MAIS UMA BARRIGADA ALÇA DE CONTORNO FICA PARA 2022 056.pdf · pistas de acesso. O Governo do Estado vai entregar só metade do projeto:: uma pista de mão dupla. As outras duas a

SETEMBRO DE 2019 - ANO VI - Nº 56

EXEMPLAR G

RÁTIS

FLORIPA - SÃO JOSÉ - PALHOÇA - BIGUAÇU - SANTO AMARO DA IMPERATRIZ

MAIS UMA BARRIGADA

Página 16 Página 4

JACK OMARUJO POR

NEI DUCLÓS

Concessão está no terceiro dono. Tinha que ser entregue em 2012. Ninguém garante que fica pronta na nova data. Página7

FLORIPA GANHA NOVOAEROPORTO. MAS TAPEÇARIAS DE

TIRELLI CONTINUAM DESAPARECIDAS

ALÇA DE CONTORNO FICA PARA 2022

REENCONTRO COM O MARCentro Histórico de São José ganha um novo trapiche e urbanização

da orla. A cidade se reencontra com suas origens. Página12

FRENTE A FRENTEFernando Damasio na TV

Programa estreia dia26/9 na PrimerTV, às10h. ApresentadorFernando Damasio(E) e Wilson Betim,presidente dogrupo Primer,homenageadona Câmara de SJ. Páginas 14 e 15

Rogerio Schneider/Expresso Catarinense/Divulgação/BD

2 SETEMBRO DE 2019Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

EDITORJurandir Camargo

COMERCIALFernando Damásio

DESIGN GRÁFICORonaldo Ferro

DIRETORESFernando Damásio e Jurandir Camargo

CIRCULAÇÃOFlorianópolis, São José, Biguaçu, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz

ENDEREÇOSAv. Josué Di Bernardi, 185 - Sl 27 - Campinas, São José, SC - CEP 88101-200

Rua João Motta Espezim, 1.107 - Saco dos Limões, Florianópolis, SC - CEP 88045-400

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TIRAGEM: 6 MIL EXEMPLARESFUNDADO EM 11 DE OUTUBRO DE 2013

COLABORADORESCarlos Moura, Fernanda Damásio e Nei Duclós

Com nomes estridentescomo "Asfaltaço" e"Mãos à Obra", as

prefeituras de Florianópolis eSão José estão investindo R$340 milhões em obras por todosos cantos das duas cidades. EmFloripa serão R$ 218 milhões,com a promessa do prefeitoGean Loureiro de pavimentar122 vias em 31 bairros. Emalgumas ruas a prefeitura só faza requalificação asfáltica, que apopulação chama de

"remendaço". Está previstotambém a instalação deciclovias, ciclofaixas e/ouciclorrotas. Lançado em junho,o pacote de obras dura até abrilde 2020, ano de eleição.

Em São José, o investimentoserá de R$ 132 milhões comobras nas áreas deInfraestrutura, Educação,Saúde, Lazer, Cultura, Esporte,Segurança e Trânsito,Urbanismo e Meio Ambiente.R$ 70 milhões vão para serviços

de drenagem, pavimentação esinalização de mais de 100 ruas,além da reforma dos decks daAv. Beira-Mar, instalação delixeiras e novos mobiliários.Outras destinaçõessignificativas: R$ 26 milhõespara a Educação, R$ 17 milhõespara áreas de lazer, e R$ 6,8milhões para a Saúde. É a últimapegada da prefeita Adeliana DalPont, que no final de 2020encerra o oitavo ano demandato.

Lei deGerson

Uma prova de que a lei deGerson, aquela que o viventeleva vantagem em tudo, estámais viva do que nunca. Aimagem mostra que o terrenoonde funcionará uma vistoriade veículos, na Av. PresidenteKennedy, em São José, avançousobre a calçada. Uma infraçãograve. Afinal, a calçada épública e espaço do cidadão. Aprefeitura tem que vistoriar aárea da vistoria e aplicar a leiverdadeira.

