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Anno YIÍL Quinta-feira 13 de Junlio de 1850. N.° 970.mmranmvaaaKm '-¦ He.'ureEisxueii'ax=i nmxçntrmun
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FOLHA OFFICÍAL, POLÍTICA, LITTEUARIA, E COMMERCIAL.
ADVERTÊNCIA.BT O PUBLICADO» A| A UAMIEXSE, propriedadedn t. ,1 Ferreira, aepiihlicn a» terças, quintas e suhbacíos do ca-d:c sòinnin r para elle subscrevo-He ria sua tvpogripiiia na rua daC.i/. ii. -i:\: o firuço d'nssiçiiatura lie cia ['iüjüiOO ruis par anno,Paços a li-ae.-idos i m pn'-tarn,w trimesiraes—As tolhas avulsas eus-taraO Kil) reis—cada liitíia rio avisos ou correspondências f.D róisemendo para aseijinaiito, ate 30 linhas grátis, p dahi p-,ra cima Klreis—Todas as correspondem-ias—a ti»(i> e''commuiiioiidos devemser len«id,s do:proprietário do jornal—em cana franca He poete.
PARTIDAS DOS CORRiiíOS.ItapuciirO-rnirini; Rosário-, Caxias, Ignaríi,Pnstos-Bonse Piauhy,I e 15 de cada 11107,.—Icatii o ti. Bernardo em 15 do cada mez.—Paruahiba, Tutoia, o algumas partes do Ceará, em 1. de cada mez.
PHABEB DA (,0a NO MEZ DE JUNHO.Ming. n 3, ás S horas e 58 minutos da cnànlífí.Novi a 1(1, as 4 horas o 27 minutos da nnnliíí.
,>..-,- Croac. a 10, as-7 horas o :?¦) miiiutpd da tarde.Cheia a :l\. íís II horas o 17 minutos da manha".
t^ats^'Zxn*M*xaLXjrttrxnM*j\v %. * j™»-,i»m.iErKmn TW5.wwUi.v7w3**
DESIGNAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS.Segunda-feira, Aud. do Juiz de Dir. da comarca o dos Feitos-da Fazenda.Terça-feira, Aud. da (leíaçffo, e do Juiz do Direito da capital.Quarta feira, Aud. do J. Munic. da 2. K vaia, do Juizo Rcdíesiáj.
tiçee do aubdelegado de Policia .do 1.° districto.dujcita-léira., Aud. do Juiz dos OrpliSos, e do subdelesado de
Policia do 2. ° districto.Sexta feira, Aud. do Juiz Munic. da l.w vara.Sabbado, Aud. da líela<;íto. do chefe de polic. e juízo ecclesasti
»MH1M«1HJ^
íüRTíf íivwmí
governo da Província.EXPEDIENTE DO DIA 8 Dlí JUNHO DE 1850.
— \õ-(-iMÍ cüioro Presidente da Relação.— B cíietto h V. S. os iríeluzns requerimentosdo Tabellião da Vill« do Rosário João daJVi t.ta d.« i\1oraes Rego, a informação sobroelles dhdá pelo Juiz de Dirt-iVo da Comarca,o Ti ulü Imperial porque o mesmo Mattaserve os sens officio-, c a certidão da respec-tíVh liít.-íÇAo, afitn de que á vista de tudo lia-já V S ({c! iriíerpo; o seu parecer.—Ao irspicíor da Tliezonraria do Pagerida -—K.stiíU de posse do oftieio do V S.cie 5 Ho cot lítc. pelo qaol me devolveo do juiz JViuiiif pai Svioplenic da Villa deiS B rito. corri o parecer d » |>. ProcuradorFiscal; relativamente ás fritas commettidaspelo Cbll ctor da mesma Vi|(;t n •> cumprimento <ítrs NCfjs devères; e em respost.. lenho
si/inificar-lhé íiíío nesia data remerto aoJuiz 'Vlunieipal copia do parecer do'dor ['Ysekl, ciUrípriudò que V. S.
Ilector as advertências qüe julgar¦Commuoicou se ao Juiz Municipal Súp
jllo ie c'e S Bento,•—Ao Ihspeet' .'• doThezoaro Publico Pro-"vhíc-ial—-Mande Vmc entregar ao AÍ mo
xanfe Pagodor das Obras Poliijcas a <juantio de um conto seisceiiVòs ciiieoerVta e oitoiriil e (Cfi) reis, afitn de com a de oitotvni.ise vi -t*í h um oi | ^ ociveceiitos de saldo (pie<xi teem poder do mesmo .Alrnoxarifc pre-fazer-se a somma d» 2:48{f${|()ü reis quet< tri de spr Hp|dicada á despeza da obra doAr papahj? durante o corrente oJuolio, comoton>ta do orçanientò incluzo.
ÍVn-^r-rriPH, «e laisséz pus mu deponllloaii eorbeau.E.nsevtílis8éz mói jinfmi Are monts subÜcries,Afin que PétratijíeKclierche, eh voymit Icmrpci-ries
QulI uioutngiie est ni.on t.inibeuu !V. Hugo.—U Gêant.
I.Ci^fínte orgulhoso de fero semblanteW'nrn leito de pedra lájaz a dormir!Em duro graoito rjepoisa o giganteQue os raios aomente poderão fundir.
Dormido atalaia no serro empinadoD -vera coidoso, sanhudo velar;O raio passando o deixou fulminado,E á aurora que surge não ha de acordar !
(Vo* braços no peito cruzados nervosos,ÍUai* alto que as nuvens os céos a encarar,Seu' coif o «e estende por montes fragosos ,&«'us pés sobranceiros se arrojao ao mar!
J) laias ardentes s* us membros fundidosAvultâo immeiiMos: sej Doou poderálltíbeltle |?>nç ;-lo dos monie-c erguidosCanados ao ^tiüu.^ue áubui lhe está
Coinmunicou-se no Director interinoda Repartição de Obras Publicas.
