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Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
1 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
MMIINNIISSTTÉÉRRIIOO DDAA EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTO ANTÓNIO – 121216
SANTO ANTÓNIO DA CHARNECA - BARREIRO
PPRROOJJEECCTTOO
CCUURRRRIICCUULLAARR
DDOO
AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO
TTRRIIÉÉNNIIOO 22001100//22001133
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
2 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 6
2. PRINCIPIOS ORIENTADORES DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO ................................................ 8
2.1 - OBJECTIVOS: ...................................................................................................................................................... 9
3. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA ACÇÃO PEDAGÓGICA .................................................................................. 10
3.1 - EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR ................................................................................................................................... 10 3.1.1 - Competências Gerais ........................................................................................................................... 11 3.1.2 - Perfil do aluno à saída do Ensino Pré-Escolar ...................................................................................... 15
3.2 - ENSINO BÁSICO ................................................................................................................................................ 15 3.2.1 - Competências gerais ............................................................................................................................ 15 3.2.2 - Princípios e valores orientadores do currículo ..................................................................................... 16 3.2.3 - Perfil do aluno à saída do Ensino Básico .............................................................................................. 16
3.3 - GESTÃO CURRICULAR – ARTICULAÇÃO ENTRE NÍVEIS DE EDUCAÇÃO E ENSINO ............................................................... 17 3.3.1 - Articulação entre a Educação Pré-Escolar e o 1º Ciclo ......................................................................... 18 3.3.2 - Articulação entre o 1º e o 2º Ciclos ..................................................................................................... 20 3.3.3 - Articulação entre o 2º e o 3º Ciclos ...................................................................................................... 20
4. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E GESTÃO DOS ESPAÇOS .................................................................................... 20
4.1- EDUCAÇÃO PRÉ – ESCOLAR ................................................................................................................................. 20 4.2 - 1º CICLO ......................................................................................................................................................... 21 4.3 - 2º, 3º CICLOS E SECUNDÁRIO (HORÁRIO DIURNO) ................................................................................................... 22 4.4 - EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS (EFA) E FORMAÇÕES MODULARES .................................................................. 22
5. DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE ........................................................................................................... 22
5.1 - CRITÉRIOS GERAIS ............................................................................................................................................. 22 5.2 COMPONENTE LECTIVA ........................................................................................................................................ 23 5.3 - COMPONENTE NÃO LECTIVA ............................................................................................................................... 24
5.3.1 - Componente Não Lectiva a nível de estabelecimento ......................................................................... 25 5.3.2 - Componente não lectiva de trabalho individual .................................................................................. 26
5.4 - CONSTITUIÇÃO DE EQUIPAS PEDAGÓGICAS ............................................................................................................. 27 5.5 - APOIO EDUCATIVO AOS ALUNOS ........................................................................................................................... 27 5.6 - EDUCAÇÃO ESPECIAL ......................................................................................................................................... 28 5.7 - OCUPAÇÃO PLENA DE TEMPOS ESCOLARES ............................................................................................................ 28
6. COMPONENTE DO CURRICULO E CARGA HORÁRIA SEMANAL ....................................................................... 31
6.1 - EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR ................................................................................................................................... 31 6.2 - 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO ............................................................................................................................... 32 6.3 - 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO ............................................................................................................................... 33
6.3.1 - Ensino Regular ..................................................................................................................................... 33 6.3.2 - P.C.A - Currículo Alternativo 5º e 6º ano ......................................................................................... 34
6.4 - 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO ........................................................................................................................ 37 6.4.1 - Ensino Regular ..................................................................................................................................... 37 6.4.2 - Cursos de Educação e Formação de Jovens ......................................................................................... 38 6.4.3 - Avaliação /Certificação ........................................................................................................................ 44
6.5 - ENSINO SECUNDÁRIO ......................................................................................................................................... 45 6.5.1 - Ensino Regular ..................................................................................................................................... 45 6.5.2 - Cursos Profissionais .............................................................................................................................. 47
6.6 - CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS (EFA ............................................................................ 54 6.6.1 - EFA de Nível Básico .............................................................................................................................. 54 6.6.2 - EFA de Nível Secundário (Certificação Escolar) .................................................................................... 57 6.6.3 - EFA de Nível Secundário e Nível 3 de Formação Profissional ............................................................... 60 6.6.4 - EFA - Unidades de Formação de Curta Duração .................................................................................. 64 6.6.5 - Avaliação/Certificação ......................................................................................................................... 65
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
3 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
7. OUTRAS OFERTAS CURRICULARES................................................................................................................. 66
7.1 - COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA – EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR ................................................................................ 66 7. 2- ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR .................................................................................................... 66 7.3 - PORTUGUÊS DE LÍNGUA NÃO MATERNA (PLNM) ................................................................................................... 67 7.4 - PLANO NACIONAL DA MATEMÁTICA ..................................................................................................................... 68 7.5 - PORTUGUÊS PARA FALANTES DE OUTRAS LÍNGUAS .................................................................................................. 70 7.6 – ALFABETIZAÇÃO ............................................................................................................................................... 71
8. DESDOBRAMENTO DE TURMAS E ORGANIZAÇÃO DE HORÁRIOS .................................................................. 71
9. CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS ................................................................................................... 71
9.1 - ENSINO - PRÉ-ESCOLAR ...................................................................................................................................... 71 9.2 - 1º CICLO ......................................................................................................................................................... 72 9.3 - 2º, 3º CICLOS E SECUNDÁRIO .............................................................................................................................. 72
9.3.1 - Currículos Alternativos ......................................................................................................................... 72 9.4 - 5º ANO /7º ANO DO ENSINO BÁSICO .................................................................................................................... 73 9.5 - 6º, 8º E 9º ANOS .............................................................................................................................................. 73
9.5.1 - Cursos de Educação e Formação .......................................................................................................... 73 9.6 - ENSINO SECUNDÁRIO REGULAR ........................................................................................................................... 74
9.6.1 - 10º ano ................................................................................................................................................ 74 9.6.2 - 11º ano ................................................................................................................................................ 74 9.6.3 - 12º ano ................................................................................................................................................ 75
9.7 - CURSOS PROFISSIONAIS ...................................................................................................................................... 75 9.7.1 - Distribuição de Orientadores de Estágio e PAP (Provas de Aptidão Profissional) ............................... 75
10. DIRECÇÃO DE TURMA ................................................................................................................................. 76
10.1 - DIRECTOR DE CURSO ....................................................................................................................................... 79 10.2 - DISTRIBUIÇÃO DAS ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES ................................................................................. 80
11. SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVO ESPECIALIZADO E NÃO ............................................................................ 81
ESPECIALIZADO ................................................................................................................................................. 81
11.1 - APOIO EDUCATIVO ESPECIALIZADO ..................................................................................................................... 81 11.1.1 - Educação Especial .............................................................................................................................. 81 11.1. 2 - Finalidades ........................................................................................................................................ 81 11.1.3 – Estratégias ........................................................................................................................................ 81 11.1.4 -Tipos de apoio especializado .............................................................................................................. 82 11.1.5 - Outras Respostas Educativas Especializadas ..................................................................................... 83 11.1.6 – Parcerias ............................................................................................................................................ 83 11.1.7 - Critérios Gerais de Avaliação a Considerar na Elaboração de um Currículo ...................................... 83 Específico Individual (CEI)................................................................................................................................ 83 11.1.8 - Processo de referenciação de alunos ................................................................................................. 84 11.1.9 - Apoio do pessoal não docente à Educação Especial .......................................................................... 85
11.2 - APOIO EDUCATIVO NÃO ESPECIALIZADO .............................................................................................................. 85 11.2.1 - Apoio Educativo no 1º Ciclo ............................................................................................................... 86 11.2.2 - Modalidades de Apoio Curricular ....................................................................................................... 86
12. APOIO INDIVIDUAL EM SALA DE AULA NO ÂMBITO DO PROJECTO TEIP ..................................................... 87
13. APOIO TUTORIAL ........................................................................................................................................ 87
13.1 - PROJECTO – G.A.M.E. (GABINETE DE APOIO E MEDIAÇÃO ESCOLAR) ...................................................................... 89
14. BIBLIOTECA ESCOLAR .................................................................................................................................. 92
15 - CLUBES E PROJECTOS ................................................................................................................................. 93
15.1 - CLUBE DO DESPORTO ESCOLAR .......................................................................................................................... 93 15.2 - GRUPO PROMOTOR DA SAÚDE (G.P.S) ............................................................................................................... 95 15.3 - ATELIER DE EXPRESSÃO DRAMÁTICA ................................................................................................................... 95
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
4 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
DESTINATÁRIOS: .................................................................................................................................................. 96 15.4 - PROJECTO ”ESCOLA DO ROCK” .......................................................................................................................... 96 15.5 - PLANO DE ACÇÃO PARA AS TIC, NO ÂMBITO DO PTE ............................................................................................. 97 15.6 - JORNAL DE AGRUPAMENTO ............................................................................................................................... 98 15.7 - PLANO DE EMERGÊNCIA ................................................................................................................................... 99
16 - PROJECTO CURRICULAR DE TURMA ......................................................................................................... 101
17. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ......................................................................................................................... 111
17.1 – MODALIDADES ............................................................................................................................................ 112 17.2 - CRITÉRIOS ................................................................................................................................................... 113
18.ESTRUTURAS EDUCATIVAS ......................................................................................................................... 115
18.1 - CONSELHO GERAL ......................................................................................................................................... 116 18.2 - DIRECÇÃO ................................................................................................................................................... 117 18.3 - CONSELHO PEDAGÓGICO ................................................................................................................................ 117 18.4 - DEPARTAMENTOS CURRICULARES ........................................................................................................... 118
19. PROTOCOLOS ............................................................................................................................................ 120
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................................. 121
ANEXOS .......................................................................................................................................................... 122
PRÉ-ESCOLAR .................................................................................................................................................. 122
ANEXO I- ANEXOS\PCT PRÉ-ESCOLAR.RTF....................................................................................................... 122
ENSINO BÁSICO – 1.º CICLO ............................................................................................................................ 122
ANEXO II- ANEXOS\1CEB_REGISTO_AVALIACAO.DOC ..................................................................................... 122
ANEXO III- ANEXOS\PLANO DE RECUPERAÇÃO- 1ºANO.DOC .......................................................................... 122
ANEXO IV- ANEXOS\PLANO DE RECUPERAÇÃO - 2ºANO.DOC ......................................................................... 122
ANEXO V- ANEXOS\PLANO DE RECUPERAÇÃO - 3ºANO.DOC .......................................................................... 122
ANEXO VI- ANEXOS\PLANO DE RECUPERAÇÃO - 4ºANO.DOC ......................................................................... 122
ANEXO VII- ANEXOS\1CEB_PLANO DE ACOMPANHAMENTO.DOC .................................................................. 122
ANEXO VIII- ANEXOS\1CEB_AVA_PLANO_ACOMPANHAMENTO.DOC ............................................................ 122
ANEXO XI- ANEXOS\1CEB_GRELHA_MENCOES_FINAIS.DOC ........................................................................... 122
ANEXO XII- ANEXOS\AEC_OUT_2009.DOC ...................................................................................................... 122
ANEXO XIII-ANEXOS\AEC_ULTIMA_VERSAO_10_11.PDF ................................................................................ 122
ANEXO XIV-ANEXOS\RESULTADO DOS INQUÉRITOS REALIZADOS AOS DOCENTES DO 1º CICLO RELATIVO ÀS AEC.DOC ......................................................................................................................................................... 122
ANEXO XV- ANEXOS\1CEB_PCT.DOC .............................................................................................................. 122
ENSINO BÁSICO – 2.º / 3.º CICLOS................................................................................................................... 122
ANEXO XVI- ANEXOS\AVAINTERC2CICLO.DOC ................................................................................................ 122
ANEXO XVII- ANEXOS\AVALIAAPA.XLS ........................................................................................................... 122
ANEXO XVIII- ANEXOS\AVALIATUTORIA.DOC ................................................................................................. 122
ANEXO XIX- ANEXOS\GRELHAAP.DOC ............................................................................................................ 122
ANEXO XX- ANEXOS\GRELHAEA_3CICLO.DOC ................................................................................................ 122
ANEXO XXI- ANEXOS\GRELHAEA2_2CICLO.DOC.............................................................................................. 122
ANEXO XXII- ANEXOS\GRELHAFC.DOC ............................................................................................................ 122
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
5 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
ANEXO XXIII- ANEXOS\PCT.DOC ..................................................................................................................... 122
ANEXO XXIV- ANEXOS\PCT_AVAL_ALUNOS.DOC ............................................................................................ 122
ANEXO XXV-ANEXOS\PCT_AVALIA_CT.DOC .................................................................................................... 122
ANEXO XXVI- ANEXOS\PLANO_ACOMP_3CICLO.DOC ..................................................................................... 122
ANEXO XXVII- ANEXOS\PLANO_RECUPERA_2CICLO.DOC ............................................................................... 122
ANEXO XXVIII- ANEXOS\PLANO_RECUPERA_3CICLO.DOC .............................................................................. 122
ANEXO XXIX- ANEXOS\PLANOACOMPANHA_2CICLO.DOC .............................................................................. 122
ANEXO XXX- ANEXOS\PLANODESENVOLVE2CICLO.DOC ................................................................................. 122
ANEXO XXXI- ANEXOS\PLANOPERMUTA.DOC ................................................................................................ 122
ANEXO XXXII- ANEXOS\RELATORIOCT.DOC .................................................................................................... 122
ANEXO XXXIII- ANEXOS\TRAT_PCT_ALUNOS.DOC .......................................................................................... 122
ANEXO XXXIV-ANEXOS\AVAINTERC3CICLO.DOC............................................................................................. 122
ENSINO SECUNDÁRIO ..................................................................................................................................... 122
ANEXO XXXV- ANEXOS\AV.TRANSVERSAIS_SEC..DOC .................................................................................... 122
ANEXO XXXVI- ANEXOS\FCT_SECUNDARIO.DOC ............................................................................................ 122
EDUCAÇÃO ESPECIAL ...................................................................................................................................... 123
ANEXO XXXVI -ANEXOS\EDUCACAO_ESPECIAL\EE_DEC.AUT.ENC.ED.2[1]-1.DOC ........................................... 123
ANEXO XXXVII- ANEXOS\EDUCACAO_ESPECIAL\EE_FORMULAÇÃO DE REFERENCIAÇÃO[1].DOCX ................. 123
ANEXO XXXVIII- ANEXOS\EDUCACAO_ESPECIAL\EE_HORÁRIO- DOC. BRANCO[1].DOC .................................. 123
ANEXO XXXIX- ANEXOS\EDUCACAO_ESPECIAL\EE_MAPA ATEND.TIPO.DOC .................................................. 123
ANEXO XL- ANEXOS\EDUCACAO_ESPECIAL\EE_PED. AVAL. CRI.DOC .............................................................. 123
ANEXO XLI- ANEXOS\EDUCACAO_ESPECIAL\EE_PEI-MODELO[1].DOC ............................................................ 123
ANEXO XLII- ANEXOS\EDUCACAO_ESPECIAL\EE_REL TÉC-PED.DOC ................................................................ 123
ANEXO XLIII- ANEXOS\EDUCACAO_ESPECIAL\EE_RELATÓRIOCIRCUN.[1].DOC ............................................... 123
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
6 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
“Construir o Projecto Curricular de Escola na base de uma lógica profissional é
navegar no rio da mudança, rumo à margem da experiência, da inovação, da
autonomia conquistada, da responsabilidade partilhada, abandonando o flanco da
regulação, da aplicação da norma, da autonomia decretada”.
Pacheco, José A. (2002), Construção e Avaliação do projecto Curricular de Escola
1. INTRODUÇÃO
O Projecto Curricular de Agrupamento, do Agrupamento de Escolas de Santo António,
considerado como instrumento de ―planificação da acção educativa” e de “construção da
identidade própria de cada estabelecimento de ensino‖ (Costa, 2003:56) visa apresentar de
forma articulada e integrada uma visão que se projecta no futuro, assim como, as estratégias
seleccionadas para a sua consecução.
Esta visão concretiza-se numa escola que pensa, que se pensa, e contempla a criação de
hábitos continuados de auto-reflexão com o objectivo de aglutinar ideias e vontades, pois,
como referem Fullan e Hargreaves (2001:102), ―as colaborações eficazes operam no mundo
das ideias, analisando criticamente as práticas existentes, procurando melhores alternativas e
trabalhando em conjunto, arduamente, para introduzir alterações e avaliar o seu valor.‖
O desenvolvimento do Agrupamento de escolas é, assim, o grande desafio que o lema
―Caminhos de Futuro – Escolas de Santo António‖ traduz.
Neste sentido, o projecto curricular pretende orientar as acções dos diferentes
estabelecimentos de ensino que compõem o Agrupamento, conferindo consistência e coesão
a projectos que se pretendam transversais, integrados e articulados.
Acreditamos que ―somos aquilo que queremos‖ e, assumimos neste projecto como missão a
―transformação da nossa escola num centro de formação cultural e académica da Freguesia
de Santo António da Charneca‖ num ―pólo facilitador e promotor das aprendizagens da
população desta freguesia, desde o jardim-de-infância até à fase adulta, nas suas mais
diversas valências.‖ (Espadinha, 2008: pp.2-4)
Confiamos no papel fundamental que cada estabelecimento do Agrupamento deve exercer na
formação de cidadãos com espírito crítico, reflexivo e democrático, pelo que consideramos na
nossa actuação o rigor, a qualidade e a equidade como princípios estruturantes de
aprendizagens significativas. As aprendizagens curriculares e extra curriculares, para além
dos conteúdos programáticos, devem consolidar valores de referência como o esforço, o
trabalho, a solidariedade e a colaboração.
A apresentação e agora concretização do Projecto TEIP revela um agrupamento de escolas
em crescimento, predisposto a ultrapassar constrangimentos, enfrentando-os com dinâmicas
de adaptações sucessivas a partir de uma observação, análise, discussão e alteração de
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
7 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
acções, que de forma sistemática, respondam à tão propagada crise actual da educação,
através da inovação e da mudança. A propósito, Zabalza refere que ―o currículo constitui o
projecto educativo que desenvolve a escola‖ (1992: 88).
A partir do diagnóstico dos problemas reais e da sua inserção em contexto local, regional e
nacional, iremos procurar esclarecer o porquê e o para quê das actividades curriculares e
extra curriculares, do ensino regular e profissional, dos projectos e demais actividades
escolares, identificando os recursos necessários, e empenhando os diferentes actores em
contexto escolar na consecução dos objectivos do Agrupamento e na avaliação dos mesmos,
considerando o que avaliar, para quê, como e quando, como estratégia essencialmente
formativa e de desenvolvimento do Agrupamento e de todos os seus intervenientes.
Neste sentido, consideramos útil, pertinente e com um potencial formativo muito importante,
salientar a continuidade e crescimento da Mostra de Actividades do Agrupamento, no final de
cada ano lectivo, reforçando as actividades de intercâmbio e partilha, e introduzindo uma
vertente de reflexão e divulgação em jornadas pedagógicas que dêem voz aos diferentes
projectos e actividades curriculares ou extra curriculares. No fundo, reflectir sobre ―a sua
missão através da valorização de todos, promovendo o bem-estar e o trabalho de equipa, o
sucesso, a disciplina, a segurança, a educação para a diversidade, de modo a tornar-se um
espaço onde impere o respeito por cada um de nós, onde a palavra de cada um se faça ouvir,
(…), onde haja gosto para trabalhar e onde os projectos tenham sabor‖. (Espadinha, 2008:
p.4).
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
8 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
2. PRINCIPIOS ORIENTADORES DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO “O Projecto Curricular de Agrupamento não é uma simples representação do futuro da escola, mas um futuro para fazer, um futuro a construir, uma ideia a transformar em acto”.
Jean Marie Barbier
O Projecto Curricular de Agrupamento surge na sequência PEA /TEIP para dar resposta
adequada às áreas problemáticas detectadas.
É o meio através do qual se reconstrói o Currículo Nacional, adequando-o à especificidade da
escola onde será concretizado. Na sua definição devem, pois, ser tidos em conta as
Orientações Curriculares, o Currículo Nacional e o Projecto Educativo de Escola, as
prioridades da escola e as competências essenciais e transversais, à volta das quais se
organizam o projecto e os conteúdos a trabalhar verticalmente por cada área disciplinar.
É, deste modo, o referencial utilizado na elaboração do Projecto Curricular de Turma, o qual
deve ser definido de modo a corresponder às particularidades de cada turma e a permitir a
articulação horizontal e vertical das aprendizagens.
Por isso, o Projecto Curricular de Agrupamento deve ser do conhecimento de toda a
comunidade pelo que se prevê a sua divulgação através da plataforma Moodle e da página
electrónica do Agrupamento.
(adaptado de Projecto Educativo de Escola, Projecto Curricular de Escola, Projecto Curricular de Turma. O que têm em comum? O que os distingue? Carlinda Leite, DEB,2000)
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
9 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Partindo de uma reflexão contínua e actualizada das práticas educativas e das metas que
pretendemos alcançar, vamos sistematizar opções curriculares, critérios já definidos e
aplicados e explicitar dinâmicas de gestão e organização curricular.
2.1 - Objectivos:
Promover o sucesso escolar dos nossos alunos.
Implementar estratégias que visem diminuir o abandono escolar.
Desenvolver estratégias para promover a inclusão social tendo em conta a
diversidade étnica e cultural da comunidade escolar.
Definir estratégias de aprendizagem diferenciadas que respondam às
características e necessidades específicas dos alunos.
Promover o desenvolvimento integral do aluno como pessoa, valorizando a
dimensão da cidadania e da diversidade cultural.
Assegurar a coerência e a regularidade do processo ensino-aprendizagem em
cada ciclo;
Melhorar a qualidade do ensino e das aprendizagens, tendo como horizonte a
excelência, através da utilização de metodologias activas e sempre com vista à
articulação entre ciclos e à escolaridade obrigatória de doze anos.
Reflectir sobre os currículos prescritos a nível nacional, como algo provisório que
necessita de ser aperfeiçoado e acompanhado por processos que permitam
conhecer e compreender os contextos escolares.
Ir ao encontro de novos meios de actuação que se adeqúem às especificidades
dos alunos e que incorporem os seus interesses/valores/saberes.
Definir para a Escola um conjunto de decisões articuladas, partilhadas pela equipa
docente, visando dotar de maior coerência a sua actuação.
Promover a existência de processos de reflexão e de análise sobre o ensino e a
aprendizagem que fomentem o trabalho colaborativo entre educadores/professores
e a emergência de uma cultura de equipa e de partilha.
Adaptar a oferta formativa às necessidades sociais, promovendo a criação ou
continuidade de percursos alternativos ao ensino regular.
Fazer convergir a acção docente de modo a que a prática pedagógica resulte da
reflexão e tomada de decisão conjuntas.
Aferir critérios entre avaliação interna e externa dos alunos, de modo a haver uma
compreensão do processo, uma adaptação e consequente sintonia no processo de
avaliação.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
10 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Tendo estes objectivos a finalidade de:
Transformar a escola numa instituição com poder de decisão, capaz de construir a
mudança necessária para os novos desafios que as diversas realidades criam
actualmente à educação.
Associar ao princípio da autonomia escolar a co-responsabilização dos
educadores/professores, alunos, encarregados de educação e outros elementos
da comunidade educativa em processos de construção colectiva de caminhos
geradores de uma melhoria na educação.
3. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA ACÇÃO PEDAGÓGICA
3.1 - Educação Pré-Escolar
A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei nº 5/97 de 10 de Fevereiro) estabelece como
princípio geral que ―a educação Pré-Escolar é a primeira etapa da educação básica no
processo de educação ao longo da vida sendo complemento da acção educativa da família,
com a qual deve estabelecer estreita relação favorecendo a formação e o desenvolvimento
equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser
autónomo, livre e solidário”. Esta relação será essencial para facilitar todo o processo
educativo. A organização da intervenção do educador, proposta pelas Orientações
Curriculares para a Educação Pré-Escolar, estrutura-se em três áreas de conteúdo, Formação
Pessoal e Social, Expressão e Comunicação e Conhecimento do Mundo, e fundamenta-se na
perspectiva de que o desenvolvimento e a aprendizagem são vertentes indissociáveis do
processo educativo. As O.C.E.P.E. vinculam a intencionalidade do processo educativo neste
nível de educação e o educador deve ter em conta:
Os Objectivos Gerais da Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar.
A Organização do Ambiente Educativo.
As áreas de conteúdo definidas nas OCEPE.
A continuidade e intencionalidade educativa.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
11 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
3.1.1 - Competências Gerais
“Ensinar, ou seja, fazer com que alguém aprenda – tem sido muito largamente preterido em
favor de dar matérias, predominantemente pela via da fala do professor, apoiada num manual
que se segue ou se faz seguir, uma certa sequência de conteúdos, deixando esquecido, por
detrás desse formato, o verdadeiro trabalho que cabe à escola – garantir que se aprenda
aquilo que se vai precisar, pessoal e socialmente para uma boa integração social ou, pelo
menos, aceitável. No fim - e no princípio…- desse caminho, oculta-se a verdadeira questão
curricular – ensinamos o quê? Para questão não podemos evitar a centralidade das
competências, que ajudamos ou não a construir em cada um” (Roldão, 2006: 17).
De acordo com os princípios do Decreto-Lei 6/2001, o Ministério da Educação define um
conjunto de competências que devem ser promovidas ao longo da educação básica.
O termo ―competência ― é bastante amplo e está associado a capacidade, aptidão, resolução,
conhecimento, por isso, o conceito de competência não se identifica só com o conhecimento
memorizado de termos, factos e procedimentos básicos, identificados com a Escola
Tradicional.
A definição de ―competência‖ pressupõe a aquisição de um conjunto de conhecimentos e de
processos que conduzam o aluno à compreensão, interpretação e resolução de problemas,
desenvolvendo a sua capacidade de pensamento e de atitudes favoráveis à aprendizagem.
Nesta perspectiva o aluno deve ser conduzido a activar recursos (conhecimentos,
capacidades, estratégias) em diversos tipos de situações, nomeadamente situações
problemáticas.
A Escola pretende, assim, preparar cidadãos interventivos numa sociedade em mudança e
dotá-los de capacidades e atitudes que lhes permitam dar continuidade ao seu processo de
educação e formação ao longo da vida.
A educação Pré-Escolar perspectiva-se como o início de um processo de preparação ao
longo da vida, ao mesmo tempo que favorece a criação de condições para uma abordagem
com sucesso da etapa seguinte (1º Ciclo).
O desenvolvimento destas competências faz-se através de um conjunto de
operacionalizações transversais e específicas, que embora definidas a nível central devem
ser interpretadas e concretizadas em departamento, de acordo com a realidade sócio
económica e cultural em que a escola está inserida.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
12 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
3 anos
Formação Pessoal e Social
Comportamento e
Atitudes
• Mostra interesse pelas actividades através da observação ou participação. • Despe-se e realiza a higiene pessoal. • Envolve-se com interesse nas actividades que escolhe.
Desenvolvimento
Social
• Tem consciência de si e do outro. • Interage com os seus pares. • Relaciona-se com o outro através de gestos e da fala. • Espera pela sua vez.
Desenvolvimento
Emocional
• Aceita a separação temporal dos pais à chegada ao JI. • Por iniciativa própria, fala sobre a sua família, a casa e vivências fora do JI. • Expressa, com orientação do adulto, necessidades e emoções.
Expressão e Comunicação
Linguagem Oral e abordagem à
Escrita
• Ouve e responde a questões. • Inicia a comunicação com outros e mostra confiança em contextos informais. • Fala sobre vivências do quotidiano. • Gosta de rimas e lengalengas e mostra interesse em livros.
Matemática
• Nomeia números em rimas, canções, etc. • Conta até 3. • Identifica números até 3 e associa a quantidade ao número. • Diferencia conjuntos de objectos nomeando qual tem mais e/ou menos. • Descreve formas variadas (bicudo, redondo, …)
Motora
• Identifica partes do corpo. • Movimenta-se de forma coordenada. • Mostra adequado controle nos movimentos largos.
Dramática
• Imita papéis familiares (jogo simbólico). • Encena situações simples.
Musical
• Participa em canções, danças de roda e lengalengas. • Acompanha canções com palmas. • Canta sozinha, o refrão de uma canção conhecida.
Plástica
• Explora as cores com interesse. • Identifica as cores primárias (azul, vermelho, verde e amarelo) e as cores: branca e preta.
Conhecimento do Mundo
• Observa, escolhe e manipula objectos e materiais. • Fala da família. • Faz perguntas sobre questões que lhe despertam curiosidade. • Conhece as funções do rádio/TV/vídeo/leitor de CD/computador,..etc.
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13 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
4 anos
Formação Pessoal e Social
Comportamento e
Atitudes
• Veste-se e é autónomo na higiene pessoal. • Mostra iniciativa na escolha de actividades/tarefas e executa-as. • Mostra interesse, gosto e motivação por novas aprendizagens.
Desenvolvimento Social
• Trabalha como elemento de um grupo. • Estabelece relações com os seus pares.
Desenvolvimento
Emocional
• Expressa emoções/sentimentos de acordo com as experiências vividas. • Tem consciência das suas necessidades e sentimentos. • Manifesta satisfação pelo seu sucesso.
Expressão e Comunicação
Linguagem Oral e abordagem à
Escrita
• Gosta de ouvir histórias, canções e poemas. • Usa a linguagem oral para imaginar e recrear papéis e experiências. • Interage com outros em vários contextos. • Faz tentativas de escrita e é capaz de copiar o seu nome.
Matemática
• Realiza contagens até 5. • Reconhece os números de 0 a 5. • Faz conjuntos de objectos a um número dado até 5. • Descreve, reconhece e recria padrões simples. • Utiliza vocabulário para descrever posições (cima/baixo; dentro/fora;…). • Distingue as 2 formas geométricas básicas (círculo, quadrado). • Tem noção da sequência dia/noite.
Motora
• Tem noção do esquema corporal. • Contorna obstáculos, rasteja, pula, sobe e balança-se. • Manipula objectos pequenos de forma adequada (lápis, peças de puzzle, …). • Controla um grande número de movimentos (pontapeia, lança, rola, apanha bolas…).
Dramática
• Recria, com outros, papéis sociais. • Movimenta-se e emite sons imitando animais e personagens diversas. • Participa em coreografias simples. • Utiliza objectos atribuindo significados múltiplos.
Musical
• Canta de memória algumas canções. • Acompanha a música com um instrumento de repercussão. • Canta em diferentes tons e andamentos. • Conhece alguns instrumentos musicais.
