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Profº Ms.José R. de Castro
Mercado de
Capitais
1
2 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Objetivo da empresa: maximização da riqueza do acionista!
O processo de maximização da riqueza doacionista pode ser descrito pelo seguintefluxograma:
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Atividades Financeiras
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Classificação das Empresas
Aspecto Administrativo
•Quanto ao aspecto administrativo, as empresas classificam-se em estatais, mistas e privadas.
• A empresa estatal ou pública
> É aquela cujo capital é controlado total mente pelo poder público.
• A empresa mista
> O capital origina-se parte do setor público, parte do setor privado, independentemente do controle que um ou outro setor possa deter.
• A empresa Privada
> O capital e a administração são de total responsabilidade da iniciativa particular
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1. Sociedade anônima de capital aberto•Capital dividido em ações- classificada
como companhia aberta
• Seus valores mobiliários(ações ou debêntures) são negociados em bolsa de valores.
• Registro das ações (ou debêntures) na Comissão de Valores Mobiliários CVM
2. Sociedade anônima de capital fechado• Os valores mobiliários de sua emissão não são negociados em bolsas
de valores.
•Os recursos de capital próprio necessários não são captados publicamente no mercado; são provenientes basicamente da poupança dos próprios acionistas.
•A companhia fechada tem um número limitado de sócios.
Tipos de Sociedade Anônima
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Histórico das sociedades anônimas
os primeiros antecedentes da sociedade por ações na baixa IdadeMédia e identificam o Banco de São Jorge, fundado em Gênova, em1407.
As SAs tem suas origens mais diretas nas companhias coloniaisfundadas no século XVII, com o objetivo de explorar e colonizar asterras incorporadas aos ramos do grande comércio mercantil desde finsdo.
A Cia Holandesa das Índias Orientais teria sido a primeira.
Com o sucesso das companhias holandês surgiu similares na França,Portugal, Suécia e Espanha.
Em 1807, com o código comercial francês, utilizou-se pela primeira veza expressão sociedades anônimas e fixaram-se, na legislação, osprincípios da responsabilidade limitada e a transmissão das ações.
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Abertura do capital de empresas no Brasil
Em 10-10-1808, D. João VI constituía o Bancodo Brasil e oferecia à subscrição da colônia ocapital deste, no valor total de 1.200 contos deréis.
A emissão foi um fracasso, pois apenas 100contos de réis foram integralizados.
A integralização do restante custou enorme esforço, como ooferecimento, inclusive, de títulos nobiliárquicos aos maioressubscritores.
Em 1849, por meio do Decreto n 575, surgiu o primeiro textonormativo sobre sociedades anônimas, que consagrou o regime deprévia autorização governamental.
Em 1891, o Decreto n 434 consolidou as disposições existentes sobresociedades anônimas
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Entre 1964 e 1967, o mercado financeiro nacional
passou por uma profunda reestruturação.
Criação do Conselho
Monetário Nacional (CMN)
Criação do Banco Central
Lei do Mercado de Capitais,
nº 4. 728/65, que serviu de base para
o desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil e estabeleceu o conceito de sociedade anônima de capital aberto.
Em 15-12- 1976 surgiu a Lei nº 6.404, -dispõe sobre as sociedade por ações.
Abertura do Capital de Empresas no Brasil
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25/11/2019
Assembléia geralÓrgão representativo dos acionistas da empresa.
Principais competências:
• reformar o estatuto social; autorizar a emissão de debêntures;
• deliberar sobre as demonstrações financeiras apresentadas pelosadministradores da companhia;
• deliberar sobre a destinação do lucro líquido produzido noexercício e a distribuição de dividendos;
• autorizar os administradores a confessar falência e pedirconcordata etc.
Órgãos representativos das S.As.
