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1 Celeste Simões AVENTURA SOCIAL / FMH / UTL ADOLESCENTES... Grupo etário mais saudável a nível da população geral Muitos jovens estão em risco de vida, de adquirirem doenças, deficiências e incapacidades, entre outras consequências negativas para a saúde AMEAÇAS À SAÚDE... Factores de ordem biomédica Antes… Agora… Factores comportamentais AMEAÇAS À SAÚDE... Comportamentos de Risco Consumo de aditivos Violência Suicídio Acidentes Desordens Alimentares Comportamentos Sexuais de risco Delinquência COMPORTAMENTOS... COMPORTAMENTOS DE RISCO... Múltiplos factores determinantes Têm antecedentes comuns Estão associados a variados sintomas de mal-estar Co-ocorrem com outros comportamentos

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1

Celeste Simões

AVENTURA SOCIAL / FMH / UTL

ADOLESCENTES...

Grupo etário mais saudável a nível da população geral

Muitos jovens estão em risco de vida, de adquirirem doenças, deficiências e incapacidades, entre outras consequências negativas para a saúde

AMEAÇAS À SAÚDE...

Factores de ordem biomédica

Antes…

Agora…

Factores comportamentais

AMEAÇAS À SAÚDE...

Comportamentosde

Risco

Consumo de aditivos

Violência Suicídio

Acidentes

Desordens Alimentares

Comportamentos Sexuais de risco

Delinquência

COMPORTAMENTOS...COMPORTAMENTOS DE RISCO...

�Múltiplos factores determinantes

� Têm antecedentes comuns

� Estão associados a variados sintomas de mal-estar

� Co-ocorrem com outros comportamentos

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Biológico /Genético

Envolvimento Social

Percepção do Envolvimento

Personalidade Comportamento

Jessor 1998

Estilos de Vida / Comportamentos de Risco

Não usar cinto de segurança Alimentação não-saudável VadiagemDelinquência Consumo de tabaco Abandono escolarCondução sob efeito de álcool Sedentarismo Uso de drogas ilícitas

Consequências negativas

SAÚDE PAPÉIS SOCIAIS DESENVOLVIMENTO PREPARAÇÃO PARAPESSOAL A VIDA ADULTA

Doenças Insucesso escolar Auto-conceito Desajustado Competências para oDiminuição do estado de saúde Isolamento Depressão / Suicídio trabalho limitadasDiminuição da capacidade Problemas com a justiça Desemprego

Gravidez precoce Desmotivação

O “CICLO” DO RISCO

Biológico /Genético

Factores de Risco

• História familiar de alcoolismo

• História familiar de perturbações mentais

Factores Protectores

• QI Elevado

• Boa saúde

Envolvimento Social

Factores de Risco

• Pobreza

• Discriminação

• Oportunidades

Factores Protectores

• Escolas Qualidade

• Coesão Familiar

• Recursos Comunitários

• Adultos interessados

Percepção do Envolvimento

Factores de Risco

• Modelos de comportamento desviante

• Conflitos pais - amigos

Factores Protectores

• Modelos de comportamento convencional

• Controlo sobre comportamento desviante

Personalidade

Factores de Risco

• Fracas expectativas futuras

• Baixa auto-estima

• Tendência para o risco

Factores Protectores

• Valorização da capacidade de realização

• Valorização da saúde

• Intolerância ao desvio

Comportamento

Factores de Risco

• Consumo

• Fraco investimento escolar

Factores Protectores

• Prática de actividade física

• Envolvimento em actividades escolares e voluntárias

Jessor 1998

O “CICLO” DO RISCO

Biológico /Genético

Envolvimento Social

Percepção do Envolvimento

Personalidade Comportamento

Jessor 1998

Estilos de Vida / Comportamentos de Risco

Não usar cinto de segurança Alimentação não-saudável Vadiagem

Delinquência Consumo de tabaco Abandono escolarCondução sob efeito de álcool Sedentarismo Uso de drogas ilícitas

Consequências negativas

SAÚDE PAPÉIS SOCIAIS DESENVOLVIMENTO PREPARAÇÃO PARAPESSOAL A VIDA ADULTA

Doenças Insucesso escolar Auto-conceito Desajustado Competências para oDiminuição do estado de saúde Isolamento Depressão / Suicídio trabalho limitadasDiminuição da capacidade Problemas com a justiça Desemprego

Gravidez precoce Desmotivação

O “CICLO” DO RISCO PORQUÊ ARRISCAR...

� Presença de condições (sócio-económicas, contextuais e/ou pessoais) favoráveis à entrada em comportamentos de risco

� Presença de vários factores de stress psicossocial

� Pré-disposição optimista

� Sobrevalorização de determinadas consequências psicossociais dos comportamentos de risco

� Correr riscos é essencial para a sobrevivência, é divertidoe permite obter recompensas

� Sentimento de invulnerabilidade

PORQUÊ ARRISCAR...