Plástica
• É capaz de colorir espaços delimitados. • Além das cores primárias, identifica a cor rosa, castanha, e laranja. • Recorta figuras simples manipulando correctamente a tesoura. • Representa a figura humana com os principais elementos físicos (cabeça, tronco e membros).
Conhecimento do Mundo
• Fala e faz perguntas sobre vida animal, ambiente e outras questões da vida. • Faz perguntas e fala sobre o funcionamento das coisas. • Manipula objectos e materiais com interesse e curiosidade. • Manipula com alguma eficácia alguns equipamentos. • Utiliza o computador. • Tem algumas noções do que é a internet.
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14 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
5
anos
Formação Pessoal e Social
Comportamento e Atitudes
• Gosta de experimentar novas actividades e contribui com ideias • Fala com confiança em situação de grupo. • Mostra um adequado grau de atenção e concentração. • Sabe escutar e esperar pela sua vez. • Adopta comportamentos reveladores de emergência de valores como: respeito pelo outro, liberdade, espírito de inter-ajuda.
Desenvolvimento Social
• Sabe que existem diferentes culturas e que as devemos respeitar. • Valoriza a acção de cada um. • Partilha contributos para a realização de tarefas comuns.
Desenvolvimento
Emocional
• Tem consciência que as palavras e as atitudes provocam uma consequência. • Tem consciência do correcto e do errado. • Coopera na resolução de conflitos. • Revela confiança nas suas capacidades.
Expressão e Comunicação
Linguagem Oral e abordagem à
Escrita
• Usa a linguagem oral para organizar, sequenciar e clarificar ideias. • Expressa ajustadamente emoções e acontecimentos. • Fala de forma clara e com confiança. • Descobre relações entre palavras. • Compreende mensagens com recurso a pictogramas. • Copia e inventa palavras. • Sabe que a leitura e a escrita se faz da esquerda para a direita e de cima par baixo. • Compreende a importância do código escrito. • Tem gosto pelo livro e pela leitura.
Matemática
• Tem noção do desenrolar do tempo (dias, semanas, estações e rotinas diárias). • Faz correspondências. • Regista e interpreta tabelas de duas entradas. • Ordena no mínimo, números até 10. • Conta quantidades superiores a 10. • Tem noção de conjunto. • Compara objectos com base nos seus atributos (cor, tamanho, textura, forma). • Compara objectos com base na grandeza, peso e posição.
Motora • Manipula objectos e materiais com evidente controlo. • Compreende que o exercício físico lhe proporciona saúde. • Realiza acções motoras básicas com bolas, arcos, etc.
Dramática • Participa em dramatizações. • Utiliza vários recursos para se exprimir através ―de um outro‖ (fantoches, …).
Musical • Inventa melodias e letras e canta-as aos amigos. • Realiza batimentos rítmicos.
Plástica
• É capaz de colorir espaços delimitados. • A figura humana é representada com alguns detalhes (brincos, ganchos, botões, roupa, atacadores…). • Utiliza nos desenhos a linha da Terra. • Identifica um mínimo de 10 cores e distingue tonalidades (claro/escuro). • Manipula com confiança e correcção diversos materiais. • É criativo nas produções.
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15 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
3.1.2 - Perfil do aluno à saída do Ensino Pré-Escolar
Nestes termos, no final do percurso da Educação Pré-Escolar a criança deve ser capaz de:
Perceber e aceitar regras que lhe permitam a integração num grupo ou grupos.
Aceitar e seguir regras de convivência e de vida social.
Seguir orientações e concluir tarefas.
Conhecer as funções da escrita.
Conhecer a correspondência entre código oral e escrito.
Perceber noções de espaço, tempo e quantidade.
Saber manusear e utilizar materiais diversos.
Revelar curiosidade e desejo de aprender.
Possuir atitudes positivas face à escola.
Conhecer os seus próprios direitos e os dos outros.
3.2 - Ensino Básico
3.2.1 - Competências gerais
O conceito de competência deve entender-se como a incorporação de conhecimentos,
capacidades e atitudes, num saber fazer em acção que permita alcançar a apropriação de
conceitos e processos numa perspectiva de valorizar o desenvolvimento de capacidades de
pensamento e de atitudes favoráveis à aprendizagem. Dando ênfase ao conhecer, ao saber
fazer e ao saber ser e estar, deverão ser definidas, ao nível da escola e da turma, estratégias
que promovam a responsabilização dos alunos face a atitudes negativas como a
agressividade, o desinteresse, a indisciplina e os envolvam e motivem para atitudes positivas
em relação à escola, que é a sua, e ao seu futuro como cidadãos conscientes do seu papel
na comunidade. Entende-se por competências específicas das diferentes disciplinas, os
saberes fundamentais, as aprendizagens consideradas centrais em cada uma das áreas
disciplinares, que permitam uma compreensão global, facilitadora da aquisição de
conhecimentos em anos de escolaridade subsequentes e uma atitude positiva face à
5
anos
Conhecimento do Mundo
• Conhece aspectos meteorológicos. • Tem conhecimento da rotatividade do tempo (dias/estações). • Conhece acções prejudiciais ao ambiente. • Mostra comportamentos reveladores de respeito e preocupação com a preservação do ambiente (redução, reutilização e reciclagem de materiais, …). • Realiza pesquisas na internet com auxílio do adulto. • Mostra destreza no manuseamento do rato e alguns conhecimentos na utilização do teclado.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
16 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
actividade intelectual e ao trabalho prático que lhe é inerente, alcançáveis através da
diversificação e dinamização do processo de ensino/aprendizagem. Cada grupo de
recrutamento deverá articular as competências específicas, por ciclo e por ano, com os
respectivos conteúdos disciplinares. De acordo com o Currículo Nacional do Ensino Básico,
as competências a alcançar no final da educação básica têm como referentes os
pressupostos da Lei de Bases do Sistema Educativo, sustentando-se num conjunto de
valores e de princípios como:
A construção e tomada de consciência da identidade pessoal e social.
A participação na vida cívica de forma livre, responsável e solidária.
O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas
pertenças e opções.
A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão.
O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo.
O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e
pelo estudo.
A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação
do património natural e cultural.
A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios éticos que
regulam o relacionamento com o saber e com os outros.
3.2.2 - Princípios e valores orientadores do currículo
A clarificação das competências a alcançar no final da Educação Básica toma como
referentes os pressupostos da Lei de Bases do Sistema Educativo, sustentando-se num
conjunto de valores e de princípios.
À luz destes princípios equacionaram-se as competências gerais necessárias a promover
gradualmente ao longo da educação básica. O desenvolvimento destas competências
pressupõe que todas as áreas curriculares actuem em convergência de modo a atender ao
perfil delineado para o aluno no final do Ensino Básico.
3.2.3 - Perfil do aluno à saída do Ensino Básico
O Aluno, à saída do Ensino Básico, deve ser capaz de:
Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e
para abordar situações e problemas do quotidiano.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
17 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e
tecnológico para se expressar.
Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para
estruturar o pensamento próprio.
Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do
quotidiano e para apropriação de informação.
Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a
objectivos visados.
Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento
mobilizável.
Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;
Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa.
Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns.
Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e
interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.
in ME/DEB, Currículo Nacional do Ensino Básico, Lisboa
3.3 - Gestão Curricular – Articulação entre níveis de educação e ensino
A articulação entre níveis de educação e ensino inicia-se ao nível das diferentes estruturas de
orientação educativa coordenadas pelo Conselho Pedagógico, operacionalizando-se
nomeadamente através da execução do Plano Anual de Actividades e do Projecto Curricular
de Turma, nos planos de acção escolar e planificações das disciplinas e dos departamentos.
No entanto, torna-se necessário fazer de imediato a articulação vertical e horizontal do
currículo, no sentido de potenciar a continuidade dos estudos e o efeito cumulativo das
aprendizagens que precedem, numa lógica de sequencialidade progressiva. Assim, as
estruturas de orientação educativa que intervêm mais directamente na gestão curricular e as
suas competências são as seguintes:
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
18 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar
Definição das competências específicas e aprendizagens essenciais a desenvolver na
Educação Pré-Escolar, tendo em vista a concretização do PE.
Análise e avaliação dos Projectos Curriculares de Grupo.
Adopção de estratégias de melhoria tendo em conta os resultados da avaliação
efectuada.
Departamentos Curriculares do 1º, 2º e 3º Ciclos
Definição das competências específicas a desenvolver, selecção de conteúdos,
promoção de actividades, articulação por anos e ciclos.
Definição das aprendizagens que, de acordo com as áreas prioritárias apontadas,
concretizem as competências (específicas e transversais) previstas no Currículo
Nacional.
Adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas
a melhorar as aprendizagens e a prevenir o absentismo e o insucesso escolar.
Conselhos de Ano – 1º Ciclo /Conselhos de Turma – 2º e 3º Ciclos
Planificação anual, trimestral e mensal das actividades, respeitando as competências
específicas e transversais definidas no Currículo Nacional.
Definição das situações de aprendizagem a privilegiar.
Análise e avaliação dos projectos curriculares de turma, partindo dos pressupostos
destacados no trabalho de articulação, nos objectivos e metas definidas no PE.
3.3.1 - Articulação entre a Educação Pré-Escolar e o 1º Ciclo
Os Educadores de Infância e Professores do 1º C.E.B. têm demonstrado uma atitude
proactiva na procura da continuidade/sequencialidade educativa. Esta articulação envolve
estratégias que passam não só pela valorização das aquisições feitas pela criança no Jardim-
de-Infância, mas também com as aprendizagens escolares formais. O Processo Individual da
criança, que a acompanha na mudança da Educação Pré-Escolar para o 1º Ciclo, assume
particular relevância, enquanto elemento facilitador da continuidade educativa.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
19 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Nesta perspectiva, apresentam-se algumas estratégias facilitadoras de articulação, que têm
vindo a ser aplicadas/realizadas, conjuntamente, pelos educadores e professores do 1º Ciclo:
Estabelecer contactos, formais e informais, com os professores do 1º Ciclo no sentido
de, em conjunto, se estabelecer uma compreensão do que se realiza na Educação
Pré-Escolar e no 1º Ciclo, e também a análise e debate em comum das propostas
curriculares para cada um destes ciclos.
Planificação e desenvolvimento de projectos/actividades comuns a realizar ao longo
do ano lectivo, que implicam a participação dos educadores, professores do 1º Ciclo e
respectivos grupos de crianças.
Organização de visitas das crianças de 5 anos às salas do 1º Ciclo como meio de
colaboração e conhecimento mútuo.
No final do ano lectivo, a educadora e o professor do 4º Ano do 1º Ciclo (que irá
receber as crianças no ano lectivo seguinte), articulam estratégias no sentido de
promover a sua integração e o acompanhamento do seu percurso escolar, através de
reuniões para:
Passagem do processo individual da criança.
Troca de informação sobre o trabalho desenvolvido no Jardim-de-infância, de modo a
que o professor do 1º Ciclo, ao elaborar o seu Projecto Curricular de Turma, possa
assegurar a continuidade e sequencialidade do percurso escolar das crianças.
Troca de informações sobre a criança, o seu desenvolvimento e as aprendizagens
realizadas.
Nesta perspectiva de articulação curricular, agendar-se-ão reuniões entre:
As educadoras e os professores do 1º Ano com o objectivo de apoiar a transição para
o 1º Ciclo, no início do ano lectivo.
As educadoras e os professores de 4º Ano com o objectivo de definir em conjunto
estratégias de actuação para a transição das crianças ao ensino básico, no final do
ano lectivo.
No caso de existirem crianças com Necessidades Educativas Especiais os docentes de
Educação Especial também estão presentes.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
20 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
3.3.2 - Articulação entre o 1º e o 2º Ciclos
Numa perspectiva de articulação curricular, realizam-se reuniões das Estruturas de
Orientação Educativa e reuniões entre os professores de 4º Ano e os professores do 5º Ano,
com o objectivo de promover a definição conjunta de estratégias de actuação para o
desenvolvimento de competências nos alunos, de forma a facilitar a integração dos alunos no
2º Ciclo. No início do ano lectivo, realizar-se-á a reunião de transição de ciclo, na qual os
professores do 1º Ciclo entregam os processos dos alunos e referenciam os casos
problemáticos, em termos de comportamento e aprendizagem. Ao longo do 3º período, os
alunos de 4º ano visitam as instalações da escola sede onde irão frequentar o 5º Ano, com o
intuito de permitir o conhecimento do novo espaço escolar, salas de aula, biblioteca e
restantes serviços disponíveis. Sempre que hajam alunos referenciados estão presentes os
docentes de Educação Especial.
3.3.3 - Articulação entre o 2º e o 3º Ciclos
Na perspectiva de articulação curricular, nas reuniões previstas de Departamento Curricular,
analisa-se o insucesso por ano de escolaridade/disciplina e projectam-se as estratégias que
permitam uma sequencialidade com sucesso, recuperando dificuldades de base encadeando
informações de 2º e 3º Ciclos.
4. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E GESTÃO DOS ESPAÇOS
4.1- Educação Pré – Escolar
Na Educação Pré-escolar a distribuição do tempo relaciona-se com a organização do espaço
pois a utilização do tempo depende das experiências e oportunidades educativas
proporcionadas por esses espaços. O tempo, o espaço e a sua articulação deverão adequar-
se às características do grupo e necessidades de cada criança.
O horário de funcionamento dos cinco Jardins-de-Infância do Agrupamento é o seguinte:
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
21 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
ACTIVIDADE LECTIVA
Jardins-de-Infância
Período da manhã
Período da tarde
Vila Chã 09h:30m –12h:30m
13h:30m – 15h:30m
Stº António (Cidade Sol)
09h:30m –12h:30m
13h:30m – 15h:30m
Stº António (Igreja)
09h:30m –12h:30m
13h:30m – 15h:30m
Fonte do Feto 09h:30m –12h:30m
13h:30m – 15h:30m
Penalva 09h:30m –12h:30m
13h:30m – 15h:30m
4.2 - 1º Ciclo
As escolas do 1º Ciclo do Agrupamento organizam as suas actividades em regime normal, de
segunda-feira a sexta-feira, de acordo com o Despacho n.º 13170/2009, de 4 de Junho.
O horário de funcionamento das escolas do 1º Ciclo do Agrupamento é o seguinte, sendo de
referir que em três estabelecimentos é aplicado o regime de flexibilização:
ACTIVIDADE LECTIVA
Escolas do ensino Básico do 1º Ciclo
Período da manhã Período da tarde
Vila Chã 09h:30m –13h 14h – 15h:30m
Stº António (Cidade Sol)
09h:30m –13h 14h – 15h:30m
Stº António (Igreja)
09h:30m –12h:30m 11h30m –12h:30m
13h:30m – 15h:30m 13h:30m – 17h30m
Coina 09h:30m –12h:30m 11h30m – 13h
13h:30m – 15h:30m 14h – 17h30m
Penalva 09h:30m –13h 11h30m – 13h
14h – 15h:30m 14h – 17h30m
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
22 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
4.3 - 2º, 3º Ciclos e Secundário (horário diurno)
PE
RÍO
DO
MA
NH
Ã
TEMPOS
INÍCIO
FIM
1º 8h25m 9h10m
2º 9h10m 9h55m
Intervalo 15 minutos
3º 10h10m 10h55m
4º 10h55m 11h40m
Intervalo 10 minutos
5º 11h50m 12h35m
6º 12h35m 13h20m
PE
RÍO
DO
DA
TA
RD
E
7º 13h35m 14h20m
8º 14h20m 15h05m
Intervalo 10 minutos
9º 15h15m 16h00m
10º 16h00m 16h45m
Intervalo 15 minutos
11º 17h00 17h45m
12º 17h45m 18h30m
4.4 - Educação e Formação de Adultos (EFA) e Formações Modulares
5. DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE
5.1 - Critérios Gerais
A distribuição do serviço docente deve orientar-se pela defesa da qualidade de ensino e pelos legítimos interesses dos alunos. O Agrupamento será responsável pelo acompanhamento educativo dos alunos durante o
período de permanência no espaço escolar pelo que será definido um plano anual de
distribuição de serviço docente que assegure a sua ocupação em caso de ausência do
educador/professor titular de grupo/turma/disciplina.
A duração do trabalho semanal dos docentes é de 35 horas. Integra uma componente
lectiva e uma componente não lectiva e desenvolve-se em cinco dias de trabalho. ECD
art.º 76.ºn.ºs 1 e 2.
NO
ITE
TEMPOS INÍCIO FIM
13º 19h00m 19h45m
14º 19,45 20h30m
Intervalo 15 minutos
15º 20h45m 21h30m
16º 21h30m 22h15m
17º 22h15m 23h
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
23 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
5.2 Componente Lectiva
A componente lectiva corresponde ao número de horas de aulas leccionadas e abrange todo
o trabalho efectuado com a turma durante o período de leccionação de cada disciplina ou
área curricular não disciplinar. Encontra-se fixada de acordo com o quadro seguinte: ECD art.º
78.º n.º 2 e art.º 77º.
Na organização da componente lectiva semanal dos docentes é aplicável a seguinte tabela:
Componente Lectiva (artigos 77º
e 79º do ECD) (1)
Tempos lectivos (90 minutos) (2)
Tempos para actividades de apoio educativo e enriquecimento e complemento curricular (90 minutos) (3)
22 horas 11 1
20 horas 10 1
18 horas 9 1
16 horas 8 0.5
14 horas 7 0.5
Despacho n.º 11120-B/2010, de 6.07 art.º 3.º n.º 2.
Os tempos constantes da coluna 3 da tabela são destinados preferencialmente a
actividades de apoio educativo, complemento curricular e de reforço das
aprendizagens dos alunos, designadamente para implementar planos de recuperação,
acompanhamento e desenvolvimento.
Em cada grupo de recrutamento os horários docentes são completos.
Todos os docentes que não tenham horário devem ser indicados para concurso de
destacamento por ausência de componente lectiva.
Não é permitida a distribuição, ao docente de mais de 6 horas lectivas (45 minutos)
consecutivas nem mais de 2 turnos diários (só excepcionalmente se poderá incluir num
terceiro turno a participação em reuniões de natureza pedagógica).
ECD art.º 78.º , n.º 13 e Despacho n.º 11120-B/2010, de 6.07 art.º 3.º n.º 5 e 6.
Os docentes podem leccionar toda e qualquer disciplina, mesmo noutro Ciclo ou nível de
ensino, para a qual tenham habilitação adequada, independentemente do grupo para o qual
foram recrutados. Despacho n.º 11120-B/2010, de 6.07, art.º 10º, n.º 3
Além disso, existem outras normas a seguir:
Deve-se iniciar a distribuição de serviço construindo horários completos.
Por grupo de recrutamento só poderá haver um e um só horário com insuficiência de
tempos lectivos.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
24 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Não devem ser atribuídas horas extraordinárias a nenhum docente do respectivo
grupo.
Havendo horários zero, estes devem ser identificados para efeito de destacamento por
ausência da componente lectiva ou afectação.
A contratação de docentes só pode acontecer quando todos os docentes do quadro
tiverem horário completo.
5.3 - Componente Não Lectiva
A componente não lectiva de serviço docente inclui a componente de trabalho individual e a
componente de trabalho no estabelecimento.
A componente não lectiva de trabalho individual destina-se à preparação de aulas,
avaliação do processo de ensino aprendizagem, elaboração de estudos e trabalhos de
natureza pedagógica ou científico-pedagógica).
A componente não lectiva de trabalho a nível de estabelecimento é desenvolvida sob a
orientação das respectivas estruturas pedagógicas intermédias em actividades tais, como:
Avaliação de desempenho de outros docentes.
Coordenação de estruturas de orientação educativa: departamentos curriculares,
coordenação de Directores de Turma, ou direcção de curso profissional.
Participação nas equipas PTE.
Coordenação de TIC.
Coordenação de clubes e/ou projectos.
Funções no âmbito do desporto escolar.
A substituição de outros docentes da escola na situação de ausência de curta
duração, nos termos do n.º 5 do artigo 82.º do ECD.
Orientação e acompanhamento de alunos nos diferentes espaços escolares.
Dinamização de actividades de enriquecimento e complemento curricular, incluindo as
organizadas no âmbito da ocupação plena dos tempos escolares.
O apoio individual a alunos.
Frequência de acções de formação contínua que incidam sobre conteúdos de
natureza científico-didáctica com estreita ligação à matéria curricular que lecciona,
bem como as relacionadas com as necessidades de funcionamento da escola
definidas no respectivo projecto educativo ou plano de actividades, sempre que
decorram fora dos períodos de interrupção das actividades lectivas, caso em que
serão deduzidas na componente não lectiva de estabelecimento a cumprir pelo
docente no ano escolar a que respeita.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
25 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
5.3.1 - Componente Não Lectiva a nível de estabelecimento ECD Art.º 82.º Despacho n.º 11120-B/2010, de 6.07, art.º 2.º
Na elaboração do horário é obrigatoriamente registada a totalidade das horas destinadas ao
trabalho a nível de estabelecimento.
ECD Art.º 76.º, n.º 3 e Despacho n.º 11120-B/2010, de 6.07 art.º 6.º n.º 4 e 6.
Inclui-se na componente não lectiva a nível de estabelecimento todo o trabalho que não seja
lectivo, nem integre a componente não lectiva individual.
Para os docentes da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico esta componente
é de 2 tempos.
Para os docentes do 2º, 3º Ciclos e Secundário a componente não lectiva de estabelecimento
é de 3 tempos para os docentes com menos de 100 alunos e de 2 tempos para os docentes
com mais de 100 alunos.
Das horas da componente não lectiva de trabalho a nível de estabelecimento, só metade,
arredondada por excesso, podem ser atribuídas a actividades de substituição em sala de
aula, não devendo exceder os 4 tempos semanais nestas actividades.
Os tempos para outras actividades acrescem ao horário dos professores do 2º e 3º ciclos do
Ensino Básico e Ensino Secundário, 2 tempos para os professores com componente lectiva
igual ou superior a 18 h e 1 tempo para os professores com componente lectiva de 14 ou 16h.
As horas de CNL de trabalho a nível de estabelecimento são utilizadas prioritariamente no
exercício das seguintes funções:
Avaliação de desempenho de outros docentes.
Substituição de outros docentes, nos termos do artigo 82.º do ECD.
Orientação e acompanhamento de alunos nos diferentes espaços escolares.
Dinamização de actividades de enriquecimento e complemento curricular.
Apoio individual a alunos.
Despacho n.º 11120-B/2010, de 6.07 art.º 6.º n.º 5.
A componente não lectiva da escola sede deve ser distribuída tendo em conta que:
Para os docentes com horário completo sem redução ao abrigo do art.º 79º do ECD, não deverá
ultrapassar as quatro horas semanais, que deverão ser preferencialmente destinadas a
actividades de apoio educativo e enriquecimento curricular, bem como ao acompanhamento
dos alunos nos diferentes espaços escolares e outras actividades no âmbito do Projecto
Educativo do Agrupamento.
Não devem ser atribuídas a estes docentes actividades de substituição em caso de ausência,
a menos que não haja outros docentes disponíveis.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
26 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Para os docentes que já beneficiam da redução da componente lectiva ao abrigo do art.º 79º do
ECD, as horas para trabalho a nível de estabelecimento são acrescidas dos tempos
supervenientes determinados na tabela constante do art.º 3º do Despacho n.º 11120-B/2010, de 6.07,
as quais são preferencialmente destinadas a actividades de apoio educativo e enriquecimento
curricular complementar. As horas de redução da componente lectiva ao abrigo do art.º 79º do
ECD, são utilizadas prioritariamente para o desempenho das seguintes funções e de acordo
com as seguintes prioridades:
Avaliação do desempenho do pessoal docente.
Coordenação de estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica,
conforme previsto nos art.º 42º a 46º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22.04.
Coordenação pedagógica no âmbito do desporto escolar.
Apoio individual a alunos.
5.3.2 - Componente não lectiva de trabalho individual
A componente não lectiva de trabalho individual para os docentes do 2º, 3º Ciclos e
Secundário é de 10 horas para os docentes com menos de 100 alunos e de 11 horas para os
docentes com mais de 100 alunos. Para os docentes da Educação Pré-escolar e do 1º Ciclo
do Ensino Básico a componente não lectiva de trabalho individual é de 8 horas.
Esta componente compreende a realização de trabalho de preparação e avaliação das
actividades educativas, bem como a elaboração de estudos e trabalhos de investigação de
natureza pedagógica ou científico-pedagógica e também a participação em reuniões para os
quais o docente seja convocado.
Além disso, devem ainda respeitar-se os seguintes procedimentos:
Não distribuir, aos docentes, turmas que integrem familiares seus ou pessoas com
quem viva em economia comum.
Garantir a atribuição de cargos de coordenação pedagógica, designadamente nas
estruturas de orientação educativa e de supervisão pedagógica aos docentes
posicionados no 4º escalão ou superior, detentores, preferencialmente de formação
especializada e/ou experiência ou, em casos excepcionais, devidamente
fundamentados, pelos docentes posicionados no 3º escalão desde que detentores de
formação especializada, e prioritariamente desempenhado nas horas de redução que
o docente beneficie no âmbito do art.º 79º do ECD, ou nas horas marcadas para
prestação de serviço a nível de estabelecimento.
Despacho n.º 11120-B/2010, de 6.07, art.º 7.º, nº 1,
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
27 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
5.4 - Constituição de equipas pedagógicas Despacho 11120-B/2010, 6.07, art.º 10º
Para acompanhamento dos alunos ao longo do ciclo defende-se a formação de equipas
pedagógicas constituídas por professores das diferentes disciplinas do ano de escolaridade. A
continuidade pedagógica permite o planeamento atempado do trabalho a realizar com a
turma. Os docentes do grupo de Educação Especial deverão integrar estas equipas para que
possam fomentar e interligar o trabalho relativo a alunos que precisem desse apoio.
A análise do percurso escolar dos alunos permitirá diagnosticar as suas características e
dificuldades de aprendizagem, viabilizando a elaboração de um plano curricular de turma com
a explicitação das estratégias a desenvolver para ultrapassar as dificuldades identificadas.
As equipas devem desenvolver a mais estreita articulação na planificação das actividades
lectivas, bem como nas de complemento e enriquecimento curricular e apoio educativo, de
modo a prevenir a repetição e a promover o sucesso escolar.
Ao longo do ano e no seu final, as equipas devem proceder a uma rigorosa avaliação do
trabalho realizado, antes de planearem o ano lectivo seguinte.
Para além destas funções, as equipas formativas dos Projectos de Currículos Alternativos,
Cursos de Educação e Formação de Jovens devem reunir semanalmente, as dos Cursos
Profissionais quinzenalmente, e as dos Cursos de Educação e Formação de Adultos
sempre que necessário, devido à necessidade de análise contínua dos problemas existentes
com os alunos e à definição de estratégias de combate ao insucesso e à indisciplina/violência
escolares.
5.5 - Apoio educativo aos alunos
Despacho n.º 11120-B/2010, de 6.07, art.º 12º
Apoios não especializados Os tempos para apoio educativo são um recurso essencial que visa, não só apoiar alunos
com mais dificuldades de aprendizagem, mas todos aqueles que numa ou noutra matéria
possam requerer mais tempo de trabalho ou de aprendizagem.
As situações de apoio educativo devem ser transitórias no sentido em que há um diagnóstico
de dificuldades, um plano de trabalho e a colmatação dessas necessidades, com a
recuperação do aluno.
O apoio educativo deve ser preferencialmente atribuído ao professor titular da disciplina que
elaborará o respectivo plano de recuperação, acompanhamento ou desenvolvimento.
As aulas são marcadas nos horários dos alunos e professores, respeitando as regras de
elaboração dos horários dos alunos.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
28 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Os Critérios de distribuição do Apoio Educativo são os seguintes:
No que diz respeito aos Apoios Educativos as prioridades são as que constam das linhas de
acção do Projecto Educativo TEIP:
São distribuídos os Apoios de Língua Portuguesa e de Matemática ( 1º Ciclo ,5º e 7º
anos do Ensino Básico).
Só depois serão distribuídos os apoios às outras disciplinas.
Os docentes terão, preferencialmente, no seu TOA, o Apoio Educativo em LP e MAT,
mesmo se estiverem em tempo de sala de estudo.
Para além destes critérios, a distribuição dos apoios educativos deve seguir as seguintes
linhas de orientação:
Alunos com Plano de Acompanhamento.
Crianças referenciadas pelo Pré-Escolar e que vão frequentar o1º Ciclo de
escolaridade.
Alunos que revelam dificuldades de aprendizagem no final do primeiro ciclo.
Alunos com dificuldades de aprendizagem em anos intermédios.
Aluno com dificuldades de aprendizagem diagnosticadas no final dos períodos lectivos.
5.6 - Educação Especial
Tentando primordialmente garantir a continuidade pedagógica é tido também em conta os
seguintes critérios na distribuição do serviço ao docente:
Área de Especialização.
Experiência docente.
Proximidade geográfica do conjunto de alunos a apoiar.
5.7 - Ocupação Plena de Tempos Escolares
Despacho n.º 11120-B/2010, art.º 13º
Para assegurar a ocupação plena dos tempos escolares dos alunos em caso de ausência
temporária do professor, a escola elaborará um plano de substituição para o professor em
falta.
Considera-se ausência de curta duração:
No 3.º CEB e no Ensino Secundário – até 10 dias lectivos de ausência.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
29 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
A fim de garantir o cumprimento dos programas, o professor deve entregar ao órgão de
direcção executiva o plano da aula a que irá faltar. ECD art.º 82.º ,n.ºs 6 e 7 e Despacho n.º 11120-
B/2010, de 6.07, art.º 13º, n.º 4
O órgão de direcção executiva deve determinar a sua substituição, preferencialmente através
da permuta da actividade lectiva programada entre os docentes da mesma turma ou
disciplina, caso em que não haverá registo de falta, ou então por um professor com formação
adequada, dando preferência aos docentes do quadro com insuficiência de tempos lectivos.
A não comunicação da intenção de faltar e a não apresentação do plano de aula constituem
fundamento bastante para a injustificação da falta dada, sempre que a mesma dependa de
autorização ou possa ser recusada por conveniência ou necessidade de serviço. Despacho n.º
11120-B/2010, de 6.07, art.º 13.º, nº5
Para além destes aspectos, devem seguir-se os seguintes procedimentos:
Registo, no livro de ponto da turma, do sumário das actividades realizadas e as faltas
dos alunos, pelo docente que assegurar a ocupação dos períodos de ausência lectiva.