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25/11/2019
Conselho de administração:
Órgão de deliberação privativo dos diretores,
Principais competências • fixar a orientação geral dos negócios da companhia; eleger e
destituir os diretores da companhia e fixar-lhes as atribuições;
• escolher e destituir os auditores independentes;
• Deliberar, quando autorizado pelo estatuto, sobre emissão de ações, deb6entures etc.
DiretoriaÓrgão executivo da companhia
Composto por dois ou mais diretores (acionista ou não)
Eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo conselho de administração.
Órgãos representativos das S.As.
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Conselho Fiscal:Órgão fiscalizador dos atos praticados pelo conselho de administração e diretoria.
Principais competências
• fiscalizar os atos dos administra dores da empresa; opinar sobre
o relatório anual da administração,
• Opinar sobre: propostas de modificação do capital social,
emissão de debêntures, distribuição de dividendos,
• analisar,ao trimestralmente, as demonstrações financeiras
elaboradas pela companhia.
Órgãos representativos das S.As.
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O mercado de capitais é um sistema de distribuição de
valores mobiliários, que tem o propósito de:
de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de
empresas;
e viabilizar seu processo de capitalização das
empresas;
O mercado de capitais é constituído pelas bolsas de
valores, sociedades corretoras e outras instituições
financeiras autorizadas.
Por que abrir o capital da empresa?
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Relevância do Mercado de Capitais
O mercado de capitais assume papel dos mais relevantes no processo de desenvolvimento econômico.
Finalidade do Mercado de Capitais:fornecer recursos para suprir necessidades de financiamento dos agentes econômico.
Tipos de financiamentos:Capital de giro e Capital Fixo.
Prazos dos FinanciamentosMédio, Longo e Indeterminado.
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1. AGENTES:
Unidades superavitárias
(poupadores)
Unidades deficitárias (investidores)
Instituições Financeiras
2. MECANISMOS DE
FINANCIAMENTO:
Financiamento indireto
(intermediado): mercado de crédito
Financiamento direto: mercado de
capitais
Processo de financiamento
15 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Precauções: É essencial que o empresário não se esqueça que, lançando ações
pela primeira vez, ele pode estar iniciando uma importante etapa doprocesso de capitalização de sua empresa.
Perspectivas futuras: No momento em que a empresa passa a apresentar
resultados, ganhando a confiança dos acionistas, criacondições para fazer uma segunda captação.
Arrependimento: arrependimento posterior, poderá custar caro não apenas
no sentido financeiro, mas também em termos do desgasteda imagem da empresa.
Abertura de capital: um processo irreversível?
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Objetivo da companhia maximização de resultados passa a
ser uma bússola a orientar toda a sua gestão.
Desafio buscar os melhores profissionais e
a melhor tecnologia, perseguindo o
lucro e crescimento com maior objetividade.
Decisões de investimentos processos deve estar em congruência com
a perspectiva do acionista.
A abertura de capital demanda uma mudança no processo de gestão da empresa
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1. Mudanças no comportamento do empresário: Prestar contas daquilo que pratica no mercado externo
(sociedade em geral, governo, concorrência),
Prestar contas sobre as decisões de investimentos e traçarexpectativas de resultados que terá que cumprir, até porqueagora ele está gerindo recurso de várias pessoas.
2. Investidor:
As informações divulgadas possibilita
ao investidor avaliar como está o
negócio e quais são suas possibilidades
de evolução.
Transparência é fundamental no processo de abertura de capitais
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Estrutura de Capital: Alta concentração das dívidas no curto prazo.
Capital de giro baixo ou negativo.
Alta concentração de dívidas representadas
p or empréstimos bancários.
Capitais de terceiros elevados em relação ao
capital próprio (patrimônio líquido).
Mudança na Estrutura de financiamento após abertura decapital:
injeção de capital via colocação de ações modificafavoravelmente a estrutura de passivos.
alonga o perfil do endividamento e torna a empresa maislíquida, ágil e menos vulnerável a pressões defornecedores, clientes e bancos
Reestruturação de passivos
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1. Status superior percebido pelos: Os consumidores/clientes,
fornecedores,
funcionários, e
demais parceiros da empresa de capital aberto percebem talcondição como um status superior.
