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Matilha Brac 30
A Queda de Riley
Riley é um urso confuso. Ele é calmo, mal-humorado e distante. Ele
não é nem malicioso como seus seis irmãos mais novos. Então, por que na
terra o seu companheiro é um homem peculiar que é o oposto polar de Riley?
Sterling ama o rancho Lakeland. Ele está especialmente encantado
com o grande urso shifter chamado Riley. O problema é, Riley não dará a
Sterling uma hora do seu dia.
O plano do homem é evita Sterling a cada passo do caminho. Mas
quando Maverick pede um favor a Riley para ser o líder temporário das fadas,
Sterling encontra-se em uma vila élfica longe do rancho, e Riley não está
muito feliz que Sterling ficou na traseira de seu caminhão até chegar lá. A
Riley foi entregue uma responsabilidade enorme. Maverick até mesmo chamou
Max, Águia, e Chey para vir ajudar Riley em sua missão. Mas suas
preocupações não são com as fadas. É com um humano magro que só poderia
ser a queda de Riley.
Capítulo Um
Riley Lakeland não era um urso feliz.
Por uma questão de fato, ele estava francamente perplexo.
Ele sentou-se em seu cavalo, um árabe marrom chamado Warrior,
olhando para o rancho do outro lado dos currais, se perguntando se Sterling
Lagrange ia vir trancar a porta de trás, como ele parecia fazer todas as
manhãs, e rezando para que o homem não o fizesse.
Sterling deixava Riley confuso, e ele não gostava de ser confundido.
Riley gostava de sua vida, boa e chata.
E Sterling não era nada chato.
O homem borbulhava de emoção e balbuciava e falava sobre nada
em particular. Riley nunca tinha ouvido ninguém falar tanto em sua vida. Era
como se alguém enchesse o cara com açúcar de manhã e o deixasse solto na
casa Lakeland. Riley era quieto, atento, e não tinha tanta certeza que ele
poderia lidar com um companheiro tagarela. Ele nunca foi muito interessado
em tagarelas, e Sterling era o garoto-propaganda para conversar sobre
absolutamente nada a qualquer hora que ele estava perto de Riley.
Ou qualquer outra pessoa.
Houve momentos em que Riley podia juram que seus ouvidos
estavam indo sangrar de tanto que Sterling falava. O cara ainda falava com os
animais na fazenda. Ele certo como merda esperava que o seu companheiro
não estivesse esperando que eles lhe respondesse. Mas com Sterling, ninguém
realmente sabia.
O homem saltava ao redor da fazenda de um lado para o outro
quando ele não estava trabalhando na lanchonete. Riley nunca tinha visto
ninguém tão bem humorado o tempo todo também. Sterling estava sempre
sorrindo, sempre acenando para uma pessoa ou outra, até mesmo estranhos.
O homem de olhos cinza-claro que pareciam sempre brilhar com algum prazer
desconhecido.
Não o cara nunca tem um dia de folga?
― Se você olhar para a casa mais duro, você vai ficar vesgo ― ,
Chance, um dos irmãos mais novos de Riley, brincou. Riley era o irmão mais
velho de sete filhos. Ele era o único que nasceu, enquanto Chance tinha um
irmão gêmeo, Chauncey. Em seguida, veio os trigêmeos, Olsen, Bryce, e
Gavin. Romano era o mais novo, e o único nascido também além de Riley. Era
um papel difícil de ser o irmão mais velho para muitos, mas Riley tinha tomado
a responsabilidade e sentia que ele tinha feito um trabalho bastante decente
ajudando seu pai a mantê-los na linha.
Mas os gêmeos e trigêmeos ainda conseguiam causar estragos ao
redor da fazenda. Os gêmeos, principalmente, mas Bryce não estava muito
longe atrás deles. ― Ele vai estar aqui fora antes que você perceba, correndo
ao redor tentando as vacas de estimação e seguindo atrás do Pai ou Abe.
― Você não tem algum trabalho a ser feito? ― Riley resmungou. Ele
não gostou do fato de que Chance poderia lê-lo tão bem. Ele também não
gostou do fato de que seu companheiro corria atrás de seu pai ou do fada
incompetente. Sterling não deveria estar correndo atrás de qualquer homem,
exceto Riley.
Infelizmente, seu companheiro tinha corrido atrás de Riley, até que
Riley tinha enfiado na cabeça de Sterling que ele precisava de um pouco de
folga sobre ele o seguindo ao redor. Agora Sterling evitava Riley, e ele não
tinha certeza do que ele devia fazer para corrigir a situação.
Riley não tinha certeza se ele deveria.
Ele não queria que o seu companheiro o seguisse como um
cachorrinho perdido, mas ele não queria que o seu companheiro seguisse
qualquer outro homem.
Foda-se, ele estava tão malditamente confuso.
Riley queria um companheiro como qualquer outro shifter, mesmo se
ele tivesse gritado e gritado que não precisar de um. Talvez tenha sido isso
que o levou a brigar com Sterling. Talvez o destino estivesse pagando a ele por
para todas as vezes que ele zombou dos seus irmãos por agirem como
malditos idiotas para seus companheiros. Ele não tinha certeza de qual era a
razão, mas o destino estava dando a ele a retribuição agora. E foi sob a forma
de um companheiro sexy e falante, como o inferno.
Talvez ele devesse esconder todos os doces da casa. Isso poderia
acalmar o homem. Mas Riley tinha a sensação de que o comportamento
animado do seu companheiro era tudo Sterling.
E esse era um pensamento assustador.
― Pai está vindo, ― Chance advertiu e, em seguida, partiu,
deixando Riley olhando para a porta de trás mais um momento antes dele,
também, decolar.
Ele pode ser o braço direito do seu pai, mas Malcolm Lakeland não
brincava quando se tratava do trabalho sendo feito. E Riley não tinha feito
nada, esta manhã, exceto vigiar se o seu companheiro ia aparecer na porta
dos fundos. Seu pai estaria chateado se soubesse que Riley estava lá fora
assim. Eles tinham um rancho para fazer funcionar, e tudo o que Riley tinha
conseguido fazer ultimamente foi se abaixar e se esquivar de Sterling, se
escondendo em cada turno.
Como que um ser humano por sua vez, fez Riley alguém que se
esquiva do seu trabalho apenas para garantir que o cara não o visse? Ele era
um urso. Um grande, dominante, não-leva-nenhuma-merda shifter urso, e
algum esbelto, feliz e de sorte humano apareceu e colocou o temor de Deus
sobre ele.
Ele estava tão ferrado.
Ele puxou seu Stetson de sua cabeça, passando a mão sobre seu
cabelo. Era um hábito irritante que ele tinha desenvolvido recentemente em
torno de Sterling. Ele encontrou-se passando a mão sobre sua cabeça a
qualquer momento que ele estava frustrado.
Ele ficou surpreso de não estar careca agora.
Assim quando Riley enfiou o chapéu na cabeça e se virou para ver o
seu pai saindo de casa, ele também viu o Sterling na porta traseira, acenando
com a mão para o pai de Riley com um sorriso bobo estampado no seu rosto
bonito.
Deus, ele ficava fodidamente sexy quando ele sorria assim.
Riley rapidamente desviou o olhar. Ele não deixaria que Sterling visse
o quão interessado ele realmente estava.
Sterling era também extremamente jovem e muito exuberante para
Riley. Era verdade que Sterling tinha 21, mas Riley era muito mais velho e
muito mais sábio do que o filhote. Ele era sábio o suficiente para saber que o
seu companheiro era nada além de problemas com um P maiúsculo.
O homem estava indo para perturbar o mundo quieto de Riley, e
tinha conseguido fazer isso já. Riley não podia nem sentar para ler um livro
sem Sterling agarrar um para si mesmo e sentar ao lado de Riley. Como
diabos ele deveria se concentrar no que estava lendo com Sterling sentado ao
lado dele, cantarolando enquanto ele lia? Quem cantarolava enquanto lê?
O homem não fazia absolutamente nenhum sentido para Riley.
Seus olhos foram para o seu pai quando o homem se aproximou. Ele
rezou para que o seu pai não o tivesse visto cobiçando Sterling. Ele orou para
que Sterling não o tivesse visto também. Riley ainda não tinha certeza do que
fazer com o homem, por isso era melhor Sterling não ter a impressão errada.
― Você tem essas cercas remendadas, meu filho? ― seu pai
perguntou quando ele parou seu cavalo, amor perdido.
Riley abaixou a cabeça em um aceno de cabeça, enquanto tentava
esgueirar secretamente um olhar para o seu companheiro. Não era que ele
estivesse interessado. Ele só queria ter certeza que o Sr. Hiper não estivesse
indo em sua direção. Realmente, isso é tudo o que era. Ele não estava
desejando que o homem fosse incomodá-lo apenas para que ele pudesse ter
um pouco da atenção Sterling mais uma vez. Riley tinha certeza que ele tinha
posto um fim a isso. Então, por que diabos ele estava esperando que Sterling
viesse em seu caminho?
Porra, Riley era uma contradição ambulante.
― Ótimo. Eu preciso de você para ir a cidade para a Loja de
alimentos para pegar a minha encomenda ― , disse o pai quando ele apertou
as mãos na sela, olhando atentamente Riley. ― E você pode levar Sterling
com você.
Os olhos de Riley se arregalaram quando ele ficou boquiaberto com o
seu pai. Será que o homem finalmente perdeu a sua maldita mente? ― Por
quê? ― ele deixou escapar, antes que ele pensasse melhor. Pro inferno com
isso. Agora seu Pai ia fazer Sterling ir só porque ele sabia que Riley estava
protestando.
Seu pai estava ficando chato, na sua velhice.
― Porque ― , disse o pai, com um largo sorriso se espalhando por
todo rosto, ― ele precisa aprender as coisas se ele vai ficar por aqui na
fazenda.
Isso não fez absolutamente nenhum sentido para Riley. Por que uma
máquina de lavar louça precisa aprender sobre a pecuária? Seu pai sabia que
Riley era quieto e reservado. Seu pai também sabia que Sterling poderia falar
na orelha de uma estátua. Por que seu pai queria torturar a merda fora dele
com Sterling? Ele não conseguia se lembrar de fazer qualquer coisa
ultimamente para justificar seu pai fazendo isso com ele.
― Mas ele já tem um trabalho no restaurante. ― Porra, se ele não
soava como se ele estivesse fazendo beicinho. Riley ia ter que trabalhar em
seu tom de voz, quando ele se opôs. Ele poderia muito bem ter pisado no pé
no processo.
