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50 Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em Saúde
Doença pelo Coronavírus COVID-19BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL
Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
Sumário
Apresentação
Esta edição do boletim apresenta a análise referente à Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021) de 2021.
A divulgação dos dados epidemiológicos e da estrutura para enfrentamento da covid-19 no Brasil ocorre diariamente por meio dos seguintes canais:
| S U M Á R I O |
Apresentação 1SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19 2
Mundo 2Brasil 7Macrorregiões, UF e Municípios 12
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG) 28SRAG Hospitalizado 28
ÓBITOS POR SRAG 32CASOS E ÓBITOS DE SRAG POR COVID-19 36PERFIL DE CASOS NOTIFICADOS DE SG E CONFIRMADOS POR COVID-19 E CASOS DE SRAG HOSPITALIZADOS E ÓBITOS POR SRAG EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE 42
Casos de Síndrome Gripal (SG) 42Casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) 42
PERFIL DOS CASOS E ÓBITOS DE SRAG HOSPITALIZADO CONFIRMADOS POR COVID-19 EM GESTANTES 46
Casos de SRAG hospitalizado em gestantes 46Óbitos de SRAG em gestantes 47
VIGILÂNCIA LABORATORIAL 52ANEXOS 69
Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em SaúdeSRTVN Quadra 701, Via W5 – Lote D, Edifício PO700, 7º andar CEP: 70.719-040 – Brasília/DFE-mail: [email protected] Site: www.saude.gov.br/svs
Versão 118 de fevereiro de 2021
CORONAVIRUS BRASIL//https://localizasus.saude.gov.br/https://covid.saude.gov.br/https://susanalitico.saude.gov.br/https://opendatasus.saude.gov.br/
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
Boletim EpidemiológicoISSN 9352-7864
©1969. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
Editores responsáveis:Arnaldo Correia de Medeiros (SVS)Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DASNT/SVS): Luciana de Almeida Costa. Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE): Giovanny Vinícius Araújo Fraça, Fernanda Carolina de Medeiros, João Matheus Bremm, Marli Souza Rocha, Ronaldo Fernandes Santos Alves, Carla Machado da Trindade. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis (DEIDT/SVS): Laurício Monteiro Cruz. Coordenação- Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI/DEIDT/SVS Francieli Fontana Sutile Tardetti Fantinato, Greice Madeleine Ikeda do Carmo, Daiana Araújo da Silva, Felipe Cotrim de Carvalho, Jaqueline de Araujo Schwartz, Walquiria Aparecida Ferreira de Almeida, Matheus Almeida Maroneze, Luiz Henrique Arroyo, Wanderley Mendes Júnior. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde (DAEVS): Breno Leite Soares. Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB): Eduardo Regis Melo Filizzola, Miriam Teresinha Furlam Prando Livorati, Gabriela Andrade Pereira, Leonardo Hermes Dutra, Ronaldo de Jesus, Vagner Fonseca, Tainah Pedreira Thomaz Maya, Isabella Luiza Passetto, Layssa Miranda de Oliveira Portela.
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19
Mundo
Até o final da Semana Epidemiológica (SE) 6 de 2021, no dia 13 de fevereiro de 2021, foram confirmados 108.536.882 casos de covid-19 no mundo. Os Estados
Unidos foram o país com o maior número de casos acumulados (27.575.344), seguido pela Índia (10.904.940), Brasil (9.809.754), Reino Unido (4.038.929) e Rússia (4.012.538) (Figura 1A). Em relação aos óbitos, foram confirmados 2.393.751 no mundo até o dia 13 de fevereiro de 2021. Os Estados Unidos foram o país com maior número acumulado de óbitos (484.248), seguido do Brasil (238.532), México (173.771), Índia (155.642) e Reino Unido (117.128) (Figura 1B).
Produção:Alexandre Magno de Aguiar Amorim, Aedê Cadaxa, Fábio de Lima Marques, Flávio Trevellin Forini, Sueli Bastos (GAB/SVS)
Projeto gráfico: Núcleo de Comunicação da SVS (GAB/SVS)
Diagramação: Fernanda Almeida (GAB/SVS)
Revisão: Samantha Nascimento (GAB/SVS)
125.039
Fonte: Our World in Data - https://ourworldindata.org/coronavirus - atualizado em 13/2/2021.
FIGURA 1 Distribuição do total de casos (A) e óbitos (B) de covid-19 entre os 20 países com maior número de casos
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
O coeficiente de incidência bruto no mundo ao final da SE 6 foi de 13.924,3 casos para cada 1 milhão de habitantes. Dentre os países com população acima de 1 milhão de habitantes, a maior incidência foi identificada na República Tcheca (101.116,0 casos/1 milhão hab.), seguida pela Eslovênia (86.173,1/1 milhão hab.), Israel (83.397,0/1 milhão hab.), Estados Unidos (83.308,5/1 milhão hab.), Portugal (76.895,3/1 milhão hab.), Panamá (76.873,7/1 milhão hab.), Lituânia (69.056,2/1 milhão hab.), Geórgia (66.479,9/1 milhão hab.), Bahrein (65.881,0/1 milhão hab.) e Espanha (65.363,0/1 milhão hab.) (Figura 2A). O Brasil apresentou uma taxa de 46.325,8 casos para cada 1 milhão de habitantes, não estando na lista dos 20 países de maior incidência.
Em relação ao coeficiente de mortalidade (óbitos por 1 milhão de hab.), o mundo apresentou até o dia 13 de fevereiro de 2021 uma taxa de 307,1 óbitos/1 milhão de habitantes. Dentre os países com população acima de 1 milhão de habitantes, a Bélgica apresentou o maior coeficiente (1.866,7/1 milhão hab.), seguida pela Eslovênia (1.782,2/1 milhão hab.), Reino Unido (1.725,4/1 milhão hab.), República Tcheca (1.686,2/1 milhão hab.), Itália (1.544,0/1 milhão hab.) e Portugal (1.489,0/1 milhão hab.). O Brasil apresentou um coeficiente de mortalidade de 1.126,4 óbitos/1 milhão hab., também não se fazendo presente no ranking mundial da mortalidade por covid-19 (Figura 2B).
Fonte: Our World in Data - https://ourworldindata.org/coronavirus - atualizado em 13/2/2021.
FIGURA 1 Distribuição do total de casos (A) e óbitos (B) de covid-19 entre os 20 países com maior número de casos
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
FIGURA 2 Distribuição dos coeficientes de incidência (A) e mortalidade (B) (por 1 milhão de habitantes) de covid-19 entre os 20 países com populações acima de 1 milhão de habitantes
Fonte: Our World in Data - https://ourworldindata.org/coronavirus - atualizado em 13/2/2021.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
As Figuras 4 e 5 mostram a evolução do número de casos novos registrados por covid-19 por SE nos cinco países mais afetados pela doença. Na interpretação destas figuras é importante considerar que cada país está em uma fase específica da pandemia, ou seja, alguns encontram-se em pleno crescimento de casos, enquanto outros vislumbram um decréscimo destes. Os Estados Unidos apresentaram uma ascensão de casos novos a partir da semana 40 de 2020 que, apesar de algumas variações no decorrer das semanas epidemiológicas, se manteve em crescimento até a semana 1 de 2021. Na semana 2 até a semana 6 de 2021 foram observadas reduções consecutivas no número de casos novos no país. Contudo os EUA permanecem como o país com o maior número de casos novos no mundo nesta última SE, registrando um total de 657.557 casos. O Brasil apresentou uma ligeira redução no número de casos novos na SE 6, alcançando 311.959 registros e o segundo maior número
de casos no mundo. A Espanha apresentou uma redução no número de casos novos na SE 6, registrando 114.045 casos novos. A Rússia foi o quarto país a apresentar o maior número de casos novos, sendo que nesta SE 6 registrou 104.885 casos. O Reino Unido apresentou uma quinta semana consecutiva de redução em seu número de casos, registrando 97.656 novos casos.
Em relação aos óbitos, na SE 6 de 2021, os Estados Unidos registraram o maior número de óbitos novos em todo mundo, alcançando 22.043 óbitos após um aumento de registros na semana atual. O México também apresentou um aumento nos registros nesta SE 6, ocorrendo um total de 7.985 óbitos novos. O Brasil foi o terceiro país com maior número de óbitos novos, alcançando 7.520 óbitos. O Reino Unido apresentou 4.823 óbitos novos, enquanto que a Alemanha 3.439, ocupando as posições seguintes no ranking mundial de óbitos novos na SE 6.
FIGURA 3 Distribuição dos casos recuperados de covid-19 entre os países com o maior número de recuperados
Fonte: Johns Hopkins University Coronavirus Resource Center - https://coronavirus.jhu.edu/map.html - atualizado em 13/2/2021.
Até o final da SE 6, 66,7% (72.414.799/105.764.730) das pessoas infectadas por covid-19 no mundo se recuperaram. Os Estados Unidos foram o país com o maior número de recuperados (11.611.040 ou 16,0% do
total mundial), seguido pela Índia (10.611.731 ou 14,7%), Brasil (8.710.840 ou 12,0%), Rússia (3.538.241 ou 4,9%) e a Turquia (2.468.419 ou 3,4%) (Figura 3).
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
FIGURA 4 Evolução do número de novos casos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de casos
FIGURA 5 Evolução do número de novos óbitos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de óbitos
Fonte: Our World in Data - https://ourworldindata.org/coronavirus - atualizado em 13/2/2021.
Fonte: Our World in Data - https://ourworldindata.org/coronavirus - atualizado em 13/2/2021.
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Brasil
O Ministério da Saúde recebeu a primeira notificação de um caso confirmado de covid-19 no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. De 26 de fevereiro de 2020 a 13 de fevereiro de 2021 foram confirmados 9.809.754 casos e 238.532 óbitos por covid-19 no Brasil. O maior registro no número de novos casos (87.843 casos) ocorreu no dia 7 de janeiro de 2021 e o de novos óbitos (1.595 óbitos) ocorreu no dia 29 de julho de 2020.
Em relação aos casos, a média móvel de casos registrados na SE 6 (7/2 a 13/2/2021) foi de 44.566, enquanto que na SE 5 (31/1 a 6/2/21) foi de 45.831, ou seja, uma redução de 3% no número de casos novos da semana atual. Quanto aos óbitos, a média móvel de óbitos registrados na SE 6 foi de 1.074, representando um aumento de 6% em relação à média de registros da SE 5 (1.010) (Figura 6A e 6B).
Durante a SE 6 de 2021 foram registrados um total de 311.959 casos novos e 7.520 óbitos novos por covid-19 no Brasil. Para o país, a taxa de incidência até o dia 13 de fevereiro de 2021 foi de 4.632,6 casos por 100 mil habitantes, enquanto a taxa de mortalidade foi de 112,6 óbitos por 100 mil habitantes.
No decorrer das semanas epidemiológicas do ano de 2020 até a SE 6 de 2021, os casos e óbitos novos relacionados à covid-19 se mostraram heterogêneos entre as diferentes regiões do país. Na semana epidemiológica atual, o Sudeste foi a região com maior número de casos novos, seguido do Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste (Figura 7). No que concerne aos óbitos, na SE 6, o Sudeste também foi a região com maior proporção de óbitos novos no país, seguido pelas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Na semana epidemiológica 6, o número de casos novos de covid-19 foi de 127.859 no Sudeste, 64.980 no Nordeste, 57.039 no Sul, 35.527 no Norte e 26.554 no Centro-Oeste; o número de óbitos novos foi 3.535 no Sudeste, 1.025 no Nordeste, 611 no Centro-Oeste, 928 no Sul e 1.421 no Norte.
Conforme apresentado na Tabela 1, observa-se que a região Norte registrou um coeficiente de incidência de 5.864,6 casos/100 mil hab. e mortalidade de 132,5 óbitos/100 mil habitantes. O estado de Roraima apresentou a maior incidência do país, 12.231,2 casos/100 mil hab., superando inclusive a taxa de incidência da própria região Norte. A maior taxa de mortalidade do país e da região Norte foi do Amazonas, que apresentou 233,4 óbitos/100 mil habitantes. A região Nordeste teve uma incidência de 4.001,9 casos/100 mil hab. e mortalidade de 93,1 óbitos/100 mil hab., com o estado de Sergipe apresentando a maior incidência (6.231,3 casos/100 mil hab.) e mortalidade (123,7 casos/100 mil hab.) da região. Na região Sudeste o coeficiente de incidência foi de 4.021,5 casos/100 mil hab. e a mortalidade de 124,1 óbitos/100 mil hab., com o estado do Espírito Santo apresentando a maior incidência (7.631,5 casos/100 mil hab.) e o Rio de Janeiro a maior mortalidade (180,7 óbitos/100 mil hab.). A região Sul registrou uma incidência de 5.903,0 casos/100 mil hab. e mortalidade de 95,4 óbitos/100 mil hab., com Santa Catarina apresentando a maior taxa de incidência (8.428,8 casos/100 mil hab.) e o Rio Grande do Sul com a maior taxa de mortalidade (99,4 óbitos/100 mil hab.). Por fim, a região Centro-Oeste, que apresentou a maior incidência e mortalidade do país (6.402,5 casos/100 mil hab. e 127,9 óbitos/100 mil hab.) e teve o Distrito Federal como o responsável pelo maior valor de taxa de incidência e de mortalidade da região, 9.305,6 casos/100 mil hab. e 153,2 óbitos/100 mil hab., respectivamente.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
FIGURA 6 Número de registros de casos novos (A) e óbitos novos (B) de covid-19 e média móvel dos últimos 7 dias por data de notificação. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/2/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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FIGURA 7 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 a partir do 1O registro, respectivamente, entre as regiões do Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/2/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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TABELA 1 Distribuição dos registros de casos e óbitos novos por covid-19 na SE 6, total, coeficientes de incidência e mortalidade (por 100 mil hab.), segundo região e unidade da federação (UF). Brasil, 2021
REGIÃO/UFCASOS CONFIRMADOS ÓBITOS CONFIRMADOS
NOVOS TOTAL INCIDÊNCIA NOVOS TOTAL MORTALIDADE
Norte 35.527 1.095.075 5.864,6 1.421 24.733 132,5
AC 2.466 52.920 5.916,4 31 917 102,5
AM 12.568 294.322 6.994,8 885 9.819 233,4
AP 1.728 80.374 9.326,6 23 1.102 127,9
PA 9.453 347.500 3.998,5 222 7.984 91,9
RO 5.031 135.784 7.558,4 143 2.484 138,3
RR 1.709 77.201 12.231,2 80 976 154,6
TO 2.572 106.974 6.726,9 37 1.451 91,2
Nordeste 64.980 2.296.058 4.001,9 1.025 53.422 93,1
AL 3.170 123.625 3.688,6 59 2.856 85,2
BA 21.203 627.265 4.201,2 340 10.674 71,5
CE 9.236 390.857 4.254,4 130 10.741 116,9
MA 3.116 212.720 2.989,9 76 4.841 68,0
PB 6.483 203.943 5.049,0 95 4.230 104,7
PE 9.700 279.637 2.907,9 163 10.644 110,7
PI 3.171 165.319 5.037,9 55 3.175 96,8
RN 4.680 148.199 4.193,3 64 3.392 96,0
SE 4.221 144.493 6.231,3 43 2.869 123,7
Sudeste 127.859 3.579.664 4.021,5 3.535 110.469 124,1
ES 8.316 310.150 7.631,5 149 6.135 151,0
MG 37.002 804.063 3.776,2 953 16.760 78,7
RJ 16.216 554.040 3.190,3 787 31.383 180,7
SP 66.325 1.911.411 4.129,3 1.646 56.191 121,4
Sul 57.039 1.782.267 5.903,0 928 28.799 95,4
PR 18.594 586.944 5.096,4 351 10.728 93,2
RS 20.318 584.024 5.112,7 371 11.355 99,4
SC 18.127 611.299 8.428,8 206 6.716 92,6
Centro-Oeste 26.554 1.056.690 6.402,5 611 21.109 127,9
DF 3.702 284.301 9.305,6 72 4.680 153,2
GO 10.178 370.804 5.212,7 267 7.957 111,9
MS 4.985 170.126 6.055,6 116 3.115 110,9
MT 7.689 231.459 6.563,9 156 5.357 151,9
Brasil 311.959 9.809.754 4.632,6 7.520 238.532 112,6
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/2/2021, às 19h, sujeitos à revisão.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
A SE 6 de 2021 encerrou-se com um total de 311.959 novos casos registrados, o que representa uma redução de 3% de mudança (diferença de 8.861 casos), quando comparado ao número de casos registrados na SE 5 (320.820) (Figura 8A). Em relação aos óbitos, a
SE 6 encerrou-se com um total 7.520 novos registros de óbitos, representando um aumento de 6% (diferença de 453 óbitos), quando comparado ao número de óbitos registrados na SE 5 (7.067 óbitos) (Figura 8B).
