MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    1/15

    Minerais e Oligoelementos Dr. Joo Novaes - Portugal

    MINERAIS E OLIGOELEMENTOS

    Os minerais e os Oligoelementos so indispensveis clula pelas suas funesde eliminao e regenerao.

    Favorecem grandemente os metabolismos, isto , as milhares de transformaesou as reaces qumicas que se produzem em cada segundo no organismo. Mobilizam todas as defesas do organismo aumentando a leucocitose

    (leuccitos). Fazem apelo s foras profundas do organismo ao nvel da clula, atravs de

    uma aco de desintoxicao e de drenagem e mesmo atravs de uma acofsica.

    So totalmente inofensivos e valorizam todo o tratamento energtico,particularmente o tratamento homeoptico.

    Constituem, portanto, um complemento alimentar ideal, compensando ascarncias da nossa alimentao.

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    2/15

    Minerais e Oligoelementos Dr. Joo Novaes - Portugal

    CLCIO Ca

    No esqueleto o clcio existe em 2 formas: 1) um componente estvel, o clcio docristal de apatite. 2) um componente no estvel, o clcio combinado na superfciedo cristal. O Clcio no estvel est mais ou menos com o dos lquidos extra

    celulares. Este ltimo pode considerar-se como uma reserva que pode ser formadaquando a alimentao provoca uma ingesto adequada de clcio. Esta reserva armazenada especialmente nas trabculas (parte terminal dos ossos largos). Pode serusado em momentos de tenso para satisfazer o aumento da necessidade de clciodo organismo durante o crescimento, a gravidez e o aleitamento. Se no houverreservas de clcio no organismo este vai retira-lo dos ossos, resultando umadeficincia na estrutura ssea depois de um prolongado dfice.

    FUNO:

    Construir e manter os ossos e dentes, o restante 1% de clcio orgnico encontra-

    se nos lquidos orgnicos e nos tecidos suaves. Este clcio importante nalibertao de energia para a contrao muscular.No processo de coagulao do sangue, o clcio tem que estar presente para

    iniciar as trocas necessrias para formao do cogulo, a fibrina. O clcio ionizadoestimula a libertao de tromboplastina atravs das plaquetas sanguneas. Atromboplastina cataliza a converso protrombina em trombina. A trombina ajuda napolimeraizao da fibrina.

    Na passagem de lquidos pelas paredes celulares, o clcio controla apermeabilidade da membrana celular a vrios nutrientes. Regula a passagem denutrientes clula. Est estreitamente unida lecitina na membrana celular.

    A transmisso nervosa normal e a regulao das batidas do corao fazem-se na

    presena do clcio. As concentraes de io clcio, junto com as quantidadescorrectas de sdio, potssio e magnsio mantm o tnus muscular e controlam airritabilidade muscular.

    O clcio absorvido pelo duodeno num meio cido, e a absoro pra na parteinferior na conduo intestinal quando o alimento contido se torna alcalino (70% doclcio no absorvido).

    Os factores que favorecem a absoro de clcio so os seguintes:

    Vitamina D na presena da vitamina D h uma maior absoro de clcio antesdo alimento chegar ao clon e termine a absoro. Aumenta a permeabilidade da

    membrana intestinal ao clcio. A vitamina D activa o sistema de transporte activo ed origem a uma maior absoro.

    Acidez dos sucos gstricos o clcio torna-se solvel pelos cidos. O cidoclordrico segregado no estmago proporciona o meio cido importante para aconduo digestiva ao intestino delgado.

    O clcio transportado pelo sangue e lquidos que banham os tecidos do corpo edas clulas que o utilizam acordo com as necessidades. A maior parte do clcioutiliza-se nos ossos.

    O clcio nos ossos est em equilbrio com o clcio do sangue. A hormonaparatiroidea, paratormona e calcitonina, segregadas principalmente pela tirideconservam o clcio sanguneo numa concentrao normal cerca de 10 mg por 100ml de plasma sanguneo.

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    3/15

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    4/15

    Minerais e Oligoelementos Dr. Joo Novaes - Portugal

    CRMIO OU CROMO Cr

    O crmio desempenha um importante papel co-enzimtico no metabolismo daglucose e dos lpidos (assimilao deficiente das gorduras e dos glcidos e pr-disposio para glicosria).

    As taxas anormalmente baixas em crmio coincidem com o aparecimento de

    diabetes ou arteriosclerose com elevao dos lpidos no sangue (colesterol), sedeanormal, flatulncias e depresso.