\o Capitão Commaiidante interino doCorpo de Policia —Faça Vmc. esciizar doserviço do Çcrpo do seu comiriando o sol.Jado Manoel liaimutilo Ribeiro de que tratao seu oíiicio datado de hoiltem, eb remetiacomo recruta ao Commahd nite do BrigueEsuuna Guar trapes, afim tle ter praça naMarinha.
Expedio-se ordem no I. o 'IVnente
Çommaiid..nte do Brigue Escuna Guarurapes
-\i agente da (?omnnnliia dos Paquetp.» de V-'|..ór —Respondendo ao seu officiodatado de 3 do corrente lenho á dizer-lhe,que o Vapor Paraense poiíe ser admíttido álivre pratica no «lia 9 do corrente.
D a 10 —O Presidente dn Província, attendeu io ao que; lhe representou oCapi ãodaI. "
Linb • ¦U< Ex rciio José Valente Cordeiroresolve di.»pensal-o do cargo de Encarregadodo Regi to do Porto e nomeai* para o substilnir n'estn commissao o AlíVres do Corpode Policia MigúU José de Azevedo Freixo,que entrará (planto antes em exercieio.
Fizerâo-se as communicaçnes doestylo.r—Acharido-se cnea? regado o 2 z líscrip.'otário 'Jp.Thospuro 5*01)1100 Provincial Jc»âo
joiiano de Víor.-ef Rego de inspeccionar isViní «onas das Comarcas de Alcântara,ítui •'..-, e Viana, ordena o Presidenteda P ¦Míteia i t d s rs Corpru' ções, e Aot ridade< í/ivi*', »• Jtidiciarias das r-f ridasCtiUiarcfis ipie pre^ítòn ao -;d'.- Èncarregadqtoda a çoadpivação, e inípralações; que ellerequisitar para o bom ilesem.p iiho de tãoimportante eomuiissao, facdiiando o examedos archivos, e cartório^ públicos para queelle possa çnjher os dados necessários emordem a verificar se é éxactarnente arreca-
E o céo, e as estrellas. e os ostros fulgentesSão velas, são f chus, são vivos brandões,K o branco sudario ,-ão nevoos algenfes,E o crepe que o cobre Mão negros babões.
Do noiíp que surge no manto f-igueiroQuiz Deos q'se erguesse, de janto a seus pés,A cruz s inprc; vitfa do sul no cruseiro.Deitada nos braçus do eterno Moysés,
Perfurnão-oTo odores que ps flores exhalão,Baf. jão-no os carmts d'um liymno de amorDos homens, dos brutos, das nuvens (festalão,Dos ventos que rugetn, do mar ern furor.
E lá na montanha deitado dormidoCampeia o gigante, —nem pode acordar! —Crusados os braços de ferro fundido,E a fronte nas nuvens, e os pés aobre o mar!
11.
Banha o sol os horizontes,Trepa os casiellos dos céos,Aclara serras e fontes,Vigia os domínios seus,Já descahe p'ra ooecidenteE em globo de fogo ardente,Vai-se no mar esconder:E lá campeia o giganteSem destorcer o semblante,liflíwej, laudo a jazer!
iludo toda a renda Provincial á cargo dasColhctoHas.
Ao Inspector do Tliesouro publico Pro-vincid.— Mande Vmc, entregar ao Almoxa-rife Pagador das Obras Publicas a quantiade duzentos e oitenta mil reis para ser ao-pbca.la ás despezas feitas e tpíe se hão defazer durante oa mezes de Maio e .l.nho o'-este anuo com a calçada da rua de SantoAntônio d'est,a Cid»d.', como consta do or-çamento incluzo.
Cooimunicou-se ao Director intovino du9Obra^ Publicas.
Ao mesmo—Auliando-se Tiberio Ce.znr de Lemos Ajudante do Director da.,,R«-partição de Obras Publicas encarregado n-leriuainerite df^s fiincções do cargo de Di-reetor d'ãquel!a Repartição , ipie se achavago por demissflo dada a 13 de Ylaio p p,a J-ão .\un-s de Cfimnos, ordeno a Vmc.(pie faça ¦¦ boiiar-lhe a quinta parte do orde-nado de Director desde o dia em que en-írou no exercício d'este emprego.
Ao Agente da Companhia de Paquetesde Vapor— Em resposta ao sen offiçip de3 do corremie mez tenho á dizer-lhe qiin áyisti <la informação do Inspector Geral daPolicia de Súde, que inclusa envio porcopia, não é possível adrnittir-se á livre pra-tica o Vapor ÜJ. Salvador antes que tenhacompletado os 12 dias de quarentena qur éobrigado a fazer, contados d'oquelle em quefundeou no Lazanto.
A' José Antônio Carneiro, Delegadode Policia em exercício no Termo d' 8.Bento — íAiça Vmc. entregar por um oíficialde Justiça o incluso officio que nVsta datadirijo ao {}. ° Supplente do Jmz Municipale de O fios d'essa Villa Ricardo Fraiü í-k)Vlendes, e mande procurar a respo ta pelomesmo ofíioial de Justiça, depois de assa»dos oito dia», e m'a remetia com seguraii«
Vem a noite após o di,,Vem o silencio, o frescor,E a brisa leve e maciaQue Ine suspira ao redor;E da noite entre, os negroreaDas esfrHIas os íulgoresBrilhão na face do mar;Brilha a lua scimillante,E sempre mudo o gigante,IdimoveJ, sem acordar !
Depois outro sol desponta:E outra noite também,Outra lua que ao céo monta,Outro sol (pie após lhe vem !Após um dia outro dia,Noite após noite sombria,Após a luz o bulcfio;E sempre o duro gigante,Itrimdvel, mudo, constante,Na calma e nu cerração!
