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Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome ... · Considerações Iniciais As orientações iniciais para a oferta com qualidade do Serviço de Convivência e Fortalecimento

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Considerações Iniciais As orientações iniciais para a oferta com qualidade do

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos têm como foco o contexto atual da regulação do funcionamento do PETI na Assistência Social.

A demanda por orientações sobre a execução do serviço não esgota, por hora, o aprofundamento que deverá ser dado na regulação do Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, uma vez que esse serviço se destina a todas as crianças e adolescentes dessa faixa etária e às suas famílias em situação de vulnerabilidade, conforme descrito na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.

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CONCEPÇÕES E FUNDAMENTOSProteção contra vulnerabilidades sociais e enfrentamento à violação de direitos:

 Conforme a PNAS, os conceitos de vulnerabilidade e risco social se interpenetram em diversos momentos.

O cenário de vulnerabilidades e risco impactam diretamente na estruturação do núcleo familiar, enfraquecendo-o em seu papel protetivo, geram conseqüências diretas para a infância e adolescência, tais como: negligência, violência física, psíquica, sexual, abandono, situação de rua e exploração do trabalho infantil, entre outras.

Marco inicial de transformação da realidade de violação dos direitos de crianças e adolescentes: reconhecimento dos seus direitos humanos a partir da promulgação da Constituição Federal; Convenções dos Direitos da Criança (ONU); Lei n. 8.060, de 13 de julho/90 – ECA.

Intersetorialidade das políticas públicas e ações de prevenção e enfrentamento ao trabalho infantil.

Compreensão do universo cultural de sua incidência e a natureza da atividade (trabalho infantil agrícola, doméstico, lixão, mendicância, exploração sexual, entre outras).

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O contexto do trabalho infantil A PNAD apresenta tendência de queda do trabalho infantil. Em 2004, 5,3 milhões (11,8%) crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalhavam, em 2008 reduziu para 4,5 milhões (diminuição de 800 mil nessa faixa etária, representando queda de 7,6% na taxa).

Entre 1998 e 2008, o número de crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, trabalhando caiu de 6,5 milhões para 4,5 milhões, portanto uma redução de 2 milhões (30,8%) no trabalho infantil.

A PNAD apresenta fatores como desigualdades: regionais, gênero; realidade presente especialmente nas famílias de baixa renda, em atividades agrícolas e domésticas, com extensas jornadas de trabalho e baixa remuneração; impacto direto nas taxas de escolarização e desempenho escolar, sem desmerecer outros aspectos igualmente importantes que impactam a condição de desenvolvimento de crianças e adolescentes.

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As Políticas Públicas e o Trabalho Infantil

Contextualiza o PETI como estratégia do governo federal - ações na assistência social e em outras políticas (trabalho e emprego, entre outras);

Composição quadripartite para o seu enfrentamento em âmbito nacional - CONAETI;

Compreensão do PETI na dinâmica do SUAS, Tipificação e Protocolo.

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Contexto do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - ObjetivosSão objetivos específicos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos (Tipificação):

 ►Complementar as ações da família e da comunidade na proteção e desenvolvimento de crianças e adolescentes e no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais.

►Assegurar espaços de referencia para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo.

 ►Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural de crianças e adolescentes, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos e propiciar sua formação cidadã.

 ►Estimular a participação na vida pública do território e desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo.

►Contribuir para a inserção, reinserção e permanência do jovem no sistema educacional.

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Porque incluir as crianças e adolescentes participantes do PETI no Serviço de Convivência

Considerando-se as características do estabelecimento e da manutenção da

situação de violação de direito que é o Trabalho Infantil, é de fundamental

importância o trabalho de convivência e de fortalecimento de vínculos

desenvolvido junto às crianças, aos adolescentes e suas famílias.

Deve-se considerar também o contexto social em que vivem, para que a abordagem

utilizada envolva as famílias e sua cultura e contribua para que ocorra a efetiva

prevenção do Trabalho Infantil, de maneira a evitar que situações de violação de

direitos voltem a ocorrer ou que venham a ser estabelecidas outras situações de

risco social às quais as crianças e adolescentes possam estar expostos.

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Usuários dos Serviços de Convivência - Crianças e adolescentes de 06 a 15 anos, em especial:

- Crianças e adolescentes encaminhadas pelos serviços da proteção social especial: Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI); Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos; reconduzidas ao convívio familiar após medida protetiva de acolhimento; e outros;

- Crianças e adolescentes com deficiência, com prioridade para as beneficiárias do BPC;

- Crianças e adolescentes cujas famílias são beneficiárias de programas de transferência de renda;

- Crianças e adolescentes de famílias com precário acesso a renda e a serviços públicos e com dificuldades para manter.

