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Metodologia para o desenvolvimento de
habilidades cognitivas de pessoas com
deficiência intelectual com ferramentas
digitais.
Prof. Me. Denise Neves [email protected]
Conteúdo da primeira parte
entendendo o sujeito
Apresentação.
Por que falar em deficiência (diversidade)?
O que é a diversidade nas pessoas.
Entendendo a deficiência intelectual (DI).
Diagnostico.
Tratamento.
Desenvolvimento cognitivo.
O cérebro se transforma?
Tecnologia X Deficiência.
2
Apresentação
Mestra em "Tecnologias da Inteligência e design digital - Processos Cognitivos e
Ambientes Digitais"/ PUC-SP (2016).
Pós-Graduada em "Gerenciamento e Desenvolvimento de Sistemas" / UNILINS-
SP (1999).
Graduada em " Tecnologia em Processamento de Dados"/Fundação Nilton- Lins
(1987) .
Professora universitária da Faculdade de Tecnologia da Zona Sul (FATEC) ,
Faculdade das Américas (FAM) e professora de pós-graduação do SENAC.
Analista de sistemas e desenvolvedora da empresa Denan Consultoria
Empresarial. Experiência em desenvolvimento de sistemas WEB, MOBILE
e interfaces implementadas com experiência de usuário (UX).
Interesse em pesquisas na área de Engenharia de Software e Serviços em
Tecnologia Assistiva.
3
4
Apresentação-Pesquisas
MOTIVAÇÃO : A superação do humano.
.
5 onte: IBGE, Censo Demográfico 2010
Apresentação-Pesquisas
NORMAIS
TÍPICOS
ATÍPICOS
6
Deficiência X Diversidade O que é ser deficiente?
“(...) aquelas que têm impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial permanentes, os quais, em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em bases iguais com as
demais pessoas”. (ONU).
Diversidade enfatizam raça, etnia e gênero, enquanto as definições mais amplas
de diversidade enfatizam todas as diferenças individuais entre pessoas, ou seja,
todos são diferentes.
O termo “deficiente” vem rotular a pessoa
com deficiência como alguém limitado e
imperfeito, pois o termo é entendido como a
diminuição do poder de produzir um efeito, a
diminuição ou privação do poder, da
propriedade, da virtude e da ação.
(El-Khatib,1996)
7
Deficiência INTELECTUAL (DI)
A deficiência intelectual, DI, se caracteriza por uma
redução significativa da habilidade em entender
informações novas ou complexas e de desenvolver
novas habilidades (comprometimento da inteligência).
A Associação Americana de Deficiência Intelectual (AAIDD) caracteriza a DI como
uma condição com limitações no funcionamento intelectual e no comportamento
adaptativo, que engloba habilidades de conceituação (linguagem verbal e escrita),
sociais e práticas, iniciando-se antes dos 18 anos.
.
Mas isto não quer
dizer que seja
impossível
desenvolver novas
habilidades, em
especial , cognitivas
8
A diversidade intelectual ou atraso cognitivo diagnostica-se observando-
se:
a) a capacidade do cérebro da pessoa para aprender, pensar, resolver
problemas, encontrar um sentido do mundo, uma inteligência do mundo
que as rodeia (a esta capacidade chama-se funcionamento cognitivo ou
funcionamento intelectual);
b) competência necessária para viver com autonomia e independência na
comunidade em que se insere (a esta competência também se chama
comportamento adaptativo ou funcionamento adaptativo).
Deficiência INTELECTUAL (DI)
A deficiência intelectual é o termo de uso
comum por médicos, educadores, público
leigo e grupos de defesa dos direitos das pessoas.
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Deficiência INTELECTUAL (DI) Certas competências são muito importantes para a organização
desse comportamento adaptativo:
a) As competências de vida diária, como vestir-se, tomar banho, comer;
b) As competências de comunicação, como compreender o que se diz e
saber responder;
c) As competências sociais com os colegas, com os membros da família e
com outros adultos e crianças.
Para diagnosticar a DI, os profissionais estudam as capacidades mentais da
pessoa e as suas competências adaptativas. Estes dois aspectos fazem
parte da definição de atraso cognitivo comum à maior parte dos cientistas
que se dedicam ao estudo da deficiência intelectual.
Início dos déficits intelectuais e adaptativos se dá durante o
período de desenvolvimento (infância ou adolescência).
10
o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM);
a Classificação Internacional de Doenças (CID-11) ; a Classificação
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF; e
Retardo Mental: definição, classificação e sistemas de apoio –
AAMR.