C >rre o tempo fugidio,Vem das agoas a estação,Após elli o quente estjo,E ainda após o verão;Crescem folhas; vingão floresEntre gc.las e verdores,Sazoníio-se fruetos mil,Cobrem-o; os prados de relva,Murmura o veuto na selva,
Vtjj>f
tref rffiffim^aj ^ áftffl>m»mtftw^
^a, e prornptidâo, ou certidão de haver sidoentregue o cfficio, e negada a resposta noreferido praso.
— A' Ricardo Francisco Mendes, 6 °Supplente do Juiz* Municipal de S Bento.—Transmittindo h Vmc. as duas iireluzas re-preseiítações (pie me forão dirigidas em da-Ias de 4 e 5 do corrente pelo 2. z Supplênteílo Juiz iMuuicipa'1 e d'Orfãos desse Termo,Antônio Pedio Belíieo de Abreu, e pelaCâmara Municipal; tenho á ordenar-lhe (piedVntro do praso de oito dias contados d'a-quelle ern que lhe fôr entregue este officio,responda sobre a accuzação que n'ellas selhe faz de continuar Vmc. á exercer o ditocargo de Juiz Municipal e d'Orf ms depoisde haver-lhe offieiado o mesmo 2 c Supplen1« communicando que se achava no respectivo exercício.
rrtTliezouraria de Fazenda.
EXPEDIENTE DO DFA 6 DE JUNHO DE 1850.A'o Capitão do Porto.—Passo ás mãos
de V. S. as duas copias d vidamente au-tlienticadas da representação da Contado-ria desta Theoonria, hoje datada, e deoutra á que n mesma i-e refere, exigindo-se vários esclarecimentos, afim de podei-selevar á HFeito o ajustamento de suas conIas á que se está procedendo; assim poisdepreco a V. S , por bem do serviço p,jMico, se sirva prestal-os com a possível bre-vt<<ade.
—A' Coíleetoria de Alcântara.—Tendo?o Sr. CVÜector da Cidade de Alcântaraindevidamente pago a Bento Antônio Fran-co de {Sá a quantia de 8 mil reis du or-tienado de carcereiro das cadeias da mes-ina cidade, cujo lugar servio elle interina-mente desde o 1. ° até 16 de Dezembrodo anno p. p, segundo consta dos doeu-imntos ns. 10 e II que acompanharão oseu officio de 5 de Abril ultimo, que IhVsdevolvo, visto que essa despeza lhe nãofoi levada em conta nos rendimentos quearrecadou no 3 3 trimestre do corrente annofinanceiro, por isoo que só competeria aocarcereiro interino a 5 s parte do orde-tiado na forma da Lei, do tempo que ser-Visse depois de quarenta dias; nestes ter-rnos cumpre que o referido Sr. Collectorfnnrtde recolher nos cofres desta Thesouraria tanto a mencionada quantia de oitomil réis como a que se contar do juro de9 / desde 7 do dito Abril até o dia emque se veiificar a sua entrada; e adver-te-lhe que não faça despezas para as quaesnão esteja competentemente autorisado por&:
Azulão-se os céos de anil!
Tornão prados a despir-se,Tornão flores a murchar;Tornão de novo a vestir-se,Tornão depois a secar;li como goita filtradaDe uma abobeda escavadaSempre, incessante a cahir,Tombêo as horas e os dias.Como phantasrnas sombrias,Pios abysmos do porvir!
E no feretro de montesIncomusso, immovel, fito,Escurece os horizontesO gignnfp de granifo :Com soberba indiíTerença£ente extincta a antiga crençaDos tamoyos, dos pagés;]\ero vê que duras desgraças,Que lutas de novas raçasSe lhe atropellão aos pés'
III.K lá no montanha deitado dormindoCampeia o gigante !—nem pôde acordar! —Causados os braços de ferro fundida,M a fronte nas nuvens, e os pés sobre ornar'
IV..9 Via primeiro os incolas
$&obustuâ das florestas,
esta Thésouraria. sob pena de llie não se»rem levadas ern conta, como ora aconieceo.
Dia III. —A' Presidência.—O Suppli-cante, Manoel Antônio Ribeiro, Colleclorna Villa do Rosário, está no caso de ob-ter de V. Fxe. a licença que requer.
—Ao ex Collector de S. Bento —O íris-pector interino da Tbesouraria de Füse.n-da desta Provincia devolve o Sr. ex Col-lector do Villa de S Bento, AlexandreGalvão Nunes, os treze inclusos documentos que acompanharão os seus officios de9 de Outubro de 1848, sob n. 128. de 9de Janeiro, 14 de Abril, e 39 de Junhode 1819, sob ns. 132 138, e U2, provenientes de azeite e íio que süpprio ao des
liados do socialismo somente para mosíra.rem ao governo o seu resentirncrito. puf°esses é que é a lição; porquanto, se a hapara o governo é obscurissima; para as n^se as a quem ali unimos è que ella é claraserá severa. Já o é, e muitas dellas, não oduvidamos, se arrependem hoje*do que fize.rão. Temos direito de dizer a esses ceo-0(>que assim querem dar uma lição ao o-over!no: " A lição é para vós, e muito o sentimosÍS' para vós pois que inspirareis aos vossosinimigos e aos nossos a mais horrível au.dacia "
Por ora recommendão uns aos outronprudência, mas sua sede de usurpação é ap.parente. Deelarao que esta votação de Pa
tacameuto dessa Villa, em diversos meze^L ris lhes dá direito f> exigir uma mudança dedo exercício de 1848 a 1819, na impottnncia de 14:411) rs. (pie lhe não foi leva-da em conta nos rendimentos que arreca-dou em todo o mesmo anuo, por se não pro-var que taes objectos fossem recebidos pelocommandante; devendo por tanto o referi-do Sr. ex-Collector fazer legnlisar os rnen-cionados documentos, e reenvial-os á estaThesouraria, para então ter lugar a con-veniente cscripturaçao.