FIGURA 8 Distribuição dos novos registros de casos (A) e óbitos (B) de covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020 -21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/2/2021, às 19h, sujeitos a revisões.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
A Figura 9 apresenta a distribuição por SE dos casos de covid-19 recuperados e em acompanhamento no Brasil em 2020 e início de 2021. Ao final da SE 6 de 2021, o Brasil apresentava uma estimativa de 8.710.840 casos recuperados e 860.382 casos em acompanhamento.
O número de casos “recuperados” no Brasil é estimado por um cálculo composto que leva em consideração os registros de casos e óbitos confirmados para covid-19, reportados pelas secretarias estaduais de saúde, e o número de pacientes hospitalizados registrados no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). Inicialmente, são identificados os pacientes que se encontram hospitalizados por SRAG, sem registro de óbito ou com alta no sistema. De forma
complementar, são considerados os casos leves com início dos sintomas há mais de 14 dias que não estão hospitalizados, somados aos que foram hospitalizados e receberam alta (com registro no SIVEP-Gripe) e que não evoluíram para óbito.
São considerados como “em acompanhamento” todos os casos notificados, nos últimos 14 dias, pelas secretarias estaduais de saúde e que não evoluíram para óbito. Além disso, dentre os casos que apresentaram Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e foram hospitalizados, consideram-se “em acompanhamento” todos aqueles que foram internados nos últimos 14 dias e que não apresentam registro de alta ou óbito no SIVEP-Gripe.
FIGURA 9 Distribuição dos registros de casos recuperados e em acompanhamento por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/2/2021, às 19h, sujeitos a revisões.
Macrorregiões, UF e Municípios
A Figura 10 representa a dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos e óbitos novos de covid-19 no Brasil, por UF, na SE 6. Com relação ao registro de novos casos, destaca-se a redução nos registros em 9 estados e no DF, aumento em 8 e estabilização em 9 (Figura 10A e Anexo 1). Comparando a SE 6 com a SE 5, observa-se uma estabilização (-3%) no número de novos casos. A média diária de casos novos registrados na SE 6 foi de 44.566, inferior à média apresentada na SE 5 com 45.831 casos.
Em relação ao registro de novos óbitos, foi observada uma redução em 3 estados, aumento em 14 e no DF e estabilização em 9 (Figura 10B e Anexo 1). Comparando a SE 6 com a SE 5, verifica-se um aumento de 6% no número de registros novos. Foi observado uma média de 1.074 óbitos por dia na SE 6, superior à média da SE 5 de 1.010.
Dentre as 10 UF com maiores números de casos novos registrados na SE 6, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná registraram os maiores números absolutos, respectivamente (Figura 11A).
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
FIGURA 10 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos de covid-19, por UF, na SE 6. Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/2/2021, às 19h, sujeitos a revisões.
Comparativamente à SE 5, na SE 6 as UF que apresentaram redução no número de novos casos foram: Rondônia, Amazonas, Ceará, Paraná, Piauí, Mato Grosso, Distrito Federal, São Paulo, Paraíba e Espírito Santo. A estabilização dos casos ocorreu no Rio de Janeiro, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Alagoas, Pará, Santa Catarina, Pernambuco e Bahia. O aumento ocorreu em Roraima, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Acre, Rio Grande do Sul, Sergipe, Rio Grande do Norte e Maranhão.
Em relação ao número total de óbitos novos na SE 6, São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Rio de Janeiro e Rio
Grande do Sul foram os que apresentaram os maiores valores registrados, respectivamente (Figura 11B). Comparando a SE 6 com a SE 5, verificou-se redução no número de novos óbitos no Piauí, Sergipe e Ceará. A estabilização foi observada no Mato Grosso, Paraná, Amazonas, Tocantins, Rio de Janeiro, Alagoas, Maranhão, Espírito Santo e São Paulo. Por fim, o aumento foi constatado na Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Amapá, Rio Grande do Sul, Bahia, Rondônia, Goiás, Rio Grande do Norte, Acre, Pará e Roraima.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
FIGURA 11 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 a partir do 1o registro, respectivamente, entre os 10 estados com o maior número de casos novos registrados. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/2/2021, às 19h, sujeitos a revisões.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
No conjunto de estados da região Norte, observou-se uma redução de 10% no número de novos casos registrados na SE 6 (35.527) quando comparado com a semana anterior (39.549), com uma média diária de 5.075 casos novos na SE 6, frente a 5.650 registrados na SE 5. Entre as SE 6 e 5 foi observado redução no número de casos em Rondônia (-26%) e Amazonas (-20%), estabilização no Amapá (-2%) e Pará (+2%), e aumento no Acre (+17%), Tocantins (+12%) e em Roraima (+8%) (Figura 12A). Ao final da SE 6, os sete estados da região Norte registraram um total de 1.095.075 casos de covid-19 (11,2% do total de casos do Brasil) (Figura 13A e Anexo 2). Nessa região, os municípios com maior número de registro de casos novos na SE 6 foram: Manaus/AM (7.679), Porto Velho/RO (1.414) e Belém/PA (1.405).
Em relação aos óbitos, observou-se um aumento de 10% no número de novos óbitos na SE 6 em relação à semana anterior, com uma média diária de 203 óbitos na SE 6, frente a 185 na SE 5. Houve estabilização no Tocantins (-3%) e Amazonas (-3%), e aumento no Amapá (+15%), Rondônia (+28%), Acre (+41%), Pará (+54%) e Roraima (+100%) (Figura 12B). Ao final da SE 5, os sete estados da região Norte apresentaram um total de 24.733 óbitos (10,4% do total de óbitos do Brasil) (Figura 13B e Anexo 2). Manaus/AM (712), Boa Vista/RR (67) e Porto Velho/RO (45) foram os municípios com maior número de registros de óbitos na SE 6.
FIGURA 12 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos de covid-19 no Brasil na SE 6. Região Norte, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
FIGURA 13 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Norte. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
No conjunto de estados da região Nordeste observa-se uma estabilidade (+2%) no número de casos novos na SE 6 (64.980) em relação à SE 5 (63.544), com uma média de casos novos de 9.283 na SE 6, frente a 9.078 na SE 5. Nessa região, o estado da Bahia apresentou o maior número de casos novos na semana, seguido de Pernambuco e Ceará. Foi observado redução no número de novos registros de casos na SE 6 no Ceará (-18%), Piauí (-11%) e Paraíba (-7%), estabilização em Alagoas (0%), Bahia (+5%) e Pernambuco (+5%), e aumento no Sergipe (+22%), Rio Grande do Norte (+34%) e Maranhão (+42%) (Figura 14A). Ao final da SE 6, os nove estados da região Nordeste apresentaram um total de 2.296.058 casos de covid-19 (23,4% do total de casos do Brasil) (Figura 15A e Anexo 3), sendo os municípios com maior número de novos registros: Salvador/BA (4.763), Recife/PE (3.986), Fortaleza/CE (3.771), Aracaju/SE (2.154) e João Pessoa/PB (1.778).
Quanto aos óbitos, houve um aumento de 7% no número de novos registros de óbitos na SE 6 em relação à SE 5, com uma média diária de 146 óbitos na SE 6 frente a 137 na SE 5. Na SE 6, o estado da Bahia apresentou o maior valor de novos registros de óbitos (340), seguido de Pernambuco (163) e Ceará (130). Observou-se redução no número de novos registros de óbitos na SE 6, em comparação com a SE 5 no Piauí (-20%), Sergipe (-19%) e Ceará (-11%), estabilização em Alagoas (-2%), Maranhão (-1%), e aumento na Paraíba (+9%), Pernambuco (+9%), Bahia (+24%) e Rio Grande do Norte (+39%) (Figura 14B). Ao final da SE 6, os nove estados da região Nordeste apresentaram um total de 53.422 óbitos por covid-19 (22,4% do total de casos do Brasil) (Figura 15B e Anexo 3). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 6 foram: Salvador/BA (76), Fortaleza/CE (68), Recife/PE (38), Maceió/AL (28) e São Luiz/MA (27).
FIGURA 14 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos de covid-19 no Brasil na SE 6. Região Nordeste, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021, às 19h.
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FIGURA 15 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Nordeste. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
Dentre os estados da região Sudeste, observa-se uma estabilidade (-5%) no número de novos registros na SE 6 (127.859) em relação à SE 5 (135.053), com uma média diária de 18.266 casos novos na SE 6, frente a 19.293 na SE 5. Foi observado redução no número de casos novos de covid-19 em São Paulo (-8%) e Espírito Santo (-6%), e estabilização no Rio de Janeiro (-5%) e Minas Gerais (0%) (Figura 16A). Ao final da SE 6, os quatro estados da região Sudeste apresentaram um total de 3.579.664 casos de covid-19 (36,5% do total de casos do Brasil) (Figura 17A e Anexo 4). Os municípios com maior número de novos registros de casos na SE 6 foram: São Paulo/SP (13.788), Belo Horizonte/MG (7.152), Uberlândia/MG (3.555), Rio de Janeiro/RJ (3.317) e São Gonçalo/RJ (2.860).
Quanto aos óbitos, verificou-se estabilização (+4%) no número de novos óbitos registrados na SE 6 (3.535) em relação à SE 5 (3.411), com uma média diária de 505 novos registros de óbitos na SE 6, frente a 487 observados na SE 5. Foi observado estabilização no número de novos registros de óbitos por covid-19 no Rio de Janeiro (-2%), Espírito Santo (+3%) e São Paulo (+3%), e aumento em Minas Gerais (+10%) (Figura 16B). Ao final da SE 6, os quatro estados da região Sudeste apresentaram um total de 110.469 óbitos (46,3% do total de óbitos no Brasil) (Figura 17B e Anexo 4). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 6 foram: São Paulo/SP (350), Rio de Janeiro/RJ (320), Belo Horizonte/MG (131), São Gonçalo/RJ (78) e Petrópolis/RJ (69).
FIGURA 16 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos de covid-19 no Brasil na SE 6. Região Sudeste, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
FIGURA 17 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Sudeste. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021, às 19h.
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Para os estados da região Sul, observa-se estabilização (+3%) no número de casos novos na SE 6 (57.039) em relação à SE 5 (55.474), com uma média de 8.148 casos novos na SE 6, frente a 7.925 na SE 5. Houve redução no número de casos novos registrados durante a semana no Paraná (-11%), estabilização em Santa Catarina (+3%), e aumento no Rio Grande do Sul (+20%) (Figura 18A). Ao final da SE 6, os três estados apresentaram um total de 1.782.267 casos de covid-19 (18,2% do total de casos do Brasil) (Figura 19A e Anexo 5). Os municípios com maior número de novos registros de casos na SE 6 foram: Porto Alegre/RS (2.225), Joinville/SC (1.625), Chapecó/SC (1.443), Londrina/PR (1.371) e Florianópolis/SC (1.357).
Quanto aos óbitos, foi observado um aumento de 7% no número de novos registros de óbitos na SE 6 (928) em relação à SE 5 (870), com uma média de 133 óbitos diários da semana atual, frente aos 124 registros da SE 5. Houve estabilização no número de novos óbitos registrados durante a semana no Paraná (-4%), e aumento em Santa Catarina (+11%) e Rio Grande do Sul (+16%) (Figura 18B). Ao final da SE 6, os três estados apresentaram um total de 28.799 óbitos por covid-19 (12,1% do total de casos do Brasil) (Figura 19B e Anexo 5). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 6 foram: Porto Alegre/RS (69), Curitiba/PR (66), Canoas/RS (30), Joinville/SC (29) e Ponta Grossa/PR (20).
FIGURA 18 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos de covid-19 no Brasil na SE 6. Região Sul, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021, às 19h.
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FIGURA 19 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Sul. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/202, às 19h.
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No conjunto das unidades federadas da região Centro-Oeste, observa-se estabilização (-2%) no número de casos novos da SE 6 (26.554) em relação à SE 5 (27.200), com uma média diária de 3.793 casos novos na SE 6, frente a 3.886 na SE 5. Foi observado redução no Distrito Federal (-8%) e Mato Grosso (-8%), estabilização em Goiás (-1%), e aumento no Mato Grosso do Sul (+10%) (Figura 20A). Ao final da SE 6, a região apresentou um total de 1.056.690 casos de covid-19 (10,8% do total de casos do Brasil) (Figura 21A e Anexo 6). Os municípios com maior número de novos registros de casos na SE 6 foram: Brasília/DF (3.702), Goiânia/GO (2.871) e Cuiabá/MT (1.354).
Quanto aos óbitos, foi observado um aumento de 15% no número de novos registros de óbitos na SE 6 (611) em relação à SE 5 (532), com uma média diária de novos registros de óbitos de 87 na SE 6, frente a 76 na SE 5. Foi observado estabilização no Mato Grosso (-5%), e aumento no Distrito Federal (14%), Mato Grosso do Sul (15%) e Goiás (32%) (Figura 20B). As quatro unidades federadas da região Centro-Oeste apresentaram um total de 21.109 óbitos (8,8% do total de óbitos do Brasil) (Figura 21B e Anexo 6). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 6 foram: Goiânia/GO (82), Brasília/DF (72) e Campo Grande/MS (48).
FIGURA 20 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos de covid-19 no Brasil na SE 6. Região Centro-Oeste, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021, às 19h.
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FIGURA 21 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre as unidades federadas da região Centro-Oeste. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
A Figura 22 mostra a distribuição espacial dos casos novos para covid-19 por município ao final das SE 5 e 6 (Figura 22 A e B, respectivamente). Até o dia 13 de fevereiro de 2021, 99,98% dos municípios brasileiros (5.569/5.570) registraram pelo menos um caso confirmado da doença, sendo que Dona Euzébia/MG foi o único a não apresentar casos registrados até o momento. Durante a SE 6 de 2021, 4.955 municípios apresentaram casos novos, sendo que destes, 383 apresentaram apenas 1 caso nesta semana; 4.032 apresentaram de 2 a 100 casos; 505 apresentaram entre 100 e 1.000 casos novos; e 35 municípios se mostraram em uma situação crítica, tendo registrados mais de 1.000 casos novos nesta semana.
Por sua vez, a Figura 23 mostra a distribuição espacial dos óbitos novos por covid-19 ao final das SE 5 e 6 (Figura 23 A e B, respectivamente). Até o dia 13 de fevereiro de 2021, 5.225 (93,8%) dos municípios brasileiros apresentaram pelo menos um óbito pela doença.
Durante a SE 6 de 2021, 1.723 municípios apresentaram óbitos novos, sendo que desses, 928 apresentaram
apenas um óbito novo; 683 apresentaram de 2 a 10 óbitos novos; 96 municípios apresentaram de 11 a 50 óbitos novos; e 16 municípios apresentaram mais de 50 óbitos novos.
Ao longo do tempo, observa-se uma transição dos casos de covid-19 das cidades que fazem parte das regiões metropolitanas para as cidades do interior do país. Na SE 13, 87% dos casos novos eram oriundos das capitais e regiões metropolitanas e 13% das demais cidades do país. A partir da SE 25 de 2020 até a SE 2 de 2021, a maioria dos casos novos foram registrados em cidades do interior do Brasil. Ao final da SE 6 de 2021, 62% dos casos registrados da doença no país foram oriundos de municípios do interior (Figura 24A e Anexo 7). Em relação aos óbitos novos, a partir da semana 36 de 2020 o número de registros no interior foi maior do que na região metropolitana. Contudo, essa tendência se inverteu ou chegou a se igualar durante algumas semanas subsequentes, como visto nas SE 50 e 51 de 2020. Atualmente, na SE 6 de 2021, os óbitos novos nas regiões interioranas superaram as nas metropolitanas com 51% dos registros no país, similar ao que foi observado na SE 5 (Figura 24B e Anexo 8).
FIGURA 22 Distribuição espacial dos casos novos de covid-19, por município, ao final das semanas epidemiológicas 5(A) e 6(B). Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
FIGURA 23 Distribuição espacial dos óbitos novos por covid-19, por município, ao final das semanas epidemiológicas 5(A) e 6(B). Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
FIGURA 24 Distribuição proporcional de novos registros de casos (A) e óbitos (B) por covid-19, por municípios integrantes das regiões metropolitanas e do interior do Brasil. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021, às 19h.
