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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL - CPRM PROJETO SIG GEOLOGIA AMBIENTAL DO BRASIL AO MILIONÉSIMO PROCEDIMENTOS NO TRATAMENTO DIGITAL DE DADOS OUT 2006

Manual Geologia Ambiental

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Manual de Geologia Ambiental

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL

SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL - CPRM

PROJETO SIG GEOLOGIA AMBIENTAL DO BRASIL AO MILIONÉSIMO

PROCEDIMENTOS NO TRATAMENTO DIGITAL DE DADOS

OUT 2006

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL Silas Rondeau Cavalcante Silva MINISTRO DE ESTADO Cláudio Scliar SECRETÁRIO DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL Nóris Costa Diniz COORDENAÇÃO GERAL DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL Agamenon Sérgio Lucas Dantas DIRETOR-PRESIDENTE Manoel Barreto da Rocha Neto DIRETOR DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS José Ribeiro Mendes DIRETOR DE HIDROLOGIA E GESTÃO TERRITORIAL Fernando Pereira de Carvalho DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E DESENVOLVIMENTO Álvaro Rogério Alencar Silva DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO TERRITORIAL COORDENAÇÃO NACIONAL Cássio Roberto da Silva Coordenação Regional Norte: Valter José Marques Coordenação Regional Nordeste: Pedro Augusto dos Santos Pfaltzgraff Coordenação Regional Sudeste – Centro-Oeste: Antônio Theodorovicz Coordenação Regional Sul - Sudeste: Vitório Orlandi Filho DIVISÃO DE GEOPROCESSAMENTO João Henrique Gonçalves Coordenação de Geoprocessamento Maria Angélica Barreto Ramos Coordenação de Banco de Dados José Domingos Alves de jesus

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EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO MANUAL DE INSTRUÇÕES E DO KIT DE DADOS DIGITAIS Maria Angélica Barreto Ramos Antônio Theodorovicz Valter Marques Vitório Orlandi Filho Marcelo Dantas Pedro Augusto dos Santos Pfaltzgraff Cássio Roberto da Silva Elias Bernard da Silva do Espírito Santo Gabriela Simão Estagiários José Elvir Soares Alves Bruno Moreira Guimarães Colaboração José Domingos Alves de Jesus João Henrique Gonçalves Ivo Medina Elizete Domingues Salvador Patrícia Duringer Jacques Paulo Roberto Macedo Bastos Mônica Mazzine Perrota Antonio Rabelo Sampaio

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO

2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA DEFINIÇÃO DOS DOMÍNIOS E UNIDADES GEOLÓGICO-AMBIENTAIS -ETAPA 1:2.500.000

2.1 CLASSE DA ROCHAS 2.1.1 SEDIMENTARES/SEDIMENTOS

2.1.2 - ÍGNEAS

2.1.3 METAMÓRFICAS 2.2 GRAU DE COESÃO 2.3 TAMANHO DOS GRÃOS 2.3.1 - ROCHAS SEDIMENTARES 2.3.2 ROCHAS ÍGNEAS 2.3.3 ROCHAS METAMÓRFICAS 2.4 TEXTURAS 2.5 COMPOSIÇÃO 2.5.1ROCHAS SEDIMENTARES 2.5.2 ROCHAS ÍGNEAS 2.5.3 ROCHAS METAMÓRFICAS 2.6 GEOMETRIA DO CORPO ROCHOSO

2.7 EXPRESSIVIDADE DO CORPO ROCHOSO

2.8 HOMOGENEIDADE X HETEROGENEIDADE 2.9 DEFORMAÇÃO 2.9.1 TIPO DE DEFORMAÇÃO

2.9.2GRAU DE DEFORMAÇÃO 2.9.3 TIPO DE METAMORFISMO 2.10 ESTRUTURAÇÃO DAS ROCHAS 2.11 EXPRESSÃO GEOMORFOLÓGICA (RDE) 2.12 NÍVEL CRUSTAL 2.13 POSICIONAMENTO GEOGRAFICO 2.14 EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA 2.15 LITÓTIPOS ESPECIAIS 2.16 DESTAQUES 2.17 USO E OCUPAÇÃO: CONSTRUIR AS CHAVES

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3 ETAPA 1:1.000.000

3.1 PARÂMETROS DA GEOLOGIA

3.2 PARÂMETROS DO RELEVO

3.2.1UTILIZAÇÃO DO MODELO DIGITAL DE TERRENO SRTM

3.2.2 UTILIZAÇÃO DO MOSAICO GEOCOVER 2000

3.2.3 ANÁLISE DA DRENAGEM

4 KIT DE DADOS DIGITAIS 4.1 TRABALHANDO COM O KIT DE DADOS DIGITAIS

4.2 DICIONÁRIO DE DADOS

4.2.1 CAMPOS DO ARQUIVO LITO GEOLOGIA AMBIENTAL

4.3 DIGITANDO DADOS –GEOBANK. 5 MONTANDO O SIG GEOLOGIA AMBIENTAL DO BRASIL PARA DISPONIBILIZAÇÃO 6 LAYOUT DO MAPA GEOLOGIA AMBIENTAL DO BRASIL (FORMATO ANALÓGICO)

a) LAYOUT 1:2.500.000 b)LAYOUT 1:1.000.000

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS I – Domínios e Unidades Geológico-Ambientais I A – Divisão Tectônica do Brasil I B – Coberturas do Craton Brasileiro Figuras para Classificação de Rochas II – Biblioteca de Relevo III – Instruções para usar o ArcGis 9 e ENVI 14.1 IV – Montagem SIG ArcGis e ArcExibe

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1. INTRODUÇÃO Este documento faz parte de um conjunto de ações da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial e da Diretoria de Relações Institucionais e Desenvolvimento, que objetivam padronizar procedimentos, bem como fornecer subsídios técnicos organizacionais para as diversas operações que envolvem o Projeto SIG Geologia Ambiental do Brasil ao Milionésimo. Nesta fase, o objetivo do Projeto, além da inserção de atividades sistemáticas do Programa Geologia Ambiental do Departamento de Gestão Territorial, no sistema de banco de dados georreferenciados coorporativo da empresa GEOBANK (Diniz et al, 2005), é a geração de um produto voltado para o ordenamento territorial e planejamento dos setores mineral, transportes, agricultura, turismo e meio ambiente, a partir das informações do SIG da Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, tomando por base os planos de informações gerados a partir da Geologia, Estruturas, do Modelo Digital do Terreno SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), do Mosaico Geocover 2000 e da drenagem na escala 1:1.000.000, preconizados por Ramos et al, 2005 e utilizados com sucesso pelas equipes dos projetos de Zoneamento Ecológico-Econômicos. Os parâmetros ambientais, oriundos da interpretação geológica, em consonância com os objetivos do produto, terão como suporte a metodologia desenvolvida por Theodorovicz et al (1994, 2001, 2002 e 2005), Trainini et al (1998 e 2001), Trainini e Orlandi (2003) e, principalmente, na larga experiência da equipe do Programa GATE quando da execução de projetos voltados para o ordenamento e gestão territorial, ao longo dos ultimos 15 anos. Outrossim, utilizar-se-ão na elaboração do produto, informações temáticas de Infra-estrutura, recursos minerais, unidades de conservação (áreas de proteção ambiental (APAS), terras indígenas, parques), dados da rede hidrológica e de água subterrânea, áreas impactadas (erosão, desertificação) e áreas oneradas pela mineração. Neste volume além do roteiro metodológico de descrição das atividades, é apresentada a linha mestra que norteou a concepção do Projeto e os procedimentos a serem desenvolvidos atendendo as seguintes premissas:

• Definição dos Domínios e Unidades Geológico-Ambientais

com base em parâmetros geológicos de interesse na análise ambiental, em escalas 1.2.500.000 e 1:1.000.00, além das informações do relevo.

• Acuidade cartográfica compatível com a escala adotada.

• Montagem de SIG’s.

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• Elaboração da legenda que irá compor os Layouts dos Mapas de Geodiversidade na escala 1:2.500.000 e posteriormente pelos recortes estaduais na escala 1:1.000.000

• Alimentação do banco de dados corporativo GEOBANK com dados alfa numéricos padronizados através de bibliotecas.

Na sistemática de trabalho adotada, que envolve a participação de várias equipes, optou-se à exemplo do Projeto Gis Brasil pela elaboração de Roteiro Metodológico e a preparação de Kits Digitais contendo todo o material digital (imagens, arquivos vetoriais, etc) necessários ao bom desempenho da tarefa, cujo conteúdo será detalhado mais adiante.

O produto apresentado será um Sistema de Informações Geográficas – SIG, acoplado a um Banco de Dados georreferenciados (GEOBANK). Assim, para a execução das tarefas tanto do ponto de vista conceitual como de geoprocessamento, foram descritos vários procedimentos em determinados programas utilizados pela CPRM. O uso de outros softwares, não referidos, é possível, mas é necessário que os resultados obtidos sejam os mesmos e estejam de acordo com a filosofia de tratamento proposto, com produtos na mesma qualidade. Esta sistemática de trabalho permite organizar os dados no GEOBANK de forma a possibilitar a conexão dos dados vetoriais com os dados alfanuméricos. Em uma primeira fase, através dos elementos-chave descritos nas tabelas, é possível vincular mapas digitais ao GEOBANK facilmente, como na montagem de SIGs, onde as tabelas são produtos da consulta sistemática ao banco de dados (BD).

