Manual Do Bom Freelance

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  • 8/22/2019 Manual Do Bom Freelance

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    Manuais e recursos para desenvolvimento webwww.criarweb.com

    Manual do bom freelance

    Autores do manual

    Este manual foi criado pelos seguintes colaboradores de Criarweb.com:

    Diego Pinillahttp://www.mercadoprofesional.com(9 captulos)

    Jos M. Prez.http://www.esepestudio.com(1 captulo)

    Eugenia Bahit(2 captulos)

    Miguel Angel Alvarez -Traduo de JML(7 captulos)

    P. Molina(1 captulo)

    Manuel Alamar(1 captulo)

    Leonardo A. Correahttp://www.webnova.com.ar(1 captulo)

    Juliana Monteiro LzaroDiretora de Criarweb(1 captulo)

    Manual do bom freelance:http://www.criarweb.com/freelance/ Os manuais de CriarWeb.com tm copyright dos autores. No reproduzir sem autorizao.

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    O que um freelance?

    Habitualmente associa-se a imagem do freelance a uma pessoa independente, que no quercasar com ningum e no deseja estar submetido a normas nem vnculos em relao ahorrios, formas de vestir, etc

    Cada vez mais este esteretipo est mudando para uma imagem muito mais real, devido globalizao, junto com o aumento da potncia dos computadores e o barateamento doscustos necessrios para poder trabalhar em casa (computador, conexo rpida a Internet,hospedagem web, etc). O que est claro que muita gente tem todo o kit completo para serum freelance, sem sequer se dedicar a isso.

    Como um segundo ponto e j falando do Brasil, a precariedade de trabalho por conta alheia,"empurra" a muitas pessoas a proverem a sorte e oferecer seus servios como Freelance.Obter um primeiro emprego bastante complicado. Por muito que se saiba, sempre faltaexperincia em projetos, etc. Sendo assim, muitas pessoas optam por buscar por si mesmasos projetos, ou simplesmente aparece algum amigo ou conhecido que necessita uma web, umafuncionalidade pequena, una ferramenta para poder armazenar o estoque, etc. E, como esseamigo sabe que voc domina a informtica (que perigoso isso) lhe comentam.

    Com isto, consegue-se um primeiro projeto, que habitualmente dura bastante tempo, ametade do qual o utiliza para buscar informao em fruns e pginas, para resolver suasdvidas. Alm disso, voc se d conta que capaz de levar um projeto adiante e entocomea a conhecer seus pontos fortes e aonde necessita de ajuda. Possivelmente, voc pode

    requerer um designer, ou um programador a mais. Assim como voc vai entrando emcontato com gente para realizar projetos, criando sua carteira de clientes e contatos comoutras pessoas que se dedicam ao desenvolvimento freelance, igual que voc. Estes contatosso muito importantes porque tanto voc quanto outros profissionais podem necessitar dosservios do outro, de forma que voc poder aumentar o volume de pedidos e tambm a cargade trabalho que poderia suportar se s fosse voc o desenvolvedor.

    Depois do primeiro projeto, sai o segundo e assim sucessivamente. Neste ponto h duasopes. Estar registrado como autnomo, colaborando com gente confivel para as sees quevoc no domina, ou montar uma empresa com gente que complemente seu trabalho.

    As duas opes so boas, mas nesta srie de artigos vamos dedicarmos aos primeiros, aquelesque so comerciais, designers, programadores, recepcionistas, telefonistas, secretrio/a, etc.Tudo em um, embora haja tarefas mais ou menos interessantes e pior ou melhor valorizadas.Tudo isto o desenvolveremos nos prximos artigos.

    Artigo porDiego Pinilla

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    Oramento?

    O oramento , provavelmente a parte mais importante de um projeto. Quem de ns j no se

    empreendeu num projeto sem definir bem o oramento (e s vezes at definindo-o) e afinaleste projeto se converteu em um mostro que se come nossos recursos e nossa sade, deforma que um pequeno desenvolvimento de 10 horas, se converte em uma macro aplicaoque quase prepara o caf e nos custa 100 horas.

    O freelance, nessa parte de seu trabalho que a funo comercial, entra em contato com osclientes, e muitas vezes fecha um trato para realizar o desenvolvimento de uma web, umaaplicao, de palavra, e j comeamos a trabalhar nisso. Se juntssemos todo o dinheiro quese perde por isso, daria para todos viverem melhor.

    H dois perigos:

    O primeiro que depois de comear, nos digam que encontraram outra pessoa, um cunhadoou um amigo do cunhado que o faria por menos dinheiro (habitualmente uma quantidaderidcula, que no d nem para cobrir custos).

    O segundo que a pgina web esttica com uma pequena seo para os produtos, converta-seem uma loja virtual, com 10 mudanas de desenho e ao invs de termina-la em 1 semana, nosleve 3 meses.

    O primeiro escrever tudo pudermos lembrar, quem vai proporcionar o material (MUITOimportante), prazos de entrega, o qu inclui o oramento, nmero de sees. Tambm h queter em conta quantas pginas vo ser includas em cada seo e quanto vai ser cobrado porcada pgina adicional. O pagamento tambm bastante "espinhoso" como j falamos com apessoa, parece que vamos ter que confiar nele e em muitos casos assim, mas h outros, que

    lhe fazem lembrar a convenincia de cobrar uma pequena porcentagem aceitao dooramento.

    Sobretudo e como concluso, em minha modesta opinio melhor perder um cliente chato doque perder trs, por no poder dedicar-lhes tempo.

    Artigo porDiego Pinilla

    Como um oramento bem apresentado pode favorecer um contrato

    Devido globalizao, os contatos pessoais -cara a cara- e o tradicional trabalho comercialesto perdendo peso e evoluindo em uma nova forma. Agora muito mais simples secomunicar com um cliente potencial de qualquer parte do mundo e, embora marcar umencontro com ele quase sempre resulta positivo, muito habitual que, devido s distncias,esse encontro seja invivel. Neste caso, a pgina web de nossa empresa nosso primeirocomercial, nossa imagem de cara ao exterior que vai informar ao cliente de quem somos,todos os servios que prestamos, etc. Isto no vai suplantar a um bom trabalho comercial,simplesmente vai complement-lo e dar uma maior capacidade de penetrao em mercadosat agora impensveis, exceto com uma grande inverso econmica e de recursos.

    Um oramento deve de suprir ao oramento tradicional + as explicaes, ou seja, no caso demercados externos, nosso contato ser principalmente via e-mail, o qual limita a rapidez de

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    resposta s dvidas e qualidade das explicaes. A soluo a isto a clareza e aobjetividade, adiantar s dvidas do cliente e apresentar tudo no oramento, de forma que noexista nenhum ponto escuro.

    Os pontos mais importantes que deve ter um oramento so:

    Completo: Desde a apresentao de nossa empresa, at a soluo que pensamos darao projeto do cliente, exemplos de projetos j realizados, oramento fechado indicandoo que inclui e to importante como isto, o que no inclui.

    Claro: Sempre h que pensar que o cliente no sabe. Se sabe pode pensar que somosmuito bsicos, mas se no sabe e lhe passamos um oramento excessivamente tcnico,no poderemos fazer chegar nossa idia de forma que ele possa visualizar o resultado.

    Conciso: No h que andar por ramificaes, para ler literatura, j existem osromances. Para ns nos interessa poder transmitir a maior quantidade de idias nomenor espao possvel. Para isso, muito recomendvel, utilizar tabelas e/ou pontos.

    Na hora de desenvolver a estrutura de um oramento, devemos pensar em: Introduo: Uma pequena introduo a como enfocamos as necessidades do projeto e

    que motivos nos levaram a decidir que esta soluo a mais conveniente para oprojeto.

    Descrio do projeto: A descrio ir em funo do tipo de projeto. Se simplesmente uma hospedagem web, haver pouco o que contar exceto as caractersticas dosservidores e o s servios que se oferecem.

    Metodologia de trabalho: Explicar ao cliente como vamos fazer as coisas, comentarpor exemplo que primeiro vai se desenhar a web ou o banco de dados, que at que noseja aprovado (assinado), na se passar a seguinte fase

    Tempos de execuo: H que cumpri-los. Tambm h que ajustar muito e indicarquais so as nossas responsabilidades e quais so as suas quanto entrega de

    material, validaes, etc, e a influncia que ter nos tempos, o atraso nas entregas e asaprovaes. Oramento detalhado: muito til tabular cada uma das sees que vo compor o

    projeto e decompor seu custo. Formas de pagamento: Indicando tambm os prazos que haver que cumprir.

    Todos estas sees, podem no ter esta ordem, inclusive podem estar misturados, mas importante ter e transmitir tudo isto claramente ao cliente.

    Artigo porDiego Pinilla

    Apresentar um oramento cativante

    So muitos os profissionais de design e desenvolvimento web que parecem no dar aimportncia que deveria ter o primeiro contato com um cliente quando, este ltimo, solicita umoramento a um projeto. Cada vez mais, o usurio da Internet tem mais conhecimento sobre ofuncionamento do mesmo e a apresentao de um oramento conciso em informao, noajudar em nada que nos encarreguem o projeto.

    Sendo assim, est claro que algo h que mudar. No servir nada a um bom desenvolvedor ouweb designer que seu trabalho seja esplndido e profissional se no for capaz de demonstraresta competncia no primeiro contato com o cliente. Ento, como conseguir difundir seriedadee confiana a um possvel cliente? Vejamos...

