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business, marketing, finances
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Busca pela eficiência energética brasileira impulsiona investimentos no setor
novembro 2012 ano IX nº 101
NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO
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INOVAÇÃORedes sociais corporativas
podem incentivar as grandes ideias
GESTÃOEm que
categoria jurídica se enquadra
sua empresa?
NOVAS FONTESR$12,00
portalmercadobrasil.com.br
editorial
expediente
redação: Mande cartas para a editora, sugestões de temas, opiniões ou dúvidas: [email protected], [email protected] - Fone: (47) 3275-2277 publicidade: Quer anunciar na Mercado Brasil? Não perca tempo: [email protected]ção: Para falar com nossa administração: [email protected] parceiros: CACB – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil - FFM – Fundação Fritz Müller - FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente - FACISC - Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina
fale conosco
Impresso em papel certificado Suzano. Uma garantia de que este é um produto
de base florestal que resultou de um processo de produção economicamente viável, socialmente
justo e ambientalmente correto.
Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista.
Como anda o Brasil quanto o assunto é Eficiência
Energética? Como se sabe, muitos países adotam
tecnologias que ajudem a suprir de maneira sustentável
a demanda por energia, mas como estas tecnologias
são vistas no nosso País? O que se tem feito de con-
creto para modernizar o sistema energético brasileiro
e torná-lo mais sustentável? Nossa repórter Kamila
Schneider foi descobrir e conta tudo na reportagem de
Capa da edição de novembro.
Além disso, veja como destaque da penúltima edição
do ano, o boom das Redes Sociais Corporativas, nas-
cidas para serem ferramentas dinâmicas e modernas
que possibilitam às empresas melhorar a comunicação
interna e aumentar o nível de inovação de seus proces-
sos. Saiba como esta ferramenta funciona, quais os be-
nefícios que ela pode trazer ao cotidiano da sua empre-
sa e porque ela é vista como uma tendência nos setores
de RH e comunicação das organizações.
E mais: Você sabe quantas categorias jurídicas exis-
tem para empresas? Se a resposta for não, acom-
panhe nossa pesquisa para desvendar em que cate-
goria cada empresa se encaixa e quais as principais
diferenças entre elas.
Boa leitura!
Manoela Hoffmann - Editora
MUITA ENERGIA!
novembro2012
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índice
Redes sociais corporativas tornam-se aliadas na troca de ideias entre os colaboradores
e auxiliam na agilidade dos processos internos
26capa
inovação34
Países desenvolvi-dos investem em energia renovável como alternativa sustentável. No Brasil, o processo está só no início, mas a perspecti-va impulsiona o fomento ao setor
52artigo
Marcelo Ortega fala sobre reuniões
eficazes para as equipes de vendas
54mercado & marketing
Marcas e produtos com maior
visibilidade no mês
55mercado & construção
Serviços e lançamentos do setor imobiliário
no Brasil
62lex
O mundo jurídico por Murilo
Gouvêa dos Reis
64consumo
Lançamentos do mercado
de eletrônicos
65estante
Dicas de livros para entender o
mundo dos negócios
66agenda
Os eventos, palestras e cursos que são
destaque neste fim de ano
9
42gestão
12portal MB
As notícias mais lidas
do mês no site da Mercado Brasil
13mercado
Notícias sobre investimentos,
abertura de capitais, lançamentos e tecnologia
47micro e pequenas
Os destaques das pequenas empresas
brasileiras
48entrevista
O professor Uberaldo Fernandes fala sobre
desempenho profissional
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Modelos jurídicos podem auxiliar as
empresas na hora de reduzir impostos e
aumentar a lucratividade
ARTIGOMike Martins, o coach
e diretor executivo da
Sociedade Latino
Americana de Coaching
compartilhou um pouco de
seu conhecimento no portal
Mercado Brasil. No artigo “Já é hora de se planejar
para 2013!”, Martins expõe a necessidade de ter
uma estratégia de negócio para 2013, aponta dois
modelos de ações eficazes para um bom planeja-
mento e ainda fala sobre a importância de questio-
nar sobre a melhor estratégia. Para ver o artigo na
íntegra acesse: portalmercadobrasil.com.br.
DESTAQUEA notícia que obteve mais destaque neste mês
que passou, está voltada para o setor náutico
de Santa Catarina. A Associação Catarinen-
se de Marinas – Acatmar, mostrou sua cre-
dibilidade no São Paulo Boat Show, e virou
inspiração para criação de novas entidades
do ramo pelo País. Segundo o presidente
da Acatmar, Leandro Ferrari, a Associação
aposta em sustentabilidade e em preserva-
ção para possuir mais barcos em sua costa e
assim mais empregos e renda. Para conferir
a matéria inteira, é só acessar nosso portal:
portalmercadobrasil.com.br .
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mbonline
portalmercadobrasil.com.brAcesse revistamercadobrasil.com.bre veja a edição na íntegra
SUSTENTÁVELNa matéria “Essa moda tem
que pegar” de Bruna Occhi e
Nádia Fontes, a palavra susten-
tabilidade toma suas várias formas.
Mostra os resultados na mente das
pessoas em relação ao termo tão comen-
tado atualmente, explica o que são “Green
Facebook Além de ser uma
ampla rede de relacionamentos, o Facebook também
traz conteúdo inteligente para
os usuários. Novidades sobre
economia, gestão, sustentabilida-de, negócios e
tecnologia estão na página da Merca-do Brasil. Curtir o
perfil é garantia de conhecimento e informações
de primeira mão sobre
o novo portal.
TwitterOs seguidores
do Twitter da Mercado Brasil,
além de receberem informações sobre
as revistas, vão ser os primeiros a saber quais foram
as mais recentes postagens no portal
e notícias do mer-cado. E o melhor,
ainda poderão repassar todas as informações aos seus segui-
dores através do Retweet. Siga
@mercado_brasil.
Publique na revista Mercado Brasil. Aqui sua marca é vista por empresários de todo o País. Entre em contato conosco e peça um orçamento ou agende uma visita. Mais informações [email protected] ou pelo telefone (47) 3275 2277.
QUER DIVULGAR SUA MARCA?
Jobs” e ainda explora um pouco do trabalho da
Portonave S.A., que se diferencia pela
consciência ambiental e pelo exercício inovador
de monitoramento da qualidade do ar.
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Desde o mês de outubro, a First Yacht
passou a ser revendedora exclusiva
das marcas de iates de luxo Azimut
e Atlantis no Brasil. Com barcos de
luxo que valem entre R$ 2,5 milhões e
R$ 40 milhões, o diretor comercial
Marcelo Menezes, prevê a venda de
60 barcos novos e semi-novos na tem-
porada de 2012/2013. “Acreditamos no
potencial de mercado dos barcos pro-
duzidos no estaleiro de Itajaí (SC), com
qualidade diferenciada, design italiano
e agilidade na entrega. Apostamos no
sucesso das vendas e no crescimento
da marca no Brasil”, prevê o diretor. A
First Yacht, que é uma das empresas
do FIRST.GROUP de comércio inter-
nacional, quer atender com excelência
todos consumidores de bens luxuosos,
segmento que cresce muito no Brasil.
“A tendência em adquirir barcos de
alto padrão é cada vez maior entre os
empresários e executivos bem-suce-
didos, principalmente nas cidades de
São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.
A região sul do País ainda é a menor
fatia do mercado e devemos atingir
apenas 15% dos consumidores.”
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Dealer exclusivo
CoachingO chef de cozinha Vitor Gomes, do restaurante Ponto G, de Florianó-polis (SC), realizou, em Joinville, em outubro, um treinamento em-presarial com líderes do departamento de logística da Embraco. O evento foi organiza-do pela OutBox, com apoio geral da Global Sapiensum. O evento foi realizado no Hotel Prinz e teve como obje-tivo um coaching para interação entre colabo-radores da empresa. “Foi uma experiência única, já que estávamos lidando com executivos, que muitas vezes nunca tiveram contato com uma panela”, descreve o chef Vitor.
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BMW em SCA PRESIDENTE DILMA ROUSSEF CONFIRMOU A VIN-
DA DA BMW PARA A CIDADE DE ARAQUARI (SC).
AS OBRAS ESTÃO PREVISTAS PARA INICIAREM EM
ABRIL DE 2013 E AS PRIMEIRAS UNIDADES DEVEM
SAIR EM 2014. O INVESTIMENTO INICIAL PARA A
NOVA PLANTA, DE 1,5 MILHÃO DE M² É DE 200 MI-
LHÕES DE EUROS, CERCA DE R$ 528 MILHÕES, COM
GERAÇÃO DE MIL EMPREGOS DIRETOS. NO PRIMEIRO
ANO DE OPERAÇÃO A UNIDADE CATARINENSE DEVE
PRODUZIR 30 MIL CARROS, DEVENDO CHEGAR
A 80 MIL EM POUCOS ANOS.
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Prêmio Equilibrista 2012O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná - Ibef-PR elegeu o vence-dor do Prêmio Equilibrista 2012, considerado o Oscar do mundo financeiro. O ganhador deste ano é o vice-pre-sidente do Grupo Battistella, Mar-cos Perillo. Os prêmios de Des-taque Finanças serão entregues aos executivos Wanclei Said e Moacir Silva, diretor adminis-trativo-financeiro do Grupo Condor e diretor de Controles e Fi-nanças do Grupo Marista, respec-tivamente.Praticidade
O FLORIPA SHOPPING APOSTA EM UMA
TECNOLOGIA INÉDITA EM SANTA CATARI-
NA PARA OFERECER MAIOR COMODIDADE
AOS CLIENTES. SEM PEGAR FILAS OU PRE-
CISAR SE DESLOCAR AO GUICHÊ, O TÍQUETE
DO ESTACIONAMENTO PODE SER PAGO, A
PARTIR DESTE MÊS DE OUTUBRO, PELO
SMARTPHONE OU TABLET. BASTA ACES-
SAR A INTERNET E BAIXAR O APLICATIVO
GRATUITO ESTAPAR. O PAGAMENTO PODE
SER FEITO COM CARTÕES DE CRÉDITO VISA,
MASTERCARD E DINERS.
A empresa Axado acaba de lançar
uma nova versão do serviço de simu-
lação e contratação de fretes. A partir
de agora, o usuário conta com o re-
curso de pesquisa através do CEP para
qualquer localidade do país, além de
poder consultar e incluir múltiplos vo-
lumes de uma só vez. O site é um ser-
viço onde qualquer pessoa, física ou
jurídica, pode acessar e pesquisar qual
empresa especializada oferece o me-
lhor custo benefício para transportar
uma encomenda. Além de comparar
preços, prazos, formas de pagamen-
to e qualificações de transportadoras,
ao utilizar o Axado o cliente opta pela
oferta de transporte de mercadorias
mais adequada a sua necessidade.
Comparação de fretes
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PrêmioO mais importante guia de vinhos da Argen-tina, o Descorchados, publicou os eleitos em 2012. Da região de San Juan, local que se destaca pelos vinhos de qualidade, foram 17 premiados e, dentre eles, 13 são exclusivos da Decanter no Brasil. Os vinhos pertencem à Vinícola Las Moras, mais novo produtor da Importadora. Nas lojas da Decanter, já é possível encontrar alguns deles. Os resultados foram satisfatórios para a empresa, compro-vando a escolha certa pelo produtor Las Mo-ras. “A classificação foi muito expressiva, as notas foram ótimas”, destaca a coordenadora de marketing, Heloisa Hermann Dallacorte.
SustentávelA DUDALINA PARTICIPOU DA 8ª PESQUISA DE
GESTÃO SUSTENTÁVEL, A MAIOR DA REGIÃO
SUL DO PAÍS, REALIZADA PELA CONSULTO-
RIA AEQUO SOLUÇÕES EM SUSTENTABILIDA-
DE EM PARCERIA COM A EXPRESSÃO. FORAM
114 EMPRESAS PARTICIPANTES, QUE FATU-
RARAM R$ 280 BILHÕES E EMPREGARAM
553.622 PESSOAS EM 2011, E A DUDALINA
OBTEVE O OITAVO MELHOR DESEMPENHO
NO TEMA “MEIO AMBIENTE”. A EMPRESA
CATARINENSE RECEBEU CERTIFICADO DE
SUSTENTABILIDADE PELO SEU DESEMPENHO
AMBIENTAL ONDE SE DESTACA O PROJETO
“GERAÇÃO DE RENDA” PATROCINADO PELO
INSTITUTO SÓCIOAMBIENTAL ADELINA CLA-
RA HESS DE SOUZA
O comércio em Santa Catarina deve
gerar 20 mil vagas temporárias duran-
te a alta estação, segundo estimativa do
presidente da Federação das Câmara de
Dirigentes Lojistas – FCDL, do Estado,
Sérgio Alexandre Medeiros. Do total
de vagas oferecidas, haverá, ainda de
acordo com a direção da entidade, mais
oportunidades para vendedor, atenden-
te, caixa, empacotador, crediarista, es-
toquista, auxiliar de depósito, vigilante e
faxineiro. As contratações começaram
já nas proximidades do Dia da Crian-
ça. Na área de atendimento e vendas,
o perfil desejado deve agregar qualifi-
cação e experiência, com preferência a
quem tenha passado por cursos de for-
mação e aperfeiçoamento.