2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA DEFINIÇÃO DOS DOMÍNIOS E UNIDADES GEOLÓGICO-AMBIENTAIS - ETAPA 1:2.500.000

Para a definição da compartimentação geológico-ambiental adotou-se como princípio metodológico definir objetos geológicos através da aplicação de sucessivas pesquisas, partindo-se de atributos caracterizados de ordens mais gerais, afinando o foco através de pesquisas em maior detalhe. A ordem e a sintaxe dos diversos níveis de pesquisa pressupõem um nível de conhecimento relativamente especializado, embora com linguagem acessível aos potenciais usuários das informações. Pretendeu-se atender a uma ampla gama de usos e usuários interessados em conhecer as implicações ambientais decorrentes do embasamento geológico na sua interface com o clima, solo, vegetação e modelado geomorfológico. Em escala 1:2.500.000, analisaram-se somente as implicações ambientais provenientes das características físico-químicas, geométricas e genéticas dos corpos

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rochosos, reservando-se para as escalas de maior detalhe a análise da drenagem e das formas do terreno, por exemplo. Destarte, identificaram-se 23 domínios, subdivididos em 109 unidades geológico-ambientais (ANEXO I). A primeira abordagem da Carta Geológica do Brasil, escala 2.500.000, foi feita a partir do Mapa Tectônico, escala 1:2.500.000 (CPRM, 2001), posteriormente refinada pela análise da Carta Geológica ao Milionésimo (CPRM, 2004). Do ponto de vista de sua origem as rochas podem ser sedimentares, ígneas e metamórficas, distribuídas em dois grandes domínios - coberturas e embasamento. No que diz respeito ao embasamento, a análise baseou-se sobretudo no esquema apresentado no Mapa Tectônico 1:2.500.000 (ANEXO IA). Em relação às coberturas a estratégia consistiu na sucessiva deslaminação das unidades geológicas do tipo de cobertura, em número de 17, a partir do Cenozóico, Quaternário e Terciário, seguindo o Mesozóico, o Paleozóico, o Proterozóico Superior, Médio e Inferior e finalmente o Arqueano (ANEXO IB), utilizando-se os detalhamentos introduzidos na Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. 2. 1 CLASSE DA ROCHAS 2.1.1 SEDIMENTARES/SEDIMENTOS

grau de coesão: distinguindo-se as coberturas do tipo inconsolidadas pouco consolidadas consolidadas

Por sua vez subdividas segundo seus ambientes de deposição: marinho costeiro fluvial lagunar superfícies de aplainamento depósitos de piedmonte depósitos de bacias interioranas

A essas chaves primárias, acrescentaram-se os atributos referentes a granulometria, textura, Composição, Geometria, Expressividade, Homogeneidade, Expressão Geomorfológica, Posicionamento Geográfico, o que permitiu a identificação de diversas unidades geológico-ambientais (ANEXO I), supra-referenciado. 2.1.2 - ÍGNEAS

extrusivas ou vulcânicas intrusivas ou plutônicas

Consideradas inicialmente, segundo o ambiente tectônico, para cada subcomponente a primeira seleção se faz a partir da composição, ácida, básica, intermediária ou ultrabásica, para em seguida utilizarem-se os atributos como: posicionamento geográfico – tectônico

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expressividade, geometria do corpo, homogeneidade, expressão geomorfológica e finalmente, granulação, textura e estrutura. 2.1.3 METAMÓRFICAS

dínamo-termal: xisto verde, anfibolito, granulito. termal impacto,

Levou-se em consideração o tipo e o grau de metamorfismo, deduzidos a partir da paragênese, grau de deformação e posicionamento geotectônico. 2.2 GRAU DE COESÃO - não consolidado: exemplo argilas, siltes, areias e cascalho, ou os equivalentes sedimentos vulcanogênicos: cinzas, brechas, aglomerados. - pouco consolidado: compactação incipiente (início da diagênese) - consolidado (diagênese: média a alta, no caso de sedimentos ; diversos graus metamórficos, rochas ígneas diversas). 2.3 TAMANHO DOS GRÃOS 2.3.1 - Rochas sedimentares Granulometria: argila, silte, areia fina, média ou grossa, cascalho, matacão. 2.3.2 Rochas ígneas Vítrea, afanítica, fanerítica: fina, média, grosseira e pegmatóide. 2.3.3 Rochas Metamórficas Fina, média, grossa e muio grossa 2.4 TEXTURAS

Granulares – -sedimentares: bem classificadas ígneas e metamórficas: grãos equidimensionais Inequigranulares -sedimentares: mal selecionados - ígneas: pórfira e porfirítica - metamórfica: porfiroclástica e porfiroblástica

2.5 COMPOSIÇÃO 2.5.1 Rochas sedimentares

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Conforme diagrama da (ANEXO IC), figura 01 e 14), salientando-se os argilitos, siltitos, arenitos ortoquartzíticos, grauvacas, arcósios, para e ortoconglomerados, além dos diamictitos. 2.5.2 Rochas ígneas Conforme diagramas das (ANEXO 1C), figuras 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11), salientando-se os tipos mais comuns como os granitos, granodioritos, tonalitos, dioritos, gabros e piroxenitos/peridotidos e seus correspondentes extrusivos, situados ao longo de uma série de variação química, de rochas ácidas, intermediárias, básicas e ultrabásicas, conforme seus diferentes conteúdos em Si02, Fe, Mg, Ca e Al. 2.5.3 Rochas metamórficas Descritas segundo os seus possíveis ou prováveis protólitos, paragênese mineral, além da associação litológica (ANEXO 1C, figuras 2, 12,13). 2.6 GEOMETRIA DO CORPO ROCHOSO Descreve a forma do corpo, se tabular, tubular, em forma de funil, irregular, acunhada, amebóide, dobrada etc. Considera, também, o mergulho e a continuidade lateral ou vertical. 2.7 EXPRESSIVIDADE DO CORPO ROCHOSO Considera as três dimensões, comprimento, largura e profundidade, permitindo, por exemplo, que não se misturem unidades litologicamente idênticas contidas em rifts com as de sinéclises ou de uma cobertura superior. 2.8 HOMOGENEIDADE X HETEROGENEIDADE Considera as variações mineralógicas, químicas e texturais do corpo geológico, ao longo de sua extensão, como, por exemplo, a existência de zonalidade, fácies de bordo ou de regiões apicais. 2.9 DEFORMAÇÃO 2.9.1 TIPO DE DEFORMAÇÃO - inexistente - rúptil: fraturamento - dúctil: dobramento

dúctil-rúptil ou mista: fraturamento hidráulico.

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- 2.9.2GRAU DE DEFORMAÇÃO - nulo - baixo, - médio - alto 2.9.3 TIPO DE METAMORFISMO - dínamo-termal: xisto verde, anfibolito, granulito. - termal - impacto, 2.10 ESTRUTURAÇÃO DAS ROCHAS - isotrópicas (sem orientação dos constituintes minerais) - anisotrópicas: (com orientação dos constituintes minerais) 2.11 EXPRESSÃO GEOMORFOLÓGICA (RDE) - altiplanos - montanhas - superfícies de aplainamento - depósitos de piedmonte - planícies fluviais -planícies de marés.

- 2.12 NÍVEL CRUSTAL - superior (fácies xisto verde) - médio (fácies anfibolito) - inferior (infra-crustal) (fácies granulito) 2.13 POSICIONAMENTO GEOGRAFICO

cinturões de dobramentos plataformal sulco com piso oceânico sulco com piso siálico Intra-Placa

Bacias do tipo sinéclise Bacias do tipo rifte intracontinental Bacias do tipo rifte marginal 2.14 EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA - pré-orogênico - sin-orogênico

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- pós-orogênico 2.15 LITÓTIPOS ESPECIAIS Carbonatos, fosfatos, sais, petróleo e gás, formações ferríferas e quartzitos. 2.16 DESTAQUES Metalotectos, Hidrogeológicos, Climáticos, Geoquímicos, Geofísicos, Pedológicos e Ambientais. 2.17 USO E OCUPAÇÃO: CONSTRUIR AS CHAVES 3 ETAPA 1:1.000.000

Para melhor caracterizar as unidades definidas na etapa anterior foram selecionados atributos da geologia e do relevo que permitem uma série de interpretações na análise ambiental e que serão descritos a seguir.

3.1 PARÂMETROS DA GEOLOGIA

DEFORMAÇÃO - Relacionada com a dinâmica interna do planeta. Sua interpretação que pode ser feita a partir da ambiência tectônica, litológica e da análise de estruturas refletidas nos sistemas de relevo e drenagem

1- TECTÔNICA - DOBRAMENTOS

• Não dobrada - seqüências sedimentares, vulcanossedimentares e rochas ígneas não-dobradas e não-metamorfisadas • Pouco a moderadamente dobrada– a exemplo das seqüências sedimentares ou vulcanossedimentares do tio Bambuí, por exemplo • Intensamente dobrada - a exemplo das seqüências sedimentares ou vulcanossedimentares complexamente e intensamente dobradas (por exemplo, Grupos Açungui, Minas, dentre outros) e das rochas granito-gnaissemigmatíticas

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2 – TECTÔNICA - FRATURAMENTO (Juntas e Falhas)/CISALHAMENTO • Não fraturada – como no caso das coberturas incosolidadas • Pouco a moderadamente fraturada – seqüências sedimentares moderadamente consolidadas a exemplo da Formação Barreiras •Intensamente fraturada – como exemplo das coberturas proterozoicas e vulcânicas mesozoicas da bacia do Paraná

• Zonas de Cisalhamento – como no caso das faixas de concentração

de deformação dúctil (Cinturões de Deformação).