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    Quando se compra uma casa antes de ser construda, o primeiro que nos mostra o construtorso as plantas do projeto imobilirio. Deste modo, sem poder ver a casa, pois ainda no

    existe, saberemos quantos cmodos ter, os metros quadrados de cada um, sua disposio eantes de decidir qualquer coisa o construtor nos indicar as datas de execuo, as garantias,os prazos de pagamento e o preo. Bom, assim deveria ser um oramento de um projeto web.

    preciso que um cliente no experiente em Internet visualize mentalmente seu futuro sitepara poder entusiasma-lo e isto ser possvel incluindo um plano completo que descreva asfases e elementos que vo compor seu projeto. Tambm conveniente que no se cometa oerro de dar exclusivamente um preo queles clientes que sabem o que querem para seuwebsite, tambm estes ltimos agradecero receber informaes sobre o tratamento quereceber ele e seu projeto.

    Um esquema bsico de um oramento (melhor chamado plano de projeto), poderia ser este:

    Introduo: Uma pequena introduo em como enfocamos as necessidades do projetoe que motivos nos levaram a decidir que este oramento o mais conveniente para oprojeto.

    Descrio estrutural do site: Explicao sobre a organizao do site em sees ebreve comentrio informativo sobre o que conter cada uma delas.

    Descrio funcional do site: Aqui informaremos sobre a interatividade do site, tantoa nvel de usurio como de administrao.

    Metodologia de trabalho. Tempos de execuo: Definimos as fases de apresentao e damos ao cliente data de

    finalizao de cada uma delas. No recomendvel estabelecer aqui datas fixas (a noser que haja um contrato no meio).

    Garantia e suporte.

    Tempos e formas de pagamento. Oramento detalhado (Com especial nfase em detalhado).

    No h que ter medo de que nossos oramentos sejam como contratos, voc jamais perderum cliente por lhe oferecer uma extensa informao de onde e como estar gastando seudinheiro. E sim pode acontecer se voc agir de forma contrria.

    Referncia:Existe otro artculo relacionado con la creacin de presupuestos:Como um oramento bem apresentado pode favorecer um contrato

    Artigo porJos M. Prez.

    Por que importante assinar um contrato?

    O contrato, deve de ser algo IMPRESCINDVEL antes de embarcarmos em um trabalho, podeser simplesmente a devoluo do oramento aceitado ou tambm a outra parte de ingressosque tem um profissional freelance, os ingressos fixos.

    Estes tipos de projetos so basicamente uma srie de aes que realizaremos de formaperidica, ou todos os meses, ou trimestralmente ou com a diviso de tempo combinada. Esta a maior segurana que pode ter um profissional liberal, uma srie de ingressos fixos por umtrabalho fixo, que complementam a essas entradas de dinheiro que temos quando realizamosos projetos.

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    Estes trabalhos fixos podem ser de diversa ndole. Ou uma publicidade se estamos gerenciandouma portada, ou tambm manutenes das diversas pginas web ou aplicaes que

    desenvolvemos para outras empresas ou qualquer outra coisa que poderamos oferecer, parapelo menos poder cobrir os gastos fixos que temos todos (conexo, escritrio se temos a sortede poder ter um, almoo com os clientes, aparelhos, etc.).

    Tudo isso, nos obriga a ter por escrito e assinado por ambas partes, um contrato, paragarantirmos duas coisas:

    Uma inteno de pagamento do cliente.

    O que inclumos nesse contrato.

    Provavelmente, posso parecer muito insistente com o tema da incluso das obrigaes de cadauma das partes, mas incrvel a cara de pau que aplicam algumas pessoas quando se trata defazer os demais trabalharem. Portanto, as coisas como tm que ser, que nem ele tenha a

    impresso de que voc est tentando lhe enganar, nem voc a impresso de que pode estsendo enganado tambm.

    E j para concluir, importante dizer que no h que ter vergonha em insistir at que se noassine ambas partes, no se trabalha, j que como dizamos no artigo anterior, se nos pagarotodas as horas no includas nos oramentos, j seramos ricos.

    Outros artigos relacionados com o tema:

    Como um oramento bem apresentado pode favorecer um contrato

    Oramento?

    Artigo porDiego Pinilla

    Administrao e organizao de um empreendimento

    Ao iniciar um novo empreendimento, tudo pode parecer simples. A parte organizacional eadministrativa parece algo obsoleto e desnecessrio. Porm, se pensarmos no futuro, nohaver formas de fazer com que nosso empreendimento d frutos se no se pensa em polticasde administrao e organizao inteligentes.

    Neste artigo, tentarei explicar e propor possveis solues destinadas aos profissionaisfreelance da informtica, baseadas em minha prpria experincia e, porque nega-lo, noscursos que tive que fazer para resolver o grande vazio organizacional com o qual me encontreino melhor momento econmico daquele empreendimento unilateral que com o tempo, seconverteu em uma pequena empresa.

    1. Como organizar nosso empreendimento?

    A base de todo empreendimento deve ser a organizao. Organizar-se no fcil e levatempo. Mas sem esta organizao, ser impossvel obter resultados timos. O pilar destaorganizao, a elaborao de um plano de negcios.

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    O plano de negcios est intrinsecamente relacionado com a antecipao da tomada dedecises e a forma de realizar nosso projeto empreendedor. Basicamente consiste em fixarobjetivos e estabelecer a forma de alcan-los.

    Muitas vezes, embora acreditamos ter muito claro o que o que queremos e como consegui-lo, no suficiente se no documentamos (estabelecer por escrito) aquilo que temos emmente.

    1.1) Organizao do Plano de Negcios

    O objetivo do plano de negcios dever ser estabelecer o caminho mais vivel e a melhorforma de alcanar nossa meta. A forma de elabora-lo, pode ser organizada da seguinte forma:

    Estabelecer um nome que identifique o empreendimento

    Mercado o qual vai competir

    Perfil de consumidor ou consumidores aos quais aponta (este item est intrinsecamenterelacionado com o mercado no qual se vai competir)

    Produtos/servios que sero oferecidos

    Anlise da concorrncia (dever se estabelecer o grau de concorrncia e as vantagenscompetitivas que podero ser alcanadas)

    Anlise da rentabilidade estimada que pode ser alcanada (fazendo um parntesesimportante neste item, h que ter um especial cuidado de no confundir "o que quero ganhar"com "o que realmente posso ganhar". Em grande parte, depender muito da situao

    econmica pessoal e do meio econmico do mercado. No ser o mesmo trabalhar no Brasilque nos EUA, ou na Austrlia ou na Frana. Por isso, ao fazer uma anlise da rentabilidade,nos vemos forados a selecionar um novo mercado ou simplesmente, ter bem claro a diferenaentre o que quero e o que posso para no levarmos desiluses ou nos frustrarmos no futuro).

    1.2) Anlise do planificado

    Uma vez criado o plano de negcios, h que analisa-lo globalmente dentro do contexto paraconseguir determinar:

    A) Aspectos pessoais

    A anlise dos aspectos pessoais, aquele que nos permitir prever nossa atitude e aptidofrente a situaes diversas. Basicamente, me refiro :

    Capacidade para afrontar o empreendimento

    Capacidade para resolver situaes difceis e conflituosas

    Capacidade para tomar decises extremas

    B) Aspectos comerciais

    Analisar claramente qual ser a rapidez com a qual poder se expandir nossosempreendimento, e prever a poltica comercial que adotaremos quando algo no sucedercomo foi planejado. Para isso, haver que estabelecer:

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    Que aspectos podem no sair como planejamos

    Quais sero as conseqncias

    Que medidas adotaremos neste para solucionar o conflitoC) Aspectos gerais do contexto

    Aqui devero ser analisados todos os aspectos que fazem do meio de trabalho, como so:

    Questes legais

    H que estar coberto e informado em todos os aspectos legais. Conhecer quais so as leis quecompetem a nossa atividade e os direitos que defendem nossos consumidores. Sobretudo, hque se informar (dependendo de cada pas) dos aspectos legais referidos ao pagamento deimpostos: que opes tenho, quando inicia-las e como afronta-las.

    Situaes polticas e econmicas

    No estar alheio situao poltica e econmica do lugar onde trabalharemos, nos permitirevitar frustraes, inverses falidas, quebras, etc...

    Aspectos culturais, demogrficos e sociais

    Estes aspectos nos permitiro conhecer melhor nossos consumidores, para empreender futurascampanhas publicitrias que somente sero realmente efetivas, se conhecemos a forma depensar, agir, vestir, desfrutar, sofrer, etc.. de cada um dos usurios que consumiro nossamarca.

    Artigo porEugenia Bahit

    Administrao e organizao de um empreendimento II

    2.Como administrar nosso empreendimento?

    A administrao do empreendimento, forma parte integral da organizao. Embora, princpiotenhamos somente 1 cliente, teremos que haver previsto toda a parte administrativa, que nosajudar a:

    Realizar um seguimento de cada cliente;

    Responder rapidamente a consultas;

    Brindar solues imediatas e eficientes ante reclamaes;

    e, por outro lado,

    Levar a contabilidade de nossas ganncias brutas e lquidas e avaliar os resultados denossas inverses

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    2.1) Segmentao dos estratos administrativos

    Assim como as grandes empresas encontram-se segmentadas e, "departamentos", nosso

    empreendimento, administrativamente dever estar dividido em estratos. E a melhor forma deadministrar tais estratos, ser guardando os registro das diferentes atividades, clientes,provedores, ingressos e sadas de nosso empreendimento.

    Uma forma simples de fazer, mediante a utilizao do banco de dados, e ser ainda muitomelhor, se for complementado com documentos impressos.

