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FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

Manual Do Moveleiro

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Custos e formação de preços para industria moveleira

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Page 1: Manual Do Moveleiro

FORMAÇÃODE PREÇOS

PARA O SETOR MOVELEIRO

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Guia do Educador

Formação dE PrEços

Para o sEtor movElEiro

acomPanhE sEus custos E FormE PrEços comPEtitivos

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Page 5: Manual Do Moveleiro

Guia do Educador

Formação dE PrEços Para o sEtor movElEiro

Brasília – DF SEBRAE

2006

sErviço BrasilEiro dE aPoio às micro E PEquEnas EmPrEsas – sEBraE unidadE dE caPacitação EmPrEsarial

acomPanhE sEus custos E FormE PrEços comPEtitivos

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S586fe Silva, Alziro Fernandes Valejo daFormação de preços para o setor moveleiro : acompanhe

seus custos e forme preços competitivos : guia do educador / Alziro Fernandes Valejo da Silva -- Brasília : SEBRAE, 2006.

97 p. : il.

1. Formação de preços 2. Indústria do mobiliário I. SEBRAE II. Título

CDU 658.8.031.7:684

© 2006. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SebraeTodos os direitos reservadosA reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610)Informações e Contato Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae Unidade de Capacitação Empresarial SEPN Quadra 515, Bloco C, loja 32 – CEP 70770-900 – Brasília – DF Telefone (xx) (61) 3348 7230 – Fax (xx) (61) 3347 4938 Home: www.sebrae.com.br

Presidente do Conselho Deliberativo Armando de Queiroz Monteiro NetoDiretor Presidente Paulo Tarciso OkamottoDiretor Técnico Luiz Carlos BarbozaDiretor de Administração e Finanças César Acosta RechGerente da Unidade de Capacitação Empresarial Mirela MalvestitiGerente da Unidade de Atendimento Coletivo Indústria Miriam Machado ZitzCoordenação Nacional Alessandra Cunha SouzaElaborador da versão original Luiz Antônio Furtado – FURTADLU Assessoria e Treinamento S/C Ltda.Equipe Responsável pela Customização para o Setor Moveleiro Alexandre Oliveira Ambrosini - SEBRAE Nacional Edlamar Aparecida Silva - SEBRAE Nacional Paulo Baciuk - SEBRAE Nacional Edmilson Supelete - SEBRAE/ESConsultor Conteudista Alziro Fernandes Valejo da Silva – Aval Consultoria e Treinamento Ltda.Consultora Educacional Maria Luiza Rodrigues Ferreira do Valle – Do Valle Consultoria em Recursos Humanos Ltda.Tratamento de linguagem e revisão SELF ComunicaçãoEditoração Eletrônica Alltype Assessoria Editorial Ltda

CIP – Brasil Catalogação na publicaçãoSEBRAE Nacional.

Page 7: Manual Do Moveleiro

sumário

aPrEsEntação ........................................................................................................................ 9

Encontro 1 – ElEmEntos dE Formação do PrEço ................................................................. 11CompetênCias do enContro 1 ........................................................................................................ 11plano do enContro 1 ................................................................................................................... 12atividades de abertura do Curso ................................................................................................. 131ª atividade – estudo de Caso: a importânCia de se ConheCer Custos. .......................................... 152ª atividade – exposição oral interativa termos finanCeiros utilizados na gestão de negóCios ..... 163ª atividade – exerCíCio em grupo – identifiCação de Custos e despesas fixos e variáveis .............. 214ª atividade – exerCíCio em grupo – elaboração de planilha de Custos. ....................................... 245ª atividade – enCerramento do enContro ................................................................................... 25

Encontro 2 – custos E dEsPEsas variávEis ......................................................................... 27CompetênCias do enContro 2 ........................................................................................................ 27plano do enContro 2 .................................................................................................................. 281ª atividade – estudo de Caso: Como apurar os Custos variáveis .................................................. 292ª atividade – exposição oral interativa – termos e ConCeitos dos Custos variáveis .................... 303ª atividade – exerCíCio em dupla: CálCulo do Custo da matéria-prima na elaboração de um

produto. .................................................................................................................................. 344ª atividade – estudo dirigido: Custo da mão-de-obra direta – mod ........................................ 365ª atividade – exerCíCio em grupo: CálCulo do Custo da mão-de-obra direta utilizada na

elaboração de um produto. ...................................................................................................... 376ª atividade – dramatização: Qual o melhor sistema de tributação para minha empresa? ............... 397ª atividade – enCerramento do enContro ................................................................................... 40

Encontro 3 – dEsPEsas E custos Fixos ............................................................................... 41CompetênCias do enContro 3 ........................................................................................................ 41plano do enContro 3 ................................................................................................................... 421ª atividade – estudo de texto e exerCíCio individual: dos valores variáveis para os fixos. ........... 432ª atividade – estudo de Caso: planejamento. .............................................................................. 443ª atividade – estudo de texto: salários, provisões, enCargos soCiais e benefíCios. ..................... 454ª atividade – exerCíCio em grupo: salários, provisões, enCargos soCiais e benefíCios. ................ 465ª atividade – estudo dirigido: o momento em Que o Custo é gerado. ............................................ 486ª atividade – exerCíCio em grupo: a importânCia do momento da oCorrênCia do Custo na empresa. 497ª atividade – enCerramento do enContro: .................................................................................. 50

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Encontro 4 – Formação do PrEço dE vEnda ....................................................................... 51CompetênCias do enContro 4 ........................................................................................................ 51plano do enContro 4 ................................................................................................................... 521ª atividade – exposição oral interativa: formação do preço de venda pelo método do Custeio

direto ou variável. ................................................................................................................... 532ª atividade – exerCíCio individual: CálCulo do preço de venda. ................................................... 603ª atividade – estudo dirigido: a influênCia da relação Custo-volume-luCro nos CálCulos do

preço. ..................................................................................................................................... 614ª atividade – exerCíCio em duplas: CálCulo do preço de venda Considerando a relação do Custo-

volume-luCro. .......................................................................................................................... 625ª atividade – enCerramento do enContro ................................................................................... 65

Encontro 5 – dEFinição do PrEço dE vEnda ....................................................................... 67CompetênCias do enContro 5 ........................................................................................................ 67plano do enContro 5 .................................................................................................................. 681ª atividade – exposição oral interativa – merCados e ConCorrênCia – definidores de preço de

venda e Condições ComerCiais ................................................................................................... 692ª atividade – exerCíCio em grupo: jogo de empresas o preço de venda Como instrumento

estratégiCo ............................................................................................................................. 753ª atividade – enCerramento do Curso ......................................................................................... 86

rEFErências BiBlioGráFicas ................................................................................................. 87

Glossário ............................................................................................................................ 88

Page 9: Manual Do Moveleiro

aPrEsEntação

Os mercados estão mais exigentes em qualidade e preço. Atrair e manter clientes constitui grande desafio, o que demonstra que as empresas necessitam cada vez mais de critérios técnicos para apurar custos e calcular preços de venda competitivos.

Assim, o curso Formação de Preços para o setor moveleiro se propõe a ser este instrumento prático para os empresários. Faz parte da matriz de soluções educacionais do SEBRAE, enquadrando-se no foco temático de nível intermediário da área de Finanças, sendo indicado para empresas em fase de consolidação.

ProPósito da solução Educacional

Este curso foi desenvolvido para ser utilizado em capacitação presencial, buscando tornar o ambiente de aprendizagem o mais agradável e útil possível.

O material de estudo foi modelado em conformidade com os Referenciais Educacionais do Sebrae.

É direcionado ao atendimento de demanda específica do Setor de Produção de Móveis de Madeira, respeitando suas características, necessidades e expectativas. Torna-se indispensável a sua atuação de modo a regionalizá-lo e transformá-lo em instrumento de gestão, para empresários de pequenos negócios deste setor.

comPEtências GErais do curso:

Os participantes desenvolverão competências para:

dimEnsão coGnitiva

Conhecer e combinar o uso de ferramentas financeiras na formação do preço de venda.

dimEnsão atitudinal

Influenciar positivamente os resultados do empreendimento.

dimEnsão oPEracional

Elaborar tabela de preços de venda competitivos.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro9

Page 10: Manual Do Moveleiro

carGa horária do curso:

15 horas, divididas em cinco Encontros de 3 horas cada, conforme a seguir:

● Encontro 1 – Elementos de Formação de Preço

● Encontro 2 – Custos e Despesas Variáveis

● Encontro 3 – Custos e Despesas Fixas

● Encontro 4 – Formação do Preço de Venda

● Encontro 5 – Definição do Preço de Venda

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador10

Page 11: Manual Do Moveleiro

Encontro 1 – ElEmEntos dE Formação do PrEço

comPEtências do Encontro 1

Os participantes desenvolverão competências para:

dimEnsão coGnitiva

● Conhecer os componentes essenciais de custos, despesas e formação de preço de venda.

dimEnsão atitudinal

● Iniciar o processo de profissionalização da gestão, de modo que resulte no desenvolvimento de novos hábitos, como o da freqüente observação dos controles financeiros da empresa.

dimEnsão oPEracional

● Saber utilizar ferramentas que possibilitem a organização e o controle financeiro da empresa.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro11

Page 12: Manual Do Moveleiro

Plano do Encontro 1Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo

Abertura Apresentação dos participantes e do educador

Integração Exposição oral 25’

Levantamento das expectativas dos participantes quanto ao curso

Estabelecer convergência entre expectativas e conteúdo do curso.

Exposição oralQuadro branco ou flip-chart

Alinhamento das expectativas com as competências gerais do curso

Mostrar aos participantes a abrangência do curso

Manual do Participante e flip-chart

Contrato de Convivência

Estabelecer regras de convivência do grupo

flip-chart

Exibição do vídeo“Educação Sebrae”

Informar sobre a matriz de soluções educacionais do Sebrae

Fita de vídeo, vídeo cassete e televisão.

Apresentação das competências do Encontro 1

Informar aos participantes as competências que serão desenvolvidas

Manual do participante

1. A importância de se conhecer custos

Estudo de caso Sensibilizar os participantes para o tema

Manual do Participante

35’

2. Termos financeiros utilizados na gestão de negócios

Exposição oral interativado educador

Conhecer os termos financeiros e exemplos de custos, despesas e investimentos no setor

Manual do Participante,slides S1E1 ao S9E1 e retroprojetor ou data-show.

35’

Intervalo 15’

3. Identificação de custos e despesas, fixas e variáveis.

Exercício em grupo

Sistematizar os conceitos aprendidos na atividade anterior

Manual do Participante

35’

4. Elaboração de planilha de custos

Exercício em grupo

Experimentar a elaboração de uma planilha de custos

Manual do Participante

30’

5. Encerramento do Encontro

5’

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador12

Page 13: Manual Do Moveleiro

atividadEs dE aBErtura do curso

oBjEtivo

Familiarizar o participante com o processo de educação continuada, posicionar o curso dentro da matriz de soluções educacionais do SEBRAE, pactuar a metodologia de aprendizagem, promover a apresentação de participantes e educador e levantar as expectativas dos participantes em relação ao curso.

tEmPo

25 minutos.

rEcursos

Flip-chart; TV, vídeo-cassete e fita do vídeo “Sebrae Educação”.

ProcEdimEntos

● Dê boas vindas aos participantes.

● Apresente-se, ressaltando sua experiência no tema Formação de Preços e convidando o grupo a participar do curso. Enfatize a aplicabilidade profissional do programa e sua importância para o sucesso do negócio.

● Peça a cada um dos participantes para se apresentar, seguindo o roteiro abaixo:

− Nome;

− Empresa;

− Área de atuação;

− Função; e

− Expectativas quanto ao curso.

Anote no quadro ou no flip-chart as expectativas dos participantes.

Esclareça quais das expectativas levantadas poderão ser atendidas e quais não poderão, fazendo um alinhamento com as competências gerais do curso.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro13

Page 14: Manual Do Moveleiro

Conversar com o grupo sobre a importância de elaborarem, em conjunto, um contrato de convivência, estabelecendo regras para o convívio nos dias em que passarão juntos. Pedir, por exemplo, que pensem no que seria importante fazer ou não fazer, comportamentalmente, para que o resultado do grupo seja atingido. À medida que forem sugerindo, você lista os itens numa folha de flip-chart. Complete a lista, caso o grupo não tenha sugerido: manter o celular desligado ou no silencioso durante o curso; respeitar as opiniões dos colegas; manter sigilo sobre os assuntos comentados; chegar no horário combinado. Deixar a folha exposta durante todos os dias do curso.

Após a dinâmica, apresente a fita de vídeo Educação SEBRAE (aula zero).

Apresente as competências gerais do curso e depois as competências do Encontro 1.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador14

Page 15: Manual Do Moveleiro

1ª atividadE – Estudo dE caso: a imPortância dE sE conhEcEr custos.

oBjEtivo

Sensibilizar os participantes para a importância do conhecimento sobre custos para o seu dia a dia, além de desmistificar o processo de apuração de custos nas empresas.

tEmPo

35 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Peça aos participantes que formem duplas e, a partir do estudo de caso do João, respondam: atéquepontooscustos,asdespesaseolucroinfluenciamasdecisõesdeumempresário,noseudia-a-dia?

● Circule pelas duplas e estimule a participação de todos, evitando que haja monopolização da fala por parte de um dos membros das duplas. Aproveite esse momento para identificar lideranças, para que a formação dos grupos fique equilibrada nas demais atividades do curso.

● Questione se algum dos participantes já vivenciou situação semelhante, ouvindo os que quiserem compartilhar com o grupo. Caso não surjam exemplos reais, peça-lhes que se coloquem no lugar do João, que tem uma pequena marcenaria e enfrenta dificuldades.

