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•anno XVI DOMINGO 18 DE JULHO DE 1869 ». 3Í)|5 Subscrave-sa no BscHptnrio da Typographia Imparcial, Rus, da Imperatriz n. 27, paru a capital » 128 rs. por aniio, ti tií) rs. por je- meslri), e para fóiã á, 168 ri. por anno. A assignalura poda corueç.ir em qualquer dia do anuo, iuíí acaba sampre fim dn Junti* o IVzorn- br?. PAGAMENTO ADIANTADO. PUBLICAÇÕES. Annuncios 100 réi* por linb» Púhhmiçõfií literárias 50 rs.» Díibí pafticnlarei 100 rs. » . Nol-etas tlivf.rsis FX10 rs.» Pfilh» avulsa custa 200 rs. An rnrrflspnnâVnr.iaie coraoic meados seria dirigida» em carta í-itwií «o oscriptorio d* reda - ÇÍO. Mmttiix àa rtbacçõo e^rcprfctario fto e^iabelecimeuto- -Co 11 abotcborcs írtoaso»- fB&H£U3HHX.rX Tlientro da Guerra E' interessante a seguinte correspondência do thoalro da guerra, que encontramos om um dos últimos nume- ros da Reforma, Anda sempre tào rodeado de myvterios tnder quanto concerne aos negócios do Paraguay, quer em relação ao inimigo, querom reliçao aos adiados, qua è sompre aproveitável e do magna importância nm pouco de luz a respeito. Parece-nos ostar neste caso a correspondência alln- dlda. ' . . Eslá escripU sem visos de opposiçüo ao governo, b ao mesmo tempo sem o caracter de canto épico ao con de d'Eu ; dons fados estes que caraclorisam a máxima parte das informaçõas que dali nos vem, ou qne pelo menos com essa pretonção vem publicadas nas folhas do Rio de Janeiro. E' iLinuciosa a correspondência, oceops-so mais do fados que de commentarios, e estes mesmos são sompre deduzidos iramedialam-nlo daquelles. Além do mais, pelo que nos parece, e parece a todos, a guerra ainda tem muito panno para mangas. Desvendar seus arcjnos nio è simples curiosidade Ins- torica, é estudar a ferida ainda profunda e grave que nos leva o melfior sangue, nacional, que nos exhaur» as rendas publicas, paralisa o trabalho, e commercio e a agricultura, pondo sobro tudo isto em serio perigo á dignidade da nação. Eis a correspondência : A clrcumstancia de ter estado ultimamente um mez entre os exércitos adiados e sido testemunha dos acon teclmentos mais lecentes que lêem tido lugar no tliaatro da guerra, me habilitam a rectificar os muitos erros em qua têam incorrido quasi todos os correspondentes. Vou, pois, fazer nm resntno de quanto se tem passa do á minha vista, afim de que haja um ponto de parti- da para apreciar-se a situação actual dos belligerantes debaixo do ponto de vista estratégico e econômico. Antes detudo quero estabelecer como principio dedu- zldo do conhecimento das coisas, que, se durante o tempo decorrido de 27 do Dezembro até hoje, a guerra nâo acabou, é porque o sr. Caxias nâo quiz que assim acontecesse. Nào acho termos convenientes neste momento para manifestar 'a convicção que tenho sobre este ponto : temo offender a susceptibilidada o embaciar talvez as honras concedidas ao ex-general em chefe em conse- quencia da guerra do Paraguay. Porém basti dizer qua se no exercito francez oa no de outra naçào auropéa, um general tivesse procedimen to-semelhanta, nâo deixaria de incorrer na censura de seu governo a de seus próprios soldados._ , Alguma coisa se tem dito a respeito da indifinida pro- longaçãq da guerra, mas nào quanto baste. O que atndase nào disse é que Loinas Valentínas fiil o «Watorloo» de Lopez, que teve seu «Grouchy»', por quem esperou om vào. Quando Lopez ainda contava 11.000 homens om Lo- mase Augustura, Caminos, coronel e ministro, estava em Assuiupção com 3,000 homens e 22 peças de arli- lheria. O ataque, todos o sabem, começou a 20 de Dezembro à tarde, e a 21 Lopez expediu ordem para quo Cauiiuos se puzesse om marcha e atacasse os brasileiros pela re 'aguarda. Era questão de uma noite de marcha, e assim no dia seguinte os brasileiros deviam ser atacados pelas costas. Emquanto Ciminos se movia, Lop»z se manteve fir- me : o combate durou sete dias: Lopez teve dois ca- vallos mortos; Mme. Llnch recebeu três ferimentos e seu filho Panchito, joveiide 14 annos pouco mala ou . menos, teve qu-tro cavallòs mortos. Fosso covardia, fosso impuricia militar do Caminrs, este se moveu a 24, e. em lugar de ir direcUmente em auxdio de Lopez para atacar os brasileiros como lhe fora ordenado, tomou o caminho de ferro com sua gente e materiaes de guerra, dmgindo-so a Paraguay, onde chegou a 27, e dali foi reunir-su a Lopez, isto 6, de oésta a leste, esquivando-se por conseguinte de en- contrar-se com os brasileiros.' Ia nessa direcção quando Lopez estava em fugi, e então, reunindo-se, seguiram para as cordilheiras de Ascurra, onde ainda se acham. Lopez tinha deixado Intacto o caminho de ferro, por distracçitn ou esquecimento. Apenas foi distruida a ponta doYuqueiy. Esta ponta passasobro um arroio que terá dez metros da largura quando minto, o para construll-a foi preciso cinco mezes de trabalho, sondo obra apenas para oito dias. Ajuiza-su quanto tempo se- ria necessário; sa os paraguayos tivessem destruído as outras pontes. Tudo qua se fez durante cinto mezes que o exorcilo esteve em Luque, reduz-se á reconstrucção da ponta de Yuquery"; nesse mosino ponto encontrou o con-le d'Eu o exercito, e no meiado de Maiu se pôz em marcha pa- ra o interior. Quando se sao de Assuropção, o caminho segue para O noroeste paralelamente a uma curva qne o rio des- creve, faz um semi-circulo alé qne se chega a Paragua- ry, ponto que sa acha em latitude inferior áde Assump- çáo. "Da Paraguary, em dianto, o oaminho é rodo até Villa-Rica : nesta ultima parte nrtn ha mais que os ter raplenos preparados para a colIocnçAo dos trilhos: mas na primeira a via férrea está completa e construída com bastante solidez. A extensão da linha desde Assumpçào até Paraguary é de 22 loguas e passa pelas seguintes estações : Luque quatro legn?s de Assumpçào : Yuquery, duas léguas; Aregui, doas; Patinocué, duas ? Taquaral, Ires; Pirahú, tres e Paraguary, quatro léguas. Desde Luque até Taquaral, parte norte do caminho está coberta por uma lagoa de uma légua de largara, pouco mais ou menos, ainda quo entrecortada por pe- qil-nas colinas. Depois da lagoa seguem :banhados transllaveis por alguns pontos; depois tódasessas agnas leiniinam por um pequeno arroio, o Pirahú, quo passa pela estação do mesmo noiiiii. Depois de sua sabida da Luque, o condo d'Eu collo cou o exercito na mesma estrada, no trajado que fica entre Taquaral e Paraguaiy, 0 primeiro corpo do exercito, ao mando do general Polydpro, eslá acampado um Taquaral ; o conde com o segundo corpo em Pirahú, a cavallaria ás ordens de Jlenna Barreto, um Paraguary, a os argentinos na reta guarda. E<te plano eslá bem combinado, pois facilita os mo- 'vlíhontos da trepa, O exercito brasileiro podará hoje ter entro bons e en- ferinos cerca da 13,500 homens, e caso lenha de operar nas montanhas nau poderá fazer uso de sua artilha ria. O exercito argentino conta 3,600 homens e 400 de cavallaria/ e G peças, sondo 4 de montanha. Quanto ao exercito oriental nao pude -vir o seu pes- soai. por mais esforços que empregasse. Temos, pois, que póle calcular-se o exercito alliado de 10a li,000 homens promptog a formar em linha de batalha; Na villa do Rosaria, 35 léguas ao norta do Assump ção, ha cerca da 3,000 homens ao manJo do general Çamãra, e 2,000 nas guarnições de Assumpçào, Lnque a Uuinaitá. O estado sanitário do exercito nâo é bom : não posso dizer qual é a epidemia que o alll:ge,mas me parece que cerca do metade está doente. A cavallaria rio grandonsa merece elogios, nao obs- tanle o péssimo estado dos cavados que vào sendo substituídos. O serviço da provedoria se faz facilmente pela estra- da de ferro; náo acontece o irresmo á conducção do gado, que é summamente difücil e despeudiosa, pelo que o exercito brasileiro sustenia-se a miúdo de carne salgada. Afora os vapores e caminho de ferro, todos os -mais meios de transporte pôde dizer-se que são negativos; donde resulta que o exercito so acha na impossibilidade de fazer jornadas de mais de cinco léguas por dia, sobre lado quando se achar entre as serranias, das quaes anMias está distante uma légua. Una vez entre ai montanhas o exercito náo poderá mover-se, e daqui até que o possa fizer, nào irá menos de cinco mezes. Relativamente á ,boa intelligencia entre os alhados, dir-lhe-hei que é coisa muito duvidosa; náo ha dia em que se não üé um coníliclo ou assassinato. Parece-me que o conde d'Eu náo leni-a energia que se requer para moralisarsua tropa; tenho, porém, fun- damenlo para ciôr que sua actlvidade, que ninguém contesta, e sua intelligencia, que é infinitamente supe- rior a de seus pradecessores, são mal gastas na luta que tem de sustentar contra a corrupção administra- tiva, em satisfazer as exigências dos partidos políticos e om conciliar os zelos dos generaes no propósito do ir formando sua popularidade A tropa brasileira sento falta de dinheiro; a admi- nisin.çà'1-teu) perdido sua tradição de liberalidade, por- que os soldos sào pagos com grande diUIculdade. Quando chegou o conda d'Eu o exercito estava com 10 mezes da soldo-por pagar e de então para pouco .se Uni lem dado. A menor irregularidade que se nota nos viveres, os soldados queixam-se, e tem havido casos da séria insu- bordinaçâo por semolhantj motivo. Durante minha viagem aconteceu qui um dos forne- cedurss teve de pagar uma muita da 20,000 pat.uõis, csusa da irregularidade com que lazia o forneci- Toda osta serrania está cortada por vários arrotos e correntes de água que descem das montanhas, sendo Miíndarica o principal. Por ultimo, a base do triângulo qno é a parte mais Interessante, parte du perto Assuiupçào', segue para- lellarnente ao caminho da ferro do outro lado da lagoa de Iguávay, e continua alé unir-se á cadeia de monta- nbas próximo do Villa-llica. Ha algumas povoaçõns siliudas nas alturas desta parti do triângulo que, formam as cordilheiras, e são, partindo de Assumpçào: Altas, dez léguas mais adiante de Ascurra; antigo cantáo e hoje acampamento de Lopez; Porubuèy,,onde;roside o vice-presidente; desde a ova cuaçáo de Assumpçào e ondo se imprimem os diários offieiaes, A3 cordilleirilas ou serras baixas do que fatiai, não Um mais-quo 120 metros de. allur.a, porém olevam-je á medida que se avança para o norte. Suas fahlas verdes, qua olham para o sul até o campo dos aluados, estão cobertas de bosques virgens quasi impenetráveis. Para chegar alli ha Ires caminhos muito estreitos, tortuosos u inclinados. Tenha-se agora om consideração que Lopez se acha estabelecido nas alturas de Ascurra e Valenzuela ; os adiados abaixo paralellamente desde o Taquaral até Pa- raguary; considerada que outro as linhas ha de uma e meia a duas. loguas do terreno quasi inaccess.ivel, e sa lerá uma idéa perfeita da situação actual em que se acha Lopez. Daqui até que começa a desenrolar-se o novo drama, ha alguma coisa quo andar. NOTICIAS DO RIO DA PRATA por ..._ ,. - mento. Isto nilo é de sorprehender porque o serviço e láo difücil que, se acontecer, como se diz, qne o conde d'Eu tome outrosfornecedores, necessariamente haverá grande transtorno. Tal é resumidamente o estado da alliança: vejamos agora o que ha na margem opposta. . Lopoz se retimu de Lomas com 10 homens somente, raaá no dia seguinte sa lhe encorporaramuns 1,000 sol- dados, liigracio elle foroiar.dois baUlIiõlis. Cu'iulnos tinha 3,000 homens e 22 peças como dissj. Não faço menção dos prisioneiros ue Angostura, cuja maior parte dosai tou. No Cerro Lecn, entre .doentes a feridos, havia da 4 a 5.000 homens; metade destas, pouco mais ou menus, voltaram ás fileiras. Mais ao norie havia lambem 1.600 homens; os me3- mos sem duvida que a divisão brasileira encontrou ao desembarcar no Rosário. Fazendo um resumo de tudo isto, ve-se que Lopez dáve ter aproximadamente de 6 a 7,000 homens. ü quu se sabe da positivo é que Lopez está muito falto de armamento, havendo mandado piquetes bus- cal-o em Lomas, o que não honra muito á vigilância dos ga-neraes brasileiros. Essas idas e vindas dos paraguayos a Lomas, cujo iim tarde se soube, nào deixou de.inquietar muitas vezes os alllados. Vi prisioneiros em Luque armados com as espingardas e carabinas dos brasileiros. Este facto supseito é explicado polas viagens que os sol lados de Lopez faziam ao campo do batalha de Lomas.,', Lopez nao tem falta nem da viveres, nem de^muni- cões. Nos valles das montanhas tem gado, etc. Faz um ánno quo 150,000 mulheres occupaVain-sa em planta- ções, e seu trabalho está hoje assegurando a vida dos que se retiraram para as. montanhas. Garanto que è sem fundamento ter Lopoz onviado seus tbesouros para a Europa; estão elles nas cordi'- Ihelras pjra onde foram transportados em carretas li radas por bois.¦ Passo agora a dar-lhe alguns detalhes da lopographia do Paragu-y. As baixas cordilheiras formam uma serie de cerros em fôrma de triângulo, sendo um de seus lidos a grau de cadela do montanhas que vai do sul a norte, desde Yilla-Rica até o no Apa. Esta serrania terá a altura de 1,200 metros acima do nível do mar. O outro lado começa peito de A<8umpçàO, e so es- tende até 23 léguas abaixo de S. Joaquim, isto é, como 80 léguas ao norte de Villa-Rica. Pelo vapor.lnglez Copemicus, entrado no dia 15 do Rio da Prata, chegaram noticias de Montevidéu até 10 do corrente. Havia alli noticias do 4 da Assumpçào, onde tinha chegado naqnelle mesmo dia o transporto Galgo com o sr. conselheiro Paranhos,.o ministro argentino e a com- missão paraguaya. Do exercito nenhum feito importante se refere. Ape- nas publicam as folhas uma carta do commandanta oii- eiital Coronado, que diz achar-se designa lo para ir com 100 homens de cavallaria levar ollinos do general Osório ao general Portinbo, empreza que elle mesmo reputava arriscada o difücil, por ser preciso atravesiar grande parto do Paraguay oecupada pelo inimigo. O facto mais importante é o da retirada do ministro norte-americano, general Mac Mahon. Acompanhido du goneral Caballero e de um filho do mesmo Lopez, e escoltado por cavallaria paraguaya com bandeira bran- ca, apresentou se elle ás avançadas dos aluados, tra- zando em tres carretas a sua bagagem, entra a qual so achavam caixões tão pesados, que se suppòz virem cheios de ouro e prata. Deta supposiçào nasceu natu ralmente outra, a de que elle se teria prestado a con- duzir para fora do Paraguay, e pôr a bom recado, os thesouros que Lopez mandava adiante do si para logar seguro, na intenção de ir'am breve reunir-se a elles. Que os dous tinham vivido e sepa.ravam-se melhor harmonia, provam claramente os seguintes discursos publicados pela Estreita, periódico paragiisyo, que se imprimia em Peribebuy, para onde, perdida a Assump- çao, mi transferira a sede do governo : Allocuçào do sr. general'Mac Mahon a s.ex. o sr. ma- rcchal Lopez, ao retirar-se da republica no seu ca racler de ministro residente dos Eslados-Unidos. « Exm. sr.—Estando para terminar a cunha resi d"nciajun o" do governo do Paraguay, tenho a honra du entregar nas mãos de v. ex., a carta autograplu do presidente dos Eitados-Unidos, anniincia.ndo a minha retirada. « E' com profundo pezar quo me despaço de v. ex. neste momento de provação na historia da republica. O heroísmo e nobre perseverança que tenho presenciado durante minha cruta residência neste paiz, encheram me do profundo e duradouro interesse pala sorte deste PuV0- , ' .. , « Confesso mais, que é com grande sentimento que vejo fruatrar-se-me a esperança que havia alimentado da congratular v. ex. pela restauração da paz. Espero sinceramente quo estará mui perto o dia em que o cuido das armas bellicas cessará para sempre dentro dos limites' da republica, e qua os generosos e heróicos sa- criliuios do intrépido povo a quo v. ex. presida, acharão a sua justa recompensa na prosperidade a independência perpetua da sua patna. Cumpro agora o ultimo dever do que estou encarre- gado junto de v. ex., que é assegurar a v. ex. o sincero desejo que nutre o presidente dos Estados-UnldOs de ro- bustectr e estreitar as ralações de amizade qua agora felizmente existem entre os dous governos, a garantir aos povos dos douspaizes a continuação dos benefícios quo resultam destas ralações, « Cumpro esta missão com o maior prazer, por ver que durante a minha residência junto do governo de v. ex. nada oceorreu que no mínimo ponto portasse alterar as amistosas relações quo exist-.m; e espero sinceramente que ellas continuem em todo o tempo sem nenhum em- Agradeço mui deveras a v. ex. os muitos aclos de cortezia e as bondades possoaes que recebi do v. ox. du- ranti a minha residência aqui, do que conservaiei toda a minha vida a mais grata recordação. Ofiareço a v. ex. meusvotos pela felicidade de v. ex. e pala da republica. > Resposta de s. ex. o sr. marechal Lopez %- « Sr. miniatro.—Tinha eu alimentado a esperança de que o digno represèntanta da maior republica fosse tas- temuriha de W-Jos estas heróicos sacrilicios do povo nela sua existência até á consumraação desta grande obra, qualquer quo seja a sorte final que o Deus das nações lhe tenha reservado.. « Llsongeiam-mecnmtudo os conceitos de justlçi com que v. ex. recorda o heroísmo desto povo generoso, e euiquahtú nossa voz estiver abafada para o mundo,sir- vam elles para que o universo saiba que ainda existe n republica do Paraguay, pugnando para voltar a livre eoinmunhâo das naçôes.e que uma prolongada luta não tem minguado a sua nem quebranUdo o*seu heroísmo. aaMUjryrogrsxaanuiiiiW'——¦ «Muito sonsivel aos protestos que v. ex. acaba de fazer-me em nnrne de's. ei. o presidente dos'Eslados- Unidos, meu anhalo será concorrer para o desenvolvi- mento daa amistosas relações dos dons paízas, para que quando o meu se desembaraçar dos inimigos que hoje absorvem a sua attençãn possa entrar no goso dos seus beneficias. «Maito e.itimo a expressão de gratidão e os banevo- lentes votos com qui v. ex. se dispede das curtas mas fáceis e amigáveis relações, que v. ax. soube manter entra os Estados-Uiiidos e o Paraguay. «Aceita, sr. ministro, os meus votos pela prosperida- de da União Americana 'e a felicidade de v. ex. 24 da Junho de 1869.. Chegado ás lluhas dos alliado9, Mae-Mahorí veio logo pola estrada da ferro para Assumpçào, onde pedio e obteve una guarija de honra, segundo parece mais para a sua bagagem do que para a sua pessoa. A 4 des» ceu no vapor «Provedor» para liuenos-Ayres, ondeche- gou a T. No Estido Oriental terminou a revolução pelo sub- matlimento do general Carahallo, que, segundo accordo feito com o coronel Maxim» Perez, devia retirar-se 4 sua casa a aguardar as ordens ulterlores do governo. Outro tanto deviam fazer os ofllüiaes qne andavam com elle, Pacificada assim a. republica, era o presidente ge- neral ltátla esperado em Montavidéo, onde lhe prepa- ravam uma entrada triumphal. O governo sollicitou a obteve anlorisação do corpo legislativo para entrar em ajustes com os governos br»- sileiro e argentino sobra o assentamento da uma linha lelegraphica, que partindo da Montevidéo faça no Ja- guarão juiicção com a qua dali deve vir até esta rôrte_, que ficará assim em communicaçào electrica com ambas as capitães do Prata e todos ns outros pontos a que se estendem e vierem a estender-se as linhas que partem, da Buenos-Ayres. NOTICIAS ».l CORTE Por carta imperial de 14 de Julho corrente fol.no- meado o bacharel Elizau de Souza Martins, para o car- go da secretario do governo da provincia do Piauhy. —Por decreto da mesma data : Foi exoinrado o bacharel Martiniano Mendes Pereira, do cargo de secretario do governo da provincia do Piau- hy. Por decreto de 14 foi reformado o alferes do 1. ° regimento de cavallaria ligeira Joaquim Dias de Toledo, por sorfier moléstia incurável» Foram nomaados : O bacharel João Bernardo da Silva, jaiz municipal a de orpbãoi do termo de PáraTiybuna, na provincia de S. Paulo. O major José Francisco Corrêa, tenente-coronel com- mandante do 4. ° batalhão de infantaria da guarda na- cional da provincia da S. Paulo. José Manoel da Aguirra, tenente-coronel comman- d.anto do batalhão de infantaria n. 42 da guarda na- cional da mesma província. Brasilicò Joaquim Vicente de Oliveira, major aja- ilanie de ordens do coramando superior da guarda na- eional do município du Itapeva da Faxina, na mesma provincia. O capita» João Monteiro de Carvalho, major comman- dante da 8. " secçâo de batalhão da reserva da guarda nacional da meima província. —l'òra exonerado a seu pedido : 0 bacharel Joaquim Lopes Chaves, do lugar de juiz muni-ipal a da nrphiios do termo de Parahybuna, na provir.cia de S. Paulo. Pcrniittiu-se a permuta dos respectivos ofileios a An- gusto Joaquim do Amaral e João Carlos de Souza Ca- nanei, e.iti parlidnr, aquella escrivão de orphãos a au- sentes do termo de Botucalú, na provincia de S. Pau- lo. —Por portaria de 15 foi dispensado o engenheira Oda- viano da Rocha, da.commissào de medir terras e outros no muhicipio de Iguape, na provincia de S. Paulo, O também supprimnla essa commissão. No arsenal de marinha embarcou no dia 15ás 8 horas da manhã, nn transporte. «Marcilio Dias» cum destino ao sul, um contingente para o exercito. W«»;M«Jia*Mi»^^'--'»*^j^^im"TSroBaEt^mraiirtiiij ORÇAMENTO I*ROVSNCML Capitulo 3.° ESTRADAS AMIGO 44 .Estradas da barreira do Taboão dt Cunha e outras ao norte da provincia (continuado do n. 3,924) Para a estrada de Silveiras a l.OOOflOOO 3.00OSO0O 3.000UOOO §1° Aiéis. . §2° Para a estrada de Aidas ás divl sas dn Barreiro 8 3 o Para a do Barreiro ás divisas do Bananal na Lagôi-Preta. . . ¦ ¦ 8 4o Para a estra Ia geral a partir da Lanôa-Preta nas divisas do Barreiro á ei- dade do Bananal4.000S00O § 53 Para a do Bananal desde a cida- de ás divisas de Barra Mansa, inclusive pontes.1.000/1000 8 Para a estrada do Ramos no Bananall.OOOJOOO 8 7= Para a do Pinheiro so Salto em Qnalni3.000S000 §8° Para áestrada do liarroiro às Uvisas do Rio de Janeiro na estrada do Varadouro. ......... 2.000«000 §9= Para a de S. Luiz a Tauhaté. . (5.0008000 8 10. Para a do Ribeirão das Almas a Pindamonhangabal.OOOJOOO 8 U. Para a da S. Luiz à Nativldade, fazendo atalho ao rio da Prata. . . . 2.000JOOO 8 12. . Para a de Lorena a Minss, pela serra deitajubál.OOOflOOO s,il^.1,a?\deLnr.eDa.áS.dÍ.VÍm i-ooojooo 8 14. Para a de Lorena a Pinheiros peloEmbaho,1.000«000 *»i