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SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)
SRAG Hospitalizado
Foram notificados 1.281.826 casos de SRAG hospitalizados no Brasil, de 2020 até a SE 6 de 2021. No ano epidemiológico de 2020, até a SE 53, foram notificados 1.153.035. Em 2021, até a SE 6, 128.791 casos de SRAG registrados no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) (Figura 25). É importante ressaltar que a redução do número de registros, a partir da SE 2 de 2020, está possivelmente atrelada ao intervalo entre o tempo de identificação do caso e a digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares e sujeitos a alterações (Figura 25).
No ano epidemiológico de 2020, 57,5% dos casos foram confirmados para covid-19 e 34,7% foram classificados
como SRAG não especificadas. Observa-se o aumento da notificação dos casos de covid-19 a partir da SE 10 até a SE 18. Desta semana até a SE 28 verifica-se uma estabilização das notificações de casos graves ocasionados pela doença. A partir da SE 29 até a SE 43 há uma tendência de queda dos registros, seguido de novo aumento a partir da SE 45. Como dito anteriormente, não é possível afirmar que houve queda nas últimas semanas (a partir da SE 2), tendo em vista o tempo entre a identificação do caso e o registro no sistema de informação (Figura 26).
Do total de 128.791 casos de SRAG hospitalizados com início de sintomas até SE 6, 53,6% (68.979) foram confirmados para covid-19, 18,6% (23.907) por SRAG não especificada, 27,3% (35.136) estão com investigação em andamento, 0,1% (114) foram causados por influenza, 0,3% (406) por outros vírus respiratórios e 0,2% (249) por outros agentes etiológicos (Tabela 2). Em relação à semana epidemiológica anterior, foram notificados 29.845 novos casos de SRAG.
FIGURA 25 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave hospitalizados, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas Brasil, 2020 a 2021, até a SE 6
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
482
474
473
444
489
501
616
870
1.08
01.
888 4.
754
12.0
81 14.4
1915
.732 18
.929
24.0
0829
.974
34.0
3733
.613 35
.931
32.4
4729
.898
34.0
3932
.456 34
.501
31.3
3936
.107
36.1
8033
.862
33.3
9631
.683
29.6
2330
.625
27.9
0125
.968
26.1
8623
.728
22.0
4621
.275
22.0
2520
.602
18.6
2219
.058
18.2
3222
.625 25
.040 28
.295
27.9
4831
.356
28.9
0326
.918
28.2
80 31.0
7631
.191
29.2
2825
.573
21.4
3016
.855
4.51
4
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 01 02 03* 04* 05* 06*
2020 2021
Cas
os S
RAG
Semana epidemiológica de início dos sintomas*Dados preliminares
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
FIGURA 26 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave hospitalizados, segundo classificação final do caso e semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 2020 a 2021, até a SE 6
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
Dentre as regiões do país, as com maior número de casos de SRAG notificados até a SE 6 foram Sudeste, seguida da região Sul. Em relação às unidades federadas, aquelas que concentraram os maiores registros de casos de SRAG no mesmo período foram São Paulo 40.359 (31,3%), Minas Gerais 15.419 (12,0%) e Paraná 10.384 (8,1%). Já em relação às UF, se destacaram para SRAG por covid-19: São Paulo 22.184 (32,2%), Minas Gerais 7.586 (11,0%) e Amazonas 5.618 (8,1%) (Tabela 3).
Dentre os casos de SRAG, 69.239 (53,8%) são do sexo masculino e a faixa etária com o maior número de casos notificados é a de 60 a 69 anos de idade com 25.432 (19,7%) casos. Em relação aos casos de SRAG por covid-19, 37.775 (54,8%) são do sexo masculino e a faixa etária mais acometida foi a de 60 a 69 anos de idade com 14.942 (21,7%) (Tabela 4).
TABELA 2 Casos de SRAG notificados segundo classificação final. Brasil, até a SE 6/2021
SRAG TOTAL 2021 (até SE 6)n %
covid-19 68.979 53,6%
influenza 114 0,1%
Outros vírus respiratórios 406 0,3%
Outros agentes etiológicos 249 0,2%
Não especificadas 23.907 18,6%
Em investigação 35.136 27,3%
TOTAL 128.791 100,0%
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 01 02 03*04*05*06*
Cas
os
Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
SRAG por COVID-19 SRAG por Influenza SRAG por outros vírus respiratórios SRAG por outros agentes etiológicos SRAG não especificado Em investigação
2021
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30
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TABELA 3 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, segundo classificação final e região/unidade federada de residência. Brasil, 2021 até SE 6
Região/UF de residênciaSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado Em Investigação Total
Região Norte 8.597 15 4 11 1.224 3.194 13.045
Rondônia 737 0 0 0 59 358 1.154
Acre 64 0 0 0 8 120 192
Amazonas 5.618 11 0 4 495 1.317 7.445
Roraima 161 0 0 0 40 2 203
Pará 1.482 4 4 2 323 1.094 2.909
Amapá 185 0 0 1 14 12 212
Tocantins 350 0 0 4 285 291 930
Região Nordeste 9.207 30 27 24 3.869 6.405 19.562
Maranhão 338 5 0 5 137 119 604
Piauí 604 1 0 0 139 189 933
Ceará 1.493 2 0 1 679 2.072 4.247
Rio Grande do Norte 649 1 0 1 194 277 1.122
Paraíba 1.038 17 0 4 367 639 2.065
Pernambuco 672 0 1 1 843 1.200 2.717
Alagoas 787 0 0 0 263 652 1.702
Sergipe 998 0 0 7 211 250 1.466
Bahia 2.628 4 26 5 1.036 1.007 4.706
Região Sudeste 33.829 51 200 169 12.697 17.932 64.878
Minas Gerais 7.586 20 3 21 3.270 4.519 15.419
Espírito Santo 383 0 0 3 162 242 790
Rio de Janeiro 3.676 7 29 6 1.369 3.223 8.310
São Paulo 22.184 24 168 139 7.896 9.948 40.359
Região Sul 11.689 12 119 35 4.362 5.294 21.511
Paraná 4.474 1 119 11 2.021 3.758 10.384
Santa Catarina 2.664 7 0 8 840 887 4.406
Rio Grande do Sul 4.551 4 0 16 1.501 649 6.721
Região Centro-Oeste 5.642 6 56 10 1.753 2.303 9.770
Mato Grosso do Sul 1.382 3 3 4 602 540 2.534
Mato Grosso 916 1 0 4 148 490 1.559
Goiás 2.412 2 27 1 601 1.018 4.061
Distrito Federal 932 0 26 1 402 255 1.616
Outros países 15 0 0 0 2 8 25
Total 68.979 114 406 249 23.907 35.136 128.791
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
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TABELA 4 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, segundo classificação final, faixa etária e sexo. Brasil, 2021 até SE 6
Faixa etária (em anos)
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
<1 417 8 174 11 1.282 1.213 3.105
1 a 5 418 13 118 16 1.826 1.403 3.794
6 a 19 547 8 32 22 1.306 981 2.896
20 a 29 1.844 2 11 9 1.050 1.258 4.174
30 a 39 5.492 11 8 18 1.429 2.602 9.560
40 a 49 8.829 8 4 15 1.916 4.037 14.809
50 a 59 12.371 15 12 26 2.784 5.713 20.921
60 a 69 14.942 11 10 39 3.815 6.615 25.432
70 a 79 13.133 21 18 38 3.979 6.070 23.259
80 a 89 8.534 9 12 40 3.351 4.089 16.035
90 ou mais 2.452 8 7 15 1.169 1.155 4.806
Sexo
Masculino 37.775 66 225 138 12.435 18.600 69.239
Feminino 31.187 48 180 111 11.467 16.513 59.506
Ignorado 17 0 1 0 5 23 46
Total geral 68.979 114 406 249 23.907 35.136 128.791
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
TABELA 5 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, segundo classificação final e raça, 2021 até SE 6
Raça/corSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Branca 31.318 39 165 163 10.337 13.091 55.113
Preta 2.639 5 8 15 1.302 1.496 5.465
Amarela 712 1 0 4 188 298 1.203
Parda 23.442 53 124 49 8.394 13.061 45.123
Indígena 195 0 2 1 57 70 325
Ignorado 10.673 16 107 17 3.629 7.120 21.562
Total 68.979 114 406 249 23.907 35.136 128.791
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
A raça/cor branca é a mais frequente entre os casos de SRAG (55.113; 42,8%), seguida da parda (45.123; 35,0%), preta (5.465; 4,2%), amarela (1.203; 0,9%) e indígena (325; 0,3%). É importante ressaltar que 21.562 (16,7%) ignoraram a informação. Para os casos de SRAG por
covid-19 a raça/cor mais prevalente é a branca (31.318; 45,4%), seguida da parda (23.442; 34,0%), preta (2.639; 3,8%), amarela (712; 1,0%) e indígena (195; 0,3%). Observa-se que um total de 10.673 (15,5%) (Tabela 5) possuem a informação ignorada.
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ÓBITOS POR SRAG
Foram notificados 320.220 óbitos de SRAG no Brasil, de 2020 até a SE 6 de 2021. No ano epidemiológico de 2020, até a SE 53, foram notificados 298.459 óbitos por SRAG no SIVEP-Gripe e em 2021, até a SE 6, 21.663. No ano epidemiológico de 2020, 72,6% dos óbitos foram confirmados para covid-19 e 26,3% foram classificados como SRAG não especificadas. Observa-se o aumento da notificação dos óbitos por covid-19 a partir da SE 10 até a SE 18. A partir da SE 21 até a SE 43 há uma tendência de queda dos registros, seguido de novo aumento a partir da SE 45. Destaca-se que a redução no número de óbitos registrados com início de sintomas a partir da SE 2 de 2021 pode estar relacionada ao tempo de evolução dos casos e à digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares sujeitos a alterações (Figura 27).
Dos 320.220 casos de SRAG que evoluíram a óbito entre 2020 e 2021, 1.173 notificações ainda não possuem data de ocorrência preenchida no sistema. Segundo os óbitos de SRAG por mês de ocorrência, a maioria dos óbitos por SRAG (46.197, 16,0%) foram notificados no mês de maio e, destes, 33.020 (71,5%) ocorreram em decorrência da covid-19. Seguido do mês de julho de
2020 com 40.603 registros, 40.269 em junho, 34.437 em agosto, 28.320 em dezembro, 25.541 em setembro, 21.936 em abril, 19.509 em outubro e 17.919 em novembro. Em 2021, 31.582 em janeiro e 9.378 em fevereiro foram notificados até o dia 15 de fevereiro. Observa-se que o primeiro mês de 2021 já apresenta mais óbitos que o mês de dezembro do ano anterior.
Do total de 21.663 óbitos por SRAG com início de sintomas até a SE 6, 80,4% (17.408) foram confirmados para covid-19, 16,0% (3.463) por SRAG não especificada, 0,1% (16) por influenza, 0,2% (37) por outros agentes etiológicos, 0,0% (9) por outros vírus respiratórios e 3,4% (730) estão com investigação em andamento (Tabela 6). Em relação à semana epidemiológica anterior, foram notificados 6.296 novos óbitos por SRAG.
Dentre as regiões do país, as com maior número de óbitos por SRAG registrados até a SE 6 foram a Sudeste, seguida da Norte. Em relação às unidades federadas, aquelas que concentraram o maior número de óbitos por SRAG no mesmo período foram: São Paulo 5.372 (24,8%), Amazonas 3.103 (14,3%) e Minas Gerais 2.760 (12,7%). Em relação às UFs que se destacaram para o número de óbitos de SRAG por covid-19 encontram-se São Paulo (4.260, 24,5%), Amazonas (2.867; 16,5%) e Minas Gerais (2.215; 12,7%) (Tabela 7).
FIGURA 27 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final do caso e semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 2020 a 2021, até a SE 6
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 01 02 03* 04* 05* 06*
Óbi
tos
Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
Óbito por SRAG por COVID-19 Óbito por SRAG por Influenza Óbito por SRAG por outros vírus respiratóriosÓbito por SRAG por outros agentes etiológicos Óbito por SRAG não especificado Óbito por SRAG em investigação
2021
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FIGURA 28 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final do caso e data de ocorrência. Brasil, 2020 a 2021, até a SE 6
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
TABELA 6 Óbitos por SRAG notificados, segundo classificação final. Brasil, até a SE 6/2021
SRAG TOTAL 2021 (até SE 6)n %
covid-19 17.408 80,4%
influenza 16 0,1%
Outros vírus respiratórios 9 0,0%
Outros agentes etiológicos 37 0,2%
Não especificadas 3.463 16,0%
Em investigação 730 3,4%
TOTAL 21.663 100,0%
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1 6 11 16 21 26 31 5 10 15 20 25 1 6 11 16 21 26 31 5 10 15 20 25 30 5 10 15 20 25 30 4 9 14 19 24 29 4 9 14 19 24 29 3 8 13 18 23 28 2 7 12 17 22 27 2 7 12 17 22 27 1 6 11 16 21 26 1 6 11 16 21 26 31 5 10 15 20 25 30 4 9 14
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro
Núm
ero
de ó
bito
s po
r SR
AG
Data do óbito
SRAG por COVID-19 SRAG por Influenza SRAG por outros vírus respiratórios SRAG por outro agente etiológico SRAG não especificado Em investigação
2021
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TABELA 7 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final e região/unidade federada de residência. Brasil, 2021 até SE 6
Região/UF de residênciaÓbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 3.843 3 1 4 329 27 4.207
Rondônia 238 0 0 0 10 0 248
Acre 25 0 0 0 2 0 27
Amazonas 2.867 3 0 2 225 6 3.103
Roraima 138 0 0 0 39 0 177
Pará 453 0 1 2 43 18 517
Amapá 27 0 0 0 1 0 28
Tocantins 95 0 0 0 9 3 107
Região Nordeste 2.163 1 0 8 743 83 2.998
Maranhão 78 0 0 2 39 0 119
Piauí 108 0 0 0 11 1 120
Ceará 400 0 0 1 112 39 552
Rio Grande do Norte 172 1 0 0 56 21 250
Paraíba 283 0 0 1 89 4 377
Pernambuco 210 0 0 1 125 8 344
Alagoas 124 0 0 0 48 1 173
Sergipe 172 0 0 1 31 0 204
Bahia 616 0 0 2 232 9 859
Região Sudeste 7.779 10 1 17 1.617 562 9.986
Minas Gerais 2.215 6 0 3 465 71 2.760
Espírito Santo 135 0 0 1 51 2 189
Rio de Janeiro 1.169 1 0 1 176 318 1.665
São Paulo 4.260 3 1 12 925 171 5.372
Região Sul 2.453 2 6 5 549 27 3.042
Paraná 916 0 6 3 241 8 1.174
Santa Catarina 540 1 0 0 73 5 619
Rio Grande do Sul 997 1 0 2 235 14 1.249
Região Centro-Oeste 1.167 0 1 3 224 31 1.426
Mato Grosso do Sul 317 0 1 1 79 3 401
Mato Grosso 171 0 0 0 15 3 189
Goiás 542 0 0 1 96 21 660
Distrito Federal 137 0 0 1 34 4 176
Outros países 3 0 0 0 1 0 4
Total 17.408 16 9 37 3.463 730 21.663
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
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TABELA 8 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final, faixa etária e sexo. Brasil, 2021 até SE 6
Faixa etária (em anos)
Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
<1 27 0 1 2 30 2 62
1 a 5 15 0 0 0 14 0 29
6 a 19 37 1 1 0 20 6 65
20 a 29 173 0 1 2 61 9 246
30 a 39 540 0 0 1 119 21 681
40 a 49 1.096 1 0 1 244 53 1.395
50 a 59 2.155 1 0 8 411 86 2.661
60 a 69 3.753 4 2 7 670 150 4.586
70 a 79 4.456 4 3 4 813 166 5.446
80 a 89 3.791 3 0 10 770 174 4.748
90 ou mais 1.365 2 1 2 311 63 1.744
Sexo
Masculino 9.355 10 4 17 1.792 399 11.577
Feminino 8.047 6 5 20 1.671 330 10.079
Ignorado 6 0 0 0 0 1 7
Total geral 17.408 16 9 37 3.463 730 21.663
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
TABELA 9 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final e raça, 2021 até SE 6
RaçaÓbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Branca 7.277 7 7 19 1.435 302 9.047
Preta 782 1 0 4 193 62 1.042
Amarela 175 0 0 1 18 1 195
Parda 7.208 5 2 12 1.373 268 8.868
Indígena 61 0 0 0 9 1 71
Ignorado 1.905 3 0 1 435 96 2.440
Total 17.408 16 9 37 3.463 730 21.663
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
Dentre os óbitos por SRAG, 11.577 (53,4%) são de indivíduos do sexo masculino e a faixa etária com o maior número de óbitos notificados é a de 70 a 79 anos de idade, com 5.446 (25,1%) óbitos. Em relação aos óbitos
por SRAG relacionados à covid-19, 9.355 (53,7%) são do sexo masculino e a faixa etária mais acometida foi a de 70 a 79 anos, 4.456 (25,6%) (Tabela 8).
