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MASAKAZU HOJI

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

E ORÇAMENTÁRIA

MANUAL DO MESTRE

Livro de Exercícios

correspondente a 7ª e 6ª edições do livro-texto

VERSÃO DIGITAL

(2008)

ATLAS

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 2USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA .............................................. 4

Questões ....................................................................................................................... 4 Exercícios ..................................................................................................................... 5

2 MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO.................................................................. 8

Questões ....................................................................................................................... 8 Exercícios ..................................................................................................................... 9

3 INFLAÇÃO E JUROS ................................................................................................... 11

Questões ...................................................................................................................... 11 Exercícios ....................................................................................................................12

4 CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS ...................................................................14

Questões ......................................................................................................................14 Exercícios ....................................................................................................................14

5 MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADA...............................................................18

Questões ......................................................................................................................18 Exercícios ....................................................................................................................18

6 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO ............................................................21

Questões ......................................................................................................................21 Exercícios ................................................................................................................... 22

7 FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DE TESOURARIA ............................................... 25

Questões ..................................................................................................................... 25 Exercícios ................................................................................................................... 26

8 DECISÕES DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO DE CAPITAL.................... 29

Questões ..................................................................................................................... 29 Exercícios ................................................................................................................... 30

9 DECISÕES DE FINANCIAMENTOS ....................................................................... 33

Questões ..................................................................................................................... 33 Exercícios ................................................................................................................... 34

10 ADMINISTRAÇÃO DE RISCOS............................................................................... 38

Questões ..................................................................................................................... 38

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 3USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

Exercícios ................................................................................................................... 39

11 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS................................................ 42

Questões ..................................................................................................................... 42 Exercícios ................................................................................................................... 44

12 ANÁLISE FINANCEIRA DA GESTÃO OPERACIONAL...................................... 47

Questões ..................................................................................................................... 47 Exercícios ................................................................................................................... 48

13 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA E DO LUCRO........................................... 54

Questões ..................................................................................................................... 54 Exercícios ................................................................................................................... 55

14 ANÁLISE DE CUSTOS.............................................................................................. 58

Questões ..................................................................................................................... 58 Exercícios ................................................................................................................... 59

15 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO........ 60

Questões ..................................................................................................................... 60 Exercícios ................................................................................................................... 62

16 DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO DE ORÇAMENTO .......................... 63

Questões ..................................................................................................................... 63 Exercícios ................................................................................................................... 64

17 PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO EM MOEDA FORTE .......... 78

Questões ..................................................................................................................... 78 Exercícios ................................................................................................................... 78

18 PLANEJAMENTO, CONTROLE E ANÁLISE DE DESPESAS FINANCEIRAS 80

Questões ..................................................................................................................... 80 Exercícios ....................................................................................................................81

19 FINANÇAS INTERNACIONAIS.............................................................................. 83

Questões ..................................................................................................................... 83 Exercícios ................................................................................................................... 83

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 4USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

QUESTÕES

1. Maximização de seu valor de mercado a longo prazo.

2. Sim. A geração de lucro e caixa possibilita a empresas públicas expandirem suas atividades sem dependerem exclusivamente de outras fontes de recursos.

3. Operações, investimentos e financiamentos.

a) operações: são atividades executadas em função do negócio da empresa;

b) investimentos: são atividades que refletem os efeitos das decisões de aplicações de recursos em caráter temporário ou permanente;

c) financiamentos: são atividades que refletem os efeitos das decisões tomadas sobre a forma de financiamento das atividades de operações e de investimentos.

4. Classificação em atividades de: operações (O), financiamentos (F) e investimentos (I).

( F ) captação de empréstimos; ( O ) compra de mercadorias para revenda; ( O ) compra de material de consumo; ( I ) venda de itens do ativo imobilizado; ( O ) venda de produto de fabricação própria; ( O ) recebimento das vendas de mercadorias; ( O ) gastos com fabricação de produtos; ( I ) compra de máquinas e equipamentos; ( F ) integralização de capital da empresa pelos acionistas; ( O ) pagamento de aluguel da loja; ( O ) pagamento de salários.

5. As funções básicas de um administrador financeiro são:

a) análise, planejamento e controle financeiro; b) tomadas de decisões de investimentos; e c) tomadas de decisões de financiamentos.

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 5USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

6. Alternativa a.

7. Alternativa b.

8. Alternativa b.

9. Alternativa c.

10. O ciclo operacional abrange o período que vai desde a compra de matéria-prima (supondo que esse seja o primeiro evento, em caso de uma indústria) até o recebimento da venda, enquanto o ciclo financeiro abrange o período desde o primeiro desembolso até o recebimento da venda. É possível que o ciclo financeiro coincida com o ciclo operacional se a compra de matéria-prima (neste exemplo) for em dinheiro.

11. Não. Mas o inverso é possível, se houver adiantamento para compra futura. Nesse caso, o início dos ciclos financeiro e operacional também seria antecipado.

EXERCÍCIOS

1. Demonstrações financeiras preenchidas.

a) Demonstração de resultado

Mês 0 1 2 3 Total

Vendas 0 6.000 0 0 6.000

(−) Custo dos produtos vendidos 0 (5.000) 0 0 (5.000)

(=) Lucro (prejuízo) antes dos juros 0 1.000 0 0 1.000

(−) Juros 0 0 0 (80) (80)

(=) Lucro (prejuízo) líquido do mês 0 1.000 0 (80) 920

(=) Lucro (prejuízo) acumulado 0 1.000 1.000 920

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 6USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

b) Demonstração de fluxo de caixa

Mês 0 1 2 3 Total

Recebimentos de vendas 0 2.400 3.600 6.000

(−) Pagamentos de fornecedores 0 (4.000) (4.000)

(−) Pagamentos de custos diversos 00 . . . 0

(=) Superávit (déficit) operacional 0 0 (1.600) 3.600 2.000

(−) Juros 0. . . (80) (80)

(=) Superávit (déficit) após os juros 0 0 (1.600) 3.520 1.920

(+) Captação (amortização) de empréstimos 0 . 1.600 (1.600) 0

(=) Saldo final de caixa 0 0 0 1.920 1.920

(=) Superávit (déficit) acumulado das operações e juros 0 0 (1.600) 1.920

O saldo final de caixa coincide com o superávit de caixa acumulado do período, pois iniciou o período com saldo zero, mas não é igual ao lucro líquido do período, conforme exemplo desenvolvido no livro-texto. A diferença a maior de $ 1.000 no resultado da demonstração de fluxo de caixa é conseqüência de pagamento já havido em período contábil anterior.

Raramente, o resultado de superávit/déficit acumulado de caixa coincide com o lucro/prejuízo líquido do mesmo período, pois há defasagem de tempo entre o regime de competência e o regime de caixa.

Observando o saldo das contas patrimoniais do mês 0, é possível deduzir que ocorreu anteriormente um pagamento de $ 1.000 de outros custos operacionais (poderia ser pagamento pela compra de matéria-prima), pela diferença entre o saldo da conta Estoque de produtos acabados ($ 5.000) e o saldo da conta Fornecedores ($ 4.000).

Assim, se somarmos a movimentação de caixa operacional do período todo, teríamos a seguinte demonstração de fluxo de caixa, cujo resultado de caixa coincide com o lucro líquido.

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 7USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

Mês Período

anterior0 1 2 3 Total

Recebimentos de vendas 2.400 3.600 6.000

(−) Pagamentos de fornecedores (4.000) (4.000)

(−) Pagamentos de custos diversos (1.000) . . . . (1.000)

(=) Superávit (déficit) antes dos juros (1.000) 0 0 (1.600) 3.600 1.000

(−) Juros . . . . (80) (80)

(=) Superávit (déficit) após os juros 0 0 0 (1.600) 3.520 920

(+) Captação (amortização) de empréstimos . . . 1.600 (1.600) 0

(=) Saldo final de caixa 0 0 0 0 1.920 920

(=) Superávit (déficit) acumulado das operações e juros (1.000) (1.000) (1.000) (2.600) 920

2. Saldos mensais das contas patrimoniais.

Mês 0 1 2 3

ATIVO

Caixa 0 0 0 1.920 Duplicatas a receber 0 6.000 3.600 0 Estoque de produtos acabados 5.000 0 0 0

Total 5.000 6.000 3.600 1.920

PASSIVO

Fornecedores 4.000 4.000 0 0 Empréstimos bancários 0 0 1.600 0 Juros a pagar 0 0 0 0 Patrimônio líquido 1.000 2.000 2.000 1.920

Total 5.000 6.000 3.600 1.920

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 8USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

2 MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

QUESTÕES

1. Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários (outros: Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social−BNDES e Caixa Econômica Federal).

2. Banco comercial.

3. Instituições de crédito de médio e longo prazos.

4. • caixas econômicas

• associações de poupança e empréstimo

• sociedades de crédito imobiliário

• companhias hipotecárias

• bancos múltiplos com carteira imobiliária.

5. O mercado financeiro pode ser subdividido em mercado monetário, de crédito, de capitais e de câmbio.

Mercado monetário: são negociadas operações financeiras de curto e curtíssimo prazos (lastreadas principalmente em títulos emitidos pelo Governo).

Mercado de crédito: são negociados empréstimos e financiamentos.

Mercado de capitais: são negociados ações e títulos de crédito.

Mercado de câmbio: são negociadas moedas internacionais conversíveis.

6. Câmara de Compensação de Cheques.

7. Não. O crédito na conta do cliente é feito somente após o banco receber esse valor por meio da Câmara de Compensação, que ocorre após o encerramento do expediente bancário.

8. Reserva bancária significa dinheiro.

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 9USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

9. Não. Os recursos em reserva equivalem a dinheiro, enquanto os recursos em ADM

transformam-se em dinheiro somente após a compensação, com o risco de isso não se concretizar (em caso de devolução de cheque ou de DOC).

10. A resposta depende de algumas condições. O crédito da TED é imediatamente disponível, enquanto o depósito em cheque precisa aguardar a compensação para confirmar a suficiência de saldo. Porém, um cheque pode representar garantia (relativa) de pagamento de dívida, enquanto uma TED só é confirmada quando o valor é creditado na conta do beneficiário.

EXERCÍCIOS

1. O multiplicador bancário pode ser calculado sobre o depósito inicial de $ 8.500.000 ou sobre a base monetária de $ 10.000.000 (que corresponde a 100% ou 1).

M = D . E M = 1 = 2,8571 35%

O M de 2,8571 inclui o depósito inicial. Portanto, o valor de moeda escritural emitido é multiplicado por 1,8571.

Base monetária: $ 10.000.000 (-) Dinheiro em mãos do público: $ 1.500.000(=) Depósito inicial em bancos: $ 8.500.000 (x) Fator de moeda escritural: 1,8571 .(=) Valor de moeda escritural criado: $ 15.785.350

2. Cálculo da taxa de depósito compulsório.

M = D . E + C

1,40 = 1 . (85% x 35%) + C

1,40 (0,2975 + C) = 1

0,2975 + C = 1 . 1,40

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 10USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

C = 0,7142857 − 0,2975 = 0,4167857 ou 41,67857%

Prova:

M1 = B x M; M = D . E + C

M1 = $ 10.000.000 x 1 . (85% x 35%) + 41,67857%

M1 = $ 10.000.000 x 1 = $ 14.000.000 0,7141857%

Expansão da base monetária: ($ 14.000.000 / $ 10.000.000 − 1 = 0,4 = 40%

3. A “Empresa Pagadora” recebe a TED no dia 10 e, na mesma data, emite um DOC para o “Fornecedor”. O “Fornecedor” recebe o valor em sua conta durante a noite do dia 10 e pode sacá-lo no dia 11.

10 11 12

1) Recebe TED do cliente x

2) Emite DOC para o fornecedor x

3) Recebe o crédito por meio de DOC x

4) Pode sacar os recursos x

DiaTransações

"Empresa Pagadora"

"Fornecedor"

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 11USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

3 INFLAÇÃO E JUROS

QUESTÕES

1. Inflação é o efeito da perda do poder aquisitivo da moeda, provocado pelo aumento generalizado dos preços.

2. Não. Depende da estrutura interna de custos e despesas e do nível de exposição ao ambiente externo (mercado).

3. Respostas possíveis:

a) remuneração do capital; b) instrumento de política econômica e monetária do governo.

4. Principal.

5. Amortização é a devolução (liquidação) parcial ou integral do capital que foi tomado emprestado.

6. É o juro bruto deduzido da inflação.

7. É a taxa de rendimento das aplicações em moeda local, calculada em dólar.

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EXERCÍCIOS

1. Cálculo de índice.

Mês Variação Índice CálculosMarço 264,15Abril 2,5% 270,75 264,15 x (1 + 0,025)Maio -2,9% 262,90 270,75 x (1 - 0,029)Junho 1,6% 267,11 262,90 x (1 + 0,016)Julho 0,95% 269,65 267,11 x (1 + 0,0095)

2. A inflação do período de abril a junho de 20X3 considera a inflação dos meses de maio e junho. Portanto, a inflação desse período é de −1,34% (ou melhor, deflação de 1,34%), calculada como segue: (267,11 / 270,75 − 1) x 100 = −1,34%.

3. Com base na equação do valor reajustado (VR), obtém-se o seguinte valor:

$ 486,00 x (1 + 0,12) = $ 544,32

4. A taxa bruta de rendimento é 10%, calculada como segue: (R$ 1.100,00 / R$ 1.000,00 − 1) x 100 = 10%.

A taxa de juro real é calculada como segue:

ir = [(1 + 0,10) / (1 + 0,05) − 1] x 100 = 4,76% no período de quatro meses.

5. Pode-se calcular a taxa de juros efetiva do período de 192 dias, utilizando a equação do cupom cambial.

(1 + ie) 360 iUS$ = ⎯⎯⎯⎯ − 1 x ⎯⎯ (1 + VC) p

(1 + ie) 360 0,08 = ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ − 1 x ⎯⎯⎯ (1 + 0,103448) 192

0,08 x (360 / 192) = [(1 + ie) / (1 + 0,103448)] − 1

0,08 / 1,875 = [(1 + ie) / (1,103448)] − 1

0,0426667 + 1 = [(1 + ie) / (1,103448)]

1,0426667 = (1 + ie) / 1,103448

1,0426667 x 1,103448 = (1 + ie)

1,150528 = 1 + ie

1,150528 − 1 = ie

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 13USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

ie = 0,1505 = 15,05% = taxa de juros efetiva do período de 192 dias.

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4 CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS

QUESTÕES

1. J = C x i x n

2. Montante.

3. Os juros simples são calculados sempre sobre o capital inicial, mesmo que haja mais de um período de capitalização, enquanto os juros compostos são calculados sobre o capital inicial e também sobre os próprios juros, a cada período de capitalização.

4. Valor presente é o capital a valor de hoje (esta é uma das respostas possíveis).

5. Valor futuro é o valor que equivale ao valor presente em uma data futura, calculado a determinada taxa de juros (esta é uma das respostas possíveis).

6. TIR é uma taxa de juros implícita numa série de pagamentos e recebimentos (saídas e entradas de caixa e é conhecida também como taxa de desconto de fluxo de caixa.

7. Afirmações corretas: a, b, d.

8. A TIR do fluxo de caixa não é 4,5%, pois, caso fosse, o VPL seria zero, pois as entradas e saídas de caixa se anulariam, a valor presente.

EXERCÍCIOS

1. 2% a.m. x 5 meses = 10% (no período de 5 meses).

2. (1 + 0,02)5 − 1) = 0,104 = 10,4% (no período de 5 meses).

3. Respostas:

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a) iq = (1 + 0,25) 1/12 − 1 = 0,018769 = 1,8769% a.m.

b) iq = (1 + 0,25) 2/12 − 1= 0,037891 = 3,7891% a.b.

c) iq = (1 + 0,25) 3/12 − 1= 0,057371 = 5,7371% a.t.

d) iq = (1 + 0,25) 6/12 − 1= 0,118034 = 11,8034% a.s.

4. Cálculos de juros.

a) J = 1.500,00 x [(1 + 0,18)7/12 − 1] = $ 152,05 b) J = 2.000,00 x [(1 + 0,015)7 − 1] = $ 219,69 c) J = 150.350,00 x [(1 + 0,16)1,5 − 1] = $ 37.491,01 d) J = 100.000,00 x [(1 + 0,12)16/12 − 1] = $ 16.311,87 e) J = 50.000,00 x [(1 + 0,0425)5/3 − 1] = $ 3.591,61 f. J = 10.000,00 x [(1 + 0,0425)12/3 − 1] = $ 1.811,48

5. Diagrama de fluxo de caixa

Entradas 10.000

↑ Eixo do tempo 0 1 ↓2 ↓3 4 5↓

Saídas 5.000 3.000 4.000

6. Cálculo de valor presente líquido.

Valor corrente (A) Fator de juros (B) Valor equivalente (A / B)

Entrada (1): R$ 10.000 (1,025)0 = 1,0000 R$ 10.000

Total R$ 10.000

Saídas (2): R$ 5.000 (1,025)2 = 1,0506 R$ 4.759 R$ 3.000 (1,025)3 = 1,0769 R$ 2.786 R$ 4.000 (1,025)5 = 1,1314 R$ 3.535

Total R$ 11.080

VPL (1 − 2) (R$ 1.080)

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7. Cálculo de valor futuro líquido.