Mmttiix àa rtbacçõo e^rcprfctario fto e^iabelecimeuto- -Co ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1869_03925.pdfnos leva o melfior sangue, nacional, que nos exhaur» as rendas publicas,

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•anno XVI DOMINGO 18 DE JULHO DE 1869 ». 3Í)|5

Subscrave-sa no BscHptnrio daTypographia Imparcial, Rus, daImperatriz n. 27, paru a capital »128 rs. por aniio, ti tií) rs. por je-meslri), e para fóiã á, 168 ri. poranno.

A assignalura poda corueç.ir emqualquer dia do anuo, iuíí acabasampre cã fim dn Junti* o IVzorn-br?. PAGAMENTO ADIANTADO.

PUBLICAÇÕES.Annuncios 100 réi* por linb»

Púhhmiçõfií literárias 50 rs.»Díibí pafticnlarei 100 rs. » .Nol-etas tlivf.rsis FX10 rs. »Pfilh» avulsa custa 200 rs.

An rnrrflspnnâVnr.iaie coraoicmeados seria dirigida» em cartaí-itwií «o oscriptorio d* reda -ÇÍO.

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fB&H£U3HHX.rX

Tlientro da Guerra

E' interessante a seguinte correspondência do thoalroda guerra, que encontramos om um dos últimos nume-ros da Reforma,

Anda sempre tào rodeado de myvterios tnder quantoconcerne aos negócios do Paraguay, quer em relação ao

inimigo, querom reliçao aos adiados, qua è sompre

aproveitável e do magna importância nm pouco de luz

a respeito.Parece-nos ostar neste caso a correspondência alln-

dlda. '

. .Eslá escripU sem visos de opposiçüo ao governo, b

ao mesmo tempo sem o caracter de canto épico ao con

de d'Eu ; dons fados estes que caraclorisam a máxima

parte das informaçõas que dali nos vem, ou qne pelomenos com essa pretonção vem publicadas nas folhas

do Rio de Janeiro.E' iLinuciosa a correspondência, oceops-so mais do

fados que de commentarios, e estes mesmos são sompre

deduzidos iramedialam-nlo daquelles.Além do mais, pelo que nos parece, e parece a todos,

a guerra ainda tem muito panno para mangas.Desvendar seus arcjnos nio è simples curiosidade Ins-

torica, é estudar a ferida ainda profunda e grave quenos leva o melfior sangue, nacional, que nos exhaur»as rendas publicas, paralisa o trabalho, e commercio e aagricultura, pondo sobro tudo isto em serio perigo á

dignidade da nação.Eis a correspondência :

A clrcumstancia de ter estado ultimamente um mezentre os exércitos adiados e sido testemunha dos aconteclmentos mais lecentes que lêem tido lugar no tliaatroda guerra, me habilitam a rectificar os muitos erros emqua têam incorrido quasi todos os correspondentes.

Vou, pois, fazer nm resntno de quanto se tem passado á minha vista, afim de que haja um ponto de parti-da para apreciar-se a situação actual dos belligerantesdebaixo do ponto de vista estratégico e econômico.

Antes detudo quero estabelecer como principio dedu-zldo do conhecimento das coisas, que, se durante otempo decorrido de 27 do Dezembro até hoje, a guerranâo acabou, é porque o sr. Caxias nâo quiz que assimacontecesse.

Nào acho termos convenientes neste momento paramanifestar

'a convicção que tenho sobre este ponto :

temo offender a susceptibilidada o embaciar talvez ashonras concedidas ao ex-general em chefe em conse-quencia da guerra do Paraguay.

Porém basti dizer qua se no exercito francez oa node outra naçào auropéa, um general tivesse procedimento-semelhanta, nâo deixaria de incorrer na censura deseu governo a de seus próprios soldados. _ ,

Alguma coisa se tem dito a respeito da indifinida pro-longaçãq da guerra, mas nào quanto baste.

O que atndase nào disse é que Loinas Valentínas fiilo «Watorloo» de Lopez, que teve seu «Grouchy»', porquem esperou om vào.

Quando Lopez ainda contava 11.000 homens om Lo-mase Augustura, Caminos, coronel e ministro, estavaem Assuiupção com 3,000 homens e 22 peças de arli-lheria.

O ataque, todos o sabem, começou a 20 de Dezembroà tarde, e a 21 Lopez expediu ordem para quo Cauiiuosse puzesse om marcha e atacasse os brasileiros pela re'aguarda. Era questão de uma noite de marcha, e assimno dia seguinte os brasileiros deviam ser atacados pelascostas.

Emquanto Ciminos se movia, Lop»z se manteve fir-me : o combate durou sete dias: Lopez teve dois ca-vallos mortos; Mme. Llnch recebeu três ferimentos eseu filho Panchito, joveiide 14 annos pouco mala ou

. menos, teve qu-tro cavallòs mortos.Fosso covardia, fosso impuricia militar do Caminrs,

este só se moveu a 24, e. em lugar de ir direcUmenteem auxdio de Lopez para atacar os brasileiros comolhe fora ordenado, tomou o caminho de ferro com suagente e materiaes de guerra, dmgindo-so a Paraguay,onde chegou a 27, e dali foi reunir-su a Lopez, isto 6,de oésta a leste, esquivando-se por conseguinte de en-contrar-se com os brasileiros.'