    Entre os diferentes estratos, poderemos encontrar:

    A) Clientes

    Ter um banco de dados de clientes fundamental. Nele, sero imprescindveis:

    Dados de contato. Nome e sobrenome; telefone particular, de trabalho e celular;nmeros de Fax; e-mail e domiclio, so dados que nunca podem faltar.

    Dados comerciais. Razo social; telefones e nmeros de fax; domiclio; condio anteos impostos e outros dados de fatura (ambos dados podero variar amplamente,dependendo de cada regio geogrfica).

    Histrico de atividades comerciais do cliente, relacionadas com nosso empreendimento.Aqui podero ser representados desde a data dos pedidos, s datas de entrega dosmesmos, assim como observaes adicionais sobre situaes especficas que sirvam nofuturo para afrontar acontecimentos de ndoles similares.

    B) Provedores

    Ter sempre a mo os dados de nossos provedores, nos facilitar a tarefa administrativa, tantopara no atrasarmos nos pagamentos como para efetuar consultas ou reclamaes.

    Uma possvel organizao para o banco de dados de provedores, pode ser estabelecido como oseguinte:

    Datos de contato. Nome e sobrenome; telefone celular; nmeros de Fax e interno dotrabalho; e-mail; cargo que ocupa na empresa.

    Dados comerciais. Razo social; atividade da empresa (O que a empresa nosprovem?); telefones e nmeros de fax; domiclio; dados bancrios.

    Histrico de atividades comerciais relacionadas com nosso empreendimento. Se forem

    vlidas as observaes realizadas no histrico de clientes, no ser demais agregardados referentes s consultas ou reclamaes que tivermos efetuado e a conseguinteresposta que tivermos recebido.

    C) Cotizao e oramentos

    No caso dos oramentos, bastar com que tenha registro de:

    Data de emisso, data de vencimento;

    N de oramento. Ser fundamental numerar correlativamente os oramentos. Emboraconheamos muito bem a nosso cliente, no se trata de "colocar um nmero ao

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    cliente". Jos Garcia ser sempre Jos Garcia, Jos, ou Sr. Garcia ou Z. Porm, o "Sr.Z", pode ter nos pedido 10 oramentos sobre trabalhos similares e para conseguir lheoferecer uma melhor ateno e rapidez nas respostas, no ser uma m idia, solicitar-

    lhe "como nica identificao do oramento" um simples nmero. Tema da cotizao. No necessria toda a descrio que lhe tivermos enviado. S

    bastar uma simples frase que se identifique com um de nossos produtos ou servios.Um exemplo disso, seria: "Web design p/venda de materiais eltricos".

    Total pago (embora em alguns casos pode ser opcional)

    Dados do cliente. No caso em que o solicitante do oramento j seja nosso cliente,referenciar os dados de contato base de registros de clientes; em caso contrrio, fazerum novo registro.

    Estado do oramento. Se tiver sido aprovado, se se encontra vencido ou pendente, seest sendo revisado pelo cliente, etc...

    Logo, h que armazenar em uma pasta de nosso escritrio ou diretrio de nosso PC, todos osoramentos enviados, os quais, dever permitir visualizar primeira vista o nmero deoramento, nome do cliente e tema de cotizao.

    D) Consultas

    Aqui podero ser armazenadas todas as consultas recebidas pessoalmente, por telefone ou pore-mail que realizarmos, e o seguimento das mesmas. Bastar organiz-las da seguinte forma:

    Data da consulta

    Dados do cliente (nome e sobrenome e alguma forma de contato)

    Tema da consulta

    Observaes: Este espao poder ser utilizado para anotar, por exemplo, encontros,reunies, lembretes de resposta ou simplesmente algum comentrio que o cliente tiverrealizado e que acreditamos ser interessante deixar registrado.

    Seguimento. O seguimento de cada consulta, dever estar subdividido, para que nospermita completar um histrico dos diferentes contatos que tivermos tido com o cliente,produto da mesma consulta. Estabelecer a data e a concluso do contato, sersuficiente, embora se for necessrio poder ser reservado um espao para efetuarobservaes.

    E) ReclamaesAs reclamaes podero funcionar da mesma forma que as consultas, com a exceo de quenos dados dos usurios, s ser necessrio fazer referncia base de registros de clientes.

    Os registros de Consultas e Reclamaes devero ser de utilidade para ns, para efetuarbalances da satisfao de cada um de nossos clientes e das estatsticas globais. Poderemosutilizar a anlise obtida para empreender campanhas publicitrias, realizar divulgaes,melhorar um produto ou a qualidade de um servio, etc...

    F) Vencimentos

    Inevitvel ser, levar os registros dos vencimentos que se aproximam. Tanto nossas dvidas

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    com os provedores, como a dos clientes conosco. Os dados que no podero faltar: Data devencimento, cliente ou provedor, conceito e total.

    G) Registro de ingressos e sadas - Livro dirioO registro do que entra e do que sai. O que ganho e o que inverto.

    No difcil ter o controle das entradas e sadas de dinheiro. Para um micro-empreendimentono sero necessrios (no momento) os contadores. Porm, haver que estabelecer "cdigos".Cdigos que nos ajudem a diferenciar os conceitos de um ingresso (ou sada) de formasimples, sem a necessidade de ter que escrever muitos detalhes.

    Se por exemplo, tiver comprado para o escritrio um chamex de 500 folhas tamanho A4, 10esferogrficas azuis e 4 pretas e 1 cartucho de tinta de cor para a impressora, poder sersuficiente, colocar a frase "teis de escritrio". Sempre terei a fatura a mo, para conhecer osdetalhes da compra ou da venda.

    Um exemplo de livro de caixa dirio, pode ser o seguinte:

    Data Comprovante Conceito Entrada Sada

    02/03/2005

    F."A" N 1025 teis de Escritrio 135,00

    02/03/2005

    F. "C" N 130 Adianto 30% - P. N324

    650,00

    A forma de compreender o livro, simples:

    Data: a data na qual se produziu o ingresso ou a sada

    Comprovante: o nmero da fatura, recibo, nota de crdito ou dbito, etc... Algo que identifiqueo documento do qual poder extrair os detalhes. Por exemplo, F. "A" N 1025, refere-se a umafatura tipo "A" cujo nmero o 1025 e claro, haver que buscar na pasta de "gastos" >"livraria" ou "teis de escritrio", etc...

    Conceito: Aqui colocaremos nosso "cdigo interno" para a simples vista saber de que se tratouo ingresso ou a sada.

    Entrada: aqui se colocar o valor quando for um ingresso ou uma entrada.

    Sada: aqui se colocar o valor, quando for uma sada.

    2.2) Acelerao dos processos ou tarefas administrativas

    A melhor forma de fazer com que tudo seja rpido e eficaz automatizar o mximo possveltodos os processos administrativos. Temos a possibilidade de contar com diversos Softwaresde administrao (alguns poucos gratuitos e no muito satisfatrios, outros de pagamento quenem sempre respondem 100% a nossas necessidades), desenhados especialmente paraautomatizar estes processos ou do contrrio, se estiver ao nosso alcance, programarmos um medida de nossos requerimentos.

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    Entre os processos de automatizao de tarefas administrativas podemos encontrar osseguintes:

    A) Modelo de documentos

    Ter sempre pronto modelos de documentos que sero utilizados periodicamente, serfundamental. Ademais, nos permitir ter uma maior presena ante nossos clientes, j queeste, poder perceber de forma imediata "o organizados que somos".

    Entre os modelos que nunca podem faltar, destacam-se:

    Oramentos

    Folhas com cabealho

    Avisos de vencimento

    Anncios e boletins de novidades,

    entre outros...

    B) Respostas a perguntas freqentes

    Criar uma lista de perguntas que costumam fazer nossos clientes, ou solicitudes de suportetcnico e redigir as respostas de antemo, aliviaro em grande medida a tarefa de ateno aoconsumidor/cliente.

    Como elabor-las? Se tivermos criado os registros de consultas e reclamaes (como foiexplicado no ponto 2.1, itens "D" e "E") poderemos extrai-las de a. Mas se ainda no

    contarmos com esses registros, um passo inicial e provisrio, ser colocarmos do lado docliente e investigar as inquietudes que possa surgir a este.

    necessrio esclarecer que quanto mais informaes oferecermos a nossos clientes de formaantecipada e acessvel, menor ser a quantidade de consultas que estes iro realizar.

    C) Lista de preos

    Muitos pensaro que as listas de preos no so necessrias para a prestao de servios.No? Entretanto, quanto tempo nos demanda fazer os clculos para cotizar cada projetosolicitado?

    Uma forma de automatizar os processos de cotizao e elaborao de oramentos, estabelecer por antecipao as horas de desenvolvimento para cada tipo de trabalho padro eo custo por hora.

    Se nos dedicarmos a desenhar web sites, quantas horas nos demanda desenhar uma telapadro? Quantas horas nos leva constru-la? Quanto pretendemos ganhar por hora? E...Quanto cobra um concorrente? Cobre o custo de nossos gastos? E como estas, mil outrasperguntas que nos ajudaro a automatizar os processos de cotizao criando "listas de preosinternas".

    Artigo porEugenia Bahit

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    Materiais imprescindveis

    Aceitaram o oramento e assinamos o contrato, a entrega de materiais tem que estar vista.

    Seja uma aplicao, ou uma web, podemos ir trabalhando no desenho a estrutura do trabalho,mas no devemos nos aprofundar no tema at que no tenhamos toda a definio do site.Primeiramente, h que ter quatro pontos principais:

    ESTRUTURA

    No h nada mais incmodo que ter que refazer um trabalho porque no definimos bem aestrutura do projeto, as sees que vo compor, o que vai levar cada seo, etc.