—Ao Commundtitite do Corpo Fixo.—Sirvn-se Vmc, por bem do serviço pu-bbco, dar as necessárias providencias, afimde que sejão indemnisados os cofres destaThesournria da quantia de 57.933 rs queindevidamente recebeu o Teu nte du Corpodo seu Commando, Henrique José de Car-talho, pela respectiva folha do mez de Ou-tubrodo anno p. p., conforme iclata a Çon-tadoria em Bua representação, junta porcopia.
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3»
FRANÇA.A IMPRENSA FRANCEZA E AS ELEIÇÕES SOCIALISTAS Effi
PARIS.
l)o Constitutionnel.
Dar uma lição ao governo foi n iscacom que os socialistas, isto é, Os homensque desejão a anniquilação da sociedade,recrutarão seus auxiíiares eleitoraes entre oshomens que não só não desejão essa arioi-quitação, rnas que a temem tanto como nós.Por sem duvida quo ha uma grande liçãono resultado socialista da eleição. Mas pa-ra quem ? Se nos não enganamos muito, pa-ra bquellès que a derâo, e só para elles. Osque derâo a lição não forão os socialistas,mas sim aquellts que tendo sido nossos alli-ados nas anteriores eleições, se tornarão ai-
Batendo os arcos rígidos,Traçando homereas festas,A' luz dos fogos rutdos,Aos sons do murmure.:
E erh Guanabara esplendidaAs danças dos guerreiros,E e gnan cadente e várioDos índios prnsenteiros,E os cantos da victonaTarígidcs no boré!E das ignras conenvasA frota npaielhada,Vistosa e ibruiozissiuiaCortando a undosa estrada,Sabendo mas que frágeisOs ventos contrastar:
E a caça leda e rápidaPor serras, por devezas,E os cantos du janubiaJunto as lenhas accesas,Quando o tapuya miseroSeus feitos vat cantar.E o germen da discórdiaCrescendo em duras brigas,Ceifando os brios rústicosDas iribus sempre imigas,Tamcy—n raça antigua,Feroz Tupinambã!
Lá vai a gente improvida,iXücão vencida, itubelle,
política no governa; que têm direito a subs-tituir a política de resistência, que dizer»existir, por isso a que chamão progre-íso.
Tem direito! Reconheceis já cs>es in-vasnre» illegaes da soberania do paiz 1 Re-conheceis esses violadores constantes duconstituição? A constituição diz que a su-berania reside na universalidade do povufràncéz, e (pie nenhuma fração do povo pôdeatfribuir~se o seu exercício. O que é rne-ta le dos eleitores de Paris, ainda com oaugmouto de alguns milhares de cidadãos,senão uma fra<ção do fiovo francez t Que-rerão elles attribuir a uma parte os direitosque pertencem a toda a nação ?
A maioria que o suíFragi,) universal en-vioti á assembléa legislativa, perdeu, segiiU"do elles, sua prerogatsva inviolável. Sus-tenta o <|Ue a cidodü de Paris depôz toda aFrança. De sorte que os três representai!*t?s que acabâo de ser eleitos são os senhoresda representação nacional / Voltão, como sevê, ã theoria das manifestações que queriaimpor ao governo provisório, em nome dasoberania de Paris, a absorpção da soberaniada França. Voltãoás celebres cifcularesdoSr. Ledru Roljin; notifica o a sua política ãassembléa Legislativa. O povo o,uer issOa que elles chamão liberdade,, isto é, os ex-cessos horríveis de uma imprensa illimitada,a gritaria das ruas, a affixação de cartazes,as discussões tumultuosas noa clubs, a liber-dade de associação, ou por outras palavras,o direito de ter um estado no estado. Que»rem também o progresso da sciencia, isto é,nova exp riencia das offi;-.inas nacionaesfquerem o Pari» revolucionário que vimosdepois de 24 de fevereiro.
Mosírat-vo-i-hão pie é esse o sentidodas eleições de Paris—que vós que ajudasteaa nomear um socialista do Luxembourg eu:n deportado de que.rieis isso mesmo, oupelo menis que o devieis querer. A vossieleição é um 15 de maio eleitoral, e terá as
=aBuscando as matas inviasDonde outra tribu a expellesJaz o pagé sem gloria,Sem gloria o maracá!Depois é.m náos íiatnmivotnasUui troço ardido e forte,Cobrindo os campos humidoaDe fumo e sangue e morte,Traz dos reparos horridosDe altíssimo pavez;
E do sangrento pelago.Em míseras ruinasSurgir galhardas, límpidas.As portuguezas quinas,IVlurchos os lises cândidosDo impávido gaulez!
V.Mtidárão*se os tempos e a face da terra íCidades alastrão o antigo paul;Mas inda o gigante que dorme ria serraSe abraça ao imtneuso cruaeiro âo sul.Nas duras montanhas os membros gelados;Talhados ã .golpes (fignoto buril,Descança, ó gigante, que encerras os fados,,Que os términos guardas do vasto Brasil.Porém se algum dia fortuna inconstantePorder-nos^ a crença e a pátria acabar,Arroja-te ás ondas, ó duro gigante,inunda estes campos, desloca este már íOutubro de 1848» tf. Gonçalves Dias.
.;¦;
ígg 5SS mrr^ii<itrJzrr***i*H j |; gj itiir^Hnwy raasnnRaBSBB!suas conseqüências. Tal, assim o recea-Wos. Será a triste lição da eleição!
Do Journal des "Débats.Não cêdão os amigos da ordem a um
abatimento cobarde e nutil. O governo, amaioria da câmara, todosv presidente; mtnisIros, cidadãos e. deputados, èXerçãò os seusdireitos, cumprão o seu dever, marchem deo.ccordo para livrarem este desgraçado p hzdo abysmo em que a cada momento, parece¦llespenhar-se.