Para além disso, para dar cumprimento ao plano estabelecido e a todas as
orientações de carácter pedagógico e funcional do processo de ocupação dos
tempos escolares dos alunos, torna-se, ainda, indispensável no 2º,3º Ciclos do
Ensino Básico e Ensino Secundário:
A criação de mecanismos de permuta interna de serviço entre docentes, quer ao nível
de cada departamento e grupo disciplinar, quer ao nível do Conselho de Turma.
A constituição de verdadeiras equipas pedagógicas afectas a conjuntos de turmas,
que organizem o seu trabalho escolar em torno da resposta às necessidades
educativas dos alunos, em função do seu nível etário e ano de escolaridade.
A co-responsabilização do departamento no processo, garantindo a reflexão, análise e
promoção das condições pedagógicas necessárias ao desenvolvimento deste
processo e à preparação e acompanhamento das actividades a executar.
A mobilização dos docentes disponíveis (conforme bolsa a constituir, resultante da
organização dos horários), de modo a garantir a continuidade curricular, sempre que
possível, e rentabilizando o tempo em função das actividades a executar.
A existência de uma sala de apoio ao aluno, que cobre todos os tempos escolares
diários, destinada a todos os alunos que são postos fora da sala de aula ou que
precisem de preparar qualquer trabalho extra.
Esta sala/gabinete terá, também, a função de mediação de conflitos.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
30 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
A oferta de actividades previamente definidas e organizadas no seio do Departamento
ou da Escola.
A organização de actividades de enriquecimento e complemento curricular, que
assegurem a ocupação dos tempos escolares dos alunos, quando não for possível
realizarem as actividades curriculares nas condições mencionadas.
Projectos, clubes e outras actividades educativas orientadas para o enriquecimento
curricular e reforço das aprendizagens dos alunos.
Para a concretização destas actividades de ocupação dos alunos na ausência do
professor titular da disciplina, é fundamental a procura de mecanismos de permuta de
serviço entre docentes e a clarificação dos procedimentos.
Para além do dever de comunicar à Direcção a intenção de faltar, o docente que prevê
ausentar-se deverá responsabilizar-se pela sua substituição, accionando os possíveis
mecanismos ao seu dispor.
Troca aulas com um professor da turma que esteja disponível (não tem aula/s nesse/s
tempo/s), assegurando a compensação dessa/s aula/s noutro dia da semana, no/s
tempo/s do professor que o substituiu.
Neste caso, após obter a concordância do professor, informa a Direcção, preenchendo o
formulário, existente para o efeito, solicitando autorização.
Procura um professor, com formação adequada, que o substitua e garanta a
leccionação da sua aula na continuidade do programa, situação esta que permite a
flexibilização do tempo não lectivo para OTEsc, com vantagens significativas para
todas as partes.
Indica à Direcção o professor que o pode substituir, preenchendo o formulário
adequado (com o plano de aula em anexo), solicitando autorização.
Recorre à bolsa de docentes disponível, para que um dos professores o possa
substituir e concretizar o seu plano de aula.
Da mesma forma, indica à Direcção o professor que o pode substituir, preenche o
formulário e solicita autorização.
O objectivo será, sempre, que os tempos registados no horário do aluno sejam
prioritariamente preenchidos com a realização de actividades lectivas e que, até ao
final do ano, em cada turma, sejam efectivamente dadas as aulas previstas para
cada disciplina.
Quando não for possível realizar as actividades curriculares nas condições
previstas, e, sendo a escola responsável pelo acompanhamento dos alunos durante
o período de permanência no espaço escolar, proceder-se-á à substituição da aula
por outras actividades educativas.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
31 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
No 1º Ciclo do Ensino Básico
Sempre que o professor titular de turma falte, tenta-se que o professor do Apoio Educativo
proceda à substituição do docente em falta.
Quando tal não acontece, as crianças são distribuídas pelas outras salas de aula do
estabelecimento.
No Ensino Pré-Escolar
As crianças são geralmente distribuídas por outras salas de Jardim-de-Infância quando o
educador falta. Só em casos extremos e excepcionais as crianças terão de ficar em casa,
com os seus encarregados de educação.
Pressupostos:
Todas as ausências dos docentes são comunicadas antecipadamente, com, pelo
menos, 24 horas de antecedência.
A bolsa de professores, para efeito de substituições, está disponível para que,
atempadamente, se possa prever todas as possibilidades.
A troca entre docentes da mesma turma evita a marcação de falta ao professor
ausente, uma vez que a sua ausência será compensada posteriormente.
A substituição do docente ausente, por outro, que garanta a concretização da sua
aula, na continuidade do programa, permite o cumprimento do currículo escolar dos
alunos.
A substituição das aulas que, em situação de excepção, responda às ausências
imprevistas, far-se-á recorrendo à bolsa de professores ou a outros recursos.
6. COMPONENTE DO CURRICULO E CARGA HORÁRIA SEMANAL
6.1 - Educação Pré-Escolar
As áreas de conteúdo trabalhadas no Pré-Escolar são as previstas nas Orientações
Curriculares para a Educação Pré-Escolar e consideram-se como âmbitos de saber, com uma
estrutura própria e com pertinência sociocultural, que incluem diferentes tipos de
aprendizagem, não apenas conhecimentos, mas também atitudes e saber-fazer.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
32 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Áreas de Conteúdos
Total semanal (horas)
Área de Formação Pessoal e Social
25 h
Área de Expressão e Comunicação
Domínio das Expressões: motora, dramática, plástica e musical Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita Domínio da matemática
Área de Conhecimento do Mundo
De acordo com a especificidade e individualidade de cada grupo e da faixa etária das
crianças, cada educador definirá quais os conteúdos a trabalhar na sua sala, tendo em conta
as competências que as crianças deverão apresentar no final do Pré-Escolar.
6.2 - 1º Ciclo do Ensino Básico
O Despacho n.º 19 575/2006, de 25 de Setembro, define os tempos mínimos semanais para a
leccionação dos programas e o desenvolvimento dos currículos das áreas de Língua
Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio no 1º Ciclo, tendo em vista o reforço dos saberes
básicos e o desenvolvimento das competências essenciais nos primeiros anos de
escolaridade.
Áreas Curriculares Total semanal (horas)
Língua Portuguesa 8
Matemática 7
Estudo do Meio 5
Áreas das Expressões e restantes áreas curriculares
5
Total 25
O trabalho a desenvolver pelos alunos, integra, obrigatoriamente, actividades experimentais e
actividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas, nomeadamente no
ensino das ciências.
Incluídas nas 25 horas lectivas, são trabalhadas as Áreas Curriculares Não Disciplinares, de
forma transversal: Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica.
Todas as escolas disponibilizam actividades de enriquecimento curricular, de oferta
obrigatória e frequência facultativa.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
33 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
6.3 - 2º Ciclo do Ensino Básico
6.3.1 - Ensino Regular
Componentes do Currículo
CARGA HORÁRIA SEMANAL X 90 minutos
5º Ano
6º Ano
Total/Ciclo (x90mm) a)
Áre
as
Cu
rric
ula
res D
iscip
lin
are
s
Línguas e Estudos Sociais
Língua Portuguesa 2,5 2,5 5
Língua Estrangeira 1,5 1,5 3
História e Geografia de Portugal 1,5 1,5 3
Matemática e Ciências
Matemática 2,5 2 4,5
Ciências da Natureza 2,5 2,5 5
Educação Artística e Tecnológica
Educação Visual e Tecnológica b) 2 2 4
Educação Musical 1 1 2
Educação Física 1,5 1,5 3
Formação Pessoal e Social
Educação Moral e Religiosa Católica (opcional) (c)
0,5 0,5 1
Áreas Curriculares Não Disciplinares
Área de Projecto d) 1 1 2
Estudo Acompanhado d) 1 1 2
Formação Cívica d) 1 0,5 1,5
Total (x 90mm) 18,5 17,5 36
a) A carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de
90 minutos, assumindo a sua distribuição por anos de escolaridade um carácter indicativo.
Em situações justificadas, a escola poderá propor uma diferente organização da carga horária
semanal dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por área curricular e ciclo, assim
como o máximo global indicado para cada ano de escolaridade.
b) A leccionação de Educação Visual e Tecnológica estará a cargo de dois professores.
c) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do n.º 5 do artigo 5.º.
d) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares,
incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informação e da
comunicação e constar explicitamente do projecto curricular de turma. A área de projecto e o
estudo acompanhado são assegurados por equipas de dois professores da turma,
preferencialmente de áreas científicas diferentes
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
34 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
6.3.2 - P.C.A - Currículo Alternativo 5º e 6º ano
O Projecto de Percurso Curricular Alternativo, destina-se a um grupo restrito de alunos, tem
como objectivo primordial desenvolver programas específicos, com o fim de superar as
dificuldades reveladas do decurso do processo ensino/aprendizagem, visando o sucesso
escolar dos nossos alunos.
Da experiência vivida ao logo dos últimos dez anos lectivos, detectámos um conjunto de
problemas essencialmente ligados à indisciplina, ao insucesso escolar, à enorme falta de
assiduidade e à capacidade de integração destes alunos no meio escolar.
Qualquer proposta da acção educativa tem de apresentar uma adequação tão grande quanto
possível às características do meio e da população a que se destina. Para que qualquer
proposta tenha sucesso, temos que ter em conta as características da comunidade que rodeia
a escola e da própria escola, as características dos alunos e dos professores que vão
trabalhar com esses alunos.
A nossa escola encontra-se numa zona onde os problemas sociais e familiares proliferam. Os
nossos alunos trazem as incompatibilidades de bairro, as rivalidades de família, os hábitos de
quem ―vive‖ na rua.
Os professores envolvidos neste projecto aprenderam, ao longo dos últimos seis anos, a
identificar e compreender estes problemas, pois iniciaram no ano lectivo de 2004/2006 um
PCA de 3º Ciclo, e têm tentado por todos os meios, envidar esforços, no sentido de superar
as lacunas existentes, através das múltiplas estratégias implementadas e da readaptação do
programa às dificuldades manifestadas pelos alunos.
No entanto, combater a indisciplina, o elevado grau de insucesso escolar e a enorme falta de
assiduidade, exige não só, a disponibilidade total do professor, mas também uma
reestruturação dos programas curriculares e um conjunto de recursos e estruturas, que
privilegiem actividades práticas.
Assim, de acordo com o Despacho Normativo nº1/2006, pretende-se dar continuidade às turmas
de Percurso Curricular Alternativo na nossa escola, tal como tem vindo a acontecer de há seis
anos a esta parte.
Pretendemos desta forma contribuir para:
Diminuir a indisciplina.
Diminuir o insucesso escolar.
Combater a falta de assiduidade e o consequente abandono escolar.
Integrar os alunos na comunidade escolar.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
35 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Responsabilizar os alunos para o futuro profissional.
Motivar os alunos de forma a que estes cumpram o ensino básico.
No presente ano lectivo 2010/2011 estão em funcionamento 2 turmas de PCA.
As turmas em causa são uma do 6º ano, que se encontra no 2º ano do percurso e outra, do 5º
ano, que iniciou o seu Percurso Curricular Alternativo no ano lectivo de 2010/2011 e termina
no termo do ano lectivo de 2011/2012 (22.06.2012).
Este projecto fundamenta-se, essencialmente, na necessidade de criar um conjunto de
competências e de níveis de aprendizagem homogéneos que respondam a um conjunto de
necessidades destes jovens a nível cognitivo, social e de despiste profissional com vista à
reintegração em Percursos Regulares ou de Educação Formação Profissional.
Plano Curricular
TIPO DE FORMAÇÃO DISCIPLINAS/ÁREAS DISCIPLINARES CARGA HORÁRIA
Em blocos de 45mm
ESCOLAR
Áreas Curriculares Disciplinares:
Língua Portuguesa
Língua Inglesa
História e Geografia de Portugal
Matemática
Ciências Naturais
Educação Física
Formação Pessoal e Social:
Estudo Acompanhado
Formação para a Cidadania
TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação)
2b
1,5b
1,5b
2b
1,5b 1,5b
1b
1b
1b
ARTÍSTICA
VOCACIONAL
Disciplina 1 - Artes e Ofícios das
Técnicas e Tecnologias
Disciplina 2 - Artes Decorativas
Disciplina 3 – Expressão Musical
1,5b
1,5b
1b
Nota: A disciplina de Formação para a Cidadania é leccionada pelo Director de Turma, Artes
Decorativas e Artes e Ofícios das Técnicas e Tecnologias são ministradas em Par
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
36 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Pedagógico. As disciplinas de Artes Decorativas e de Artes e Ofícios das Técnicas e
Tecnologias vão ser ministradas em desdobramento.
O desdobramento nas disciplinas de Artes e Ofícios das Técnicas e Tecnologias e Artes
Decorativas, resulta por se ter verificado, durante o PCA anterior, que este tipo de alunos,
devido às suas características de falta de hábitos e de regras de trabalho em grupo e de
ordem essencialmente prático, criam aos professores um conjunto de dificuldades que pelo
uso de determinado tipo de materiais e ferramentas podem dar origem a acidentes de alguma
gravidade.
O Plano Curricular proposto não inclui a disciplina de EMR, pois os alunos em causa não a
querem frequentar e a equipa que definiu e estudou o currículo resolveu atribuir o bloco
previsto à disciplina de TIC, por esta ser uma disciplina actual e de grande interesse para o
desenvolvimento integral das aprendizagens e de motivação.
A carga horária e a estrutura curricular foram definidas para uma duração de dois anos
escolares e equivalência ao 2º Ciclo do Ensino Básico. Tendo em conta as directivas de
reorganização curricular, ―… e o reforço do núcleo central do currículo nos domínios da língua
materna e da Matemática.‖ Está previsto que a disciplina de Estudo Acompanhado será
ministrada por dois professores, um de Português e outro de Matemática.
Foram retirados ao Currículo Escolar, a Educação Artística e Tecnológica e na Área Curricular
não Disciplinar, a Área de Projecto e Formação Cívica. Foram criadas na Área Escolar as
disciplinas de TIC e de Formação para a Cidadania e na Área Artística e Vocacional as
disciplinas de Artes Decorativas, Artes e Ofícios das Técnicas e Tecnologias e Expressão
Musical.
O grupo de trabalho considerou estas disciplinas potenciadoras de uma aprendizagem mais
efectiva e aproximada da realidade actual e de despistagem vocacional dos jovens em causa.
A Matriz Curricular proposta assegura o cumprimento das disposições que constam do
Capítulo I nºs 1 e 2 do Despacho Normativo nº 1/2006 de 6 de Janeiro e as directivas de
reorganização curricular ―… o aprofundamento da aprendizagem das línguas modernas, o
desenvolvimento da educação artística e da educação para a cidadania …‖.
Avaliação
Elaboração pelos docentes de instrumentos de apoio e de avaliação às actividades lectivas,
com recurso a técnicas potenciadoras da motivação dos alunos pelas aprendizagens (meios
informáticos e audiovisuais, visitas de estudo e outros que surjam oportunamente). Serão
privilegiadas as aulas em que os alunos desenvolvam trabalho prático.
Os Critérios de Avaliação foram desdobrados em dois itens, em que os conhecimentos têm
um peso de 50% e as atitudes 50%.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
37 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Quanto à conclusão do percurso considera-se que transitam para o 3º Ciclo,
Educação/Formação ou Currículos Alternativos (3º Ciclo), os alunos que no final do percurso
formativo não apresentem mais do que 3 níveis negativos.
6.4 - 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
6.4.1 - Ensino Regular
Plano de Estudos do Ensino Básico, tendo por base as orientações estabelecidas no
Decreto-lei nº 6/2001, com as alterações introduzidas pelo Decreto-lei nº 209/2002, o
Agrupamento apresenta a sequência curricular constante da tabela seguinte.
(a) Carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90 minutos. (b) Disciplina de oferta de escola (Imagem e Áudio Visual) (c) No 7.º e 8.ºanos, os alunos têm: i) Educação Visual ao longo do ano lectivo; ii) Numa organização equitativa com a Educação Tecnológica, ao longo de cada ano lectivo, uma outra disciplina da área da Educação Artística(Imagem e audiovisual). No caso de a escola não oferecer uma outra
disciplina, a Educação Tecnológica terá uma carga horária igual à disciplina de Educação Visual. (d) No 9.º ano, do conjunto das disciplinas que integram os domínios artísticos e tecnológicos, os alunos escolherão uma única disciplina das que frequentaram nos7.º e 8.ºanos. (e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do n.º 5 do artigo 5.º (f) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente do projecto curricular da turma. A área de projecto e a área de estudo acompanhado são asseguradas, cada uma, por um professor. g)O Agrupamento oferece a Língua Estrangeira de Espanhol.
COMPONENTES DO CURRÍCULO
Carga horária Semanal
(X 90minutos) a)
7º Ano 8º Ano 9º Ano
Total Ciclo
Línguas
Áre
as
Cu
rric
ula
res
Dis
cip
lin
are
s
Língua Portuguesa 2 2 2 6
Língua Estrangeira I 1 1,5 1,5 8,5 Língua Estrangeira II 1,5 1,5 1,5
Ciências Humanas e Sociais
História 1,5 1,5 1,5 4,5
Geografia 1 1 1 3
Matemática 2,5 2 2 6,5
Ciências Físicas e Naturais
Ciências da Natureza 2 2 2 12,5 Ciências Físico-Químicas 2 2 2,5
Expressões
Educação Visual
Imagem e Audiovisual b)
1 c)
_______
1
1 c)
_______
1
1,5 d)
5,5
Educação Tecnológica
Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5
Introdução às TIC - - 1 1
Educação Moral e Religiosa e)
Áreas Curriculares Não Disciplinares f)
Área de Projecto 1 1 1 3
Estudo Acompanhado 1 1 0,5 2,5
Formação Cívica 0,5 0,5 0,5 1,5
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
38 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
6.4.2 - Cursos de Educação e Formação de Jovens
Os cursos de Educação e Formação (CEF) pretendem proporcionar aos jovens um conjunto
de ofertas diferenciadas que permitam o cumprimento da escolaridade obrigatória e a
obtenção de qualificações profissionais, devidamente certificadas (Despacho conjunto n.º
453/2004, de 27 de Julho, alterado pela Rectificação n.º 1673/2004, de 7 de Setembro).
Visando a diversificação da oferta curricular, a promoção do sucesso e a prevenção do
abandono escolar, estes cursos vão de encontro ao disposto no n.º 3 do artigo 11.º do Decreto-Lei
n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, e destinam-se, essencialmente, a jovens com idade igual ou
superior a 15 anos e que não tenham concluído a escolaridade obrigatória (9.º ano de
escolaridade).
No âmbito dos CEF o Agrupamento estabeleceu um protocolo com o Centro de Formação
Profissional do Seixal, para desenvolver um projecto conjunto na área da electricidade.
Estes cursos com equivalência ao 9º ano foram todos desenvolvidos com a preocupação de
formar para a continuação de estudos e, em simultâneo, com a qualidade e qualificação
profissional que resulta da cooperação constante entre o conhecimento e a prática em
contexto de trabalho.
Os cursos com equivalência ao Ensino Secundário são desenvolvidos em duas vertentes:
uma de preparação para a continuação de estudos (Cursos de dois anos com equivalência ao
12º ano) e outra destinada a obter qualificação profissional de nível 3 – os Cursos
Profissionais.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
39 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
A grelha abaixo mostra a metodologia desenvolvida em todo o processo de organização e implementação dos cursos acima referenciados. Organização da Formação em
Contexto de Trabalho
Como a carga horária desta formação tem 210 horas (30 dias úteis) de formação em contexto de trabalho, foi definido que se ia desenvolver no final da formação em contexto escolar durante 30 dias úteis a 7h por dia ou em alternativa, 8h por dia de acordo com o horário de funcionamento da empresa enquadradora. Ao longo da formação escolar serão desenvolvidos contactos com as empresas com a finalidade de organizar momentos intermédios de Prática Simulada.
Mecanismos de recuperação
em situações de Insucesso
Escolar
Os mecanismos de recuperação sustentam-se na decisão da equipa formativa depois de analisar as situações caso a caso. O mesmo mecanismo ainda assenta na situação de faltas por motivos não imputáveis ao aluno e de acordo com a lei em vigor. No que diz respeito a casos de dificuldades próprias cada formador vai desenvolver actividades de superação, que poderão passar por aulas individualizadas.
Participação em Projectos de
parcerias a nível local,
regional, nacional e
internacional
No que diz respeito a este item, a realização de Projectos de Intervenção será definida pela equipa formativa, em articulação com os formandos e de acordo com os seus interesses. Estes projectos serão sempre integrados no Plano de Actividades da Turma, no seu Projecto Curricular e no Projecto Educativo de Agrupamento.
Implementação de processos
de monitorização durante a
formação, inserção profissional
e acompanhamento do
percurso dos diplomados
No que diz respeito à monitorização:
Durante a formação em contexto escolar, são desenvolvidos métodos de trabalho de ordem prática e de constante aproximação ao tecido empresarial; reuniões semanais da Equipa Formativa com a presença do Director de Turma, Director de Curso e Coordenador da Formação Profissional e outras; com a presença de formandos e participantes nos actos de formação ao longo do curso.
Para a inserção profissional, são desenvolvidas acções de esclarecimento, seminários, debates, visitas de estudo e contactos com escolas de formação com cursos de nível secundário.
Quanto ao acompanhamento do percurso dos formandos, a escola através das suas equipas de enquadramento profissional e de orientação educativa vai tentar implementar um sistema de registo e acompanhamento dos formandos pós inserção no mercado de trabalho/profissional/educacional.
No que diz respeito à inserção no mercado de trabalho, à semelhança de anos anteriores, as empresas sempre que os formandos demonstram qualidades, proporcionam a empregabilidade e quando não o fazem, ficam sempre em contacto com a escola. Um facto muito importante que devemos assinalar é o de algumas destas empresas funcionarem para nós como ―Bolsa de Estágio/Emprego‖.
Integração do tecido
económico, social e cultural no
Conselho Consultivo da Escola
O Agrupamento terá sempre a preocupação de integrar as empresas/instituições nos seus órgãos de gestão, sempre que para tal haja lugar.
Qualificação e estabilidade do
pessoal docente
No que concerne a este ponto, consideramos que o quadro de docentes desta escola apesar de ter alguma estabilidade e qualificações académicas/profissionais, não é suficiente para que se possam desenvolver actividades de formação que necessitam de investigação, formação, conhecimento e contacto directo com as actividades na empresa. No entanto, o esforço, a vontade e o empenho têm sido factores determinantes para o sucesso destes projectos.
Método de selecção e
recrutamento de formadores
Neste momento recorremos ao que está definido na legislação: recrutamento de professores interessados, com vontade de inovar de entre os do quadro, contratados e técnicos especiais.
Método de selecção e
recrutamento de formandos
Em primeiro lugar os Directores, depois de ouvirem o conselho de turma, indicam os alunos que devem ser encaminhados para este tipo de percurso. O Departamento das Novas Oportunidades deverá desenvolver linhas de acção nesse sentido.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
40 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
6.4.2.1 - Estrutura Curricular dos CEF Tipo 2
COMPONENTES DE
FORMAÇÃO
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA Total
Sócio – Cultural
Português Inglês Cidadania e Mundo Actual Educação Física Higiene Saúde e Segurança no Trabalho Tecnologia da Informação e Comunicação
192 192 192
96 30 96
Total
798
Científica
Matemática Aplicada Disciplina/domínio específico
212
333
Tecnológica
Unidades de Formação do itinerário de qualificação associado (3 ou 4 unidades)
768
Contexto de Trabalho
Estágio
210
TOTAIS 2109
(a) Carga horária global não compartimentada pelos dois anos do ciclo de formação, a gerir pela entidade formadora, no quadro das suas competências específicas, acautelando o equilíbrio da carga horária anual de forma a optimizar a formação em contexto escolar e a formação em contexto de trabalho. (b) Unidades de formação/domínios de natureza tecnológica, técnica e prática estruturantes da qualificação profissional visada. (c) O estágio em contexto de trabalho visa a aquisição e o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a qualificação profissional a adquirir (d) A distribuir entre as disciplinas de Matemática Aplicada e disciplina/domínio específica(o).
6.4.2.1.1 - Curso T2 de Instalação e Operação dos Sistemas Informáticos ano
2010/2012
Carga Horária Semanal
DISCIPLINAS
Carga horária Semanal (x 90minutos)
Observações
L. Portuguesa 2
L. Inglesa 2
Cidadania e Mundo Actual 2
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 0,5
Matemática 2,5
Educação Física 1
Tec. Informação e Comunicação 1
C. Físico Química 1,5
Instalação e Manutenção de Microcomputadores 2
Inst. Conf. De Comp. Em Fedes Locais e Inter. 3
Aplicações Informáticas de Escritório 2
Sistemas de Gestão e Base de Dados 1,5
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
41 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Carga Horária Anual
Componentes de
Formação
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
1º Ano
2º Ano
Total
Só
cio
- C
ult
ura
l
Português 102 90 192
Inglês 102 90 192
Cidadania e Mundo Actual 102 90 192
Educação Física 51 45 96
Higiene Saúde e Segurança no Trabalho
16 14 30
Tecnologia da Informação e Comunicação
51 45 96
total 798
Científica
Ciências Fisco-Química
65 56 121
Matemática Aplicada 113 99 212
total 333
Tecnológica
Instalação e Manutenção de Computadores
97 86 183
Aplicações de Escritório 97 86 183
Sistemas de Gestão de Base de Dados
68
60
128
Instalação e Configuração de Computadores em Redes Locais e à Rede Internet
146
128
274
total 768
TOTAIS 1010 889 1889 1889
Contexto de Trabalho
ESTÁGIO
210
Total do Curso 2109
6.4.2.1.2 - Curso T2 de Serviços de Mesa – Ano 2010/2012
Carga Horária Semanal
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA OBSERVAÇÕES
L. Portuguesa 2
L. Inglesa 2
Cidadania e Mundo Actual 2
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 0,5
Matemática 2,5
Educação Física 1
Tec. Informação e Comunicação 1
Espanhol (L. de Formação Científica) 1,5
Téc. de Gestão, Higiene e Qualidade no SM 2
Prática Simulada no SM 4,5
Espanhol (Formação Técnica) 1 Devem ser atribuídas aos professores de Inglês e Espanhol.
Inglês (Formação Técnica) 1
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
42 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Carga Horária Anual
Componentes de
Formação
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
1º Ano
2º Ano
Total
Só
cio
- C
ultu
ral
Português 102 90 192
Inglês 102 90 192
Cidadania e Mundo Actual 102 90 192
Educação Física 51 45 96
Higiene Saúde e Segurança no Trabalho
16 14 30
Tecnologia da Informação e Comunicação
51 45 96
total 798
Científica
Espanhol
65 56 121
Matemática Aplicada 113 99 212
total 333
Te
cno
lógic
a Prática Simulada 222 196 418
Técnicas de Gestão, Higiene e Qualidade
106 94 200
Inglês Técnico 40 35 75
Espanhol Técnico 40 35 75
total 768
TOTAIS 1010 889 1899 1899
Contexto de Trabalho
ESTÁGIO
210
Total do Curso 2109
Nota: As disciplinas de Formação Tecnológica foram estabelecidas com base nas unidades de formação e
incluem todas as suas subunidades.
6.4.2.1.3 - Curso T2 Técnico Comercial 2009/2011
Carga Horária Semanal
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA OBSERVAÇÕES
L. Portuguesa 2
L. Inglesa 2
Cidadania e Mundo Actual 2
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 0,5
Matemática 2,5
Educação Física 1
Tec. Informação e Comunicação 1
Actividades Económicas 1,5
Prática Simulada 4
Técnicas Comerciais 3,5
Inglês Técnico 1
Nota: Para além dos 21 Blocos de aulas semanais deve ser atribuído 1B de 90 minutos para as reuniões da Equipa Formativa.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
43 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Carga Horária Anual do Curso de Práticas Técnico Comerciais
Anos 2009/2011
Componentes de
Formação
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
1º Ano
2º Ano
Total
Só
cio
- C
ultu
ral
Português 102 90 192
Inglês 102 90 192
Cidadania e Mundo Actual 102 90 192
Educação Física 51 45 96
Higiene Saúde e Segurança no Trabalho
16 14 30
Tecnologia da Informação e Comunicação
51 45 96
total 798
Científica
Área Económica
65
56
121
Matemática Aplicada 113 99 212
total 333
Tecnológica
Técnicas Comerciais 167 149 316
Prática Simulada 192 170 362
Inglês Técnico 48 42 90
total 768
TOTAIS 1010 889 1899 1899
Contexto de Trabalho
ESTÁGIO
210
Total do Curso 2109
6.4.2.1.4 - Curso T2 de Electricistas de Instalações 2009/2011
Carga Horária semanal
Para além dos 12,5 Blocos de aulas semanais deve ser atribuído 1B de 90 minutos para as
reuniões da Equipa Formativa às tardes de 3ª feira (a partir das 15.15 horas) para que esta
reunião possa ser realizada no Seixal ou na nossa Escola.
Carga Horária Anual
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA OBSERVAÇÕES
L. Portuguesa 2
L. Inglesa 2
Cidadania e Mundo Actual 2
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 0,5
Matemática 2,5
Educação Física 1
Tec. Informação e Comunicação 1
C. Físico Química 1,5
Formação Técnica
As disciplinas de Formação Técnica são leccionadas no Centro de Formação Profissional do Seixal às Quartas e Sextas-feiras.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
44 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Componentes de
Formação
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
1º Ano
2º Ano
Total
Só
cio
-
Cu
ltu
ral
Português 102 90 192
Inglês 102 90 192
Cidadania e Mundo Actual 102 90 192
Educação Física 51 45 96
Higiene Saúde e Segurança no Trabalho 16 14 30
Tecnologia da Informação e Comunicação 51 45 96
total 798
Científica
Ciências Físico - Químico
65
56
121
Matemática Aplicada 113 99 212
total 333
Te
cn
oló
gic
a
Instalações eléctricas de iluminação e climatização
163 144 307
Instalações eléctricas de força motriz 100 88 188
Projecto, Instalação e Conservação de infra-estruturas de telecomunicações em edifícios (ITED)
145
128
273
total 768
Totais 1010 889 1899 1899
Contexto de Trabalho
ESTÁGIO
210
Total do Curso 2109
Nota: Para além dos 21 Blocos de aulas semanais deve ser atribuído 1B de 90 minutos para as reuniões da
Equipa Formativa de todos os cursos de Educação Formação.
6.4.3 - Avaliação /Certificação
A avaliação interna nos CEF está regulamentada pelo Despacho conjunto n.º 453/2004, de 27 de
Julho.