“Na maioria das vezes somos influenciadas pelos amigos” (rapariga mais velha)

“Começa-se a fumar e a tomar drogas por causa das más companhias” (rapariga mais nova)

“Vai-se para um bar, discoteca... é má onda se não estiver a beber. A gente a ver os nossos amigos ali todos a divertirem-se...a gente acabamos por ficar ali sozinhas, os únicos que estão ali aborrecidos” (rapariga mais velha)

• Os pais às vezes estão três dias sem estar em casa”(rapaz mais novo)

• “A mãe não liga muito ao que o filho faz, deixa-o andar com más companhias” (rapariga mais nova)

• “Os pais deixam os filhos à vontade a fazer o que eles querem” (tutelado mais velho)

PORQUÊ ARRISCAR...

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• “Quando a criança está começando a entender alguma coisa da vida, tem de sentar, conversar, abrir o jogo, falar... a vida éassim, e são poucos os pais que fazem isso” (rapaz mais velho)

• “Eu não tive um pai e uma mãe à nascença que me dessem atenção e carinho… e o que nos pode levar para fumar, beber e drogas é não ter ninguém que nos agarre logo na altura em que a gente mais precisa, que é a fase dos 10-12 anos... não ter uma mãe, um pai, uma avó, um avô que nos possa ajuda naquela altura... para desabafar... foi assim que eu comecei (consumos e delinquência), comecei a ficar revoltado... comecei a sair... a ficar com os amigos... a não dormir em casa” (tutelado mais novo)

PORQUÊ ARRISCAR... PORQUÊ ARRISCAR...

• “Há pessoas que pensam: se os meus pais fumam em princípio é porque é bom é porque não faz mal” (rapariga mais nova)

• “Os filhos vêem os pais a beber e a fumar pensam que aquilo é muito normal” (rapaz mais velho)

• Saber o que provoca na pessoa” (rapaz mais velho)

• “Há curiosidade de saber o que é que aquilo faz”(drogas) (rapariga mais velha)

PORQUÊ ARRISCAR...

• “Alguns rapazes não vão pela cabeça deles, vão pela cabeça dos outros (consumos)” (tutelado mais novo)

• “Os amigos influenciam um bocado, mas só vai quem quer... só que a gente não pensa duas vezes (delinquência)” (tutelado mais novo)

• “Quando vou para a esquadra é que penso: -Maldita a hora! Devia ter pensado duas vezes”(tutelado mais velho)

PORQUÊ ARRISCAR...

• “Se a pessoa se sentir triste ou se sentir mal vai usar drogas, se calhar pensam que se vão sentir melhor, mais protegidas” (rapariga mais nova)

• “Quando se tem problemas consome-se para distrair” (tutelado mais velho)

• “Quando acontecem coisas que nos revoltam bastante, que nos enervam ou acontece alguma coisa com alguém que a gente gosta muito, faz mesmo precisar de um cigarro” (rapariga mais velha)

PORQUÊ ARRISCAR...

• “O meu pai não gosta que eu fume, agora que estou chateado com ele vai ser mesmo assim”(rapaz mais novo)

• “A pressão dos pais para o sucesso escolar também pode levar ao consumo” (rapaz mais velho)

PORQUÊ ARRISCAR...

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PORQUÊ ARRISCAR...

• “Eu acho que o álcool sempre é melhor que a droga, porque a droga se a gente começa sempre a fumar ganzas e isso podemos passar para uma droga mais alta e ficamos com aquele vício”(rapariga mais nova)

• “O tabaco e o álcool são completamente diferentes da droga… o álcool é uma das coisas mais inofensivas… um bocadinho (álcool) não faz mal a ninguém” (rapariga mais velha)

• “O facto de uma pessoa apanhar uma bebedeira uma ou duas vezes, vá lá uma vez por semana, acho que não há mal nenhum nisso... porque éassim, a pessoa pode estar, mas no dia seguinte jáestá fixe” (rapariga mais velha)

• “Eu já fique bêbeda e sei o que é que hei-de fazer e o que é que não hei-de fazer” (rapariga mais velha)

PORQUÊ ARRISCAR...

• “Não é assim tão mau como se diz (haxixe). Dáumas mocas, fica-se um bocadinho maluco, mas não se vai fazer porcaria à toa. O álcool é pior, a pessoa bebe bué e não sabe o que é que pode fazer. Agora o chamon pode fumar bué mas sabe o que é que está a fazer” (tutelado mais velho)

• “Quando era menor, roubava, ia à esquadra, em casa levava porrada... não se passa nada. Quando fiz 16 anos roubava com mais atenção, porque com 16 anos já dá para ir dentro” (tutelado mais velho)

PORQUÊ ARRISCAR...