● Solicite aos participantes que reflitam sobre as questões contidas no Manual do Participante:

– “A que custo consigo produzir cada móvel, inclusive computando perdas e retrabalho”?

– “Vendendo-os ao preço estipulado pelo cliente, quanto me sobraria de lucro?”;

– “Vale a pena aceitar a proposta?”.

Faça o fechamento, enfatizando a importância de se conhecer os custos com elaboração e venda de um produto da empresa.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro15

Page 16: Manual Do Moveleiro

2ª atividadE – ExPosição oral intErativa tErmos FinancEiros utilizados na GEstão dE nEGócios

oBjEtivo

Apresentar a terminologia utilizada, além de exemplos da área financeira e da gestão empresarial.

tEmPo

35 minutos.

rEcursos

Manual do Participante, retroprojetor ou data-show e os slides S1E1 ao S8E1.

ProcEdimEntos

● Explique cada termo apresentado nos slides, utilizando o texto de orientação abaixo de cada um deles.

● Dê exemplos da realidade do Setor de Móveis.

● Procure sempre estar atento à compreensão por parte dos participantes, pois, para muitos, este é um tema árido.

●Valorize as contribuições vindas do grupo, durante a exposição oral.

S1E1

Produto: Mesa de canto Código: 0118

Discriminação dos Custos ValorMatérias-primas e insumos 51,00

Mão-de-obra 6,00

Energia elétrica e outros 12,00

Discriminação das despesas ValorAdministrativas e comerciais 12,00

Financeiras e de marketing 9,00

Tributárias 10,00

Custos + Despesas 100,00

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador16

Page 17: Manual Do Moveleiro

S2E1

ALGUNS TERMOS USADOS NESTA ÁREA

Quando COMPRO um produto ou umserviço faço um GASTOQuando destinados à produção de seusmóveis são chamados de CUSTOS –Ex.: madeira, MDF, aglomerado, cola,ferragens, etc.Quando destinados a outras atividades sãochamados de DESPESAS –Ex: administrativas, comerciais, tributárias,entre outras.

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

No slide S2E1, use os exemplos citados nos slides S6, S7 e, S8, sem citar conceitos de custos e despesas fixos ou variáveis.

S3E1

ALGUNS TERMOS USADOS NESTA ÁREA

CUSTOS e DESPESAS podem serclassificados para diversas finalidades:

Diretos e Indiretos;Fixos e Variáveis;Outros.

Nosso foco é Formação de Preços

Mais importantes: FIXOS e VARIÁVEIS

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

anotações

formação de preços para o setor moveleiro17

Page 18: Manual Do Moveleiro

ALGUNS TERMOS USADOS NESTA ÁREA

CUSTOS E DESPESAS são DIRETOS quandoconseguimos apropriar GASTOS diretamentea um produto, bastando definir uma unidadede consumo:

Ex.: metros de madeira, quantidade deinsumos (lixa, cola, etc.), horas de mão deobra direta na produção, entre outros.

S4E1EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

TERMOS USADOS NESTA ÁREA

CUSTOS E DESPESAS são consideradosINDIRETOS quando os valores são rateados(divididos proporcionalmente, às vezesestimados) pelos vários produtos elaborados:

Ex.: aluguel do imóvel, seguro do prédio,remuneração de gerentes, pessoaladministrativo, manutenção, entre outros.

S5E1EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

Lembrar aos participantes que os CUSTOS E DESPESAS são considerados INDIRETOS quando:

● não conseguimos apropriar GASTOS diretamente a um produto;

●OU por serem valores irrelevantes (baixos);

●OU ainda pelo processo de apuração ser tecnicamente inviável;

●OU ainda o processo ter uma relação de custo-benefício desfavorável.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador18

Page 19: Manual Do Moveleiro

TERMOS USADOS NESTA ÁREA

CUSTOS E DESPESAS são VARIÁVEIS quandoGASTOS oscilam junto com os volumes deprodução/vendas, num mesmo período:

Ex. de Custos: matérias-primas, insumos,embalagens, etc.

Ex. de Despesas: comissões de vendedor,catálogos, impostos, frete de entrega,mostruários, etc.

S6E1EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

TERMOS USADOS NESTA ÁREA

CUSTOS E DESPESAS FIXOS: todos osGASTOS que não possuem relação com osvolumes de produção/vendas, num mesmoperíodo:

Ex. de Custos Fixos: gastos com pessoal daprodução (ociosidade).

Ex. de Despesas Fixas: aluguel, telefone,contabilidade, etc.

S7E1EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

Texto para orientação do Educador (S7E1):

CUSTOS E DESPESAS são VARIÁVEIS quando GASTOS oscilam (para mais ou para menos), acompanhando aumentos e reduções de produção (Custos, conforme exemplos acima), bem como aumentos e reduções de vendas (Despesas, conforme exemplos no slide).

anotações

formação de preços para o setor moveleiro19

Page 20: Manual Do Moveleiro

TERMOS USADOS NESTA ÁREA

Neste curso consideraremos:INVESTIMENTOS: GASTOS com aquisição debens, que se incorporem ao patrimônio daempresa, e que sejam utilizados por váriosperíodos:

Ex.: máquinas, equipamentos, veículos,instalações, imóveis, entre outros.

S8E1EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

Texto para orientação do Educador (S8E1):

Atenção: as contas podem até mudar de valor de um mês para o outro, mas são fixos, pois não guardam relação com variações de produção/vendas (S7E1);

Vale ressaltar, quando há ociosidade nos gastos com pessoal, como salários, encargos, provisões e benefícios, esses são considerados fixos, pois o mesmo grupo será capaz de produzir aumentos de produção sem a necessidade de contratação de novos funcionários.

Para fins práticos, neste curso que tem como finalidade levantar custos e despesas de uma indústria de móveis de madeira, com o objetivo final a formação de preços de venda competitivos, consideraremos a definição de INVESTIMENTOS apenas como acima descrito.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador20

Page 21: Manual Do Moveleiro

3ª atividadE – ExErcício Em GruPo – idEntiFicação dE custos E dEsPEsas Fixos E variávEis

oBjEtivo

Sistematizar os conceitos e exemplos apresentados e aprendidos durante a exposição oral, na atividade anterior.

tEmPo

35 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Reúna os participantes em grupos de 3 ou 4 e peça que desenvolvam a atividade, conforme instruções contidas no Manual do Participante.

● Explique o que é a base de incidência de tributos, ressaltando que:

– “COFINS, ICMS, IR, PIS, ISS ou SUPER SIMPLES” são tributos e incidem sobre o valor da venda, contida na nota fiscal de saída.

● Ressalte que “Correio”, quando utilizado para atividades administrativas, é Despesa Fixa (DF); mas que, quando utilizado para atividades de cobrança, se transforma em Despesa Variável (DV), pois varia em função do volume de vendas a prazo.

● Trate “Depreciação mensal” como Despesa Fixa e, por enquanto – se questionado – apenas diga tratar-se do valor perdido pelo patrimônio da empresa, em função do seu uso, envelhecimento ou defasagem tecnológica. Dê como exemplo um veículo ou um computador;

● A conta “Juros de empréstimos” advém de um contrato administrativo assinado com uma instituição financeira, por isso é classificado como DF (independe do volume de vendas ou produção).

Caso algum participante diga que na empresa dele é DV, pois ele paga juros de empréstimo para capital de giro (que depende das

anotações

formação de preços para o setor moveleiro21

Page 22: Manual Do Moveleiro

vendas), parabenize-o pela visão e questione o restante do grupo a respeito.

Demonstre a diferença entre o financiamento ou parcelamento direto do fornecedor, seja ele o fabricante ou o distribuidor, e um investimento, com a mediação de um agente financeiro. Ressalte que você investe quando faz a aquisição do bem, quando se paga um financiamento ao banco, não faz muita diferença se o empréstimo é para ativo fixo ou ativo financeiro.

Quanto a despesas com pessoal, é importante destacar que, quando se tem alguém na produção com responsabilidades apenas de coordenação ou supervisão, este passa a se assemelhar a um funcionário administrativo, ou seja, Despesa Fixa, diferenciando-se dos demais da produção, que serão Custos Variáveis (CV) – exceto quando há ociosidade de carga horária contratada, que passam a ser Custos Fixos (CF).

Use sua experiência para exemplificar outros pontos que julgar oportunos.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador22

Page 23: Manual Do Moveleiro

GaBarito dE solução do ExErcício:

Informe aos participantes que não há um único modo certo de se classificar as contas; depende da empresa, do momento em que se encontra e, principalmente, da estratégia que se busca para atingir os resultados.

Descrição das Contas CV CF DV DF IÁgua e energia elétrica (processo produtivo) X

Aluguel do prédio X

Assinatura de jornal / revista X

COFINS, ICMS, IR, PIS, ISS ou SIMPLES. X

Comissões de vendedores X

Correio X

Depreciação mensal X

Honorário de contabilista X

IPTU da administração X

Juros de empréstimos X

Materiais de limpeza (área administrativa) X

Material de consumo na produção X

Material de escritório X

Matéria-prima X

Pagamento de parcela de uma lixadeira X

Pagamento de financiamento de um veículo X

Pagamento de equipamentos de informática X

Pró-labore (sócios) X

Rateio de propaganda X

Salário do gerente de produção X

Salários do pessoal da fabricação / serviço direto X

Salários e encargos da administração X

Seguro em geral X

Texto para orientação do Educador:

Procure fazer uma relação entre esta atividade e a próxima. Elas são integradas e visam fazer com que o participante experimente combinar os conceitos aprendidos na Exposição Oral, classificando as contas.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro23

Page 24: Manual Do Moveleiro

Estimule-os a analisar a ficha técnica apresentada no Manual do Participante, identificando cada custo e cada despesa que eles têm em suas empresas, e ainda, se percebem diferenças de estruturas de produção e comercialização entre as empresas participantes.

Após esta etapa, peça que eles passem para a segunda parte do exercício de identificação e que façam o agrupamento das contas encontradas na atividade anterior, de acordo com a planilha própria.

4ª atividadE – ExErcício Em GruPo – ElaBoração dE Planilha dE custos.

oBjEtivo

Permitir que os participantes exercitem a elaboração de uma planilha de custos.

tEmPo

30 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Mantendo o grupo do exercício anterior, peça que desenvolvam uma análise dos itens contemplados na ficha técnica de um produto, contida no modelo apresentado no Manual do Participante.

● Solicite que agrupem as contas descritas no exercício anterior, no demonstrativo, também constante do Manual do Participante.

● Questione a respeito das dificuldades que encontraram para a elaboração desta atividade e comente como o desenvolvimento desta habilidade será importante para o cotidiano deles, na gestão de suas respectivas empresas.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador24

Page 25: Manual Do Moveleiro

suGEstão ao Educador:

Segue Modelo de uma planilha contemplando itens que poderão ser utilizados como exemplos durante seu desenvolvimento deste Encontro 1.

Descrição1.0 Custos e Materiais diretos

Matéria-prima

2.0 Serviços de terceirosGráfica, honorário de contabilista, assessoria jurídica, consultoria

3.0 Custos indiretosEnergia elétrica (exceto área de produção)

Materiais de consumo e de segurança

Combustíveis, lubrificantes e manutenção na produção (peças e serviços)

Despesas com veículos, Seguros diversos, Uniformes e Treinamento

Aluguel e IPTU da fábrica

4.0 Despesas administrativas e comerciaisSalários, FGTS/INSS, Férias e 13º salário

Comissões e Prêmios

Reclamações trabalhistas e Rescisões contratuais

Vale-transporte, Vale refeição e Cesta básica

Materiais de expediente e de limpeza

Manutenção, peças e serviços (exceto área de produção)

Pró-labore

Despesas bancárias (exceto juros e amortizações)

Propaganda, Publicidade, Jornais e revistas

Aluguel e IPTU – administração

Água, Energia Elétrica e Telefone (exceto área de produção).

5.0 Despesas com VendasFretes de Entrega, Brindes e Embalagens.

ICMS, ISS, PIS, COFINS, IPI e SIMPLES

CSSL e Imposto de Renda (somente empresas do regime de tributação presumido)

6.0 Despesas financeirasJuros sobre empréstimos

Juros de atrasos

anotações

formação de preços para o setor moveleiro25

Page 26: Manual Do Moveleiro

5ª atividadE – EncErramEnto do Encontro

Despeça-se do grupo, confirmando o local, a data e o horário do próximo encontro, lembrando aos participantes que, a partir deste, deverão trazer calculadora para todos os encontros.

Page 27: Manual Do Moveleiro

Encontro 2 – custos E dEsPEsas variávEis

comPEtências do Encontro 2

● Os participantes desenvolverão competências para:

dimEnsão coGnitiva

● Formular cálculos para apuração das despesas variáveis.

dimEnsão atitudinal

● Interessar-se pelo acompanhamento das informações financeiras.

dimEnsão oPEracional

● Organizar corretamente os gastos com matéria-prima, mão-de-obra e tributos.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro27

Page 28: Manual Do Moveleiro

Plano do Encontro 2 Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo

1. Como apurar os Custos Variáveis

Estudo de caso Promover mudanças atitudinais, visando à incorporação do hábito de observar os custos variáveis em suas marcenarias.

Manual do Participante

15’

2. Termos e conceitos dos custos variáveis

Exposição oral interativa

Sensibilizar os participantes para o tema.

Manual do Participante,slides S1E2 ao S5E2 e retroprojetor ou Data-show.