Riley sabia que ele estava em apuros quando o brilho nos olhos de
seu pau apareceu. ― Eu decidi contratar Sterling para o rancho.
A mandíbula de Riley caiu. ― Você o quê?
Pai riu, e foi um som sinistro. Ele tinha uma torção do mal em seus
lábios enquanto ele sorriu para Riley. Seu pai se inclinou e bateu no fundo do
queixo de Riley. ― Feche a boca, rapaz. Você vai deixar todas as moscas
dentro.
Riley rapidamente fechou sua boca, seus olhos vagando até onde
Sterling estava conversando com uma das vacas.
Senhor, me ajude.
― Por que você contratou alguém que não sabe absolutamente nada
sobre a pecuária? ― E por que seu pai estava fazendo isso com ele?
Riley estava tentando manter distância de Sterling, não trabalhar ao
lado do homem durante todo o dia. Seu pênis já cresceu ereto a qualquer
momento em que Sterling estava a cinco metros dele. Ele sabia que era o
cheiro do seu companheiro que o manteve duro, mas ele também admitiu que
Sterling era um homem lindo.
Isso ia tornar o trabalho quase impossível. Ele não podia fugir de
ajudar e esperar que Sterling aprendesse as coisas. Não importa suas
objeções, Riley faria o que o seu pai mandou. Ele era um homem de família
leal e respeitava o seu pai. Mas por que não pode o cara pedir-lhe para domar
Hell Raiser o pior garanhão preto que Riley já tinha se deparado, em vez disso?
Isso seria muito mais fácil do que trabalhar em torno de Sterling durante todo
o dia.
― Abe está trabalhando na fazenda e você não discutiu sobre isso,
― Pai apontou.
Sim, mas Abe não era seu companheiro. Riley poderia deixar Abe a
sua própria sorte. Riley sabia de um fato maldito que o seu urso não ia deixar
nada acontecer com Sterling. Ele rugiu para Riley cada vez que ele corria de
Sterling.
Riley cedeu ao argumento. Ele sabia que era uma causa perdida.
Quando seu pai enfiava uma coisa na cabeça, era isso. ― Eu vou ir para a
cidade.
Pai riu quando ele virou Amor Perdido, voltando para a casa. ― Não
faça parecer que eu estou te enviando para a sua morte, filho. É apenas
Sterling. Ele é tão inofensivo como uma mosca ― , ele gritou por cima do
ombro, e depois riu quando ele trotou para longe.
Riley estreitou os olhos. Aquele homem sabia de alguma coisa. Riley
não tinha contado a ninguém que Sterling era seu companheiro. Mas Riley
sabia que seu pai sabia. Seu pai tinha que saber que Riley e Sterling eram
companheiros ou ele não estaria torturando Riley como isto.
Voltando Guerreiro para casa, Riley gemeu, sabendo que Sterling não
ia só vai ser a sua queda, mas a sua ruína também. Ele podia vê-lo chegando,
e Riley estava perdido sobre como evitar que o desastre acontecesse. Ele não
tinha certeza se queria evitar, ou se ele queria que isso acontecesse.
Riley desmontou do cavalo e entregou as rédeas para o seu irmão
mais novo, Bryce, quando ele chegou perto o suficiente do celeiro. Ele não
estava olhando para frente no passeio para a cidade. Riley tinha sido um idiota
com Sterling, e agora ele ia ter de se sentar ao lado do homem e lidar com as
suas ações. ― Você pode cuidar de Guerreiro para mim? Eu tenho que ir para
a cidade para o Pai.
― Claro ― , Bryce disse quando ele agarrou as rédeas. ― Eu pedi
uma nova sela semana passada. Você pode ver se ela já chegou quando você
estiver no loja de alimentos?
Riley inclinou a cabeça em um aceno de cabeça, imaginando como ele
poderia sair dessa nos próximos cinco segundos e sabia que ele estava
perdendo seu tempo tentando abandonar Sterling.
― Ah, Riley, ― Bryce gritou quando Riley começou a andar para o
seu caminhão. Riley virou-se e desejou que ele não tivesse quando viu o
sorriso malicioso no rosto do seu irmão. ― Divirta-se no caminho para a
cidade.
Riley rosnou quando Bryce se arrebentou a rir, balançando a cabeça
enquanto caminhava com Guerreiro para o fundo do celeiro. Riley não tinha
certeza de quem descobriu do seu relacionamento com Sterling, mas era uma
aposta certa que se Bryce sabia, todos sabiam.
Pro inferno com isso.
― Disseram-me que eu tenho que ir para a cidade com o senhor.
Os passos de Riley diminuíram, e então ele fez uma pausa em sua
caminhada, olhando para o seu companheiro. Senhor? Onde diabos veio isso?
Riley se virou totalmente para ver Sterling ali, seus grandes olhos cinza-claro
preenchido com algo que Riley não quis decifrar. ― Por que você está me
chamando de senhor?
― Porque ― , disse Sterling quando ele sorriu, fazendo o pau de
Riley endurecer e seu coração derreter, ― Chauncey disse-me que você gosta
de ser chamado de senhor.
Riley interiormente rosnou. Um dia desses ele ia ensinar aos seus
irmãos uma lição. Eles brincavam um pouco demais. Basta esperar até que ele
colocasse as mãos sobre a dupla de encrenqueiros. Riley cerrou os punhos ao
seu lado, pronto para ir encontrar Chauncey e bater algum sentido no homem.
― Não devo chamar de senhor? ― Sterling perguntou, com a boca
para baixo mergulhando em uma carranca profunda.
― Chame-me Riley. ― Ele se dirigiu para o seu caminhão, não
esperando o jovem. A meio caminho do seu caminhão, Riley se virou tão
rápido, que ele quase caiu sobre seus próprios pés.
― O que há de errado? ― Sterling perguntou, inocentemente
piscando para ele.
― Você só tocou no meu traseiro!
― Eu fiz? ― Sterling levantou as mãos, olhando para elas como se
fossem sua própria entidade. ― As malditas coisas devem ter uma mente
própria.
Riley suspirou, exasperado, acenando com a mão em direção ao
caminhão. ― Entra.
Sterling saltou para o caminhão tão rapidamente, tudo o que Riley
podia fazer era sacudir a cabeça. Ele não podia acreditar que o seu
companheiro havia acariciado a sua bunda. Que diabos o cara estava
pensando? Riley não queria nem começar a pensar sobre o quanto ele tinha
gostado da pequena caricia na sua bunda. Isso faria sua cabeça explodir.
Quando Riley abriu a porta do motorista e saltou, ele quase se sentou
em Sterling. ― Por que você está sentado no meio do banco?
Sterling apontou para sua cintura. ― Porque ele tem um cinto de
segurança.
Riley se inclinou para frente, apontando em volta de seu
companheiro. ― E o mesmo acontece com o assento perto da porta.
― Eu estou bem onde eu estou. ― Sterling enfiou as mãos entre os
joelhos. Um sorriso permaneceu no rosto extremamente bonito quando ele
olhou para fora do para-brisa como se ele não tiver um cuidado no mundo.
― Você não vai se mover?
― Não.
Pirralho.
Riley apertou os dentes quando ele ligou o caminhão, e saiu para a
estrada. Não eram só o seu pai e os seus irmãos que queriam torturá-lo, mas
também o seu companheiro. Eles estavam todos conspirando contra ele? Riley
apertou seu lado esquerdo na porta, tentando colocar tanto espaço quanto
pôde entre ele e o homem exuberantemente jovem. Mas, para cada centímetro
que ele se afastou, Sterling parecia seguir.
― Você pode se afastar? ― Riley perguntou quando ele virou na
estrada principal. Riley se sentiu tão fora de sua profundidade que ele estava
se afogando. Não só Sterling era emotivo, ele era um homem impressionante.
Se Riley tivesse que descrever o seu companheiro, em uma palavra.
Bonito.
Riley engoliu em seco quando ele teve um vislumbre do rosto de
Sterling com o canto do olho. Deuses, seu companheiro estava tão
fodidamente bonito.
― Eu estou no seu caminho?
― Sim ― , Riley rosnou.
Sterling se afastou 2 centímetros. ― E agora?
Riley gemeu. Isso ia ser um passeio muito longo. ― Eu preciso que
você se encoste na outra porta.
― Por quê?
― Porque eu preciso de espaço para dirigir. ― E ele precisava de
um lugar longe do seu companheiro de então o seu tesão ia embora. Tendo
seu companheiro sentado quase no seu colo estava devastando o seu corpo,
mas sentir o perfume do seu companheiro e Riley estava prestes a... o quê?
Foder o cara?
― Mova-se ― , ele resmungou.
Sterling audívementel suspirou quando ele desabotoou o cinto de
segurança.
Riley pisou nos freios tão rápido que ele teve que esticar o braço para
parar o seu companheiro de ir para a frente no para-brisa. ― Por que você
desabotoou o cinto de segurança? Você não sabe como é perigoso andar sem
um?
― Mas você só me disse para me mover, ― Sterling protestou. ―
Como eu posso me mover se eu estou amarrado?
Riley passou a mão sobre sua cabeça e então apontou para o cinto de
segurança descansando na parte de trás do assento do caminhão. ― Basta
colocá-lo.
Sterling olhou-o com cautela, como ele se afastou mais e tirou o cinto
de segurança no lugar. ― Está melhor, Sr. contraditório?
― Sr. o que... ― Riley balançou a cabeça quando ele puxou o
caminhão de volta a estrada e começou a dirigir em direção a cidade de novo.
Ele não ia entrar em outro debate com o homem. Sterling era bom para puxar
Riley e confundir a merda fora dele.
Não hoje.
O cara magrelo poderia tentar e atormentar Riley tudo o que ele
quisesse. Riley não ia ser puxado para dentro. Ele só não ia. Ele se recusou.
Ele precisava de todas as suas bolas intactas. E isso não significava deixar
Sterling...
― Você está passando a loja ― , disse Sterling, enquanto apontava
na direção da loja de alimentos em que Riley estava passando.
― Merda ― , ele grunhiu quando ele pisou no freio, fazendo com que
o caminhão balançasse ligeiramente.
― Sim, o cinto de segurança é uma boa ideia ― , Sterling
resmungou quando ele desabotoou seu e deslizou para fora do caminhão,
batendo a porta atrás de si.
― Aonde você vai? ― Riley perguntou enquanto ele via o seu
companheiro andar na frente do seu caminhão.
― Eu posso andar os 3 metros até a loja. Eu não estou tão certo de
que você pode dirigir. ― Ele virou-se, subindo na calçada e desaparecendo na
loja.