A raça/cor branca é a mais frequente dentre os óbitos de SRAG (9.047; 41,8%), seguida da parda (8.868; 40,9%), preta (1.042; 4,8%), amarela (195; 0,8%) e indígena (71; 0,3%). É importante ressaltar que 2.440 (11,3%) óbitos possuem
a informação ignorada. Já para os óbitos de SRAG por covid-19 a raça/cor branca (7.277; 41,8%) foi a mais frequente, seguida da parda (7.208; 41,4%), preta (782; 4,5%), amarela (175; 1,0%) e indígena (61; 0,4%) (Tabela 9).
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CASOS E ÓBITOS DE SRAG POR COVID-19 Entre as semanas epidemiológicas 8 de 2020 a 6 de 2021 (que compreende entre os dias 26 de fevereiro de 2020 a 13 de fevereiro de 2021), 731.720 casos de SRAG por covid-19 foram notificados no sistema de informação (SIVEP-Gripe). Neste período, a SE com o maior registro de casos foi a 20 (10 de maio a 16 de maio), representando 3,1% (22.548) das notificações.
Neste mesmo período foram notificados 233.981 casos de SRAG por covid-19 que evoluíram a óbito, tendo na SE 18 (26 de abril a 2 de maio) a maior ocorrência de óbitos 3,9% (9.039), seguida das SE 20 e 19 (3 de maio a 16 de maio), representando 3,8% e 3,7% (8.893 e 8.752, respectivamente) dos óbitos notificados até este período para cada uma das duas SE.
Na região Centro-Oeste, o maior registro de casos de SRAG por covid-19 foi na SE 30 (19 de julho a 25 de julho), representando 4,5% (2.959) dos casos, e as SE 30 e 27 com os maiores registros de óbitos notificados até o período analisado, 5,1% (958) e 5,0% (940), respectivamente. Diferentemente do Norte do país que, até o momento, tem a SE 18 (26 de abril a 2 de maio) com o maior número de casos notificados 5,3% (3.333), e também na SE 18 o maior registro de óbitos, 6,8% (1.660) dos óbitos notificados até a SE 6 de 2021. Na região Nordeste, 5,3% (7.269) dos casos e 6,5% (3.346) dos óbitos foram notificados na SE 20 (10 de maio a 16 de maio) (Figura 29).
No Sudeste do país, 3,1% (11.121) dos casos foram notificados entre os dias 10 de maio a 16 de maio (SE 20) e 3,7% (4.057) dos óbitos de SRAG por covid-19 na SE 18 (Figura 29). Na região Sul do país, as SE 48 e 49 (11 a 28 de novembro) apresentam o maior número de registros de casos, 4,6% (4.774) e 4,5% (4.719), respectivamente. Quanto aos óbitos, 5,2% (1.478) ocorreram na SE 49.
O estado com a maior incidência de casos de SRAG por covid-19 notificados até a SE 6 é o Amazonas (133,52) seguido do Mato Grosso do Sul (49,19), São Paulo (47,92), Sergipe (43,04), Rondônia (41,03) e do Rio Grande do Sul
(39,84). Quanto à mortalidade por SRAG por covid-19, o Amazonas (68,14) é a unidade federada com a maior taxa apresentada, seguida de Roraima (21,86), Rondônia (13,25), Mato Grosso do Sul (11,28), Minas Gerais (10,40) e de São Paulo (9,20) (Figura 30). As taxas de incidência e de mortalidade de SRAG por covid-19 são apresentadas a cada 100 mil habitantes e o detalhamento das demais unidades da federação encontram-se no Anexo 9.
Contabilizando os óbitos notificados de SRAG por covid-19 por mês de ocorrência, no mês de março ocorreram 713 óbitos, em abril 12.797, em maio 33.020, em junho 28.927, em julho 30.209, em agosto 25.636, 18.426 em setembro, 13.300 em outubro, em novembro 12.948, em dezembro 22.905, em janeiro 21.574 óbitos e 7.962 em fevereiro notificados até o dia 15. Os dias 14 e 22 de maio foram os com os maiores números de óbitos confirmados por covid-19 no Brasil até o momento, com um total de 1.169 e 1.181 óbitos ocorridos nestas datas (Figura 31).
Até a SE 6, 88,7% (38.208) dos casos de SRAG por covid-19 foram encerrados por critério laboratorial, 6,7% (2.908) encerrados por clínico imagem, 3,0% (1.280) por critério clínico e 1,6% (686) como clínico epidemiológico. Não foram incluídos nesta análise 25.897 casos sem informação de critério preenchida ou que aguardam conclusão (Tabela 10).
Dentre os óbitos de SRAG por covid-19, 87,8% (14.854) foram encerrados por critério laboratorial, 5,6% (955) por clínico imagem, 4,4% (738) por critério clínico e 2,2% (374) clínico epidemiológico. Não foram incluídos nesta análise 487 óbitos sem informação de critério preenchida ou que aguardam encerramento destes (Tabela 11).
Entre os 17.408 óbitos de SRAG por covid-19 notificados até a SE 6, 10.930 (62,8%) apresentavam pelo menos uma comorbidade. Cardiopatia e diabetes foram as condições mais frequentes, sendo que a maior parte destes indivíduos que evoluiu a óbito e apresentava alguma comorbidade possuía 60 anos ou mais de idade (Figura 32).
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FIGURA 29 Casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, por regiões geográficas, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas, 2020 e 2021, até a SE 6
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.*Dados preliminares
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
FIGURA 30 Incidência e mortalidade de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo unidade federada de residência. Brasil, 2021, até a SE 6
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões. Obs.: população estimada IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 2020 (população geral).
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
TABELA 10 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo critério de encerramento e região, 2021 até SE 6
Região/UF de residênciaCritério de encerramento
Laboratorial Clínico Epidemiológico Clínico Clínico Imagem Total
Região Norte 5.790 415 796 914 7.915
Rondônia 492 5 26 83 606
Acre 53 2 1 0 56
Amazonas 3.606 391 660 627 5.284
Roraima 121 4 2 31 158
Pará 1.201 9 55 77 1.342
Amapá 72 2 49 52 175
Tocantins 245 2 3 44 294
Região Nordeste 7.630 101 138 269 8.138
Maranhão 230 1 19 16 266
Piauí 508 6 0 51 565
Ceará 1.256 16 17 5 1.294
Rio Grande do Norte 542 1 5 13 561
Paraíba 886 0 17 62 965
Pernambuco 602 11 8 3 624
Alagoas 512 30 26 32 600
Sergipe 869 1 1 2 873
Bahia 2.225 35 45 85 2.390
Região Sudeste 9.790 62 197 825 10.874
Minas Gerais 6.965 28 33 150 7.176
Espírito Santo 297 6 4 25 332
Rio de Janeiro 2.528 28 160 650 3.366
São Paulo 19.073 109 105 790 20.077
Região Sul 10.408 58 82 362 10.910
Paraná 3.806 23 17 20 3.866
Santa Catarina 2.424 14 39 72 2.549
Rio Grande do Sul 4.178 21 26 270 4.495
Região Centro-Oeste 4.577 50 66 538 5.231
Mato Grosso do Sul 1.320 1 3 11 1.335
Mato Grosso 634 1 22 171 828
Goiás 1.881 46 37 250 2.214
Distrito Federal 742 2 4 106 854
Outros países 13 0 1 0 14
Total 38.208 686 1.280 2.908 43.082
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.*25.897 casos de SRAG por covid-19 casos sem preenchimento ou aguardando conclusão.
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TABELA 11 Óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo critério de encerramento e região, 2021 até SE 6
Região/UF de residênciaCritério de encerramento
Laboratorial Clínico Epidemiológico Clínico Clínico Imagem Total
Região Norte 2.484 280 531 410 3.705
Rondônia 173 1 14 35 223
Acre 24 0 0 0 24
Amazonas 1.674 273 503 315 2.765
Roraima 106 3 2 27 138
Pará 404 2 10 22 438
Amapá 13 1 1 11 26
Tocantins 90 0 1 0 91
Região Nordeste 1.978 24 17 49 2.068
Maranhão 72 0 0 4 76
Piauí 92 5 0 7 104
Ceará 370 5 8 1 384
Rio Grande do Norte 159 1 2 3 165
Paraíba 266 0 1 15 282
Pernambuco 201 2 1 0 204
Alagoas 101 3 1 3 108
Sergipe 168 0 0 0 168
Bahia 549 8 4 16 577
Região Sudeste 7.026 48 171 349 7.594
Minas Gerais 2.109 12 13 32 2.166
Espírito Santo 124 2 1 2 129
Rio de Janeiro 784 21 130 172 1.107
São Paulo 4.009 13 27 143 4.192
Região Sul 2.346 14 12 54 2.426
Paraná 886 5 7 9 907
Santa Catarina 508 6 4 7 525
Rio Grande do Sul 952 3 1 38 994
Região Centro-Oeste 1.017 8 7 93 1.125
Mato Grosso do Sul 312 0 0 3 315
Mato Grosso 137 1 3 28 169
Goiás 442 7 4 53 506
Distrito Federal 126 0 0 9 135
Outros países 3 0 0 0 3
Total 14.854 374 738 955 16.921
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.*487 óbitos de SRAG por covid-19 casos sem preenchimento ou aguardando encerramento.
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FIGURA 32 Comorbidades e fatores de risco dos óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, 2021 até SE 6
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
FIGURA 31 Óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo data de ocorrência. Brasil, 2020 e 2021, até SE 6
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
50
106
106
709
272
146
178
241
1.138
1.312
140
190
316
894
482
1.113
1.217
925
5.192
7.327
- 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000
Doença hematológica
Doença hepática
Asma
Obesidade
Imunodepressão
Pneumopatia
Doença neurológica
Doença renal
Diabetes
Cardiopatia
Número de óbitos por COVID-19
Com
orbi
dade
ou
fato
r de
risco
60 ou mais <60 anos
1 0 0 1 3 4 8 13 20 19 2442 39 42
62 65 76 7596
123
122 14
9 168 18
9 204
190 22
220
2 215
257
256
293 32
730
234
8 365 38
0 412
464
516
499
591
641
682 71
672
3 755
870
867
872 88
8 920
969
1025
1061
1000 10
1711
0210
9110
8510
8811
3011
2811
6910
94 1116
1107
1094
1154
1056
1102
1181
1063
999
1160
1000
1082
1048
1094
1039
958
1034
1015 10
3110
3697
810
2592
299
892
910
1595
9 971 10
0393
5 962 99
198
793
493
991
8 941
989
911
955
906
904
888 91
998
494
891
097
792
291
296
695
8 993
987
966
962
896
1044
1024
1013
1009
992
1034
993
985
922
1053
1026
942
948
1011
921
964
956
1007
977
939 949
866
931
934
921 931
898
900
881 89
582
589
985
585
582
4 844
821
781 80
275
2 761 78
974
180
072
3 742
725
772
706
752 761
733
715
681 71
168
367
9 692
695
621
614
689
657
622
624
624
617
601
603
592
547 558
531
522
561 57
353
651
4 532
603
496
562
561
502 52
551
548
547
3 497
476
481
443
414
419
426
422
427
357 38
939
438
3 415
380
381
329
414
374
373 39
638
438
631
736
034
8 366 375
373
373
379
361 372
378 40
939
0 405
369
368
438
405
406 43
642
6 442 47
2 494 50
649
3 515 54
3 563
564
619 630
696
657
652
638
636
686
723
708
706 73
973
079
976
3 795
785
791
780 81
278
974
8 767
830
704
789
738 75
375
279
875
775
4 769
817
771
807 82
979
884
1 874
877
867 89
289
887
992
990
586
791
388
5 898
839
899
884
854 88
889
486
585
481
778
785
278
177
6 789
743
730
676
713
602 611
587
538
481
329
221
142
24
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
12151821242730 2 5 8 11141720232629 2 5 8 11141720232629 1 4 7 10131619222528 1 4 7 1013161922252831 3 6 9 12151821242730 2 5 8 11141720232629 2 5 8 11141720232629 1 4 7 10131619222528 1 4 7 1013161922252831 3 6 9 12151821242730 2 5 8 1114
Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro
Núm
ero
de ó
bito
s
Data do óbito por COVID-19
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PERFIL DE CASOS NOTIFICADOS DE SG E CONFIRMADOS POR COVID-19 E CASOS DE SRAG HOSPITALIZADOS E ÓBITOS POR SRAG EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Casos de Síndrome Gripal (SG)
Até o dia 15 de fevereiro de 2021, foram notificados 108.434 casos de SG suspeitos de covid-19 em profissionais de saúde no e-SUS Notifica. Destes, 28.024 (25,8%) foram confirmados para covid-19. As profissões de saúde com maiores registros dentre os casos confirmados de SG por covid-19 foram técnicos/auxiliares de enfermagem (8.408; 30%), seguidos de enfermeiros (4.848; 17,3%), médicos (3.441; 12,3%), agentes e comunitários de saúde (1.310; 4,7%) e cirurgiões-dentistas (1.258; 4,5%) (Tabela 12).
Casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
A variável Ocupação foi incluída em 31/3/2020 na ficha de registro individual dos casos SRAG hospitalizados disponibilizada no SIVEP-Gripe, com a possibilidade de alimentação retroativa. A variável segue em acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
Os dados apresentados de casos e óbitos de SRAG hospitalizados em profissionais de saúde refletem um recorte dos casos graves nessas categorias, e não apresentam o total dos acometidos pela doença no país.
Até a SE 6, foram notificados 441 casos de SRAG hospitalizados em profissionais de saúde no SIVEP-Gripe. Destes, 262 (59,4%) foram causados por covid-19 e 150 (34%) encontram-se em investigação. Dentre as profissões mais registradas dentre os casos SRAG hospitalizados pela covid-19, 69 (26,3%) foram técnicos/auxiliares de enfermagem, 60 (22,9%) foram médicos e 42 (16%) foram enfermeiros. Dentre os casos notificados de SRAG por covid-19 em profissionais de saúde, 148 (56,5%) são indivíduos do sexo feminino (Tabela 13).