15’

3. Cálculo do Custo da matéria-prima na elaboração de um produto

Exercício em dupla

Analisar o peso relativo das matérias-primas na composição dos custos dos produtos que fazem.

Manual do Participante

45’

Intervalo 15’

4. Custo da Mão-de-Obra Direta – MOD

Estudo dirigido Despertar o interesse dos participantes quanto à maximização da mão-de-obra na produção.

Manual do Participante

25’

5. Cálculo do custo da Mão-de-Obra Direta utilizada na elaboração de um produto

Exercício em grupo

Levantar informações e calcular a mão-de-obra diretamente envolvida na produção de produtos de suas empresas.

Manual do Participante

25’

6. Qual o melhor sistema de tributação para minha empresa?

Dramatização Conhecerem os sistemas tributários, discutirem e concluírem qual o que mais se adequa à sua realidade.

Manual do Participante

35’

7. Encerramento do Encontro

5’

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador28

Page 29: Manual Do Moveleiro

1ª atividadE – Estudo dE caso: como aPurar os custos variávEis

oBjEtivo

Estimular os participantes a promoverem mudanças atitudinais, visando à incorporação do hábito de freqüentemente observar os custos variáveis em suas pequenas empresas fabricantes de móveis.

tEmPo

15 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Encoraje os participantes a vivenciar esta atividade, colocando-se na posição do empresário, o que eles realmente são, mas às vezes dela se distanciam.

● Solicite que cada participante leia um parágrafo em voz alta.

● Faça intervenções quando necessário, questionando se aquelas situações acontecem com eles.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro29

Page 30: Manual Do Moveleiro

2ª atividadE – ExPosição oral intErativa – tErmos E concEitos dos custos variávEis

oBjEtivo

Sensibilizar os participantes para o tema custos variáveis.

tEmPo

15 minutos.

rEcursos

Manual do Participante, slides S1E2 ao S5E2 e retroprojetor ou data-show.

ProcEdimEntos

Apresente os slides, com base:

● Nos textos de apoio, abaixo de cada um deles;

● Nos fatos surgidos na atividade anterior;

● Na sua experiência, seja como educador, seja como consultor.

dica:

Durante este segundo encontro, você possivelmente já identificou lideranças e profissionais de melhor grau de conhecimento dentro da turma. Procure atender a questionamentos mais técnicos, porém, sempre traduzindo em termos compreensíveis para todo o grupo.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador30

Page 31: Manual Do Moveleiro

S1E2

FÓRMULA PARA O CÁLCULO DOS CUSTOS VARIÁVEIS

[ = ] valor base do fornecedor[ + ] acréscimos (frete, seguro, etc.)[ - ] reduções (descontos, créditos,

devoluções, etc.)[ = ] custo efetivo da matéria-prima

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

Esta fórmula é utilizada para que se chegue ao custo efetivo de uma matéria-prima ou insumo. A partir do valor encontrado na nota de compra, deve-se providenciar o levantamento de todos os montantes que aumentem ou diminuam aquele valor.

S2E2

INFLUENCIAM O VALOR FINAL DOS CUSTOS COM

MATÉRIA-PRIMA:

Frete na aquisição:

CIF – Cost, Insurance and Freight – seguroe frete da carga por conta de quem vendeouFOB – Free on board – até a transportadora(vendedor) e até destino final (comprador)

Regime tributário da empresa;

Quantidade adquirida.

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

Verifique se algum dos participantes desconhece as siglas CIF (custo de seguro e frete da carga por conta de quem compra) e FOB (frete até o porto, até a transportadora, por conta do vendedor).

Explique que o assunto “regime tributário” será abordado no final deste encontro, mas que a opção tributária deve ser feita com a assessoria de um contabilista.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro31

Page 32: Manual Do Moveleiro

S3E2

MÃO-DE-OBRA DIRETA – MOD

Outro importante custo variável de umamarcenaria

= MOD/ peça produzidaValor da MOD

N° de peças produzidas

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

S4E2

ENERGIA ELÉTRICA

Outro importante custo variável de umamarcenaria

= E. Elétrica / peça produzidaValor da Conta de Energia

N° de peças produzidas

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

Nos dois slides acima, busca-se calcular o valor por peça da MOD e de energia elétrica – dois dos principais itens de custos na produção de móveis.

As duas fórmulas dividem os respectivos valores totais pelo número de peças produzidas – destaque que os dois precisam referir-se ao mesmo intervalo de tempo – que normalmente é de um mês.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador32

Page 33: Manual Do Moveleiro

OUTROS CUSTOS VARIÁVEIS DE FABRICAÇÃO

S5E2

Quando há incidência de custo indireto;Há necessidade de serem rateados entreprodutos;A empresa precisa ser dividida emdepartamentos;Departamento: pessoas e equipamentosque mantêm atividades homogêneas.

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

Como exemplo você pode citar:

A secretária da fábrica não produz móveis, mas recebe salário. O valor pago a ela deve ser rateado entre todos os móveis produzidos naquele mês, assim como os demais custos indiretos da produção.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro33

Page 34: Manual Do Moveleiro

3ª atividadE – ExErcício Em duPla: cálculo do custo da matéria-Prima na ElaBoração dE um Produto.

oBjEtivo

Desenvolver habilidades de modo a capacitar os participantes para a análise do peso relativo das matérias-primas, na composição dos custos dos produtos que industrializam.

tEmPo

45 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Informe aos participantes que o valor a ser considerado não é o que aparece na nota de compra. Destaque que existem outros valores que se adicionam e outros que reduzem o valor original – conforme você se posicionou no slide S1 E2.

● Questione quem já adota este procedimento, peça que justifique suas razões e que dê depoimento de como começou a usar tais técnicas.

● Foi usado o exemplo da composição de custos de uma cadeira, mas peça informações a respeito de outros produtos que cada um elabora.

● Volte a falar de “regime tributário” para aguçar a curiosidade dos que ainda não atentaram para a importância do assunto. Diga que hoje, sua marcenaria poderá enquadrar-se no “Simples”, no “Lucro Presumido” ou no “Lucro Real”, que deve conversar com seu contabilista e juntos definirem qual a melhor alternativa para sua empresa, no momento. Comente sobre o Programa do SEBRAE “Contabilizando o Sucesso” e fale das vantagens dessa parceria. Se não o conhecer em detalhe, oriente os participante a procurar o SEBRAE.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador34

Page 35: Manual Do Moveleiro

GaBarito

Para sua orientação, seguem as respostas do exercício.

Considere para a elaboração de uma cadeira, que sejam utilizadas as matérias-primas discriminadas abaixo:

Peças em Madeira Unid. Quant. Valor

UnitárioValor Total

%ICMS

%IPI

Pés frontais Peça 2 2,25 4,50 17 10,00Pés traseiros Peça 2 5,25 10,50 17 10,00Peseira Peça 1 3,00 3,00 17 10,00Trav. Encosto Peça 1 4,00 4,00 17 10,00Trav. Lateral Peça 2 4,00 8,00 17 10,00Total 30,00 17 10,00

Estofado Unid. Quant. Valor Unitário

Valor Total

%ICMS

%IPI

Tecido m O,40 10,00 4,00 17 10,00

Espuma Assento

m² 0,375 12,00 4,50 17 10,00

Espuma Encosto

m² 0,8 3,00 2,40 17 10,00

Fundo Leitoso um 1 1,10 1,10 17 10,00

MDF chapa 0,04 75,00 3,00 17 10,00

TOTAL 15,00 17 10,00

Calcule o real custo das matérias-primas da cadeira, apurando-o a partir dos valores acima. Considere ainda que, em decorrência do regime tributário da empresa em análise, as despesas abaixo são assim consideradas:

●ICMS sobre as compras é crédito (desconto);

●IPI é mais um item de despesa;

●Frete corresponde a cerca de 5% do valor da nota de compra.

Valor das peças em madeira ( + ) 30,00

Valor das partes do estofado ( + ) 15,00

Total das matérias-primas ( = ) 45,00

ICMS ( – ) 7,65

IPI ( + ) 4,50

Subtotal ( = ) 41,85

Frete ( + ) 2,09

Custo final com matérias-primas ( = ) 43,94

anotações

formação de preços para o setor moveleiro35

Page 36: Manual Do Moveleiro

4ª atividadE – Estudo diriGido: custo da mão-dE-oBra dirEta – mod

oBjEtivo

Despertar o interesse dos participantes quanto à maximização da mão-de-obra na produção.

Chamar sua atenção para a importância de estabelecer metas de produção, de uniformização de ações e custos, e ainda para o compromisso com a redução de perdas e retrabalhos.

tEmPo

25 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

lEmBrEtE Para você, Educador:

● A mão-de-obra direta é representada pelo conjunto de gastos com os profissionais que atuam diretamente na produção (marceneiros, montadores, operadores de equipamentos, acabadores e ajudantes, por exemplo) e é conceitualmente um custo variável: quanto maior a produção mais se gastará com mão de obra direta.

● Mas é preciso que se consiga apurar quem foram os responsáveis pela produção e quanto de seu tempo foi ali efetivamente empregado – caso contrário (se forem utilizados critérios de rateio ou estimativa), deixará de ser direta.

● Educador, neste momento, destaque a questão da ociosidade da mão-de-obra direta, conforme quadro do cálculo do custo/hora, no Manual do Participante.

● Apresente as três formas, passo a passo, perguntando quem elabora um ou mais de um produto em sua pequena empresa (marcenaria), e também se alguém faz cronometragem da produção.

● Explique os conceitos de capacidade máxima de produção da MOD – com os equipamentos disponíveis, durante determinado período trabalhado e com a produtividade hoje alcançada.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador36

Page 37: Manual Do Moveleiro

5ª atividadE – ExErcício Em GruPo: cálculo do custo da mão-dE-oBra dirEta utilizada na ElaBoração dE um Produto.

oBjEtivo

Levantar informações e calcular a mão-de-obra diretamente envolvida na produção de produtos de suas empresas.

tEmPo

25 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Auxilie e estimule-os a realizar o exercício com a maior dose possível de realismo.

● Pergunte se alguém conhece o índice de ociosidade na empresa.

● Forme grupos de no mínimo dois e no máximo cinco participantes. Caso haja na turma participantes de uma mesma empresa, evite que fiquem em um mesmo grupo, para que eles troquem mais informações e fortaleçam a teia de relacionamento entre eles.

● Um aluno de um curso profissionalizante recebeu uma proposta de trabalho, mas ficou em dúvida sobre em qual setor trabalhar, pois a empresa paga por custo/produção. Vamos ajudar esse aluno a fazer a melhor opção?

anotações

formação de preços para o setor moveleiro37

Page 38: Manual Do Moveleiro

1) Quadro de mão-de-obra direta/setor, já inclusos os encargos e benefícios.

MOD Marcenaria Tornearia Pré-acabamento Acabamento

3 pessoas 2.450,00

4 pessoas 2.100,00

2 pessoas 1.780,00

5 pessoas 2.502,00

2) O tempo total de funcionamento da empresa é de 141 horas/mês.

3) Ociosidade na empresa é de 15% do tempo total de funcionamento.

As horas efetivamente trabalhadas eram: 141 X 0,85 = 120 horas/ mês.

4) Para produzir uma peça, o tempo de cada setor é:

Setor Marcenaria Tornearia Pré-acabamento Acabamento

Tempo de produção em horas

1,0 hora 1 hora e 15 minutos

1 hora e 30 minutos

1,0 hora

5) GABARITO

Setor Marcenaria Tornearia Pré-acabamento Acabamento

MOD / horas trabalhadas

(2.450,00 /120)= 20,42

(2,100 /120)= 17,50

(1780,00 /120)= 14,83

(2502,00 /120)=20,85

MOD / horas / funcionário

(20,42/3)=6,80

(17,50/4)=4,37

(14,83/2)=7,42

(20,85/5)=4,17

6) GABARITO

Setor Marcenaria Tornearia Pré-acabamento Acabamento

1) [MOD / horas / funcionário]

6,80 4,37 7,42 4,17

2) [Tempo de produção (h)]

1,0 hora 1 hora e 15 minutos

1 hora e 30 minutos

1,0 hora

3) 1 X 2 MOD / peça

6,80 5,47 11,13 4,17

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador38

Page 39: Manual Do Moveleiro

6ª atividadE – dramatização: qual o mElhor sistEma dE triButação Para minha EmPrEsa?

oBjEtivo

Conhecer e discutir os sistemas tributários, e concluir qual o que mais se adapta à sua realidade, no momento.

tEmPo

35 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Solicite três voluntários, explicando-lhes o papel que cada um representará: três donos de empresas com sistemas de tributação diferentes − uma é optante pelo Simples Nacional, outra pelo lucro presumido e outra pelo lucro real. Eles resolveram procurar um contador que não fosse o deles e pedir uma consultoria sobre as diferenças de tributos que cada qual paga em sua empresa.

● Escolha um participante que tenha demonstrado interesse e familiaridade com o tema para ser o Contador. Instrua-o a atender os empresários, ouvi-los e responder, com base nas contas já prontas no Manual do Participante. O objetivo é demonstrar que a alternativa tributária mais conveniente é o SIMPLES – exceto nos casos em que a empresa tenha despesas dedutíveis significativas.

● Faça uma prévia do que será apresentado e crie um clima positivo de aprendizado – mostre como o assunto poderá trazer economia para as empresas.

● Instrua-os a promover esse encontro, em forma de dramatização, diante de todo o grupo.

