126
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO MARCIO FERNANDES GUEDES A PROPENSÃO AO FINANCIAMENTO ATRAVÉS DE CARTÕES DE CRÉDITO SÃO PAULO 2005

Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

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Page 1: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO

MARCIO FERNANDES GUEDES

A PROPENSÃO AO FINANCIAMENTO

ATRAVÉS DE CARTÕES DE CRÉDITO

SÃO PAULO

2005

Page 2: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO

MARCIO FERNANDES GUEDES

A PROPENSÃO AO FINANCIAMENTO

ATRAVÉS DE CARTÕES DE CRÉDITO

Dissertação apresentada ao Curso de

Mestrado Profissional em Administração

da FGV–EAESP

Área de Concentração: Finanças, Crédito

como requisito para a obtenção do título

de Mestre em Administração.

Orientador: Prof. Abraham Laredo Sicsú

SÃO PAULO

2005

Page 3: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

Guedes, Marcio Fernandes. A propensão ao financiamento através de cartões de crédito / Marcio Fernandes Guedes. - 2005. 124 f. Orientador: Abraham Laredo Sicsú. Dissertação (MPA) - Escola de Administração de Empresas de São Paulo. 1. Cartões de crédito. 2. Financiamento. 3. Análise de regressão. 4. Credicard. I. Sicsú, Abraham Laredo. II. Dissertação (MPA) - Escola de Administração de Empresas de São Paulo. III. Título.

CDU 336.714

Page 4: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

MARCIO FERNANDES GUEDES

A PROPENSÃO AO FINANCIAMENTO

ATRAVÉS DE CARTÕES DE CRÉDITO

Dissertação apresentada ao Curso de

Mestrado Profissional em Administração

da FGV–EAESP

Área de Concentração: Finanças, Crédito

como requisito para a obtenção do título

de Mestre em Administração.

Data de aprovação:

___ / _______ / 2005

Banca examinadora:

Prof. Abraham Laredo Sicsú

FGV-EAESP

Prof. João Carlos Douat

FGV-EAESP

Profa. Silvia Pereira de Castro Casa Nova

FEA-USP

Page 5: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

AGRADECIMENTOS

Meu especial agradecimento ao Prof. Abraham Laredo Sicsú, cujos conhecimento

iluminador e entusiasmo contagiante foram fundamentais para que este trabalho

fosse efetuado com sucesso.

A meus chefes Andrea Dias e Fernando Santos, que ao longo do MPA tiveram uma

compreensão que eu jamais teria. Ao Gustavo Freitas, que me “empurrou” para o

MPA. E a todo o pessoal da CREDICARD, que deu suporte técnico e acompanhou

com sincero interesse todas as etapas do Curso e da Monografia.

Às colegas de turma Alessandra Ginante e Ana Cristina Salzano, pelo incentivo,

amizade e bom humor que amenizaram momentos difíceis e divertiram momentos

leves.

A meus Pai & Mãe, que ao longo deste trabalho completaram Bodas de Ouro, pela

confiança, estímulo e fé constantes, exemplares e inigualáveis. E, claro, pelo Amor e

estóica paciência.

Aos Amigos, que embora acreditando que eu utilizasse os estudos como álibi para

dar vazão ao prazer do isolamento, sempre insistiram em manter um saudável

contato.

Aos Professores João Carlos Douat e Silvia Pereira de Castro Casa Nova, membros

da Banca Examinadora, por terem atendido ao convite para desempenhar este

papel, dispondo de seu tempo e conhecimento para analisar este trabalho.

Ao Corpo Docente e Funcionários da Fundação Getúlio Vargas, que fazem com que

me orgulhe tanto de mencionar o nome da Instituição como de pisar em suas

instalações.

Todas estas pessoas reforçam minha crença no ditado: “o maior ativo que alguém

pode ter são pessoas que acreditem em sua capacidade”.

Page 6: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

RESUMO

Esta dissertação aborda as causas da tendência ao financiamento dos clientes de

cartões de crédito da CREDICARD, que tem uma base de clientes superior a 5

milhões de contas e 7 milhões de cartões. O financiamento – seja através do Crédito

Rotativo, pela simples não-quitação da integralidade da fatura, seja através da

utilização de produtos com taxas de juros pré-fixadas como o Parcelamento com

Juros ou o Crédito Pessoal – é responsável por mais de 50% das receitas da

Administradora.

Analisamos aqui diversos motivos que possam levar a explicar os picos e vales da

Propensão ao Financiamento através de cartões de crédito, sejam eles

conseqüência de variáveis de Emprego & Renda, Produção, Indicadores

Econômicos, devidos a sazonalidade ou a decisões internas da Empresa, ou ainda

outras causas.

A seguir aproveitamos a experiência adquirida para estabelecer um modelo

matemático explicativo de tal desempenho, e ainda avaliar a capacidade preditiva de

tal modelo.

Os resultados obtidos indicam uma forte influência das decisões de distribuição da

base de clientes sobre o comportamento da Propensão, bem como os impactos da

sazonalidade, de indicadores nacionais de Produção e das operações de crédito

totais do sistema financeiro a pessoas físicas. O que não invalida influências de

outras variáveis, que podem ter seu comportamento refletido pela conjunção do

comportamento de outras variáveis.

Palavras-chave: 1. Propensão; 2. Financiamento; 3. Cartões de crédito; 4.

Regressão múltipla; 5. Credicard.

Page 7: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

ABSTRACT

This dissertation analyzes the causes of tendency to financing by credit cardholders

among CREDICARD customers. The Company features a client base superior to 5

million accounts and 7 million credit cards. Financing – through “Revolving Credit”,

which is activated simply by the non-payment of the face value of the invoice, or

through the usage of products with pre-fixed interest rate, such as “Installments with

Interest” or “Personal Loans” - is responsible for over 50% of the Issuer revenues.

We check a wide range of reasons that may explain the ups and downs of the

Propensity to Finance through the credit card instrument, whether they are due to

variables of Employment and Salaries, Production, Economic Indicators, due to

seasonality or internal Company decisions, or even some other miscellaneous

causes.

We thus take advantage of the experience to establish a mathematical model based

on multiple regression to explain the behavior of the Propensity to Finance, trying to

use its forecasting capabilities.

Results obtained indicate a strong impact of the Company’s decisions related to

customer base distribution, such as the influence of seasonality, national Production

indicators and the Total Credit Operations of the Financial Sector to Individuals. This

does not invalidate other variables, which might have their influence reflected by a

combination of other variables behavior.

Key words: 1. Propensity; 2. Financing; 3. Credit cards; 4. Multiple regression; 5.

Credicard.

Page 8: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

LISTA DE ILUSTRAÇÕES (QUADROS)

página

Quadro 1 Dados de um Modelo de Regressão Múltipla

28

Quadro 2 Exemplo de Correlograma de Variável Independente versus Dependente

43

Quadro 3 Matriz de Correlação do grupo de Indicadores Internos da Empresa

48

Quadro 4 Matriz de Correlação do grupo de Indicadores de Emprego e Renda

50

Quadro 5 Matriz de Correlação do grupo de Indicadores Econômicos

52

Quadro 6 Matriz de Correlação do grupo de Indicadores de Produção e Consumo

54

Quadro 7 Matriz de Correlação do grupo de Indicadores Diversos

56

Quadro 8 Regressão “Stepwise” com 30 variáveis independentes (MINITAB)

64

Quadro 9 Análise de Regressão do Modelo Proposto (MINITAB)

65

Quadro 10 Correlação entre as 6 Variáveis Independentes

69

Quadro 11 Correlação entre 7 Indicadores Econômicos e as 6 Variáveis Independentes do Modelo

73

Page 9: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

LISTA DE ILUSTRAÇÕES (GRÁFICOS)

página

Gráfico 1 Exemplos de situações de clientes com diferentes

Propensões ao Financiamento

16

Gráfico 2 Propensão ao Financiamento (período 1995 a 2004)

17

Gráfico 3 Comparativo da Propensão a Financiar por Portfolio versus Total da Empresa (período outubro/00 a dezembro/04)

20

Gráfico 4 Exemplo de Distribuição de Resíduos com Heteroscedasticidade

32

Gráfico 5 Série Histórica do CDI mensal (período janeiro/95 a abril/05)

40

Gráfico 6 Série Histórica da taxa de câmbio R$ / US$ (período janeiro/95 a maio/05)

41

Gráfico 7 M1 (Papel Moeda em Poder do Público)

53

Gráfico 8 Sazonalidade da Propensão ao longo dos anos (período 1997 a 2004)

57

Gráfico 9 Histograma de Resíduos do Modelo

66

Gráfico 10 Resíduos versus Valores Ajustados

67

Gráfico 11 Resíduos por Ordenação dos Dados

68

Gráfico 12 Comparativo Propensão a Financiar: Real versus Modelo

74

Gráfico 13 Evolução da variável independente “Operações de Crédito Totais do Sistema Financeiro a Pessoas Físicas”

76

Page 10: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

LISTA DE ILUSTRAÇÕES (ESQUEMAS)

página

Esquema 1 Processo de Especificação do Modelo Iterativo

37

Esquema 2 Retardo (em meses)

42

Page 11: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

LISTA DE TABELAS

página

Tabela 1 Ranking de países por volume de transações e

quantidade de cartões

25

Tabela 2 Comparativo de taxas do crédito rotativo versus cheque especial

26

Tabela 3 Variáveis Submetidas para Confecção do Modelo

62

Tabela 4 Comparativo Propensão projetada versus real

75

Page 12: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

LISTA DE SIGLAS

CDI Taxa de Juros CESTA_BAS Custo da Cesta Básica CIRC_PP Relação Resgates / Saldos de Poupança (velocidade de

circulação) CONS_EN_EL Consumo de Energia Elétrica no Setor Residencial CRED_PF_R_NO Operações de Crédito do Sistema Público a Pessoas Físicas

(Risco Normal) CRED_PF_TOT Operações de Crédito do Sistema Público a Pessoas Físicas

(Total) CTA_AT Quantidade de Contas Ativas no Mês DUMMY_13 Efeito 13o Salário (Novembro = Dezembro = 1; resto do ano =

0) DUMMY_CARN Efeito Início do Ano (Fevereiro = Março = Abril = 1; resto do

ano = 0) EMERG Participação do Portfolio Emergente na Base de clientes EMPR_FORM_CO Emprego Formal – Comércio EMPR_FORM_GE Emprego Formal - Índice Geral FOL_PG_IND Folha de Pagamento na Indústria IBVSP Índice de Ações: Ibovespa ICC Índice de Confiança do Consumidor na Economia IGP_DI Índices de Preços e Inflação: IGP-DI IGP_M Índices de Preços e Inflação: IGP-M INPC Índices de Preços e Inflação: INPC INTL Participação do Portfolio Internacional na Base de clientes IPC_FIPE Índices de Preços e Inflação: IPC-FIPE IPCA Índices de Preços e Inflação: IPCA LOCAL Participação do Portfolio Local na Base de clientes M1 M1 - Papel Moeda em Poder do Público PD_ALIM Produção Industrial de Alimentos PD_BC_DUR Produção Industrial de Bens de Consumo Duráveis PD_BC_NDUR Produção Industrial de Bens de Consumo Não-Duráveis PD_BENS_CNS Produção Industrial de Bens de Consumo (total) PD_CIM Produção de Cimento PESS_EMPR_IN Pessoal Empregado na Indústria PREMIUM Participação do Portfolio Premium na Base de clientes REND_ASSAL_S Rendimento Médio Real dos Assalariados no Trabalho Principal

na RMSP REND_PP Rendimento Nominal da Poupança SERASA Cheques Sem Fundos (Serasa) SPREAD “Spread” cobrado aos Associados TRNS_CTATV Volume de Transações por Conta Ativa TX_US$ Taxa de Câmbio (R$ / US$) UT_CP_IND Utilização da Capacidade Instalada na Indústria V_BS_MON Variação da Base Monetária (emissão de papel-moeda) VDAS_IND Vendas Nominais na Indústria (SP) VDAS_VAR Vendas Nominais no Varejo VOL_TRANS Volume de Transações

Page 13: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

SUMÁRIO

página

1. INTRODUÇÃO 13

1.1 Fontes de Receita / O Cartão de Crédito como Canal de

Distribuição

13

1.2 Definição de Propensão a Financiar 14

1.3 Evolução Histórica da Propensão a Financiar 16

1.4 Distribuição dos Clientes por Portfolios 19

1.5 Objetivo do Trabalho 20

1.6 Estrutura

23

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

24

3. TÉCNICAS E MÉTODOS 28

3.1 Regressão Múltipla / Conceitos Básicos 28

3.2 Fórmula Básica 29

3.3 Análise de Erros / Resíduos 30

3.4 Coeficiente de Determinação ou de Correlação Múltipla 31

3.5 Tamanho da Amostra 33

3.6 Variáveis “Dummy” / Sazonalidade 33

3.7 Multicolinearidade 33

3.8 V.I.F. (Variance Inflation Factor) e Tolerância 35

3.9 Ações Corretivas para a Multicolinearidade 36

3.10 Seleção das Variáveis e da “Melhor” Equação / Regressão

“Stepwise”