    FONTES:

    Levedura de cerveja. gua do mar. As algas sobretudo as do gnero laminarias, os sargaos (Laminaria

    ochotensis) e sargao bexigoso ou Bodelha (Fucus vesiculosus). As vsceras de animais sobretudo o pncreas, fgado. A carne animal carne magra. As folhas de oliveira (Olea europaea) e as suas azeitonas, videira (Vitis

    vinifera), as folhas e frutos dos eucaliptos, algumas plantas como o fel-da-terra(Centaurea maior) e sementes do cardo mariano (Cardus marianus) e alfafa(Medicago sativa).

    Todas as hortalias de folha verde e citrinos em especial o limo e espinafres.

    ENXOFRE - S

    A quantidade de enxofre nos tecidos, ainda no est bem definida, sabe-se que seencontra em todas as clulas sendo a maior concentrao no cabelo, nas unhas e na pele,e ainda em propores considerveis nos msculos.

    O enxofre faz parte de estruturas proticas fundamentais e tambm dasmolculas de vitaminas do grupo B, sobretudo da B1 e B2.

    FONTES:

    Protenas de origem animal protenas de origem vegetal. Legumes (soja, feijo, tremoo, gro de bico, lentilhas). Ovos peixe frutos secos cereais integrais po integral.

    Glten de trigo (protena vegetal).

    Cebolas, alhos hortalias. Citrinos, em especial o limo.

    APLICAES TERAPUTICAS:

    Alergias artralgias artroses disfunes hepatobiliases enxaquecas. Reumatismo. Doenas da pele, como eczema, dermatites, psorases, acne e micoses. Doenas do couro cabeludo, como seborreia, alopecia e cabelos frgeis. Unhas quebradias e frgeis. Como depurativo.

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    5/15

    Minerais e Oligoelementos Dr. Joo Novaes - Portugal

    FERRO Fe

    No organismo humano a maior proporo de ferro encontra-se no fgado e namedula ssea sendo a mdia cerca de 45 mg por quilo de peso.

    O ferro chega com a alimentao em forma de io frrico sendo convertido peloscidos digestivos em io ferroso, sendo desta forma absorvido passando ao sangue entre

    10 a 30% do ingerido, fundamentalmente no duodeno, passando o resto para as fezes.A absoro do ferro regulada pelo prprio intestino e varivel segundodeterminados casos, aumentando em perodos de crescimento, aleitamento, gravidez,hemorragias, etc.

    Alguns elementos facilitam a absoro de ferro tais como a vitamina C e oclcio. O transporte de ferro efectuado por uma Beta-Globulina denominadatransferrina que deixa livre 70% da combinao no produzida. O ferro restante eliminado pelas fezes e pela urina.

    O ferro armazena-se no fgado, bao e medula ssea em forma de ferritina ehemocidrina, sendo mobilizado pelas necessidades de hemoglobina que soaproximadamente de 20 a 25 mg dirios. O ferro que provm da hematolises (morte dos

    glbulos vermelhos) reciclado em 90%.

    FONTES:

    gua do mar. Vsceras de animais. Fgado, carnes vermelhas. Gema de ovo. Cereais integrais, sobretudo o trigo. Verduras, trigo sarraceno. Legumes, agries, cenoura. Aveia, espinafres, avels, amndoas, nozes. Centeio, tmara, arroz e lentilhas. Alface, cevada, alho porro, couves. Batatas, espargos e milho. Castanhas, ervilhas, feijes e ameixas. Cerejas, damascos, ma, pra. Laranja, morango, framboesa e amora. Salsa, plen, mel, geleia real e prpolis. Levedura de cerveja e grmen de cereais.PROPRIEDADES TERAPUTICAS:

    A funo essencial do ferro o transporte de oxignio ao organismo, intervindoalm do mais em diversos sistemas enzimticos, como a oxidao da glucose paraproduo de energia.

    APLICAES TERAPUTICAS:

    Afeces do sistema endcrino (transtornos do crescimento e debilidade geral). Doenas osteoligamentrias como reumatismo inflamatrio. Doenas do metabolismo e do sangue tais como anemia e leucopenia. Em ginecologia (metrorragias e perodo de gravidez e aleitamento).

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    6/15

    Minerais e Oligoelementos Dr. Joo Novaes - Portugal

    FLOR F

    O flor um oligoelemento muito importante para o organismo humano, animale vegetal. Pode-se concluir que o flor se encontra em maior quantidade no organismonos ossos, dentes, pele, tiride, plasma sanguneo, linfa, msculos, supra-renais evsceras em geral.