FLORIPA E SÃO JOSÉ INVESTEMR$ 340 MILHÕES EM OBRAS

Pelos ares?Avaí quer aproveitar o embalo da

inauguração do novo aeroporto de Floripa paraver se decola na Série A.

3SETEMBRO DE 2019Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz


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Onovo AeroportoInternacional deFlorianópolis, que começa

a operar dia 1º de outubro, depoisde dois dias de festa de inauguração(28 e 29/9), vai virar uma novaatração da cidade. Afinal, oinvestimento de R$ 570 milhõesfeito pela Floripa Airport,subsidiária do grupo ZurichAirport e concessionária doaeroporto, tem um conceitoaeroportuário inédito: o espaçocomo lugar de passagem mastambém de destino. Para isso, alémdas áreas de embarque edesembarque, foi construído umamplo boulevard, primeira grandepraça de eventos, lazer e compras

em aeroportos no Brasil. Outranovidade é um inédito terraçopanorâmico.

O grupo Zurich Airport ganhoua concessão do AeroportoInternacional de Florianópolis emmarço de 2017 para operá-lo por 30anos. Detém 100% da operação doaeroporto.

Fez a obra rigorosamente noprazo, o que não aconteceu com aspistas de acesso. O Governo doEstado vai entregar só metade doprojeto:: uma pista de mão dupla.As outras duas a cidade vai ter queesperar. O acesso também não temprojeto de iluminação. Umatristeza.

FLORIPA AIRPORT

VOOS E NOVOCENTRO DE LAZERE COMPRAS

TAPEÇARIAS DE TIRELLI, que desapareceram do saguão dovelho aeroporto, são patrimônio da cidade

A Floripa Airport, subsidiária dogrupo Zurich Airport, que mostrouextrema competência naconstrução do novo aeroportointernacional da Capital, poderiaajudar a restituir ao patrimôniocultural de Florianópolis as trêstapeçarias de Tirelli que sumiramdo saguão do velho aeroporto natroca de gestores. O conjunto depainéis com três peças tinha 36 m2,é valioso e considerado a maiortapeçaria já feita à mão.

Os painéis abordam flagrantesda vida catarinense e aspectos dahistória de Florianópolis, como opalácio Cruz e Sousa, os rituaisreligiosos, os pescadores, a ponteHercílio Luz.

As três obras representam,também, uma época em que omecenato era comportamentousual entre os grandes empresárioscatarinenses. Os três painéis deAlmir Tirelli foram doados à cidadepara ficarem expostos no hall do

aeroporto, na área deembarque/desembarque. Uma dastapeçarias foi financiada peloempresário Diomício Freitas, ooutro pela Transbrasil e um terceiropelo grupo Emedaux.

Em julho de 2009, a tapeçariafoi retirada e recolocada 10 mesesdepois. As peças ficaram sob oscuidados do mestre tapeceiroiraniano Soheil Manshadi, que usoutodos os recursos – do olharapurado ao microscópio – paradecifrar as cores de Tirelli. Ospainéis estavam no saguão há maisde 30 anos, úmidos, sujos edesbotados. A restauração foidemorada. A parte de trás da obra,por exemplo, teve que ser lavada aseco e com injeção de gáscarbônico, nó por nó.

Mas desde que saiu a Infraeropara a entrada da Floripa Airport,as tapeçarias foram retiradas eninguém sabe onde essepatrimônio da cidade foi parar.

HORA DE DEVOLVER À CIDADEAS TAPEÇARIAS DE TIRELLI

INVESTIMENTO foi R$ 570 milhões e obra entregue no prazo

Fotos: Divulgação/BD


Em três anos (agosto de2016 a agosto de 2019),meses em que o IBGE

(Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística) divulga estimativas dapopulação dos municípios, umatendência foi registrada nas quatromaiores cidades da regiãometropolitana da Capital: aquantidade de veículos aumentoumais que o número de habitantesem Florianópolis, São José,Palhoça e Biguaçu,.