TABELA 12 Casos de SG que foram notificados e confirmados para covid-19 em profissionais da saúde, por categoria profissional. Brasil, 2021
Profissões de saúde segundo CBO*CASOS DE SÍNDROME GRIPAL (SG)
SUSPEITOS DE COVID-19Notificados Confirmados
Técnicos e auxiliares de enfermagem 32.823 8.408
Enfermeiros e afins 19.383 4.848
Médicos 11.074 3.441
Agente comunitário de saúde 5.461 1.310
Cirurgiões-dentistas 4.881 1.258
Farmacêuticos 4.545 1.251
Fisioterapeutas 4.527 1.115
Recepcionistas 3.026 728
Psicólogos e psicanalistas 2.839 642
Nutricionistas 1.818 452
Agente de combate às endemias 1.318 340
Agente de saúde pública 1.236 331
Técnico em farmácia e em manipulação farmacêutica 1.265 328
Trabalhadores em serviços de promoção e apoio à saúde 1.287 303
Assistentes sociais e economistas domésticos 1.237 300
Auxiliares de laboratório da saúde 894 271
Biomédicos 867 271
Técnicos de odontologia 1.095 269
Veterinários e zootecnistas 924 247
Condutor de ambulância 769 241
Profissionais da educação física 787 199
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Profissões de saúde segundo CBO*CASOS DE SÍNDROME GRIPAL (SG)
SUSPEITOS DE COVID-19Notificados Confirmados
Auxiliar de radiologia 714 198
Fonoaudiólogos 730 183
Técnicos de laboratórios de saúde e bancos de sangue 697 180
Cuidadores de crianças, jovens, adultos e idosos 1.204 176
Terapeutas ocupacionais, ortoptistas e psicomotricistas 403 81
Agentes da saúde e do meio ambiente 330 80
Biólogos e afins 247 59
Socorristas (exceto médicos e enfermeiros) 220 59
Tecnólogos e técnicos em terapias complementares e estéticas 166 50
Trabalhadores de laboratório fotográfico e radiológico 153 48
Gestores e especialistas de operações em empresas, secretarias e unidades de serviços de saúde 187 41
Professores 156 38
Tecnólogos e técnicos em métodos de diagnósticos e terapêutica 141 36
Técnicos em segurança do trabalho 155 32
Outros profissionais de ensino 91 30
Profissionais da biotecnologia 115 25
Trabalhadores em registros e informações em saúde 111 24
Operadores de telefonia 77 21
Pesquisadores das ciências biológicas 125 20Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei 45 15
Pesquisadores das ciências da saúde 41 11
Químicos 20 9
Técnicos de imobilizações ortopédicas 31 8
Técnicos em produção, conservação e de qualidade de alimentos 19 6
Físicos 43 5
Técnicos em eletricidade e eletrotécnica 10 5
Parteira leiga 5 4
Técnico em eletroeletrônica e fotônica atuando na área da saúde 14 4
Técnicos em manutenção e reparação de equipamentos biomédicos 17 4
Técnicos em óptica e optometria 17 4
Trabalhadores dos serviços funerários 13 4
Técnicos em próteses ortopédicas 16 3
Profissionais das terapias criativas, equoterápicas e naturológicas 9 2
Técnicos de apoio à biotecnologia 6 2
Técnicos em necrópsia e taxidermistas 10 2
Doula 12 1
Osteopatas e quiropraxistas 10 1
Engenheiros de alimentos e afins 3 0
Engenheiros de produção, qualidade, segurança e afins 1 0
Musicoterapeuta, arteterapeuta, equoterapeuta ou naturólogo 6 0
Técnicos de apoio à bioengenharia 3 0
Trabalhadores auxiliares dos serviços funerários 5 0
Total 108.434 28.024
Fonte: Sistema e-SUS Notifica. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões. * Classificação Brasileira de Ocupações
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TABELA 13 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em profissionais de saúde, segundo classificação final, 2021 até SE 6
Profissiões segundo CBO
Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes
etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE 10 0 0 0 2 3 15
AGENTE DE SAUDE PUBLICA 1 0 0 0 1 4 6
ASSISTENTE SOCIAL 5 0 0 0 5 7 17
ATENDENTE DE ENFERMAGEM 0 0 0 0 1 0 1
ATENDENTE DE FARMACIA 3 0 0 0 0 2 5
AUXILIAR DE PRODUCAO FARMACEUTICA 0 0 0 0 0 1 1
BIOLOGO 0 0 0 0 0 1 1
BIOMEDICO 0 0 0 0 2 0 2
CUIDADOR DE IDOSOS 4 0 0 0 0 10 14
CUIDADOR EM SAUDE 6 0 0 0 0 3 9
DOULA/PARTEIRA 1 0 0 0 0 1 2
ENFERMEIRO 42 0 0 0 3 28 73
FARMACEUTICO 16 0 0 0 2 1 19
FISIOTERAPEUTA 5 0 0 0 0 3 8
FONOAUDIOLOGO 1 0 0 0 0 2 3
GESTOR HOSPITALAR 0 0 0 0 0 1 1
MEDICO 60 0 0 0 3 29 92
MEDICO VETERINARIO 5 0 0 0 2 2 9
NUTRICIONISTA 4 0 0 0 0 1 5
ODONTOLOGISTA 11 0 0 0 0 9 20
PSICOLOGO OU TERAPEUTA 3 0 0 0 1 3 7
TECNICO OU AUXILIAR DE ENFERMAGEM 69 1 0 0 6 29 105
TECNICO OU AUXILIAR DE LABORATORIO 3 0 0 0 0 5 8
TECNICO OU AUXILIAR EM NUTRICAO 1 0 0 0 0 1 2TECNICO OU AUXILIAR EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 3 0 0 0 0 1 4
TECNICO OU AUXILIAR EM SAUDE BUCAL 2 0 0 0 0 1 3
TERAPEUTA OCUPACIONAL 1 0 0 0 0 0 1
TÉCNICO OU AUXILIAR DE VETERINARIO 1 0 0 0 0 0 1
OUTROS 5 0 0 0 0 2 7
Sexo
Masculino 114 0 0 0 13 64 191
Feminino 148 1 0 0 15 86 250
Total geral 262 1 0 0 28 150 441
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.*Outros: podendo incluir as profissões de copeiro de hospital, cozinheiro de hospital, recepcionista de consultório médico ou dentário, instrumentador cirúrgico e socorrista (exceto médicos e enfermeiros).
Dos 441 casos notificados de SRAG hospitalizados em profissionais de saúde, 63 (14,3%) evoluíram para o óbito, a maioria (56; 88,9%) por covid-19. Dos óbitos por SRAG confirmados por covid-19, as categorias profissionais que se destacaram foram técnico/auxiliar de enfermagem (14;
25%), médico (10; 17,9%) e farmacêutico (7; 12,5%), até a SE 6. O sexo feminino foi o mais frequente, com 33 (58,9%) óbitos registrados por SRAG em profissionais de saúde (Tabela 14).
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TABELA 14 Óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em profissionais de saúde, segundo classificação final, 2021 até SE 6
Profissiões segundo CBO
Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes
etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE 4 0 0 0 0 0 4
ASSISTENTE SOCIAL 1 0 0 0 1 1 3
CUIDADOR DE IDOSOS 2 0 0 0 0 1 3
CUIDADOR EM SAUDE 1 0 0 0 0 0 1
ENFERMEIRO 4 0 0 0 0 2 6
FARMACEUTICO 7 0 0 0 0 0 7
FISIOTERAPEUTA 2 0 0 0 0 0 2
MEDICO 10 0 0 0 0 0 10
MEDICO VETERINARIO 3 0 0 0 1 0 4
NUTRICIONISTA 1 0 0 0 0 0 1
ODONTOLOGISTA 2 0 0 0 0 1 3
PSICOLOGO OU TERAPEUTA 1 0 0 0 0 0 1
TECNICO OU AUXILIAR DE ENFERMAGEM 14 0 0 0 0 0 14
TECNICO OU AUXILIAR DE LABORATORIO 1 0 0 0 0 0 1
TECNICO OU AUXILIAR EM NUTRICAO 1 0 0 0 0 0 1
TECNICO OU AUXILIAR EM SAUDE BUCAL 1 0 0 0 0 0 1
OUTROS 1 0 0 0 0 0 1
Sexo
Masculino 27 0 0 0 1 2 30
Feminino 29 0 0 0 1 3 33
Total geral 56 0 0 0 2 5 63
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
As unidades federadas que apresentaram o maior número de casos notificados de SRAG hospitalizados por covid-19 em profissionais de saúde foram: São Paulo (74), Amazonas (39), Minas Gerais (26) e Rio Grande do
Sul (15). Em relação aos óbitos por covid-19, até a SE 6, os maiores registros foram de Amazonas (24), Minas Gerais (9) e São Paulo (8) (Figura 33).
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FIGURA 33 Casos (A) e óbitos (B) de Síndrome Respiratória Aguda Grave por covid-19 em profissionais de saúde, segundo unidade federada de residência. Brasil, 2021 até SE 6
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
PERFIL DOS CASOS E ÓBITOS DE SRAG HOSPITALIZADO CONFIRMADOS POR COVID-19 EM GESTANTES
Casos de SRAG hospitalizado em gestantes
No período até a SE 6, dos 128.791 casos de SRAG hospitalizados, 923 (0,7%) foram gestantes. Do total de gestantes hospitalizadas por SRAG, 411 (44,5%) foram confirmados para covid-19, 3 (0,3%) por influenza, 4 (0,4%) por outros vírus respiratórios, 4 (0,4%) por outros agentes etiológicos, 242 (26,2%) por SRAG não especificada e 259 (28,1%) encontram-se em investigação (Tabela 15).
Dos 34 casos de SRAG em gestantes com início de sintomas na SE 6, 6 foram devido à covid-19, 5 classificados como SRAG não especificada e 23 ainda estão em investigação. A redução no número de registros com início de sintomas a partir da SE 2 pode estar relacionada ao tempo de evolução dos casos e à digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares sujeitos a alterações (Figura 34).
Dentre as regiões do país, as com maior número de casos de SRAG notificados até a SE 6 foram: Sudeste (365, 39,5%), seguida da Nordeste (177, 19,2%). Em relação às unidades federadas (UF), aquelas que concentraram o maior número de casos por SRAG no mesmo período foram São Paulo (221), Minas Gerais (80), Paraná (72) e Rio de Janeiro (58). Já em relação a SRAG por covid-19, as UF que se destacam são São Paulo (108), Amazonas (51), Minas Gerais (31), Paraná (28) e Paraíba (25) em casos confirmados (Tabela 15).
Dentre os casos de SRAG em gestantes, a faixa etária com o maior número de casos notificados é a de 20 a 29 anos de idade com 394 (42,7%) casos, seguida pela faixa etária de 30 a 39 anos, com 335 (36,3%) casos. Em relação aos casos de SRAG por covid-19 em gestantes, a faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos de idade com 181 (44%) casos, seguida da faixa etária de 20 a 29 anos, com 158 (38,4%) casos (Tabela 16).
A raça/cor parda é a mais frequente entre os casos de SRAG (419), seguida da branca (325). É importante ressaltar que 105 casos não possuem a informação de raça/cor registrada. Para os casos de SRAG por covid-19 a raça/cor mais prevalente é a parda (184), seguida da branca (155). Ainda, 40 casos de covid-19 não possuem a informação de raça/cor registrada (Tabela 16).
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Tanto os casos de SRAG, como SRAG confirmada para covid-19, a idade gestacional mais frequente é o 3º trimestre, com 519 (56,2%) e 229 (55,7%) casos, respectivamente (Tabela 16).
Óbitos de SRAG em gestantes
Do total de casos de SRAG notificados em gestantes (923) com início de sintomas até a SE 6, 31 (3,4%) evoluíram para óbito. Do total de 31 óbitos por SRAG, 90,3% (28) foram confirmados para covid-19, 6,5% (2) por SRAG não especificada, 3,2% (1) estão com investigação em andamento (Tabela 17).
Não foi registrado nenhum óbito em gestante por SRAG com início de sintomas na SE 6. Destaca-se que a redução no número de óbitos registrados com início de sintomas a partir da SE 2 pode estar relacionada ao tempo de evolução dos casos e à digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares sujeitos a alterações (Figura 35).
Dentre as regiões do país, as com maior número de óbitos por SRAG em gestantes registrados até a SE 6
foram a Sudeste, concentrando 45,2% (14) dos óbitos, seguida da Norte, com 35,5% (11). Em relação às unidades federadas, aquelas que concentraram o maior número de óbitos por SRAG em gestantes no mesmo período foram São Paulo (8) e Amazonas (8), seguidas do Rio de Janeiro (4). Já para óbitos de SRAG por covid-19 se destacam: Amazonas (8), São Paulo (7) e Rio de Janeiro (3) (Tabela 17).
Dentre os óbitos por SRAG em gestantes, a faixa etária com o maior número de óbitos notificados é a de 30 a 39 anos de idade, com 12 (38,7%) óbitos, seguida da faixa etária de 20 a 29 anos, com 10 (32,3%) óbitos. A raça/cor branca é a mais frequente dentre os óbitos de gestantes por SRAG (14), juntamente com a parda (14) (Tabela 18).
Em relação às gestantes que evoluíram a óbito por SRAG confirmada para covid-19 (28), a faixa etária de 30 a 39 anos é a mais acometida, com 11 (39,3%) óbitos, também seguida pela faixa etária de 20 a 29 anos, com 9 (32,1%) óbitos; as raças/cores mais frequentes são: branca e parda, com 13 (46,4%) óbitos cada, e 14 (50%) gestantes estavam no 3º trimestre de gestação (Tabela 18).
FIGURA 34 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em gestantes, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2021 até a SE 6
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
0
50
100
150
200
250
300
1 2 3* 4* 5* 6* 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Cas
os
Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
SRAG por COVID-19 SRAG por Influenza SRAG por outros vírus respiratóriosSRAG por outros agentes etiológicos SRAG não especificado Em investigação
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TABELA 15 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo classificação final e região, 2021 até SE 6
Região/UF de residênciaSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado Em Investigação Total
Região Norte 86 0 0 0 18 37 141
Rondônia 5 0 0 0 12 9 26
Acre 2 0 0 0 1 8 11
Amazonas 51 0 0 0 0 5 56
Roraima 2 0 0 0 0 0 2
Pará 20 0 0 0 5 13 38
Amapá 4 0 0 0 0 0 4
Tocantins 2 0 0 0 0 2 4
Região Nordeste 66 2 0 0 50 59 177
Maranhão 1 0 0 0 0 1 2
Piauí 1 0 0 0 4 9 14
Ceará 14 2 0 0 6 17 39
Rio Grande do Norte 3 0 0 0 3 0 6
Paraíba 25 0 0 0 17 4 46
Pernambuco 0 0 0 0 4 14 18
Alagoas 5 0 0 0 2 1 8
Sergipe 6 0 0 0 2 8 16
Bahia 11 0 0 0 12 5 28
Região Sudeste 154 0 0 3 105 103 365
Minas Gerais 31 0 0 3 23 23 80
Espírito Santo 0 0 0 0 2 4 6
Rio de Janeiro 15 0 0 0 22 21 58
São Paulo 108 0 0 0 58 55 221
Região Sul 58 1 4 1 37 30 131
Paraná 28 1 4 0 17 22 72
Santa Catarina 12 0 0 1 9 4 26
Rio Grande do Sul 18 0 0 0 11 4 33
Região Centro-Oeste 47 0 0 0 32 30 109
Mato Grosso do Sul 7 0 0 0 9 9 25
Mato Grosso 11 0 0 0 1 6 18
Goiás 20 0 0 0 17 12 49
Distrito Federal 9 0 0 0 5 3 17
Outros países 0 0 0 0 0 0 0
Total 411 3 4 4 242 259 923
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
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TABELA 16 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo faixa etária, raça/cor e idade gestacional, 2021 até SE 6
Faixa Etária, Raça e Idade Gestacional
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado Em Investigação Total
Faixa Etária (em anos)
De 10 a 19 26 1 1 1 40 39 108
De 20 a 29 158 0 2 0 119 115 394
De 30 a 39 181 2 1 3 63 85 335
De 40 a 49 27 0 0 0 13 14 54
De 50 a 59 15 0 0 0 7 6 28
Sem Informação 4 0 0 0 0 0 4
Raça/Cor
Branca 155 1 3 1 78 87 325
Preta 27 0 0 1 18 14 60
Amarela 3 0 0 0 4 3 10
Parda 184 2 1 2 115 115 419
Indígena 2 0 0 0 1 1 4
Ignorado/Em Branco 40 0 0 0 26 39 105
Idade Gestacional
1o Trimestre 54 0 1 0 39 33 127
2o Trimestre 111 0 1 1 67 58 238
3o Trimestre 229 3 2 3 130 152 519
Idade Gestacional Ignorada 17 0 0 0 6 16 39
Total 411 3 4 4 242 259 923
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
FIGURA 35 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave em gestantes, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2021 até SE 6
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
1 2 3* 4* 5* 6* 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Óbi
tos
Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
SRAG por COVID-19 SRAG por Influenza SRAG por outros vírus respiratóriosSRAG por outros agentes etiológicos SRAG não especificado Em investigação
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TABELA 17 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo classificação final e região, 2021 até SE 6
Região/UF de residênciaSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado Em Investigação Total
Região Norte 11 0 0 0 0 0 11
Rondônia 0 0 0 0 0 0 0
Acre 0 0 0 0 0 0 0
Amazonas 8 0 0 0 0 0 8
Roraima 2 0 0 0 0 0 2
Pará 0 0 0 0 0 0 0
Amapá 0 0 0 0 0 0 0
Tocantins 1 0 0 0 0 0 1
Região Nordeste 2 0 0 0 1 0 3
Maranhão 0 0 0 0 0 0 0
Piauí 0 0 0 0 0 0 0
Ceará 1 0 0 0 0 0 1
Rio Grande do Norte 0 0 0 0 0 0 0
Paraíba 0 0 0 0 1 0 1
Pernambuco 0 0 0 0 0 0 0
Alagoas 1 0 0 0 0 0 1
Sergipe 0 0 0 0 0 0 0
Bahia 0 0 0 0 0 0 0
Região Sudeste 12 0 0 0 1 1 14
Minas Gerais 2 0 0 0 0 0 2
Espírito Santo 0 0 0 0 0 0 0
Rio de Janeiro 3 0 0 0 0 1 4
São Paulo 7 0 0 0 1 0 8
Região Sul 2 0 0 0 0 0 2
Paraná 1 0 0 0 0 0 1
Santa Catarina 1 0 0 0 0 0 1
Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0
Região Centro-Oeste 1 0 0 0 0 0 1
Mato Grosso do Sul 1 0 0 0 0 0 1
Mato Grosso 0 0 0 0 0 0 0
Goiás 0 0 0 0 0 0 0
Distrito Federal 0 0 0 0 0 0 0
Outros países 0 0 0 0 0 0 0
Total 28 0 0 0 2 1 31
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
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TABELA 18 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo faixa etária, raça/cor e idade gestacional, 2021 até SE 6
Faixa Etária, Raça e Idade Gestacional
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado Em Investigação Total
Faixa Etária (em anos)
De 10 a 19 1 0 0 0 0 0 1
De 20 a 29 9 0 0 0 1 0 10
De 30 a 39 11 0 0 0 0 1 12
De 40 a 49 3 0 0 0 1 0 4
De 50 a 59 3 0 0 0 0 0 3
Sem Informação 1 0 0 0 0 0 1
Raça/Cor
Branca 13 0 0 0 0 1 14
Preta 1 0 0 0 1 0 2
Amarela 0 0 0 0 0 0 0
Parda 13 0 0 0 1 0 14
Indígena 0 0 0 0 0 0 0
Ignorado/Em Branco 1 0 0 0 0 0 1
Idade Gestacional
1o Trimestre 5 0 0 0 1 0 6
2o Trimestre 6 0 0 0 1 0 7
3o Trimestre 14 0 0 0 0 1 15
Idade Gestacional Ignorada 3 0 0 0 0 0 3Total 28 0 0 0 2 1 31
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
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VIGILÂNCIA LABORATORIAL
O Ministério da Saúde emitiu no dia 2 de fevereiro a Nota Técnica para os estados e Distrito Federal sobre a nova variante do SARS-CoV-2 identificada no Brasil. O documento traz informações sobre as características da nova variante (VOC P.1), orientações e recomendações de medidas que devem ser adotadas e intensificadas pelas secretarias de saúde estaduais, a fim de monitorar e evitar a propagação da nova variante.
