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PREVENÇÃO
Ato ou efeito de prevenir-se
Disposição ou preparo antecipado e
preventivo
Precaução, cautela
Modo de ver antecipado, premeditado
PREVENÇÃO
O objetivo da prevenção em saúde mental
consiste em diminuir o aparecimento
(incidência), duração (prevalência) e
incapacidade residual dos transtornos
mentais.
A prevenção baseia-se nos princípios de
saúde pública.
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
É intervenção biológica, social ou
psicológica que promove a saúde e o
bem estar e reduz a incidência da
doença em uma comunidade, alterando
os fatores etiológicos antes que eles
possam fazer mal.
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
A prevenção primária também objetiva
a erradicação de agentes estressantes
e redução do estresse.
Exemplos:
1. Programas educativos de saúde mental
(álcool e drogas)
2. Desenvolvimento e utilização de sistemas de
apoio social
3. Programas de orientação antecipatória para
assistir a pessoa na preparação para situações
estressantes esperadas.
4. Intervenção na crise (luto, separação
conjugal).
Exemplos:
5. Programas de pré e perinatais.
6. Aconselhamento genético de pais com do
risco de anormalidades cromossômicas.
7. Prevenção de DST/AIDS.
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
As atividades de prevenção secundária
incluem descoberta e avaliação precoce do
caso e o tratamento efetivo e imediato
visando diminuir o tempo de duração da
doença e de reduzir a prevalência.
É a intervenção biológica, social ou
psicológica que implica a redução de um
distúrbio.
CRISE
É um distúrbio interno que resulta de um evento
estressante ou de uma ameaça percebida a si
próprio.
O repertório usual de mecanismo de adequação
de uma pessoa torna-se ineficaz para lidar com
ameaça e a pessoa experimenta um estado de
desequilíbrio e um aumento de ansiedade.
CRISE
A resolução bem sucedida da crise é mais
provável quando a percepção do evento pelo
indivíduo é realista, em vez de distorcida,
quando há suportes para solucionar o
problema e os mecanismos de adequação
são acessíveis para aliviar a ansiedade.
Organismo Humano
Necessidade de recuperação do
equilíbrio
Percepção realista do evento
Estado de equilíbrio
Estado de desequilíbrio
Percepção distorcida do evento
Fatores de equilíbrio presentes Um ou mais fatores de equilíbrio
ausentes
Evento Estressante Evento Estressante
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
A equipe de enfermagem deve elaborar
um plano de assistência ao cliente,
procurando soluções a fim de que o
mesmo se recupere do evento da crise
e retorne ao seu nível da atuação
anterior à crise.
NÍVEIS DE INTERVENÇÃO Á CRISE
Manipulação ambiental- Situação Física
Suporte Geral- Demonstração de carinho,
empatia, aceitação.
Conduta Geral- Aplica-se o mesmo método
à pessoa que tem crises semelhantes.
Conduta Individual- Envolve diagnóstico e
tratamento individualizado.
TÉCNICAS DA INTERVENÇÃO DA CRISE
Catarse- Discutir sentimentos
Esclarecimento- Estimular o cliente a expressar de modo mais claro a relação entre determinados eventos de sua vida
Sugestão- Processo de influenciar os indivíduos de modo que eles aceitem uma ideia ou crença
Manipulação- Uso de emoção e valores dos clientes para seu beneficio no processo terapêutico
TÉCNICAS DA INTERVENÇÃO DA CRISE
Reforço de comportamento: Dar
respostas positivas ao cliente para o
comportamento de adaptação
Suporte de defesas: Estimulo ao uso
das defesas que resultam em
gratificações adaptativas e desestimulo
ao uso daquelas que resultam em
gratificação com má adaptação
TÉCNICAS DA INTERVENÇÃO DA CRISE
Aumento da auto estima- Ajudar o
cliente recuperar sentimento de
autovalorização.
Exploração de soluções -Exame de
modos de ação alternativos gerados no
sentido de solucionar o problema
imediato.
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
As atividades de prevenção terciária
tentam reduzir a gravidade de um distúrbio
e suas incapacidades residuais devido a
doença ou transtornos mentais.
REABILITAÇÃO- Processo de capacitar os
indivíduos a retornar ao mais elevado nível
de atuação possível.
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
As incapacidades associadas à doença
mental crônica representam problemas
sociais, econômicos e de saúde pública.
São extremamente custosos e criam
imenso sofrimento para as pessoas
afetadas, suas famílias e a sociedade.
REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL
É um processo que oferece aos
pacientes, a oportunidade de atingir o seu
potencial de funcionamento independente
na comunidade, envolvendo
competências individuais e mudanças
ambientais (habitação, reabilitação
profissional, emprego e apoio social).
REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL
OBJETIVOS:
Emancipação do usuário;
Redução da discriminação e da estigmatização;
Melhoramento da competência social individual;
Criação de um sistema de apóio social.
REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL
PROPOSTAS:
- Permitir aos indivíduos adquirir ou recuperar
as aptidões práticas necessárias para viver na
comunidade e ensinar a saber - fazer com suas
incapacidades.
- Desenvolver aptidões sociais, interesses e
atividades de lazer.
- Ensinar: regime alimentar, higiene pessoal,
cozinhar, fazer compras, orçamentos, manter a
casa, usar os meios de transporte, etc.
AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO
O INDIVÍDUO
1. Identificação da natureza e intensidade
dos estressores
2. Exploração de outras vantagens que o
paciente experimenta por ser incapacitado
(ganho secundário)
3. Identificação dos recursos de adequação
4. Avaliação das habilidades de vida na
comunidade
AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÂO
A FAMÍLIA
1. Análise da estrutura familiar, incluindo o
estágio de desenvolvimento, as funções, as
responsabilidades, as normas e os valores.
2. Exploração das atitudes da família em
relação ao cliente.
3. Análise do clima emocional em torno da
família.
AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÂO
A FAMÍLIA
4. Identificação dos suportes sociais
disponíveis para a família.
5. Identificação da compreensão que a
família tem do problema do cliente e do
plano de tratamento
AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÂO
A COMUNIDADE
1. Avaliação dos órgãos comunitários
existentes que fornecem serviços para
pessoas com transtornos mentais e seus
familiares.
2. Identificar a eficiência dos serviços
existentes.
Modelo Sintomatológico
Doença
Sintoma
Internação
Cura (?)
Modelo Psicossocial
Existência-sofrimento do paciente e sua relação com o corpo social
Sujeito
Atenção integral e personalizada
Acompanhar o sujeito em sua lida cotidiana por uma vida melhor
Como este cuidado pode ser garantido para pessoas graves e em crise?
Definindo a crise:
Grave sintomatologia psiquiátrica
aguda
Grave ruptura de relação no plano familiar e social
Recusa de intervenção psiquiátrica
Como este cuidado pode ser garantido para pessoas graves e em crise?
Definindo a crise:
Afirmação da não necessidade do
tratamento, porém aceitação de contato
Recusa obstinada do contato psiquiátrico
propriamente dito
Situação de alarme no contexto familiar ou
social – incapacidade pessoal de afrontá-la