3 – ESTRUTURAS

• Estratificada • Estratificada/Biogênica • Maciça • Maciça/Vesicular • Maciça/Acamadada • Maciça/Laminada • Acamadada • Acamadada/Filitosa • Acamadada/Xistosa • Xistosa/Maciça • Filisosa/Xistosa • Acamadamento magmático • Gnáissica • Bandada • Concrecional • Concrecional/Nodular • Biogênica • Não se aplica

4 - RESISTÊNCIA AO INTEMPERISMO FÍSICO – dedução feita a partir da análise da composição mineral principal da rocha ou das rochas que sustentam a unidade-geo.

Se for só um tipo de litologia que sustenta a unidade-geo ou se forem complexos plutônicos de várias litologias.

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Baixa : rochas ricas em minerais ferromagnesianos, arenitos, siltitos, metassedimentos argilosos, rochas igneas ricas em micas, calcários, lateritas, ígneas básicas-ultrabásicas-alcalinas efusivas.

Exemplo na folha Cuiabá SD-21 (D18.4 PP4_delta_fb);

• Moderada a alta: ortoquartzitos, arenitos silicificados, leuco-granitos e outras rochas pobres em micas e em minerais ferromagnesianos, formações ferriferas, dos quartzitos e arenitos impuros

Exemplo na folha Cuiabá SD-21 (D19.1 NP1_gamma_g); (D19.2 MP1_gamma_c, MP1_gamma_sh, C_cortado_3_gamma_v); (D22 MP1_delta_alfa_rb,MP2co(g)

• Não se aplica : sedimentos inconsolidados

Se forem várias litologias

• Baixa a moderada na vertical: no caso de coberturas pouco a moderadamente consolidadas tipo Pariquera-açu, Fm. Ronuro etc.

Exemplo na folha Cuiabá SD-21 (D6.3 N1r)

• Baixa a alta na vertical: A exemplo das unidades em que o substrato rochoso é formado por empilhamento de camadas horizontalizadas não-dobradas de litologias de composição mineral e com grau de consolidação muito diferentes, como as intercalações irregulares de calcários, arenitos, siltitos, argilitos etc

• Baixa a alta na horizontal e na vertical: a exemplo das seqüências sedimentares e vulcanossedimentares dobradas e compostas de várias litologias; das rochas gnaisse-migmatíticas e outras que se caracterizam por apresentarem grande heterogeneidade composicional, textural e deformacional lateral e vertical;

5 - RESISTÊNCIA AO INTEMPERISMO QUÍMICO – dedução feita a partir da análise da composição mineral principal da rocha ou das rochas que sustentam a unidade-geo.

Se for só um tipo de litologia que sustenta a unidade-geo ou se forem complexos plutônicos de várias litologias.

• Baixa: calcários, rochas básicas, ultrabásicas, alcalinas etc. • Moderada a alta: exemplo, ortoquartzitos, leuco-granitos e

outras rochas pobres em micas e em minerais ferromagnesianos,

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dos quartzitos e arenitos impuros; dos granitos ricos em minerais ferromagnesianos e micáceos, etc

Exemplo na folha Cuiabá SD-21 (D19.1 NP1_gamma_g); (D19.2 MP1_gamma_c, MP1_gamma_sh, C_cortado_3_gamma_v); (D22 MP1_delta_alfa_rb,MP2co(g)

• Não se aplica

Se forem várias litologias

• Baixa a moderada na vertical Exemplo na folha Cuiabá SD-21 (D6.3 N1r)

• Baixa a alta na vertical : A exemplo das unidades em que o substrato rochoso é formado por empilhamento de camadas horizontalizadas não-dobradas de litologias de composição mineral e com grau de consolidação muito diferentes, como as intercalações irregulares de calcários, arenitos, siltitos, argilitos etc

• Baixa a alta na horizontal e na vertical: a exemplo das seqüências sedimentares e vulcanossedimentares dobradas e compostas de várias litologias; das rochas gnaisse-migmatíticas e outras que se caracterizam por apresentarem grande heterogeneidade composicional, textural e deformacional lateral e vertical;

6 - GRAU DE COERÊNCIA

Resistência ao corte e a penetração. A caracterização desse atributo deverá ser de acordo com a Tabela I abaixo:

Mesmo se tratando de uma única litologia, prever a combinação dos vários tipos de grau de coerência, a exemplo dos arenitos, siltitos etc. – ver tabela I; para o caso de complexos plutônicos, com várias litologias, todas podem estar enquadradas num único grau de coerência

• Muito brandas

• Brandas

• Médias

• Duras

Exemplo na folha Cuiabá SD-21 (D19.1 NP1_gamma_g); (D19.2 MP1_gamma_c, MP1_gamma_sh,

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C_cortado_3_gamma_v); (D22 MP1_delta_alfa_rb,MP2co(g); (D23.2 PP4ag)

• Muito brandas a duras

Se forem várias litótipos

• Variável na horizontal • Variável na vertical • Variável na horizontal e vertical • Não se aplica

7 – CARACTERÍSTICAS DO MANTO DE ALTERAÇÃO - POTENCIAL (solo residual) – dedução que pode ser feita a partir da análise da composição mineral principal das rochas. Exemplo. Independente de outras variáveis que influenciam nas características do solo, como clima, relevo e evolução do solo, o manto de alteração de um basalto é argiloso, o de um granito, é argilo-síltico-arenoso. (Preenchimento não obrigatório)

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• Predominantemente arenoso – no caso em que o substrato rochoso ser sustentado por espessos e amplos pacotes rochas predominantemente areno-quatzosas

• Predominantemente argiloso - no caso de predominarem rochas que, se alteram para argilominerais, a exemplo dos derrames basálticos, dos complexos básico-aultrabásicos- alcalinos, dos terrenos em que predominam rochas calcárias.

• Predominantemente argilo-siltoso – no caso dos siltitos, folhelhos, filitos, xistos....

• Predominantemente argilo-síltico-arenoso – como nos casos das rochas granitóides e gnaisse-migmatíticas ortoderivadas.

• Variável de arenoso a argilo-siltoso - como nos casos das seqüências sedimentares e vulcanossedimentares compostas por alternâncias irregulares de camadas pouco espessas, interdigitadas e de composição mineral muito contrastante. A exemplo das seqüências em que se alternam irregularmente entre si camadas de arenitos-quatzosos com pelitos, com calcários ou com rochas vulcânicas.

• Predominantemente siltoso • Não se aplica

8 - POROSIDADE PRIMÁRIA

Relacionada ao volume de vazios sobre o volume total da rocha. O preenchimento deverá estar baseado na tabela II

Se for só um tipo de litologia que sustenta a unidade-geo observar o campo Descrição da Tabela II. Se forem complexos plutônicos de várias litologias, a porosidade é baixa.

• Baixa - (0 a 15%) • Moderada –(15 a 30%) • Alta – >30%

Para os casos em que várias litologias sustentam unidade-geo observar o campo Tipo da tabela II

• Variável (0 a >30%) : a exemplo das unidades em que o substrato rochoso é formado por um empilhamento irregular de camadas horizontalizadas porosas e não porosas.

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9 – Característica da Unidade Litohidrogeológica

• Granular (dunas, depósitos inconsolidados, planícies aluviais,coberturas sedimentares )

• Fissural • Granular/ fissural • Cárstico • Não se aplica

3.2 PARÂMETROS DO RELEVO Com o objetivo de conferir uma informação geomorfológica clara e aplicada ao produto SIG GeoDiversidade do Brasil numa escala continental (1:1.000.000), procurou-se identificar os grandes conjuntos morfológicos passíveis de serem delimitados nesta escala, sem muitas preocupações quanto à gênese e evolução morfodinâmica das unidades em análise. Tais avaliações e controvérsias de âmbito exclusivamente geomorfológico seriam de pouca valia para atender aos propósitos deste projeto. Portanto, termos como: Depressões; Cristas; Patamares; Platôs; Pediplanos; Escarpas; Serras; Maciços; dentre tantos outros, foram englobados em um reduzido número de conjuntos morfológicos.