O psicólogo é o único profissional habilitado para utilizar os instrumentos
psicológicos necessários para a quantificação do QI do indivíduo, através
de vários instrumentos padronizados.
É importante que o diagnóstico de “deficiência intelectual” provenha de uma
avaliação multiprofissional na qual a pessoa será avaliada por outros
profissionais: psiquiatras, fonoaudiólogos, neurologistas, psicopedagogos,
entre outros. O diagnóstico multidisciplinar terá olhar de mais profissionais e
poderá ser mais completo e correto.
Deficiência INTELECTUAL (DI) Diagnósticos
11
A gravidade e classificação seguem conforme definido pelo DSM-V
(Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais):
Comprometimento Leve (F70), Comprometimento Moderado
(F71), Comprometimento Grave (F72) e Comprometimento
Profundo (F73).
O diagnóstico de Atraso Global do Desenvolvimento (F88) é para
indivíduos menores de cinco anos de idade, quando o nível de
gravidade clínica não pode ser avaliado de modo confiável durante a
primeira infância.
Deficiência INTELECTUAL (DI) Diagnósticos
12
Nas classificações internacionais da OMS (Organização Mundial da Saúde),
os estados de saúde (doenças, perturbações, lesões, etc.) são classificados
principalmente na CID-11, que fornece uma estrutura de base etiológica.
A CID-11 utiliza o termo “transtornos do desenvolvimento intelectual” para
indicar que se está falando de transtornos que envolvem função cerebral
prejudicada precocemente na vida. Estes transtornos estão descritos como
metasíndrome que ocorre no período do desenvolvimento, análogo à
demência ou ao transtorno neurocognitivo em fases posteriores da vida. Na
CID-11 há quatro subtipos: leve, moderado, grave e profundo. Também pode
ser classificado como não especificado, quando há evidência de retardo
mental mas não há informações suficientes para designar uma categoria.
Deficiência INTELECTUAL (DI) Diagnósticos
13
Em relação à Classificação Internacional de Funcionalidades,
Incapacidade e Saúde (CIF) como instrumento de classificação,
ela complementa a CID-11, usada na realização do diagnóstico.
A CIF é utilizada para conhecer a funcionalidade do sujeito
incluindo as dimensões individuais e sociais.
Referencia os dois modelos de deficiência – biomédico e social – é uma
abordagem biopsicossocial que incorpora os componentes de saúde
nos níveis corporais e sociais. O modelo CIF se propõe à substituição
de uma perspectiva reducionista da deficiência e da incapacidade por
um enfoque mais amplo e possibilitador, o qual considera apesar das
alterações de função e de estrutura apresentadas, a participação social
do indivíduo e as atividades por ele desempenhadas.
Deficiência INTELECTUAL (DI) Diagnósticos
14
Conforme o laboratório de pesquisa em neurociência da USP, vários
problemas genéticos causam o retardo mental, sendo que a Síndrome de
Down é o mais frequente. De cada 500 crianças que nascem, uma é portadora
desta caracteristica. A incidência aumenta com a gravidez em idade avançada.
Outras síndromes que provocam o retardamento são: do X frágil (segunda
causa mais comum), de Angelman, de Prader-Willi, de Rubinstein-Taybi, de
Kallman, de Rett, de Willians, de Turne (ausência do cromossomo do pai), de
Smith-Magenis, de Lesch-Nyhan, de Klinelfelter (presença de um cromossomo
sexual a mais), entre outras.
Deficiência INTELECTUAL (DI) Diagnósticos
15
Deficiência INTELECTUAL (DI) Diagnósticos
O Transtorno Mental engloba uma série de condições que também
afetam o desempenho da pessoa na sociedade, além de causar
alterações de humor, bom senso e concentração, por exemplo. Isso
tudo causa uma alteração na percepção da realidade. Alguns
exemplos são: transtorno de Ansiedade, fobias (medo excessivo),
TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), depressão, transtorno
bipolar, esquizofrenia, transtornos alimentares, entre outros.
Transtorno Mental não é deficiência intelectual!
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Distúrbio de Aprendizagem está ligado a “um grupo de dificuldades
pontuais e específicas, caracterizadas pela presença de uma
disfunção neurológica”.
Neste caso, estamos lidando com uma questão de neurônios, de
conexão. O cérebro nestes casos funciona de forma diferente, pois,
mesmo sem apresentar desfavorecimento físico, social ou
emocional, os portadores do distúrbio de aprendizagem demonstram
dificuldade em adquirir o conhecimento da teoria de determinadas
matérias.