36

3.11 “Outliers" 37

3.12 Validação dos Resultados / Verificação do Modelo

38

4. VARIÁVEIS INDEPENDENTES 39

4.1 Determinação do Período a ser utilizado 39

4.2 Definição dos Retardos 41

4.3 Modelos Explanatórios e Séries Temporais 44

Page 14: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

4.4 Identificação das Variáveis Independentes Potenciais / As

“Famílias” de Variáveis Independentes

44

4.4.1 Indicadores Internos da Empresa 46

4.4.2 Emprego e Renda 49

4.4.3 Indicadores Econômicos 51

4.4.4 Produção e Consumo 54

4.4.5 Sazonalidade / Variáveis “Dummy” 55

4.4.6 Indicadores Diversos 57

4.5 Resumo: Variáveis Independentes Prováveis no Modelo

58

5. O MODELO 60

5.1 As Variáveis Eliminadas 60

5.2 As Variáveis Submetidas 61

5.3 Regressão “Stepwise” 64

5.4 Análise de Erros 66

5.5 “Outliers” 68

5.6 Multicolinearidade 69

5.7 O Modelo 70

5.8 Ausência de Indicadores Econômicos no Modelo 72

5.9 Avaliação do Modelo / Capacidade Preditiva

73

6. CONCLUSÃO 78

6.1 Considerações Finais 78

6.2 Sugestões para Pesquisas Futuras 78

6.3 Limitações do Estudo

79

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

81

APÊNDICES

Apêndice A - Histórico das Variáveis Independentes

Apêndice B - As 30 Varáveis Independentes Finais (defasadas)

Apêndice C - Aferição do Modelo

Apêndice D - Historico e Correlograma individuais das Variáveis

83

86

87

88 a 124

Page 15: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

13

1. INTRODUÇÃO

1.1 FONTES DE RECEITA /

O CARTÃO DE CRÉDITO COMO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO

Com o objetivo de aumentar a fidelização e as receitas, as administradoras de

cartões de crédito agregam uma série de "features" ao produto que é seu carro-

chefe. Nos últimos anos temos acompanhado o lançamento e consolidação de

vários agregados ao cartão de crédito, que cada vez mais vai se transformando em

um eficiente canal de distribuição, aproveitando-se das enormes bases de clientes:

• seguros diversos (proteção perda & roubo do próprio cartão, seguros de vida,

acidentes pessoais, residencial, desemprego, residência, veículos, etc)

• parcelamento de faturas

• pague-conta (pagamento de contas diversas como luz, telefone, condomínio,

escola, mestrado, etc, com débito no cartão de crédito na data de vencimento

da conta e cobrança na fatura posterior)

• títulos de capitalização

• parcelados com e sem juros

• saques "cash" em terminais eletrônicos

• crédito rotativo

• crédito pessoal

• cultural service, vans, salas VIP, business centers

• seguros viagem com cobertura ampla, incluindo bagagem, LDW no aluguel de

veículos, gastos médicos, etc

A lista é ainda bastante extensa. Apesar de todas estas fontes, a principal receita de

uma administradora de cartões de crédito permanece sendo o financiamento; as

receitas provenientes do crédito concedido, como implícito no próprio nome do

negócio, respondem por cerca de 50% da receita total. A segunda maior fonte de

receitas são as anuidades pagas pelos associados.

Page 16: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

14

Desta forma, os produtos acima listados que embutem a cobrança de juros (como os

parcelamentos com juros, crédito rotativo, saque cash, acordos e parcelamento de

faturas, etc) serão os principais responsáveis pelo resultado financeiro de uma

Administradora de Cartões de Crédito.

1.2 DEFINIÇÃO DE PROPENSÃO A FINANCIAR

A utilização deste crédito por parte dos associados e consumidores tem

comportamento volátil ao longo do tempo. Uma vez que valores nominais de

utilização de recursos não são um bom indicador do financiamento - pois são

impactados pelo número variável (normalmente crescente) de clientes que compõem

a base de associados - cumpre definir um indicador significativo que reflita

adequadamente os crescimentos e retrocessos na utilização de crédito por parte dos

associados. As Administradoras optaram pelo indicador Propensão ao

Financiamento, que é definido como a relação entre o saldo total das faturas que foi

financiado pelo saldo total faturado, não incluindo o Volume Enquadrado. Volume

Enquadrado é o total dos saldos recebíveis que após um período de atraso

determinado pela legislação (normalmente de 90 dias) foi contabilmente retirado do

volume de Contas a Receber e lançado como Provisão de Recebimentos Duvidosos.

Assim:

Saldo Financiado

Propensão ao Financiamento =

Saldo Faturado – Enquadramento

(Eq. 1)

O Saldo Faturado e o volume de Enquadramento são facilmente apuráveis tanto

pelas bases de dados contábeis como pelas gerenciais; a dificuldade é determinar o

Saldo (ou volume) Financiado. Este saldo pode ser encontrado pela relação entre a

Receita obtida com o Financiamento e a Taxa média de Juros cobrada no período.

Tal taxa média é obtida ponderando-se todas as taxas praticadas pelas respectivas

receitas por elas geradas.

Page 17: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

15

Desta forma:

Receita de Financiamento

Saldo Financiado =

Taxa Média no Período

Para simplificar a equação e eliminar as taxas médias, calcula-se a receita teórica

que seria obtida caso toda a base de clientes apta a financiar o fizesse (ou seja, a

receita do denominador da Equação 1). A Propensão ao Financiamento fica portanto

definida como a relação entre a receita obtida pelas cobranças de juros e

encargos nas faturas e a receita total que seria obtida caso todos os

associados aptos a financiar utilizassem 100% de suas capacidades de

financiamento. Chegamos a:

Receita real de Financiamento

Propensão ao Financiamento =

Receita total teórica de 100% Financiamento

Assim, um suposto associado com uma fatura no valor de $100 e uma taxa de

encargos de 10% a.m. geraria uma Receita total teórica de $10 caso financiasse

100% de seu saldo em 100% do período até a fatura seguinte, em 30 dias (Situação

1 no Gráfico 1); este é o denominador de nossa equação. Caso ele financie 10% do

saldo ao longo destes 30 dias (Situação 2 no mesmo Gráfico), a receita real de

Financiamento será de $1 (o numerador), e sua Propensão ao Financiamento será

de $1 / $10 = 10%. Igualmente, se ele optar por financiar 100% de seu saldo ao

longo de apenas 3 dias (Situação 3), a receita de encargos será novamente de $1, e

sua propensão será também $1 / $10 = 10%.

Page 18: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

16

Gráfico 1 – Exemplos de situações de clientes com diferentes Propensões ao

Financiamento

O percentual financiado da fatura é dado pela área escura do gráfico. Na Situação 1, a Propensão ao Financiamento é de 100%; na Situação 2, a Propensão é de 10%, mesmo índice da Situação 3. Na Situação 4, a Propensão é de 50%

Situação 2

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30

dia do mês

Per

cent

ual f

inan

ciad

o da

fatu

ra

Situação 3

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30

dia do mês

Per

cent

ual f

inan

ciad

o da

fatu

ra

Situação 1

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30

dia do mês

Per

cent

ual f

inan

ciad

o da

fatu

ra

Situação 4

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30

dia do mês

Per

cent

ual f

inan

ciad

o da

fatu

ra

Observe-se que um nome como “Percentual de Financiamento” seria mais adequado

para este indicador, uma vez que o que se está medindo é uma razão entre o

próprio volume efetivamente financiado e seu valor máximo teórico. Nos Estados

Unidos, o nome do indicador é Revolving, que equivale a “Crédito Rotativo” no

Brasil. No entanto, respeitando a nomenclatura correntemente utilizada no país,

manteremos neste trabalho o jargão das Administradoras de Cartões de Crédito,

“Propensão ao Financiamento”.

1.3 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PROPENSÃO AO FINANCIAMENTO

O comportamento de indicador de Propensão ao Financiamento é portanto vital às

administradoras de cartões de crédito. A evolução histórica deste indicador na

CREDICARD S.A., que tem uma base superior a 5 milhões de contas e mais de 7

Page 19: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

17

milhões de cartões em circulação, é apresentada no Gráfico 2 abaixo. Observe-se

que com o objetivo de preservar a confidencialidade dos dados da CREDICARD, os

dados foram submetidos a fatores de correção, conforme o exemplo abaixo:

Propensão apresentada = constante 1 + Propensão Real x constante 2

Todos os indicadores internos da Empresa foram submetidos a processos

semelhantes, que não prejudicam a linearidade das relações e correlações com

outros indicadores.

Gráfico 2 – Propensão ao Financiamento (período 1995 – 2004)

Fonte: CREDICARD S.A.Dados ajustados pelo autor

PROPENSÃO AO FINANCIAMENTO

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

jan/95 jan/96 jan/97 jan/98 jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05

Pro

pens

ão m

ensa

l

Page 20: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

18

A significativa reversão na curva a partir de janeiro de 1997 explica-se por um fator

específico e fora do domínio das Administradoras de Cartões de Crédito: o

percentual de Pagamento Mínimo da fatura, uma variável imposta pelas autoridades

monetárias. Este percentual teve o seguinte comportamento ao longo do período:

• de outubro/94 até novembro/95, o Governo determinou um Pagamento Mínimo

de 100% do valor da fatura, ou seja, praticamente acabou com o Financiamento

através de cartões de crédito. Isto derrubou a Propensão a um patamar mínimo

inferior a 18% (clientes que ainda assim optam por – ou necessitam – atrasar o

pagamento e pagar multa e juros de mora, além do risco de enquadramento).

• em novembro/95, o percentual de pagamento mínimo caiu para 50%, com o

reflexo imediato no aumento da Propensão (vide Gráfico 2).

• em julho/96, o pagamento mínimo legal foi determinado em 0%, ou seja, o crédito

foi totalmente liberado pelo Governo. A CREDICARD optou no entanto por uma

política de pagamento mínimo de 20%, que mantém desde então (este

percentual não inclui volumes que já estejam sendo financiados na fatura, como

por exemplo Parcelados com Juros – tais financiamentos devem ser pagos

integralmente).

Em 2004 foi liberado o financiamento das compras de associado no exterior – até

então, o associado brasileiro era obrigado a pagar 100% de suas transações

internacionais emissivas (obs – transações efetuadas por clientes brasileiros no

exterior são chamadas transações “emissivas”, enquanto aquelas efetuadas no

Brasil por clientes internacionais utilizando cartões emitidos no exterior são

chamadas ”receptivas”) no vencimento da fatura seguinte. No entanto, dado o baixo

volume das transações internacionais (cerca de 2,5% do volume total de

transações), o impacto não é material.

Com base no histórico acima exposto, e dado o forte impacto deste componente

regulatório imposto em julho/96, somente consideraremos a série a partir de

janeiro/97, quando seu comportamento – ou sua tendência – se estabiliza, já de

acordo com esta nova regra. Os primeiros dois anos da série serão portanto

desconsiderados.

Page 21: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

19

1.4 DISTRIBUIÇÃO DOS CLIENTES POR PORTFOLIOS

Os valores percentuais apresentados no Gráfico 2 – que são o foco de nossa análise

– referem-se ao total da Empresa, não contemplando qualquer quebra por Portfolio.

Portfolios são carteiras ou grupos de clientes com produtos de características

semelhantes. Podemos consolidar 4 grandes conjuntos de clientes (ou carteiras, ou

portfolios), que em julho/05 têm as seguintes principais características:

• portfolio Emergente: cartão Mastercard (MC) chamado “Electronic” ou “Brasil”,

com exigência de renda mensal na faixa de R$ 300 a R$ 500.

• portfolio Local: cartões MC ou VISA válidos somente em território nacional, renda

mensal dos associados de R$ 500 a R$ 1.000.

• portfolio Internacional: cartões MC ou VISA válidos para compras internacionais,

com renda mensal de R$ 1.000 a R$ 2.000. Este portfolio inclui os cartões

“Universitário”, que não exigem comprovação de renda.

• portfolio Premium: inclui cartões “Gold” MC ou VISA, com renda mensal superior

a R$ 2.500; cartões DINERS CLUB, renda mensal superior a R$ 1.500, cartões

MC ou VISA Platinum, renda mensal superior a R$ 9.400, e cartões Corporate ou

Empresariais.

Os dados de Propensão para cada portfolio são disponíveis em uma base de dados

gerencial, com conceitos e períodos diferentes da base contábil utilizada para a série

que iremos estudar, e que foi apresentada no Gráfico 2. Adicionalmente, tais dados

somente estão disponíveis a partir de outubro/00. No entanto, para fins ilustrativos e

de comparação dos comportamentos, apresentamos a seguir os gráficos da

Propensão a Financiar de cada um dos portfolios. Ressaltando-se portanto o fato

dos índices de Propensão provirem de fontes diferentes, sobrepomos a seguir as

Propensões por portfolio e a Propensão Total da Empresa.

Page 22: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

20

Gráfico 3 – Comparativo da Propensão a Financiar por Portfolio versus Total da

Empresa (período outubro/00 – dezembro/04)

Fonte: CREDICARD S.A.Dados ajustados pelo autor

24%

28%

32%

36%

40%

44%

48%

52%

out/0

0

dez/

00

fev/

01

abr/0

1

jun/

01

ago/

01

out/0

1

dez/

01

fev/

02

abr/0

2

jun/

02

ago/

02

out/0

2

dez/

02

fev/

03

abr/0

3

jun/

03

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03

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3

dez/

03

fev/

04

abr/0

4

jun/

04

ago/

04

out/0

4

dez/

04

EMERGENTE LOCAL INTERNACIONAL PREMIUM TOTAL

Como seria intuitivamente previsível, quanto maior o poder aquisitivo, menor a

Propensão ao Financiamento utilizando-se o Cartão de Crédito.

1.5 OBJETIVO DO TRABALHO

Acredita-se que a Propensão ao Financiamento seja afetada por diversas variáveis,

algumas macro-econômicas e outras internas, como por exemplo:

• o alto turn over na renovação da base de clientes;

• a taxa de juros e o spread cobrados;

• os critérios de seleção e aceitação de clientes de baixo / médio / alto risco

(influenciando no “peso” de cada portfolio);

• a situação geral da Economia: emprego, renda, produção;

• alguns fatores sazonais;

Page 23: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

21

• eventos isolados (p. ex., pagamento de diferenças do FGTS);

• e outros.

