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• Apresentação
• Orientações e subsídios para as atividades interdisciplinares
• Sugestões de atividades
• Ciências da Natureza
• Ciências Humanas
• Ensino Religioso
• Referências
A fEStA dO mACACO
Material digital de apoio ao professor
Categoria 4 (do 1º ao 3º ano do ensino fundamental)
volume 3
© 2018 - RHJ LIVROS LtdA.
Material digital de apoio ao professor
(voluMe 3)
Editor
rafael Borges de andrade
CoordEnação pEdagógiCa
Maria Zoé rios fonseca de andrade
lílian de oliveira
Colaboradora
Cristiane granville
ilustraçõEs
Carlos Jorge Nunes
Mirella spinelli
Capa E projEto gráfiCo
Mário vinícius silva
diagramação
dilma dilex
rEvisão
lílian de oliveira
flávio Mota
este material de apoio ao professor foi concebido com base
na obra A festa do macaco, do autor Mario vale.
todos os direitos reservados à:
rHJ livros ltda.
rua Helium, nº 119 – Nova floresta
Belo Horizonte/Mg – Cep: 31140-280
telefone: (31) 3334 1566
www.rhjlivros.com.br
facebook.com/editorarhj
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Sumário
apresentação 4
orientações e subsídios para as atividades interdisciplinares 5
sugestões de atividades 9
Matemática 9
Ciências da Natureza 16
Ciências Humanas 28
ensino religioso 30
referências 33
4
ApreSentAção
a editora rHJ, em consonância com sua linha editorial voltada para pro-
jetos de publicação de literatura infantil, infantojuvenil e obras de orientação
pedagógica, apresenta este material digital de apoio ao professor.
atendendo aos preceitos, indicações de competências e habilidades
a serem desenvolvidas de acordo com a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), trazemos uma proposta reflexiva e direcionada para o trabalho com
o livro literário A festa do macaco, de Mario vale, no âmbito do pNld 2018
para estudantes do 1º ao 3º ano do ensino fundamental, com o tema família,
amigos e escola.
ao longo deste conteúdo, apresentamos uma discussão acerca dos fun-
damentos da BNCC e seus temas transversais, assim como algumas reflexões
de teóricos e pensadores que transitam pelos espaços da educação. as con-
siderações abordadas no decorrer deste material digital foram traçadas com a
intenção de provocar o pensamento crítico com base na leitura e no contato
com o livro literário, desvendando as muitas possibilidades que surgem do
trabalho com as áreas do conhecimento. Balizado pelas propostas da BNCC
e, sobretudo, entendendo a literatura como uma expressão artística capaz de
despertar sentimentos e sensações, este material oferece ainda sugestões de
atividades aos professores, considerando as diferentes realidades e as múlti-
plas características das regiões do país.
as orientações e sugestões de atividades apoiadas na leitura do livro A
festa do macaco não têm o propósito de explorá-lo de maneira superficial,
mas sim de sensibilizar o olhar do leitor para a pluralidade de ideias e concei-
tos contidos no texto literário, contextualizando o fazer pedagógico com os
sentidos e com o encantamento que a literatura pode desencadear.
esperamos que este material possa contribuir com a formação cidadã
de leitores e tornar aprazíveis os momentos de interação entre os estudantes
e os professores da educação Básica em todo o Brasil.
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orientAçõeS e SubSídioS pArA AS AtividAdeS interdiSciplinAreS
A literatura assume muitos saberes. Num romance como robinson
Crusoé, há um saber histórico, geográfico, social (colonial), técnico, bo-
tânico, antropológico (Robinson passa da natureza à cultura). Se, por não
sei que excesso de socialismo ou de barbárie, todas as nossas disciplinas
devessem ser expulsas do ensino, exceto uma, é a disciplina literária que
devia ser salva, pois todas as ciências estão presentes no monumento li-
terário. [...] o saber que ela mobiliza nunca é inteiro nem derradeiro; a lite-
ratura não diz que sabe alguma coisa, mas que sabe de alguma coisa; ou
melhor; que ela sabe algo das coisas – que sabe muito sobre os homens.
BartHes, roland. Aula. são paulo: Cultrix, 1992. p. 16-17.
ler literatura é ler o mundo através de uma lente que amplifica o olhar.
uma vez que trata de registros de experiência humana, por meio dela, po-
dem-se acessar muitos outros conhecimentos. essa natureza do texto literário
possibilita o diálogo com diversas áreas.