    FONTES:

    O principal fornecedor de flor do organismo a gua de fontes naturais, no entantoexistem outras fontes que so tambm importantes:

    Fgado e rins. O peixe de gua salgada. As hortalias. Os cereais integrais. Os bolbos (cebola, alho). As leguminosas. As sementes (girassol). Trigo, cevada, arroz integral, os damascos, a uva, a cereja, a batata, o rbano, o

    tomate, os espargos, os espinafres, as folhas de ch preto (Tea sinensis L.). gua do mar, algas.PROPRIEDADES TERAPUTICAS:

    Mantm o esmalte dos dentes em boas condies. Mantm em boas condies a estrutura ssea, sobretudo os ossos longos,

    cartilagens articulares (as articulaes de esforo). Evita a osteoporose aumentando a densidade ssea (fixao de clcio)l O flor intervm junto com o magnsio, fsforo, silcio e clcio na formao das

    cartilagens articulares impedindo o seu desgaste (conservao e preveno deartroses ou degenerao articular).

    O metabolismo do flor bloqueado pela ingesto prolongada de corticides ederivados benzodia-cepnicos (tranqilizantes menores) de uso muito corrente emmedicina.

    FSFORO - P

    Faz parte da estrutura dos ossos e dentes. importante na estrutura da membranacelular. O fosfato importante, principalmente nos lquidos intracelulares onde asua concentrao muito superior ao liquido extracelular e aos lquidos tubularesdos rins.

    Normalmente cerca de 70% do fsforo ingerido nos alimentos que seabsorvem. A absoro mais favorvel realiza-se quando o clcio e o fsforo seingerem em quantidades aproximadamente iguais. No clcio, com a presena davitamina D aumenta a sua absoro. Tanto o fosfato simples, como o fosfato declcio, e o fosfato de sdio e potssio so absorvidos no intestino delgado.

    FONTES:

    Carne, frango, e ovos, nozes, legumes e cereais integrais.

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    7/15

    Minerais e Oligoelementos Dr. Joo Novaes - Portugal

    CLCIO E FSFORO INDICAES TERAPUTICAS:

    Demora no desenvolvimento normal das crianas. Crescimento. Aleitamento. Velhice. Desportistas e estudantes. Osteoporose. Regime de emagrecimento. Stress. Convalescenas infecciosas. Doenas degenerativas. Doenas carenciais. Doenas nervosas. Fracturas. Traumatismos.

    GERMNIO

    Em experincias realizadas com gatos e ces, conclui-se que submetidos osmesmos a uma administrao de germnio, a resistncia s infeces aumentou200%.

    Supe-se que devido a uma potente actuao sobre o sistema imunitrio, maisconcretamente sobre a produo de linfcitos T-4, responsveis por certos aspectosde imunidade. A resistncia dos animais aco de agentes carcinogenticos,aumentaram durante o perodo em que foram submetidos administrao de

    germnio numa taxa de 300% e a mortalidade de ratos no laboratrio submetidas aotratamento com agentes carcingenos tantos fsicos como qumicos, desceusensivelmente.

    O germnio utilizado em tais experincias germnio orgnico extrado dematrias vegetais.

    Em experincias realizadas em seres humanos, o germnio tem mostrado umapotente actividade antidegenerativa e um aumento da oxigenao celular.

    O germnio tambm favorece em animais e no homem, a hematopose, oprocesso de formao dos eritrcitos, comportando-se tambm como um agenteantibitico com uma acentuada aco anti-vrica e antimicrobiana. Possui tambmuma actividade antidepressiva e anti-stress.

    FONTES:

    Rebentos de bambu. Fgado de peixes. Arroz integral. Cereais integrais (aveia, trigo e centeio). Trigo sarraceno. Rebentos tenros. Hortalias selvagens (no de horta convencional). Dente de leo (Taraxacum officinalis L.). Raiz de Ginseng. Raiz de Eleuterococo (gengibre).