• “Volta e meia estou com o stress e o cigarro acalma” (rapaz mais velho)

• “Algumas raparigas são um bocado tímidas e para ficarem um bocado mais desinibidas e dançarem, porque têm vergonha, começam a beber porque sabem que aquilo as vai desinibir” (rapariga mais velha)

PORQUÊ ARRISCAR...

• “Dá outro estilo a gente estar num café a beber um cafezinho com o cigarrinho na mão do que estar num café a beber um sumo de laranja natural, édiferente” (rapariga mais nova)

• “Em alguns grupos a maior parte deles fumam sópara serem superiores uns aos outros... são os maiores fumam não sei quantas ganzas seguidas”(rapariga mais velha)

PORQUÊ ARRISCAR...

• “Fica-se mais bem disposto (álcool)” (rapaz mais velho)

• “Comecei a fumar charros e depois é difícil de largar, porque uma pessoa já sabe como é que fica... fica alegre” (rapariga mais nova)

• “Às vezes roubar é só uma brincadeira” (rapaz mais novo)

PORQUÊ ARRISCAR...

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• “Há rapazes que fumam e bebem para se armarem em homens” (rapaz mais novo)

• “Fuma-se para mostrar que somos homens”(tutelado mais velho)

PORQUÊ ARRISCAR...• “É aquela idade em que estamos à procura de coisas

novas, de coisas diferentes” (rapariga mais velha)

• “As pessoas da nossa idade começam a fumar porque estão à procura de experiências novas” (rapariga mais velha)

• “Geralmente tem-se tendência a experimentar aquilo que não se deve para correr o risco (substâncias)”(rapariga mais nova)

• “É um certo modo de adrenalina (roubar)” (rapaz mais novo)

• “Dá um certo gozo, o risco, a aventura, o poder ser apanhado” (rapariga mais velha)

PORQUÊ ARRISCAR...

• “Eu gosto de aventuras” (tutelado mais novo)

• “Eu gosto de coisas arriscadas (delinquência)”(tutelado mais velho)

• “Vale a pena correr riscos” (tutelado mais velho)

• “É uma sensação boa durante... a pessoa fica mais alegre e fica bem e acho que compensa... não tem mal nenhum (álcool)” (rapariga mais velha)

PORQUÊ ARRISCAR...

• “Começou por uma influência mas depois comecei a apanhar o vício e... comecei a fumar com mais regularidade e foi até hoje” (rapariga mais nova)

• “Fumo todos os dias... de 5 em 5 minutos... tem de ser, senão ainda me dá uma coisa” (rapariga mais nova)

• “É um cigarro, mais um cigarro e quando damos por ele jáestamos viciados” (rapariga mais velha)

• “Se hoje em dia houver quem fume tabaco, ganzas e isso, e não der no cavalo é uma sorte” (tutelado mais novo)

PORQUÊ ARRISCAR...

��Comportamentos de risco Comportamentos de risco ““normativosnormativos””

��Comportamentos de risco Comportamentos de risco ““ameaameaççadoresadores””

RISCOS E RISCOS…

Final da adolescência

Bom

Fraco

Início da adolescência

AS TRAJECTÓRIAS DO RISCO

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Matos, Margarida, Diniz, Alves José ; Simões,Celeste; Lebre, Paula; Carvalhosa, Susana; Gaspar,,Tania; Santos,Dória; Reis, Carla*

Gonçalves, Aldina; Dias, Sónia **

*Faculdade de Motricidade Humana. ** Instituto de Higiéne e Medicina Tropical

(Quatro anos depois)

1998-2002

AVENTURA SOCIAL & SAAVENTURA SOCIAL & SAÚÚDEDE1987- 2003

•Parceiros / financiamento em 2001/2003:

•Fundação para a Ciência e a Tecnologia / Ministério da Ciência e do Ensino SuperiorProjecto POCTI 37486/PSI/2001

•Comissão Nacional de Luta Contra a SidaEstudo específico VIH / saúde sexual / consumos

•Faculdade de Motricidade Humana / UTL

•Instituto de Higiene e Medicina Tropical / UNL

•Health Behaviour in School-aged Children / OMS

Outros apoios financeiros:- Megamedia- CTT

OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES

HBSC - Health Behaviour in School-aged ChildrenRealizado de 4 em 4 anos - amostras nacionais

Estudo colaborativo da OMS - Iniciado em 198235 países actualmente envolvidos

Objectivos: Conhecer os Comportamentos e estilos de vida dos adolescentes em idade escolar, nos diferentes contextos das suas vidas.