    TEXTOS

    Deve ser esclarecido quem os vai proporcionar, se seremos ns que teremos que nos aplicarpara conseguir uma redao adequada dos contedos, ou se vamos depender do cliente, quenos proporcione o que que iremos dizer o usurio.

    FOTOGRAFIAS

    Ser proporcionada pelo cliente, ou ns que temos que coloc-las, ou temos que compr-las.Como se pode ver, segundo a opo que escolhermos, teremos que nos preocuparmos comumas coisas ou outras. Se tivermos que comprar fotos, temos que ter bem definido com ocliente quem que vai se encarregar pelo custo das mesmas. Podemos optar tambm por umpacote de imagens com direito a uso ilimitado, para ter um excedente, ou ento se o clientepreferir que compre suas prprias fotos.Tambm importante o formato em que sero entregues as fotografias, se vamos ter queperder o tempo em digitaliz-las ou se a resoluo for ruim e tivermos que retoca-las, etc.

    Tudo tem que estar bem definido.

    FUNCIONALIDADES

    No o mesmo fazer uma pgina de notcias esttica que ns vamos mudar manualmente,que um banco de dados de notcias com sua seo de administrao na web, criao do bancode dados, etc.

    Concluindo. Continuamos insistindo em tudo o que falamos nos artigos anteriores. Tudo porescrito e bem explicado j que o cliente no pensa o que ns podemos pensar, e vice-versa,seno podemos levar desagradveis surpresas, tanto eles como ns mesmos. O tempo que seperda na definio, se ganha na execuo.

    Artigo porDiego Pinilla

    Validao com o cliente

    O seguinte passo depois de preparar um oramento e assinar um contrato , obviamente,comear a trabalhar.

    O primeiro que temos que conseguir so os materiais. imprescindvel dispor de todo omaterial necessrio para realizar o trabalho, embora podemos comear a trabalhar sem ter

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    obtido algumas das fontes necessrias. Dispor de todos os materiais ser muito conveniente,para saber que poderemos cumprir nosso planejamento, que no vamos ter atrasosinesperados devido a que no temos as fotos adequadas ou os textos necessrios. Como isto

    j foi explicado no artigo anterior, no vamos nos prolongar mais.Neste caso, vamos falar da validao dos diferentes pontos do projeto por parte do cliente, que algo imprescindvel para uma boa fluidez no projeto. Validando nosso trabalho a medida emque vamos desenvolvendo-o, conseguimos dois objetivos muito importantes. Um, que o clientevai vendo passo a passo como evolui seu projeto e, segundo, que no exista mal-entendidosentre os resultados que o cliente quer obter e o que ns entendemos que o cliente querconseguir.

    Os problemas de comunicao so outra parte a ter em conta na realizao de um projeto. como quando se d uma matria em uma aula: h que colocar o nvel do que menos sabe.Temos que ser capazes de explicar de maneira compreensvel as implicaes das peties eraciocinar nossas propostas, tanto de design como de programao.

    muito importante ter em conta que o cliente sabe muito de suas coisas, mas na maioria doscasos sabe pouco das nossas. Ademais, contamos com o inconveniente das "lendas urbanas"existentes no tema de web, onde tudo opinvel e as intros em Flash so a stima maravilha.H que "educar" o cliente, e explicar TODAS AS VEZES QUE FOR NECESSRIO os conceitos dedesign, usabilidade, peso, etc. H que insistir com o cliente que cada um dos conceitos sonecessrios para realizar um bom projeto e que, de se no levamos a srio nossos conselhos,o projeto corre um grave risco de fracassar.

    Tampouco h que ser um radical, h que se adequar ao cliente dentro do mnimo. Nopodemos vender ao cliente uma soluo que pode ser muito boa, mas que ele no fiquesatisfeito. Assim, perderemos um cliente real e muitos potenciais.

    Concluindo, o autnomo, tambm um professor.

    Artigo porDiego Pinilla

    Vigilar nossa carga de trabalho

    A carga de trabalho pode ser definida como a quantidade de projetos paralelos que podemosacometer sem descuidar nenhum deles. O mesmo que quisermos exigir de nossos clientes, ,pelo menos, o que ns temos que oferecer.

    Se s tivermos um projeto, podemos nos dedicar todo nosso tempo e nossa energia a ele. Masse tivermos cinco, no se divide por cinco nossa efetividade, e sim que muito pior porqueestamos mais preocupados. Conforme passam as horas, estamos menos frescos, com o qual,os projetos que formos fazendo no final da jornada tero uma altssima possibilidade de tererros, o que implicar ter que corrigi-los e habitualmente produzir aborrecimento (justificado)por parte do cliente.

    Tambm est o tema das datas. No podemos ter trs projetos para serem entregues namesma semana, porque o mais provvel que acontea que no esteja nenhum dos trs, e terque dar explicaes como de no entregar um projeto porque estava dedicando seu tempo aoutro cliente no costuma pegar muito bem.

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    O perigo que existe e que comum a todos os que comeam o excesso de iluso e a falta deplanejamento. Mergulhamos de cabea para nos dedicarmos todas as horas possveis aos

    nossos trabalhos. Isto s malssimo, por vrias razes: Primeira: O esgotamento; parece uma besteira, mas no . Se voc se esgota muito,

    no vai render bem e necessitar mais tempo para se recuperar e voltar a render100%.

    Segunda: A vida pessoas , no mnimo, to importante quanto a profissional j que,seno, os problemas derivados do trabalho influiro nela e vice-versa. H que dedicartempo a si mesmo e famlia., etc.. Na verdade, o principal saber separar os temas.

    Temos que estar 100% quando estamos trabalhando, mas tambm temos que estar 100%quando descansamos, h que saber separar e parece fcil, mas muitas vezes no , j quecomo habitualmente podemos trabalhar em casa, sempre teremos a tentao de fechar algumtema que tenhamos pendente e isto cada vez vai minando mais nosso equilbrio entre o cio eo trabalho.

    Se uma das duas coisas cair, arrastar outra, portanto cuidado com o que fazemos!

    Artigo porDiego Pinilla

    O segredo de delegar

    Saber delegar trabalhos um dos segredos de qualquer pessoa bem organizada. Delegar encarregar um trabalho, ou uma parte, a outros profissionais ou empresas, para

    descarregarmos de tarefas.Quando se delega, alm de liberarmos de trabalho, estamos confiando algumas tarefas aoutras empresas ou profissionais freelance que devem ser especialistas nisso. Por isso, muitoimportante que confiemos nestas pessoas e que elas tenham nos demonstrado em algumaocasio suas capacidades para realizar esse trabalho.

    Delegar pode ser til, ou necessrio, por diversos motivos.

    1. Porque no tenhamos conhecimentos, percias ou a experincia necessria paraassumirmos de uma tarefa. Podem ser trabalhos de programao que no saibamosrealizar ou tambm tarefas mais criativas como o design de uma pgina web. Hpoucas pessoas que tenham as mesmas grandes capacidades para programar ou para

    fazer desenhos incrveis.2. Porque no tenhamos tempo para fazer um determinado trabalho. melhor encarreg-

    lo a uma pessoa a execuo de um trabalho do que ficar mal com o cliente por culpa deum atraso injustificado. verdade que nossa economia pode se ver prejudicada aoencarregar parte de um projeto a um profissional de fora, mas assim, nos garantimosque seguir adiante e que o cliente ficar satisfeito. Sem dvida um cliente satisfeitopode nos beneficiar longo prazo e compensar o esforo econmico de pagar a outraspessoas por fazer um trabalho.

    3. Porque assim podemos nos dedicar s coisas mais rentveis, ou talvez a abrir outro tipode negcios para explorar no futuro.

    4. Porque, embora possamos realizar um trabalho, sempre h algum que poderia faze-lo

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    mais rpido, melhor e por menos dinheiro.

    Do mesmo modo que voc pode delegar a oras pessoas para levar um projeto, outrosprofissionais ou empresas podem confiar em voc para fazer certas tarefas. Por exemplo, se

    voc for um especialista na programao, pode encontrar estudos de design onde no tenhampessoal nesta rea e onde possam lhe encarregar desenvolvimentos a cada certo tempo. Damesma forma, se voc como programador delegar um trabalho criativo a um estudo de design, muito provvel que eles se lembrem de voc quando tiverem que realizar uma tarefa deprogramao a qual no possam assumir.

    Delegar bom para todos. Para aquele que encarrega tarefas, porque lhe alivia trabalho. Parao profissional sobre o qual se delega certa rea, porque pode aumentar seu volume detrabalho e suas entradas. Tambm para o cliente final, porque o trabalho ser realizado commaior rapidez e confiabilidade.

    Existem sites como por exemplo, em espanhol Mercado Profesional Freelance que oferecem um

    interessante banco de dados de profissionais e empresas e onde podemos encontrar pessoasque possam realizar qualquer tarefa que necessitarmos delegar. Ademais, pode ser um pontode encontro com pessoas com as que se pode sentir vontade para trabalhar no futuro.

    Na hora de delegar um trabalho, procure fazer com que tudo fique claro desde o princpio. Ouseja, quais sero as responsabilidades de cada um, que quantidades sero pagas a cadapessoa, etc. A pessoa em que se delega tem que estar corretamente informada dasnecessidades do projeto e deve dispor de toda a documentao necessria para fazer otrabalho segundo ao gosto do cliente. Pense que, assim como quando voc recebe um encargonecessita que o cliente lhe informe convenientemente, a pessoa em que voc delega tambmnecessitar sua ajuda para fazer a sua parte.

