46

Metodologias de Análise e Transmidiáveis - sead.ufscar.br · - Através do sistema de regras, é possível realizar a construção de personagens, armas e armaduras, artes marciais,

Embed Size (px)

Citation preview

Metodologias de Análise e Criação de Universos

Transmidiáveis

Leonardo Andrade

UFSCar – Outubro de 2018

Sumário - Narrativas

- Transmedia Storytelling

- Mundo Transmídia

- Metodologias de Análise

- Metodologias de Criação

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Sob formas quase infinitas, a narrativa está presente em todos os tempos, [...]; a narrativa começa com a própria história da humanidade; não há, em parte alguma povo algum sem narrativa; todas as classes, todos os grupos humanos têm suas narrativas, e frequentemente estas narrativas são apreciadas em comum por homens de cultura diferente, e mesmo oposta; a narrativa ridiculariza a boa e a má literatura; internacional, trans-histórica, transcultural; a narrativa está aí, como a vida.

(BARTHES, 1971, p. 18)

Narrativas

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

- Clássicas; - Seriadas; - Vastas; - Transmídia.

Narrativas

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Contar histórias tornou-se uma ferramenta cada vez mais importante para facilitar as mudanças nas pessoas e nas culturas organizacionais (MAAS, 2012), enquanto o papel da mídia e suas narrativas na formação da opinião pública e dos valores sociais tem sido amplamente estudado (SEMETKO, 2004).

Narrativas

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Na forma ideal de transmedia storytelling, cada meio faz o que faz melhor para que uma história possa ser introduzida num filme, expandido através da televisão, romances e quadrinhos, e o seu mundo pode ser explorado e experimentado através de jogos. Cada franchise precisa de ser autônoma o suficiente para permitir o consumo autônomo. Ou seja, não é preciso ter visto o filme para aproveitar o jogo, ou vice-versa.

(JENKINS, 2003)

Transmedia Storytelling (TS)

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

TS é uma estrutura narrativa particular que se expande através tanto de diferentes linguagens (verbal, icônica, etc) e diferentes mídias (cinema, quadrinhos, televisão, etc.). A narrativa transmídia não é apenas uma adaptação de uma mídia para a outra. A historia contada em um quadrinho não é a mesma contada não televisão ou no cinema; as diferentes mídias e linguagens participam e contribuem para a construção do mundo narrativo transmídia.

(SCOLARI, 2009)

Transmedia Storytelling (TS)

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

- São sistemas de conteúdo abstrato do qual um repertório de histórias de ficção e personagens podem ser atualizados ou derivados através de uma variedade de formas de mídia; - O que caracteriza um mundo transmídia é que a audiência e os designers compartilham uma mesma imagem mental do worldness (Uma série de características distintivas desse universo);

Mundos Transmídia

(KLASTRUP & TOSCA, 2004)

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

- A ideia de worldness se origina a partir da primeira versão de mundo apresentado, mas pode ser elaborado e alterado ao longo do tempo, existindo uma base de fãs que acompanha esse universo por outras mídias;

Mundos Transmídia

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

- Leitores que interagem com um mundo transmídia em qualquer das suas atualizações, como por exemplo, a série, o filme ou um jogo de um universo ficcional, podem reconhecer o mundo pelas suas características abstratas, e esses leitores podem perceber se uma história em uma mídia está de acordo com o universo ao qual ela faz parte ou não.

Mundos Transmídia

Metodologias de Análise

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

- Através dele será possível compilar um texto que contém a descrição do worldness da narrativa analisada; - Análise sistemática do worldness; - Parametrização dos Níveis Tecnológicos.

Mapeamento

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Classifica o estabelecimento do mundo em um período histórico especifico, seus povos e seus costumes e detalhes do espaço e da geografia, como um mundo futurista e tecnológico ambientado em um planeta desértico; um mundo medieval com elementos de fantasia com uma natureza selvagem habitado por bestas furiosas; ou um mundo criminoso escondido no submundo dentro de um enorme ambiente urbano diatópico onde as pessoas usam armas laser, etc.

