de candidatos (quando não são centenas) para uma única vaga de trabalho não é tarefa fácil para Patrícia Pita, que trabalha na RHMais - Orga-nização e Gestão de Recursos Humanos, SA, empresa especialista em serviços de Formação, Recrutamento e Seleção, Consultoria Empresarial e Recursos Humanos, prestação de serviços de business process outsourcing, entre outros, tendo como clientes algumas das maiores empresas nacionais, grandes entidades institucionais e mais de um milhar de PME.Segundo a experiência de Patrícia, “desde que o Proces-so de Bolonha entrou em vigor, para todas as funções que requeriam Licenciatura, passou a ser solicitado o Mestrado. Quanto a Doutoramentos, para a grande maioria das entidades empregadoras não é solicitado”. Quanto à remuneração que estão dispostas a pagar as empresas por mais formação nos seus colaboradores, Patrícia Pita reitera que “as empresas continuam a procurar a Licenciatura (Pré-Bolonha) ou o Mestrado Integrado (Pós-Bolonha), visto que o primeiro deu origem ao segundo” e que “relativamente à questão da remuneração, embora as empresas tenham reduzido nos últimos anos os valores de remuneração dos seus quadros, o nível de quali� cação requerido não foi alte-rado, mantendo as empresas a necessidade de integrar recursos quali� cados”.A nível das especializações, é difícil dizer que há uma área mais procurada, sublinha Patrícia. “Mas talvez ar-risquemos dizer que as áreas mais tecnológicas ainda são as que têm melhor aceitação”, conclui esta pro� s-sional da RHMais, acreditando que “para trabalhar na área de Formação, para quem fez o curso já sob a égide de Bolonha, ter o Mestrado é importante. Contudo, é importante ter alguma experiência pro� ssional para que os Mestrados, Pós--Graduações e/ou outras formações possam ser aproveitados na sua plenitude e não sejam apenas teorias”.

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Look at me

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Look at me

Olhas para o � m da linha do hori-zonte, numa praia, e sentes a serenidade da linha reta que abraça o in� nito. Tu és assim: estável, sincera e forte o su� ciente para saber guardar um segredo e dar ombro amigo à tua colega de quarto que � cou sem namorado e vive num pranto. Contudo, nem só as linhas retas nos de� nem... Deixa entrar alguma curva na tua personalidade e mostra ao mundo todo o potencial e os talentos que te de� nem, deixando a timidez para trás das costas.

Os ventos das novidades passam sempre por ti... Sabes tudo em pri-

meira mão e não resistes à tentação de partilhar tudo com todas as tuas

amigas, quanto mais depressa melhor, por isso há quem hesite no momento de

desabafar segredos contigo (e com-preende-se o porquê). Atenção, portanto,

à tua Torre de Pisa, porque um dia pode inclinar-se tanto que vai acabar por cair... E

desmoronar o que vai dentro de ti.

Acutilante como uma faca de talho é

o que tu és, no que toca à organiza-

ção. Não perdoas uma cama por fazer

ou uma camisa por passar a ferro.

Além de seres um ás do planeamento

e a inveja da turma no que respeita a

apontamentos, tens de admitir que o

exagero pode acabar por assassinar-

-te. Lembra-te que a vida não é uma

estante de supermercado que

tem sempre de estar ar-

rumada nos sítios

certos.

Uma vez disparado o teu charme, tornas-te

mortalmente apetecível e chega mesmo a

ser impossível não gostar de ti! Misturas duma

forma tão sublime a delicadeza com a inocência

que chegas a ser surpreendente... Mas atenção

aos excessos no que toca a seres ‘fo� nha’, porque as

pessoas que te rodeiam podem fartar-se dessa faceta

mais ‘pegajosa’. Alguma rebeldia e mistério também

são bem-vindos, ok? Pensa nisso de quando

em vez.