Nesse período de três anos apopulação das quatro cidadesganhou, segundo o IBGE, 47.086novos habitantes. Mas a frotaautomotiva deu um salto: foramregistrados 60.518 veículos, deacordo com as estatísticas doDetran-SC.

A constatação é chocante:vivemos em uma região semmobilidade mas que prioriza amáquina: as quatro cidadesganharam 13.422 veículos a maisque o número de novos habitantes.

Números - No dia 28 deagosto de 2019, data em que oIBGE divulgou sua últimaestimativa de população, a soma

dos habitantes de Florianópolis,São José, Palhoça e Biguaçu era dequase 1 milhão de pessoas(987.836), para uma frota de quase700 mil veículos (683.604). Arelação percentual é de 1,44habitante por veículo.

Mas a realidade estatística é bempior. Em Florianópolis, porexemplo, a população estimada éde 500.973 habitantes para umafrota real de 359.384 veículos. Sóque uma média de 183.333 pessoasandam de ônibus todos os dias.Isso significa que 317.640habitantes utilizam os quase 360mil veículos, já que os ônibuslevam muitos mas representamapenas 0,14% (537 ônibus) de todaa frota automotiva da Capital.

Nas outras cidades da RegiãoMetropolitana os dados sãoequivalentes. Com 246.586moradores, São José tem uma frotade 163.790 veículos, o que dá umarelação de 1,50 habitante porveículo.

Em Palhoça a situação é amesma: são 171.796 moradores euma frota de 111.360 veículos. Arelação é de 1,54 habitante por

veículo. E Biguaçu, com 68.481moradores tem 44.070 veículos,média de 1,55 habitante/veículo.

MAIS GENTE

As quatro principais cidades daRegião Metropolitana tiveramíndices expressivos de crescimentopopulacional de agosto de 2016 aagosto de 2019 A população deFlorianópolis passou de 477.798pessoas (agosto de 2016) para500.973 (agosto de 2019), umaumento de 23.175 novoshabitantes, ou 7.725 pessoas porano, 643 por mês e 21 por dia, emédia anual de crescimento de1,61% ao ano.

São José, que pulou de 236.029moradores (agosto 2016) para246.586 (agosto 2019), teve umaumento de 10.557 pessoas em trêsanos, ou 3.519 por ano, 293 pormês e quase 10 por dia. E média decrescimento de 1,48% a.a.

Palhoça tinha 161.395moradores (agosto de 2016) e aestimativa do IBGE é que, hoje, apopulação é de 171.796 habitantes(agosto de 2019), com aumento de10.401 moradores em três anos, ou3.467 por ano, 543 por mês e 9 pordia. A média de crescimentopopulacional foi de mais de 2% aoano. E Biguaçu, que pulou de65.528 habitantes (agosto de 2016)para 68.481 pessoas (agosto de

2019), um aumento de 2.953 novosmoradores, ou 984 por ano, 82 pormês e quase três por dia, commédia de crescimento de 1,5% aoano.

MAIS CARROS

A frota de veículos nas quatromaiores cidades da RegiãoMetropolitana teve percentuais decrescimento bem maiores que osíndices de aumento populacional.

Floripa, que ganhou 24.214veículos em três anos (passou de335.170 unidades para 359.384),teve um crescimento médio anualda frota de 2,40% ao ano. São José,que agregou 15.117 veículos deagosto de 2016 a agosto de 2019(de 148.673 para 163.790 veículos),teve um crescimento anual da frotade 3,4%. Biguaçu, que ganhou4.011 veículos em três anos (de40.070 para 44.070 veículos),aumentou sua frota, em média,3,3% ao ano. E Palhoça, quesuperou São José, ganhou mais17.176 veículos em três anos (de99.184 para 116.360 unidades),com expressiva média de 5,7 decrescimento ao ano.

Nesse mesmo período, ainfraestrutura das quatro cidadesganhou apenas um elevado (RioTavares, em Floripa) e mais duaspistas para sair e chegar à Capital,na via expressa (BR 282).