Análise Sistemática do Worldness

TOPOS

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Classifica as éticas e morais do mundo. Como o bem e o mal se comportam, por exemplo; Classifica também o tipo de comportamento que pode ser aceito como característico desse universo ou não.

Análise Sistemática do Worldness

ETHOS

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Classifica o estabelecimento de conflitos e batalhas do mundo, bem como a apresentação dos personagens típicos. Neste item também estão inclusas lendas acerca de objetos e criaturas características apenas daquele universo; Pode-se dizer que o mythos é a história por trás de todas as histórias, um conhecimento necessário para que se consiga interagir com ou interpretar os acontecimentos posteriores.

Análise Sistemática do Worldness

MYTHOS

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

NT0 – Idade da Pedra: fogo, alavanca, linguagem. NT1 – Idade do Bronze (Atenas): roda, escrita, agricultura. NT2 – Idade do Ferro (Roma): Arco de meio-ponto

NT3 – Idade Média (antes 1450): armas de aço, matemática com zero. NT4 – Renascença/Colonial (1450-1700): pólvora, imprensa. NT5 – Revolução Industrial (1701-1900): produção em massa, máquina a vapor, telégrafo. NT6 – Guerras Mundiais (1901-1950): carros, aviões, rádio.

Níveis Tecnológicos

(JACKSON et al., 2004)

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

NT7 – Moderna (1951-2000): energia nuclear, computador, laser, foguetes. NT8 – Era Espacial (2001-2050?): viagem espacial velocidade menor que a da luz, energia de fusão, transplantes. NT9 – Era Estelar: viagem estelar em velocidade Mais Rápida que a da Luz, computadores sensíveis, longevidade. NT10 – Antimatéria: energia de antimatéria, gravidade artificial, comunicação lenta – Mais rápida que a Luz. NT11 – Força: escudo de força, feixes propulsores, comunicação rápida – Mais Rápida do que a Luz.

Níveis Tecnológicos

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

NT12 – Gravítica: antigravidade, compensação gravitacional, escudos de força pessoais. NT13 – Adaptação Planetária: modificação completa de planetas. NT14 – Dysoniana: construção de planetas, satélites, etc…

NT15 – TM: transmissão de matéria, energia cósmica. NT16+ – O que você quiser…

Níveis Tecnológicos

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

- Raça e/ou Povo e seu Ambiente; - Tecnologias; - Invenções; - Construções; - Viagens e Transporte; - Organização Social; - Economia; - Cultura de Guerra.

Parâmetros por Nível Tecnológico

Metodologias de Criação

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

- Produtos transmidiáticos; - Produção coletiva; - Coerência; - Canonicidade.

Desafios da Criação

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

- Apropriação das Metodologias de Análise; - Criação da História do Mundo Ficcional através de texto literário; - Sistematização de Cronologia;

Criação

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

- Vinculação do storyworld a um sistema de RPG (Role Playing Game – Jogo de Interpretação de Papéis) . Parametrização dos limites dos personagens e das interações entre eles, para qualquer autor; . Facilidade para criação de produtos interativos.

Criação

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

- O sistema de regras é um elemento teórico, utilizado para descrever de todos os elementos que constituem o jogo e da forma como se relacionam entre si; - Através do sistema de regras, é possível realizar a construção de personagens, armas e armaduras, artes marciais, magia, psiquismo, super poderes e de tecnologias.