Ia nessa direcção quando Lopez já estava em fugi, eentão, reunindo-se, seguiram para as cordilheiras deAscurra, onde ainda se acham.

Lopez tinha deixado Intacto o caminho de ferro, pordistracçitn ou esquecimento. Apenas foi distruida aponta doYuqueiy. Esta ponta passasobro um arroioque terá dez metros da largura quando minto, o paraconstrull-a foi preciso cinco mezes de trabalho, sondoobra apenas para oito dias. Ajuiza-su quanto tempo se-ria necessário; sa os paraguayos tivessem destruído asoutras pontes.

Tudo qua se fez durante cinto mezes que o exorciloesteve em Luque, reduz-se á reconstrucção da ponta deYuquery"; nesse mosino ponto encontrou o con-le d'Eu oexercito, e só no meiado de Maiu se pôz em marcha pa-ra o interior.

Quando se sao de Assuropção, o caminho segue paraO noroeste paralelamente a uma curva qne o rio des-creve, faz um semi-circulo alé qne se chega a Paragua-ry, ponto que sa acha em latitude inferior áde Assump-çáo. "Da Paraguary, em dianto, o oaminho é rodo atéVilla-Rica : nesta ultima parte nrtn ha mais que os terraplenos preparados para a colIocnçAo dos trilhos: masna primeira a via férrea está completa e construída combastante solidez. A extensão da linha desde Assumpçàoaté Paraguary é de 22 loguas e passa pelas seguintesestações :

Luque quatro legn?s de Assumpçào : Yuquery, duasléguas; Aregui, doas; Patinocué, duas ? Taquaral,Ires; Pirahú, tres e Paraguary, quatro léguas.

Desde Luque até Taquaral, parte norte do caminhoestá coberta por uma lagoa de uma légua de largara,

pouco mais ou menos, ainda quo entrecortada por pe-qil-nas colinas.

Depois da lagoa seguem :banhados transllaveis poralguns pontos; depois tódasessas agnas leiniinam porum pequeno arroio, o Pirahú, quo passa pela estação domesmo noiiiii.

Depois de sua sabida da Luque, o condo d'Eu collocou o exercito na mesma estrada, no trajado que ficaentre Taquaral e Paraguaiy,

0 primeiro corpo do exercito, ao mando do generalPolydpro, eslá acampado um Taquaral ; o conde com osegundo corpo em Pirahú, a cavallaria ás ordens deJlenna Barreto, um Paraguary, a os argentinos na retaguarda.

E<te plano eslá bem combinado, pois facilita os mo-'vlíhontos da trepa,O exercito brasileiro podará hoje ter entro bons e en-

ferinos cerca da 13,500 homens, e caso lenha de operarnas montanhas nau poderá fazer uso de sua artilharia.

O exercito argentino conta 3,600 homens e 400 decavallaria/ e G peças, sondo 4 de montanha.

Quanto ao exercito oriental nao pude -vir o seu pes-soai. por mais esforços que empregasse.

Temos, pois, que póle calcular-se o exercito alliadode 10a li,000 homens promptog a formar em linha debatalha;

Na villa do Rosaria, 35 léguas ao norta do Assumpção, ha cerca da 3,000 homens ao manJo do generalÇamãra, e 2,000 nas guarnições de Assumpçào, Lnquea Uuinaitá.

O estado sanitário do exercito nâo é bom : não possodizer qual é a epidemia que o alll:ge,mas me parece quecerca do metade está doente.

A cavallaria rio grandonsa merece elogios, nao obs-tanle o péssimo estado dos cavados que já vào sendosubstituídos.

O serviço da provedoria se faz facilmente pela estra-da de ferro; náo acontece o irresmo á conducção dogado, que é summamente difücil e despeudiosa, peloque o exercito brasileiro sustenia-se a miúdo de carnesalgada.

Afora os vapores e caminho de ferro, todos os -maismeios de transporte pôde dizer-se que são negativos;donde resulta que o exercito so acha na impossibilidadede fazer jornadas de mais de cinco léguas por dia, sobrelado quando se achar entre as serranias, das quaesanMias está distante uma légua.

Una vez entre ai montanhas o exercito náo poderámover-se, e daqui até que o possa fizer, nào irá menosde cinco mezes.

Relativamente á ,boa intelligencia entre os alhados,dir-lhe-hei que é coisa muito duvidosa; náo ha dia emque se não üé um coníliclo ou assassinato.

Parece-me que o conde d'Eu náo leni-a energia quese requer para moralisarsua tropa; tenho, porém, fun-damenlo para ciôr que sua actlvidade, que ninguémcontesta, e sua intelligencia, que é infinitamente supe-rior a de seus pradecessores, são mal gastas na lutaque tem de sustentar contra a corrupção administra-tiva, em satisfazer as exigências dos partidos políticose om conciliar os zelos dos generaes no propósito do irformando sua popularidade

A tropa brasileira sento falta de dinheiro; a admi-nisin.çà'1-teu) perdido sua tradição de liberalidade, por-que os soldos sào pagos com grande diUIculdade.

Quando chegou o conda d'Eu o exercito estava com10 mezes da soldo-por pagar e de então para cá pouco

.se Uni lem dado.A menor irregularidade que se nota nos viveres, os

soldados queixam-se, e tem havido casos da séria insu-bordinaçâo por semolhantj motivo.

Durante minha viagem aconteceu qui um dos forne-cedurss teve de pagar uma muita da 20,000 pat.uõis,

csusa da irregularidade com que lazia o forneci-

Toda osta serrania está cortada por vários arrotos ecorrentes de água que descem das montanhas, sendoMiíndarica o principal.

Por ultimo, a base do triângulo qno é a parte maisInteressante, parte du perto dá Assuiupçào', segue para-lellarnente ao caminho da ferro do outro lado da lagoade Iguávay, e continua alé unir-se á cadeia de monta-nbas próximo do Villa-llica.

Ha algumas povoaçõns siliudas nas alturas destaparti do triângulo que, formam as cordilheiras, e são,partindo de Assumpçào: Altas, dez léguas mais adiantede Ascurra; antigo cantáo e hoje acampamento de Lopez;Porubuèy,,onde;roside o vice-presidente; desde a ovacuaçáo de Assumpçào e ondo se imprimem os diáriosoffieiaes,

A3 cordilleirilas ou serras baixas do que fatiai, nãoUm mais-quo 120 metros de. allur.a, porém olevam-je ámedida que se avança para o norte. Suas fahlas verdes,qua olham para o sul até o campo dos aluados, estãocobertas de bosques virgens quasi impenetráveis.

Para chegar alli só ha Ires caminhos muito estreitos,tortuosos u inclinados.

Tenha-se agora om consideração que Lopez se achaestabelecido nas alturas de Ascurra e Valenzuela ; osadiados abaixo paralellamente desde o Taquaral até Pa-raguary; considerada que outro as linhas ha de uma emeia a duas. loguas do terreno quasi inaccess.ivel, e salerá uma idéa perfeita da situação actual em que seacha Lopez.

Daqui até que começa a desenrolar-se o novo drama,ha alguma coisa quo andar.

NOTICIAS DO RIO DA PRATA

por ..._ ,. -mento. Isto nilo é de sorprehender porque o serviço eláo difücil que, se acontecer, como se diz, qne o conded'Eu tome outrosfornecedores, necessariamente haverágrande transtorno.

Tal é resumidamente o estado da alliança: vejamosagora o que ha na margem opposta. .

Lopoz se retimu de Lomas com 10 homens somente,raaá no dia seguinte sa lhe encorporaramuns 1,000 sol-dados, liigracio elle foroiar.dois baUlIiõlis. Cu'iulnostinha 3,000 homens e 22 peças como já dissj. Não façomenção dos prisioneiros ue Angostura, cuja maior partedosai tou. No Cerro Lecn, entre .doentes a feridos, haviada 4 a 5.000 homens; metade destas, pouco mais oumenus, voltaram ás fileiras.

Mais ao norie havia lambem 1.600 homens; os me3-mos sem duvida que a divisão brasileira encontrou aodesembarcar no Rosário. Fazendo um resumo de tudoisto, ve-se que Lopez dáve ter aproximadamente de 6 a7,000 homens.

ü quu se sabe da positivo é que Lopez está muitofalto de armamento, havendo mandado piquetes bus-cal-o em Lomas, o que não honra muito á vigilânciados ga-neraes brasileiros.

Essas idas e vindas dos paraguayos a Lomas, cujoiim só tarde se soube, nào deixou de.inquietar muitasvezes os alllados. Vi prisioneiros em Luque armadoscom as espingardas e carabinas dos brasileiros.

Este facto supseito é explicado polas viagens que ossol lados de Lopez faziam ao campo do batalha deLomas. ,',

Lopez nao tem falta nem da viveres, nem de^muni-cões. Nos valles das montanhas tem gado, etc. Faz umánno quo 150,000 mulheres occupaVain-sa em planta-ções, e seu trabalho está hoje assegurando a vida dos

que se retiraram para as. montanhas.Garanto que è sem fundamento ter Lopoz onviado

seus tbesouros para a Europa; estão elles nas cordi'-Ihelras pjra onde foram transportados em carretas liradas por bois. ¦

Passo agora a dar-lhe alguns detalhes da lopographiado Paragu-y.

As baixas cordilheiras formam uma serie de cerrosem fôrma de triângulo, sendo um de seus lidos a graude cadela do montanhas que vai do sul a norte, desdeYilla-Rica até o no Apa. Esta serrania terá a alturade 1,200 metros acima do nível do mar.

O outro lado começa peito de A<8umpçàO, e so es-tende até 23 léguas abaixo de S. Joaquim, isto é, como80 léguas ao norte de Villa-Rica.

Pelo vapor.lnglez Copemicus, entrado no dia 15 doRio da Prata, chegaram noticias de Montevidéu até 10do corrente.

Havia alli noticias do 4 da Assumpçào, onde tinhachegado naqnelle mesmo dia o transporto Galgo com osr. conselheiro Paranhos,.o ministro argentino e a com-missão paraguaya.

Do exercito nenhum feito importante se refere. Ape-nas publicam as folhas uma carta do commandanta oii-eiital Coronado, que diz achar-se designa lo para ir com100 homens de cavallaria levar ollinos do generalOsório ao general Portinbo, empreza que elle mesmoreputava arriscada o difücil, por ser preciso atravesiargrande parto do Paraguay oecupada pelo inimigo.

O facto mais importante é o da retirada do ministronorte-americano, general Mac Mahon. Acompanhidodu goneral Caballero e de um filho do mesmo Lopez, eescoltado por cavallaria paraguaya com bandeira bran-ca, apresentou se elle ás avançadas dos aluados, tra-zando em tres carretas a sua bagagem, entra a qual soachavam caixões tão pesados, que se suppòz viremcheios de ouro e prata. Deta supposiçào nasceu naturalmente outra, a de que elle se teria prestado a con-duzir para fora do Paraguay, e pôr a bom recado, osthesouros que Lopez mandava adiante do si para logarseguro, na intenção de ir'am breve reunir-se a elles.Que os dous tinham vivido e sepa.ravam-se n» melhorharmonia, provam claramente os seguintes discursospublicados pela Estreita, periódico paragiisyo, que seimprimia em Peribebuy, para onde, perdida a Assump-çao, mi transferira a sede do governo :

Allocuçào do sr. general'Mac Mahon a s.ex. o sr. ma-

rcchal Lopez, ao retirar-se da republica no seu ca

racler de ministro residente dos Eslados-Unidos.

« Exm. sr.—Estando para terminar a cunha resid"nciajun o" do governo do Paraguay, tenho a honradu entregar nas mãos de v. ex., a carta autograplu do

presidente dos Eitados-Unidos, anniincia.ndo a minharetirada.

« E' com profundo pezar quo me despaço de v. ex.neste momento de provação na historia da republica. Oheroísmo e nobre perseverança que tenho presenciadodurante minha cruta residência neste paiz, encheramme do profundo e duradouro interesse pala sorte deste

PuV0- , '

.. ,« Confesso mais, que é com grande sentimento que

vejo fruatrar-se-me a esperança que havia alimentadoda congratular v. ex. pela restauração da paz. Esperosinceramente quo já estará mui perto o dia em que ocuido das armas bellicas cessará para sempre dentro doslimites' da republica, e qua os generosos e heróicos sa-criliuios do intrépido povo a quo v. ex. presida, acharãoa sua justa recompensa na prosperidade a independênciaperpetua da sua patna.

Cumpro agora o ultimo dever do que estou encarre-gado junto de v. ex., que é assegurar a v. ex. o sincerodesejo que nutre o presidente dos Estados-UnldOs de ro-bustectr e estreitar as ralações de amizade qua agorafelizmente existem entre os dous governos, a garantiraos povos dos douspaizes a continuação dos benefícios

quo resultam destas ralações,« Cumpro esta missão com o maior prazer, por ver que

durante a minha residência junto do governo de v. ex.nada oceorreu que no mínimo ponto portasse alterar asamistosas relações quo exist-.m; e espero sinceramente

que ellas continuem em todo o tempo sem nenhum em-

Agradeço mui deveras a v. ex. os muitos aclos decortezia e as bondades possoaes que recebi do v. ox. du-ranti a minha residência aqui, do que conservaiei todaa minha vida a mais grata recordação. Ofiareço a v. ex.meusvotos pela felicidade de v. ex. e pala da republica. >

Resposta de s. ex. o sr. marechal Lopez %-« Sr. miniatro.—Tinha eu alimentado a esperança de

que o digno represèntanta da maior republica fosse tas-temuriha de W-Jos estas heróicos sacrilicios do povo nelasua existência até á consumraação desta grande obra,

qualquer quo seja a sorte final que o Deus das naçõeslhe tenha reservado. .

« Llsongeiam-mecnmtudo os conceitos de justlçi com

que v. ex. recorda o heroísmo desto povo generoso, eeuiquahtú nossa voz estiver abafada para o mundo,sir-vam elles para que o universo saiba que ainda existe nrepublica do Paraguay, pugnando para voltar a livreeoinmunhâo das naçôes.e que uma prolongada luta nãotem minguado a sua fé nem quebranUdo o*seu heroísmo.

aaMUjryrogrsxaanuiiiiW'—— ¦

«Muito sonsivel aos protestos que v. ex. acaba defazer-me em nnrne de's. ei. o presidente dos'Eslados-Unidos, meu anhalo será concorrer para o desenvolvi-mento daa amistosas relações dos dons paízas, para quequando o meu se desembaraçar dos inimigos que hojeabsorvem a sua attençãn possa entrar no goso dos seusbeneficias.

«Maito e.itimo a expressão de gratidão e os banevo-lentes votos com qui v. ex. se dispede das curtas masfáceis e amigáveis relações, que v. ax. soube manterentra os Estados-Uiiidos e o Paraguay.