Com base em um mergulho na obra, podem-se identificar inúmeros
elementos com potencial para inspirar o planejamento de atividades didáticas,
alinhando bem o conteúdo do livro – que a criança já terá conhecido em uma
primeira leitura – ao conceito a ser trabalhado.
o trabalho interdisciplinar em sala de aula suscita no aluno compreen-
der que o mundo em que está inserido é conectado e complexo. Nos anos
iniciais do ensino fundamental, é um trabalho interessante e fácil de acontecer
porque é muito próximo do universo das crianças que há pouco tempo saíram
da educação infantil, momento em que a aprendizagem ainda acontecia de
um modo global e não era separada, ao olhar das crianças, por componentes
curriculares.
o professor deve mediar para que desperte na criança o interesse pela
história que está sendo contada, dialogando com ela novos saberes, pro-
vocando a curiosidade, promovendo novos questionamentos e o pen-
samento crítico-reflexivo. segundo silva (2011) o questionamento gera a
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dúvida; a dúvida pede resposta; a resposta gera a reflexão. desta inquie-
tação forjam-se leitores assíduos, sujeitos pensantes, protagonistas de
sua própria história em busca de novas descobertas, de novos conheci-
mentos, em uma procura contínua da saciedade de suas curiosidades e
de novas aventuras motivados pela literatura infantil.
de acordo com a BNCC sobre os anos iniciais do ensino fundamental,
[...] ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a ne-
cessária articulação com as experiências vivenciadas na educação in-
fantil. tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização
dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas
formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formu-
lar hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elabo-
rar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.
(Brasil, 2017, p. 55)
a Matemática se insere na educação Básica, em especial nos anos
iniciais, por sua grande importância no cotidiano e na aplicabilidade social.
Constitui-se em um conhecimento base para a compreensão de fenômenos
fundamentais, tais como do espaço, do movimento, das formas e dos núme-
ros, nem sempre associados ao mundo físico. os primeiros anos do ensino
fundamental devem ter comprometimento com o letramento matemático,
este entendido pelas habilidades de raciocinar, representar, comunicar e ar-
gumentar matematicamente. É ele que garante a percepção de que os co-
nhecimentos matemáticos são essenciais para a compreensão e a atuação no
mundo. a BNCC apresenta cinco unidades temáticas para o desenvolvimento
das habilidades ao longo do ensino fundamental. são elas: Números, Álgebra,
geometria, grandezas e medidas, probabilidade e estatística. além disso, as
habilidades são organizadas em objetos de conhecimentos e se agrupam nes-
sas unidades temáticas.
a área de Ciências da Natureza se compromete com o letramento cien-
tífico, no que diz respeito à capacidade de compreender e interpretar o mundo
(natural, social e tecnológico) e modificá-lo, atuando criticamente sobre ele.
assim, esta área necessita apresentar aos estudantes do ensino fundamen-
tal diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da história,
processos, práticas e procedimentos de investigação científica, possibilitando
a eles um olhar diferenciado sobre o lugar onde vivem. a BNCC propõe três
unidades temáticas para o componente curricular de Ciências, que se repetem
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ao longo do ensino fundamental e agrupam os objetos de conhecimentos e
suas respectivas habilidades. são elas: Matéria e energia, vida e evolução, terra
e universo.
por sua vez, a área de Ciências Humanas é constituída pelos compo-
nentes curriculares de geografia e História. seu foco são as noções de tempo
e espaço, conceitos essenciais da área. além disso, a formação ética é outro
elemento fundamental: direitos humanos, respeito ao ambiente e à coletivi-
dade, fortalecimento de valores sociais, participação, protagonismo e preo-
cupação com as desigualdades sociais. os conhecimentos específicos terão a
função de desenvolver a capacidade de pensar diferentes culturas, sociedades,
tempos históricos, territórios e paisagens. e levar os estudantes a refletir sobre
sua própria história, em um contexto maior. Nos anos iniciais, o compromisso
maior está na valorização e problematização das vivências e experiências que
cada um traz consigo.
por fim, a BNCC propõe que o ensino religioso deve construir, “por
meio do estudo dos conhecimentos religiosos e das filosofias de vida, atitu-
des de reconhecimento e respeito às alteridades. trata-se de um espaço de
aprendizagens, experiências pedagógicas, intercâmbios e diálogos permanen-
tes, que visam ao acolhimento das identidades culturais, religiosas ou não, na
perspectiva da interculturalidade, direitos humanos e cultura da paz. tais fi-
nalidades se articulam aos elementos da formação integral dos estudantes,
na medida em que fomentam a aprendizagem da convivência democrática e
cidadã, princípio básico à vida em sociedade”.