Riley virou o caminhão e, em seguida estacionou no local vazio na
frente da loja. Guardando as suas chaves, Riley entrou no loja de alimentos e
imediatamente rosnou. Sterling estava rindo e conversando com o homem
atrás do balcão como se fossem velhos amigos. Sterling sorrindo era tão
irresistivelmente devastador que Riley queria jogar uma venda sobre os olhos
do outro homem para que o estranho não pudesse testemunhar a bela
expressão nele.
Ele marchou ao longo do balcão, ficando perto do seu companheiro,
sem realmente tocá-lo, e olhou indignado para o homem que vinha flertando
com Sterling e fazendo seu companheiro dar-lhe um sorriso que pertencia
exclusivamente a Riley.
O homem inclinou a cabeça na direção de Riley, um sorriso simpático
no rosto. ― Como posso ajuda-lo?
Pode não flertar com meu companheiro. ― Eu tenho duas
encomendas para pegar. ― E um caixa para bater fora, se o homem não
parasse de cobiçar Sterling.
Sterling poderia dizer que Riley estava incomodado. Talvez ele
tivesse uma chance com o urso depois de tudo. Da maneira como Riley
Lakeland agia com Sterling, ultimamente, ele pensou que o homem não o
queria. Ele se esquivou de Sterling em cada turno, o ignorou a maior parte do
tempo, e brigou com ele quando ele teve que dar a Sterling uma hora do dia.
O cara era um rabugento e um homem sombrio, mas Sterling
esperava que Riley viesse em torno de sua maneira de pensar e começasse a
gostar dele.
Desde a primeira vez que Sterling pôs os olhos em Riley, ele havia
estado apaixonado. E então, quando Riley se transformou em um urso e tinha
protegido Sterling? Isso foi quente como o inferno.
Bem, não a parte em que Riley se transformou em um urso, porque
pensar que um urso era quente era grosseiro, mas quando Riley voltou a ser
um homem e estava totalmente nu...
― Existe alguma coisa mais que você precise? ― o homem atrás do
balcão perguntou a Sterling. Oh, este homem estava tão abertamente
paquerando Sterling que ele queria rir da cara feia de Riley.
Sim, por Riley me notar.
― Não, eu estou com ele. ― Ele atirou um polegar por cima do
ombro para o homem imponente atrás dele. Sterling sabia que os homens o
notavam. Inferno, mesmo as fêmeas flertavam com ele. Ele simplesmente
nunca esteve confortável com eles.
― Eu tenho duas encomendas para os Lakelands, ― Riley disse
enquanto ele roubava olhares rápido de Sterling. Deuses, ele poderia se perder
nesses olhos tempestuosos cinza. Riley era poderoso, comandando, o homem
mais sexy do que o ar.
Espere, o ar era sexy?
Que seja.
O homem era o pacote total, e Sterling queria tudo para si mesmo.
Se Sterling só pudesse obter o pau para fora da bunda de Riley, ele só queria
ter uma chance com o outro. Mas ele tinha uma sensação de que a maldita
vara estava entre as bochechas da bunda do homem como vergalhões em
cimento velho, e que seria necessário um milagre para soltá-la.
― Lakeland? ― o homem perguntou enquanto ele rapidamente
começou a tocar no teclado do seu computador. ― Desculpe, eu não queria te
fazer esperar.
Sterling olhou para Riley devido a reação estranha do funcionário,
mas o urso apenas acenou com a aprovação e começou a olhar as prateleiras
na loja de alimentos. Sterling revirou os olhos e olhou para o funcionário. O
urso precisava se iluminar.
― Então ― , o funcionário disse quando viu Riley ir embora ― , você
está saindo com alguém?
Sterling se voltou para Riley, vendo a carranca no rosto do homem
quando ele fingiu estar interessado em um pote de geleia. Ele esperou por
Riley para dizer qualquer coisa, algo... mas Riley não disse nada.
Voltando-se para o funcionário, Sterling balançou a cabeça, se
sentindo um pouco desanimado. Ele queria que Riley gritasse com o
funcionário que Sterling pertencia ao urso mal-humorado. Ele queria que Riley
arriscasse algum tipo de reivindicação. Mas o urso não disse uma maldita
palavra.
― Não, eu não estou vendo ninguém. ― E maldito se dizendo isso
não doeu um pouco.
Riley soltou um rosnado baixo quando ele soltou o frasco e virou-se
para Sterling, uma nuvem de advertência apareceu sobre suas características.
Ele pegou um saco da prateleira e bateu em cima do balcão. ― Ele está
saindo com alguém, ― Riley mordeu fora bruscamente. Seus lábios finos até
que Sterling quase não pode vê-los por mais tempo, e Riley tinha um tic
estranho em sua mandíbula.
― Oh, e mesmo? ― Sterling perguntou, curioso para saber se Riley
estava finalmente afirmando a sua reivindicação. ― E com quem eu estou
saindo?
Tanto Sterling como o balconista olharam para Riley para a resposta.
Riley olhou para longe e deu de ombros. Seu belo rosto tornou-se
pensativo. ― Você apenas está.
― Que tipo de resposta é essa? ― Sterling perguntou, exasperado.
Ele estava cansado de se esgueirar ao redor do homem. Ele queria saber se
Riley estava interessado ou se ele estava perdendo seu tempo. O urso agia
como se Sterling tivesse a peste negra, fugindo dele cada Sterling vez que ele
estava a cem metros do cara. No entanto, ele estava aqui olhando como se ele
estivesse pronto para arrancar a cabeça do funcionário fora por flertar com
Sterling.
O urso estava confundindo a merda fora dele.
― Um bom o suficiente. Agora eu posso conseguir os itens que
viemos buscar ou eu preciso falar com o gerente? ― Sua voz, embora
tranquila, tinha um tom sinistro que prometia que iria fazer exatamente isso.
Sterling podia sentir seu temperamento subindo. Não era sempre que
se levantava na sua cabeça, mas Riley estava agindo como um burro total.
Sterling estalou os dedos, apontou para Riley, e depois para a porta. ― Lá
fora, o Sr. Lakeland ― . Ele viu a descrença chocada escrita em todo o rosto de
Riley antes de Sterling se dirigir para a porta, sabendo que de alguma forma
Riley viria a seguir.
Uma vez na calçada, Sterling soltou um suspiro profundo, porque se
não o fizesse, ele ia estrangular o homem. Riley confundia ele. Ele não
entendia os motivos do homem. Riley empurrou Sterling a distância, ainda não
quer que ninguém chegue perto de Sterling. Não fazia sentido para ele em
tudo. O urso era uma enciclopédia ambulante, falando de contradições, e
estava dando a Sterling uma dor de cabeça por tentando manter-se com um
cara em constante mudança de humor.
― Você acabou de manda-me vir para fora? ― Riley perguntou
quando ele saiu da loja de rações, suas sobrancelhas puxado para baixo em
uma carranca.
― Por que você está agindo assim, Riley? ― Sterling perguntou
acaloradamente, cruzando os braços sobre o peito. É melhor o homem ter uma
explicação muito boa para a forma como ele agiu lá dentro. O funcionário não
tinha feito nada, além de flertar com Sterling.
Riley não tinha reivindicado Sterling, por isso ele era jogo livre. Ele
não queria ser o jogo livre, mas Riley não tinha dito o contrário. E dane-se se
ele estava indo para passar o resto da sua vida sozinho, porque Riley não
poderia tirar o pau para fora da sua bunda. Se Riley não queria ele, alguém o
faria.
― Porque ― , Riley resmungou.
Sterling rolou uma mão na frente dele, dizendo para Riley ter uma
boa explicação para tudo isso.
― Você não está disponível para qualquer encontro, ― Riley falou e
depois voltou para a loja.
Sterling estava na calçada por um momento boquiaberto para a porta
fechada.
De Verdade?
Essa era a sua razão?
Sterling não tinha certeza se ele deveria estar feliz que Riley não
queria Sterling em qualquer encontro ou zangado que Riley não reconhecer
que ele queria Sterling.
Uma coisa era certa. Riley confundiu a merda fora dele.
Sterling voltou para a loja, olhando em volta, até que ele viu Riley
reunindo alguns itens de uma prateleira. Ele estudou o traseiro do homem
grande, lambendo os lábios enquanto ele se perguntava como seria se sentir
tão duro, o corpo musculoso rígido cobrindo o seu.
Porra, agora Sterling estava em pé no meio da loja de alimentos com
o pau duro. ― Eu vou esperar por você no caminhão ― , ele gritou para Riley.
Riley apenas resmungou.
Sterling tinha a sensação de que ele poderia amarrar Riley e
interrogá-lo até que as vacas chegassem em casa e o homem ainda não ia
reconhecer que ele queria Sterling.
Sterling gemeu. A imagem de Riley amarrado não estava ajudando a
sua ereção.
Capítulo Dois
Riley Lakeland jogou a cabeça para trás enquanto cavalgava seu
cavalo com uma masculinidade de tal forma que Sterling só podia era ficar lá e
babar no homem. Ele queria estar no cavalo com Riley. Ele queria ser o cavalo
e deixar Riley tomar as rédeas.
Era algo que tinha imaginado por algumas semanas agora. Sterling
assistiu Riley de longe e sorrateiramente lançava olhares rápidos para o
homem a qualquer hora que a oportunidade surgia.
Enquanto Riley se aproximava, Sterling prendia a respiração,
esperando, querendo, precisando. Ele orou que Riley lhe desse um daqueles
sorrisos premiados. Ele esperava que Riley desmontasse do cavalo e puxasse
Sterling em seus braços.
Quando Riley chegava perto dele, Sterling sentia a virilha apertar. Ele
queria, queria ele desesperadamente.
Riley parou o cavalo, desmontou e puxou Sterling em seus
braços poderosos, colocando um beijo em seus lábios tão forte que
Sterling temia que seus lábios seriam divididos em dois. O homem iria
dominar ele, tomar o controle em suas próprias mãos e mostrar a
Sterling apenas quanto de um mestre, ele realmente era.
Os pulmões de Sterling começaram a arder, mas ele se
recusou a se soltar do beijo. Ele não quis puxar para trás. Ele temia
que, se ele se afastasse, Riley levaria seus doces lábios com ele e iria
embora como o pôr do sol.
― Eu esperei por alguém como você a minha vida inteira. ―
Riley rosnou na boca de Sterling.
― Eu estou bem aqui, menino grande, ― Sterling respondeu e
depois passou os braços em volta do pescoço de Riley, puxando o
homem mais próximo, levando o beijo mais profundo.
