Memoria Descritiva

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  • INFRA-ESTRUTURAS DE TELECOMUNICAES EM EDIFCIOS

    EDIFCIO Misto

    (Habitaes e Comercio)

    5 PISOS

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

  • NDICE 1. Identificao do projectista___________ ____________________________ 3 2. Identificao do edifcio _________________________________________ 3 3. Objectivo do Projecto _________ _________________________________ 3 4. Descrio Geral _______________________________________________ 3 5. Generalidades_________________________________________________ 3 6. Normas e regulamentos _________________________________________ 4 7. Classificao Ambientais Conceito MICE __________________________ 4 8. Caracterizao dos Sistemas de Cablagem__________________________ 4 8.1 Pares de Cobre ___________ ___________________________________ 4 8.2 Cabos Coaxiais _______________________________________________ 4 8.3 Cabos de Fibra ptica __________________________________________ 4 9. Concepo da Instalao _________________________________________ 5 10. Distncias a observar s restantes instalaes _______________________ 5 11. Rede individual de tubagem ______________________________________ 5 11.1 Armrio de Telecomunicaes Individual (ATI) _______________________ 6 11.1.1 ATI Par de Cobre ___________________________________________ 8 11.1.1 ATI Cabo Coaxial ___________________________________________ 8 11.1.3 ATI Fibra ptica ____________________________________________ 8 11.2 ARMRIO DE TELECOMUNICAES DO EDIFCIO (ATE) ____________ 8 12. Rede de Cabos de Pares de Cobre _________________________________ 9 13. Rede de Cabos Coaxiais _________________________________________ 9 13.1 Clculo dos nveis de sinais de cabo coaxial_________________________ 9 14. Rede de Fibra ptica ____________________________________________ 9 15. Zona de Acesso Privilegiado - ZAP _________________________________ 9 16. Fronteiras ITED________________________________________________ 10 17. Materiais, dispositivos e equipamentos _____________________________ 10 18. Instalao Elctrica Associada ____________________________________ 10 19. Terras _______________________________________________________ 10 20. Qualidade e tipo dos materiais a utilizar: ____________________________ 11 21. Verificao final da instalao_____________________________________ 11 22. Consideraes finais____________________________________________ 11

  • 1. IDENTIFICAO DO PROJECTISTA Nome: Joo Morim Morada: Rua Alfredo Marcelino, Vale Pequeno - Pontinha. N de inscrio ANACOM: 12345678

    2. IDENTIFICAO DO EDIFCIO

    Edifcio destinado para uso residencial e comercial, composto por 5 pisos em propriedade horizontal, o rs-do-cho ser composto por dois estabelecimentos comerciais e os pisos 1 ao 4 por 2 habitaes, num total de 8 habitaes e 2 estabelecimentos comerciais. .

    O referido edifcio localiza-se na Rua Alfredo Marcelino, Vale Pequeno - Pontinha.

    3. OBJECTIVO DO PROJECTO (FINALIDADE)

    A presente Memria Descritiva refere-se ao projecto de licenciamento das infra-estruturas de telecomunicaes de que ser dotada o edifcio a construir pela entidade CINEL, sita na Rua Alfredo Marcelino, Vale Pequeno - Pontinha.

    Com o desenvolvimento deste projecto pretende-se dar cumprimento s Prescries e Instrues Tcnicas ITED 2 edio, facultando a este espao boas condies de funcionamento e de adaptabilidade no que respeita s telecomunicaes em geral.

    4. DESCRIO GERAL

    O edifcio ser constitudo pelo rs-do-cho ao 4 Andar conforme se constata nas peas desenhadas.

    Em anexo apresenta-se planta topogrfica com a localizao precisa deste edifcio.

    5. GENERALIDADES

    Alm da presente Memria Descritiva, este projecto composto pelos documentos seguintes:

    - Termo de Responsabilidade; - Fichas Tcnicas; - Planta Topogrfica; - Plantas dos pisos com localizao dos equipamentos terminais; - Esquema da rede de tubagens e rede de pares de cobre; - Esquema da rede de tubagens e rede de coaxial; - Esquema da rede de tubagens e rede de fibra ptica; - Esquema elctrico e terras.