Valor corrente (A) Fator de juros (B) Valor equivalente (A x B)

Entrada (1): R$ 10.000 (1,025)5−0 = 1,1314 R$ 11.314

Total R$ 11.314

Saídas (2): R$ 5.000 (1,025)5−2 = 1,0769 R$ 5.384 R$ 3.000 (1,025)5−3 = 1,0506 R$ 3.152 R$ 4.000 (1,025)5−5 = 1,0000 R$ 4.000

Total R$ 12.536

VFL (1 − 2) (R$ 1.222)

8. Existem duas formas para comprovar a equivalência de valores.

a) Atualizando o VPL: −R$ 1.080 x 1,0255 = −R$ 1.222 = VFL. b) Descontando o VFL: −R$ 1.222 / 1,0255 = −R$ 1.080 = VPL. Resposta: o VPL e o VFL são equivalentes.

9. VP = R$ 1.500,00 N = 10 PMT = −R$ 175,40 i = ? Resposta: 2,95% a.m.

10. Para descobrir qual proposta é a melhor, é necessário calcular a taxa de juros implícitos ou a TIR de cada proposta. Por apresentar valor uniforme de resgates, a taxa de juros da proposta A pode ser calculada por meio das teclas de função financeira da calculadora financeira. Mas, no caso da proposta B, é necessário utilizar a função de fluxo de caixa.

Proposta A:

a) Cálculo por meio da função matemática financeira

VP = −R$ 10.000,00 N = 6 PMT = R$ 1.800,00 i = ? i = 2,2442% a.m.

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b) Cálculo por meio da função fluxo de caixa

FC0 = −R$ 10.000,00 FC1...FC6 = R$ 1.800,00 (N = 6) TIR = ? TIR = 2,2442% a.m.

Proposta B:

Cálculo por meio da função fluxo de caixa

FC0 = −R$ 5.000,00 FC1 = −R$ 5.000,00 FC2...FC5 = 0 FC6 = R$ 11.250,00 TIR = ? TIR = 2,1635% a.m.

Resposta: A proposta A é melhor, pois a taxa de juros (ou TIR) é maior.

11. Mantida a taxa de juros de 2,2442% a.m., deve ser calculado o valor presente de R$ 5.000,00 do mês 4 e, após apurar o saldo em valor presente, calcula-se o valor futuro do saldo.

Investimento inicial: R$ 10.000,00

Resgate intermediário: R$ 5.000,00 / 1,0224423 = R$ 4.677,93

Saldo em valor presente: R$ 10.000,00 − R$ 4.677,93 = R$ 5.322,07

Resgate do saldo: R$ 5.322,07 x 1,0224426 = R$ 6.080,13

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5 MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADA

QUESTÕES

1. A amortização constante reduz o saldo devedor da dívida e os juros são calculados sobre saldos devedores cada vez menores. O valor da amortização é fixo e o valor dos juros é cada vez menor. Portanto, a prestação (soma da amortização e juros) é decrescente.

2. Sistema de amortização francês (pode ser também Sistema Price ou Tabela Price, que é variação do Sistema de amortização francês). Note-se, porém, que em financiamentos de longo prazo existem reajustes periódicos de prestações.

3. Desconto comercial.

4. Nenhuma. Todas estão erradas.

EXERCÍCIOS

1. Cálculo de juros sem reajuste:

Juros = R$ 100.000,00 x (0,08 / 12 x 6) = R$ 4.000,00

Cálculo da alíquota reajustada:

Tr = 0,25 / (1 − 0,25) = 0,3333 ou 33,33%

Cálculo de juros com reajuste (valor total de juros a pagar):

R$ 4.000,00 x 1,3333 = R$ 5.333,20

2. Nessa operação, existe uma carência de três anos e período de resgate de três anos (com início no ano 3 e término no ano 6). Portanto, 3 / 2 = 1,5 ano de resgate somado a três anos de carência é igual a 4,5 anos.

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 19USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

Amortização 250.000 250.000 250.000 250.000

0 1 2 3 4 5 6

Médio = 1,5 anointeiros

Período de carência Período de amortização3 anos 3 anos

Outra forma de cálculo:

Ano (A)

Parcelas de resgate (B)

C = A x B

1 0 0 2 0 0 3 250.000 750.000 4 250.000 1.000.000 5 250.000 1.250.000 6 250.000 1.500.000

Totais 1.000.000 4.500.000

Prazo médio da aplicação = 4.500.000 / 1.000.000 = 4,5 anos

3. Primeiramente, apura-se o saldo atualizado em 30-4-20X3:

Empréstimo 1: R$ 100.000,00 x 1,185 15/360 = R$ 100.709,77 Empréstimo 2: R$ 100.000,00 x 1,218 33/360 = R$ 101.824,20 Empréstimo 3: R$ 250.000.00 x 1,223 41/360 = R$ 255.797,86 Saldo dos empréstimos em 30-4-20X3: R$ 458.331,83

Método do saldo médio ponderado simples:

Valor do finan- Nº. de Saldo médio Taxa de juros Juros do ciamento (A) dias (B) do mês (C) Nominal (D) Período (E) período (F)1) 100.709,77 15 48.730,53 18,5% a.a. 0,709769% 714,81 2) 101.824,20 31 101.824,20 21,8% a.a. 1,712700% 1.743,94 3) 255.797,86 31 255.797,86 22,3% a.a. 1,748588% 4.472,85 4) 200.000,00 19 122.580,65 19,0% a.a. 0,922314% 1.844,63 658.331,83 528.933,24 8.776,23

CMM = R$ 8.776,23 / R$ 528.933,24 = 0,01659232 ou 1,659232% no mês de 31 dias.

Como o mês de maio tem 31 dias, a taxa de juros equivalente expressa em período anual é calculada como segue: 1,01659232 360/31 = 21,06% a.a.

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 20USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

Método da taxa interna de retorno

Fluxo de caixa dos empréstimos

Data N°. do fluxo Quantidade de fluxo *

Valor

30-4-20X3 0 458.331,83 1 a 11 11 0,00

12-5-20X3 12 1 200.000,00 13-5 a 14-5 13 e 14 2 0,00 15-5-20X3 15 1 (101.424,58)

16 a 30 15 0,00 31-5-20X3 31-5-20X3 1 (565.683,48)

* Nota: A soma da quantidade de fluxo deve coincidir com o número de dias do mês civil (31 dias em maio).

TIR = 0,05315349% ao dia, equivalente a 21,08% a.a.

4. Taxa de juros efetiva = [1 + (0,24 / 12 x 2)]12/2 −1= 0,2653 = 26,53% a.a.

Cálculo: 1. Taxa de juros que recebe a cada dois meses: 24% /12 x 2 meses = 4% 2. Conversão em taxa efetiva anual: 1,0412/2 − 1 = 0,2653 = 26,53% a.a.

5. Custo efetivo = [1 + (0,15 / 12 x 4)12/4] − 1 = 0,1576 = 15,76% a.a.

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6 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO

QUESTÕES

1. O capital de giro corresponde a recursos aplicados em ativos circulantes, que transformam-se constantemente dentro do ciclo operacional (outros conceitos são possíveis).

2. Quando o ativo circulante (ativo corrente) é maior do que o passivo circulante (passivo corrente). Nessa situação, parte do ativo corrente está sendo financiada pelo passivo não corrente.

3. Salários a pagar, impostos a recolher, encargos sociais a recolher (outras fontes possíveis: tributos a recolher e adiantamentos de clientes etc.).

4. Finalidades básicas do saldo mínimo de caixa:

a) pagamentos de transações geradas pelas operações;

b) amortização de empréstimos e financiamentos;

c) desembolsos para investimentos permanentes; e

d) pagamentos de eventos não previstos.

5. Contas a receber de clientes, estoques e fornecedores.

6. A capacidade de obtenção de caixa é a capacidade que a empresa tem de tomar emprestados recursos financeiros de terceiros e do acionista (capacidade de crédito), enquanto a capacidade de geração de caixa operacional refere-se à capacidade que as atividades operacionais da empresa têm de gerar caixa.

7. Porque os títulos de renda variável, como o próprio nome sugere, sofrem “altas e baixas” e podem gerar grande prejuízo financeiro se o resgate tiver que ser efetuado em momento desfavorável (de baixa).

8. A compra a prazo é uma fonte de financiamento natural decorrente da própria operação, e a empresa deve comprar a prazo, mas a vantagem financeira depende da taxa de juros embutida no preço de compra a prazo. A diferença entre os preços de compra a vista e a prazo deve ser menor do que a taxa de juros que a empresa pagaria ao banco pelo empréstimo (caso tenha limite de crédito bancário suficiente).

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 22USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

9. É a de determinar a quantidade ótima de compra de um item de estoque.

10. Os 5 Cs são:

caráter: aspectos morais e éticos; capacidade: potencial de o cliente pagar os compromissos financeiros; capital: solidez financeira da empresa; collateral: garantia de pagamento; condições: condições econômicas e cenário econômico.

11. As vendas a prazo geram riscos de inadimplência e despesas adicionais, mas alavancam as vendas.

12. Não. Em alguns setores da economia, os recebimentos estão vinculados a cumprimentos de eventos físicos contratados, independentemente do faturamento.

EXERCÍCIOS

1. A Demonstração de fluxo de caixa demonstra que em três meses a operação gerou caixa “negativo” de R$ 65.000 e de R$ 85.000 antes dos financiamentos, o que compromete os resultados dos futuros meses, caso seja mantida a tendência, apesar do lucro.

Análise das contas patrimoniais Mês 1 2 3 Soma

DUPLICATAS A RECEBER Saldo inicial 500.000 700.000 610.000 500.000 (+) Vendas 680.000 750.000 800.000 2.230.000 (−) Saldo final (700.000) (610.000) (680.000) (680.000) (=) Valor recebido 480.000 840.000 730.000 2.050.000

ESTOQUES Saldo final 280.000 320.000 450.000 450.000 (+) Custo de mercadorias vendidas 550.000 700.000 650.000 1.900.000 (−) Saldo inicial (325.000) (280.000) (320.000) (325.000) (=) Compras 505.000 740.000 780.000 2.025.000

FORNECEDORES Saldo inicial 310.000 340.000 380.000 310.000 (+) Compras 505.000 740.000 780.000 2.025.000 (−) Saldo final (340.000) (380.000) (440.000) (440.000) (=) Valor pago 475.000 700.000 720.000 1.895.000

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Demonstração de fluxo de caixa Mês 1 2 3 Soma (+) Recebimento de vendas 480.000 840.000 730.000 2.050.000 (−) Pagamento de compras (475.000) (700.000) (720.000) (1.895.000) (−) Pagamento de despesas (60.000) (80.000) (80.000) (220.000) Superávit (déficit) das operações (55.000) 60.000 (70.000) (65.000) (−) Pagamento de imobilizado (20.000) 0 0 (20.000) (+) Empréstimos líquidos 75.000 (60.000) 70.000 85.000 (+) Saldo inicial de Caixa 100.000 100.000 100.000 100.000 (=) Saldo final de Caixa 100.000 100.000 100.000 100.000

2. A Cotação B oferece a melhor condição financeira (menor taxa de juros), pois os custos financeiros de cada cotação são:

Cotação A: R$ 968,00 para pagamento a vista => 3,5% a.m. Cotação B: [(R$ 1.000,00 / R$ 968,00) 30/30 − 1] x 100 = 3,3% a.m. Cotação C: [(R$ 1.035,00 / R$ 968,00) 30/60 − 1] x 100 = 3,4% a.m.

No caso da Cotação A, a compra será a vista; portanto, haverá necessidade de financiar esse valor com empréstimo bancário. A comparação das três cotações é válida, desde que as condições de financiamento das cotações A e B possam ser mantidas por pelo menos dois meses, que é o prazo da Cotação C (maior prazo entre as três cotações).

3. O período considerado é de três meses (um trimestre).

S = demanda em unidades do período = 12.000 O = custo unitário de emissão de pedido = R$ 24,00 + R$ 6,50 = R$ 30,50 C = custo unitário de manutenção de estoque = a calcular LEC = Q = quantidade por pedido, em unidades = a calcular

De acordo com o enunciado, o custo unitário de manutenção de estoque (C) considera o período de três meses e pode ser calculado de várias formas, produzindo resultados diferentes.

É importante, portanto, alertar os alunos quanto aos seguintes aspectos, com relação ao conceito de valor do dinheiro no tempo:

(a) o “pagamento” do custo de emissão de pedido, no valor unitário de R$ 30,50, pode ocorrer no início ou no final do período;

(b) o “pagamento” do custo de armazenagem, seguro e obsolescência, correspondente a 8,5% a.a. (no período de um ano) sobre o valor de R$ 30,50 pode ocorrer no início ou no final do período.

O custo com obsolescência não é pago no final do período, mas pode ser somado junto com outros custos, para simplificação do raciocínio. Se a taxa de obsolescência for significativa, o custo com obsolescência deve ser calculado separadamente.

Vamos assumir também que o custo de emissão de pedido (O) e o custo de seguro, armazenagem e obsolescência são pagos no final do período de três meses.

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Com essas premissas, o custo de seguro, armazenagem e obsolescência que é de 8,5% a.a., ou melhor, 8,5% sobre o custo unitário de R$ 450,00 no período de um ano, é pago no final do período de três meses. Portanto, não há necessidade de captar empréstimo para pagar esse custo e os juros podem ser calculados somente sobre os estoques.

Cálculos:

Custo de seguro, armazenagem e obsolescência do período de três meses: [(0,085 / 12) x 3] x R$ 450,00 = R$ 9,56.

Juros do período de três meses: (1,263/12− 1) x R$ 450,00 = R$ 26,77.

C = Custo unitário de manutenção de estoque, no trimestre (em R$): R$ 9,56 + R$ 26,77 = R$ 36,33.

Em seguida, calcula-se o LEC, como segue:

LEC = [(2 x S x O) / C]1/2

LEC = [(2 x 12.000 x 30,50) / 36,33]1/2 = 142 unidades.

Simulação do Lote econômico de compras (LEC) com 142 unidades.

Unitário 30%<LEC 15%<LEC LEC 15%>LEC 30%>LECQuantidade por pedido (Q) 99 121 142 163 185Número de pedidos (S / Q) 121 99 85 74 65Estoque médio mensal (Q / 2) 50 61 71 82 93Custo total de pedido: CTP = O x (S / Q) R$ 30,50 R$ 3.691 R$ 3.020 R$ 2.593 R$ 2.257 R$ 1.983Custo total de manutenção: CTM = C x (Q / 2) R$ 36,33 R$ 1.817 R$ 2.216 R$ 2.579 R$ 2.979 R$ 3.379Custo total geral: CTG = CTP + CTM R$ 5.508 R$ 5.236 R$ 5.172 R$ 5.236 R$ 5.362 Obs: Para calcular CTP e CTM, utilizar números arredondados.

4. O prazo máximo que a empresa pode conceder a seus clientes é de dois meses.

Se a empresa passar a vender pelo prazo de dois meses, o valor mensal de vendas será de R$ 120.000,00 (com incremento de 20%), sendo esse valor financiado por dois meses, ou seja, o saldo da conta Duplicatas a receber será de R$ 240.000,00. Se as vendas forem pelo prazo de três meses, o saldo da conta Duplicatas a receber será de R$ 420.000,00 (R$ 100.000 x 1,40 x 3 meses = R$ 420.000,00), ultrapassando sua capacidade de financiamento, de R$ 320.000.

Se o prazo de venda for de três meses, a evolução do saldo da conta Duplicatas a receber será como apresentado a seguir. Partindo-se do saldo zero de Duplicatas a receber, as vendas mensais vão sendo acumuladas mês a mês até o mês 3. A partir do mês 4, ocorre recebimento das vendas de três meses antes, e o saldo de Duplicatas a receber mantém-se constante.

Mês 1 2 3 4 5Venda 140.000 140.000 140.000 140.000 140.000

Recebimento 140.000 140.000Duplicatas a receber 140.000 280.000 420.000 420.000 420.000

1 2 3

1

54

2

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7 FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DE TESOURARIA

QUESTÕES

1. A finalidade básica de tesouraria é assegurar os recursos e instrumentos financeiros necessários à manutenção e viabilização dos negócios da empresa (essa é uma das respostas possíveis, que pode servir de referência, mas respostas diferentes desta podem ocorrer, dependendo das responsabilidades atribuídas à Tesouraria, em cada empresa).