O cavalo relinchou, e Sterling sentiu seu pau engrossar
quando Riley mergulhou sua língua mais fundo na sua boca. Ele queria
Riley para deitá-lo na grama macia e fazer amor com ele.
― Leve-me ― , Sterling pediu ofegante. ― Leve-me com você.
Riley passou as mãos sobre a cabeça de Sterling, agarrando
um punhado de cabelos e puxando a cabeça dele para trás. Sterling
gemeu quando a dor explodiu em prazer. ― Mais forte!
Riley inseriu sua perna na de Sterling, dando-lhe algo para
esfregar seu pau. Sterling vaiou quando suas bolas esfregaram na
perna de Riley, era uma sensação muito excitante. ― Sim ― Ele jogou
a cabeça para trás, fazendo Riley respirar em seu pescoço.
― Deus, sim! ― Seu pênis explodiu em suas calças, e Sterling
gritou o nome de Riley.
― O que diabos está acontecendo aqui?
Sterling piscou quando ele abriu os olhos devagar, a imagem de Riley
lentamente desaparecendo e a realidade, fazendo a sua presença indesejável.
Uma onda de decepção tomou conta dele quando ele percebeu que estava em
sua própria cama. Sozinho.
Tinha sido apenas um sonho.
Ele gemeu quando sentiu, e cheirou, o esperma que estava em todo o
seu estômago mais uma vez. Parecia que toda noite ele estava tendo o mesmo
sonho, e ele não estava mais perto de conseguir que Riley o notasse, e ter
como em seu sonho que Riley fodesse ele.
Sterling não tinha certeza se ele devia rir ou chorar com esse
pensamento. Era uma loucura manter-se, esperando um homem que,
obviamente, não queria ele. Mas Sterling não conseguia desistir de tentar. Seu
corpo respondeu ao urso a qualquer hora que ele estava perto do homem. Isso
o estava deixando louco, talvez ele fosse realmente louco.
― Nada ― , Sterling gritou em direção à porta, reconhecendo a voz
de seu irmão Darcy. ― Vá embora!.
― Então pare de gritar o nome de Riley!
Sterling se acalmou. Oh, Deus! ele tinha gritado o nome do urso?
Quem mais tinha ouvido ele gritar? Ele não queria nem pensar na possibilidade
de Riley ouvi-lo pedindo para transar com ele em seu sonho. Era bastante
embaraçoso que Sterling lançou-se para o homem em uma base diária,
enquanto acordado.
Jogando as cobertas, Sterling saiu da cama e foi em direção ao
banheiro. Não só ele tinha que lavar o esperma de seu corpo, mas ele tinha
que se preparar para mais um dia sendo ignorado pelo urso, enquanto
trabalhava ao lado dele no rancho. Ele não tinha certeza de quanto mais ele
poderia aguentar e desistir do homem.
Uma coisa de cada vez, primeiro agora de manhã, ficar limpo.
Sterling olhou Riley, ele deveria exigir respostas, mas da maneira
como o urso, reagiu com calma quando Sterling chegava muito perto, ele sabia
que não seria fácil.
Depois de tomar banho e se vestir, Sterling desceu para a cozinha.
Ele viu o objeto de seu desejo sentado à mesa com seus irmãos e seus
companheiros. O homem parecia maravilhoso, enquanto olhava para a mesa.
Sterling sabia que a mesa não era tão interessante, então ele deve ter ouvido
Sterling chegando e estava fazendo sua rotina para evitar olhá-lo.
Sterling queria gritar.
― Eu preciso que você tome conta do rancho hoje, Riley ― , disse
pai quando pegou uma xícara de café no balcão e sentou-se. ― Eu tenho que
ir encontrar com Maverick esta manhã.
― Esta tudo bem? ― Bryce perguntou e então enfiou uma garfada
de panquecas em sua boca. Sterling nunca tinha visto homens comerem da
forma como os Lakelands faziam. Todos e cada um deles comiam como se eles
estivessem indo hibernar e tivessem que consumir enormes quantidades de
calorias.
Era uma maravilha que nenhum deles tinha 400 quilos até agora.
― Tudo está bem ― , respondeu Pai e depois tomou um gole de
café.
Sterling se sentou ao lado de Riley, porque era a única cadeira
disponível na mesa, e pegou o prato de panquecas, jogando um pouco em seu
prato. Ele não estava realmente com fome, mas ele tinha que fazer algo para
passar o tempo antes de ir para o trabalho. Empurrando as panquecas em
torno de seu prato com o garfo era tão bom quanto fazer qualquer outra coisa.
― Ele só quer discutir os recém-chegados na cidade. Eles vão ficar
mais perto do local Manchester ― ,disse o pai de Riley.
― É verdade que Kenway é um shifter búfalo? ― Olsen, um dos
irmãos Lakeland, perguntou.
O Garfo de Sterling chegou a meio caminho da boca. Um shifter
búfalo? Havia uma coisa dessas? Ele estava começando a ver que havia mais
seres que ursos e lobos que podem mudar de homem para animal. Abe tinha
lhe dito que ele era um elfo. Seja lá o que isso era. E Darcy tinha dito a ele
que Raven era um vampiro.
Os olhos Sterling haviam sido abertos para o mundo em torno dele, e
ele gostou. Ele gostou do fato de que nem todo mundo era humano. Isso
tornou a vida muito mais interessante, e um pouco assustadora também. Ele
não queria se encontrar com um dos animais não-humanos ruins. Ele já viu o
que os ursos e lobos eram capazes de fazer quando a luta irrompeu há
algumas semanas no rancho. Lobos que poderiam se transformar em homens
atacaram a fazenda Lakeland, tentando matar cada urso na casa. Raven,
companheiro de Darcy, tinha entrado na sala, puxando Lucas longe dos lobos
maus. Então a luta começou. Mais Lobos apareceram, mas Riley disse a
Sterling que eram lobos bons.
Era tudo tão confuso, mas isso havia ensinado a Sterling que tinha
seres bons e maus, mesmo neste mundo bizarro.
Pai recostou-se na cadeira, coçando a barba que tinha começado a se
formar em seu queixo. ― É filho, é verdade.
Roman deu um assobio. ― Eu não os conheço ainda, mas eu ouvi
que eles são muito, muito grandes.
Sterling tinha visto um deles no celeiro na noite quando a luta
irrompeu, e eles eram muito, muito grandes mesmo. Pelo menos um era o que
estava no celeiro.
Ele enfiou as panquecas em sua boca, ouvindo Pai dizer a todos sobre
os shifters novos na cidade. Não demorou para ele saber tudo sobre os novos
moradores da cidade, especialmente se Sterling estava planejando fazer da
Vila Brac sua casa. Mas se Riley continuasse a evitá-lo, como a peste, Sterling
só poderia encarar ir embora.
Mas ele realmente não queria. Além de ter tesão por Riley, Sterling
gostava desta pequena cidade. Ele gostou da família do urso ainda mais. Eles
eram um bando de caras grandes, e Sterling não queria ir.
― Eu não estou realmente certo do que o resto dos homens são,
mas pelo pouco que Maverick me disse, não são todos shifters búfalos, ― Pai
informou.
― E ele não disse mais nada sobre eles? ― Riley perguntou jogando
um pouco mais de salsichas em seu prato. Sterling sentado olhou com
admiração para a quantidade de comida que Riley já tinha comido. O homem
deve ser um poço sem fundo. Quando Sterling tinha vindo para a cozinha,
Riley estava devorando uma pilha de panquecas e ovos mexidos. Agora ele foi
comer as salsichas como se estivesse morrendo de fome.
Seus olhos brilharam olhando para a mão grande, bronzeada, e cheia
de cicatrizes de Riley, e Sterling podia sentir seu rosto aquecer lembrando do
sonho da noite passada. O que ele não daria para sentir as mãos de Riley
sobre qualquer parte do seu corpo.
Apesar de que seu pau seria sua primeira escolha.
― Não. ― Pai balançou a cabeça e tomou um gole de café. ― Ele
disse que não era da conta de ninguém a não ser que eles quisessem
compartilhar seus segredos.
― Bem, seria bom saber para o caso de encontrar um deles em sua
forma animal. ― Riley terminou suas salchichas e pegou uma xícara de café,
tomando a bebida muito antes que seus olhos pousassem em Sterling.
Sterling sorriu abertamente, piscando com olhos sedutores.
Riley rapidamente tirou seus olhos longe e depois levantou-se,
levando os pratos para a pia.
Grrr.
― Isso é uma das coisas que eu vou falar com Maverick ― , disse pai
entrelaçando os dedos e os colocou atrás de sua cabeça. ― O lugar de
Manchester não é muito longe daqui. Quero dar um aviso justo, se um deles
vai aparecer nas minhas terras.
― Você pode dizer a Maverick para nos dar aviso justo, então tudo o
que acontecer não é culpa nossa ― , disse Riley antes de caminhar até a porta
da cozinha e ir para fora, deixando Sterling sentado triste como o inferno e se
sentindo desanimado.
― Homem ― , Chauncey disse quando ele se inclinou para trás em
sua cadeira, jogando o braço sobre as costas da cadeira do seu companheiro.
― Riley não apenas é uma arvore mal-humorada. Ele é uma floresta inteira.
― Deixe-o ― , advertiu Pai e então deslizou seus olhos cinzentos
para Sterling. ― Por que você não vai ajudar Riley?
Sterling levantou, levando seu prato para a pia, e depois caminhou
para fora. Ele sorriu quando viu as vacas. Ele gostava de vacas. Sterling nunca
tinha visto uma antes de vir para o rancho, e ele achou que elas eram as mais
suaves criaturas.
― Bom dia ― , ele falou para elas e então correu para chegar até
Riley. Sua respiração ficou presa na garganta quando viu Riley montado em
seu cavalo. Sterling se lembrou do sonho que estava chegando à vida bem
diante de seus olhos, só que ele sabia que Riley não ia desmontar e beijá-lo,
confessando o seu amor.
E não é que apenas uma merda?
― Pai disse-me para trabalhar com você hoje.
― Vá encontrar Bryce, ― Riley disse agarrando as rédeas.
Sterling estreitou seus olhos quando ele apontou para Riley e então
de volta para o celeiro. ― Sele-me um cavalo, o Sr. mal-humorado. Eu estou
trabalhando com você hoje quer você goste ou não.
Uma sobrancelha arqueada indicado a surpresa Riley. ― Você
acabou de me mandar selar um cavalo para você?