Conseguir deixar

duas pontas num batom

– mesmo que seja o do cieiro

– não é para todas, por isso o teu

talento para as habilidades é um dado

adquirido. Não consegues � car parada, estás

sempre atenta a quem precisa de ti e és o que

se pode chamar a an� triã perfeita, quando a malta se

junta em tua casa para um jantar depois da época de

exames. Deixas toda a gente à vontade e não consegues

parar de falar, gesticulando em simultâneo, como se

estivesses perante um desabamento de prédios... O

que nem sempre pode ser positivo: não queres ser

uma espécie de polícia sinaleiro do teu grupo de

amigos, pois não? É que só te falta o apito.

És capaz de fazer magia, graças ao suspense com que planeias as coisas – e isso aplica-se tanto às festas que organizas como à tua capacidade de improviso em exames e provas orais. Daí que a tua maneira de usar batom augure mesmo, depois do chapéu (ou da cartola), um coelho branco a sair, em sinal do espanto e admiração que causas nos demais. Atenção, contudo, porque nem sempre os truques de magia correm bem em palco... E os aplausos podem dar origem a apupos ou, quem sabe, a ovos e a tomates esborrachados.Ponta em forma de

Torre de Pisa? Informada

Ponta afi ada? Organizada

Ponta em forma de bala?

Amorosa

Ponta com duas Habilidosa

pontas laterais ?

Ponta em forma de chapéu? Misteriosa

zonte, numa praia, e sentes a serenidade da linha reta que abraça o in� nito. Tu da linha reta que abraça o in� nito. Tu és assim: estável, sincera e forte o és assim: estável, sincera e forte o su� ciente para saber guardar um su� ciente para saber guardar um su� ciente para saber guardar um su� ciente para saber guardar um su� ciente para saber guardar um su� ciente para saber guardar um segredo e dar ombro amigo à tua segredo e dar ombro amigo à tua segredo e dar ombro amigo à tua colega de quarto que � cou sem colega de quarto que � cou sem colega de quarto que � cou sem namorado e vive num pranto. Contudo, nem só as linhas retas nos de� nem... Deixa entrar alguma curva na tua personalidade e mostra

potencial e os talentos

Acutilante como uma faca de talho é

o que tu és, no que toca à organiza-

ção. Não perdoas uma cama por fazer

ou uma camisa por passar a ferro.

Além de seres um ás do planeamento

e a inveja da turma no que respeita a

apontamentos, tens de admitir que o

exagero pode acabar por assassinar-

-te. Lembra-te que a vida não é uma

estante de supermercado que

tem sempre de estar ar-

rumada nos sítios

certos.certos.

Organizada

Lábios mais bonitos desde o Antigo Egito

O seu ar so� sticado fá-lo � car bem em qualquer mala e toucador de

senhoras, mas a verdade é que este complemento de maquilhagem

chamado batom surgiu há mais de 5 mil anos, no Antigo Egito. Na al-tura, era utilizada a Púrpura de Tyr (uma tinta produzida na província

de Tiro) capaz de dar coloração aos lábios, deixando-os mais bonitos e

com aspeto saudável. Não sabemos se foi à custa do batom que Cleópatra

� gura na lista de mulheres mais irresistíveis de todos os tempos... Do que temos certeza é que foi só no início do século passado que o perfumista francês Rhocopis

lançou o ´batôn serviteur’ - que à letra signi� ca ‘bastão servidor’ e que consistia numa massa vermelha à base de talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão. A invenção ao

serviço da mulher era vendida numa requintada embalagem de papel de seda e foi fulminante o seu sucesso - capaz mesmo de conquistar atrizes e prostitutas do mundo inteiro.

O que aconteceu depois, isso já tu sabes: independente da cor, sabor ou � nalidade, os batons estão mais desprendidos de preconceitos e têm acompanhado, ao longo das décadas, a mulher nessa

árdua tarefa de seduzir. Os

seg

red

os

do

teu

ba

tom

Ponta Plana?