Turbamos uma esperança de melhora-mento que se dissipou. O Sr. Ledro Rol-Jin teve 130 000 votos na eleição geral doanno passado; o Sr. Carnot obteve agora128,000. Paris elegeu o Sr. Vidal e o SrFlotte como elegeu os Srs. Catissidiére.Proudhon, Pierre Leroux e Raspail. Estatmos ainda divididos em dona exércitos quasiiguaes. A ordem narra tem ganho, n idalem perdido. As eousas estão no mesmoponto, eé isso uma grand»-desgraça. Nãoestamos em peior estado. E dep is, u-n triumpho eleitoral não t ria resolvido nenhu-ma das questões que estão suspensas s-.-hrenossas cabeças. Continuemos a lutar e acombater; confiemos em nós mesmos e nasantidade di nossa causa. Esperemos emDeos, e contemos com f» fortuna da Franca.
Da Paine.Se a sornma é a mesma em 10 de mar-
ço qae foi em 53 de maio, os elementos quea compõem variarão singularmente. Assimé positivo ijite uma porção hoinvei dos tra-balhadores que em 13 de maio votarão na lis-tu esrarlàte, votarão' <'m 10 de março na lis-ta d\\ União Eleitoral Si bre este pontofotão-nos ni.nistiados algno- fwcíos singula-X> s. Ma corporações inteiras que votarãosystemaiicamcnte nos candidatos da ordemArgunientavão da maneira seguinte ¦ " Otrabalho é o pão das nossas famílias: nãopodemos ter trabalho senão havendo sen-u-
t.rança t; ordem; não podemos ter ordem e se-gnrança senão evitando as nv. luções!"É votarão contra os revolucionários.
Di outro lado, parte da bourgeosisieque votou em 83 de maio na lista da União,votou- em 10 de março na lista esearlate.
O elemento burguez em fivor «Ia listaesearlate pôde dividir-se da mam ira seguiu-te: íiescnntentes, comprouieUidos e tímidos.Os descontentes são aquelles que desejãodar urna lição ao governo, que votarão con»tra o governo de Luiz Bi n parte como vo-tárão contra o governo | r<vi • rio, pela ra-zão de que todos os governo* os incommo-dão'; como » virtude de Aristidea incommo-«lava es Atiu niemes, F irão estes b rgue.a es os qoe íizerão a revi loção de julho, edeixarão lazer a de fevereiro: são revolucio-nnrios por temperamento.
Os comprometidos são aquelles cujosnegócios se aehão em mão estado. Desdefevereiro augmerita todos os dia» o seu nu-mero. Quando um homem e-.tá em vespe-vos <(e fazer bancarrota, conta que uma re-volução será um adiamento, ou mesmo umaliquidação'. Fevereiro f.i (>ara muitos de-vedores—uma qoitflçâo di-fíuitiva.
Os tímidos são aquelles que pagarãonm prêmio ã revolução afim de ficarem as-segurados contra » logo e o saque. Pode-urros apontar casas na rua des Bourbonnais,des Lombnrds, etc., cujos chefes obrigarãotodos os seus empregados a votar na chapa•socialista.
Taes são as três divisões da cíasse bur-gueza que votarão nos socialistas. Perdeirios alguns cidadãos cobarde?; ganhámos ai-g.uiis trabalhadores valentes, fí pois, ga-unamos mais do que perdemos;
Da í¦),..re.sse.Não se pode ocoultnr que a causa da
ordem soífreu um grande revez, dizia hon-tem o Journal des Débats com um pezarque não podia disfarçar. O mesmo repetiãoms jornaes dessa rançosa política que levouCarlos X a Holy-rood e Luiz Philip pe aillaremont.
Nós, pelo contrario, aflirmamos que acnosa da ordem- alcançou um grande triumJijió. Dizemo-lo, porque com a votação de
união e a moderação podem conseguir. Vioque tinha auxiliares dedicados e desinteres-sados corn que podia contar. Conheceuque tinha tudo a esperar do futuro Soube,de íeito, que estava em maioria. Agora queo sabe não ha perigo de suas lutas incon-sideradas.
A minoria e o governo, privados comoestão de toda a força moral, graças aos so-beraoos decretos da maioria eleitoral, queíossem tão loucos que tentassem privar o po-vo do sk.j direito de suíiragio, não conse-guirtão sustentar uma luta nem por três horas, ou Sever cornsigo trea regimentos. Oexercito, hoje menos que nunca, se prestariaa isso.
Não se falle, pois, mais em golpe de es-tado tentado com ou sem o assentimentoda assembléa. Não se falle agora senão naseleições de 1852. Aé então deve ser umponto de honra para o povo observar a of-deiTi a mais rigorosa. Não será esse o meiosomente de confundir os seus caldmniado-roa, mas lambem o da privarmos impotentesde todos os pietextos para iiludirem os cre-dulos.
Digão embora (i que quizerem o Jour-nal des Débats o outras que taes folhas, aordem, longe de ser abalada, foi consolidadacom a ultima eleição. Essa eleição é acondemnação da política tímida pela lógicapopular. Do triumpho da política tinidahavia tudo a recear; do triumpho da lógicapopular nada ha a temer.
(Jornal do Commercio.)
CORRESPONDÊNCIA.
Snr Eilitor—Um discurso que proferina assembléa provincial em novembro doanno passado a favor da amnistia para ossublevados de Pernambuco, foi occasião dealguns debate? na imprensa maranhense.Bem que me julgasse então injustamente ac-casado por uns, e mal comprehendido poroutros, entendi conservar-me em silencionão só por que me não queria envolver empolemicas, se não por que o discurso era em.si mesmo uma resposta cabal.
Entre outras eousas arguin-se-me en-tão de uma supposta coutrodicçâo, isto é, queeu dei como Verdadeiras meras hypofhesr 8,que a serem realmente verdadeiras,- deviamjustificar a subievação, entretanto que uma emuitas vezes asseverei que a não just ficava.A supposta contradicção desappajvce poremconsiderandü-80 que vae larga distancia en-ire justificar plenamente e a todos os res-peitos uma revolta ou desculpar osseus auc-tores com o fim muito restricto e diverso deobter para elles a indulgência e o perdão.