«Aceita, sr. ministro, os meus votos pela prosperida-de da União Americana 'e a felicidade de v. ex. 24 daJunho de 1869..

Chegado ás lluhas dos alliado9, Mae-Mahorí veio logopola estrada da ferro para Assumpçào, onde pedio eobteve una guarija de honra, segundo parece maispara a sua bagagem do que para a sua pessoa. A 4 des»ceu no vapor «Provedor» para liuenos-Ayres, ondeche-gou a T.

No Estido Oriental terminou a revolução pelo sub-matlimento do general Carahallo, que, segundo accordofeito com o coronel Maxim» Perez, devia retirar-se 4sua casa a aguardar as ordens ulterlores do governo.Outro tanto deviam fazer os ofllüiaes qne andavam comelle, Pacificada assim a. republica, era o presidente ge-neral ltátla esperado em Montavidéo, onde lhe prepa-ravam uma entrada triumphal.

O governo sollicitou a obteve anlorisação do corpolegislativo para entrar em ajustes com os governos br»-sileiro e argentino sobra o assentamento da uma linhalelegraphica, que partindo da Montevidéo faça no Ja-guarão juiicção com a qua dali deve vir até esta rôrte_,que ficará assim em communicaçào electrica com ambasas capitães do Prata e todos ns outros pontos a que seestendem e vierem a estender-se as linhas que partem,da Buenos-Ayres.

NOTICIAS ».l CORTE

Por carta imperial de 14 de Julho corrente fol.no-meado o bacharel Elizau de Souza Martins, para o car-go da secretario do governo da provincia do Piauhy.

—Por decreto da mesma data :Foi exoinrado o bacharel Martiniano Mendes Pereira,

do cargo de secretario do governo da provincia do Piau-hy.

— Por decreto de 14 foi reformado o alferes do 1. °regimento de cavallaria ligeira Joaquim Dias de Toledo,por sorfier moléstia incurável»

Foram nomaados :O bacharel João Bernardo da Silva, jaiz municipal a

de orpbãoi do termo de PáraTiybuna, na provincia deS. Paulo.

O major José Francisco Corrêa, tenente-coronel com-mandante do 4. ° batalhão de infantaria da guarda na-cional da provincia da S. Paulo.

José Manoel da Aguirra, tenente-coronel comman-d.anto do batalhão de infantaria n. 42 da guarda na-cional da mesma província.

Brasilicò Joaquim Vicente de Oliveira, major aja-ilanie de ordens do coramando superior da guarda na-eional do município du Itapeva da Faxina, na mesmaprovincia.

O capita» João Monteiro de Carvalho, major comman-dante da 8. " secçâo de batalhão da reserva da guardanacional da meima província.

—l'òra exonerado a seu pedido :0 bacharel Joaquim Lopes Chaves, do lugar de juiz

muni-ipal a da nrphiios do termo de Parahybuna, naprovir.cia de S. Paulo.

Pcrniittiu-se a permuta dos respectivos ofileios a An-gusto Joaquim do Amaral e João Carlos de Souza Ca-nanei, e.iti parlidnr, aquella escrivão de orphãos a au-sentes do termo de Botucalú, na provincia de S. Pau-lo.

—Por portaria de 15 foi dispensado o engenheira Oda-viano da Rocha, da.commissào de medir terras e outrosno muhicipio de Iguape, na provincia de S. Paulo, Otambém supprimnla essa commissão.

No arsenal de marinha embarcou no dia 15ás 8 horasda manhã, nn transporte. «Marcilio Dias» cum destinoao sul, um contingente para o exercito.W«»;M«Jia*Mi»^^'--'»*^j^^im"TSroBaEt^ mraiirtiiij

ORÇAMENTO I*ROVSNCML

Capitulo 3.°ESTRADASAMIGO 44

.Estradas da barreira do Taboão dt Cunha e outras aonorte da provincia

(continuado do n. 3,924)Para a estrada de Silveiras a

l.OOOflOOO

3.00OSO0O

3.000UOOO

§1°Aiéis. . • • •

§2° Para a estrada de Aidas ás divlsas dn Barreiro

8 3 o Para a do Barreiro ás divisas doBananal na Lagôi-Preta. . . ¦ ¦ •

8 4o Para a estra Ia geral a partir daLanôa-Preta nas divisas do Barreiro á ei-dade do Bananal 4.000S00O

§ 53 Para a do Bananal desde a cida-de ás divisas de Barra Mansa, inclusivepontes. 1.000/1000

8 0° Para a estrada do Ramos noBananal l.OOOJOOO

8 7= Para a do Pinheiro so Salto emQnalni 3.000S000

§8° Para áestrada do liarroiro àsUvisas do Rio de Janeiro na estrada doVaradouro. ......... 2.000«000

§9= Para a de S. Luiz a Tauhaté. . (5.00080008 10. Para a do Ribeirão das Almas a

Pindamonhangaba l.OOOJOOO8 U. Para a da S. Luiz à Nativldade,

fazendo atalho ao rio da Prata. . . . 2.000JOOO8 12. . Para a de Lorena a Minss, pela

serra deitajubá l.OOOflOOO

s,il^.1,a?\deLnr.eDa.áS.dÍ.VÍm i-ooojooo8 14. Para a de Lorena a Pinheiros

peloEmbaho, 1.000«000

*»i

Page 2: Mmttiix àa rtbacçõo e^rcprfctario fto e^iabelecimeuto- -Co ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1869_03925.pdfnos leva o melfior sangue, nacional, que nos exhaur» as rendas publicas,

GOKKiSlO PAULISTANO

§ 15. Para a dis' Lontia ás divisas deCunha • . . . 2.OOOSOOO

§ 16. Para a do porlo da Cachoeira áserra da Mantiqueira . 2.0001)000

§ n. Para a do porto da Cachoeira ásdivisas de Queluz 2.0008000

§ 18. Para a que vae de Guaratinguo-táás divisas de Cunha pelo Cordeiro. . jB.OOOfíOOO

§ 19. Para os reparos da estrada gerala parlir da ponte do Bocaina alé as divi-sas entre Silveiras e Ardis 2.0008000

§ 20. Para a estrada de S. José a Mi-nas, inclusive o atterrado do 4'araliyba. . 3.0008000

8 21. Para a de Taóbaté às divisas deSi-B»iito pelo tremèmbô 1.0008000

S 22. Para a do Jacar, hy As divisasdeli. José LOOOflOOO

8 23 Para a de Tsubálé a Pindamo-nha-nsaba 1.OOOSOOO

S 21. Para a de Cunha á3 divisas deLorena 2.0008000

§ 25. Para a do Jacarehy a Parahy-buna e prirto de Caraguatatiiba.

'. .. . 2.0008000

§ 20. Para a de S. Miguel a SantaIzahel, até as divisas de Jaeartliy pela Pi.gUBlra 2.0008000

§ 21. Para a de Cunha a Campos No-vn... 2.0008000

8 28 Para a do Cunha ás divisas doS.Lu.z 1.0008000

§ 29. Para a das .divisas de Guaralin--euelá a Cunha e dsbi ao alto da serra de1'araiy ' . • • 3.O00800O

§• 30. Para a estrada geral a partir daponte sobie o rio Pirapiliugiiy até encontrar a ponte de S. Gonçalo no municípiod.a Giiaralinguetá 3.000800O

§ 31. Para ;; da ponte de S. Gopçaloem Giiaralinguetá até as divisas de Lma-na, conjprehendeiido pontes 2.000,8000

§ 32. Para a do alto da serra de S.Bento ás divisas dn Minas 2 OOOflOOO

§ 33. Para a de Pimlamonliaiigaba aoalto da serra do S; Bento 2.0008000

8 34 Para- a do Mac.uoo a S. Luiz. . 2.0008000| 35. Para a de S. Luiz a Ubaiuba . 15.000,80008 30. Para a de Parahybuna a Cara-

gúUtaiuba 4.00080008 31. Para a de Caçapavà a S.José . l.OOOjOOO§ 38. Para a de Caçapavà a Taubalô . 1.00080008 39. Para a de Pmdatnonhangaba a

Pirapltingny 2.000,80008 40. Para a de Taubalè A freguezia

doB-.quira 1.000,80008 41. Para a de Guaralinguetá a Mi-

nas pela serra do Cordeiro 2.0008000§ 42. Para a denominada do Taquary

em GuaratinguetA 4.5008000§ 43. Para a do Ariió inclusive uma

ponte no rio Dona Rita no Bananal. . . 2.500,8000§ 44. Para a estrada geral desdo as

Trns Barras até o Banco de Ariia. . . . 1.OOOSOOO§ 45. Para a abertura de uma estrada

da villa de Queluz aos limites da pn.vin-cia do Minas, pela serra denominada doP,CQ. • • 5.000S000

§ Io Para

ártico 45Estradas da Marinhag estrada de Xmnca a

115. OOOfiOOO

Yparanga§2°§3

2.00080001.0008000Para a de Cananéa a Yporanga.

Para a desobslruc.çao do rio daRib-ira abaixo de Yporanga 2.0008000

§ 4o Para a estrada que, na VillaBeila, parle da Barra Yelha e vae à Praiados Casttlhanos 2.O0O800O

tá annunciado, a primeira conferência publica do ClubRadical.

Discute-se. a magna questão -da extlncção dojiodermoderador, sobre que nào ha muito já escrevemos lon-ííanunte, considerando semelhante reforma, conformealiás é hoje opinião geral, a chave, o ponto capital dosintentos do regeneração e melhoramento de nosso regi-mon político.

Aextincção daquella monstruoso poder, que não éoutra coosa mais do que o absolutismo dymnasico sobvestes legaes, ha de vir por fás ou por nefas. Crémol-opiamente, por qne tudo confiamos da vinlidade o espirito americano do povo brezileiro, embora raça latina,condcmnada eternamente a ser escrava, segundo pen-sam ou querem muilus.

E' pois acertada a escolha daquella these para a primeira conferência do Club. Vae nolla o justo raõonliecimento de que nada faremos som começar por abi, emquo pese o caso i.os democratas imperialislas Ao Contro-Zacharias.

Ora o sr. Luiz Gonzaga Pinto ala Gama.A escolha desle cidadão, cujo titulo único dn mérito

é á sua independência plohôa e esclarecida firmeza daconvicções, ó um outro fado que honra a lealdade demoitratica do Club Radical, pois syrubolisa o respeitoque merece e deva merecer sempre ais olhos da slnce-ndade política o elemento essencialmente popular.

Mesa de rendas—Fui exonerado, sobra pro-posta do inspoetor da tiiasournria do fazenda, do cargode ailmiiiistruior da mesa de rendas do S. Sebastião,por nào haver prestado fiança para entrar ain fixatoifiio,o tenente Luiz Leito de Siqueira, sendo nomeado parasulislituil-o Interinamente o cidadão Banediclo Narcisodo Amparo, que a tualiuen-teoccupa o lugar de escriviio.

Assassinato—A 10 do corrente deu-se na Li-meira o assassinato de um italiano de nome Pedro Pirró, segundo refere nina carta daqnalia localidade, deonde exlractauins como segue a exposição do fado :

A 10 do corrente, ás 11 horas da noula, estando Pedro 1'ierró, negociante de molhados, a conversar comdous freguezes A portai fechadas no interior di seu no-gocio, e vindo urna eserava da um Imtel froutniro cirn-(irar vellas, no momento ein quo Pa In .Pirró, entrea-brindo a porta, entregava as vellis pe lidas recebeu nopailo a carga de um tiro, disparai'» na escuridão, domeio da ru.a, oahindo Instantaneamente morto,

Presumem no lugar, eui vista de muitas cireumstan-eias, que oaulor do altenta lo é uno. pardo de nomeEgydin, camarada,tropeiro do barão de Porlo Feliz, natural da Penha de Mopy-mirioi, e que havia dias nãoapparecia em casa de seu patrão.

A autoridade procedia a investigações, mas até á ultina dala não havia sido possível descobrir o autorpresumido do criminoso attenlado.

•loitiiuim Augusto—Pelo paquete Paranáchegou ao Rio, vindo de Penuuabuco, este distinctoartista dramático.

Vieram ioin elle sua senhora, a artista d. Velluti, emais outros arlistas que em sua companhia haviam se-guldo para as províncias do norle.

Exame—Fizeram, no dia 15, exame, os seguintesoppositores:

Serafim José do Horto Mello e Júlio Augusto de Pau-Ia Eduaroo (este para gosar das vantagens concedidaspelo art. 5.° (ia lei provincial n. 54 de 15 de Abrilda 1868).

O primeiro sahio pienamento approvado; o ultimoficou esperado para novo concurso; retirando,-si um,a sahindo reprovaalo outro.

i.ooosoooCapitulo K.°

ARTIGO 46Pontes do sul da prpvincia .

8 1 ° Para uma ponte sobre o rio Pa-ranapanéma na estrada da Faxina a Bo-íncHtú ' • • 1-0008000

§2° Para a conclusão da ponte sobreo no Tielé na cidade do mesmo nome . 2.0008000

8 3o Para a ponle sobro o rio Pardona estrada da Franca 6.000,8000

§ 4o Para uma dita sobra o rio Ja-cuüry, estrada de Mogy-mirim a CasaBranca 1. OOOSOOO

§5° Para uma ponle sobra o rio Ita-netininga, estrada de Paraoapaníma pa-los Cabaçaesinhos. 1.2008000

| 6° Paia uma ponle sobre o rioTielé na freguezia de Nossa Senhora dosRemédios 6.000,8000

§1° Para concertos da ponta sobre' •o no Jaguary na estrada que de Bragançavae a Minas 1.0008000

§8° Para ama ponta snbre o rioTurvo na estrada de Araraquára A SantaAtina 1.000S00O

§9' Para uma ponte e aterrado so-bre. o rio Bonito, e uma dita sobre o rioClaro na estrada do Rio Claro a Bithlemdo Desoalvado ~~. ... • • 1.0008000

§ 10. Para duas pontes o/n rios na es-trada da Franca a Souto Antônio -'a Iti-faina 3.0008000

§ 11. Para conceitos da ponto snbreo rio Piracicaba na cidade da Constitui-ção 2.0008000

§12. Para concerto da ponle sobre orio Sarapuhy, na atirada da Sorocaba allapalininga 2.0008000

§ 13. Para conclusão da ponle sobra oGuassú no porto dos Atnàraes. .• . . 3.000fi000

§ 14, Para concerto da ponte sobro orio Itsqui entra Mogy-mirim a Casa-Branca 500S00O

§ 15. Para um aterrado e concerto naponte sob_e o rio Mogy-mirim na estradada Penha 1.500S0OO

§ 16. Para o pavimento da ponte so-brao no Tieténa napella de Pirapóra. . G.OOOfíOOO

§ Vi. Para uma ponte sobre o rio Sa-rapuhy na estrada de Sorocaba ao Turvopelo S.llo . 1.0008000

§ 18. Para ama ponle sobre o rioPardo, entre a capella do Rio Novo a Bo-locatú 1. OOOSOOO

Falleciiiiento-A 11 do corrente fallecto nacorte o dr. J.-sé Soares Teixeira de Gouvéa, casado comuma nata da finada marqueza de Santos.