  • 6. NORMAS E REGULAMENTOS

    As Normas e Regulamentos a aplicar na execuo da instalao so as que se encontram em vigor, nomeadamente:

    - Decreto-Lei n. 123/2009, de 21 Maio, com a redaco dada pelo Decreto-Lei n. 258/2009, de 25 de Setembro; -Prescries e Especificaes Tcnicas de Infra-estruturas de Telecomunicaes em Edifcios Manual ITED ANACOM, 2 Edio de 26 de Novembro de 2009; - EN50098-1 Infra-estruturas de cliente acesso bsico RDIS; - EN50098-2 Infra-estruturas de cliente acesso primrio RDIS e interface de rede; - EN50173 Tecnologias da informao Sistemas genricos de cablagem; - EN50174 Tecnologias da informao Instalao da Cablagem; - EN50310 Sistemas de terra em edifcios com tecnologias de informao; - EN50346 Tecnologia de informao teste cablagem instalada; - RTIEBT Regras Tcnicas das Instalaes Elctricas de Baixa Tenso. Foram tambm consideradas as especificaes tcnicas e de qualidade de

    equipamentos e materiais aprovados pelo ICP-ANACOM.

    7. CLASSIFICAO AMBIENTAIS CONCEITO MICE

    O conceito MICE estabelece um processo sistemtico para a descrio das condies ambientais, com base em trs nveis de exigncia: Nvel 1 (BAIXO), Nvel 2 (MDIO) e Nvel 3 (ALTO).

    Os parmetros que caracterizam o grau de exigncia ambiental (EN50173-1) so:

    - M Propriedades Mecnicas. - I Propriedades relativas ao Ingresso ou penetrao de corpos slidos ou de lquidos. - C Propriedades Climticas e comportamento perante agentes qumicos. - E Propriedades Electromagnticas. Conforme prescrito no Manual ITED, est definida nas peas desenhadas a

    classificao MICE de todas as divises do edifcio onde estejam previstas tomadas de telecomunicaes.

    8. CARACTERIZAO DOS SISTEMAS DE CABLAGEM 8.1 Pares de Cobre

    Nas ITED sero permitidos apenas materiais Categoria 6 e 7, ou superior, cumprindo a Normalizao Europeia aplicvel.

    8.2 Cabos Coaxiais

    Considera-se que os cabos coaxiais a utilizar nas ITED devero ser, no mnimo, da categoria TCD-C-H.

  • 8.3 Cabos de Fibra ptica Nas ITED no sero permitidas as Categorias multimodo e a Classe de ligao

    mnima a OF-300. Os cabos de fibra ptica devem cumprir os requisitos da norma EN 60794-1-1.

    9. CONCEPO DA INSTALAO

    A infra-estrutura de telecomunicaes ser constituda por: - Redes individuais de tubagens e respectivas caixas; - Redes de cabos coaxiais, de pares de cobre e de fibra ptica; - Terras; - Infra-estruturas elctricas

    10. DISTNCIAS A OBSERVAR S RESTANTES INSTALAES

    O percurso das condutas (tubos e calhas) deve ser efectuado de modo a garantir as seguintes distncias mnimas (mm) em relao a canalizaes metlicas:

    - 50mm nos pontos de cruzamento; - 200mm nos percursos paralelos. O percurso das condutas (tubos e calhas) bem como dos caminhos de cabos,

    deve realizar-se de maneira a garantir as distncias, na separao entre as cablagens de telecomunicaes e os cabos e condutores isolados de energia elctrica; conforme indicado na seguinte tabela.

    Tipo de Cabos Tubo No Metlico

    Sem Divisor, ou Divisor

    No Metlico

    Divisor de Alumnio

    Divisor Metlico

    EN - No Blindado

    200 200 100 50 TEL - No

    Blindado

    EN - No Blindado

    50 50 20 5 TEL -

    Blindado

    EN - Blindado

    30 30 10 2 TEL - No Blindado

    EN - Blindado

    0 0 0 0 TEL - Blindado

    proibida a passagem de cabos de telecomunicaes e de energia nos mesmos tubos.