    Nenhum grande administrador consegue chegar a s-lo sem antes saber delegar trabalho spessoas que tem ao redor.

    Artigo porDiego Pinilla

    O cliente que no lhe convm

    Ante tudo, esclarecer que o cliente o rei e, como dizem, sempre tem a razo. o que dsentido a nossa atividade empresarial ou como freelance e sem ele, nosso projeto fracassaria.Porm, com o devido respeito, h que saber detectar e recusar o cliente chato.

    Quem o "cliente chato"? Pois o que quer fazer com que trabalhemos at a saciedade e queno tem a inteno de nos pagar como se merece, j seja porque no saiba valorizar nossotrabalho, ou pense que no to valioso ou simplesmente, que no queira pagar.

    As pessoas que tenham certa experincia no desenvolvimento de projetos para empresas ouparticulares certamente j encontrou alguma vez com a figura do cliente chato. Indivduos quenos fazem perder o tempo e que logo no pensam em compensa-lo. Quando temos um clientedeste estilo, afinal, o nico que se deseja acabar o trabalho o quanto antes, para tambmesquece-lo o quanto antes.

    Alguns detalhes que temos que evitar ou que podem ser significativos de um cliente que no

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    nos convm:

    De entrada, todos os trabalhos tm um preo justo. Se voc prope um preo e seu cliente

    quer que o reduza at limites que voc no pode assumir, comece a pensar que ele talvez novaloriza seu trabalho. No se trata de trabalhar grtis para ningum, nem de romper omercado. Quando se prope um preo, muitas vezes o cliente pede um desconto. Isto lgico,porque sua obrigao ajustar os preos ao mnimo possvel e ns podemos lhe satisfazer,mas com limite, claro. Geralmente, se deseja um desconto radical, o normal que se descontetambm carga de trabalho, eliminando algumas sees ou partes do projeto, ou prop-las parauma segunda fase, de forma que o preo se ajuste a suas necessidades.

    Quando um cliente no tem as coisas claras nosso dever lhe assessorar, mas s vezes ocorreque diretamente ele no deseja se esclarecer e prefere que seja o profissional que tome todasas decises. Tenha cuidado com isto, porque muitas vezes ocorre que, quando te d via livrepara fazer o trabalho e logo examina os resultados, pode pensar que o que voc faz no lheconvence. Ento te pede para refazer o que voc j tinha perfeitamente enfocado, com aconseguinte perda de tempo. Nestes casos, as validaes com o cliente so imprescindveis acada passo que se d.

    Outra coisa que h que detectar e pela qual temos que reagir, a mudana radical de reas doprojeto: quando nos pedem para realizar ou enfocar a tarefa de uma maneira diferente. Podeocorrer que o cliente no admita que essas mudanas signifiquem tambm uma alterao dacarga de trabalho e por conseguinte, uma mudana no preo final e nos tempos de entrega. Seisto ocorrer um indicador que o cliente no est pensando em ns e s aspira a seu prpriobenefcio.

    Sempre uma excelente idia definir corretamente todas as partes ou etapas do projeto comantecedncia e se um cliente te pede para comear sem tiver definido e calculado

    corretamente o tempo que voc vai ocupar, a no ser que tenha muita confiana, voc devefre-lo e pensar antes de se entregar tarefa. Se no fizerem um pacto desde o princpio comtodas as condies, pode ser que o que deseja que voc trabalhe indefinidamente at queno tenha outro remdio seno, terminar o projeto para poder ganhar. Ento, ele teria a facana mo (a posio dominante) e poderia ser contraproducente, se deseja cobrar justamentepelo trabalho.

    Algo interessante que cabe mencionar o fato de que a um cliente interessante tratar bemsabendo dizer que no a tempo. Ou seja, um cliente deve saber apreciar que umdesenvolvedor conhea o trabalho que realiza e que saiba detectar os casos nos quais aspeties do cliente implicam um alto custe ou simplesmente levam a um resultado que poderesultar no desejado. Bem argumentado, um no a tempo salva um projeto e a integridade

    das pessoas implicadas nele. A sinceridade, neste caso joga a nosso favor, e uma respostanegativa argumentada corretamente pode fazer com que os outros oramentos que estoencima da mesa do cliente sejam analisados desde outro ponto de vista ou que o nosso sejarevisado para encaixar s necessidades do cliente dentro das nossas condies.

    Outro tema a considerar so as vantagens e os inconvenientes de um projeto ou cliente, nemtudo econmico. Existem outras implicaes na hora de ver se o projeto merece nossoesforo. possvel que o cliente tenha certo "nome" e o fato de que figure em nossa carteirade clientes pode fazer subir nosso "cach". Ou possvel que o projeto implique certa carga detrabalho adicional por nossa inexperincia com certa tecnologia, metodologia ou ferramenta dedesenvolvimento concreta. Isto deve ser pesado, j que ao terminar, teremos formado eexperimentado com isso, e isso algo que o cliente no deveria assumir, j que por sua parte

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    assume o risco de que no se cumpram os prazos ou os requisitos, e o risco, como tudo, temum preo.

    Por ltimo, convm ter muito cuidado com as recomendaes. Temos que saber sempre que sealgum vem de forma recomendada significa que est criando certas expectativas e portantodeve estar altura destas, j que ao melhor no s se corre o risco de defraudar ao cliente.Tambm possvel que tenha conseqncias para a pessoa que nos recomendou. Umaconversa com o nosso "recomendador" mais que desejvel porque alm de saber o que que o cliente espera, certamente nos possa dar mais informao sobre este.

    Concluso

    Pensar que recusar esse cliente pode nos dar tempo atender outros negcios mais rentveis.Tambm cabe dizer que, se o cliente pode ser uma carga, melhor tira-lo de cima, porqueento se ir a uma empresa ou a um profissional concorrente e melhor que desgaste aoutros ao invs de ns.

    Esta uma postura egosta, mas eminentemente prtica e demonstrada pela experincia demuitos desenvolvedores. Inclusive por companheiros aos que, visto desde fora (e claro, pordentro tambm), lhes seguimos no processo no qual os custos superam as retribuies e asituao passa de ser embaraosa a insustentvel.

    Um cliente chato mina literalmente a moral dos profissionais e pode inclusive fazer com quevoc perca a confiana em suas possibilidades e em seu negcio.

    Nota sobre a autoria: Este artigo foi escrito por Miguel Angel Alvarez e Alvaro Everlet. As revisestambm foram corrigidas pelos mesmos.

    Artigo porMiguel Angel Alvarez - Traduo de JML

    Clusulas de tempo de realizao dos projetos

    Deixe bem claro: tempos de realizao, forma de pagamento, direito de incluir crditos, etc...E sobretudo, antes de assinar revise bem e no deixe nada pendente. Coloque-se no lugar docliente, o que voc gostaria que tivesse no contrato, e agora coloque-se no seu prprio lugar,as coisas que voc necessitaria ter cobertas. Procure no deixar nenhuma lacuna; porque oque no ficar escrito no ter muito valor.

    Para dar um exemplo, cito um caso onde foram assinadas duas propostas webs para ummesmo cliente, embora para distintas empresas. Em tal proposta, tentou-se dar ao cliente amaior informao dos servios que contratava, tentando explica-lo ao mximo.

    Tambm foi especificado um prazo de entrega de 30 dias a partir da entrega de toda adocumentao por parte do cliente, especificando que a demora tanto no incio de trabalhoscomo de recepo de documentao, provocaria tambm o atraso nos tempos de entregadeterminados.

    Foi falado claramente de uma determinada forma de pagamento. E tambm, umas condiesgerais como:

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    O cliente, garantiria a disponibilidade em tempo e forma da informao necessria paraa elaborao do site corporativo.

    A empresa se comprometeria a manter a confiabilidade daquela informao que fosse

    posta a sua disposio por parte do cliente. No obstante, a empresa se reserva nodireito a mencionar a existncia do presente contrato dentro de suas atividadescomerciais habituais.

    Se se produzissem atrasos sobre o plano de trabalho, pelo no cumprimento deresponsabilidades e prazos estabelecidos no Plano de Atuao por parte do cliente, estedever abonar empresa a totalidade dos trabalhos realizados at certa data.

    Ser objeto de oramento a parte, todo servio no especificado nesta proposta. Este oramento anula e substitui qualquer outro de data anterior, emitido com o mesmo

    nmero identificatrio e para o mesmo cliente

    Aparentemente, tudo estava muito claro; porm no to depressa. Por exemplo, na proposta,no se especificava nada dos crditos (colocar na pgina do cliente uma referncia a nossaempresa, como um texto como "web realizada por..."). Sim que foi falado disso com o cliente,

    porm no foi escrito. Isso ocasionou que na primeira web o cliente no queria incluir oscrditos, alegando que no contrato no dizia nada a respeito.

    Especificava-se que o cliente subministraria a informao precisa para a execuo do projeto,dentro dos tempos especificados para o cumprimento do tempo estipulado. Porm, esqueceu-se mencionar que tinha um prazo de x dias para entregar o material. E data de hoje e depoisde dois anos, o material para a segunda web ainda no foi entregue. A primeira webencarregada por este cliente foi terminada h poucos dias (tendo ainda uma parte emconstruo), porm todo o desenvolvimento provocou muitas dores de cabea, devido mudanas que o cliente solicitou na forma de planejamento da web. Estas mudanas, queampliavam sensivelmente o trabalho planejado inicialmente, o cliente desejava que fossemfeitas pelo importe estipulado no princpio (passando de uma web corporativa, a um web

    catlogo).