Temos portanto dois objetivos com este trabalho:

• identificar e analisar as variáveis internas e externas à Empresa que afetam a

Propensão ao Financiamento de seus clientes; e

• definir um modelo matemático que estabeleça uma relação entre a Propensão ao

Financiamento e tais variáveis (ou indicadores) independentes que a influenciem,

determinando quais são aquelas que têm maior influência sobre o

comportamento dos associados da CREDICARD.

Estabeleceremos ainda a defasagem ou retardo (em meses) entre tais principais

indicadores e a Propensão, de forma a permitir que a Administradora projete a

tempo a tendência do comportamento da Propensão ao Financiamento, habilitando-

a a tomar diversas medidas preventivas para evitar o encolhimento de sua principal

fonte de receitas. Tais medidas poderiam ser:

• Redução da taxa de financiamento ou spread – a mais difícil decisão, pois não

existem estudos conclusivos sobre uma proporcionalidade inversa dos juros

versus propensão a financiar (apesar da lógica intuitiva de “menor taxa = maior

volume financiado”);

• Aumento da taxa de financiamento ou spread – uma redução de receita

devida ao volume pode ser contrabalançada por um aumento nas taxas

cobradas. No entanto esta é também uma decisão complicada, pois não somente

se trata de medida impopular (é inclusive divulgada pela mídia) gerando

propaganda negativa, como pode ainda afastar os clientes revolvers

(nomenclatura para clientes que utilizam o crédito rotativo; aqueles que não o

utilizam são chamados transactors, pois somente usam o cartão de crédito para

suas transações ao longo do mês, quitando integralmente a fatura no

vencimento);

Page 24: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

22

• Lançamento de novos produtos que predisponham os clientes a utilizar o

financiamento – como por exemplo o recente “Pague-Conta”, com baixa taxa de

juros (atualmente 1,99% a.m. contra um CDI de aproximadamente 1,5% a.m.) –

que “acostumam” o cliente ao pagamento de juros;

• Oferta de parcelamentos com prazos mais longos, incentivando o

financiamento através da redução das parcelas;

• Reduções de despesas – sendo prevista uma diminuição das receitas, a

Empresa pode optar por cortar custos, reduzir promoções, propaganda,

investimentos, etc;

• Realinhamento de “fees” e tarifas – podem ser aumentados os preços e taxas

de outros serviços;

• Reavaliação de projetos – a previsão de variação da receita de financiamento

impacta as análises de rentabilidade de novos produtos, levando à consideração

de diferentes resultados para produtos existentes ou novos, podendo mesmo

torná-los viáveis ou inviáveis;

• Outras providências.

A utilização de uma das medidas acima, ou a combinação de algumas delas (p. ex.

aumento das taxas para parte da base de clientes e redução da taxa para outra

parcela, mediante análise estatística do comportamento dos grupos), se tomada no

prazo adequado, pode evitar a queda na Receita total.

Acreditamos ser possível encontrar um bom modelo e explicação para o

comportamento da Propensão com base em variáveis extraídas dos seguintes

grupos:

• indicadores de Emprego & Renda,

• indicadores de Produção,

Page 25: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

23

• indicadores Econômicos,

• indicadores Internos da Empresa,

• indicadores de Sazonalidade,

• indicadores de outras famílias de variáveis.

Os motivos para a escolha destes grupos e a seleção dos respectivos indicadores

serão apresentados no Capítulo 4 – Variáveis Independentes Potenciais.

1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO

No Capítulo 2 analisamos e procuramos explicar a falta de literatura sobre o tema.

No Capítulo 3 estudamos as técnicas e métodos que serão utilizados, com um breve

apanhado teórico da Regressão Múltipla e suas principais ferramentas..

O Capítulo 4 apresenta a seleção das variáveis independentes potencias, com a

justificativa de sua escolha. As variáveis são submetidas à ava liação de correlações

com diferentes retardos (correlogramas), sendo estabelecida a defasagem ideal para

cada uma delas com relação à Propensão.

No Capítulo 5 é estabelecido o modelo, sendo definidas as variáveis independentes

e a equação de regressão. Uma análise dos resíduos complementa a proposta.

Concluímos no Capítulo 6, tecendo considerações finais sobre o modelo e o

trabalho, suas limitações, e propostas de desenvolvimento do assunto.

Page 26: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

24

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Efetuamos extensa pesquisa em bases e fontes de dados, tais como: EBSCO (Elton

B. Stephens COmpany) Business Sources Premier; JSTOR (Journal STORage);

CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior); e

EMERALD (Emerald Group Publishing Limited). Nestas Bases buscamos artigos

sobre Propensão ao Financiamento em diversos jornais, como o “Journal of

Business”, “Journal of Finance”, “Review of Financial Studies”, “Journal of Money,

Credit and Banking”, “Journal of Financial and Quantitative Analysis”, etc. Na base

da CAPES pesquisamos ainda o “Banco de Teses”. Nenhum material a respeito de

Propensão ao Financiamento por Clientes de Cartões de Crédito da forma como o

indicador é utilizado no Brasil foi encontrado.

Adicionalmente foram contatados diversos colegas profissionais: dentro da própria

Empresa (áreas de Cobrança & Risco de Crédito e Pesquisa de Mercado),

concorrente (AMERICAN EXPRESS – área de Planejamento Financeiro), bandeiras

(MASTERCARD e VISA) e acionista com participação global no mercado de cartões

(CITIBANK). A explicação para a falta de bibliografia surge a partir de análise das

características dos demais players do Mercado:

Primeiramente deve ser observado que o indicador de Propensão que ora

analisamos não se aplica nos Estados Unidos, maior mercado de cartões de crédito

do Mundo (vide Tabelas 1 e 2), e que é o modelo de administração do produto para

os demais países. No Brasil o cliente dispõe de um grace period entre a data da

compra e o vencimento seguinte da fatura, período este em que o associado não

paga juros. O Financiamento só ocorre a partir do vencimento da fatura seguinte,

caso o associado opte por não pagá-la integralmente – começam então a incidir os

juros, e o que até então era um Volume de Transações passa agora a ser um

Volume Financiado, ou Crédito Rotativo. Nos EUA, a dinâmica é diferente: para

clientes que não quitem integralmente uma fatura, serão cobrados encargos já a

partir do momento de cada compra até o vencimento da primeira fatura seguinte a

ela; com isto, todo o volume do cliente se referirá a Financiamento, sendo chamado

de Revolving. Tais volumes são elevados, devido às baixas taxas de juros do

Page 27: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

25

Revolving – variáveis entre aproximadamente 6% a 19% ao ano, de acordo com a

"credit history" do cliente. A média é de 13,48% (QUINN, 2005). Conseqüentemente,

o indicador de Revolving em mercados que atuam desta forma não pode ser

comparável ao nosso, pois tal indicador situa-se em torno de 80%; desta forma, não

existe em tais mercados literatura que se assemelhe ou que possa ser útil a nossa

análise.

Tabela 1- Ranking de países por volume de transações e quantidade de cartões

Ranking de países por volume de transações Ranking de países por quantidade de cartões

Posição País volume (US$ Bi) Posição País cartões (# milhões)

1 EUA 1.434,4 1 EUA 617,02 Reino Unido 349,7 2 Japão 149,33 Coréia do Sul 308,1 3 Reino Unido 87,54 França 224,4 4 Coréia do Sul 69,35 China 205,3 5 China 57,06 Japão 166,3 6 Canadá 52,77 Canadá 118,1 7 Brasil 40,88 Australia 79,9 8 França 35,79 Espanha 54,6 9 Taiwan 33,2

10 Suécia 39,9 10 Espanha 26,315 Brasil 23,7

ano: 2002

fonte: CREDICARD S.A.

Um segundo ponto a explicar a ausência de análises sobre a Propensão ao

Financiamento utilizando Cartões de Crédito é que, à exceção da CREDICARD e da

AMERICAN EXPRESS, que juntas são responsáveis por cerca de 15% dos cartões

em circulação no país e 25% do volume de transações, todos os demais emissores

de cartões de crédito do mercado brasileiro são Bancos. Desta forma,

financiamentos efetuados por clientes através dos cartões concorreriam diretamente

com outro produto de financiamento do próprio Banco: o Cheque Especial. As taxas

de juros do cheque especial são usualmente inferiores às taxas do cartão, conforme

a Tabela 2.

Page 28: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

26

Tabela 2 – Comparativo de taxas do crédito rotativo versus cheque especial

Instituição Taxa rotativo Taxa cheque especial

American Express 10,95% N/A

Banco do Brasil (Ourocard) 6,99% 1,85% a 7,33%

BankBoston 11,20% 2,39% a 8,90%

Bradesco 10,75% 3,00% a 8,06%

Credicard 12,09% N/A

Diners 9,90% N/A

Itaú N/D 3,20% a 8,25%

HSBC 7,90% N/D

Nossa Caixa N/D 5,55% a 7,90%

Real ABN AMRO 11,40% N/D

Sudameris 8,90% N/D

Unibanco 11,30% 5,90% a 8,17%

Obs: (1) taxas ao mês / (2) Fonte: O Estado de São Paulo, 24/mai/2005

Os próprios Bancos chegam a vincular o vencimento das faturas às contas

correntes, gerando débitos automáticos nas contas na data de vencimento das

faturas de seus clientes. Assim, os Bancos desestimulam o financiamento através

deste produto, e é provavelmente devido a tal falta de interesse que também desta

fonte nada encontramos publicado a respeito de um indicador de Propensão a

Financiar utilizando cartões de crédito.

Finalmente, cumpre observar que nem todas as Administradoras oferecem a opção

do Financiamento a seus associados. Por exemplo, o principal produto da

AMERICAN EXPRESS no Brasil, o cartão “Green”, é um cartão “charge”, ou seja,

não oferece o Financiamento (ou Crédito Rotativo). O volume total da fatura deve ser

Page 29: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

27

quitado no vencimento, sob pena de incursão em multa pelo atraso e juros de mora

– e risco de enquadramento. O produto da AMEX que oferece esta alternativa é o

estratificado cartão “Gold Credit”, para um público selecionado – e que raramente

financia. E desta forma, também através de concorrentes como a American Express

– concorrente com modus operandi semelhantes a Credicard – não encontramos

nenhuma bibliografia sobre o assunto, uma vez que pesquisas relativas ao

Financiamento provavelmente não são importantes para sua operação atual.

Desta forma, o conjunto das características operacionais da CREDICARD (oferece

grace period, não tem cheque especial, permite o Financiamento) a torna quase

única, e o indicador de Propensão ao Financiamento que lhe é tão crucial não gerou

nenhuma literatura específica até o momento.

Page 30: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

28

3. TÉCNICAS E MÉTODOS

Este Capítulo apresenta um sumário de aspectos relevantes em Regressão Múltipla.

O leitor interessado em maior detalhamento deverá consultar CHATTERJEE (1977),

FREES (1996), HAIR (2005), HANKE (2001), LAREDO, LEHMANN (1998) e

MAKRIDAKIS (1998), nos quais o Capítulo se baseia.

3.1 REGRESSÃO MÚLTIPLA / CONCEITOS BÁSICOS

Uma análise de regressão objetiva prever o comportamento de um indicador, uma

série ou uma medida a partir do comportamento de uma ou mais variáveis

independentes (ou previsoras). Uma vez que estamos trabalhando com diversas

variáveis independentes, utilizaremos a técnica de regressão múltipla.

Os dados de um modelo de regressão múltipla consistem de n observações da

variável dependente ou “resposta” Y, e igualmente n observações de p variáveis

independentes (ou “explicativas”) X1, X2, X3, ..., Xn. Tais observações são

usualmente representadas como no Quadro 1. Quadros semelhantes foram

montados para nosso caso, e são apresentados nos Apêndices A e B.

Quadro 1 – Dados de um Modelo de Regressão Múltipla

Observaçãonúmero Y X1 X2 X3 … Xp

1 y1 x11 x21 x31 … xp1

2 y2 x12 x22 x32 … xp2

3 y3 x13 x23 x33 … xp3

… … … … … … …

n yn x1n x2n x3n … xpn

Page 31: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

29

3.2 FÓRMULA BÁSICA

Uma relação entre a variável dependente y e diversas varáveis independentes X1,

X2, X3, ..., Xn será formulada como um modelo linear. Neste modelo, a resposta

medida é dada por uma função linear das variáveis explicativas:

Yi = ß0 + ß1 x1i + ß2 x2i + ß3 x3i + ... + ßp xpi +?i (i = 1, 2, 3, ... , n) (Eq. 2)

, onde ß0 , ß1, ß2, ... , ßn são constantes referidas como os coeficientes parciais de

regressão do modelo (ou simplesmente coeficientes da regressão). Assume-se que

a Equação 2 representa uma aproximação aceitável da relação real entre Y e o

conjunto de X's. Esta equação é a função de população da regressão múltipla.

Em outras palavras, Y é (aproximadamente) uma função linear dos X’s, e o erro ?i

será a discrepância desta aproximação para a i-ésima observação. Admite-se que os

erros ?i são valores aleatórios com distribuições independentes, média zero e

variância constante s 2, não contendo informação sistemática para determinação de y

que já não esteja incluída nas variáveis independentes xi. Adiante analisaremos mais

detalhadamente os erros.

O coeficiente ßi pode ser interpretado como o incremento médio na variável

dependente que corresponde a um aumento unitário em Xi quando todas as demais

variáveis são mantidas constantes. No entanto, tal interpretação só se aplica no caso

de variáveis independentes (um par ou mais) não se "moverem simultaneamente";

caso as variações em uma variável independente sejam necessariamente

acompanhadas por variações em outra(s), esta leitura não se aplica.

Os ß’s são estimados minimizando-se a soma dos quadrados dos erros, o que é

conhecido como o Método dos Mínimos Quadrados. Uma vez que existem diversos

programas de computador (SSP, XL-STAT, MINITAB, EXCEL) que calculam estes

coeficientes, não nos deteremos em seu cálculo. Observe-se que o EXCEL tem

recursos limitados de análise de regressão.