NÚMERO DE CARROSCRESCE MAIS QUE APOPULAÇÃOMáquina ganha na disputa de espaço com aspessoas em Florianópolis, São José, Palhoça eBiguaçu. Em três anos, cidades ganharam 13.422veículos a mais que novos habitantes

FROTA DE VEÍCULOS, de quase 700 mil, vem crescendo todo ano einfraestrutura e malha viária não acompanham

FLORIANÓPOLIS já tem 500 mil habitantes

Fotos: Divulgação/BD


Aalça de contorno da GrandeFlorianópolis, novela quedeveria ter terminado em

2012, com a obra pronta, terá novoscapítulos. O Ministério PúblicoFederal propôs um acordo com aconcessionária Litoral Sul para queentregue o contorno em 2022.

Para a concessionária, estáperfeito. Afinal, os prazos vemsendo descumpridos desde 2011 enada acontece. A coisa funcionaassim: quando chega a data deentregar a obra, a concessão évendida. O novo grupo que assumeganha mais prazos e, desta forma, ocontorno viário vai sendo levadocom a barriga.

A OHL, em 2008, foi a primeiraconcessionária. O pacote incluia aBR 101 (com a alça de contorno) eoutras cinco rodovias em SP, MG,PR, RJ e SC. A OHL - Obrascón,Huarte, Lain era uma empresaespanhola que surgiu da junção detrês megagrupos: a Obrascón,fundada em Bilbao em 1911, aHuarte, que existia desde 1927 emPamplona, e a Lain, incorporadapor uma subsidiária da John LaingConstruction, do Reino Unido, eque em maio de 1999 ingressou naObrascón Huarte formando aOHL.

Essas fusões e trocas societáriasinternacionais parecemser o elo de umengenhoso métodopara se ganhar muitodinheiro com rodoviasno Brasil. A OHL, porexemplo, ganhou cincograndes concessões em2007, não cumpriuprazos e ainda retirouR$ 310 milhões dolucro do pedágio, antesde vender tudo e deixaro país.

O TCU (Tribunal deContas da União)investigoufavorecimentofinanceiro ao grupo edescobriu que aempresa chegaria aofinal da concessão do

trecho Florianópolis/Curitiba comlucro indevido de R$ 790 milhões.Mas o TCU chegou tarde: a OHL játinha vendido suas ações e caídofora. Nós ficamos com a alça namão. Quem comprou o butim daOHL foi a Arteris, empresa recémcriada e que pertencia aomegagrupo espanhol Abertis.Depois desse ótimo negócio, viroua maior operadora de rodovias nomundo. Isso foi em 2012, ano emque a OHL havia garantido entregara alça de contorno.

O grupo Abertis fez o seguintenegócio com a OHL: ficou com100% das ações da Partícipes enBrasil, que controlava 60% docapital da OHL Brasil, pagou 11milhões de euros (cerca de R$ 50milhões, cotação março de 2019),repassou 10% das ações para aOHL e ainda assumiu uma dívidade 504 milhões de euros (quase R$3 bilhões).

Logo depois, transferiu 49% dasações para o grupo canadenseBrookfield por 362 milhões deeuros (cerca de R$ 1,45 bilhão). Osgrupos Abertis (51% das ações) eBrookfield (49%) sepultaram aOHL Brasil e criaram a Arteris (emSC é Arteris/Autopista Litoral Sul).Essa operação de compra e vendapermitiu ao grupo Abertis controlar

3,4 mil quilômetros de estradas compedágio, com nove concessões noBrasil. Sob o comando daAbertis/Brookfield, a Arteris atuousó durante três anos. Foi vendidaem maio de 2018.

É o método: cobram pedágio,faturam e depois vendem aconcessão. Desta vez a Abertis,dona da Arteris (Autopista LitoralSul), que tinha de nove concessõesno Brasil foi vendida por R$ 63bilhões.

Desde maio de 2018 a alça decontorno (e as outras concessões)passaram a ter como donos o grupoitaliano Atlantia, o espanhol ACS eo alemão Hochtief. Compraram aAbertis e ficaram com tudo,incluindo a Arteris Litoral Sul,responsável pelo contorno viário.