Portugal - 1995 membro associado

- 1998 membro efectivo

2002 PRESENTE ESTUDO (relatório internacional - Outubro 2003)

“Aventura Social & Saúde”, FMH/UTL e IHMT /UNL

OS ADOLESCENTES PORTUGUESES:OS ADOLESCENTES PORTUGUESES:Descrição do Questionário 1998-2002

QUESTÕES CENTRAIS

# Demográficas

# Consumos de tabaco e álcool

# Hábitos alimentares

# Violência

# Acidentes

# Ambiente na escola

# Expectativas futuras

# Bem estar e apoio familiar

# Sintomas físicos e psicológicos

# Imagem corporal

QUESTÕES OPCIONAIS

� Prática do exercício físico/desporto

� Consumo de drogas

� Crenças e atitudes face ao VIH/SIDA

� Comportamento sexual

� Relações com os pares

� Lazer

� Doença crónica / deficiência

Género Feminino

53%

Género Masculino

47%

Distribuição dos sujeitos por género

34,9% 37,5%

27,6%

0

5

10

15

20

25

30

35

40

6º ano 8º ano 10º ano

Distribuição dos sujeitos por nível de escolaridade

4,4%6,2%

25,0%24,7%

39,7%

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Norte Centro Lisboa/Vale do Tejo Alentejo Algarve

OS ADOLESCENTES PORTUGUESES:OS ADOLESCENTES PORTUGUESES:Amostra Nacional 1998 n= 6903 jovens

Amostra Nacional 2002 n= 6131 jovens

AVENTURA SOCIAL & SAAVENTURA SOCIAL & SAÚÚDEDEFMH /UTL 1987- 2004

?

HBSC - Responde a questões como:

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”Quantos adolescentes Portugueses ….”

• Fumam, bebem, consomem drogas ????

• Praticam desporto/actividade física ? ? ? ?

• Apresentam sintomas físicos ou psicológicos ????

• Têm dificuldades em comunicar com os pais ????

• Não gostam da escola ????

• Não têm amigos? ? ? ?

• (….)

OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES(HBSC 1998-2002 / Portugal, in Matos et al., 2000, 2003)

AVENTURA SOCIAL & SAAVENTURA SOCIAL & SAÚÚDEDEFMH /UTL 1987- 2004

?

HBSC - Responde a questões como:

“ HÁ DIFERENÇAS….”• Idade ? ? ? ?

• Género ????

• Região do país ????

• Nacionalidade ????

• Doença crónica/Deficiência ????

• Retenção escolar ????

• De 1998 até 2002 ????

OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES(HBSC 1998-2002 / Portugal, in Matos et al, 2000, 2003) OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES

(HBSC 1998-2002 / Portugal, in Matos et al, 2000, 2003)

• A MAIORIA dos adolescentes portugueses atravessaeste período das suas vidas sem apresentar grandesproblemas.

• Uma (preocupante) MINORIA evidencia contextos, processos e comportamentos lesivos da sua saúde.

OS CONSUMOS… de tabaco

• Experimentar fumar ( 37,1%/ 30,9%)

• Consumo regular (13%/8,1%)

• Consumo ocasional (5,6%/5%)

• Mais rapazes (1998)

• Em 2002 não existem diferenças significativas

• Adolescentes mais velhos

• Consumidores regulares e abusivos de álcool e de drogas

OS CONSUMOS… de álcool

• Experimentar bebidas alcoólicas (51,9%/71%)

• Consumo regular (9,5%/8,7%)

• Mais rapazes

• Adolescentes mais velhos

• Consumidores de tabaco e de drogas

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OS CONSUMOS… de drogas ilícitas

• Experimentação

• Haxixe (9,2%/3,8%)

• Estimulantes (3,5%/2,7%)

• Drogas duras (1,8%/1,3%)

• Consumo no último mês (10,3%/5,2%)

• Mais rapazes

• Adolescentes mais velhos

• Fumadores, consumidores regulares e abusivos de álcool

� Não se sente feliz

� Mais sintomas físicos e psicológicos

� TV 4 horas ou + por dia

� Dificuldade em falar com os pais

� Atitude negativa em relação à escola

� Percepção de uma relação negativa com os professores

QUEM MAIS CONSOME…

� Afastamento em relação aos colegas

� Fica mais tempo com os amigos depois das aulas

� Envolvimento em provocações e lutas

� Alimentação não saudável

� Não está satisfeito com a sua imagem corporal

� Não pratica actividade física

QUEM MAIS CONSOME…

� Envolvimento em lutas (37 %/32%)

� Provocadores (37%/36%)

� Vítimas (49%/47%)

� Rapazes

� 13 anos (11 anos – vítimas)

� Consumo aditivo

� Não se sentem felizes

� Mais sintomas físicos e psicológicos

VIOLÊNCIA…

� TV 4 horas ou + por dia

� Dificuldade em falar com os pais

� Famílias não nucleares

� Atitude negativa em relação à escola

� Percepção de uma relação negativa com os professores

� Dificuldades na relação com os pares

VIOLÊNCIA…

• Problemas de comportamentos nos últimos 6 meses• Mentir para conseguir coisas (23,2%)• Faltar à escola para andar por aí (20,3%)• Agredir alguém (12,6%)• Magoar um animal de propósito (4,9%)• Roubar (4,5%)• Destruir a propriedade de outras pessoas (4,3%)• Fugir de casa (2,3%)