Há vagas!
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Bota para motociclistaFornecedora de peças para as prin-cipais montadoras de motocicletas no Brasil, a Riffel inves-te em sua linha de segurança, aliando design e resistência dos materiais. A empresa lança a Bota Touring – Masculina, que tem como diferencial proteção externa na canela e para troca de marchas e proteção interna nos dedos e calcanhar.
Financiadora de Estudos e Projetos O PRÊMIO FINEP DE INOVAÇÃO 2012 PARA A REGIÃO SUL
COLOCOU SANTA CATARINA MAIS UMA VEZ EM DESTAQUE
NAS ÁREAS DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO. A EMPRESA
REASON, QUE DESENVOLVE SOLUÇÕES DE SISTEMAS ELÉ-
TRICOS, E SOFTPLAN/POLIGRAPH, DESENVOLVEDORA DE
SISTEMAS DE GESTÃO, AMBAS ASSOCIADAS À ASSOCIA-
ÇÃO CATARINENSE DE TECNOLOGIA (ACATE), FORAM PRE-
MIADAS NA CATEGORIA MÉDIA EMPRESA, CONQUISTANDO
O 1º E O 3º LUGAR, RESPECTIVAMENTE. JÁ O INSTITUTO
STELA, ORGANIZAÇÃO DEDICADA À PESQUISA, AO DESEN-
VOLVIMENTO E À INOVAÇÃO, CONQUISTOU O 1º LUGAR
NA CATEGORIA INSTITUIÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
REASON E INSTITUTO STELA PARTICIPAM DA ETAPA NA-
CIONAL, EM BRASÍLIA (DF), COM DATA A SER DEFINIDA. O
PRÊMIO É CONHECIDO COMO O “OSCAR DA INOVAÇÃO”,
POR FOMENTAR E RECONHECER INICIATIVAS INOVADO-
RAS, E NESTE ANO CONTOU COM 187 CONCORRENTES NA
REGIÃO SUL E 588 NO TOTAL. A ENTREGA DOS PRÊMIOS
PARA A REGIÃO SUL ACONTECEU EM PORTO ALEGRE, EM
31 DE OUTUBRO.
A unidade do Outback localizada, no
Shopping Curitiba será ampliada. Para
aumentar a capacidade de atendimento
e contribuir com a diminuição do tempo
de espera, a casa ganha um novo espaço
com 38 lugares. As obras acontecerão
em um espaço independente da atual
estrutura e, por isso, o serviço oferecido
pelo Outback será mantido e as ativida-
des continuarão normalmente. A previ-
são é que o novo espaço esteja operando
no final de novembro.
Outback ampliainstalações
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O MERCADO DE FESTAS E CERIMÔNIAS DE
CASAMENTO NO BRASIL CRESCEU 52% EM
2012 E, SEGUNDO PESQUISA DIVULGADA
PELA ABRAFESTA, O FATURAMENTO DO
SETOR PARA ESTE ANO SERÁ DE APROXI-
MADAMENTE R$ 14 BILHÕES. COM FOCO
NESTE SETOR EM PLENA EXPANÇÃO A HFPX
INVESTIMENTOS, DE HUGO FABIANO COR-
DEIRO, APORTOU CAPITAL SEMENTE NA
STARTUP DE PLATAFORAMECASAR.COM. O
WEBSITE AGRUPA DE FORMA INTELIGENTE
EMPRESAS ESPECIALIZADAS E PRESTADO-
RAS DE SERVIÇOS PARA FACILITAR A VIDA
DE NOIVOS E NOIVAS NA HORA DE ORGA-
NIZAREM SEUS CASAMENTOS, SEJA ELE
RELIGIOSO OU NÃO. O SERVIÇO É PRESTA-
DO SEM CUSTO PARA O USUÁRIO E RELA-
CIONA POR LOCAL, TICKET MÉDIO E CUSTO
BENEFÍCIO, OS MELHORES SERVIÇOS PARA
QUEM DESEJA CASAR.
ChegandoO Cesumar – Centro Univer-sitário Maringá, inicia suas atividades em Jaraguá do Sul (SC). Com atua-ção há mais de 20 anos na edu-cação superior, a instituição está presente em 12 estados brasileiros. A sede, localizada em Maringá (PR), conta com mais de 100 mil metros quadra-dos. Da matriz são geradas as aulas e todo o suporte neces-sário ao aluno dos módulos de Educação a Dis-tância. A unida-de em Jaraguá do Sul (SC) está localizada na Rua João Piccoli, entre a Reinoldo Rau e a Marechal De-odoro, centro da cidade.
Startup
A Districar, representante oficial da Hai-
ma no mercado brasileiro, lançou a mar-
ca chinesa no Salão do Automóvel deste
ano. Em seu estande, a empresa apre-
sentou os três modelos que começaram
a ser vendidos em novembro no País: o
compacto Haima 2 GLS, o médio Hai-
ma 3 GLS (sedã) e o utilitário esportivo
Haima 7, top de linha da montadora. A
importadora também expõs os modelos
Haima1 GLS e Haima 2 Sport, com ven-
das previstas para 2013. A 27ª edição do
Salão do Automóvel foi realizada entre
os dias 24 de outubro e 4 de novembro
no Pavilhão de Exposições do Anhembi,
em São Paulo (SP).
Nova no mercado
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Moda infantilNo mês de outubro a Fakini Modas, de Pomerode (SC), inaugurou sua primeira loja em um evento destina-do às crianças. A empresa também inovou com uma nova identidade vi-sual da marca. Com 18 anos de história a empresa tem duas unidade fabris que somam 200 mil metros quadrados e tem capacidade produtiva de apro-ximadamente 800 mil peças por mês.
Vitrine virtualO KABUM! (KABUM.COM.BR), MAIOR E-COMMERCE FOCADO NA
VENDA DE PRODUTOS E COMPONENTES DE INFORMÁTICA, ELE-
TRÔNICOS E INSTRUMENTOS MUSICAIS DO BRASIL, PRESTES A
COMPLETAR 10 ANOS, CHEGA À MARCA DE 15 MIL PRODUTOS
EM SUA VITRINE VIRTUAL, CONSOLIDANDO-SE COMO LÍDER DE
VENDAS ON-LINE EM SEU SEGMENTO.
FUNDADA EM 2003, NA CIDADE DE LIMEIRA (SP), PELOS IRMÃOS
LEANDRO E THIAGO RAMOS, A EMPRESA JÁ ATENDEU MAIS DE
1,3 MILHÃO DE PESSOAS FÍSICAS E 50 MIL EMPRESAS DE PE-
QUENO, MÉDIO E GRANDE PORTE, EM QUASE 5 MIL CIDADES DO
PAÍS. A LOJA DIGITAL ATUA NA CATEGORIA QUE MAIS SE DES-
TACA NO SETOR DE E-COMMERCE (ELETRÔNICOS E INFORMÁ-
TICA), CUJO CRESCIMENTO ORGÂNICO ATINGE UMA MÉDIA DE
25% AO ANO. COM UM AUMENTO DE 120% NO FATURAMENTO
EM 2011 SOBRE 2010, A IDEIA DOS SÓCIOS É CHEGAR A 17 MIL
PRODUTOS DISPONÍVEIS ATÉ O FINAL DESTE ANO, ELEVANDO,
ASSIM, O FATURAMENTO EM MAIS DE 75% EM 2012. VENCEDOR
DO PRÊMIO E-BIT 2012, NO QUESITO MELHOR LOJA DE ELETRÔ-
NICOS, COM A MEDALHA DIAMANTE, O KABUM! É UM CANAL
DE VENDAS PELA INTERNET COM APROXIMADAMENTE 100
CATEGORIAS COM 900 SUBCATEGORIAS DE PRODUTOS. O SITE
VEM APRESENTANDO TAMBÉM UM EXPRESSIVO CRESCIMENTO
NO NÚMERO DE VISITANTES, ESTANDO HOJE RANQUEADO EN-
TRE OS 150 SITES MAIS VISITADOS DO BRASIL. “SE TODAS AS
PESSOAS QUE VISITAM O KABUM! DIARIAMENTE FOSSEM CO-
LOCADAS EM UM ESTÁDIO DE FUTEBOL, SERIA POSSÍVEL LOTAR
APROXIMADAMENTE QUATRO VEZES O ESTÁDIO DO MORUMBI
(SP)”, COMPARA LEANDRO.
A empresa catarinense de tecnologia
Sports Intelligence desenvolveu um sis-
tema de autenticacação de produtos
licenciados para ajudar no combate à
comercialização de produtos falsifica-
dos e ilegais. O Figueirense foi o primei-
ro clube do Brasil a apostar nesta nova
tecnologia e oferecer este sistema de
gestão de produtos para os seus licen-
ciados. Cada produto licenciado do Clube
Catarinense deixará de ter selo holográ-
fico para possuir uma TAG com QR Code
– código de barras em 2D que pode ser
escaneado pela maioria dos aparelhos
celulares que possuem câmeras fotográ-
ficas – o que permitirá maior rastreabili-
dade e autenticidade dos produtos. Essa
nova ferramenta pode oferecer maior
interatividade entre licenciado, clube e
torcedores, com a ativação de campa-
nhas virtuais, novo canal de anúncios,
conteúdos e promoções exclusivas para
os usuários. Essa inovação virtual inte-
grada aos smartsphones com sistemas
operacionais Androide e iOS por meio
de aplicativos e que trará mais transpa-
rência, segurança e controle na gestão
de produtos licenciados será apresenta-
da em um dos mais importantes eventos
esportivos do mundo, a Soccerex, que
acontece entre os dias 24 e 28 de no-
vembro, no Rio de Janeiro.
Plataforma Sports Intelligence
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A Krona Tubos e Conexões inau-
gurou, no dia 26 de outubro, o
terceiro parque fabril e a primeira
unidade fora do estado de San-
ta Catarina. Em operação desde
maio, a fábrica, localizada no Polo
Multifabril Industrial José Aprígio
Vilela, em Marechal Deodoro (AL),
foi desenvolvida para expandir o
abastecimento nas regiões Norte
e Nordeste do País e aumentar em
50% a capacidade produtiva total
da Krona. A empresa também visa
a participação de 60% nos pontos
de venda no Nordeste num prazo
de dois anos. Até o momento está
produzindo 850 toneladas/mês
de tubos e 50 toneladas/mês de
conexões. O investimento foi de
R$ 70 milhões, com R$ 54 milhões
de financiamento do BNDES.
Parque fabril Sessão de negóciosA Sessão de Negócios da Associação Comercial e Industrial de Joinville – ACIJ será no dia 22 de novembro, com inscrições limitadas, até o dia 12 de novembro. São patrocinadores o Badesc, Ectas Saneamento, Financi-lar Consultoria Habitacional, Gourmet Restaurante e Pizzaria, iGo Gestão Inteligen-te, Midas Office Solutions, Segkar Corretora de Seguros, Sig Softwares Corporativos, Vilage Marcas e Patentes e Voük Comunicação.
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Parceria A Espiteme fechou recen-temente uma parceria com a Epic. A ideia da união é trazer para Jaraguá do Sul (SC) uma nova opção para a organização de eventos – a Epic Concept, que disponibili-zará a estrutura para a locação e realização de festas como casamentos, formaturas, batizados, bodas e eventos corporativos. A Episteme não só coordenará a locação do espaço, mas também ofe-recerá todo atendimento ao cliente na elaboração do evento.
20
Pela primeira vez, o maior evento do
segmento náutico do Sul do Brasil, a
Exponáutica, ocorrerá às vésperas da
estação mais quente, nos dias 15 e 16
de novembro. Dando oportunidade
aos seus visitantes de conhecerem as
mais avançadas tecnologias em em-
barcações e equipamentos náuticos
à pronta entrega. O evento ocorre na
Marina Pier 33, às margens do Rio Bi-
guaçu, na Grande Florianópolis e conta
com uma estrutura de mais de 16 mil
m². Já na área gastronômica, a Expo-
náutica 2012 ainda traz pratos de co-
midas típicas da região assinados pelo
Chef Leno Dürrewald.
A JBS anuncioun no começo de novem-
bro a compra da catarinense Agrovêne-
to por R$ 128 milhões. A multinacional,
que atua nas áreas de alimentos, cou-
ro, produtos para animais domésticos,
biodiesel, colágeno, latas e produtos de
limpeza, tem 301 unidades de produ-
ção espalhadas pelo mundo e adquiriu
100% da empresa catarinense.