Mas é estranho que em SantaCatarina, depois da concessão daalça de contorno ter um terceirodono, ninguém fale sobre o assunto,apesar de a oferta pública de açõesestar sendo estruturada desde 2017.O martelo foi batido na Bolsa deMadri no dia 14 de maio de 2018. AANTT (Agência Nacional deTransportes Terrestres) sabia. Tantoque no dia 9 de fevereiro do anopassado, véspera de carnaval,publicou no Diário Oficial da

União autorização para que o grupoalemão Hochtief assumisse asconcessões das rodovias FernãoDias (BR-381), Regis Bittencorut(BR-116), Planalto Sul (BR-116),Litoral Sul (BR-101 com a alça decontorno) e o trecho fluminense daBR-101 entre Niterói e a divisa como Espírito Santo. Mas ninguém lêDiário Oficial na véspera docarnaval.

O negócio foi assim: a Hochtief,filial da ACS na Alemanha, assumiuo controle da Abertis (Arteris). Osativos passaram para um consórcio:50% mais uma ação com a italianaAtlantia, 30% com a espanhola ACSe 20% menos uma ação com aHochtief.

Em 11 anos, este grupo é oterceiro a assumir as alça decontorno, e agora ganha novoprazo para entregar uma obra quedeveria estar pronta em 2012.

Até o dia 25 de outubro aAutopista Litoral Sul deveapresentar à Justiça Federal a suaversão do acordo, segundo definidoem reunião entre o MPF, aconcessionária, a prefeitura dePalhoça, a Agência Nacional deTransportes Terrestres (ANTT) e oTribunal de Contas da União(TCU).

A novela continua.

ALÇA DE CONTORNO

DEPOIS DE 11 ANOS E TRÊS DONOS,ENTREGA DA OBRA FICA PARA 2022Concessão era da OHL, foi vendida para a Abertis, que foi vendida para os grupos Atlantia (italiano),ACS (espanhol) e Hochtief (alemão). Quem será o próximo?


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OCentro Histórico de SãoJosé, distrito sede e onde omunicípio recebeu os

primeiros imigrantes açorianos,ganhou de volta o seu trapiche. Aestrutura foi inaugurada pelaprefeitura no dia 14/9, junto com aurbanização de toda a orla noentorno do prédio da Câmara deVereadores. O investimento, de R$3,5 milhões, foi uma devolução derecursos feita pelo Legislativo aomunicípio.

O novo trapiche é uma volta aotempo em que São José era umapequena comunidade e tinhaprofunda ligação com o mar. Aolongo da história, quando a atualPraça Arnoldo de Souza era apenasum descampado, no trapiche daorla embarcavam pessoas emercadorias, numa ligação diáriaentre São José e a Ilha de SantaCatarina (Florianópolis). Noslongos anos de uso, o trapiche foireconstruído diversas vezes, até quena década de 1950 a estrutura nãoresistiu mais. Depois de quase 70anos, restaram apenas vestígios dealguns pilares.

O novo trapiche tem 80 metrosde comprimento com 3,6 metros delargura, com uma estrutura fixa eoutra flutuante. As pessoas poderãocaminhar sob uma linha do temporepleta de poemas, datas históricase curiosidades desenhadas no pisopelo artista plástico Plínio Verani.Todo esse ambiente é um incentivoaos moradores para retomar aconvivência com o mar.

Nas obras de urbanização, a orlatambém ganhou calçamento,quadra de futebol de gramasintética e quadra poliesportiva;bicicletário, parede de escalada paracrianças, escadaria paracontemplação do mar, academia,mobiliário, paisagismo no jardimnos fundos do prédio da Câmara,sistema de iluminação comlâmpadas LED, e nova praça comárvores e palmeiras já adultas. Levao nome de Jaime Silveira Sandin,enfermeiro, escritor, compositor eartista plástico josefense.

As obras do trapiche e deurbanização da orla do CentroHistórico levaram apenas novemeses (começaram em dezembro

de 2018), um mês a mais do prazode oito meses fixado na ordem deserviço.

