MODULO 6 PP & DRAGAGEM - AFONSO.pdf

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    Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Escola Politécnica

    Módulo 4 - Gestão das operações de portos e terminais

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiGs-GZzc_KAhWHGpAKHex0DdQQjRwIBw&url=http://www.vli-logistica.com/pt-br/node/465&psig=AFQjCNEVi-PnfWSSxZbFJpGoEdlestxpAw&ust=1454176889324745http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiGs-GZzc_KAhWHGpAKHex0DdQQjRwIBw&url=http://www.vli-logistica.com/pt-br/node/465&psig=AFQjCNEVi-PnfWSSxZbFJpGoEdlestxpAw&ust=1454176889324745http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiTssSZyc_KAhWLGpAKHTXDAEYQjRwIBw&url=http://www.montcalm.com.br/noticia/noticias/nova-obra-ultrafertil-santos-sp&psig=AFQjCNEziiOzuEa0yVM6mAuAp4JnzBf_TQ&ust=1454175813840489http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiTssSZyc_KAhWLGpAKHTXDAEYQjRwIBw&url=http://www.montcalm.com.br/noticia/noticias/nova-obra-ultrafertil-santos-sp&psig=AFQjCNEziiOzuEa0yVM6mAuAp4JnzBf_TQ&ust=1454175813840489

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 2

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    UFRJ – Escola Politécnica VLI Multimodal S.A.

    Afonso Augusto Magalhães de [email protected]

    Professor Adjunto do Departamento de Recursos Hídricos eMeio Ambiente - DRHIMA da UFRJ

    Módulo 6 – Planejamento Portuário

    DRAGAGEM

    março / 2016

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 3

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    O que é dragagem ?

    Operação de escavação e remoção subaquática de solos e rochas,consistindo em quatro fases principais:

    Escavação

    Transporte vertical

    Transporte horizontal

    Disposição final ou uso benéfico

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 4

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Motivos para a realização de obras de dragagem

    Adequar as profundidades aos requisitos de navegação: implantação ou manutenção

    Dragagem ambiental para remoção de sedimentos contaminados

    Recuperar material para uso benéfico - mineração

    Emprego na construção civil:

    Aterros hidráulicos – land reclamation

    Construções subaquáticas: dutos.

    Obras de proteção de praias: engordamentos.

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 5

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Motivos para a realização de obras de dragagem

    Ilha artificial construída com dragagem – Aeroporto Internacional de Kansai

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 6

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Motivos para a realização de obras de dragagem

    Dragagem realizada para recuperar praias erodidas – Alicante (Espanha)

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 7

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Tipos de dragagem

    Dragagem de aprofundamento ou implantação

    Dragagem de manutenção

    Dragagem de remediação ou ambiental

    Dragagem de mineração

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 8

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Tipos de dragagem

    Dragagem de aprofundamento ou implantação:

    Movimentação de grandes quantidades de material

    Remoção de solos compactos

    Em geral apresentam baixa presença de contaminantes

    Dragagem de camadas com espessura considerável

    Impactos ambientais

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    9/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 9

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Tipos de dragagem

    Dragagem de manutenção:

    Quantidade de material variável

    Remoção de solos não compactados

    Possível presença de contaminantes

    Ocorrem que maior frequência em canais de navegação e portos

    Atividade repetitiva e rotineira

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    10/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 10

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Tipos de dragagem

    Dragagem de remediação ou ambiental:

    Volumes relativamente menores

    Presença de material contaminado ou altamente contaminado

    Remoção de solos leves e não compactados

    Atividade não repetitiva

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    11/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 11

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Tipos de dragagem

    Dragagem de mineração:

    Extração de minerais com valor econômico:

    Argilas

    Areias e cascalho

    Extração de ouro e diamantes em regiões aluvionares

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    12/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 12

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Principais atores e seus papeis em uma obra de dragagem

    Interessado direto da execução da obra

    Contratante

    Projetista

    Supervisor da obra

    Fiscal do contrato

    Empreiteiro

    d i li ã h i á i

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    13/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 13

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Etapas de uma obra de dragagem

    Levantamento de dados do meio físico:

    Levantamentos batimétricos

    Investigações geológicas e geotécnicas

    Levantamento das condições ambientais

    Cronograma de execução

    Elaboração do projeto de dragagem

    Determinação de custos de operação para licitações

    Cálculo de volumes a serem dragados

    Estabilidade de taludes

    Transporte de sedimentos

    Definição da área de disposição

    Forma de contratação

    C d E i li ã E h i P á i

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    14/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 14