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Assim sendo, foram selecionados dezenove (19) compartimentos de relevo (bibliotecas), para o atributo de relevo (Tabela I) levando-se em consideração, essencialmente, parâmetros morfológicos e morfométricos que possam ser avaliados pelos produtos disponíveis no KIT digital como o Modelo Digital de Terreno SRTM e seus sub-produtos: Relevo Sombreado; Mapa de classes de Hipsometria e Mapa de Classes de Declividade, Imagem de Satélite LandSat GeoCover, além da drenagem e de dados digitais quando existentes contendo uma reinterpretação das informações existentes nos mapas geomorfológicos produzidos no âmbito do Projeto RadamBrasil, em escala de 1:1.000.000. Tabela I – BIBLIOTECAS DE RELEVO Símbolo Tipo de Relevo Declividade

(graus) Amplitude

Topográfica R1a Planícies Fluviais ou Flúvio-lacustres 0 a 3o zero R1b Terraços Fluviais 0 a 3o 2 a 20 metros R1c Vertentes recobertas por depósitos de

encosta 5 a 45º variável

R1d Planícies Flúvio-Marinhas 0o zero R1e Planícies Costeiras 0 a 5º 2 a 20 metros R1f Campos de Dunas 3 a 30o 5 a 40 metros R1g Recife 0 zero R2a1 Tabuleiros 0 a 3o 20 a 50 metros R2a2 Tabuleiros Dissecados 0 a 3o 20 a 50 metros R2b Planaltos e Baixos Platôs 0 a 5o 20 a 50 metros R2c Chapadas e Platôs 0 a 5o 0 a 20 metros R3a1 Superfícies Aplainadas Conservadas 0 a 5o 0 a 10 metros R3a2 Superfícies Aplainadas Degradadas 0 a 5o 10 a 30 metros R3b Inselbergs 25 a 45o 50 a 500 metros R4a1 Domínio de Colinas Amplas e Suaves 3 a 10o 20 a 50 metros R4a2 Domínio de Colinas Dissecadas e Morros

Baixos 5 a 20o 30 a 80 metros

R4b Domínio de Morros e de Serras Baixas 15 a 35o 80 a 200 metros R4c Domínio Montanhoso 25 a 45o 300 a 2.000 metrosR4d Escarpas Serranas 25 a 60o 300 a 2.000 metrosR4e Degraus Estruturais e Rebordos Erosivos 10 a 25o 50 a 200 metros R4f Vales Encaixados 10 a 25

(>.45) 100 a 300metros

Para cada biblioteca de relevo, segue uma legenda explicativa (ANEXO II) agrupando características morfológicas e morfométricas gerais, assim como algumas informações muito elementares e generalizadas quanto sua gênese e vulnerabilidade frente aos processos geomorfológicos (intempéricos; erosivos e deposicionais). Evidentemente, considerando a vastidão e a enorme geodiversidade do território brasileiro, assim como seu conjunto diversificado de paisagens

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bioclimáticas, as informações de amplitude de relevo e declividade, dentre outras, devem ser reconhecidas como valores-padrão, podendo não ser aplicadas indiscriminadamente para todas as regiões. Assim sendo, esta reclassificação de mapas geomorfológicos clássicos (em especial, os do Projeto RadamBrasil) em Unidades de Padrões de Relevo exige um determinado entendimento da evolução e dinâmica geomorfológica regional em conjugação com conhecimento do conjunto de formas de relevo em campo para produzir uma delimitação precisa da biblioteca de padrões de relevo. Abaixo seguem esclarecimentos e justificativas sobre a utilização dos produtos que serão utilizados na análise integrada da geologia com o relevo.

3.2.1 UTILIZAÇÃO DO MODELO DIGITAL DE TERRENO SRTM

A utilização do Modelo Digital de Terreno ou Modelo Digital de Elevação ou Modelo Numérico de Terreno, no contexto do Projeto, se justifica pelo seu importante significado na análise ambiental. Um Modelo Digital de Terreno (MDT) é um modelo contínuo da superfície terrestre, a nível do solo, representado por uma malha digital de matriz cartográfica encadeada, ou "raster", onde cada célula da malha retém um valor de elevação. Assim, a utilização do MDT em aplicações geoambientais se torna imprescindível, uma vez que este tem a vantagem de fornecer uma visão tridimensional do terreno e suas inter-relações com as formas de relevo e da drenagem e seus padrões de forma direta, auxiliando a determinação do grau de dissecação, informando o grau de declividade e altimetria, o que auxilia grandemente na análise ambiental como, por exemplo, (na determinação de áreas de proteção permanente, projetos de estradas e barragens, bem como em trabalhos de mapeamento de vegetação, etc). A escolha do Shuttle Radar Topography Mission-SRTM (missão espacial liderada pela NASA com parceria das agências espaciais da Alemanha (DLR) e Itália (ASI), realizada durante 11 dias do mês de fevereiro de 2000 visando gerar um modelo digital de elevação quase-global), se deu pelo fato que os DEM’s disponibilizados pelo SRTM já se encontram disponíveis para toda a América do Sul, com resolução espacial de aproximadamente 90 x 90metros, apresentando alta acurácia e confiabilidade, além da gratuidade (CCRS, 2004 In: Barros et al (2005). Durante a realização dos trabalhos, apesar de todos os pontos positivos apresentados, os dados SRTM em algumas áreas, acusaram problemas, tais como: valores espúrios (positivos e negativos) nas proximidades do mar e áreas onde não são encontrados valores. Estes problemas são descritos em diversos trabalhos do SRTM (Barros et al (2005). Sendo que estas áreas recebem o valor -32768, indicando que não há dado disponível.

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A literatura do tema apresenta diversas possibilidades de correção desses problemas, desde substituição de tais áreas por dados oriundos de outros produtos – o GTOPO30 aparece como proposta para substituição em diversos textos – até mesmo o uso de programas que procuram diminuir tais incorreções através de edição de dados (Barros et al (2005).

No caso deste trabalho foi utilizado o Software ENVI4.1 para solucionar este tipo de problema.

A figura 15 apresenta o DEM do SRTM para a Folha SC24- Salvador já com

os valores espúrios corrigidos.

3.2.2 UTILIZAÇÃO DO MOSAICO GEOCOVER 2000

A justificativa para a utilização do Mosaico Geocover 2000, se dá pelo fato deste se constituir num mosaico ortorretificado de imagens ETM+ do Landsat 7 resultante do “sharpening” das bandas 7, 4, 2 e 8. Este processamento realiza a transformação RGB-IHS utilizando as bandas 7, 4, e 2 com resolução espacial de 30 metros, e posteriormente a transformação IHS-RGB utilizando a banda 8 na Intensidade (I) para aproveitar a resolução espacial de 15 metros. Este procedimento junta as características espaciais da imagem com resolução de 15 metros às características espectrais das imagens com resolução de 30 metros resultando numa imagem mais “aguçada”. As imagens do Mosaico Geocover Landsat 7 foram coletadas no período de 1999/2000 e apresentam resolução espacial de 14,25 metros sendo juntamente.

Além da exatidão cartográfica, o Mosaico GeoCover possui outras vantagens como: a facilidade de aquisição dos dados sem ônus, âncora de posicionamento, boa acurácia e a abrangência mundial o que

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juntamente com o DEM’ o torna imprescindível ao trabalho (CREPANI, & MEDEIROS, J. S. (2005): Albuquerque, P.C.G; Santos, C.C; MEDEIROS, J. S. de (2005).

3.2.3 ANÁLISE DA DRENAGEM

Segundo Guerra e Cunha (2001), o reconhecimento, a localização e a quantificação das drenagens, são de fundamental importância ao entendimento dos processos geomorfológicos que governam as transformações do relevo sob as mais diversas condições climáticas e geológicas. Neste sentido, a utilização das informações extraídas pelas drenagens é indispensável na análise geoambiental, uma vez que, são respostas/resultados, das características ligadas aos aspectos geológicos, estruturais, às formas de relevo e aos processos geomorfológicos, atuando como agente modelador da paisagem e das formas de relevo. Dessa forma, a integração de atributos ligados às redes de drenagem como: a) tipos de canais de escoamento, b) hierarquia da rede fluvial e c) configuração dos padrões de drenagem, com outros temas podem trazer respostas a diferentes questões relacionadas ao comportamento de diferentes ambientes geológicos e climáticos locais, processos fluviais dominantes e disposição de camadas geológicas entre outros. Para auxiliar os trabalhos, está sendo enviado juntamente com o Roteiro Metodológico uma apostila denominada ANÁLISE DA DRENAGEM E SEU SIGNIFICADO GEOLÓGICO-GEOMORFOLÓGICO elaborada pelo Geólogo Mário Ivan Cardoso de Lima, a qual julgamos de grande valia para auxiliar no preenchimento dos campos dos atributos geológicos e do relevo e da qual retiramos as figuras 16 e 17.

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Figura 16 – Padrões de Drenagem. Apresentação esquemática dos padrões de drenagem mais comuns. Segundo Morisawa apud Summerfield (1991).

Figura 17 - Estágios do ciclo fluvial de erosão. Os blocos diagramas acima ilustram os estágios do ciclo fluvial de erosão. O estágio jovem tipifica-se por vales em "V" com processo de erosão ativo e interflúvios tabulares (A); O estágio maduro retrata-se por elevada densidade de drenagem,com vales profundos em “VU” ou “ÜV”, com interflúvios estreitos e arredondados (B). O estágio senil apresenta baixa densidade de drenagem, extensas planícies de inundação, meandros, alguns dos quais, abandonados (C). No rejuvenescimento (D), as feições do terreno passam a mostrar aracterísticas do estágio jovem. (Segundo Hamblin &Howard, 1977).

Além deste material, para a análise e interpretação das informações passíveis de serem extraídas das drenagens, serão utilizadas as informações provenientes do arquivo da drenagem unifilar e bifilar oriundas da Carta Geológica ao Milionésimo, do relevo sombreado, grids da amplitude, declividade e o mosaico Geocover 2000. Para tal poderá ser utilizado ferramentas de superposição e transparência do Programa ArcGis9 . Para exemplificar de forma resumida a utilização da ferramenta no auxílio da interpretação apresentaremos o exemplo da Folha Brasília SD23 (Figuras 18 e 19). A composição dessas imagens ressalta muito bem o controle litológico e do relevo sobre a drenagem. Na parte A - fica evidenciado o divisor de águas. À direita a drenagem corre para

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alimentar a bacia do São Francisco. Na parte B - podemos distinguir no compartimento do Chapadão do Urucuia o padrão de drenagem paralelo, com canais retilíneos evidenciando a inclinação do terreno para leste. Na parte C - na planície do Vale do São Francisco a drenagem apresenta o padrão dendrítico a sub-dendrítico.