Havia sido ha pouco tempo juiz de direito da cornar-ca de Piracicaba, nesta província, de onde passara nomesmo emprego para a comarca de Magé, na provínciado Rio de Janeiro.

Noticias da Europa—Pelo Ktpler, chegadoao llio a 13, lia datas da Paris alé 19 e Londres alô 21do passad... Ha também noticias telgraphiuas dosEstados-Uilidos.

C-.ntinuav m os distúrbios revolucionários em Paris.Esperava-se uma vaga na deputaça-o da capital, pela

qual sa apresentaria Rõchefort, o redactor da Lantcrna, e este f ctq inspirava receios ao-governo.

Por lalta da tampo, só no jornal seguinte daremoscircunstanciadamente as noticias.

Loj.-. Aniisade—Hoje Ai 1 horas haverá sess.\mag.-. da iniciação. Pada-3e a presença, da todos osir.\ do quadro.

Equilibristas jsipone/.es — Estesequilibristas dâo boja um esneclaculo, eude um delles, o art.sta Stru Kee-Chee.

Vem em outra parle o programma.

notáveisbeneficio

tlsados om um tempo regular, vencerão os juros de9% ao anno. Aquelle cujos títulos forem inferioresa 300 pesos pagará logo que a isso fôr obrigado, fin-dandn-so o prazo a qua eslá subjeita a liquid-çilo dodito banco. Nesta proposta salva sempre o diroito quetam de haver do governo oriental os prejuízos, conformo o sou protesto, qua ratifica no preâmbulo da mes-ma proposta, qua foi bem recebida paio commercio,apresentando-se logo gran le numero de credores quedeclararam acceital-a.

« E' uma solução simples e honrosa para esta gravoquestão, qua demonstra a capacidade financeira do distinoio brasileiro a quem já ma referi. >

Núcleo Jurídico — Communican-nos o teguiiiia:

< Sessão no d a 15 da Julho de 186S).Presidência do sr. Abreu n Lima.Achando se presentes 22 sócios o sr. presidente abre

a sessão.Tomam assento com as formalidades do eslylo-os srs.

Nobre e C. de Carv.lho.Passando-se A ordem do dia sabem eleito) us seguiu-

tes senhores: para presidente; Abreu a Li na, (reeleito);l.°sacretario, Viiitorino ; 2. °secretaria, Tliouié; lhasuureirn, Olloiil; coininissão e.tono nica, S. Pinto, Nunes a Gama; juiz de direito, F. Baptlsla;'jnlz raunicipai, Castilhu; escrivão do juiz municipal, Nobre; pro-motores, R. Alves e II. da Faria; dolegulos, M. B rro-sou Lobato; escrivãis do delegado, Tneitonio, Ottoni,S. Pinto o Pessoa; escrivães do jury, Pautaleão e C. deCarvalho.

O sr. presi lenta levanta a sessão, depois de ter d idopara ordem do dia da sessão de 21 do corrente o seguinte: apresentação de relatórios e a discussão da lhasa do sr. R.Alves—sa sãi jostas as disposições do Cod.Crim. sobre o infantici lio ?

Itiirrcira lie Jundiitiiy — No dc:urso da se-mana finda passaram por esta barreira:

Animaes carregados' . .Dilos sollos ....

• Ditos vaceuns. . . .Ditos siiiiins ....Carros carregados. . .Ditos vasios . . . .

Conduziram além de outros gêneros:Café arrj.Algodão >Fumo •Toucinho »

Rendeu a barreira Rs. 1:199,8500.

6.5919086

12013623

26.8186.314

216. 200

Lista geral—Damos em segui-la a dos pr-imiosda 51. " loteria concelid-i em beneficio do monta piogeral de economia -los servidores do estado (nova eoncessão), extrahida em 13 de Julho de 1869.

NUJtiiiios nos prêmios de 20:000® ate' 100$ ns.

18621084193

92728094649

20.000,800010.0003000

4.OOOSOOO2.0011,80001.000,80001.0008000

1863283532214691

80080008008000800S0008008000

11912715

20080002008000

1115 200,80001831 20080002227 20080003314 20080004525 20080004548 20080005140 20080005210 2008000

216 1008000611 100,8000824 10080001302 100S0II02163 100SUOO

2410 100,80002-189 100,800025V9 10080003801 100800030 i 8 100,80003468 10080003689 10080003824 10080003815 100,80003896 100,80003952 10080004091 10080004499 ÍOÜSOIIO4049 10080005111 1008000

«UMiiitos uos prêmios nE 40$ ns.

9710414866161118184284691091910301113

1204 2661 35461591 2836 36801590 2H52 36961621 2882 31881154 29S2 39711818 3053 40291950 3079 41191968 3 39 41332396 3252 41812412 324 41912440 3323 43222532 3378 4652

410347134729480349505259513055265603562056li25933

(Continua)40.2003000

Ml IGIÜÍ)Conferência popular—DA-se hoje, como es-

« Radical Paulistano " — Distribuiu-se o n.13 ilostii jornal, com cs seguintes artigos:

Conferências publicas;O rei conspira ;O rei e o pai tido liberal;Da que oecupa-se a corta de D. Padro n ;O sr. D. Pedro u não pAra ;Os poluídos dVl-rei;O povo não presta para nada I;Liberdade de reunião;Chronica.

Iininigraçào-Chegsrauí do Porto ao Rio deJaneiro, pelos navios America e Vencedor: 2 hespa-nhoes, 3 italianos, e 493 portugtiezes. Da Marin, naUespanha, pela barca liêspãnhola Los Nodale 250hespanboes. De Marselha pelo Bourgogne 18 italianos.

Einprcza FIciuss—Chegaram de Himburgona baica haiuburgutza Johan Cczar, entrada no dia 'í,três pequenos vapores destinados A nova linha de na-vegição entra a côrle e Niclherohy, de que é empreza-rio o sr. Fleiuss.

Carnes verdes—Consta haver chegado ao Riode Janeiro, proced-nte do Rio da Prata, um carrega-mento de cama de vacca a de carneiro, conservada emgelo, em perfeito estado, sem nada perder do sabor, demodo que, preparada para a mesa, não se distingue dacarne frasca. E' para desejar que este ensaio felizacoroçôe o emfirezario a desenvolver a Industria em lar-gas proporções, porque a extracção deve_ ser grande.

Opinião Conservadora—Publicou-se o n.1 desta jornal.

O sr. barão de Slauá—Na correspondênciade Montevid.éo para u Jornal do Commercio, com adata, daquella cidade, de 6 de Junho lè-se o seguinte:

< O sr. barão de Mauá propôz a seus credores umpraso para o pagamento do que lhes deve o seu banco,durante o qual os vales que passar, e que serão amor-

Correio—Hoje a uma hora da tarde fecham-se asmalas da linha de ltú. e A* 5 horas as de Sorocaba.

Amanhã a uma hora da tarde fecham-se as da linhade Mogy-mirim, e ás 5 » do Norte.

Matadouro publico—Foram mortas no dia13 do corrente, 19 rVzes.

No dia 14, 18 ditas.No dia 15, 16 ditas. .

Dinamarquezes:Jeus Stollemherg—Niels Soone.

Inglcz:Christopha Sane.

VAttlBBADH '

Passageiros—Entraram em Santos, no dia 17 docorrente, vindos do Rio de Janeiro, no paquelo a vapor fanlisia, os seguintes:

lirazileiros:Conselheiro Martiin Francisco Ribeiro de Andrada e

sua família—Antônio José Bastos—Joio Baplisla Ara-nha—Domingos Goqjos Oliveira Leitão—Ignacio S. doCouto e 12 escravos—Antônio L. de Camargo Birros—Salvador F. Laite Carvalho—Hsrmenégildo Lopes deMoraes--dr. Joaquim Ignacio de Moraes—Alexandre deCerqueira Caldas—dr. Agostinho Leite do Amaral, suasenhora e uma criada—Luiz Rodrigues Dutra—Antônio¦le Aranjn Almeida e 15 escravos—João Joaquim Barbosa—D. Anna Carolina Ramos Azevedo o seu li 1 li o—Francisco Ferreira L ão— Antônio Pompeti de Camargo—D. Marcellina Pereira da Queiroz—D. Fránciica Emi-lia da Queiroz—D. Luiza C. de Sampaio—commendadorJoaquim Egydlo de Souza Aranha e sua senhora—Pa-dro Egydiò de Souza Aranha e sua senhora—AgostinhoPereira Leite—D. Maria Jnaquina Canteno Braga—D.Amélia Affonso Vellasco e urna criada—Vital Vaz doItspirito Santo—Joíó Maria Peixoto—José Martins deSouza Vianna—Fernando Pinheiro Paz Serres e 1 criad"—Paulino Ayres do Amaral e 30 escravos—nomraenda-dor Antônio Joaquim da Rosa—B-nediclo Castro Fer-raz—José Teixeira da Silva Braga e sua família.

Porttiguezes:Conslantino Pinto Almeida—Manoel Josi Gomss—

Manoel Garvasio—Luiz dos Santos Pereira—ManoelFernandes de Faria—cominondador Luiz Antônio daSilva Guimarães— José Fernandes Ribeiro—AntônioThcodoro dos Santos.

Uespanhor-s,:Manoel Puceiro—José Pnceiro Caras de Castro—José

Bonoas Molinos—João Pucaro Fontara Sottero—ManoelRuibal Amial.

Allemão:GerharJ Da Pottere.

A caça Árabe appirenen no tbeilro do mundo comonação no anuo 621 de J. C, devendo tudo ao gonio deMaliomet qua soube unir as trlbus obscuras dos dosertosda Ar.bia e Syria,—Amalckites, lidornitas, Midianistas,e Moabtas.

A raça Árabe (família Semitica) edificou na Mosopo-tatnia e uos valles di Euphrates cidades rivaes das capi-taes Arntlinibas—Nínoveh, o Babilônia, A faniiiia Semi-liei foi civilisado/a.

Miihon» t nasceu no anno 569 aclamado rei om 627—a morreu em 632.

(Conlinuaçáo do n. 3019 -, nelle ha os seguintes er-ros: nota 3-pag. 218, deve ser p i'g, 284; nota 6—Wat-lar, léa-se Walter.)

Conquista nos araiiesOito séculos—anno 111 a 1492 dii J. C.

A igreja attrihue, e cqm jnsti razão, a conquista dosÁrabes,vulgarmente chamadosMouras,a castigo de Deus.

Na líspaha Sag ala se lá:—<Havendo degenerado'osreis Godos da piedade e honestidade que por mais decem annos reinou entre elles, desde o rei Rêcaredo,cresceram tanto os i xcessos que chegaram ao céo.>

Nosso fim não é descrever a historia garal dos Árabes,sua religião, progresso do Islamismo, vicloriis dos Mu-sulrnanos, o suas conquistas; fó havemos narrar o tan-lo quanto fôr necessário. Sobre a religião veja-se Flenry,Dis -u so sobre a hist. eccl.—l)iscur.-.o 6o—§ 15.

O mesmo methodo havemos da seauir a respeito dasguerras, e corrarus, continuas dos Clirislãos contra osÁrabes a Mouros.

Dipois da vjetoria de Xéres Tarik consultou os seusgeneraes, e aos regenailos, qual a marcha a seguir e re-solveu-se:

Mughey Ar-rumi marchou sobre Cordova. Uma divi-são fij enviada contra Milagae outra contra Elvira. An-no714 de J. C. Tarik dirigiu-se pira Tolodo então Ca-pitai da llespanha-goda, e lhe concedeu uma capitula-çào honrosa. •,

D. Pelayo fi bo de Favila, a neto do rei godo Reces-vinlo, junto com o Bispo de Toledo, vários nobres, ealguns do povo se retiraram para as Monianhas das As-luri s, já celebres nas conquistas dos Carthagineses eromanoj.

Musa invejo-o da gloria de Tirik veio á llespanhi,lomou Sivilha deixando IA seu lilho Abdu-l-aziz.

Uniu-se em Toledo com Tarik, o marcharam a concluira conquista:—tomaram Sar goça, e foram senhores doAragão e Catalunha. Rulrocedendo sujeitar.m aGalliza,e parta das Ásturias, fortificando-se no antigo povo, efortaleza chamada Gijon, e no tempo dos romanos —Aras Sextianas. (I)

Ferreras, Hist. Genarale d'llespanha—tom. 2, contaque Ab Ju-l-aziz sahiu de Sevilha e venceu o godo Theo-donco governador de Valcnçi-anno de 713 de J. C, ellie concedeu as mesmas condições que nn mesmo annoMusa tinha concedido a Toledo, (pags.437 e 439.) Con-cedeu-lhe mais o governo como amir.

Abdu l-ziz conquislou tola a parle Oriental da Pe-ninsula até os Pyréneos, est-beleceu, depois que ficouna Uespanha em lugar du seu p»o — Musa—, sua cortecm Sevilha onde se casou com Egüona viuva de Rodri-go. (Ferreras—supra citado—pi gs.441 e 445—annos de714 a 717.)

A Espana Sigrada—tom.5-pag.305 § 3—diz:—Foilal a cel-rulade da conquista, que pareceu uma furiosatempestade, e os mesmos conquistadores se admiraramda facilidade com que sa dosvaneceu a resistência.

E no lom. 31 pag. 57 faz a seguinte decl .ração:—noespaço de dous anui s se apoderaram das províncias deUespanha, e nis Aslurias até Gijon.

A fls. 58 continua:— Ablu-l-aziz concedeu a toda aUespanha a paz debaixo da condição de certo tributo.

Os Árabes concederam a Ioda a Uespanha*—conser-vaçiio da sua religião, templos (numero determinado),seus usos, suas leis, seus condes ou juizes por elles mes-mos nomeados,e suas torrai',-pagando os mesmos tribu-tos que pagavam aos reis godos. Estas sempre foram asCondições alas capitulações.

Os Mosarabes (christàos que so conservaram na con-qiilsta) tinham Bispos. Espana Sagrada—tom. 10 pag.210 a 218, e no lom. 5 pag, 310 § 12 declara, que atéhouveram Concilios.

Depois de A!idul-sz:z s-guiu-se Al»ho—anno 118, aa esla veio rendar E'zernagli—anno 721. Veja-se Fio-rian Gonzalve do Cordove, etc, Tableau chronologiquo—viee-rois d'Espagne.

Elzemagh psssnu os Pyróçeos, levou a guerra A Fran-ça e as hostilidades alé Autun, o nllo obstante sempretaos invasões serem infelizes os Árabes nellits teimaramaté quo Carlos Marlel pôz tormo Ascorrenas raahometa-nas—annos 723 -129-732.