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    8/15

    Minerais e Oligoelementos Dr. Joo Novaes - Portugal

    Aloe (Aloe Vera L.). Raiz de Anglica (Angelica archangelica L.). Algas do tipo de laminarias e sargaos. Beterraba (Beta vulgaris L.). Rebentos de soja. Alfafa (Medicago sativa L.), principalmente as folhas e as sementes. Rbanos (sobretudo as folhas verdes).APLICAES TERAPUTICAS:

    Afeces sifilticas. Reumatismo articular agudo. Artrites, artroses e descalcificaes. Diabetes. Doenas degenerativas (neoplasias). Processos tumorais. Varizes, insuficincia coronria. Crises de aperto do peito (angina), enfarte de miocrdio (preventivo). Stress. Taxa elevada de colesterol no sangue (hiperpolesterina). Sndrome de Reynaud, hipertenso arterial. Processos asmticos. Bronquites crnicas. Infeces virais e bacterianas. Herpes zoster, processos gripais e catarrais.

    IODO I

    O Iodo constituinte das hormonas tirideas e da prpria tiride. As hormonastirideas tm como funes especficas as seguintes:

    Exercem um controlo da energia metablica a nvel celular. Influem no crescimento global de um indivduo. Influem sobre o nvel mental do indivduo e a sua carncia conduz a um estado

    de idiotice tpica.

    Exercem um controlo das glndulas endcrinas principalmente da hipfise e das

    gnadas (glndulas de reproduo: ovrio no feminino; testculo masculino) e,portanto actuam sobre o funcionamento do pncreas. Actuam sobre o funcionamento neuro-muscular. Actuam sobre a dinmica circulatria. Actuam sobre os tegumentos: pele, unhas, cabelos, etc. Que se tornam speros e

    quebradios em caso de carncia. Actuam sobre o metabolismo de integrao, absoro e metabolizao dos

    distintos elementos minerais e da gua. Actuam directamente sobre o metabolismo das gorduras (lpidos).

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    9/15

    Minerais e Oligoelementos Dr. Joo Novaes - Portugal

    FONTES:

    As algas laminarias (tm maior quantidade em iodo que as Fucus). Todas as algas em geral. Todas as plantas aquticas e guas correntes. O limo, o alho, e a cebola (sobretudo o limo). As hortalias de folha verde. Os cereais, sobretudo os selvagens (trigo sarraceno). As vsceras de animais. A casca de arroz. A levedura de cerveja os citrinos anans. Os peixes, sobretudo os do mar.APLICAES TERAPUTICAS:

    Distiroidismo (hiper ou hipotiroidismo). Dismenorreias (hipermenorreia ou hipomenorreia). Obesidade tipo tiride. Hipertenso arterial. Bcio simples. Coadjuvante nos regimes de emagrecimento.

    LITIO - Li

    O ltio tem actividade sobre o metabolismo dos neurotransmissores alterando as suaspropriedades electroqumicas e a conduo ao nvel de Sinapse neuronal, actuando

    potencionalmente sobre o sistema nervoso.Actua nos doentes manacos depressivos, em fase manaca, h um aumento e umadiminuio quando se encontram na fase depressiva.

    Nas cardiopatias arteriosclerticas, parece ter-se encontrado uma relao inversaproporcional concentrao de ltio na gua consumida.Tambm tem sido amplamente demonstrada a actividade de ltio em diversosmecanismos enzimticos relacionados com a produo de (ATP adenosina trifosfato).

    APLICAES TERAPUTICAS:

    Cataliticamente actua sobre os transtornos eliminatrios funcionais tais como a

    uremia (excesso de uria no sangue). Em psiquiatria utiliza-se em alteraes psicossomticas, estados neurticos

    (fobias), psicopatias tipo psicoses cclicas, psicose manaco-depressivas, psicoseinvolutiva e psicose esquizofrnica no seu incio.

    Em alteraes funcionais do psiquismo: alteraes funcionais do sistemanervoso tais como ansiedade, hiper-emotividade, depresso, angstia, agitao,pessimismo, hipocondria, irritabilidade, humor instvel, astenia psicolgica(psicastenia), diminuio das faculdades intelectuais, abulia, estados pr-psicticos, estados melanclicos e obsesses fbicas.

    Em alteraes do sistema nervoso central, tais como: enxaqueca, epilepsia,paralisia peridica, cefaleias de tenso emocional.

    Em alteraes do sistema endcrino tais como a gota e o hipotiroidismo. Em alteraes do aparelho genito-urinrio (insuficincia renal funcional).

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    10/15

    Minerais e Oligoelementos Dr. Joo Novaes - Portugal

    Em alteraes do aparelho cardiovascular tais como arteriosclerose difusa eleucopenia.