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Etapas de uma obra de dragagem

    Realização da operação de dragagem propriamente dita

    Disposição do material dragado

    Escavação, remoção e transporte do material dragado

    C d E i li ã E h i P t á i

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    15/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 15

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Planejamento da dragagem

    Ecobatímetros

    Levantamentos batimétricos:

    Sondagens com profundidades superiores a 5000m

    Erro deve ser inferior a 1%

    Sonares laterais – side scanners

    Prumos

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    16/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 16

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Planejamento da dragagem

    Levantamentos batimétricos - sonares

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    17/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 17

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Planejamento da dragagem

    Levantamentos batimétricos - sonares

    Aumento da densidade de dados

    Método Und/h(a 100 m)

    Razão

    Prumo 10 1

    Feixe simples 21600 2160

    Multifeixe 324000-1500000 32400-150000

    O SSMF cobre uma área bidimensional

    O SSFS cobre uma área unidimensional

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    18/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 18

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Planejamento da dragagem

    Levantamentos batimétricos – operação SSMF

    Permite o aumento da cobertura com aprofundidade

    Permite operar em condições de maragitado

    Várias opções de montagem – vertical eoblíqua

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    19/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 19

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Planejamento da dragagem

    Levantamentos batimétricos – Sonar lateral

    Propicia uma avaliação qualitativa do fundo do mar e complementa a sondagem a feixesimples.

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    20/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 20

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    Tipos de Dragas

    • Dragas mecânicas

    • Dragas hidráulicas

    • Dragas combinadas (mecânica/hidráulica)

    • Dragas hidrodinâmicas

    Quanto ao modo de escavação e operação

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    21/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 21

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Tipos de Dragas: taxas de produção

    • Material a ser dragado

    Podem variar de 50 [m3/h] para 5.000 [m3/h] ou mais. Mais detalhespodem ser encontrados em Bray (1997).

    • Sistema de transporte utilizado

    • Métodos e local de disposição utilizado

    • Condições meteorológicas e estado do mar

    • Tráfego de embarcações

    • Tráfego de embarcações

    • Profundidade e espessura do material a ser dragado

    Principais fatores que afetam as taxas de produção:

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    22/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 22

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Esta categoria usa meios mecânicos para a escavação do material e é emgeral semelhante aos equipamentos utilizados para escavação de terra

    seca.

    Draga Mecânicas

    Caçamba de mandíbulas (Grab, Clamshell)

    Escavadeiras frontais (Dipper)

    Retroescavadeiras (Backhoe)

    Pás de arrasto (Dragline)

    Draga de alcatruzes (Bucker-Ladder)

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Caçamba de mandíbulas  – Grab/Clamshell dredge

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Caçamba de mandíbulas  – Grab/Clamshell dredge

    Draga mecânica montada em uma plataforma

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    25/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 25

    p ç g

    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Caçamba de mandíbulas  – Grab/Clamshell dredge

    Draga mecânica montada em uma plataforma

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    26/91Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 26

    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Caçamba de mandíbulas  – Grab/Clamshell dredge

    Draga mecânica tipo bucket montada em uma máquina hidráulica; Detalhe de um Grab.

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Caçamba de mandíbulas  – Grab/Clamshell dredge

    São tipicamente utilizadas para a remoção de:

    • Areia

    • Alguns tipos de argilas

    • Ocasionalmente fragmentos de rocha

    • Alguns tipos de argilas

    • Cascalhos e calçamentos

    Não são recomendadas para:

    • Siltes finos

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Caçamba de mandíbulas  – Grab/Clamshell dredge

    As principais características envolvem:

    • Habilidade em dragar em águas profundas

    • Habilidade em fazer dragagens pontualmente precisas

    • São normalmente estacionárias e fixadas no local de escavação através deâncoras.

    • Possuem taxas de produção de baixa a moderada, dependo do material a serdragado

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Caçamba de mandíbulas  – Grab/Clamshell dredge

    Padrão da dragagem.

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Escavadeiras frontais  – Dipper dredge

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Draga mecânica tipo Dipper.