    No caso da utilizao de calhas estas devem ter divisrias, e um dos compartimentos deve ser exclusivo dos cabos de energia.

  • Admite-se que nos troos de ligao s TT, se a distncia for inferior a 35m, no exista a necessidade de separao entre os cabos elctricos e os de telecomunicaes.

    Se a distncia referida for superior a 35m, apenas os ltimos 15m, mais perto da TT, admitem a no manuteno das distncias referidas na tabela. Mantm-se, no entanto, a proibio da partilha do mesmo tubo ou do mesmo compartimento de calha.

    11. REDE INDIVIDUAL DE TUBAGEM

    Os cabos so tipicamente alojados em tubagem, permitindo a respectiva proteco atravs da acomodao em tubos, calhas ou caminhos de cabos.

    A evoluo tecnolgica impede, com frequncia, a existncia da mesma cablagem ao longo de toda a vida til de um edifcio, pelo que a tubagem dever permitir a remoo fcil dos cabos instalados e a subsequente instalao de novos.

    Dever ser tomado em considerao o tipo de local de instalao, adequando convenientemente a tubagem ao ambiente MICE considerado.

    Nas ITED s permitida a utilizao de materiais plsticos nas Redes de tubagem desde que livres de Halogneo. Excluem-se os tubos em instalaes embebidas (por exemplo roos e cofragens) em que se admite a utilizao de PVC.

    Os tubos com dimetro nominal inferior a 20mm no so permitidos nas ITED.

    A rede de tubagem do edifcio constituda por um conjunto de tubos e caixas interligados entre si, destinados a assegurar:

    - Passagem de cabos; - Alojamento dos dispositivos de ligao e distribuio de terminais; - Proteco fsica da rede de cabos; - Permitir a futura ampliao da rede de cabos com facilidade.

    A rede de tubagem interior a instalar ser executada em tubo Isogris-F de

    instalao embebida nas paredes, tectos ou pavimento, com o dimetro mnimo e traado indicados nas peas desenhadas. Os dimetros indicados nas peas desenhadas correspondem a medidas exteriores/comerciais.

    O percurso da tubagem dever ser o mais possvel rectilneo, colocado na horizontal ou vertical, e de modo que o seu trajecto seja facilmente identificvel aps a colocao do reboco.

    O nmero mximo de curvas nos tubos, entre caixas, de duas. Portanto, se forem necessrias mais do que duas curvas sero colocadas caixas de passagem, as quais devero respeitar as dimenses teis mnimas (em mm) apresentadas na tabela seguinte. Nessa mesma tabela so apresentadas ainda as dimenses mnimas (em mm) das caixas de aparelhagem.

    Recomenda-se a utilizao de caixas de aparelhagem com a profundidade de

    63mm, permitindo a manobra facilitada dos cabos. As caixas de passagem devem ser providas de tampa. As caixas de aparelhagem devem estar preparadas para receber tubo de

    dimetro nominal 20mm, e dispor de pelo menos duas entradas para tubo de 25mm. Recomenda-se, ainda, a existncia de entradas em 32mm.

  • A entrada dos tubos nas caixas deve terminar sem arestas vivas, utilizando-se para isso bucins, boquilhas, batentes ou tubo moldado do mesmo tipo de tubo utilizado, colocados de forma que exista uma distncia de 1cm entre o tubo e cada parede lateral da caixa.

    Em todos os tubos em que no forem enfiados cabos, devem ser deixadas guias de arame de ferro zincado com 1,0mm de dimetro, ou com uma tenso de ruptura de 50kg quando de outro material, ficando uma ponta com 30cm em cada extremidade do tubo.

    As caixas de aparelhagem devero ser instaladas a uma altura recomendada de 30cm do pavimento.

    Todas as caixas sero identificadas com a letra T, ou alternativamente com a palavra Telecomunicaes, marcada de forma indelvel na face exterior da tampa ou porta.