2. RepercuçãoO fortalecimento da imagem reflete diretamente no grau de
confiança e preferência dos stakeholders.
3. Precaução
Qualquer deslize ou más perspectivas repercutemrapidamente na imprensa e nas cotações de seuspapéis nas bolsas.
Fortalecimento da imagem institucional
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Falta de confidencialidade nos assuntos da
companhia, devido à necessidade de divulgar
informações ao mercado.
Os custos inerentes à abertura de capital nas
bolsas.
Necessidade de distribuir dividendos aos
acionistas.
Receio de perda do controle da companhia devido
à entrada de novos sócios.
Algumas desvantagens na abertura de capital
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Sob o ponto de vista da empresa, o que pode não ser considerado como uma desvantagem do fato de ser uma companhia aberta?
a) Gastos associados à listagem em bolsa.
b) Acesso a fontes de financiamento de longo prazo
c) Efeito do disclosure para potenciais concorrentes.
d) B e C estão corretas.
e) Nenhuma das respostas anteriores.
Atividade
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1. Mercado Primário: Tem como função a colocação
de ações, debêntures
ou outros valores mobiliários
provenientes de novas emissões;
É o mercado no qual as empresas recorrem aosinvestidores para captar novos recursos.
• IPO (sigla em inglês- Initial Public Offering)
em português primeira colocação pública de títulos da companhia.
Mercados primários e secundário de ações /debêntures
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26-07-2006Initial Public Offering
Mercados primários e secundário de ações /debêntures
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Mercado Secundário:
1. operações que representam
transferência de recursos
entre investidores e
instituição;
2. Proporciona liquidez aos títulos;
3. investidores transferem entre si
os títulos anteriormente adquiridos no mercadoprimário.
Mercados primários e secundário de ações /debêntures
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1. Os ofertas primárias de ações são aquelas nas
quais são:
a) Emitidas novas ações a ser vendidas no
mercado;
b)Vendidos determinados lotes de ações já
existentes, pertencentes a algum acionista;
c) Recompradas ações para ficar em tesouraria;
d)Recompradas ações para seu cancelamento.
Atividade
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1. O termo underwriting:
(¨subscrição em inglês)- significa lançamento ou emissão de papéis para captação de recursos.
2. O que é Underwriting ?
é o esquema de lançamento de uma emissão pública
3. Objetivo Underwriting :
Prover recursos às Sociedade Anônimas.
Capitalizar, consolidar a estrutura ou seus investimentos.
Instrumentos disponíveis ações ou debêntures
Underwriting
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1. São vantagens da operação de underwriting, exceto:
( ) Ampliação da base de captação de recursos financeiros e de seu potencial de crescimento.
( ) Publicações legais.
( ) Desenvolvimento de imagem institucional da empresa junto aos meios financeiros, clientes e fornecedores.
( ) Aumento de alavancagem financeira.
( ) Visualização patrimonial da empresa, com a cotação pública dos títulos de sua emissão.
2. A operação de underwriting pode ser feita das seguintes formas:
( ) Aumento de capital.
( ) Abertura de capital.
( ) Emissão de debêntures de companhias abertas.
( ) Todas as alternativas estão corretas
Atividade
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1 º Análise Preliminar
sobre a conveniência
da abertura
É necessário
pesar os benefícios e
os custos de abrir o capital, além de
avaliar se o perfil da companhia é
adequado.
2 º Escolha de Auditoria
Independente
Etapas do processo do Underwriting
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3º A cia escolhe uma instituição financeira: para estruturar e coordenar todo o processo de emissão.