O trapiche foi inaugurado pelaprefeita Adeliana Dal Pont comfesta, que começou cedo e foi até oanoitecer. “Nosso compromisso étrabalhar para que a cidade continuese desenvolvendo e que as pessoaspossam ter mais qualidade de vidanesta terra, onde fui reconhecidacomo filha há pouco tempo, masque amo e que está dentro do meucoração. Ver a orla lotada etestemunhar a felicidade daspessoas aproveitando mais umespaço público de qualidadegratuito no nosso município, faz agente ter certeza que todo otrabalho e esforço valem à pena”,disse a prefeita.

O presidente da Câmara, MichelSchlemper, destacou que oLegislativo “é parceiro nasdemandas prioritárias para odesenvolvimento de São José”, elembrou que foi durante apresidência do vereador OrvinoCoelho de Ávila que a Câmararepassou recursos para a obra.

ORLA URBANIZADA

REENCONTRO COM O MARDepois de quase 70 anos, Centro Histórico de São José volta a ter um trapicheno mesmo lugar onde ficava o atracadouro que caiu em 1950.

Rogerio Schneider/Expresso Catarinense/Divulgação/BD Rogerio Schneider/Expresso Catarinense/Divulgação/BD

CENTRO

HISTÓRICOO Centro Histórico é o

marco zero de São José. Foi alique desembarcaram os 182casais vindos do Arquipélagodos Açores em 1750. AFreguesia de São José da TerraFirme foi criada pela Coroa dePortugal seis anos depois, em26 de outubro de 1756. É umdos primeiros núcleos decolonização portuguesa doestado.

No entorno da praçaHercílio Luz, a mais antiga domunicípio, estão preservadoscasarões do século 19 e doinício do século 20, além daIgreja Matriz, do Senhor dosPassos e do Senhor do Bonfim,e do Theatro Adolpho Mello, omais antigo de Santa Catarina,que está sendo restaurado pelaprefeitura.

Divulgação Secom/PMSJ Divulgação Secom/PMSJ



Fernando Damásio

e-mail: [email protected](48) 98477-1499

Primer TV lançou 17/9, no KennedyExecutive Hotel, em São José, o programaFrente a Frente que será apresentado por

mim, Fernando Damásio. A Primer TVtransmite no canal 23 da Net e na internet, comprogramação 100% regional. A estreia do"Frente a Frente" é dia 26/09, e o programa iráao ar toda quinta-feira, às 10 horas.

A presença da prefeita Adeliana Dal Pont,deputados, vereadores, secretários, presidentesde entidades, empresários, jornalistas e muitosamigos no lançamento já é garantia de audiência.Agradeço o carinho e o prestígio a mimdedicados.

Todos estão convidados para ficar Frente aFrente com Fernando Damasio.

FRENTE A FRENTEFernando Damasio na TV

Andrezinho Francisco, suplente devereador (DEM), e Fernando Damasio

Andrezinho Francisco, Fernando Damasioe o deputado estadual Ivan Naatz fazendoum brinde ao sucesso programa

Secretária-adjunta da Fazenda de São Josée suplente de vereadora Gilmara VieiraBastos e este apresentador

Vice-prefeito Neri Amaral, FernandoDamasio, jornalista Jurandir Camargo eWaldemar Bornhausen

Deputada Marlene Fengler deixando suamensagem de apoio ao programaFrente a Frente

Vereador Clonny Capistrano, Damasio,prefeito de S.P. de Alcântara Ernei Stahelin,e Waldemar Bornhausen, do Podemos

Vereadores Michel Schlemper e Sanderson de Jesus,Fernando Damasio e vereador Moacir da Silva

Vereadores Sanderson de Jesus e Orvino Coelho de Ávila,Fernando Damasio e o vice-prefeito Neri Amaral

Vereador Orvino de Ávila , FernandoDamásio e Andrezinho

Deputada Marlene Fengler, Fernando Damasioe a prefeita Adeliana Dal Pont

Editor do Jornal Bom Dia, jornalista Jurandir Camargo,este apresentador e o sommelier personalMarcelo Martins