Sincera

Camu� ado no bolso das chaves de casa, por entre as contas da luz, os bilhetes dos concertos e os lenços de papel espalhados na mala, junto ao passe dos transportes ou mesmo ao lado do iogurte líquido que não

tiveste tempo de beber antes de sair de casa para as aulas... Seja qual for o esconderijo, a cor ou o sabor do teu batom, � ca a saber que

ele carrega uma interessante informação sobre a tua personalidade feminina. Para

saberes o que ele diz de ti, faz o teste. (Ah, para esta parte precisas mesmo

de encontrar, a� nal, o teu batom... Boa sorte!) Texto: Bruna Pereira

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| 20 | MaisSuperior . abril 2013

limite de velocidadelimite de velocidade

| 20 | MaisSuperior . abril 2013

Mentiras, verdades e

mitos sobre automóveis

Quem é o Guilherme Ferreira da Costa?É estudante de Mestrado no Instituto Superior de Gestão e editor do site Razão Auto-móvel, colaborando ainda mensalmente com a Mais Superior na rubrica “Limite de Velocidade”.

mensalmente com a Mais Superior na rubrica “Limite

Este mês, como já vai sendo habitual o RazãoAutomóvel e a Mais Superior trazem até ti uma página repleta de curiosi-dades sobre o mundo automóvel. Como abril é o mês das mentiras, resolvemos desmisti� car algumas dessas mentiras, verdades e mitos urbanos em torno do nosso transporte preferido: o automóvel. Entre eles, vamos falar sobre Nazis, explosões e bactérias. Dúvidas? Então continua connosco.

Texto: Guilherme Ferreira da Costa

FALAR AO TELEMÓVEL NUM POSTO DE ABASTECIMENTO PODE CAUSAR UMA

EXPLOSÃO

COMBUSTÍVEL DOS SUPERMERCADOS ESTRAGA OS AUTOMÓVEIS

Este mito está para os automóveis como o mito de o Elvis Presley estar vivo está para o mundo da música. Enrique Velázquez, professor de Eletrónica do Departamento de Física Aplicada da Universidade de Salamanca (e outros aca-démicos) são unânimes em a� rmar que um telemóvel não tem potência su� ciente para causar uma explosão. “Um te-lemóvel tem um nível energético muito baixo, além de que produz uma radiação eletromagnética muito baixa, menos de um Watt, pelo que é praticamente impossível produzir uma explosão”. Já a bateria de um carro poderia dar origem a uma faísca su� ciente para provocar uma explosão. Este mito, assim como muitos outros surgiu nos EUA, depois de um veículo ter explodido enquanto o seu dono abastecia o carro falando ao telemóvel. O mais provável é que a causa tenha sido outra. Mas deu mais jeito às seguradoras criar esta história que proliferou pelo mundo à velocidade da luz.

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) testou os vários combustíveis diesel comercializa-dos em Portugal, “do low cost ao premium” para concluir que os mais baratos não prejudicam o motor.Apenas o preço é diferente, diz a DECO, que lembra que os consumidores estão a pagar mais sem necessidade. Nem a produtividade é menor, nem a manutenção exigida é maior, muito menos o rendimento do carro se altera. Os combustíveis aditivados não diferem dos outros. Os testes foram levados a cabo por por pilotos pro� ssionais. “Se os pilotos pro� ssionais não notam diferenças, ninguém nota”, a� rmou Jorge Morgado da DECO. Testes � nalizados, a Direção do Consumidor concluiu que ‘premium ou low cost é igual ao litro’.

Tem isto em mente na próxima vez que � zeres um refeição num ‘drive-in’: o volante do teu carro tem, potencialmente, nove vezes mais germes do que uma casa de banho pública.A pesquisa realizada no Reino Unido descobriu que, enquan-to há 80 bactérias em cada polegada quadrada de papel higiénico, cerca de 700 habitam no interior dos nossos carros. O estudo também revelou que 42% dos condutores comem regularmente ao volante. Apenas um terço limpou o interior do carro uma vez por ano, enquanto que 10% disseram que nunca se preocuparam em limpar as superfícies ou passar aspirarador.O Dr. Ron Cutler, Diretor de Ciências Biomédicas da Univer-sidade Queen Mary, em Londres, disse: “Enquanto a maioria das bactérias não eram suscetíveis de causar problemas de saúde, em alguns carros foram encontradas bactérias poten-cialmente prejudiciais.”