Exponautica
Aquisição
Contrato tecnologiaA RENNER HERRMANN S.A. ASSINOU CONTRATO DE LICEN-
CIAMENTO DE TECNOLOGIA EM TINTAS MARÍTIMAS COM A
CHUGOKU MARINE PAINTS LTD. , EMPRESA JAPONESA FUN-
DADA EM 1917 E UMA DAS LÍDERES MUNDIAIS EM TINTAS
PARA O SETOR NAVAL. O ACORDO FOI ASSINADO ENTRE
OS PRESIDENTES DE AMBAS AS EMPRESAS, THOMAS
HERRMANN E MASATAKAUETAKE, NA SEDE DE HOLDING
RENNER HERRMANN, EM PORTO ALEGRE/RS. O PROCESSO
DE REGISTRO JUNTO AO INPI BEM COMO TRANSFERÊN-
CIA , ADAPTAÇÃO E ASSIMILAÇÃO DA TECNOLOGIA SERÁ
REALIZADO AO LONGO DO ANO DE 2012 PELA RENNER
PROTECTIVE COATINGS, DIVISÃO DO GRUPO RESPONSÁ-
VEL PELO SETOR NAVAL, COM SEDE EM CURITIBA/PR. ESTE
ACORDO VISA CONSOLIDAR RENNER HERRMANN DENTRO
DO MERCADO SUL AMERICANO, COM TINTAS DO MAIS ALTO
DESEMPENHO E TECNOLOGIA.
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TalentosA Link Talentos co-memorou em 2012, cinco anos de atua-ção em consultoria de Recrutamento e Seleção com a inauguração, em junho, de sua uni-dade em Blumenau (SC). A empresa, que já possui sede na cidade de Indaial (SC), atua com foco em vagas Adminis-trativas, Técnicas e Liderança, além de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas. Conta com mais de 21,5 mil candidatos em seu banco de dados e uma média de 10 mil acessos/mês. Segundo Leyla Berns, gestora de negócios, no último ano, o índice de satisfação junto aos clientes foi de 96%, e 93% com os entrevistados. A empresa mantém um projeto de Res-ponsabilidade Social muito interessante, obtenha mais infor-mações pelo site linktalentos.com.br.
22
O Bianchini Business Park, parque
tecnológico multisetorial que está em
desenvolvimento em Blumenau (SC),
colhe sugestões do mercado. O intuito
das reuniões com indústrias, empre-
endimentos logísticos, empresas de
tecnologia e interessados em estar
na alameda de serviços é busca de
demandas que possam ser atendidas
pelo empreendimento.
A infraestrutura compartilhada de te-
lecomunicações e espaços para even-
tos (de pequenas reuniões até conven-
ções, por exemplo) são ideias que já
partiram desses encontros. Mais infor-
mações [email protected].
Sugestões do mercado
Compartilhando conhecimentoA PARTIR DE AGORA OS EXECUTIVOS
TERÃO MAIS UMA OPÇÃO ONLINE DE
CONSULTA E ORIENTAÇÃO DE CARREIRA.
A CONSULTORIA GLOBAL DE DESENVOLVI-
MENTO DE TALENTOS LHH/DBM LANÇOU
O BLOG WORKPLACE INSIGHTS (WORKPLA-
CEINSIGHTS.LHH.COM/). A NOVA FERRA-
MENTA, QUE POSSUI O SEU CONTEÚDO EM
INGLÊS, TEM O OBJETIVO DE COMPARTI-
LHAR CONHECIMENTOS SOBRE CARREIRA
E GESTÃO. DENTRO DO NOVO BLOG, OS
EXECUTIVOS ENCONTRARÃO AINDA TRÊS
TIPOS DE TEMAS DIFERENTES: UM DEDICA-
DO A AUXILIAR ÀS PESSOAS A BUSCAREM
UMA NOVA COLOCAÇÃO OU AVANÇAREM
EM SUA POSIÇÃO ATUAL, OUTRO PARA OS
PROFISSIONAIS DE RH E LÍDERES EMPRE-
SARIAIS RESPONSÁVEIS PELA GESTÃO DE
TALENTOS DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES
E O TERCEIRO SOBRE AS TENDÊNCIAS
ECONÔMICAS QUE IMPACTAM O
MERCADO DE TRABALHO.
novembro2012
A Whirlpool Latin America anunciou
expansão da capacidade produtiva. A
ideia da companhia é gerar cerca de
850 novos empregos em Joinville (SC),
aumentando em mais de 10% o número
total de colaboradores em sua unidade
de eletrodomésticos. Entre novembro de
2011 e setembro de 2012, aproximada-
mente 1.600 pessoas foram contratadas
pela companhia, sendo mil apenas em
Joinville. A partir de outubro, 350 novos
funcionários estarão trabalhando para
atender a crescente demanda de mer-
cado. Além disso, uma nova linha de re-
frigeradores aumentará em 10% a pro-
dução de modelos de alta capacidade, o
que demandará a contratação de mais
de 500 colaboradores ao longo de 2013.
“O Brasil é o segundo maior mercado
para a Whirlpool globalmente e Joinville
é a maior fábrica de refrigeradores do
mundo. Alinhado ao potencial de cresci-
mento da linha branca no País, a unidade
será foco da Companhia nos próximos
anos”, diz João Carlos Brega, presidente
da Whirlpool Latin America.
Expansão produtiva
RobôsA Indumak, de Jaraguá do Sul (SC), concluiu no mês de outubro o primeiro módulo do projeto de ampliação do parque fabril. Destinado à fabricação de robôs - Indumak Robotics -, o local possui uma área de 850 m². A empresa prevê uminvestimento total de R$ 8 milhões para a conclusão do projeto, que tem, entre os objetivos, verticalizar alguns processos e expandir a linha de produção. “O equipamento é uma grande inovação no mercado e sua comercialização vem crescendo cada vez mais, sendo esse um dos principais motivos para a cons-trução do espaço exclusivo para a fabricação de robôs, na Indumak”, destaca o diretor-presidente da empresa, Gelson R. Schmidt.
Ecoturismo em SCA REGIÃO COSTA VERDE & MARDEU INICIOU
NESSA SEMANA A PROGRAMAÇÃO DE LAN-
ÇAMENTO DO PRIMEIRO ROTEIRO DE ECO-
TURISMO E TURISMO DE AVENTURA EM SC.
A INICIATIVA, COORDENADA PELO INSTITUTO
ALOUATTA, TEM COMO OBJETIVO OFERECER
À REGIÃO ALTERNATIVAS PARA RECEBER O
TURISTA FORA DA ALTA TEMPORADA, JÁ QUE
SEGMENTOS OFERTADOS NÃO DEPENDEM DO
VERÃO. PARA O LANÇAMENTO DO ROTEIRO, O
CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE TURISMO DA
COSTA VERDE & MAR (CITMAR) TROUXE PARA
A REGIÃO A FAMÍLIA MÜLLER AVENTURA QUE
VIAJA O BRASIL E O MUNDO DIVULGANDO RO-
TEIROS DE ECOTURISMO E TURISMO DE AVEN-
TURA. A FAMÍLIA MÜLLER ESTÁ NA REGIÃO
DESDE O DOMINGO (28) PERCORRENDO OS DEZ
MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM O CITMAR, PRA-
TICANDO DIVERSAS ATIVIDADES AO AR LIVRE.
NA QUINTA-FEIRA (1º), A BORDO DE UMA ES-
CUNA NA CIDADE DE PENHA, SERÁ LANÇADO
OFICIALMENTE O ROTEIRO.
27
ENERGIA PARA CRESCER
kamila schneider
INVESTIMENTOS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA FORTALECEM ECONOMIA BRASILEIRA
O rápido avanço da economia brasileira trouxe à tona o
desafio de suprir uma alta demanda por energia de ma-
neira sustentável. Situações polêmicas como a constru-
ção da hidroelétrica de Belo Monte, na Amazônia, dei-
xaram claro de que ainda é preciso avançar em muitos
pontos quando se fala em energia, mas algumas ações
têm levado a caminhos mais promissores.
Só no último ano, foram investidos US$ 8 billhões na
produção alternativa de energia no Brasil, o que colo-
cou o País na décima posição do ranking de países que
mais investem em energias limpas (que não derivam de
combustíveis fósseis)1. Hoje, 46% da energia produzida
no Brasil é originária de fontes renováveis, principal-
mente hidrelétricas (72%).
D ada a sua grande importância para o desenvolvimento econômico de um País, a geração de energia tornou-se uma das questões cen-trais no que diz respeito ao crescimento do mercado internacional.
No Brasil, o debate ocupa posição de destaque, já que o País é hoje o dé-cimo maior consumidor mundial de energia elétrica, tendo atingido cresci-mento de 38% na última década, índice acima da média mundial de 30%*.
*Fonte: Ernst & Young
novembro2012 28
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capa
INVESTIMENTOS EM ENERGIA NO BRASIL
Mauro Passos, presidente do Instituto Ideal.
2Dado divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética - EPE
A ENERGIA MAIS BARATA É AQUELA QUE NÃO FOI UTILIZADA. SE HÁ UM PROJETO DE USO RACIONAL DE ENERGIA OU EFICIÊNCIA ENERGÉTICA O RETORNO QUE SE OBTÉM É MUITO ALTO
O progra-ma Energia Sustentável para Todos,
da ONU, tem como objetivo
duplicar a eficiência
energética de 2% a 3%
por ano até 2030.
De acordo com o presidente do Instituto para o Desen-
volvimento de Energias Alternativas na América Latina,
Mauro Passos, a matriz renovável constituída no Brasil
sempre permitiu a geração de energia limpa, por utilizar
poucas fontes movidas a carvão, petróleo e nucleares.
Por um lado, este fator impulsiona a busca por uma ma-
triz mais diversificada, mas ao mesmo tempo diminui
(culturalmente) a necessidade de uma maior eficiência
energética. “Além disso, o Brasil é, historicamente, um
País de barragens, e qualquer modificação neste qua-
dro leva tempo até ser absorvida”, diz.
É este o caso da energia eólica, fonte limpa e renovável
de energia que, segundo Passos, tem recebido investi-
mentos expressivos nos últimos anos. Apesar de ainda
estar mais presente no Nordeste brasileiro, a previsão
é que este setor cresça sete vezes em volume até 2014,
saindo de 1.114 para 7.098 megawatts2 de produção.
Outras fontes de energia que evoluem rapidamente e
começam a receber incentivos no Brasil são a ener-
gia solar e a área de biogestores, muito promissora
por transformar dejetos nocivos ao meio ambiente em
energia, indica Passos.
Segundo o diretor executivo da Safira Energia, Mikio
Kawai Jr., a recessão que assola a economia mundial
foi um dos fatores que colocaram o Brasil no centro dos
holofotes dos investidores. Além disso, características
naturais tornam o mercado ainda mais atrativo: “O Bra-
sil possui, por exemplo, ventos com velocidade muito
elevada em comparação com os países europeus, o
que aumenta consideravelmente sua capacidade de ge-
ração de energia eólica. A mesma coisa acontece com
a energia solar: aqui temos uma incidência muito maior
de sol, o que indica que esta tecnologia será a ‘bola da
vez’ no Brasil nos próximos dez anos”, afirma.
A tendência é que o surgimento de novas tecnologias
levem à procura de uma matriz energética cada vez
mais sustentável no Brasil, movimentação essencial
para o crescimento saudável da economia, diz Kawai.
O sucesso deste processo, porém, dependerá de uma
avaliação integrada da demanda por energia no País.
“Temos que aprender a visualizar a questão de maneira
sistêmica e não isolada. Às vezes, ao evitarmos o ala-
gamento de um reservatório muito grande para a cons-
trução de uma hidrelétrica, acabamos construindo ener-
gias termoelétricas movidas a combustíveis fósseis, que
são ainda mais nocivas. É um paradoxo”.
novembro2012 30
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capa
O Brasil ainda enfrenta alguns empecilhos que impe-
dem um avanço mais significativo do setor energético.
De acordo com o engenheiro eletricista e diretor pre-
sidente do Grupo Enercons/Enerbios, Ivo Pugnaloni, o
mais grave deles diz respeito à estrutura física e huma-
na da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL,
órgão que regulamentou o setor no Brasil.
Segundo Pugnaloni, atualmente a ANEEL conta com
uma equipe de apenas 280 funcionários de nível supe-
rior para cuidar de 72 milhões de consumidores e da
aprovação de mais de 35 mil megawatts em projetos.
“Isso faz com que exista um descompasso muito grande
entre oferta e demanda, não por falta de capital, mas
por falta de projetos aprovados”, ressalta.
“Além disso, a auto-produção de energia é permiti-
da no Brasil há muitas décadas, mas a facilidade de
comprar energia das concessionárias acostumou
mal nossa indústria a depender do governo para
existir”. Pugnaloni destaca ainda que, ao invés de
estimular os investimentos das empresas em efici-
ência, o programa nacional de eficiência energética
se limita a subsidiar alguns projetos com crédito
concedido pelas próprias concessionárias, que ge-
renciam o programa.
Poucas empresas têm o hábito de controlar e medir
o uso da energia em seus processos produtivos, mas
esta é uma prática capaz de reduzir custos e aumentar
a competitividade. “A energia mais barata é aquela que
não foi utilizada. Se há um projeto de uso racional de
energia ou eficiência energética o retorno que se obtém
é muito alto”, diz Passos.
Alto e extremamente significativo nos balanços finan-
ceiros de uma empresa: conforme Pugnaloni, revisões
básicas nos processos fabris são capazes de gerar
uma economia de 10% na tarifa de energia. “Energia
é algo invisível, não tem cor, nem tem cheiro. Energia
não sobra pelo chão da fábrica, como o couro, o aço, a
madeira... Sem estudos especializados, sem medição e
registro de grandezas elétricas, o desperdício não pode
ser detectado e sua ‘cura’, diagnosticada”.