A avaliação é contínua e reveste um carácter regulador, proporcionando um reajustamento do
processo de ensino aprendizagem e o estabelecimento de um plano de recuperação, que
permite a apropriação pelos formandos de métodos de estudo e de trabalho, facultando o
desenvolvimento de atitudes e de capacidades, facilitadoras de uma maior autonomia na
realização das aprendizagens. Nos CEF tipo 1, 2 e 3 a avaliação realiza-se por disciplina ou
domínio e por componente de formação, expressando-se numa escala de 1 a 5. Nos cursos
do tipo 1 e tipo 2 não há retenção no caso de um percurso de dois anos.
Na componente de formação em contexto de trabalho, além do estágio há a realização de
uma prova de aptidão final (PAF), prova de desempenho profissional que consiste na
realização, de um ou mais trabalhos práticos, perante um júri, devendo avaliar os
conhecimentos e competências mais significativos.
A certificação de competências adquiridas, a avaliação sumativa externa e respectiva
certificação para prosseguimento de estudos nos CEF é regulamentada pelo Despacho
conjunto n.º 287/2005, de 4 de Abril.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
45 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
O aluno poderá continuar os seus estudos ingressando quer em cursos profissionais quer em
cursos científico-humanísticos. Apenas no segundo caso é necessária a realização de
Exames Nacionais de 9.º ano nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática.
Para além do que se encontra definido nos documentos legais, no Agrupamento foram
estabelecidos Critérios de Avaliação, que são aprovados para os dois anos de duração dos
cursos em funcionamento, em que as percentagens de avaliação são: Conhecimentos 60% e
as Atitudes e Comportamentos 40%. Sempre que um formando falte por motivo justificado
são realizados trabalhos, fichas, testes, aulas ou outras estratégias de recuperação.
Para o processo de avaliação são elaborados documentos de registo que são preenchidos
por cada formador no momento em que realiza a avaliação e, nos sete momentos formais de
avaliação (final de cada período, final de ano, final do percurso formativo escolar e PAF)
Quanto à formação em contexto de trabalho (Estágio), existe uma Ficha de avaliação e
acompanhamento de cada formando (Plano Individual de Estágio), que fica ao cuidado da
Empresa onde o formando executa o seu estágio. Durante esta formação, que ocorre no final
do 2º ano, o aluno é acompanhado por um tutor (funcionário da empresa), por um formador
(acompanhante de estágio), pelo Director de Curso/Turma e pelo Coordenador das Novas
Oportunidades.
Todas as normas ou regulamento aplicáveis a este tipo de formação são aprovados pelos
órgãos respectivos, após reunião das equipas formativas, e fazem parte do Regulamento
Interno do Agrupamento.
6.5 - Ensino Secundário
6.5.1 - Ensino Regular
O Ensino Secundário, tal como é definido na Lei de Bases do Sistema Educativo, constitui a
escolaridade pós-obrigatória e compreende um ciclo único de três anos (10.º, 11.º e 12.º
anos), posterior à conclusão do ensino básico.
Decreto-lei nº272/2007/ 26 de Julho
As aprendizagens a desenvolver pelos alunos de cada curso de nível secundário têm como
referência os programas das respectivas disciplinas, homologados por despacho do Ministro
da Educação, bem como as orientações fixadas para as áreas não disciplinares.
Os Cursos Científico-humanístico, vocacionados para o prosseguimento de estudos de
nível superior, de carácter universitário ou politécnico, têm a duração de 3 anos lectivos
correspondentes ao 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade.
Estes cursos conferem um diploma de conclusão do nível secundário de educação. Os
Cursos Científico-humanístico são regulados pela Portaria n.º550-D/2004, de 21 de Maio, com
as alterações introduzidas pela Portaria n.º259/2006, de 14 de Março. A matriz curricular dos
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
46 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Cursos Científico-humanísticos, tal como consta do Decreto Lei nº 272/2007 de 26 de Julho,
integra:
A componente de formação geral, comum a todos os cursos, que visa a construção da
identidade pessoal, social e cultural dos jovens e inclui as disciplinas de Português,
Língua Estrangeira I, II ou III, Filosofia e Educação Física, de frequência obrigatória.
A componente de formação específica, que visa proporcionar formação científica
consistente no domínio do respectivo curso e, inclui, para além de uma disciplina
trienal obrigatória, duas disciplinas bienais e duas disciplinas anuais, cuja escolha e
combinação é da responsabilidade do aluno, em função do percurso formativo
pretendido.
A área de projecto no 12º Ano, uma área curricular não disciplinar que pretende
mobilizar e integrar saberes adquiridos e competências desenvolvidas nas diferentes
disciplinas.
A disciplina de Educação Moral e Religiosa, de frequência facultativa.
As cargas horárias das diferentes componentes de formação, das disciplinas e da área
curricular não disciplinar.
Para além das disciplinas obrigatórias, o aluno pode diversificar e complementar o seu
percurso formativo, mediante a inscrição em outras disciplinas, de acordo com a oferta de
escola.
Fonte: http://www.dgidc.min-edu.pt
6.5.1.1 - Curso Científico Humanístico de Ciências e Tecnologias
COMPONENTES DO CURRÍCULO
Carga horária Semanal (x90 minutos)
10º Ano (Minutos)
11º Ano (Minutos)
12º Ano (Minutos)
CO
MP
ON
ET
E G
ER
AL
Língua Portuguesa 2 2 2
Língua Estrangeira I, II, III a) 2 2 -
Filosofia 2 2 -
Educação Física 2 2 2
Sub total 8 8 4
Opção b):
Bienal 1
Bienal 2
3 a 3,5 3 a 3,5 3 a 3,5
3 a 3,5 3 a 3,5 -
3 a 3,5 3 a 3,5 -
Opções (c) anual 1 ……………
Opções (d) Anual 2 (e) ………
-
-
-
-
3 a 3,5
3
Sub total 9 a 10 9 a 10 9 a 10,5
Áreas
Curriculare Área de Projecto (f) - - 2
Educação Moral e Religiosa (g) (1) (1) (1)
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
47 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
a) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá cumulativamente dar continuidade à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária. b) O aluno escolhe duas disciplinas bienais. c) (d) O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções c). e) Oferta dependente d0 projecto educativo da escola – conjunto de disciplinas comum a todos os cursos. f) A área de projecto é assegurada por um só professor. g) Disciplina de frequência facultativa.
Exames Nacionais
Os alunos dos cursos científico-humanístico serão submetidos a um total de quatro exames
nacionais:
Dois exames no 11º ano de escolaridade - Disciplinas bienais estruturantes iniciadas no 10.º
ano de escolaridade;
Dois exames no 12º ano de escolaridade - Português e Disciplina trienal estruturante.
6.5.2 - Cursos Profissionais
Os Cursos Profissionais são uma modalidade de educação, inserida no ensino secundário,
que se caracteriza por uma forte ligação com o mundo profissional. A aprendizagem valoriza
o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão, em articulação com o
sector empresarial local.
São destinatários dos cursos profissionais os indivíduos que se encontrem nas seguintes
condições: conclusão do 9º ano de escolaridade ou equivalente; procura de um ensino mais
prático e voltado para o mundo do trabalho.
A conclusão de um curso profissional confere um diploma de ensino secundário e um
certificado de qualificação profissional de nível 3, Portaria nº 550-C/2004, de 21 de Maio. O diploma
de ensino secundário e o certificado de qualificação profissional permitem o ingresso nos
cursos de especialização tecnológica (nível 4) e o acesso ao ensino superior (acesso
condicionado).
Na sua essência, os Cursos Profissionais assumem uma estrutura curricular modular. A
matriz curricular consta do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março e da qual fazem parte:
A componente de formação Sócio Cultural, que visa contribuir para a construção da
identidade pessoal, social e cultural dos jovens.
A componente de formação Científica, que visa a aquisição e o desenvolvimento de
um conjunto de saberes e competências de base do respectivo curso.
A componente de formação Técnica, que visa a aquisição e o desenvolvimento de um
conjunto de saberes e competências de base do respectivo curso e formas específicas
de concretização da aprendizagem em contexto de trabalho.
s
Disciplinare
s Total (h) 17,5 a 19 17,5 a 19 15,5 a 17
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
48 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Carga Horária Anual do Cursos Profissionais
(a) Carga horária global não compartimentada pelos 3 anos do ciclo de formação, a gerir pela Escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o equilíbrio da carga horária anual de forma a optimizar a gestão global modular e a formação em contexto de trabalho. (b) O aluno deverá dar continuidade a uma das línguas estrangeiras estudadas no Ensino Básico. (c) Disciplinas científicas de base a fixar em regulamentação própria, em função das qualificações profissionais a adquirir. (d) Disciplinas de natureza tecnológica, técnica e prática estruturantes da qualificação profissional visada. (e) A formação em contexto de trabalho visa a aquisição e o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a qualificação profissional a adquirir e será objecto de regulamentação própria.
Nota: O Agrupamento oferece os Cursos Profissionais de acordo com os interesses manifestados pelos alunos
anualmente, e de acordo com as capacidades técnicas/pedagógicas/materiais e de equipamentos existentes no Agrupamento. No que diz respeito à distribuição da carga horária semanal ficaram definidos 21 blocos de noventa minutos, ao longo dos três anos. A carga horária por domínio é variável e, com a particularidade de todos eles se manterem ao longo dos três anos, desde que seja de 100 horas ou superior.
No Agrupamento funcionam os seguintes cursos Profissionais:
Curso Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos.
Curso Técnico de Banca e Seguros.
Curso Técnico de Comércio.
No que diz respeito à formação em contexto escolar, a Carga Horária destes cursos, é de
seguida apresentada num conjunto de quadros, em que se define não só a distribuição
semanal como ainda a anual.
A carga horária semanal está dividida em blocos de 90 minutos, correspondendo cada bloco a
duas aulas de 45 minutos.
No âmbito da componente de formação em contexto de trabalho (Estágio), optou-se pelo seu
desenvolvimento no final do 2º e 3º anos de formação com uma carga diária, a definir,
Componentes de
Formação
DISCIPLINAS
Total Horas
(a)
Só
cio
- C
ultu
ral Português 320
Língua Estrangeira I ou II (b) 220
Área de Integração 220
Educação Física 140
Tecnologia da Informação e Comunicação
100
1000
Científica c)
Matemática
100 200 ou 300
Disciplina 2
400 300 ou 200
Disciplina 3
500
Técnica d)
Disciplina 1
Disciplina 2
Disciplina 3
Disciplina 4
1180
Contexto de Trabalho
ESTÁGIO e) 420
Total de Horas do Curso 3100
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
49 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
aquando do estabelecimento do protocolo com as entidades formadoras (Empresa), nunca
sendo inferior a 7 horas diárias.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
50 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
6.5.2.1 - Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos ano 2010/2013
Car ga Horár i a Semanal Por Ano
Componentes de
Formação
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
1º Ano
2º Ano
3º Ano
Total Horas
Só
cio
-
Cu
ltu
ral
Português 2,5 2,5 2,5 320
Inglês 2 2 1,5 220
Área de Integração 2 2 1,5 220
Educação Física 1 1 1,5 140
TIC 1 1 0,5 100
total 900
Científica
Física e Química 2 1,5 1 200
300 Matemática 2 2 3
total 500
Té
cn
ica
Sistemas Operativos 1 1 1 144 152 252 632
Arquitectura de Computadores 1 1,5 1
Redes de Comunicação 2 2 2
Programação de Sistemas Informáticos
4,5 4,5 5,5
total 1180
TOTAIS 21 21 21 2680
Contexto de Trabalho
ESTÁGIO
210
210
420
Carga Horária Por Ano Lectivo
Componentes de
Formação
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
1º Ano
2º Ano
3º Ano
Total Horas
Só
cio
-
Cu
ltu
ral
Português 116 102 102 320
Inglês 84 76 60 220
Área de Integração 84 76 60 220
Educação Física 48 40 52 140
TIC 44 36 20 100
total 900
Científica
Física e Química 96 62 42 200
300 Matemática 94 82 124
total 500
Té
cn
ica
Sistemas Operativos 51 47 46 144 152 252 632
Arquitectura de Computadores 46 64 42
Redes de Comunicação 89 82 81
Programação de Sistemas Informáticos
209 188 235
total 1180
TOTAIS 961 855 864 2680
Contexto de Trabalho
ESTÁGIO 210 210 420
TOTAL 3100
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
51 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
6.5.2.2 - Técnico de Banca e Seguros ano 2009/2012
Carga Horária Semanal Por Ano
Componentes de
Formação
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
1º Ano
2º Ano
3º Ano
Total Horas
Só
cio
-
Cu
ltu
ral
Português 2,5 2,5 2,5 320
Inglês 2 1,5 2 220
Área de Integração 2 2 1,5 220
Educação Física 1 1 1,5 140
TIC 1 1 0,5 100
total 900
Científica
Economia 1 1,5 1,5 200 300
Matemática 2 2,5 2,5
total 500
Té
cn
ica Organização e Gestão Bancária 3 3 3 390
390 150 250
Organização e Gestão de Seguros 3 3 3
Direito Bancário e de Seguros 1,5 1 1
Contabilidade 2 2 2
total 1180
TOTAIS 21 21 21 2680
Contexto de Trabalho
ESTÁGIO
210
210
420
Carga Horária Por Ano Lectivo
Componentes de
Formação
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
1º Ano
2º Ano
3º Ano
Total Horas
Só
cio
-
Cultu
ral
Português 116 102 102 320
Inglês 92 60 68 220
Área de Integração 92 68 60 220
Educação Física 48 40 52 140
TIC 44 36 20 100
total 900
Científica
Economia 94 70 36 200
300 Matemática 92 104 104
total 500
Técnica
Organização e Gestão Bancária 140 125 125 390 390 150 250
Organização e Gestão de Seguros 140 125 125
Direito Bancário e de Seguros 68 41 41
Contabilidade 90 80 80
total 1180
TOTAIS 1016 851 813 2680
Contexto de Trabalho
ESTÁGIO 210 210 420
TOTAL 3100
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
52 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
6.5.2.3 - Técnico de Comércio ano 2008/2011
Carga Horária Semanal Por Ano
Componentes de
Formação
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
1º Ano
2º Ano
3º Ano
Total Horas
Só
cio
-
Cu
ltu
ral
Português 2,5 2,5 2,5 320
Inglês 2 2 1,5 220
Área de Integração 2 2 1,5 220
Educação Física 1 1 1,5 140
TIC 1 1 0,5 100
total 900
Científica
Economia 2 1,5 1 200 300
Matemática 2 2 3
total 500
Té
cn
ica Comercializar e Vender 3 3,5 4,5 480
360 250
90
Organizar e gerir a Empresa 2,5 2,5 3
Comunicar no Ponto de Venda 2 2 2
Comunicar em Francês 1 1 -
total 1180
TOTAIS 21 21 21 2680
Contexto de Trabalho
ESTÁGIO
-
210
210
420
Carga Horária Por Ano Lectivo
Componentes de
Formação
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
1º Ano
2º Ano
3º Ano
Total Horas
Só
cio
-
Cu
ltu
ral
Português 116 102 102 320
Inglês 84 76 60 220
Área de Integração 84 76 60 220
Educação Física 48 40 52 140
TIC 44 36 20 100
total 900
Científica
Economia 96 64 40 200
300 Matemática 94 82 124
total 500
Té
cn
ica Comercializar e Vender 145 150 185 480
360 250 90
Organizar e gerir a Empresa 122 110 128
Comunicar no Ponto de Venda 90 80 80
Comunicar em Francês 48 42
total 1180
TOTAIS 971 858 851 2680
Contexto de Trabalho
ESTÁGIO 210 210 420
TOTAL 3100
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
53 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
6.5.2.4 - Avaliação /Certificação
Nos cursos profissionais, a avaliação é regulamentada pela Portaria n.º 550-C/2004, de 21 de Maio,
com alterações introduzidas pelo Despacho n.º 15 187/2006, de 14 de Julho, e pela Portaria n.º
797/2006, de 10 de Agosto. A avaliação sumativa realiza-se no final de cada módulo e contempla
ainda a formação em contexto de trabalho e a prova de aptidão profissional (PAP), a realizar
no final do 3.º ano.
A avaliação externa apenas se aplica aos alunos que pretendem ingressar no Ensino
Superior, realizando, para o efeito, os exames nacionais exigidos para acesso aos cursos
superiores a que desejarem candidatar-se.
A conclusão de um curso profissional confere um diploma de Ensino Secundário e um
Certificado de Qualificação Profissional de nível 3. O diploma de Ensino Secundário e o
Certificado de Qualificação Profissional de nível 3 permitem o ingresso nos cursos de
especialização tecnológica (nível 4) e o acesso ao Ensino Superior.
No Agrupamento foram aprovados critérios de avaliação para cada um dos cursos em
funcionamento, segundo as regras definidas em Conselho Pedagógico e que fazem parte do
Regulamento Interno.
Quanto aos Critérios de Avaliação foi estabelecido que as percentagens são comuns a todos
os cursos (70% para os Conhecimentos e 30% para as Atitudes e Comportamento) e em
reunião das equipas formativas estabelecidos os critérios específicos de cada disciplina, que
posteriormente são aprovados para os três anos de Formação,
Como a avaliação e o desenvolvimento do ensino aprendizagem é um processo modular, no
final de cada módulo, o formador e os respectivos formandos formalizam o resultado. O
formador regista-o num documento individual (Ficha/Relatório de Avaliação) que deve ser
apresentado e assinado pelos aluno/formando e encarregado de educação. O Director de
Curso/Turma é o responsável pela comunicação atrás referida. Quando um aluno apresentar
avaliação negativa tem direito a recuperar o módulo em causa, direito este que está
regulamentado por legislação e inserido nas normas do Regulamento Interno do
Agrupamento.
Em cada módulo o formando tem direito a pelo menos um momento de recuperação durante
o ano lectivo e a outro momento que se realiza no princípio do ano escolar seguinte.
No que diz respeito às faltas justificadas, o procedimento de recuperação assenta em
trabalhos práticos, fichas, testes, aulas adicionais e outras formas de recuperação a
implementar por cada formador e pelo conjunto da equipa formativa.
O processo de avaliação é composto por momentos informais e por momentos formais, sendo
informais os que assentam no desenvolvimento diário da actividade formativa e formais os
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
54 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
que se desenvolvem durante o registo dessa avaliação em documentos legais aprovados nos
órgãos e estruturas pedagógicas. Os momentos formais, obrigatórios, são três por ano (final
de cada período e ano), no final da PAP, Prova de Avaliação Profissional perante um Júri e no
final do percurso formativo:
A avaliação do Estágio está a cargo do Tutor, do Director de Curso/Turma e dos
Acompanhantes de Estágio e processam-se em dois momentos (final dos dois módulos de
estágio) 2º e 3º ano do curso. Para o seu registo existe um PIE, Plano Individual de Estágio,
que fica de posse do Tutor durante o tempo de estágio.
Para cumprimento do processo de formação existem vários documentos de registo de
avaliação, Regulamento de Estágio, Regulamento da PAP, Plano Individual de Estágio,
Projecto PAP e Protocolos de Estágio e Prática Simulada.
6.6 - CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS (EFA)
Estes cursos desenvolvem-se segundo percursos de dupla certificação - profissional e
escolar. De um modo geral, os cursos EFA organizam-se:
Numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida.
Em percursos flexíveis de formação quando definidos a partir de processos de
reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC).
Em percursos formativos desenvolvidos de forma articulada, integrando uma formação
de base e uma formação tecnológica.
Em modelos de formação por módulos estruturados a partir dos referenciais de
formação que integram o Catálogo Nacional de Qualificações, a partir dos objectivos
definidos no Sistema Nacional de Qualificações Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de
Dezembro.
No desenvolvimento de formação centrada em processos reflexivos que facilitem e
promovam as aprendizagens, através do módulo ―Aprender com Autonomia‖, nos
cursos de nível Básico, e do ―Portefólio Reflexivo de Aprendizagens‖, nos cursos de
nível Secundário.
6.6.1 - EFA de Nível Básico
Os cursos de educação e Formação de Adultos podem atribuir apenas uma certificação
escolar, ou escolar e profissional de nível básico. Permitem uma equivalência escolar ao B1
(equivalente ao 1.º Ciclo), B2 (equivalente ao 2.º Ciclo) e B3 (equivalente ao 3.º Ciclo), e, no
caso da dupla certificação, uma ―Formação tecnológica‖, que confere uma certificação de
nível 2 de formação profissional.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
55 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Em ambos os processos, a formação de base integra as quatro áreas de competências chave
do Referencial de competências chave de Educação e Formação de Adultos - Nível Básico
(Alonso et al, 2002), definidas na Portaria n.º 1082-A/2001, de 5 de Setembro, alterada pela Portaria
n.º 286-A/2002, de 15 de Março, e pela Portaria n.º 86/2007, de 12 de Janeiro: Cidadania e
Empregabilidade (CE) Linguagem e Comunicação (LC), Matemática para a Vida (MV) e
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Esta formação apresenta como suporte e
base de coerência, um conjunto de ―temas de vida‖ representando temáticas de natureza
transversal, com o objectivo de mobilizar e contextualizar conhecimentos das diversas áreas
de competências chave. Esta formação estrutura-se, ainda, por níveis de desenvolvimento,
organizadas em unidades de competência.
A formação tecnológica está estruturada em unidades de formação de curta duração (UFCD),
de acordo com os referenciais de formação que integram o Catálogo Nacional de
Qualificações. Esta formação pode ainda integrar uma formação prática em contexto de
trabalho (FPCT) de acordo com o n.º 2 do artigo 11.º da Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março.
O módulo ―Aprender com Autonomia‖ pretende proporcionar aos formandos técnicas de
autoformação que possibilitem o desenvolvimento de hábitos de trabalho.
No quadro abaixo apresentam-se as condições mínimas de acesso e a organização curricular
nos cursos EFA de nível básico e nível 1 e 2 de formação.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
56 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
6.6.1.1 - Duração máxima de referência / horas (a)
Cursos EFA de nível básico e nível 1 de formação
Percurso
Formativo
Condições Mínimas
de Acesso
Componentes de formação (a)
Total Aprender com
Autonomia
Formação de
Base (b)
Formação
Tecnológica (b)
B1
Menos que o 1.º ciclo
do Ensino Básico
40
400
350
790
B2
1.º ciclo do Ensino
Básico
40
(c) 450
350
840
B1 + 2
Menos que o 1.º ciclo
do Ensino Básico
40
(c) 850
350
1240
Nível 2 de formação
B3 2.º ciclo do Ensino
Básico
40
(c) 900
(*) (d) 1000
1940
B2 + 3 1.º ciclo do Ensino
Básico
40
(c) 1350
(*)(d) 1000
2390
Processo
flexível a
partir de
processo
RVCC
Menos que o 1.º ciclo
do Ensino Básico
40
(c) 1350
(*) (d) (e) 1000
(e)
Organização curricular e condições mínimas de acesso nos cursos EFA de nível básico
e nível 1 e 2 de formação.
(a) No caso de cursos EFA que sejam desenvolvidos apenas em função de uma das
componentes de formação, são consideradas as cargas horárias associadas especificamente
à componente de formação de base ou tecnológica, respectivamente, acrescidas do módulo
―Aprender com Autonomia‖.
(b) A duração mínima da formação de base é de cem horas, bem como a da formação
tecnológica.
(c) Inclusão obrigatória de uma língua estrangeira com carga horária máxima de cinquenta
horas para o nível B 2 e de cem horas para o nível B 3.
(d) Inclui, obrigatoriamente, pelo menos cento e vinte horas de formação prática em contexto
de trabalho, para os adultos nas situações previstas no n.º 2 do artigo 11.º da Portaria 230/ 2008, de
7 de Março.
(e) O número de horas é ajustado (em termos de duração) em resultado do processo de
RVCC, sempre que aplicável.
(*) Este limite pode ser ajustado tendo em conta os referenciais constantes no Catálogo
Nacional de Qualificações.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
57 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
O quadro anterior apresenta o referencial geral de formação nos cursos EFA, de nível básico
e nível 1 e 2 de formação.
Componente de formação
Nível básico e nível 1 de formação
Nível básico e nível 2
de formação Formação de base B1 B2 B3
Cidadania e Empregabilidade
25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 50h 50h 50h 50h
A B C D A B C D A B C D
Linguagem e Comunicação
25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h
50h 50h 50h 50h 50h 50h
A B C D A B C D LEA* LEB A B C D LEA LEB
Matemática para a vida
25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 50h 50h 50h 50h
A B C D A B C D A B C D
Tecnologias da Informação e Comunicação
25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 50h 50h 50h 50h
A B C D A B C D A B C D
Formação Tecnológica
UFCD UFCD UFCD
Pode incluir FPCT Pode incluir FPCT. Pode incluir FPCT. Aprender com
Autonomia 40 h 40 h 40 h
- Referencial geral de formação nos cursos EFA de nível básico e nível 1 e 2 de formação.
*LE: Língua Estrangeira
6.6.2 - EFA de Nível Secundário (Certificação Escolar)
6.6.2.1 - Duração máxima de referência / horas (a)
Percurso formativo Condições mínimas
de acesso
Componentes da formação
Total FB (b) F T(b) FPCT(c) PRA(d)
S3 - Tipo A 9.ºano 550(e) 1200(*) 210 85 2045
S3 - Tipo B 10.ºano 200(f) 1200(*) 210 70 1680
S3 - Tipo C 11.ºano 100(g) 1200(*) 210 65 1575
Percurso flexível a
partir de processo
RVCC (b)
≤ 9.ºano
550(h)
1200 (*)(h) 210 85 (h)
Organização curricular e condições mínimas de acesso aos cursos EFA de nível secundário e
nível 3 de formação profissional.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
58 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
(a) No caso de cursos EFA que sejam desenvolvidos apenas em função da componente de
formação tecnológica são consideradas as cargas horárias associadas a essa componente de
formação, acrescidas da área de Portefólio Reflexivo de Aprendizagens e formação prática
em contexto de trabalho, quando obrigatória.
(b) A duração mínima de um curso EFA flexível é de 100 horas, quer seja apenas de
formação de base, de formação tecnológica ou de ambas.
(c) As 210 horas de formação prática em contexto de trabalho são obrigatórias para as
situações em que os adultos estejam a frequentar um curso de nível secundário e nível 3 de
formação e não exerçam actividade correspondente à saída profissional do curso frequentado
ou uma actividade profissional numa área afim.
(d) Sempre que se trate de um adulto que frequente a formação em regime não contínuo, o
cálculo da carga horária de PRA deve ser feito tendo em conta sessões de 3 horas a cada 2
semanas de formação, para horário laboral e, 3 horas, de 4 em 4 semanas, para horário pós-
laboral. A duração mínima da área de PRA é de 10 horas.
(e) As unidades de formação de curta duração (UFCD) da formação de base obrigatórias para
o percurso S 3 - Tipo A são:
Cidadania e Profissionalidade: UFCD1, UFCD4 e UFCD5.
Sociedade, Tecnologia e Ciência: UFCD5, UFCD6 e UFCD7.
Cultura, Língua, Comunicação: UFCD5, UFCD6 e UFCD7.
Mais duas UFCD opcionais que podem ser mobilizadas a partir das UFCD de língua
estrangeira (caso o adulto não detenha as competências exigidas neste domínio) ou
de qualquer uma das áreas de competências chave.
(f) As UFCD da formação de base obrigatórias para o percurso S 3 - Tipo B são:
Sociedade, Tecnologia e Ciência: UFCD7.
Cultura, Língua, Comunicação: UFCD7.
Mais duas UFCD opcionais que podem ser mobilizadas a partir das UFCD de língua
estrangeira (caso o adulto não detenha as competências exigidas neste domínio) ou
de qualquer uma das áreas de competências chave.
(g) As UFCD da formação de base obrigatórias para o percurso S 3 – Tipo C são:
Sociedade, Tecnologia e Ciência: UFCD7.
Cultura, Língua, Comunicação: UFCD7.
(h) O número de horas dos percursos flexíveis é ajustado (em termos de duração) em
resultado do processo RVCC, não podendo ser inferiores a 100 horas.
(*) Este limite pode ser ajustado tendo em conta a carga horária da componente de formação
tecnológica dos referenciais constantes no Catálogo Nacional de Qualificações.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
59 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Percurso formativo Condições mínimas de
acesso
Componentes da
formação
Total
FB (a) PRA (b)
S - Tipo A 9.ºano 1100 50 1150
S - Tipo B 10.ºano 600(d) 25 625
S - Tipo C 11.ºano 300(e) 15 315
Percurso flexível a partir
de processo RVCC (b)
≤ 9.ºano
1100 (f)
50
(f)
Organização curricular e condições mínimas de acesso aos cursos EFA de nível
secundário e de habilitação escolar.
(a) A duração mínima da formação de base é de cem horas.
(b) Sempre que se trate de um adulto que frequente a formação em regime não contínuo, o
cálculo deve ser feito tendo em conta sessões de três horas a cada duas semanas de
formação, para horário laboral, e três horas, de quatro em quatro semanas, para horário pós-
laboral. A duração mínima da área de PRA é de dez horas.
(c) A esta carga horária poderão ainda acrescer entre cinquenta e cem horas
correspondentes às UFCD de língua estrangeira, caso o adulto revele particulares carências
neste domínio.
(d) As UFCD da formação de base obrigatórias para o percurso S — Tipo B são:
i) Cidadania e Profissionalidade: UFCD1, UFCD4 e UFCD5.
ii) Sociedade, Tecnologia e Ciência: UFCD5, UFCD6 e UFCD7.
iii) Cultura, Língua, Comunicação: UFCD5, UFCD6 e UFCD7.
iv) Mais três UFCD opcionais que podem ser mobilizadas a partir das UFCD de uma língua
estrangeira (caso o adulto não detenha as competências exigidas neste domínio) ou de
qualquer uma das áreas de competências chave.
(e) As UFCD da formação de base obrigatórias para o percurso S — Tipo C são:
i) Cidadania e Profissionalidade: UFCD1.
ii) Sociedade, Tecnologia e Ciência: UFCD7.
iii) Cultura, Língua, Comunicação: UFCD7.
iv) Mais três UFCD opcionais que podem ser mobilizadas a partir das UFCD de uma língua
estrangeira (caso o adulto não detenha as competências exigidas neste domínio) ou de
qualquer uma das áreas de competências chave.
(f) O número de horas é ajustado (em termos de duração) em resultado do processo de
RVCC, sempre que aplicável.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
60 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
6.6.3 - EFA de Nível Secundário e Nível 3 de Formação Profissional
Os cursos EFA de dupla certificação de nível secundário compreendem uma formação de
base e uma formação tecnológica, conferindo um certificado do Ensino Secundário e de nível
3 de formação profissional.