Criação

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

ELABORADA PELO AUTOR DC HEROES – MAYFAIR GAMES, 1998

Ex: Superman

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

DC ADVENTURES, GREEN RONIN, 2013

Ex: Superman

Panorama dos RPGs

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

1ª Onda

CAPA DO DESIGNER & DRAGONS: ´70S (APPLECLINE, 2014a)

Empresas TSR, Chaosium

Jogos Dungeons & Dragons, Traveller, The Fantasy Trip, King Arthur´s Pendragon

Características Combate, Aventura

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

CAPA DO DESIGNER & DRAGONS: ´70S (APPLECLINE, 2014a)

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

2ª Onda

CAPA DO DESIGNER & DRAGONS: ´80S (APPLECLINE, 2014b)

Empresas Steve Jackson Games, Palladium Books, Mayfair Games Jogos GURPS, Champions, Battletech, OPERA RPG

Características Mecânicas, Simulação

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

CAPA DO DESIGNER & DRAGONS: ´80S (APPLECLINE, 2014b)

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

3ª Onda

CAPA DO DESIGNER & DRAGONS: ´90S (APPLECLINE, 2014c)

Empresas Wizards of the Coast, White Wolf, Atlas Games Jogos Vampire: The Masquerade, Dungeons & Dragons 3ed., Ars Magica

Características Narrativa, Imersão

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

CAPA DO DESIGNER & DRAGONS: ´90S (APPLECLINE, 2014c)

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

4ª Onda

CAPA DO DESIGNER & DRAGONS: ´00S (APPLECLINE, 2014d)

Empresas Paizo Publishing, Green Ronin, Mongoose Publishing, Evil Hat Jogos Pathfinder, Freeport, and Gumshoe

Características Inovação, Design

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

CAPA DO DESIGNER & DRAGONS: ´00S (APPLECLINE, 2014d)

Bibliografia

(APPLECLINE, 2014a) Applecline, Shannon. Designer and Dragons:

The ´70s. Evil Hat Production, 2014. ISBN: 978-1-61317-075-5.

(APPLECLINE, 2014b) Applecline, Shannon. Designer and Dragons:

The ´80s. Evil Hat Production, 2014. ISBN: 978-1-61317-081-6.

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Bibliografia

(APPLECLINE, 2014c) Applecline, Shannon. Designer and Dragons: The

´90s. Evil Hat Production, 2014. ISBN: 978-1-61317-084-7.

(APPLECLINE, 2014d) Applecline, Shannon. Designer and Dragons: The

´00s. Evil Hat Production, 2014. ISBN: 978-1-61317-089-2.

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Bibliografia

(BARTHES, 1971) Barthes, Roland. Análise estrutural da narrativa.

Petrópolis, RJ: Vozes, 1971.

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Bibliografia

(KLASTRUP & TOSCA, 2004) Klastrup, L.; Tosca, S. Retinhinkng

Cyberworld Design. Centro de pequisas de jogos de

computador IT. Universidade de Copenhagen, 2004.

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Bibliografia

(JENKINS, 2003) Henry, Jenkins. Transmedia Storytelling [online].

MIT Technology Review. Disponível em:

http://www.technologyreview.com/news/401760/transmedia-

storytelling/

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Bibliografia

(JACKSON et al., 2004) Jackson, S.; Punch, S.; Pulver, D. GURPS Basic

Set: Campaings. Quarta Edição. Steve Jackson Games, 2004.

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Bibliografia

(MAAS, 2012) Maas, A. Living Storytelling as an Impetus for

Organizational Change. Narrative Works, 2012. Disponível em:

http://journals.hil.unb.ca/index.php/NW/article/view/19503/21159

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Bibliografia

(SCOLARI, 2009) Scolari, Carlos Alberto. (2009) Transmedia

Storytelling: Implicit Consumers, Narrative Worlds, and Branding in

Contemporary Media Production. International Journal of

Communication, 3, p. 586-606.

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Bibliografia

(SEMETKO, 2004) Semetko, H. A. Media, Public Opinion, and

Political Action. In J. Downing (Ed.), The SAGE Handbook of

Media Studies (p.351-374). Thousand Oaks, CA. SAGE Publications

Inc, 2014.

Esta janela é reservada para

LIBRAS.

Obrigado!

Leonardo Andrade

[email protected]

Esta janela é reservada para

LIBRAS.