2. As funções e atividades básicas de tesouraria estão elencadas no livro-texto.

3. Não. Aspectos que deverão estar destacados na justificativa: diluição de risco de inadimplência, liquidez, rentabilidade, reciprocidade etc.

4. O cruzamento de cheque tem a finalidade de obrigar o favorecido a depositar o cheque em sua conta bancária, o que impossibilita o saque e dá mais tranqüilidade em caso de roubo ou extravio. O banco que acolher o depósito do cheque é responsável pela autenticidade do depositante/favorecido.

5. As vantagens são de natureza financeira e operacional.

A empresa toda maximiza os recursos financeiros e economiza em despesas financeiras ou aumenta as receitas financeiras, além de racionalizar a estrutura organizacional.

6. Os serviços que podem ser terceirizados são os que exigem alto grau de especialização ou são repetitivos e exigem o trabalho de grande número de funcionários. Exemplos: cobrança de duplicatas, administração de recursos financeiros ociosos, cotação de fechamento de câmbio.

7. Um deles é o fluxo de bens e serviços e o outro é o fluxo de dinheiro.

8. É criar um produto financeiro com características próprias, por meio de combinação ou adaptação de produtos financeiros existentes, para maximizar os recursos financeiros ou atender às necessidades específicas de uma transação empresarial.

9. Fluxo de caixa, disponibilidades, aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos, contas a receber, contas a pagar, adiantamentos a terceiros e funcionários etc.

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10. Basicamente, uma SPC é uma empresa com personalidade jurídica própria, criada para

aquisição de direitos creditórios decorrentes de vendas de produtos e serviços (outros conceitos podem existir).

EXERCÍCIOS

1. Calculam-se os juros efetivos do período de oito meses:

a) empréstimo em moeda nacional: 1,30 8/12 − 1 = 19,1% no período. b) empréstimo em moeda estrangeira: [1 + (0,085 / 12 x 8)] x 1,15 − 1 = 21,5% no período.

Logo, o custo financeiro do empréstimo em moeda nacional (alternativa a) será menor e mais vantajoso.

2. A taxa de variação cambial que equilibra os dois empréstimos é calculada como segue: (1 + 0,191) / [1 + (0,085 / 12 x 8)] − 1 = 12,7%.

Prova: [1 + (0,085 / 12 x 8)] x 1,127 − 1 = 19,1%

Caso a expectativa de variação cambial seja abaixo do ponto de equilíbrio, de 12,7%, em vez de 15%, o empréstimo em moeda estrangeira seria mais vantajoso.

3. O empréstimo do Banco “A”, no valor de R$ 400.000,00, custa 26% a.a.

O valor dos juros a pagar pelo empréstimo do Banco “B” é calculado como segue: R$ 500.000,00 x (1,24152/360 − 1) = R$ 47.538,57.

O valor dos juros a receber pela aplicação financeira no Banco “B” é calculado como segue: R$ 100.000,00 x (1,18152/360 − 1) = R$ 7.238,36.

Os “juros líquidos” a pagar pelo empréstimo do Banco “B” são a diferença entre os juros a pagar e a receber, como segue:

Juros a pagar pelo empréstimo (a): R$ 47.538,57

Juros a receber pela aplicação financeira (b): (R$ 7.238,36)

Juros líquidos a pagar pelo empréstimo (a − b): R$ 40.300,21

O custo efetivo do “empréstimo líquido”, no valor de R$ 400.000,00, é dado pela relação entre os “juros líquidos” e o “empréstimo líquido”, como segue: R$ 40.300,21 / R$ 400.000,00 = 10,07505% no período de 152 dias, eqüivalente a 25,53% a.a.

Resposta: O empréstimo do Banco “B” apresenta condição financeira melhor (custo efetivo menor). Podem ser comparados, também, os desembolsos líquidos.

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4. a) Demonstração de fluxo de caixa.

Demonstração de fluxo de caixa em R$ e em US$ Taxa de conversão: US$ 1 = R$ 3,25

R$ US$A. OPERAÇÕES

Recebimentos de vendas 15.000,00 4.615,38Total de recebimentos 15.000,00 4.615,38Materiais e serviços 4.500,00 1.384,62Despesas gerais 1.200,00 369,23Outros pagamentos 0,00 0,00Total de pagamentos 5.700,00 1.753,85(=) Superávit (déficit) operacional 9.300,00 2.861,53(−) Juros pagos (320,00) (98,46)(+) Juros recebidos 0,00 0,00(+) Ganho (perda) na conversão ** (15,38)(=) Superávit (déficit) após os efeitos financeiros 8.980,00 2.747,69

B. INVESTIMENTOS(−) Pagamento de imobilizado (1.000,00) (307,69)(+) Venda de imobilizado 0,00 0,00(=) Superávit (déficit) de investimentos (1.000,00) (307,69)

C. FINANCIAMENTOS(+) Investimentos temporários − resgate 0,00 0,00(+) Empréstimos − captação 0,00 0,00(+) Integralização de capital 0,00 0,00(−) Investimentos temporários − aplicação 0,00 0,00(−) Empréstimos − amortização (6.400,00) (2.000,00)(=) Superávit (déficit) de financiamentos (6.400,00) (2.000,00)

D. CAIXASuperávit (déficit) geral (A + B + C) 1.580,00 440,00(+) Saldo anterior 1.800,00 600,00(=) Saldo final 3.380,00 1.040,00

Movimento do mêsAtividades

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b) Cálculo de ganho ou perda na conversão.

Ganho (perda) na conversão Valores Taxa de Valores em R$ Conversão em US$

Caixa Saldo anterior, na data atual (a) 1.800,00 3,25 553,85 Saldo anterior, na data anterior (b) 1.800,00 3,00 600,00 Ganho (perda) na conversão de ativo (a − b) 0,00 (46,15)

Empréstimos - amortização Valor de conversão (a) 6.500,00 3,25 2.000,00 Valor de desembolso (b) 6.400,00 3,20 2.000,00 Ganho (perda) na conversão de passivo (b − a) 100,00 3,25 30,77

Ganho (perda) na conversão (15,38) Perda na conversão de Caixa:

A conta Caixa é controlada em reais e, portanto, não apresenta variação nessa moeda (e nem ganho ou perda na conversão). Porém, em dólares, a conta apresenta variação, por ser moeda referencial.

Ganho na conversão de Empréstimos:

O empréstimo é devido em US$ e, portanto, não apresenta variação nessa moeda. Porém, apresenta variação em reais, que é convertida em dólares.

Em ambos os casos, o sentido das flechas demonstra a seqüência dos cálculos. O ganho ou perda na conversão é demonstrado apenas em dólares.

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8 DECISÕES DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO

DE CAPITAL

QUESTÕES

1. Alternativa b.

2. T = temporário; P = permanente.

a) ( T ) certificado de depósito bancário b) ( P ) terrenos c) ( P ) marcas e patentes d) ( P ) máquinas e equipamentos e) ( T ) ações de empresas, com intenção de venda f. ( P ) ações de empresas controladas g) ( P ) gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos h) ( T ) fundo de ações

3. Quatro dos seguintes métodos (seguidos de explicação).

a) método do valor presente líquido; b) método do valor futuro líquido; c) método do valor uniforme líquido; d) método do benefício-custo; e) método da taxa de retorno; e f) método do prazo de retorno.

4. Alternativa a.

5. Prazo de retorno do investimento.

6. Porque o fluxo de caixa em valores correntes não considera o valor do dinheiro no tempo.

7. A taxa de juros de aplicação financeira é menor do que a taxa de juros de empréstimo. Portanto, quando o saldo do fluxo de caixa é positivo (superávit), deveria ser utilizada a taxa de aplicação e quando é negativo (déficit), deveria ser utilizada a taxa de empréstimo.

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 30USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

EXERCÍCIOS

1. TIR do projeto A: 21,6% a.a.

TIR do projeto B: 18,7% a.a.

Assumindo que os níveis de riscos sejam iguais nas duas alternativas, somente o projeto A apresenta rentabilidade maior do que a aplicação financeira. Portanto, devem ser investidos R$ 150.000 no projeto A e o restante no mercado financeiro, à taxa de 20% a.a.

2. Após calcular os valores descontados, apura-se o valor acumulado, ano a ano.

Benefícios líquidos de caixa (em valor presente)

Valor anual

Valor acumulado

Valor anual

Valor acumulado

0 1,0000 (150.000) (150.000) (150.000) (150.000)1 1,2000 31.667 (118.333) 20.417 (129.583)2 1,4400 32.986 (85.347) 19.444 (110.139)3 1,7280 41.667 (43.680) 30.671 (79.468)4 2,0736 26.283 (17.397) 34.722 (44.746)5 2,4883 23.309 5.912 39.183 (5.563)

Total 5.912 (5.563)

AnoProjeto A Projeto BFator de

desconto (20% a.a.)

Projeto A:

O projeto A dará retorno integral do capital no ano 5. Para saber em que mês do ano 5 o investimento retornará integralmente, divide-se R$ 17.397 (saldo do ano 4) por R$ 23.309 (fluxo de caixa do ano 5).

O payback do projeto A ocorrerá aproximadamente no mês 9 do ano 5 (0,7464 ano x 12 = 8,9568 meses; 0,9568 x 30 = 29 dias, ou seja, 8 meses e 29 dias), assumindo que os fluxos de caixa mensais sejam uniformes.

Projeto B:

O projeto B não dará retorno durante sua vida útil. Portanto, é uma alternativa de investimento que deve ser descartada.

3. A avaliação pode ser feita por meio do valor presente líquido (VPL) dos projetos A e C, ou por meio do investimento incremental,1 como segue:

1 Caso os benefícios líquidos de caixa do projeto C fossem igualados aos do projeto A, a TIR do projeto C seria

idêntica ao do projeto A. O investimento incremental equivale à aplicação do valor excedente (sobra de caixa) no mercado financeiro.

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Benefícios líquidos de caixa (em valores correntes)

Ano Projeto A Projeto CInvestimento incremental

(C - A )0 (150.000) (350.000) (200.000)1 38.000 114.000 76.0002 47.500 118.000 70.5003 72.000 108.000 36.0004 54.500 120.000 65.5005 58.000 144.000 86.000

Total 120.000 254.000 134.000

TIR 21,6% 20,7% 19,8%Taxa de desconto 20% 20% 20%VPL 5.911 5.185 (726)

a) Análise pela TIR

Analisando somente as TIRs dos projetos A e C não é possível tirar conclusão decisiva. Porém, a TIR do investimento incremental indica que o projeto C não é a melhor alternativa econômica, pois é menor do que a taxa mínima de atratividade, de 20% a.a.

b) Análise pelo VPL

Apesar de apresentar o valor corrente total maior, o VPL do projeto C é menor do que o do projeto A. O VPL “negativo” de R$ 726 do investimento incremental comprova essa afirmação. O VPL do investimento incremental é a diferença entre os VPLs dos projetos A e C.

c) Conclusão

O Sr. José deve investir no projeto A, que deverá produzir retorno de 21,6% a.a. e aplicar o saldo dos recursos disponíveis no mercado financeiro, que vai render-lhe 20% a.a.

4. A TIR do projeto C continua sendo menor; porém, com a taxa de atratividade (taxa de desconto) de 18% a.a., alteram-se os VPLs dos projetos, como demonstrados a seguir. O investimento incremental gera VPL positivo em valor significativo. Nessa nova situação, o Sr. José deve optar pelo investimento no projeto C, em vez do projeto A.

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Benefícios líquidos de caixa (em valores correntes)

Ano Projeto A Projeto CInvestimento incremental

(C - A )0 (150.000) (350.000) (200.000)1 38.000 114.000 76.0002 47.500 118.000 70.5003 72.000 108.000 36.0004 54.500 120.000 65.5005 58.000 144.000 86.000

Total 120.000 254.000 134.000

TIR 21,6% 20,7% 19,8%Taxa de desconto 18% 18% 18%VPL 13.601 21.926 8.325

5. Caso o Sr. José optasse pelo investimento no projeto A, a soma dos VPLs seria de R$ 13.601, pois o VPL da aplicação no mercado financeiro seria nulo, por ser descontado à mesma taxa do rendimento.

A diferença de R$ 200.000 (valor do investimento incremental) seria aplicada no mercado financeiro, à taxa de 18% a.a., e o VPL da aplicação financeira seria nulo, pois o valor inicial seria acrescido de juro de 18% .a.a. e descontado à mesma taxa, de 18% a.a., ou seja, na data inicial, o valor descontado dos(s) fluxo(s) futuro(s) seria de $ 200.000, que deduzido do valor inicial de $ 200.000, geraria uma “diferença nula”. O VPL será diferente de zero, se as taxas de juro e de desconto forem diferentes.

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9 DECISÕES DE FINANCIAMENTOS

QUESTÕES

1. Exigível a longo prazo e Patrimônio líquido.

2. Alavancagem financeira é o efeito produzido pelo capital de terceiros sobre o patrimônio líquido.

3. Alternativa d.

4. Por meio de integralização de ações ordinárias e preferenciais e retenção de lucros.

5. Alternativa a.

6. Alternativa a.

7. Empréstimos, financiamentos e emissão de títulos de dívida.

8. Cinco dentre as seguintes: (1) empréstimo para capital de giro; (2) desconto de títulos; (3) conta garantida; (4) debêntures; (5) notas promissórias (commercial papers); (6) recursos do BNDES; (7) hot money etc.

9. Três dentre as seguintes: (1) adiantamento sobre contrato de câmbio; (2) Resolução 2.770; (3) financiamento de importação; (4) export note; (5) eurobônus; (6) assunção de dívida de importação etc.

10. O leasing financeiro equivale a financiamento de médio/longo prazo e a atividade é fiscalizada pelo Banco Central.

11. É operação de locação de bem.

12. Consiste em uma empresa que tem um bem vendê-lo a uma empresa de leasing e, simultaneamente, arrendar o bem por meio de leasing financeiro.

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13. As principais vantagens da locação são: pode ser feito por um período curto; a locatária não

precisa administrar a frota de veículos (em caso de locação de veículos); as despesas fixas são pagas pela locadora etc.

14. Sim. A alíquota do IR aplicada sobre as despesas e deduzidas do IR a recolher equivale à entrada de caixa (evidentemente, esse raciocínio é relevante somente para empresas lucrativas que recolhem o Imposto de Renda).

EXERCÍCIOS

1. Reclassificando a Demonstração de resultado, temos:

Demonstração de resultado ajustado da “Companhia Estruturada”

Vendas 2.000.000 (−) Custo dos produtos vendidos (1.240.000) (=) Lucro bruto 760.000 (−) Despesas administrativas e de vendas (450.000) (=) Lucro antes do IR e dos juros 310.000 (−) Imposto de renda (34%) (105.400) (=) Lucro depois do IR e antes dos juros 204.600 (−) Despesas de juros (28% sobre R$ 600.000) (168.000) (+) Economia de IR sobre despesas de juros (34%) 57.120 (=) Lucro líquido 93.720

RAT = R$ 204.600 / R$ 1.200.000 = 17,05% RPL = R$ 93.720 / R$ 600.000 = 15,62%

O RPL menor do que o RAT indica que o capital de terceiros está consumindo parte do patrimônio líquido, pois o Ativo total gera retorno de 17,05%, mas parte dele está sendo financiada pelo capital de terceiros que custa 18,48% líquidos, calculado como segue: (R$ 168.000 − R$ 57.120) / R$ 600.000 = 18,48%, ou 28% x (1 − 34%) = 18,48%.

O capital de terceiros está exercendo alavancagem negativa de 1,43% (18,48% − 17,05% = 1,43%).

A “Companhia Estruturada” deve alterar sua estrutura de capital, aumentando o capital próprio, caso não consiga reduzir o custo financeiro até o nível do retorno gerado pelo Ativo total.

2. A Demonstração de resultado ajustado e desdobrado em capital próprio e capital de terceiros mostra com maior clareza a situação da estrutura de capital da “Companhia Estruturada”.

As taxas de RAT proporcionais ao capital próprio e ao capital de terceiros são iguais, pois a proporção é de 50% para cada tipo de capital. Note-se que a taxa de RPL correspondente ao capital próprio é a mesma da taxa de RAT (17,05%). Porém, a taxa de RPL correspondente ao capital de terceiros é negativa em 1,43%, o que confirma a afirmação do exercício anterior.