    FONTES:

    guas de alto teor em ltio (minerais). Os cereais integrais (arroz, trigo, milho). As leguminosas. Alfafa (Medicago sativa L.), as sementes e folhas. Os cereais germinados. As vsceras animais (rins, fgado). As hortalias, sobretudo a batata e o nabo, o tomate, o pimento, a chicria e o agrio. Algumas plantas aromticas (alecrim, tomilho, gengibre). Os frutos, sobretudo o morango, a framboesa, a amora e a groselha.

    MAGNSIO - Mg

    A maioria do magnsio encontra-se dentro das clulas e relativamente poucoaparece no lquido extracelular.

    Dentro da clula o io magnsio tem uma importante funo como um activadorde enzimas do metabolismo dos hidratos de carbono e do metabolismo deaminocidos. Tem um papel importante na contrao muscular.

    FONTES:

    Nozes. Leguminosas. Gros de cereais e gorduras foliceas verdes, em que constitudoessencialmente da clorofila. Cacau em p e chocolate.

    MANGANS OU MANGANSIO - Mn

    O mangansio existente nas plantas varia com a sua idade. As folhas verdes somais ricas em mangansio.

    O mangansio existe no sangue, cabelos, unhas e ossos.

    PROPRIEDADES TERAPUTICAS:

    Cobre toda a sintomatologia da ditese Artrtico-alrgica. Corta a durao dos estados morbosos. Aumenta a capacidade de auto-defesa.

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    11/15

    Minerais e Oligoelementos Dr. Joo Novaes - Portugal

    APLICAES TERAPUTICAS:

    Asma bronqueal, sobretudo predomnio nocturno e em geral de origem noinfecciosa.

    As rinites alrgicas ou coriza espasmdica ligada a um alergeno exgeno decaractersticas no infecciosas.

    Enxaquecas espasmdicas do tipo vascular, sobretudo acompanhadas detranstornos digestivos e dores oculares de origem heptica. Variaes na tenso arterial, tanto do tipo hiper como do tipo hipo

    acompanhadas de cefaleias, transtornos virais, vertigens e taquicardia. A urticria e as reaces pruriginosas peridicas. Certos eczemas tipicamente

    alrgicos. As dores articulares do tipo artrtico (artralgias) sem modificaes analticas nos

    valores. Os problemas hepticos do tipo das intolerncias digestivas variadas, de carcter

    mais ou menos alrgico. Os transtornos da menstruao, dismenorreias com regras frequentes eabundantes. Problemas tireideos, geralmente hipertiroidismo. Astenia matinal com fadiga. O comportamento psquico nervoso, instvel e irascvel, porm com fundo

    optimismo (no depressivo). Os estados carenciais cujo sedentarismo e maus hbitos alimentares, provocam

    fenmenos de auto-intoxicao. Drenagem heptica e renal (depurativo).

    FONTES:

    Carne animal e vsceras. Cereais integrais, po integral (sobretudo de centeio). Hortalias, sobretudo de folha verde. Leite e lcteos. Frutos secos (avels, amndoas e nozes).

    MOLIBDNIO Mo

    O Molibdnio um oligoelemento tambm presente no corpo humano, animal eplantas.

    O Molibdnio uma coenzima de distintas enzimas tanto do reino animal comovegetal. Actua como catalizador permitindo ou acelerando a reaco enzimtica dediversas enzimas tanto vegetais como animais.

    APLICAES TERAPUTICAS:

    Doenas hepticas (coadjuvante). Hepatopatias, tanto de carcter infeccioso como degenerativo ou txico

    (hepatites, cirroses, intoxicaes). Intolerncia digestiva de origem heptica, cefaleias de origem digestiva,

    flatulncia e intolerncias alimentares. Transtornos do crescimento atraso, raquitismo, atraso na consolidao das

    fracturas, cicatrizao difcil das feridas.

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    12/15

    Minerais e Oligoelementos Dr. Joo Novaes - Portugal

    Transtornos do sistema nervoso, irritabilidade, falta de sono, fadiga matinal,astenia.

    Coadjuvante no tratamento de doenas infecciosas, sndrome gripal, infecesvricas em geral e bacterianas em particular (aumento de resistncia inespecficado organismo), sobretudo associado ao Zinco, Cobalto, segundo cada caso emparticular.

    FONTES:

    Os peixes de mar. O ovo, especialmente a clara. As leguminosas (lentilhas, ervilhas, soja, feijes e gro de bico). As plantas da famlia das crucferas (rbano, nabo, couve de Bruxelas, couves,

    repolho, brculos). As algas marinhas, sobretudo as do gnero da laminria.