B C

A C Figura 18 – Superposição do relevo sombreado extraído doda amplitude e a drenagem. Folha SD23-Brasília Figura 19 – Superposição do relevo sombreado extraído mosaico da imagem Geocover2000. Folha SD23-Brasília.

SRTM, com o grid

do SRTM, com o

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4 KIT DE DADOS DIGITAIS Foram preparados 46 Kits Digitais organizados em 41 DVd’s que estão sendo encaminhados para as equipes executoras juntamente com este roteiro metodológico descritivo contendo:

o Recorte da Carta Geológica ao Milionésimo reclassificada para atender a Carta Geodiversidade.

o Recorte da Carta geológica com os arquivos de estrutura, planimetria, infra-estrutura, recursos minerais e área oceânica).

o Modelo Digital de Terreno (MDT) SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) em formato Geotiff com espaçamento de 90m

o Modelo Digital de Terreno com sombreamento de relevo em formato Geotiff.

o Imagem do mosaico GeoCover 2000. o Grid da Declividade (com legenda dos intervalos de

declividade pertinentes ao trabalho o Grid da Hipsometria de relevo a partir do SRTM o Curvas de nível geradas a partir do SRTM o Unidades de Conservação (APAS; RPPNs; Estações

Ecológicas; Parques Estaduais; Parques Nacionais; Reservas Biológicas e Terras Indígenas, Quilombolas.

o Sítios geológicos, paleontológicos, geoparques, etc o Arranjos produtivos locais o Quando existente, recorte da carta de relevo do RADAM

Os procedimentos de tratamento digital e processamento das imagens geotiff e MrSid (SRTM e Geocover respectivamente), dos Grids (declividade e hipsométrico), bem como dos recortes e reclass dos arquivos vetoriais (litologia, planimetria, curvas de nível, recursos minerais, etc.) contidos no Kit Digital, foram realizados em ambiente SIG utilizando o software ArcGis9. As imagens geotiff de modelos digitais de terrenos sombreados podem ser modificadas com a mudança da direção de iluminação, para ressaltar outras direções preferenciais observadas. Todos os procedimentos são detalhados no ANEXO III (Instruções ArcGis9 e ENVI4.1). Também no mesmo anexo são encontrados procedimentos que possibilitam algum tipo de tratamento com as imagens do mosaico Geocover, por exemplo, superposição com transparência bem como procedimentos de edição. 4.1 - TRABALHANDO COM O KIT DE DADOS DIGITAIS Para o bom desempenho da tarefa é necessário compreender que na metodologia adotada a Unidade Geológico-Ambiental, fruto do

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reclass geológico, é a unidade fundamental de análise na qual serão agregados todas as informações da geologia possíveis de serem obtidas a partir dos produtos gerados pelo SRTM, mosaico Geocover2000 e drenagem e, acima de tudo, da experiência e conhecimento dos profissionais da equipe com os processos geodinâmicos da sua área de atuação. Utilizando os dados digitais contidos dentro de cada DVD foram estruturados para cada folha um Projeto.mxd no programa ArcGis9. Ao receber o DVD com o Kit dos dados digitais, o usuário deverá copiar para o drive C do seu HD a pasta contendo os dados do projeto. Por exemplo: O Kit Digital da Folha Sa22 – Belém, contém na raiz do DVD um diretório chamado Sa22_Belém que deverá ser passado com a mesma organização dos diretórios (não esquecer em Propriedades→ tirar somente leitura). Dentro desse diretório haverá um Projeto *.mxd do ArcGis9 denominado Projeto_SA22.mxd (Figura 20).

Figura 20 – Projeto *mxd do ArcGis9 para a Folha Sa22- Belém, denominado Projeto_SA22.mxd. Dentro da pasta Lito_Geo haverá um arquivo shapefile, denominado Lito_*código da folha.shp. Como exemplo para a Folha SA22_Belém teremos a shape Lito_SA22.shp.

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Na primeira etapa do trabalho, serão preenchidos apenas os campos pertencentes aos Parâmetros da Geologia (item 3.1). Completada a etapa de preenchimento dos parâmetros da geologia as equipes locais iniciarão os trabalhos de preenchimento dos campos com os novos atributos do relevo. As informações do relevo servirão para caracterizar à Unidade Geológico-Ambiental e também para subdividi-la. Porém, esta subdivisão será a nível de polígonos individuais. Como regra o mesmo polígono não pode ser seccionado. Por exemplo: Se uma Unidade Geológico-Ambiental for formada na área de estudo (no caso a área é a Folha ao milionésimo) por 8 polígonos, poderá acontecer uma variação de relevo que poderá subdividi-la em 3 novas unidades formadas por 3, 3 e 2 polígonos respectivamente. Porém quando acontecer de se observar mais de um compartimento de relevo num único polígono, deverá se optar pelo compartimento dominante (50% + 1). Em casos excepcionais quando houver absoluta necessidade de subdivisão do polígono, ou seja, quando as variações fisiográficas forem muito contrastantes, evidenciando comportamentos hidrológicos e erosivos muito distintos este procedimento poderá ser realizado mediante aprovação da Cordenação Temática e da de Geoprocessamento. Nesta etapa, o relevo entra como um atributo para subdividir a unidade, podendo propiciar novas deduções na análise ambiental. Assim a nova Unidade Geológica-Ambiental será fruto da interação da Unidade Geológico-Ambiental definida na primeira etapa mais o relevo. Os códigos desses dois atributos: Código da Unidade Geológico-Ambiental (COD_UNIGEO) mais Código do Relevo (COD_REL) é que definem na etapa ao milionésimo a nova Unidade Geológico-Ambiental/Relevo cujo campo será (GEO_REL).

Para auxiliar no trabalho de preenchimento dos campos relacionados ao Relevo na tabela de atributos da shape Lito_geo do SIG Geodiversidade do Brasil ao milionésimo são apresentadas cinco situações distintas de interpretação com exemplos de como classificar o relevo: SITUAÇÃO 01 A folha ao milionésimo dispõe da Reclassificação de Padrões de Relevo produzida a partir dos shapes SIPAM (de alta qualidade) disponíveis para toda a Amazônia Legal: Folhas NA-19 – Pico da Neblina NA-20 + NB-20 + NB-21 - Boa Vista/ Roraima/ Tacutu NA-21 – Tumucumaque NA-22 + NB-22 – Macapá/ Oiapoque SA-19 – Içá

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SA-20 – Manaus SA-21 - Santarém SA-22 - Belém SA-23 – São Luís (aproximadamente 70% da folha, correspondendo a

toda a área a oeste do meridiano que cruza o Golfão Maranhense).

SB-18 – Javari SB-19 – Juruá SB-20 – Purus SB-21 – Tapajós SB-22 – Araguaia SB-23 – Teresina (aproximadamente 60% da folha, correspondendo a

toda a área a oeste do meridiano que cruza o Golfão Maranhense somente no Estado do Maranhão).

SC-18 - Contamana SC-19 – Rio Branco SC-20 – Porto Velho SC-21 - Juruena SC-22 - Tocantins SC-23 – Rio São Francisco (aproximadamente 30% da folha,

correspondendo à área ocupada pelos Estados do Tocantins e Maranhão).

SD-20 – Guaporé SD-21 - Cuiabá SD-22 – Goiás (aproximadamente 40% da folha, correspondendo à

área ocupada pelos Estados do Tocantins e Mato Grosso). SD-23 – Brasília (aproximadamente 15% da folha, correspondendo à

área ocupada pelo Estado do Tocantins). SE-21 – Corumbá (aproximadamente 25% da folha, correspondendo à

área ocupada pelo Estado do Mato Grosso). SE-22 – Goiânia (aproximadamente 10% da folha, correspondendo à

área ocupada pelo Estado do Mato Grosso). Nesta Situação 01, serão disponibilizados a shape de Padrões de Relevo reclassificada e o arquivo .style (palheta de cores) tanto do relevo como da geologia. Inicialmente, é necessário abrir o Projeto SIG Geológico-Ambiental (*.mxd) de sua folha ao milionésimo e habilitar as seguintes shapes:

1) Relevo Sombreado 2) Geomorfologia Reclassificada 3) Geologia (Lito_Geo.shp) 4) Hidrografia Bifilar e Unifilar

A descrição sistemática dos procedimentos operacionais listados

abaixo visa dotar o geólogo responsável pelo preenchimento dos campos relacionados ao relevo de um instrumento prático e eficaz de análise espacial. Esse instrumento consiste na sobreposição simples dos

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shapes da Geologia Reclassificada e de Geomorfologia Reclassificada, tornando o shape de Geologia transparente para que os padrões de relevo possam ser facilmente visualizados e avaliados para os polígonos que constituem as Unidades Geológico_Ambientais da shape Lito_Geo.shp

Exemplo 1: Folha SC22_Tocantins a) Para inserir o Shape da Geomorfologia Reclassificada:

• Importar o shape de Geomorfologia e incorporar ao Projeto ( comando Add Data)

b)

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Figura 21 -

Para inserir a style (palheta de cores) no shape de Geomorfologia: • Clique com o botão direito do mouse no shape de Geomorfologia

Reclassificada; clique em properties;

• irá aparecer uma janela e clique em simbology. • Em seguida, selecione a opção categories / match symbols in a

style • Em seguida, clique na opção browse e acesse o endereço onde

está localizado o arquivo style disponibilizado. • Clique em abrir e, em seguida, clique na opção match symbols e

OK.