Page 32: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

30

3.3 ANÁLISE DE ERROS / RESÍDUOS

Os modelos de regressão múltipla não apontam resultados exatos para as variáveis

dependentes principalmente por existir influência de outras variáveis não

consideradas nos modelos, ou simplesmente por serem tais modelos simplificações,

ou por ambos os motivos. A medida de erro de previsão é o resíduo – a diferença

entre os valores previstos e os observados para a variável dependente. A análise de

resíduos fornece um conjunto de diagnósticos para o exame do modelo de

regressão, como sua adequação, a validade das hipóteses de distribuição dos erros

e a existência de valores discrepantes.

Sendo yi o valor calculado para um dado conjunto de x`s, e yi o valor real observado

para este mesmo conjunto, e erro e i (ou resíduo) é dado por:

ei = yi - yi , para i =1, 2, ... , n

Em princípio, admite-se que o erro ei é uma variável aleatória normalmente

distribuída, com média zero e com variância s e2. Sua distribuição independe de i.

Quando esta suposição não é validada, podem ser tomadas ações corretivas (vide

referências).

O desvio padrão dos erros (desvio padrão residual) do valor estimado mede o

quanto o valor real (Y) difere dos valores estimados (Y). Para amostras

relativamente grandes, admitindo-se a normalidade dos resíduos, espera-se que

67% das diferenças Y - Y estejam dentro do intervalo de 1 desvio padrão, e 95% das

diferenças dentro de 2 desvios.

Intuitivamente, pode-se ainda analisar o erro de forma percentual, conforme abaixo:

%100*

=

i

ii y

eEP

Page 33: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

31

Esta análise do Erro Percentual é útil por informar a magnitude dos erros em relação

aos valores considerados.

3.4 COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO ou DE CORRELAÇÃO MÚLTIPLA

Após adequar o modelo linear a um conjunto de dados, analisa-se a adequação do

ajuste. Uma medida comumente utilizada é o coeficiente de determinação ou

correlação múltipla R, ou mais freqüentemente o quadrado do coeficiente de

correlação múltipla R2. Este coeficiente pode ser definido de várias formas;

utilizaremos R2 como a fórmula abaixo:

∑∑

−−

−−=

2

2^

2

)(

)(1

yy

yyR

i

ii

O denominador indica a soma dos quadrados dos resíduos quando utilizamos a

média aritmética como estimativa, ou seja: quando não utilizamos nenhuma variável

independente xi para prever y.

R2 variará entre 0 e 1. Quanto melhor o ajuste do modelo utilizado, mais próximos

estarão os valores de y (calculados) dos valores de y (reais), e portanto menor (mais

próximo de zero) será o numerador do segundo termo da equação;

conseqüentemente, R2 tenderá a 1. Por outro lado, se a relação entre as variáveis

independentes e a dependente for fraca, o valor de (yi - yi) será alto, levando o

segundo termo da equação a tender ao mesmo valor do denominador (indicando

que o modelo proposto não está agregando informação preditiva). Em outras

palavras, na ausência de uma relação linear, o coeficiente R2 tende a zero. O valor

do coeficiente de correlação múltipla R2 é portanto uma medida sumária de

julgamento da adequação do modelo linear a um determinado conjunto de dados.

À medida que se acrescenta novas variáveis independentes, sucessivamente se

calcula o coeficiente de determinação R2 para as novas equações, para

observarmos até que ponto a inclusão de tais novas variáveis independentes é

Page 34: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

32

vantajosa, e a partir de que ponto o ganho com novas variáveis não é significativo.

Como R2 nunca decresce com o aumento de novas variáveis, alguns autores

preferem utilizar R2-ajustado, que em parte contorna o problema.

Um método de identificação de violações de suposições para a relação geral é a

representação gráfica dos resíduos versus as variáveis independentes. O gráfico de

resíduos mais comum envolve os resíduos versus os valores dependentes previstos.

Sendo atendidas todas as suposições, tal análise retornará um gráfico onde os

resíduos ocorrem aleatoriamente.

Já em caso de violação das suposições, os gráficos de resíduos apresentarão

alguma tendência, ou qualquer outra forma de padrão não-aleatório.

Uma das violações mais comuns de suposições é a presença de variâncias

desiguais. Quando os termos de erro têm variância crescente ou flutuante, diz-se

que os dados são heteroscedásticos. Na análise gráfica dos resíduos, dados com

heteroscedasticidade terão por exemplo a forma de um diamante, ou um triângulo,

como no exemplo do Gráfico 4.

Gráfico 4 – Exemplo de Distribuição de Resíduos com Heteroscedasticidade

Fonte: HAIR, 2005, pag.155.

Page 35: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

33

3.5 TAMANHO DA AMOSTRA

Uma regra geral é que a razão entre o tamanho da amostra e o número de variáveis

independentes não deve ficar abaixo de 5 para 1, o que significa que deve haver 5

observações para cada variável independente. Se a proporção ficar abaixo de 5 para

1, corre-se o risco de “superajustar” o modelo à amostra, tornando os resultados

demasiadamente específicos a ela, e perdendo a generalização.

Apesar da proporção mínima ser 5:1, o nível desejado está entre 15 e 20

observações para cada variável independente.

3.6 VARIÁVEIS ARTIFICIAIS ("DUMMY") / SAZONALIDADE

Às vezes é necessário incluir fatores qualitativos no modelo (por exemplo, homem

ou mulher, aprovado ou reprovado, etc). Isto é obtido através da criação de uma

variável artificial ("dummy"), também chamadas "indicadoras" ou ainda "binárias".

Usualmente, utiliza-se os valores 0 ou 1 para identificar quantitativamente as classes

de uma variável qualitativa. Dada esta sua característica binária, a variável artificial

pode ser entendida como um "comutador" (switch).

Em nosso caso, alguns fatores específicos que influenciam o comportamento da

Propensão poderão ser variáveis "dummy". Por exemplo, existem sazonalidades no

comportamento da Propensão em determinadas épocas do ano, como 13o salário ou

início do ano, que serão traduzidas através deste tipo de variáveis (vide Capítulo

4.4.5).

3.7 MULTICOLINEARIDADE

Para muitos modelos matemáticos, através de regressão linear simples se consegue

explicar uma parcela razoável da evolução da variável dependente. No entanto,

teremos ainda uma parcela restante da variação do comportamento deixado

Page 36: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

34

inexplicado. Buscamos portanto outras variáveis independentes que sejam

relacionadas à série em estudo. No entanto, estas novas variáveis independentes

(ou preditivas) não podem ser altamente relacionadas à variável independente já em

uso. "Existe uma grande preocupação com este problema de intercorrelação entre

variáveis independentes. [..] Uma boa variável preditiva deverá portanto ser

relacionada à variável dependente [...] sem ser altamente relacionada às demais

variáveis independentes" (HANKE, 2001, p. 242, tradução nossa).

No entanto, em muitos casos, algumas variáveis independentes são linearmente

dependentes entre si. Uma relação linear entre duas ou mais variáveis

independentes é chamada multicolinearidade. Isto implica que há redundância de

informações entre as variáveis preditoras / preditivas.

Ao adicionarmos mais uma variável independente, sua capacidade de melhorar a

previsão está relacionada não apenas a sua correlação com a variável dependente,

mas também com suas correlações com as demais variáveis independentes já

incluídas no modelo (ou equação de regressão). Colinearidade é a associação

entre duas variáveis independentes, medida como a correlação. Multicolinearidade

refere-se à correlação entre três ou mais variáveis independentes, e fica evidenciada

quando se faz a regressão de uma em relação às demais.

Quando ocorre multicolinearidade, o processo de separação de efeitos

individualmente se torna mais difícil. A determinação da contribuição de cada

variável independente é mais complicada porque os efeitos das variáveis

independentes estão “misturados” ou confusos.

A colinearidade entre variáveis independentes não impede que o ajuste do modelo

seja bom, e não necessariamente afeta a qualidade das previsões - contanto que a

mesma estrutura de correlações se mantenha na extrapolação. E mais, ela pode até

mesmo ser conveniente em alguns casos, para aumentar o poder explicativo de

outra(s) variável(is), e conseqüentemente o poder previsor do modelo.

Um caso extremo de multicolinearidade é a singularidade, que ocorre quando duas

ou mais variáveis são perfeitamente correlacionadas, impedindo a estimação de

Page 37: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

35

quaisquer coeficientes. Neste caso, a singularidade deve ser removida antes que a

estimação dos coeficientes prossiga. Mesmo não sendo a multicolinearidade

perfeita, elevados graus podem fazer com que os coeficientes de regressão sejam

incorretamente estimados, e tenham até mesmo sinais invertidos.

Em nosso modelo selecionamos inicialmente diversas variáveis independentes

semelhantes (por exemplo alguns indicadores de inflação, outros de nível de

atividade, alguns de renda). Aquelas de maior correlação com a Propensão ao

Financiamento foram mantidas; as demais, dadas suas altas correlações com as

previamente selecionadas, foram eliminadas.

A maneira mais simples de se identificar a colinearidade é um exame da Matriz de

Correlação das variáveis independentes. A presença de altas correlações

(geralmente 0,90 ou mais) é a primeira indicação de colinearidade substancial. Por

outro lado, a ausência de correlação não garante falta de multicolinearidade, pois

esta pode ocorrer devido ao efeito combinado de duas ou mais variáveis

independentes.

3.8 V.I.F. (VARIANCE INFLATION FACTOR) E TOLERÂNCIA

As duas medidas mais comuns para avaliar a colinearidade de duas ou mais

variáveis são o valor de tolerância e seu inverso, o fator de inflação de variância

(normalmente conhecido por sua sigla em inglês VIF, ou Variance Inflation Factor).

Estas medidas nos dizem o grau em que cada variável independente é explicada

pelas demais variáveis independentes. Em termos simples, cada variável

independente se torna uma dependente, e passa por uma regressão em relação às

demais. A tolerância é a “quantidade” de variabilidade da variável independente

selecionada que não é explicada pelas demais variáveis independentes. Logo,

valores muito pequenos de tolerância (e grandes de VIF, uma vez que VIF = 1 /

tolerância) denotam colinearidade elevada. Procuramos valores VIF pequenos como

indicativos de baixa intercorrelação entre as variáveis (HAIR, pg. 179).

Page 38: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

36

O valor de VIF é estipulado pelo pesquisador nos programas de regressão. Um valor

de referência comum é uma tolerância de 0,10, equivalente a um valor VIF igual a

10. Considera-se que um VIF superior a 10 seja uma indicação de que a

multicolinearidade possa causar problemas na estimação.

3.9 AÇÕES CORRETIVAS PARA A MULTICOLINEARIDADE

Determinado o grau de multicolinearidade, temos algumas opções a seguir:

• Excluir uma ou mais das variáveis independentes altamente correlacionadas

(deve haver cuidado ao seguir esta opção para evitar um erro de especificação

ao se eliminar variáveis independentes);

• Utilizar o modelo com as variáveis independentes correlacionadas apenas para

previsão (ou seja, jamais tentando interpretar os coeficientes de regressão);

• Utilizar modelos mais sofisticados de análise (vide HAIR, pg. 169).

3.10 SELEÇÃO DAS VARIÁVEIS E DA "MELHOR" EQUAÇÃO /

REGRESSÃO “STEPWISE”

O processo de Regressão STEPWISE consiste em se estabelecer seqüencialmente

modelos com um crescente número de variáveis independentes a partir da entrada e

saída de variáveis, de forma que o poder de previsão destes modelos é

sucessivamente melhorado. Inicialmente a variável independente de melhor

correlação com a variável dependente é incluída no modelo. A seguir, analisa-se

qual a próxima variável independente a ser incluída cuja combinação com aquela

inicialmente escolhida fornecerá uma equação com melhor poder explicativo. E

assim sucessivamente novas variáveis independentes vão sendo incluídas (ou

excluídas), aumentando a correlação do modelo com a variável dependente.

Caso a cada passo haja somente a inclusão de novas variáveis independentes, se

estará utilizando o método “forward”. A remoção de variáveis independentes – que

ocorre quando a informação nelas contidas já foi disponibilizada através de alguma

combinação de outras variáveis incluídas em estágios posteriores – é chamada

Page 39: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

37

método “backward”. Em nosso caso, utilizaremos o procedimento STEPWISE

considerando-se sucessivamente tanto a inclusão como a exclusão de variáveis

independentes.

Este método é especialmente útil quando se dispõe de um número relativamente

grande de variáveis independentes para análise. A seleção seqüencial (inclusão e

exclusão) leva a um conjunto final reduzido, quase tão bom quanto o conjunto

completo de variáveis.

Esquema 1 – Processo de Especificação do Modelo Iterativo

3.11 “OUTLIERS”

Outliers são pontos distantes ou afastados da massa de dados. É necessário que

sejam identificados, analisadas suas causas e origens, verificada sua influência na

estimação dos parâmetros e seu impacto nas previsões, e finalmente decidir se

ações corretivas são necessárias e cabíveis.

O impacto de outliers pode ser grande, e "arrastar" o modelo de regressão para uma

equação um pouco menos precisa quanto a todos os demais pontos, objetivando

minimizar a SSE. Devemos tomar ação corretiva caso o impacto do outlier nas

estimativas seja significativo para os objetivos do problema. Uma possível ação

corretiva é a eliminação da observação. O excesso de outliers pode ser indicativo da

inadequabilidade do modelo linear.

Fonte: FREES, 1996, pg. 141

FORMULAÇÃO DO MODELO

AVALIAÇÃO / DIAGNÓSTICO

AJUSTE

DADOS

TEORIA

INFERÊNCIAANÁLISE GRÁFICA

Page 40: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

38

3.12 VALIDAÇÃO DOS RESULTADOS / VERIFICAÇÃO DO MODELO

A tarefa final é a validação do modelo de regressão. A preocupação fundamental

deste processo é garantir que os resultados sejam generalizáveis à população,

e não específicos à amostra.

