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1. Primeiro autor é aluno do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos – CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000. E-mail: [email protected] 2. Segundo Autor é aluno do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos – CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000. 3. Terceiro autor é aluno do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos – CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000. 4. Quarto autor é aluno do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos – CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000. 5. Quinto autor é aluno do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos – CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000. 6. Sexto Autor é aluno do Curso de Medicina Veterinária e monitor da Área de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos – CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000. 7. Sétimo Autor é aluno do Curso de Medicina Veterinária e monitor da Área de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos – CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000. 8. Oitavo Autor é Professor Adjunto da Área de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua. Dom Manoel de Medeiros, S/N, Recife, PE, CEP 52171-900. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE ANATOMIA DESCRITIVA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS PERTINENTE AO SISTEMA ESQUELÉTICO-EQUINOS Priscila Carla da Silva Vital ¹, Adriana Carla de Andrade Araújo 2 , Ana Vládia Bandeira da Costa 3 , Nadyne Lorrayne Farias Cardoso Rocha 4 , Ronildo Ferreira Araújo Júnior 5 , Jônathas Barros Santana de Souza 6 , Adriano Augusto Antonino Brito 7 , Rosilda Maria Barreto Santos 8 Introdução A anatomia é a ciência que, cuida da arquitetura, da forma, da posição e da atuação funcional conjunta das construções do corpo. A técnica anatômica de dissecação auxilia no conhecimento real das estruturas corpóreas. (LIEBICHI, H.G; KONIG, H.E ,2001 [5]). Os ossos funcionam principalmente como reservatório de minerais importantes para a homeostasia metabólica, além de oferecer suporte para órgãos adjacentes. O tecido ósseo, como todos os conjuntivos, consiste em células e elementos fibrosos (colágeno) suspensos na matriz, é considerado um órgão hematopoiético ( DUNN, Jhon k2,2001 [3]).De acordo com a classificação, os ossos podem ser: curtos, alongados, pneumáticos ou para-nasais, longos, irregulares, sesamóides e laminar(GETTY,R.1986 [2]).Dentre os sistemas e aparelhos que formam a estrutura corpórea dos eqüinos, sem dúvida alguma, o aparelho locomotor é um dos sistemas que revestem de grande importância por constituir o sistema de sustentação e da dinâmica locomotora, anatômica e funcionalmente os, membros dos eqüinos formam um conjunto perfeitamente harmônico com a participação de cada componente (THOMASIANA,A.2005 [4]). As articulações se formam quando dois ou mais ossos se unem por meio de um tecido fibroso, elástico, ou cartilaginoso, ou ainda pela combinação desses tecidos. As articulações sinoviais conferem maior importância, pois além de facilitarem a mobilidade, praticamente inexistindo o atrito, proporcionam estabilidade para evitar movimentos anormais e deslizam quando carregadas (THOMASIANA,A.2005 [4]).O objetivo deste trabalho é complementar a avaliação da disciplina de Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos pertinente ao sistema esquelético. Material e Métodos Para a realização do trabalho separou-se a turma em 6 grupos distribuiu-se transparências do esqueletos de animais domésticos:cão,eqüino,suíno,caprino e ovino, ave e coelho, bovino, ao nosso grupo escolheu-se o eqüino e utilizou-se os seguintes materiais: transparência contendo o esqueleto do eqüino, retroprojetor, cartolina branca, lápis grafite, pincel atômico azul, lápis para colorir vermelho, verde e marrom

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1. Primeiro autor é aluno do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos – CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000. E-mail: [email protected]

2. Segundo Autor é aluno do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos – CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000.

3. Terceiro autor é aluno do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos – CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000.

4. Quarto autor é aluno do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos – CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000.

5. Quinto autor é aluno do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos – CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000.

6. Sexto Autor é aluno do Curso de Medicina Veterinária e monitor da Área de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos –CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000.

7. Sétimo Autor é aluno do Curso de Medicina Veterinária e monitor da Área de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n – Dois Irmãos –CEP:52171-900 – Recife /PE – Tel: (81 ) 3320-6000.

8. Oitavo Autor é Professor Adjunto da Área de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua. Dom Manoel de Medeiros, S/N, Recife, PE, CEP 52171-900.