O alerta de circulação dessa nova variante à população é relevante para que as pessoas não deixem de lado as medidas preventivas e não farmacológicas de enfrentamento à doença: lavar as mãos com água e sabão, usar máscara, usar álcool em gel e manter o distanciamento social.
A nota também informa as medidas já adotadas para ampliar, de forma emergencial, a capacidade de realização de sequenciamento genético no país e realização de estudo de monitoramento da propagação e da mutabilidade genética do SARS-CoV-2 - estratégia crucial para implementação de medidas de prevenção e efetivo controle da epidemia de Covid-19 no Brasil
Até o momento existem três principais novas variantes do SARS-CoV-2 que estão sob vigilância dos países: a identificada no Reino Unido, da linhagem B.1.1.17; da África do Sul, da linhagem B.1.1.351; e a variante Brasileira denomina P.1, da linhagem B.1.1.28. Estas linhagens são denominadas variantes de atenção, do inglês “variants of concern” (VOC).
Por meio do monitoramento utilizando sequenciamento de nova geração, realizado nos Laboratórios de Referência, sabe-se que a linhagem B.1.1.28 está em circulação no Brasil desde fevereiro de 2020, bem como a B.1.1.33, ambas sem alterações significativas na proteína Spike (espícula), também conhecida como proteína S. Porém, em janeiro de 2021, uma nova variante de atenção (VOC) foi identificada no território brasileiro, por meio de amostras coletadas a partir de dezembro de 2021, em Manaus/AM.
A nova variante VOC P.1, pertencente à linhagem B.1.1.28, que também pode ser redigida como B.1.1.28.1, foi notificada inicialmente em 9 de janeiro de 2021, pela autoridade do Japão à Organização Mundial de Saúde (OMS). A notificação descreveu a identificação de uma nova variante em quatro viajantes provenientes de Manaus/Amazonas. Esta nova variante apresenta
mutações na proteína Spike (E484K, N501Y e K417Y), na região de ligação ao receptor, que geraram alterações de importância biológica, ainda em investigação.
Até fevereiro de 2021, já foram reportados diversos casos da nova variante no estado do Amazonas e em outras unidades federadas no território nacional. Outros casos da variante de atenção inicialmente reportada no Reino Unido, da linhagem B.1.1.17, também já foram identificadas no Brasil.
Desde o ano 2000, como parte da rotina da vigilância dos vírus respiratórios, uma proporção das amostras coletadas é destinada para sequenciamento genético ou diagnóstico diferencial. Com a pandemia da covid-19, esses exames continuaram sendo realizados pelos Centros de Referência de Influenza, que são três Laboratórios de Saúde Pública no Brasil: Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Adolfo Lutz e Instituto Evandro Chagas. Além desses, outros laboratórios públicos e privados, no Brasil, também realizam sequenciamento em suas linhas de pesquisa.
De acordo com o fluxo já estabelecido para vírus respiratórios, dez (10) amostras positivas/mês em RT-qPCR para SARS-CoV-2 devem seguir o trâmite normal de envio de amostras para o Laboratório de Referência para vírus respiratórios de sua abrangência, para a realização de sequenciamento genômico conforme segue:
AL, BA, ES, MG, PR, RJ, RS, SE e SC: enviar as amostras para a Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ;
DF, GO, MS, MT, PI, RO, SP e TO: enviar as amostras para o Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP;
AC, AM, AP, CE, MA, PA, PB, PE, RN e RR: enviar as amostras para o Instituto Evandro Chagas – IEC/PA.
É importante destacar que o sequenciamento genético não é um método de diagnóstico e não é realizado para a rotina da confirmação laboratorial de casos suspeitos da covid-19, tampouco é indicado para ser feito para 100% dos casos positivos, contudo a análise do seu resultado permite quantificar e qualificar a diversidade genética viral circulante no país. Essa técnica exige investimentos substanciais em termos de equipamentos, reagentes e recursos humanos em bioinformática e também em infraestrutura.
Para a saúde pública, o sequenciamento genético do vírus SARS-CoV-2, aliado a outros estudos, possibilitam sugerir se as mutações identificadas podem influenciar
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potencialmente na patogenicidade, transmissibilidade, além de direcionar medidas terapêuticas, diagnósticas ou ainda contribuir no entendimento da resposta vacinal. Sendo assim, todas essas informações contribuem para as ações de resposta da pandemia (OMS, 2021).
Por meio do monitoramento por sequenciamento, realizado nos NICs, podemos observar os resultados no site da Rede Genômica Fiocruz, disponível em http://www.genomahcov.fiocruz.br/grafico/, e até 9 de fevereiro de 2021, sabe-se que há duas principais linhagens circulando no Brasil, desde fevereiro de 2020: 29,9% B.1.1.33 (1.085) e 28,9% B.1.1.28 (1.046), ambas sem alterações significativas na proteína Spike (S).
O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde (DAEVS), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), está implementando também o projeto da Rede Nacional de Sequenciamento Genético (RNSG) para Vigilância em Saúde, nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública dos Estados (Lacen).
Para o Projeto Piloto, a Coordenação está sequenciando 1.200 amostras de SARS-CoV-2 de todas as federações do território brasileiro com o objetivo de investigar as mutações/linhagens, por meio de clados monofiléticos, que atualmente estão em circulação pelo Brasil. Essa medida está em consonância com a recomendação da OMS sobre investimentos que os países precisam fazer para implantação de uma rede de sequenciamento global para o SARS-CoV-2. Esta ação teve sua estruturação iniciada há meses, culminando com divulgação por meio do lançamento da Rede de Vigilância, Alerta e Resposta - Rede VigiAR, em outubro de 2020. Uma das ações do eixo laboratorial deste programa é a vigilância genômica de doenças de interesse em saúde pública, como vírus respiratórios, tuberculose, arboviroses e resistência aos antimicrobianos.
Conforme disposto no Ofício Circular N°2/2021/CGLAB/DAEVS/SVS/MS, para investigar novas variantes serão analisadas 3 (três) amostras/semana durante 16 semanas, de todos os estados brasileiros, de casos suspeitos de reinfecção, casos graves ou óbitos, pacientes que residem em área de fronteira e demais casos conforme a disponibilidade, além de casos que estiverem em locais com circulação de nova variante e seus contatos. Importante ressaltar que não é qualquer amostra que pode ser sequenciada, há necessidade do exame RT-qPCR ter detectado o vírus SARS-CoV-2 com Ct ≤ 27.
Inicialmente, quatro laboratórios de referência estarão participando do projeto (Instituto Adolfo Lutz/SP, Instituto Evandro Chagas/PA, Lacen Bahia e Lacen Minas Gerais), e posteriormente, a rede será ampliada para os Lacen de outras unidades federadas de acordo com a disponibilidade de recursos e capacidade técnica local.
Este estudo permitirá o monitoramento da propagação e da mutabilidade genética do SARSCoV-2, que é uma estratégia crucial para implementação de medidas de prevenção e efetivo controle da epidemia de covid-19 no Brasil.
De acordo com o fluxo estabelecido pela RNSG, o envio de amostras deve seguir conforme abaixo:
AL, BA, PB, PE, PI, RN e SE: enviar as amostras para o Lacen Bahia;
ES, MG, PR, RS, RJ e SC: enviar as amostras para o Lacen Minas Gerais;
AC, AM, AP, CE, MA, PA e RR: enviar as amostras para o Instituto Evandro Chagas – IEC/PA;
DF, GO, MT, MS, RO, SP e TO: enviar as amostras para o Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP.
Desde o início da pandemia da doença causada pelo SARS-CoV-2, em março de 2020, o diagnóstico laboratorial se destacou como uma ferramenta essencial para confirmar os casos e, principalmente, para orientar estratégias de atenção à saúde, isolamento e biossegurança para profissionais de saúde. Sendo assim, a Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB/DAEVS/SVS/MS) está realizando todas as ações necessárias para garantir a continuidade das testagens nos estados.
Dessa forma, o Ministério da Saúde, por meio da CGLAB, vem adquirindo os seguintes insumos para realização de RT-qPCR para detecção do vírus SARS-CoV-2:
Reações de amplificação de SARS-CoV-2; Reações de extração de RNA; Kits de coleta compostos por swabs e tubos com meio de transporte viral.
Entre as ações de enfrentamento à pandemia da covid-19, o Ministério da Saúde lançou o Programa Diagnosticar para Cuidar que busca a ação integrada da Vigilância em Saúde e da Atenção Primária e Especializada à Saúde para identificar e tratar precocemente os casos
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de Síndrome Gripal - SG e Síndrome Respiratória Aguda Grave - SRAG e diagnosticar laboratorialmente a covid-19. Os eixos de ação do programa são baseados no diagnóstico laboratorial precoce e na busca e identificação de contatos, de modo a tornar mais efetiva as ações não farmacológicas de controle, proporcionar acesso ao tratamento nos casos aplicáveis, monitorar e limitar o avanço da doença e, principalmente, subsidiar os gestores para a tomada de decisão em nível nacional, regional e local.
No contexto da pandemia causada pelo novo coronavírus, a Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública – CGLAB/DAEVS/SVS/MS é responsável pela distribuição e monitoramento dos insumos enviados aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) e laboratórios parceiros do Ministério da Saúde.
A CGLAB também é responsável pela divulgação de dados dos resultados laboratoriais da rede pública de saúde – Lacen e laboratórios parceiros, que são disponibilizados no Gerenciador de Ambiente Laboratorial – GAL e na Rede Nacional de Dados em Saúde - RNDS (link: https://rnds.saude.gov.br/). A Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), uma plataforma nacional de integração de dados em saúde, é um projeto estruturante do Conecte SUS, programa do governo federal para a transformação digital da saúde no Brasil.
As informações a seguir são baseadas na distribuição dos insumos e relatórios obtidos do GAL. O Lacen DF não utiliza o GAL para cadastro de amostras. Os dados apresentados pelo DF são enviados semanalmente à CGLAB e constam apenas nas figuras de kits distribuídos, solicitações dos exames, resultados positivos e incidência de exames positivos por 100 mil habitantes. Os dados de laboratório deste boletim são obtidos no GAL Nacional e estão sujeitos a alterações de uma semana epidemiológica para outra, devido à atualização de mudanças de status e liberação de exames.
De 5 de março de 2020 até o dia 13 de fevereiro de 2021, foram distribuídas 14.831.592 reações de RT-qPCR para os 27 Lacen, 3 Centros Nacionais de Influenza (NIC) e laboratórios colaboradores, sendo 134.848 reações de RT-qPCR para doação internacional. As UF que receberam o maior número de reações de RT-qPCR foram: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará de acordo com o gráfico a seguir, e onde estão localizadas três das quatro plataformas de alta testagem no país. A Tabela 15 apresenta o detalhamento das instituições que receberam os insumos em cada unidade federada.
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Fonte: SIES (Sistema de Informação de Insumos Estratégicos).
FIGURA 36 Total de reações RT-qPCR covid-19 distribuídas por UF. Brasil, 5 de março de 2020 a 13 de fevereiro de 2021
De 5 de março de 2020 até o dia 13 de fevereiro de 2021, foram distribuídos 9.743.020 swabs para coleta de amostras suspeitas de covid-19 para as 27 unidades federadas. Os estados que receberam o maior número de swabs foram Paraná e São Paulo.
De acordo com a figura abaixo, de 5 de março de 2020 até o dia 13 de fevereiro de 2021, foram distribuídos 8.310.350 tubos para coleta de amostras suspeitas da covid-19 para as 27 unidades federadas. Os estados que receberam o maior número de tubos foram Paraná e São Paulo.
De acordo com a figura abaixo, de 5 de março de 2020 até o dia 13 de fevereiro de 2021, foram distribuídas 4.031.592 reações para extração de RNA viral de amostras suspeitas da covid-19 para as 27 unidades federadas. Foram disponibilizadas 903.500 reações de extração manual
(Bioclin), 128.092 reações de extração automatizada (Abbott) e 3.000.000 reações de extração automatizada (Thermofisher). Os estados que receberam o maior número de reações foram Minas Gerais e Bahia.
A fim de aumentar a capacidade de análise de covid-19 nos Lacen, o Ministério da Saúde realizou a aquisição de testes de extração automatizada e o comodato de equipamentos de extração automatizada. Dez estados receberam o equipamento para extração automatizada: Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins. Receberam reações de extração automatizada (Thermofisher) os estados da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.
Atualizado: 15/02/2021
GRADE DE DISTRIBUIÇÃO
UF TOTAL
SP 2 558 764
RJ 2 248 328
PR 1 982 008
CE 1 059 460
BA 836 932
MG 766 312
SE 571 728
RS 583 284
MS 338 128
AP 325 516
PE 314 552
SC 327 544
DF 275 880
RN 273 888
PA 260 236
AM 237 668
MA 215 412
RO 208 696
PI 204 492
MT 203 808
ES 178 728
TO 168 196
GO 156 272
PB 159 548
AC 129 724
AL 136 384
RR 110 104
Total 14.831.592
EXT 134 848
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Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 37 Total de swabs para coleta de amostras suspeitas de covid-19 distribuídos por UF. Brasil, 5 de março de 2020 a 13 de fevereiro de 2021
Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 38 Total de tubos de coleta de amostras suspeitas de covid-19 distribuídos por UF. Brasil, 5 de março de 2020 a 13 de fevereiro de 2021
Swabs
UF Swabs
PR 1 466 800
SP 1 177 400
RJ 954 900
BA 829 500
MG 591 300
RS 632 260
SC 547200
PE 627 700
CE 515 400
MT 255 500
MS 239 900
PI 202 600
DF 220 200
RO 182 600
ES 176 300
SE 147 300
PB 116 800
GO 151 760
TO 116 700
AL 133 100
AM 119 900
AP 87 200
RN 48 900
MA 61 600
PA 47 400
RR 56 100
AC 36 700
TOTAL 9 743 020
Tubos coleta
UF Tubos de coleta
PR 1 192 100
SP 1 033 000
RJ 889 780
BA 769 660
RS 592 720
SC 519 150
MG 494 230
CE 514 910
MS 259 810
MT 215 600
PI 221 630
PE 192 720
SE 180 970
DF 164 890
GO 151 810
RO 136 350
PB 100 930
ES 95 180
AL 114 330
TO 88 850
AM 99 490
PA 85 610
MA 47 620
RN 31 930
AP 54 640
AC 29 460
RR 32 980
TOTAL 8 310 350
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Segundo o Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), que abrange os Lacen, NIC e resultados dos laboratórios colaboradores, de 1º de fevereiro de 2020 a 13 de fevereiro de 2021 foram solicitados 12.682.412 exames aos Lacen (amostras coletadas e cadastradas no
GAL) para o diagnóstico molecular de vírus respiratórios, com foco no diagnóstico da covid-19. As unidades federadas que receberam o maior número de solicitações de exames de RT-qPCR para suspeitos de covid-19 foram São Paulo e Paraná.