Por grande que seja a Oj>res*ão que aspaixões triumphantes façam pesar sobre osvencidos, eu creio, e o . Xemplo recente dePernambuco o está mostrando, que o reeur-so a eublevações temerárias (? precipitadas,a> grava, em vez de alt* -núar o mal Sim-plesmente, entendo também que uma vez sopeados pelas armas esses lataes movirnen-tos, filhos do soífrimento é da desesoeração,ou de outras causas quaesquer, devem ces-sar inúteis rigores, empenhando-se para issotodos os corações gen. ro-ios.
O próprio conselheiro Carneiro Leãoacaba de reconhecer solemnérnente a forçadas idéias de indulgência para os crimes po-liticos, declarando que a occasião era oppor-tuna para o poder moderador usar delia, eisto em resposta a Uma felicitação que lhedirigira a assembléa provincial de Peruambüco, e onde eram preconisadas as ideas desevera e inexorável repressão. Que digo ? opróprio capitão Pedro Ivo, o ch' fe da ultimasUblevação das matas, depois de submettidoao governo, por força oú por vontade, e encercado nos muros de Orna fortaleza, iasendo causa, a propósito da questão deamnistia, de desorganisar-se om gabinetequasi unanimemente sustentado!
sublevados, não quero por outra pari-- quejsejam adulteradas as minhas verdadeirasidéias acerca das sublcvações.—/^ind. hapouco disia eu que o meu discurso respondiapor si ás criticas o censuras de que fôraohjecto; outro ianto não acontecerá, se formutilado.
Estas reflexões suggeriu-rh'a(i o facialde ter sido o mencionado decurso reimprea-so em folheto na côrtè pelo Snr J. F. Go-nres,*mas com supp essao de uma parte tãriessencial delle, que junta essa circurn&táncifiá da antlexação de uma das outras peçádque compõem o folheto, poderei parecer amuitos sectário de ideas, que aliás aberta-mente reprovei, e reprovo.
Agradecendo pois ao dito senhor a at-tenção e obsequiosas expressões com que mehonrou, não possa todavia consentir ria mu-tilação que teve logar, e tractarei de riçütralj-sar os seuseffeitos, pelo ünico meio que te-nho á minha disposição, q ie é de dar toda r»possível publicidade á parte strpprimida. E êo que rogo ao Snr. Editor tenha a bonda-de de fazer. Sou &
João Francisco Lisboa,
p. —- I vjm>«u. iiuunii,in:i»Hiiic nwoii llieiliu ;IU de mar^o «onheceu o novo ú muito ^ise a Se penso porem deste inodo acerca dos
Parte suprimida do discurso.Volto á Praia. Já vo-ío disse, de to-
dos os grupos do partido or r vencido, estame era o mais antipathico. Parmci^me oimais exagerado e turbulento, propagava outelerava idéas errôneas e perigosas, e con-sentiu no desdouro da sua província por oo-caftiâo da eleição de senadores.
Vós córnprehêndéis que me refiro a-íanachronismo estúpido e bárbaro da tiropà-ganda contra estrangeiros, e sobre tudo coni-tra Portuguezes, e a esses projectog de na^cionalisação do commercio por níen) do pri-vilegio do negocio a retalho, e dos coi\ei-ros braziliiiros. projectos, (seja dito entie-parenthesis) assignados também pf to Snr.IVIoraos Sarmento SiMihore^, t raib m euífui ardente adversário dos Portuguezes, élhes fiz a guerra que pude na minha primei-ra mocidade. Accusava-os então pelos er-ros e crimes dos tempos das conquistas er-ros e crimes que mais eram da épocha querda raça; sendo certo que em quanto nsgran-des nações da Europa se dilaceravam ^anguerras quasi iutestinas, civis e religiosas,a Portngueza, a menor de todas, abrindo*os caminhos do oriente, e rubricando coitfseu sangae todo esse inimènsp littoral, da-va nrrva face ao mundo, e assignalava, Cotmas sins d scob'-rtas, uma das phases da mo-derna civilisação JVIas o que então era des*'culpavel í\ inexp ri-ncia, e se ex.dicava pe-los ardores e pí-rturbações cfa luta inda re-centè da independência, hoje, merofacto Ins-tonco, arredado de nó-* por um quarto de!século, é vergonha e desdouro para uma¦miçio generosa e civihsada que o presencêa.A rivalidade das duas raças, sem motivosseriois que a alimentassem, ha quinze anno»pode-se d ser que estava extincia por si mes-ma, quan 10 inesiieradarnente, e sem causasconln cuias, em vários pontos do império, re»benta n a* ; rovocações sanguinárias, e ul-t ai»es virulrntos, em parte propaganda dopartidos, e em parte mera especulação de ab-jectos aventureiros que vendiam, como nes-ta província se sabe, á peso de ouro, e ás"próprias victirnas, os ujírages queestíreviurn»para não serem publicados.