No Brasil há ainda uma questão cultural que Pugnaloni
resume como “um tipo de ‘amor’ das indústrias para
com os seus processos fabris”, que impede o avanço
por medo de que seja necessário realizar alguma mu-
dança. “Embora possua registro até da cor dos olhos
dos filhos de todos os seus empregados, a grande maio-
ria das indústrias não possui nem mesmo uma relação
de seus motores, com registro de dados básicos como
ano de fabricação, potencia, rendimento, ou horas de
funcionamento diário”.
EMPECILHOS PARA O AVANÇO
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS EMPRESAS
Energia renovávelProduzida a partir de
recursos naturais que se renovam ou podem ser renovados, como água,
luz solar, ventos, queima de lenha
(de reflorestamento) e biocombustíveis.
ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE ENERGIA RENOVÁVEL, LIMPA E SUSTENTÁVEL:
A iniciativa da ONU também pretende du-plicar o uso de energias
renováveis no mundo para
aumentar em 30% sua re-
presentativi-dade global.
Energia limpaNão poluem ou poluem menos do que as tradicionais, o que depende muito de como a fonte de energia é projetada. Energia eólica e solar são bons exemplos de energia limpa.
Energia sustentávelAssim como no conceito
de sustentabilidade, é aquela que mantém
um ciclo equilibrado de produção e consumo. São levados em conta fatores
ambientais.
31
*Fonte: Ernst & Young
*Fonte: Ernst & Young
*Fonte: Ernst & Young
RANKING DE ATRATIVIDADE DE INVESTIMENTOS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS*
AÇÕES REALIZADAS PARA ATINGIR OBJETIVOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA*
A pesquisa “Renewable energy country attractiveness index”, realizada pela Ernst & Young, conversou com 100 empresas de 11 países (Índia, Singapura, Japão, China, Austrália, Itália, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá, Estados Uni-dos) para descobrir como andam os investi-mentos e objetivos em energias renováveis.
ENERGIAS RENOVÁVEIS COMO UMA PORCENTAGEM DA GERAÇÃO DA EMPRESA*
Gestão de demanda energética
Construção de sistemas de gestão de energia
Eficiência energética de iluminação
Acima de
De
De
Nenhuma
Nenhuma resposta /incerto
a
a
Automação predial
CHINA
ALEMANHA
ITÁLIA
FRANÇA
BRASIL
EUA
ÍNDIA
REINO UNIDO
CANADÁ
JAPÃO
1
3
5
7
2
4
11%
12%
18%
40%
18%
5%
3%
1%
5%
2%
*Fonte: Ernst & Young
TOP OBJETIVOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA*
Reduzir os custos de energia
Reduzir a emissão de carbono
Reduzir a exposição a flutuações dos preços dos combustíveis fósseis
Reduzir a exposição aos riscos de disponibilidade de combustíveis fósseis
92%
60%
59%
37%
6
8
10
47%
20%
18%
18%
Em meio a tantas novas tecnologias, a energia solar é talvez uma das que melhor exemplificam os caminhos que o setor energético deve seguir nos próximos anos. Limpa, renovável e sustentável, esta tecnologia prova que é possível aumentar a eficiência e diminuir o desperdício sem desviar a atenção do meio ambiente.O doutor em engenharia elétrica e ele-trônica, Ricardo Rüther, que coordena o Grupo de Pesquisa Estratégica em Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, explica que a grande vantagem da energia solar está na proximidade entre o gerador e o local de consumo. “Neste modelo não há a necessidade de criar áreas especí-ficas para a produção de energia.
Assim, é possível evitar custos, inves-timentos e perdas relacionadas com o sistema de distribuição”.Até então, o principal empecilho para a democratização da energia solar eram os custos, explica Rüther, muito superiores aos de outras tecnologias. Este cenário, porém, passa por impor-tantes modificações, impulsionadas por uma resolução da ANEEL que
libera a implantação do gerador foto-voltaico em qualquer estabelecimento, destaca o pesquisador. A resolução incentivou a utilização da energia que, segundo Rüther, torna--se cada vez mais economicamente competitiva. “A energia comum tem custos na ordem de R$ 100 a R$ 130 por megawatt/hora, enquanto a energia solar custa ainda três vezes mais do que isso. Porém, ao trazer a geração para perto do ponto de con-sumo, o custo passa a ser comparado com a tarifa de energia”.Muitos especialistas já consideram a energia solar como a principal tendên-cia para os próximos anos, baseado principalmente na forte incidência de sol registrada no País.
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capa
A crescente demanda do mercado por soluções de
eficiência energética motivou a multinacional Sie-
mens a investir em um projeto ousado e inovador:
o Caminhão da Eficiência Energética. Com 30 me-
tros quadrados, a carreta permite que empresários
e gestores entendam, na prática, como a tecnologia
pode auxiliá-las no melhor aproveitamento de ener-
gia em seus processos produtivos.
“Há algum tempo um estudo realizado pela Procel
identificou que o potencial de econômia de energia
no Brasil seria o equivalente a duas hidrelétricas de
Itaipu. É como se não precisássemos investir em no-
vas usinas se usarmos melhor a energia que já possu-
ímos”, afirma o especialista em eficiência energética
da Siemens, Bruno Abreu.
Um exemplo do que é exibido no caminhão são os sis-
temas de acionamento de motores. Abreu explica que
a tecnologia trabalha com a regeneração de energia –
quando o motor está utilizando menos potencia o siste-
ma recupera esta energia e utiliza em outros processos.
“O motor é hoje o grande vilão da indústria. Mais de
50% de todo o consumo elétrico de uma fábrica é de-
vido a motores elétricos”. Segundo Abreu, tecnologias
como esta podem auxiliar na economia de até 50% da
energia utilizada nas empresas.
O projeto foi exibido pela primeira vez no Brasil durante
a Rio+20. Desde lá, o caminhão já foi visitado por mais
de cinco mil pessoas, conta Abreu. O caminhão per-
manece no Brasil até o final do ano. Mais informações
podem ser obtidas no site siemensroadshowee.com.br.
CAMINHÃO EFICIENTE
ENERGIA SOLAR: ACESSÍVEL E SUSTENTÁVEL
Pode-se afirmar que hoje o Brasil é um País conectado: a mais recente pesquisa do Ibope Nielsen Online aponta que no segundo trimestre deste ano foi atingida a marca de 83,4 milhões de brasileiros com acesso à in-
ternet. Tanta gente conectada mostra que a internet exerce um papel importante na vida das pessoas, principalmente no que diz respeito à troca de informações e relacionamentos – não é a toa que o Brasil é o segundo País com maior nú-mero de usuários ativos na maior rede social do mundo, o Facebook, com 43,6 milhões de pessoas conectadas (pouco mais de 23% dos membros da rede), atrás apenas dos EUA.
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REDES SOCIAIS CORPORATIVAS INCENTIVAM A TROCA DE IDEIAS E AJUDAM A ELIMINAR GAPS DE COMUNICAÇÃO INTERNA
CONEXÃO EMPRESARIAL
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inovação
kamila schneider
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inovação
De acordo com Juliana, o sucesso de uma rede social
corporativa está muito atrelado a uma questão cultural
- não basta inserir a ferramenta no dia-a-dia dos profis-
sionais, é preciso instigá-los a uma participação.
“As pessoas têm um pouco de medo de se expres-
sar. O elogio é uma constante, mas falar aberta-
mente sobre algum tema é mais difícil. É funda-
mental trabalhar esta questão cultural do ‘poder
participar’, mostrar que a empresa está chamando
o profissional para construir em conjunto. Tem
todo um endomarketing para que a pessoa se sin-
ta livre e saiba que não será punida por expres-
sar suas opiniões”. A divulgação é um dos pilares
mais importantes deste processo, destaca Juliana,
e deve ser baseada na construção de ações que
“vendam” a ideia para os colaboradores. É quase
como lançar um novo produto, mas, desta vez, o
cliente é a própria empresa.
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO
TODO MUNDO TÊM ACESSO A TODO MUNDO DE FORMA ESPONTÂNEA. AS DÚVIDAS SÃO SOLUCIONADAS MAIS RAPIDAMENTE E COMPARTILHADAS COM TODOS”.
Radamés Martini, diretor executivo da SocialBase.
Apesar de muitas organizações ainda evitarem o con-
tato direto de seus profissionais com a rede, uma nova
ferramenta surge para mostrar que as empresas tam-
bém podem tirar proveito deste desejo latente pelo
mundo digital. São as redes sociais corporativas, que
unem a interação das redes sociais à integração das
intranets para auxiliar na solução de gargalos de comu-
nicação interna.
Vistas como a evolução das intranets, estas ferramen-
tas possuem interface amigável e oferecem um am-
biente colaborativo, planejado sob medida para dar
espaço às necessidades comunicacionais da empresa
e voz aos colaboradores, explica o diretor executivo
da catarinense SocialBase, Radamés Martini.
A maior diferença entre esta e as demais redes so-
ciais está na exclusividade, diz Martini: somente os
colaboradores (e, em alguns casos, stakeholders) têm
acesso à ferramenta e ao conteúdo nela produzido.
Conforme a sócia da Diz’Ain Soluções Interativas,
Juliana Diniz, as redes sociais corporativas são por-
tais de notícia onde é possível publicar e compartilhar
documentos, comunicados, informativos, matérias e
arquivos, estimulando a troca de ideias. “Você abre
um leque para a gestão do conhecimento. Você cria
um ambiente de colaboração onde uma ideia deixa de
ser somente de uma pessoa e passa a ser construída
por todos os membros da empresa”.
Além de conectar todos os colaboradores, as redes
sociais corporativas permitem a interação entre gru-
pos geograficamente distantes, detalha Martini. “Ou-
tra coisa fantástica é a criação do banco de talentos,
um desafio para qualquer empresa, já que todas as
informações estão ali disponíveis na rede”.
A grande produção de conhecimento, por sua vez,
torna o ambiente uma verdadeira “escola digital”
– dúvidas sobre produtos, processos, etapas: tudo
pode ser sanado com rapidez e veracidade, indi-
ca Martini. “E como o conhecimento gerado fica na
rede, a curva de aprendizado de novos colaboradores
é menor. Muitas vezes para falar com alguém ‘acima’
é preciso passar por muitos representantes e o fluxo
de informação pode se perder. Com uma rede social
a comunicação fica horizontal, todo mundo tem aces-
so a todo mundo de forma espontânea. As dúvidas
são solucionadas mais rapidamente e compartilhadas
com todos”, completa.
63% das empresas
pesquisadas têm algum tipo
de regula-mento quanto
ao uso de redes sociais
no local de trabalho, indica
o estudo da Gentis Panel.
Pesquisa realizada pela
Gentis Panel com 1.709
profissionais mostrou que
55% dos en-trevistados são a favor
do uso de redes sociais no ambiente corporativo.
div
ulg
açã
o
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inovação
O Instituto de Estudos Avançados – IEA sempre
optou por um modelo comunicacional pouco hie-
rárquico, mas ainda assim sentia a necessidade de
melhorar a comunicação entre suas três unidades,
instaladas em São Paulo (SP), Brasília (DF) e Floria-
nópolis (SC). Como solução, a organização adotou
internamente o uso da SocialBase, rede social cor-
porativa desenvolvida em Santa Catarina.
Com 131 membros e mais 8.600 posts publicados,
a ferramenta não somente auxiliou na melhoria da
comunicação interna, como possibilitou uma pro-
ximidade com clientes e fornecedores, que podem
acompanhar as pesquisas e iniciativas do instituto
pela rede, indica o diretor de operações do grupo
IKTD, Urgel Augustin.
“Não há dúvidas do sucesso da implementação da
ferramenta, que foi muito bem aceita. O melhor é
que temos empresas assim aqui mesmo em SC, mui-
to avançadas em termos de funcionalidade. Temos
um mercado já maduro e isso é bom porque além de
termos acesso a boas tecnologias também fortalece-
mos o mercado local”.
COLABORAÇÃO NA PRÁTICAO objetivo do uso das
redes sociais no trabalho mais
citado pelos entrevistados
foi: “descobrir informações
sobre o merca-do, concorrên-cia e cenários
que cercam minha empresa
na web”.
QUANDO A COMUNICAÇÃO VIRAR UM GARGALO, É O MOMENTO DE ESTUDAR A IMPLANTAÇÃO DE UMA REDE SOCIAL CORPORATIVA. ELA AUMENTA A COLABORAÇÃO, A PRODUTIVIDADE E DIMINUI PROBLEMAS.”
VOCÊ CRIA UM AMBIENTE DE COLABORAÇÃO ONDE UMA IDEIA DEIXA DE SER SOMENTE DE UMA PESSOA E PASSA A SER CONSTRUÍDA POR TODOS OS MEMBROS DA EMPRESA”.
Radamés Martini, diretor executivo da SocialBase.
Juliana Diniz, sócia da Dzain.