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 40 Total de exames para diagnóstico molecular de vírus respiratórios solicitados para suspeitos de covid-19, por UF de residência
1 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000 10.000.000
Indicador
SPPRRJRSBASCCEPE
MGMTES
MSSEPI
RNDFTOROGOPA
AMPBAP
MAACALRR
Total geral 12.682.412
2.302.735
1.912.292
953.987
886.335
839.550
764.739
751.313
673.697
515.958
326.810
392.597
301.719
229.059
195.724
195.195
187.702
182.500
181.459
155.994
133.095
124.905
122.206
84.616
80.028
75.781
69.600
42.816
Total de exames solicitados para suspeitos de COVID-19 em ordem decrescente por UF de residência
Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 39 Total de reações de extração distribuídas por UF. Brasil, 5 de março de 2020 a 13 de fevereiro de 2021
DISTRIBUIÇAO KITS DE EXTRAÇAO
UF ABBOTT THERMOFISHERBIOCLIN Total
MG 4 152 600 000 24 250 628 402
BA 7 421 408 000 16 000 431 421
RJ 9 843 288 000 71 750 369 593
SP 21 205 96 000 185 250 302 455
MT 3 871 192 000 14 500 210 371
MS 2 592 168 000 15 250 185 842
SE 2 016 168 000 15 750 185 766
RS 3 254 144 000 36 500 183 754
PI 2 574 120 000 19 500 142 074
DF 1 728 144 000 14 000 159 728
MA 3 774 96 000 32 500 132 274
TO 1 080 96 000 25 750 122 830
GO 3 456 96 000 20 000 119 456
PE 6 939 96 000 102 939
PR 4 045 72 000 24 250 100 295
SC 6 792 72 000 18 750 97 542
PB 5 088 72 000 12 750 89 838
ES 9 792 24 000 28 000 61 792
AL 1 800 24 000 59 000 84 800
AM 6 720 24 000 40 000 70 720
CE 4 032 24 000 17 500 45 532
RO 1 488 24 000 19 000 44 488
RN 2 496 24 000 14 250 40 746
PA 8 428 28 000 36 428
RR 2 426 21 750 24 176
AP 576 24 000 20 500 45 076
AC 504 12 750 13 254
Total 128 092 3 000 000 903 500 4 031 592
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A figura abaixo demonstra a evolução dos exames solicitados para suspeitos de covid-19. Podemos observar que da semana epidemiológica 43 até a 48 houve um aumento significativo nas solicitações de exames, tendo um aumento exponencial da SE 46 para a SE 48. Houve pequena alteração de solicitações de exames da SE 48 para a SE 49. No entanto, da SE 49 para a SE 52 verificamos uma diminuição expressiva na solicitação dos exames, voltando a subir de forma significativa da SE 52 até a primeira semana epidemiológica de 2021. Da SE 1 para a SE 6 de 2021, podemos observar uma diminuição do número de exames solicitados. Esses dados estão sujeitos a alterações devido a possibilidade de atraso no envio das informações do GAL estadual para o GAL nacional.
Da SE 10/2020 à SE 6/2021, foi registrada a realização de 10.749.622 exames no GAL, passando de 1.651 exames para covid-19/vírus respiratórios na SE 10/2020, para
Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 41 Total de exames solicitados para suspeitos de covid-19 por SE em 2020/2021, por data de coleta
2020
-10
2020
-11
2020
-12
2020
-13
2020
-14
2020
-15
2020
-16
2020
-17
2020
-18
2020
-19
2020
-20
2020
-21
2020
-22
2020
-23
2020
-24
2020
-25
2020
-26
2020
-27
2020
-28
2020
-29
2020
-30
2020
-31
2020
-32
2020
-33
2020
-34
2020
-35
2020
-36
2020
-37
2020
-38
2020
-39
2020
-40
2020
-41
2020
-42
2020
-43
2020
-44
2020
-45
2020
-46
2020
-47
2020
-48
2020
-49
2020
-50
2020
-51
2020
-52
2020
-53
2021
-1
2021
-2
2021
-3
2021
-4
2021
-5
2021
-6
0K
50K
100K
150K
200K
250K
300K
350K
400K
450K
500K
550K
600K
Nº
de S
olic
itaç
ões
579.802
247.559249.931
254.384241.047
254.863
255.077
553.476 550.499
230.471
265.972269.895
219.323
276.709
217.900
283.336
283.774
285.020 286.907
204.616
516.553515.228 504.044
324.718
5.050
169.803
12.526
336.703
477.728
156.175
474.512
349.341
37.220 39.286
135.585
41.331
361.323
41.85855.458
64.014
109.714
106.766
106.630
100.16377.276
96.995
412.430
90.852
406.935
Total de exames solicitados para suspeitos de COVID-19 por SE em 2020/2021, Brasil
298.258 exames na SE 6/2021. O maior número de exames realizados desde o início da pandemia foi na SE 51/2020, onde registrou-se a realização de 458.090 exames. A média geral do período todo (SE 10/2020-SE 6/2021) é de 208.869 exames por semana. A média de realização de exames, nas últimas cinco semanas (SE 2 à SE 6/2021), foi de 386.462 exames por semana.
A média diária de exames realizados passou de 1.148 em março (dados mostrados no BE 25) para 57.263 em janeiro. A média de exames realizados em fevereiro, até a SE 6, é de 41.685.
A incidência de exames realizados no Brasil é de 5.119 exames por 100 mil habitantes.
Os estados que mais realizaram exames da SE 10/2020 até a SE 6/2021 foram São Paulo e Paraná.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 42 Número de exames moleculares realizados com suspeita para covid-19/vírus respiratórios, segundo GAL, por SE, 2020/2021, Brasil
2020 2021
2020
-10
2020
-11
2020
-12
2020
-13
2020
-14
2020
-15
2020
-16
2020
-17
2020
-18
2020
-19
2020
-20
2020
-21
2020
-22
2020
-23
2020
-24
2020
-25
2020
-26
2020
-27
2020
-28
2020
-29
2020
-30
2020
-31
2020
-32
2020
-33
2020
-34
2020
-35
2020
-36
2020
-37
2020
-38
2020
-39
2020
-40
2020
-41
2020
-42
2020
-43
2020
-44
2020
-45
2020
-46
2020
-47
2020
-48
2020
-49
2020
-50
2020
-51
2020
-52
2020
-53
2021
-1
2021
-2
2021
-3
2021
-4
2021
-5
2021
-6
0K
50K
100K
150K
200K
250K
300K
350K
400K
450K
500K
550K
600K
Nº
de E
xam
es R
ealiz
ados
325.85
0380.27
9
458.09
0
457.06
3
400.46
5
364.49
1
301.04
3
280.65
8
220.81
3
233.50
9
222.75
6
189.88
8
219.53
4
222.88
6
225.10
7
238.98
1
205.48
2
240.81
2
250.28
8
252.25
5
256.89
5
253.30
0
223.08
9
210.35
1
188.86
1
162.45
4
150.15
0
133.62
0
107.38
0
96.152
95.930
88.444
82.409
75.910
62.261
55.543
52.792
42.047
34.159
23.389
16.562
6.75
2
2.47
7
1.65
1
298.25
8
362.52
9
399.63
2
413.86
0458.03
2
398.28
7
208.869208.869
N° de Exames Realizados com suspeita para COVID-19/Vírus Respiratórios, segundo GAL, por SE, 2020/2021, Brasil
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 43 Número de exames moleculares realizados para covid-19/vírus respiratórios, segundo GAL, por dia, 2020/2021, Brasil
2020outubro novembro dezembro
2021janeiro fevereiro
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 2 4 6 8 10 12 14 160K
10K
20K
30K
40K
50K
60K
70K
80K
90K
100K
Nº
de S
olic
itaç
ões
30.8
9735.8
5740.6
0639
.482
32.4
1628
.093
26.1
5831
.789
44.5
6535
.229
34.4
0429
.928
26.1
0320
.738
31.8
4738
.042
30.8
1528
.502
22.5
7116
.535
21.5
7631
.336
40.6
2836
.697
32.3
3329
.985
27.9
7520
.580
30.7
4237
.476
39.2
90
53.5
0248
.797
48.9
0564
.335
57.4
5255
.687
47.9
8247
.552
42.5
7843
.631
50.0
3349
.101
42.7
0546.6
3743
.025
25.9
1144
.03348
.248
47.0
5943
.784
39.2
0137
.932
20.4
0134
.40139
.150
37.2
1035
.922
30.2
0921
.086
22.8
35
55.0
9363
.653
54.7
7842
.299
42.9
8754
.063
25.6
7148
.758
68.1
6167
.694
61.1
1454
.818
63.0
6972
.505
74.5
7567
.385
67.1
2061
.483
51.9
5364
.21967
.458
67.1
2672
.842
69.9
6257
.685
57.7
7161.5
6562
.832
57.8
0559
.755
56.2
09
38.3
0357
.095
65.5
4172
.953
64.2
1651
.742
43.4
4544
.640
68.3
3169
.322
66.4
1064
.196
55.0
8846
.731
43.7
8262
.866
79.8
8378
.642
74.5
7461
.323
52.3
3748
.407
64.0
9875
.085
73.7
3762
.309
52.4
6643
.140
27.4
5238
.572
28.4
68
6.29
327
.812
23.9
9228.0
6440
.56743
.858
43.3
6949
.685
43.6
7240
.796
36.3
1155
.664
61.3
6562
.981
53.2
3047
.237
43.7
49
31.393
42.310
59.75557.263
41.685
N° de Exames Realizados com suspeita para COVID-19,segundo GAL, por dia, 2020/2021, Brasil
Em relação aos resultados positivos, no sistema GAL há o registro de 3.465.649 exames que detectaram RNA do vírus SARS-CoV-2, confirmando a covid-19. As unidades
federadas com maior número de exames positivos foram São Paulo e Paraná.
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60
Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021
FIGURA 44 Número de exames moleculares realizados para covid-19/vírus respiratórios, segundo GAL, por UF, 2020/2021, Brasil
SP PR BA RJ RS CE PE SC MG ES MS MT SE RN DF PI RO TO PA GO AM PB AC MA AP AL RR0K
200K
400K
600K
800K
1000K
1200K
1400K
1600K
1800K
2000K
2200K
2400K
Indica
dor
40.5
08
50.1
42
53.5
84
60.7
93
65.5
79
106.
758
113.
648
114.
038
120.
240
155.
337
171.
437
171.
451
186.
507
188.
397
212.
486
237.
150
269.
814
377.
102
432.
373
519.
850
521.
383
526.
070
611.
75175
4.26
7
783.
806
1.78
7.30
5
2.08
1.56
1Realização de Exames para COVID-19, segundo GAL, por UF, 2020/2021, Brasil
Status ExameRealizado
Neste gráfico é filtrado apenas exames com requisição para COVID-19, Biologia Molecular, RT-PCR.Pode haver uma diferença dos dados em relação ao GAL dos estados, devido à atualização de mudanças de status e liberações de exames.
DF não está atualizado com o GAL
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 45 Total de exames moleculares positivos para covid-19, segundo GAL, por UF, 2020/2021, Brasil
SP PR BA RJ RS SC ES PE CE MG SE MS MT RO RN DF TO PA PI AM GO PB AC AP AL MA RR0K
100K
200K
300K
400K
500K
600K
700K
Indica
dor
18.0
48
20.6
08
22.2
44
25.9
73
27.2
78
34.0
90
34.7
91
42.7
67
46.3
81
48.4
17
53.8
72
61.0
61
69.2
11
73.4
57
73.8
01
80.0
81111.
253
122.
845
135.
260
141.
204
147.
943
186.
262
195.
66426
0.83
1
272.
754
516.
909
656.
604
Total de Exames Positivos para COVID-19,segundo GAL, por UF, 2020/2021, Brasil
OBS: Os estados do PR e MT estão com problemas na atualização dos dados no GAL Nacional, não refletindo a realidade da produção estadual.
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61
Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
A seguir, apresenta-se o número de exames positivos por SE no Brasil, entre março de 2020 e fevereiro de 2021 (SE 6). Podemos observar um aumento significativo no número de exames positivos a partir da SE 45, sendo que na SE 50 observamos o triplo do número de exames positivos em relação a SE 45. Destacamos que o número de exames positivos na SE 2, 174.305 exames, foi o maior observado desde o início da pandemia em
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 46 Curva de exames moleculares positivos para covid-19, segundo GAL, por SE, março de 2020 a fevereiro 2021, Brasil. O DF não está atualizado com o GAL
2020 2021
2020
-10
2020
-11
2020
-12
2020
-13
2020
-14
2020
-15
2020
-16
2020
-17
2020
-18
2020
-19
2020
-20
2020
-21
2020
-22
2020
-23
2020
-24
2020
-25
2020
-26
2020
-27
2020
-28
2020
-29
2020
-30
2020
-31
2020
-32
2020
-33
2020
-34
2020
-35
2020
-36
2020
-37
2020
-38
2020
-39
2020
-40
2020
-41
2020
-42
2020
-43
2020
-44
2020
-45
2020
-46
2020
-47
2020
-48
2020
-49
2020
-50
2020
-51
2020
-52
2020
-53
2021
-1
2021
-2
2021
-3
2021
-4
2021
-5
2021
-6
0K
20K
40K
60K
80K
100K
120K
140K
160K
180K
200K
Nº
de E
xam
es
124.
785
137.
838
163.
520
167.
443
149.
769
129.
175
32.2
93
10.6
00 18.7
51
22.6
26
26.6
51 35.2
31
35.1
47
39.1
23
41.3
29
47.3
79 56.3
80
57.2
07
62.2
19 72.2
85
78.1
82
76.3
98
82.7
41
76.3
31
69.2
15
65.6
64
60.5
33
53.6
30 61.5
27
54.0
31
51.4
98
48.5
96
45.6
66 56.1
56
55.0
29
76.4
20
96.9
07
52.6
69
5.67
6
2.32
0
1.06
8
455
5817
160.
706
174.
305
146.
369
136.
273
118.
489
98.7
53
Curva de Exames Positivos para COVID-19,segundo GAL, por SE, 2020/2021, Brasil
março de 2020, superando os exames positivos da SE 32. Observamos uma queda na positividade de exames da SE 50 para a SE 53. No entanto, da SE 53 para a SE 2 de 2021, observamos um aumento na positividade dos exames, voltando a cair da SE 2 para a SE 6. Esses dados estão sujeitos a alterações devido a possibilidade de atraso no envio das informações do GAL estadual para o GAL nacional.
A figura abaixo mostra a curva de exames positivos para covid-19, por região e SE, desde a SE 26 de 2020 até a SE 6 de 2021. Pode-se observar um aumento na positividade nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste da SE 53 de 2020 para a SE 2 de 2021, enquanto na região Norte podemos observar
um aumento no número de exames positivos da SE 53 para a SE 3. Da SE 2 para a SE 6 podemos observar uma diminuição no número de exames positivos nas regiões Centro-Oeste, Norte, Sul e Sudeste, chamando a atenção que na região Nordeste houve um aumento de exames positivos para covid-19 nas SE 4 e SE 6.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 47 Curva de exames positivos para covid-19, segundo GAL, por região e SE, 2020/2021, Brasil. O DF não está atualizado com o GAL
Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Norte Região Sudeste Região Sul
2020
-52
2020
-53
2021
-1
2021
-2
2021
-3
2021
-4
2021
-5
2021
-6
2020
-52
2020
-53
2021
-1
2021
-2
2021
-3
2021
-4
2021
-5
2021
-6
2020
-52
2020
-53
2021
-1
2021
-2
2021
-3
2021
-4
2021
-5
2021
-6
2020
-52
2020
-53
2021
-1
2021
-2
2021
-3
2021
-4
2021
-5
2021
-6
2020
-52
2020
-53
2021
-1
2021
-2
2021
-3
2021
-4
2021
-5
2021
-6
0K
10K
20K
30K
40K
50K
60K
70K
Nº
de E
xam
es
7.94810.360
7.668 7.4718.777
6.367
8.9427.047
33.425
34.57034.826
40.397
28.83530.461
37.313
29.690
11.65610.54210.486
6.819
15.134
7.846
14.454 14.49821.267
51.800
50.706 50.541
59.106
43.861
69.78367.633
32.492
41.579
29.924
36.32928.936
26.007
39.307
27.089
Curva de Exames Positivos para COVID-19,segundo GAL, por Região e SE, 2020/2021, Brasil
A proporção de exames positivos para covid-19 dentre os analisados é denominada positividade. Esse
indicador para os dados totais do Brasil é de 28,49% e a positividade por UF consta no gráfico seguinte.