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Acesso►Procura Espontânea►Busca Ativa► Encaminhamento da Rede Socioassistencial►Encaminhamento das demais políticas públicas 

  O encaminhamento e a inserção no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos sempre se darão por meio dos CRAS, por serem os responsáveis pela organização e oferta dos serviços de Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social – SUAS nos territórios.

CRASServiço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

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Organização do Serviço

Alimentar o SISPETI e acompanhar os casos de

descumprimento de condicionalidades do

PETI

PSB

Inserir família no PAIF

Acompanhar cumprimento e

descumprimento condicionalidades

( )violação de direitos

Inserir família no ( 3 PAEFI mínimo de

)meses Acompanhar cumprimento e

descumprimento condicionalidades

( ).Assistência Social

Família

PSE

/Criança Adolescente

PSEPSB

Ofertar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de

Vínculos( )Socioeducativo

ServiçosIntersetoriais

* Inclusão digital* * Educação Cultura* * Esporte Lazer* Projetos Sociais

Disponibilizar informações de

freqüência para a PSE alimentar oSISPETI

Disponibilizar informações de

freqüência para a PSE alimentar oSISPETI

: Ações Intersetoriais com ênfase na Política , de Educação Política de Saúde e Política de

Trabalho

: Ações Intersetoriais com ênfase no Sistema de Garantia de Direitos

Integração eresponsabilidades

A abrangência do Serviço é municipal, sendo organizado a partir dos territórios de abrangência do CRAS.

Abrangência

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Período de FuncionamentoEm dias úteis, feriados e finais de semana

►Em turnos diários de até 4 (quatro) horas.

►No caso de crianças e adolescentes retirados do trabalho infantil, o Serviço é, obrigatoriamente, de pelo menos 3 (três) horas diárias, de segunda a sexta-feira, e constitui condicionalidade para transferência de renda às famílias.

► Para as demais crianças e adolescentes com perfil para participação do Serviço, a freqüência mínima deverá ser aquela planejada em cada território de acordo com suas características, não havendo previsão de cumprimento de carga mínima.

► Na área rural, deve-se levar em conta as distâncias entre a residência, a escola e o local do Serviço.

► Deve-se prever atividades extras, ofertadas pelo serviço, nos períodos de férias escolares. Tal oferta deverá contemplar a possibilidade de participação tanto dos usuários do serviço quanto dos que cumprem condicionalidade por participação na escola integral.

►Para as solicitações de ausência às atividades do serviço em razão de férias escolares, ou outros eventos, para criança ou adolescente integrante do PETI, a liberação deverá ser analisada previamente e individualmente pelo técnico responsável.

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Localização e Espaço FísicoO Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos poderá ser ofertado: ►Nas próprias unidades dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). ►Outros espaços públicos formalmente cedidos ou instituições conveniadas

desde que na área de abrangência do CRAS e a ele referenciados. ►Em Centros da criança, adolescente, juventude e idosos referenciados ao CRAS.

Núcleos – Locais de oferta do Serviço, que podem ser no espaço do CRAS ou em seu território, facilitando a integração com os demais serviços e ações da Proteção Social Básica, atentando para as condições disponíveis para a oferta do Serviço e a não interferência na execução do PAIF no CRAS. O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos deverá estar referenciado ao CRAS, independente do espaço físico onde venha a ser executado.

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Recursos Físicos e MateriaisOs ambientes devem contar com adequada iluminação, ventilação, conservação, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade em todos os seus ambientes de acordo com as normas da ABNT. O ambiente físico poderá possuir outras características de acordo com a cultura local e a faixa etária das crianças ou adolescentes que participarão das atividades no Núcleo.

CRAS

Núcleo

Grupo

Grupo

GrupoNúcleo

Grupo

Grupo

Grupo

Grupo

Grupo

Referenciamento

Território de abrangência do CRAS

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Recursos HumanosA quantidade de profissionais deve estar adequada à quantidade de horas trabalhadas por semana, incluindo tempo para preparação e planejamento das atividades.

Técnico de Referência - profissional de nível superior do CRAS ao qual os grupos estejam referenciados;

Técnico Responsável – profissional de nível superior responsável pelas atividades do serviço ofertado aos grupos;

Orientador Social – profissional de nível médio, referência do grupo;

Facilitadores de Oficinas – responsáveis pela realização das oficinas

Sugere-se que o número de Orientadores Sociais esteja relacionado à forma de execução das atividades dos grupos, ou seja, se os grupos de crianças e adolescentes estão diariamente no Serviço ou freqüentam outras atividades articuladas às ações de outras políticas no território.Cada Técnico deverá ser referência para, no máximo, seis grupos.

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Planejamento do ServiçoApresenta um roteiro para planejamento que deverá ser adaptado, de acordo com a realidade local. É preciso sempre considerar as características de diversidade e de olhar diferenciado de cada um dos atores envolvidos

O planejamento poderá abarcar gestores, técnicos responsáveis, técnicos de outras políticas públicas das quais as crianças e os adolescentes estejam participando (professores, por exemplo), orientadores sociais, crianças, adolescentes e famílias.