    Todo o atraso na entrega de documentao por parte do cliente significou perdas econmicas,entre outras coisas, porque os preos variam de um ano a outro.

    Inclusive o cliente pretendeu anular uma das webs, que j havia sido comeada a desenvolver,embora faltasse incorporar a documentao porque no havia sido recebido. Pretendia que odinheiro entregue at a data fosse destinado ao desenvolvimento de outra web totalmentediferente e faturando em nomes diferentes.

    Concluindo, deixe tudo em sua proposta amarrado, alis muito bem amarado. Isso evitarmuitas dores de cabea!

    Artigo porP. Molina

    Tarifas de realizao de uma pgina web

    Este um tema bastante complicado de responder e tambm bastante subjetivo. Porm umdos temas que mais preocupam aos novos desenvolvedores freelance, que em muitos casosno sabem o preo que devem dar como oramento pela criao de uma pgina web. Aexperincia do profissional e a definio correta das necessidades de cada projeto so a chavepara apresentar um preo de acordo com o mercado.

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    Primeiro, h que esclarecer diversos pontos que podem tornar varivel a cotizao de umprojeto e pelo qual se incrementaria ou reduziria as tarifas e oramentos para a criao depginas web.

    Necessidades do projeto. Isto o que mais deve contar na hora de apresentar umpreo de acordo com o mercado. Uma pgina mais cara quanto mais trabalho tenha.Porm a quantidade de horas de trabalho pode tambm variar bastante dependendo damaneira de trabalhar de cada profissional. Se tivermos que fazer "um web site de 10pginas", fundamental conhecer que tipo de informao haver nestas pginas. Sehouver muito contedo grfico, animaes, vdeo, etc, incrementar o preo em relaoao mesmo web site de 10 pginas, se estas contm basicamente texto e algumafotografia.

    Experincia do desenvolvedor. Conforme o profissional ganhe experincia, tambmseu trabalho cobrar maior valor. O que pode ser um preo justo para um profissionalnovato, pode ser muito pouco dinheiro se esse profissional tem anos de experincia.

    Tipo de cliente. Isto para mim tambm varia os preos que seriam justos em um

    oramento. Se voc sabe que o cliente grande e pode pag-lo, os preos sero muitomais folgados que para um cliente pequeno. Talvez a esse cliente pequeno, que estcomeando e no tem muitos ingressos para inverter na pgina, pode-se ajustarbastante mais as tarifas, para ajudar-lhe e oferecer solues ao seu alcance.

    Necessidades em tempo. s vezes nos dizem "este trabalho tem que estar em umasemana"... ou um ms. Quando o cliente tem urgncia e isso vai nos obrigar a acelerarnosso ritmo de trabalho habitual, geralmente o projeto deve se incrementar no preo. o que chamamos "pagar a urgncia".

    Os recursos que colocamos disposio do cliente tambm podem variar ospreos. Por exemplo, se a mesma pgina realizada por um desenvolvedorindependente que trabalha em sua casa, poder cobrar bastante menos que umaempresa, que tenha seus escritrios alugados e tenha seus departamentos de

    administrao, direo, comercial, etc. O preo de um projeto, para o caso de umaempresa grande, deve ser maior, porque desse projeto tem que contar com uma partesignificativa para cobrir os numerosos gastos que tm. Em alguns casos, o preo dodesenvolvimento pode duplicar se o oramento feito por uma empresa.

    O pas onde residimos. Este fator fundamental. No igual uma tarifa de umaempresa ou profissional em Portugal, que a mesma empresa o profissional no Brasil,por exemplo. Nestes casos, o portugus pode cobrar mais do que cobraria umprofissional brasileiro no porque esteja mais valorizado o trabalho do portugus, massim porque este tem mais gastos em quase tudo (moradia, comida, transportes,impostos...) e isto tem que repercutir em suas tarifas.

    Nossas prprias necessidades. Se estamos comeando ou estamos precisando quenos contratem projetos, pode ser necessrio diminuir os preos para favorecer as

    possibilidades de que contratem conosco. Da mesma forma, existem projetos em quese aumentam os preos, j seja devido a sua complexidade ou ao estado atual de nossonegcio. Isto costuma se fazer porque no nos interessa que nos contratem o projetoou, se nos contratam, que paguem uma quantidade elevada e que nos compenseamplamente.

    Em geral, como se pode ver, h muitos fatores que so determinantes para fixar os preos deum projeto. Escrevo esta informao com meu prprio critrio. Outros tero outras opinies etarifas.

    Tenho que dizer tambm que, ao longo da minha experincia no desenvolvimento freelance, vimuitas diferenas entre preos. Encontrei tarifas maiores e menores. Tenho colegas que, aover os preos que costumo dar de oramento, me dizem que esto super baratos. Outrasquantas vezes, apresentei oramentos e o cliente me disse que minha oferta era a mais cara

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    das que havia recebido.

    Em algumas ocasies, amigos que necessitavam meu conselho, me deram oramentos que euhavia lhes mandado para fazer pginas web. Muitas vezes me surpreendi pelo preo elevado

    ou reduzido. Tambm j vi oramento de empresas muito grandes (as maiores do mercado),que cobravam por um desenvolvimento at 10 vezes mais do que eu poderia pensar emcobrar. Assim como vi oramentos para fazer um desenvolvimento que eram at 5 vezes maisbaratos que os meus e obviamente, cobriam as mesmas funcionalidades.

    Tambm vi empresas que cobravam por fazer um oramento, ao que chamavam de estudoprvio realizao de uma web. O preo do oramento era mais caro do que eu pensava emdar para a realizao do projeto inteiro. Claro que eu nunca cobrei para fazer um oramentoou assessorar a um cliente que quer planejar um projeto de desenvolvimento na web. Porm,suponho que, no trato com grandes empresas, apresentar estudos e cobrar por isso algonormal.

    Artigo porMiguel Angel Alvarez - Traduo de JML

    Como apresentar um desenho ou uma idia a um cliente

    Muitas vezes no considerado melhor aquele que mais sabe ou trabalha com mais qualidade,e sim, aquele que sabe "vender" melhor. No s os comerciantes so os que vendem comoque, qualquer de ns em quase todo momento, estamos vendendo idias, filosofias,conhecimentos, servios...

    Dependendo do cliente ser mais ou menos fcil vender um desenho uma idia. Tudo est

    sujeito ao aberto que esteja a nossas recomendaes. s vezes o cliente tem muito claro o quequer e ento, difcil lhe vender algo que no seja a viva imagem de suas intenes. Porm,s vezes ele no sabe muito bem o que quer, de modo que mais fcil que nosso enfoquepossa ser vlido ao seu entender. Por isso, tambm importa muito a pr-disposio do cliente,para o projeto e para ns mesmos. Sempre ser um trabalho psicolgico que devemos tratarda melhor forma possvel.

    Alguns conselhos para vender corretamente qualquer projeto so:

    Gerar confiana. Um dos pontos principais que o cliente confie em ns. Se for assim,no cabe dvida que nossos conselhos sero melhor assumidos. Mas para gerarconfiana h que ser digno para ganh-la. parte de truques psicolgicos, como olharaos olhos (ou melhor ainda, ao ponto onde nasce o nariz, entre os olhos, para que o

    nosso olhar no seja direto demais), importante que amemos a todas as pessoas eclaro, ao nosso cliente tambm. Temos sempre que enviar boas vibraes aos que estoao nosso redor, embora alguns no possam ou no saibam percebe-las, outros seromuito presentes e lhes agradar relacionar-se com voc.

    Demonstrar uns conhecimentos amplos. Este um ponto muito importante, pois se ocliente tem em conta que ns dominamos o meio, muito mais fcil que trate deentender nossas idias e de assimila-las como vlidas.

    Vincular-se ao projeto do cliente. Se fizermos tambm nossas as inquietudes do clientee nos vincularmos ao andamento de seu negcio, sempre conseguiremos melhoresidias enfocadas a sua problemtica. Portanto, tambm conseguiremos que nossaspalavras ou conselhos sejam de maior interesse para ele.

    Termos a ns mesmos em boa considerao. Devemos saber que as crenas que

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    tenhamos sobre ns mesmos sero sempre refletidas nas impresses que damos aosdemais sobre ns. Por isso, sempre est bem amar a si mesmo.

    Bom, falemos agora de vender um desenho ou uma proposta a um cliente, que o objetivodeste artigo. Tambm ser o objetivo de qualquer pessoa que tiver que fazer de interlocutorcom o cliente.

    Apresentao. importante como apresentemos um desenho ou um projeto. Os tpicosdas "coisas entram pelos olhos" e "a primeira impresso a que fica" so vlidos enunca deixaram de ser verdade. Portanto importante que essa primeira impressoseja boa. Em algumas ocasies vi gente apresentar desenhos com uma impresso todacolorida e plastificada em um papel especial, com muita espessura. Assim,embrulhamos nosso desenho e o apresentamos em "bandeja de ouro"... Se nos vemtratar nosso desenho com mimo dar a impresso que estamos muito satisfeitos e que uma verdadeira obra de arte.

    Saber explicar o motivo de tomar certas decises. Temos que ter pensado as razes quenos levaram soluo que tomamos. Por que escolhemos essas cores, por quetomamos este esquema, por que dividimos o espao da pgina ou o desenho dessamaneira, como tratamos de harmonizar o desenho.... Em geral, tudo isso que osartistas sabem explicar e racionalizar de suas obras. Embora muitas vezes possam serhistorinhas...

    Ter blindados nossos pontos mais debilitados. Ter de antemo pensados os argumentosque podemos dar, se o cliente colocar algumas idias contra nossos planejamentos.