Sterling entrou no celeiro, não esperando para ver o que Riley ia
fazer. Ele olhou em volta, avistando uma pequena sala na parte de trás do
celeiro e foi em direção a ela. Ele nunca tinha montado um cavalo antes, mas
tinha certeza de que não era tão difícil duh!.
Sterling viu uma sela no pequeno quarto e pegou a menor. Porra, se
a coisa não era pesada. Ele levou-a para fora, apesar de ter custado um pouco
de luta, e olhou para qual cavalo escolher.
Ele não estava gostando das suas opções. Todos pareciam muito
grandes para ele. Um estava olhando para ele com desconfiança, como se ele
estivesse se perguntou se Sterling era estúpido o suficiente para sequer tentar.
― Existem cavalos pequenos por aqui? ― perguntou-se enquanto
descia a fileira de barracas, começando a sentir-se como se tivesse
desperdiçado seu tempo vindo aqui. Ele finalmente chegou a um cavalo preto
que não era tão grande quanto os outros. Colocou a sela para baixo e abriu o
portão, sorrindo para o cavalo bonito.
― Você vai me deixar andar você?
O cavalo fez um som estranho e levantou a cabeça como se
concordando.
― Vou levar isso como um sim. ― Sterling recuou e acenou para o
cavalo em sua tenda. ― Eu preciso selar você, então você tem que sair.
― Não faça isso. Saia daí bem devagar!
Sterling olhou para trás para ver Riley de pé na grande abertura do
celeiro, olhando assustado de Sterling para o cavalo que ele estava tentando
colocar a sela.
― Por quê? ― ele perguntou, olhando de Riley para o cavalo, e
depois de volta para o urso. Riley estava irritado porque Sterling decidiu tentar
montar a cavalo sem ajuda de ninguém?
Os olhos cinzentos de Riley nunca deixaram o cavalo. ― Porque você
acaba de abrir a baia de Hell Raiser.
Sterling virou para olhar para o cavalo preto, imaginando o que Riley
estava falando. O cavalo parecia tão inofensivo como uma mosca. Riley estava
falando como se Sterling tivesse acabado de abrir o portão para o inferno. ―
Hell Raiser? Por que você o chama assim? ― O cavalo não parecia um Raiser
do inferno. Ele parecia mais um Ed, ou um Black Beauty.
Riley andou cautelosamente em direção a Sterling, com os olhos
ainda fixos no cavalo. ― Mova-se lentamente, Sterling. Não faça movimentos
bruscos.
Homem estava louco? O cavalo não estava fazendo nada de errado.
Ele só estava ali de pé, olhando Sterling como se estivesse à espera de ser
selado.
Sterling balançou a cabeça de forma decisiva, recusando-se a colocar
o cavalo de volta, porque Riley desaprovou ele tomar em suas próprias mãos
selar um cavalo. ― Ele não vai me prejudicar. ― Sterling se abaixou e pegou
a sela, indo em direção ao cavalo. ― Desde que você não vai sair, eu vou ter
que entrar.
― Sterling! ― Riley gritou, mas era tarde demais. O cavalo recuou,
fazendo um barulho louco com seus olhos selvagem. Sterling caiu no chão,
assim quando Riley transformou-se em um urso, indo direto para cima do
cavalo preto.
― Não coma-o! ― Sterling gritou para Riley, jogando as mãos como
se pudesse parar Riley quando o urso se ergueu sobre as patas traseiras e
rugiu para o cavalo. ― Você assustou ele, Riley.
O cavalo parou, mas levantou as patas da frente, quase como se
avisasse a Riley para manter-se à distância. Sterling levantou as mãos para
Hell Raiser e ele certamente não achou que era um nome apropriado para a
gentil criatura, tentou o seu melhor para acalmar o cavalo.
― Whoa, menino, se acalme. O grande urso ruim não vai comer
você. Eu prometo. ― E voltando-se para Riley,. ― Você vai, Riley?
Riley ainda estava sobre as patas traseiras, mas tomou um passo
para trás, e depois caiu de quatro. Ele resmungou, deu um rugido baixo, e em
seguida deu outro passo para trás. Hell Raiser desceu as patas também, mas
permaneceu em seu paddock.
― Agora, que tal vocês dois se acalmarem?. ― Sterling estendeu a
mão e passou a mão pelo nariz do cavalo. ― Eu não acho que andar com você
agora é uma boa idéia. O urso mau, você teve medo dele, não foi?
O cavalo bufou e balançou a cabeça para trás e para frente.
― Bem, mesmo se ele não o assustou, eu ainda vou renunciar a
qualquer cavalo. ― Sterling deu a volta e fechou a porta. Ele enfiou a mão no
balde no chão e puxou uma cenoura fora, e alimentou Hell Raiser e ele bateu
no nariz dele. Diabos!
Sterling olhou para a entrada do celeiro para ver quase a família
inteira de pé na porta. Ele sorriu quando ele arrancou outra cenoura do balde
e, em seguida, alimentou o cavalo. ― O que todo mundo está olhando?
Pai deu um passo para frente, balançando a cabeça em descrença. ―
Filho, ninguém pôde chegar perto deste cavalo sem ter uma lesão. Eu comprei
ele há algumas semanas, e ele é o pior maldito cavalo que eu me deparei em
um tempo muito longo. E você só andou bem em sua tenda.
― Ele não quis dizer isso ― , disse Sterling e então se virou,
arranhando Hell Raiser no lado de sua boca. ― Viu, garoto?
― Com certeza ele tem jeito com animais. ― Bryce riu. ― Eu nunca
conheci alguém que falou com vacas antes.
― Eles têm sentimentos, também, ― Sterling apontou. ― Agora,
eu posso andar de cavalo hoje?
Sterling ouviu o grunhido de Riley, mas ignorou o urso. Ele estava
indo para aprender a andar ou ele estava indo para selar cada maldito cavalo
no celeiro e ensinar a si mesmo.
Maverick acenou para Malcolm sentar em uma cadeira em frente a
ele. Seu rosto era sombrio quando ele se sentou atrás de sua mesa. Malcolm
sabia que um alfa sombrio nunca era uma coisa boa.
― Eu pedi a você para vir aqui hoje para falar sobre os shifters
novos na cidade, mas parece que temos outros assuntos para discutir.
Malcolm se inclinou para trás, dando ao alfa um aceno cauteloso. ―
Va em frente.
― Eu tive a visita de Papai Smurf hoje.
Malcolm riu. Maverick adorava brincar com as pessoas, os líderes, em
particular. Ele parecia ter uma veia maldita de dizer loucuras. Ahm, era quem
ele estava se referindo, era o líder dos elfos das sombras, e sua pele era
realmente azul. ― E o que Ahm quer?
Maverick recostou-se na cadeira, chutando suas botas para cima da
mesa, e puxou seu cabelo para cima. ― Ele ficou branco.
Os olhos de Malcolm se arregalaram, e ele apoiou-se para frente,
descansando os braços em suas coxas. ― Diga de novo?
― Eu sei, estranho, né? Mas, aparentemente, quando um elfo das
sombras faz 500 anos de idade, ele perde sua pigmentação azul. E deixe-me
avisá-lo, ele não é um Elfo feliz.
Ele só podia imaginar, mas Malcolm sabia que havia mais da história
do que Maverick estava lhe dizendo. Estava em seus olhos cinzentos. E ele
perguntou.
― Eu te respeito, Malcolm. ― Jesus!. O homem estava indo para
colocar uma bomba em seu colo. Malcolm podia vê-lo agora. ― Os elfos da
floresta estão em alvoroço, porque eles não tem um líder. Ahm teve de parar
alguns dos elfos da floresta de tentar se juntar a sua tribo. Eles estão
desesperados, Malcolm.
Malcolm limpou a garganta, passando a mão pelo cabelo. ― Por mais
que eu queira ajudar os outros,. Eu não acho que eu possa trazer uma tribo
inteira de elfos da floresta para o meu rancho. Eu só não tenho onde coloca-
los.
Maverick deu a Malcolm um sorriso apertado, ele sabia que estava
afundado em problemas.
― Eu não quero que você traga os elfos para você. Eu quero que
você envie um líder temporário.
― Eu não estou enviando Luke! ― Malcolm rugiu antes que ele
pensasse melhor. Ele não iria enviar o seu companheiro de volta para aqueles
bastardos. Eles haviam tentado tomar Cole de Lucas. Qual tribo em seu juízo
perfeito iria tentar separar um pai do seu filhote? Não havia maneira de
Malcolm estava indo considerar o envio do seu companheiro. Por mais que ele
respeitasse o alfa, isto estava indo longe demais. Ele não faria isso.
― Não Lucas, ― Maverick respondeu, as suas pálpebras inclinada
para baixo apenas uma fração.
Agora Malcolm estava realmente confuso. ― Abe? ― Isso não seria
uma escolha sábia. Abe era um bom rapaz, mas um líder ele não era.
Maverick riu, o som deslizando por trás de Malcolm o que enviou um
calafrio através de seu corpo. ― Dificilmente.
Será que Malcolm realmente queria saber? Havia uma razão para
Maverick mencionar isso para ele? Mas ele estava sentado lá confuso. ―
Então, quem?
― Riley.
Oh, inferno.
Riley estava zangado e chocado ao mesmo tempo. Ele estava
chateado porque Sterling colocar a sua vida em perigo, entrando no estábulo
de Hell Raiser. O cavalo era tão teimoso que mesmo Riley estava desconfiado
da maldita besta. O cavalo já tinha tentado chutá-lo duas vezes. Se ele não
tivesse sido tão rápido, o maldito cavalo teria quebrado alguns de seus ossos.
Não que ele não poderia mudar e curar, mas foda-se teria
machucado. O cavalo ficou agitado toda vez que alguém se aproximou dele. E
seu companheiro muito humano havia entrado na baia, como se Hell Raiser
fosse Buster, o seu cavalo suave, e tentou selar a besta maldita.
Era um sonho maluco?
Engula isso. Riley sabia que Sterling não pensava como qualquer
outra pessoa. Mas ele não achava que o homem era um suicida. Sterling era
este humano magrelo que não podia pesar mais do que uns 50 quilos, todo
molhado e com pedras nos bolsos, e ele agiu como se Hell Raiser fosse a mais
gentil criatura sobre a terra.
Ele também o chocou como inferno, que Hell Raiser se tornou calmo
uma vez que Sterling começou a acariciar o maldito cavalo. O garanhão preto
absorveu toda a atenção para ele.
Ele não só se inclinou para a mão de Sterling, que quase deu a Riley
um aneurisma de merda, mas ele tinha comido cenouras da mão dele também.