    Escavadeiras frontais  – Dipper dredge

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Trata-se essencialmente de uma pá montada em uma balsa. Sãoparticularmente consideradas para a dragagem de:

    • Rochas duras

    • Material altamente compactos

    • Remoção de fundações subaquáticas antigas

    Escavadeiras frontais  – Dipper dredge

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 33

    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Retroescavadeira – BackHoe dredge

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Retroescavadeira – BackHoe dredge

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 35

    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Draga mecânica tipo Backhoe montada em uma balsa com ponteiras.

    Retroescavadeira – BackHoe dredge

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    São tipicamente utilizadas para a remoção de uma gama variada demateriais como:

    • Areias, argilas e cascalhos

    • Alguns tipos de argilas

    • Cascalhos e calçamentos

    Fragmentos de rocha, rochas fraturadas e moderadamente resistentes

    Retroescavadeira – BackHoe dredge

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 37

    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    As principais características:

    • Possuem limitação de profundidade

    • Estão sendo substituídas por grandes backhoes

    Retroescavadeira – BackHoe dredge

    • Atualmente, a capacidade das pás pode ultrapassar os 15m3

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    As principais características envolvem:

    • Comumente empregado para escavação de áreas secas tem sido cada vez maisempregado para dragagem

    • Geralmente não dispões de autopropulsão

    • Emprega uma escavadeira montada em um braço articulado.

    • Possuem taxas de produção moderada

    • Possuem limitações de raio e profundidade. Entretanto, com os atuais evoluçõespodem chegar a ultrapassar 30m.

    Retroescavadeira – BackHoe dredge

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Retroescavadeira – BackHoe dredge

    Método de execução

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Pá de Arrasto (Dragline)

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Draga de alcatruzes - Bucker-Ladder dredge

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 42

    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Draga mecânica tipo Bucker-Ladder .

    Draga de alcatruzes - Bucker-Ladder dredge

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 43

    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    Descendente da histórica   “Mud   Mills”  (primeira draga) e inventada por

    Leonardo da Vince, é uma das formas de dragagem mais antigas ainda em

    atividade. Pode ser empregada em uma variada gama de matérias,

    incluindo:

    Rochas brandas

    Argilas rígidas, areias, cascalhos

    Draga de alcatruzes - Bucker-Ladder dredge

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 44

    Tipos de Dragas – Dragas Mecânicas

    As principais características envolvem:

    Eventualmente podem ser autopropulsadas

    Estão caindo em desuso devido a baixa produtividade e interferência com otráfego de embarcações em virtude da linhas de ancoragem

    Nível de ruído elevado

    Draga de alcatruzes - Bucker-Ladder dredge

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 45

    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulicas

    Esta categoria utiliza bombas hidráulicas centrífugas como força motriz para a

    dragagem. Sem cortadores mecânicos, realizam o transporte hidráulico do materialdragado por meio de tubos tanto para a superfície quanto para o local de descarga.

    Draga Mecânicas

    Sucção e recalque – Plain suction

    Sucção e recalque AT de arrasto – Trailing suction hopper dredge

    Dustpan (boca larga)

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 46

    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulicas

    Draga de Sucção e recalque (SR) – (Plain Suction)

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 47

    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulicas

    Draga de Sucção e recalque (SR) – (Plain Suction)

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulicas

    Draga de Sucção e recalque (SR) – (Plain Suction)

    Descaga com barcaça – (barge loadingsuction dredge)

    Descarga via tubulação – (standart plainsuction dredge)

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 49

    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulicas

    Draga de Sucção e recalque (SR) – (Plain Suction)

    Draga de sucção e recalque profunda – (Deep suction dredge)

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 50

    Draga hidráulica tipo sucção simples

    Draga de Sucção e recalque (SR) – (Plain Suction)

    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulicas

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 51

    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulicas

    Podem dragar a grandes profundidades, utilizando-se de bombas centrífugas

    montadas em série e jatos de água para fluidificar o material a ser dragado

    São eficazes em materiais não consolidados, como areia e cascalho e são

    amplamente utilizadas em operações de grandes projetos de recuperação

    Por causa de sua incapacidade de lidar com materiais consolidadas e sua

    característica de produzir escavações profundas, raramente são adequadas ou

    empregadas para projetos de construção de canal ou para o porto

    Podem ser estacionárias ou autopropulsadas, embora a autopropulsão não seja

    empregada durante o processo de escavação. Têm altas taxas de produção quando

    utilizados no material apropriado

    Draga de Sucção e recalque (SR) – (Plain Suction)

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 52

    As principais características envolvem:

    • Eventualmente podem ser autopropulsadas

    • Estão caindo em desuso devido a baixa produtividade e interferência com otráfego de embarcações em virtude da linhas de ancoragem

    • Nível de ruído elevado

    Draga de Sucção e Recalque (SR) – (Plain Suction)

    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulicas

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 53

    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulicas

    Draga de Sucção e recalque de boca larga – (Dustpan)

    Draga de sucção e recalque de boca larga – (Dustpan)

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 54

    Draga de corte (SR)  – Cutter Suction Dredge (CDS)

    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulico-Mecânica

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 55

    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulico-Mecânica

    Draga de corte (SR)  – Cutter Suction Dredge (CDS)

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 56

    Draga de corte (SR)  – Bucket-Wheel Suction Dredge (CDS)

    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulico-Mecânica

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    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulico-Mecânica

    Draga de corte (SR)  – Cutter Suction Dredge (CDS)

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulico-Mecânica

    Draga de corte (SR)  – Cutter Suction Dredge (CDS)

    Desagregador de lâminas

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    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulico-Mecânica

    Draga de corte (SR)  – Cutter Suction Dredge (CDS)

    Desagregador de disco giratório utilizado em dragagens ambientais

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 62

    Draga AT de arrasto  – trailing suction hopper dredge

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    Draga hidráulica auto transportadora de arrasto

    Draga AT de arrasto  – trailing suction hopper dredge

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    Draga hidráulica auto transportadora de arrasto

    Draga AT de arrasto  – trailing suction hopper dredge

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    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Draga hidráulica auto transportadora de arrasto

    Draga AT de arrasto  – trailing suction hopper dredge

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    Tipos de Dragas – Dragas Hidráulico-Mecânica

    Draga pneumática -

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    Resumo

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    Alternativas para a gestão do material dragado

    A disposição dos sedimentos/material dragado pode ocorrer:

    Em corpos hídricos abertos

    Em locais confinados

    Tratamento

    Uso benéfico

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    Alternativas para a gestão do material dragado

    Em corpos hídricos abertos:

    Disposição em oceanos, estuários, rios e lagos sem nenhum tipo de isolamento

    Material limpo ou moderadamente contaminado

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    Alternativas para a gestão do material dragado

    Em corpos hídricos abertos  – influência do ângulo de incidência e das correntes predominantes

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    Alternativas para a gestão do material dragado

    Disposição em locais confinados:

    O material fica isolado do corpo hídrico circundante devido a deposição em local

    especialmente projetado  – Área de Disposição Confinada (ADC)

    USACE / EPA (1992)

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    Alternativas para a gestão do material dragado

    Tratamento do material dragado:

    Visa reduzir a concentração de contaminantes tendo como alvo os limites para a

    disposição mais adequada

    Aplicam-se desde técnicas de separação até incineração

    Vem tornando-se mais comum a partir de mudanças na legislação de controle da

    disposição

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    Alternativas para a gestão do material dragado

    Uso benéfico:

    Com a adoção de uma estrutura de avaliação do material contaminado a partir de

    1995 pela Convenção de Londres, muda-se o conceito sobre o material dragado

    Polêmica em termos do receptor dos benefícios:   “uso benéfico para o meio

    ambiente”  ou   “uso benéfico para o  homem”  ?

    A análise e o processo de manejo deve considerar não apenas questões

    ambientais associadas ao material dragado, mas também ao meio ambiente

    como um todo

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    Convenções e regulações para disposições marítima

    Convenção de Londres (1972) :

    Destinado a prevenir o lançamento de resíduos e outros matérias.

    Até 2003 eram 81 signatários / países membros (inclusive Brasil).

    Modificou de forma substancial na forma de abordar o uso do mar para disposição

    de sedimentos e outros materiais com restrições ambientais.

    Protocolo de 1996 :

    Criou-se uma lista do que se pode jogar no mar.

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

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    Convenções e regulações para disposições marítima

    Principais aspectos do Protocolo de 1996 :

    Princípio da precaução: estabelece medidas preventivas sempre que existirem

    motivos para se suspeitar que as substâncias introduzidas no ambiente aquático

    possam trazer riscos, prejuízos, danos e interferências, mesmo quando não

    houver evidência conclusiva da relação entre os efeitos causados e as substâncias

    introduzidas

    Princípio do poluidor: os custos da prevenção e controle devem, em princípio,

    serem de responsabilidade do causador da poluição.