• 30,0% - 1 ou 2 destes comportamentos• 14,9% - 3 ou mais destes comportamentos

• Rapazes• Adolescentes mais velhos

PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO …

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HÁBITOS ALIMENTARES …

• Refeições

– Pequeno-almoço (7,8%)

– Almoço (2,2% ) NUNCA

– Jantar (3,0%)

• Mais raparigas que não tomam pequeno almoço

• Adolescentes mais velhos que não tomam todas as refeições

HÁBITOS ALIMENTARES …

• Raparigas – Mais frutas e vegetais

• Rapazes – Mais hambúrgueres, cachorros, salsichas,

refrigerantes e leite

• Idade – Hábitos alimentares menos saudáveis

• Dieta – Alimentação mais saudável

AMBIENTE NA ESCOLA…

• Gostar da escola (76,7%)

• Raparigas e adolescentes mais novos

• É aborrecido ir à escola (41,4% - às vezes; 21,5% Sempre)

• Pressão TPC (66,9% -alguma; 12,7% - muita)

• Raparigas e adolescentes mais velhos

• Segurança na escola (96,2%)

• Raparigas

• Colegas

• Gostam de estar juntos (78,3%) – Rapazes e mais novos

• Simpáticos e prestáveis (79,2%) – Rapazes e mais novos

• Aceitam-me como sou (86,5%) – Rapazes

AMBIENTE NA ESCOLA…

• Capacidades académicas

• Muita boa (8,8%) – Rapazes e mais novos

• Boa / Média (86%) - Raparigas

• Inferior à média (5,2%) – Rapazes e mais velhos

• Professores

• Dão ajuda quando preciso (68,8%) - Raparigas

• Interessam-se por mim (48,8%) - Rapazes e mais novos

• São justos (45,7%)

• Encorajam a expressar opinião (38,2%) - Rapazes

EXPECTATIVAS FUTURAS…

• Prosseguir os estudos (59,2%)

• Formação profissional (16,3%)

• Arranjar emprego (9,5%)

• Ficar sem emprego (0,1%)

• Não sei (14,8%)

EXPECTATIVAS FUTURAS…

• Prosseguir os estudos – Raparigas e adolescentes mais velhos

• Formação profissional

• Arranjar emprego

• Ficar sem emprego

• Não sei – Rapazes e adolescentes mais novos

Mais rapazes

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AMBIENTE FAMILIAR…

• Tipo de família

• Família nuclear (83,1%)

• Família monoparental (10,6%)

• Família recomposta (6,3%)

•Actividades com os pais

• Refeições

• Visitar amigos ou familiares

• Ver televisão e vídeo

• Visitar determinados locais

• Sentar e falar acerca das coisas

AMBIENTE FAMILIAR…

• Facilidade em comunicar

• Com a mãe (79,6%)

• Com o pai (57,7%) - Rapazes

•O que é que os pais sabem…pouco ou nada

• Onde vai com os amigos (23,2%)

• Onde fica a seguir à escola (26%)

• Quem são os amigos (39,3%)

• Como gasta o dinheiro (39,7%)

• O que faz nos tempos livres (40,7%)

Rapazes

Mais velhos

BEM-ESTAR …

• Percepção de saúde

• Excelente (21,1%) – Rapazes e adolescentes mais novos

• Boa (54,1%)

• Percepção de felicidade (96,9%)

• Rapazes

• Adolescentes mais novos

BEM-ESTAR …

• Satisfação com a vida

• Tem uma vida boa (71,6%)

• A vida corre bem (63,3%)

• Rapazes

• Adolescentes mais novos

• Gostava de mudar muitas coisas na vida (46,8%)

• Desejava um tipo de vida diferente (29,4%)

SINTOMAS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS …

• Sintomas físicos

• (70%-90%) – Raramente ou nunca

• Cansaço / Exaustão (30,9%) – Mais de 1x/sem

• Raparigas

SINTOMAS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS …

•Sintomas psicológicos

• (70%-90%) – Raramente ou nunca

• Nervosismo (26,8%)

• Irritado (19,8%)

• Deprimido (17,6%)

• Raparigas e adolescentes mais velhos

Mais de 1 vez / semana

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IMAGEM PESSOAL …

• Peso normal (68,7%)

• Raparigas e adolescentes mais velhos

• Magreza (13,4%)

• Excesso de peso (14,8%)

• Obesidade (3,1%)

• Boa aparência

• Rapazes (ideal) e adolescentes mais novos

• Mudar algo no corpo (46,4%)

• Raparigas (gordo) e adolescentes mais velhos

Rapazes e adolescentesmais novos

IMAGEM PESSOAL …

• Dieta (7,1%)• Raparigas

• Precisar de fazer dieta (36,5%)• Perder peso (22,3%)

• Para controlar peso• Maioria…

• Mais exercício físico• Menos doces e gorduras• Mais frutas e vegetais• Beberam mais água