Ele ficou perplexo e surpreso ao mesmo tempo. Ele nunca tinha visto alguém
que pudesse domar o mais selvagem dos animais, e Riley não tinha certeza de
que ele gostava. Hell Raiser poderia se transformar em raivoso em cima de
Sterling, a qualquer momento, e seu companheiro poderia ser morto pelo
casco do maldito cavalo.
― Você está com raiva de mim? ― Sterling perguntou solenemente
enquanto caminhava com Buster para fora do celeiro, totalmente selado.
Depois de pegar algumas roupas, Riley concordou em ensinar a
Sterling como montar. Se ele não o fizesse, ele tinha uma sensação de que
Sterling iria tentar ensinar a si mesmo. E Riley sabia que era um desastre
esperando para acontecer. Uma surpresa por dia era o suficiente. Então a
única maneira de manter a segurança de Sterling era ensinar o homem a
andar a cavalo.
― Eu não estou feliz, Sterling, ― admitiu quando ele chegou mais
perto com Guerreiro, odiando o olhar triste no rosto do seu companheiro. Riley
pode lançar um ataque sobre Sterling, mas ele não era um completo idiota. Ele
não queria que o seu companheiro fosse infeliz. Ele puxou um ponto profundo
dentro de Riley. Um local que ele não tinha certeza se queria examinar.
― Hell Raiser poderia ter ferido seriamente você, ou pior. ― E foi a
parte pior que assustou Riley à morte. Sterling realmente parecia não ter a
noção do perigo que ele tinha estado.
Ele pensou que Hell Raiser era apenas um cavalo comum e não a
semente de Satanás como todo mundo sabia que ele era.
Riley duvidou que o homem iria durar muito mais tempo no rancho,
só que ele não conseguia descobrir se ele estava feliz com isso ou triste. Havia
tantas coisas que poderiam acontecer com Sterling. ― Sterling? ― Riley
procurou em torno perdendo de vista o seu companheiro. ― Onde diabos
você está?
Riley virou novamente e então agachou-se para olhar embaixo da
barriga do cavalo. Ele viu um conjunto de pernas saindo de uma tenda do
outro lado do celeiro. Riley fechou os olhos e encostou a cabeça ao lado de seu
cavalo.
Sterling o estava deixando louco. ― Sterling, o que você está
fazendo?
Quando ele não recebeu nenhuma resposta, Riley andou a cavalo até
a onde Sterling estava meio deitado dentro, Riley parou na beira da tenda e
olhou por cima do corrimão superior. Sterling pulou a grade inferior e estava
deitado no chão de palha, dentro de outra tenda.
Oh inferno, ele estava arrulhando suavemente uma pilha de leitões
enquanto ele acariciava com seus dedos nas costas dos porquinhos.
Surpreendentemente, a porca mãe ficou lá deitada. Pela experiência de Riley,
mamãe porca com novos leitões não deixava ninguém perto deles. ― Posso
ter um, Riley?
A ansiedade e esperança na voz de Sterling cortou-o até o osso. Riley
ficou surpreso com o sentimento. Ele sabia que tinha de dizer não. Ele
precisava dizer não. Os porcos eram carne. Eles não eram animais de
estimação. Mas a súplica nos olhos cinza-claro olhando de volta para ele fez
Riley esquecer de quaisquer pensamentos inteligentes. Ele encontrou-se
consentindo, embora ele soubesse que não era uma boa idéia.
Se Riley queria admitir abertamente ou não, Sterling estava
encontrando o seu caminho dentro do coração de Riley. Como, ele não tinha
certeza. Mas ele podia sentir as emoções suaves lutando para ir a superfície, e
Riley se sentia impotente para detê-las.
― Realmente? ― A respiração de Riley parou em sua garganta,
quando Sterling deu-lhe um sorriso brilhante. Ele estava tão ocupado
pensando que ele estava totalmente despreparado para Sterling saltar e
abraçá-lo. Riley bateu desajeitadamente nas costas de Sterling tentando
ignorar o quão bem Sterling se sentiu em seus braços.
Ele, especialmente, não queria pensar em, como Sterling pulando e
saltando fez o seu pênis endurecer em seus jeans. Cada vez que Sterling
saltava, ele roçava contra Riley. Ele o estava deixando louco. Leitão maldito.
― Ok, escolher um, e eu vou dizer ao Pai que é seu. ― Riley não
podia acreditar que ele estava fazendo isso. Foi tão... Riley. Ele estava olhando
para o seu companheiro ae perguntando porque Sterling parecia tão
impressionante quando ele sorria para Riley.
Sterling deu a volta com um guincho feliz. Riley revirou os olhos
quando Sterling caiu no chão novamente e pegou o menor dos porquinhos.
Quando ele começou a falar com o pequeno porco, Riley tinha ouvido o
suficiente. Eles eram animais de fazenda. Não era para se apegar a eles.
― Posso ter um pra mim, Riley? ― Sterling perguntou pegando um
dos leitões pequenos e o jogou para o ar.
Riley nem sequer olhou. Ele simplesmente não conseguia. ― Escolha
qualquer um que você quiser, Sterling.
― Sim!
Riley piscou quando Sterling voltou de sob o corrimão, um pequeno
porquinho rosa embalado em seu peito. Oh Meu Deus, ele escolheu o nanico
da ninhada. O maldito leitão não poderia pesar mais do que dois ou três quilos.
Ele era rosa bebê da cabeça aos pés, com exceção de sua cauda saca-rolhas e
um tapa-olho, e aqueles eram ambos tão negro como a meia-noite.
― Ele não é adorável?
― Sim. ― Riley fez uma careta olhando ao redor, para ver se algum
dos membros de sua família estavam ouvindo, especialmente um dos gêmeos.
Ele seria zoado até o fim dos tempos, se eles o ouvissem agora. ― Adorável.
― Eu estou indo para mostrar a Darcy.
A boca de Riley caiu, enquanto observava Sterling sair do celeiro com
o maldito porco, apertado contra o peito. Que diabos aconteceu com o quero
aprender a andar a cavalo?
Capítulo Três
Sterling estava tão feliz que poderia ter feito cambalhotas ali mesmo
no gramado da frente quando ele correu em direção a casa. Não só ele,
finalmente, ele tinha o seu primeiro animal de estimação, mas Riley tinha dado
a ele. Isso tinha que dizer que o cara estava interessado.
Um cara não dá um presente a menos que ele goste de alguém.
Certo?
Sterling começou a perder a esperança. Havia apenas uma
quantidade de rejeição que um homem pode tomar antes dele começar a
perceber que ele não era desejado. Sterling estava quase lá, mas este
pequeno leitão provou que ele estava errado. Riley gostava dele.
Talvez o urso fosse apenas tímido.
― Darcy! ― Sterling gritou quando ele puxou a porta dos fundos
aberta e correu para dentro da casa. Ele rapidamente esquadrinhou a cozinha
e depois correu para a sala de estar. Ele tinha que mostrar ao seu irmão o que
Riley havia lhe dado.
― Whoa, devagar, pequeno homem ― , disse Olsen quando ele
pegou o braço de Sterling e o puxou para parar. ― Onde está o fogo?
― Eu queria mostrar a Darcy o meu porquinho ― . Sterling sorriu
quando ele olhou para o rapaz. ― Riley deu ele para mim.
A sobrancelha de Olsen subiram. ― Riley deu-lhe um... porquinho?
Sterling concordou com tanta força que sua franja caiu na testa. ―
Ele disse que eu poderia escolher qualquer um que eu quisesse.
― Será que Pai sabe sobre isso?
― Riley disse que iria contar ao Pai.
― Uh-huh. ― Um sorriso curvou os cantos da boca de Olsen. ― Ele
é bonitinho.
― Ele é adorável. Riley disse que sim ― o sorriso de Sterling
cresceu tão grande no rosto. ― Eu vou chamá-lo de Bacon.
Olsen fez um pequeno ruído como se estivesse sendo estrangulado e,
em seguida, começou a tossir. Sterling olhou para ele com preocupação. ―
Você está bem? Você precisa de um pouco de água?
― Não ― o sorriso de Olsen cresceu até que ambos os lados de sua
boca se curvaram. ― Não, eu estou bem. Mas Bacon pode precisar de um
pouco de tudo. Ele é um pouco jovem para ser afastado de sua mãe. Talvez
você deva levá-lo de volta.
― Não. ― Sterling balançou a cabeça enfaticamente. ― Riley disse
que eu posso ficar com ele.
― Eu acho que ele quis dizer que você poderia mantê-lo no celeiro,
Sterling.
A boca de Sterling caiu. ― Ele é apenas um bebê. Ele não pode viver
no celeiro. Ele vai congelar até a morte.
Olsen parecia que ele queria discutir. Ele até abriu a boca, mas ele
balançou a cabeça, uma pequena risada vindo de seus lábios. ― Ok, Sterling,
mas se você estiver indo para assumir a responsabilidade de ter um
porquinho, você precisa saber como cuidar dele. Pai tem um livro em seu
escritório que você pode ler. Deve lhe dizer tudo o que você precisa saber.
― Isso seria ótimo ― , disse Sterling enquanto seguia Olsen ao
escritório do pai. Ele cantarolou e acariciou seu leitão enquanto Olsen
procurava pelo livro que ele estava procurando. Na verdade, era menor do que
ele tinha pensado que seria quando Olsen entregou a ele.
― Leia este Sterling. Deve dizer-lhe quase tudo que você precisa
saber sobre a criação de leitões. Se você tiver alguma dúvida, eu tenho certeza
que Riley pode respondê-las para você.
Olsen parecia satisfeito como o soco, e Sterling sabia que havia mais
na sua oferta de ajuda do que apenas ser amigável. Ele suspeitava que tinha
algo a ver com Riley. Ele simplesmente não conseguia descobrir o que era.
― Obrigado, Olsen. Se alguém vier me procurar, eu vou estar lá em
cima lendo isso e dando um banho de Bacon ― Sterling torceu o nariz. ― Ele
está meio fedido.
Tudo o que ele disse enviou Olsen as gargalhadas. Sterling não sabia
por quê. O leitão estava vivendo em um celeiro com nove irmãos e irmãs. Ele
cheirava como, bem, como se ele morasse em um celeiro.
Sterling levou o livro para o seu quarto, cuidado para não empurrar o
porco demais. Era um bebê depois de tudo. Ele colocou Bacon sobre a cama,
travesseiros ao redor de todo o leitão, e então descansou as costas contra a
cabeceira da cama quando ele se virou para uma página.
― Ok, Bacon, vamos ver o que precisa ser feito para cuidar muito
bem de você.