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Demonstração de resultado ajustado e desdobrado da “Companhia Estruturada”

Capital próprio (50%)

Capital de terceiros

(50%)

Total

(100%)

Vendas 1.000.000 1.000.000 2.000.000 (−) Custo dos produtos vendidos (620.000) (620.000) (1.240.000) (=) Lucro bruto 380.000 380.000 760.000 (−) Despesas administrativas e de vendas (225.000) (225.000) (450.000) (=) Lucro antes do IR e dos juros 155.000 155.000 310.000 (−) Imposto de renda (34%) (52.700) (52.700) (105.400) (=) Lucro depois do IR e antes dos juros 102.300 102.300 204.600 (−) Despesas de juros (28% sobre R$ 600.000) 0 (168.000) (168.000) (+) Economia de IR sobre despesas de juros (34%) 0 57.120 57.120 (=) Lucro líquido 102.300 (8.580) 93.720

RAT 8,53% 8,53% 17,05% RPL 17,05% -1,43% 15,62%

3. Elabora-se o fluxo de caixa do empréstimo, e com base nele, calcula-se a TIR. O custo efetivo (TIR) do empréstimo é: 10,4826% a.s., eqüivalente a 22,06% a.a. (em ano comercial de 360 dias).

Fluxo de caixa do empréstimo

Semestre Fluxo nominal Cálculos

0 1.470.000 R$ 1.500.000,00 x 98% (menos 2% de comissão)1 (129.417) R$ 1.500.000,00 x (1,181/2 − 1)2 (129.417) idem3 (129.417) idem4 (629.417) idem + (R$ 1.500.000,00 / 3)5 (629.417) idem + (R$ 1.500.000,00 / 3)6 (629.417) idem + (R$ 1.500.000,00 / 3)

4. Ks = (R$ 2,50 / R$ 35,00) + 0,04 = 11,14% a.a.

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5. A melhor alternativa de financiamento é a que apresenta o menor valor de desembolso

descontado (fluxo de caixa descontado): compra a vista.

Ano (N) 0 1 2 3 4 5 TOTAL

1. COMPRA A VISTA

A. Depreciação (4.000) (4.000) (4.000) (4.000) (4.000) (20.000)

B. Compra (20.000) (20.000)

C. Financiamento 20.000 (20.000) 0

D. Juros (28% a.a.) (5.600) (5.600) (5.600) (16.800)

E. Recuperação de imposto de renda −(A + D) x 34% 3.264 3.264 3.264 1.360 1.360 12.512

F. Fluxo de caixa corrente 0 (2.336) (2.336) (22.336) 1.360 1.360 (24.288)

G. Fator de desconto (1,28^N) 1,0000 1,2800 1,6384 2,0972 2,6844 3,4360

H. Fluxo de caixa descontado (F / G) 0 (1.825) (1.426) (10.651) 507 396 (12.999)

2. LEASING

A. Prestação de leasing (14.000) (14.000) (28.000)

B. Recuperação de imposto de renda (−A x 34%) 4.760 4.760 9.520

C. Valor residual garantido (1.000) (1.000)

D. Fluxo de caixa corrente 0 (9.240) (10.240) 0 0 0 (19.480)

E. Fator de desconto (1,28^N) 1,0000 1,2800 1,6384 2,0972 2,6844 3,4360

F. Fluxo de caixa descontado (D / E) 0 (7.219) (6.250) 0 0 0 (13.469)

6. Respostas:

a) Taxa de juros nominal = Despesas de juros / Saldo médio de empréstimos

15.000 / 40.000 = 0,3750 = 37,50% a.a.

Taxa de juros efetiva = (Despesas de juros − IR 30%) / Saldo médio de empréstimos

(15.000 − 4.500) / 40.000 = 0,2625 = 26,25% a.a.

b) Grau de alavancagem financeira:

RAT = LDIRAJ / AT = 17.500 / 140.00 = 0,1250 = 12,50% (*1)

RPL = LL / PL = 7.000 / 67.750 = 0,1033 = 10,33% (*2)

GAF = RPL / RAT = 0,1033 / 0,1250 = 0,8264

Notas: (*1) LDIRAJ: 25.000 = LAIRJ = 60.000 − 35.000 = 25.000

7.500 = IR 30% 17.500 = LDIRAJ

AT: (130.000 + 150.000) / 2 = 140.000

(*2) PL: (65.000 + 70.500) /2 = 67.750

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c) A utilização do capital de terceiros está contribuindo (negativamente) para reduzir o patrimônio líquido em 17,36%, pois GAF = 0,8264 e 0,8264 − 1 = −0,1736 = −17,36%. Se elaborar a demonstração de resultado proporcional à participação do capital próprio e de terceiros, o lucro líquido evidenciará essa afirmação.

d) Se o custo do capital de terceiros não puder ser reduzido e nem melhorada a rentabilidade do ativo, a estrutura do capital precisa ser alterada, pois a estrutura atual de capital está reduzindo o patrimônio líquido. Uma das formas de alterar a estrutura de capital é com o aumento do capital social em dinheiro.

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10 ADMINISTRAÇÃO DE RISCOS

QUESTÕES

1. Gestão de riscos é um processo por meio do qual são tomadas decisões de aceitar um perigo em potencial conhecido ou de reduzi-lo, com a utilização de instrumentos financeiros.

2. O risco sistemático afeta as empresas em geral, enquanto o risco específico afeta especificamente uma empresa ou um pequeno grupo de empresas.

3. São instrumentos que derivam de ativos primários. Exemplos: contrato futuro de dólar, contrato de opção de compra de ações, contrato a termo de dólar, cap de juros, swap de taxa de câmbio etc.

4. A forma mais fácil de eliminar o risco é vender o ativo de risco ou liquidar o passivo de risco, antecipadamente.

5. A “Companhia Arriscada” pode contratar uma operação ativa de swap de IGP-M, assumindo, em contrapartida um outro indexador, ou ainda, contratar uma compra futura de títulos indexados a IGP-M.

6. A “Companhia Arriscada” poderia aplicar os recursos financeiros em títulos indexados a IGP-M ou em um fundo de investimento vinculado à variação desse índice.

7. Alternativa c.

8. Dar liquidez ao sistema, assumindo o risco da variação do preço.

9. Sim; desde que existam hedgers em lados opostos.

10. Dá ao comprador o direito de exercer a venda pelo preço combinado.

11. A “Opção de Venda Ltda.” fica com a obrigação de vender o ativo objeto do contrato, pelo preço combinado.

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12. A operação de swap consiste na troca de indexadores entre as duas partes, em que uma delas

se obriga a pagar à outra determinada taxa sobre um valor de referência, recebendo em contrapartida uma taxa diferente.

Outro conceito possível: a operação swap consiste na troca de fluxos de caixa calculados com diferentes indexadores ou taxas.

EXERCÍCIOS

1. O desembolso total (ou desembolso líquido) é o mesmo, qualquer que seja a taxa de câmbio.

Mercado futuro (valores em R$)

Eventos na data de vencimento da dívida R$ 1,50 R$ 2,20 R$ 3,00

Pagamento da dívida de US$ 100.000,00 (A) 150.000 220.000 300.000

Compra de US$ 100.000,00 a R$ 2,20 220.000 220.000 220.000 (−) Venda de US$ 100.000,00 a preço de mercado 150.000 220.000 300.000 (=) Ajuste a pagar (a receber) (B) 70.000 0 (80.000)

Desembolso total/líquido (A + B) 220.000 220.000 220.000

Hipóteses: US$ 1 =

2. Abaixo do preço de exercício, de R$ 2,20 por dólar (inclusive), a “Companhia Protegida” não exercerá seu direito, pois caso o fizesse, o efeito financeiro seria como se ela comprasse o dólar a R$ 2,20 e o vendesse abaixo desse preço, gerando prejuízo financeiro.

Compra de opção de compra (valores em R$)

Eventos na data de vencimento da dívida R$ 1,50 R$ 2,20 R$ 3,00

Pagamento da dívida de US$ 100.000,00 (A) 150.000 220.000 300.000

Pagamento de prêmio (valor original) 25.000 25.000 25.000 (+) Juros sobre o financiamento do prêmio pago (10%) 2.500 2.500 2.500 (−) Exercício de opção de compra: US$ 100.000,00 x (preço futuro − R$ 2,20) 0 0 80.000 (=) Custo (Receita líquida) da opção (B) 27.500 27.500 (52.500)

Desembolso total/líquido (A + B) 177.500 247.500 247.500

Hipóteses: US$ 1 =

3. O desembolso total (ou desembolso líquido) é o mesmo, qualquer que seja a taxa de câmbio.

Inicialmente, calcula-se o valor do contrato (valor presente), como segue:

{US$ 100.000 / [1 + (5% / 360) x 184]} x R$ 2,00 = R$ 195.016.

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A divisão de US$ 100.000 pelo fator de juros 1,025556 resulta em valor presente de

US$ 97.508, que, multiplicado pela taxa de câmbio atual, de R$ 2,00, resulta em R$ 195.016. Esse será o valor do contrato.

Swap (valores em R$)

Eventos na data de vencimento da dívida R$ 1,50 R$ 2,20 R$ 3,00

Pagamento da dívida de US$ 100.000,00 (A) 150.000 220.000 300.000

Resultado de swap : (1) Posição ativa R$ 195.016 x (TCn / TCb x 1,025556 − 1) (45.016) 24.984 104.98

(2) Posição passiva R$ 195.016 x 10% 19.502 19.502 19.502 (2 − 1) Ajuste a pagar (a receber) (B) 64.518 (5.482) (85.482)

Desembolso total/líquido (A + B) 214.518 214.518 214.518

Hipóteses: US$ 1 =

4

4. De acordo com as expectativas do tesoureiro, a operação de venda de opção de venda pode ser realizada.

Pela venda de opção de venda, a empresa exportadora receberá R$ 375.000 (US$ 1.500.000 / US$ 1.000 x R$ 250 = R$ 375.000) de prêmio. Esse valor, aplicado à taxa de juros de 15% a.a., produzirá um montante de R$ 388.334 (R$ 375.000 x 1,1590/360 = R$ 388.334) no vencimento. O tesoureiro tem forte convicção de que o real não se valorizará até o nível de R$ 2,80, mas, mesmo que isso aconteça, a empresa estará tendo um ganho líquido de R$ 88.334. Se a cotação da moeda no vencimento for a mesma ou acima da cotação atual, de R$ 3,00, o comprador da opção de venda não exercerá o seu direito2 e, nesse caso, a receita financeira poderá ser de R$ 388.334. O quadro a seguir demonstra os cálculos.

Venda de opção de venda (valores em R$)

Eventos na data de vencimento da opção de venda R$ 2,80 R$ 3,00 R$ 3,20

Recebimento de prêmio (valor original) 375.000 375.000 375.000 (+) Juros sobre o prêmio recebido (15% a.a. por 90 dias) 13.334 13.334 13.334 (−) Exercício de opção de venda (pagamento): US$ 1.500.000 x (R$ 3,00 − preço futuro) 300.000 0 0 (=) Receita líquida (custo líquido) da opção 88.334 388.334 388.334

Hipóteses: US$ 1 =

5. O ponto de equilíbrio (PE) é onde a taxa de câmbio futura faz com que a receita líquida ou custo líquido da opção de venda seja nulo.

Com os dados do quadro de simulação, pode-se deduzir a equação do ponto de equilíbrio. 2 O comprador da opção de venda tem o direito de vender o dólar a R$ 3,00, mas se a taxa de câmbio do mercado

financeiro for maior do que o preço de exercício e ele quiser exercer o seu direito, o efeito financeiro é como se ele comprasse o dólar pelo preço de mercado (que está acima de R$ 3,00) e o vendesse por R$ 3,00, o que resultaria em prejuízo financeiro. Portanto, com a taxa de câmbio igual ou acima do preço de exercício, o detentor do direito não o exercerá.

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PE: (Pr + J) = COUS$ (PEX − PF)

onde: Pr = valor original do prêmio recebido; J = juros sobre o prêmio recebido; COUS$ = valor do contrato equivalente em US$; PEX = preço de exercício; PF = preço futuro (taxa de câmbio futura).

A partir da equação básica, pode-se deduzir matematicamente a equação que isola o PF.

(Pr + J) / COUS$ = (PEX − PF)

[(Pr + J) / COUS$ ] − PEX = − PF

Multiplicando-se ambos os termos da equação por −1, obtém-se a seguinte equação:

PF = PEX − [(Pr + J) / COUS$ ]

Substituindo as variáveis pelos números conhecidos, tem-se:

PF = 3,00 − [(375.000 + 13.334) / 1.500.000 ]

PF = 3,00 − 0,2588893

PF = 2,7411107

Comprovação: no ponto de equilíbrio, o resultado financeiro é nulo, mas abaixo dele a empresa exportadora terá perda financeira com a operação.

Eventos na data de vencimento da opção de venda R$ 2,64 R$ 2,7411107

Recebimento de prêmio (valor original) 375.000 375.000 (+) Juros sobre o prêmio recebido (15% a.a. por 90 dias) 13.334 13.334 (−) Exercício de opção de venda (pagamento): US$ 1.500.000 x (R$ 3,00 − 2,7411107) 540.000 388.334 (=) Receita líquida (custo líquido) da opção (151.666) 0

Hipóteses: US$ 1 =

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11 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

QUESTÕES

1. Demonstrações financeiras de publicação obrigatória:

a) balanço patrimonial; b) demonstração de resultado do exercício; c) demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (ou demonstração das mutações do

patrimônio líquido); d) demonstração das origens e aplicações de recursos.

2. Alternativa d.

3. Valores realizáveis até o final do exercício seguinte, ou até o final do ciclo operacional da empresa, caso esta seja superior a um ano.

4. Subgrupos do Ativo permanente:

a) investimentos; b) imobilizado; c) diferido.

5. Não. Geralmente, essas contas fazem parte do Passivo circulante, mas podem existir também no grupo de Exigível a longo prazo.

6. A conta Ágio na emissão de ações deve ser classificada no subgrupo Reservas de capital, do Patrimônio líquido.

7. Afirmações corretas: b e d.

8. As finalidades das Despesas operacionais são: promover, vender e distribuir os produtos, administrar a empresa e financiar as operações.

9. Subgrupo de Despesas operacionais.

10. Evidenciar a origem dos recursos e onde eles foram aplicados, identificando os fluxos financeiros que aumentaram ou reduziram o Capital circulante líquido, de um exercício a outro.

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11. Sim, a companhia precisa informar esse fato em notas explicativas, pois é um evento

subseqüente relevante ocorrido após a data do encerramento do balanço (o balanço patrimonial não estaria refletindo esse fato) e é relevante.

12. Apesar de utilizar fórmulas matemáticas e métodos científicos para extrair dados, dependendo do nível de conhecimento teórico, conhecimento do ramo, experiência prática, sensibilidade e intuição, cada analista poderá produzir diagnósticos diferentes com base em um mesmo conjunto de dados.

13. A análise vertical demonstra a estrutura do Ativo e do Passivo, bem como da Demonstração de resultado. A análise horizontal tem a finalidade de demonstrar a evolução de uma mesma conta ou grupo de contas, de um período a outro.

14. Situação financeira da empresa.

15. Medem quanto estão rendendo os capitais investidos.

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EXERCÍCIOS

1. (a) demonstrações financeiras com análise vertical e análise horizontal;

(b) ativo e passivo circulantes classificados em operacional (O) e não operacional (N).