Esta bandeira odiosa e vergonhosa, nâo»direi que a Praia, levantando-a da lamadonde nunca devera erguer-se, a fez sua;!mas tolerou-a, e no interesse de uma ephe-meia popularidade, ainda' depois dos netas-tos acontecimeiiíos de junho, apresentou e'sustentou os projectos a que ha pouco áca-bei de referir-me. Não (pie eu enteada quenão haja nada a fazer para o melhoramentoe bem estar das nossas classes inferiores ©(ieSvalidas, e para a nacionãlisação do corn-merci i; mas como, sem grande de vio, não»poderia aqui < spender as minhas idéas a tallrespeito, lirnitar-mc-hei a diser que nadase poderá eficazmente tentar sobre estes as-sumptos, em quanto os meios não forem'pa-'cificos, e innocetttes como elles, e inteira-mente estranhos aos outros interesses e pai-
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xôes de partidos. Temos, é certo, o exem-pio da liga e agitação ingleza para obter ofct.uunercio livre, a cuja frente estiveram, oíjjuítre Cobden, Wright, Thompson, e tan-los ontios; m ts notai-o bem, o ohjeçto des-sa propaganda, dessa liga e agitação, erapura e simplesmente o commercio livre, eiodos eram bem vindos a promov—la, quaes-quer que fossem 03 partidos políticos, e cias-Sç3 anciães a que pertencessem
Não terminarei este pomo (\o meu dia-curso sem observar que a raça portugueza,uni ao império, porque é em geral maislabo-rios a e p içiente dq que a nossa, se naciona-lisa de iacto promptamente, e lança profuri*tias raiz cs no solo paro, que é transplantada;bem com-o que as pnnèipaes illust rações dopartido liberal o deputado Torres Homem,c o minisiro Souza Franco, combateram nuimprensa e na tribuna esses proj.eetos no espinto e na forma porque eram apresentados.Dous jornaes sérios .desta província, a Re-vista e o Progresso, fizeram o mesmo; masinfelizmente, na recente luta eleitoral, ospunidos toleraram, c alguns dos seus gruposou fr-acçóes alimentaram até jornaes de pe-ípieno formato para a propignuda nntt-por-tugueza, que (oi seguida doa noturios distar-bios do dia 5 de Auos|o.
E' bem conhecida a que-tão da elei-•ç~o dos senadores, -que «e f i a final urnalula de caprichos e de influencia entre osparfidps, a principio não foi rm.is do que umacoiide-i:--ndencia iudeconsa com a côrt('.Vós siíbeis corno a corte a recompensou,lííisns fraquezas e condescendençias, (píercom as yelleiilades do poder (píer com aspaixões,da, plebe, pesam depois horriveln o-to, nus cJi.^s da adversidade, ¦•.obre a-quel-íes que as íiveram í
Por, preço :a!vez da «ua con.désçendencia co.o o poder esleve a Praia victenosadominando, e abusando da victotia dura tequHM cinco annos. Violenta, exagerada eturbulenta, como,.já vo-ío disse..... vós, ovedes, senhores, eu não a lispngcio., e sinto jprofuridaineate usar de tal severidade, mas !hei mister faze-lo para discriuiinar-me d I )Ia, e não debilitar a força das rasões e sen Itimeiítos que tenho a exprimir. Como rio- I M¦ í>3rem a turbulência e exageração d<>s cliefes praieiros naõ derivava em gera! de seusprincípios, porque estes, em grande parte,éramos o« mesmos dos outros e a<é os depulados pr.aieiros seguiram n'outro tempoa bandeira hoje d nominada saquare.ma;como não é. admissível que derivasse docaracter dos indivíduos, porque é hypoihe.-equasi irrealisavel (pintados acenassem de oter violento, cumpre buscar «ns cansas n\>utra parte e com effeito as encontraremoslio estado da sua província.
witfc ,-*m» liiuii,. m*- >»c
TAUS,EI>I— De Ontem do lllm. Sr Inspector inte-
rino dn Thesouraria de Faseudu desta Provincia faz-se publico que se preciza com-prar cinco Livros grandes, sendo um de cin-í:o mãos, e quatro de quatro ditas, edez me-mires, sendo trez de trez mãos um de duasditas, dous de uma e meia dita, um de umadita, e trez de meia dita; quarenta resmasde papel nlmas.sq, vinte ditas de pezo, duasditas de mata burrão, ríncoenta folhas depapelão, cincoenta peças de nastro de linho,c duas mil neiinns de escrever: as pessoasque. pretenderem vender os reft.-ndos objeç-tos poderão comparecer na mesma Thesoufaria daa 10 horas da manhã ás duav da lar-de tio dia 17 do corrente mez, munidas dascompetentes amostras, afim de se entrar emajuste íncretaria d« Thesouraria de Fa-ztndd do Maranhão 12 de Junho de 1850.
José Rodrigues FrancoOfiu-íul-Maior.
João Baptisla de Castro e Silva Oficialda Imperial Ordem daltoza,e Inspectortí'Alfândega da Provincia do Maranhão.
Faço publico, que tendo o G urda JoséCândido Vieira Martins, impugnado em des-
pàcbo de Theodoro Chavannes, seiscenfospedaços de taboás de pinho, que este preteridia despachar por déz mil rei*, estarão empraça, ã p titã da Alfândega a uma hora datarde do dia quinze do corrente mez, para se-rem arrematados por (piem mais dér, fican-do o arrematante sujeito aos direitos de 39por
•/» Alfândega do Maranhão 12 de Ju-nho dd 1851).
Ji a/) Baptisla de Castro e Silva.
AMMtJSeiOS.—\ (piem faltar um embrulho cotn uma
porção de pessas de retida, procure o na lojade José Domingues Castro, que lhe serã"eníre»un dando os eisnaps. (2)
—Gnnston Ede & C.n mui»rã o o seu E-crioíorto r>nra ns enz ts ondemorou o Sr. João Ç)-.rk & C- (;l)
— \ Meza administrativa da Santa Casada VLzpricordia pretende contrastar o ar-reodaniento des casas térreas, n (ü), sitasna rua da Paz deita cidade, que se a chãoamuradas de novo: por isso mand • çonvi-dar ás pessoas a quem convier o dito ar-reodamenco fiara que diriiã.j sua* oronostasao Sr. Mordomo dos Edifícios João Joa-quim Lopes de Sonsa—afim de serem pre-sentes á mesma Mezn na primeira confe-re.fif.ifl. Sorretnra da Santa Casa <la Mi-zerieordia do Maranhão nu 28 de Maio de1850 — O Secretario, — Joaquim AntônioCuntariliede. (2)
y\1í Ç„K QK % O!/.''eXXmAMMTXiV '"55 fjt WZWK '85Í 'X "K >r".<?tâ v ií.-. !'.:<..i*,:i,ií'-. AH f..' '.ü AX<ii-(g\>J ."/ :¦]* V; i°jÍx/5 iSí
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— •> — 2. 3
Recita particular no Théatro UNIÃOno dia—ltí do coriehte— Drama traU-.ico e appiiratOzo etn (> (juadros—
STIg O AMOR D^ ü'd P\DR'li OU A' INQUIRIÇÃO EM [iOVlAr-peloSnr Boigain. ,Quadro 1 = —Aconfideacia.