Isso não significa que ela seja incapaz, uma vez que este quadro é
reversível, necessitando para isso métodos diferenciados de ensino
adequados à singularidade de cada caso.
Deficiência INTELECTUAL (DI) Diagnósticos
17
O DSM-IV-TR (2003) classifica o transtorno autista dentro dos
Transtornos Globais do Desenvolvimento, portanto,
essencialmente, o autismo é um transtorno do desenvolvimento da
pessoa, ou seja, é um transtorno constitucional. As manifestações
do transtorno variam imensamente, dependendo do nível do
desenvolvimento e idade cronológica do indivíduo.
Deficiência INTELECTUAL (DI) Diagnósticos
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Infecções: as infecções podem passar da grávida para o feto,
muitas vezes sem sintomas na mulher e com graves repercussões
para o feto.
Alcoolismo: consumo de álcool entre futuras mães. Ainda não se
chegou a um consenso sobre qual dose de bebida e concentração
alcóolica segura para a mulher gestante;
Chumbo: na prática clínica, ainda não há rotina de investigação de
níveis de chumbo em crianças com deficiências na aprendizagem
ou deficiência intelectual já definida. A contaminação pode vir do ar,
do contato com a terra e ingestão de objetos e brinquedos
coloridos.
Deficiência INTELECTUAL (DI) Causas
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Desnutrição: má alimentação, levando à anemia e desnutrição
proteica e calórica. Muitas vezes está associada à falta de afeto,
negligência ou incapacidade dos pais;
Radiação: os efeitos deletérios de radiação sobre o cérebro fetal foram
verificados em crianças entre 10 e 11 anos de idade, expostas no
período perinatal às bombas atômicas lançadas em Hiroshima e
Nagasaki. Crianças expostas a radiação foram diagnosticadas com
retardo mental. Nos dias atuais, entre outras fontes de radiação
(acidentes em usinas atômicas, por exemplo) as radiografias (raio-X)
têm sido recentemente realizadas como recurso diagnóstico na
medicina, requerendo maior atenção na prevenção de seus efeitos
sobre o cérebro em desenvolvimento.
Deficiência INTELECTUAL (DI) Causas
20
Também são causadores a anóxia cerebral no bebê, durante a
gestação e períodos perinatal ou neonatal;
Várias doenças maternas, placentárias ou do próprio feto, que
podem levar a problemas na sua circulação sanguínea cerebral do
feto, desde a formação até o momento do parto.
No feto, são relevantes à malformação nos diversos órgãos, ou
exclusivamente no cérebro.
Deficiência INTELECTUAL (DI) Causas
21
As condições ao nascimento podem ser avaliadas pelo índice de
Apgar. Em casos em que o índice de Apgar é menor do que sete no
primeiro minuto pode ter ocorrido falta de oxigênio no cérebro, com
ou sem comprometimento definitivo.
Nos estudos em recém-nascidos nessas condições, quando há
alteração no exame neurológico indicando comprometimento
cerebral, há risco grande das crianças apresentarem problemas
motores.
A deficiência intelectual, nesses casos pode não ocorrer; a deficiência
intelectual isolada (sem atraso motor) é causada principalmente por
problemas genéticos e outras causas ambientais, como exposição a tóxicos
(álcool, chumbo, drogas e outros metais que causam danos ao sistema
nervoso).
Deficiência INTELECTUAL (DI) Causas
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Bebês diagnosticados com microcefalia no Brasil.
A Fundação Oswaldo Cruz, que estuda os casos da doença no país, divulgou
que em setembro de 2015, as maternidades do Recife começaram a registrar
um aumento expressivo no número de casos de microcefalia. Trata-se de uma
anomalia congênita, caracterizada por um crânio menor que a média, que se
manifesta antes do nascimento e pode ser resultado de uma série de fatores de
diferentes origens, como as substâncias químicas ou agentes biológicos
(infecciosos), tais como bactérias, vírus e radiação.
Deficiência INTELECTUAL (DI) Causas
23
Estimulação a partir de técnicas aceitas pela criança é realizada
visando-se o desenvolvimento de determinadas funções que se
encontram defasadas na criança atingida pela deficiência.
Assim, após uma avaliação inicial em que se determina o momento de
desenvolvimento em que a criança se encontra, estabelecem-se as
necessidades da criança e o programa ao qual deverá ser submetida.