Foi a necessidade de ampliar a rede de contatos que levou o empresário Ronaldo Kend a desenvolver uma rede social corporativa voltada exclusivamente para o setor do plástico. O projeto passou por dois anos de desenvolvimento até ser lançado, em julho deste ano. Batizada de Rede do Plástico, a iniciativa mostra o quão interessado o mercado está em ampliar seus horizontes: em pouco mais de três meses, a rede já possui cerca de 1.200 empresas e profissionais cadastrados.
COLABORAÇÃO NA PRÁTICA
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39
CHEGOU A HORA...Os especialistas Juliana Diniz e Radamés Martini detalham como descobrir a hora de implan-tar uma rede social corporativa.
“Temos uma equipe de jornalistas composta por seis profissionais, que fazem um trabalho de campo em busca de notícias, produzindo conteúdo, mostrando o que acontece no mercado. A intensão é ter conteúdo de valor real para as empresas”, detalha o empresário. A iniciativa chamou a atenção da Plastech Brasil, feira do setor, que viu na ferramenta a possibilidade de es-treitar o relacionamento com os profissionais da área. Conforme a coordenadora da Plastech, Célia Beatriz
Marin, as redes sociais corporativas são um meio de comunicação rápida e direta com o público-alvo das empresas. No caso da Plastech, a ferramenta é também uma vitrine para seus clientes e parceiros e um mural para divulgação da evolução da feira. “Quanto mais opções tivermos para atingir um pú-blico qualificado, bem focado naquilo que queremos, mais importante será para a realização do nosso trabalho”, ressalta.
- FALHAS E GARGALOS NA COMUNICAÇÃO INTERNA
- DIFICULDADES DE ORGANIZAR UM GRANDE VOLUME DE INFORMAÇÕES
- BAIXA DISPONIBILIDADE DE MATERIAIS E INFORMAÇÕES
“Muitas vezes vemos as coisas não dando certo porque não foram envolvidas as pessoas certas ou o meio de comunicação não foi utilizado de forma correta. A rede social corporativa aumenta a colaboração e a produtividade e diminui estes problemas comunicacionais, deixando tudo documenta-do em um só ambiente”, afirma Juliana.
FERRAMENTA ATRATIVAO diretor executivo da SocialBase, Radamés Martini, dá dicas de ações para tornar a rede social corporativa mais atrativa:
- INTERFACE AMIGÁVEL
- CONTEÚDO RELEVANTE
- MONITORAMENTO
- PLANEJAMENTO E ENVOLVIMENTO
Uma rede convidativa e com design familiar são fundamentais para que os profissionais adotem a ferramenta em seu dia-a-dia. “Dessa forma, a carga de treinamento para o aprendizado é muito pequena, o que ajuda na adesão e recor-rência de acesso da rede”.
Assim como nas redes sociais comuns, o conteúdo é um grande atrativo e, neste caso, poderá auxiliar no melhor desempenho dos profissionais. Por isso, é importante avaliar que tipo de informação é relevante para a empresa e produzir material de qualidade.
Acompanhar o que os usuários fazem é uma boa maneira de descobrir no que eles estão interessados. “Saber quais os posts mais comentados, pessoas mais influentes e assuntos em destaque e faci-lita a elaboração de materiais atrativos”, aconselha o especialista.
Além de definir métricas para divulga-ção e manutenção da rede, os gestores devem ter em mente que é necessário um engajamento dos líderes na divulgação e avaliação da ferramenta.
A rede social corporativa atua também como um “repositório” onde podem ser colocadas informações de interesse da empresa, indica Juliana. “Tendo este ambiente é possível diminuir ligações e e-mails e até pedidos de materiais que muitos procuram. É uma forma de organi-zar as coisas e ser mais produtivo.”
A mobilidade é cada vez mais fundamen-tal na vida de muitos profissionais e ter acesso a informações fora da empresa pode ser muito benéfico, destaca Martini. “Assim, o usuário pode ter acesso a ma-teriais importantes via web, de casa ou da rua, e saber o que acontece na empresa”.
novembro2012 42
DESCOBRIR ONDE SE ENQUADRA A SUA EMPRESA NAS CATEGORIAS LEGAIS E JURÍDICAS EVITA DORES DE CABEÇA FUTURAS
QUAL É O MEU NEGÓCIO?
Segundo o consultor jurídico e doutorando em ciên-
cias jurídicas e sociais do Rocha e Calderon Advoga-
dos Associados, Dones Nunes, o primeiro passo ao
abrir um negócio é dedicar uma parte do plano de
negócios ao planejamento jurídico. O advogado ex-
plica que é neste momento que deve ser identificado
o melhor tipo societário ao qual a empresa deve se
moldar. “O empreendedor deve verificar se seu ne-
gócio está destinado à Indústria, Comércio ou Servi-
ços. Dentro desses segmentos, será possível identifi-
car qual categoria melhor atenderá seus objetivos. A
partir dessa escolha, poderá ser definido qual o me-
lhor enquadramento tributário para o negócio, pro-
porcionando mais rentabilidade e competitividade”.
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gestão
kamila schneider
A brir um negócio não é um processo fácil e exige, além de muito planejamento, um conhecimento amplo sobre os trâmites que en-volvem o empreendedorismo no Brasil. Mesmo as mais simples
informações podem ter um peso significativo no futuro de uma empresa. É o caso das categorias legais e tributárias, modalidades que são defini-das antes mesmo de o negócio “abrir as portas” e que interferem direta-mente na eficiência financeira e tributária dos empreendimentos.
43
Durante o processo de abertura de uma empresa, é
importante que o empreendedor faça uma projeção
de resultados para saber o nível de faturamento e de
tributação que sua empresa poderá/deverá alcançar,
aconselha o sócio e advogado da Marques de Oliveira
Advogados, Edemir Marques. “Se o faturamento é pe-
queno, ele pode abrir uma micro ou pequena empresa,
que possui um regime de tributação mais simplificado.
Se o volume de faturamento for maior, há uma tribu-
tação e uma complexidade de apuração de tributos
maiores, o que exige uma contabilidade mais elabo-
rada. São sistemáticas diferenciadas, dependendo do
nível de faturamento”.
Além disso, é fundamental elaborar um contrato social
da empresa, onde serão estabelecidas todas as cláu-
sulas em que a empresa vai operar, indica. “Assim, é
possível criar uma proteção e separar o patrimônio do
sócio do patrimônio utilizado no negócio”.
Na hora de determinar as categorias legais e tributá-
rias do negócio, é importante conhecer a fundo as clas-
ses que melhor atenderão às necessidades futuras da
empresa. Segundo Dones Nunes, os enquadramentos
legal e tributário são tão importantes quanto a própria
atividade desenvolvida pela empresa, pois são eles que
determinam uma série de detalhes vitais ao bom an-
damento do negócio. “A escolha errada poderá trazer
inúmeros passivos ao empreendedor, principalmente
de ordem tributária, seja pelo recolhimento indevido,
ou pelo não recolhimento dos tributos, que em alguns
casos podem até mesmo inviabilizar o negócio.”
Neste processo, o auxílio de um especialista é funda-
mental, defende o advogado. “A opinião de especialista
sempre trará um norte ao empreendedor mostrando os
resultados que poderão ser obtidos de forma mais rea-
lista, fazendo com que o empreendedor veja o negócio
de forma mais profissional”.
CONHECER PARA NÃO ERRAR
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gestão
Sim, é possível. Mesmo quando o negócio já está em
funcionamento, o empreendedor pode alterar tanto a
atividade, quanto o regime tributário, e até incluir ou
excluir uma atividade fim, explica o advogado Dones
Nunes. “A hora de mudar é sabida diretamente no cai-
xa da empresa, quando os números não vão bem, e as
despesas se aproximam das receitas, ou muitas vezes
a superam”, aconselha. Se for viável modificar a ativi-
dade fim, indica o advogado, este processo deve ser
feito por meio da alteração do contrato social da em-
presa e com registro na junta comercial do Estado. “Já
a mudança de regime tributário, via de regra, deverá
ser feita no primeiro mês do ano do próximo exercício,
ou seja, em janeiro”.
É POSSÍVEL MUDAR?
A OPINIÃO DE ESPECIALISTA SEMPRE TRARÁ UM NORTE AO EMPREENDEDOR MOSTRANDO OS RESULTADOS QUE PODERÃO SER OBTIDOS DE FORMA MAIS REALISTA.”
Dones Nunes, advogado.
PERFIL DA EMPRESAAo abrir uma empresa, o empreendedor pode optar por algumas modalidades empresariais. Conheça as principais características de cada uma delas:
S.A. (SOCIEDADE ANÔNIMA)A empresa é dividida em ações, sendo que a responsabilidade de cada sócio ou acionista é limitada pelo preço investido nas ações. Pode ser de capital fechado (capital menor, que não emitem ações) ou aberto (que negociam ações no mercado de capitais). “O maior benefício desta modalidade é a capita-ção de recursos no mer-cado, pois ela pode emitir títulos e vender no mercado financeiro”, explica o advogado Edemir Marques.
LTDA (SOCIEDADE LIMITADA)
EMPRESA INDIVIDUAL
É dividida por quotas e a responsabilidade dos sócios é limitada, sendo que cada um é responsável diretamente pelo montante que investiu na empresa. Estes sócios têm ligação direta com as decisões tomadas dentro da empresa. Conforme Marques, este modelo é comum em empresas de diversos tamanhos, mas predomina entre os micro e pequenos negócios.
Uma pessoa que exerce uma ativida-de em seu próprio nome, composta por apenas um sócio. Pode ser de responsabilidade ilimitada (sem separação jurídica de bens) e limitada (com separação jurídica de bens).
EMPRESA DE PEQUENO PORTE E MICRO EMPRESA
Pessoa jurídica ou firma indi-vidual com receita bruta anual
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com o consultor jurídico da Rocha e Calde-ron Advogados Associados, Dones Nunes, “cada negócio é classificado de acordo com a atividade fim que a empresa deseja desenvolver”. Este pro-cesso é feito com base na CNAE - Classificação Nacional de Ati-vidades Econômicas, formada por diversas classes (de acordo com a atividade) e milhares de subclasses - segundo Nunes, no Brasil já existem mais de 1300 subclasses aprovadas pela Concla – Comissão Nacional de Classificação.
Saiba mais: cnae.ibge.gov.br
superior a R$ 244 mil e igual ou inferior a R$ 1,2 milhão. Já a micro empresa possui faturamento anual de, no máximo, R$ 240 mil por ano. O regime de tribu- tação que rege estas em- presas é o Super Simples, explica o advogado Edemir Marques.
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Como parte da come-moração do aniver-sário de 40 anos, o Sebrae lançou o livro “Sebrae 40 anos: uma história do desenvol-vimento brasileiro”. Organizada em 17 ca-pítulos, a publicação traz textos, entrevis-tas e imagens para relatar o processo de desenvolvimento do Brasil e as conquistas e desafios da entidade durante quatro déca-das. A entidade criou ainda uma exposição baseada no livro e o Memorial Sebrae 40 anos – Construindo o futuro, que resgata a memória institucio-nal no contexto de mudanças sociais, culturais e econômi-cas do período.
Seguem até o dia 21 de janeiro de 2013
as inscrições para o Prêmio Sebrae de
Jornalismo, que reconhece trabalhos
com foco nos pequenos negócios de-
senvolvidos para mídias tradicionais
como revistas, jornais, sites e emis-
soras de rádios e TV de todo o Brasil.
Poderão ser inscritas matérias publica-
das no período de 1º de janeiro a 31 de
dezembro de 2012. As pautas podem
ser relacionadas aos seguintes temas:
empreendedorismo, cooperação, com-
petitividade, inovação, inclusão produ-
tiva, sustentabilidade, políticas públicas
e gestão empreendedora nos pequenos
negócios. Neste ano, a novidade é a
categoria Prêmio Especial do Juro, que
tem como pauta a gestão empreendedo-
ra dos pequenos negócios. O valor dos
prêmios varia entre R$ 12.500,00 e R$
25.000,00 (para a categoria Grande Prê-
mio Sebrae de Jornalismo), totalizando
R$ 96,5 mil em prêmios. O prêmio tem o
apoio da Federação Nacional dos Jorna-
listas - Fenaj e Sociedade Brasileira de
Estudos Interdisciplinares da Comuni-
cação - Intercom. Todas as informações
sobre o prêmio estão disponíveis no site
premiosebraedejornalismo.com.br. Em
sua última edição, o Prêmio Sebrae de
Jornalismo recebeu 1.143 inscrições de
reportagens de todo o País.