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c) Para

d) Para(ativado

Figura 22

tornar o arquivo shape de Geologia transparente:

Clique com o botão esquerdo do mouse na palheta de cor do shape de Geologia; clique no botão hollow (ou em fill color, a opção no color); e clique na opção outline width (espessura do traço) e marque 1,5 mm.

tor):

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Figura 23

nar apenas o arquivo shape de Geologia selecionável

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• Clique com o botão esquerdo do mouse no comando selection, situado na base inferior do Projeto e ative apenas a shape Lito_Geo

Figura 24

• Ative também o relevo sombreado e) Abra a tabela de atributos:

• Utilize a função select e escolha uma determinada Unidade Geológico Ambiental. Como exemplo a Unidade D6.2 (Coberturas areno-conglomeráticas e siltico-argilosas associadas a superfícies de aplainamento) Como o mesmo está transparente, será possível visualizar o padrão de relevo predominante de todos esses polígonos.

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Figura 25

• O que observa-se é que todos os polígonos da D6.2 na Folha SC22 enquadram-se no compartimento de Relevo R2b (Planaltos e Baixos Platôs, como demonstrado na figura abaixo.

Figura 26

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Exemplo 2: Folha_Sc22 Tocantins a) Neste caso foi selecionado a Unidade D17.1 (Seqüências vulcânicas komatiíticas, associadas a talco-xistos, anfibolitos, cherts, formações ferríferas e metaultrabasitos), que é formada por 9 polígonos distribuídos em duas regiões distintas na folha (7 na área mais a noroeste 2 mais a sudeste) como demonstrado pela figura abaixo:

Figura 27 b) Na área mais a norte vemos que a Unidade D17.1 engloba 7

polígonos dos quais 4 enquadram-se no padrão de relevo R3a2 (Superfícies Aplainadas Degradadas).

Figura 28

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• Nesta mesma região , um polígono tem sua área com a maior parte no padrão R4c (Domínio Montanhoso)

Figura 29

• Enquanto um outro polígono tem sua área na maior parte no domínio R4a1

Figura 30

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c) Na área mais a sudoeste tem-se 2 polígonos: o maior tendo sua área relacionada na maior parte ao padrão R4a2 (Domínio de Colinas Dissecadas e Morros Baixos) e o menor ao padrão R4a1 (Domínio de Colinas Amplas e Suaves)

Figura 31 • Assim, ao final da classificação a unidade D17.1 será

desmembrada em 4 novas unidades pelo padrão de relevo: 4 unidades D17.1/R3a2, 2 unidades D17.1/R4a1, uma unidade D17.1/R4a2 e uma unidade D17.1/R4c como mostrado na tabela de atributos da shape Lito_SC22

Figura 32

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SITUAÇÃO 02 A folha ao milionésimo dispõe da Reclassificação de Padrões de Relevo produzida a partir dos shapes digitalizados a partir de cópias em papel dos mapas geomorfológicos do RadamBrasil (de baixa qualidade): Folhas SB-23 – Teresina (aproximadamente 40% da folha, excetuando a área

abrangida pela Amazônia Legal – Situação 01). SB-24 – Jaguaribe SB-25 – Natal SE-22 – Goiânia (aproximadamente 90% da folha, excetuando a área

abrangida pela Amazônia Legal – Situação 01). SE-24 – Rio Doce SF-23 – Rio de Janeiro SF-24 – Vitória SB-22 – Araguaia Nesta Situação 02, também serão disponibilizados a shape de Padrões de Relevo reclassificada e o arquivo style (palheta de cores). Inicialmente, é necessário abrir o Projeto SIG Geológico-Ambiental (*.mxd) de sua folha ao milionésimo e habilitar as seguintes shapes:

1) Relevo Sombreado 2) Geomorfologia Reclassificada 3) Geologia 4) Hidrografia Bifilar e Unifilar

Entretanto, devido ao fato de que a base cartográfica original do Projeto RadamBrasil ser de baixa qualidade e estar muito distorcida em relação ao Mosaico Georreferenciado GeoCover, os polígonos de Padrões de Relevo apresentam-se bastante deslocados quando confrontados com o Shape de Geologia. Nesta situação, o geólogo deve, anteriormente, proceder a uma interpretação conjugada entre o polígono de padrão de relevo e a imagem de relevo sombreado, para depois, associar a informação de relevo com o polígono de Geologia. Tal procedimento é de fundamental importância para evitar a incorporação das distorções da antiga base do RadamBrasil para o SIG Geodiversidade (1:1.000.000). Basicamente, os procedimentos operacionais são os mesmos que os da situação 01. Com o intuito de permitir uma checagem eficiente do polígono dos padrões de relevo, segue abaixo, o seguinte procedimento adicional: a) Para tornar o shape de Geomorfologia parcialmente transparente de forma a poder visualizar o Relevo Sombreado.

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• Clique com o botão direito do mouse no shape de Geomorfologia Reclassificada; clique em properties;

• Irá aparecer uma janela e clique em Display. • Na caixa Transparent (55%) – valor abitrário

Figura 33 OBS: este recurso também pode ser utilizado na situação 01, caso seja conveniente checar os padrões de relevo frente a imagem do Relevo Sombreado. SITUAÇÃO 03 Existe o arquivo digital inédito da folha ao milionésimo (Vol. 35 RadamBrasil) que o IBGE irá disponibilizar, em breve: Folhas SG-21 + SG-22 – Assunción/ Curitiba SG-23 – Iguape Na Situação 03, deve-se começar a trabalhar utilizando os produtos disponibilizados no Kit Digital e Bibliotecas de Relevo (ANEXO II), com apoio do Mapa Geomorfológico em papel do Projeto RadamBrasil quando existente. Quando o material for disponibilizado procede-se a uma checagem dos Padrões de Relevo Reclassificado, seguindo os mesmos procedimentos operacionais da Situação 01.

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SITUAÇÃO 04 A folha ao milionésimo não dispõe qualquer Reclassificação, sendo necessária uma interpretação feita com base nos produtos gerados pelo Kit Geodiversidade com apoio do Mapa Geomorfológico em papel do Projeto RadamBrasil: Folhas SC-24 – Aracaju SC-25– Recife SD-23 – Brasília (aproximadamente 85% da folha, excetuando a área

abrangida pela Amazônia Legal – Situação 01). SD-24 – Salvador SE-21 – Corumbá (aproximadamente 75% da folha, excetuando a área

abrangida pela Amazônia Legal – Situação 01). SF-21 – Campo Grande SH-21 + SH-22 + SI-22 – Uruguaiana/ Porto Alegre/ Lagoa Mirim Na Situação 04, a definição dos padrões de relevo será realizada pelo próprio profissional partindo de um amplo arsenal de ferramentas para apoio, dentre os quais:

1) Relevo Sombreado em formato tif 2) Mapa Hipsométrico em formato grid 3) Mapa Geológico em formato em shape 4) Mapa de Declividade em formato grid 5) Bibliotecas de Relevo (ANEXO II) 6) Mapa Geomorfológico do Projeto RadamBrasil em papel

a) Inicialmente, com a leitura e análise do Mapa Geomorfológico do Projeto RadamBrasil em papel, é imprescindível a compreensão da compartimentação geomorfológica regional da folha ao milionésimo, reconhecendo e espacializando as grandes unidades geotectônicas (ex.: faixas de dobramentos; crátons; bacias sedimentares; etc.) e os grandes domínios morfoesculturais (ex: Serra do Espinhaço; Depressão do Médio Vale do São Francisco; Planalto Central Goiano) e os padrões de relevo estabelecidos pelas bibliotecas de relevo (ANEXO II). b) Torne o arquivo shape de Geologia transparente (vide item c. dos procedimentos operacionais elencados na Situação 01). c) Trabalhe com a shape de Geologia sobreposta com a Imagem de Relevo Sombreado para interpretar e decidir em quais categorias de Padrão de Relevo determinada Unidade geológico_ambiental terá seus polígonos inseridos . Será de grande valia a utilização das shapes de Hipsometria e de Declividade como recursos auxiliares e instrumentos de tomada de decisão.

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Obs: Para utilizar de maneira mais precisa e eficiente a shape de Hipsometria, é preciso ajustar os intervalos de classes ao cenário altimétrico da Folha ao milionésimo: d) Para ajustar o intervalo de classes de Hipsometria:

• Clique com o botão direito do mouse no shape de Hipsometria; clique em properties;

• irá aparecer a janela Layer Properties. Clique em simbology. • Em seguida, clique em classified na opção show, situada no canto

esquerdo. Figura 34

• Em seguida, selecione a opção classify e escolha o número de classes a seu critério

• No comando Break Values, determine, a seu critério, os intervalos de classe pertinentes. Clique em OK.