A abordagem mais direta de validação é obter uma outra amostra da população e

avaliar a correspondência dos resultados nas duas amostras. Uma alternativa é

dividir a amostra em duas sub-amostras, estimar o modelo de regressão para cada

uma delas e comparar os resultados.

Pode-se também manter um conjunto de amostras - por exemplo, as 6 últimas

observações - fora das análises de regressão, de forma a ter instrumentos para

verificar a precisão dos vários modelos de projeção que serão utilizados.

A estimação fora do conjunto da amostra é crucial de forma a evitar um ajustamento

excessivo ("overfitting") à série estudada, e conseqüentemente previsões pobres. Os

modelos e variáveis são classificados de acordo com sua capacidade de projeções

fora da amostra, o que permite uma melhor compreensão de como eles se

comportariam se aplicados em tempo real.

Os modelos não devam ser utilizados sem análise de resíduos, diagnóstico de

multicolinearidade, e análise por parte de especialistas da área onde o modelo será

utilizado.

Em nosso caso, manteremos os dados referentes ao primeiro semestre de 2005

para validação do modelo obtido.

Page 41: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

39

4. VARIÁVEIS INDEPENDENTES POTENCIAIS

4.1 DETERMINAÇÃO DO PERÍODO A SER UTILIZADO

Embora disponhamos de dados a partir de janeiro/95 (período superior a 120

meses), no Capítulo I decidimos que os primeiros 2 anos não seriam considerados

devido a posterior alteração no pagamento mínimo das faturas de cartões de crédito

determinada pelas autoridades monetárias, o que alterou drasticamente o

comportamento da Propensão a Financiar.

Com o prosseguimento do trabalho, optamos por reduzir a série de dados para os 60

meses compreendidos no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2004,

preservando os meses iniciais de 2005 para aferição do modelo. Os principais

motivos seguem abaixo.

Primeiramente, o mercado de cartões de crédito no Brasil é extremamente

agressivo, o que leva a uma alta rotatividade nas bases de clientes das

administradoras. O Cancelamento Involuntário (cancelamento devido a decisão da

Administradora, e não do cliente; também chamado de “Enquadramento”) de contas

de cartões de crédito é superior a 12% ao ano; o Cancelamento Voluntário (a pedido

do cliente) supera os 18% ao ano. Esta drenagem da base de clientes superior a

30% ao ano exige um esforço de Vendas que resulta em um volume de contas

novas entre 35% e 40% da base a cada ano, para que a administradora mantenha

seu market share ou obtenha algum crescimento. Embora estes percentuais atinjam

principalmente as contas mais recentes, a grosso modo poder-se-ia dizer que em

pouco mais de 3 anos acontece um quase completo “turn over” da base de clientes.

Esta alta rotatividade faz com que o perfil da base atual tenha pouca “memória” do

comportamento da base de 8 anos atrás, o que torna mais adequada a utilização de

um período de dados mais próximo.

Também as condições econômicas do País apresentam um comportamento mais

regular nos últimos 5 anos, devido à ausência de crises exógenas. Em 1997 ocorreu

a crise nos países do sudeste asiático (Coréia, Indonésia). Crises em países

Page 42: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

40

emergentes afetam a taxa de juros do Brasil, que aumenta com o objetivo de evitar a

fuga de capitais internacionais; tal aumento de taxa de juros impacta o custo do

crédito, e com isto a demanda por ele. Vide no Gráfico 5 a alta volatilidade e os altos

picos do CDI a partir do segundo semestre de 1997, contrariando a tendência

histórica.

Gráfico 5 – Série Histórica do CDI mensal (período janeiro/95 a abril/05)

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

199501

199507

199601

199607

199701

199707

199801

199807

199901

199907

200001

200007

200101

200107

200201

200207

200301

200307

200401

200407

200501

CD

I (%

a.m

.)

Fonte: Banco Central do Brasil, Boletim, Seção Mercado financeiro e de capitais (BCB Boletim/M.Finan.)

Dados disponíveis em http://www.ipeadata.gov.br / gráfico montado pelo autor (vide Apêndice D)

No ano seguinte (1998) aconteceu a crise da Rússia. As crises internacionais levam

não somente a uma crise monetária interna, mas também a crises cambiais; e em

1999 o Brasil foi levado a uma desvalorização de 60% de sua moeda nos primeiros 2

meses do ano, também interrompendo uma estável tendência histórica conforme

pode ser observado no Gráfico 6.

Page 43: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

41

Gráfico 6 – Série Histórica da taxa de câmbio R$ / US$

(período janeiro/95 a maio/05)

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

199501

199507

199601

199607

199701

199707

199801

199807

199901

199907

200001

200007

200101

200107

200201

200207

200301

200307

200401

200407

200501

Tax

a de

câm

bio

(R$

/ US

$)

Fonte: Banco Banco Central do Brasil, Boletim, Seção Balanço de Pagamentos (BCB Boletim/BP);

Dados disponíveis em http://www.ipeadata.gov.br / gráfico montado pelo autor (vide Apêndice D)

Desta forma, devido tanto ao mercado de cartões como também ao cenário

econômico, para confecção do modelo utilizaremos somente os dados do

período entre os anos de 2000 e 2004.

4.2 DEFINIÇÃO DOS RETARDOS

Definimos a seguir os retardos a serem considerados na definição do modelo. O

acompanhamento das explicações a seguir é ilustrado no Esquema 2.

Inicialmente, consideremos os dados referentes a um mês M0.

As variáveis independentes estarão disponíveis ao longo e até o final do mês

seguinte M1. O próprio valor da variável dependente somente estará disponível ao

Page 44: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

42

final de M1, mais especificamente a partir do dia 28 seguinte, uma vez que é

necessário processar todas as faturas de M1 para sabermos quanto e como foram

pagas as faturas de M0 (datas e montantes), determinando-se então os saldos

financiados de M0, e conseqüentemente sua Propensão a Financiar.

Considerando-se que 1 mês seja um período minimamente razoável para a tomada

de decisões e implementação de ações – observado que haverá ainda alguma

demora até que os resultados de tais ações sejam “sentidos” – precisamos portanto

reservar o mês M2 para estes fins.

Trabalharemos portanto com um retardo mínimo de 3 meses, ou seja: definiremos o

modelo correlacionando indicadores à Propensão a partir de 3 meses de defasagem.

Esquema 2 – Retardo (em meses)

Como máxima defasagem, definimos um período de 12 meses, uma vez que tal

intervalo completa um ciclo sazonal de 1 ano, e influências de períodos anteriores

estariam se repetindo.

Com o objetivo de padronizar os períodos e evitar uma pulverização de diferentes

retardos entre as variáveis independentes, e respeitando as conclusões acima,

reduzimos então as alternativas de defasagens para os seguintes “lags”: 3, 4, 5, 6 ou

12 meses. Foram rodadas as correlações de todas as variáveis independentes com

a Propensão, e escolhida para cada variável a defasagem (lag) que apresentava

maior correlação com a variável dependente.

M0 M1 M2 M3

últimos dados disponíveis apuração e coleta dos dadosmês de trabalho / definição e

implementação de açõesmês de referência da

projeção

(t - 3) (t - 2) (t - 1) (t0)

Page 45: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

43

Como exemplo, apresentamos no Quadro 2 abaixo o correlograma – um

comparativo das correlações entre o par de variáveis, nos diversos lags – de uma

variável independente com a Propensão. No caso apresentado, a melhor correlação

ocorre para um lag de 12 meses, e esta será a defasagem utilizada em nosso estudo

para esta variável independente.

O mesmo procedimento foi adotado para todas as variáveis indpendentes. Seus

correlogramas são apresentados no Apêndice D.

Quadro 2 – Exemplo de Correlograma de Variável Independente versus Dependente

VENDAS NOMINAIS NO VAREJO - ÍNDICE (MÉDIA 2003 = 100)

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,370) Lag 4 (0,304) Lag 5 (0,349) Lag 6 (0,360) Lag 12 (0,668)

Máximo (0,304) Mínimo (0,668)

Melhor correlação (absoluta) (0,668) Lag da melhor correlação 12

VENDAS NOMINAIS NO VAREJO - ÍNDICE (MÉDIA 2003 = 100)

(0,800)

(0,600)

(0,400)

(0,200)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

Observe-se que tal retardo não é necessário para dois tipos de variáveis

independentes: as administradas e as temporais. Variáveis administradas são

aquelas definidas pela Administradora de Cartões de Crédito (como por exemplo a

taxa de financiamento); podem ter “lag” zero, pois a própria Empresa determina qual

será seu valor no mês objeto do estudo. Da mesma forma, certas variáveis

temporais são conhecidas com antecedência (por exemplo, o número de dias úteis

em determinado mês, ou variáveis “dummy” sazonais, etc) e podem também ser

utilizadas na projeção sem a necessidade de qualquer defasagem.

Page 46: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

44

4.3 MODELOS EXPLANATÓRIOS E SÉRIES TEMPORAIS

Existem dois tipos principais de modelos de previsão: as séries temporais e os

modelos explanatórios. Estes últimos assumem que a variável a ser prevista

apresenta uma relação explanatória com uma ou mais variáveis independentes. No

presente caso, estamos propondo que a Propensão ao Financiamento tenha

influências principalmente dos seguintes grupos (ou “famílias”) de indicadores:

• indicadores de Emprego & Renda,

• indicadores de Produção,

• indicadores Econômicos,

• indicadores Internos da Empresa,

• indicadores de Sazonalidade,

• e indicadores Diversos

A relação acima não esgota todas as causas de variação da variável dependente:

sempre existirão variações na Propensão que não podem ser creditadas às variáveis

independentes do modelo, e assim algumas parcelas das mudanças permanecerão

não explicadas. Assim, introduz-se o “erro” do modelo, que representa tais efeitos

aleatórios que afetam a Propensão além de suas variáveis independentes.

4.4 IDENTIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS INDEPENDENTES POTENCIAIS /

AS "FAMÍLIAS" DE VARIÁVEIS INDEPENDENTES

Uma questão problemática na seleção de variáveis independentes é o erro de

especificação, que tanto pode ser devido à inclusão de varáveis irrelevantes como

também por omissão de variáveis relevantes. O segundo caso é mais problemático,

uma vez que o efeito das variáveis independentes não incluídas não pode ser

avaliado.

Ao desenvolver a melhor equação de regressão múltipla para projetar a variável que

nos interessa, a primeira etapa recomendada envolve a seleção de um conjunto

Page 47: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

45

completo de variáveis potencialmente preditoras. Qualquer variável que possa

melhorar a acuidade da projeção deve ser incluída. No entanto, o analista se

defronta com dois critérios antagônicos:

• ele deseja que sejam utilizadas tantas variáveis quanto possível;

• por outro lado, uma vez que a obtenção e monitoramento das informações

envolvem custos, a equação deve envolver o mínimo de preditores possíveis.

Assim, uma equação mais simples tende a ser a melhor, por ser de mais fácil

interpretação e ter um menor custo de aquisição das informações.

Conforme HANKE (2001, p. 259), os critérios de seleção de uma variável são:

• ela deve ser fundamental para o problema (deve haver uma relação plausível

entre a variável dependente e a independente);

• ela não deve estar sujeita a grandes erros de medição;

• ela não deve reproduzir o comportamento de outras variáveis independentes

(multicolinearidade); e

• não deve ser de difícil obtenção (alto custo, demora na divulgação, incertezas).

Já de acordo com MAKRIDAKIS (1998, p. 275), para uma determinada variável

projetada Y - em nosso caso, a Propensão ao Financiamento por parte dos

associados a cartões de crédito - "é necessário estabelecer uma 'lista longa' de

variáveis que a impactem, ou seja, as potenciais variáveis preditivas ou indicadores

antecedentes à Propensão. Esta lista será posteriormente reduzida a uma 'lista

curta' por várias formas, sendo essencial uma certa dose de criatividade" (tradução

nossa).

Desta forma, os seguintes critérios foram considerados na definição de tal “lista

longa” das variáveis independentes:

• Freqüência - uma vez que os dados disponíveis de Propensão são mensais,

para que uma variável independente seja incluída na análise, ela deverá ter esta

mesma periodicidade.

• Disponibilidade – não somente as variáveis independentes devem estar

disponíveis em tempo razoável, como também devem ser acessíveis de forma

Page 48: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

46

fácil. Somente foram selecionadas séries que na época desta análise mantenham

continuidade de publicação.

• Integridade – mesma fonte ao longo de toda a série, e mesmo critério de cálculo.

• Adequação – relação explicável ou intuitiva entre a variável independente

proposta e a Propensão ao Financiamento.

Os 41 indicadores inicialmente escolhidos ('lista longa') são detalhados

individualmente nas listagens constantes dos Apêndices A e D. Dentro de cada

grupo, as características que levaram as variáveis independentes a serem

escolhidas para estudo são analisadas a seguir.

4.4.1 INDICADORES INTERNOS DA EMPRESA

As decisões da administração da Empresa impactam diretamente as decisões de

seus clientes quanto à Propensão a Financiar: aumento ou redução dos prazos de

pagamento, aumento ou redução no spread, características de distribuição da base

(clientes de maior ou menor risco, clientes com maior ou menor necessidade de

financiar conforme seus portfolios) levarão os clientes a maior facilidade – ou

necessidade – de aumentar seus volumes de transações e a utilizar o financiamento.

Por outro lado, indicadores do comportamento presente dos clientes (por exemplo,

volume de compras por conta) podem ser sinalizadores de suas tendências de

comportamento no futuro próximo.