A formação de base (FB) integra as três áreas de competências definidas no Referencial de
competências chave para a Educação e Formação de Adultos de Nível Secundário (Gomes et
al, 2006) e consagradas na Portaria n.º 86/2007, de 12 de Janeiro: Sociedade, Tecnologia e
Ciência (STC), Cultura, Língua e Comunicação (CLC) e Cidadania e Profissionalidade (CP).
Estas áreas estão organizadas em unidades de competência e apresentam como suporte de
base, um conjunto de ―núcleos geradores‖.
A formação tecnológica (FT) está estruturada em unidades de formação de curta duração
(UFCD), de acordo com os referenciais de formação que integram o Catálogo Nacional de
Qualificações. Os cursos EFA de nível secundário e nível 3 de formação profissional podem
ainda integrar uma formação prática em contexto de trabalho (FPCT), de acordo com o n.º 2 do
artigo 15.º da Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março.
A organização do plano curricular de um Curso EFA de nível secundário deverá assentar na
articulação entre as áreas de competências chave e entre estas e a formação tecnológica. O
recurso a "actividades integradoras", em que o adulto possa mobilizar diferentes
competências na definição, análise, pesquisa e resolução de problemas, deve ser um aspecto
central na gestão do currículo, tanto no reconhecimento de competências como na formação
(Gomes et al, 2006, p 21).
Os cursos de dupla certificação incluem a área de Portefólio Reflexivo de Aprendizagens
(PRA), de carácter transversal, destinada ao desenvolvimento de processos reflexivos e de
aquisição de saberes e competências.
Componentes de Formação Nível secundário / Nível 3 de formação
Fo
rma
ção
de
ba
se
Cidadania e
Profissionalidade
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
Sociedade,
Tecnologia e
Ciência
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
Cultura, Língua e
Comunicação
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
50h
UFCD
Formação tecnológica Unidades de formação de curta duração (UFCD) * Pode incluírem formação prática em contexto de trabalho
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
61 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Referencial geral de formação dos cursos EFA de nível Secundário.
As unidades de formação de curta duração da formação tecnológica podem ter vinte e cinco ou cinquenta horas.
No Agrupamento funcionam os seguintes cursos de EFA:
Curso EFA B3.
Curso EFA Secundário.
Curso EFA Secundário de Dupla Certificação ―Higiene e Segurança‖.
No que diz respeito à Carga Horária destes cursos, é de seguida apresentada, num conjunto
de quadros, a distribuição horária semanal e anual.
Face ao contexto local e à sociedade actual, o mundo em que vivemos é cada vez mais
exigente ao nível da qualificação, tornando-se urgente que os adultos adquiram as
competências necessárias para poderem enfrentar as exigências do mercado de trabalho. O
Agrupamento de Escola de Santo António cuja população apresenta índices de iliteracia
elevados e problemas graves ao nível da empregabilidade e da inserção social, necessita
urgentemente de poder dar respostas eficazes, de modo a encontrar caminhos que os levem
à construção do seu próprio projecto de vida. Sob o lema "aprender ao longo da vida", da
Iniciativa Novas Oportunidades, e através das valências propostas para o Agrupamento,
poder-se-á combater o fracasso pessoal dos adultos, integrando-os em projectos que os
conduzam ao emprego, uma mais-valia enquanto elemento de coesão social, que assegura
simultaneamente a sua integração na sociedade. Por isso, é necessário diversificar as ofertas
formativas no nosso Agrupamento, evitando as assimetrias locais e regionais e promovendo a
satisfação da procura por parte da nossa população. Em conclusão, com esta alternativa de
formação ao longo da vida pretendemos dar resposta aos objectivos locais e regionais com
vista à melhoria da qualificação e da empregabilidade e à melhoria dos resultados obtidos
pela população ao nível escolar, contribuindo para a sua inclusão social.
No que diz respeito à carga horária destes cursos, é de seguida apresentada, num conjunto
de quadros, a distribuição horária semanal e anual.
A carga horária semanal está dividida em blocos de 90 minutos, correspondendo cada bloco a
duas aulas de 45 e desenvolvem-se numa estrutura de, 3 horas durante três dias e 2 horas e
45 minutos durante dois dias.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
62 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Distribuição da carga horária semanal e anual dos Cursos em funcionamento
Carga horária anual do Curso EFA B3 ano 2009/2011
Componente de Formação
Carga Horária
Semanal Anual
Totais 1º 2º 1º 2º
BA
SE
CE - Cidadania e
Empregabilidade
2B 2B 100 100 200
LC - Linguagem e Comunicação 2B 2B 100 100 200
MV - Matemática para a Vida 2B 2B 100 100 200
TIC - Tecnologias de Informação
e Comunicação
2B 2B
LC ING - Linguagem e
Comunicação Língua Estrangeira
1,5B
1,5B
50
50
100
AA Aprender com Autonomia 0,5B 0,5B 20 20 40
Totais 10B 10B 470 470 940
Carga horária anual do Curso EFA Secundário ano 2009/2011
Componente de Formação
Carga Horária
Semanal Anual
Totais 1º 2º 1º 2º
BA
SE
CLC (Cultura, Linguagem e Comunicação) 3B 3B 180 170 350
CP (Cidadania e Profissionalidade) 3B 3B 172 228 400
STC (Sociedade, Tecnologia e Ciência) 3B 3B 172 178 350
CLC ING (Cultura, Linguagem e Comunicação –
Língua Estrangeira)
0,5B 1,5B 29 71 100
PRA (Portefólio Reflexivo de Aprendizagens) 0,5B 0,5B 28 22 50
Totais 10B 11B 581 669 1250
Este Curso, EFA Secundário, está em funcionamento desde início do ano lectivo de
2009/2010, e foi planificado para funcionar durante 2 anos lectivos. No 1º ano a escola
resolveu que o funcionamento de 3 Horas por dia poderá, devido à hora de saída das
actividades de formação (22.15 h), motivar os Adultos/formandos a ter uma maior
assiduidade. No segundo ano houve necessidade de prolongar em 2 dias o tempo lectivo, em
mais 45 minutos (23.00 h). Mesmo assim para ser possível concluir a carga horária de cada
uma das componentes de formação foram atribuídas 6 a 10 horas para o desenvolvimento
dos dez Projectos, e visitas de estudo necessárias para conclusão das Unidades (Núcleos
Geradores) do Referencial de Competências Chave.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
63 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
EFA Dupla certificação de Higiene e Segurança
UFCD Disciplina Anos
Nº Nome Nome Horas Área de
Formação
1º 2º 3º Total
Cultura, Linguagem e
Comunicação (CLC)
Português
150
Formação de
Base
1
1
1
150 História
Sociedade, Tecnologia e Ciência
(STC)
Matemática
150
Formação de
Base
1
1
1
150 Biologia
Cidadania e Profissionalismo
(CP)
Economia
150
Formação de
Base
1
1
1
150 Geografia
Língua Estrangeira (CLCI) Inglês 100
Formação de
Base
1 1 100
Portefólio Reflexivo de
Aprendizagem (PRA)
85
Formação de
Base
0.5 0.5 0.5 85
5372 Organização do Trabalho
Gestão Organizações
Contabilidade
25
Formação
Técnica
1
50
5374 Informação e Comunicação 25
3772 Informática na óptica do utilizador
Fundamentos
Informática
25
Formação
Técnica
1
50
3776 Informática – Folha cálculo base
dados 25
3778 Agentes Químicos e Biológicos Física e
Química
25
Formação
Técnica
1,5
75 3779 Agentes Físicos 50
3769 Probabilidades e Estatística
Matemática
50
Formação
Técnica
1 50
5373 Psicologia do Trabalho
Filosofia
25 Formação
Técnica
1
50 5375 Noções de Pedagogia 25
3770 Desenho Técnico – Interpretação
de Plantas
Técnicas
Especiais
25
Formação
Técnica
4
225
3771 Normativos Legais Aplicados à
Actividade Profissional
50
3773 Técnicas de Planeamento de
Prevenção de Riscos Profissionais
50
3774 Planos Específicos de Prevenção
De Riscos Prof.
25
3775 Ergonomia do Posto de Trabalho
50
377 Fundam. Gerais de Higiene do
Trabalho
25
3780 Fundam. Gerais de Segurança no
Trabalho
Técnicas
Especiais
25
Formação
Técnica
5
250
3781 Seg. no Trabalho – Aval. e
Controlo Riscos
50
3782 Seg. no Trabalho – Equipamentos
25
3783 Fases do Projecto 25
3784 Planificação do Proj. 50
3785 Metodologias de Aval. de Riscos
Profissionais
25
3786 Controlo de Riscos Profissionais
50
3787 Plano de Emergência - Definição
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
64 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Técnicas
Especiais
50
Formação
Técnica
5
250 3788 Plano de Emergência -
Implementação
50
3789 Proj. Seg. Higiene Trabalho -
Definição
50
3790 Proj. Seg. Higiene Trabalho. -
Planeamento
50
3791 Proj. Seg. Hig. Trab. –
Implementação
50
Formação em Contexto de Trabalho 210
Totais Parciais 10,5 11 10,5 1845
Nota: A tabela de distribuição da carga horária anterior precisa de ser complementada pela que a seguir se
apresenta.
Componente de Formação
Carga Horária
1º 2º 3º Totais
Bas
e
CLC 52,50 52,50 52,50 157,50
CP 52,50 52,50 52,50 157,50
STC 52,50 52,50 52,50 157,50
CLC I 52,50 52,50 105,00
PRA 26,25 26,25 26,25 78,75
Tecn
oló
gic
a
Técnica
105,00
78,75
105,00
288,75
Técnicas Especiais
210,00
262,50
262,50
735,00
Totais 551,25 577,50 551,25 1680,00
Contexto de Trabalho “Estágio” 210,00
Total 1890,00
6.6.4 - EFA - Unidades de Formação de Curta Duração
As formações modulares destinam-se a adultos com idade igual ou superior a 18 anos, sem a
qualificação adequada para efeitos de inserção ou progressão no mercado de trabalho e,
prioritariamente, sem a conclusão do ensino básico ou secundário. Podem ser integrados em
formações modulares formandos com menos de 18 anos, desde que comprovadamente
inseridos no mercado de trabalho ou inseridos em centros educativos.
As formações modulares, integradas no âmbito da formação contínua de activos, dão aos
adultos a possibilidade de adquirir mais competências no sentido de obter mais habilitações
escolares e qualificações profissionais, com vista a uma (re) inserção ou progressão no
mercado de trabalho.
As formações modulares são capitalizáveis para a obtenção de uma ou mais qualificações
constantes do Catálogo Nacional de Qualificações e permitem a criação de percursos
flexíveis de duração variada, caracterizados pela adaptação a diferentes modalidades de
formação, públicos-alvo, metodologias, contextos formativos e formas de validação.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
65 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
No presente ano lectivo está em funcionamento 1 turma de Informática, continuação sendo o
percurso de 100 horas B3C + B3 D, e funciona durante um ano, 2010/2011 com sessões de
90 minutos durante três dias por semana.
6.6.5 - Avaliação/Certificação
O processo de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC), através do
qual são reconhecidas as aprendizagens que os adultos desenvolvem ao longo da vida, nos
vários contextos em que se inserem, compete aos ―Centros Novas Oportunidades‖,Portaria
n.º 370/2008, de 21 de Maio.
Os cursos EFA compreendem uma avaliação formativa e ainda uma avaliação sumativa, que
serve de base à certificação final, Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março.
De acordo com o percurso formativo, estes cursos podem conferir uma certificação escolar ou
uma dupla certificação .
À conclusão, com aproveitamento, de um curso EFA correspondente a um qualquer percurso
formativo corresponde um Certificado de Qualificações.
À conclusão com aproveitamento de um curso EFA de dupla certificação, de um curso EFA
de habilitação escolar (3.º Ciclo do Ensino Básico ou Ensino Secundário) ou quando, a título
excepcional, conclusão apenas da componente de formação tecnológica (por já ser detentor
da habilitação escolar), corresponde a emissão de um diploma. No caso de não conclusão de
um curso EFA, as unidades de competência (componente de formação de base dos cursos
do Ensino Básico) e as unidades de formação de curta duração serão registadas numa
―Caderneta Individual de Competências‖ e será emitido um Certificado de Qualificações
discriminando as unidades efectuadas.
A certificação escolar resultante de um curso EFA de nível básico permite o prosseguimento
de estudos através de um curso EFA de nível secundário ou o ingresso num processo de
RVCC, com vista à obtenção de uma qualificação de nível secundário.
A certificação escolar resultante de um curso EFA de nível secundário permite o
prosseguimento de estudos através de um curso de Especialização Tecnológica ou de um
curso de nível superior, mediante as condições definidas na Deliberação n.º 1650/2008, de 13
de Junho, da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior, ou nos termos do Decreto-Lei
n.º 64/2006, de 21 de Março (acesso ao Ensino Superior por maiores de 23 anos).
As metodologias de trabalho têm como base as etapas do trabalho de projecto, organizado a
partir de temas de vida. A avaliação dos formandos é diagnóstica, processual e formativa,
tendo em conta as suas necessidades formativas. Serão realizadas entrevistas pessoais e em
grupo, análise de trabalhos individuais e em grupo, que farão parte do portefólio reflexivo das
aprendizagens, assim como outras evidências da vida do adulto.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
66 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
7. OUTRAS OFERTAS CURRICULARES
7.1 - Componente de Apoio à Família – Educação Pré-Escolar
O tempo de animação socioeducativa é mais solto e íntimo, menos estruturado,
vocacionalmente mais aberto à informalidade, à ausência de sistematicidade e à
multiplicidade de respostas. A mudança de espaço físico é muito importante e desta forma
deverão decorrer, preferencialmente, em espaços com uma estrutura diferente da sala do
Jardim de Infância. Os materiais a usar devem ser originais e versáteis, bem como
facilitadores do jogo simbólico e da socialização. De acordo com o Despacho 14460/ 2008, de 26
de Maio as actividades de animação e apoio à família são objectos de planificação pelos
órgãos competentes do Agrupamento em articulação com a autarquia.
Ao Agrupamento cabe a elaboração e avaliação do projecto, o planeamento (em conjunto
com os monitores) e a supervisão das actividades que decorrem durante este período de
tempo., nos seguintes Jardins-de-Infância:
7. 2- Actividades de Enriquecimento Curricular
De acordo com o Despacho n.º 14460/2008, de 26 de Maio, as AEC constituem uma medida de
implementação do conceito de escola a tempo inteiro, visando garantir que os tempos de
permanência na escola são pedagogicamente ricos e complementares das aprendizagens
associadas à aquisição das competências básicas.
As actividades de enriquecimento curricular são objecto de planificação pelos órgãos
competentes do Agrupamento em articulação com as estruturas responsáveis pela empresa
que desenvolve as mesmas em todas as escolas.
Cabe ao Agrupamento a elaboração e avaliação do projecto, o planeamento (em conjunto
com os professores) e a supervisão das referidas actividades., que constam do seguinte
quadro:
Jardim-de-infância
Componente de Apoio à Família
Vila Chã 15h:45m-17h:30m
Stº António (Cidade Sol) 15h:45m-17h:30m
Stº António (Igreja) 15h:45m-17h:30m
Fonte do Feto 15h:45m-17h:30m
Penalva 15h:45m-17h:30m
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
67 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Escola
Actividades de Enriquecimento Curricular
Vila Chã
15h:45m-17h:30m
Stº António (Cidade Sol)
15h:45m-17h:30m
Stº António (Igreja)
9h:30m –11h:15m e das 15h:45m-17h:30m
Coina
9h:30m –11h:15m e das 15h:45m-17h:30m
Penalva
9h:30m – 11h:15m e das 15h:45m-17h:30m
7.3 - Português de Língua não Materna (PLNM)
Orientações de Referência:
Ensino Básico - despacho normativo nº 7/2006, de 06/02.
Ensino Secundário - despacho normativo nº 30/2007, de 10/08.
Procedimentos (Ensino Básico):
Aplicação de teste diagnóstico pelos docentes de Português e inserção dos alunos em
níveis de proficiência.
Apoio leccionado por docentes de Português - 1 tempo de 90 minutos.
Definição de critérios de avaliação específicos, após conhecimento dos resultados do
teste diagnóstico, de forma a adaptar o projecto curricular de turma às necessidades
dos alunos.
Elaboração de testes intermédios para avaliar continuadamente o progresso dos
alunos em língua portuguesa, nas competências de compreensão oral, leitura,
produção oral e produção escrita (verificação da possibilidade de transição para outro
nível de proficiência).
Avaliação do apoio:
Efectuada pelo docente da disciplina e pelo Conselho de Turma, com base em
informação mensal prestada pelo docente de apoio.
Avaliação global efectuada pelo Conselho Pedagógico no final do ano lectivo, com
base em informação recolhida pelo Coordenador do Departamento de Línguas.
Procedimentos (Ensino Secundário):
Aplicação de teste diagnóstico pelos docentes de Português e inserção dos alunos em
níveis de proficiência.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
68 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Cumprimento do estabelecido no artigo 4º do DN nº 30/2007, relativamente aos alunos
de nível de iniciação ou de nível intermédio.
Cumprimento do estabelecido no artigo 5º do DN nº 30/2007, relativamente aos alunos
de nível avançado.
Avaliação do apoio:
Efectuada pelo docente de PLNM ou de Português, consoante os casos, em
articulação com os Conselhos de Turma.
Avaliação global efectuada pelo Conselho Pedagógico no final do ano lectivo, com
base em informação recolhida pelo Coordenador do Departamento de Línguas.
7.4 - Plano Nacional da Matemática
O plano de acção para a Matemática (PAM) foi um programa do Ministério da Educação, que
teve como objectivo o combate ao insucesso à disciplina de Matemática. Neste Agrupamento
iniciou-se no ano lectivo 2006/2007, apenas envolvendo as turmas do 2º e 3º Ciclos de
escolaridade (à excepção das turmas de Planos Curriculares Alternativos).
Ao longo dos anos foi sendo reformulado e passou a andar a par com a vertente dos Novos
Programas do Ensino Básico a Matemática (NPEM).
Terminado o projecto inicial PAM, foi feita e aceite uma nova candidatura uma vez que
continua a haver a necessidade de investir nesta disciplina de forma a colmatar as
dificuldades diagnosticadas. O Plano de Acção para a Matemática (PAM), concretizado nas
escolas nos últimos anos no 2.º e 3.º Ciclos, foi então a partir do ano lectivo de 2009/2010,
alargado ao 1.º Ciclo do Ensino Básico e o projecto recebeu a designação de PAM II.
Com ele pretende-se desenvolver a comunicação matemática, o raciocínio matemático e a
capacidade de resolução de problemas, tendo presente a transversalidade que se puder
implementar. As estratégias de intervenção foram pensadas em função dos
problemas/dificuldades existentes de forma a melhorar os resultados, tendo em vista uma
melhoria dos conhecimentos matemáticos e levar o aluno a reconhecer o papel da
Matemática nos vários sectores da vida social e no desenvolvimento tecnológico e científico.
Dificuldades mais relevantes na aprendizagem em Matemática:
Cálculo mental, uso de operações, interpretação e resolução de problemas (estruturação de
raciocínio) aplicação dos conhecimentos (mobilização de conhecimentos), interpretação de
conhecimentos básicos do tema "Geometria", pensamento algébrico.
Objectivos:
Ao nível das dimensões da aprendizagem em Matemática a privilegiar:
Melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem.
Ao nível do clima de trabalho a desenvolver:
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
69 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Trabalho cooperativo e colaborativo entre professores envolvidos no PM para
elaborar, analisar e discutir actividades e retirar informação que sustente novas
intervenções nas práticas lectivas.
Maior articulação entre ciclos, motivar os alunos para a disciplina e desmistificar a
mesma. Implementação de sessões práticas dinamizadas por professores
especializados e/ou professores que detenham conhecimentos num determinado
conteúdo ou tema matemático.
Ao nível da evolução esperada nas classificações internas no final do projecto e no
exame/prova de final de Ciclo:
Igualar ou melhorar os resultados internos da escola em relação ao Projecto
Educativo, assim como dos exames nacionais e provas de aferição.
Outros aspectos a ter em linha de conta:
Responsabilizar e envolver os Encarregados de Educação em todo o processo ensino
aprendizagem: no controle da realização dos trabalhos de casa, no cumprimento do horário
de estudo e no acompanhamento do seu educando através do contacto com a escola.
Estratégias de intervenção:
Em sala de aula de Matemática:
Diminuir o número de alunos por turma, assessorias, realização do trabalho de pares/
grupo de alunos na sala de aula, realização de questões de aula, maior utilização das
novas tecnologias (quadros interactivos).
As aulas devem ser, preferencialmente, da parte da manhã.
Em outros espaços de trabalho com os alunos em Matemática:
Estudo Acompanhado e/ou Área de Projecto, crédito horário da escola, crédito da
DGIDC,
Actividades de enriquecimento curricular, Clubes, Aulas de apoio acrescido, Moodle -
Laboratório e/ou oficina da Matemática.
Na organização do trabalho dos professores envolvidos no projecto:
Ter a terça-feira da parte da tarde destinada ao trabalho da equipa do PAM.
Na organização do trabalho da Escola:
Aplicação de testes diagnósticos, intermédios e globais. Realização de concursos de
âmbito escolar, distrital e nacional, nomeadamente o SuperTmatik, Canguru
matemático, as Olimpíadas da matemática, Campeonato Nacional de Jogos
Matemáticos, Jogo do 24, jogos de tabuleiro, Ouri, Semáforo, Konane e o Pmat.
Tarefas de investigação, resolução de problemas e itens disponíveis no GAVE.
No trabalho com a comunidade:
Participação no jornal de escola e divulgação de actividades na página da escola.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
70 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Dispositivo de auto-regulação: Agrupamento Vertical
Dados a recolher:
Desempenho dos alunos nas avaliações, trabalhos realizados, participação nas
actividades.
Instrumentos para a recolha de dados:
Testes em duas fases, nas tarefas de sala de aula e no trabalho de grupo, fichas de
auto avaliação, realização de um portefólio em estudo acompanhado, relatórios dos
professores.
Resultados da avaliação em cada período constantes em pauta.
7.5 - Português para Falantes de Outras Línguas
O curso de Português para Falantes de outras Línguas iniciou-se na EB1 de Coina em
Fevereiro de 2010 e terminou a 30 de Junho do mesmo ano. Esta oferta resultou de uma
parceria entre o Agrupamento e a Junta de Freguesia de Coina, dado existir um número
crescente de estrangeiros a viverem nesta freguesia, nomeadamente Ciganos Romenos, pais
e encarregados de Educação dos n/ alunos da EB1 de Coina e visa munir esta população de
competências básicas ao nível do Português para uma melhor integração no mercado de
trabalho e no país. Neste ano Lectivo está previsto a abertura de um novo curso a iniciar em
Janeiro de 2011.Neste momento encontram-se as inscrições abertas.
Nível de Iniciação A1/A2 da QERC
Objectivos
-Desenvolver a competência da compreensão oral e Escrita; -Desenvolver a competência da expressão oral e escrita;
Público-alvo -Adulto heterogéneo escolarizado que tenha como objectivo aprender a língua de forma activa e participada.
Duração -De Setembro a Junho.
ESTRUTURA DO CURSO
UFCD (Unidades de formação de curta duração
A1
Eu e a minha rotina diária Hábitos alimentares, cultura e lazer. O corpo humano, saúde e serviços
A2
Eu e o mundo do trabalho O meu passado e o meu presente Comunicação e vida em sociedade
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
71 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
7.6 – Alfabetização
Em parceria com o CLDS (contrato local de desenvolvimento social) está a desenvolver uma acção
de alfabetização para mulheres de etnia cigana do bairro, que envolve a escola sede e a EB1 de
Santo António.
8. DESDOBRAMENTO DE TURMAS E ORGANIZAÇÃO DE HORÁRIOS
O Percurso Curricular Alternativo é uma vertente curricular existente no nosso
Agrupamento e que exige, na maioria dos casos, uma atenção individualizada com o aluno,
um trabalho de acompanhamento e individualizado.
O desdobramento nas Disciplinas de Artes e Ofícios das Técnicas e Tecnologias e Artes
Decorativas resulta por se ter verificado, durante o PCA anterior, que este tipo de alunos
devido às suas características de falta de hábitos e de regras de trabalho em grupo e de
ordem essencialmente prático, criam aos professores um conjunto de dificuldades que, pelo
uso de determinado tipo de materiais e ferramentas, podem dar origem a acidentes de
alguma gravidade. Estas duas disciplinas funcionam em ―espelho‖ nas aulas de 90 minutos e
a turma toda nos 45 minutos restantes.
O par pedagógico funciona como estratégia que permite transformar o Estudo Acompanhado,
Área Curricular não Disciplinar, em Disciplina com um programa e com avaliação qualitativa e
quantitativa em, Língua Portuguesa e Matemática.
As Equipas Formativas reúnem em sessões de 90 minutos, para tratar de assuntos de
natureza Técnico/Pedagógica, preparar sessões de deslocação a empresas, articular
estratégias de actuação conjunta e acompanhamento individualizado de formandos, em
virtude das características da população escolar do Agrupamento.
9. CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
9.1 - Ensino - Pré-Escolar
Aspectos a considerar:
Formar grupos com o mínimo de vinte e o máximo de vinte e cinco crianças, excepto
nos casos em que, por constrangimentos de ordem física das instalações, tal não seja
possível.
Assegurar a continuidade educativa das crianças que frequentaram o Jardim de
Infância no ano transacto, excepto se, de acordo com os educadores e encarregados
de educação e quando devidamente justificado, se revelar benéfica para a criança
uma mudança de grupo.
Formar grupos heterogéneos relativamente à idade das crianças, por se considerar
um aspecto facilitador do desenvolvimento e das aprendizagens.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
72 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Formar grupos com distribuição equitativa no que respeita a idade e sexo das
crianças.
9.2 - 1º Ciclo
Na constituição das turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica definidos no
Projecto Educativo do Agrupamento e no respeito pelas regras constantes do Despacho n.º
13170/2009, de 4 de Junho.
As turmas são constituídas por 24 alunos, não podendo ultrapassar esse limite.
Os grupos que integrem crianças com necessidades educativas especiais de carácter
permanente, e cujo programa educativo individual assim o determine, são constituídos por 20
crianças, não podendo incluir mais de duas crianças nessas condições.
As turmas são, preferencialmente e sempre que possível, constituídas por alunos do mesmo
ano de escolaridade.
9.3 - 2º, 3º Ciclos e Secundário
A turma é, preferencialmente e sempre que possível, constituída por alunos do mesmo ano de
escolaridade.
9.3.1 - Currículos Alternativos
No que diz respeito à constituição de turmas, os critérios são os que se encontram
definidos em legislação própria e que são:
Aluno com idade inferior a 15 anos e que terminem o percurso formativo com 15 anos.
Aluno proposto pelos Conselhos de Ano, Conselhos de Turma que se enquadrem
numa das seguintes condições.
Absentismo.
Estruturas familiares desestabilizadoras.
Desvalorização do meio escolar.
Falta de hábitos de trabalho, concentração e organização.
Interesses e hábitos orientados para aspectos não académicos.
Dificuldades de aceitar padrões normalizados de autoridade.
Hábitos de independência precoce.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
73 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
9.4 - 5º ano /7º ano do Ensino Básico
Para todas as turmas dos 2º e 3º Ciclos e no caso em que, por questões de natureza
administrativa, se revelar necessário o desmembramento de um grupo turma, competirá ao
Director decidir qual ou quais os grupos turma em que tal acontecerá, tendo em conta a
interacção dos alunos dentro do grupo turma de origem. Os alunos repetentes deverão ser,
tanto quanto possível, distribuídos equitativamente pelas diferentes turmas.
9.5 - 6º, 8º e 9º anos
Nos 6º e 8º anos, sempre que possível, manter-se-á o grupo turma, salvo indicação em
contrário dada pelo Conselho de Turma, devidamente justificada.
No 9º ano, a disciplina de opção Artística ou Tecnológica deverá seguir os seguintes
procedimentos:
Os alunos do 9º ano escolhem uma disciplina entre IAV, EV e ET. No caso de os alunos
optarem por IAV poderá ser necessária a aplicação dos critérios de selecção seguintes, dado
as condições físicas existentes no Laboratório de Fotografia não permitirem que possam ser
constituídos grupos com mais de 12 alunos:
1º - Nota de IAV no 8º ano
2º - Média de EV e IAV no 8º ano
3º - Nota de IAV no 7º ano
4º - Média de EV e IAV no 7º ano
5º - Média global do 8º ano
6º - Média global do 7º ano
9.5.1 - Cursos de Educação e Formação
No que diz respeito à constituição de turmas, os critérios são:
Aluno com idade igual ou superior a 15 anos.
Aluno com 14 anos feitos até 31 de Dezembro do ano em que se inicia o percurso de
formação desde que, não seja de duração de um ano.
Aluno que demonstre interesse em frequentar um curso profissional.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
74 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Aluno proposto pelos Conselhos de Turma.
Aluno que tenha frequentado a escola no ano anterior.
Aluno proposto por entidades de acompanhamento e enquadramento de jovens.
Alunos oriundos de outras escolas.
No caso de existirem alunos em excesso, serão cumpridos os seguintes critérios:
1º- Aluno da escola
2º- Aluno que tenha optado por frequentar um Curso Profissional
3º- Aluno proposto por entidades de acompanhamento e enquadramento de jovens
4º -Aluno com mais idade
5º -Aluno que tenha escolhido em 1º lugar o curso em causa
6º -Aluno que não tenha frequentado um curso em ano ou anos anteriores
7º -Aluno que demonstre grandes dificuldades no cumprimento do ensino regular
8º -Aluno proposto
9º -Aluno de outras escolas.
9.6 - Ensino Secundário Regular
9.6.1 - 10º ano
As turmas serão constituídas de acordo com as escolhas dos cursos efectuadas pelos alunos,
no respeito pelos normativos em vigor, no que respeita ao nº de alunos por turma /opção.
Nos Cursos Científico-humanísticos as Línguas estrangeiras oferecidas pelo Agrupamento
são o Inglês, o Francês, o Espanhol e o Alemão, devendo os alunos no acto de matrícula
efectuar a sua escolha por ordem de preferência. A fim de viabilizar o funcionamento de uma
disciplina de opção admite-se a junção de um ou mais grupos-turma.
9.6.2 - 11º ano
Deverão manter-se os grupos turma de origem, salvo indicação em contrário por parte do
Conselho de Turma, devidamente justificada, ou se se verificar a necessidade de junção de
grupos turma devido ao número de alunos ser inferior ao permitido por lei.