Nesse sentido, à medida que vivem suas primeiras experiências sociais
(na família, na instituição escolar, na coletividade), as crianças constroem per-
cepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e,
simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais. Criar uma
oportunidade de socialização tão importante como o aniversário, na aula de
ensino religioso, possibilita às crianças entrar em contato com técnicas e ritu-
ais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nes-
sas experiências, elas podem identificar e acolher sentimentos, lembranças,
memórias e saberes de cada um; as diferentes formas pelas quais as pessoas
manifestam sentimentos, ideias, memórias, gostos e crenças em diferentes es-
paços; bem como costumes, crenças e formas diversas de viver em variados
ambientes de convivência.
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a seguir são disponibilizadas propostas de atividades interdisciplinares
com base no livro A festa do macaco. É importante ressaltar que nos trabalhos
com outros componentes curriculares devem sempre ser acionados e verifi-
cados os conhecimentos de língua portuguesa, de modo que essa aprendi-
zagem perpasse os diversos saberes e gêneros textuais presentes no universo
linguístico da nossa língua.
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SugeStõeS de AtividAdeS
COmPONENtE CURRICULAR mAtEmátICA
1 - vaMos orgaNiZar a lista de CoNvidados do MaCaCo?
1
2
9
5
6
8
11
13
14
15
porco
cavalo
3
4
10
12
7
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ORIENtAçõES PARA O PROfESSOR
Explorar ordem, sequenciação e quantidade: quantos animais receberam o convi-te para a festa do macaco? Quem recebeu primeiro? E depois?• Estimule as crianças a contar a quantidade de animais. • Faça uma lista, enumerando-os.• Coloque-os em ordem e explore o posicionamento ordinal: primeiro, segun-
do, terceiro, último.• Faça o cálculo do número de convites necessários para a distribuição entre
os animais.
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2 - vaMos CalCular?
estiMule os aluNos a faZer CÁlCulos CoM Base Nos eleMeNtos do
livro A feStA do mAcAco. iMpriMa as atividades a seguir eM folHas
taMaNHo a4. faça priMeiraMeNte a exploração oral de Cada uMa
e, após, o registro CoM as CriaNças, utiliZaNdo deseNHos e esCri-
ta, de aCordo CoM a Hipótese que se eNCoNtra. taMBÉM É possível
valer-se de Material CoNCreto para CoNtar, CoMo taMpiNHas, pa-
litos etC.
NoMe:
turMa: professor:
aJude o MaCaCo a plaNeJar sua festa.
quaNtos aNiMais estão CoNvidados?
quaNtos Bolos são NeCessÁrios para a festa?
e quaNtos guaraNÁs?
se fiZerMos 2 Brigadeiros para Cada uM, quaNtos serão feitos?
No total, quaNtos doCes, guaraNÁs e Bolos são NeCessÁrios?
NoMe:
turMa: professor:
+2
2 4
3
1
0
–1
5 4
3
4
2
+3
0 3
1
2
3
A CORRIdA dO CANgURU
de pulo eM pulo, aJude os CaNgurus Nesta BriNCadeira.
JÁ CoMeCei.
NoMe:
turMa: professor:
faça as operaçÕes e leve o sapo atÉ a festa do MaCaCo.