Fernando Damasio e a secretária da Saúdede São José, Sinara Regina Landt Simioni


Orvino de Ávila, Marlene Fengler, Moacir da Silva, Gilmara Bastos, Fernando Damasio,Michel Schlemper, Sanderson de Jesus, Clonny Capistrano e Andrezinho

Fernando Damasio, prefeita AdelianaDal Pont e Albano Aquino, do jornalCorreio de Santa Catarina

Deputada Marlene Fengler e a secretáriada Saúde de São José, Sinara ReginaLandt Simioni

Fernando Damasio e o suplente devereador Charles Colzani

O cantor Marrone e sua esposa dandoum brilho especial ao evento

Engenheiro Rafael, Moacir da Silva, Sanderson de Jesus,Fernando Damasio e Edésio Bastos

Sanderson de Jesus, Nardi Arruda,Fernando Damasio, Michel Schlempere Clonny Capistrano

Ernei José Stahelin, repórter RonaldoPenido, Daniela Maluche, FernandoDamasio e Waldemar Bornhausen

Presidente da Federação dos Hotéis, Barese Similares de SC, Estanislau Bresolin,prestigia o lançamento do programa

Fernando Damasio e o presidente estadualdo Podemos, Waldemar Bornhausen

Vereador Sanderson de Jesusdando seu apoio

Andrezinho Francisco:mensagem de sucesso

Prefeito de São Pedro de Alcântara ErneiJosé Stahelin, este apresentador e aprefeita de São José, Adeliana Dal Pont

Vice-prefeito de São José Neri Amaral,deputada estadual Marlene Fengler,Damasio e a secretária Sinara

Presidente da Câmara dos Vereadores deSão José, Michel Schlemper: desejo desucesso ao programa Frente a Frente

Este apresentador agradeceas presenças ilustres

Presidente da Primer TV Wilson Betime o repórter Ronaldo Penido

Prefeita de São José Adeliana Dal Ponte seu vice, Neri Amaral

Ocapitão não fala aos quatroventos. Direciona suasrespostas para o coração

dos contemporâneos., que nãocansam de fazer perguntas.

- O que é preciso para habitaro espírito, capitão?

- Devias escutar o mar. Não o queele diz, mas o que ele toca, disse Jacko Marujo.

- Vamos jogar conversa fora,capitão?

- Pode jogar, se tens de sobra.Mas depois queime, porque conversaà toa não é reciclável, disse Jack oMarujo.

- Estou numa enrascada.Como faço para sair dessa,capitão?

- Qualquer coisa, diga que égolpe. Sempre cola, disse Jack oMarujo.

- O sr. está só com a metadedos dentes, capitão?

- São poucos, mas são todosmeus, disse Jack o Marujo.

- O sr. trabalha para quem,capitão?

- Para quem pagar, disse Jack oMarujo.

- Isso não é muito ético, nao?- Meu trabalho é honesto para

qualquer lado. E acabo aprendendoquando me contrariam. As certezaspassam e a fome volta. Os princípiosfazem rodízio conforme o tempoavança e não podem se opor àsobrevivência.

- Muito confortável, capitão.

- Entendi. Quando estiveres teafogando só vou lançar bóias com ascores do teu time.

- No que o sr. está pensando,capitão?

- Num curso que ensine aspessoas a fazer perguntas, disse Jacko Marujo.

- O sr. não tem problemas comnegócios, capitão?

- Nunca. Eu fecho acordoscolocando a garrucha em cima damesa e aviso que é só para garantir asegurança, disse Jack o Marujo.

- No futuro ninguém vailembrar de nós, capitão.

- Já não lembram agora, imaginedepois, disse Jack o Marujo.

- O Sr. é um homem depalavra, capitão?

- Sim, sempre falo o que nãodevo.

- O que faço para ser o senhor,capitão?

- Lute a vida inteira e fique pobrena terceira idade, disse Jack oMarujo.