● Após a apresentação, faça o fechamento, sanando as dúvidas e/ou corrigindo algum equívoco que possa ter surgido na dramatização. Em especial, destacando que a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2.006, instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Também alterou diversos

anotações

formação de preços para o setor moveleiro39

Page 40: Manual Do Moveleiro

instrumentos legais, inclusive o que havia criado o antigo Simples, cuja vigência terminou em 30/06/07

● Verifique o assunto tratado na nota colocada após a planilha do Anexo II da Lei e faça esclarecimentos, se julgar necessário.

● Faça no flip ou no quadro, a demonstração dos exemplos de sistemas tributários para indústrias moveleiras, apresentados nas páginas finais deste encontro, no Manual do Participante.

7ª atividadE – EncErramEnto do Encontro

Faça o encerramento, pedindo que cada participante avalie o encontro, oralmente e com uma única palavra.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador40

Page 41: Manual Do Moveleiro

Encontro 3 – dEsPEsas E custos Fixos

comPEtências do Encontro 3

dimEnsão coGnitiva

● Analisar contas, identificar quais são as fixas e formular os cálculos para apuração dos custos e das despesas fixas.

dimEnsão atitudinal

● Ficar sempre atento à proporcionalidade entre despesas fixas e faturamento.

dimEnsão oPEracional

● Organizar corretamente os gastos com administração em geral.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro41

Page 42: Manual Do Moveleiro

Plano do Encontro 3Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo

1. Dos valores variáveis para os fixos

Estudo de texto e exercício individual

Perceberem como proceder com migração da análise dos valores variáveis para os fixos.

Manual do Participante

20’

2. Planejamento Estudo de caso Sensibilizar os participantes para a importância de se fazer provisões.

Manual do Participante

15’

3. Salários, provisões, encargos sociais e benefícios.

Estudo de texto Facilitar o entendimento de quanto custa a contratação de um empregado numa pequena indústria de móveis.

Manual do Participante

60’

Intervalo 15’

4. Salários, provisões, encargos sociais e benefícios.

Exercício em grupo

Aprender a calcular as despesas com pessoal.

Manual do Participante

25’

5. O momento em que o custo é gerado

Estudo dirigido Fazer com que os empresários percebam as diferenças entre os regimes (caixa e competência) e depreciações (fiscal e gerencial).

Manual do Participante

15’

6. A importância do momento da ocorrência do custo na empresa.

Exercício em grupo

Aprender a calcular as despesas, de acordo com o momento em que elas ocorrem.

Manual do Participante

25’

7. Encerramento do Encontro

5’

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador42

Page 43: Manual Do Moveleiro

1ª atividadE – Estudo dE tExto E ExErcício individual: dos valorEs variávEis Para os Fixos.

oBjEtivo

Dar aos empresários condições para perceber que a análise deve ser feita em bases dinâmicas, no sentido dos valores variáveis para os fixos.

tEmPo

20 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Procure fazer uma breve recapitulação dos pontos principais do Encontro anterior.

● Solicite que leiam o texto “Dos valores variáveis para os fixos”, no Manual do Participante.

● Peça-lhes que preencham a planilha com os dados da empresa de cada um.

dicas

Faça com que os empresários participem da análise e elabore perguntas a eles, seguindo um raciocínio lógico dentro dos conteúdos, de modo que os mesmos se sintam estimulados a continuar se esforçando, visando à interpretação da realidade de seus empreendimentos. Por exemplo:

● Qual a parte das contas de água e telefone devem ir para cada produto que fabrico?

● Como calcular a parcela dos custos referentes ao 13° salário que cabe a cada mês?

● A depreciação dos equipamentos e instalações devem ou não entrar nos cálculos dos custos e do preço de venda?

anotações

formação de preços para o setor moveleiro43

Page 44: Manual Do Moveleiro

2ª atividadE – Estudo dE caso: PlanEjamEnto.

oBjEtivo

Sensibilizar os participantes para a importância do planejamento.

tEmPo

15 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Forme duplas e peça-lhes que leiam o caso, no Manual do Participante.

● Provoque os participantes para se pronunciarem a respeito e, na eventualidade de algum dos assuntos não ter sido citado, destaque-o.

● Lembre-se de valorizar as falas dos participantes que já vêm tomando algumas providências concretas visando provisionamentos.

● Ressalte que calcular o valor das depreciações do patrimônio é o primeiro passo, mas que é imprescindível que este valor passe a integrar os custos da empresa e por conseguinte, passe a compor os preços de venda.

● Muitos empresários consideram que vão perder competitividade com a elevação dos preços finais. É importante o alerta no sentido de que, se tais valores não forem repassados para o cliente, os lucros é que serão reduzidos para honrar tais despesas.

● Por fim, confirme que de nada adianta fazer tudo isso se, ao realizarem o faturamento, não forem feitos os provisionamentos – separação do dinheiro em conta específica para aquelas finalidades.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador44

Page 45: Manual Do Moveleiro

3ª atividadE – Estudo dE tExto: salários, ProvisõEs, EncarGos sociais E BEnEFícios.

oBjEtivo

Possibilitar ao participante conhecer quanto custa, realmente, a contratação de um empregado numa pequena indústria de móveis.

tEmPo

60 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Solicite aos participantes que estudem, em grupos de quatro pessoas, o texto – “Salários, provisões, encargos sociais e benefícios”.

● Ressalte que o pró-labore se equivale à remuneração de um colaborador, quando um sócio trabalha no negócio e que sobre aquele valor, também se recolhem encargos sociais.

● Explique como são calculadas as provisões, os encargos e os benefícios, sendo ou não a empresa optante pelo Simples.

● Peça que olhem detalhadamente a Estrutura de Custos e Despesas Fixas da área Administrativa da empresa apresentada. Solicite que comparem com as contas que ocorrem em suas fábricas de móveis, buscando identificar semelhanças.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro45

Page 46: Manual Do Moveleiro

4ª atividadE – ExErcício Em GruPo: salários, ProvisõEs, EncarGos sociais E BEnEFícios.

oBjEtivo

Colocar em prática o que aprendeu no estudo realizado na atividade anterior, exercitando o cálculo de despesas com pessoal.

tEmPo

25 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Mantenha os grupos do estudo de texto.

● Peça-lhes para ler, com atenção, todas as instruções desta atividade e em seguida, efetuar o cálculo das despesas com salários, encargos e benefícios da empresa citada, além de preencher os espaços em branco no exercício proposto.

● Esclareça que a empresa não é optante pelo Simples Federal.

● As respostas para o exercício estão no gabarito a seguir.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador46

Page 47: Manual Do Moveleiro

GaBarito:

Oriente os participantes a desconsiderarem os centavos, apenas para fins didáticos, arredondando para cima ou para baixo.

Despesas Fixas – Administração

Valores R$

Subtotal TotalDESPESAS COM PESSOAL 33.337, 00

1. Salários 12.600,00

2. Provisões 1.778,00

a. 13° Salário = (1/12) x Salários 1.050,00

b. Adicional de Férias = (13°= 1.050,00)/3 350,00

c. Indenização Trabalhista = (3%) x Salários 378,00

3. Encargos sociais (Salários + Provisões) 5.219,00

4. Benefícios 5.340,00

a. Vale-transporte 540,00

b. Alimentação 2.800,00

c. Assistência médica 2.000,00

5. Despesas com pró-labore 8.400,00

a. Pró-labore 7.000,00

b. Encargos sociais 1.400,00

COMUNICAÇÃO 540,00

a. Mensalidade de provedor de Internet 80,00

b. Contas de telefone 400,00

c. Despesas de correio 60,00

LOCOMOÇÃO/VEÍCULOS 810,00

1. Combustível/lubrificantes 640,00

2. Lavagem 60,00

3. Despesas de pedágio 110,00

MATERIAIS DE CONSUMO 770,00

Água mineral 160,00

Café e lanches 270,00

Material de limpeza 110,00

Material de escritório 230,00

TOTAL DAS DESPESAS FIXAS – ADM 35.457,00

anotações

formação de preços para o setor moveleiro47

Page 48: Manual Do Moveleiro

5ª atividadE – Estudo diriGido: o momEnto Em quE o custo é GErado.

oBjEtivo

Sensibilizar os empresários a perceber as diferenças entre os regimes (caixa e competência) e depreciações (fiscal e gerencial).

tEmPo

15 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Pergunte se algum dos presentes entende quando se usa o regime de caixa e quando é mais recomendado o regime de competência – esclareça as dúvidas.

● Questione a respeito de depreciação – o que é, como se calcula, etc.

● Provoque a curiosidade e o interesse do grupo para o estudo dirigido a respeito deste assunto no Manual do Participante, sem dar muitas informações centrais.

● Deixe perguntas no ar, a respeito das vantagens e aplicabilidade desses conceitos, a partir de sua experiência profissional, sempre que possível levantando questões conhecidas em sua região.

● Ao término do estudo, volte a fazer as mesmas perguntas de antes, só que agora faça a tradicional comparação entre as expectativas e o que foi visto.

● Verifique se alguém mudou de idéia quanto à utilização das técnicas aprendidas; ou ainda se algum dos presentes percebeu utilização pragmática em suas respectivas marcenarias.

● Convide-os a colocar em prática os conceitos estudados!

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador48

Page 49: Manual Do Moveleiro

6ª atividadE – ExErcício Em GruPo: a imPortância do momEnto da ocorrência do custo na EmPrEsa.

oBjEtivo

Estimular a interação entre os participantes e fazer com que cada um busque novas soluções para as antigas limitações gerenciais com as quais convivem.

tEmPo

25 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Peça que leiam com atenção todas as instruções desta atividade e em caso de dúvidas quanto ao preenchimento dos quadros em branco, que questionem o Educador.

● Ressalte que, para o preenchimento dessa planilha Despesas fixas administração, deverão utilizar os dados contidos no “Exemplo” de uma estrutura semelhante, da atividade anterior.

● Oriente que a primeira linha do exercício, no Manual do Participante, está pronta e é para ser seguida como modelo.

GaBarito:

Itens Valor atual (A)

Valor Residual

(B)(A) – (B) = (C)

Número de

meses (D)

Depreciação (C) / (D)

Microcomputador 1.500,00 300,00 1.200,00 24 50,00

Móveis e Equip. 50.400,00 5.040,00 45.360,00 144 315,00

Veículo 20.000,00 4.000,00 16.000,00 60 266,67

Total 631,67

anotações

formação de preços para o setor moveleiro49

Page 50: Manual Do Moveleiro

Despesas Valor total despesa

Número de meses

Valor (regime de

competência)

IPTU 600,00 12 50,00

Materiais de escritório 400,00 4 100,00

Despesas Fixas – Administração1. Despesas com Pessoal

1.1 Salários 3.600,00

1.2 Provisões 472,00

1.3 Encargos sociais (salários e provisões) 1.478,00

1.4 Benefícios 1.540,00

1.5 Despesas com pró-labore 4.000,00

1.6 Encargos sociais (pró-labore) 800,00

Subtotal 11.890,00

2. Ocupação

2.1 IPTU 50,00

2.2 Luz, água 350,00

Subtotal 400,00

3. Despesas gerais

3.1 Material de escritório 100,00

3.2 Depreciação 631,67

Subtotal 731,67

Total Geral 13.021,67

7ª atividadE – EncErramEnto do Encontro:

Ao encerrar o Encontro, peça aos participantes que avaliem o aprendizado do dia com uma palavra.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador50

Page 51: Manual Do Moveleiro

Encontro 4 – Formação do PrEço dE vEnda

comPEtências do Encontro 4

dimEnsão coGnitiva

● Calcular o preço de venda com base nos custos, volume e lucro.

dimEnsão atitudinal

● Desenvolver o hábito de acompanhar os custos e despesas da empresa, tendo em vista a necessidade de praticar preços competitivos.

dimEnsão oPEracional

● Compor preço de venda competitivo, capaz de remunerar gastos e gerar lucro.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro51

Page 52: Manual Do Moveleiro

Plano do Encontro 4Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo

1. Formação de preço pelo método do Custeio Direto ou Variável

Exposição oral interativa

Despertar a curiosidade de como se calcula preços tecnicamente, além de apresentar o método.

Manual do Participante, slides S1E4 ao S8E4 e retroprojetor, ou data-show.

40’

2. Cálculo do preço de venda.

Exercício individual

Mudança de posição: agora posso aprender a calcular meus preços.

Manual do Participante

30’

Intervalo 15’

3. A influência da relação custo-volume-lucro nos cálculos do preço

Estudo dirigido Sensibilizá-los para avaliar a relação custo-volume-lucro nos cálculos do preço.

Manual do Participante

40’

4. Cálculo do preço de venda, considerando a relação custo-volume-lucro

Exercício em dupla

Desenvolver competência para avaliar a relação custo-volume-lucro, no cálculo do preço de venda.

Manual do participante

50’

5. Encerramento do Encontro

05’

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador52

Page 53: Manual Do Moveleiro

1ª atividadE – ExPosição oral intErativa: Formação do PrEço dE vEnda PElo método do custEio dirEto ou variávEl.

oBjEtivo

Apresentar o método e desmistificar os cálculos de preços de venda, de modo que os participantes encontrem facilidade para o desenvolvimento das habilidades que lhes faltam nesta área de gestão.

tEmPo

40 minutos.

rEcursos

Manual do Participante, slides S1E4 ao S8E4 e retroprojetor ou data-show.

ProcEdimEntos

● Posicione o participante dizendo que este é o momento em que ele integrará as partes estudadas até agora, formando o preço de venda. Comente que isso ocorrerá no cenário apresentado no slide S1E4.

S1E4

CENÁRIO

Mercados extremamente competitivosDefinição do produto e mercadoDefinição do preço de venda por metaQual o preço máximo que o mercado aceitapagar?Qual é o meu custo mínimo de produção?