Assim, optamos por incluir os seguintes indicadores internos da Companhia como

potenciais variáveis independentes (as siglas entre parêntesis representam os

nomes das variáveis utilizados no aplicativo estatístico):

• Volume de Transações (VOL_TRANS)

• Quantidade de Contas Ativas no Mês (sendo “ativa” a conta que tenha tido

qualquer movimentação no mês que a leve a receber uma fatura, mesmo que

sem efetuar compras ou transações – por exemplo, fatura contendo apenas uma

parcela referente a um financiamento anterior, ou um seguro) (CTA_AT)

Page 49: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

47

• Volume de Transações por Conta Ativa (TRNS_CTATV)

• “Spread” cobrado aos Associados (SPREAD)

• Distribuição da Base de Clientes por Portfolio: Emergente (EMERG), Local

(LOCAL), Internacional (INTL) e Premium (PREMIUM)

Apresentamos no Quadro 3 a matriz de correlações tanto entre as variáveis

independentes e a Propensão como também entre as próprias variáveis

independentes. A matriz é um “output” do software MINITAB, onde foram

alimentados os dados das séries históricas dos grupos acima indicados (vide séries

de dados no Apêndice D). Inicialmente foram estabelecidas as correlações entre as

variáveis independentes e a Propensão a Financiar para todas as defasagens

previamente definidas (3, 4, 5, 6 e 12 meses); tais tabelas são apresentadas

individualmente no Apêndice D. Os indicadores foram defasados conforme seus

“lags” que tenham apresentado as melhores correlações, sendo então cruzados no

MINITAB. Os números entre parênteses indicam o lag (em meses) considerado

para cada variável independente.

Na presente “família” de indicadores, a variável independente que apresenta maior

correlação absoluta com a Propensão é o Volume de Transações, com retardo de 12

meses e proporcionalidade inversa. O motivo para tal se deve à mesma

sazonalidade das duas séries, porém com sentidos invertidos: épocas de aumento

nos volumes de transações – notadamente os picos nos finais de anos – equivalem

a reduções na Propensão a Financiar nas mesmas épocas (analisaremos a

Sazonalidade adiante neste capítulo).

Page 50: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

48

Quadro 3 – Matriz de Correlação do grupo de Indicadores Internos da Empresa

Correlations: PROP; VOL_TRANS; CTA_AT; TRNS_CTATV; SPREAD; EMERG; LOCAL; ... PROP VOL_TRANS CTA_AT TRNS_CTATV SPREAD EMERG LOCAL INTL VOL_TRANS(12) -0,734 0,000 CTA_AT(3) 0,477 -0,232 0,001 0,112 TRNS_CTATV(12) -0,635 0,776 -0,360 0,000 0,000 0,012 SPREAD(3) -0,451 0,337 -0,612 0,670 0,001 0,019 0,000 0,000 EMERG(3) 0,485 -0,158 0,879 -0,089 -0,357 0,000 0,284 0,000 0,548 0,013 LOCAL(3) 0,551 -0,403 0,686 -0,181 -0,236 0,832 0,000 0,005 0,000 0,219 0,106 0,000 INTL(3) -0,564 0,326 -0,805 0,192 0,334 -0,933 -0,965 0,000 0,024 0,000 0,192 0,021 0,000 0,000 PREMIUM(3) -0,520 0,337 -0,733 0,110 0,224 -0,891 -0,981 0,962 0,000 0,019 0,000 0,456 0,125 0,000 0,000 0,000 Cell Contents: Pearson correlation P-Value

É importante frisar que no início de 2006 a CREDICARD sofrerá profunda mudança,

sendo dividida ao meio entre seus dois acionistas ITAÚ e CITIBANK. Tanto a base

de clientes como os funcionários serão distribuídos eqüitativamente entre os dois

sócios, deixando a Empresa de existir para tornar-se apenas uma marca. Assim,

Indicadores internos que representem quantidades nominais não devem ser

considerados no Modelo, pois serão reduzidos à metade em período inferior a 12

meses. Assim, o Volume de Transações por Conta Ativada é a primeira variável

independente que elegemos como representativa para o modelo, por tratar-se de

indicador resultante de um “ratio” e que manterá o mesmo nível de resultados.

Cabe consideração sobre a utilização do Spread como variável administrada, o que

permitiria sua utilização com lag zero. Spread é a diferença entre a taxa de

Page 51: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

49

financiamento cobrada aos clientes e o custo de fundos. Embora a Empresa

determine (administre) a taxa a ser cobrada a seus clientes, o custo de fundos tem

variação diária. Isto impacta diretamente o Spread, que portanto não pode ser

considerado como variável administrada.

As variáveis referentes à distribuição da base de clientes por portfolio (Emergente,

Local, Internacional e Premium) se comportam conforme esperado. A correlação das

duas primeiras com a Propensão é positiva, pois em se tratando da participação de

portfolios de clientes com renda mais baixa, seu aumento implica um conseqüente

aumento na Propensão ao Financiamento. Da mesma forma a correlação com os

portfolios Internacional e Premium é negativa, pois o aumento da participação

destas duas bases de clientes com maior poder aquisitivo acarreta redução na

tendência da base total de clientes que financiarão. A composição destes

indicadores de portfolios é complementar (a soma das 4 variáveis é 100%,

representando a totalidade da base), o que fica evidenciado nas altas correlações

que apresentam entre si. Entre estas 4 opções elegemos portanto unicamente a

participação do Portfolio Internacional como variável independente para o modelo,

inclusive por sua baixa correlação com a outra variável independente já escolhida

neste grupo.

Cumpre ainda observar que a variável Contas Ativas tem uma boa correlação com a

Propensão quando o lag é zero (0,66); no entanto, dada a necessidade de

utilizarmos uma defasagem de 3 meses, a variável perde muito de sua qualidade

explicativa quando assume uma condição de preditora.

4.4.2 EMPREGO E RENDA

Acreditamos que variações no nível de emprego e na renda dos consumidores

impliquem variações no volume de consumo das pessoas físicas, e também na

forma de financiá-lo.

Page 52: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

50

As séries das potenciais variáveis independentes deste grupo foram colhidas no site

do IPEA (Instituto de Pesquisas Avançadas), e suas fontes originais são

apresentadas no Apêndice D.

• Folha de Pagamento na Indústria (FOL_PG_IND)

• Rendimento Médio Real dos Assalariados no Trabalho Principal na RMSP

(REND_ASSAL_S)

• Pessoal Empregado na Indústria (PESS_EMPR_IN)

• Emprego Formal - Índice Geral (EMPR_FORM_GE)

• Emprego Formal – Comércio (EMPR_FORM_CO)

Por não estar disponível, não foi incluído um indicador “Índice Geral de Emprego

Formal na Indústria”, da mesma forma que não foram incluídos indicadores de

“Pessoal Empregado no Comércio” ou “Folha de Pagamento no Comércio”.

Quadro 4 – Matriz de Correlação do grupo de Indicadores de Emprego e Renda

Correlations: PROP; FOL_PG_IND; RND_ASSAL_S; PES_EMPR_IN; EMPR_FORM_GE; ... PROP FOL_PG_IND REND_ASSAL_S PESS_EMPR_IN EMPR_FORM_GE FOL_PG_IND(12) -0,738 0,000 REND_ASSAL_S(12) 0,728 -0,863 0,000 0,000 PESS_EMPR_IN(3) -0,527 0,710 -0,429 0,000 0,000 0,002 EMPR_FORM_GE(3) -0,751 0,962 -0,891 0,762 0,000 0,000 0,000 0,000 EMPR_FORM_CO(3) -0,703 0,948 -0,945 0,641 0,977 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Cell Contents: Pearson correlation P-Value

Page 53: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

51

Este grupo apresenta 4 variáveis independentes com ótimo potencial explicativo da

variável dependente, dadas suas altas correlações com ela (superiores a 0,70); no

entanto, elas são todas altamente correlacionadas entre si, o que acarretaria

problemas de multicolinearidade no modelo, caso mais do que uma fosse

selecionada. Acreditamos então que o Emprego Formal – Índice Geral seja a

variável independente mais representativa deste grupo. A correlação negativa é

explicável: aumento no nível de emprego gerando queda nas necessidades de

Financiamento. A variável “Rendimento Médio Real dos Assalariados no Trabalho

Principal na RMSP” tem correlação mais elevada, porém não somente com

defasagem muito superior (12 meses) como também com a limitação geográfica de

restringir-se somente à maior metrópole do País.

4.4.3 INDICADORES ECONÔMICOS

Espera-se que a disponibilidade de meios de pagamento, a remuneração das

aplicações e as alternativas para o uso das reservas pessoais interfiram nas

decisões pessoais de consumo e financiamento.

Note-se que alguns indicadores apresentados abaixo são bastante similares, e têm

alta correlação. Por exemplo, alguns índices de inflação apresentam uma quase

singularidade (vide Seção 3.7). Entre tais variáveis do mesmo grupo, buscaremos

aquela que tenha maior correlação com a variável dependente, e eliminaremos as

demais.

• Variação da Base Monetária (emissão de papel-moeda) (V_BS_MON)

• M1 - Papel Moeda em Poder do Público (M1)

• Índice de Ações: Ibovespa (IBVSP)

• Taxa de Juros: CDI (CDI)

• Relação Resgates / Saldos de Poupança (velocidade de circulação) (CIRC_PP)

• Rendimento Nominal da Poupança (REND_PP)

• Taxa de Câmbio (R$ / US$) (TX_US$)

• Índices de Preços e Inflação: IPCA (IPCA)

Page 54: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

52

• Índices de Preços e Inflação: INPC (INPC)

• Índices de Preços e Inflação: IPC-FIPE (IPC_FIPE)

• Índices de Preços e Inflação: IGP-M (IGP_M)

• Índices de Preços e Inflação: IGP-DI (IGP_DI)

Quadro 5 – Matriz de Correlação do grupo de Indicadores Econômicos

Correlations: PROP; V_BS_MON; M1; IBVSP; CDI; CIRC_PP; REND_PP; TX_US$; ... PROP V_BS_MON M1 IBVSP CDI CIRC_PP REND_PP TX_US$ IPCA INPC IPC_FIPE GP_DI V_BS_MON(12) -0,234 0,109 M1(12) -0,770 0,385 0,000 0,007 IBVSP(12) -0,259 0,181 0,327 0,075 0,218 0,023 CDI(12) -0,435 -0,183 0,571 0,239 0,002 0,213 0,000 0,103 CIRC_PP(12) -0,393 0,335 0,314 0,264 0,263 0,006 0,020 0,030 0,070 0,071 REND_PP(12) -0,440 -0,176 0,563 0,217 0,983 0,238 0,002 0,232 0,000 0,139 0,000 0,103 TX_US$(3) -0,668 0,123 0,580 0,126 0,241 0,047 0,224 0,000 0,404 0,000 0,395 0,099 0,750 0,126 IPCA(12) -0,253 0,025 0,411 0,088 0,307 0,078 0,292 0,115 0,082 0,865 0,004 0,553 0,034 0,599 0,044 0,437 INPC(12) -0,334 0,030 0,465 0,142 0,321 0,077 0,305 0,194 0,959 0,020 0,841 0,001 0,334 0,026 0,605 0,035 0,186 0,000 IPC_FIPE(12) -0,272 -0,003 0,383 0,092 0,304 0,041 0,318 0,037 0,913 0,888 0,061 0,984 0,007 0,532 0,036 0,784 0,028 0,805 0,000 0,000 IGP_DI(3) -0,322 -0,078 -0,029 0,079 -0,082 0,024 -0,117 0,580 -0,172 -0,119 -0,232 0,025 0,599 0,845 0,594 0,579 0,871 0,429 0,000 0,243 0,421 0,112 IGP_M(3) -0,302 -0,045 -0,015 0,039 -0,096 0,058 -0,129 0,634 -0,180 -0,143 -0,267 0,963 0,037 0,763 0,918 0,792 0,515 0,698 0,382 0,000 0,220 0,332 0,066 0,000 Cell Contents: Pearson correlation P-Value

Os 5 índices de inflação apresentam baixa correlação com a Propensão ao

Financiamento e alta correlação entre si, e provavelmente serão excluídos do

modelo final. O mesmo deve ocorrer com o Ibovespa, a Taxa de Juros (o que nos

surpreendeu) e os indicadores que referenciam a Poupança (embora o indicador

Page 55: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

53

“Velocidade de Circulação da Poupança”, dado pela relação “Resgates / Saldos de

Poupança no Mês” tenha correlação superior a 50% quando o lag é zero). As duas

variáveis de maior correlação são M1 (Papel Moeda em Poder do Público) e a

Taxa de Câmbio, ambas com relação inversa com a Propensão. M1 tem defasagem

de 12 meses; uma análise gráfica de sua evolução mostra que apresenta

sistemáticos aumentos sazonais nos finais de ano; assim, tal proporcionalidade

inversa reflete a mesma sazonalidade da Propensão.

Gráfico 7 – M1 (Papel Moeda em Poder do Público)

5

15

25

35

45

55

M1

(R$

Bi)

Fonte: Banco Central do Brasil, Boletim, Seção Moeda e Crédito (BCB Boletim/Moeda)

Dados disponíveis em http://www.ipeadata.gov.br / gráfico montado pelo autor (vide Apêndice D)

O gráfico da série da Taxa de Câmbio já foi visto no Gráfico 6. Não existe uma clara

tendência, e uma justificativa para a correlação negativa pode ser que aumentos na

cotação do dólar correspondam a instabilidades na Economia, com conseqüente

redução na confiança do consumidor.

Page 56: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

54

4.4.4 PRODUÇÃO E CONSUMO

Os níveis de Produção e Consumo podem tanto induzir como anteceder as

aquisições de pessoas físicas / consumidores, assim como suas necessidades de

crédito.