Cientes da não governabilidade frente a estas sugestões, recomenda-se que a participação de tais atores seja incentivada por convites formais, não caracterizando obrigatoriedade de participação, mas sim, investimento no planejamento conjunto.

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Da articulação para planejamento de atividadesSugere-se reuniões trimestrais com todos os que estão envolvidos em ações que fazem parte do PETI no território (reuniões intersetoriais);

Durante a participação nas atividades do Serviço, deve ser disponibilizada uma reserva de tempo para realização das tarefas escolares;

Articulação com a escola para que esta compreenda a natureza do serviço, marcando que este não tem como objetivo o reforço escolar;

Articulação e relação com as proteções para verificar e registrar o cumprimento de condicionalidade quando da participação na escola integral e de outras ações articuladas ao Serviço.

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Participação das Famílias

O envolvimento das famílias é fundamental para o êxito das atividades desenvolvidas no Serviço.

Por se tratar serviço complementar ao PAIF, o acompanhamento familiar, considerando-se a integração dos serviços no âmbito da assistência social, cabe ao PAIF e/ou ao PAEFI.

Sugerem-se ações com atividades intergeracionais, com trocas culturais, discussões e temas comuns sobre os eixos trabalhados no serviço.

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Eixos Estruturantes do Serviço e Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Os Eixos Estruturantes são os elementos básicos de orientação do funcionamento e das atividades do Serviço. São eixos estruturantes:

Desenvolvimento Integral: reconhecimento da condição peculiar de pessoa em processo de desenvolvimento, sujeito de direitos.

  Convivência e Fortalecimento de Vínculos: superação das

vulnerabilidades, sentimento de pertença, fortalecimento da capacidade protetiva da família e vínculos familiares e sociais.

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Formação dos grupos e Ciclos de atividadesFormação dos grupos e Ciclos de atividadesA formação dos grupos deverá ser um momento de promoção da socialização e aprofundamento dos relacionamentos, oferecendo aos participantes a vivência de espaços coletivos de diálogo, respeito à opinião e a valores do outro.Conforme as características específicas dos territórios, os participantes poderão ser organizados em grupos por faixa etária, com maior ênfase nos períodos compreendidos entre:

►06 a 09 anos (predominância de crianças)

►10 a 12 anos (predominância de crianças, pré adolescentes e adolescentes)

 ►13 a 15 anos (predominância de adolescentes).

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Ciclos de atividades e aquisições

São sugeridos os seguintes ciclos:

Criação de grupos democráticos e participativos.

Consolidação de grupos com ações continuadas.

Mobilização dos grupos no âmbito do território.

Cada grupo deverá ser constituído por 25 a 30 crianças e adolescentes.

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Temas Geradores e Temas TransversaisOs Temas Geradores são temáticas identificadas como necessárias para trabalhar no Serviço, que estão presentes no território, na realidade sociocultural e de vivência social e familiar dos participantes e estão articulados com os Temas Transversais, tratando de questões centrais no Serviço, como:

Trabalho Infantil Direitos Humanos Violência e violação de direitos Diversidade de gênero Diversidade de condição/orientação sexual Família e Comunidade Lúdico e o brincar 

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Ações dos Serviços de Convivência

Sugestões:

Oficinas de convívio; Jogos; Momentos Culturais (dança, teatro, música, etc); Trabalhando com jornal, computador, etc; Palestras; Gincanas, passeios, etc

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Impacto Social Esperado

O Impacto Social esperado com o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos deve contribuir para:

► Redução da ocorrência de situações de vulnerabilidade social.►Redução do Índice de Trabalho Infantil.►Prevenção da ocorrência de riscos sociais, seu agravamento ou

reincidência.►Aumento de acessos a serviços socioassistenciais e setoriais.►Ampliação do acesso aos direitos socioassistenciais.►Melhoria da qualidade de vida dos usuários e suas famílias.

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ConclusãoEnquanto características mínimas da oferta com qualidade, destaca-se a relação dos diferentes níveis de complexidade de proteção social, a necessidade de articulação com a rede de políticas públicas e a importância do trabalho de prevenção e de enfrentamento às diferentes formas de vulnerabilidade e de violação de direitos às quais a população possa estar exposta.

Tal trabalho não se limita à um único programa, serviço ou ação, mas estabelece a necessidade de estruturação e funcionamento articulado, respeitando os fluxos do sistema único e qualificando as ações em rede.

Ressalta-se portanto, a importância do Caderno de Orientações de Gestão e Operacionalização do PETI para melhor funcionamento dos serviços que compõem as ações da Assistência Social no PETI .

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