Incentivo ao conhecimento
micro e pequenasportalmercadobrasil.com.br
História de sucesso
O PROJETO TAXISTA EMPREENDEDOR, CRIADO PELO SEBRAE NACIONAL, OFERECE AOS CERCA DE 155 MIL
TAXISTAS DO PAÍS A OPORTUNIDADE DE MELHORAR RESULTADOS E GERENCIAR MELHOR O SEU NEGÓCIO,
CAPACITANDO OS MOTORISTAS EM PLANEJAMENTO, GESTÃO, CONTROLE FINANCEIRO E ATENDIMENTO
AO CLIENTE. OS PROFISSIONAIS PODEM ENCONTRAR NOS PONTOS DE ATENDIMENTO DO SEBRAE KITS
EDUCATIVOS MULTIMÍDIAS COMPOSTOS POR MANUAL IMPRESSO, CINCO CDS E QUATRO DVDS, OU ACES-
SAR O MATERIAL PELA INTERNET, NO SITE TAXISTAEMPREENDEDOR.COM.BR. COM A INICIATIVA, O SEBRAE
PRETENDE AUXILIAR OS TAXISTAS SE ENXERGAREM COMO EMPRESÁRIOS E A CUIDAREM DO TÁXI COMO
UM NEGÓCIO, EXPLICA O PRESIDENTE DA ENTIDADE, LUIZ BARRETTO. AO TÉRMINO DO ESTUDO COM O
MATERIAL, QUE DURA ATÉ DOIS MESES, O TAXISTA PODE RETIRAR UM CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO E
UM ADESIVO COM A MARCA DO TAXISTA EMPREENDEDOR.
Para receber bem os turistas
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DESEMPENHO PROFISSIONAL
Mercado Brasil - Qual a relação entre os re-
sultados empresariais (excelência nos negó-
cios) e a remuneração estratégica?
Uberaldo Fernandes - A relação é total, pois as
empresas que tem um modelo de remuneração es-
tratégica conseguem resultados superiores dos da
média do seu mercado. Ela é essencial para atingir a
excelência empresarial.
MB - Uma remuneração estratégica motiva o
colaborador?
UF - Não só motiva o colaborador, como também
gera uma discussão saudável na empresa entre os
colaboradores e seus líderes. Assuntos sobre como
melhorar os resultados, como fazer diferente e como
inovar se tornam uma constante. Isso gera um siste-
ma forte dentro da empresa no sentido de mobilizar
todos para ficarem atentos à melhoria de resultados.
portalmercadobrasil.com.br
entrevista
da redação
O professor associado da Fundação Dom Cabral, Uberaldo Fernan-des, esteve na Fundação Fritz Müller para a palestra: “Remune-ração Estratégica como Alavanca para os Resultados Empresa-
riais”. O encontro contou com a presença de diretores e gerentes de RH de inúmeras empresas da região e abordou diversos aspectos focando no desempenho profissional dos colaboradores voltado para os resultados. Confira a entrevista concedida pelo professor.
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MB - A pressão no ambiente de trabalho é ne-
cessária para obter bons resultados?
UF - Sim, ela é necessária para você obter o que
chamamos de sobrelucro. O sobrelucro é o nível de
resultado que a empresa pode obter acima da mé-
dia do mercado em que ela atua. A pressão é cha-
mada de lançamento de desafios, pois são lançados
desafios para que as pessoas abracem. Conviver
com esses desafios tornam as metas mais ambicio-
sas a cada dia.
MB - Na remuneração estratégica quem faz
mais, recebe mais?
UF - Não necessariamente. Recebe mais quem gera
mais resultado para a empresa. Às vezes, as empresas
remuneram as tarefas pelo salário e pelo plano de car-
reira dos salários. No modelo de remuneração estra-
tégica você remunera a contribuição por resultados.
A equipe que é capaz de tomar decisões, gerar ações
que tragam melhorias no resultado total, acabam lu-
crando mais e trazendo mais lucros para a empresa.
MB - Tendo em vista que todos são importantes
para a empresa, essa remuneração estratégica,
diferenciada, pode gerar algum conflito interno?
UF - Às vezes gera algum conflito, por isso é necessá-
rio tomar cuidado e criar um ambiente de competição
saudável. Todas as regras devem estar claras, os cola-
boradores devem saber como será o programa de re-
muneração, como vai impactar o dia a dia da pessoa e
quais as ações que poderão contribuir para o resultado.
MB - As pessoas estratégicas não são necessa-
riamente aqueles que estão no topo da empresa.
Quem seriam os colaboradores estratégicos?
UF - São todos aqueles que são capazes de fazer
ações que geram mais resultado para a empresa.
Às vezes pode ser um técnico ou um vendedor que
é capaz de alavancar um resultado que não esta-
va previsto. Além dos gestores que estão no topo
da empresa, diretores, gerentes e líderes da alta
administração, é necessário olhar também para
os técnicos que podem surpreender com ideias e
ações que melhorem significativamente o resulta-
do além do previsto.
49
É NECESSÁRIO TOMAR CUIDADO E CRIAR UM AMBIENTE DE COMPETIÇÃO SAUDÁVEL. TODAS AS REGRAS DEVEM ESTAR CLARAS,OS COLABORADORES DEVEM SABER COMO SERÁ O PROGRAMA DE REMUNERAÇÃO, COMO VAI IMPACTAR O DIA A DIA DA PESSOA
portalmercadobrasil.com.br
novembro2012
artigo
mento, implantei um modelo de gerenciamento e de
encontros da equipe, reuniões periódicas, mais sim-
ples e eficazes.
Alguns encontros com todos eram feitos logo pela
manhã, antes de sair para vender ou iniciar o traba-
lho. Reunião regular feita com todos em pé, ninguém
podia se sentar para ser assim, mais objetivo e criar
um efeito de grupo, em círculo. Um time! Nossa fi-
siologia é diferente enquanto estamos em pé, somos
mais atentos e concisos com as palavras.
Em outros momentos mais formais, fazíamos o uso
52
Reuniões de vendas - como fazer reuniões eficazes com minha equipe?Marcelo Ortega*
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Reuniões de vendas deveriam ter enfoque no re-
sultado, mas nem sempre é isso que vemos. Em
muitas empresas que convivi e participei de reuniões
quando era consultor delas, o que se vê é a falta total
de objetividade e o espaço para alguns vendedores
mal intencionados, que ficam postergando resulta-
dos, adiando ações e tornando seus gerentes reféns
de falsas perspectivas. Muitos dos argumentos de
uma equipe de vendas que não vai bem, são ape-
vendedores ter de apresentar relatórios, ou discur-
sar, ou ouvir sua mensagem de líder?
Quando me tornei gerente de vendas de uma mul-
tinacional, questionei profundamente o processo de
gerenciamento, em que tínhamos que produzir um
relatório mensal gigante. Entendia que aquilo tudo
seria útil para a organização global, por que o antigo
gerente de vendas, me disse que não lia 10% do que
estava alí. Imediatamente me lembrei de um ami-
SERÁ QUE AS REUNIÕES EM SUA EMPRESA VÊM ACONTECENDO DE FORMA PRODUTIVA?
nas retóricas, explicam mas
não justificam o resultado.
A reunião deveria servir
para corrigir desvios, medir
avanços, avaliar previsões
assertivas de vendas e ob-
ter ideias, mas ao contrário
disso, muitas empresas so-
frem com a “lenga-lenga”
de sempre. Os que vendem
bem continuam e os que
go, que assina 03 revistas
e não consegue ler todas.
Algumas ficam no plástico
e o mês passa e chega a
outra formando uma pilha
de revistas não lidas. Os
relatórios complexos de-
vem ser mais espaçados,
até por que se no dia-a-dia
eles não são utilizados, por
que os fazemos. Neste mo-
vendem mal, sempre explicam. Aliás, os que explicam
demais são tão criativos que se preparam para cada
reunião com ideias novas, justificativas muito habilido-
sas que os protegem da falta de resultados. Costumo
dizer que se essa criatividade toda fosse usada em reu-
niões para arrumar meios novos de vender, teríamos
mais campeões de vendas do que temos.
Por isso reflita, será que as reuniões em sua em-
presa vêm acontecendo de forma produtiva, em que
se criam estratégias novas e as pessoas sentem-se
felizes em participar? Ou é uma chatice para seus
de controles mais simplificados como mapa de opor-
tunidades e funil de negócios (Pipeline). Era bárbaro
trabalhar com a informação “quentinha”, pois o ven-
dedor usava essa ferramenta em seu dia-a-dia. Útil
para todos, quem vende produtos, serviços, varejo
ou corporativo. Esse controle tinha como “pulo do
gato” dar a mim, o gerente na ocasião, a informação
de novos negócios e àqueles que estavam parados.
Em vez de questionar de forma vazia como estavam
equipe é a criatividade, tão escassa por aí. Ninguém
dava ideias para a empresa crescer e vender mais.
Isso tinha que mudar. Resolvi unir a equipe todo tri-
mestre, pelo menos uma vez para que tivessem a
liberdade de dar ideias e criassem um grupo cola-
borativo para melhorar as vendas. O que ocorre é
que em muitas empresas, as ideias ficam guarda-
das na cabeça das pessoas, elas temem se expor e
que alguém comente que sua ideia não vale nada,
as venda, eu fazia uma aná-
lise de clientes estagnados
no processo de vendas ou
produtos que eram menos
vendidos por um ou mais
membros da equipe. As
pessoas que vendiam mais
se envolviam e uns ajuda-
vam aos outros.
Deixei o mundo estatístico
para mim, juntamente com
é uma ideia boba. Oras,
ideias quando faladas cor-
rem mesmo esse risco, mas
ideia boba é aquela que a
gente não dá. Com ética e
seriedade, você pode esti-
mular reuniões produtivas
e criativas, usando post-its
(papéis de anotação auto-
-colantes). Cada um serve
para anotar cada ideia das
meus superiores. Claro que os vendedores tinham
que me alimentar de informações concretas, mas o
faziam de três em três meses. Eu conhecia o dia-a-
-dia e passei a ter modelo de gerenciamento mais
próximo, definindo inclusive minhas ações individu-
ais com cada membro da equipe. Era preciso ter um
plano de ação com aqueles que vendiam menos, por
exemplo, dar feedback negativo entre quatro pare-
des. Jamais devemos expor ninguém, a não ser que
seja para elogiar.
Outro ponto importante que aprendi a trabalhar na
pessoas e ao final elas juntam todos os papéis e co-
lam num quadro. Sem que ninguém fale nada, ne-
nhuma palavra, as pessoas agrupam as ideias num
quadro, por afinidade, semelhança, por ser comple-
mentar às demais. Por isso usamos post-its. No fi-
nal temos alguns grupos de ideias que podem servir
para aumentar as vendas de todos e o melhor, pou-
cas precisam de investimento, de dinheiro de fato.
“As pessoas apoiam o mundo que ajudaram a
criar” - Peter Drucker.
Pense nisso e muito Sucesso.
* Marcelo Ortega Palestrante internacional, um dos mais requisitados na atualidade. Especialista em vendas e liderança de equipes, articulista da rádio Transamérica, autor de diversos DVDs, Kits de treinamento e livros, dentre eles o Best-seller Sucesso em vendas. site: marceloortega.com
COM ÉTICA E SERIEDADE, VOCÊ PODE ESTIMULAR REUNIÕES PRODUTIVAS E CRIATIVAS
53
Recentemente a Nextel lançou um ser-
viço de postagem por voz via rádio no
Facebook. A partir desse serviço, os
usuários poderão enviar mensagens
com duração de até 30 segundos de
forma gratuita. Para o twitter, a em-
presa também disponibilizou uma ver-
são parecida. Além de oferecer vanta-
gens aos portadores de smartphones
que frenquentam as redes sociais, um
dos objetivos da marca é reforçar a
divulgação da tecnologia Push-to-talk,
exclusiva para os seus aparelhos. Se-
gundos os representantes da marca, o
novo serviço é parte dos investimentos
da Nextel em inovação. Para utilizá-lo
é necessário que o cliente seja usuário
de smartphone Nextel e tenha pacote
de dados. A ativação é realizada após
cadastro no site pushtonextel.com.br
DEPOIS DE TRÊS ANOS FORA DAS TELAS, A MARCA GE-
LOL, ÍCONE EM POMADAS ANALGÉSICAS, VOLTA A INVES-
TIR EM MÍDIA TELEVISIVA. A NOVA CAMPANHA TAMBÉM
INCLUI SPOTS PARA RÁDIO E NÃO DISPENSA O SLOGAN
“NÃO BASTA SER REMÉDIO, TEM QUE SER GELOL” . A IDEIA
É RESSALTAR A CREDIBILIDADE DA MARCA, NO MERCADO
HÁ 42 ANOS. OS VÍDEOS CONTAM DUAS HISTÓRIAS – UM
COM CENAS GRACIOSAS DE UM BEBÊ E, OUTRO, COM
UM MOMENTO DE INTERAÇÃO E CARINHO ENTRE AVÔ E
NETO, QUE BRINCAM DE SKATE EM UM PARQUE.
A rede de lojas Renner lançou um aplicativo com provador virtu-al. Além de conferir combinações entre as peças vendidas nas lojas diretamente no smartphone ou tablet, o aplicativo também traz edição digital da Revista Renner e reúne em um só lugar os conteúdos de moda disponíveis nos outros canais de relaciona-mento da empresa: blog Estilo Renner (estilorenner.com.br/), e dos seus perfis no Facebook e Pinterest. A novidade está dis-ponível gratuitamente para os sistemas iOS e Android.