São incríveis as ironias que a História nos proporciona. O carro desenvolvido por Ferdinand Porsche (o fundador da marca Porsche) a pedido de Adolf Hitler, líder do regime Nazi, que tinha como ‘caderno de encargos’ ser o carro do regime nascido em plena guerra, acabou por tornar-se num símbolo de paz e amor. Barato, � ável e espaçoso para a época, o Volkswagen Carocha nasceu da mente perversa de senhores da guerra e acabou nas mãos de festivaleiros e sur� stas por esse mundo fora. Quem disse que quem nasce torto não se pode endireitar? Flower power para todos!

VOLANTES TÊM NOVE VEZES MAIS GERMES DO QUE OS ASSENTOS

SANITÁRIOS PÚBLICOS

VOLKSWAGEN CAROCHA, O CARRO DA PAZ E DOS FESTIVALEIROS DOS ANOS 60,

É UM DOS ÍCONES MOTORIZADOS DO REGIME NAZI

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abril 2013 . MaisSuperior | 21 |

limite de velocidade

Quais foram as motivações deste estudo: havia já alguma pista de que os jovens nem sempre estão bem informados sobre isto?A grande motivação foi, sobretudo, sabermos que é importante conhecermos o mercado para nos adaptarmos às suas necessidades e às suas fragi-lidades, e isso é uma preocupação constante por parte da Seguro Directo. Este estudo vem con� r-mar aquilo que já constatávamos diariamente nos contactos com os clientes, mas queríamos ter uma noção mais abrangente. É importante, no entanto, clari� car que, apesar de numa faixa etária mais jo-vem o desconhecimento ser mais elevado, o estu-do con� rma-nos que a falta de informação sobre seguros tende a ser geral.Há alguma explicação para serem os mais ve-lhos os mais atentos ao tema dos seguros au-tomóveis?Além da inexperiência que é natural – porque só aos 18 anos é possível tirar a carta e, em seguida, fazer um seguro automóvel –, acaba também por haver algum distanciamento por parte jovens, que, apesar de serem os condutores habituais dos veículos, algumas vezes não o assumem e não têm o seguro em seu nome, porque � ca mais ba-rato em nome do pai ou da mãe do que para um jovem de 18 anos, já que o risco é maior. Esta prá-tica de falsas declarações é ilegal, e no ‘momento da verdade’ - que é o do sinistro - pode signi� car dissabores, já que a companhia tem legitimidade para não aceitar o risco nestas circunstâncias. Há que enquadrar esta realidade numa perspetiva de médio/longo prazo: os jovens podem pagar mais no início mas se forem bons condutores rapida-mente serão boni� cados em termos de preço e o

+ Destaque

prémio de seguro diminuirá. Naturalmente que quando têm o seguro em seu nome, acaba por haver um envolvimento maior e consequentemente maior nível de informação.Onde podem os jovens informar-se sobre estas questões de forma rápida e fácil? A Seguro Directo está sempre disponível para apoiar os seus clientes no esclarecimento de to-das as questões. Além da informação enviada por email ou por correio, temos o nosso site segurodi-recto.pt e o nosso contact center, que é composto por operadores especializados e sempre prontos a esclarecer qualquer questão. Para além disso, temos ainda pontos de venda físicos em grandes centros comerciais de Lisboa e Porto, exatamente porque sentimos necessidade de estar mais próxi-mos dos nossos clientes.De uma forma mais generalista, existem ainda outros locais com informação bastante pertinen-te sobre este setor, nomeadamente o site Todos Contam (www.todoscontam.pt), uma iniciativa do Banco de Portugal, Instituto de Seguros de Portu-gal e Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM), que tem uma área especí� ca para os seguros. O site do ISP (www.isp.pt) também tem uma área denominada Portal do Consumidor com bastante informação sobre o mercado segurador. A Associação Portuguesa de Seguradores também é fonte de informação (www.apseguradores.pt), na área de consumidores.