Tios invasões provavam, que os conquistadores ti-nham na Península força bastante, a segurança do soadomínio, n ida temendo dos povos cbristãos das As-turias, sam embargo dessas victerias de 718 e119, fi-lhas da imprudência do general Sirraceno e da áspera-za das localidades. Os moa-arabas não davam o menorsignal de revolta que podasse assustar. As algaras sahi-das de Cangas da Onis oram partidas de roubos sobreos campos (veja-se Viterbo as palavras algaras e fos-sado). • .

Os árabes no Oriente—Syria.

No anno 640 da Jesus Christo—Ornar callfe sueces-sor da Abnubékra mandou o general Aniron conquistaro Euypto e o resto da África romana.

Faita a conquista elle sa demorou no Egypto algunsmezes alé concluir o nanai navegável entre o Mar Roxoe o Mar Míditerraneo, feito o que, logo segqio, e noanno 647 tinha avassallado a Mauritânia. Oi mourostinham uma otigeu commum com os árabes, a mesmalíngua e paixões, e logo se uniram aos vencedores, fi-ziram um só povo na religião, nos combates, e gloria :—ais a r.záo porque os escriptores hespanboes cha-mam aos conquistadores árabes en garal mouros.

Florian descreve o arabada maneira seguinte :—bra-vo, sóbrio, infatigavel, s?m temer a seda, a fome, e amorte.

Li Bas-IIist. du ra. Age-tom i pag. 135—acerescon-ta:—franco, generoso, e hospitaleiro.

•Depois da morie de Mahoui .1,-632 até o anno 660Jesus Christo foi o período das conquistas, e das guer-

(1) Ferreras, supra citado—tom. 2 pag. 440, asseva-ra, que Musa seguiu com o exercito para a Celtiberia,que tomou Saragoça e todas as Cidades agora chamada*—Castella Velha—e o reino de Leão,

O

V.íài,

Page 3: Mmttiix àa rtbacçõo e^rcprfctario fto e^iabelecimeuto- -Co ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1869_03925.pdfnos leva o melfior sangue, nacional, que nos exhaur» as rendas publicas,

CORREIO PAULISTANO

ras civis, das quaes Moawlah escapou com vida, e fun-dou a rlynastia Omnyada (veja-se o compêndio de llistoria Universal por D. du IJ -/.uri) pag. 134.

Os oalifes ommya Ias fizeram sua capital em Damas(Damasco), cilada florescente'da Syria.

Depois em 762 os arah»s édificarám Bogdad qne foipor cinco séculos a capital do seu império.

Foi no Cahfado de Walid i, décimo primeiro CalifeOmmyada de Damas qne os árabes (Tarick e Musa) conqulst-iram a Haspanha-Goda.

Mais guerras civis; e Marvan n foi o uHir.o C¦ MT-*Ommyada seguindo-se a dynastia dos. ahbassides—anno 750.¦ O Ommyada Abdlrame foi avisado a tempo, fugiopara África, e sendo chimtdn para Ilispanha fuulou ocallfadb de Cordova— mno 750. A 11'spanha Árabe dcon sendo um falho independente, completamente se-parado do califalodo Oriente (2).

Cordova (ó reino tomou o nome da capital) o califa-do do Oóoldente durou aló o anno de 1030. Tres séculos

. do guerras civis entro a familia Araba, e bam assimentre a familia G 'da Chrislii; e três séculos de guorrasentre cliristàos o musaujmanos. A monarchia árabe re-talhada om pequenos e obsoófos reinos (3) caminhavaá morto, e a monarchia clinslã principiando om pequenos retalhos caminhava para a unidade absoluta deCarlos v.

—Circular ás câmaras municipaes.—Recommendan-do, em cumprimento do avisn-eirciilar da agric.nl-tura de 3 do corrente,que, estando a lindar o praso de10 annos marcado na lei n. 1,157 da 26 da Junho de1862 para a substituição do actual syilmia de pjsospelo systama m-trico francez, consigna nas propostasde orçamentos da rec»ita a desptzt da luunicipaliriala,qua tem de ser presente á assemblé i legislativa provm-ciai em sua primeira reunião, a qoantia necessária pi-- a acqulsiçào de U'ujogo da pesos o madidas do noVo

Cordova so desmembrou e;n pequenos estados. Os fi-lhos, ou suecessores dn grande d'Almansor, que govar-nou em nome da IIaceitam II, não tiveram talento,nem gênio militar as facçõss sa renovaram, um urandenumoro de con|urados foram proclamados califes, eJalmax-bèn-Mohammed principiou a governar em1027, e levou o explendido ramo do Cordova á sepultora:—até o noma da reino de Cordova se riscou, e appa-racju aquella outro—Toledo o Cordova.

Cordova ficou sondo a cidade Santa a Meca do ocei-dente.

Almnn 1. ° creou o Califado de Toledo a Cordova noanno 1027.

Affónso 0.° roi da Leão o Castella tomou Toledo noanno 1085. Jahiah ultimo rei, filtica 2.° deAlmámonbem feitor da Allnasn ü. ° foi par.a Valença.

Saragoça om 1014 acclamou. rei ao governador Al-mundir.• Alíonso daAragiloanpullilaloo—6o'n!/ia(ii)r-tomouSarogaça no anno 1118.

Valença principiou a ser califalo em 1026, e depoisde vários usurpadores, J adiai), ex-rei de Toledo, fui acclamado rei.

James 1;°, (Ir dynhstia do Direciona, rei de Aragàoconquistou Valença no anno de 1238.

Em Sevllha o primeiro rei chamou-se llis—anno1027.

Fernando 3.°, rei de Cist-lla assenhoreou-se da Savilha no anno de 121S. e da Andaluzia, tando já enri1236 tomado posse da Cordova a Meca occilental.

Oa Mussulinanos ficaram reduzidos a Granada, Mareia,e Algarves.' Murcia principiou a figurar como reino no anno de1056, e no anno 1266 pertencia a Alíonso 10. ° rei deCastella.

Os Algarves (os Árabes chamavam Gharb) foram con-quistados completamente em 1250 por Alíonso 3. ° raide Portugal.

Cam a tomada da 'Cordova, a cidade Santa, os Mouros

ficaram desanimados e capacilaram-sa que nada maisreatava a f«zer.

Na anarchia um homem dominou, e este homem foiMahomet Alhamar, da tribu dos Alhamares.

Apoiado peió fanatismo ardente dos.Mussulmanos,comprando as profecias de um Sonton espécie da religio-so muiio venerado entre os Mouros, f^z sentir a necessidada de se escolher uma ei lade como centro das suasforças e ultimo asylo da reunião.EscoiheoGranada,quotomou como capital do seu novo Estado—anno 1236.

Todos os Mouro6 fugindo dasconqulstis dosChr.stãosacharam asylo no novo reino.

Em 1492 Fernando rei da Sicilia, de Ar.igão, Cata-lunha (4) a Valencia, o sua mulher, D..Isibel, rainhadas Castellas—vellu e nova—Ia Leão, d<s Asturias, daGiIIizí, da Estroruidura, da Andaluzia, a Múmia, ven-cerain, e dominaram a Granida, findando na Itaspanliao dominio Mouro Árabe. N. B.—A Biscaya, herançadnsLaras e Lacerdas fui reunida a Castella em 1376 porllenr que Transtamare'.

Rest -nos tocar em ires fados, que tiveram grand«inlluencia na anarchia dos povos—Árabes Mouras—; aanaiclna qua favoraoeo as conqnistas doa Cliristàos.

Primeiro :—O Califa do liagdad determinou ao govarnador de África que trabalhasse para reduzir sPoiiiiieii-Ia ao dominio do Cahfado (outrws escrevem Khalifalo),e de facto Al'-ala passou-se para Ilespanhá, oecupou aAndaluzia e o Gharb. Dez annos durou a guerra, estadoviolento da anarchia, e a final os conquistadores foramexterminados.

Seguiu-se a desgraçada invasão de Iíirl lilho de Papino, conhecido na historia pelo no-ne de Carlos Magno—anno 778.

y.éj -sa llarculano tom. i. pgs. 63,64, e 65, (Historiade Portugal).

Sag indo :—foram as quatro invasôis loa Almnravi-des.0.i Alinoravidãs tribos barbars do deserta ao S-il deTaru.dahta abraçaram p [slamismo.-e funlaraai a cidadee o império.de Marrocos. 0< Sirracenos dn Penínsulapediram a JosepH B-;:i segundo rei ias Almnravi :cs prolecçào contra o mzarnno Alíonso 6.° rai d>s AsturiasLeão e Castella, Na primeira invzsào AffuisoG. ° foivencido, e quasi.parlem a.viih, a sua gloria,;os seusreinos, e as suas conquistas—nino 1086 -Veja-se llerculano stippra citado pagina 177 e 178.

Terceiro :—foi a guerra Santa proclamada por Mahomet Nazir, o quarto rei da dynastia dos Almnhades,contra os Cbristíos da Península. Pa«so.u para Hispa-nlu com U'ii exercito de sais centos mil africanos—anno1211—, foi porém vencido em Toloza, na Sarra Morenapelos reis do Castella, Alíonso o nobre, Pedro 2. ° deAragSo, Saiicho 8. ° de Navarra.

S. Paulo', lõ de Julho de 1869.(Continua).

pys.tsirm—A' câmara municipal de Cabraovi.— Significando,

em resposta ao ufíino de 9 do corrente, em que pada aquantia de 1,000© para a construcçào da um cemitérionaqnella villa, que, sendo essa daspizi puramente local, deva ser feita p-U própria camira.

—Ao juiz de direito da Constituição.—Rametlendopara informar, ouvindo o juiz municipal do tarmo, orequerimento documentado nm quo Manoel Alv»s Loboe José Manoel da França, aquella, 1. °tabelliiio da re-ferida cidade, e estt», 2. ° da de Sorocaba, pedem aogoverno imperial parmutaçio Ia seus ófficlos.

—Ao juiz di'direito substituto desta capital.—Re-metlenlo, pa>a informar, o requerimento em qua ller-menegildo José de Jesus e Sílvi pila ao governo jaipe-rlal provimento vitalício no olliiio de porteiro dos au-ditorios deita capital, lendo em vista o disposto nosdecretos ns. 817 dn 30 de Agosto do 1851 e 3,615 de21 de Feverei o de 1866, e fazendo o supplicante sjuii-tar ao seu requerimento o termo de exame da sulUeien-cia, a qua acompanhará copia do adilil qua pòz a con-curso o officio requerido.

—Ao chefe de policia interino.—Para que determinaao delegado de policia de Cinanei que reduza a Iras onumero das praças que devem compor o destacamentoda policia local daqualla villa, certo de que só a cilasserão abonados os vencimentos, ficando assim respon-dido o do mesmo chefe de policia de 13 do corrente sobn. 2,613.

—A' thosouraria.—Communicando, que o bacharelAntônio L'iiz Ramos Nogueira deixou no dia 6 do cor-renla o exercício do cargo da prnm t ir publico da comarca de Guaratiriguetá, por haver aceitado o do juizmunicipal e de orpháos do t rmo de Aréis.

—Ao procurador fiscal geril.—Mm lando examinare dar seu parecer sobre.os estlutoa da companhia—Thealio do Santo-'—qne juntos sa lha reineltem.

—Ao thjsoiir.-. provincial.—11 nnettendo o oflhio doinspntor geral da obras publicas, con as contas disdesp zas feitas paio engenheiro Chauvln com o ene ma-menlo d'agua para a caixa da rua do Príncipe, paraqua, examinadas o achadas ex.actas 0 legaes, haja demandar pigar sua importância.

—Ao iii sino.—Mandando adiantar no inspector ge-rai da obras pnbljcas, por conta doa 8,5008, autorisa-dos para a construcçào da ponte denominada—lo For-râo—a-quantia de l.OOOtf, de que prestará contas, sen-do a desp za com a reforl ia construcçào fíiti pala ver-ha do art. 63 § 3. °di lei do orçam-nto vigente.

—Ao mesmo.—Mandando pagar a Joài Baptista daSilva Bueno, inspector da estrala da Santos, por con-ta do art. 42 § 37 da lei vigente do orçunento, a quan-tia da 281J, importância da conducçlo da uma ponteda ferro, trazida da Sintos a esti cidade por ordem dapresidência,—Ao thesnuro provincial.—Ramettendo o offldo doinspector ger^l de obras publicas, em que communicaque os estragosultimamunte encontrados na ponto sibreo rio Tiele.em S. Miguel,foram orçados em 600$, piraque, em tempo opportuno o nos termos da requisiçàiconstante do mesmo olficio, manda pagar essa qjantiiao encarregido da referida ponte.

um acto de verdadeira philantropia—humani-dade enmor a liberdade :

Na fonte da água lustrai da religião,-foi o iu-féüz lavado danoiloa social da escravidão, como óleo sumo da uneção regeneradora, rècébeotambém o halsamo da graça libertadora!

Este acto expontâneo do illm. sr. capitãoJoão Rodrigues du Fonseca Rosa e sua exm.asenhora, solicita minha gratidão e o applausodos melis concidadãos; sua modeslia e no-breza d'alma, pois, nSo sejam olíendidas, si,pela imprensa manifesto aquella, e este rogo átodos os amigos da liberdade.

S. Paulo, 17 de Julho de 1869.iosé Antônio do Amaral.

(2) Bouillet—Dia. Hist. t Giog.—palavra Cordova—segue a opinião que Àbdéràmeòra viço rei em Cordova,e que se raballou.

(3) Nãn mencionamos os regulou de Huasca, Lisboa,e Algarves etc:

(4) A Catalunha foi unida a Aragilopor Ralraond—Berenger—1137.

OFFICIOS DESPACHADOS PELA PRESIDÊNCIADia 13 de Jui.íio

Da Manool Martins de Mello, inspector da estrada deCabreuva a Jun iialiy, de 8 do corrente.—Ao sr. Inspec-tor geral de obras publ.Cis para informar.

Dia 14Di câmara municipal de Ubatuba, de 11 do mez p.

passado,—Ao sr, inspector garal de obras publicas parainformar.

Dia 15Do dr. chrle depolicii interino, de 14 do corrente

conimunic nio que o subJolegado de policia do districto de S. Francisco sollicta a cxpediçjto- das precisasordens pira qua a mesa de rendas de S. Sebastião con-tinua a pagar, sem interrupção, os vencimentos dos

guardas policiaes alli destacados.—Ao th-souro provmciai p ri ordenar.

Do mesmo, d; 14 do correntj, co nmunicando que osubdeleg ido da policia supra d.to sollioita o p igauientodo aluguel da casa qua serve da quartel a das despszascom a illuminação do mesmo.—Ao thosouro provm-ciai,

REQUERIMENTOS DESPACHADOS'Dia 15 de Julho

Da d. Francisca Bartolina de Souza Cananóa.-Concedo.