Sempre que possível, deve proporcionar-se aos alunos que têm disciplinas em atraso a sua
frequência no 10º ano, o que fica dependente da existência de vaga e da possibilidade de
elaboração conjunta do horário.
A fim de viabilizar/rentabilizar o funcionamento de uma disciplina de opção admite-se a junção
de um ou mais grupos-turma.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
75 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
9.6.3 - 12º ano
Deverão manter-se os grupos turma de origem, salvo indicação em contrário por parte do
Conselho de Turma, devidamente justificada, ou se se verificar a necessidade de junção de
grupos turma devido ao número de alunos ser inferior ao permitido por lei.
Sempre que possível deve proporcionar-se aos alunos que têm disciplinas em atraso a sua
frequência no 10º e/ou 11º ano, o que fica dependente da existência de vaga e da
possibilidade de elaboração conjunta do horário.
No Curso de Ciências e Tecnologias o Agrupamento oferece as seguintes disciplinas de
opção: Biologia, Química ou Psicologia. No curso de Línguas e Literaturas o Agrupamento
oferece as seguintes disciplinas de opção: Inglês Biologia e Psicologia. O funcionamento das
disciplinas de opção depende do número de alunos inscritos, oferecendo-se a(s) disciplina(s)
em que se verificar a existência de mais alunos inscritos. A(s) outra(s) disciplina(s) apenas
poderá funcionar se se verificar não ser necessária a contratação de mais docentes, de
acordo com o estipulado na lei. A fim de viabilizar/rentabilizar o funcionamento de uma
disciplina de opção admite-se a junção de um ou mais grupos-turma, de acordo com a
legislação em vigor.
9.7 - Cursos Profissionais
No que diz respeito à constituição de turmas, os critérios são:
Aluno que demonstre interesse em frequentar um curso profissional.
Aluno proposto pelos Conselhos de Turma.
Aluno que tenha frequentado a escola no ano anterior.
Aluno proposto por entidades de acompanhamento e enquadramento de jovens.
Alunos oriundos de outras escolas.
9.7.1 - Distribuição de Orientadores de Estágio e PAP (Provas de Aptidão Profissional)
Atribuição das funções de Acompanhante da Formação em Contexto de Trabalho (FCT
- Estágio)
O professor orientador da FCT é designado pela direcção, ouvido o director de curso, de entre
os professores que leccionam as disciplinas da componente de formação técnica.
Os horários dos professores orientadores da FCT deverão ser elaborados de modo a permitir
o acompanhamento dos alunos e as deslocações às entidades de acolhimento durante os
períodos em que se desenvolve aquela formação.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
76 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Para o exercício das suas funções o professor orientador da FCT tem direito a usufruir,
durante o ano escolar, de uma redução da componente lectiva, que será gerida de forma
flexível ao longo do ano, em função das necessidades concretas, e independentemente da
duração das etapas ou da modalidade de concretização da FCT, a qual, salvo casos
excepcionais devidamente justificados, deverá conter-se dentro dos seguintes limites, de
acordo com o número de entidades de acolhimento dos alunos:
A redução da componente lectiva só é atribuída durante o 2º e 3º ano do respectivo Curso,
por só estar prevista a FCT no final desses dois anos escolares.
Atribuição das funções de Acompanhantes e Orientador da Prova de Aptidão
Profissional (PAP)
Para o exercício das suas funções, os professores orientadores e acompanhantes do projecto
conducente à PAP têm direito, durante o período de acompanhamento do projecto, a uma
redução da componente lectiva, a atribuir de acordo com os critérios definidos no
Regulamento Interno da escola.
A escola estabeleceu que, para o processo de orientação e acompanhamento das PAP seria
atribuída 1 hora por cada formando à turma. As horas, em cada turma são entregues aos
formadores de Português, TIC e todas as Disciplinas da FT (professores Acompanhantes) e
um dos formadores da FT assume o papel de Orientador.
Por exemplo: uma turma com 18 formandos, tem 18 horas para a PAP e estas terão a
seguinte distribuição:
Professores Acompanhantes:
Português – 2 horas
TIC – 2 horas
Formação Técnica – 3 horas a cada um dos três professores.
Formação Técnica – 5 horas ao 4º professor.
Estas reduções só são concedidas no início dos trabalhos da PAP, no mês de
Janeiro do 3º ano de cada curso
10. DIRECÇÃO DE TURMA
O Director de Turma é um elemento chave no relacionamento entre alunos, docentes e
encarregados de educação. É um elemento preponderante na ligação entre a escola e a
família. É por ele que passa toda a informação relativa à vida escolar do aluno e, em muitas
situações, é ele o primeiro a conhecer aspectos da vida particular do aluno e respectiva
família que, de uma forma directa ou indirecta, afectam a sua vida escolar.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
77 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
O director de turma desempenha, junto dos docentes da turma, uma função de coordenação,
no âmbito da respectiva área de docência, em articulação/mediação com os professores e os
restantes actores envolvidos, no processo educativo. Estas funções estão directamente
ligadas às suas funções de docente e de gestor/coordenador do seu conselho de turma. É
neste papel do director de turma e das suas atribuições que se equacionam as temáticas:
O papel do director de turma e o desenvolvimento curricular.
O papel do director de turma na gestão do currículo da turma.
A relação funcional entre o director e turma e os docentes.
Na prática, o seu papel é fundamental na orientação e acompanhamento dos alunos, das
práticas dos docentes e relação com toda a comunidade educativa.
Nesta linha de pensamento, deverão os docentes, em conselho de turma, definir um conjunto
de competências, para as quais todos os professores e disciplinas podem contribuir. Esta é
outra área em que o director de turma deve actuar como gestor do desenvolvimento
curricular, promovendo o debate e a reflexão conjunta, rentabilizando estratégias e
articulando procedimentos e métodos de trabalho cooperativo.
O papel do director de turma é fundamental, na medida em que tem que estar implicado em
todo o processo de desenvolvimento curricular, que ocorre em cada turma, assumindo um
papel claro na liderança e coordenação, deste tipo de análise e no debate e promoção dos
procedimentos. Estes desenvolver-se-ão consensualmente, de modo a se poder encontrar
uma acção concertada e eficaz junto da turma. Cada docente deve trabalhar o currículo da
sua disciplina ou área, tendo em conta a sua especificidade e as metodologias que são mais
adequadas para cada caso. No entanto, deverá haver um trabalho de equipa com
metodologias adequadas a cada conselho de turma, em que as matrizes dos testes devem
ser comuns por disciplina e ano de escolaridade.
A coordenação que se espera do director de turma não pode dissociar-se da consideração de
um conjunto de problemas. Deve orientar-se segundo:
A estruturação das actividades de aprendizagem da turma.
A definição de prioridades curriculares da partir da diagnose da turma.
A definição de um perfil de competências essenciais a serem alcançadas pelos
alunos.
A promoção da educação para a cidadania, de modo a que todos sejam envolvidos e
possam aferir critérios relativos aos procedimentos em contexto educativo.
Todas estas linhas de orientação devem ser desenvolvidas, em conselho de turma, que
simultaneamente deve adequar e reconstruir o currículo, mediante um desenvolvimento
gerido por todos os seus membros. Dever-se-á converter o currículo nacional uniforme em
projecto curricular vivido para cada situação/contexto, integrador das diversas componentes
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
78 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
da actuação educativa da escola e centrado nas necessidades reais dos alunos – gestão,
reconstrução, adequação e construção curriculares.
Quanto à gestão terá um papel relevante na análise da situação/contexto; definição dos
objectivos pretendidos face a essa análise; selecção de conteúdos e/ou actividades
adequadas à prossecução desses objectivos; definição de estratégias e distribuição de
tarefas e, finalmente, previsão das formas de avaliação dos resultados pretendidos, com a
sua eventual concretização num produto final que reflicta o percurso curricular desenvolvido
pelo grupo turma.
No que diz respeito à reconstrução curricular, o director de turma deverá, no âmbito das suas
funções de gestor/coordenador, analisar com os professores da turma o currículo proposto, os
seus princípios orientadores e os seus princípios gerais, no sentido de todos os docentes
reflectirem em conjunto sobre as propostas nele contidas e decidirem quais as prioridades a
adoptar, face à análise da situação da turma.
Na diferenciação curricular, análise da situação da turma leva à identificação de diferenças
entre os alunos que é preciso considerar a nível dos processos de desenvolvimento curricular:
diferenças culturais, proveniências sociais e experiências de vida, ritmos de trabalho, tipos de
dificuldades de aprendizagem. Pode o director de turma promover a análise destas diferenças
com os docentes, no sentido de se estabelecerem e gerirem estratégias diferenciadas de
modo a que todos alcancem os objectivos propostos.
Quanto à adequação e construção curriculares deve-se ter em linha de conta o nível etário
dos alunos ou a situações de diferença cultural ou linguística.
Na dinamização da actividade e dos debates no conselho de turma, podem adoptar-se
estratégias diversas que operacionalizem com mais eficácia o trabalho dos professores no
quadro deste órgão e rentabilizem o tempo disponível.
No Decreto-Lei 75 /2008, de 22 de Abril, no artigo 44, ponto 2,Organização das actividades de turma, é
referenciado para coordenar o trabalho do conselho de turma: ― o Director designa um director
de turma de entre os professores da mesma sempre que possível pertencente ao quadro do
respectivo agrupamento de escolas ou escola não agrupada.‖
Os critérios de escolha dos Directores são os seguintes:
Dar continuidade ao cargo
Ter experiência no cargo
Ser metódico e organizado
Revelar capacidades para lidar com sensibilidades diferentes, sendo capaz de
promover o diálogo e estabelecer uma boa relação inter-pessoal entre docentes,
pessoal não docente e encarregados de educação
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
79 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Mostrar interesse e disponibilidade para o desempenho do cargo
Ter conhecimento dos alunos e da escola
Ser um bom moderador de conflitos
Ser capaz de disciplinar as turmas
Orientar a sua actuação claramente a partir de princípios éticos e deontológicos.
As direcções de turma devem ser atribuídas preferencialmente a professores do quadro do
Agrupamento (1ª opção QA; 2ª opção QZP; 3ª opção Contratado).
As turmas com um comportamento previsivelmente mais indisciplinado devem ser atribuídas
a docentes a quem se reconhece uma maior capacidade para disciplinar, motivar e negociar.
Sempre que possível é atribuído um tempo lectivo da componente não lectiva de serviço de
escola, para além dos dois tempos previstos na lei, aos directores de turma do ensino básico.
A um docente não deve, em princípio, ser atribuída mais do que uma direcção de turma.
São competências do Director de Turma, para além do previsto na lei:
Promover um acompanhamento individualizado aos alunos, divulgando junto dos
professores da turma a informação necessária à sua adequada orientação educativa e
fomentando a participação dos Pais e Encarregados de Educação na concretização de
acções para orientação e acompanhamento.
Manter informados os alunos e Encarregados de Educação dos recursos e serviços
existentes na comunidade escolar e educativa.
Coordenar o processo de tomada de decisões, garantindo o respeito pelos critérios
definidos pelo Conselho Pedagógico.
Apresentar ao Coordenador de Ciclo, o relatório elaborado pelos professores
responsáveis pelas medidas de apoio educativo.
Apresentar ao Coordenador de Ciclo o respectivo relatório de actividade.
10.1 - Director de Curso
A coordenação dos cursos compete à direcção da escola, a qual poderá contar, para o efeito,
com o apoio de assessores técnico-pedagógicos, nos termos previstas no Despacho n.º 13
555/98 , de 5 de Agosto.
Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, em seu complemento, ou em alternativa,
poderá a escola, no âmbito da sua autonomia, criar um departamento curricular específico
para os cursos profissionais ou para os cursos profissionalmente qualificantes nela
ministrados, em cujo coordenador poderá a direcção executiva delegar parcialmente
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
80 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
competências em matéria de coordenação dos referidos cursos, sem prejuízo das
competências próprias ou delegadas do director de curso.
A articulação entre as aprendizagens nas diferentes disciplinas e componentes de formação é
assegurada pelo director de curso, designado pela direcção executiva da escola, ouvido o
Conselho Pedagógico e o departamento curricular próprio, preferencialmente de entre os
professores profissionalizados que leccionam as disciplinas da componente de formação
técnica.
No caso dos CEF o Director de Curso é também Director de Turma, tendo direito a dois
tempos equiparados a funções lectivas e, pelo menos um tempo da componente não lectiva
de trabalho de estabelecimento.
Na elaboração dos horários dos professores deverá a direcção prever os adequados períodos
destinados às reuniões de articulação curricular e de coordenação pedagógica.
10.2 - Distribuição das Áreas Curriculares não Disciplinares
1. A Formação Cívica deve ser atribuída ao Director de Turma.
2. O Estudo Acompanhado deverá ser distribuído da seguinte forma:
5º e 6º anos
Par pedagógico - professores de Língua Portuguesa e Matemática.
7º ano Professor de Matemática
8º ano Professor de Matemática
9º ano Professor de Língua Portuguesa
Com a finalidade de esbater o fosso entre o 3º ciclo e o Ensino Secundário deve evitar-se a
fixação dos professores exclusivamente ao Ensino Secundário, ou ao 3º ciclo. Ciclicamente,
todos os professores devem leccionar ambos os ciclos, de acordo com uma gestão
preferencialmente acordada a nível dos Departamentos.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
81 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
11. SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVO ESPECIALIZADO E NÃO ESPECIALIZADO
11.1 - Apoio Educativo Especializado
11.1.1 - Educação Especial
A Escola Inclusiva é aquela que aceita todo e qualquer aluno da sua área de influência,
procurando eliminar barreiras à actividade e participação destes. Falamos então de uma
organização educativa que promove acções que asseguram “(…) uma resposta de qualidade
a todo e qualquer aluno, independentemente da sua origem cultural e das suas capacidades
ou limitações”(Serrano, 2007). Estas acções dizem respeito ao desenvolvimento de um
sentimento de pertença por parte dos alunos que estão nesta escola.
Devido à sua transversalidade técnico-pedagógica, a Educação Especial está dependente do
desenho curricular estabelecido, pelos vários ciclos, de acordo com o número de alunos a
apoiar com necessidades educativas especiais, do perfil de funcionalidade e estilo de
aprendizagem de cada um, estabelecidos nos respectivos Programas Educativos Individuais
(PEI) art.º 8º do Dec-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro.
11.1. 2 - Finalidades
A Educação Especial visa responder às necessidades educativas especiais dos alunos com
limitações significativas ao nível da actividade e da participação, num ou vários domínios de
vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando
em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da
autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social, dando lugar à
mobilização de serviços especializados para promover o potencial de funcionamento
biopsicosocial.
11.1.3 – Estratégias
Devido à sua especificidade são utilizadas as seguintes estratégias para aumentar a
actividade e participação dos alunos com NEE:
Ensino/aprendizagem individualizado diferenciado e sistemática.
Aquisição de competências que favoreçam uma funcionalidade o mais autónoma
possível.
Preparação para a vida activa/Pré-formação profissional.
Promoção de competências com base no aprender-fazendo.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
82 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Diversificação e diferenciação de estratégias de acordo com as programações
individuais/Projecto Curricular de Turma.
Exploração de temas mais gerais ou particulares a partir de questões/temas do
conhecimento dos alunos, valorizando a sua experiência.
Realização de tarefas que ajudem os alunos a desenvolver competências de trabalho
a que possam recorrer nas situações do quotidiano.
Aprendizagem das áreas fracas através das áreas fortes.
Divisão e graduação de tarefas.
Divisão de tarefas em subtarefas.
Valorização do autoconceito e autoconfiança de forma a desenvolver a autonomia.
Estabelecimento de metas a curto prazo, tendo como um dos objectivos principais a
noção de que a tarefa tem princípio, meio e fim, para que o resultado seja mais
facilmente atingido.
Valorização do desenvolvimento de actividades com os pares de forma a desenvolver
relações de confiança e estimular a participação activa na sala de aula.
Desenvolver contactos formais e informais com a família, por forma a que haja uma
articulação entre esta e a Escola, envolvendo o Encarregado de Educação no
processo ensino/aprendizagem.
11.1.4 -Tipos de apoio especializado
O apoio especializado na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo é ministrado por docentes de
Educação Especial em articulação com o Educador/Professor titular de grupo/turma, sendo
preferencialmente desenvolvido em contexto de sala de aula.
No 2.º e 3.ºCiclos e Ensino Secundário, o apoio especializado, é ministrado por docentes de
Educação Especial, em articulação com o Director de Turma e Conselho de Turma,
respectivamente. Por norma, o apoio prestado no 2.º e 3.ºCiclos e no Ensino Secundário é
dirigido de forma técnica e pedagógica individualmente ou em pequenos grupos, na sala de
Educação Especial, devido à quantidade diferenciada de disciplinas leccionadas e nalguns
casos as mesmas serem suprimidas do currículo de alunos com Currículo Especifico
Individual.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
83 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
11.1.5 - Outras Respostas Educativas Especializadas
O Agrupamento dispõe de resposta educativa ao nível das modalidades específicas da
educação no âmbito da Multideficiência (UAEEAM) ao nível do 1º Ciclo e 2º e 3º Ciclos.
Estas desenvolvem um trabalho articulado com os Educadores/Professores/Directores de
Turma, Técnicos do Centro de Recursos Para a Inclusão (CRI), Encarregados de Educação e
Pais, Assistentes Operacionais e Comunidade dos seus alunos.
11.1.6 – Parcerias
O Agrupamento dispõe de uma parceria com o CRI da CERCIMB, o qual disponibiliza
recursos técnicos ao nível da Terapia da Fala; Terapia Ocupacional, Fisioterapia e Psicologia
sendo estes de apoio directo nas unidades e de avaliação de alunos do agrupamento.
O Agrupamento dispõe ainda de uma parceria com a NÓS no âmbito da Intervenção Precoce
ao nível da resposta aos alunos dos Jardins de Infância.
11.1.7 - Critérios Gerais de Avaliação a Considerar na Elaboração de um Currículo
Específico Individual (CEI)
É da competência da Direcção e do Departamento de Educação Especial a orientação e o
desenvolvimento dos Currículos Específicos Individuais (CEI) – Segundo previsto no Decreto-
Lei nº 3 /2008, artigo 21º, ponto 4.
A avaliação de um Currículo Específico Individual - CEI entende-se como o controle
sistemático dos seus objectivos, tendo em conta critérios estabelecidos previamente de forma
singular.
Todo o CEI deve ser avaliado de forma formativa e sumativa.
Considera-se avaliação sumativa como o conjunto de condutas atingidas de acordo com o
estabelecido no CEI.
A avaliação formativa, mediante o registo sistemático de aquisições, deve possibilitar, ao
longo de todo o processo de aprendizagem, uma apreciação contínua, proactiva, capaz de
fundamentar a melhoria do processo educativo do aluno.
A avaliação do CEI efectua-se com a atribuição de níveis quantitativos que traduzem a
avaliação qualitativa.
De entre os Currículos Específicos Individuais convêm distinguir a possibilidade de
elaboração de dois tipos de currículo, de forma a responder de forma adequada ao perfil e às
necessidades dos alunos: o ―Académico‖ e o ―Funcional‖.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
84 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
O CEI Académico, Decreto-Lei nº 3/2008 – Artigo 21º, ponto 2),―pressupõe alterações significativas
no currículo comum‖ assim no CEI Académico:
A vertente cognitiva tem uma ponderação de 30% da avaliação global. A vertente sócio-
afectiva tem uma ponderação de 30% da avaliação global e a vertente atitudes e
comportamento 40%.
As áreas curriculares não disciplinares de Formação Cívica, Área de Projecto e Estudo
Acompanhado, mantém-se a avaliação qualitativa, com base nos critérios gerais de avaliação.
O CEI Funcional Decreto-Lei nº 3/2008 – Artigo 21º, ponto 3 ―inclui conteúdos conducentes à
autonomia pessoal e social do aluno ― Assim o CEI Funcional:
Pode incluir vertentes académicas, mas incide no desenvolvimento de tarefas de cariz
funcional centradas nos contextos de vida, na comunicação e na organização do processo de
transição para a vida pós-escolar.
11.1.8 - Processo de referenciação de alunos
Visando garantir que o Processo de Referenciação ocorra o mais precocemente possível,
seja acessível a todos os elementos referenciadores previstos na lei (Docentes, Técnicos,
Serviços, Pais, Encarregados de Educação), mas que, simultaneamente, também possa
garantir a prestação de informação técnica e especializada, o Agrupamento disponibiliza um
Modelo de Referenciação no qual deve constar informação escolar e saúde do aluno
referenciado, que será entregue na Direcção Executiva.
Chegado à Direcção do Agrupamento o Modelo de Referenciação é entregue ao Coordenador
do grupo de Educação Especial que em reunião de Grupo de Recrutamento procede à
distribuição dos casos referenciados pelos docentes de Educação Especial. Esta distribuição
tem como critérios a escola onde o docente intervém dever ser a mesma do aluno
referenciado.
Após a distribuição do aluno a avaliar é feita uma análise processual do mesmo e tomada a
decisão se deverá ser submetido a uma avaliação especializada, avaliação psicológica, em
Terapia da Fala ou se deverá ser sujeito a um outro tipo de avaliação que o Agrupamento não
dispõe (ao nível da Saúde). Se o aluno necessitar de uma avaliação psicológica será
referenciado, pelo docente de Educação Especial, para a psicóloga do CRI através de um
formulário próprio para o efeito.
Depois de se proceder à avaliação especializada o caso é discutido em reunião de grupo de
recrutamento, e tomada a decisão do aluno integrar, ou não, a educação Especial sendo
posteriormente realizado o Relatório Técnico-pedagógico; onde consta a avaliação com
referência à CIF e as medidas educativas ao abrigo do Dec-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro que o
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
85 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
aluno deve beneficiar, ou as medidas de apoio não especializado a serem implementadas
para os alunos que não beneficiam da educação especial.
Por fim é elaborado em conjunto com o Educador/Professor/Director de Turma, e com a
anuência do Encarregado de Educação, o Programa Educativo Individual atendendo ao perfil
de funcionalidade e estilo de aprendizagem do aluno.
11.1.9 - Apoio do pessoal não docente à Educação Especial
Para a UAEEAM de 1º Ciclo e de 2º e 3º Ciclos são necessárias duas Assistentes
Operacionais, por unidade, devido ao Perfil de Funcionalidade dos alunos que beneficiam
desta modalidade. É necessário ter em conta os seguintes critérios na selecção das
Assistentes Operacionais para as UAEEAM:
Pertencentes ao Quadro.
Formação na área das NEE.
Experiência de trabalho com alunos com NEE.
11.2 - Apoio Educativo Não Especializado
As modalidades e estratégias de apoio educativo não especializado traduzem-se em
actuações de diferenciação e reforço, individualmente ou em grupos de alunos, dentro ou fora
da sala de aula, nomeadamente por um segundo professor ou em aulas de apoio
suplementar.
Este apoio educativo será prestado a alunos que manifestem dificuldades de aprendizagem
que coloquem em causa a aquisição das competências definidas para cada área disciplinar
do seu ano escolar ou ciclo.
Sempre que o docente titular de turma ou os docentes do Conselho de Turma verifiquem que
o(s) aluno(s) apresentam dificuldades que possam colocar em risco o desenvolvimento das
competências definidas para o ano/ciclo, deverão propor a medida de apoio que considerem
mais adequada para superar a situação.
Assim, pretendendo dar resposta a estas necessidades a escola assegura os seguintes tipos
de apoio:
Aulas de Apoio.
Tutorias.
Apoio aos alunos com Português Língua Não Materna.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
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11.2.1 - Apoio Educativo no 1º Ciclo
O apoio educativo deve, sempre que possível, ser prestado pelo professor titular de turma.
Quando este não se revele suficiente, o aluno deve ser encaminhado para o Professor do
Apoio Educativo, que segue as indicações do Plano de Recuperação e Acompanhamento.
Este trabalha em estreita colaboração com o professor titular de turma e, no caso disso, com
outros intervenientes no processo educativo do aluno.
11.2.2 - Modalidades de Apoio Curricular
As modalidades de apoio oferecidas são as aulas de Apoio Pedagógico Acrescido,
actividades de enriquecimento/compensação e tutoria.
O apoio pedagógico acrescido incide essencialmente nas disciplinas de Língua Portuguesa,
Matemática e de Línguas Estrangeiras. Os alunos oriundos de outros países que apresentem
lacunas nas outras disciplinas ficam podem usufruir de outro tipo de apoio. Qualquer proposta
de APA é sempre da responsabilidade do Conselho de Turma e deverá ser atribuído
prioritariamente ao professor curricular da disciplina.
Para apoio nas restantes disciplinas devem ser elaborados, ou no caso de já existirem
continuados, projectos de clubes que funcionam com o objectivo de apoio e enriquecimento
curriculares.
Deverão ser atribuídas tutorias, preferencialmente nos casos já assinalados, no inicio do ano
lectivo, nomeando-se um professor do Conselho de Turma, com o qual o aluno desenvolva
uma relação pedagógica adequada aos objectivos desta modalidade de apoio.
Para os alunos inseridos nos níveis de iniciação ou intermédio desenvolvem-se actividades no
âmbito do Português como Língua Não Materna, havendo um professor colocado para o
efeito.
O Conselho de Turma deve motivar o aluno para procurar o Gabinete de Apoio e Mediação
Escolar (GAME) para obter ajuda nas tarefas académicas e para esclarecimento de dúvidas
nas várias disciplinas.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
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12. APOIO INDIVIDUAL EM SALA DE AULA NO ÂMBITO DO PROJECTO TEIP No âmbito do projecto Educativo TEIP foram sinalizados alunos com dificuldades de
aprendizagem a nível da Língua Portuguesa e Matemática. Nesse sentido, foi implementado
uma estratégia de intervenção de apoio individualizado nas áreas curriculares referidas no
espaço de aula ou fora dele consoante os ciclos e as necessidades evidenciadas pelos
alunos/alvo.
O quadro seguinte mostra a distribuição e número de alunos apoiados em cada escola.
Escolas Básicas de 1º Ciclo
Horas de Apoio a cada área Curricular
Matemática 1,30 h Nº de Alunos apoiados em cada escola Língua Portuguesa 1,30 h
Escola EB1/JI de Penalva 7
Escola EB1 de Coina 21
Escola EB1 de Santo António – Cidade Sol 41
Total de alunos apoiados 69
Escola Básica 2,3 com Secundário de Santo António
Horas de Apoio a cada disciplina do 2º e 3º ciclo
Matemática 90 min Nº de Alunos apoiados em cada escola
Língua Portuguesa
90 min
2º Ciclo Português Matemática
17
8
3º ciclo Português Matemática
12
32
Total de alunos apoiados 29 40
13. APOIO TUTORIAL
As tutorias seguem as orientações estabelecidas no programa de tutorias que tem como
principal objectivo a criação e estruturação de uma prática consolidada em torno de objectivos
claramente definidos.
De acordo com o Decreto-Lei n.º 75/2008 e no que concerne à organização das actividades da
turma, está expresso no artigo 44º que ―no desenvolvimento da sua autonomia, o
agrupamento de escolas ou escola não agrupada pode ainda designar professores tutores
para acompanhamento em particular do processo educativo de um grupo de alunos‖.
Com este programa pretende-se, fomentar o desenvolvimento integral da criança/jovem,
potencializando o seu sucesso educativo ao elevar a qualidade do processo educativo através
da atenção personalizada a problemas que influem no desempenho e rendimento escolar do
estudante, com a finalidade de melhorar as condições de aprendizagem e desenvolvimento
de valores, atitudes e hábitos que contribuam para a integridade da sua formação pessoal,
social e humana.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
88 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Os objectivos das tutorias serão assim os de ouvir o (s) aluno (s), apoiar e orientar o seu
percurso escolar, promover a sua integração na escola, educar para os valores.
O Programa Tutorias pretende assim, ser uma resposta estruturada e devidamente integrada
no âmbito do Projecto Educativo de Agrupamento/ Projecto TEIP, do Projecto Curricular de
Agrupamento e Regulamento Interno.
Podem ser acompanhados no âmbito da Acção Tutorial, alunos do 1º Ciclo e Pré-Escolar, nos
estabelecimentos de ensino correspondentes e alunos do 2º e 3º Ciclos e ensino Secundário,
da escola sede do Agrupamento de Escolas de Santo António.
As tutorias podem ser formais ou informais. Quando formais, decorrerão em horário estipulado
pela Direcção, quando informais serão implementadas por proposta efectuada pelo Director de
Turma ou pelo professor da Área Curricular, em articulação com o corpo docente que constitui
a equipa do GAME- Gabinete de Apoio e Mediação Escolar.
O Programa de Tutorias tem como objectivos:
Acompanhar de forma individualizada e em grupo/turma alunos, ao longo do seu
percurso escolar.
Contribuir através das tutorias para o sucesso escolar do aluno/turma e diminuição do
abandono escolar.
Facilitar a cooperação educativa entre alunos, docentes e famílias.
Descobrir com os alunos novas formas de expressão, novos rumos na definição de
objectivos pessoais.
Promover a articulação das actividades escolares com outras actividades formativas.
O programa de tutorias pretende, assim, trabalhar com o aluno/turma ao nível pessoal, social e
da aprendizagem.
A nível pessoal, promovendo o auto-conhecimento; a auto-responsabilização do aluno no seu
processo de aprendizagem, apoiando e informando.
A nível social, contribuir para a integração do aluno na turma e na escola, estimulando a
criação de laços de afectividade, promotores de atitudes positivas face à escola, a professores,
assistentes operacionais e alunos; fomentar uma participação implicada na vida escolar;
realizar com o Conselho de Turma uma análise conjunta, periódica dos comportamentos dos
alunos, procurando promover a adopção de formas de actuação mais favoráveis ao sucesso
educativo e a uma boa integração escolar e social.
Ao nível das aprendizagens, analisar com o (s) aluno (s) os seus resultados escolares,
identificar as áreas de maior e menor dificuldade, de forma a definir, em conjunto, estratégias
de gestão e organização do seu trabalho; promover a auto-regulação na aprendizagem dos
alunos, através de estratégias de aprendizagem, técnicas de estudo e de avaliação do trabalho
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
89 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
à medida que vai sendo desenvolvido; colaborar com o aluno no processo de tomada de
consciência das suas concepções sobre a aprendizagem e a motivação para o estudo,
contribuindo assim para ajudar o (s) aluno (s) a melhorar a sua imagem da escola, bem como
as suas expectativas face à mesma.