Ao contrário do que acontece com inquiridos mais velhos, a maioria dos jovens (51%) revela não ler a informação enviada pela sua seguradora, apenas 46% sabem quem é o ‘tomador do seguro’, 56% admitem conhecer as coberturas do seu seguro automóvel e uns escassos 26% sabem o que é o ‘prémio’ de seguro. Estas são algumas das conclusões do estudo desenvolvido pela GfK para a Seguro Directo, que revela um desconhecimento sobre o tema dos seguros automóveis por parte dos mais jovens.Para Sandra Moás, Diretora-Coordena-dora da Seguro Directo, em entrevista, a chave para uma reviravolta nestes resultados é “tornar cada vez mais simples e percetível para qualquer um, indepen-dentemente da idade”.Texto: Bruna PereiraFoto: Seguro Directo

Esta entrevista não acaba aqui. Continua a ler em www.maissuperior.com, onde também te dizemos quais as principais conclusões deste estudo.

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DÁ-TE AO TRABALHO

Já podes dar-te ao luxo de ter um chau� er quando bem te apetecer. Mas sabes o que é que é um verdadeiro luxo? Ele conduz--te no teu próprio carro. Podes esquecer o stress de ter que apanhar um táxi para

te deixar em casa e a loucura de conduzir depois de alguns excessos. A estrada não

está para brincadeiras e a “Drive Gour-met” conduz o teu carro ‘a brincar’. Rafael Martinho e Filipe Bernardo deram-se ao

trabalho de trazer para Portugal esta ideia inovadora e nós, claro, apanhámos boleia

e fomos saber tudo.Texto: Pedro Amaro

Sr. chauffeur, leva-me a casa?

DÁ-TE AO TRABALHO

todas as pessoas que queiram ‘descomplicar’ o seu dia...ou a sua noite!

E como é que o vosso serviço tem sido recebido?

Todas a pessoas que ouvem falar da empresa se identi� cam logo como potenciais utilizadoras do serviço. Todos nós já estivemos em situações em que, possivelmente, tendo um serviço simples, prático e económico como da Drive Gourmet, o utilizaríamos.

Além disso, conta bastante o elemento da inovação/diferenciação para a boa aceitação dos nossos clientes.

Não é fácil concretizar um projeto destes em tempos de crise…

Realmente não é fácil construir algo nos tempos que correm. Contudo, pelo lado da gestão de negócio, consideramos que esta, sendo eventual-mente a pior altura para gerir meios, nos deixará melhor preparados para o futuro, que espera-mos ser, não num futuro muito longínquo, mais risonho.

Do ponto de vista do nosso cliente, a nossa perspetiva é a de que, com as parcerias que estamos a desenvolver, o impacto ou custo para o cliente � nal seja cada vez menor.

Que conselhos deixam aos jovens empreen-dedores que querem passar das ideias no papel à concretização?

O principal conselho que podemos passar é simplesmente... Arregaçar as mangas e fazer.

O nosso maior problema é o medo de arriscar e muitas das vezes passamos ao lado de grandes oportunidades, porque não queremos sair da nossa zona de conforto.

Façam e refaçam os vossos business plans as vezes que forem necessárias. Estudem bem o mercado e apostem na inovação e diferencia-ção, se não correr bem dessa vez... Vai correr da próxima.

Como surgiu a ideia da Drive Gourmet?A ideia de criar a Drive Gourmet surgiu em 2010

numa viagem a Basileia, onde um amigo nosso tinha implementado um sistema semelhante que achámos fazer todo o sentido ser adaptado à realidade portuguesa.

Após dois anos de maturação da ideia e várias alterações ao modelo original, consideramos ter o sistema mais adaptável à nossa realidade.

E o que é que este serviço traz de novo?O que este serviço traz de novo é aliar o fator

segurança ao conforto.Todos os nossos clientes deixaram de se preo-

cupar com o regresso a casa, todos eles podem fazê-lo no conforto do seu próprio carro.