Dos empregados do thesouro provincial.—Apostil-lam-se. ,

De Ehéas Garcia Brasilionso de Oliveira.—Seja p-o-vido na cadeira qua requer.

De José Fernandes drdoso o sua mulher,—Ao lhe-souro provincial.para pagar se estiver nas clrcunstan-cias.

Da d. Romana Vicehoia da Cosb.-Como requer.Dia 16

Da d. Maria Thoodora das Dórcs da Sampai<\—Aosr. dr. Inspector geral da inslrucçáo publica para daro seu parecer.

D. L uienço daAImella Cunpos Pentoado.—Ao sr.dr. inspector geral da instrucçao publica para uifor-mar.

Da Benedicto Vaz da S lva e Francisco Monteiro doToledo.—Ao sr. inspector geral de obras publicas parainformar. .

" ,

Da Benedicto Ribeiro de Araújo.-Ao sr. dr. chefe depol cia para informar.

Da Maxlmlano Nastor da Silva Ahrau.-Como requer.Da Jnlío Casar Ribeiro e José llygmo llraga.-Conce-

do-lhes a licença que pedem.Do tenente J isó Pedro de Go.svâi Veiga.—Rapieltido

ao sr. dr. ju'z da direito da comarca de Guaratinguetápara providenciar como fôr da lei.

Cainpfiius

Acabo de lér, no «Diário de S. Paula», de 11 do correme, um protaato assignado pelo coronal José Francoda Andra le, dasta cidade, e no qual sa previne o pu-hlico para que, oómintgn, não faça qualquer transaçãoácaroa da fazenda da café, denominada Cacholerinha, ou<eus producios, visto como semelhante fazendase'achaem litigio, que a mim, minha ir.ulhor, e filhos menoresdesti, movo o mesmo coronel, estando a lida ha muitocontestada.

Deixando de parte o pouco senso jurídico de semeIhanta protesto ou aviso, parecia escusado que o sr.coronal Franco avisa<sa o publico de que tr.<z comigo,sua nora, e natos, semelhante litígio ; o publico, queIam memória, conheça da ha muito o litigio da que satrata, e ainda se náo esqueceu da que, .por alie, foi as-sassinado o dr. Barnárdlno José de Cunpos ha seis an-nos, e da que o mesmo ar. coronel esteve preso, poralgum tempo, na cadeia desta cidade, copio mandantede td assassinato,'do que atinai se lavou corno poude.

Náo pretendo alienar, ou transigir, por qualquerfôrma, com a fazenda—Cachoeirinln, na qual tenho amaior parta ; creia porém o sr. coronel Franco que aisso sou lavado por mau interesse, e nào pelaa ameaçasda seu protesto nu aviso : já vai longe o tempo da tlUcacia das ameaças e dos trabucos, e nesse tampo mesmo,em qua parece viver o sr. coronel, se ganhava-se oimpunidade pelo assasiinato escandaloso, nào sa deixa-va também de ter, depois da absolvição o daspraso ga-rai em qua alguém vive.

O litígio de qua falia o sr. coronel Franco está emsaus últimos termos, em Campinas ; trata-se apenas daacr.zíar a causa afinal para suuUnçi.: pouco teria s. s.a viver sa nào lhe visse o fim, ao menos das qu^&lõesque se discutem.

O avisT do si. coronel Franco nào passa de recusso dequem nada t-iu que fazer, ou dizer, mas que acostumado a cxlubir-sa em publico, ainda com as vestes dogrotesco, qulz estampar sau nome em um jornal emho-ra sob o peso de uma sandice.

E-ii contra protesta pedimos ao publico e a todos oscapitalistas do qualquer praça, que não abra credito aosr. coronel José Franco de Andrade com a mira na fa-zenla—Cachoeirinha,—pois que essa fazenda nos perteuce e a outros, e sobre alia jamais o sr. coronel JoséFranco cunhará moeda.

Sa com novas lembranças voltar o sr. coronel Francoá imprensa, dar -Ihe-hemos sempre resposta ao pê daletra, e da modo a satisfizar-lhe os desejos de ceiebri-dada, para o qua estamos munidos de documentos.

Campinas, 12 de Julho de 186910—4 Francisco Antônio da Costa Braga.

42-RUA DA IMPERATRIZ—A2Cassa dc Corbisler—Relojueiro

M.m -. Coiliisii-r modista, tem a honra ue participar aseus eslim.yis freguezes desta capital e da província,que acaba de receber de Paris pelo paquete « Piolomy »em direitura para o porto de Santas, como podi-ráver se no jornal < Revista > de Santos, no manifestodo dito paquete,

CHAPE'OS DE PALHA, enfeitados das casas maisafamadas de Paris, ditos dila de Itália, náo enfeitadospara senhoras e meninas.

TÔUCADINIIOS de p lha de crina o outros.FRANJAS E GALÕES, giegas, grande sortimento,

pret=s a da ròies.GRINALDAS para casamento e flores do mais apura-

do niisio.FITAS de sdim eda nnbreza.PLUMAS E PÁSSAROS, o que ha do mais moderno.INVISÍVEIS da cabello e outros, coques pretos e

castanhos etc.GRAVATAS E LENÇOS, rico sortimento, pretas e de

cores, de setirri e nobreza. 10—1VENDE-SE 3 casas pagadas á igreja do Senhor Bom

Je-us do B-az. Para tratar na Ladeira do Tabatingueran. 26, sobrado- 3-1

itttciiçãoNa rua do Príncipe n. 23 precisa se comprar uma

preta, ou alugar uma pessoa, preferindo-se captlva,para casa de pequena familia. 6—1

NA rua de S. J- iio n. 54, precisa se de um bom co-sinheiro, ou cosinheira. 3—1

gMjjjjjj

mumwmwm

Antônio Ferreira França convidaaos seus amigos para ouvirem umamissa, c,ue por alma de scii'fallecidbirmão, dr. Carlos Ferreira França,será celebrada na igreja de SantoAntônio, no dia 19, ás 7 horas damanha. 2—1

Sociedade dc Musicafriitcrpe í «sí»E3>ciM'ial

De ordem do sr. presidente, convido a todosos srs. sócios a comparecerem na sala dos en-saios, hoje pelas 3 horas da tarde, para emassembléi geral, proceder-se á leitura do pa-recer da commiss5o de contas e posse da novadirectoria.

S. Paulo 18 de Julho de 1869.0 1." secretario,

A. M. M. Costa.

SiliiiftHV*'¦''—«¦ ¦ ¦'«*¦¦--«*»»¦—— — gr. ,.—¦ _.»—.,. WMwM ¦Pima-mH—¦

EXPEDIENTE DA VICE-PRESIDÊNCIADia 13 iie Julho

—Aojoizde direito de Iguape.—Declarando, emresposta ao ofücio de 7 do corrente, que nem o mesmojuiz de direito o nem o respectivo promotor publicopodam ter-passagens gí.atuitas no vapor qua faza nave-gayáo do rio Ribeira daquella cidade, em vista do con-trado respectivo, embora tenham de viajar eiudaaemponho do serviço publico.

Secretaria da lhaiouraria de fazenda da província deS. Paulo, 9 de Julho de 1869.

0 IU«ii. sr. inspector da ihesonraria, em addiamenloao editil dalado de 5 do corrente, manda f-zar publicaa circular du thesouro nacional n. 2õ de 30 de Junhoultlmo-infra transcripta.

CIRCULAR n. 25.Ministério dos negócios da fazenda.—Rio de Janeiro

em 30 da Junho du 1869.O visconde de Itabor.by, presidenta do tribunal do

thesouro nacional, declara aos srs. inspadores das ihe-souruias da fazenda quo fica prorogido aló n nlllinn deSHaínbro'desta anno o trono satn desconto das notas dor>ffü00 da 6 " estampa o de lOfíOOO da 4 *, e qim sa devem indeii.nisir as quantias descontadas antes do recebim nito da presente ordem, correspondentes á subsli-tuiçáo eflactuada no d-curso do trimestre da Julho aSatembrp, comcçmdo dn I ° da Outubro seguinte o^b.timeiilo progressivo le 10 o/O em cada mez, até ficarem as mesmos notis S"in valor algum, na fórir.i da[ai de 6 do Outubro de 1835.

E reconvnanda outros:iii ans ditos srs. infpecloresque, fazendo dar a e*ta ordam a nuior publicidade, raiiiettam sem demora ao thesouro, dovidamentainulilisa-das, as notas d <s referidas estampas, recolhidas porsubstituição, on em p gaman.lo da itcposlos, e bem assim em cada'mez as quo se trocarem no antarior.

VlSCONIlE UE [TAllORAIlY.Conformo, secretaria da thesourana de fazen ia de S.

Paulo em 9 de Julho de 1869.Joaquim Cândido.

10—6 Ollicial-maiqr.

AvisoNa próxima quarta-feira, 21 do corrente,

ao meio dia, serão arrematadas em praçado juizo de orpliãos e ás portas dos res-peclivos prédios, quatro moradas de casaspertencentes ao expolio do finado CarlosSchacler, sitas á ladeira de Santa Ephige-nia, c travessa do Paysandú. Taes prédiosestão avaliados muito modicameiitc; sãonovos e construídos de tijolos, e estão dan-do bom aluguel. 3—2

Ai!

Convidado para testemunhar o baplismo dcum menor qúe;'a infelicidade fizera nascer es-cravo, manifestei o desejo de sua libertação,antes desse acto, se isso dependesse de meuauxilio.

Na oceasião, porém, em que pretendia me-Ihor expor meu intento, fui sorprehendido por

O dr. Francisco Rodrigues Soares, juiz da orpháos eausentas nesta cidadã da Santos, etc.Faço saber aos qua o presente edital virem, que tan

do-sa procedido porrstejuizo á arrecadação rios benspertencentes aos ausentes Francisco Colmenero das Ne-ves, Manoel Joaquim Saritiâfo,o José Maiia Santiago, li-lhos dn finado Felippe Sannago Colmenero, cujos bensa elles pertencentes; s.lo provenientes de sua herança pa-iern<; paio presente sáo chamados e convidados os ditosausentes, ou seus herdeiros o suecessores,qua direito ta-nham a taes bans, para coruparecerirn em termo brava,a habilitarem-se como taes, afim de receberem o quepor direito lhas toiar, visto como nn (i.n de ura annolem ditos bens'de s».rem devolvidos á fazenda publica. E para quo chegue ao conhecimento da to los,mandei publicar pela imprensa desta cidade e da capital da provincia, a ;-fikar nos lugares do costuma, tudona forma rio disposto no R^g. de 15 de Junho da 1859.art. 32. D.do e passado nesta cidade da Santos, aos no-ve dias do mez de Julho do"mil nitocentos a sessenta rnova. Eu, Antônio Moreira da Sampaio, escrivão de orpháos e ausentes, que o «screvi.

Francisco Rodrigues Soares.V. s. s. ex-causa.

Soares.Edital pelo qual sáo convidados os ausentes acima

declarados, ou seus herdeiros, a viram habilitar-sa nes-te juizo, e receberem o que por direito lhes compelir.

Para v. s. vôr e asslgnar.N. 39-Rs. 400.—Pagou quatrocentos réis. Àlfáíidè;

ga de Santos, 9 de Julho da 1869.—Largacha.—Couto.

Vigor do Cabello,BO OR. AYER,

Para renovação do Cabello.0 Grande Empenho da Época 1

O Vlgôr «lo Cabello é urnn preparaçjoao mesmo tempo agradável, saudável oeflicaz, para consoiTíir o cabello. O cabollosecco ou ruço retoma a sua primitiva côre o brilho o o viço do cabello dos moços; ocabello ralo, tornii-so denso, o quo cáe,presorva-so o ns calvas muitas vezes bomsuppridus, com o seu uso. Qmindo as foi-liculos estão enfermos ou ns glnniles ntro-

ipliindns, não lia quo possa reformar o ca-' bcllo senão umn npplicnção.çomo o Vigordo Cabello, nqual, exompta do substancias deletérias quotornam algumas prc|invnçõos perigosas o injuriosas ao cabello,o muito dissiniilluiiito a cssns pastas o sedimentos quo tantoconcorrem pam sua quoda, conservn-o limpo o forte o mo-"iora-o sompro, som podor damnificnl-o. Dest 'nrto o Vioôlt

é o mais dcsejavol dos ornamentos do

T o C .A. I> Ô TL.Ello nRo contem oloo, nem tintura; não 6 capaz do mau-

char nem o mais alvo lenço dc cambraia; perdura no cabello,da-lho brilhanto lustro o cspnrge-llie agradável porfumo.

Depositário geral no Brasil

II. M. LAMÍE, 15, rua Dirciva.ÜIíIOO AQEHTE.

DEPOSITO EM S. PAULO• Rua Direita n. 46.

tliisz;» «le «irgihfMfgDa ordem do illm. sr. dr. juiz de orpháos faço pa-

blico qua a praça para arremataçáo dá metade da casoti. 55 ria rua de S. Bento desta cidade foi adiada pa'a adia20 rio corrente, ao meio dia, ái portas da casa dasaudiências publicas.

S. Paulo 16 de Julho da 1869.O rscriván,

Manoel Eufrazio de Azevedo Marques Sobrinho.

ALUGA-SE ura bonito sobrado para lamilia,(3-2 rua da Imperatriz n. 20. 3-2

U

Page 4: Mmttiix àa rtbacçõo e^rcprfctario fto e^iabelecimeuto- -Co ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1869_03925.pdfnos leva o melfior sangue, nacional, que nos exhaur» as rendas publicas,

¦CORROO PAULISTANO"

Salsaparrilha de AyerPARA PCRIFICATl O SAXGCE.

,0 renome Je que goza ejte eicel-lente rc-medio é devido a milhares de

I cunu que tem operado, muiüs duquaes §ão verdadeiramente maravi-ihosas. Innnmeros são os caso; emque o systbemta, parecendo saturadoda p<y]ridãodeeiifeniii.!ai!e§ escrofu-lo*a=, tem sido promptameole resti-tuido á saúde. As aflecções e de?or-

dens, aggravtultts |*la contaminação escrofulosa, até proda-zirein dores mortiflcanies, têm sido tam radical e tamgeralmente curadas por eüo, cm todos os tantos do Império,que o publico mal precisa ale ser informado das sua; virrudeio do moalo de u.-al-o.

O yeneno iscrofuloso i um 3o= raais destruidire; inimigosáa raça humana. Ora, stnr..>ría-se oeculta c traiçoeiramenteio noíso organismo e deixa-o fraco e inerme contra moléstiasfaties. Ora, patenteia a infc-cção do que corrompeu o corpoe então, em momento opportuno, lavra rapidamente sob ai-guma de suas hediondas formas, j:'a na cutis já nos orgamsvitaes. Xeste ultimo caso deposita, muitas vezes, tubc-rculoin03 pujnoúej, no fígado, no coração, etc, quando não se mani-feüa era erupção*, tumores etc.