    11.1 Armrio de Telecomunicaes Individual (ATI) / Bastidor

    O Armrio de Telecomunicaes Individual (ATI) faz parte da rede individual de tubagens, sendo normalmente constitudo por uma ou duas caixas e pelos equipamentos (activos e passivos), de interligao entre a rede colectiva e a rede individual de cabos. Preferencialmente, o ATI ser constitudo por um armrio bastidor.

    O ATI interliga os cabos provenientes do ATE, restante rede individual, no interior da fraco, sendo o elemento de centralizao e flexibilizao de toda a estrutura de telecomunicaes. Assim, deve estar preparado para receber do exterior as tecnologias de comunicao disponveis suportadas em pares de cobre, cabo coaxial e fibra ptica. Para alm de criar condies fsicas de transmisso e flexibilizao, deve permitir complement-las com equipamentos que possibilitem a codificao/descodificao e gesto de sinalizao de suporte a servios, distribuindo-os por diferentes reas.

    Torna-se portanto necessrio introduzir no ATI capacidade de albergar equipamentos activos, que faam o interface com as redes de acesso e a gesto interna de servios.

    O ATI ser constitudo por uma ou vrias caixas, bastidor ou armrio, onde sero alojados os equipamentos de recepo das trs tecnologias provenientes da rede colectiva, bem como os dispositivos que permitem a distribuio dos sinais pelas TT. As tecnologias a suportar so: Par de cobre; Cabo coaxial e Fibra ptica.

    O ATI dever ter espao suficiente para alojar no seu interior o equipamento activo de apoio s tecnologias referidas. Esse espao poder fazer parte integrante do corpo do ATI, ou poder ser independente. No caso de ser independente, dever-se- prever a existncia da segunda caixa de apoio para colocao dos equipamentos activos, interligada com a primeira. Esta caixa preferencialmente colocada na zona lateral ou na zona superior do ATI, com configurao similar a esta, de forma a minimizar qualquer impacto visual negativo.

    O ATI dever ter condies para acondicionar os equipamentos que forem necessrios, por intermdio de prateleiras ou outras solues adequadas, que facilitem o manuseamento do equipamento, e se adeqem s condies de espao normalmente disponveis no interior das fraces autnomas.

    O ATI dever ser facilmente acessvel, recomendando-se uma altura de colocao no inferior a 1,5m a contar da sua base em relao ao pavimento. Dever ser provida de porta com fechadura universal ou com fechadura triangular.

    Dada a existncia de equipamento activo com dissipao de calor, dever ser garantida a adequada ventilao do ATI. A criao de condies de arrefecimento deste espao, por conveco, obrigatria.

  • O ATI contm 3 repartidores, os denominados Repartidores de Cliente (RC). Existiro assim 3 RC: o RC-PC (par de cobre), RC-CC (cabo coaxial) e RC-FO (fibra ptica).

    Do ATI saem trs tubos com dimetro mnimo de 40mm, se possvel na vertical do prprio ATI e terminada numa caixa CATI com as dimenses do ATI. Esta caixa vai permitir instalar equipamentos activos de cliente que no possam estar no interior do ATI, nomeadamente uma WLAN (Wireless Local Area Network).

    O ATI deve possuir um barramento de terra com capacidade mnima para 5 ligaes de terra. Deve ainda ser instalada uma tomada de energia do tipo Schuko, 230 V AC, prevista para uma intensidade de corrente nominal de 16A, dotada de terminal de terra. O circuito elctrico de alimentao desta tomada provm do Quadro Elctrico Geral, correspondendo a um circuito monofsico embebido, constitudo por condutores do tipo H07V-U 3G2,5mm2, em tubo Isogris 25 e protegido por um disjuntor diferencial com calibre 16A / 30mA.

    Entre o ATI e o quadro elctrico ser estabelecido um tubo do tipo Isogris, com 25mm de dimetro, para passagem do condutor de terra de proteco.

    O ATI deve possuir aberturas na porta para possibilitar a ventilao por conveco, em especial quando incorpora componentes activos.