    Estar dispostos a mudar algo e saber melhorar as propostas do cliente. No estamosdizendo que devemos levar nossas decises at o final. O cliente tem muito o que dizersobre seu projeto e devemos lhe escutar detalhadamente. Porm, tambm importante, uma vez conhecido seu enfoque, poder melhora-lo para que saiba quepodemos lhe dar um valor adicional a suas idias.

    Existem pessoas que nascem com o dom de "saber vender" bem aprendido, embora por dentros lhes importa seu prprio benefcio. Porm, para os que no tm esse dom, tambm se podeaprender.

    Um livro que realmente interessante para aprender a vender "O maior vendedor domundo" de Og Mandino. No s ensina a vender, como a triunfar na vida em geral. Contudo,para triunfar, sempre h que saber vender. Eu costumo recomendar a leitura deste livro paraquem deseja enfocar melhor suas inquietudes e solucionar problemas com seu trabalho ou diaa dia.

    Espero que estas notas sirvam de ajuda para saber vender corretamente nossas idias emgeral e nosso desenhos ou desenvolvimentos em particular. A recomendao do livro sria.Qualquer pessoa poder tirar proveito das idias de Og e muitos desfrutaro de sua leitura.

    Artigo porDiego Pinilla

    Vender produtos ou servios de outras pessoas

    O outsourcing um conceito muito amplo, baseado na sub-contratao de servios a outrosprofissionais ou empresas, j seja porque no dominamos uma rea concreta ou simplesmente

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    porque desejamos delegar parte do nosso trabalho e reduzir nossa carga de trabalho. oconceito tambm inclui a sub-contratao de recursos ou infra-estruturas que necessitamospara nosso negcio, o que pode nos ajudar o financiamento e reportar benefcios econmicos.

    Apesar de ainda no conhecer detalhadamente todos os mbitos onde se pode utilizar ooutsourcing, a anterior pode ser uma descrio geral. De qualquer forma, neste artigo estamosfalando de uma parte do outsourcing, que se trata simplesmente de aumentar o leque deservios que oferecemos aos nossos clientes e nosso volume de negcio, atravs da sub-contratao com outras empresas especializadas.

    O normal que qualquer profissional esteja especializado em reas delimitadas e que sejacapaz de suportar uma carga de trabalho tambm limitada. Atravs da venda de produtos eservios de outras pessoas possvel aumentar nosso volumem de negcio. Ao mesmo tempoque estamos oferecendo um servio mais completo ao nossos clientes, porque abrangemosmais reas que possam nos requerer, podemos atender a um maior nmero de requerimentose portanto, aumentar nossa carteira de clientes e definitivamente, nossos ingressos.

    Qual seria o processo de sub-contrao

    A idia geral de subcontratar trabalho simples de entender. Trata-se de ofertar um produtoou servio que na verdade realizam outras pessoas, pode ser inclusive com a nossa ajuda oude maneira totalmente autnoma. princpio o cliente entrou em contato diretamente conoscoe lhe atendemos comercialmente, chegando a um acordo para a prestao de servios.

    Podendo ou no afrontar esse projeto, tecnicamente ou em recursos humanos, na sub-contratao ns entramos em contato com outras empresas ou profissionais para que orealizem, ou ento, formamos um grupo de trabalho entre estes. Ento podemos agir de duasmaneiras:

    - Dar a imagem, no que se refere ao cliente, que ns somos os que estamos fazendoo projeto. Nesta possibilidade ns seremos os que mostramos a cara diante do cliente, sendoa cabea visvel. A desvantagem que o cliente entende que nossa empresa a que efetuatodo o trabalho e no h que dar explicaes de nada. A desvantagem que, devemosassumir as responsabilidades em todo caso e responder pela equipe de trabalho passe o quepasse, embora no sejamos diretamente ns os executores do trabalho.

    - Passar o trabalho para a direo de outros profissionais. Neste caso, teramos queexplicar ao cliente que o projeto vai ser dirigido por outra pessoa, que ser seu interlocutor apartir desse momento e durante toda o andamento do trabalho. A parte positiva que seroutra pessoa a que mostra a cara no processo, aliviando-nos de maior carga de trabalho,embora ns sempre teremos a ltima responsabilidade sobre o que ocorrer. A parte negativa

    que o cliente pode se sentir um pouco confuso sobre quem est realmente trabalhando paraele. Ademais, como o diretor de trabalho levar as conversas a partir desse momento, o clienteacabar tendo mais confiana com ele e pode ocorrer que em sucessivos trabalhos ele acabeentrando em contato diretamente com o desenvolvedor final em vez de conosco.

    Que vantagens tm

    O outsourcing nos permite, como dissemos, oferecer uma gama maior de servios e aumentarnossa carteira de clientes e a carga de trabalho. Essas seriam as maiores vantagens,entretanto, poderia assinalar outras:

    Dar uma imagem de empresa com mais recursos Participar em projetos dos que podemos aprender

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    Chegar a clientes aos que de outro modo no poderamos satisfazer Oferecer um servio global a um cliente, para que no tenha que ir a outro provedor

    para satisfazer suas necessidades

    Beneficiarmos da experincia de outros profissionais sem t-los em planilha Obter melhores tarifas se sub-contratamos em outros mercados ou pases determinados

    produtos ou servios.

    Desvantagens

    As maiores desvantagens poderiam ser uma perda parcial do controle de um projeto e aconfuso do cliente sobre quem est realizando realmente o trabalho. Porm, poderia assinalaroutras desvantagens:

    Incremento do preo, visto que devemos cobrar nossa intermediao Cobrar menos por um desenvolvimento, visto que temos que pagar empresa sub-

    contratada

    Responder por um trabalho que no estamos desenvolvendo.Conselhos

    O mais importante contar com uma boa de equipe de pessoas que sub-contratemos.Devemos conhec-las bem, sobretudo suas capacidades e melhores especialidades. H que terem conta que estamos colocando nas mos desses profissionais ou empresas a nossa imageme a responsabilidade de chegar a um bom final.

    Pode ser recomendvel chegar a um acordo confidencial com os sub-contratados, chegando aassinar um contrato que certifique nossa relao se no temos uma total confiana neles. Oacordo pode incluir tambm uma clusula para que a equipa que sub-contratamos no realizetrabalhos para nossos clientes, pelo menos durante um tempo prudente.

    H que ter em conta tambm que, embora outras pessoas sejam as encarregadas, devemossempre estar por dentro de todos os passos dos projetos que estivermos realizando. Emqualquer momento pode surgir uma conversa com um cliente e ser necessrio sabermos oponto exato onde se encontra o projeto.

    Se ns estivermos nas mos dos profissionais sub-contratados, da mesma forma, eles estonas nossas mos na hora de chegar a um acordo comercial benfico com o cliente e realizartodas as gestes necessrias para cobrar em seu momento. Se um cliente falhar em umpagamento ser delicado para ns o trato com as pessoas que o realizaram e poderamosinclusive ter que afrontar seu pagamento com dinheiro do nosso bolso. Mesmo assim, comofomos os encarregados de formalizar um acordo com o cliente quanto ao alcance do projeto e

    o modo de realizao, este acordo dever ser muito claro. Se o cliente nos pede mudanas nodesenvolvimento ou aumentar a carga de trabalho, devemos ter bem amarrado o oramento,para chegar a um novo acordo econmico que satisfaa a todos.

    Em determinadas ocasies importante saber sub-contratar parte de um desenvolvimento.Por exemplo, se no temos muitas facilidades para o design, podemos contar com um criativoque nos ajude. Se no temos conhecimentos de programao, seria bom encarregar certaspartes do projeto a um programador especializado.

    Concluso

    A sub-contratao de servios uma prtica comum em muitas empresas e com elasconsegue-se muitos benefcios. habitual que a maior parte de trabalho que os profissionais

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    freelance recebam sejam projetos que lhes sub-contratam.

    O problema pode vir quando a cadeia de intermedirios entre o cliente final e o desenvolvedor

    muito longa, visto que medida que se prolonga, no compensa mais o preo final doprojeto e o que realmente cobra o desenvolvedor. Em algumas ocasies realizei trabalhos quehaviam sido sub-contratados trs ou quatro vezes at que eu os desenvolvesse.

    Em qualquer caso, desde o ponto de vista da empresa ou do profissional que sub-contrata,muitas vezes convm deixar de ganhar algo de dinheiro por liberar nossa carga de trabalho echegar a ms clientes e projetos mais interessantes, que possam nos trazer maiores entradas.

    Artigo porMiguel Angel Alvarez - Traduo de JML

    Os dois clientes do webdesigner

    O Cliente sempre tem a razo, mas ... Qual deles?

    fato que, salvo raras excees, ns, webdesigners, no trabalhamos para ns mesmos e simpara terceiros. Espera-se que desenhemos e desenvolvamos um produto que satisfaa umasrie de requisitos empresariais que deveriam estar taxativamente especificados em umdocumento de trabalho discutido e aprovado por ambas partes e muitas vezes refletido emalgum tipo de contrato formal.Todos sabemos que so muito freqentes as ocasies em que essa definio de objetivos mais informal, o que inevitavelmente trar problemas na hora de dar por terminado umprojeto. A conseqncia da pobre especificao de objetivos costuma ser uma srie

    interminvel de modificaes, de tempos e contratempos que excedem catastroficamente osprazos de entrega sem que o oramento combinado no incio se modifique.Portanto, como primeira recomendao documentar explicitamente os objetivos e alcances doprojeto, mesmo que seja em uma simples lista concedida e assinada.