A inimigo taan perigoso c tam pérfido nunca se deve darguarida, c prevenil-o é sempre melhor do que combattel-o.Asaim, ante; de appareçerem os próprio; fjmpthomas «cfarcj,o usa da Salsaparrilha de Ayer poderá evitar resultadosfunestos.' As passôas que sotTrera de Eryslpelas, Fogo de S. Antônio,Danros, Emplgens, Itheumatismc-, Tumores, Clceras e sensi-bilidade dolorosa nos ouvfilos, olhos, &c.j dor noi ossos;Dyspepiia ou Indigesto-;-; Hydrõpesia, Moléstias do coração ado ficado, Epylepsia, Xevralgia e de- varias outras affecçõeado systlaema muscular c nervoso, acharão seguro alliviousando desta Salsaparrilha de Ayer.

A Syphilis ou Moléstias Venereas são curadas com o seuuso, posto que seja necessário mais dilatado espaço de tempopara subjugar tam impertinentes enfermidades.

A Leucorrhea, ou flores brancas, as ulcera,'ôe3 uterinru aem geral a; moléstias dias mulheres são também llüyiadas eultériormenté curadas por seu effoito puriftciulor e vigorativo.

O Rheumaiismo e a Gotta, quando causados por íccumu-laçôes de matéria*estranhas ao sangue, cedem-lho facilmente,o de me;tno modo o Mal de Fígado, congestão ou !i;lammaçãodo fígado, Ictericia, quando são oriunda; de uaaus residuoíno sangue.

A tSalsaparrillia i um excelente restaurada da força ivigor do syühema.

Assim, todo; os que solTrerein Languor, ?hiegma, Des-maios, Insomnia e que são incómmodados com Apprchensôese Temores nervosos ou qualquer outra aíTecção provenientede Debilidade, acharão do seu poder renovador o mais seguroexpe-iieníe de prometa cura.

II. M. Lane, Agente Geralpara o Império,

15,— Itita Direita, —lü,

vende-se nas principaes drogaria; e pharmacias em toda parta,DEPOSITO EM S.PAULO

Rn aDireitan. 46

A única loja dos TropeirosRua do Commercio esquina do

becco da CadèaO abaixo assignado ao respeitável

publico e a seus numerosos freguezes

previne, que tendo recebido em di-reituraum variado e completo sorti-mento de fazendas e miudezas, porisso venderá 10 por cento menos qut-em outra qualquer parte,-pelo queespera a protecção dos mesmos.

Outro.sim na mesma casa se com-pra qualquer porção de café bom,e algodão em rama.

Eecebe gêneros á commissão dequalquer parte do interior, de SPaulo, e/dè Santos ; e os fará seguirseu destino com esmero e prompli-dão possível.

Júlio Lyon.: Jundiahy, 8 de Maio de, 1869.

20 --2Q

WÊaÊWÊÊSWSWÊÊÊWÊ^ÊtasWmSÊÊWSWSWÊS9ÊÊ^Ê^ÊÊÊÊÊWSWBKÊSW "" 0

ionpa -feita e oflicina de alfnialariaAO GâLLO

11—Rua lio Rosário—11

- W* 'DU. HORACIO TOWER FOGG

Cirurgião dentistaDE

SS. MM. e AA. II.

(0MÊÈÊÈk IMÈn m

Tem uai granda sorlimenio dos mnlhoraj dentes ar-| tifieiaes, os quies colloea p-lo; syjternas segoioles:

Dentaduras inteiras ou parçiaes par i pressão do ar,com gengivas conlinúosás (-suialie de porcelana «obraeh'D» if plallin).

Dentaduras inteirai oo pirtiaas- pela pressão doar,coro gengivas eontinuosai sobre chapa de ouro ou vol-

irinieiras casas de i i-»iitn. . .¦ ,-„ , , „ „„„ Dentaduras inteiras ou paroiaes pela pressão do ar,oems esta resicl ntlo, o c pe,

.•ROUPA FEITA:Sorlimento de c?vours, sobretudos

sfccas. paletols sobres, paletols saccosportmen, calças, eolletes, camisas de ílaneiiacamisas com peito de linlio, ceroulas, etcele. etc, tudo recebido dasP.,r:/. onde um dos

sobreca-|ua!''tot>

alia

adas

\

faz ciam que esta casa se recommende pelaescolha, c. ai -110111 acabado e o preçoOBRAS FEITAS.

Vende-se lambem por atacado para ns nego-ciantes do interior, e para estn fim a casa e.-lásempre com grande sõrlimerild de roupas feitasde brim de linlio, de."brim de Angola, de alpaca,camisas de baeta, ponches; etc, etc, de todosos preços.

ALFAIATARIA:Um mestie, artista pt-ríeito mis oliros de

alfaiâlaria, eslá luibililado pára satisfazer o go>toe o pedido das pessoas que se dignarem honrareste estabelecimento com sua confiança e fie-guezia.

0 numero de escolhidos oíilciaes empregadosnesta oificina permilleo se incumbir de qu'alquerencommenda, com perfeição e brevidade.

• Affiança-se a perfeição em casacas.ii sobrecasaca.

• > palelols de todo e qualquer feitio.í, » CilçaS.

» colleles.Grande variedade de pannns, casimiras, morinós, brins, etc. etc. 20—7

11-KL'ADA 1MPEHATIUZ, AMIGA RUA DO R0SAR10-H

i com ciiapj da.ouro.n!1 j D-nta ínras inteiras ou

c&^MÊJÊSí^'

p'.r:i.es pela pr?ssào do ar,,-:om chapa de vulcinile

DentHiiuraj inteTis ou pardals pela pressão do ar,com nlispa de r.uro e vulcanito combinado, systemaparticular.

Dentaduras pirciím com i-hipa de ouro e de triplas.Djniadums psrciaes coai chapai da vulcanito a de

molas.Dentaduras pirciaes tom clup» de ouro elástico, sera

molas.Dentaduras pireiies com ch?.ps de vulcanito elástico

seoi molas.Dentaduras parciaes com chapa de ouro pa de vulc»-

oito s->oi ser tlastico e sem rnolai,Dantes a ptooí ou espijjío.Chuti bom-nto d« dentes com ouro on qualquer outro

materi.l próprio pa-a a conservação dos dentes.F.xtrir-çào de d*tiUs e/aiz-s.Atlenoào particular 4 segunda dentiçío,To tos'os tríbailios Ia prim-ira classe e garanti-los,1'óie s-r p'oinra:o no seu gab.neta toaios os dias

corri Fxvpçào drs domingos.

?'üü üd HliiaailD

Ao (üalAo ParisienseFrancisco BoaSsignon

58-r.UA DA IMPERATRIZ-58Faz salnr aos seus numerosos freguezes que. a suaencommenda para a Europa acaba de

chegar pelo ullimo paquete francez,e que recebeu o mais be-llo sorlimento que se pôde desejar,constando dos seguintes arligos :

Grande escolha de pèrfumarias e\tra-finas das primeiras casas de Paris.Sortimento variado de pentes e escovas.Especialidade de flores finas para penteados de bailes e soirés., ultima moda de Parir.Grande deposito de charutos de Havana, chegados direciamente e de superior qualidade.E em geral todos os artigos de Paris, com port-feuille, porle-monnais, cigarreiras,

ponteiras, leques, e oulros objectos da Allemanlia ainda não conhecidos, cujo detalho seriamuito extenso.

Na mesma;casa vende-se pèrfumarias ás grosas, meias grosas, e a retalho por preçosmuito commodos.

Francisco Bossignon faz scienle ás suas numerosas fregnezas que tem um escolhido sorti-mento de novas gravuras de penteados e que recebe iodos os mezes pelo paquete as novidadesque se vão dando, ao mesmo tempo faz notar que as flores acima mencionadas são especiaespara penteados.

Em razão de ajustes que fez com uma casa em Paris, poderá fornecer lóúVs os mezes asuovidades havidas em. todos os ramos de seu estabelecimento, cousa que iem duvida será agra-davel ás pessoas que quizerem líònral-o com a sija confiança.

Tem também grande especialidade de postiços para senhoras e homens, um salão exclnsi-vãmente reservado para barbear, pentear, frisar, corlar os cnbellos, e um salão destinado parapenteados das senhoras.

Taidos os artigos se vendem por preços excepcionaes.N. B. 0 director do estabelecimento faz saber ao'publico do interior que de, hoje cm

diante eslá habilitado para satisfazer todos as encommendas dos gêneros acimi mencionados.10-4

Elisir Odontalgico Vegetal, paracurar ns dores de dentes as mais agu-das, instantaneamente. Vidro 2'$).

Rua Direita n. 46. 10—5

Tlicalro de S. JoséDomingo 18 <lc Julho

ULTIMO ESPECTACrjLÒ DAImperial Companhia .lapoiieza

Sob i Diiucção daASSOCIAÇÃO DRAMÁTICA PAULISTANA

Beneficio do autisti

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Mn§ica§Ha sempre um grande sortimento de musi •

cas brasileiras e estrangeiras, na casa deM.meA. FRETIN

50-Imperatriz-50 30—17

55-Rna da Imperatriz-^EM CASA DE PEDRO ROURGADEVende-secavours de panno piloto a 2'i.jp,

córles de calça e colletc de casimira piloto a16.5, chama-se isto queimar a roupa, por issoos freguezes aproveitem. 10—TO

Piano

Continua este estabelecimento aberto a con-currencia dos amador-es, 5^-3

2 - RUA DIREITA -

Ârrematacão ife casasd

De ordem do tr. dr. juiz de orphãos, façopublico que ficou translerido para o dia 21 docorrenle ^quarta-feira) ao meio dia, a praça paraarrematação das 4 moradas de casas perlen-centes á herança do finado Carlos FredericoSchaefer ; praça que terá lugar nas mesmascasagi em a ladeira de Santa Eiihigenia.

S. Paulo 16 de Julho de 1869.O escrivão,—Januário Moreira.^3—3

VENDE-SE—Uma grande porçào de cacos ale tijolos,cerci de 200 carroças, próprios p.ra concertos de ruas,os quaes, depois de quebrados, dito nesse serviço, me-IhT resultado, que o melhor pe'lr»gulho. Paia vêr etratar na chácara do Pacaetnliú de Om». 10—9

A Júlio Lop°s de 01iveir-o, da ci Jade de Soror-aiu,fugio de sua f zenda, entre e<u cidad», a de ltú ePorln-Feliz. urn mulato rJe nnn-; Jo30j e com osseguin-tes signaes: Còr cUr^, rosto relon-io, ba,rba no queixoe bigode, bons dentas, cabello algum tanto crespo, estatuia regular, corpo oiagro e eapigado, ten-lo de idade25 annos mais ou menos. Levou um chapéo de pannopardo e abas grandes, urn culõirtnr p ar io e uma camisade baeta azul com colarinho vermelho. Q-iem o levarao dito senhor ou aos srs. Antônio Pron-t RodovalhóIro-ão <k C. em S. Paulo será bem gratificado.

Este mulato ha pouco tempo esteve fugido e foi -ta-pturado em Lorena e por isso é de suppor que procureo caminho do Rio de Janeiro para onde tencionavaseguir.

Sorocaba, õ de Julho de 1869. "6-6

A Barrici Voidíir».A Perche Volante.

O Caixão Double.2" parti

Dinç< nirorJa sem maromba.A Corda em Cruz.

A Ixpanadi.3" mu

O Vaso izistko.Mágica pelo Palh-.ço.

TermlnanJo o espèiilaculo com o muito arriscadotribsUio da

(¦rade matm.«iiro !0 artists Stru-Kee-Chee sendo eileosiu prlmeir»

beneficio durante a sua vida de artista e reil.sa-lo noBrasil, espera pó-Jer gravar em Jtia mímoria, mais esta-lemoiistraçío de sffaolo queoj paulii-Us sabem conte-der aos artistas que r;:orein i sua protecção. Oi bllhe-tes póJem ser procurados deiJs j» no hotel de Italil,residência do beneficiado. .

Compra-se um piano de armário com setaoitavas. Rua do Rosário n. 7. 3-3

VENUE-SE—Uma excellente liteira, nova e aindanão oecupada, feita de modo á prestar-se á viagens.Para vér'e tratar com o sr. Cândido Marlins da Cunhano largo da Memória n. 24. 10—9 -

AttençãoNa rua de S. bento n. 26, precisa-rse alu-

gar um preto para serviço de refinação deassucar. '3—2

AllciicãoEu abaixo assignado declaro que nada devo á pessoa

alguma, tanto nesta praça coooo em outra qualquerparte; porém, se algnem se jalgar meu credor apresentesuas contas no praso de 40 dias, que sento legaes serãopagas proiiptamente; assim como também rogo aosmeus devedores, o f<vor de virem saldar suas contas omais breve possível, á rua Al»gre n. 10.

S. Paulo, 8 da Julho de 1869. 9-8Luiz ÍIorges Monteiro.

Mrne. Maria Metivier tem a honra departicipar ao respeitável publico e a seusfreguezes, que pelo ultimo paquete da Eu-ropa recebeu um grunde sortimento de fio-res, franjas, botões, galão, e um sortimen-to de alt.i novidade para enfeitar vestidos.

10-8

ASSOCIAÇÃO DRAMÁTICA PAULISTANA1 * Representação

Quarta-feira 21 tie Julho de SSG»liepresent-ir-si.-ha pela primeira Vfz neste lheatro o

muito appirotoso ilraiua em 3 âctos ai 4 quadros :o Caminho dás galés

Personagens. Adores.Augusto Marville . . Aigusto FilhoRoherlode Arcurt . . Paulo PètitJoãu Pedru Givet . .- Domingos PereiraGsrmoiil Fcrri ira d'AlbuquerqusCommissirio de policia. • Çnrréí VasquesUm Lacaio Augusto MontaniA Senhora de Saint-Aiige D. üalbina Monlani.Ji.sttiu D. llòrleiici» VasquiJJulia D. Kita Le.l

Convidados, Jogadores, Soldados, etc. etclDenominação dos actoí

Io Herança2° 0 caminho das Galés

3o O Pacto do roí.ba4 o Ciime e perdão

AclualidadeTermintrá o çspectaculo com a muito espirilnoia co-

media em om acto, orna-la de musica :UMA MULHER QUE SE EMBRIAGATomam parte cs senhores, Corria Vasques, Alboquer-

que, Domingos e D. Ilo.-teneia.Os artistas da extincia companhia dramática de qusera empresaria a sra. D. Eugenia Infante da Câmara,

resolveram estabelecer entro si uma Associação empre-saria, contratando e mandando contratar tantos anis-ias quxnlos baslem para preencher o quadro da compa-nhla que deve continuar a fuuccinnar no lheatro destacapital, esperando que o respeitável publico dispensan-do-lhe seu generoso apoio, co.adjuvn os ai listas empre-sarios, afim de qne liem possam satisfjjer os bons dese-jos rie que se acham possuídos.

Piincipiirá ás hora* do costume.

Typographia Imparcial

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