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE ANATOMIA DESCRITIVA DOS ANIMAIS

DOMÉSTICOS PERTINENTE AO SISTEMA ESQUELÉTICO-EQUINOS

Priscila Carla da Silva Vital¹, Adriana Carla de Andrade Araújo2, Ana Vládia Bandeira da Costa3, Nadyne Lorrayne Farias Cardoso Rocha4, Ronildo Ferreira Araújo Júnior5, Jônathas Barros Santana de Souza 6, Adriano Augusto Antonino Brito7, Rosilda Maria Barreto Santos8

Introdução

A anatomia é a ciência que, cuida da arquitetura, da forma, da posição e da atuação funcional conjunta das construções do corpo. A técnica anatômica de dissecação auxilia no conhecimento real das estruturas corpóreas.(LIEBICHI, H.G; KONIG, H.E ,2001 [5]). Os ossos funcionam principalmente como reservatório de minerais importantes para a homeostasia metabólica, além de oferecer suporte para órgãos adjacentes. O tecido ósseo, como todos os conjuntivos, consiste em células e elementos fibrosos (colágeno) suspensos na matriz, é considerado um órgão hematopoiético ( DUNN, Jhon k2,2001 [3]).De acordo com a classificação, os ossos podem ser: curtos, alongados, pneumáticos ou para-nasais, longos, irregulares, sesamóides e laminar(GETTY,R.1986 [2]).Dentre os sistemas e aparelhos que formam a estrutura corpórea dos eqüinos, sem dúvida alguma, o aparelho locomotor é um dos sistemas que revestem de grande importância por constituiro sistema de sustentação e da dinâmica locomotora, anatômica e funcionalmente os,

membros dos eqüinos formam um conjunto perfeitamente harmônico com a participação de cada componente (THOMASIANA,A.2005 [4]). As articulações se formam quando dois ou mais ossos se unem por meio de um tecido fibroso, elástico, ou cartilaginoso, ou ainda pela combinação desses tecidos. As articulações sinoviais conferem maior importância, pois além de facilitarem a mobilidade, praticamente inexistindo o atrito, proporcionam estabilidade para evitar movimentos anormais e deslizam quando carregadas (THOMASIANA,A.2005 [4]).O objetivo deste trabalho é complementar a avaliação da disciplina deAnatomia Descritiva dos Animais Domésticospertinente ao sistema esquelético.

Material e Métodos

Para a realização do trabalho separou-se a turma em 6 grupos distribuiu-se transparências do esqueletos de animais domésticos:cão,eqüino,suíno,caprino e ovino, ave e coelho, bovino, ao nosso grupo escolheu-se o eqüino e utilizou-se os seguintes materiais: transparência contendo o esqueleto do eqüino, retroprojetor, cartolina branca, lápis grafite, pincel atômico azul, lápis para colorir vermelho, verde e marrom

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claro,realizou-se a prática na área de anatomia no Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, utilizou-se livros, atlas, acesso à internet para embasamento teórico. Utilizou-seretroprojetor onde a imagem do esqueleto foi projetada em uma superfície onde pudemos fixar a cartolina e visualizá-la de forma nítidapara poder fazer todo o contorno das estruturas do esqueleto. Na cartolina, destacou-se o esqueleto axial em vermelho e contorno com pincel atômico em azul, o apendicular em verde, e a parte sombreada colorida com lápis marrom claro( fig.1). Com o auxílio de um atlas de anatomia (POPESKO,P.1997) pesquisou-se todos os nomes das estruturas de ossos e articulações contidas na figura. Ainda na sala de aula de Anatomia, utilizou-se de radiografias do esqueleto de cães paraidentificação das peças ósseas, articulações e fraturas (fig.2). No Departamento de Medicina Veterinária, área de grandes animais, identificou-se o esqueleto em animais vivos da espécie eqüina (égua) e ovina(carneiro) (fig.3).Concomitante a estas atividades no horário extra-classe, ou seja à tarde a equipe desenvolve a prática de dissecção do esqueleto do eqüino (poltra) que também servirá para avaliação do assunto em pauta.(fig.4).Tomou-se fotos para documentação dos resultados.

Resultados e Discussão

Observou-se as seguintes estruturas no esqueleto axial: crânio, atlas, axis e mais 5 vértebras cervicais, 18 pares de costela,o esterno, 18 vértebras torácicas, 6 vétebras lombares, 5 vétebras sacrais, 15-18 vértebras caudais ( Dyce, Sack and Wensing, 1997,[6] ).As articulações presentes no esqueleto axial são: art. intermendibular, art. têmporo-hióidea e art. temporomandibular no crânio.Art. atlanto-occiptal, art. atlantoaxial, art. da coluna vertebral, art. da cabeça da costela, art. costotransversa, art. esternocostal, art. das esternebras do esterno (KONIG,H.G; LIEBICH,H.[5]