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mercado & marketingportalmercadobrasil.com.br
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Moda on-lineVoz no facebook
Volta à TV
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mercado & construçãoportalmercadobrasil.com.br
Azimute Imóveis
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FuturoAtenta às transfor-mações do setor de construção civil, a Marko Sistemas Me-tálicos fechou nova parceria com a Coppe da UFRJ - Instituto Al-berto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pes-quisa de Engenharia. O objetivo é desen-volver um software que realize os cálculos dos seus produtos em escala industrial, como por exemplo, a Viga Universal. O pro-duto é uma inovação no mercado de vigas de apoio, trazendo um novo conceito e design diferenciados, além de ser leve, eco-nômico, rápido e com versatilidade para atender às diversas cargas e vãos que podem chegar a mais de 50m. A empresa, que investe 5% do seu faturamento em P&D, realiza periodicamen-te testes e análises do comportamento estrutural em diver-sas universidades no Brasil e no Exterior, destacando-se a COPPETEC da UFRJ, a PUC-RJ, a Carleton University do Canadá e DICTUC S.A Institu-to de Investigação de Material, da Escuela de Engenharía da Pontificia Universida-de Católica do Chile.
UM NOVO SISTEMA CONSTRUTIVO TRAZIDO
PARA SANTA CATARINA PELA CONSTRUTO-
RA HAHNE TORNA AS OBRAS INOVADORAS
E SUSTENTÁVEIS. NO CANTEIRO DE OBRAS
O USO DE POLIESTIRENO EXPANDIDO, COM-
POSTO DE MATERIAL RECICLADO, REDUZ O
VOLUME DE CONCRETO E ARMADURA. “UTILI-
ZAMOS SOMENTE O VOLUME NECESSÁRIO DE
CONCRETO E AÇO. DEPOIS A LAJE É PREEN-
CHIDA COM ISOPOR FEITO DE MATERIAL RE-
CICLÁVEL”, AFIRMA O ENGENHEIRO RUI HAH-
NE. O SISTEMA DE FORMAS ASSEGURA UMA
LAJE NIVELADA SEM NECESSIDADE DE SE
FAZER UM CONTRAPISO PARA RECEBER MA-
TERIAL DE ACABAMENTO. O FORMATO COMO
A OBRA É DESENVOLVIDA REDUZ ATÉ 40% O
NÚMERO DE PILARES E VIGAS, DIMINUINDO A
EMISSÃO DE CO² NO AMBIENTE. OUTRA NOVI-
DADE É QUE A HAHNE NÃO UTILIZA FORMAS
E ESCORAMENTOS DE MADEIRA, QUE DEPOIS
DE UTILIZADOS SÃO DESCARTADOS. NESTE
CASO, A CONSTRUTORA DESENVOLVEU ES-
CORAMENTOS METÁLICOS. A UTILIZAÇÃO DE
METAL E FIBRA DE VIDRO TORNA AS FORMAS
REUTILIZÁVEIS E ECOLOGICAMENTE CORRE-
TAS. O SISTEMA CONSTRUTIVO UTILIZADO
NAS OBRAS, JÁ TOTALIZOU ÁREA SUPERIOR
A 300 MIL M², PRESERVANDO APROXIMADA-
MENTE 30 MIL ÁRVORES.
Mais sustentável
Pioneira em engenharia não convencio-
nal e também na concepção e implanta-
ção de condomínios horizontais fecha-
dos, como os Condomínios dos Lagos,
Koller e Orleans, a Azimute Engenharia
apresenta ao mercado a Azimute Imó-
veis. A nova empresa alia a expertise
de profissionais do ramo imobiliário com
os 25 anos de experiência da Azimute
Engenharia, especializada em planeja-
mento e engenharia que a credencia-
ram como prestadora de serviços para
a iniciativa privada e governos. “Desen-
volvemos soluções que integram a enge-
nharia e área comercial, proporcionando
segurança, conforto e rentabilidade para
os clientes”, resume o diretor da em-
presa, José Antonio Valdez. Ele lembra
que a Azimute sempre atuou no ramo
de imóveis, por meio de parcerias com
outros empreendedores. “Nos propuse-
mos a colocar a nossa marca e experi-
ência nesse mercado, para oferecer aos
investidores um modelo de negócio que
vai muito além da comercialização de
imóveis, predominando a visão técnica e
ambiental, e a segurança ao realizar um
negócio, nos aspectos jurídicos, e princi-
palmente naqueles ligados à engenharia,
seja em um terreno, prédio ou galpão in-
dustrial”, comenta.
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Em tempos de globalização em que, por exemplo,
sementes de brotos de feijão são produzidas no
Egito, exportados para a Alemanha, que consome par-
te deles, mas reexporta para a Inglaterra, que embala
novamente e exporta para a França, fica uma questão.
Como reconhecer os alimentos seguros? Como não de-
pender de selos e certificados? A cadeia de alimentos se
torna cada vez mais complexa.
Os sistemas de inspeção e certificação devem garantir a
qualidade, mas nem sempre isso acontece. Atualmente
são garantidos processos. Entretanto, será que nos pa-
gumas pessoas estão retornando a velhos costumes de
produzir os próprios alimentos, de forma “natural”, ou
adquirir direto do produtor. A intenção é controlar o que
estão comendo. Mas será que isso é garantia de saúde?
De fato o relacionamento direto entre produtor e con-
sumidor gera vínculos e cumplicidade. Conhecer e
respeitar quem produz o alimento dá ao consumidor a
possibilidade de avaliar hábitos, condições de higiene,
cuidados em geral, oferecendo uma opção consciente
de comprar ou não um produto. O produtor conhece
quem consome seus alimentos, seus costumes e va-
O ALIMENTO NATURAL É SEGURO?
* Cláudia Servaes é médica veterinária, doutora em higiene do leite e especialista em gestão para segurança de alimentos. É diretora da Bioqual Brasil empresa de consultoria especializada em qualidade, higiene e segurança de alimentos.
CLÁUDIA SERVAES *
ALIMENTOS PRODUZIDOS EM CONDIÇÕES ADEQUADAS NECESSITAM DE MENOS AGROTÓXICOS
íses industrializados os pro-
blemas de intoxicação são
maiores ou menores que nos
países em desenvolvimento?
Nos países desenvolvidos
o sistema de saúde é mais
eficiente e surtos podem ser
identificados e rastreados.
Em geral, a dependência
da população por alimentos
industrializados é maior e
lores e pode melhorar para
satisfazer ainda mais seu
cliente. Este relacionamen-
to pode ser muito saudável
para a cadeia produtiva, mas
não dispensa a ação da vi-
gilância sanitária, ou órgãos
de saúde e de agricultura,
que possuem conhecimento
e instrumentos para garantir
que os produtos comerciali-como há grandes indústrias, quando ocorre um proble-
ma, em geral, há muitas pessoas acometidas.
Em países em desenvolvimento as indústrias, na maio-
ria, são locais ou regionais e, dificilmente, um proble-
ma chega a atingir uma área geográfica muito grande.
Além disso, como o sistema de saúde nem sempre é
eficiente, muitos problemas passam despercebidos.
Atualmente, há inúmeros contaminantes químicos, bio-
lógicos ou mesmo físicos que podem interferir na qua-
lidade dos alimentos. Quanto mais longe um alimento é
transportado, ou quanto mais longo o prazo de validade
de um alimento, seja no seu estado natural ou em con-
dição industrializada, mais pontos críticos podem estar
associados a falhas na segurança desses alimentos.
Para evitar as longas distâncias ou o longo tempo, al-
zados sejam seguros. Não seria o momento dos con-
sumidores mudarem hábitos e aceitarem que algumas
frutas ou verduras estão disponíveis somente em alguns
meses do ano? Consumidores urbanos não lembram
que a produção respeita os ciclos naturais relacionados
à temperatura, chuva, altitude e época do ano. Alimen-
tos produzidos em condições adequadas necessitam de
menos agrotóxicos e os que chegam rapidamente ao
consumidor de menor quantidade de conservantes.
Na prática a indústria só oferece os produtos que o
mercado consome e dentro disso existe, aparente-
mente, a necessidade de entregar um produto uni-
forme ao longo do ano, sem variações de textura ou
sabor. A natureza não possibilita isso. Cabe a nós
decidir o que consumir.
O EVENTO É UM DOS TRÊS PRODUTOS ESTRATÉGICOS DA ABRH-SC. O FÓRUM, COM CERTEZA, É O MAIS ESTRATÉGICO DELES, VISTO QUE É DIRECIONADO AOS PRINCIPAIS LÍDERES DE RH DO ESTADO CATARINENSE, ABORDANDO AS TENDÊNCIAS E DESAFIOS PARA O FUTURO, O QUE COMPROVA A SUA RELEVÂNCIA”.
FOI UM DOS EVENTOS MAIS ASSERTIVOS QUE JÁ PARTICIPEI. CONSIGO SAIR DAQUI COM SUBSÍDIOS PARA FAZER ALGUMA COISA, CIENTE DESTA VISÃO INTEGRADA DE NEGÓCIO E DE RH, MAIS ‘PRÓ-RESULTADO’ E‘PRÓ-PESSOA’. FOI UMA EXPERIÊNCIA MUITO POSITIVA, QUE ME LEVOU A REFLETIR E A QUERER TRANSFORMAR”.
A DINÂMICA FEITA NO FÓRUM DE DIRIGENTES GEROU A OPORTUNIDADE DOS LÍDERES DE RECURSOS HUMANOS BUSCAREM UM ALINHAMENTO INTEGRAL ENTRE INDIVÍDUO E ORGANIZAÇÃO PARA OBTEREM
UM NÍVEL MAIOR DE COMPROMETIMENTO”.
Na tarde do dia 21 de setembro, o 4o Fórum de Di-
rigentes de Recursos Humanos promovido pela
ABRH-SC (Associação Brasileira de Recursos Huma-
nos – Seccional SC) em parceria com a ABRH-Regional
Brusque, reuniu 80 líderes catarinenses de organiza-
ções públicas e privadas, para discutir o panorama atual
da área de Recursos Humanos e suas diretrizes futuras.
O evento, que aconteceu na sede da Unimed Brusque,
foi conduzido pelo coach Rogério Chér, ex-diretor cor-
porativo de RH da Natura e que atualmente responde
pela Empreender Vida e Carreira. A partir do tema do
Fórum - “As Pessoas no Negócio ou o Negócio das Pes-
soas” - Chér abordou a motivação dos profissionais no
local onde trabalham, a partir de discussões que envol-
veram os participantes e os instigaram a refletir sobre
as tendências do RH.
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publieditorial
ABRH-SC - Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina - Rua Samuel Heusi, 463, Sala 813 - Centro - Itajaí/SC - CEP: 88301-320 - (47) 3348-6004 www.abrhsc.org.br - [email protected]
O Fórum reuniu 80 líderes catarinenses
Fórum de Dirigentes de RH reúne líderes catarinensesA QUARTA EDIÇÃO DO EVENTO OCORREU NO MÊS DE SETEMBRO, EM BRUSQUE
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Luzia Fröhlich, Presidente da ABRH-SC.
Luciano de Liz Barboza, Gerente de RH da Salfer, participante do evento.
Rogério Chér, convidado da ABRH-SC.
foto: Sandro José
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Aregião sul do Brasil tem visto uma evolução de
investimentos no setor portuário. Somente em
Santa Catarina estão em operação cinco terminais
de contêineres: Itapoá, São Francisco do Sul, Nave-
gantes, Itajaí e Imbituba. Nos estados vizinhos ain-
da há Paranaguá, no Paraná, com planos de expan-
são para 2013, e Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
Enquanto Navegantes e Itapoá são terminais priva-
tivos de uso misto, os demais são terminais privati-
vos em portos públicos. As distâncias geográficas,
rodovias e ferrovias de acesso e o valor dos pe-
uma região geográfica, mais eficiente torna-se sua
operação. Se houver a possibilidade de atender a
região Sul com duas escalas ao invés de três, por-
que não fazê-lo?
O embarcador e importador precisam do navio e o
armador dos usuários do transporte marítimo. Os
navios estão aumentando rapidamente de tamanho,
os terminais novos estão conquistando seu espaço o
que deve refletir em breve na redução de volumes
nos portos de uso mais tradicional.
Por isso, a qualidade e a agilidade no atendimen-
CONCORRÊNCIA ENTRE PORTOS GERA BENEFÍCIOS PARA O MERCADO
* Clara Rejane Scholles é diretora da Pratical One Ltda
CLARA REJANE SCHOLLES *
dágios são itens impor-
tantes na composição do
custo logístico para o uso
de determinado porto.
Mais importante ainda é
a estrutura de armazéns
de carga seca e frigorífi-
ca na retro área, além da
estrutura de transporte e
os despachantes e profis-
sionais habilitados para
to ao embarcador, im-
portador e transportador
rodoviário, os custos dos
serviços prestados, a mo-
bilização da comunidade
para a agilidade nos ser-
viços dos órgãos interve-
nientes, a produtividade
no cais, a agilidade de en-
trada e saída do navio no
porto, bem como os cus-trabalhar as cargas que chegam ou saem.
Pela lógica do armador, operador ou dono do navio,
quanto menos escalas forem feitas para atender a
tos para a sua operação, são os novos ingredientes
de diferenciação. Que seja bem-vinda a concorrên-
cia portuária na região sul!