Àfy.e.utü/as ni turoas( canJar-se-hn em scenaJ. IgilíH có'os {a muzicaao sahir da Lua )Vcoajuraçao—O Assassinato—O Tribunal da Inqni-ção ( forrado de ptvto )—O Padre e a Ciguna—
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>or olvidaç o nãoÍU Sócios qup ;lhe riv r éntregado o respectivo cortão de entrada, para ess» a.iie. o pi»derâo exigir do Sr. Ficfclia Pereira,
Tbeairo.Maranlíão 5 do Junho de íH.VL d) Ki»
/^.k.jí.v.j? w! cíS .. j; oí.ví? ç-jÉ.íoe-cV -. ^c ^-.^ caí,.'/..í"ííx°j;.\:./, à^-tlROíiA-SK com iíistaucia ao Si. ,1.
L. Hochn de Ansbach na Bavi.erâ, hajade dar notii-ias de sua pessoa á sua (a.in.fiia, dirigiíidorsfi ao Sr Prancisc.o Fructuo/,0 Ferreira. Ourrosim ficar-se-ha obri-gado a qualquer pessoa que queira d ir rio-ticias do dito J. L. Hochn, o qual partiude Hamburgo em 1841 em companhia d'umSr. ,1 II. Seiírrt; /;].
RAIMUNDO Penafortede Araojo estáauthorisado a tratar com os herdeiros dofalecido Francisco Gú Castello Branco, so-bre negocio de interesse recimoco; por issoroga a algurnT;dos mesmos herdeiros hajade declarar o lugar de sua residi ucia, ouderegir-se ao atinuncionte em seu liscriptorio, rua do Trapiehe n (3)
;—Quem precizar f!e umPiloto para demarcações deterra diriga-se a esta typ.,que se lhe dirá com quem de-ve tractar. (2)
-jINTON-IO GONÇALVES LA.mnrão vende uma preta que. sabe cozinharlavar, c engoma bem e. própria para U„i0o mats serviço de caza quem a pretenderdirija-se ao annrtncianlv rua Direita catan. 8. (2)
Vende-se para pagamento dos credo-res do casal do fmado João José de SerpaLiai a casa n. 23 sita ua rua de Santo Au-tomo, d'esquina, com fundos para a rua daCruz dtíiíía cida le; trata-se na referida ruada Cruz n 10 com pessoa para esse fim au-tonsada. (o\
-CORHElJl Sf ALMEIDA tem pj.ra vender hum Preto Vaqueiro bonita fi~gara e boas qualidades. /o)
VENDE-SK hum escravo oficial deferrreiro de forja, moço, e boa figura, quemo quher comprar achará com quem tractarua rua das Violas casa u. 4-5. (y)
—Sebastião José de Souza vende por per-ço commodo um preto de trinta e tantosannos cotn principio de ferreiro, prriopb
r\\JãWAÉÍk 'lypographiase diz quem vende dous mo-leques de 15 a 16 annos de i-dade sem vicio^ e nem deíei-to algum. (I)
»ara ropsa.I
wm m
folheto entendo a fa\\n do Throtio, atialysn-da pelo Dr Urbano Sabino Pessoa de Mello,e em continuação toda a discussão do votode graças, que houve no Senado, incluindoqu iiro interessantes discursos do Exm. Sr.Costa Ferreira.
APRECIAÇÃO D-l REV0LT4PlWÍFJR.l.
Obra muito interessante ultimamente nppa-recida n < ?{io de Janeiro—feita polo Dr. Ur-bano Sabino Pessoa de Mello, escripta eiuestylo agradável, e digna de geral acolhi-lhe rito;
Achão-se a venda na Livraria de Fe-lichtvu Marques & C a rua Grande N. 8.
íl' illlifl¦3 ililMli 1 fiij IMI illiii lllífíiSaibao que Gomes Sf Neves comprarão aoSenr Joaquim Marques Rodrigues o res.to que ii alia. do Vinho engarrafado da com-panhia do Alt-'-Dow o, e o rendem no yenA>mazem da Mau Formoza , sendo o dtlera de 5814 a 600 rs., e o da era de 1834a 500 ;\s- cada uma garrafa, fazendo-se a-inda á estes preços o abatimento de 811 rs.apresentando o comprador outra garrafa emtroca dtt que leva; ou restüuindo a mesmaqiip. conduz o Vinho. (2)
jgjjjjl Aluga-se huma proprie-dade de Cazas na rua da Pai-ma que acaba de ser desoc-cupadji pelo Snr. João Pe-
(7)feira
Jcravos g*—AO abaixo assignado fugio hoje lide
Junho o seu escravo por nome Luiz, oílicialde Pedreiro, crioulo, idade 27 annos, cor fida,baixo e bastante reforçado.
João Joaquim Belfort Sabino, (I)—No dia II do corrente fugio a Antônio
d' Azevedo Maia a sua escrava Maria; quelera d'idade 25 annos, estatura regular, pre-ta não muito retinta, beiços grossos, olhosSiandes. Uza de saia, e foi escrava de I).Prancisca Clara d'Araújo Franco. Quetn acapturar, e entregar a'Leite & Irmão, noBeco dos Barbeiros, recebeiã a paga do s«utrabalho. (V)
Mmahhaõ. lSÕ0._toMS5u m Xll,UG„4fIU4 Cw3T,T,mn,H iü i. JÍFitítfa IcTÕT ih N. 23,