) As vértebras lombares são 6 , sendo 5especialmente na raça árabe ( Dyce, Sack and Wensing-ano 1997,[6] ), 5 sacrais que são fusionadas, entretanto seu processo espinhoso não é fusionado; 15 a 18 caudais (Getty), aproximadamente 20 ( Dyce, Sack and Wensing-ano 1997 )],7 cervicais. No esqueletoapendicular: escápula, úmero, rádio, ulna,

carpo, metacarpo, osso coxal, fêmur, tíbia, fíbula, tarso e metatarso. As articulações presentes no esqueleto apendicular são: art. do cinturão torácico sinsarcose; art. escapulo-umeral esferóide; art. úmero-rádio-ulnar gínglimo; art. rádio-cárpica plana; art. carpo-metacárpica plana; art. metacarpo-falangeana gínglimo; art. interfalangeana proximal da mão gínglimo; art interfalangeana distal da mão gínglimo.No menbro pélvico as articulações são as seguintes: art. sacro ilíaca plana; art. coxo-femural esferóide; art. do joelho condilar; art. femuro-tibial condilar; art. femuro-patelar troclear; art. tíbio fibular proximal plana;art. tíbio fibular distal plana; art. tarso-crural gínglimo; art. talo-calcaneo troclear; art. inter-társica plana; art. metatársica plana; art. metatarso-falangeana gínglimo; art. interfalangica proximal do pé gínglimo; art. interfalangica distal do pé gínglimo.As diferenciações no esqueleto apendicular dos eqüinos outras espécies são as seguintes: a escápula não possui acrômio;no osso coxal o acetábulo é bifacetado; a ulna possui um espaço interósseo e termina na diáfise do rádio fundindo-se a este. O Fêmur apresenta o terceiro trocanter; a tíbia apresenta sulco da tuberosidade; a fíbula é fusionada na diáfise; falanges tem apenas um dedo(terceiro dedo); o carpo e metacarpo apresentam os ossos cárpicos segundo, terceiro e quarto, e os ossos metacárpicos , segundo, terceiro e quarto; Tarso e Metatarso apresentam embaixo do osso central társico os ossos társicos primeiro e segundo(fusionados) e os ossos metatársicos o segundo, terceiro e quarto.A segunda etapa consistiu em visualizar algumas dessas estrututuras do esqueleto axial e apendicular,através do raio-x. A terceira etapa foi a identificação das peças ósseas nos animais vivos,que foi de extrema importancia para uma referência de suas localidades em uma situação real(fig.3), onde as mais aparentes com vista cranial-caudal foram: crista facial, processo espinhoso e transverso das vértebras, costelas, joelho anatômico, tuberosidade sacral e calcâneo. De uma forma geral,o eqüino adulto apresenta um total de 205 ossos compondo o sistema esquelético,levando-se em consideração que o ísquio,o ílio e o púbis sejam componentes de um único osso (coxal)[GETTY,1986]; o número de vértebras caudais sejam 18 e que os ossos sesamóides entram na contagem,os equinos não possuem. Os eqüinos apresentam algumas características peculiares, tais como:o ligamento nucal apresentando as porções funicular e laminar,o ligamento sacro-tuberal (no osso coxal) e o ligamento acessório,que impede a execução do movimento de abdução. A metodologia

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de avaliação instruído inicialmente pela professora Rosilda Maria Barreto Santos, responsável pela disciplina de Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos, auxiliada pelos monitores,Adriano Augusto Antonio Brito e Mayara Gomes Cavalcante, os quais nos forneceram suporte no decorrer das aulas, foi essencial para os pré-requisitos básicos do curso, facilitando a iniciação científica de forma estimulante. Paralelamente às referências e atividades teóricas através da literatura de nível superior, que mostra-se preocupada com a análise e a transposição da informações no livro com suas contínuas edições e conseqüentemente revisão de dados por profissionais renomados e qualificados, possibilitam uma melhor compreensão do conteúdo auxiliando na elaboração de atividades didáticas. Comparativamente, pesquisas de internet, as quais não asseguram total confiabilidade das informações,que mostram-se muitas vezes discordantes com os conteúdos apresentados nos livros de nível superior com bases científicas.

Agradecimentos

Agradecemos a professora da disciplina de Anatomia Descritiva Dos Animais Domésticos, Rosilda Maria Barreto Santos,pela oportunidade de nos esclarecer e adquirir novos conhecimentos. Aos monitores e a UFRPE.

Referências

[1] POPESKO, Peter Atlas de Anatomia Topográfica, volume I, exemplar 2, ano 1990.

[2] SISSON ,Septimus Anatomia dos Animais Domésticos, volumeI, exemplar 4, 5ª edição, ano 1975.

[3] DUNN,Jhon K.,Tratado de Medicina de Pequenos

Animais, exemplar 11, ano 2001.

[4] THOMASIANA, Armen Enfermidade dos Cavalos, exemplar 10, 4ª edição, ano 2005.

[5] KONIG,H.G; LIEBICH,H.E,Anatomia dos Animais Dométicos,Vol I,Aparelho locomotor.

[6] DYCE, Sack and Wensing, Tratado de AnatomiaVeterinária2ª edição, ano 1997.

Figura 1A. Transposição da figura do esqueleto para a cartolina. Figura 2B. Visualização do esqueleto no raio-x. Figura 3C. Identificação do esqueleto em animais vivos (égua e carneiro). Figura 4D. Peça em fase de dissecção.