• Produção de Cimento (PD_CIM)

• Produção Industrial de Alimentos (PD_ALIM)

• Produção Industrial de Bens de Consumo (total) (PD_BENS_CNS)

• Produção Industrial de Bens de Consumo Duráveis (PD_BC_DUR)

• Produção Industrial de Bens de Consumo Não-Duráveis (PD_BC_NDUR)

• Utilização da Capacidade Instalada na Indústria (UT_CP_IND)

• Vendas Nominais no Varejo (VDAS_VAR)

• Vendas Nominais na Indústria (SP) (VDAS_IND)

• Consumo de Energia Elétrica no Setor Residencial (CONS_EN_EL)

Quadro 6 – Matriz de Correlação do grupo de Indicadores de Produção e Consumo

Correlations: PROP; PD_CIM; PD_ALIM; PD_BENS_CNS; PD_BC_DUR; PD_BC_NDUR; PROP PD_CIM PD_ALIM PD_BENS_CNS PD_BC_DUR PD_BC_NDUR UT_CP_IND VDAS_VAR VDAS_IND PD_CIM(6) 0,546 0,000 PD_ALIM(3) -0,511 -0,178 0,000 0,225 PD_BENS_CNS(3) -0,452 -0,037 0,803 0,001 0,805 0,000 PD_BC_DUR(3) -0,582 -0,437 0,410 0,678 0,000 0,002 0,004 0,000 PD_BC_NDUR(3) -0,346 0,105 0,829 0,960 0,447 0,016 0,476 0,000 0,000 0,001 UT_CP_IND(12) 0,625 0,079 -0,273 -0,490 -0,526 -0,399 0,000 0,594 0,060 0,000 0,000 0,005 VDAS_VAR(12) -0,668 -0,595 0,355 0,219 0,450 0,114 -0,379 0,000 0,000 0,013 0,135 0,001 0,441 0,008 VDAS_IND(3) -0,698 -0,667 0,332 0,317 0,725 0,131 -0,265 0,709 0,000 0,000 0,021 0,028 0,000 0,375 0,069 0,000 CONS_EN_EL(12) 0,567 0,412 -0,091 0,013 -0,187 0,077 0,280 -0,195 -0,282 0,000 0,004 0,540 0,930 0,203 0,602 0,054 0,184 0,052 Cell Contents: Pearson correlation P-Value

Page 57: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

55

Os indicadores de Produção apresentaram as mais baixas correlações, entre 0,35.

Os 4 demais indicadores apresentam correlações entre 0,56 e 0,70. As variáveis de

Vendas Nominais no Varejo e Vendas Nominais na Indústria têm alta correlação

entre si. Entre ambas, acreditamos que as Vendas Nominais no Varejo (lag = 12)

devem entrar no Modelo final, por diversos motivos: sua correlação com a

Propensão é altíssima (90%) quando a defasagem é zerada; o indicador refere-se

ao total do País, ao invés da variável “Vendas Nominais na Indústria” que se refere

exclusivamente ao Estado de São Paulo; e finalmente, o negócio de cartões de

crédito está mais intimamente ligado às vendas no varejo do que às vendas na

indústria. A correlação negativa é explicável pela semelhança entre as

sazonalidades, uma vez que os picos de vendas no varejo ocorrem nos finais dos

anos, mesma época da redução do Financiamento (vide adiante Seção 4.4.6 sobre

Sazonalidade).

Entre a Utilização da Capacidade Instalada na Indústria e o Consumo Residencial de

Energia Elétrica, ambas com defasagens de 12 meses (mais uma vez refletindo a

sazonalidade do ciclo anual), razoáveis correlações com a Propensão, baixas

correlações com a variável independente já escolhida neste grupo, e baixa

correlação entre si, acreditamos na Utilização da Capacidade Instalada na

Indústria. A série do Consumo Residencial de Energia Elétrica é afetada pelo

“apagão” de 2001, e por não termos como antever quando – ou se – haverá um

novo “apagão”, esta variável independente não será submetida para a confecção do

modelo.

4.4.5 INDICADORES DIVERSOS

Algumas variáveis independentes adicionais que podem indicar ou impactar a

inclinação dos consumidores ao financiamento foram incluídas.

• Custo da Cesta Básica (CESTA_BAS)

• Cheques Sem Fundos (Serasa) (SERASA)

Page 58: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

56

• Operações de Crédito do Sistema Público a Pessoas Físicas (Total)

(CRED_PF_TOT)

• Operações de Crédito do Sistema Público a Pessoas Físicas (Risco Normal)

(CRED_PF_R_NO)

• Índice de Confiança do Consumidor na Economia (ICC)

Quadro 7 – Matriz de Correlação do grupo de Indicadores Diversos

Correlations: PROP; CESTA_BAS; SERASA; CRED_PF_TOT; CRED_PF_R_NO; ICC PROP CESTA_BAS SERASA CRED_PF_TOT CRED_PF_R_NO CESTA_BAS(3) -0,602 0,000 SERASA(12) -0,534 0,683 0,000 0,000 CRED_PF_TOT(12) -0,694 0,840 0,841 0,000 0,000 0,000 CRED_PF_R_NO(3) -0,565 0,722 0,575 0,657 0,000 0,000 0,000 0,000 ICC(5) -0,294 0,565 0,273 0,328 0,644 0,057 0,000 0,060 0,023 0,000 Cell Contents: Pearson correlation P-Value

Expurgada a variável Índice de Confiança do Consumidor na Economia, de

correlação inferior a 50%, restam 4 variáveis altamente correlacionadas entre si, o

que nos leva à escolha de uma delas. O indicador Operações de Crédito Totais do

Sistema Financeiro - a Pessoas Físicas do Banco Central não somente apresenta

a melhor correlação como também tem maior aderência intuitiva ao negócio de

cartões de crédito. A correlação negativa deve-se às tendências históricas: enquanto

o volume de tais operações de crédito a pessoas físicas vem crescendo

nominalmente com o passar do tempo, a Propensão a Financiar (percentual) através

do instrumento cartão de crédito vem apresentando redução.

Page 59: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

57

4.4.6 SAZONALIDADE / VARIÁVEIS “DUMMY"

A sazonalidade das séries foi mencionada diversas vezes. A série da Propensão ao

Financiamento apresenta comportamento sazonal ao longo do ano, conforme pode

ser verificado no Gráfico 8. Neste Gráfico mantivemos os dados de Propensão nos

últimos 8 anos embora estejamos trabalhando com 5 anos apenas; isto objetiva

reforçar a existência da sazonalidade, não influindo no desenvolvimento posterior do

trabalho.

Gráfico 8 – Sazonalidade da Propensão ao longo dos anos (período 1997 – 2004)

Fonte: CREDICARD S.A.Dados ajustados pelo autor

Propensão ao Financiamento - séries anuais

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

meses

Pro

pen

são

19971998199920002001200220032004

Observamos que os maiores picos ocorrerem em torno dos meses de Março de

cada ano, pouco após os maiores vales que ocorrem nos meses de Dezembro e

Janeiro. A redução do Financiamento nos finais de ano se deve ao recebimento do

13º salário, que é utilizado em grande parte para a quitação de empréstimos e

dívidas pessoais. Por outro lado, o primeiro trimestre concentra as maiores despesas

da maioria da população – não somente os pagamentos das despesas do final do

ano anterior, como também a incidência de diversos impostos (IPTU, IPVA), uma

Page 60: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

58

grande concentração de férias e ainda despesas com escolas e materiais escolares

(REHDER, 2005), advindo daí um novo aumento da Propensão a Financiar.

Analisaremos portanto duas variáveis “Dummy”:

• Efeito 13o Salário (Novembro = Dezembro = 1; resto do ano = 0) (DUMMY_13)

• Efeito Início do Ano (Fevereiro = Março = Abril = 1; resto do ano = 0)

(DUMMY_CARN)

As duas variáveis “dummy” terão o seguinte comportamento: o Efeito 13º Salário

reduz a Propensão ao Financiamento, e a variável referente ao início do ano tem

correlação positiva com ela.

4.5 RESUMO: VARIÁVEIS INDEPENDENTES PROVÁVEIS NO MODELO

Sumarizando o Capítulo 4, entre as 41 variáveis independentes originais,

acreditamos que as selecionadas a seguir tenham maiores possibilidades de

utilização no Modelo de regressão da Propensão ao Financiamento:

Grupo Indicadores Internos da Empresa:

• Volume de Transações por Conta Ativa

• Participação do Portfolio Internacional

Grupo Emprego e Renda

• Emprego Formal – Índice Geral

Grupo de Indicadores Econômicos

• M1 (Papel Moeda em Poder do Público)

• Taxa de Câmbio

Grupo Produção e Consumo

• Vendas Nominais no Varejo

Page 61: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

59

• Utilização da Capacidade Instalada na Indústria

Grupo Indicadores Diversos

• Operações de Crédito Totais do Sistema Financeiro - a Pessoas Físicas

Grupo Sazonalidade

• Efeito 13º Salário

• Efeito Carnaval.

Page 62: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

60

5. O MODELO

5.1 AS VARIÁVEIS ELIMINADAS

As 41 variáveis selecionadas no Capítulo 4 foram submetidas a diversas análises

através do software MINITAB. Foram analisadas todas as suas correlações (indo

além do que fizemos no capítulo anterior, quando somente eram cruzadas as

variáveis independentes dentro de uma única família); e estabelecidos os melhores

grupos de variáveis através do procedimento “Stepwise”, descrito no Capítulo 3. Por

limitações do software, somente podiam ser incluídas 31 variáveis dentro de uma

mesma análise; assim, foi feita uma triagem eliminando aquelas que apresentavam

alta correlação e redundância com outras variáveis independentes, sendo mantidas

as de maior correlação com a Propensão ao Financiamento. Foram eliminadas:

1) Volume de Transações

2) Quantidade de Contas Ativas

Motivo: Por serem valores nominais de uma Empresa prestes às vésperas de ser

dividida ao meio entre seus dois acionistas (CITIBANK e ITAÚ). Os indicadores

internos de atividades de associados serão melhor representados através do

indicador Volume de Transações por Contas Ativas, que por ser um “ratio”, não

será afetado pela cisão.

3) Participação na Base do Portfolio Emergente

4) Participação na Base do Portfolio Local

5) Participação na Base do Portfolio Premium (inc lui cartões Gold, Diners e

Corporate)

Motivo: Uma vez que a soma das participações dos quatro Portfolios totaliza 100%,

optamos por incluir somente um deles. O que apresentou maior correlação com a

Propensão, conforme visto no capitulo anterior, foi a Participação na Base do

Portfolio Emergente, foi esta a variável independente mantida.

Page 63: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

61

6) Índice de Inflação: IPCA

7) Índice de Inflação: INPC

8) Índice de Inflação: IPC-FIPE

9) Índice de Inflação:IGP-M

Motivo: havíamos selecionado 5 indicadores de inflação para eleger somente um

como representativo. Aquele que reúne maior correlação com a variável dependente

com menor defasagem é o IGP-DI, que foi mantido.

10) Variação da Base Monetária (Papel-Moeda emitido)

Motivo: baixa correlação, com defasagem muito longa para ser justificada. Ademais,

a família de Indicadores Econômicos já dispõe de 7 outras variáveis independentes

representativas.

11) Consumo de Energia Elétrica no Setor Residencial

Motivo: embora este indicador apresentasse razoável correlação com a Propensão

a Financiar, e fosse sempre um dos primeiros selecionados pelo MINITAB para a

definição de um modelo, optamos por eliminá-lo devido ao dramático impacto do

“apagão” no segundo trimestre de 2001.

5.2 AS VARIÁVEIS SUBMETIDAS

As 30 variáveis restantes foram selecionadas submetidas ao MINITAB. São elas:

Page 64: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

62

Tabela 3 – Variáveis Submetidas para Confecção do Modelo (continua)

# Variável Família Sigla Defasagem

(meses) Unidade

1) Volume de

Transações p/ conta

ativa

Indicadores Internos da

Empresa

(TRNS_CTATV) 3 (R$)

2) Spread Indicadores Internos da

Empresa

(SPREAD) 3 %

3) Distribuição da Base

de Clientes

(participação

percentual do portfolio

Internacional)

Indicadores Internos da

Empresa

(INTL)

3 %

4) Folha de Pagamentos

- indústria

Emprego & Renda (FOL_PG_IND)

12 %

5) Rendimento médio

real dos assalariados

no trabalho principal

na RMSP

Emprego & Renda (REND_ASSAL_SP) 12 %

6) Pessoal empregado

na indústria

Emprego & Renda (PESS_EMPR_IND) 3 %

7) Emprego formal -

índice geral

Emprego & Renda (EMPR_FORM_GER) 3 %

8) Emprego formal –

comércio

Emprego & Renda (EMPR_FORM_COM) 3 %

9) M1 - papel moeda em

poder do público

Indicadores Econômicos M1 12 R$ Bi

10) Índice de ações:

Ibovespa

Indicadores Econômicos IBVSP 12 variação

% a.m.