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

● Reflita com eles a respeito de como determinam seus preços hoje, se pesquisam o mercado para definir nichos mais interessantes, se alteram seus móveis por sugestões dos clientes e revendedores.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro53

Page 54: Manual Do Moveleiro

● Explique que freqüentemente o preço é definido por meta, simulando-se seu cálculo entre dois patamares: preço máximo que o mercado aceita pagar e o menor custo que consigo produzir tal móvel – e que muitas vezes se opta por alterá-lo, ajustando-o ao mercado, ou definitivamente o retirando de linha.

● Por outro lado, lembre-lhes que o preço de venda é um dos recursos de que se dispõe para agir no mercado, mas não é o único. Destaque que sua determinação nem sempre segue critérios puramente financeiros, voltados para dentro da empresa, apenas buscando lucratividade ou rentabilidade.

● Muitas vezes tem finalidades mercadológicas e seguem critérios estratégicos, conforme destacado no slide S2E4.

S2E4

NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA DE UMPRODUTO

Podem-se utilizar critérios:

Financeiros (lucratividade e rentabilidade)Estratégicos (entrar ou permanecer em ummercado)

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

● Faça com que tomem consciência de que, além de conhecer muito bem seus custos, é também indispensável saber quais produtos são seus concorrentes ou substitutos e quais são seus preços.

● Sugira que é importante se envolverem nas análises das estratégias e planos dos seus concorrentes, para se decidirem pelas melhores alternativas, quando das escolhas, tanto nas questões ligadas ao marketing, quanto nas atreladas às finanças de sua empresa, conforme abaixo.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador54

Page 55: Manual Do Moveleiro

S3E4

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA: DECISÃOGERENCIAL

É preciso conhecer muito bem seus:Custos de produçãoProdutos concorrentes ou substitutosPreços dos concorrentes e substitutosPlanos e estratégias de marketingMercados e clientes-alvo

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

S4E4

PREÇO DE VENDA: MÉTODO DO CUSTO DIRETO(VARIÁVEL)

O produto absorve seus custos diretos.É adicionada uma margem aos custos paracobrir:

Gastos não incluídos nos custosGastos com tributos e lucro pretendido

Preço de venda = custos + margem

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

● Apresente o método do Custeio Direto ou Variável, em conformidade com o slide S4E4 acima.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro55

Page 56: Manual Do Moveleiro

● Exemplifique como se procede a Identificação dos Custos Diretos, usando a planilha contida no slide S5E4:

IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS

S5E4

Custo de produçãodo roupeiro

Valor

Matéria-prima e insumos 190,00Mão-de-obra direta 2,00Serviços de terceiros 8,00Custo do produto 200,00

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

● A tabela a seguir se encontra no Manual do Participante e foi apresentada para demonstrar como se obtém o percentual do markup – use-a também.

● Destaque o conceito de Markup, contido no Manual dos participantes, pois alguns empresários podem desconhecê-lo: “Margem Adicionada (também chamada de margem ou taxa de marcação ou ainda “markup”) é um valor adicionado ao custo de um produto, com a finalidade de cobrir gastos administrativos, gerais, tributários e comerciais entre outros, além de uma parcela de lucro que satisfaça o negócio”.

● Questione os participantes se eles conhecem os percentuais nas suas respectivas fábricas e se apuram regularmente essas participações sobre o faturamento da empresa.

Descrição ValorCusto unitário de produção de um roupeiro R$ 200,00

Despesas Gerais e Administrativas 10% das Vendas Brutas

Comissão de vendedor 02% do Preço de venda

Tributos e despesas com vendas 10% das Vendas Brutas

Margem de Lucro Pretendida 08% das Vendas Brutas

MARGEM A SER ADICIONADA (markup) 30% sobre o Preço de Venda

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador56

Page 57: Manual Do Moveleiro

● Apresente a fórmula-padrão do método:

PREÇO DE VENDA: MÉTODO DO CUSTO DIRETO(VARIÁVEL)

Preço de venda =Custo unitário de produção

(100% - % da margem)

Fórmula padrão:

S6E4EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

● Peça que acompanhem no Manual do Participante a demonstração da fórmula, conforme abaixo:

dEmonstração da Fórmula:

PV (Preço de Venda) = (Custo Unitário = R$ 200) + (30% sobre PV)

PV = R$ 200 + 30% PV => PV – 30% PV = R$ 200

70% PV = R$ 200 => PV = R$ 200 / 70% => PV = R$ 200 / 0,7

PV = R$ 285,71

anotações

formação de preços para o setor moveleiro57

Page 58: Manual Do Moveleiro

● Seguindo cada um dos cinco passos descritos no manual do participante, mostre como irão calcular seus preços, conforme apresentado a seguir:

Aplicação da fórmula ValorDespesas Gerais eAdministrativas R$ 28,57Comissão de vendedor R$ 5,71Tributos e despesas com vendas R$ 28,57Margem de Lucro Pretendida R$ 22,86MARGEMASERADICIONADA (markup) R$ 85,71Custo unitário de produção de um roupeiro R$ 200,00Preço de venda do roupeiro R$ 285,71

S7E4EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

● No sexto e último passo, encontra-se a apresentação do conceito de margem de contribuição (MC) – que alguns conhecem por lucro bruto.

● Apresente o que é a margem de contribuição e para que é usada. Por exemplo, no caso da análise de retirada de um produto de linha, deve-se levar em conta aquele que contribua menos (menor MC) e não aquele que vende menos – menor participação nas vendas.

Siga demonstração no S8E4:

S8E4

Descrição Valor %(=) Preço de venda do roupeiro 285,71 100(-) Custo de produção 200,00 70(-) Gastos variáveis 34,28 12(=) Margem de contribuição 51,43 18

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador58

Page 59: Manual Do Moveleiro

comEntários:

1. Os custos de produção mais utilizados são os apropriados aos produtos pelo método de custeamento direto. No custeio direto, somente os custos e despesas variáveis (custo do material aplicado, impostos e despesas de vendas em percentual) podem ser atribuídos aos produtos.

Dessa forma, permite que a apuração de resultados dos preços de venda praticados seja mais precisa, por não existir nenhum rateio. Quanto às despesas fixas, estas são tratadas como despesas do período.

2. Margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e os custos e as despesas variáveis. Um valor que contribui para pagamento do custo fixo e da margem de lucro desejado.

3. Podemos calcular a margem de contribuição em percentual do preço de venda, com a finalidade de sabermos quanto cada produto contribui em percentual para o pagamento das despesas fixas e da margem de lucro.

4. O custeio direto é que oferece a oportunidade de formação dos preços, com base nos preços praticados pelo mercado. Para isso, toma-se o preço de venda do produto no mercado (concorrentes) e deduzem-se as despesas variáveis (CMV ou MP + impostos sobre as vendas), encontrando-se a MC (margem de contribuição) de cada produto. Nesse caso, o volume de vendas é fator determinante no estabelecimento de preços. Deve ser compatível com a necessidade mínima de faturamento para a cobertura das despesas fixas e dos custos e despesas variáveis.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro59

Page 60: Manual Do Moveleiro

2ª atividadE – ExErcício individual: cálculo do PrEço dE vEnda.

oBjEtivo

Permitir que os participantes exercitem o conteúdo exposto na atividade anterior.

tEmPo

30 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Este é um exercício individual.

● Pergunte como fazem o cálculo dos seus preços e se levam em consideração os quesitos já apontados.

● Estimule-os a fazer os cálculos solicitados no exercício.

● As respostas para esse exercício estão no gabarito apresentado a seguir.

Dadas as informações:

Descrição Roupeiro 1 Roupeiro 2 Roupeiro 3Custo matéria-prima R$ 130,00 R$ 200,00 R$ 260,00

Custo pessoal direto R$ 14,00 R$ 18,00 R$ 19,00

Margem de contribuição 30% 26% 20%

Impostos sobre vendas: 4,5% *

Comissão de vendas: 2%

Inadimplência : 1%

Pagamento de frete sobre mercadorias: 1,3%

* Empresa industrial optante do Simples Nacional – 1ª faixa de Receita Bruta do Anexo II da Lei.

Registre no quadro a seguir os fatores de marcação e os preços de vendas

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador60

Page 61: Manual Do Moveleiro

GaBarito:

Descrição Roupeiro 1 Roupeiro 2 Roupeiro 3Matéria-prima R$ 130,00 R$ 200,00 R$ 260,00

MOD. (pessoal direto)

R$ 14,00 R$ 18,00 R$ 19,00

Total dos custos diretos

R$144,00 R$ 218,00 R$ 279,00

% de Marcação (vide S5E4 e exemplo)

(30%+4,5%+2% +1%+1,3%) = 38,8%

(26%+4,5%+2% +1%+1,3%) = 34,8%

(20%+4,5%+2% +1%+1,3%) = 28,8%

Preço de venda(vide S6E4 e S7E4)

R$144,00/(100% -38,8%) = R$ 235,29

R$218,00/(100% -34,8%) = R$ 334,36

R$279,00/(100% -28,8%) = R$ 391,85

3ª atividadE – Estudo diriGido: a inFluência da rElação custo-volumE-lucro nos cálculos do PrEço.

oBjEtivo

Alertar os participantes quanto à importância da relação custo-volume-lucro nos cálculos da formação do preço, pelo método do custeio direto ou variável.

Apresentar o conceito de ponto de equilíbrio e a técnica para se determinar o faturamento e a quantidade a ser produzida ou comercializada, de modo que se atinja o ponto de equilíbrio.

tEmPo

40 minutos.

rEcursos

Manual do participante.

ProcEdimEntos

● Esta atividade é um estudo dirigido.

● Divida a turma em quatro grupos para estudo do texto – peça que não se mantenham as duplas da atividade anterior num mesmo grupo.

● O assunto constante no material do participante está dividido em nove passos detalhados, de modo a fazer com que o leitor possa perceber como funciona a relação custo-volume-lucro nos cálculos do preço.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro61

Page 62: Manual Do Moveleiro

● Peça que leiam e estudem como este método poderia ajudá-los em seus respectivos negócios. O caso foi ambientado numa indústria moveleira que produz mesas, rack e cômodas.

● No fechamento deste estudo, os participantes devem ter entendido que o lucro só ocorrerá quando conseguirem produzir e vender certa quantidade de peças. Isto é a influência da relação custo-volume-lucro, na prática.

● Destaque para eles que esta quantidade gerará certo faturamento e este nível é chamado de ponto de equilíbrio. Ressalte ainda que a citada quantidade é o PE físico e o respectivo faturamento é chamado de PE financeiro.

Convide-os a fazer o exercício a seguir, como forma de sedimentar os conceitos estudados.

4ª atividadE – ExErcício Em duPlas: cálculo do PrEço dE vEnda considErando a rElação do custo-volumE-lucro.

oBjEtivo

Desenvolver competência para avaliar a relação custo-volume-lucro, no cálculo do preço de venda.

tEmPo

50 minutos.

rEcursos

Manual do participante.

ProcEdimEntos

● Esta atividade deve ser desenvolvida em dupla. Procure formar as duplas com um participante que venha acompanhando bem o curso e outro que, porventura, venha apresentando mais dificuldade.

● Peça que as duplas façam a atividade, seguindo o texto anteriormente estudado.

● Confira os resultados dos grupos no gabarito.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador62

Page 63: Manual Do Moveleiro

● Peça que algumas duplas comentem a respeito das dificuldades encontradas durante o desenvolvimento da atividade e os resultados encontrados.

● Solicite também a posição de quem já faz preço de venda, se considera todos os quesitos destacados na atividade – inclusive se conhecem seus pontos de equilíbrios – tanto financeiro, quanto em quantidades.

● Registre no flip-chart a interpretação dos resultados, interagindo com os participantes.

● A seguir, apresentamos o gabarito e os passos para facilitar o desenvolvimento da atividade.

GaBarito:

Efetue os cálculos e preencha as planilhas, conforme os dados apresentados a seguir, referentes a uma empresa que fabrica dois tipos de cama.

1. Calcule o preço de venda sugerido.

Conta / Tipo de Cama Cama 01 Cama 02Margem de contribuição 20% 25%

Markup 65% 63%

Custo de produto R$ 200,00 R$ 250,00

Preço de venda sugerido 307,69 396,82

Produção unidade 1.700 1.800

2. Preencha o quadro a seguir.

Produto Produção(unid.)

Preçosugerido Faturamento % do total

Cama 01 1.700 307,69 523.073,00 42 %

Cama 02 1.800 396,82 714.276,00 58 %

Total 3.500 -------------- 1.237.349,00 100 %

3. Calcule a margem de contribuição no valor de cada cama.

Produtos Faturamento Margem deContribuição %

Margem contribuição R$

Cama 01 523.073 20 104.614,6

Cama 02 714.276 25 178.569,0

Total 1.237.349 -------------- 283.183,60

anotações

formação de preços para o setor moveleiro63

Page 64: Manual Do Moveleiro

4. Calcule a margem de contribuição ponderada.

Margem de Contribuição Ponderada =

283.183,60 / 1.237.349,00 = 22,88%

5. Conhecendo o custo fixo, calcule o lucro, se estes preços e quantidades forem possivelmente praticados no mercado.

Conta Valor R$Margem de contribuição ponderada 283.183,60

(-) despesas e custos fixos (estimados) 120.000,00

= Lucro 163.183,60

6. Com base nas informações anteriores, calcule o ponto de equilíbrio em valor, com as informações acima.

Ponto de equilíbrio =120.000,00

= 524.331,150, 228863

7. Cálculo do ponto de equilíbrio em percentagem, ou seja, quando a empresa atingir este nível de percentagem do faturamento, não terá lucro.