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    Convenções e regulações para disposições marítima

    Principais aspectos do Protocolo de 1996 :

    Material dragado.

    Materiais que listados no Anexo I e que podem ser lançados:

    Lama de esgotos

    Depósitos de peixes resultante de operações de processamento industrial.

    Embarcações e plataformas ou outras estruturas marítimas construídas pelo

    homem.

    Matéria orgânica de origem natural

    Matéria inorgânica inerte

    Materiais de grande volume: chapas de ferro, concreto, aço e demais materiais

    inertes

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    Convenções e regulações para disposições marítima

    Prática de incineração no mar, permitida na convenção de Londres foiabolida no protocolo.

    Torna claro o que é e o que não é permitido ser lançado.

    Estabeleceu-se um período de 5 anos de transição da convenção para oprotocolo.

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    Convenções e regulações para disposições marítima

    Goes, H. A. (2010)

    Convenções e acordos internacionais que regulam a disposição de material dragado.

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    í

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 81

    Convenções e regulações para disposições marítima

    Critério brasileiro de disposição de materiais dragados no mar:

    Resolução CONAMA  – 454, 01 NOV 2012:

    Revoga: 344 (2004) e 421 (2010)

    Revoga: 344 (2004) e 421 (2010)

    Resolução CONAMA  – 454, 01 NOV 2012:

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/bibref/planejamento&dragagem/Resol454.pdfhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/bibref/planejamento&dragagem/Resol454.pdfhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/bibref/planejamento&dragagem/Resol454.pdfhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/bibref/planejamento&dragagem/Resol454.pdfhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/bibref/planejamento&dragagem/Resol454.pdfhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/bibref/planejamento&dragagem/Resol454.pdf

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    Tratamento do material contaminado

    Considerações gerais:

    Não existem soluções e tecnologias únicas

    Contaminantes mais usuais:

    Metais pesados

    Petróleo e seus derivados

    HPAs e BCPs (Ascarel)

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    T d i l i d

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    Tratamento do material contaminado

    Os principais processos podem ser agrupados em:

    Pré-tratamento

    Tratamento físico-químico

    Bacias de separação

    Hidro ciclones

    Flotação

    Imobilização

    Desidratação

    Tratamento biológico

    Tratamento térmico

    Tratamento eletrocinético

    Separação magnética

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    T t t d t i l t i d

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    Tratamento do material contaminado

    Hidro ciclone:

    Uma mistura pastosa é introduzida na câmara alimentadora sob pressão e, com o

    auxílio das forças geradas pela alta velocidade angular, as partículas pesadas e

    grosseiras são forçadas para as paredes laterais

    O fluxo ciclônico gera baixa pressão no centro, fazendo com que os grãos finos e a

    água fluam para cima e escapem pela entrada do vórtex. Esse resíduo é chamado de

    efluente (overflow )

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    T t t d t i l t i d

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    Tratamento do material contaminado

    Hidro ciclone:

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    T t t d t i l t i d

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    Tratamento do material contaminado

    Flotação:

    Separação das partículas do volume líquido a partir de densidades diferentes

    Empregado comumente para separação de petróleo e sulfetos metálicos

    Possui capacidade horária de até 500 m3 /h

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    T atamento do mate ial contaminado

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 87

    Tratamento do material contaminado

    Desidratação:

    Melhoramento da textura do material

    Bastante apropriado para sedimentos finos

    Solução tende a ser barata, mas é provável que a água necessite tratamento àposteriori

    Cuidados para se evitar a contaminação do lençol devem ser adotados

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Tratamento do material contaminado

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 88

    Tratamento do material contaminado

    Desidratação:

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Tratamento do material contaminado

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    Prof. Afonso Augusto Magalhães de Araujo 89

    Tratamento do material contaminado

    Desidratação:

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Tratamento do material contaminado

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    Tratamento do material contaminado

    Tratamento térmico:

    Dissociação térmica: volatilização de contaminantes orgânicos

    Incineração: remoção de dioxinas e BCPs;

    Imobilização térmica: sedimento funde-se se levado à temperaturas superiores a 1400oC.

    Curso de Especialização em Engenharia Portuária

    Tipos e condições de contratação

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    Tipos e condições de contratação

    Contratos por preço unitário

    Contrato por empreitada global (EPC )

    Contrato por arrendamento

    Casco nu (bare boat )

    Parcialmente tripulado

    Tripulado

    Regime Diferenciado de Contratação - RDC