Banco de investimento ou múltiplo,
corretoras ou distribuidora de títulos e valores mobiliários
instituição escolhida será denominada coordenador- líder, será responsáveis-
underwriting
Contratos underwriting: Firme, - (Risco do intermediário)
Melhores esforços (risco do emissor)
Residual ou garantia das sobras (risco compartilhado)
Etapas do processo do Underwriting
30 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
4º Definição do perfil da operação
1. Definição do preço
2. Volume de operação
3. Destinação do recursos
Etapas do processo do Underwriting
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5º Convocação da assembléia/publicação
na imprensa
• Convocação: Realizada por e-mail, nos termos do § 1 °, do artigo 11, do Estatuto Social.
• Presença. Presentes os seguintes membros do Conselho de Administração: José
Salim Mattar Júnior, Antônio Cláudio Brandão Resende, Eugênio Pacelli
Mattar, Flávio j;lrandão Resende, Aristides Luciano de Azevedo Newton e
Eugênia Maria Rafael de Oliveira.. Ausentes os Conselheiros Stefano Bonfiglio,
Cássio Casseb I.ima e Paulo Roberto Nunes Ciuedes por razões devidamente
justificadas.
• Assuntos Discutidos e Deliberações.
• Oferta Pública.
Etapas do processo do Underwriting
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6º Registro na CVM INSTRUÇÃO CVM N° 202, DE 06
DE DEZEMBRO DE 1993
Dispõe sobre o registro de
companhia para negociação
de seus valores mobiliários em
Bolsa de Valores ou no
mercado de balcão, consolidando
as Instruções CVM
Nºs. 60, de 14 de janeiro, 73, de
22 de dezembro,
ambas de 1987, 118, de 7 de maio,
e 127, de 26 de julho, ambas de
1990.
Etapas do processo do Underwriting
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7º Registro na Bolsa de Valores
• RESOLUÇÃO Nº 310/05-CA
Aprova a criação da
Comissão de Listagem e
estabelece os
procedimentos de análise de
pedidos de registro de
companhias abertas nos
segmentos especiais do
mercado de ações
instituídos e administrados
pela BOVESPA.
Etapas do processo do Underwriting
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8º Formação do consórcio de distribuição (Pool de Instituições )
Para colocação de ações no mercado a empresa contrata os serviços de instituições especializadas:
Bancos de investimentos
Corretoras e sociedades de distribuidoras
Etapas do processo do Underwriting
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9º Prospectos de emissão1. Documento obrigatório nas emissões
públicas.
2. Consolida as informações relevantes sobre a emissora.
3. Permite aos investidores uma avaliação da situação da cia e das condições gerais da emissão.
4. Diligência (due diligence process) sobre informações da emissora para distribuir ao público investidor e para elaboração de prospectos de e
Etapas do processo do Underwriting
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10º Anuncio do processo de distribuição pública
Etapas do processo do Underwriting
37 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
11º Marketing da operação e distribuição dos títulos
Apresentações (road-shows);
Coordenação dos títulos junto aos investidores;
Distribuição dos títulos em conjunto com as instituições participantes do Poool de distribuição
Etapas do processo do Underwriting
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12º Liquidação
da
operação
Etapas do processo do Underwriting
11º Encerramento
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13º Custo de emissão1. Taxa de coordenação:
1. 1,0 a 2,0% da emissão- paga ao 2. coordenado para elaboração3. e assessoria de todo processo
2. Taxa de garantia:1. 1,5 a 2,0% da emissão- paga ao coordenador pela garantia da colocação dos
papéis;2. Repassa-se 0,5 a 1,0% as demais instituições participante do
lançamento
3.Taxa de colocação1. 1,0 a 2,0% da emissão- paga ao coordenador que a repassa totalmente às
instituições colocadoras
4. Outros custos associados ao processo Publicação de AGE, confecções de prospectos, anuncio de encerramento e
início de colocação, contratação de instituições que mantenha títulos escriturais, visita de analistas às empresas,material publicitário, boletins de subscrição, taxa de registro na CVM e na CETIP.