• Minoria• Fumaram mais• Aboliram algumas refeições• Vomitaram• Tomaram comprimidos / chá para controlar peso

PRÁTICA DO EXERCÍCIO FÍSICO/DESPORTO …

• Prática de actividade física

• 60,3% (3 ou mais vezes / semana)

• Rapazes e adolescentes mais novos

•Razões…

• Faz sentir bem

• Gostam

• Ajuda a não engordar

• Ajuda a passar o tempo

PRÁTICA DO EXERCÍCIO FÍSICO/DESPORTO …

• Prática desportiva

• 81,1% diz já ter praticado

• 63,1% não pratica no momento

• Rapazes e adolescentes mais novos

• Modalidades…

• Futebol (Rapazes)

• Ginástica (Raparigas)

• Natação (Raparigas)

• Basquetebol (Rapazes)

CRENÇAS E ATITUDES FACE A INDIVÍDUOS PORTADORES DO VIH/SIDA …

• Atitudes…

• Visitar um amigo com VIH/SIDA (8,7%)

• Jovens infectados frequentarem a escola (17,4%)

• Assistir a uma aula ao lado de um colega infectado (15,3%)

• As pessoas infectadas deveriam viver à parte (11,1%)

• Deixava de ser amigo de uma pessoa infectada (10,5%)

• Atitudes menos positivas

• Rapazes e adolescentes mais novos

CRENÇAS E ATITUDES FACE A INDIVÍDUOS PORTADORES DO VIH/SIDA …

• Conhecimento dos métodos de transmissão (15%)• Raparigas e adolescentes mais velhos• Folhetos, programas de televisão, amigos, livros/revistas, pais

•Percepção do risco de ser infectado• Não (45,8%)• Não sabem (34,5%)• Sim (19,8%)

• Grupo de maior risco (12,6%)• Ter tido relações sexuais sem usar preservativo• Ter partilhado seringas

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COMPORTAMENTO SEXUAL …

• Percepção de relações sexuais dos jovens da sua idade• 53,9% acham que os outros já tiveram relações sexuais

• Razões para a 1ª relação sexual• Querem experimentar (61,2%)• Estão muito apaixonados (56,1%)• Namoram há muito tempo (45%)• Não querem o parceiro zangado (26,3%)• Aconteceu por acaso (25,4%)• Porque beberam demais (18,5%)• Porque arranjaram um namorado mais velho (13,5%)• Porque tomaram drogas (11,2%)

COMPORTAMENTO SEXUAL …

• Esperam ter a 1ª relação sexual quando…

• Encontrar alguém que me ame (43,1%)• Não pensa nisso / não sabe (20,3%)• Quando casar (14%)• Tiver determinada idade (9,3%)• Quando acabar a escolaridade (7,2%)• Quando estiver a trabalhar (1,5%)• Não pensa ter relações (0,7%)• Outra situação (3,9%)

• Os jovens que referem já ter tido relações sexuais…(23,7%)

• Rapazes• Adolescentes mais velhos (+ 16 anos)• 12,1% refere ter tido RS associadas ao consumo de álcool e drogas

• Rapazes• 75,3% utilizaram um método contraceptivo na última relação

• Preservativo (96,2%)• Pílula (44,6%)

•Idade da 1ª relação sexual• Com 11 anos ou menos (17,4%)• Entre os 12 e os 13 anos (24,4%)• Entre os 14 e os 15 anos (43,9%)• 16 anos ou mais (12,4%)

COMPORTAMENTO SEXUAL … RELAÇÕES COM OS PARES…

• Amigos…• Ter 2 ou amigos (95,8%)

• Facilidade em arranjar novos amigos (86,9%)

• Ficar com os amigos depois das aulas• 2 ou mais dias / semana (71,1%)• Rapazes • Adolescentes mais velhos

• Sair à noite com os amigos• Não (53,6%)• 3 ou mais dias / semana (16%)• Rapazes• Adolescentes mais velhos

RELAÇÕES COM OS PARES…

• Facilidade em falar…•Com o melhor amigo (90%)• Amigos do mesmo género (85,9%)• Amigos do género oposto (63%)

• Rapazes e adolescentes mais velhos

• No grupo de amigos…muitos• Dão-se bem com os pais (56,6%)• Apoiam-te quando estás em baixo (42%)• Participam em actividades desportivas (38,1%)• Embebedam-se (9%)• Já usaram drogas para ficar “pedrados” (7,9%)• Envolvem-se em cenas de violência (6,7%)

LAZER…

• Ouvir música• Jogar às cartas, vídeo ou computador• Conversar com os amigos• Estar com os amigos• Ver televisão ou vídeo

•Ir à praia

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• Raparigas• Ouvir música• Conversar com os amigos• Estar com os amigos• Ver televisão ou vídeo• Fazer os TPC