― Onde está a sua ajuda? ― Pai gritou quando ele saiu do
caminhão. Ele fechou a porta e foi em direção a Riley. ― É melhor não ter
brigado com ele novamente, Riley.
Riley sentou-se na sela, olhando para o seu pai e se perguntando se
ele ainda queria dizer ao homem que ele era seu companheiro. Ele sabia que
estava indo para levar umas merdas sobre isso. Ninguém na casa ia deixá-lo
levar isso adiante.
Ele só sabia disso.
― Eu não gritei com ele, Pai, ― Riley disse quando ele passou a
perna sobre a sela e desmontou. ― Sterling está na casa com seu porco. ―
As palavras foram ditas tão baixo que Riley rezou para o seu Pai não o tivesse
ouviu.
Seu Pai parou em seu caminho, inclinando a cabeça, enquanto ele
estudou Riley atentamente. Sim, o homem tinha ouvido o que ele falou.
Audição shifter maldita. ― Você bateu sua cabeça, menino?
E começou.
― Não ― , ele resmungou. ― Sterling encontrou a porca e seus
leitões.
Os olhos de Pai brilharam e um sorriso se formou em seu rosto,
espalhando-se até o sorriso chegou de orelha a orelha. Ele deu uma risada
profunda quando ele balançou a cabeça. ― Você tem um companheiro
interessante, Riley. Estranho, mas interessante.
― Quem disse que ele é meu companheiro? ― Riley fez uma careta.
Ele não estava tentando negar Sterling. Mesmo dizendo as palavras tinha um
sabor amargo na boca. Ele só não sabia o que ele ia fazer com o homem.
Sterling estava sempre andando, falando absurdos para Riley. O homem
confundia Riley da cabeça aos pés, e todo o resto. Mas ele sabia que Sterling
estava começando a fazer uma fenda na armadura de Riley. Tudo o que ele
tinha pensado no celeiro estava fazendo o sorriso do homem.
― Filho, ― Pai começou e então suspirou, olhando como se ele
estivesse deixando qualquer argumento que ele estava se preparando para
falar desaparecer. ― Muito bem. Temos outros assuntos para discutir agora
de qualquer maneira.
Riley não gostou do olhar solene no rosto do seu Pai. Esse olhar
nunca pressagiava qualquer coisa boa a qualquer um deles. Ele cresceu ao
lado do homem, e Riley tinha ficado muito bom em ler o seu Pai. Ele não
gostava de onde essa história ia.
― Vamos conversar lá dentro ― , seu pai disse e então subiu os
degraus da frente, deixando Riley ali por um momento se perguntando se ele
queria seguir. Suspirando profundamente, Riley trotou até os degraus da
frente e entrou. Ele encontrou o seu Pai na cozinha, fazendo um pote de café.
Ele parecia cansado, cansado, e Riley não sabia o que pensar.
Seu pai sempre foi forte, uma força a ser contada. Mas hoje, Malcolm
Lakeland parecia velho. Riley tomou um assento à mesa, olhando para Pai
enquanto o homem fez duas xícaras de café e colocou uma na frente de Riley.
O homem estava começando a preocupar Riley.
― Está tudo bem? ― Riley perguntou quando ele pegou a caneca e,
tomou um pequeno gole.
― Você sabe, filho. Há alguns dias, quando eu me pergunto por que
eu mesmo saio da cama ― , disse o pai quando ele se sentou à mesa.
Essa frase assustou. Riley não estava acostumado ao seu Pai falar
assim. Isso só não era ele. O homem era uma força inabalável que Riley
invocava para orientação e segurança. Riley era um homem crescido, mas até
mesmo os homens crescidos precisavam de um ombro amigo de vez em
quando. E o seu Pai era esse ombro.
― O que aconteceu no Maverick?
Seu Pai olhou para o seu copo por tanto tempo que Riley não achou
que o homem ia responder. Ele tinha um olhar distante, como se algo o
estivesse incomodando. Fosse o que fosse, Riley queria descobrir o que era
para que ele pudesse tirar esse olhar fora do rosto do seu pai.
― Maverick me pediu para fazer algo hoje que eu não tenho certeza
se quero fazer.
― Então eu vou fazer isso por você ― , disse Riley
instantaneamente. ― Apenas diga-me.
Os olhos de Malcolm levantou-se lentamente, o cinza aço parecendo
mais como suaves tufos de nuvens. O fogo não estava nos olhos do seu Pai, e
Riley queria matar o que estava perturbando o seu Pai.
― Os elfos madeira não tem um líder. Não, desde que Lucas matou
Shanta. Maverick precisa de alguém para trazer de volta a ordem a tribo até
Ahm possa encontras alguém adequado para o cargo.
― E ele quer que você seja seu líder temporário? ― Riley estava
chocado. O homem tinha um rancho para dirigir, e pessoas que confiaram
nele. Seu pai decidiu abrir sua fazenda para os necessitados, e ele não seria
capaz de fazer isso a partir da tribo de elfos madeira. Maverick estava louco. O
que ele estava pensando?
E Riley não poderia imaginar um dia de trabalho sem o seu pai em
algum lugar por perto. Ele era o braço direito do seu pai, seu melhor amigo.
― Por que ele faria isso?
Malcolm balançou a cabeça, a preocupação em seus olhos se
aprofundando. ― Não, filho. Maverick quer que você seja seu líder temporário.
Riley ficou lá atordoado.
― Ele quer que você se estabeleça e deixe-os saber que eles não
foram abandonados. Foi o meu companheiro que matou o líder deles, não
importa o quanto Shanta merecia morrer. Então, se você não quiser fazer isso,
eu entendo ― Pai estendeu a mão, colocando a mão pesada no ombro de
Riley, dando-lhe um aperto suave. ― Eu criei essa bagunça, então eu devo ser
o único a limpá-la.
Riley não podia deixar uma responsabilidade tão grande nos ombro
do Pai. O homem já tinha criado sete filhos, por conta própria. E agora ele
tinha um companheiro, e um novo filho, que não tinha um ano de idade ainda.
Ele sabia que se o seu pai fosse até a aldeia, Lucas e Cole iriam também, o
que iria contra o objetivo com Lucas saindo correndo deles em primeiro lugar.
Shanta pode estar morto, mas Riley tinha certeza de que havia mais de um
elfo que abrigava maus sentimentos para com o elfo.
― Não ― , Riley balançou a cabeça, os punhos batendo em seu colo.
― Eu vou.
― O que sobre Sterling? Ele nunca viveu em uma tribo, Riley. Ele
não saberia como viver sem as conveniências modernas.
― Meu companheiro é mais forte do que parece. ― Embora Riley
não tivesse certeza se queria levar Sterling. Era um território hostil o da tribo
de elfos madeira. Ele não conhecia uma pessoa ali e não estava certo de que
ele poderia manter seu companheiro seguro. Sterling estaria mais seguro aqui,
onde a família de Riley poderia vigiá-lo.
Pai sorriu. ― Então, você finalmente admite que ele é seu
companheiro.
Riley soltou um longo suspiro, correndo a mão sobre sua cabeça. ―
Sim, eu só não sei o que fazer com ele, Pai. Ele é o oposto de tudo o que eu
sou.
Malcolm se levantou, dando tapinhas no ombro de Riley. ― Você
apenas tem que amá-lo, filho. Todo o resto vai cair no lugar.
Não podia ser assim tão fácil. Riley tinha visto como seus irmãos
eram ursos totalmente protetores em torno de seus companheiros, e ele não ia
bajular Sterling. Só porque Riley tinha encontrado seu companheiro, isso não
significa amor instantâneo ou confiança instantânea.
E especialmente não significa tesão instantâneo.
Seu pai inclinou seu quadril no balcão, tomando uma bebida do seu
café antes de falar. ― E se você não deixar Sterling, Riley, você vai perder a
melhor parte da sua vida. Confie em mim, eu sei.
Riley não sabia sobre isso, mas ele teve que admitir, ele tinha estado
um pouco distante com o homem. Talvez ele devesse conhecer o humano
peculiar. Tinha que haver algo que eles tinham em comum.
Riley deixou seu pai na cozinha, indo em busca do seu companheiro.
Ele ainda sentia como se ele fosse velho demais para o cara, mas Riley não era
estúpido. Teimoso, mas não estúpido. Ele não queria perder seu companheiro.
Ele só tinha que descobrir o que fazer com o homem.
Riley bateu na porta do quarto de Sterling. Ele ouviu seu
companheiro falando baixinho, então ele abriu a porta e enfiou a cabeça
dentro. Para sua incredulidade espanto absoluto, seu companheiro estava
lendo para o maldito porco. E juro por deus parecia que o porco estava
ouvindo. Sua pequena cabeça estava inclinada em direção a Sterling enquanto
o seu companheiro lia.
Riley ouviu por um momento e percebeu que Sterling estava lendo
um livro sobre como cuidar de porcos.
Ele estava na porta por um momento, vendo seu companheiro. A
lenta, sensação de formigamento quente começou em seu intestino e o
atingiu, o sentimento envolvendo-se ao redor do coração de Riley. Ele sentiu
um pequeno sorriso em seus lábios puxando enquanto ouvia seu companheiro
ler.
Seu companheiro tinha mudado a camisa, e estava vestindo uma sem
mangas. Riley nunca tinha percebido como a pele de Sterling era bronzeada
antes, ou como bem definida era a parte superior do seu corpo. Ele não tinha
músculos enormes como Riley, mas ele não era um nanico qualquer. O homem
tinha um lindo pacote de seis a partir do que ele podia ver por trás da parte
superior do tanque apertado com nervuras.
Sterling só pode ter 21, mas enquanto Riley olhou seu companheiro,
viu anos de cansaço nos olhos cinza-claro do homem. Ele perguntou o que
exatamente Sterling tinha passado em um tempo tão curto.
O irmão de Sterling, Darcy, havia afirmado que Sterling era imaturo e
nunca levou nada a sério, mas Riley estava começando a se perguntar se isso
não era uma fachada. Ele não esperava. Tão peculiar como o seu companheiro
era, Riley não queria que o homem mudasse.
― Há algo que você precisa? ― Sterling perguntou quando ele olhou
para Riley.
Você.
― Eu preciso falar com Você ― . Ele acenou para o porco. ― Se isso
não é um mau momento ― . Ele não podia acreditar que ele estava pedindo
um tempo para o porco. Ele realmente estava perdendo a sua mente.
― Pode entrar ― . Sterling lhe sorriu, e Riley teve que desviar o
olhar. A confiança em que o sorriso era mais do que ele poderia lidar no
momento. Ele já estava girando com tudo o que estava em seu prato.