Saldos em AV AH Saldos em AV AH Saldos em AV AH31-12-X0 (%) (índice) 31-12-X1 (%) (índice) 31-12-X2 (%) (índice)

ATIVO ATIVO CIRCULANTE 254.691 69% 100 367.485 73% 144 353.169 72% 139

N Caixa e Bancos 9.892 3% 100 29.175 6% 295 40.200 8% 406N Aplicações de liquidez imediata 32.508 9% 100 22.995 5% 71 38.286 8% 118O Contas a receber de clientes 128.124 35% 100 187.236 37% 146 162.658 33% 127O (−) Provisão p/ devedores duvidosos (1.405) 0% 100 (4.781) -1% 340 (2.160) 0% 154O Impostos a recuperar -IPI e ICMS 5.182 1% 100 15.006 3% 290 12.002 2% 232O Estoques 78.450 21% 100 115.748 23% 148 99.890 20% 127O Prêmios de seguros a apropriar 1.940 1% 100 2.106 0% 109 2.293 0% 118

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 4.617 1% 100 12.552 2% 272 15.025 3% 325 Empréstimo compulsório - Eletrobrás 4.617 1% 100 12.552 2% 272 15.025 3% 325

ATIVO PERMANENTE 111.367 30% 100 126.218 25% 113 122.174 25% 110 Investimentos 8.381 2% 100 8.381 2% 100 9.714 2% 116 Imobilizado 99.004 27% 100 115.005 23% 116 110.734 23% 112 Diferido 3.982 1% 100 2.832 1% 71 1.726 0% 43

TOTAL DO ATIVO 370.675 100% 100 506.255 100% 137 490.368 100% 132

PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE 178.981 48% 100 255.750 51% 143 201.186 41% 112

N Empréstimos e financiamentos 100.850 27% 100 127.605 25% 127 50.277 10% 50O Fornecedores 36.186 10% 100 54.560 11% 151 55.607 11% 154O Salários e encargos sociais 2.065 1% 100 2.430 0% 118 2.665 1% 129O Obrigações fiscais - IPI, ICMS e outros 13.002 4% 100 18.919 4% 146 21.005 4% 162N Provisão para imposto de renda 0 0% 100 23.864 5% #DIV/0! 26.419 5% #DIV/0!O Adiantamentos de clientes 22.885 6% 100 24.145 5% 106 28.837 6% 126N Dividendos propostos 0 0% 100 0 0% #DIV/0! 12.500 3% #DIV/0!O Provisão p/ férias e 13º salário 3.993 1% 100 4.227 1% 106 3.876 1% 97

PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 40.861 11% 100 60.297 12% 148 55.882 11% 137 Financiamentos bancários 40.861 11% 100 60.297 12% 148 55.882 11% 137

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 150.833 41% 100 190.208 38% 126 233.300 48% 155 Capital social 156.000 42% 100 156.000 31% 100 184.824 38% 118 Reservas de capital 18.824 5% 100 18.824 4% 100 0 0% 0 Reservas de lucros 8.204 2% 100 10.173 2% 124 12.453 3% 152 Lucros (prejuízos) acumulados (32.195) -9% 100 5.211 1% (16) 36.023 7% (112)

TOTAL DO PASSIVO 370.675 100% 100 506.255 100% 137 490.368 100% 132

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Exercício Exercício Exercíciofindo em AV AH findo em AV AH findo em AV AH31-12-X0 (%) (índice) 31-12-X1 (%) (índice) 31-12-X2 (%) (índice)

RECEITA OPERACIONAL BRUTA Vendas de produtos 450.286 105,0% 100 541.654 104,4% 120 482.485 100,7% 107 Vendas de serviços 66.022 15,4% 100 88.005 17,0% 133 95.453 19,9% 145SOMA 516.308 120,4% 100 629.659 121,4% 122 577.938 120,6% 112(−) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Devoluções e abatimentos (9.006) -2,1% 100 (10.833) -2,1% 120 (7.237) -1,5% 80 Impostos incidentes sobre vendas (76.549) -17,9% 100 (97.498) -18,8% 127 (86.847) -18,1% 113 Impostos incidentes sobre serviços (1.981) -0,5% 100 (2.640) -0,5% 133 (4.773) -1,0% 241(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 428.772 100,0% 100 518.688 100,0% 121 479.081 100,0% 112(−) CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS Custo dos produtos vendidos (184.617) -43,1% 100 (203.120) -39,2% 110 (164.045) -34,2% 89 Custo dos serviços prestados (49.517) -11,5% 100 (58.083) -11,2% 117 (45.817) -9,6% 93(=) LUCRO BRUTO 194.638 45,4% 100 257.485 49,6% 132 269.219 56,2% 138(−) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas (79.634) -18,6% 100 (85.810) -16,5% 108 (92.167) -19,2% 116 Despesas gerais e administrativas (52.345) -12,2% 100 (55.006) -10,6% 105 (58.916) -12,3% 113 Despesas financeiras líquidas (55.902) -13,0% 100 (46.718) -9,0% 84 (38.565) -8,0% 69OUTRAS RECEITAS E DESP. OPERACIONAIS Outras receitas operacionais 1.185 0,3% 100 1.882 0,4% 159 1.902 0,4% 161 (−) Outras despesas operacionais (884) -0,2% 100 (764) -0,1% 86 (882) -0,2% 100(=) LUCRO OPERACIONAL 7.058 1,6% 100 71.069 13,7% 1.007 80.591 16,8% 1.142RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS (349) -0,1% 100 (882) -0,2% 253 (534) -0,1% 153(=) LUCRO ANTES DO IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 6.709 1,6% 100 70.187 13,5% 1.046 80.057 16,7% 1.193(−) PROVISÃO P/ IMPOSTO DE RENDA 0 0,0% 100 (17.547) -3,4% #DIV/0! (20.014) -4,2% #DIV/0!(−) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 0 0,0% 100 (6.317) -1,2% #DIV/0! (6.405) -1,3% #DIV/0!(=) LUCRO APÓS IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 6.709 1,6% 100 46.323 8,9% 690 53.638 11,2% 799(−) PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES Empregados 0 0,0% 100 (2.316) -0,4% #DIV/0! (2.682) -0,6% #DIV/0! Administradores 0 0,0% 100 (4.632) -0,9% #DIV/0! (5.364) -1,1% #DIV/0!(=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 6.709 1,6% 100 39.375 7,6% 587 45.592 9,5% 680

(c) Apuração da Necessidade líquida de capital de giro e Saldo de tesouraria.

Saldos em Saldos em Saldos em31-12-X0 31-12-X1 31-12-X2

Ativo circulante operacional 212.291 315.315 274.683

(−) Passivo circulante operacional 78.131 104.281 111.990

Necessidade líquida de capital de giro 134.160 211.034 162.693

Ativo circulante não operacional 47.017 64.722 93.511

(−) Passivo circulante não operacional 141.711 211.766 145.078

Saldo de tesouraria (94.694) (147.044) (51.567)

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2. Quadro de índices econômicos e financeiros.

Índices econômico-financeiros 31-12-X1 31-12-X2

Estrutura de capitalParticipação dos capitais de terceiros 0,62 0,52Composição do endividamento 0,81 0,78Imobilização do capital próprio 0,66 0,52Imobilização dos recursos não correntes 0,50 0,42LiquidezLiquidez geral 1,20 1,43Liquidez corrente 1,44 1,76Liquidez seca 0,98 1,25Liquidez imediata 0,20 0,39RotaçãoGiro dos estoques 2,09 1,52Giro das contas a receber 4,00 3,33Giro do ativo operacional 1,97 1,62Prazo médio (dias)Prazo médio de estocagem 174 240Prazo médio de recebimento de vendas 91 110Prazo médio de pagamento a fornecedores 86 170RentabilidadeMargem bruta 50% 56%Margem líquida 8% 10%Rentabilidade do capital próprio 23% 22%

Breve comentário:

Estrutura de capital. Houve “fortalecimento” da estrutura de capital, com o aumento do capital próprio em 20X2.

Liquidez. Ocorreu melhora geral da situação financeira em 20X2.

Rotação. Os índices de rotação pioraram sensivelmente em 20X2.

Prazo médio. Os prazos médios de estocagem e de recebimento pioraram em 20X2 (os índices de rotação já indicavam esses fatos), porém, o prazo médio de pagamento melhorou significativamente.

Rentabilidade. A margem bruta e a margem líquida melhoraram significativamente em 20X2, porém, ocorreu a piora da rentabilidade do capital próprio.

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12 ANÁLISE FINANCEIRA DA GESTÃO

OPERACIONAL

QUESTÕES

1. Margem líquida = Lucro líquido / Receita líquida

2. O conceito de Lucro residual mede o retorno no longo prazo, enquanto o conceito de ROI privilegia o retorno no curto prazo (uma das medidas de desempenho dos executivos é por meio do retorno sobre o investimento).

3. O ACO é um grupo de contas que representa a aplicação natural do capital de giro em atividades operacionais.

4. O PCO é fonte natural de capital de giro, proveniente das operações normais da empresa.

5. Porque, à medida que são realizadas ou liquidadas, são substituídas naturalmente por outras de mesma natureza, para que a empresa continue funcionando.

6. Porque, na medida em que elas são realizadas ou liquidadas, não precisam ser repostas por ativos ou passivos de mesma natureza, respectivamente, para que a empresa continue funcionando.

7. Alternativa d.

8. Alternativa b.

9 Alternativa a.

10. A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) pode ser elaborado pelos métodos direto e indireto.

A DFC apresentada pelo método direto evidencia os recebimentos e pagamentos gerados pelas atividades empresariais e, quando complementada com as atividades de investimento e financiamento que impactam o caixa, explica a variação do saldo do Disponível de determinado período.

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A DFC apresentada pelo método indireto é semelhante à Doar, pois os recursos gerados pelas atividades operacionais são calculados por meio de lucro líquido ajustado complementado com aumento ou redução dos saldos das contas do Ativo e Passivo circulantes.

11. O valor econômico adicionado é um indicador que informa se o desempenho operacional está criando ou destruindo o valor da empresa. Considera em seu cálculo o custo do capital próprio, evidenciando o valor efetivamente adicionado ao patrimônio líquido.

EXERCÍCIOS

1. CF = (NLCG x N) / RB

CF de 20X0 = (134.160 x 365) / 507.302 = 97 dias;

CF de 20X1 = (211.034 x 365) / 618.826 = 124 dias,

CF de 20X2 = (162.693 x 365) / 570.701 = 104 dias.

De 97 dias, em 20X1, piorou para 124 dias, em 20X1, e voltou a melhorar em 20X2.

2. Cálculo do número de dias de vendas.

Receita bruta Necessidade líquida de capital de giro (NLCG) Ciclo financeiro (dias)

Valores Dias Valores Dias Valores Dias ATIVO CIRCULANTE OPERACIONAL Contas a receber de clientes 128.124 92,18 187.236 110,44 162.658 104,03 (−) Provisão p/ devedores duvidosos (1.405) (1,01) (4.781) (2,82) (2.160) (1,38) Impostos a recuperar -IPI e ICMS 5.182 3,73 15.006 8,85 12.002 7,68 Estoques 78.450 56,44 115.748 68,27 99.890 63,89 Prêmios de seguros a apropriar 1.940 1,40 2.106 1,24 2.293 1,47 Total do ativo operacional (A) 212.291 152,74 315.315 185,98 274.683 175,68

PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 36.186 26,04 54.560 32,18 55.607 35,56 Salários e encargos sociais 2.065 1,49 2.430 1,43 2.665 1,70 Obrigações fiscais − IPI, ICMS e outros 13.002 9,35 18.919 11,16 21.005 13,43 Adiantamentos de clientes 22.885 16,47 24.145 14,24 28.837 18,44 Provisão p/ férias e 13º salário 3.993 2,87 4.227 2,49 3.876 2,48 Total do passivo operacional (B) 78.131 56,21 104.281 61,51 111.990 71,62

NLCG / CICLO FINANCEIRO (A − B) 134.160 96,53 211.034 124,47 162.693 104,05

20X0 20X1

507.302134.160

97

618.826211.034

124

20X2

570.701162.693

104

3. Para que seja possível alterar o ciclo financeiro, mantendo o mesmo volume de capital de giro líquido, deve ser alterada a receita bruta.

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CF = (NLCG x 365) / RB

97 = (162.693 x 365) / RB

97 x RB = (162.693 x 365)

RB = (162.693 x 365) / 97

RB = $ 612.195

4. Em primeiro lugar, apura-se a variação da conta Caixa (Disponível) entre 31-12-X1 e 31-12-X2. A variação de $ 11.025 é o superávit geral de caixa gerado em 20X2. As entradas e saídas de caixa que geraram a variação são apuradas a seguir.

VARIAÇÃO DO DISPONÍVEL Saldo em 31-12-X2 40.200 (−) Saldo em 31-12-X1 (29.175) (+) Variação do período 11.025

MOVIMENTAÇÃO DE CONTAS OPERACIONAIS E ENCARGOS FINANCEIROS

RECEBIMENTO DE VENDAS E SERVIÇOS Vendas de produtos e serviços 550.000 (−) Devoluções e abatimentos (5.500)(+) Saldo inicial de Duplicatas a receber 163.055 (−) Saldo final de Duplicatas a receber (168.508)(+) Saldo final de Adiantamentos de clientes 29.965 (−) Saldo inicial de Adiantamentos de clientes (33.546)(=) Recebimentos 535.466 PAGAMENTOS A FORNECEDORES Estoques contidos no CPV (70%) 235.620 (+) Saldo final de Estoques 99.954 (−) Saldo inicial de Estoques (114.002)(+) Saldo inicial de Fornecedores 54.560 (−) Saldo final de Fornecedores (60.607)(=) Pagamentos 215.525

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PAGAMENTOS DE CUSTOS E DESPESAS DIVERSOS Mão-de-obra e CIFs contidos no CPV (30%) 100.980 (+) Despesas com vendas 39.850 (+) Despesas gerais e administrativas 29.920 (−) Depreciação, amortização e exaustão (5.377)(+) Saldo inicial de Salários e encargos sociais a pagar 2.480 (−) Saldo final de Salários e encargos sociais a pagar (2.965)(+) Saldo inicial de outras contas a pagar 4.227 (−) Saldo final de outras contas a pagar (4.876)(+) Saldo final de Despesas antecipadas 2.293 (−) Saldo inicial de Despesas antecipadas (2.106)(=) Pagamentos 164.426 PAGAMENTOS DE IMPOSTOS Impostos sobre vendas e serviços 77.000 (+) Provisão para IR e CSLL 7.672 (+) Saldo inicial de Impostos a recolher 28.919 (−) Saldo final de Impostos a recolher (36.920)(+) Saldo final de Impostos a recuperar 11.004 (−) Saldo inicial de Impostos a recolher (9.918)(=) Pagamentos 77.757 PAGAMENTOS DE ENCARGOS FINANCEIROS Despesas financeiras do período 38.565 (+) Saldo inicial de Encargos financeiros a pagar 12.304 (−) Saldo final de Encargos financeiros a pagar (14.115)(=) Pagamentos 36.754

MOVIMENTAÇÃO DO ATIVO PERMANENTE

INVESTIMENTOS Saldo final 9.714 (−) Saldo inicial (8.381)(=) Valor líquido de aplicação (resgate) 1.333 IMOBILIZADO Saldo final 115.734 (−) Saldo inicial (115.005)(+) Depreciação 4.271 (=) Valor líquido de aquisição (venda) 5.000 DIFERIDO Saldo final 1.726 (−) Saldo inicial (2.832)(+) Amortização 1.106 (=) Valor líquido de aquisição (venda) 0

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MOVIMENTAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS

APLICAÇÃO FINANCEIRA DE LIQUIDEZ IMEDIATA Saldo inicial 35.272 (−) Saldo final (50.383)(=) Valor líquido de resgate (aplicação) (15.111) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Saldo final 128.006 (−) Saldo inicial (146.541)(−) Transferência do Exigível a longo prazo 0 (=) Valor líquido de captação (amortização) (18.535)

Demonstração de fluxo de caixa (método direto) ATIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de vendas e serviços 535.466 (−) Pagamentos a fornecedores (215.525) (−) Pagamentos de custos e despesas diversos (164.426) (−) Pagamentos de impostos (77.757) (+) Recebimentos (pagamentos) diversos 0 (=) Caixa operacional antes dos encargos financeiros 77.758 (−) Pagamentos líquidos de encargos financeiros (36.754) (=) Caixa líquido gerado pelas operações 41.004 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Venda de imobilizado 0 (+) Venda de investimentos permanentes 0 (−) Aquisições de imobilizado (5.000) (−) Aplicações em investimentos permanentes (1.333) (−) Aplicações em ativo diferido 0 (−) Aplicações em ativo realizável a longo prazo 0 (=) Investimentos líquidos (6.333) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Aplicação financeira (resgate) de liquidez imediata (15.111) (+) Integralização de Capital 10.000 (−) Amortização (captação) de empréstimos e financiamentos (18.535) (=) Operações financeiras líquidas (23.646)

SUPERÁVIT (DÉFICIT) DE CAIXA 11.025

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5. O EBITDA pode ser calculado conforme o quadro abaixo, a partir da da Receita bruta (pode

ser calculado também a partir do lucro operacional). Note que a ordem de apresentação dos resultados finais fica invertida, em função de estar “retornando” os valores de depreciação e amortização.

O EBITDA apresenta valor positivo, o que significa que a operaçao está gerando caixa.

Cálculo de EBITDA do exercício encerrado em 31-12-X2

Vendas brutas de produtos e serviços 550.000(−) Devoluções e abatimentos (5.500)(−) Impostos sobre vendas e serviços (77.000)(=) Receita operacional líquida 467.500(−) Custo dos produtos e serviços (336.600)(=) Lucro bruto 130.900(−) Despesas operacionais Despesas com vendas (39.850) Despesas gerais e administrativas (29.920)(=) Lucro antes dos juros e IR (EBIT) 61.130(+) Despesas com depreciação e amortização (*) 5.377(=) Lucro antes dos juros, impostos sobre o lucro, depreciação e amortização (EBITDA) 66.507

(*) Valores informados no item "movimentação do ativo permanente".Depreciação = R$ 4.271; amortização = R$ 1.106.

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6. Não é possível distribuir o lucro de 20X2, pois o fluxo de caixa livre para acionistas é

negativo.