• Rapazes•Jogar às cartas, vídeo ou computador

LAZER…

Adolescentes mais velhos

DOENÇA CRÓNICA / DEFICIÊNCIA …

• Problemas de saúde (11,7%)• Doença crónica (3,3%)• Deficiência sensorial (17,1%)• Deficiência motora (4,7%)• Outro (32,9%)

• Restrições•Condiciona a assiduidade e na escola (26,7%)

DOENÇA CRÓNICA / DEFICIÊNCIA …

• Gostariam de alterar algo no corpo

• Fazem menos actividade física

• Praticam mais natação

• Dificuldade em comunicar com os pais

• Gostam menos da escola

• Sentem-se menos seguros na escola

• Ficam sozinhos na escola

• Sintomas físicos e psicológicos

• Menos felizes

ACIDENTES …

• 21,7% dos adolescentes sofreram um acidente no último ano

• Recintos desportivos• Andar de bicicleta• Escola• Em casa• Andar de mota

OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES

(HBSC 1998-2002 / Portugal, in Matos et al, 2000, 2003)

Factores ligados ao Risco e/ou Protecção

• Idade

Tendência para apresentar mais comportamentos de risco e menos de protecção à medida que a idade aumenta (dos 11 para os 16 anos)

Factores ligados ao Risco e/ou Protecção

• Género

Os comportamentos de risco e de protecção diferem nos rapazes e nas raparigas.

Nos rapazes há maior tendência para externalização(violência, acidentes, consumos)

Nas raparigas há maior tendência para internalização(perturbações da imagem do corpo, perturbações alimentares, sintomas físicos e psicológicos)

OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES

(HBSC 1998-2002 / Portugal, in Matos et al 2000, 2003)

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Factores ligados ao Risco e/ou Protecção

• Região do País (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve)

Os comportamentos de risco e de protecção diferemnos adolescentes das diferentes zonas do país

OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES

(HBSC 1998-2002 / Portugal, in Matos et al 2000, 2003)

OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES

(HBSC 1998-2002 / Portugal, in Matos et al 2000, 2003)

• Norte– Alimentação mais saudável, menos álcool, facilidade em falar com os pais, memos tempo na rua com os amigos, felizes, menos conhecimento sobre o VIH/SIDA e atitudes menos positivas

• Centro– Gostam da escola, escola segura, menos consumo de vinho, atitudes mais positivas face às pessoas com VIH/SIDA

• Lisboa– Mais tempo com os amigos, alimentação menos saudável, mais cerveja e bebidas destiladas, gostam menos da escola, menos felizes, mais conhecimento sobre o VIH/SIDA, mais relações sem o uso do preservativo

• Alentejo– Mais consumo de álcool, alimentação menos saudável, mais magreza, mais dificuldade em falar com o pai, não gostam da escola, escola é aborrecida e insegura, mais tempo com os amigos após as aulas, atitude menos positiva face ao VIH/SIDA, relações sexuais sem usar preservativo

• Algarve– Mais consumo de álcool, mais experimentação de droga (haxixe), escola é aborrecida, pior relação com os colegas, játer tido relações sexuais, ter utilizado o preservativo e bom conhecimento face aos meios de transmissão do VIH/SIDA

OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES

(HBSC 1998-2002 / Portugal, in Matos et al 2000, 2003)

Factores ligados ao Risco e/ou Protecção

• Nacionalidade

Os adolescentes que não são de nacionalidade portuguesa (6.5%) têm tendência para apresentar mais comportamentos de risco e menos de protecção

OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES

(HBSC 1998-2002 / Portugal, in Matos et al 2000, 2003)

Factores ligados ao Risco e/ou Protecção

• Doença crónica / deficiência

Os adolescentes com doença crónica/ deficiência (11%) têm tendência para apresentar mais comportamentos de risco e menos de protecção

OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES

(HBSC 1998-2002 / Portugal, in Matos et al 2000, 2003)

Factores ligados ao Risco e/ou Protecção

• Retenção Escolar

Os adolescentes com retenções (11% com mais de 2 anos atraso em relação à idade) têm tendência para apresentarmais comportamentos de risco e menos de protecção

OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES

(HBSC 1998-2002 / Portugal, in Matos et al 2000, 2003)

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Comportamentos de Risco e/ou Protecção

• Evolução entre 1998 e 2002

Tendência para uma evolução negativa(1) mais consumos(2) um padrão de consumo mais “abusivo” (menos consumo de cerveja e mais de bebidas destiladas, maior consumo excessivo)(3) alimentação menos saudável(4) menos prática de actividade física/ desporto

(apesar desta evolução negativa se referir apenas a uma minoria de adolescentes).

OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES

(HBSC 1998-2002 / Portugal, in Matos et al 2000, 2003) O QUE FAZER...

Prevenir!