    11.1.1 ATI Par de Cobre

    O RC-PC constitudo por dois painis de ligao: o primrio, onde termina o cabo (4p/UTP/Cat.6) que chega de montante e o secundrio, onde terminam os cabos provenientes das tomadas de telecomunicaes (TT) em pares de cobre, do cliente.

    O RC-PC dever possibilitar a distribuio do servio telefnico fixo de, pelo menos, dois operadores por todas as TT e, ainda, o estabelecimento de uma rede local com base em equipamentos activos (modem, DSL, Router, Hub/Switch).

    11.1.1 ATI Cabo Coaxial

    O RC-CC construdo com base em repartidores coaxiais, um para CATV e outro para MATV/SMATV.

    O RC-CC dever possibilitar a distribuio dos sinais de CATV e MATV/SMATV por todas as TT e, ainda, o estabelecimento de uma rede local com base em equipamentos activos (modem, DSL, Router, Hub/Switch).

    11.1.3 ATI Fibra ptica

    O primrio do RC-FO ser constitudo por dois adaptadores que terminam as duas fibras, provenientes do RG-FO, uma delas designada de Entrada Operador 1 e a outra designada de Entrada Operador 2.

    O secundrio ser constitudo, pelo menos, por 4 adaptadores. Dois desses adaptadores terminaro os dois cordes que ligam s duas tomadas pticas (localizadas na ZAP).

    O RC-FO deve possibilitar dois canais de comunicao entre o secundrio do RC-CC e as 2 tomadas de FO da ZAP e o estabelecimento de uma rede local com base em equipamentos activos (ONT, Router, Hub/Switch).

  • 11.2 ARMRIO DE TELECOMUNICAES DO EDIFCIO (ATE)

    Dispositivo de acesso restrito onde se encontram alojados os repartidores gerais (RG), que permitem a interligao entre as redes de edifcio e as redes das empresas de comunicaes electrnicas, ou as provenientes das infra-estruturas de Telecomunicaes em loteamentos, urbanizaes e conjuntos de edifcios.

    Ser utilizado o armrio nico para alojamento dos repartidores gerais de par de cobre, coaxial e de fibra ptica com as dimenses mnimas de 800x900x200mm (Altura x Largura x Profundidade).

    O ATE Inf. deve conter repartidores gerais de pares de cobre, cabos coaxiais(CATV) e de fibra ptica. O ATE sup. deve conter RG-CC de MATV/SMATV

    12. REDE DE CABOS DE PARES DE COBRE

    Na rede individual de pares de cobre devem ser utilizados cabos e componentes adaptados Categoria 6, como mnimo, de forma a garantir Classe E de ligao, entre o secundrio do RC-PC e as TT.

    A distribuio a partir do secundrio do RC-PC segue uma topologia em estrela.

    13. REDE DE CABOS COAXIAIS

    Se na zona onde vai ser edificado o presente edifcio, no existir at data qualquer infraestrutura de CATV, ter que se optar pela rede de SMATV, no prevista neste projecto. A rede de distribuio dever garantir sinal TV (TDT)/Rdio FM, uma rede de CATV para TV por cabo. A amplificao MATV ser feita atravs de um aplificador de mastro com o respectivo alimentador instalado no ATE superior, referenciados no desenho em anexo. Todo o equipamento previsto ser da marca Televs.

    A rede individual de cabos coaxiais inicia-se no secundrio RC-CC do ATI,

    sendo a distribuio em estrela at s tomadas de cliente. A rede individual ser partilhada pelos sistemas de CATV e MATV.

    Sero calculadas as atenuaes da cablagem entre o secundrio de RG-CC e as TT da fraco autnoma, para as frequncias de teste que constam no ponto 14.2.1 e 14.2.2 dos Ensaios. O projecto dever ser executado de modo a que as atenuaes nesta cablagem no excedam a atenuao mxima referida.

    Para cada fraco autnoma devero ser assinaladas as tomadas de acordo com o seguinte:

    - Mais favorecida (+F) ligao permanente com menor atenuao; - Menos favorecida (-F) ligao permanente com maior atenuao.