Após uma boa avaliação, organizam-se metas e um bom programa de
estimulação visando alguns pontos-chave para o desenvolvimento da
criança e de determinadas funções que, ao serem estimuladas das
mais variadas maneiras possíveis, proporcionarão sua independência
e autonomia.
Não se trata a deficiência intelectual !
Deficiência INTELECTUAL (DI) Tratamento(?)
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Desenvolvimento Cognitivo
A cognição permite que o indivíduo controle o ambiente a
distâncias do que é imediatamente percebido e vivido.
Isto significa que, com cognição não é necessário experimentar
diretamente um objeto ou evento, é possível “pensar” sobre ele e
lidar com ele à distância e isso expande grandemente as opções
para se lidar com o mundo.
Fazem parte do desenvolvimento cognitivo: memória, atenção,
sensação e percepção.
.
25
A memória geralmente é dividida em um conjunto de processos e em
uma série de diferentes tipos de armazenamento, entre eles:
Memória de trabalho se constitui de três elementos principais: o executivo
central que atua na tomada de decisão, a alça articulatória que retém
informações auditivas e o bloco viso-espacial que retém informação
visual
.
Memória de longo prazo se compõe de memória semântica que retém
informações relacionadas aos significados, memória procedural que
retém o conhecimento de como fazer as coisas (dirigir, digitar...), memória
autobiográfica que retém lembranças pessoais do indivíduo (aniversário,
formatura, etc) e memória indelével que armazena coisas que você
nunca esquece.
Desenvolvimento Cognitivo
26
A atenção é a concentração de esforço mental em eventos
sensoriais mentais.
A atenção é uma capacidade humana essencial e fundamental
para operar uma máquina, dirigir, estudar e é normalmente
citada em casos de acidentes. A memória está relacionada à
atenção e ambas estão relacionadas a cometer erros, sofrer
acidentes ou fazer coisas involuntariamente.
Desenvolvimento Cognitivo
27
A cognição tem ligação também com a sensação e a percepção.
A sensação é única e subjetiva, nunca conseguimos expressar
uma sensação para outra pessoa, como sentimos frio ou
olhamos fixamente para a cor vermelha.
“a sensação poderia ser entendida pela maneira pela qual sou
afetado e a experiência de um estado de mim mesmo [...] O
visível é o que se aprende com os olhos, o sensível é o que se
aprende pelos sentidos”. . Merleau-Ponty (2011)
Desenvolvimento Cognitivo
28
O problema da percepção, no entanto, nos parece menos
uma questão de explicar este ou aquele mecanismo que
possamos dominar ou controlar nas nossas sinapses e áreas
corticais, do que o modo como nos atiramos ao mundo, como
o vivemos e como o significamos.
A percepção, antes de qualquer outra posição que queiramos
assumir, deve ser vivida, capturada ali em sua gênese num
corpo em circunstância, que impõe o desafio extraordinário
da presença e da formalização da experiência vivida em suas
diferentes manifestações. Basbaum(,2005)
Desenvolvimento Cognitivo
29
Pode-se dizer com segurança que o cérebro é um sistema
biológico extraordinariamente plástico que está num estado de
equilíbrio dinâmico com o mundo externo.
Doidge (2014) afirma que o cérebro não pode mais ser
equiparado a uma máquina, já que máquinas não mudam e
não se desenvolvem; cérebro não é um circuito rígido e hoje
admite-se um conceito extradiordinariamente importante para
os estudos cognitivos: a neuroplasticidade.
A prática de exercícios intelectuais pode ajudar a remodelar as
funções cerebrais. O cérebro muda de acordo com as
experiências vivênciadas. M.Merzenich(2017)
O cérebro pode se modificar
30
As barreiras que surgiram no caminho da realização da
modificabilidade de pessoas do estudo de Feuerstein (2014)
, são três :
Barreira etiológica: a causa das condições de déficit ou
disfunção.
O termo etiologia se refere a uma grande diversidade de causas.
Algumas destas causas são orgânicas e se originam na estrutura
biológica do ser humano, e são consideradas responsáveis por
condições disfunções (incluindo muitas cognitivas por natureza)
.Assumia-se que estas barreiras eram barreiras invencíveis, que
um dano cerebral era irreparável.
Desenvolvimento Cognitivo
31
Barreira de idade: idade na qual a barreira foi identificada e
a intervenção iniciada.
A opção dada para o ser humano se desenvolver era limitada pelo
tempo, e “se o tempo passou”, não haveria mais possibilidades de
mudanças.