Até à criação da Drive Gourmet, qualquer pessoa que quisesse ir jantar fora ou sair, e sabia que ia ingerir álcool tinha de escolher entre ir e vir de táxi ou então ir no seu carro e regressar de táxi, tendo obrigatoriamente que regressar no dia seguinte para ir buscar o seu carro de volta. O ser-viço Drive Gourmet veio alterar esse paradigma.

E quem é o cliente Drive Gourmet?Nós temos vários clientes tipo, desde o casal

que vai somente jantar fora e pôde aproveitar melhor a excelente garrafeira do restaurante, ao cliente � m de noite em que após ter trazido o seu carro, aproveitou toda a diversão noturna sem a preocupação do regresso a casa...

Temos igualmente clientes de grupo, para even-tos, em festas privadas ou casamentos.

A partir de janeiro, vamos implementar o serviço Drive Gourmet aeroporto, em que conduzimos os clientes na sua própria viatura até ao aeroporto na ida e no regresso, e o serviço de o� cina, para levar e trazer os carros dos clientes às o� cinas para aquelas reparações mais simples, mas que acabam por impactar na organização do seu dia-a-dia.

É um serviço para toda a gente portanto...Na globalidade, os nossos serviços são para

Eles conduzem-te o carro mas vão de mota!Basta uma chamada e o ‘chau� eur’ vai ter onde tu quiseres... Numa mota elétrica que, bem dobrada, cabe em qualquer carro (até num Smart). Em percursos mais longos aí é outra con-versa, que é como quem diz, é outra mota! Em distâncias superiores a 30 quilómetros ou se for preciso atraves-sar obstáculos como a ponte sobre o Tejo, usam uma mota de cilindrada superior. Onde é que a deixam? Aí o problema é deles!Sabe mais em www.drivegourmet.com

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Manual de Instruções

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Manual de Instruções

abril 2013 . MaisSuperior | 23 |

Aposta em ti: investe na tua formação

Quando falo em investimento, estou a referir--me ao tempo que é necessário para apro-fundarmos os nossos conhecimentos, mas também aos custos � nanceiros que a formação acarreta. O que acontece, na maioria dos casos, não é uma falta de vontade de aprender, mas sim a falta de recursos. Geralmente, quanto mais anos se deixa passar, mais difícil se torna concretizar os objetivos em matéria de formação. Isto porque, à medida que os anos avançam, surgem outras priorida-des na vida que consomem os ditos recursos necessários para dar continuidade à formação. É por isso que considero que os jovens devem apostar ao máximo no aumento das suas com-petências, até porque isso lhes permite chegar ao mercado de trabalho mais bem preparados. E, porque o tempo pode não ser um obstáculo para ti, mas o dinheiro sim, há que contornar e vencer essa di� culdade. Enquanto estudan-te, existem bolsas disponíveis para apoiar a continuação dos estudos, produtos � nanceiros especí� cos e descontos para estudantes em al-gumas instituições de ensino. Existem também formações gratuitas que, por serem a custo zero, não devem ser descuradas. O seu valor está no currículo e no interesse que a temática tem para cada um e não no valor monetário que a formação acarreta. Investe algum tempo na pesquisa de ofertas cá dentro e lá fora, já que a experiência de viver noutro país pode ser uma mais-valia para ti. Lembra-te que ser trabalhador-estudante é uma opção cada vez mais comum e que pode ser uma boa solução.Porque cada vez mais as empresas procuram colaboradores polivalentes, ativos e capazes de responder a diversos desa� os em áreas distintas, investe em ti e na tua formação, especializa-te e distingue-te!

A aposta na formação é um dos elementos base para a constru-

ção de uma carreira pro� ssional bem-sucedida. O ditado popu-

lar diz ‘o saber não ocupa lugar’ e eu concordo, mas acrescento

que carece de investimento!

Texto: Susana Albuquerque

Quem é Susana Albuquerque?É Secretária-Geral e coordenadora do Programa de Educação Financeira da ASFAC – Associação de Instituições de Crédito Especializado. A também autora do livro “Independência Financeira para Mulheres” colabora mensalmente na revista Mais Superior para te dar dicas práticas que poderás aplicar no teu dia-a-dia.

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