    NQUEL - Ni

    Este oligoelemento pouco abundante no homem, sendo os ossos os rgosmais ricos.

    APLICAES TERAPUTICAS:

    Anemias. Estados hipotnicos e de convalescenas. Estados carenciais em geral. Doenas infecciosas. Atrasos na cicatrizao de feridas e consolidao de fracturas (devido suainterferncia com o Zinco e outros). Estados degenerativos em geral em associao com outros oligoelementos.FONTES:

    Moluscos.

    POTSSIO - K

    O potssio constitui 5% do contedo total dos minerais do corpo. o principalcatio (+) do lquido intracelular e contendo uma pequena quantidade do lquidoextracelular. O potssio e o sdio esto investidos no mantimento do equilbrionormal da gua, o equilbrio osmtico e o balano cido-base. Qualquer aumento oudiminuio considervel de potssio no equilbrio extracelular pode-se considerarcomo sinal de um transtorno grave na bioqumica do msculo, dado que estas trocasno lquido extracelular apresentam-se tardiamente neste processo.

    O potssio facilmente absorvido pelo intestino delgado. excretadoprincipalmente na urina, muito pouco se perde nas fezes.

    A hormona da casca supra-renal, a aldosterona influi na excreo do potssio.

    Conserva o sdio e o potssio ionizado excretado em lugar do sdio ionizado pormeio de mecanismos de inter-cmbio renal.

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    13/15

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    14/15

    Minerais e Oligoelementos Dr. Joo Novaes - Portugal

    SILCIO Si

    O Silcio muito importante para a formao do tecido conjuntivo e para ocompleto desenvolvimento articular impedindo a degenerao; desempenha umpapel importante na formao dos ossos dos animais jovens e contribui para a suacorrecta conservao nos adultos e velhos.

    FONTES:

    Cereais integrais. Cerveja. Cavalinha (Equisetum arvensis L.). Milho. Trigo sarraceno. Arroz integral. Levedura de cerveja. Grmen de trigo. Alfafa (Medicago sativa L.). Hortalias de folha verde. Melancia, abboras.APLICAES TERAPUTICAS:

    Raquitismo em crianas (associado s vitaminas e outros minerais). Atraso na consolidao de fracturas. No adulto: estados degenerativos articulares e sseos (osteoporose,

    manifestaes artrsicas). Velhice prematura. Arteriosclerose. Dores articulares de etiologia degenerativa.

  • 8/7/2019 MINERAIS E OLIGOELEMENTOS, Novaes, Dr

    15/15

    Minerais e Oligoelementos Dr. Joo Novaes - Portugal

    ZINCO - Zn

    A maior concentrao de zinco aparece nos rgos genitais, e na prstata e nasglndulas endcrinas em geral.

    FONTES:

    Os cereais integrais. As leguminosas. Os peixes. As carnes magras e especialmente o fgado. Os frutos secos, sobretudo as nozes. As sementes de alfafa e, sobretudo o nabo. A levedura de cerveja e o grmem de trigo. Sementes como a do girassol. As verduras de folhas verdes (quanto mais verdes melhores).PROPRIEDADES TERAPUTICAS:

    Indispensvel para o bom funcionamento do sistema neuro-endcrino comoconstituinte de uma parte na formao de determinadas hormonas como asgonadotrofinas e da hormona gonadotropa.

    Indispensvel para o bom funcionamento do aparelho urogenital e, sobretudopara a prstata, e na formao do lquido seminal (alto contedo de zinco).

    Est provado que o Timo o rgo com maior contedo de Zinco e que temuma importante relao com a formao dos linfcitos, sobretudo os linfcitosT-4, responsveis pela imunidade.

    APLICAES TERAPUTICAS:

    Efeito regulador nos transtornos das funes hipfisrias em geral e das funesgonadotropas em particular, mostrando-se muito til no tratamento dostranstornos adiposo-genitais.

    Catalizador enzimtico, sobretudo associado ao cobre, ao nquel ou ao cobalto,deve-se prescreve-lo em todos os transtornos hipofiso-genitais, hipofiso-suprarenais e funes do sistema hipofiso-pancretico (colites, flatulncia ediabetes).

    Situaes de stress ou quando existem distrbios hormonais relacionados com oeixo hipofiso-renal.

    Processos prostticos, como o adenoma. Ajuda tambm na formao de enzimas digestivas.