Cálculo de FCF do resultado encerrado em 31-12-X2

Vendas brutas de produtos e serviços 550.000(−) Devoluções e abatimentos (5.500)(−) Impostos sobre vendas e serviços (77.000)(=) Receita operacional líquida 467.500(−) Custo dos produtos e serviços (336.600)(=) Lucro bruto 130.900(−) Despesas operacionais Despesas com vendas (39.850) Despesas gerais e administrativas (29.920)(=) Lucro antes dos juros, IR e CSLL (EBIT) 61.130(−) Imposto de renda e Contribuição Social (34%) (*) (20.784)(=) Lucro operacional líquido depois dos impostos (NOPAT) 40.346(+) Despesas com depreciação e amortização 5.377(=) Fluxo de caixa operacional (OCF) 45.723(−) Investimentos em ativo fixo e capital de giro (30.000)(=) Fluxo de caixa livre (FCF) 15.723(−) Despesas financeiras líquidas (38.565)(+) IR e CSLL sobre despesas financeiras líquidas (34%) 13.112(=) Fluxo de caixa livre (FCF) para acionistas (9.730)

(*) A alíquota do IR e CSLL pode ser obtida na demonstração de resultado.

7. Como não temos informação sobre a despesa financeira segregada da receita financeira, e sabemos que esta última existiu (em função da aplicação financeira), podemos calcular percentual somente sobre o passivo financeiro líquido.

Passivo financeiro médio = (146.541 + 128.006) / 2 = R$ 137.274

(-) Aplicação financeira média = (35.272 + 50.383) / 2 = R$ 42.828

(=) Passivo financeiro médio líquido = R$ 94.446 Despesas financeiras líquidas = R$ 38.565 R$ 38.565 / R$ 94.446 = 0,4083 ou 40,83% a.a.

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13 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA E DO LUCRO

QUESTÕES

1. A finalidade é calcular o ponto de equilíbrio em que as receitas de vendas se igualam à soma dos custos e despesas, e o lucro é nulo.

2. Alternativa d.

3. Alternativa d.

4. Margem de contribuição é o valor resultante das vendas líquidas deduzidas de custos e despesas variáveis, e varia proporcionalmente ao volume de vendas e produção.

5. Uma vez apurada a MCU, basta multiplicá-la pela quantidade total de vendas, para apurar a margem de contribuição total.

6. Alternativa a.

7. Preço de venda = custos + despesas + lucro.

8. Quatro dos seguintes métodos:

a) método do preço com base no custo: sobre a soma dos custos e despesas, acrescenta-se o lucro;

b) método do mark-up: aplica-se determinada taxa sobre a base; c) método do preço corrente: preço semelhante ao praticado por todos os concorrentes; d) método de imitação de preços: por falta de conhecimento do mercado, imita-se o preço

do concorrente; e) método de preços agressivos: preço bastante abaixo do praticado no mercado, com o

objetivo de aumentar o market share; f) método de preços promocionais: preço tentador para alguns produtos, com a finalidade

de vender outros produtos a preços normais; g) método do preço com base nas características do mercado: com profundo

conhecimento do mercado, pratica-se o preço mais conveniente.

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9. Sim, os custos e despesas fixos são evitáveis no longo prazo, com um planejamento

adequado.

Exemplos: transferência de operários especializados para outras linhas de produção, antes da desativação de determinada linha de produção; mudança da planta fabril, para aproveitar incentivos fiscais etc.

EXERCÍCIOS

1. Após calcular a MCU, calcula-se o ponto de equilíbrio.

Valor unitário (R$)

Cálculo

Receita líquida: 5,00 R$ 1.000.000,00 / 200.000 un. (−) Custos variáveis: 2,50 R$ 500.000,00 / 200.000 un.

(−) Despesas variáveis: 1,00 R$ 200.000,00 / 200.000 un. (=) Margem de contribuição: 1,50

PE = CDF / MCU

PE = (220.000,00 + 150.000,00) / 1,50 = 246.667 unidades

2. O ponto de equilíbrio é atingido com 246.667 unidades, e a margem de contribuição unitária é R$ 1,50. Logo, basta vender mais 80.000 unidades (R$ 120.000,00 / R$ 1,50 = 80.000 unidades), ou seja, a quantidade total de 326.667 unidades.

A outra forma de calcular é a seguinte:

PD = (CDF + Lucro) / MCU, onde PD = ponto desejado.

PD = (220.000,00 + 150.000,00 + 120.000,00) / 1,50 = 326.667 unidades.

3. O cálculo do PVL em valor presente não apresenta maiores dificuldades. Porém, a partir desse ponto, começam a surgir as dificuldades, pois o valor dos impostos sobre a venda em valor presente (R$ 8.554,88) deve ser equivalente em valor corrente (R$ 9.136,07) à taxa de juros de 24% a.a., em 110 dias.

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Cálculo do preço de venda bruto de mercadoria importada (em R$)

Eventos financeiros Data (D+)

Taxa de câmbio

Valor corrente

Valor presente

Pagamentos: Imposto de importação − I.I. (5% sobre o valor FOB) (a) 30 2,50 1.250,00 1.227,79 Despesas alfandegárias (4% sobre o valor FOB) (b) 45 2,52 1.008,00 981,26 Mercadoria importada (valor FOB de US$ 10.000,00) (c) 60 2,55 25.500,00 24.601,97 Custo da mercadoria importada (d = a + b + c) 27.758,00 26.811,02 Recohimento de ICMS de 18% na importação (sobre FOB + I.I.) (e) 30 2,50 4.725,00 4.641,05 (−) Recuperação de ICMS recolhido na importação (f) 75 (4.725,00) (4.517,92) Custo da mercadoria ajustado (g = d + e − f) 26.934,15 Margem bruta (12%) (h) 3.672,84 Preço de venda líquido (PVL) (i = g + h) 33.062,87 30.606,99 Impostos sobre a venda (21,65% sobre o PVB) ( j) 110 9.136,07 8.554,88 Preço de venda bruto (PVB) (k = i + j) 125 42.198,94 39.161,87

O valor dos impostos sobre a venda em valor presente, de R$ 8.554,88, pode ser calculado por meio da ferramenta Atingir meta, da planilha Excel, com as seguintes variáveis (as letras B a H correspondem a colunas e os números 18 a 20 correspondem a linhas):

1. definir célula: H19 2. para valor: 0 3. variando a célula: F19

A partir do preço de venda líquido (PVL) em valor presente, o cálculo é feito no sentido horário, até o PVL em valor corrente (de acordo com as fórmulas mencionadas). Devem ser feitos dois cálculos fora do quadro (nas células G19 e H19), como demonstrados no esquema abaixo:

B C D E F G

Eventos financeiros Data H

(D+)Taxa de câmbio

Valor corrente

Valor presente

18 Preço de venda líquido (PVL) (i = g + h) 33.062,87 30.606,99

19 Impostos sobre a venda (21,65% sobre o PVB) ( j) 110 9.136,07 8.554,88 8.554,88 0,00

20 Preço de venda bruto (PVB) (k = i + j) 125 42.198,94 39.161,87

=E20−E19 =E20*21,65% =F19 − G19

=SOMA(F18:F19)

=F20*1,24^(C20/360)

Sem fórmula

=E19/(1,24^(C19/360))

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4. O saldo de caixa acumulado, no valor de R$ 3.957,69, em D+125, equivale à margem bruta em

valor presente de R$ 3.672,84, apurada no cálculo do exercício anterior. A comprovação pode ser feita, descontando-se o valor futuro de R$ 3.957,69, como segue: R$ 3.957,69 /1,24125/360 = R$ 3.672,85 (a diferença de R$ 0,01 surgiu em decorrência do arredondamento de valores).

Eventos financeiros \ Data (D+) 0 30 45 60 75 110 125 Recebimento de venda 42.198,94 Pagamento de mercadoria importada (25.500,00) Recolhimento de Imposto de importação (1.250,00) Pagamento de despesas alfandegárias (1.008,00) Recolhimento de ICMS sobre mercadoria importada (4.725,00) (−) Recuperação de ICMS recolhido na importação 4.725,00 Recolhimentos de impostos sobre a venda (9.136,07) Fluxo líquido de caixa 0,00 (5.975,00) (1.008,00) (25.500,00) 4.725,00 (9.136,07) 42.198,94 Custo de financiamento (24% a.a.) 0,00 (53,79) (63,35) (293,51) (595,31) (341,22) Saldo de caixa anterior 0,00 0,00 (5.975,00) (7.036,79) (32.600,14) (28.168,65) (37.900,03) Saldo de caixa acumulado 0,00 (5.975,00) (7.036,79) (32.600,14) (28.168,65) (37.900,03) 3.957,69

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14 ANÁLISE DE CUSTOS

QUESTÕES

1. São custos que surgem em função da produção, e por não terem relação direta com os produtos, precisam ser alocados por meio de rateio.

2. Métodos: direto, dos degraus e algébrico.

3. O método dos degraus consiste em transferir os custos dos departamentos de serviços entre os próprios departamentos de serviços e departamentos de produção, passo a passo, de forma que o departamento que transferir o custo, não mais o recebe de outros departamentos.

4. Porque as transferências de CIFs são recíprocas entre os diversos departamentos.

5. Porque cada método apropria diferentes valores para os produtos e as diferenças ficam contabilizadas no estoque até serem baixadas, na ocasião da venda.

6. É a diferença entre o valor realizado e o planejado (orçado).

7. Favorável, pois consumiu menos matéria-prima.

8. A variação total foi desfavorável (ver cálculos a seguir), sendo que a quantidade de vendas foi favorável e o preço médio unitário foi desfavorável.

Variação total:

Real: 101.000 un. x R$ 21,60 = R$ 2.181.600,00

Plano: 100.000 un. x R$ 22,00 = R$ 2.200.000,00

Variação: −R$ 18.400,00 (desfavorável)

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EXERCÍCIOS

1. Cálculo do custo de produtos vendidos.

Quantidade Valor Custo médio

Estoque Inicial 5.045 38.924,00 7,7154 Produção 11.540 Custo de matéria-prima 42.128,00 Custo de mão-de-obra direta 15.105,00 Custos indiretos de fabricação 28.796,00 (=) Soma 16.585 124.953,00 7,5341 (−) Estoque Final 6.542 49.288,08 7,5341 (=) Custo de produtos vendidos 10.043 75.664,92 7,5341

2. A área comercial foi responsável pela variação desfavorável de R$ 8.260 e não atingiu a meta orçamentária. A variação favorável do preço, de R$ 8.585, ocorreu em função da inflação (não orçada).

Efetivo (A)

Orçamento (B)

Variação (C=A−B)

F/D

(a) Quantidade de vendas 10.100 10.500 (400) D(b) Preço unitário 21,50 20,65 0,85 F(c = a x b) Vendas líquidas 217.150 216.825 325 F

Variação da quantidade = −400 x 21,50 = −R$ 8.600 (D).

Variação do preço = 0,85 x 10.100 = R$ 8.585 (F).

Variação total = R$ 325 (D).

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15 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E

CONTROLE FINANCEIRO

QUESTÕES

1. Dados, em estado bruto, não servem para tomada de decisões gerenciais, mas informações são o resultado de dados ou conjunto de dados processados e são úteis para tomada de decisões gerenciais (outras respostas são possíveis).

2. Sistema de informações gerencial é formado por um conjunto de subsistemas de informações que processam dados e informações para fornecer subsídios ao processo de gestão de uma empresa.

3. É dar suporte à gestão dos negócios da empresa, por meio de informações contábeis e gerenciais para tomada de decisões gerenciais, geradas em tempo hábil a um custo razoável.

4. É conhecer antecipadamente os possíveis resultados operacionais da empresa e executar os acompanhamentos para atingir os resultados planejados.

5. Orçamentos específicos:

a) orçamento de vendas; b) orçamento de produção; c) orçamento de matérias-primas; d) orçamento de mão-de-obra direta; e) orçamento de custos indiretos de fabricação; f) orçamento de custo de produção; g) orçamento de despesas gerais, administrativas e de vendas; h) orçamento de capital; i) orçamento de aplicações financeiras e financiamentos; j) orçamento de caixa; k) orçamento de resultado.

6. O planejamento empresarial é feito com a finalidade de estabelecer com antecedência as ações a serem executadas dentro de cenários e condições preestabelecidos, para distribuir adequadamente os recursos em atividades empresariais e atribuir as responsabilidades.

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7. Enfatiza a utilização de técnicas matemáticas e estatísticas e de modelos de simulação, para

atingir o melhor resultado possível.

8. Planejamentos estratégico, tático e operacional:

planejamento estratégico: é de longo prazo, geralmente relacionado com as linhas de produtos ou mercados, sendo de difícil reversibilidade; é de responsabilidade da Alta Administração e envolve grande volume de recursos;

planejamento tático: a finalidade é otimizar alguns aspectos do planejamento estratégico durante um curto período de tempo;

planejamento operacional: a finalidade é maximizar os recursos aplicados em operações; é de curto e médio prazos; as ações planejadas são mais repetitivas; a reversibilidade é maior do que a do planejamento estratégico.

9. Políticas são guias de raciocínios que orientam quanto a tomadas de decisões repetitivas.

10. Centros de custo, centros de resultados e centros de investimentos.

11. Vantagens do sistema orçamentário:

a) fixação de objetivos e políticas; b) maior grau de acerto das decisões gerenciais; c) maior participação de membros da administração na fixação de objetivos; d) decisões mais consistentes; e) facilita a delegação de poderes; f) identifica os pontos de eficiência e ineficiência; g) melhora a utilização de recursos; h) controles gerenciais ficam mais objetivos; i) facilita o controle dos desempenhos gerenciais.

12. Limitações do sistema orçamentário:

a) os orçamentos baseiam-se em estimativas, estando sujeitos a erros; b) o plano de resultados, por si só, não garante o resultado projetado; c) o custo de implantação e manutenção pode ser relativamente alto; d) atrasos na emissão de dados em tempo hábil prejudicam a informação; e) dificuldades de implementação de ajustes.

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EXERCÍCIOS

1. Seqüência dos orçamentos específicos.

Orçamento de

contratação

Orçamento de

vendas

Orçamento de despesas de

vendas

Orçamento de

produção

Orçamento de despesas gerais e

administrativas

Orçamento de

matérias-primas

Orçamento de

mão-de-obra direta

Orçamento de custos indiretos de

fabricação

Orçamento de custo

de produção

Demonstração de

resultado

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16 DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO DE

ORÇAMENTO

QUESTÕES

1. Facilita a apuração imediata da variação acumulada do índice de determinado período. Para atualizar determinado valor, basta multiplicar o valor-base pelo inflator correspondente.

2. Porque o planejamento orçamentário refere-se a períodos futuros e, geralmente, é feito antes do encerramento do exercício social corrente.

3. A finalidade do orçamento de vendas é determinar a quantidade e o valor total dos produtos a vender, bem como calcular os impostos sobre as vendas.

4. A finalidade do orçamento de produção é determinar a quantidade de produtos a fabricar em função das vendas planejadas.

5. Para determinar a quantidade e o valor das matérias-primas a consumir e a comprar, bem como calcular os impostos incidentes sobre as compras.

6. Orçamento de matérias-primas, orçamento de mão-de-obra direta e orçamento de custos indiretos de fabricação.

7. Orçamento de aplicações financeiras e financiamentos.

8. Demonstração de fluxo de caixa, demonstração de resultado e balanço patrimonial.

9. Não. Para elaborar a demonstração de resultado, é necessário apurar as despesas e receitas financeiras, o que é feito por meio de dados da demonstração de fluxo de caixa.

10. Os cálculos podem ser feitos das seguintes formas:

a) com a fixação da base de cálculo iniciada com 1.

In = (1 + Δn) x In-1

Exemplo com a taxa de câmbio:

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1 x (1 + 0,02) x (1 + 0,02) x (1 + 0) x (1 + 0) x (1 - 0,015) x (1 + 0) = 1,0248

b) com a divisão do índice do mês de referência pelo do mês-base

In = Pn / P0

Exemplo com a taxa de câmbio:

3,3306 / 3,2500 = 1,0248

11. O ICMS foi calculado “por dentro” e o IPI, “por fora”.

EXERCÍCIOS

1. Exercício: PLANEJAMENTO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

1.1 PREMISSAS E CRITÉRIOS

Tabela 1 Projeção de inflatores e taxas de câmbio

Período 31-12-X2 1T-X3 2T-X3Variação% 3,0% 4,0%Índice 1,00 1,0300 1,0712Variação% 0% 10%Índice 1,00 1,0000 1,1000Variação% -4,1% 2,5%Taxa 3,6500 3,5004 3,5879

Inflação geral

Salário

Taxa de câmbio

2. Exercício: ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE OPERAÇÕES

2.1 ORÇAMENTO DE VENDAS (QUADRO 1.1)

Quadro 1.1 Projeção de vendas

Base: 4T-X2

1T-X3 2T-X3Total do semestre

Observações

(a) Quantidade de vendas 1.000 1.050 1.103 2.153 Incremento de 5% por período(b) Preço unitário sem impostos 210,00 216,30 224,95 Preço-base x Índice de inflação geral(a x b) Vendas líquidas 210.000 227.115 248.120 475.235

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2.2 ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO (QUADROS 2.1 A 2.4)

Quadro 2.1 Projeção de quantidade de produção

1T-X3 2T-X3 Total do semestre

Vendas 1.050 1.103 2.153 Quadro 1.1(+) Estoque final 331 347 347 30% da venda do período seguinte (*1)(−) Estoque inicial 325 331 325 (=) Quantidade a produzir 1.056 1.119 2.175

Nota: (*1) A venda prevista do 3T-X3 é 1.158 unidades.