OS TERMINAIS NOVOS ESTÃO CONQUISTANDO SEU ESPAÇO O QUE DEVE REFLETIR EM BREVE NA REDUÇÃO DE VOLUMES NOS PORTOS DE USO MAIS TRADICIONAL
61
Agestão financeira é uma preocupação tanto dos empre-
sários, quando de funcionários, independente do setor
ou ganho mensal. Apesar de a lei permitir um índice máxi-
mo de 30% do comprometimento das despesas com finan-
ciamento para empresas e para colaboradores, a falta de
controle e necessidade de aumentar as vendas praticamen-
te extinguem a prática da lei. Por conta desse descontrole,
aconselho os consumidores, cada qual com suas despesas,
a criarem um fundo de reserva para, à chegada de gastos
inesperados, não caírem no percentual de endividamento.
Na teoria, a relação parece bem simples. No entanto, essa
é a grande dificuldade administrativa que gera o endivida-
mento de famílias e a quebra de empresas, principalmente
de pequeno porte. Temos mania de contar com os cartões de
crédito, limites da conta e crediários para ‘tampar os furos’
das despesas que deixamos de contabilizar no orçamento.
Os gastos de final do ano entram nesse contexto e podem
se transformar em uma bola de neve. Por isso, é preciso ter
cautela e ficar atento às cobranças de juros altíssimos pe-
las instituições bancárias. É aí, que está o grande problema.
Como o valor da dívida vai se elevando com a cobrança de
juros sobre juros, o consumidor acaba não se apegando aos
débitos e não percebe a existência de cobranças indevidas.
Nesses casos, verificada qualquer irregularidade, o consumidor
deve notificar imediatamente o Banco Central pela área de ou-
vidoria no site oficial (bc.gov.br) e exigir a devolução do valor
em dobro, com juros e correções, conforme determina o Códi-
go de Defesa do Consumidor (CDC).
DESPESAS DE FINAL DE ANO
* Luciano Duarte Peres é especialista em direito bancário e presidente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Bancário.
LUCIANO DUARTE PERES *
É PRECISO TER CAUTELA E FICAR ATENTO ÀS COBRANÇAS DE JUROS ALTÍSSIMOS PELAS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS
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artigo
novembro2012
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advogado, mestre em Relações Internacionais e especialista em Direito do Trabalho. Sócio do Gouvea dos Reis [email protected]
lex
Murilo Gouvêa dos Reis
O prazo para o consumidor reclamar de defeito ou vício oculto de fabricação, não decorrentes do uso regular do produto, começa a contar a partir da descoberta do problema, desde que o bem ainda esteja em sua vida útil, independentemente da garantia. O entendimento, unânime, é da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que manteve rejeição de co-brança por reparo de trator que apresentou defeito três anos depois de vendido. A loja ainda deverá ressarcir o consumidor pelo tempo em que a máquina ficou indis-ponível para uso em razão da manutenção. Segundo o ministro relator do caso, Luis Felipe Salomão, “a doutrina consumerista tem entendido que o Código de Defesa do Consumidor, no parágrafo 3º do artigo 26, no que concerne à disciplina do vício oculto, adotou o critério da vida útil do bem, e não o critério da garantia, podendo o fornecedor se responsabilizar pelo vício em um espaço largo de tempo, mesmo depois de expirada a garantia contratual”.REsp 984.106
C ontrato de gaveta não legitima parte como autora de ação. Assim en-
tendeu a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região ao man-
ter sentença que extinguiu, sem analisar o mérito, um pedido de indenização
contra a Caixa Econômica Federal. A autora da ação, que detém a posse
do imóvel por meio de ‘‘contrato de gaveta’’, pediu ressarcimento moral e
material decorrente de vícios da construção. Conforme dispõe o artigo 6º
do Código de Processo Civil, ‘‘ninguém poderá pleitear, em nome próprio,
direito alheio, salvo quando autorizado por lei’’. A Corte Especial do egrégio
Superior Tribunal de Justiça, recentemente, reafirmou seu entendimento no
sentido de ser necessária a concordância do agente financeiro para se per-
fectibilizar a cessão do mútuo hipotecário, que depende de requerimento
instruído pela prova de que o cessionário atende às exigências do Sistema
Financeiro da Habitação’’, ilustrou, citando precedentes.
Mesmo que sejam cônjuges, as partes com advogados distintos têm
prazo em dobro, independentemente de requerimento. O entendi-
mento unânime é da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que
também decidicu que, acolhida exceção de incompetência, o pro-
cesso permanece suspenso. O ministro Luis Felipe Salomão avaliou
que os recorrentes têm prazo em dobro para oferecer contestação,
enquanto permanecerem defendidos por patronos distintos, inde-
pendentemente de requerimento. O artigo diz que “quando os litis-
consortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em
dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para
falar nos autos”. REsp 973465
Cônjuges com advogados distintos têm prazo em dobro.
Contrato de gaveta não serve para legitimar parte
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Defeito deve ser reparado até fim da vida útil.
A Logitech traz ao mercado o Wireless Solar Keyboard K760, um teclado com conectividade Bluetooth que é alimentado com energia solar. Compacto e moderno, o teclado é compatível com iPhone, iPad, iPod Touch e Mac e é equipado com uma tecno-logia Bluetooth que permite emparelhar até três dispositivos e alternar entre eles através das teclas F1, F2 e F3. Além disso, o aparelho possui teclas com funções como controle de brilho da tela, controle de volume e ejetar CD/DVD. Conforme a desen-volvedora, após carregado, o teclado funciona por pelo menos três meses, se considerado um uso médio de oito horas por dia. O aparelho é vendido por U$ 80 (cerca de R$ 160).
novembro2012
consumoportalmercadobrasil.com.br
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Tecnologia sustentável
RESISTENTE A QUEDAS E A ÁGUA
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Carregado de tecnologia, o GarminFenix, novo relógio de pulso
da Garmin, foi feito sob medida para quem gosta de aventuras. O
relógio é equipado com barômetro, altímetro, bússola, conectivida-
de via Bluetooth e um GPS ultra moderno, que permite ao usuário
sincronizar automaticamente a hora de acordo com a localidade,
além de permitir o registro da rota que está sendo realizada. Há
ainda a possibilidade de conectar um sensor de temperatura ANT
ao produto. O preço sugerido de comercialização do GarminFenix é
de US$ 400 (aproximadamente R$ 810).
PREPARADO PARA A AVENTURA
A nova filmadora HDR-GW77V, da Sony, é perfeita
para quem gosta de correr riscos atrás de boas ima-
gens ou para os desastrados de plantão. Isso porque
a filmadora – apelidada pela fabricante de Sony 77v
- é a prova d’água em até 16 metros, é resistente a
quedas de até cinco metros de altura e possui GPS
integrado com diversos mapas já carregados. Para
completar, o aparelho não deixa nada a desejar em
termos de qualidade: com resolução de 20,4 megapi-
xels, ela é equipada com o Sony sensor Exmor BSI,
associado a lentes com zoom óptico de 17x e 16GB
de memória interna. A filmadora é vendida pelo
valor de US$ 700 (cerca de 1,4 mil reais).
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“Ironia, textos ácidos e uma visão política acirrada. Na minha opinião esse livro é a melhor radiografia do País do mensalão. Os textos são dinâmicos, polêmicos, irônicos e esclarecedores, provocativos e reflexivos. Temas como aborto, homossexuali-dade, religião, o poder de Lula, o governo Dilma e o PT, Bolsa Família, “Comissão da Verdade”, segurança pública, racismo e cotas raciais, ambientalismo e código florestal, “marcha da maconha” e descriminação das drogas, Obama e os Estados Unidos, Israel, Palestina e a “Primavera Árabe”, entre outros vários assuntos, aqui são interpretados, articulados e costura-dos por Reinaldo Azevedo. Bem bacana, eu indico!”
Nos últimos 25 anos, o Brasil
passou por profundas mudanças
econômicas, políticas e sociais,
que revolucionaram a realidade
do País. Na obra “O Novo Brasil
– As conquistas políticas, econô-
micas, sociais e nas relações in-
ternacionais”, Albert Fishlow traz
uma visão geral e integrada do
Brasil redemocratizado, apontan-
do as principais tendências para o
futuro e os rumos que o País deve
tomar para que continue em pro-
cesso de crescimento.
Baseada em pesquisas do pres-
tigiado Saratoga Institute, o livro
traz um relato completo sobre as
razões que levam bons funcioná-
rios a deixarem as empresas. O
autor Leigh Branham analisa di-
nâmicas sociais e culturais de um
negócios para mostrar como as
empresas podem alinhar as ex-
pectativas dos profissionais às re-
alidades de seus cargos, evitando
incompatibilidades entre a pessoa
e a função e criando um ambiente
que gere segurança e confiança.
Com novas ferramentas surgindo
a todo o momento, o mundo do
marketing tem se reinventado de
maneira arrojada e surpreendente
em muitos países, principalmente
nos chamados BRIC – Brasil, Rús-
sia, Índia e China. Por meio de uma
narrativa ousada e inovadora, Max
Lenderman apresenta as peculia-
ridades do mercado de marketing
destes “hipermercados” e aponta o
pensar, promover e agir diferente
como pontos fundamentais no futu-
ro deste mercado.
O País dos Petralhas II – O inimigo agora é o mesmo
Porque seus funcionários mais talentosos não querem ficar? O novo Brasil
Admirável marketing novo
estanteportalmercadobrasil.com.br
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Raul Schmidt, Apoio Comunicação.
Autor: Reinaldo AzevedoEditora: Editora Record - 434 páginas - Preço: R$ 39,90
Autor: Albert FishlowEditora: Saint Paul288 páginas – R$ 84,00
Autor: Leigh BranhamEditora: Elsevier248 páginas – R$ 49,90
Autor: Max LendermanEditora: Best Business322 páginas – R$ 57,90
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agenda
Curso Oratória BásicaPeríodo 10 a 13Local Centro Empresarial de Jaraguá do Sul - Cejas, Jaraguá do Sul (SC)Informações 47 3275-7017
Curso Excel IntermediárioPeríodo 10 a 13 Local Ajorpeme (Prédio da Uniajo), Joinville (SC)Informações 47 2101-4170
1889ª Feira de Pronta Entrega Local Hotel Pestana, São Paulo (SP)Informações prontamoda.com.br
22 a 2414ª Feira Nacional de FranquiasLocal Fiep, Curitiba (PR)Informações feiradefranquias.com.br
23 a 2522ª Feira de Negócios da Distribuição AutomotivaLocal Expo Center Norte, São Paulo (SP)Informações congresso-fenabrave.com.br
23 a 25 - 22ª Feira de Negócios da Distribuição AutomotivaLocal Expo Center Norte, São Paulo (SP) - Informações congresso-fenabrave.com.brA ExpoFenabrave é o maior evento do setor de distribuição de veículos do mundo e reúne representantes das 6.000 conces-sionárias de veículos do País em um espaço de 15 mil m². Uma oportunidade para empresas fornecedoras estreitarem o rela-cionamento com seus clientes ou prospectarem novos clientes; montadoras e associações de marca criarem hospitality centers para receberem os concessionários de suas redes; indústrias mostrarem tendências e novas tecnologias. O evento acontece no Expo Center Norte, em São Paulo, nos dias 23 a 25 de novembro.
4 a 9 - 23ª Feira Nacional de ArtesanatoLocal Centro de Exposições Expominas, Belo Horizonte (MG)Informações feiranacionaldeartesanato.com.brEm 2012, o tema homenageado será “As Riquezas da Estrada Real”. Entre os dias 4 e 9 de dezembro, no Expominas, em Belo Hori-zonte. Este ano o evento completa 23 anos de existência e conta com mais de oito mil artesões expondo seus trabalhos. A feira também leva ao participante, seja ele, expositor ou visitante, a oportunidade de se capacitar, gratuitamente, através de cursos de gestão e técnicas artesanais e de participar de diversas atividades.
NOVEMBRO CURSOS E OFICINAS
1/11 a 1/1210ª Exposição de Educação Financeira e InvestimentosLocal Centro de Eventos PUC, Porto Alegre (RS)Informações expomoney.com.br
4 a 923ª Feira Nacional de ArtesanatoLocal Centro de Exposições Expominas, Belo Horizonte (MG)Informações feiranacionaldeartesanato.com.br
14 a 236ª Feira do Vestuário, Móveis e DecoraçãoLocal Centro de Convenções de Maceió, Maceió (AL)Informações lucenaeventos.com.br
Curso Técnicas Avançadas de Negociação – Da abordagem ao fechamentoPeríodo 20 a 21Local Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – ADVB, Florianópolis (SC)Informações advbsc.com.br
Curso Planejamento Financeiro e Orçamento EmpresarialPeríodo 21 a 22 Local Associação Empresarial de Criciúma – ACIC, Criciúma (SC)Informações 48 3461-0900
Curso Gestão Estratégica de Custos e Formação do Preço de VendaPeríodo 23 a 24 Local Centro Empresarial de Jaraguá do Sul - Cejas, Jaraguá do Sul (SC)Informações 47 3275-7017
DEZEMBRO CURSOS E OFICINAS
portalmercadobrasil.com.br