Ponto de equilíbrio =524.331,15

= 42,3754%1.237.349,00

8. Calcule o faturamento necessário e a quantidade a ser vendida para que cada produto atinja o P.E.- Ponto de Equilíbrio.

ProdutoFaturamento

possívelA

Ponto deequilíbrio

B

PE/produtoem valorC = A x B

Preço de venda por produto

D

Quantidade necessária/

prod.(unid)

E = C + D

Cama 01 523.073 0,423754 221.654,28 307,69 720

Cama 02 714.276 302.677,31 396,82 763

Total 1.237.349 524.331,59 --------- 1.483

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador64

Page 65: Manual Do Moveleiro

9. Calcule o ponto de equilíbrio para obter o lucro desejado de R$ 113.000,00 e o ponto de equilíbrio em percentagem, simulando a nova quantidade produzida e vendida e demonstrando o resultado. Para isso, acrescente o valor do lucro desejado às despesas e custos fixos no cálculo do ponto de equilíbrio, calcule o PE em porcentagem e refaça o 7º passo. Você poderá utilizar uma variação de produtos e calcular o seu resultado, escolhendo o mix que maximize os ganhos da empresa.

Novo Ponto de equilíbrio= ( R$ )120.000,00 + 113.000,00

1.018.076,320,228863

Novo Ponto de equilíbrio = ( % )1.018.076,32

82,2788%1.237.349

Demonstração das novas quantidades a serem produzidas e vendidas, para que a empresa obtenha o lucro pretendido:

ProdutoFaturamento

possívelA

Ponto deequilíbrio

B

PE/produtoem valorC = A x B

Preço de venda por produto

D

Quantidade necessária/

prod.(unid)

E = C + D

Cama 01 523.073,00

0,82278833

430.378,19 307,69 1.399

Cama 02 714.276,00 587.697,72 396,82 1.481

Total 1.237.349,00 1.018.075,91 --------- 2.880

Demonstração do resultado:

Conta Valor R$Faturamento (novo ponto de equilíbrio) 1.018.076,32

Margem de contribuição ponderada (22,8863% X faturamento) 233.000,00

(-) despesas e custos fixos 120.000,00

Lucro desejado 113.000,00

5ª atividadE – EncErramEnto do Encontro

Faça o encerramento, pedindo que cada participante avalie o encontro, oralmente e com uma única palavra.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro65

Page 66: Manual Do Moveleiro
Page 67: Manual Do Moveleiro

Encontro 5 – dEFinição do PrEço dE vEnda

comPEtências do Encontro 5

dimEnsão coGnitiva

Comparar o preço formado com a média praticada pelo mercado.

dimEnsão atitudinal

Reconhecer a influência da concorrência na definição do preço de venda.

dimEnsão oPEracional

Monitorar os custos, tendo como referência o preço da concorrência, de modo a obter lucro.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro67

Page 68: Manual Do Moveleiro

Plano do Encontro 5 Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo

1. Mercados e concorrência – definidores de preço de venda e condições comerciais

Exposição oral interativa

Chamar atenção para as características de diferentes nichos de mercado disponíveis.

Manual do Participante, Slides S1E5 ao S8E5 e retroprojetor, ou data-show.

30’

2. Jogo de empresas: O Preço de venda como instrumento estratégico Etapa 1

Análise e definição dos mercados

Levantar o potencial e os riscos de cada mercado.

Manual doParticipante, fita crepe, folhas de flip-chart e pincéis atômicos

15’

Etapa 2 Análise e definição do produto

Avaliar o melhor produto para o mercado escolhido.

Manual doParticipante

15’

Etapa 3 Cálculo do preço de venda dos produtos

Fazer uso dos conteúdos apreendidos, ao longo dos Encontros anteriores.

Manual do Participante

20’

Etapa 4 Definição das propostas comerciais

Checar se o mercado aceita o preço calculado e que volume de produtos absorve.

Manual do Participante

20’

Intervalo 15’

Etapa 5 Análise da aceitação da oferta pelo mercado

Comprar: exercício exclusivo do mercado.

Manual do Participante, folhas de flip-chart e pincéis atômicos

15’

Etapa 6 Apuração dos resultados das empresas

Desenvolver competência para avaliar a relação custo-volume-lucro, no cálculo do preço de venda.

Manual do participante

40’

3. Encerramento do Curso

Flip-chart, fita de vídeo “Aula de encerramento”, fichas de avaliação e certificados.

10’

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador68

Page 69: Manual Do Moveleiro

1ª atividadE – ExPosição oral intErativa – mErcados E concorrência – dEFinidorEs dE PrEço dE vEnda E condiçõEs comErciais

oBjEtivo

Chamar atenção para as características de diferentes nichos de mercados disponíveis, estimulando os participantes a constantemente buscarem segmentos alternativos, que podem ser até mais convenientes do que os seus atuais.

tEmPo

30 minutos.

rEcursos

Manual do Participante, Slides S1E5 ao S8E5 e retroprojetor ou data-show.

ProcEdimEntos

● Apresente os slides a seguir, utilizando-se do texto de apoio.

S1E5

MERCADO CONCORRENTE

Composto por empresas que oferecemmercadorias:

Iguais ou semelhantes;Substitutas; ou queDe alguma forma, atendem às necessidadesde nossos clientes.

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

Que o mercado de móveis é muito competitivo os participantes sabem.

Porém, é importante que eles percebam que também são seus concorrentes aqueles que, de alguma forma, ao oferecerem seus

anotações

formação de preços para o setor moveleiro69

Page 70: Manual Do Moveleiro

produtos ao mercado, saciam as necessidades de compras de nossos clientes.

Exemplo: é concorrente de uma marcenaria fabricante de cadeiras de madeira uma metalúrgica que também produza cadeiras. Ainda que os produtos sejam muito diferentes, são substitutos.

S2E5

DESAFIOS

Aumento no consumo das cidades dointerior;Diminuição da população jovem e aumentoda idosa;Crescimento de domicílios de uma sópessoa;Aumento do número de mulheres nomercado;Fazer mais negócios com os mesmosclientes.

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

● Faça com que os participantes tomem consciência de que a flexibilidade é uma das habilidades que precisa ser desenvolvida, pois os mercados estão em constantes mutações.

● Peça exemplos de mudanças ocorridas em seus respectivos negócios, ao longo dos últimos anos.

S3E5

FOCO NO CLIENTE

Os clientes têm necessidades diferentes;Pré-vendas: planejamento;Tratamento e atendimento de qualidade;Atingir satisfatoriamente clientes maisdistantes;Pós-vendas e fidelização.

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador70

Page 71: Manual Do Moveleiro

O negócio moveleiro busca cada vez mais reduzir seus custos para tornar-se competitivo – com isso muitas fábricas tornam seus produtos muito parecidos e o mercado quase não percebe suas diferenças.

● Apresente a eles a importância de buscar soluções inovadoras e apresentá-las ao mercado como diferenciais, como personalização de produtos para necessidades específicas de um nicho de mercado.

● Promova uma reflexão a respeito da poderosa influência nos resultados de um bom trabalho de pré e pós-venda.

S4E5

GERENCIANDO INFORMAÇÕES

Defina o que precisa do sistema deinformações;Desenvolva controles;Avalie os aplicativos e equipamentosdisponíveis no mercado;Capacite todas as pessoas envolvidas.

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

A tecnologia da informação é uma ferramenta gerencial disponível para o empresário do setor moveleiro – verifique quais dos participantes já estão se utilizando dela e estimule-os a fazê-lo.

● Valorize o planejamento no desenvolvimento de um sistema de informações, na formatação dos controles e na decisão pelo aplicativo (software), equipamentos (hardware), computadores, rede e outros periféricos.

Considerando-se que as necessidades dos clientes mudam constantemente e que nossas estratégias precisam sempre atender a eles, os sistemas precisam estar em constante evolução e conseqüentemente, os profissionais que irão operá-los precisam de treinamento contínuo.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro71

Page 72: Manual Do Moveleiro

S5E5

GESTÃO ESTRATÉGICA NA INDÚSTRIA MOVELEIRA

Conhecer muito bem o seu negócio;Analisar riscos e oportunidades de cadamercado;Levantar os pontos fortes e fracos de suaempresa;Optar pelos produtos e mercados commaiores chances de levar sua empresa aosucesso;Conhecer muito bem as ações da suaconcorrência.

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

● Ressalte, como diferenciais de gestão, o pensar por estratégias, o estabelecer metas, o avaliar riscos e oportunidades que os mercados oferecem.

● Desmistifique o planejamento – muitos empresários e gerentes ainda o consideram como ‘perda de tempo’.

● Apresente um caso de sucesso de sua região e questione se, na opinião deles, os resultados alcançados foram fruto do acaso ou se houve planejamento.

● Valorize o compromisso com a melhoria contínua como forma de acompanhar as modificações do mercado e buscar a fidelização de parte da sua clientela.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador72

Page 73: Manual Do Moveleiro

S6E5

GESTÃO DO NEGÓCIO MOVELEIRO

Identicar custos de produção e despesasde comercialização, etc. – por produto;Buscar a relação custo-volume-lucro queproporciona a melhor competitividade aonegócio;Calcular preços de venda, por produto emcada mercado.

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

Destaque que o sucesso na gestão do Negócio Moveleiro passa por:

● Conhecer muito bem o seu negócio;

● Optar pelos produtos e mercados com maiores chances de levar sua empresa ao sucesso;

● Identificar custos e despesas da produção, da comercialização, etc. – por produto;

● Buscar a relação custo-volume-lucro que proporciona a melhor competitividade ao negócio.

S7E5

GERENCIE SEUS PROCESSOS

Acompanhe, constantemente, seus custose despesas;Exerça rígido controle, especialmente,sobre custos fixos;Reveja preços e condições comerciais, emfunção das ações da concorrência, no(s)mercado(s) escolhido(s).

EDUCAÇÃO SEBRAE

FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO

anotações

formação de preços para o setor moveleiro73

Page 74: Manual Do Moveleiro

Gerenciar é ter um olho para dentro da empresa – apurar constantemente custos e despesas de cada processo – e outro para fora dela, ou seja, no mercado – clientes, fornecedores, concorrentes, etc.

O bom gerente acompanha os processos e seleciona os melhores recursos, inclusive os talentos humanos que compõem sua equipe e com isso, atende e tenta encantar seus clientes.

Quando isso ocorre, a tendência é o cliente trilhar pelo caminho que o leva à fidelização – um dos grandes objetivos de todo negócio.

Conclua sua apresentação ressaltando que tudo que foi dito nos slides anteriores tem como foco atingir resultados positivos.

Demonstre que tanto se evolui entendendo o que deve ser feito, quanto o que não deve ser feito. Esses ensinamentos se aprendem no mercado e também em conseqüência de estudos.

Durante a exposição deste slide, valorize a leitura das tendências dos mercados, a visita a feiras, eventos e sites do setor.

Mostre ainda, a importância de se apurar o resultado de cada operação e por fim, de se tomar decisões a partir de informações confiáveis.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador74

Page 75: Manual Do Moveleiro

2ª atividadE – ExErcício Em GruPo: joGo dE EmPrEsas o PrEço dE vEnda como instrumEnto EstratéGico

EtaPa 1: análisE E dEFinição dos mErcados

oBjEtivo

Levantar oportunidades e riscos de cada mercado disponível, de modo que possam definir qual o nicho de sua preferência, analisando suas características, seus pontos fortes e fracos.

Despertar nos participantes algumas atitudes que nem sempre eles possuem, como por exemplo, levantar informações, analisá-las e tomar decisões com base nelas.

tEmPo

15 minutos.

rEcursos

Manual do Participante, uma fita crepe, cinco folhas de “flip-chart” e dois pincéis atômicos de cores diferentes, por grupo.

ProcEdimEntos

● Divida a turma em quatro grupos, de 4 a 6 pessoas.

● Informe que cada grupo se transformará em uma pequena indústria do setor moveleiro. Cada empresa deverá escolher um nome, pelo menos um mercado onde atuar e pelo menos um produto, conforme especificado no Manual do Participante.

● Previna-os ainda, que o objetivo de cada grupo é obter o máximo de lucratividade em seus respectivos negócios e apresente a relação “lucro/vendas”. Caso necessário, será usado o maior faturamento entre as empresas, como fator de desempate.

● Pergunte se a regra do jogo está clara ou se há alguma dúvida.

● Após esclarecer possíveis dúvidas, peça que analisem os três segmentos de mercado apresentados no Manual do Participante (Branco, Amarelo e Verde) e que optem por pelo menos um deles, podendo também optar por dois ou por todos.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro75

Page 76: Manual Do Moveleiro

Não faça concessões quanto ao limite de tempo em nenhuma das etapas – trabalhar sob pressão é uma das habilidades que o executivo precisa desenvolver, em especial para trabalhar em mercados competitivos, como por exemplo, o de móveis.

Destaque que devem avaliar o potencial de compras e os riscos dos três, de acordo com os quesitos citados:

● Renda Familiar;

● Número de habitantes;

● Parcela da renda disponível para compra de móveis;

● Número de concorrentes.

Segue gabarito, para sua análise:

DiscriminaçãoMercado e suas características

Branco Amarelo VerdeRenda Familiar (em Salários Mínimos)

Até 03 De 04 a 06 De 07 a 10

N° de habitantes 32.000 6.500 2.100

Parcela da renda disponível para compra de móveis

2,5% 3,0% 4,5%

N° de concorrentes 05 03 03

Potencial de compra: (Salário Mínimo vigente é de R$350,00)

2,5% da pop. = 800 hab. x 1,5 SM x 350,00 = R$420.00,00

3% da pop. = 195 hab. x 5

SM x 350,00 = R$341.250,00

4,5% da pop. = 94,5 hab. x 8,5 SM x 350,00 = R$281.137,50

notas:

1) Esclareça que o “Potencial de compra” do mercado deve ser calculado considerando-se a fórmula: parcela da renda x Nº. de habitantes x renda média.