    O dimensionamento desta rede teve em considerao garantir que o nvel de

    sinal de sada nas tomadas coaxiais se situe entre 45 dBV e 70 dBV frequncia piloto. No diagrama da rede de cabos coaxiais presente nas peas desenhadas, est indicada, conforme prescrito no Manual ITED, a atenuao existente desde o secundrio do RG-CC at TT menos favorvel.

  • 13.1 Clculo dos nveis de sinais de cabo coaxial

    Os clculos de sinal de rede coaxial esto presentes nas peas desenhadas e folhas de calculo anexas.

    14. REDE DE FIBRA PTICA O projecto da rede de fibras pticas do edifcio define a ligao do ATI at s 2

    tomadas pticas da ZAP, obrigatria, bem como os clculos e os valores finais do oramento de potncia para todas as tomadas a instalar.

    Utilizar-se-, para este efeito, a colocao de dois Patch Cord OF300 OS1 9/125m SC/APC-SC/APC.

    15. ZONA DE ACESSO PRIVILEGIADO - ZAP

    Para alm da utilidade inquestionvel da criao de um local como Zona de Acesso Privilegiado, esta uma obrigao definida no Manual ITED actual. Assim, considerou-se a instalao de uma ZAP, tendo sido escolhido o local da residncia onde se poderiam concentrar mais equipamentos de telecomunicaes sala de estar.

    Assim, chegaro a este ponto, provenientes do ATI, dois cabos de cada uma das trs tecnologias, com as seguintes caractersticas:

    - Os dois cabos de pares de cobres terminam em duas tomadas RJ45; - Os dois cabos coaxiais terminam em duas tomadas coaxiais; - O cabo de duas fibras pticas termina em duas tomadas de fibra ptica; - Dever-se- privilegiar a integrao destas tomadas num mesmo espelho.

    Nota: Caso o instalador considere vantajoso e econmica/tecnicamente favorvel, poder optar pela instalao de cabos mistos, ou hbridos, de iguais ou diferentes tecnologias; este tipo de cabos tambm conhecido por cabo Siams, se contiver diferentes tecnologias, ou cabo Twin, se os cabos pertencerem mesma tecnologia.

    16. FRONTEIRAS ITED

    S permitida a entrada de cabos no edifcio por via subterrnea, deixando de existir entradas areas. Assim, a PAT serve apenas para a passagem de cabos provenientes do topo do edifcio, de acesso s antenas que possam, ou venham, a existir.

    proibida a utilizao da PAT para a passagem de cabos directos, das redes pblicas de telecomunicaes.

    A rede de tubagens do edifcio termina, obrigatoriamente, numa Caixa de Visita (CVM), a instalar (CVR1b), ou existente, junto entrada do edifcio.

    A referida CV dever estar devidamente dimensionada, de forma a albergar a tubagem proveniente do edifcio, prevendo a ligao s redes pblicas de telecomunicaes.

    Para o caso do edifcio estar localizado numa zona onde a distribuio das redes pblicas de comunicaes electrnicas predominantemente area, dever ser prevista em projecto uma interligao, desde a CV at ao provvel local de transio da rede area para subterrnea, atravs de trs tubos 50.

  • 17. MATERIAIS, DISPOSITIVOS E EQUIPAMENTOS

    As tomadas utilizadas, so: - Tomadas TV, Rdio e Dados do tipo aprovado pela ANACOM; - Tomadas RJ45 do tipo aprovado pela ANACOM; - Tomadas de Fibra ptica do tipo aprovado pela ANACOM.

    18. INSTALAO ELCTRICA ASSOCIADA

    O ATI deve disponibilizar uma tomada de energia 230V AC, com terra, para fazer face s necessidades de alimentao elctrica. O ATI interligado ao quadro de energia elctrica da fraco autnoma, onde ser implementado o necessrio disjuntor diferencial associado a este circuito.

    O ATE deve disponibilizar de no mnimo 4 tomadas de energia 230V AC, na caixa de coluna superior o mesmo nmero de tomadas e estar protegida por disjuntor e diferencial de 30mA.