Figura 35

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e) Abra a tabela de atributos:

• Utilize a função select e escolha um determinado polígono de Geologia. Como o mesmo está transparente, será possível visualizar o padrão de relevo predominante. Por fim, preencha tal padrão de relevo predominantemente nos campos de atributos do relevo.

SITUAÇÃO 05 A folha ao milionésimo não dispõe qualquer Reclassificação, sendo necessária uma interpretação feita com base, apenas, nos produtos gerados pelo Kit Geodiversidade. O Mapa Geomorfológico em papel do Projeto RadamBrasil não foi publicado: Na situação 5 a definição dos padrões de relevo será realizada pelo próprio profissional partindo de um amplo arsenal de ferramentas para apoio, dentre os quais:

1) Relevo Sombreado em formato tif 2) Mapa Hipsométrico em formato grid 3) Mapa Geológico em formato em shape 4) Mapa de Declividade em formato grid 5) Bibliotecas de relevo (ANEXOII)

Folhas SF-22 - Paranapanema SC-23 – Rio São Francisco (aproximadamente 70% da folha,

excetuando a área abrangida pela Amazônia Legal – Situação 01).

SE-23 – Belo Horizonte Exemplo 3 –Folha SH22_Porto Alegre

Neste exemplo serão descritos os procedimentos que deverão ser utilizados quando da necessidade de se cortar o polígono da Unidade Geológico-Ambiental de acordo com o padrão de relevo. Veja que neste exemplo não temos shape da Geomorfologia, apenas o ferramental do Kit de dados Digitais.

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Inicialmente abra o projeto *.mxd. e ative a shape da litogeo. Figura 36 Na folha SH22 – Porto Alegre temos a Unidade Geológico Ambiental D10 (Indiferenciado), que pertence ao Domiínio D10 (Vulcanismo Fissural Mesosoico tipo plateu)

Ver escala

Figura 37

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Na área indicada em vermelho, vemos que a Unidade Geológico ambiental D10 (Indiferenciada) é composta por 198 polígonos, porém apresenta para este polígono dois compartimentos de relevo distintos. Para dividir o polígono, é necessário que a shape esteja em formato de edição. Para Isto utilize a opção EDITOR>ESTART EDINTING. Abrirá uma nova janela com todas as shapes e seus respectivos caminhos. Escolha a shape LITO . Clicando em OK surgirá uma outra janela indicando a shape selecionada aperte a opção START EDITING.

Figura 38 Para facilitar o procedimento é recomenda aplicar uma transparência a shape. Para isto Click com o botão direito do mouse PROPERTIES>DISPLAY> TRANSARENT e aplique um valor que permita visualizar o tema sobrepostos ao relevo sombreado e demais temas utilizados como apoio na interpretação. Recomenda-se entre 50 e 60%. Figura 38

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Em seguida selecione a unidade que deseja cortar com a ferramenta SELECT FEATURE ou EDIT TOOLS. Habilite a opção CUT POLYGON FEATURE na ferramenta TASK.

Utilizando a ferramenta SKETCH TOOLS Para uma melhor visualização da área de corte é possível ajusta o zoom para mais próximo aumentando a escala...Recomenda-se, entretanto a utilização da escala de análise: 1:1.000.000 buscando observar a representatividade dos polígonos re-enquadrados.

Figura 39 Habilite também a ferramenta SNAPING que encontra-se na ferramenta EDITOR conforme descrito (FERRAMENTA SNAPING) selecionando o Box EDGE que representa a shape Lito. Isto evitará a geração de erros de topologia no momento da subdivisão. Figura 40

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Com inicie clicando sobre a linha da unidade que se deseja recortar e traçando o local desejado. Para evitar linhas muito angulosas ou para delimitar áreas sinuosas é possível usar simultaneamente a ferramenta ARC TOOL para traçar curvas.

Figura 41

Figura 42

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Faça todo traçado e finalize dando um duplo click sobre uma outra linha do polígono selecionado. Será cortado o polígono anterior em dois assumindo a configuração do traçado desejado. É necessário que o polígono esteja selecionado e que o traçado inicie em uma linha e termine em outra atravessando todo polígono. Caso contrário não será realizado o procedimento de corte. Figura 44 - Polígonos

recortados, em amarelo aparece Figura 43 Polígono Original Depois de cortado, é necessária a edição do atributo do relevo. Com o polígono selecionado click na ferramenta ATTRIBUTES. Abrirá uma janela contendo todos os atributos da shape.

Click no campo COD_REL e preencha com a sigla do relevo. Em seguida preencha a descrição do relevo no campo RELEVO e finalmente, preencha o campo GEO_REL.

Salve o arquivo utilizando no EDITOR> SAVE EDITS. Para finalizar o procedimento EDITOR> STOP EDINTING.

Figura 45

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Figura 46

Figura 48 - B (D10/R4A2) Domínios de Colinas Dissecadas e de Morros Baixos.

Figura 47 - A (D10/R2b) Planaltos e Baixos Plapôs

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Após finalizada a interpretação e o preenchimento dos campos das unidades Geológico-Ambientais da segunda etapa, as Coordenações Regionais deverão enviar um Cd com apenas este arquivo shapefile (não precisa reenviar o DVD), para a Coordenação de Geoprocessamento, realizar auditagens do ponto de vista do preenchimento, promover a dissolução de polígonos e realizar possíveis correções topológicas caso haja necessidade. Esta etapa de auditagem pela Coordenação de Geoprocessamento deverá ser precedida de reuniões entre as diversas equipes e suas coordenações regionais para compatibilização das siglas entre as folhas. Não deverá ser realizada pelas equipes locais nenhuma operação que envolva qualquer tipo de edição e/ou dissolução de polígonos sem que haja comunicação e autorização prévia da Coordenação de Geoprocessamento. Tal fato decorre da necessidade de padronização e controle da integridade dos arquivos. Como regra geral as equipes locais farão as interpretações e deverão preencher os campos da tabela do arquivo shapefile, utilizando para tal as ferramentas de query (pesquisa) do ArcGis. Após as coordenações terem preenchido os atributos do meio físico ao formulário da base Litoestratigrafia através de um aplicativo (a ser enviado), será feita uma pesquisa no banco de dados para extração das informações tabulares para que possa ser estabelecido um link com arquivo vetorial shapefile. 4.2 DESCRIÇÃO DOS ATRIBUTOS DOS CAMPOS DO ARQUIVO LITO - DICIONÁRIO DE DADOS Neste item serão descritos os atributos dos campos que deverão constar no arquivo shapefile da lito Geológico-Ambiental tanto para a etapa 1:2.500.000 como para 1:1.000.000. Como dado histórico, para auxiliar nos trabalhos e possibilitar eventuais correções no reclass dos Domínios e/ou nas Unidades-Geológico Ambientais, estarão presentes nas tabelas dos arquivos vetoriais alguns campos da Carta Geológica ao Milionésimo descritos abaixo.

SIGLA_UNID (SIGLA_UNIDADE) - Identidade única da unidade litoestratigráfica. É o campo de chave primária, que liga a tabela aos polígonos do mapa.

NOME_UNIDA (NOME_UNIDADE) - Denominação formal ou informal da unidadelitoestratigráfica.

LITOTIPO1 - Litotipos que representam mais de 10% da unidade litoestratigráfica, ou com representatividade não determinada;

LITOTIPO2 - Litotipos que representam menos que 10% da unidade litoestratigráfica.

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CLASSE_RX1 – Classe dos litotipos que representam mais de 10% da unidade litoestratigráfica, ou com representatividade não determinada;

4.21. CAMPOS DO ARQUIVO CAMPOS DO ARQUIVO LITO GEOLÓGICO-AMBIENTAL

COD_DOM (CÓDIGO DO DOMÍNIO GEOLÓGICO-AMBIENTAL) – Sigla dos Domínios Geológico-Ambientais

DOM_GEO (DESCRIÇÃO DO DOMÍNIO GEOLÓGICO-AMBIENTAL) – Reclassificação da geologia pelos grandes Domínios Geológicos.

COD_UNIGEO (CÓDIGO DA UNIDADE GEOlÓGICO-AMBIENTAL- ETAPA I )- Sigla da Unidade Geológico-Ambiental

UNIGEO (DESCRIÇÃO DA UNIDADE GEOLÓGICO-AMBIENTAL) – As Unidades Geológico-Ambientais foram agrupadas com características semelhantes do ponto de vista da resposta ambiental a partir da sub-divisão dos Domínios Geológicos-Ambientais e por critérios chaves descritos no ítem 2.1.1 .

DEF_TEC (DEFORMAÇÃO TECTÔNICA/DOBRAMENTOS) – Relacionado à rocha ou ao grupo de rochas que compõem a Unidade Geológico-Ambiental.

CIS_FRAT (TECTÔNICA FRATURAMENTO/CISALHAMENTO) - Relacionado à rocha ou ao grupo de rochas que compõem a Unidade Geológico-Ambiental.

ASPECTO (ASPECTOS TEXTURAIS E ESTRUTURAIS) - Relacionado às rochas ígneas e/ou metamórficas que compõem a Unidade Geológico-Ambiental.

INTEMP_F (RESISTÊNCIA AO INTEMPERISMO FÍSICO) – Relacionado à rocha ou ao grupo de rochas sãs que compõem a Unidade Geológico-Ambiental.

INTEMP_Q (RESISTÊNCIA AO INTEMPERISMO QUÍMICO) – Relacionado à rocha ou ao grupo de rochas sãs que compõem a Unidade Geológico-Ambiental.