    Poderamos supor que elaborar essa lista de objetivos um trabalho moderadamente fcil.Bastar perguntar ao Cliente o que deseja e verificar que tudo o que pede pode ser realizadocom o oramento atribudo. Mas infelizmente, isso no to simples assim.

    Uma parte importante de nossa participao a de, dentro de certos limites, garantir o xitodo projeto e isto nem sempre possvel acatando unicamente os requerimentos do Cliente. indispensvel ter em conta o segundo cliente: o pblico.

    Mesmo que o cliente possa solicitar uma mudana de desenho em seu site para conseguirmaior espao para publicidade (e assim aumentar os ingressos da empresa), este requisitopode afetar negativamente aos usurios que tratam de localizar determinado artigo ouinformao oculta entre um emaranhado de anncios. Embora a mudana de desenho possaconseguir os objetivos empresariais, os usurios do site o consideraro um fracasso.Obviamente, se os usurios deixam de visitar o site, mais cedo ou mais tarde a pautapublicitria tambm cair e o fracasso ser completo.

    Deve ser nossa responsabilidade como designers colocar estes pontos claramente antes deformular a lista de objetivos. Quando as necessidades empresariais e as dos usurios soantagnicas teremos que manter um delicado equilbrio entre os dois pontos de vista, emboratermine prevalecendo o do cliente.

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    Para manejar melhor estas duas foras em questo deveramos analisar e conhecer um poucomelhor a cada uma:

    Os objetivos do cliente

    muito habitual que os clientes no pertenam ao nosso prprio setor.Por mais que provenham do setor de servios, industrial ou que se trate de um profissionalindependente que deseja estabelecer sua presena em linha, no costumam ter experinciacom o webdesign. Acima de tudo, por isso recorrem ao nosso servio.E esse desconhecimento mtuo, pois tambm no sabemos nada das indstrias de nossosclientes assim como eles tampouco de nosso trabalho. Por isso importante que ambas partesse conheam.Ao reunir os objetivos do projeto convm saber o mximo possvel sobre o cliente e sobre ocontexto em que se desenvolve sua atividade. Nenhuma pergunta bsica demais.Necessitamos de informao sobre as vendas, suas estratgias de mercado e seuscompetidores.Ao recopilar esta informao devemos explicar nosso trabalho da forma mais clara possvel.Teremos que mostrar ao cliente o aspecto que ter o projeto, do incio ao fim. Desta formaconseguiremos desmistificar para o cliente o ciclo de vida do projeto e contribuiremos a quecompreenda a seqncia de eventos que permitem conseguir o xito do mesmo.

    As necessidades do pblico

    Talvez a principal razo pela qual no se tem em conta as necessidades dos usurios radica nocomplicado que parece ser averigu-las.Poderamos nos perguntar como aumentar a usabilidade de um site se no conhecemosnenhum dos usurios. Pela natureza virtual do nosso meio, nossos usurios costumam ser

    invisveis grupos de visitantes sem rostro.Uma estratgia til a de criar "perfis de usurio" fictcios.Os perfis de usurios so modelos que nos ajudam a compreender as necessidades, ocomportamento e os objetivos dos usurios. O objetivo humanizar o processo de desenho eassim melhorar a qualidade do site e a satisfao dos usurios.Neste contexto resulta especialmente importante levar em conta aqueles grupos de usuriosque possuem algum grau de deficincia transitria ou crnica e t-los em conta na hora deplanejar um desenho do site garantindo sua acessibilidade desde uma ampla gama dedispositivos no convencionais.Existem diversas formas ou fontes de dados para a construo de perfis.A primeira opo (e a mais simples) recorrer anlise dos registros de servidor do site. Estafonte gera importantes dados demogrficos e tcnicos que lhe permitiro saber que tipo de

    navegadores o pblico utiliza e desde qual sistema operacional. Como cada navegador sofreseus prprios problemas de CSS e representao, essa informao resultar chave. Tambm sepoderia obter valiosa informao geogrfica ao saber de que parte do mundo provm osvisitantes, permitindo pensar o site em termos de idiomas e culturas.Uma segunda opo consiste em apelar ao cliente que nos contrata para que nos descreva emseus termos o tipo de pblico a quem apontam seus produtos ou servios.Por ltimo, a opo mais complexa, porm mais direta ter contato com usurios potenciaisreais. Manter conversas com pessoas reais permitir "condensa-las" em perfis fictcios que osrepresentem em hbitos, histrias e necessidades.

    Se compreendermos nossos dois clientes, poderemos ento comear a avaliar o segundoaspecto chave do site: os contedos e como os usurios devem utiliza-los.

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    Artigo porManuel Alamar

    Desenvolvimento de produtos prprios

    s vezes, a experincia de um freelance ou de um desenvolvedor independente que comece aoferecer servios a outras empresas um pouco dura. Sobretudo na hora de conseguir aadjudicao de projetos para realizar. que precisamos ter numerosos e bons contatos,porque seno, muito difcil encontrar esses primeiros clientes.

    Neste mercado, em geral, a concorrncia dura. Por isso sempre bom contar com amigos ouconhecidos que possam se converter em nossos clientes. Estas pessoas so mais prximas e,portanto, mais provvel que acabem confiando em ns.

    Da mesma forma, tambm dura a espera pelo contrato de projetos e que a maioria deoramentos acaba no rolando. Definitivamente, necessita-se de muito trabalho, uma boaadministrao comercial e se possvel, muitos contatos.

    Porm, tambm existe a possibilidade do desenvolvimento de produtos prprios: engenhar ecolocar em andamento uma idia que possa ter e que possa acabar convertendo-se em umafonte de renda adicional e segura. Na Internet, que o campo onde nos movemos, relativamente simples encontrar idias que possam chegar a triunfar e que no necessitem deum grande investimento, s nosso esforo. Pelo menos a web um meio onde mais simples,barato e rpido triunfar do que em outros mbitos.

    Ento, por que no dedicar parte de seu tempo a desenvolver uma idia que lhe atraia e daqual possa obter mais renda? Existem muitas possibilidades. Implementar um servio quetriunfe e que tenha muitos usurios complicado: apesar de ser factvel, quase sempre h que

    estar muito presente e realizar muita assistncia aos usurios. Agora tambm, qualquer umpode fazer pginas de contedos, onde simplesmente estamos presenteando informao til aqualquer pessoa que nos visite. Acho que princpio, qualquer pessoa pode escrever artigossobre um tema que lhe interesse. Inclusive existe na Internet muita informao de livre usoque podemos incorporar a nossa web.

    Tanto trabalhando de freelance como em um emprego por conta alheia muito provvel que,se colocarmos um pouco mais de interesse, acabaremos encontrando momentos livres paradedicarmos ao desenvolvimento de nossa idia.

    Outro dia, responda com estas palavras a um correio de um amigo, que me dizia que estavadeixando sua etapa em sua empresa prpria para se dedicar a um emprego de jornadacompleta em outra empresa:

    difcil que a primeira aventura empresarial acabe triunfando, porm se voc for umtenaz empreendedor, certamente far mais coisas por sua conta no futuro e com certezahaver mais oportunidades de triunfar que desta vez.

    Entendo que com seu trabalho por conta alheia voc possa resolver seus problemaseconmicos e acho que isso poder lhe dar a oportunidade de desenvolver projetos, quehoje no do dinheiro, mas que talvez no futuro sim lhe d.

    Por isso, aconselho que, se tiver interesse, comece outro tipo de projeto. Um prprio queno custe dinheiro, somente seu esforo nos momentos livres que puder se dedicar.Talvez em uns dois anos voc j tenha um salrio extra e umas expectativas de futuromais atraentes. Pode ser que em 4 anos voc esteja sacando mais dinheiro no su projeto

    pessoal do que o que voc obtm trabalhando por conta alheia. Ento, possivelmente

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    possa tirar para escanteio o trabalho em uma empresa externa e dedicar todo seuesforo no desenvolvimento de suas prprias idias.

    Portanto nimo! Desfrute a vida em sua nova condio de assalariado, contudo continue

    planejando objetivos que possam tornar realidade seus sonhos de empreendedor.Quando estava escrevendo a carta me dei conta que esta mensagem poderia servir paramuitas pessoas em uma situao parecida. Ou s pessoas que ainda no perceberam asvantagens de espremer um pouco a cabea para encontrar uma frmula que lhes permitaobter rendas de seus projetos na Internet.

    Suponho que outras pessoas podero ter outras impresses, segundo suas experincias,porque tambm verdade que muitos desses projetos acabam ficando no meio do caminho.Opino que o momento atual da Web propcio para comear um empreendimento, dada avariedade de fontes de renda que podem ser colocadas em andamento para tornar uma webrentvel.

    Artigo porMiguel Angel Alvarez - Traduo de JML

    Tips para uma longa vida entre cliente e designer

    O que ambas partes sejam condescendentes conseguir longa vida relao cliente-designer.

    Entretanto, deixo aqui uma lista do que se pode considerar tips de como fazer para que seugrfico designer ou web designer v se cansando at o ponto de lhe dizer: "sinto muito, masno posso trabalhar mais para voc".

    SE QUISER FAZER AS COISAS MAL: Trate de fazer TUDO o que voc lhe pedir, seja inflexvel nesse sentido. Pea-lhe que convenha as cores somente como voc desejar. Sugira-lhe suas cores

    preferidas, por exemplo, um verde ma sobre um vermelho fosforescente. Voc como cliente quem deve se encarregar de decidir as cores e tipografias. No respeite nem considere as sugestes que seu designer aporte ao seu trabalho. Encomende sempre todos seus trabalhos com datas limites. Voc deve utilizar ao seu designer como