SAÍdA
CHEgAdA
2 + 3 – 4 +2
–3
4 +1 +
3 –
2 +
1 – + 0 + 2
NoMe:
turMa: professor:
CirCule a quaNtidade de eleMeNtos pedida eM Cada fileira e piNte
os eleMeNtos que soBraraM. veJa:
5 4 7 3 2 1 6
ORIENtAçõES PARA O PROfESSOR
Para desenvolver algumas habilidades de letramento científico, sugerimos a cons-trução do Álbum dos Animais. Escreva no quadro o nome de todos os animais que aparecem na narrativa:MACACO, COELHO, LEÃO, SAPO, JACARÉ, ONÇA-PINTADA, JABUTI, PICA-PAU, GIRAFA, CORUJA, CACHORRO, GATO, RATO, PORCO, GALINHA, VACA, PATO, CA-VALO, JOÃO-DE-BARRO. São 19 animais. Você, professor, pode optar por formar duplas e distribuir um ani-mal para cada dupla de estudantes. Ou completar a lista com outros animais para que cada criança tenha um animal diferente. Entregue a cada criança um conjunto de três folhas tamanho A4. Peça que dobrem ao meio, de modo que forme uma pequena revista, e grampeie. Se tiver possibili-dade, você pode fazer o álbum no Laboratório de Tecnologias da sua escola, em forma de slides. Ou da forma que achar melhor. Na capa, as crianças farão o desenho do animal pelo qual ficaram responsáveis e escreverão o seu nome.Depois, disponibilize diferentes suportes e materiais de pesquisa: livros, jornais, re-vistas. Se tiver possibilidade, vá ao Laboratório de Informática para realizar a pesqui-sa e faça saídas de estudos, como a um zoológico, uma roça, um jardim botânico etc. Estimule as crianças a buscar por informações sobre o animal que ficaram respon-sáveis por pesquisar. Peça ajuda da família. Realize essa atividade ao longo de uma ou duas semanas. Assim, as crianças podem ir compondo o material aos poucos, com as informações que vão surgindo. Para o registro no álbum, sempre inicie com um tema específico por dia. Faça uma roda e conversem sobre suas descobertas. Peça que façam suas anotações com desenhos e escritas. Vocês podem e devem pesquisar:
• Onde vivem os animais;• Como se locomovem;• Como é a sua pele;• O que comem etc.
2 - JOgO: ONdE mORA O bICHO?
exploração do HÁBitat dos aNiMais
ORIENtAçõES PARA O PROfESSOR
ONDE MORA O BICHO?
• Imprima as cartas em folhas tamanho A4, 120 g.
• Recorte as cartas, separadamente, e:
• Faça um baralho plastificado.
• Cole sobre EVA, papelão ou outro suporte mais firme, para aumentar a durabi-lidade do material.
- Deixe-as como estão, somente recortadas.
- Reúna as crianças em duplas e explique as regras:
- Cartas empilhadas, com a face viradas para baixo.
- O primeiro participante vira a primeira carta e pega para si. O segundo faz o mesmo. Assim sucessivamente.
- Se a carta retirada for da mesma série do já iniciada pelo jogador, ele deve colocá-la ao lado, até encontrar as quatro que se correspondam.
- Se a carta for da série do outro participante, ele deve colocar a carta de volta à pilha, embaixo do monte.
- Se a carta for diferente, nova para os dois, inicia-se uma nova série.
- Ao encontrar as quatro cartas – o animal e três vezes a sua morada – o parti-cipante deve separar, ao lado direito da carta do animal, a que tem a morada com detalhe diferente. No lado esquerdo, ficam as outras duas, que são iguais.
- O participante que terminar a rodada com mais séries, corretamente organiza-das, ganha o jogo.
• Além de explorar o hábitat dos animais, este jogo desenvolve a discriminação visual, a comparação e classificação. São habilidades fundamentais para distin-guir formas, cores e para o reconhecimento de letras e números.
3 – JOgO: bINgO dOS ANImAIS
exploração da CoBertura da pele dos aNiMais
ORIENtAçãO PARA O PROfESSOR
BINGO DOS ANIMAIS
• Imprima as cartelas e as cartas em folhas tamanho A4, 120 g.
• Recorte e plastifique, se você tiver possibilidade.
• Coloque as cartas em um envelope e reúna as crianças.
• Distribua a elas uma cartela individualmente, em duplas ou grupos, como for melhor para o seu contexto.
• Entregue materiais para que possam fazer a marcação do bingo: tampinhas, botões, pedras etc.
• Faça uma exploração sobre os animais e a cobertura do corpo deles: uns têm pelos, outros penas, outros escamas. Observem figuras, façam pesquisas.
• Explique as regras do bingo:
- Cartas no envelope. Professora tira uma e mostra o animal estampado nela.
- Crianças que têm a pele do animal na cartela marcam.
- Ganha quem marcar primeiro todas as peles de sua cartela.
INDICAÇÃO
• Crianças a partir dos 4 anos.
ATIVIDADES RELACIONADAS NO LIVRO IMPRESSO:
• Brinquedos e brincadeiras – Atividades 1, 2, 5, 14
componente curriculAr ciênciAS HumAnAS
1 - vaMos faZer uMa Carteira de ideNtidade?