2) A Renda Familiar foi deixada na unidade “número de salários mínimos” para não ficar desatualizado. Sempre que o valor for alterado, normalmente, o participante sabe qual é o valor. Caso existam dúvidas, informe o valor em reais.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador76

Page 77: Manual Do Moveleiro

EtaPa 2: análisE E dEFinição do Produto

oBjEtivo

Avaliar o(s) melhor(es) produto(s) para o(s) mercado(s) escolhido(s), levando-se em conta o preço limite que os clientes estão dispostos a pagar por ele(s), além das demais informações oferecidas no Manual do Participante.

tEmPo

15 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Informar que podem ser escolhidos um, dois ou todos os três produtos, independente da quantidade de mercados que o grupo tenha escolhido.

● Ressalte a importância do ouvir e ser ouvido, da troca de informações dentro do grupo, da interatividade entre as habilidades dos membros da empresa.

● Estimule-os a incorporar o hábito de tomar suas decisões, não só durante este jogo, mas principalmente na administração de suas pequenas indústrias de móveis, analisando:

● O tipo e a intensidade da concorrência que sua empresa enfrenta no mercado escolhido (etapa anterior);

● O grau de ousadia de suas metas e estratégias mercadológicas;

● O nível de fidelidade de seus clientes;

● O compromisso de parceria da parte dos seus fornecedores.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro77

Page 78: Manual Do Moveleiro

Segue gabarito:

DiscriminaçãoProduto e suas características

RoupeiroBásico

Roupeiro Executivo

RoupeiroEspecial

Custo unitário de fabricação (matéria prima e mão de obra direta com encargos, em salários mínimos)

0,800 (SM) = 280,00

1,326 (SM)= 464,00

1,677 (SM)= 587,00

Preço médio dos produtos concorrentes no mercado(em salários mínimos)

01= 350,00 02= 700,00 03= 1.050,00

Capacidade máxima de compra mensal do mercado, em n° de roupeiros.

1.200 448 268

EtaPa 3: cálculo do PrEço dE vEnda dos Produtos.

oBjEtivo

Fazer uso dos conteúdos apreendidos ao longo dos encontros anteriores e calcular o preço de venda que atenda a três condições fundamentais:

● Cobrir todos os custos e despesas do produto;

● Gerar o lucro mínimo esperado pelo empresário;

● Ser competitivo de modo que viabilize a venda da quantidade mínima necessária para que as duas primeiras condições se concretizem.

tEmPo

20 minutos.

rEcursos

Manual do Participante e ficha “Proposta Comercial da Empresa”.

ProcEdimEntos

● Solicite que as empresas elaborem os preços de venda usando o que aprenderam nos encontros anteriores, em especial, no encontro 4. Destaque que este é o valor simulado, considerando-se os custos e a lucratividade apresentados e que, não necessariamente, será o preço levado ao mercado.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador78

Page 79: Manual Do Moveleiro

Segue gabarito:

DiscriminaçãoProduto e suas características

RoupeiroBásico

Roupeiro Executivo

RoupeiroEspecial

Custo unitário de fabricação 0,800 (SM) 280,00

1,326 (SM) 464,00

1,677 (SM) 587,00

Custos Fixos proporcional 10% 11% 13%Despesa tributária total 10% 10% 10%

Margem de Contribuição 30% 30% 30%Lucro pretendido 13% 15% 20%Markup 30% 36% 43%Cálculo do preço de venda (sugerido) 400,00 725,00 1.029,82

EtaPa 4: dEFinição das ProPostas comErciais

oBjEtivo

Possibilitar aos participantes repensar o preço de venda ofertado, caso o mercado tenha ofertas mais interessantes para os clientes, conforme visto no Encontro 04, ou seja, utilizando-se da relação custo-volume-lucro.

tEmPo

20 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Crie um clima de competitividade entre os grupos, seja rigoroso quanto ao prazo acima (20’) para elaboração das propostas e avise que só serão liberados para o intervalo após concluírem a tarefa.

● Solicite que os participantes revejam os preços calculados, agora pela ótica do mercado, inclusive à luz da relação custo-volume-lucro. Caso julgue necessário, peça que eles os ajustem àquela realidade e formulem uma proposta comercial definitiva.

● Providencie as cópias da ficha “Proposta Comercial da Empresa” e distribua aos participantes para que preencham e devolvam a você. Confira se foram preenchidas corretamente, caso necessário, devolva aos grupos para acertos.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro79

Page 80: Manual Do Moveleiro

Providencie duas cópias por grupo da ficha, mas só entregue uma.

Proposta Comercial da Empresa:

Modelo ofertado: Mercado: Quant.. PreçoCondição

à vista a prazo1.

2.

3.

Proposta Comercial da Empresa:

Modelo ofertado: Mercado: Quant.. PreçoCondição

à vista a prazo1.

2.

3.

Proposta Comercial da Empresa:

Modelo ofertado: Mercado: Quant.. PreçoCondição

à vista a prazo1.

2.

3.

Proposta Comercial da Empresa:

Modelo ofertado: Mercado: Quant.. PreçoCondição

à vista a prazo1.

2.

3.

Proposta Comercial da Empresa:

Modelo ofertado: Mercado: Quant.. PreçoCondição

à vista a prazo1.

2.

3.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador80

Page 81: Manual Do Moveleiro

EtaPa 5: análisE da acEitação da oFErta, PElo mErcado. comPrar – ExErcício Exclusivo do mErcado

oBjEtivo

Reconhecer a influência dos concorrentes na definição do preço de venda e demais condições comerciais.

Essa constatação deve permitir ao participante chegar à conclusão de que não é todo produto que aparentemente nos interessa fornecer, que temos:

● Competência para fazê-lo;

● Estrutura de custo competitiva para produzi-lo;

● Estrutura comercial para distribuí-lo;

● Capacidade para alcançarmos os volumes mínimos (produção e comercialização) necessários para sermos competitivos.

O objetivo final é possibilitar aos participantes incorporar esses critérios de avaliação aos seus novos hábitos gerenciais, melhorando sua performance como gestor, bem como de sua empresa em termos de competitividade e qualidade de resultados.

tEmPo

15 minutos.

rEcursos

Manual do Participante, folhas de flip-chart e pincéis atômicos.

ProcEdimEntos

● Enquanto os participantes elaboram em folha de flip-chart a planilha “Resultado Final” contida no Manual do Participante, você será o “Senhor Mercado”, decidindo como serão realizadas as compras, de acordo com alguns parâmetros.

● Considere as quantidades indicadas para uma turma de cinco empresas. Caso você tenha menos participantes, reduza-as na mesma proporção.

● Lance as informações da “Proposta Comercial” de cada grupo na planilha “Simulador de Mercado”, a seguir:

anotações

formação de preços para o setor moveleiro81

Page 82: Manual Do Moveleiro

sim

ula

do

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Pro

Post

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RO

UPE

IRO

SIC

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pres

a 1

Empr

esa

2

Empr

esa

3

Empr

esa

4

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esa

5

TOTA

L1.

200

RO

UPE

IRO

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Empr

esa

1

Empr

esa

2

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esa

3

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esa

4

Empr

esa

5

TOTA

L44

8

RO

UPE

IRO

ESP

ECIA

LEm

pres

a 1

Empr

esa

2

Empr

esa

3

Empr

esa

4

Empr

esa

5

TOTA

L26

8

eduCação sebrae – guia do eduCador82

Page 83: Manual Do Moveleiro

Analise, na condição de cliente, cada informação e simule como o mercado decidiria comprar os produtos ofertados, levando em consideração:

● Seus respectivos limites financeiros e físicos, estabelecidos nas etapas 1 e 2 do jogo;

● A aquisição dos produtos oferecidos pelos menores preços, até satisfazer suas necessidades, por mercado;

● O sobre-preço máximo aceitável será de 10%, tomando-se como referência os valores médios apurados entre seus concorrentes (etapa 2). Mais que isso, o mercado não aceitará o produto, ainda que tenha necessidade dele.

Estando dentro dos limites financeiro e físico de preço, faça com que o mercado realize compras seletivas dos ofertantes.

De acordo com as informações contidas no “Simulador de Mercado”, defina os valores e as quantidades que cada mercado está disposto a comprar de cada empresa e informe individualmente a cada grupo.

Os grupos não devem saber da posição dos demais concorrentes. Neste momento, crie um clima de suspense para a etapa da apuração de resultados.

EtaPa 6: aPuração dos rEsultados das EmPrEsas

oBjEtivo

Apurar os resultados alcançados a partir da estratégia adotada:

● O mercado;

● O produto;

● Os custos e despesas da empresa;

● O preço de venda formado e posteriormente revisto, à luz do mercado;

● Volume de vendas alcançado;

● O resultado (lucratividade) alcançado.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro83

Page 84: Manual Do Moveleiro

tEmPo

40 minutos.

rEcursos

Manual do Participante.

ProcEdimEntos

● Solicite que os participantes apurem o resultado alcançado, conforme modelo.

● O Manual do Participante dispõe de planilhas e formulário apropriados para essa atividade.

● Os valores constantes do “Simulador de Mercado” serão os válidos para fins de resultado final deste jogo de empresas.

● Com a finalidade de facilitar a apuração de cada empresa (grupo), apresentamos as fórmulas detalhadas no “Modelo para Apuração de Resultado” a seguir, que deverá ser preenchido pelos participantes – um por grupo.

Para esta atividade não há gabarito, pois os resultados finais vão depender das informações geradas pelas respectivas empresas.

lEmBrE-sE:

● Os valores e quantidades que um mercado se dispuser a adquirir de uma das empresas serão considerados apenas como uma demonstração de interesse;

● Cada uma delas tem um orçamento limite de R$100.000,00 para produzir e comercializar suas encomendas;

● As empresas terão que analisar as opções de mercado à sua disposição e verificar quais as mais interessantes;

● Projetar os resultados, ou seja, calcular a receita menos custos e despesas.

Diga a todos que os resultados aqui alcançados não são tão importantes e que o curso é um laboratório, mas que tenta simular um mercado com suas oportunidades e ameaças.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador84

Page 85: Manual Do Moveleiro

modElo Para aPuração dE rEsultado

EMPRESA:

AssuntoMercado

Branco Amarelo Verde

Quantidade a ser ofertada

(+) Custos de produção (R$ unit. x quant ofertada)

(+) Despesa Tributária (R$ venda x % de impostos)

(=) Gastos variáveis no mercado (R$ custos + R$ impostos)

(+) Gastos variáveis (Gastos no mercado 1 + 2 + 3)

(+) Gastos fixos Despesas e Custos fixos em geral R$ 11.500,00

(=) Gastos totais (variáveis + fixos)

Caixa disponível (para produzir e comercializar =>*tem que cobrir os gastos totais)

R$ 100.000,00

(x) Quantidade a ser ofertada

(x) Preço Unitário de Venda

Faturamento por mercado (quant ofertada x preço unit)

Faturamento total

LUCRO (Faturamento total – Gastos totais)

anotações

formação de preços para o setor moveleiro85

Page 86: Manual Do Moveleiro

3ª atividadE – EncErramEnto do curso

oBjEtivo

Perceber o grau de importância do conteúdo do curso para os participantes no seu dia-a-dia, checar quanto ao atendimento das suas expectativas e avaliar o curso.

tEmPo

10 minutos.

rEcursos

Flip-chart, fita de vídeo Educação Sebrae, fichas de avaliação e certificados.

ProcEdimEntos

● Peça que cada um avalie o curso com uma palavra apenas e anote todas elas no flip-chart. Ao término, faça um comentário sobre cada uma das palavras, associando-as ao crescimento de uma virtude fortalecida durante o curso.

● Passe o filme de encerramento Educação SEBRAE, agradeça pela presença de todos, parabenize-os pelo empenho e convide-os a participarem de outros cursos da matriz de soluções educacionais do SEBRAE.

Distribua as fichas de avaliação e os certificados de participação.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador86

Page 87: Manual Do Moveleiro

rEFErências BiBlioGráFicas

Assef, Roberto. Manual de Gerencias Gerências de Preço: do valor percebido pelo consumidor aos lucros da empresa. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

Conselho Regional de Contabilidade. Custos como ferramenta gerencial. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

Cogan, Samuel. Custos e Preços: formação e análise. São Paulo: Pioneira, 1999.