Observações

Quadro 2.2 Estrutura de custos unitários variáveis

Custo de produção

Custo unitário

1T-X3 2T-X3

Matéria-prima nacional 60.000 60,0000 61,8000 64,2720 Custo-base unitário x Índice de inflação geral Matéria prima importada 30.000 30,0000 28,7704 29,4896 (*1) Mão-de-obra direta 37.500 37,5000 37,5000 41,2500 Custo-base unitário x Índice de inflação salário Custo variável de produção 127.500 127,5000 128,0704 135,0116 Nota: (*1) Fórmula: (Custo-base unitário / taxa de câmbio4T-X2) x taxa de câmbio1T-X3 ou 2T-X3.

ObservaçõesCustos unitários 20X3Base: 4T-X2

Quadro 2.3 Cálculos de custo de produção

1T-X3 2T-X3 Total do semestre

Observações

Quantidade de produção 1.056 1.119 2.175

Matéria-prima nacional 65.261 71.920 137.181 Qt. produção x custo unitário Matéria-prima importada 30.382 32.999 63.381 Qt. produção x custo unitário Mão-de-obra direta 39.600 46.159 85.759 Qt. produção x custo unitário Gastos gerais de fabricação 21.833 22.961 44.794 Quadro 3.1 Custo total de produção 157.076 174.039 331.115

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 66USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

Quadro 2.4 Movimentação de estoques

Quantidade (*1) Valor Custo

médio Observações

1T-X3

Estoque inicial 325 46.000 141,5385 Saldo de balanço (+) Produção 1.056 157.076 148,7462 Quadro 2.3 (=) Soma 1.381 203.076 147,0500 (−) Estoque final 331 48.674 147,0500 Quantidade x custo médio

(=) Venda / Custo da venda 1.050 154.402 147,0495

2T-X3

Estoque inicial 331 48.674 147,0500 Saldo de balanço (+) Produção 1.119 174.039 155,5308 Quadro 2.3 (=) Soma 1.450 222.713 153,5952 (−) Estoque final 347 53.298 153,5952 Quantidade x custo médio

(=) Venda / Custo da venda 1.103 169.415 153,5947

Total do semestre

Estoque inicial 325 46.000 (+) Produção 2.175 331.115 (=) Soma 2.500 377.115 (−) Estoque final 347 53.298

(=) Venda / Custo da venda 2.153 323.817 Notas: (*1) As quantidades são calculadas no Quadro 2.1 e transferidas para este quadro. (*2) O custo médio é calculado com a divisão do valor pela quantidade.

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Administração Financeira e Orçamentária (Hoji) - Manual do Mestre 67USO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES

2.3 ORÇAMENTO DE GASTOS E DESPESAS (QUADROS 3.1 E 3.2)

Quadro 3.1 Gastos gerais de fabricação e despesas de vendas e administrativas Base: 4T-X2 1T-X3 2T-X3 Total do

semestre Observações

DEPARTAMENTO INDUSTRIAL

Salários indiretos 5.000 5.000 5.500 10.500 Índice de infalção-salárioServiços profissionais 5.250 5.408 5.624 11.032 Índice de inflação geralLanches e refeições 3.800 3.914 4.071 7.985 Índice de inflação geralLocação de equipamentos 6.200 6.386 6.641 13.027 Índice de inflação geralDepreciação 1.125 1.125 1.125 2.250 Quadro 5.2Total 21.375 21.833 22.961 44.794

DEPARTAMENTO DE VENDAS

Salários indiretos 8.000 8.000 8.800 16.800 Índice de infalção-salárioFretes e carretos 9.000 9.270 9.641 18.911 Índice de inflação geralOutras despesas gerais 3.000 3.090 3.214 6.304 Índice de inflação geralTotal 20.000 20.360 21.655 42.015

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

Salários indiretos 14.000 14.000 15.400 29.400 Índice de infalção-salárioServiços profissionais 6.000 6.180 6.427 12.607 Índice de inflação geralOutras despesas gerais 4.000 4.120 4.285 8.405 Índice de inflação geralTotal 24.000 24.300 26.112 50.412

RESUMO

Salários indiretos 27.000 29.700 56.700 Despesas gerais 38.368 39.903 78.271 Depreciação 1.125 1.125 2.250 (*1)Total 66.493 70.728 137.221 Nota: (*1) A despesa de depreciação impacta o resultado contábil, mas não impacta o fluxo de caixa.

Quadro 3.2 Cálculos de encargos sociais e provisões

1T-X3 2T-X3Total do semestre

Observações

SALÁRIOS, ENCARGOS SOCIAIS E PROVISÕES

Mão-de-obra direta 39.600 46.159 85.759 Quadro 2.3 Salários indiretos do Dep. Industrial 5.000 5.500 10.500 Quadro 3.1 Salários indiretos do Dep. de Vendas 8.000 8.800 16.800 Quadro 3.1 Salários indiretos do Dep. Administrativo 14.000 15.400 29.400 Quadro 3.1 Total 66.600 75.859 142.459

Salário-base 42.339 48.226 90.565 (*1)

Encargos sociais 15.793 17.988 33.781 Salário-base x 37,3% Provisões p/ férias, 13. salário e rescisões 8.468 9.645 18.113 Salário-base x 20% Total 24.261 27.633 51.894

Nota: (*1) Cálculo de salário-base = (Total de Salários, encargos sociais e provisões) / 1,573.

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2.4 ORÇAMENTO DE COMPRAS E VENDAS (QUADROS 4.1 E 4.2)

Quadro 4.1 Detalhamento de compras e vendas

1T-X3 2T-X3 Total do semestre Observações

MATÉRIA-PRIMA NACIONAL

(a) Custo de matéria-prima 65.261 71.920 137.181 Quadro 2.3

(b) ICMS médio (14%) 10.624 11.708 22.332 Cálculo por dentro

(c=a+b) Custo + ICMS 75.885 83.628 159.513

(d) IPI médio (10%) 7.589 8.363 15.952 (c) x 10%

(e=c+d) Valor total da compra 83.474 91.991 175.465 Fornecedor nacional

MATÉRIA-PRIMA IMPORTADA

(a) Custo total de matéria-prima 30.382 32.999 63.381 Quadro 2.3

(b) I.I. + Desp. desembaraço (total 20%) 5.064 5.500 10.564 Cálculo por fora

(c=a−b) Valor FOB 25.318 27.499 56.640 Fornecedor estrangeiro

(d) ICMS médio (18%) 4.557 4.950 9.507 (c) x 18%

(e) IPI médio (10%) 2.532 2.750 5.282 (c) x 10%

(f=a+d+e) Valor total com impostos 37.471 40.699 78.170

(g=b+d+e) Despesas alfandegárias 12.153 13.200 25.353

VENDAS

(a) Vendas líquidas 227.115 248.120 475.235 Quadro 1.1

(b) ICMS médio (18%) 49.855 54.465 104.320 Cálculo por dentro

(c=a+b) Vendas líquidas com ICMS 276.970 302.585 579.555

(d) IPI médio (10%) 27.697 30.259 57.956 (c) x10%

(e=c+d) Vendas brutas 304.667 332.844 637.511 Clientes nacionais

Quadro 4.2 Apuração de impostos a recolher

1T-X3 2T-X3 Total do semestre

Observações

ICMS sobre vendas 49.855 54.465 104.320 Quadro 4.1

IPI sobre vendas 27.697 30.259 57.956 Quadro 4.1

(A) Total de impostos sobre vendas 77.552 84.724 162.276

ICMS sobre compras 15.181 16.658 31.839 Quadro 4.1

IPI sobre compras 10.121 11.113 21.234 Quadro 4.1

(B) Total de impostos sobre compras 25.302 27.771 53.073

RESUMO

ICMS a recolher (a recuperar) 34.674 37.807 72.481

IPI a recolher (a recuperar) 17.576 19.146 36.722

(C=A−B) Impostos a recolher (a recuperar) 52.250 56.953 109.203

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2.5 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS (QUADROS 5.1 E 5.2)

Quadro 5.1 Movimentação de investimentos

1T-X3 2T-X3 Total do semestre

Observações

TERRENOS

Saldo anterior 12.000 12.000 12.000(+) Compras 0 0 0 Plano de investimentos(−) Baixas 0 0 0(=) Saldo atual 12.000 12.000 12.000

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Saldo anterior 30.000 30.000 30.000(+) Compras 0 4.000 4.000 Plano de investimentos(−) Baixas 0 0 0(=) Saldo atual 30.000 34.000 34.000

Quadro 5.2 Cálculos de depreciações

1T-X3 2T-X3Total do semestre

Observações

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Saldo anterior (5.000) (6.125) (5.000)(+) Depreciação 15% a.a. (1.125) (1.125) (2.250) (*1)(−) Baixas 0 0 0(=) Depreciações acumuladas (6.125) (7.250) (7.250)

Nota: (*1) A depreciação é calculada a partir do período subsequente ao da aquisição.

3. Exercício: APURAÇÃO DO LUCRO OPERACIONAL E FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL

Demonstração de resultado (lucro operacional)

1T-X3 2T-X3 Total do semestre

Origem / critério

Vendas brutas no mercado nacional 304.667 332.844 637.511 Quadro 4.1

(+) Vendas brutas no mercado externo 0 0 0 Quadro 4.1

(−) Devolução e abatimentos 0 0 0 Quadro 4.1

(−) Impostos 77.552 84.724 162.276 Quadro 4.1

(=) Receita líquida 227.115 248.120 475.235

(−) Custo de produtos vendidos 154.402 169.415 323.817 Quadro 2.4

(=) Lucro bruto 72.713 78.705 151.418(−) Despesas de vendas 20.360 21.655 42.015 Quadro 3.1

(−) Despesas administrativas 24.300 26.112 50.412 Quadro 3.1(=) Lucro (Prejuízo) operacional antes dasDespesas financeiras líquidas 28.053 30.938 58.991

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Demonstração de fluxo de caixa (operacional)

1T-X3 2T-X3 Total do semestre

Origem / critério

RECEBIMENTOS OPERACIONAIS

Clientes nacionais 251.267 324.391 575.658 Saldo anterior + 70% da venda Clientes estrangeiros 20.138 0 20.138 Saldo anterior + 50% da venda (*1) Total (A) 271.405 324.391 595.796

PAGAMENTOS OPERACIONAIS

Materiais e serviços nacionais 88.606 89.861 178.467 Saldo anterior + 75% da compra Materiais e serviços estrangeiros 26.699 26.879 53.578 Saldo anterior + 60% da compra (*1) Despesas alfandegárias 12.153 13.200 25.353 Pagamento a vista Salários e encargos sociais 62.513 74.735 137.248 (*2) Tributos 47.333 55.386 102.719 Saldo anterior + 2/3 da diferença Despesas gerais 38.368 39.903 78.271 Pagamento a vista Total (B) 275.672 299.964 575.636Fluxo de caixa operacional líquido (C=A-B) (4.267) 24.427 20.160Notas:(*1) O saldo anterior em moeda estrangeira é convertido pela taxa de câmbio do período corrente.(*2) Os salários são pagos no mês corrente; os encargos sociais e provisões são pagos no mês seguinte.

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4. Exercício: ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE FINANCIAMENTOS

4.3 MOVIMENTAÇÃO ESPECÍFICA DE EMPRÉSTIMOS EM MOEDA ESTRANGEIRA (QUADRO F.1)

Quadro F.1 Movimentação de principal e de juros de empréstimos estrangeiros (valores em US$)

1T-X3 2T-X3

Número de dias 90 91

RESOLUÇÃO 2.770 - PRINCIPAL

Saldo anterior 10.000 10.000 Vencimento em 30-10-20X3 (+) Captações 0 0 Plano

(−) Amortizações 0 0 Condições contratuais

(=) Saldo final 10.000 10.000

RESOLUÇÃO 2.770 - JUROS A PAGAR

Base de cálculo (saldo médio) 10.000 10.000 (Saldo anterior + Saldo atual) / 2 Taxa de juros, em % a.a. 15,0% 12,5% Premissas (Tabela 1)

Saldo anterior 0 0 (+) Despesas de juros 375 316 (*1)

(−) Pagamentos 375 316 Juros vencem em finais de período (=) Saldo final 0 0

TOTAL GERAL EM US$ 10.000 10.000

Nota: (*1) Cálculos de juros − Resolução 2.770 1T: US$ 10.000 x [(15% / 360 d) x 90 d] = US$ 375. 2T: US$ 10.000 x [(12,5% / 360 d) x 91d] = US$ 316.

Observações

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4.4 MOVIMENTAÇÃO GERAL DE EMPRÉSTIMOS E APLICAÇÕES FINANCEIRAS

(QUADRO F.2)

Quadro F.2 Movimentação de empréstimos e aplicações financeiras (valores em R$) 1T-X3 2T-X3

Taxa de câmbio 3,5004 3,5879

Número de dias 90 91

RESOLUÇÃO 2.770

Saldo anterior 36.500 35.004 Balanço patrimonial (+) Captações 0 0 Valor em US$ x taxa de câmbio (−) Amortizações 0 0 Valor em US$ x taxa de câmbio (=) Saldo final 36.500 35.004 Antes da variação cambial (*1)

EMPRÉSTIMO P/ CAPITAL DE GIRO

Saldo anterior 8.500 15.979 Balanço patrimonial (+) Captações 15.979 2.389 Demonstração de fluxo de caixa (−) Amortizações 8.500 15.979 Amortização do saldo anterior (=) Saldo final 15.979 2.389

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Saldo anterior 3.850 3.850 Vencimento em 31-5-X3 (*2) (+) Aplicações 0 0 (−) Resgates 0 3.850 (=) Saldo final 3.850 0Notas:

(*1) O saldo do empréstimo em moeda estrangeira é "antes da atualização com a taxa de câmbio do período".

(*2) O período da aplicação financeira é de 31-10-X2 a 31-5-X3.

Observações

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4.5 DESPESAS E RECEITAS DE JUROS (QUADRO F.3)

Quadro F.3 Despesas e receitas de juros (valores em R$)

1T-X3 2T-X3 Total do semestre Observações

Taxa de câmbio 3,5004 3,5879

Número de dias 90 91

RESOLUÇÃO 2.770

Despesa de juros, em US$ 375 316 Quadro F.1 Despesa de juros, em R$ 1.313 1.134 2.447 (*1)

EMPRÉSTIMO P/ CAPITAL DE GIRO

Saldo médio de Principal, em R$ 12.240 9.184 Quadro F.2 Taxa de juros, em % a.a. 23,1% 21,5% Premissas IOF, em % a.a. 1,5% 1,5% Despesa de juros, em R$ 699 497 1.196 (*2)

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Saldo de Principal, em R$ 3.850 3.850 Quadro F.2 (+) Juros apropriados 150 337 (*3) (=) Saldo atualizado de Principal 4.000 4.187 Taxa de juros, em % a.a. 20,0% 18,5% Premissas Receita de juros, em R$ 187 122 309 (*4)

RESUMO

Despesas de juros (a) 2.012 1.631 3.643 Receitas de juros (b) 187 122 309 Despesas (Receitas) líquidas de juros (a − b) 1.825 1.509 3.952Notas:(*1) Os juros são calculados originalmente em US$, no Quadro F.1.(*2) 1T: { [(1 + 23,1%)^(90 d / 360 d) − 1] + [(1,5% / 360 d) x 90 d] } x R$ 12.240 = R$ 699. 2T: { [(1 + 21,5%)^(91d / 360 d) − 1] + [(1,5% / 360 d) x 91 d] } x R$ 9.184 = R$ 497.

(*3) Saldo de juros a receber, cujas receitas foram contabilizadas em períodos anteriores.(*4) 1T: [(1 + 20,0%)^(90 d / 360 d) − 1] x R$ 4.000 = R$ 187. 2T: [(1 + 18,5%)^(61d / 360 d) − 1] x R$ 4.187 = R$ 122.