GR_COER (GRAU DE COERÊNCIA (S)FRESCA (S) – Relacionado à rocha ou ao grupo de rochas que compõem a Unidade Geológico-Ambiental

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TEXTURA ( TEXTURA DO MANTO DE ALTERAÇÃO) - Relacionado ao padrão textural de alteração da rocha ou ao grupo de rochas que compõem a Unidade Geológico-Ambiental

PORO_PRI (POROSIDADE PRIMÁRIA) - Relacionado à porosidade primária da rocha ou ao do grupo de rochas que compõem a Unidade Geológico-Ambiental

AQUÍFERO (TIPO DE AQÜÍFERO) - Relacionado ao tipo de aquífero que compõem a Unidade Geológico-Ambiental.

COD_REL (CÓDIGO DOS COMPARTIMENTOS RELEVO)- Siglas para a divisão dos macros compartimentos de relevo.

RELEVO (MACRO-COMPARTIMENTOS DO RELEVO) – Descrição dos macro-compartimentos de relevo

GEO_REL (CODIGO DA UNIDADE GEOLÓGICO AMBIENTAL + CODIGO DO RELEVO) - Sigla da nova Unidade Geológico-Ambiental, fruto da composição da Unidade Geo com o relevo. Na escala 1:1.000.000 é o campo indexador, que liga a tabela aos polígonos do mapa e ao banco de dados. (É formada pelo campo COD_UNIGEO + COD_REL) OBS (CAMPO DE OBSERVAÇÕES) – campo texto onde são descritos todas as observações consideradas relevantes na análise da unidadeGeológico-ambiental 5. MONTANDO O SIG GEODIVERSIDADE PARA DISPONIBILIZAÇÃO Escalas 1:2.500.000 e 1:1.000.00 Após as correções e devidos ajustes aos arquivos shapefile das Unidades Geológico-Ambientais tanto na escala 1:2.500.000 como na escala 1.1.000.000 serão organizados SIG’s. O SIG 2.500.000 (Figura 49) já foi disponibilizado e sua organização ficou sob a responsabilidade da Coordenação de Geoprocessamento.

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Figura 49 – Visualização do SIG Geodiversidade do Brasil 1:2.500.000. Para a etapa 1:1.000.000 as equipes locais deverão utilizar os dados do DVD enviado inicialmente, substituindo o arquivo vetorial das unidades Geológico-Ambientais já revisado pelas coordenações temáticas. Na etapa 1:1.000.000 haverá também a atualização dos dados da Base do IBGE 2006, no que se refere à Infra-estrutura e áreas especiais (parques, áreas de proteção, et.). No novo DVD, que será gravado, deverá haver por folha um Projeto.MXD no ArcGis9.0 e um Projeto no Programa ArcExibe. Este programa está disponibilizado no Kit de dados digitais. Para a criação do projeto no ArcGis9.0 as equipes precisarão substituir o arquivo da lito geológico-ambiental corrigido pelo enviado pela Coordenação Regional. O sistema de referência dos arquivos digitais do Projeto estão em cordenadas geodésicas datum WGS84 e também na Projeção UTM, datum WGS84. Os arquivos das imagens estão na Projeção UTM, datum WGS84. Esta diferença é para atender tanto a disponibilização do SIG através do ArcGis, que aceita projetos com arquivos em projeções diferentes como também para o visualizador de livre distribuição da CPRM, ArcExibe, que só aceita arquivos numa única projeção.

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Ao receber o Kit_digital, as equipes deverão passar o diretório gravado no DVD para o seu computador, com a mesma organização dos diretórios (não esquecer em Propriedades→ tirar somente leitura), estruturados para receber os novos arquivos shapefile trabalhados. Como exemplo de como transferir o Projeto estruturado no DVD e organiza-lo no drive C (raiz do HD), será utilizada a folha SB20_Purus (Figura 50).

Figura 50 – Caminho do Diretório SB20_Purus. No ANEXO IV, estão descritos os procedimentos para montagem do SIG tanto no Programa ArcGis onde foi estruturado o diretório dos Kits, como no Programa ArcExibe de livre distribuição da CPRM. LAYOUT DO MAPA DE GEODIVERSIDADE DO BRASIL a) ETAPA 1:2.500.000 Na elaboração do mapa analógico 1:2.500.000, a composição da legenda foi liderado pelo Coordenador Regional Antônio Theodorovicz e seus colaboradores, sendo que os trabalhos de layout (Figura 51) ficaram sob a responsabilidade da Coordenação de Geoprocessamento.

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Figura 50 –Layout para o produto impresso 1:2.500.000. (+3,60m) b) ETAPA 1:1.000.000 Para o produto impresso, será feito o recorte pelos limites estaduais, podendo ainda haver a disponibilização por folha ao milionésimo ou bacia hidrográfica. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Albuquerque, P.C.G; Santos, C.C; MEDEIROS, J. S. de (no prelo)- Avaliação de Mosaicos com Imagens Landsat Tm para utilização em documentos cartográficos em Escalas Menores que 1/50.000 - São José dos Campos:INPE Barros, R.,S.;Cruz., M.B.C; Reis, B.R.: Rocha, F.M.E.;Barbosa,G.L - Avaliação Do Modelo Digital De Elevação do Srtm Na Ortorretificação De Imagens Spot 4 Estudo De Caso: Angra dos Reis – Rj BERGER A.GEOINDICATORS: What Are They And How Are They Being Used? In 32nd Int. Geol. Congr., 2004, Abs. Vol., pt. 2, abs. 209-1, p. 972 BIZZI, L.A et al Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil: Texto, Mapas e SIG – Brasília: CPRM. 2003.

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CPRM – Instruções e Procedimentos de Padronização no Tratamento Digital de dados para projetos de Mapeamento da CPRM – Manual de Padronização, Vol II, 2005 CREPANI, E. & MEDEIROS, J. S. (2004) - Imagens fotográficas derivadas de MNT do Projeto SRTM para fotointerpretação na Geologia, Geomorfologia e Pedologia./E. Crepani; J. S. de Medeiros. - São José dos Campos:INPE. CREPANI, E & MEDEIROS, J. S. (2005) - Imagens CBERS + Imagens SRTM + Mosaicos GeoCover LANDSAT. Ambiente SPRING e TerraView: Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento Gratuitos Aplicados ao Desenvolvimento Sustentável.XII- Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. CCRS (2004). Canada Centre For Remote Sensing. Site: Www.Ccrs.Nrcan.Gc.Ca/Ccrs. Acesso: 05/01/2004. Crosta, A. P. (1992). Processamento Digital De Imagens De Sensoriamento Remoto. Campinas - Sp. 170p DINIZ, N.C; Dantas, A; Scliar Cláudio - Contribuição à Política Pública de Mapeamento Geoambiental no Âmbito do Levantamento Geológico- Oficina Internacional de Ordenamento Territorial e Mineiro. Subsídios ao mapeamento Geoambiental, no contexto do LGB e do Patrimônio Geomineiro. Rio de Janeiro, 2005. GUERRA, A. J. T. & CUNHA, S. B. da, (org). Geomorfologia : uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 4ª ed, 2001 LIMA, M. I. C. de. Análise de Drenagem e Seu Significado Geológico/Geomorfológico. CD-ROM. Belém 2002. RAMOS, M. A. B; Jesus, J. D. A; Santos E. B. E.; Cerqueira, D.B.- Proposta para Determinação de Atributos do Meio Físico Relacionados as Unidades Geológicas, Aplicado a Análise Geoambiental. Oficina Internacional de Ordenamento Territorial e Mineiro. Subsídios ao mapeamento Geoambiental, no contexto do LGB e do Patrimônio Geomineiro. Rio de Janeiro, 2005 RODRIGUES C., Coltrinari L. Geoindicators Of Urbanization Effects In Humid Tropicalenvironment: S?O Paulo (Brazil) Metropolitan AreaIn 32nd Int. Geol. Congr., 2004, Abs. Vol., pt. 2, abs. 209-27, p. 976

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SCHOBBENHAUS, C et al – SIG - Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo – Sistema de Informações Geográficas – CD-ROM. Brasília 2004 (inédito). THEODOROVICZ et al - Projeto Curitiba-PR, CPRM, 1994 8 THEODOROVICZ et al - Projeto Médio Pardo-SP, CPRM, 2001 THEODOROVICZ et al - Projeto Mogi-Guaçu/Pardo-SP, CPRM, 2002; THEODOROVICZ et al - Projeto Paisagens Geoquìmicas e Geoambientais do Vale do Ribeira, CPRM/UNICAMP/FAPESP, 2005 TRAININI, D.R.; GIOVANNINI C.A.; VIERO,A.C –Mapa de Domínios Geoambientais/Zonas Homólogas da Bacia Hidrográfica do rio Gravataí.CPRM,1998 TRAININI D.R.; GIOVANNINI C.A.; RAMGRAB,G.E.; VIERO,A.C.- Carta Geoambiental da Região Hidrográfica do Guaíba.Mapas escala 1:250.000.Porto Alegre:CPRM/FEPAM/PRÓ-GUAÍBA,2001 TRAININI, D.R e ORLANDI FILHO,V.- Mapa Geoambiental de Brasilia e Entorno–ZEE-RIDE, CPRM/EMBRAPA/CONSÓRCIO ZEE BRASIL/MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO;2003.

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