E ele não iria se transformar em um bobão.
― Eu estava lendo sobre cuidados de porco. Se você não se importa,
você pode me levar a um passeio na cidade amanhã? Eu preciso pegar
algumas necessidades básicas de Bacon.
As sobrancelhas de Riley subiram ao seu couro cabeludo. ― Você
nomeou seu porco de Bacon?
Sterling deu de ombros enquanto ele se movia mais, dizendo a Riley
sem palavras que ele queria que ele se sentasse na cama. ― Ele parece
gostar. ― Sterling franziu a testa. ― Por que, eu não deveria ter chamado ele
de Bacon?
Deuses, Sterling confundia a merda de Riley. Ele não tinha certeza se
ele devia rir, abraçar o homem por seus caminhos ingênuos, ou dizer ao
homem que era o nome mais inapropriado que ele poderia ter dado ao leitão.
Ele se estabeleceu em um sorriso, ele sentou-se, olhando para o
porco parecendo confortável. ― Você sabe, a maioria das pessoas não
mantem um porco em casa.
― Mas ele é o meu animal de estimação, Riley. Onde mais eu
poderia ficar com ele?
Riley poderia ver que Sterling realmente acreditava nisso. O homem
estava convencido de que o leitão era como um gatinho ou um maldito
cachorro, um animal que pertencia a casa. Ele não sabia o que dizer. Ele sabia
que a única coisa que poderia dizer era a verdade.
― Ele é um animal de fazenda, Sterling. Ele pertence fora na
fazenda.
― Não, ele não ― , afirmou Sterling como se Riley fosse o único a
ser razoável. Riley decidiu deixá-lo ir. Se manter um porco em seu quarto fazia
Sterling feliz, Riley poderia ceder a uma coisa tão pequena. Além disso, ele
precisava falar com Sterling sobre algo mais importante do que um bebê porco
aconchegado na cama do homem como se ele fosse dono do lugar.
― Fui convidado para ser o líder temporário para os elfos da floresta.
― Quando é que vamos sair? ― Sterling perguntou quando ele
colocou o livro para baixo. ― Não vai demorar muito tempo para embalar. Eu
não tenho muito.
Riley balançou a cabeça, temendo as próximas palavras. Ele não
queria ver o olhar que ele estava prestes a colocar no rosto do seu
companheiro. ― Seria melhor se você ficasse aqui. Eu não conheço ninguém
lá, Sterling. Não é seguro. O companheiro do Pai matou o líder deles quando
Shanta tentou sequestrar Cole, e eu não estou muito certo de o quão
receptivos estão vão estar em me ter lá para guiá-los.
Sterling acalmou. Uma sombra caiu sobre seus olhos cinza-claro, e
para a primeira vez, o homem permaneceu em silêncio. Ele apenas ficou lá,
olhando para o seu porco, mas não disse nada.
― Eles vivem muito modestamente, Sterling. Eles não têm
eletricidade, nem água corrente, nada. Mas eu ainda vou ter meu celular
comigo, e eu posso carregá-lo no meu caminhão.
Sterling deu um leve aceno de cabeça.
― Chame-me se você precisar de alguma coisa, entendeu? ― Por
que Riley sentiu-se uma merda? O rosto de Sterling estava ilegível, mas Riley
podia sentir a dor saindo do homem em ondas. Foi melhor assim. Ele precisava
ir para a tribo e se estabelecer. Ele não podia fazer isso e manter um olho em
Sterling também.
― Eu preciso ir embalar. Pai e meus irmãos vão ter certeza de você
fique seguro Sterling. Eles não vão deixar nada acontecer com você.
Sterling deu um leve aceno de cabeça.
Foi a coisa mais difícil para Riley fazer, mas ele sabia que tinha que
fazer. Sterling não estava seguro com os elfos madeira, e tanto quanto doía
Riley ver aquele olhar no rosto do seu companheiro, ele não queria correr
nenhum risco com a segurança de Sterling. Ele não ia demorar. Assim que
Ahm encontrasse um substituto, Riley estaria de volta e Sterling estaria
incomodando-o novamente.
Riley percebeu que ele nunca conheceu Ahm. Não em todo o tempo
em que os elfos tinham estado neste território. Bem, ele supôs que ele iria
encontrar o homem logo, uma vez que foi Ahm que ele iria substituir dessa
responsabilidade.
Riley não queria ir, mas ele não ia permitir que seu pai tomasse o seu
lugar. Seu pai tinha outras obrigações, e Riley tinha uma, Sterling,. Mas ele
sabia que Sterling estaria seguro aqui. Seus irmãos podem palhaço em torno
de um monte, e eles podem afrouxar o trabalho, mas eles iam proteger
Sterling com suas próprias vidas. Isso, ele não tinha absolutamente nenhuma
dúvida.
Ele deu uma última olhada em Sterling, antes de Riley se dirigiu para
a porta do quarto.
― Por que estamos indo para uma tribo de elfos de novo? ― Max
perguntou enquanto ele se sentava ao lado de seus companheiros Chey e
Águia enquanto Águia dirigia ao longo da Rota 14. Ele não podia acreditar que
o alfa tinha puxado Max longe do hospital geral de Pride Pack Valley para ir
visitar alguns elfos. Ele tinha programado cirurgias e consultas de pacientes
que teve de entregar apenas para ir brincar na floresta. E ele ainda estava um
pouco confuso sobre o porquê.
― Porque ― Águia disse quando ele virou o pisca-pisca ligado e
então fez uma curva para a esquerda ― o curador dos elfos madeira
desapareceu e o Alfa Maverick queria que verificássemos os elfos madeira, nos
certificar de que estão saudáveis, e possivelmente ajudar a tribo até que um
substituto seja encontrado.
― O que diabos nós sabemos sobre encontrar um substituto? Eu
nem sabia que havia uma tribo inteira deles para começar até o alfa nos dizer
para ir. E pelo que Zeus me disse, eles não tem sequer conveniências
modernas. Eu não sou mimado, Águia, mas o inferno se eu estou renunciando
a minha xícara de café da manhã.
Águia riu, o que só irritou mais Max. ― Relaxe, Max. É apenas
temporário. Um elfo das sombra chamado Ahm está à caça de um curandeiro
novo. Estamos apenas ficando tempo suficiente para ele encontrar um.
― Eu acho que é bem legal ― , disse Chey entre os dois. ― Vai ser
como acampar. Sem eletricidade, sem água corrente. Só nós e a natureza.
Chey soltou um longo suspiro, como se estivesse ansioso para viver
fora na terra.
Max não estava.
― Sem água corrente? ― Max sentiu como se Águia os estivesse
levando de volta para a Idade da Pedra. Ok, talvez ele estivesse um pouco
ligado a sua criatura confortada porque Max começou a se imaginar
cozinhando sobre o fogo aberto, ter que lavar toda a roupa à mão, e cagar no
mato com nada além de uma folha... ― Será que alguém trouxe um pacote
papel higiênico?
― Você é tão malditamente mimado, ― Águia brincou. ― Você é
um shifter, Max. Estar ao ar livre deve ser uma segunda natureza para você.
Não era. Max mudou em sua forma de leão e correu com seus
companheiros, mas ele não vivia na maldita floresta. Ele e seus companheiros
lobos compartilhavam uma grande cama de trenó da Califórnia, e ele gostou
do colchão Tempur-Pedic em que dormia. Ele era aderido ao seu corpo e fez o
dormir com dois homens adultos que monopolizavam a cama valer a pena. Por
alguma estranha maldita razão, Chey virava em seu sono como uma mão
maldita em um relógio, levando Max para a borda toda noite. Ele estava
pensando seriamente em amarrar Chey para baixo quando eles fossem para a
cama. Mas, então, é claro, ele realmente não iria conseguir dormir vendo Chey
amarrado.
Mas o que diabos ele estava indo para dormir em uma tribo de elfos
atrasados?
Chey riu quando ele bateu o seu joelho no de Max. ― Nós temos
uma princesa entre nós, Águia.
― Não sou. ― Max sedefendeu. ― Eu sou um shifter leão feroz.
― Quem está chorando por ter que usar uma casinha? ― Águia
interrompeu.
― Uma casinha? ― Max ficou horrorizado. As malditas coisas eram
fábricas germinativas. ― Eles usam latrinas?
― Não se preocupe, Max, ― Águia disse enquanto ele levantou o
braço na frente de Chey para esfregar uma junta no lado do rosto de Max. ―
Eu vou te proteger de eventuais cobras que tentarem morder sua bunda sexy.
Max engoliu em seco, pensando se talvez ele não devesse ter ficado
com o bloco oriental, enquanto seus companheiros ajudavam as fadas. ― Há
cobras na casinha?
― Oh, meu Deus ― , Chey disse quando ele riu. ― Você vai ser tão
fácil de mexer.
― Um dos ursos Lakeland foi convidado para ser o líder, até que um
novo seja encontrado. Ele provavelmente vai trazer amenidades de conforto
com ele ― , disse Águia e Max sabia que seu companheiro estava tentando
aliviar sua mente. Ele estava feliz que Águia estava muito melhor desde que foi
curado de seu passado, mas Max poderia fazer sem as brincadeiras.
Ele não era um covarde ao ar livre. Ele realmente não era. Mas,
caramba, uma casinha? O que aconteceu quando a coisa estava cheia? Max
não tinha certeza se queria saber.
― Eu vou manter sua mente ocupada ― , Chey disse quando ele
inclinou-se em direção a Max e começou a mordiscar em seu ouvido. ― Eu
vou fazer você esquecer tudo sobre erros e camas de palha.
Oh, Deus Camas de palha. Max ia matar Zeus, quando eles voltassem
para a matilha de lobos cinzentos. Embora Chey prometendo mantê-lo
ocupado soava bem real para Max. Ele adorava ter o pequeno ômega debaixo
dele, implorando para ser fodido ou a chupar o seu pau ou o de Águia.
Talvez o ar livre não fosse ser tão ruim, afinal.
Capítulo Quatro
Riley parou na pequena aldeia, perguntando o que diabos ele iria
fazer para juntar esta tribo. Pelo que Maverick disse ao telefone antes dele sair
da fazenda, os elfos madeira estavam causando nada além de confusão e caos
com os elfos da sombra, ou com qualquer outra criatura paranormal que
cruzava o seu caminho.
Ele não tinha certeza de como eles iriam lidar com a ideia de que um
shifter urso estava vindo para juntá-los. E quanto mais pensava sobre o que
poderia acontecer, mais ele ficava feliz de ter deixado Sterling sob os cuidad