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 48 Proporção (%) de resultados positivos de exames moleculares para covid-19, segundo GAL, por UF. Brasil, 2020/2021
AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Tot..0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
% d
e Ex
ames
28,4
9%
23,0
0%
21,9
9%
43,8
4%
35,9
8%
32,3
7%39,8
7%
43,7
0%
36,3
4%
31,3
1%
27,7
5%
25,7
6%
26,7
6%
31,5
2%38,5
9%
31,0
9%
28,1
2%
29,0
6%
33,2
6%
28,6
0%38,7
5%
33,4
4%
25,1
9%
25,8
2%
48,3
0%
35,1
0%43,7
2%
39,7
1%
71,5
1%
77,0
0%
78,0
1%
56,1
6%
64,0
2%
67,6
3%60,1
3%
56,3
0%
63,6
6%
68,6
9%
72,2
5%
74,2
4%
73,2
4%
68,4
8%61,4
1%
68,9
1%
71,8
8%
70,9
4%
66,7
4%
71,4
0%61,2
5%
66,5
6%
74,8
1%
74,1
8%
51,7
0%
64,9
0%56,2
8%
60,2
9%
Proporção (%) de Resultados Positivos para COVID-19,segundo GAL, por UF, 2020/2021, BrasilResultado Agrupado
Negativo / Nao DetectavelPositivo / Detectavel
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63
Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
A seguir, apresenta-se a proporção de resultados de exames para covid-19 por SE no Brasil, entre março de 2020 a fevereiro de 2021.
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2020.
FIGURA 49 Proporção (%) de resultados de exames para covid-19, segundo o GAL, por dia, março de 2020 a fevereiro de 2021, Brasil
2020 2021
2020
-11
2020
-12
2020
-13
2020
-14
2020
-15
2020
-16
2020
-17
2020
-18
2020
-19
2020
-20
2020
-21
2020
-22
2020
-23
2020
-24
2020
-25
2020
-26
2020
-27
2020
-28
2020
-29
2020
-30
2020
-31
2020
-32
2020
-33
2020
-34
2020
-35
2020
-36
2020
-37
2020
-38
2020
-39
2020
-40
2020
-41
2020
-42
2020
-43
2020
-44
2020
-45
2020
-46
2020
-47
2020
-48
2020
-49
2020
-50
2020
-51
2020
-52
2020
-53
2021
-1
2021
-2
2021
-3
2021
-4
2021
-5
2021
-6
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
% d
e Ex
ames
89,47%
10,53%
72,91%
27,09%
11,76%
88,24%
28,10%
71,90%
25,28%
74,72%
70,82%
29,18%
24,89%
75,11%
70,02%
29,98%
86,14%
13,86%
60,61%
39,39%
61,06%
38,94%
77,27%
22,73%
68,45%
31,55%
22,70%
77,30%
22,44%
77,56%
31,89%
68,11%
32,16%
67,84% 67,80%
32,20%
37,89%
62,11%
32,65%
67,35%
21,44%
78,56%
37,55%
62,45%
32,98%
67,02%
82,89%
17,11%
20,90%
79,10%
20,69%
79,31%
36,59%
63,41%
66,09%
33,91%36,47%
63,53%65,96%
34,04%
79,79%
20,21%18,16%
81,84%80,25%
19,75%
80,38%
19,62%
35,72%
64,28%
81,33%
18,67%
34,86%
65,14%
81,17%
18,83%
64,75%
35,25%
64,79%
35,21%
69,43%
30,57%
69,58%
30,42%
69,79%
30,21%
34,59%
65,41%
71,81%
28,19%
32,98%
67,02%
Proporção (%) de Resultados de Exames para COVID-19 por dia, Março/2020 a Janeiro/2021, BrasilLegenda
Negativo / Nao DetectavelPositivo / Detectavel
No gráfico a seguir, apresenta-se a incidência de exames de RT-qPCR positivos por 100 mil habitantes por UF, sendo os estados de Maranhão, Goiás e Pará os que apresentaram menor incidência e os estados do
Sergipe, Paraná e Rondônia os que apresentaram maior incidência. A incidência no Brasil é de 1.657 exames de RT-qPCR positivos por 100 mil habitantes.
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 50 Incidência de exames RT-PCR positivos para covid-19 por 100 mil habitantes. Brasil, 2020/2021
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800 3000 3200 3400 3600 3800 4000 4200 4400 4600 4800 5000 5200
Incidência UF
SergipeParaná
RondôniaEspírito Santo
TocantinsAcre
AmapáRoraima
Mato Grosso do SulSanta Catarina
Mato GrossoDistrito Federal
Rio Grande do NorteBahia
Rio Grande do SulRio de Janeiro
CearáPernambuco
São PauloPiauí
AmazonasParaíbaAlagoas
Minas GeraisPará
GoiásMaranhão
4.8404.521
4.1333.681
3.4253.093
3.0712.979
2.8822.600
2.1212.026
1.9741.834
1.7201.511
1.4811.477
1.4301.417
1.032848
667580
563496
291
Incidência de Exames RT-PCR Positivos para COVID-19 por 100 mil hab
OBS: Os estados do PR e MT estão com problemas na atualização dos dados no GAL Nacional, não refletindo a realidade da produção estadual.
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021
FIGURA 51 Porcentagem de tempo de análises de exames moleculares com suspeita para covid-19 por UF, últimos 30 dias. Brasil, 2020/2021
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Porcentagem de Tempo de Análises de Exames com suspeita para COVID-19 por UF, últimos 30 dias
Legenda> 16 dias11 a 15 dias6 a 10 dias3 a 5 dias0 a 2 dias
O Tempo de Análise refere-se ao tempo em dias entre a chegada no laboratório da amostra e sua liberação com resultado.
Nos últimos 30 dias (15 de janeiro a 13 de fevereiro de 2021), 93,27% dos resultados dos exames para covid-19 foram liberados de 0 a 2 dias e 6,73% dos exames foram liberados acima de 3 dias, a partir do momento
da entrada da amostra no laboratório, apresentando variações por unidade federada, conforme gráfico a seguir.
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TABELA 20 Total de testes RT-qPCR covid-19 distribuídos por instituição colaboradora e UF. Brasil, 5 de março de 2020 a 13 de fevereiro de 2021
Estado Instituição TOTAL
AC Laboratório Central de Saúde Pública do Acre 79.724
Secretaria Estadual de Saúde do Acre 50.000
AC Total 129.724
AL Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas 134.984
Universidade Federal de Alagoas 1.400
AL Total 136.384
AM FIOCRUZ - AM 8.928
Fund. Hosp. De Hematologia e Hemoterapia do Amazonas 2.000
Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas 225.240
Universidade Federal do Amazonas 1.500
AM Total 237.668
AP Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá 75.516
Secretaria Municipal de Saúde de Macapá 250.000
AP Total 325.516
BA FIOCRUZ - BA 5.088
Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia 814.944Universidade Federal da Bahia - Hospital de Medicina Veterinária 2.000
Universidade Federal de Santa Cruz - Bahia 8.400
Universidade Federal do Oeste da Bahia 6.500
BA Total 836.932
CE FIOCRUZ - CE 145.844
Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará 222.392
Núcleo de Pesquisa e Desen. Univ. Fed. Ceará 155.448
Unidade Central Analítica FIOCRUZ - CE 535.776
CE Total 1.059.460
DF COADI/CGLOG/MS 100
Hospital das Forças Armadas - DF 14.112
Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal 246.968
Laboratorio de Neuro Virologia Molecular - UNB 10.000
Ministério da Justiça Departamento Penitenciário Nacional 1.200
Polícia Federal do Distrito Federal - DF 500
Universidade Federal de Brasília - UNB 3.000
DF Total 275.880
ES Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo 178.728
ES Total 178.728
GO Laboratório Central de Saúde Pública do Goiás 133.616
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de GO 3.072
Universidade Federal do Goiás 19.584
GO Total 156.272
MA Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão 215.412
MA Total 215.412
MG Instituto René Rachou - Fiocruz - MG 11.040
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Estado Instituição TOTAL
Laboratório Covid - UFLA 8.000
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de MG 3.072
Laboratório Fundação Ezequiel Dias 232.184
Secretaria Municipal de Saúde Eloi Mendes 5.000
SES MG 500.000
Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL 1.000
Universidade Federal de Minas Gerais 2.016
Universidade Federal de Ouro Preto - Lab. de Imunopatologia 2.000
Universidade Federal de Viçosa 2.000
MG Total 766.312
MS FIOCRUZ - MS 32.064
Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso do Sul 300.992
Laboratório de Pesquisa em Ciência da Saúde - UFDourados 2.000
Laboratório Embrapa Gado de Corte - MS 3.072
MS Total 338.128
MT Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso 203.608
Laboratório de Virologia da Faculdade de Medicina UFMT 200
MT Total 203.808
PA Instituto Evandro Chagas - PA 73.732
Laboratório Central de Saúde Pública do Pará 182.952
Univesidade Federal do Oeste do Pará 3.552
PA Total 260.236
PB Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba 153.548
Universidade Federal da Paraíba 6.000
PB Total 159.548
PE Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães 20.000
Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco 255.480
Laboratorio de Imunopatologia Keizo Asami 30.000
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de PE 9.072
PE Total 314.552
PI Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí 204.492
PI Total 204.492
PR Inst. Biologia Molecular Paraná - IBMP 1.800.176
Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná 127.352
Laboratório Municipal de Foz do Iguaçu 10.000
Universidade Federal da Fronteira do Sul 10.000
Universidade Federal do Paraná 10.480Universidade Tecnologica Federal Do Paraná - Laboratorio de Biologia Molecular 20.000
Universidade Tecnológica Federal Paraná 4.000
PR Total 1.982.008
RJ Central Analítica Covid-19 IOC - Fiocruz RJ 25.536
Centro Henrique Pena-Bio Manguinhos RJ 180.112
Departamento de Virologia - IOC - FIOCRUZ - RJ 2.880
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Estado Instituição TOTAL
HEMORIO - RJ 10.660
Hospital da Aeronáutica 10.080
Hospital da Marinha 10.080
Hospital Grafe Guinle - RJ 192
INCA - RJ 10.776
INCQS 2.300
Instituto Biológico do Exército - RJ 40.160
Instituto Nacional de Cardiologia - RJ 480
Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels 526.376
Laboratório de Enterovirus - Fiocruz - RJ 56.672
Laboratório de Imunologia Viral - IOC/RJ 3.000
Laboratório de Virologia Molecular - UFRJ 169.672
Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo Fiocruz/RJ 25.656
Marinha do Brasil 2.000
Unidade de Apoio Diagnóstico ao Covid - Central II - RJ 1.132.456
Universidade Federal do Rio de Janeiro - NUPEM - MACAÉ 20.000
Universidade Federal Fluminense 17.940
Universidade Federal Rural do RJ 1.300
RJ Total 2.248.328
RN Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte 233.888
SMS NATAL 40.000
RN Total 273.888
RO Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia 208.696
RO Total 208.696
RR Laboratório Central de Saúde Pública de Roraima 110.104
RR Total 110.104
RS Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas - Faculdade de Farmácia 10.000
Hospital Universitário Miguel Riet 960
Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul 297.072
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de RS 3.072
Secretaria Municipal de Saúde de Canoas 200.000
Secretaria Municipal de Saúde de São Gabriel 2.000
Universidade Federal de Santa Maria 20.180
Universidade Federal do Rio Grande do Sul 50.000
RS Total 583.284
SC Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina 310.648
Laboratório de Saúde Pública de Joaçaba 13.824
Laboratório Embrapa Suínos e Aves - SC 3.072
SC Total 327.544
SE Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe 2.000
Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe 569.728
SE Total 571.728
SP DASA 1.462.344
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Estado Instituição TOTALEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária São Carlos - Embrapa/SP 20.000
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - SP 20.000
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de SP 5.000
FIOCRUZ - RIBEIRÃO PRETO 76.992
Hospital de Amor de Barretos - SP 40.000
Instituto de Medicina Tropical USP - SP 118.000
Instituto de Química da USP 1.000
Laboratório Central de Saúde Instituto Adolfo Lutz - SP 764.652
Laboratório de Saúde Pública de Joaçara 6.720
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de SP 3.072
Laboratório Multipropósito - BUTANTAN 1.500
Secretaria Municipal de Saúde Águas de São Pedro 100
Secretaria Municipal de Saúde de Campo Limpo Paulista 15.000
Universidade de São Paulo - USP 16.032
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP 8.352
SP Total 2.558.764
TO Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins 168.196
TO Total 168.196
Total Geral 14.831.592
Fonte: SIES (Sistema de Informação de Insumos Estratégicos).
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ANEXOS
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021 às 19h.
ANEXO 1 Casos e óbitos novos no Brasil e suas macrorregiões, segundo semana epidemiológica de notificação. Atualizados até a semana epidemiológica 6 de 2021
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Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021 às 19h.
ANEXO 2 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Norte, atualizados até a semana epidemiológica 6 de 2021
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ANEXO 3 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Nordeste, atualizados até a semana epidemiológica 6 de 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021 às 19h.
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ANEXO 4 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Sudeste, atualizados até a semana epidemiológica 6 de 2021
ANEXO 5 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Sul, atualizados até a semana epidemiológica 6 de 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021 às 19h.
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021 às 19h.
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ANEXO 6 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Centro-Oeste, atualizados até a semana epidemiológica 6 de 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/2/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 6 (7 a 13/2/2021)
ANEXO 9 Casos, óbitos, incidência e mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo unidade federada de residência. Brasil, 2021, até a SE 6
Região/UF Casos de covid-19 Óbitos por covid-19 Taxa de Incidência (/100 mil hab.)
Taxa de Mortalidade (/100 mil hab.)
Região Norte 8,597 3,843 46.04 20.58
Rondônia 737 238 41.03 13.25
Acre 64 25 7.16 2.79
Amazonas 5,618 2,867 133.52 68.14
Roraima 161 138 25.51 21.86
Pará 1,482 453 17.05 5.21
Amapá 185 27 21.47 3.13
Tocantins 350 95 22.01 5.97
Região Nordeste 9,207 2,163 16.05 3.77
Maranhão 338 78 4.75 1.10
Piauí 604 108 18.41 3.29
Ceará 1,493 400 16.25 4.35
Rio Grande do Norte 649 172 18.36 4.87
Paraíba 1,038 283 25.70 7.01
Pernambuco 672 210 6.99 2.18
Alagoas 787 124 23.48 3.70
Sergipe 998 172 43.04 7.42
Bahia 2,628 616 17.60 4.13
Região Sudeste 33,829 7,779 38.00 8.74
Minas Gerais 7,586 2,215 35.63 10.40
Espírito Santo 383 135 9.42 3.32
Rio de Janeiro 3,676 1,169 21.17 6.73
São Paulo 22,184 4,260 47.92 9.20
Região Sul 11,689 2,453 38.72 8.12
Paraná 4,474 916 38.85 7.95
Santa Catarina 2,664 540 36.73 7.45
Rio Grande do Sul 4,551 997 39.84 8.73
Região Centro-Oeste 5,642 1,167 34.19 7.07
Mato Grosso do Sul 1,382 317 49.19 11.28
Mato Grosso 916 171 25.98 4.85
Goiás 2,412 542 33.91 7.62
Distrito Federal 932 137 30.51 4.48
Total 68,979 17,408 32.57 8.22
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 15 de fevereiro de 2021 às 12h, sujeitos a revisões. Obs.: população estimada IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 2020 (população geral).