- Analise a situação econômicado país, capitão.

- Devemos os tubos, por isso nãoconseguimos ainda instalá-los, disseJack o Marujo.

- Teremos eleições, capitão?- O que não falta é candidato que

não faz falta, disse Jack o Marujo.

- A economia está querendoreagir, disse o especialista.

- Sim, prepare-se, não demora ela

vai revidar, disse Jack o Marujo.

- O Sr. é um homemexperiente.

- Eu não tenho experiência. Nãosou laboratório, disse Jack o Marujo.

- Sua fórmula é conhecida,disse o estudioso. São palavrascom eco de quando em quando,para seduzir pelo ouvido.

-Aprendi com as sereias, disseJack o Marujoi.

- Foi proveitosa a viagem,capitão?

- Estive no mar em busca de umaúnica gota, disse Jack o Marujo.

- Deve muito, capitão?- Para quitar minhas dívidas

preciso de um desconto de cem porcento., disse Jack o Marujo.

- Pense nisso, capitão. - É inútil. Você já pensou nisso

por mim, disse Jack o Marujo.

Preciso que vá até o iceberggigante para avaliar a situação,disse o Almirante. O sr. temcoragem?

- Se for uma ordem, tenho, disseJack o Marujo.

- Sou a favor de tudo o que forfavorável a todos,capitão.

- Formidável, disse Jack o Marujo.Ter opinião é fundamental.

- Há quanto tempo, capitão. Oque tem feito?

- Viajei no mar. Nunca cheguei aodestino. O infinito não tem porto,disse Jack o Marujo.

- Como o capitão descobreque alguém não presta?

- Quando falam que merespeitam, disse Jack o Marujo.

- Esqueça o que eu escrevi,capitão.

- Para mim é fácil. Nunca linada teu, disse Jack o Marujo.

- Erro porque sou humano,disse o visitante.

- Não, erras porque incorres emerro, disse Jack o Marujo. Deixe oresto da humanidade fora disso.

- O Sr. produz muitopensamento,capitão.

- Perco tempofilosofando. É paradisfarçar a solidãodepois que o amorlevantou âncora, disseJack o Marujo.

- O sr. disse isso ontem,capitão.

- O sol se repete todos os dias eninguém reclama, disse Jack oMarujo. Frases favoritas são minhaforma de amanhecer.

- O Brasil faz parte da terraplana, capitão?

- Não, o Brasil é esférico. Estásempre rodando, disse Jack oMarujo.

- O sr. já teve carro, capitão? - Já, mas não deu certo, disse Jack

o Marujo. Em vez de ligar o motoreu ficava esperando o vento. E nahora de frear procurava a âncora

- O sr. tem insônia, capitão? -Sempre. Netuno me acorda nas

horas mais impróprias, disse Jack oMarujo.

- Mas tchê capitão a terra éesférica, não vê?

- Mesmo que Deus estivessejogando bulita na hora de criar omundo ia precisar de chão para rolaras águidas, disse Jack o Marujo.

- A Bíblia diz que a terra éplana, capitão.

- Sim. Adão era astronauta, disseJack o Marujo.

- Sou contra o governo,mesmo quando acerta. Porqueum inimigo está proibido deacertar, capitão.

- Faz sentido. Nada pior do queum adversário bem sucedido, disseJack o Marujo.

- Somos o espelho de Deus,capitão?

- Deus criou os deuses à suaimagem e semelhança. E estescriaram o homem, uma versãopiorada, só com os defeitos, disseJack o Marujo.

- Como a terra pode ser plana,capitão? O sr. enlouqueceu?

- Não vivemos na corcova de umdromedário, disse Jack o Marujo. Enão fico mareado em terra firme.


NEI DUCLÓS

JACKNÃO JOGACONVERSA FORA

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MAIS UMA BARRIGADA ALÇA DE CONTORNO FICA PARA 2022 056.pdf · pistas de acesso. O Governo do Estado vai entregar só metade do projeto:: uma pista de mão dupla. As outras duas a