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4.6 DESPESAS E RECEITAS DE VARIAÇÃO CAMBIAL (QUADRO F.3)

Quadro F.4 Despesas e receitas de variação cambial (valores em R$)

1T-X3 2T-X3 Total do semestre Observações

Taxa de câmbio 3,5004 3,5879 Premissas

RESOLUÇÃO 2.770 (PASSIVO)

Saldo anterior em R$ (a) 36.500 35.004 Quadro F.2 Saldo anterior em US$ (b) 10.000 10.000 Quadro F.1 Saldo anterior em US$ x taxa de câmbio atual, em R$ (c) 35.004 35.879 Despesa (Receita) de variação cambial (c − a) (1.496) 875 (621)

FORNECEDORES ESTRANGEIROS (PASSIVO)

Saldo anterior em R$ (a) 12.000 10.127 Balanço patrimonial Taxa de câmbio anterior (b) 3,6500 3,5004 Premissas Saldo anterior em US$ (c = a / b) 3.288 2.893 Saldo anterior em US$ x taxa de câmbio atual, em R$ (d) 11.508 10.380 Despesa (Receita) de variação cambial (d − a) (492) 253 (239)

CLIENTES ESTRANGEIROS (ATIVO)

Saldo anterior em R$ (a) 21.000 0 Balanço patrimonial Taxa de câmbio anterior (b) 3,6500 3,5004 Premissas Saldo anterior em US$ (c = a / b) 5.753 0 Saldo anterior em US$ x taxa de câmbio atual, em R$ (d) 20.138 0 Receita (Despesa) de variação cambial (d − a) (862) 0 (862)

RESUMO

Despesa de variação cambial (a) 862 1.128 1.990 Receita de variação cambial (b) (1.988) 0 (1.988)Despesa (Receita) líquida de variação cambial (a + b) (1.126) 1.128 2

Nota: o empréstimo em US$ é controlado nos Quadros F.1 e F.2.

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5. Exercício: ELABORAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

5.1 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

Demonstração de resultado

1T-X3 2T-X3 Total do semestre

Origem / critério

Vendas brutas no mercado nacional 304.667 332.844 637.511 Quadro 4.1

(+) Vendas brutas no mercado externo 0 0 0 Quadro 4.1

(−) Devolução e abatimentos 0 0 0 Quadro 4.1

(−) Impostos 77.552 84.724 162.276 Quadro 4.1

(=) Receita líquida 227.115 248.120 475.235

(−) Custo de produtos vendidos 154.402 169.415 323.817 Quadro 2.4

(=) Lucro bruto 72.713 78.705 151.418

(−) Despesas de vendas 20.360 21.655 42.015 Quadro 3.1

(−) Despesas administrativas 24.300 26.112 50.412 Quadro 3.1(=) Lucro (Prejuízo) operacional antes dasDespesas financeiras líquidas 28.053 30.938 58.991

(−) Despesas (Receitas) líquidas de juros 1.825 1.509 3.334 Quadro F.3

(−) Despesas (Receitas) líquidas de variação cambial (1.126) 1.128 2 Quadro F.4

(=) Lucro (Prejuízo) antes do IR e CSLL 27.354 28.301 55.655

(−) Imposto de renda e CSLL (34%) 9.300 9.622 18.922 34% sobre o lucro

(=) Lucro (Prejuízo) líquido 18.054 18.679 36.733

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5.2 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

Demonstração de fluxo de caixa

1T-X3 2T-X3 Total do semestre

Origem / critério

RECEBIMENTOS OPERACIONAIS

Clientes nacionais 251.267 324.391 575.658 Saldo anterior + 70% da venda Clientes estrangeiros 20.138 0 20.138 Saldo anterior + 50% da venda (*1) Total (A) 271.405 324.391 595.796

PAGAMENTOS OPERACIONAIS

Materiais e serviços nacionais 88.606 89.861 178.467 Saldo anterior + 75% da compra Materiais e serviços estrangeiros 26.699 26.879 53.578 Saldo anterior + 60% da compra (*1) Despesas alfandegárias 12.153 13.200 25.353 Pagamento a vista Salários e encargos sociais 62.513 74.735 137.248 (*2) Tributos 47.333 55.386 102.719 Saldo anterior + 2/3 da diferença Despesas gerais 38.368 39.903 78.271 Pagamento a vista Total (B) 275.672 299.964 575.636Fluxo de caixa operacional líquido (C=A−B) (4.267) 24.427 20.160TRANSAÇÕES NÃO OPERACIONAIS

Pagamento de Imobilizado 0 4.000 4.000 Quadro 5.1 Pagamento de juros − nacionais 699 497 1.196 Quadro F.3 Pagamento de juros − estrangeiros 1.313 1.134 2.447 Quadro F.3 (−) Recebimento de juros 0 459 459 Quadro F.3 Pagamento de IR e CSLL 6.200 9.515 15.715 Saldo anterior + 2/3 da despesa Pagamentos líquidos (D) 8.212 14.687 22.899Fluxo de caixa líquido antes dos financiamentos (E=C-D) (12.479) 9.740 (2.739)AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

Resolução 2.770 0 0 0 Quadro F.2 Empréstimo p/ capital de giro 8.500 15.979 24.479 Quadro F.2 Amortização - total (F) 8.500 15.979 24.479

CAPTAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

Resolução 2.770 0 0 0 Quadro F.2 Empréstimo p/ capital de giro 15.979 2.389 18.368 (*3) Captação - total (G) 15.979 2.389 18.368

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

(−) Aplicação 0 0 0 Quadro F.2 (+) Resgate 0 3.850 3.850 Quadro F.2 Aplicação financeira - líquido (H) 0 3.850 3.850Operações financeiras líquidas (I=G+H−F) 7.479 (9.740) (2.261)Saldo inicial de caixa (J) 10.000 5.000 10.000

Saldo final de caixa (K=E+I+J) 5.000 5.000 5.000 Saldo mínimo de caixa: R$ 5.000

Notas:(*1) O saldo anterior em moeda estrangeira é convertido pela taxa de câmbio do período corrente.(*2) Os salários são pagos no mês corrente; os encargos sociais e provisões são pagos no mês seguinte.(*3) O valor da captação deve ser suficiente para manter o saldo mínimo de caixa, de R$ 5.000.

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5.3 BALANÇO PATRIMONIAL

Balanço patrimonial

31-12-X2 31-3-X3 30-6-X3 Origem

A T I V O

Ativo Circulante Caixa e Bancos 10.000 5.000 5.000 DFC Títulos e valores mobiliários 4.000 4.187 0 Clientes nacionais 38.000 91.400 99.853 Clientes estrangeiros 21.000 0 0 Estoques 46.000 48.674 53.298 Quadro 2.4 Total 119.000 149.261 158.151 Imobilizado Terrenos 12.000 12.000 12.000 Quadro 5.1 Máquinas e equipamentos 30.000 30.000 34.000 Quadro 5.1 (−) Depreciação Acumulada (5.000) (6.125) (7.250) Quadro 5.2 Total 37.000 35.875 38.750

TOTAL GERAL 156.000 185.136 196.901 P A S S I V O E P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D OPassivo Circulante Fornecedores nacionais 26.000 20.868 22.998 Fornecedores estrangeiros 12.000 10.127 11.000 Empréstimos bancários nacionais 8.500 15.979 2.389 Empréstimos bancários estrangeiros 36.500 35.004 35.879 Tributos a recolher − ICMS e IPI 12.500 17.417 18.984 Tributos a recolher − IR e CSLL 0 3.100 3.207 Salários e encargos sociais 4.000 8.087 9.211 Total 99.500 110.582 103.668 Patrimônio líquido Capital social 48.000 48.000 48.000 Lucros acumulados 8.500 26.554 45.233 Total 56.500 74.554 93.233

TOTAL GERAL 156.000 185.136 196.901

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17 PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

EM MOEDA FORTE

QUESTÕES

1. Em moeda corrente de seu próprio país.

2. O investidor brasileiro que faz aplicação financeira no mercado financeiro brasileiro deve avaliar os retornos em moeda corrente nacional. Deverá obter uma rentabilidade que cubra pelo menos a inflação do período.

3. Existem dois métodos:

a) método do efeito líquido; e

b) método de segregação de efeitos financeiros.

4. É a diferença entre a taxa de inflação doméstica e a taxa de variação cambial.

5. Sim. Em relatórios econômicos e financeiros dirigidos a investidores estrangeiros ou matrizes das subsidiárias de empresas estrangeiras, o dólar é uma moeda de conversão que apresenta adequado nível de inteligibilidade.

EXERCÍCIOS

1. O investidor não deve aplicar no mercado financeiro brasileiro, pois o valor que vai retornar após a aplicação financeira será o mesmo valor da aplicação em moeda corrente de seu país, ou seja, ele correrá riscos financeiros, mas não obterá nenhum rendimento efetivo. A inflação brasileira de 5% não exerce nenhum impacto em moeda estrangeira. Veja a seqüência dos cálculos.

(1) Moeda estrangeira convertida para a moeda local: $ 100.000 x R$ 3,00 = R$ 300.000

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(2) Aplicação financeira atualizada com rendimento:

R$ 300.000 x 1,12 = R$ 336.000 (3) Conversão para moeda estrangeira, no resgate:

R$ 336.000 /R$ 3,36 = $ 100.000

2. Cálculos de efeitos financeiros:

Valor Taxa de em R$ conversão Efeito

líquidoSegre- gação

Valor original do empréstimo 500.000 2,00 250.000 250.000 (+) Inflação 8% 40.000 -- -- (=) Valor corrigido 540.000 -- -- (+) Juros 6,5% 35.100 2,80 (44.607) 12.536 (=) Perda (ganho) na conversão -- -- (57.143) (=) Valor final do empréstimo 575.100 2,80 205.393 205.393

Valor em US$

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18 PLANEJAMENTO, CONTROLE E ANÁLISE DE

DESPESAS FINANCEIRAS

QUESTÕES

1. A informação básica para iniciar a elaboração do orçamento de despesas e receitas financeiras é o volume de caixa gerado antes das despesas financeiras, ou seja, a geração de caixa operacional ajustada com os desembolsos líquidos de investimentos e juros. De acordo com essa informação, são calculadas as despesas e as receitas financeiras, considerando-se os saldos das operações financeiras existentes, bem como suas condições contratuais (taxas de juros, formas de amortização, prazos etc.).

2. Dois métodos: saldo médio de exposição cambial e taxa média de variação cambial.

a) Método do saldo médio de exposição cambial: aplica-se a variação da taxa de câmbio de fim-de-mês sobre o saldo médio em moeda estrangeira (também, pode-se aplicar a variação da taxa média de câmbio sobre o saldo médio em moeda estrangeira).

b) Método da taxa média de variação cambial: aplica-se a variação da taxa média de câmbio sobre o saldo inicial em moeda estrangeira.

3. Exportação a receber, Importação a pagar, Adiantamentos de clientes do exterior.

4. Sim. É possível, por meio da técnica de análise de volume e taxa.

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EXERCÍCIOS

1. Classificação das variações orçamentárias em favorável (F) e desfavorável (D).

Quadro analítico de despesas e receitas financeiras Efetivo Mar-X4

(A)

Orçamento Mar-X4

(B)

Variação em valor (C=A−B)

Variação em %

(D=C / B)F/D

Taxa de câmbio do último mês (a) 3,25 3,10

EMPRÉSTIMO EM MOEDA ESTRANGEIRA

Saldo médio de principal, em US$ (b) 100.000 95.000 5.000 5,3% D Despesa de juros, em US$ (c) 3.610 3.562 48 1,3% D Despesa de juros, em R$ (d = c x a) 11.733 11.042 691 6,3% D Efeito cambial efetivo (e) = [(3,25 − 3,10) x d)] / 3,25 542 -- 542 -- F Despesa de juros ajustada, em R$ (f = d − e) 11.191 11.042 149 1,3% DEMPRÉSTIMO EM MOEDA NACIONAL

Saldo médio de principal, em R$ 172.500 122.400 50.100 40,9% D Despesa de juros, em R$ (g) 11.320 6.990 4.330 61,9% DAPLICAÇÃO FINANCEIRA EM MOEDA NACIONAL

Saldo médio de principal, em R$ 40.000 40.000 0 0,0% -- Receita de juros, em R$ (h) 2.190 1.870 320 17,1% FRESUMO

Despesa de juros (A) 23.053 18.032 5.021 27,8% D Receita de juros (B) 2.190 1.870 320 17,1% F Despesa (Receita) líquida de juros (C = A − B) 20.863 16.162 4.701 29,1% D Efeito cambial sobre despesa de juros (D) 542 -- 542 -- F Despesa (Receita) líquida de juros ajustada (E = C − D) 20.321 16.162 4.159 25,7% D

2. Apuração das variações de volumes e taxas e análise da variação orçamentária.

Análise de variação orçamentária (Quadro 1/2)

Efetivo Mar-X4

(1)

Orçamento Mar-X4

(2)

Efetivo Mar-X4

(4)

Orçamento Mar-X4

(5) Empréstimo em moeda estrangeira 310.000 294.500 15.500 D 3,61% 3,75% -0,14% F Empréstimo em moeda nacional 172.500 122.400 50.100 D 6,56% 5,71% 0,85% D Aplicação financeira em moeda nacional 40.000 40.000 0 -- 5,48% 4,68% 0,80% F Empréstimos líquidos 442.500 376.900 65.600 D

Volume de recursos, em R$ Taxa de juros, em % no períodoVariação

(3=1−2)

Variação

(6=4−5)

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Análise de variação orçamentária (Quadro 2/2)

Valor efetivo

(7)

Valor orçado

(8)

Efeito cambial

(9) Empréstimo em moeda estrangeira 11.733 11.042 542 149 D 560 D (411) F 149 D Empréstimo em moeda nacional 11.320 6.990 0 4.330 D 3.288 D 1.042 D 4.330 D Aplicação financeira em moeda nacional 2.190 1.870 0 320 F 0 -- 320 F 320 F Empréstimos líquidos 20.863 16.162 542 4.159 D 3.847 D 312 D 4.159 D

Causas da variação orçamentáriaDespesas (Receitas) de jurosTaxa de

juros (12=2 x 6)

Variação total

(13=11+12)

Variação

(10=7−8−9)

Volume

(11=3 x 4)

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19 FINANÇAS INTERNACIONAIS

QUESTÕES

1. Pode ser medido por meio de:

a) volume de comércio exterior em relação ao PIB; b) fluxo de investimentos estrangeiros; e c) fluxo de pagamentos de royalties associados às transferências de tecnologia.

2. Risco político é o risco de o governo de um país não permitir ou dificultar a remessa de divisas para o exterior. Pode ser evitado com a utilização de carta de crédito confirmado, seguro para exportação, fiança bancária internacional, garantias de agências oficiais de fomento ao comércio exterior etc.

3. O risco de câmbio é a variação inesperada e não quantificável da moeda estrangeira em relação à moeda nacional.

4. Quando uma empresa exporta o produto em dólar, com a condição de recebimento posterior, a moeda nacional pode estar significativamente valorizada em relação à cotação da época da venda, na época do efetivo recebimento.

Por exemplo: uma empresa exporta US$ 1.000 com a taxa de câmbio de R$ 3,00 e recebe com a taxa de câmbio de R$ 2,50. Nesse caso, a venda é feita no valor equivalente a R$ 3.000, mas o recebimento efetivo é feito com o valor de R$ 2.500, com perda cambial de R$ 500.

5. Alternativa c.

6. Alternativa b.

EXERCÍCIOS

1. Taxa de câmbio mínima aceitável = R$ 3,00 x FVC

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FVC = (1 + 0,08) / (1 + 0,025) = 1,05366

Taxa de câmbio mínima aceitável: R$ 3,00 x 1,05366 = R$ 3,16 por dólar

Outra forma de cálculo:

Preço de venda atualizado em R$: R$ 450.000 x 1,08 = R$ 486.000

Preço máximo aceito pelo cliente estrangeiro: US$ 150.000 x 1,025 = US$ 153.750

Taxa de câmbio mínima aceitável: R$ 486.000 / US$ 153.750 = R$ 3,16 por dólar

2. VC = (TCn / TCb) − 1

VC = (2,95 / 3,50) − 1 = −0,1571 = −15,71%.

Ocorreu valorização de 15,71% da moeda nacional, pois passou a precisar de menos reais para comprar o dólar.

3. Com base em dólar:

No final de 20X2: US$ 1 / R$ 3,50 = US$ 0,2857 por real.

Seis meses após: US$ 1 / R$ 2,95 = US$ 0,3390 por real.

VC = US$ 0,3390 / US$ 0,2857 − 1 = 0,1866 ou 18,66%.

Ocorreu desvalorização de 18,66% do dólar, pois passou a necessitar de mais dólar para comprar o real.

4. A taxa de conversão entre o real (R$) e o euro (€) é calculada com a seguinte equação:

Taxa US$/R$Taxa US$/€Taxa R$/€ =

Taxa R$/Euro = 2,80 / 1,15 = R$ 2,434783

Valor do desembolso equivalente a €100.000 = 100.000 x 2,434783 = R$ 243.478,30.

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