Etapas do processo do Underwriting
40 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Assinale a afirmativa correta:
O IPO refere-se a um processo de aumento de capital de uma
companhia aberta (com ações em bolsa) mediante a emissão
e colocação de novas ações no mercado;
a) A operação de IPO dá garantias ao investidor de um preço
mínimo de negociação das ações subscritas, eliminando o
risco de perda na subscrição;
b) O custo da operação para um investidor em IPO resume-se
somente no preço pago pelas ações. As despesas de
corretagem é de responsabilidade da empresa;
c) Um investidor pode adquirir ações em operação de IPO
diretamente da empresa que realiza a abertura de capital,
sem a necessidade de um intermediário financeiro.
Atividade
41 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Neste tipo de operação, o intermediário subscreve
integralmente a emissão para revendê-la posteriormente ao
público. Nesta forma de contrato, a empresa não tem risco
algum, pois tem certeza da entrada de recursos, já que o
intermediário subscreve para si o total da emissão. O risco da
aceitação ou não do lançamento pelo mercado fica por conta de
intermediário financeiro:
1. Underwriting tipo Residual.
2. Underwriting tipo melhores esforços.
3. Underwriting tipo firme.
4. Nenhuma das respostas anteriores.
Atividade
42 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Escolha de auditoria independente Exigência Legal:Contratar um serviço de auditoria externa,
através de uma empresa registrada na CVM.
Trata-se de uma exigência legal para a obtenção e manutenção dacondição de companhia aberta, a divulgação das demonstraçõesfinanceiras auditadas acompanhadas dos respectivos pareceres dosauditores.
Trabalhos dos auditores: A auditoria avalia os processos e procedimentos das diversas
áreas da companhia e suas subsidiárias (avaliação dos controlesinternos), dando plena garantia ao investidor acerca dafidedignidade das contas apresentadas nas demonstraçõesfinanceiras intermediárias e de encerramento do exercício social.
Caso os auditores, encontrem inconsistências nas demonstraçõescontábeis da empresa, eles deverão informar tal evento à CVM.
Custo de emissão pública
43 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Emissão de Cartas de Conforto (Comfort Letters)
A. Nas emissões públicas de ações, tanto domésticas quantointernacionais, pode haver necessidade da emissão deCartas de Conforto por parte dos auditores independentes.
B. Trata-se de um comprometimento do auditor peranteainstituição financeira coordenadora, de que os valores edados apresentados no prospecto de emissão realmenteforam revisados e devidamente auditados.
C. É importante notar que, perante a CVM, a instituiçãocoordenadora é responsável pelas informações constantesdo prospecto de emissão, razão pela qual os underwriterssolicitam aos auditores independentes esta Carta deConforto.
Custo de emissão pública
44 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Publicações: As emissoras e intermediárias recorrem a agências
especializadas em serviços de publicações de documentosexigidos para emissão pública de ações.
As publicações exigidas nesta etapa são:
1. Convocações da AGE,
2. Ata da AGE, Aviso ao Mercado e
3. Anúncio de Início da Distribuição (o último poderá ser parteintegrante somente dos custos adicionais incorridos quanto daefetiva distribuição de ações).
Registro da emissão na (CVM)•Em todas as emissões públicas de ações, há obrigatoriedade derecolhimento da taxa de registro de emissão na CVM, instituída pelasLeis ns 7.940/89 e n9 8.383/91, calculada em função do valor e do tipode operação pretendida.
Custo de emissão pública
45 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Apresentações aos investidores (road shows) Custo adicional em que as companhias emissoras incorrem nadivulgação da
operação entre os potenciais investidores.
Trabalho é organizado em conjunto com as instituições líderes da operação einclui apresentações para analistas do mercado de capitais, investidoresinstitucionais, administradores de recursos e público em geral.