    19. TERRAS

    A terra de proteco destina-se a evitar potenciais perigosos escoando correntes perigosas. No existe definido um valor fixo de tenso. O aparelho de proteco de corte automtico, sensvel a correntes diferenciais residuais (disjuntor diferencial), dever estar adaptado ao valor de resistncia de terras existente, de modo a que nas partes metlicas acessveis dos equipamentos e materiais das ITED, no possa surgir uma tenso de contacto superior ao valor mximo regulamento no RSIUEE. O dimensionamento e a instalao do referido far parte da instalao elctrica do edifcio.

    Define-se como Barramento Geral de Terras das ITED (BGT) uma superfcie em material condutor, geralmente em cobre, localizado no ATI, onde se ligam todos os circuitos de terra de proteco dessa infra-estrutura.

    O BGT da ITED dever ser ligado ao barramento geral de terras do edifcio, que por sua vez ligado ao elctrodo de terra. Considera-se, assim, a existncia de um nico elctrodo de terra no edifcio, projectado e instalado pelos responsveis da parte elctrica.

    A seco dos condutores de terra a ligar entre o ATI e os terminais de aperto mecnico das caixas de coluna do edifcio tero a seco mnima de 2,5 mm2 e sero do tipo H07V-U1G2,5mm2 com isolamento verde/vermelho enfiado em tubo Isogris 25, entre caixas de coluna ser de 6 mm2, da ligao do BGT do edifcio ao borne amovvel das terras de telecomunicaes ser de 25mm2. As mais omisses deve-se consultar as peas desenhadas.

  • 20. QUALIDADE E TIPO DOS MATERIAIS A UTILIZAR:

    Todos os materiais a utilizar sero de 1 qualidade, devendo antes da sua montagem merecer aprovao da ANACOM.

    Sero utilizados os seguintes materiais: - Tubos do tipo Isogris-F e respectivos acessrios; - Calhas tcnicas em PVC com um canal 105x50 mm; - Caixas de aparelhagem fundas do tipo termoplstico (53x53x63); - Caixas (160x80x55 mm) do tipo termoplstico com tampa; - Caixas do RG-PC sero do tipo metlico com fundo metlico ou de plstico; - Tomadas com 8 contactos no blindados de tipo aprovado pela ANACOM. - Dispositivos de ligao e derivao (mdulos RJ45 cat.6) do tipo aprovado pela ANACOM de fabrico KRONE ou equivalente; - Cabos do tipo UTP (Cat. 6).

    21. VERIFICAO FINAL DA INSTALAO Aps a concluso da obra o tcnico projectista deve ser avisado pelo dono da

    obra de modo a que possa fazer uma verificao da execuo da instalao de acordo com o projecto e pedir um relatrio de funcionalidade ao instalador, onde constem os valores de nvel de sinal em todos os pontos terminais (tomadas), sadas do repartidor e atenuador e entrada da instalao, de acordo com o instalado e cpias dos catlogos de todos os componentes utilizados. O tcnico projectista deve ento registar no livro de obra as verificaes acima descritas.

    22. CONSIDERAES FINAIS

    Os materiais a empregar devero obedecer rigorosamente s caractersticas definidas neste projecto. Os eventualmente omissos no podero ter qualidades inferiores s especificadas na legislao e normalizao em vigor. Sero, ainda, observados os preceitos da arte e esttica na execuo de todos os trabalhos a que se refere o presente projecto.

    possvel a substituio dos materiais propostos por outros, desde que no diminuam a classe de ligao e ou qualidade da instalao, e que seja do conhecimento do projectista e dono de obra.

    23. MAPA DE MATERIAIS A UTILIZAR Em ficheiro Anexo Nota: assim possvel a substituio dos materiais propostos por outros, desde que garantam caractersticas equivalentes e que sejam aceites pelo dono de obra.

    28/03/2012 O Tcnico Responsvel

    (Nome do Projectista) Inscrito na ANACOM com o n. 12345678