Martins, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Martins, Eliseu. Contabilidade de Custos: livro de exercícios. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

Santos, Joel José. Formação de preços e do lucro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

SEBRAE. Praticando custos e preços na MPE. Recife: Sebrae-PE, 2000.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro87

Page 88: Manual Do Moveleiro

Glossário

acionista majoritário

É o indivíduo, ou conjunto de indivíduos, que possui o efetivo controle administrativo da empresa, por conta da posse de número suficiente de ações ordinárias (ON).

acionista minoritário

É o indivíduo que não detém o controle da empresa. É o caso do que possui ações ordinárias (ON), com direito a voto, mas em quantidade insuficiente para ser o controlador, e também o caso do que detém ações preferenciais (PN), qualquer que seja a quantidade, porque este acionista não tem direito a voto.

aGiota

Aquele que empresta dinheiro a juros excessivos em operações ilegais com o objetivo de obter grandes lucros. No Brasil, somente instituições financeiras podem emprestar dinheiro.

andar dE lado

Expressão utilizada para indicar que o mercado está com uma tendência indefinida de elevação ou baixa dos negócios.

ativo

São bens concretos, direitos e valores que formam o patrimônio de uma empresa, opondo-se ao passivo (dívidas, obrigações etc.). No mercado financeiro, são valores diversos, como títulos de renda fixa, ações, ouro, moedas etc.

ativo circulantE

São os ativos com maior grau de liquidez na composição do balanço patrimonial de uma empresa. São os bens mais fáceis de serem convertidos em dinheiro, segundo vocabulário usado na contabilidade.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador88

Page 89: Manual Do Moveleiro

ativo Fixo ou PErmanEntE

São os ativos do balanço patrimonial que a empresa não tem intenção de vender em curto prazo e que, regra geral, são convertidos em dinheiro com menor rapidez, caso das instalações físicas, máquinas e equipamentos usados na produção, móveis etc., segundo vocabulário usado na contabilidade.

ativos FinancEiros

Todo tipo de aplicação financeira, como títulos de renda fixa públicos e privados, caderneta de poupança, ações, ouro, moedas estrangeiras, fundos de investimento etc.

ativos rEais

Todo tipo de bem concreto, como imóveis, carro, avião, jóias, etc.

aumEnto dE caPital

Incorporação de novos recursos ou reservas ao capital da empresa. Geralmente, esse aumento se dá mediante bonificação, elevação do valor nominal da ação ou direitos de subscrição pelos acionistas, ou pela incorporação de outras empresas.

BalancEtE

Balanço parcial da situação patrimonial de uma empresa, referente a um período do seu exercício social, feito segundo as normas contábeis. Trata-se de um levantamento dos saldos devedores e credores de uma empresa, feito, geralmente, mês a mês para retratar o andamento dos negócios.

Balanço Patrimonial

Demonstrativo contábil do ativo, do passivo e do patrimônio líquido de uma empresa. Tem como objetivo, demonstrar a situação econômico-financeira da empresa, segundo as normas contábeis.

BEnchmark

É um padrão de referência utilizado para se comparar a rentabilidade entre os investimentos, títulos, taxa de juros etc., de tal modo a saber se os demais itens a serem comparados se encontram acima ou abaixo em relação ao que é proposto como referência.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro89

Page 90: Manual Do Moveleiro

BEnEFícios

São complementos ao salário destinados à melhoria da qualidade do trabalho do funcionário.

Ex: plano de assistência médica, vale-alimentação, plano de seguro, cesta básica, vale-transporte, etc.

caPital dE Giro

Em contabilidade, é a parte do capital da empresa que se destina a tocar os negócios no dia-a-dia. É aquele dinheiro que será usado para pagar salários, fornecedores e contas em geral.

caPital social

Consiste no total do valor dos recursos financeiros colocados na empresa pelos seus sócios ou acionistas.

códiGo dE dEFEsa do consumidor

É o nome dado à legislação que defende os direitos dos consumidores no Brasil. A lei na íntegra está disponível no site www.procon.sp.gov.br, na área de legislação.

concordata

Recurso jurídico concedido à empresa insolvente (que não tem condições momentâneas de saldar seus compromissos nos prazo contratuais) para evitar ou suspender sua falência. Permite que a empresa continue com suas atividades, ficando obrigada a liquidar suas dívidas dentro de um prazo estabelecido judicialmente.

cPmF

Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, cobrada sobre toda movimentação financeira, até dezembro de 2007. A alíquota era de 0,38%. Na prática, a cobrança acontecia apenas quando havia movimentação na conta corrente. Como toda aplicação em investimento ou troca de aplicação precisa necessariamente passar pela conta corrente, qualquer movimentação é tributada. A legislação completa sobre a CPMF está disponível no site da Receita Federal: www.receita.fazenda.gov.br.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador90

Page 91: Manual Do Moveleiro

custos

Custos são os gastos relativos, matérias-primas, insumos e serviços utilizados na produção de móveis. Ex.: madeira, MDF, aglomerado, cola, ferragens, etc.

custo dE oPortunidadE

O quanto se deixa de receber de um investimento quando se opta por um segundo investimento. Por exemplo: quando se investe em ações, esperando um retorno, o custo de oportunidade pode ser o juro pago na caderneta de poupança, uma vez que o dinheiro investido nas ações não foi aplicado na caderneta.

custos dirEtos

Custos são diretos quando conseguimos apropriar gastos diretamente a um produto, bastando definir uma unidade de consumo.

Ex.: metros de madeira, horas de mão-de-obra direta na produção, quantidade de insumos (lixa, cola, etc) gasta, número de embalagens utilizadas, entre outros.

custos Fixos

Custos fixos são todos os gastos que não guardam relação com os volumes de produção ou vendas, num mesmo período.

Ex.: gastos com pessoal da produção, quando há ociosidade.

custos variávEis

Custos e despesas são variáveis quando os gastos oscilam junto com os volumes de produção/vendas, num mesmo período.

Ex. de Custos: matérias-primas, insumos, embalagens, etc.

custos indirEtos

Custos são considerados indiretos quando os valores são rateados (divididos proporcionalmente, às vezes estimados) pelos vários produtos elaborados.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro91

Page 92: Manual Do Moveleiro

Ex.: aluguel do imóvel, seguro do prédio, remuneração de gerentes, pessoal administrativo, manutenção, entre outros.

dEBênturEs

Título de renda fixa emitido por sociedade anônima para tomar empréstimo no mercado. Seu lançamento pode ser público ou particular.

dEmanda

Em economia é o desejo de consumo individual ou coletivo de bens e serviços, a determinado nível de preços.

dEmonstraçõEs FinancEiras

Demonstrações das principais contas da empresa, relatadas no balanço patrimonial, demonstração de resultado, demonstração das origens e aplicações de recursos (Doar), alterações do patrimônio líquido e notas explicativas.

dEPrEciação

Significa a perda de valor de algum ativo em decorrência do uso, da ação do tempo, da obsolescência tecnológica ou redução no preço de mercado – geralmente de máquinas, equipamentos e edificações. O cálculo da depreciação pode ser feito pelo custo original ou pelo custo atual. No mercado financeiro, depreciação também é usada para indicar que a moeda nacional perde poder de compra em relação às moedas estrangeiras.

dEsconto dE duPlicata

Operação de crédito para empresas. O banco empresta dinheiro para a empresa e recebe duplicatas, de clientes desta empresa, como garantia da operação. Se alguma duplicata deixar de ser paga, regra geral, cabe à empresa que entregou as duplicatas pagar a dívida e depois ir tentar recuperar sua perda diretamente com seu cliente.

dEsPEsas

São os gastos relativos a bens e serviços consumidos (direta ou indiretamente) na busca de receita (venda de produtos)

Ex: administrativas, comerciais, tributárias, entre outras.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador92

Page 93: Manual Do Moveleiro

EncarGos sociais

Ônus imposto pelo governo às empresas para a contribuição de fundos destinados ao financiamento de atividades sociais e também certas obrigações pecuniárias que a empresa deve aos seus empregados.

ExErcício social

Período de 12 meses em que o orçamento financeiro de uma empresa deve ser executado. No término do exercício, deve-se fazer um balanço das atividades da empresa, a partir do qual são calculados impostos, lucros, dividendos, etc.

Falência

Quando, através de ação judicial, uma empresa é declarada incapaz de saldar seus débitos nos prazos contratuais, ou mesmo se for beneficiada pelo adiamento dos prazos, caso da concordata. A falência pode ser pedida pelos representantes da própria empresa ou por um credor que tenha título de dívida vencida.

FaPi

Fundo de Aposentadoria Programada Individual.

Ganho dE caPital

Diferença positiva entre o valor de venda dos bens e direitos e seu respectivo custo de aquisição.

GloBalização

É um termo de ampla abrangência, muito usado na imprensa. Refere-se ao processo de internacionalização das economias, com crescente integração e interdependência entre os mercados

hot monEy

No mercado financeiro brasileiro, é o termo usado para operações de crédito voltadas às empresas que precisam de capital de curtíssimo prazo (inferior a 30 dias). As empresas tomam dinheiro no hot money para cobrir eventual falta de caixa para suas atividades.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro93

Page 94: Manual Do Moveleiro

imPosto dE rEnda

Tributo cobrado das pessoas ou empresas sobre a renda obtida no exercício de suas atividades profissionais ou comerciais, ou ainda, sobre os rendimentoos rendimentos resultantes de aplicações financeiras.

inadimPlência

Falta de cumprimento de um contrato ou de qualquer de suas condições. Termo usado com muita freqüência para indicar o não-pagamento, por parte do tomador, do empréstimo no montante e prazo estipulados nas cláusulas do contrato.

inFlação

Inflação é o nome que se dá ao processo de elevação do nível geral de preços, isto é, da média dos preços de uma economia, que provoca uma perda do poder aquisitivo da moeda. Inflação elevada é um forte sinal de instabilidade da economia.

invEstimEnto

É todo acréscimo de capital das empresas destinado à ampliação da sua capacidade produtiva. São gastos com aquisição de bens, que se incorporem ao patrimônio da empresa, e que sejam utilizados por vários períodos.

Ex.: máquinas, equipamentos, veículos, instalações, imóveis, entre outros.

ioF

Imposto sobre Operações Financeiras. Imposto cobrado sobre as operações de crédito e seguro realizadas por instituições financeiras e seguradoras.

juros

Taxa de rendimento paga por bancos, empresas e pessoas físicas que tomam dinheiro emprestado, seja para uso próprio ou para repasse a terceiros.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador94

Page 95: Manual Do Moveleiro

liquidEz

No mercado financeiro, é a facilidade e rapidez com que se converte um investimento qualquer em moeda corrente, com a menor perda possível de rentabilidade. Quanto mais rápido um título ou bem pode ser vendido no mercado, com o menor nível de perda de rentabilidade, maior a sua liquidez. Isso tem um valor, que está colocado no preço do ativo. O papel moeda é por definição o ativo de maior liquidez, porque é trocado sem custos e imediatamente.

lucro

A lucratividade de uma empresa só ocorre a partir de determinado volume de vendas. Cada produto deve pagar suas despesas diretas e contribuir para pagar as despesas fixas.

mErcado concorrEntE

Composto por empresa empresas que oferecem mercadorias iguais, semelhantes, substitutas ou que de alguma forma atende atendem às necessidades de nossos clientes.

mErcosul

O Mercado Comum do Sul, conhecido como Mercosul (em espanhol, Mercosur), é um acordo de livre comércio entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, estabelecido pelo Tratado de Assunção, em 26 de março de 1991. São membros associados, à a Bolívia (desde 1997) e o Chile (desde 1996), países que negociam a entrada no Mercosul. Ver: www.mercosul.org e www.mercosul.com

oFErta

Em uma definição genérica, oferta é tudo aquilo que se leva aos mercados para venda. Um trabalhador, por exemplo, vende (ou oferta) o seu trabalho; as empresas ofertam produtos e serviços. Uma das maneiras de se medir a riqueza de um país é pela sua oferta agregada, ou seja, a soma de tudo o que é produzido na economia.

Passivo

Conjunto das dívidas e obrigações da empresa.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro95

Page 96: Manual Do Moveleiro

Patrimônio

Conjunto dos bens de uma pessoa ou empresa.

Patrimônio líquido

Conceito da contabilidade. Corresponde à diferença entre o ativo (bens e direitos) e o passivo (dívidas e obrigações) de uma empresa. Se o passivo supera o ativo, temos um patrimônio líquido negativo.

ProvisõEs

As provisões são valores que devem ser calculados mês a mês, apesar de seu desembolso ocorrer no futuro.

Além da remuneração mensal, certas verbas salariais são provisionadas e pagas somente em datas específicas, em função de regulamentação legal ou convenção coletiva de trabalho.

rEntaBilidadE

Ganho ou perda monetária ocorrida em um investimento, provocados pela variação de preço do título financeiro, ou pelo recebimento de uma renda derivada da posse do bem, como o recebimento de dividendos ou de aluguel.

risco

Nível de incerteza quanto ao rendimento esperado de um investimento. No mercado financeiro, existem o risco de mercado e o risco de crédito. O risco de mercado é aquele relacionado com as oscilações de preço do investimento escolhido. O risco de crédito é o relacionado com a probabilidade de um título financeiro ser pago (risco de inadimplência do tomador do crédito).

risco dE liquidEz

É o risco associado à retenção de um ativo que não se consegue vender com facilidade (ativo sem ou com pouca liquidez), ou à necessidade de se fazer um empréstimo ou rolar uma dívida em um momento de escassez de recursos no mercado.

anotações

eduCação sebrae – guia do eduCador96

Page 97: Manual Do Moveleiro

taxa rEFErEncial sElic

Taxa de juro básica, definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária). Funciona como parâmetro das taxas de juros brasileiras, devendo estar próxima das taxas pagas pelos títulos públicos.

tBF

Taxa Básica Financeira diária, definida pelo Banco Central.

tjlP

Taxa de Juros a longo Prazo. Foi criada em dezembro de 1994. É utilizada nas operações de crédito para empresas com recursos do BNDES.

tr

Taxa Referencial − é uma taxa de juros básica calculada a partir do rendimento mensal médio dos CDBs e RDBs. É usada para a correção das aplicações da caderneta de poupança e das prestações dos empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação. Embora seja usada como indexador dos contratos, a TR é uma taxa de juro e não pode ser confundida com inflação.

anotações

formação de preços para o setor moveleiro97

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FORMAÇÃODE PREÇOS

PARA O SETOR MOVELEIRO