Prospecto da emissão• De acordo com o artigo 38 da Instrução CVM n9 400, de 29/12/2003,
"prospecto é o documento elaborado pela empresa ofertante em conjunto coma instituição coordenadora da distribuição, e que contém informação completa,precisa verdadeira, atual, clara, objetiva e necessária, em linguagem acessível,de modo que os investidores possam formar criteriosamente a sua decisão deinvestimento
Outros custos:
Despesas de viagens, Traduções, Materiais de Apresentações,Brindes, etc.
Custo de emissão pública
46 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Principais custos são os seguintes:
1.auditoria independente,
2.publicação de atos societários e de demonstraçõesfinanceiras,
3. anuidades relativas à Bolsa de Valores,
4.taxas de fiscalização da CVM,
5.serviço de escrituração de ações,
6.área de relações com investidores, apresentação para omercado.
Com base nessas informações, foram simulados os custos para companhiascategorizadas em função da sua receita operacional líquida. Foi atribuída pelaBMF&Bovespa, para a pesquisa consultada, a classificação de companhia depequeno, médio e grande porte, conforme a receita operacional líquida anual,respectivamente, de até R$ 266 milhões, entre R$ 267 e R$ 665 milhões eacima de R$ 665 milhões.
Custos inerentes à manutenção da condição de companhia aberta
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Custo de emissão pública
R$ 100.000.000
Discriminação
Racionalização
de custos
(A)
Emissão
tradicional
(B)
1- Custos incorridos na preparação do processo de
abertura de capital mediante emissão de ações
Serviços legais - empresa ofertante dos títulos 133 200
Serviços legais - empresa líder da distribuição 106
Auditoria inicial - padrão internacional 200 239
Auditoria - comfort letters 40 40
Publicações da emissão 60 82
Apresentações aos investidores (road show) 83 83
Apresentações aos investidores (road show) 16 27
Prospecto da emissão 16 40
Gastos diversos 20 53
Subtotal 568 870
2- Custos adicionais incorridos quando da efetiva
distribuição de ações
Publicações da emissão 5 8
Comissões de underwriting 4656 4656
Subtotal 4.661 4.664
Total Geral 5.229 5.534
Preparação do processo de emissão de ações 11% 16%
Adicionais quando da efetiva distribuição de ações89% 84%
Total Geral sobre o Valor da Captação (%) 5,23% 5,53%
SIMULAÇÃO DOS CUSTOS DE EMISSÃO PÚBLICA DE AÇÕES
(Valores em R$ 1.000
48 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
Pequeno
(R$)
Médio
(R$)
Grande (R$)
Auditoria-contabilidade em padrão IFRS 106.430 166.296 432.370
Auditoria-revisão trimestral padrão IFRS 26.607 43.237 109.756
Total auditoria 133.037 209.533 542.126
Editais de Convocação AGO/AGE 10.109 20.219 30.328
Atas de AGO/AGE/RCA 33.331 66.662 99.993
Avisos ao Mercado/Acionistas 10.109 20.219 30.328
Fatos Relevantes 8.272 16.544 24.817
Demonstrações Financeiras 89.052 178.105 267.157
Total de publicações 150.873 301.749 452.623
Área de relações com investidores 181.596 363.191 544.787
Apresentações ao mercado (incluindo material) 26.607 69.179 272.726
1 Anuidade da BMF&Bovespa8
35.000 400.000 850.000
Taxa anual de fiscalização da CVM9 13.259 13.259 13.259
Serviço de escrituração de ações 39.911 79.822 119.733
Diversos 13.304 26.607 39.911
Totais outros itens 309.677 952.058 1.840.416
Total geral 593.587 1.463.340 2.835.165
Itens Porte das CompanhiasCustos inerentes à manutenção da condição de companhia aberta
49 Prof. Ms. José R. de Castro- [email protected]
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24. Lopes A.B e Iran S. L. Contabilidade e Controle de Operações com Derivativos, ed. Thomson
25. Lozardo E. Derivativos no Brasil – BM&F
26. Toledo FO J.R Mercado de Capitais Brasileiro, Thomson