� preeNCHa seus dados pessoais, CoM a aJuda de seu professor
ou de seus pais.
� deseNHe seu autorretrato e faça o CariMBo de sua digital.
� assiNe sua Carteira de ideNtidade e peça para seu professor
assiNar taMBÉM.
� reCorte e doBre. sua ideNtidade estÁ proNta!
escola __________________________________
ORIENtAçõES PARA O PROfESSOR
1. Solicite que as crianças levem para a escola cópias das Certidões de Nasci-mento. Se alguém tiver, também pode levar a Carteira de Identidade. Em uma roda de conversa, discutam o que são esses documentos, quais os dados que ficam registrados ali, por que são importantes etc. Depois, confeccionem uma Carteira de Identidade, conforme o modelo sugerido.
2. Monte uma linha do tempo de cada criança. Peça ajuda das famílias para que marquem, ano a ano, um fato importante da vida da criança. Ilustrem com fo-tos. Observem as mudanças ao longo do tempo.
3. No dia do aniversário de cada criança, combine que ela vai contar a história do seu nome, do seu nascimento e/ou um fato marcante sobre sua vida. Estimule que traga o registro em uma folha tamanho A3, com texto e ilustração. Cons-trua uma galeria com esses cartazes, à medida que aniversariam.
4. Faça com a turma um cartão de felicitação para cada aniversariante. Cada criança faz o seu registro, da forma omo quiser. Pode ser individual ou coleti-vo. É um momento de incentivar a socialização, a afetividade e o coleguismo, presentear o colega e comemorar o aniversário na escola.
componente curriculAr enSino religioSo
1 - Aniversário: vamos celebrar a vida
o fazer e celebrar coletivos fortalecem a identidade do grupo e são uma
excelente oportunidade de desenvolver valores e atitudes de partilha e valo-
rização da vida. dialogue com as crianças a respeito do que pensam sobre
aniversário, qual o sentido de celebrar, se e como acontece a celebração de
aniversário na família de cada uma. Convide-as a fazer uma festa, com muita
alegria, simplicidade e afeto. identifique na turma as crianças que fazem ani-
versário naquele mês e estimule-as a planejar o próximo aniversário da turma.
ORIENtAçõES PARA O PROfESSOR
Verifique e defina com a turma como será a celebração. Pensem, conversem e de-finam grupos menores para organizar aspectos como: solicitar materiais para fazer o bolo, organizar o espaço da celebração, produzir o presente do aniversariante, fazer o bolo, produzir objetos de decoração etc.
Importante lembrar que o objetivo é a simplicidade e a reutilização de elementos, principalmente naturais, para as celebrações, e não produzir mais lixo utilizando plásticos e balões, por exemplo. Um grupo pode colher flores para colocar na mesa do bolo, outro pintar uma folha de papel metro para servir de toalha na mesa do bolo, outro pintar um quadro ou fazer um cartaz para presentear o aniversariante etc.
A seguir, é possível imprimir cartões de aniversário que podem ser personalizados com desenhos, colagens, pinturas. Com a sua ajuda como escriba, professor, esti-mule o aluno a escrever uma mensagem para o aniversariante, colocando também o nome dele e o nome do aniversariante. Ao final, peça que recortem no contorno que delimita o cartão e que todos coloquem no envelope que vai ser entregue ao aniversariante no dia da festa. Se possível, imprima a folha em papel com gramatura maior.
Convide a família para participar desses momentos, ajudando no preparo do bolo. É importante que os pais participem e celebrem com a turma e que disponibilizem tempo para brincar, contar história e estar junto com a criança, sobretudo nesse dia.
1- vaMos esCrever uMa MeNsageM para o aNiversariaNte? CoM a
aJuda do professor, esCreva sua MeNsageM No Cartão aBaixo.
faça taMBÉM uM deseNHo BeM BoNito e reCorte o CoNtorNo. de-
pois, os CartÕes de todos os Colegas e o seu serão ColoCados
deNtro de uM eNvelope para ser eNtregue ao aNiversariaNte Na
Hora da festa.
CARtãO dE ANIVERSáRIO
33
referênciAS
BartHes, roland. Aula. são paulo: Cultrix, 1992.
Brasil. Ministério da educação. Base Nacional comum curricular: educação
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2016.