Há uma aceitação natural no declínio de habilidades ou potencial
limitado de mudanças nas funções após a passagem do período
crítico. Seres humanos são modificáveis durante todo o curso de
suas vidas, se estende além dos desenvolvimentos meramente
fisiológicos.
Desenvolvimento Cognitivo
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Barreira produzida pela severidade da condição da pessoa.
Existem deficiências múltiplas severas – físicas, sensoriais e mentais
– que questionam a modificabilidade de uma pessoa. Há relatos de
muitos casos onde pessoas com diversidades severas conseguiram
desenvolver habilidades, tais como ler, escrever e usar o computador.
Isto significa que não podemos nos contentar com suposições
teóricas sobre modificabilidade.
Precisa haver vontade para vencer barreiras e assim a opção
de mudança ser realizada e se tornar realidade.
Desenvolvimento Cognitivo
33
A capacidade de modificação cognitiva do ser humano tem ajudado
o sujeito a melhorar sua capacidade de pensar e aprender, de
mudar e ser mudado pela experiência.
A mediação é uma interação intencional com quem aprende, com o
propósito de aumentar o entendimento e ajuda-lo a aplicar o que é
aprendido em contextos mais amplos.
Pais e professores são os primeiros mediadores.
Desenvolvimento Cognitivo
34
Tecnologia X Deficiência
Tecnologia Assistiva
É um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal
de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou
ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e
consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.
Um leitor de tela é um programa que, interagindo com o Sistema Operacional do
Computador, captura toda e qualquer informação apresentada na forma de texto e a
transforma em uma resposta falada utilizando um sintetizador de voz.
“Somos diferentes, mas não queremos ser
transformados em desiguais. As nossas vidas só
precisam ser acrescidas de recursos especiais”.
(Peça de Teatro: Vozes da Consciência, BH).
35
Tecnologia X Deficiência
Software para ensino aprendizagem, software para o
desenvolvimento cognitivo, não para a deficiência.
36
Fonte: Elaborado pela autora .
Tecnologia X Deficiência
Desafios
37
Tecnologia X Deficiência
Desafios
38
Nos estudos realizados até o momento, a tecnologia mostrou-se
uma importante parceira no processo de ensino-aprendizagem
para pessoas com diversidades intelectuais, no que diz respeito
ao seu desenvolvimento cognitivo.
Já foi comprovado que estímulos cognitivos , com ferramentas
acessíveis adequadas, podem desenvolver qualquer sujeito,
inclusive os que possuem diagnósticos Graves e Severos. Mas
ainda temos muito que aprender sobre estes sujeitos e mapear
as diversidades de diagnósticos , para desenvolver ferramentas
mais eficientes.
Considerações finais
39
Contato : [email protected]
Continua ... Aulas de informática para jovens com disgnóstico de deficiência intelectual.
40
Referências
BARANAUSKAS, Cecília; ROCHA, Heloísa. Design e avaliação de interfaces humano-computador.
Campinas, SP: NIED/UNICAMP, 2003. : <http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/tecnologia-
assistiva> Acesso em: 06 jan. 2016.
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de 09 de julho de 2008:Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009.4ª Ed., rev. e atual. Brasília : Secretaria de
Direitos Humanos, 2010.
DOIDGE, Norman, 2007. O cérebro que se transforma/ Norman Doidge; tradução Ryta Vinagre. – 6ª ed. - Rio
de Janeiro : Record, 2014.
DSM-5 . Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais : DSM-5 / [American Psychiatric Association;
tradução Maria Inês Corrêa Nascimento...et al.] ; revisão técnica : Aristides Volpato Cordioli...[et, al]. – 5ª ed. –
Porto Alegre : Artmed,2014.
FILHO, Teófilo Alves, Anais do III Congresso Ibero-Americano de Informática na Educação Especial, Fortaleza,
MEC, 2002. Disponível em : < http://www.planetaeducacao.com.br> . Acesso em : 30 abr. 2013.
FEUERSTEIN , Reuven. Além da inteligência : aprendizagem mediada e a capacidade de mudança do
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Petrópolis, RJ : Vozes, 2014.
GUILHOTO, L.M.de F. Aspectos biológicos da deficiência intelectual. REVISTA DI, julho/dez. 2011.
Disponível em: : <http://www.apaesp.org.br/instituto/Paginas/Revista%20DI.aspx>. Acesso em : 13 de julho de
2015.
RAMACHANDRAN, V.S. , 1951- O que o cérebro tem para contar : desvendando os mistérios da natureza
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Zahar, 2014.