• Pais

• Escola

• Comunidade

“DICAS” PARA OS PAIS: Compreender os comportamentos

dos adolescentesThe Romance of Risk: Why Teenagers Do the Things They Do

Lynn E. Ponton

• Correr riscos faz parte do crescimento normal na adolescência. Todos os adolescentes correm riscos. Correr riscos é uma “ferramenta” que o adolescente usa para definir e desenvolver a sua identidade, e correr riscos de forma saudável pode ser uma experiência de grande valor.

• Inerente a todas estas actividades está a possibilidade de falhar. Os pais devem pois reconhecer este facto e dar o devido apoio.

• Os comportamentos de risco não saudáveis podem parecer uma “rebelião”, uma expressão de zanga especificamente dirigida para os pais. Contudo, os comportamentos de risco, saudáveis ou não saudáveis, são apenas parte do esforço que o adolescente faz para definir e testar a sua identidade, para conquistar a sua autonomia.

1. "A nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantamquando uma pessoa idosa entra, respondem aos pais e são simplesmente maus.“

2. "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque esta juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."

3. "O nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe.“

4. "Esta juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Eles nunca serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."

Sócrates (470-399 a.C.)

Hesíodo (720 a.C.)

Sacerdote do ano 2000 a.C.

Babilónia (+4000 anos de existência)

“DICAS” PARA OS PAIS:

• Alguns comportamentos são “enganosos”. Os pais devem de estar bem informados para ajudar o adolescente nas suas decisões.

• “Bandeiras vermelhas” podem incluir problemas psicológicos, problemas na escola, envolvimento em actividades ilegais, e o envolvimento em vários comportamentos de risco.

• Os pais devem ajudar os filhos a encontrar oportunidades para correr riscos de forma saudável.

• Os pais devem partilhar as suas histórias de risco e experimentação com os seus filhos, no sentido de os encorajar a fazer escolhas saudáveis.

• Os pais devem de ensinar os seus filhos a avaliar os riscos e antecipar as suas consequências e a desenvolver estratégias para investir a sua energia em actividades saudáveis.

• Os pais devem também tomar atenção aos seus comportamentos de risco. Os adolescentes estão a observar, a imitar, quer tenham ou não consciência disso.

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PREVENÇÃO...Vinte maneiras de encorajar o seu filho a consumir drogas:

1. Nunca façam refeições em conjunto como uma família2. Nunca façam programas familiares semanais, mensais, anuais3. Fale PARA o seu filho e não COM o seu filho; nunca o ouça4. Puna o seu filho em público e nunca o elogie ou recompense

pelo seu bom comportamento5. Resolva sempre os problemas do seu filho; tome as decisões por

ele6. Deixe para a escola a responsabilidade de transmitir valores e

atitudes7. Nunca deixe o seu filho experimentar cansaço, aventura, risco,

desafio, fracasso,frustração, etc.8. Ameace o seu filho (ex. “Se alguma vez experimentares drogas

eu vou-te punir”)9. Mantenha a expectativa de que o seu filho vai ter “5” em todas

as disciplinas

11. “Apare sempre os seus golpes” e nunca os encoraje a aceitar as responsabilidades

12. Seja “superprotector” e não ensine o significado da palavra “consequência”

13. Crie no seu filho o sentimento de que os erros são pecados14. Ponha o seu filho de castigo quando ele perguntar “porquê” e

responda-lhe “porque sim”15. Leva o seu filho a pensar que você é perfeito e infalível16. Mantenha a sua casa numa atmosfera de caos17. Nunca lhe diga o quanto o AMA e nunca discuta os SEUS

SENTIMENTOS com ele18. Nunca o abrace ou mostre afecto na sua presença19. Espere sempre o pior e nunca dê o benefício da dúvida20. NUNCA confie neles

Pueblo County - Colorado

PREVENÇÃO...Vinte maneiras de encorajar o seu filho a consumir drogas:

Criar e manter uma forte ligação afectiva com os filhos

Constituir um espaço de apoio

Discutir tranquilamente com os filhos valores, atitudes e comportamentos

Supervisionar comportamentos

Utilizar a recompensa, o elogio e encorajamento comoestratégias educativas;

PREVENÇÃO...

PAISPAIS

PREVENÇÃO...

ESCOLAESCOLA

• Promover a competência pessoal, interpessoal e profissional própria• Promover a motivação pessoal própria• Promover a participação e responsabilização dos alunos• Promover um clima de exigência máxima ajustado às competências dos alunos• Estabelecer e manter regras simples e consistentes na aula• Escuta activa e diálogo• Reconhecer e exigir direitos e deveres pessoais• Práticas educativas consistentes

•Promover o humor e o optimismo• Promover a autonomia• Promover a cooperação• Promover a identificação e gestão de conflitos• Promover a comunicação interpessoal• Promover um cultura de valorização interpessoal• Abolir a violência física e psicológica• Preferir a instrução pro-activa à crítica

PREVENÇÃO...

ESCOLAESCOLA