13.1 - Projecto – G.A.M.E. (Gabinete de Apoio e Mediação Escolar)
Este projecto tem como objectivos gerais a prevenção da falta de assiduidade/ abandono
escolar e de comportamentos de risco, através da promoção de aprendizagem/ consolidação
de competências sócio-afectivas e de auto-regulação. Pretende-se, desta forma, conferir
coerência na actuação perante as actividades de apoio e complemento educativo constantes
no Projecto Curricular de Agrupamento, nomeadamente através das tutorias informais, indo
ainda, de encontro às grandes linhas orientadoras e estruturantes do Projecto Educativo/
Projecto TEIP e ao Regulamento Interno.
Pressupostos gerais do Gabinete de Apoio e Mediação Escolar:
Considerar como forma de violência as incivilidades, muitas vezes ignoradas,
nomeadamente, linguagem imprópria, gestos e comportamentos incorrectos.
Os comportamentos violentos, tipificados na medida do possível, devem ser dados a
conhecer através de aprendizagens positivas (por exemplo nas áreas
transdisciplinares).
Considerar a conflitualidade como ―natural‖ e aproveitar o conflito como oportunidade
de intervenção pedagógica.
Privilegiar a utilização do diálogo, em vez da simples solução punitiva.
Reconhecer a aceitar que nem todos os conflitos são passíveis de ser resolvidos pela
mediação e que a punição se apresenta como incontornável em muitas situações.
Considerar a existência de três fases no processo de resolução do conflito: a
reparação, a reconciliação e o acordo/ resolução.
Pressupor que as aprendizagens sociais são passíveis de ser aprendidas/ ensinadas e
não é apenas resultante da socialização.
Contemplar no processo de mediação as questões que dizem respeito ao agressor; à
vitima e eventualmente aos espectadores.
Implicar as famílias dos alunos envolvidos em conflitos graves e que necessário propor
o encaminhamento para os serviços especializados de Psicologia ou Assistência
social do GISP.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
90 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Objectivos do Gabinete de Apoio e Mediação Escolar:
Conhecer diferentes estratégias e actuações que favorecem a convivência escolar.
Analisar as possibilidades que oferece o conflito e o modo de o enfrentar na
construção do clima escolar – Promover um clima favorável ao desenvolvimento de
uma convivência saudável e aprendizagem profícua.
Rever as nossas próprias competências pessoais e sociais como aspectos
fundamentais para a convivência escolar.
Contribuir (a mediação) como ferramenta de diálogo e intervenção educativa quer
pode contribuir para a melhoria das relações, busca de acordos, garantir e fomentar os
direitos de todos, aspecto fundamental para um adequado desenvolvimento do
processo educativo.
Reforçar a disciplina e a autoridade do professor e de todos os agentes educativos.
Finalidades Gerais do Plano de Acção:
Promoção de competências pessoais e sociais e de auto-regulação como aspecto
fundamental para abordar a resolução de conflitos.
Divulgar e incentivar a prática da Resolução Alternativa de Conflitos, em particular da
Mediação Escolar: Teoria (Formação) e Prática (GAME).
Finalidades Específicas do Plano de Acção:
Criação do Gabinete, delimitação do seu âmbito de actuação, nas áreas do
acolhimento e acompanhamento na realização de tarefas educativas, da prevenção e
mediação de conflitos e ainda ao nível da formação.
Cooptação de elementos voluntários e continuação da formação, agora na modalidade
de circulo de estudos ―Mediação de Conflitos‖.
Constituição da equipa de trabalho e definição de papeis/ funções a desempenhar.
Estruturação do mecanismo do GAME com a criação de mancha horária dos
elementos do gabinete e sua divulgação.
Início da formação, creditada.
Elaboração de um Regimento do Gabinete.
Apresentação do Projecto à comunidade educativa por diferentes meios,
sensibilização/ prevenção primária junto das turmas, divulgação a professores,
directores de turma, pais e encarregados de educação.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
91 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Aprovação do Projecto nos órgãos competentes e posterior inclusão do Gabinete e do
seu Regimento no Regulamento Interno da Escola.
Avaliação semestral e anual do projecto.
Objectivos da actuação do G.A.M.E:
Acolhimento dos alunos.
Acompanhamento/ orientação na realização da tarefa educativa.
Prática da mediação, de forma colaborativa e reflexiva, pela equipa do gabinete de
mediação de conflitos.
Criação de vias de comunicação, nomeadamente electrónicas com Directores de
Turma; Pais e Encarregados de educação; Direcção da Escola/ Agrupamento e GISP.
Estabelecimento de parcerias com instituições da comunidade educativa (Projecto de
Educação para a Saúde, Associações de Pais, Autarquias, Serviços de Saúde,
Justiça…)
Elaboração e concretização de programas de aprendizagem de competências sociais
e emocionais e de educação para a cidadania com turmas ou grupos de alunos.
Implementação de tutorias informais.
Promoção da formação de professores no domínio da resolução/ mediação de
conflitos.
Elaboração de projectos e programas de acção no domínio da resolução de conflitos,
estabelecendo áreas prioritárias e processos de actuação a partir de realidades
concretas a nível do Gabinete e/ou em colaboração com os técnicos especializados do
GISP.
Elaboração de instrumentos de trabalho e materiais que possam contribuir para o
desenvolvimento de boas práticas no domínio da educação, para uma educação para
a paz e para a não-violência.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
92 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
14. BIBLIOTECA ESCOLAR
A escola proporciona recursos e organiza actividades de optimização das situações de
aprendizagem e de superação de dificuldades.
De acordo com o Manifesto da UNESCO, a missão da biblioteca escolar é proporcionar
informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade actual, baseada
na informação e no conhecimento. Deve desenvolver nos estudantes competências para a
aprendizagem ao longo da vida e desenvolver a imaginação, de modo a tornarem-se
cidadãos responsáveis. É nesta linha que se integra a nossa biblioteca, disponibilizando
serviços e recursos de aprendizagem diversificados, que permitem a todos os membros da
comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efectivos da informação.
A biblioteca é um núcleo da vida da escola, abrangendo desde o Jardim de Infância, o 1º, 2º,
3º Ciclos até ao Secundário. Apresenta-se como um centro de iniciativas, atraente, acolhedor
e estimulante, que interage na vida pedagógica da comunidade escolar com ligação à rede de
bibliotecas escolares e ao Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE) do concelho do
Barreiro.
Tem como objectivos:
Desenvolver e manter nos alunos o hábito e o prazer da leitura e da aprendizagem e
também da utilização das bibliotecas ao longo da vida.
Desenvolver o respeito pelo uso da propriedade comum, incutindo espírito de
cooperação e partilha.
Dotar o Agrupamento de um fundo de documental adequado às necessidades dos
diferentes ciclos, disciplinas e projectos de trabalho.
Possibilitar à comunidade educativa a plena utilização dos recursos pedagógicos
(impressos, audiovisuais e informáticos) existentes, para actividades de pesquisa,
informação e lazer.
Contribuir para a diversificação de estratégias e métodos educativos, colaborando
activamente com os professores, grupos disciplinares e departamentos curriculares.
Desenvolver a literacia da informação, criando nos alunos competências de trabalho
autónomo, baseados na consulta, análise, tratamento e produção da informação.
Cooperar com outras bibliotecas escolares, no âmbito da RBE e com a Biblioteca
Municipal.
A BE empenha-se na implementação do Plano Nacional de Leitura (PNL), que visa promover
a leitura como factor de desenvolvimento individual e social e contribuir desse modo para o
aumento dos níveis de literacia em Portugal.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
93 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
A implementação do Projecto de Promoção de Leitura, elaborado pela BE, para o período
compreendido entre 2010-2013, direccionado aos alunos do 4º e 5º anos, pretende
desenvolver e apoiar actividades em estreita cooperação com os docentes envolvidos. Este
projecto vai de encontro aos objectivos do PNL, pretendendo ser mais um reforço para o
sucesso educativo dos alunos, aumentando os baixos níveis de literacia detectados e,
proporcionando, assim, a igualdade de oportunidades.
15 - CLUBES E PROJECTOS
15.1 - Clube do Desporto escolar
O Clube de Desporto Escolar é constituído pelo Presidente, cargo assumido pela Directora da
Escola, o Coordenador do Projecto de Desporto Escolar, o Coordenador do Grupo de
Educação Física e pelos restantes professores responsáveis pelos diversos grupos/equipas.
Os grupos/equipas que constituem o Projecto na vertente de Actividade Externa com quadros
competitivos ou em regimes de encontros.
Objectivos e Articulação com o Projecto Educativo
Objectivos Gerais:
Combate ao insucesso e abandono escolar.
Desenvolver um projecto que valorize o Plano Anual de Actividades da escola e que
contribua para o desenvolvimento do projecto educativo.
Aumentar a oferta de escola e a sua abrangência no que concerne a actividades
físicas e desportivas favorecendo as relações interpessoais dos alunos e a sua
integração no meio escolar.
Proporcionar a todos os alunos uma formação eclética através de actividades físicas e
desportivas diversificadas com carácter formativo respondendo aos seus interesses e
motivações.
Valorizar a ocupação do tempo livre dos alunos através de actividades que possam
contribuir para a inclusão e aquisição de hábitos e estilos de vida saudável, bem como
a formação integral dos jovens em idade escolar, através da prática de actividades
físicas e desportivas.
Objectivos Específicos:
Consolidar as actividades do Desporto Escolar existentes nos anos lectivos anteriores,
complementando a actividade curricular da disciplina de Educação Física.
Formar mais e melhores praticantes.
Aumentar a qualidade das práticas desportivas.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
94 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Desenvolver e melhorar os métodos de ensino/aprendizagem.
Criar instrumentos facilitadores da inclusão.
Garantir a igualdade de oportunidades.
Promover uma ocupação saudável dos tempos livres dos alunos, através de um
conjunto de actividades desportivas de carácter individual e colectivo, proporcionando
opções de escolha.
Núcleos Existentes
Modalidade Horas Género Escalão etário Dias
Futebol 4 Masculino Iniciados 4ªF
Futebol 4 Masculino Juniores 4ªF
Futebol 4 Feminino Iniciados 4ªF
Voleibol 4 Feminino Juniores 4ªF
Voleibol 4 Feminino Iniciados 4ªF
Andebol 4 Masculino Infantis B 4ªF
Badminton 4 Masc/Fem. Vários 4ªF
Xadrez 4 Masc/Fem. Vários 4ªF
BTT 4 Masc./Fem. Vários 4ªF
Judo 4 Masc./Fem. Vários 4ªF
Articulação com as Actividades Curriculares de Educação Física
Em estreita colaboração com o Departamento de Educação Física e Desporto desenvolver
actividades que possam valorizar e enriquecer o currículo dos alunos tendo em conta os seus
interesses e motivações.
Recursos Existentes
Pavilhão Gimnodesportivo – Com marcações oficiais de Basquetebol, Voleibol, Futsal,
Andebol e Badminton.
Ginásio – Permitindo realizar diversas actividades (e.g. Judo).
Polidesportivo exterior – Com marcações oficiais de Basquetebol, Andebol, Futsal, Voleibol e
Atletismo.
Actividade Interna:
É compreendida pela actividade de Corta -Mato Escolar e pelas Actividades incluídas no
Plano de Actividade Interna, organizadas como Dia ou Semana da Educação Física (e.g.
Torneios inter-turmas).
Associação Desportiva Escolar - ADE:
A Escola EB 2,3 com Secundário de Santo António constituiu-se como Escola Sede da
Associação Desportiva Escolar de Judo da Equipa de Apoio às Escolas da Península de
Setúbal Norte. Desta ADE fazem parte para além da escola sede a Escola EB23 Padre Abílio
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
95 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Mendes, Escola Secundária Augusto Cabrita, Escola EB23 de Santana - Sesimbra, Colégio
Guadalupe - Verdizela e S. Peter‘s School - Palmela.
O Projecto do Desporto Escolar é financiado anualmente pelo Ministério da Educação, sendo
obrigação da Escola a submissão anual à Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento
Curricular da Ficha do Projecto Final de Clube de Desporto Escolar e da elaboração da Ficha
de Relatório Final.
15.2 - Grupo promotor da saúde (G.P.S)
O Grupo Promotor da Educação para a Saúde, é um grupo de trabalho criado por despacho
ministerial em 2006. Tem como função principal dotar as crianças e os jovens de
conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões
adequadas à sua saúde e ao tal bem-estar físico, social e mental.
Este grupo de trabalho é, formado de 5 docentes assumindo um a sua coordenação.
No presente ano lectivo inclui no seu Plano de Actividades:
Projecto de Educação Sexual do Agrupamento (desde o 1º Ciclo ao Ensino
Secundário), dando cumprimento à Lei n.º 60/2009, de 6 de Agosto.
Criação do Gabinete de Apoio ao Jovem.
Projecto-piloto no âmbito da Violência em Meio Escolar.
Projectos no âmbito da Saúde Escolar do Concelho do Barreiro.
A ligação entre o Agrupamento e a Delegação de Saúde Concelhia.
Apoio/aconselhamento/encaminhamento aos professores no desenvolvimento de
actividades no âmbito da educação para a saúde.
15.3 - Atelier de Expressão Dramática
O Atelier de expressão dramática nasceu na nossa escola no ano 2006/2007 tendo como
coordenadora uma docente do Agrupamento.
Objectivos do Atelier:
Ocupar o tempo livre dos alunos numa actividade salutar de enriquecimento pessoal e
social.
Motivar os alunos para a importância da capacidade de comunicar através das várias
formas de expressão dramática.
Integrar alunos de várias idades, origens e mesmo com défice na socialização, numa
actividade de grupo que irá aumentar a sua auto-estima e desenvolver as suas
capacidades de comunicação e socialização.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
96 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Escrever, encenar e apresentar a toda a comunidade escolar e comunidade
envolvente, uma dramatização onde estejam presentes temas pertinentes do Projecto
Educativo da Escola usando a representação, a música e o movimento.
Actividades:
Sessões de expressão dramática
Elaboração de textos dramáticos (incluindo letras das canções)
Concepção e elaboração dos cenários
Apresentação da Dramatização à comunidade.
Destinatários:
Alunos do Agrupamento de Escolas de Santo António, Comunidade escolar do Agrupamento
de Escolas de Santo António e Comunidade envolvente do Agrupamento de Escolas de
Santo António
15.4 - Projecto ”Escola do Rock”
No âmbito do projecto TEIP foi proposta a criação do Projecto‖Escola do RocK‖ enquanto
medida de prevenção da indisciplina na escola sede.
Este projecto tem como objectivos:
Tornar a vida escolar mais aprazível
Criar nos alunos o gosto pela expressão artística
Desenvolver hábitos de cidadania nos alunos
Prevenir a Indisciplina
Desenvolver interacções sociais positivas
Ocupar os tempos livres dos alunos
Actividades a desenvolver
Dinamização do Clube de Expressão Dramática (escrever o texto e as canções para a
representação, conceber e elaborar cenários, apresentação do espectáculo com
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
97 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
envolvimento de 16 alunos do 2º, 3º ciclos e ensino secundário com ensaios
semanais.
Destinatários:
Alunos envolvidos no clube de expressão dramática e toda a comunidade educativa
Alunos envolvidos no projecto ―Escola do Rock‖ e toda a comunidade educativa
15.5 - Plano de Acção para as TIC, no âmbito do PTE
1. O Plano de Acção para as TIC, previsto no Despacho n.º 700/2009, é um plano de
execução anual, elaborado pela Equipa PTE que tem por missão promover a
utilização das TIC nas actividades lectivas e não lectivas, quer de natureza
pedagógica ou administrativa, desenvolver estratégias de rentabilização dos meios
informáticos disponíveis, com vista à generalização da sua utilização a toda a
comunidade educativa e zelar pelo apetrechamento e manutenção dos equipamentos
e da rede.
2. O Plano TIC 2010/2011 desenvolve-se em coerência com o Plano Tecnológico de
Educação, em três Eixos, cumprindo os seguintes objectivos:
Eixo Tecnologias
Objectivo I- Actualizar e ampliar a infraestrutura informática de modo a possibilitar
uma utilização mais eficiente e alargada das tecnologias da informação a toda a
comunidade educativa.
Objectivo II- Continuar a promover a utilização de software livre como forma
sustentável de manter a actualização dos recursos informáticos.
Eixo Conteúdos
Objectivo I- Apoiar e desenvolver projectos e parcerias que contemplem a
utilização das tecnologias da informação e comunicação em contexto educativo,
com vista à melhoria da qualidade.
Objectivo II- Promover a utilização das TIC como forma de melhorar a eficácia de
comunicação e acção das estruturas de Coordenação e Orientação Educativa e de
Administração Escolar.
Eixo Formação
Objectivo I- Promover a formação dos diversos agentes da comunidade educativa
na área das tecnologias da informação
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
98 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Objectivo II- Divulgar e promover formação em vários recursos TIC
As actividades previstas para cada ano lectivo 2010/2011, encontram-se descritas em detalhe
no plano de Acção para as TIC (em anexo).
Este plano agrega todas as acções no âmbito das TIC estendidas a todas as escolas do
Agrupamento, sejam de âmbito Técnico, Pedagógico, Administrativo ou de Gestão.
15.6 - Jornal de Agrupamento
Já há vários anos que esta escola realiza a edição de um jornal por cada período lectivo com
a coordenação de uma docente e participação de toda a comunidade educativa. Os objectivos
deste projecto são:
Promover as actividades das escolas do Agrupamento.
Divulgar a ―vida‖ da comunidade educativa.
Promover o gosto pela leitura e escrita por parte dos alunos.
Fomentar a criação de uma ―identidade ― escolar.
Incentivar a intervenção cívica de toda a comunidade escolar, através de artigos de
opinião.
Promover o espírito crítico.
Desenvolver a capacidade criativa.
Actividades:
Edição de três números do jornal ―Oi ! ”, um por cada período lectivo.
Recolha de trabalhos a publicar.
Selecção de artigos.
Edição e paginação do jornal.
Selecção e edição de fotografia.
Destinatários:
Toda a comunidade educativa do agrupamento e meio envolvente.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
99 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
15.7 - Plano de Emergência
O Clube de Protecção 3D, é um clube de Defensores dos Direitos e Deveres porque defende
os direitos à Informação e à Educação, no âmbito da SEGURANÇA, de modo a que todos os
alunos, professores e funcionários possam desenvolver as suas actividades num Ambiente
Seguro e porque considera que é um Dever das estruturas escolares dar a conhecer todos os
procedimentos correctos a adoptar em situações de emergência e preparar a comunidade
educativa em geral para a prevenção contra a ocorrência de acidentes.
Objectivos
Identificar os riscos naturais e tecnológicos.
Educar para a prevenção de riscos na construção de uma cultura de segurança.
Sensibilizar para a necessidade de conhecer e rotinar procedimentos de autoprotecção
a adoptar, por parte dos professores, funcionários e alunos, em caso de acidente,
recorrendo, nomeadamente:
A não ocorrência de confusões, erros, atropelos e à não duplicação de
actuações
A definição de princípios, normas e regras de actuação face aos cenários
possíveis.
A organização dos meios e prevenção das missões para cada um dos
intervenientes.
Dotar a escola de um nível de segurança eficaz, recorrendo, nomeadamente:
À identificação dos riscos e minimização dos seus efeitos.
Ao estabelecimento de cenários de acidentes para os riscos identificados.
Limitar as consequências de um acidente, recorrendo, nomeadamente:
À formação da comunidade educativa em geral no que respeita às boas
práticas que serão susceptíveis de criação das condições para que os
acidentes não ocorram.
À promoção da partilha de experiências e do trabalho cooperativo entre toda a
comunidade.
Ao desencadear de acções oportunas, destinadas a limitar as consequências
do sinistro.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
100 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Co-responsabilizar toda a população escolar no cumprimento das normas de
segurança, recorrendo, nomeadamente:
À prevenção e organização antecipada da evacuação e intervenção.
Preparar e organizar os meios humanos e materiais existentes, para garantir a
salvaguarda de pessoas e bens, em caso de ocorrência de uma situação perigosa,
recorrendo, nomeadamente:
À rotina de procedimentos, os quais poderão ser testados, através de
exercícios e simulacros.
Constituir a pouco e pouco um grupo de alunos dotados de competências
ligadas à segurança, à prevenção e à auto-protecção, com as quais possa agir
de forma consciente dentro do seu grupo turma e orientar a actuação dos seus
colegas.
Permitir que os alunos tomem consciência do alcance dos seus actos e das
responsabilidades que lhe advêm do exercício dos seus direitos, educando
assim para a responsabilização do indivíduo.
Reforçar a auto-confiança dos alunos, permitindo relações saudáveis com os
seus pares no seio da comunidade escolar.
Contribuir para a formação de cidadãos mais responsáveis e,
consequentemente, melhor e mais integrados na sociedade.
Desenvolver actividades que possam ser partilhadas e apresentadas aos vários
alunos dos diferentes níveis de ensino, contribuindo assim para uma efectiva
articulação entre os Ciclos.
Actividades:
Elaboração do Regulamento do Clube
Workshops
- elaboração de painéis para exposição no estabelecimento escolar
- concepção e execução de informação em diferentes suportes
Jogos Interactivos
Painel Informativo
Percursos de Segurança
Visitas de Estudo a entidades ligadas á Protecção Civil
Exercícios e Simulacros
Desenvolver actividades no Dia da Protecção Civil
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
101 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Realização de actividades conjuntas com entidades ligadas á Protecção Civil
(Bombeiros Voluntários, Escola Segura)
Proporcionar a visualização de filmes de sensibilização e informação sobre
catástrofes naturais ou tecnológicas ou situações do quotidiano.
16 - PROJECTO CURRICULAR DE TURMA
O Projecto Curricular de Turma (P.C.T.) traduz o instrumento operacional de articulação das
prioridades de aprendizagem a desenvolver nos alunos ao longo do ano lectivo.
A sua elaboração deverá atender aos seguintes requisitos:
Constituir um projecto, definindo as prioridades de intervenção em função das necessidades
diagnosticadas nos vários contextos com influência no percurso escolar do aluno,
nomeadamente, envolvimento social, afectivo, familiar, curricular, entre outros. A dimensão de
‗projecto‘, remete, ainda, para a necessária reformulação no decurso da sua implementação
face ao acompanhamento avaliativo desenvolvido pela escola.
Face às necessidades diagnosticadas, formular um conjunto de respostas curriculares
traduzidas no conjunto de metas e experiências de aprendizagem, de natureza disciplinar e
não disciplinar (expressas no PAA), que suportem as competências programáticas a
desenvolver no conjunto das disciplinas e áreas curriculares não disciplinares do respectivo
plano curricular.
As respostas curriculares terão de resultar de um compromisso colectivo do Conselho de
Turma.
Cabe ao Director/professor/educador titular de turma, gerir as prioridades de intervenção
identificadas e definidas pelas diferentes disciplinas e áreas curriculares não disciplinares,
áreas curriculares e áreas de conteúdo, respectivamente, contribuir com propostas de
intervenção, e procedimentos de actuação que assegurem uma resposta colectiva, articulada
e integrada.
Neste sentido, o P.C.T. terá de conter informação sobre:
Caracterização geral da turma.
Será identificado um conjunto de indicadores de natureza social, familiar e escolar que evidenciem
o perfil da turma, orientando prioridades de intervenção que atenuem as limitações constatadas.
Competências prioritárias a desenvolver pela turma.
Estas competências, de natureza geral, deverão corresponder ao compromisso de
intervenção do conjunto dos elementos do Conselho de Turma, articulando de forma
integrada as respostas às dificuldades e necessidades diagnosticadas em cada disciplina e
áreas curriculares não disciplinares.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
102 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
As prioridades da turma.
Neste sentido, serão referenciadas as estratégias gerais de intervenção a desenvolver por
cada disciplina e áreas curriculares não disciplinares, tanto no âmbito da sua intervenção
específica, como de forma integrada, nomeadamente, através do conjunto de actividades de
enriquecimento curricular a implementar, o qual constará do Plano Anual de Actividades.
Avaliação das aprendizagens.
Será identificado o processo de avaliação a desenvolver por cada disciplina e áreas
curriculares não disciplinares.
Avaliação do projecto.
Serão explicitados os diferentes momentos de avaliação intermédia e final do P.C.T.
Avaliação dos alunos
Atendendo ao determinado na Lei de Bases do Sistema Educativo e ao disposto no
preâmbulo do Decreto-Lei n.º 6/2001, a avaliação entender-se-á como um ―processo de
desenvolvimento do currículo nacional, entendido como um conjunto de aprendizagens e
competências, integrando os conhecimentos, as capacidades, as atitudes e os valores (...)‖.
Salientam-se ainda as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17/10 e pelo
Despacho Normativo n.º 1/2005, alterado pelo Despacho Normativo n.º 6/2010, que reforça o carácter
formativo da avaliação e a valorização de uma lógica de ciclo, potenciando os seus aspectos
positivos. Deste modo, o nosso ordenamento jurídico para o Ensino Básico, e no que à
avaliação diz respeito, preconiza um ensino de inclusão e não de elite, um ensino de massas
e não selectivo. Assim, no nosso modelo de avaliação, o aluno é encarado na sua ―dimensão
total‖, como indivíduo activo, interventor, integrado na sociedade, e não remetido à função de
receptor de mensagens (escola transmissora) ou de mero agente instrumental (escola
tecnicista). Por conseguinte, no processo de avaliação, deverá assumir-se que este é um
processo contínuo e sistemático, integrador das várias dimensões do ser humano, ao serviço
da aprendizagem e em que os próprios alunos deverão intervir.
Ressalta daqui, que a avaliação sumativa decorre de uma avaliação diagnóstica, formativa
pressupondo uma ―variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à
diversidade das aprendizagens e aos contextos em que ocorrem‖, proporcionando
―informações relativas à melhoria dos cursos, dos métodos e materiais de ensino, da situação
dos alunos nas suas capacidades e dificuldades‖ (in Projectos Curriculares de Escola e de
Turma – Asa, 3.ª edição, p.48), não devendo circunscrever-se a uma simples média aritmética
dos testes escritos, nem tão pouco à mera valorização da componente cognitiva.
O processo de avaliação no Ensino Básico, a desenvolver na nossa escola, no respeito pelo
carácter integrador das aprendizagens curriculares disciplinares e não disciplinares, basear-
se-á, por um lado, em orientações que uniformizem as prioridades do ensino e da
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
103 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
aprendizagem, e por outro, na expressão das especificidades que caracterizam cada
disciplina.
Assim, definem-se como compromissos a respeitar no processo de avaliação:
Valorização das atitudes/comportamentos e dos conhecimentos como domínios de
referência na aquisição de competências, expressando-se a sua influência de forma
diferenciada ao longo deste nível de escolaridade, relevando-se os conhecimentos e
acentuando-se o carácter estruturante das atitudes/comportamentos nos anos iniciais do
ciclo.
Uniformização dos referenciais (parâmetros e indicadores) a estabelecer no domínio
das atitudes/comportamentos, consubstanciadas em necessidades gerais comuns à
escola.
Individualização dos referenciais que operacionalizem os conhecimentos a desenvolver em
cada área curricular disciplinar/disciplinas.
Tendo por base os critérios gerais de avaliação definidos pelo Conselho Pedagógico, aos domínios
das ‗atitudes/comportamentos‘ e dos ‗conhecimentos‘ serão atribuídas as seguintes ponderações:
2º e 3º Ciclos
Ano de
escolaridade
2º ciclo 7º ano 8º ano 9º ano CEF Ensino Secundário
Regular
Ensino secundário
Profissional
Competências 60% 70% 75% 80% 60% 90% 70%
Atitudes 40% 30% 25% 20% 40% 10% 30%
1º Ciclo
Domínio cognitivo 70%
Participação nas actividades escolares 15%
Atitudes/Valores 15%
A qualificação das aprendizagens nas diferentes áreas curriculares disciplinares/disciplinas
diferenciar-se-á em 5 (cinco) níveis de avaliação, contemplando-se em todos os instrumentos
de avaliação as vertentes qualitativa e quantitativa, de acordo com a seguinte tabela:
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
104 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Nota: O nível apenas se aplica na avaliação dos alunos do 2.º e 3.º Ciclos e Secundário, uma vez que no 1.º ciclo,
no final de cada período, a avaliação Sumativa assume um carácter descritivo/qualitativo.
A avaliação Sumativa das áreas curriculares não disciplinares, expressa-se numa menção
qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz, Satisfaz Bem, a qual pode ser acompanhada, sempre
que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
Nota: A menção qualitativa de Não Satisfaz na Área de Projecto, conta para a retenção do
aluno.
Concretização da Avaliação
A avaliação das aprendizagens, independentemente da metodologia adoptada por cada
disciplina/área curricular disciplinar, ocorrerá em sede de C.T:
Com carácter sumativo:
No final de cada período lectivo, para as disciplinas anuais, de uma forma global.
No final do 3º período, para as disciplinas semestrais (no final do 1.º semestre a
classificação atribuída fica registada em acta de Conselho de Turma extraordinário,
estando sujeita a ratificação do Conselho de Turma de Avaliação, no final do 3.º
período).
A avaliação assume carácter descritivo para as disciplinas semestrais, no final do 1.º e
2º período, que se iniciam no 1.º e 2.º semestre, respectivamente.
A avaliação Sumativa inclui:
A avaliação Sumativa externa no final do 9.º ano de escolaridade compreende a realização de
exames nacionais nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática – a ponderação do
exame nacional na classificação a atribuir nas referidas disciplinas é de 30%.
Os níveis 1, 2, 3, 4 e 5 atribuídos na avaliação
Sumativa das áreas curriculares disciplinares
resultam da seguinte conversão:
Média ponderada
Nível Percentagem
Classificação
1 0 a 19 Muito Insuficiente
2 20 a 49 Insuficiente
3 50 a 69 Suficiente
4 70 a 89 Bom
5 90 a 100 Muito Bom
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
105 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Critérios de progressão/retenção
A apreciação das condições de progressão e retenção do aluno deverá também atender ao
determinado no ponto 54, do Despacho Normativo n.º 1/2005, alterado pelo Despacho Normativo n.º 6/2010.
―A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão
pedagógica e deverá ser tomada sempre que (...) o Conselho de Turma, no 2.º e 3.º Ciclos,
considere:
a) Nos anos terminais de ciclo, que o aluno desenvolveu as competências necessárias para
prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente,
salvaguardando-se, no caso do 9.º ano de escolaridade.
b) Nos anos não terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno permitem
o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo.”
Em situação de retenção, nos anos não terminais de ciclo, deve o C.T. analisar e identificar as
competências essenciais não desenvolvidas pelo aluno numa perspectiva de ciclo,
impeditivas deste alcançar as definidas para o final do respectivo ciclo. Em caso negativo os
alunos podem ficar retidos nos anos não terminais de ciclo, numa das seguintes situações:
Quando obtenham, cumulativamente, classificação inferior a 3 (três) nas disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática.
Quando obtenham classificação inferior a 3 (três) em três disciplinas, ou em duas
disciplinas e a menção de Não Satisfaz na Área de Projecto.
Não são consideradas para efeitos de progressão/retenção dos alunos as seguintes
disciplinas e áreas curriculares não disciplinares: Educação Moral e Religiosa, Estudo
Acompanhado e Formação Cívica.
No 9º ano de escolaridade a admissão dos alunos aos exames nacionais de Língua
Portuguesa e Matemática é determinada pelo disposto no Despacho Normativo n.º 6/2010.
―São admitidos aos exames nacionais do 9.º ano todos os alunos, excepto os que, após
avaliação Sumativa interna, no final do 3.º período, se enquadrem nas seguintes situações:
Tenham obtido classificação de frequência de nível 1 simultaneamente nas disciplinas
de Língua Portuguesa e Matemática.
Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em duas disciplinas e de nível 1
em Língua Portuguesa ou Matemática.
Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas
disciplinas e a menção de Não satisfaz na Área de Projecto, desde que nenhuma
delas seja Língua Portuguesa e Matemática.
Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 numa disciplina, a menção de
Não satisfaz na Área de projecto e nível 1 em Língua Portuguesa ou Matemática.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
106 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Não são, ainda, admitidos aos exames nacionais do 9.º ano, os alunos abrangidos pela
alínea a) do artigo 22.º da Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro, salvo decisão em contrário do
Conselho Pedagógico, precedendo parecer do Conselho de Turma.‖
No 9.º ano de escolaridade os critérios de retenção são os constantes dos pontos 61 e 62, do
Despacho Normativo n.º 1/2005, alterado pelo Despacho Normativo n.º 6/2010.
No final do 3.º Ciclo, o aluno não progride e obtém a menção de Não aprovado(a) se
estiver numa das seguintes situações:
Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de
Matemática.
Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a
menção de Não satisfaz na Área de Projecto.‖
―A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de progressão
dos alunos.‖
A retenção, no 2.º e 3º ciclo, tanto em anos terminais de ciclo como em anos não terminais,
traduz-se conforme disposto no ponto 63 do Despacho Normativo n.º 1/2005, republicado pelo
Despacho Normativo 6/2010 ―, na repetição de todas as áreas e disciplinas do ano em que o
aluno ficou retido‖.
Procedimento a adoptar na retenção repetida
Com base no Despacho Normativo Nº 50/2005, de 09/11, artigo 4.º, sempre que a avaliação do aluno
implicar uma retenção repetida, em consequência da avaliação e/ou assiduidade, o C.T. terá de
proceder à análise da situação escolar do aluno nos termos definidos pelo n.º 2 do artigo indicado,
que na E.S.A. está consubstanciado no ‗Relatório de retenção repetida‘ a ratificar pelo Conselho
Pedagógico.
Apoio Pedagógico
Planos de recuperação, de acompanhamento e de desenvolvimento
O Despacho Normativo Nº 50/2005, de 09/11, define, no âmbito da avaliação Sumativa interna,
princípios de actuação e normas orientadoras para a implementação, acompanhamento e
avaliação dos planos de recuperação, de acompanhamento e de desenvolvimento, como
estratégia de intervenção com vista ao sucesso educativo dos alunos do ensino básico.
A avaliação, enquanto parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem, permite
verificar o cumprimento do currículo, diagnosticar insuficiências e dificuldades ao nível das
aprendizagens e (re) orientar o processo educativo.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
107 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Atendendo às dimensões formativas e Sumativa da avaliação, a retenção deve constituir uma
medida pedagógica de última instância, numa lógica de ciclo e de nível de ensino, depois de
esgotado o recurso a actividades de recuperação desenvolvidas ao nível da turma e da
escola.
Esta concepção determina, necessariamente, a reorganização do trabalho escolar de forma a
optimizar as situações de aprendizagem, incluindo-se nestas a elaboração de planos de
recuperação, de desenvolvimento e de acompanhamento.
As actividades a desenvolver no âmbito dos planos de recuperação e de acompanhamento
devem atender às necessidades do aluno ou do grupo de alunos cuja frequência é obrigatória
para os alunos neles enquadrados.
Plano de recuperação
Conceito
Entende-se por plano de recuperação o conjunto das actividades concebidas no âmbito
curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob a sua orientação,
que contribuam para que os alunos adquiram as aprendizagens e as competências
consagradas nos currículos do Ensino Básico.
Aplicabilidade/elaboração
O plano de recuperação é aplicável aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem em
qualquer disciplina, área curricular disciplinar ou não disciplinar.
Sempre que, no final do 1.º período lectivo, um aluno obtenha três ou mais níveis inferiores a
três, ou Língua Portuguesa e Matemática simultaneamente, deve o Conselho de Turma
elaborar um plano de recuperação para o aluno.
Os alunos que não se enquadrando no âmbito do parágrafo anterior, mas revelem
dificuldades de aprendizagem em qualquer disciplina, área curricular disciplinar ou não
disciplinar, que podem comprometer nesse âmbito o seu sucesso, devem também ser alvo de
plano de recuperação.
Modalidades de apoio
O plano de recuperação pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades:
Pedagogia diferenciada na sala de aula.
Actividades de compensação em qualquer momento do ano lectivo ou no início de um
novo ciclo (Apoio Pedagógico e Sala de Estudo).
Aulas de recuperação.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
108 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Actividades de ensino específico da Língua Portuguesa para alunos oriundos de
países estrangeiros.
Implementação
O plano de recuperação é apresentado à Direcção que, com base nos critérios aprovados,
deve proceder a marcação no horário dos alunos das modalidades que o imponham, para que
na primeira semana do 2.º período lectivo, seja dado a conhecer, pelo responsável da turma,
aos pais e encarregados de educação, procedendo-se de imediato à sua implementação.
Envolvências
O plano de recuperação é planeado, realizado e avaliado, quando necessário, em articulação
com outros técnicos de educação, envolvendo os pais ou encarregados de educação e os
alunos.
Plano de acompanhamento
Conceito
Entende-se por plano de acompanhamento o conjunto das actividades concebidas no âmbito
curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob sua orientação, que
incidam, predominantemente, nas disciplinas ou áreas disciplinares em que o aluno não
adquiriu as competências essenciais, com vista à prevenção de situações de retenção
repetida.
Aplicabilidade/elaboração
O plano de acompanhamento é aplicável aos alunos que tenham sido objecto de retenção em
resultado da avaliação Sumativa final do respectivo ano de escolaridade e é elaborado pelo
Conselho de Turma e aprovado pelo Conselho Pedagógico para ser aplicado no ano escolar
seguinte.
Nas modalidades de apoio pedagógico e sala de estudo devem, os professores das
disciplinas implicadas, preencher os documentos aprovados para o efeito.
Os alunos que no final do ano lectivo, mesmo progredindo, apresentem em qualquer
disciplina, área curricular disciplinar ou não disciplinar, dificuldades de aprendizagem, podem
ser alvo de plano de recuperação, a aplicar no início do ano lectivo seguinte, desde que o
Conselho de Turma entenda que essa é a melhor forma de ultrapassar a situação.
Modalidades
O plano de acompanhamento pode incluir as modalidades previstas para o plano de recuperação e
ainda a utilização específica da área curricular de Estudo Acompanhado, bem como
adaptações programáticas das disciplinas em que o aluno tenha revelado especiais
dificuldades ou insuficiências.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
109 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Implementação
Compete à Direcção determinar as respectivas formas de acompanhamento e avaliação.
Envolvências
O plano de acompanhamento é planeado, realizado e avaliado, quando necessário, em articulação
com outros técnicos de educação, envolvendo os pais ou encarregados de educação os alunos.
Plano de desenvolvimento
Conceito
Entende-se por plano de desenvolvimento o conjunto das actividades concebidas no âmbito
curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob sua orientação, que
possibilitem aos alunos uma intervenção educativa bem sucedida, quer na criação de
condições para a expressão e desenvolvimento de capacidades excepcionais quer na
resolução de eventuais situações - problema.
Aplicabilidade/elaboração
O plano de desenvolvimento é aplicável aos alunos que revelem capacidades excepcionais
de aprendizagem.
Decorrente da avaliação Sumativa do 1.º período lectivo, o Conselho de Turma elabora o
plano de desenvolvimento e submete-o à Direcção.
Modalidades
O plano de desenvolvimento pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades:
Pedagogia diferenciada na sala de aula.
Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento
do aluno.
Outras modalidades.
Envolvências
O plano de desenvolvimento é planeado, realizado e avaliado, quando necessário, em
articulação com outros técnicos de educação, envolvendo os pais ou encarregados de
educação e os alunos.
Responsabilidade e condições de implementação
A Direcção assegura os recursos humanos e materiais necessários à execução dos planos de
recuperação, de desenvolvimento e de acompanhamento.
As propostas constantes dos planos a que se refere o número anterior são elaboradas, realizadas
e avaliadas pelos diferentes órgãos e intervenientes no processo, segundo o critério de
adequação às situações diagnosticadas, os recursos disponíveis e os efeitos positivos nas
aprendizagens.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
110 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Os planos são objecto de avaliação contínua, participada e formativa, e de avaliação global, a
realizar pelo Conselho Pedagógico, no final do ano lectivo.
No final do ano lectivo, e após a avaliação Sumativa final, a Direcção envia à Direcção
Regional de Educação respectiva, um relatório de avaliação, no qual devem constar:
Público-alvo
Recursos mobilizados
Modalidades adoptadas
Resultados alcançados, incluindo:
Alunos que foram objecto de plano de recuperação e que transitaram de ano.
Alunos que foram objecto de plano de recuperação e que não transitaram de ano.
Alunos que não foram sujeitos a um plano de recuperação e ficaram retidos.
Alunos sujeitos a um plano de acompanhamento e que ficaram retidos.
Alunos que foram objecto de plano de desenvolvimento.
Alunos encaminhados para outros percursos educativos e formativos.
A adopção e definição do Projecto Curricular – ―Com Sucesso no Ensino Secundário‖, no 10º
ano, como experiência piloto nas disciplinas sujeitas a exame nacional, e sob a liderança do
Director de Turma, permite um a maior ajustamento das especificidades de cada turma, uma
maior articulação entre os Professores e uma melhor preparação dos alunos para
enfrentarem as provas de exame nacional. Com este Projecto poder-se-á constituir uma mais-
valia decisiva para a melhoria dos resultados escolares e para a difusão da imagem dum
Agrupamento, que aposta em estratégias de melhoria para o sucesso dos seus alunos.
Escala e Terminologia de classificação para o Ensino Secundário
0 - 4 Muito Insuficiente
5 - 9 Insuficiente
10 – 13 Suficiente
14 – 17 Bom
18 – 20 Muito Bom
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
111 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
17. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
Através do currículo, pretende-se que os alunos desenvolvam competências de carácter geral,
aceitando-se que estas integrem conhecimentos, capacidades e atitudes, ou seja, que
constituam um saber em acção viabilizadora da utilização destes recursos em situações
diversificadas.
A formulação de competências pretende evidenciar a importância de certas fases do percurso
dos alunos, enquanto momentos privilegiados para um balanço sistemático das aprendizagens
realizadas.
As competências que a seguir se enunciam não devem ser entendidas como objectivos
acabados e fechados em cada etapa, mas sim como referentes para o trabalho do professor.
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma
recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões
adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens.
Sendo assim, a avaliação visa:
Apoiar o processo educativo de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos,
permitindo o reajustamento dos projectos curriculares, de escola e de turma,
nomeadamente, quanto à selecção de metodologias e recursos em função das
necessidades educativas dos alunos.
Certificar as diversas competências adquiridas /conhecimentos no final de cada ciclo
de estudos.
Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada de
decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social no
seu funcionamento.
Importa referir também que a avaliação incide sobre as aprendizagens e competências
definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas, de cada ciclo,
considerando a concretização das mesmas no projecto curricular de escola e no projecto
curricular de turma, por ano de escolaridade.
As aprendizagens ligadas a componentes do currículo de carácter transversal ou de natureza
instrumental constituem objecto de avaliação em todas as áreas curriculares e disciplinas.
No final do Ensino Secundário, considera-se que o aluno deverá ser capaz de:
Revelar um bom domínio da Língua Portuguesa, utilizando-a de forma fluente, correcta
e adequada às diversas situações de comunicação.
Exprimir-se de forma adequada em pelo menos uma língua estrangeira e através desta
ser capaz de se relacionar com outras culturas.
Construir conhecimento através da selecção, utilização e produção de informação por
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
112 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
meio dos diferentes recursos disponíveis.
Reflectir, problematizar e relacionar diferentes formas de interpretação do real.
Ser um agente crítico na construção e transformação do mundo em que vive.
Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender e interpretar e
problematizar o mundo numa perspectiva globalizante.
Ter adquirido uma cultura geral ampla e aberta que inclui necessariamente uma
dimensão crítica e ética, indispensável ao desenvolvimento das ciências e das
tecnologias e à análise das suas consequências na vida quotidiana.
Evidenciar competências que lhe permitam o prosseguimento de estudo e/ou ingresso
na vida activa.
Ser responsável, autónomo, criativo e inovador.
Saber cooperar activamente com os outros em tarefas e projectos comuns.
Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e
interpessoal promotora da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida.
Ser um cidadão comprometido com os problemas ambientais.
Ter desenvolvido, enquanto cidadão do mundo, a consciência de pertença à família
humana.
Ser solidário e tolerante na convivência social.
Sendo a avaliação entendida como ―o processo regulador das aprendizagens, orientador do
percurso escolar e certificador das diversas aquisições realizadas pelos alunos art.º. 10º, DL
74/2994, o aluno tem direito a participar neste processo, nomeadamente através dos
mecanismos de auto e hetero-avaliação art.º 13º, Lei 3/2008.
Enquanto parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem, a avaliação permite
verificar o cumprimento do currículo, diagnosticar insuficiências e dificuldades ao nível das
aprendizagens, (re)orientar o processo educativo Desp. Norm. 50/2005.
17.1 – Modalidades
A avaliação assume-se em três modalidades:
Avaliação diagnóstica – Esta avaliação pressupõe uma atitude formativa criteriosa que
acompanhe e contribua para o desenvolvimento das competências dos alunos em cada
sequência didáctica.
A avaliação de diagnóstico permite a recolha de informações que serão utilizadas na melhoria
da qualidade da formação, do processo e dos instrumentos e deve ser implementada no início
do ano e também no início de cada sequência didáctica de modo a mobilizar conhecimentos
prévios.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
113 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
A avaliação de diagnóstico praticada em vários momentos possibilita a determinação das
mudanças operadas relativamente ao grau de consecução dos objectivos educacionais e
permite equacionar o comportamento dos intervenientes face a esses objectivos.
Através do uso de instrumentos adequados é possível proceder à despistagem das
dificuldades e dos erros que, numa perspectiva formativa, servirão de suporte a uma prática
pedagógica diferenciada.
Avaliação formativa – Assume um carácter contínuo e sistemático; visa a regulação do
ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de
informação de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem.
Inclui uma vertente de diagnóstico, tendo em vista a elaboração e adequação do Projecto
Curricular de Turma, e conduzindo à adopção de estratégias de diferenciação pedagógica.
Fornece a todos os elementos envolvidos no processo de aprendizagem (alunos, pais e
restantes intervenientes) informação sobre o desenvolvimento do mesmo, de forma a rever e
melhorar os métodos de trabalho.
É da responsabilidade de cada professor em diálogo com os alunos e em colaboração com os
outros professores, serviços especializados de apoio educativo e encarregados de educação.
Avaliação Sumativa - Consiste na formulação de um juízo globalizante sobre as
aprendizagens realizadas pelos alunos, tendo como funções principais o apoio ao processo
educativo e sua certificação, e inclui:
A Avaliação Sumativa Interna, da responsabilidade dos professores e da Escola,
que se realiza no final de cada período lectivo, utilizando a informação recolhida no
âmbito da avaliação formativa.
A Avaliação Sumativa Externa, da responsabilidade dos serviços centrais do
Ministério da Educação.
17.2 - Critérios
No início de cada ano lectivo, o Conselho Pedagógico aprova os critérios de Avaliação
para cada ciclo e ano curricular, sob proposta dos departamentos curriculares e grupos
disciplinares. Estes critérios constituem referências comuns no interior da escola, sendo
operacionalizados pelo Conselho de Turma.
No final de cada período lectivo, o Conselho de Turma reúne para proceder à avaliação
Sumativa interna de cada aluno. Nesta reunião, cada professor propõe uma classificação
que reflicta um juízo globalizante sobre o desenvolvimento dos conhecimentos,
competências, capacidades e atitudes de cada aluno.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
114 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
A avaliação deve ser global e ter em conta:
Diversificação de instrumentos de avaliação: testes de avaliação, testes intermédios,
relatórios, trabalhos de grupo, trabalhos individuais, grelhas de observação directa,
portefólios, entre outros.
Adequação dos instrumentos de avaliação às necessidades educativas dos alunos, de
acordo com a modalidade de ensino.
Envolvimento dos encarregados de educação no processo de avaliação da
aprendizagem dos seus educandos, participando activamente nas reuniões de
encarregados de educação destinadas ao mesmo fim.
Apreciação global do trabalho desenvolvido e do aproveitamento dos alunos ao longo
do ano pelo Conselho de Turma, sendo a classificação atribuída no final de cada
período lectivo a tradução desse trabalho.
O professor deve, no início de cada ano lectivo informar os alunos dos critérios e instrumentos
de avaliação a utilizar ao longo do ano.
O Director de Turma deve, no início do ano lectivo, informar o Encarregado de Educação
destes critérios gerais.
Critérios a seguir para a realização de testes escritos de avaliação:
Quando o professor informar os alunos das datas de realização de testes escritos deve
registar essas datas no livro de ponto da turma.
Os alunos não devem realizar mais do que um teste escrito no mesmo dia, exceptuando
quando as circunstâncias assim o obriguem, devidamente fundamentadas ou se os
alunos assim o desejarem.
As provas escritas devem ser entregues, no máximo 3 semanas após a sua realização e
antes da realização do teste seguinte, exceptuando os casos devidamente
fundamentados, no horário normal da turma e até ao final de cada período lectivo.
O regime de avaliação dos cursos cientifico-humanísticos é regulado em diploma próprio, em
função da natureza dos cursos de nível secundário de educação, DL74/2004, Portaria 550-D/2004,
alterada pelas portarias nº259/2006, nº653/2007 e nº 1322/2007,regendo-se pelos seguintes critérios:
A aprovação do aluno em cada disciplina e na Área de Projecto depende da obtenção
de uma classificação final igual ou superior a 10 valores.
Para efeitos do disposto no ponto anterior, a classificação de frequência no ano
terminal das disciplinas plurianuais não pode ser inferior a 8 valores.
A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a
classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, 3254- (44)
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
115 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 119 — 21 de Maio de 2004 não seja inferior a 10
valores a mais de duas disciplinas, sem prejuízo dos pontos seguintes.
Para os efeitos previstos no ponto anterior, são consideradas as disciplinas constantes
do plano de estudo a que o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido
excluído por faltas ou anulada a matrícula.
Na transição do 11º ano para o 12º ano, para os efeitos previstos no nº 3, são
consideradas igualmente as disciplinas em que o aluno não progrediu, ou não obteve
aprovação, na transição do 10º para o 11º ano.
Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores
em uma ou duas disciplinas, nos termos do nº 3, progridem nesta(s) disciplina(s)
desde que a(s) classificação(ões) obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores, sem
prejuízo do disposto no número seguinte.
Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a
10 valores em dois anos curriculares consecutivos.
Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte, nos termos do nº 3,
não progridem nas disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores.
Para os efeitos previstos no nº 3, não é considerada a disciplina de Educação Moral e
Religiosa, desde que frequentada com assiduidade.
18.ESTRUTURAS EDUCATIVAS
Concebidas como instrumentos importantes para a operacionalização do PCA, as estruturas
educativas de coordenação têm como competência não só a articulação curricular através do
desenvolvimento e gestão dos planos de estudo e programas, mas também a organização, o
acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver em contexto na sala de aula e
a coordenação pedagógica de cada ano, art. 42 do Decreto-Lei nº 75/2008. A articulação curricular
deve promover a cooperação entre os docentes da Escola, procurando adequar o currículo
aos interesses e necessidades específicos dos alunos.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
116 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
18.1 - Conselho Geral
O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas
orientadoras da actividade da escola, assegurando a participação e representação da
comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do nº 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do
Sistema Educativo.
O Conselho Geral é composto por 20 elementos, distribuídos da seguinte forma: Dec.Lei
nº75/2008 de 22 de Abril
CARGO DESEMPENHADO
Presidente
Representantes do Pessoal Docente
Pré-escolar 1º ciclo 1º ciclo 3º ciclo 3º ciclo 3º ciclo 3º ciclo
Representantes do Pessoal Não Docente
2 elementos
Representantes dos Pais e Encarregados de Educação
4 elementos
Representantes dos Alunos 2 elementos
Autarquia 2 elementos
Coopetados
Junta de Freguesia Rumo Sociedade Santatoniense
3 elementos
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
117 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
18.2 - Direcção
A Direcção do Agrupamento de Escolas de Santo António é formada por 7 elementos que
assumem os seguintes cargos no seio escolar:
Membros da Direcção
CARGO DESEMPENHADO
Directora
Subdirectora
Adjuntos
Assessora
Membros do Conselho Administrativo
CARGO DESEMPENHADO
Presidente
Vice-Presidente
Chefe dos Serviços Administrativos
18.3 - Conselho Pedagógico
Concebidas como instrumentos importantes para a operacionalização do PCA, as estruturas
educativas de coordenação têm como competência não só a articulação curricular através do
desenvolvimento e gestão dos planos de estudo e programas, mas também a organização, o
acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver em contexto na sala de aula e
a coordenação pedagógica de cada ano, art. 42 do Decreto-Lei nº 75/2008. A articulação curricular
deve promover a cooperação entre os docentes da Escola, procurando adequar o currículo
aos interesses e necessidades específicos dos alunos.
A coordenação dos departamentos curriculares, de turma, de ano e de curso está também
definida no diploma acima citado.
Todos os coordenadores devem apresentar à Direcção um relatório crítico, anual, do trabalho
desenvolvido. Estes relatórios são instrumento para auto- avaliação do Agrupamento.
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
118 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Membros do Conselho Pedagógico
Elementos Representantes
Presidente
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Departamento de Expressões
Departamento de Línguas
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Departamento das Novas Oportunidades
Departamento de Educação Pré-Escolar
Departamento do 1º ciclo do Ensino básico
Coordenador da biblioteca / centro de recursos e dos projectos educativos em desenvolvimento
Representante dos pais e encarregados de educação
Representante dos alunos (diurno)
Representante do Pessoal não Docente
Representante de Educação Especial
Coordenadora de D.T. dos 2º e 3º Ciclos
Coordenadora de D.T. do Secundário
Coordenador dos Cursos das Novas Oportunidades
18.4 - DEPARTAMENTOS CURRICULARES
Os Departamentos Curriculares são estruturas que asseguram a articulação e a gestão
curricular e que representam os grupos de recrutamento bem como as áreas disciplinares, de
acordo com os cursos leccionados e o número de docentes, art. 43 do Dec. Lei nº 75/2008. No
quadro das competências destas estruturas, é também de assinalar a responsabilidade de
elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das disciplinas,
analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto e ainda de assegurar a
coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de
estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens. Desta forma,
procura garantir-se a coerência entre a gestão e o sentido, preconizada no PCA.
Conforme o previsto pelo quadro legal vigente, a Escola possui seis Departamentos
Curriculares e vinte e dois Grupos de Recrutamento. A distribuição dos Grupos pelos
diferentes Departamentos é a que se apresenta na tabela seguinte:
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
119 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
DEPARTAMENTO CURRICULAR
GRUPO DE RECRUTAMENTO
LÍNGUAS
220 – Português e Inglês 300 – Português 320 - Francês 330 – Inglês 350 - Espanhol
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
200 - Hist. e Geog Port. 400 - História 410 - Filosofia 420 - Economia e Contabilidade 430 – Geografia 530 - Educação Tecnológica
MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS
230- Matemáticas e Ciências 500- Matemática 510 - Física e Química 520 - Biologia e Geologia 530 – Educação Tecnológica 550 – Informática
EXPRESSÕES
240 - Educação Visual e Tecnológica 250 – Educação Musical 530 - Educação Tecnológica 260 – Educação Física 600 - Artes Visuais 620 - Educação Física 910 - Educação Especial 1
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 100 –Pré-Escolar
ENSINO BÁSICO 110 – 1º Ciclo
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
120 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
19. PROTOCOLOS
O Agrupamento de Escolas de Santo António tem em curso os seguintes protocolos:
Plano da Matemática 2
Instituto do Emprego e da Formação Profissional Curso CEF - Electricidade de Instalações
ESE Setúbal - Escola Superior de Tecnologia Integração de Jovens e sua preparação para a vida activa. Criação de Estágios profissionais no Agrupamento
Contrato Local de Desenvolvimento Social «Sol para tod@s». Parceria com o Instuituto de Segurança Social, Câmara Municipal do Barreiro, CATICA, RUMO e PERSONA. Projecto de Intervenção social na Cidade Sol e Bairro da Quinta da MIna.
GIP - Gabinete de Inserção Profissional. Apoio à inserção ou reinserção no mercado de trabalho.
Câmara Municipal do Barreiro Separação e reciclagem de resíduos sólidos urbanos RSU.
Universidade Católica Portuguesa - Faculdade de Educação e Psicologia. perito externo para auto-avaliação do Agrupamento: Professor Doutor Vítor Alaiz.
CRI- (CERCI- Barreiro/Moita)
RUMO
UTIB -Universidade da Terceira Idade do Barreiro
ACIDI
Hospital do Barreiro Centros de Saúde
CPCJ (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens) Tribunal do Barreiro
Associações de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento
Autarquia - Câmara Municipal do Barreiro/Junta de Freguesia de Santo António da Charneca
Centro Formação Professores do Barreiro e Moita
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
121 Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na execução e avaliação deste documento deve ter-se em conta o seguinte:
É um documento de construção permanente e inacabado.
Deve proporcionar um espaço para o desenvolvimento de capacidades individuais e
colectivas.
Deve servir de base para a construção de saberes, normas, atitudes e valores.
Sempre que necessário dever romper com rotinas instaladas.
O seu sucesso ou insucesso está dependente do compromisso colectivo da
comunidade educativa na sua construção, aplicação e avaliação.
Deve servir de ponto de partida para uma maior interacção e partilha de experiências
entre os Docentes.
O aluno dever ser sempre visto como o principal agente da construção dos saberes.
Os conflitos são normais e os consensos desejáveis.
Formas de Divulgação do Projecto Curricular Agrupamento
Afixação pública para consulta, aberta à comunidade educativa.
Colocação na página electrónica do Agrupamento
Ratificado pelo Conselho Pedagógico em 10 de Dezembro de 2010
A Directora,
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(Maria Manuela Espadinha Cunha da Luz)
Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013
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Anexos Pré-escolar Anexo I- Anexos\PCT pré-escolar.rtf Ensino Básico – 1.º Ciclo Anexo II- Anexos\1CEB_Registo_Avaliacao.doc Anexo III- Anexos\Plano de Recuperação- 1ºano.doc Anexo IV- Anexos\Plano de Recuperação - 2ºano.doc Anexo V- Anexos\Plano de Recuperação - 3ºano.doc Anexo VI- Anexos\Plano de Recuperação - 4ºano.doc Anexo VII- Anexos\1CEB_PLANO DE ACOMPANHAMENTO.doc Anexo VIII- Anexos\1CEB_ava_Plano_Acompanhamento.doc Anexo XI- Anexos\1CEB_Grelha_mencoes_finais.doc Anexo XII- Anexos\AEC_out_2009.doc Anexo XIII-Anexos\AEC_ultima_versao_10_11.pdf Anexo XIV-Anexos\RESULTADO DOS INQUÉRITOS REALIZADOS AOS DOCENTES DO 1º CICLO RELATIVO ÀS AEC.doc Anexo XV- Anexos\1CEB_PCT.doc Ensino Básico – 2.º / 3.º Ciclos Anexo XVI- Anexos\avainterc2ciclo.doc Anexo XVII- Anexos\AvaliaAPA.xls Anexo XVIII- Anexos\avaliatutoria.doc Anexo XIX- Anexos\GrelhaAP.doc Anexo XX- Anexos\GrelhaEA_3ciclo.doc Anexo XXI- Anexos\GrelhaEA2_2ciclo.doc Anexo XXII- Anexos\GrelhaFC.doc Anexo XXIII- Anexos\PCT.doc Anexo XXIV- Anexos\PCT_aval_alunos.doc Anexo XXV-Anexos\PCT_avalia_CT.doc Anexo XXVI- Anexos\Plano_Acomp_3ciclo.doc Anexo XXVII- Anexos\plano_recupera_2ciclo.doc Anexo XXVIII- Anexos\plano_recupera_3ciclo.doc Anexo XXIX- Anexos\planoacompanha_2ciclo.doc Anexo XXX- Anexos\planodesenvolve2ciclo.doc Anexo XXXI- Anexos\PlanoPermuta.doc Anexo XXXII- Anexos\relatorioCT.doc Anexo XXXIII- Anexos\Trat_PCT_Alunos.doc Anexo XXXIV-Anexos\avainterc3ciclo.doc Ensino Secundário Anexo XXXV- Anexos\Av.Transversais_Sec..doc Anexo XXXVI- Anexos\FCT_secundario.doc
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Educação Especial Anexo XXXVI -Anexos\Educacao_especial\EE_Dec.Aut.Enc.Ed.2[1]-1.doc Anexo XXXVII- Anexos\Educacao_especial\EE_Formulação de Referenciação[1].docx Anexo XXXVIII- Anexos\Educacao_especial\EE_HORÁRIO- Doc. Branco[1].doc Anexo XXXIX- Anexos\Educacao_especial\EE_Mapa Atend.Tipo.doc Anexo XL- Anexos\Educacao_especial\EE_Ped. Aval. CRI.doc Anexo XLI- Anexos\Educacao_especial\EE_PEI-modelo[1].doc Anexo XLII- Anexos\Educacao_especial\EE_Rel Téc-Ped.doc Anexo XLIII- Anexos\Educacao_especial\EE_RelatórioCircun.[1].doc