11) Taxa de juros: CDI Indicadores Econômicos CDI 12 %

12) Relação resgates /

saldos de poupança

(velocidade de

circulação)

Indicadores Econômicos CIRC_PP 12 ratio

13) Rendimento nominal

poupança

Indicadores Econômicos REND_PP 12 %

14) Taxa de câmbio:

comercial compra

(média)

Indicadores Econômicos TX_US$ 3 R$

15) IGP - DI Indicadores Econômicos IGP_DI 3 %

16) Produção de cimento Produção PD_CIM 6 MM ton

Page 65: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

63

Tabela 3 (cont.) – Variáveis Submetidas para Confecção do Modelo

# Variável Família Sigla Defasagem

(meses) Unidade

17) Produção industrial de

alimentos

Produção PD_ALIM 3 % (média

2002 =

100)

18) Produção industrial de

bens de consumo

Produção PD_BENS_CNS 3 % (média

2002 =

100)

19) Produção industrial de

bens de consumo

duráveis

Produção PD_BC_DUR 3 % (média

2002 =

100)

20) Produção industrial de

bens de consumo não-

duráveis

Produção PD_BC_NDUR 3 % (média

2002 =

100)

21) Utilização da

capacidade instalada

na indústria

Produção UT_CP_IND 12 %

22) Vendas nominais no

varejo

Produção VDAS_VAR 12 % (média

2003 =

100)

23) Vendas nominais na

indústria (estado de

SP)

Produção VDAS_IND 3 % (jan

2003 =

100)

24) Cesta Básica Diversos CESTA_BAS 3 R$

25) Cheques sem fundo –

Serasa

Diversos SERASA 12 %

26) Operações de crédito

totais do sistema

financeiro - a pessoas

físicas

Diversos CRED_PF_TOT 12 R$ Bi

27) Operações de crédito

do sistema financeiro

(risco normal) a

pessoas físicas

Diversos CRED_PF_R_NO 3 R$ Bi

28) Índice de confiança do

Consumidor (ICC)

Diversos ICC 5 ratio

29) Dummy 13º Sazonalidade DUMMY_13 0 1 ou 0

30) Dummy Carnaval Sazonalidade DUMMY_CARN 0 1 ou 0

Page 66: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

64

5.3 REGRESSÃO “STEPWISE”

Definimos 0,10 como o valor do P-value para inclusão e exclusão no procedimento

stepwise de regressão (vide Capítulo 3). No Quadro 8 apresentamos os resultados

da regressão “stepwise” rodada no MINITAB.

Quadro 8 – Regressão “Stepwise” com 30 variáveis independentes (MINITAB)

Stepwise Regression: PROP versus TRNS_CTATV; SPREAD; ... Alpha-to-Enter: 0,1 Alpha-to-Remove: 0,1 Response is PROP on 30 predictors, with N = 48 Step 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Constant 41,81 -21,29 -25,23 -18,98 -27,61 -23,03 -25,222 -13,982 -15,022 -9,704 M1 -0,274 -0,222 -0,203 -0,135 -0,066 -0,023 T-Value -8,18 -7,44 -7,85 -5,97 -2,11 -0,82 P-Value 0,000 0,000 0,000 0,000 0,041 0,414 UT_CP_IND 0,767 0,806 0,897 0,978 0,943 0,970 0,822 0,800 0,745 T-Value 4,71 5,77 8,51 9,64 11,01 12,37 8,94 9,04 8,12 P-Value 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 DUMMY_CARN 1,41 1,58 1,53 1,33 1,33 1,18 0,97 1,04 T-Value 4,18 6,20 6,50 6,52 6,54 5,97 4,57 4,94 P-Value 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 INTL -0,613 -0,494 -0,449 -0,446 -0,434 -0,447 -0,461 T-Value -5,98 -4,77 -5,12 -5,12 -5,32 -5,71 -6,01 P-Value 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 CRED_PF_TOT -0,038 -0,051 -0,0582 -0,0626 -0,0540 -0,0367 T-Value -2,87 -4,45 -8,04 -8,99 -7,01 -2,95 P-Value 0,006 0,000 0,000 0,000 0,000 0,005 PD_ALIM -0,0310 -0,0331 -0,0246 -0,0232 -0,0259 T-Value -4,31 -4,93 -3,49 -3,44 -3,83 P-Value 0,000 0,000 0,001 0,001 0,000 DUMMY_13 -0,84 -0,96 -1,10 T-Value -2,66 -3,13 -3,54 P-Value 0,011 0,003 0,001 PD_CIM 0,81 0,85 T-Value 2,20 2,38 P-Value 0,033 0,023 SERASA -0,129 T-Value -1,76 P-Value 0,086 S 1,41 1,17 0,999 0,746 0,690 0,580 0,578 0,540 0,516 0,503 R-Sq 59,24 72,71 80,48 89,35 91,10 93,87 93,77 94,69 95,26 95,61 R-Sq (adj) 58,35 71,50 79,14 88,36 90,04 92,97 93,02 93,91 94,43 94,71 Mallows C-p 661,9 430,5 298,1 146,5 118,2 72,2 71,9 58,0 50,0 46,0

Page 67: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

65

A opção foi feita pelo Passo 8 (coluna “Step 8”) do programa, por apresentar uma

confiabilidade que julgamos excelente (R2 = 0,947) e com um número relativamente

baixo de variáveis explicativas: 6.

As seis variáveis selecionadas foram então submetidas à análise de regressão e

erros no MINITAB, com os resultados apresentados no Quadro 9 abaixo .

Quadro 9 – Análise de Regressão do Modelo Proposto (MINITAB)

Regression Analysis: PROP versus UT_CP_IND; DUMMY_CARN; ... The regression equation is PROP = - 14,0 + 0,822 UT_CP_IND + 1,18 DUMMY_CARN - 0,434 INTL - 0,0626 CRED_PF_TOT - 0,0246 PD_ALIM - 0,845 DUMMY_13 Predictor Coef SE Coef T P VIF Constant -13,982 7,578 -1,85 0,072 UT_CP_IND 0,82224 0,09198 8,94 0,000 1,7 DUMMY_CARN 1,1779 0,1973 5,97 0,000 1,2 INTL -0,43400 0,08159 -5,32 0,000 1,6 CRED_PF_TOT -0,062584 0,006965 -8,99 0,000 1,8 PD_ALIM -0,024566 0,007039 -3,49 0,001 1,5 DUMMY_13 -0,8446 0,3171 -2,66 0,011 2,3 S = 0,539745 R-Sq = 94,7% R-Sq (adj) = 93,9% Analysis of Variance Source DF SS MS F P Regression 6 212,845 35,474 121,77 0,000 Residual Error 41 11,944 0,291 Total 47 224,789

Page 68: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

66

5.4 ANÁLISE DE ERROS

Aplicamos aqui os conceitos analisados no Capítulo 3.5.

O Gráfico 9 apresenta um histograma dos resíduos. Apesar da leve assimetria, o

formato do histograma indica não haver “vícios” ou desvio nos erros do modelo.

Gráfico 9 – Histograma de Resíduos do Modelo

Deleted Residual

Fre

qu

en

cy

2,01,51,00,50,0-0,5-1,0-1,5-2,0

12

10

8

6

4

2

0

Histogram of the Residuals(response is PROP)

O Gráfico 10 contrapõe resíduos aos respectivos valores observados. Observamos

que a distribuição é aleatória, não denotando qualquer eventual tendência no

comportamento da variável independente que não tenha sido capturada pelo

Modelo.

Page 69: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

67

Gráfico 10 – Resíduos versus Valores Ajustados

O Gráfico 11 ordena os resíduos por ordem de ocorrência dos dados. O risco aqui

seria de resíduos correlacionados, ou seja, resíduos afetados pelo resíduo anterior

(MAKRIDAKIS, 1998, p. 264/265). No entanto não verificamos qualquer tendência

ou alternância.

Fitted Value

De

lete

d R

esi

du

al

38373635343332313029

2

1

0

-1

-2

Residuals Versus the Fitted Values(response is PROP)

Page 70: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

68

Gráfico 11 – Resíduos por Ordenação dos Dados

5.5 OUTLIERS

No Gráfico 11 visualizamos as observações 8 e 20 como possíveis outliers. Estes

pontos referem-se aos meses de agosto/01 e agosto/02. As observações apontadas

estão a respectivamente 2,01 e 2,06 desvios padrão da média de resíduos. No

entanto, conforme pode ser verificado no próprio Gráfico 11, tais valores estão

bastante próximos aos demais resíduos. Voltando ao Gráfico 8 de Sazonalidade da

Propensão, observamos ainda que os valores registrados para os dois meses têm

comportamento em conformidade com o comportamento dos demais meses e anos.

Desta forma, estes possíveis outliers não foram excluídos de nossa base de

regressão, sendo mantidos como parte da base de dados e considerados em todos

os cálculos.

Observation Order

De

lete

d R

esi

du

al

454035302520151051

2

1

0

-1

-2

Residuals Versus the Order of the Data(response is PROP)

Page 71: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

69

5.6 MULTICOLINEARIDADE

Executamos uma rotina de correlação entre as 6 variáveis, que trouxe os resultados

apresentados no Quadro 10 a seguir.

Quadro 10 – Correlação entre as 6 Variáveis Independentes

Correlations: PROP, INTL, PD_ALIM, UT_CP_IND, CRED_PF_TOT, DUMMY_13, DUMMY_CARN PROP INTL PD_ALIM UT_CP_IND CRED_PF_TOT DUMMY_13 INTL -0.564 0.000 PD_ALIM -0.511 0.158 0.000 0.282 UT_CP_IND 0.625 -0.070 -0.273 0.000 0.635 0.060 CRED_PF_TOT -0.694 0.611 0.161 -0.130 0.000 0.000 0.276 0.379 DUMMY_13 -0.536 0.014 0.531 -0.600 -0.021 0.000 0.923 0.000 0.000 0.888 DUMMY_CARN 0.374 0.004 -0.240 -0.001 -0.152 -0.258 0.009 0.978 0.101 0.995 0.303 0.076 Cell Contents: Pearson correlation P-Value

Apesar de existirem algumas correlações internas superiores a 0,50, uma conclusão

que pode ser extraída do Quadro 9 é a inexistência de colinearidade entre as

variáveis explicativas (duas a duas) da Propensão ao Financiamento. Embora

fatores de V.I.F. (Variance Inflation Factor) de valor até 5,0 fossem aceitáveis, o

Quadro 9 mostra que o mais alto valor verificado foi de 2,3.

Page 72: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

70

5.7 O MODELO

O Modelo explicativo da Propensão ao Financiamento fica portanto definido como:

PROP = - 13,982 + 0,82224 UT_CP_IND + 1,1779 DUMMY_CARN - 0,43400 INTL

- 0,062584 CRED_PF_TOT - 0,024566 PD_ALIM - 0,8446 DUMMY_13

com R2 = 0,947

Tecemos a seguir algumas considerações sobre cada um dos termos da equação de

regressão.

PROP - PROPENSÃO AO FINANCIAMENTO

• Variável dependente

• Unidade: %

• Defasagem: zero

INTL - PARTICIPAÇÃO DO PORTFOLIO INTERNACIONAL

• Reflete a distribuição da base entre clientes de maior e menor propensão a

financiar, ou o “apetite” da Empresa por correr riscos com clientes “revolvers”. A

correlação é negativa, pois em se tratando de um conjunto de consumidores de

maior poder aquisitivo, quanto maior for sua participação na base de clientes

menor será a tendência a financiar total desta base.

• Defasagem: 3 meses.

DUMMY_CARN - DUMMY CARNAVAL

• Variável “dummy” de valores: 1 nos meses de fevereiro, março e abril, e 0 nos

demais meses do ano.

Page 73: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

71

• Objetiva capturar / refletir o aumento da Propensão ao Financiamento naqueles

meses do ano. Correlação positiva com a variável dependente.

DUMMY_13 - DUMMY DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

• Variável “dummy” de valores: 1 nos meses de dezembro e janeiro, e 0 nos

demais meses do ano.

• Objetiva capturar / refletir a redução na Propensão ao Financiamento naqueles

meses do ano. Negativamente correlacionada com a variável dependente.

CRED_PF_TOT - OPERAÇÕES DE CRÉDITO TOTAIS DO SISTEMA FINANCEIRO

A PESSOAS FÍSICAS

• As operações de crédito totais do Sistema Financeiro a Pessoas Físicas

apontadas pelo Banco Central do Brasil vêm aumentando sistematicamente com

o passar do tempo (vide Apêndice D), com conseqüente redução (correlação

negativa) nas necessidades de financiamento através de cartões de crédito.

• Defasagem: 12 meses

• Unidade: R$ Bi

PD_ALIM - PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE ALIMENTOS

• A Produção Industrial de Alimentos segue um calendário de safras com picos nos

terceiros trimestres e vales nos meses de fevereiro. A correlação negativa com a

Propensão ao Financiamento denota o provável impacto sobre o poder aquisitivo

da população envolvida com o processo.

• Defasagem: 3 meses

• Unidade: % (índice base média 2002 = 100)

UT_CP_IND - NÍVEL DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA NA

INDÚSTRIA

Page 74: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

72

• Positivamente correlacionada à Propensão a Financiar, refletindo o impacto do

aumento da oferta de produtos sobre o consumidor. E mais: uma vez que a

decisão de financiar está intimamente ligada à expectativa de “conseguir pagar” –

o que significa “manter-se empregado a longo prazo” – um aumento na utilização

da capacidade instalada na indústria (com a defasagem observada) pode

também implicar um aumento em tal crença.

• Defasagem: 12 meses

• Unidade: %

5.8 AUSÊNCIA DE INDICADORES ECONÔMICOS NO MODELO

Embora o modelo não utilize variáveis independentes do grupo de Indicadores

Econômicos, isto não significa não haver influência desta família de indicadores

sobre a Propensão ao Financiamento. Indicadores Econômicos podem influenciar

ou se comportar de forma semelhante a outras variáveis independentes já

constantes do modelo, acompanhando-as ou já estando representadas por elas,

tanto individualmente como em conjunto.

Para verificar este comportamento, executamos uma rotina de correlação entre as 7

variáveis independentes do grupo de Indicadores Econômicos e as 6 variáveis

independentes do modelo, que trouxe os resultados apresentados no Quadro 11 a

seguir.

Deste grupo, as duas variáveis independentes que apresentavam maior correlação

com a Propensão (vide Seção 4.4.3 e o Quadro 5) são a Taxa de Câmbio e o

volume de Papel Moeda em poder do público (M1). As duas apresentam aqui alta

correlação com as operações de crédito totais do Sistema Financeiro a Pessoas

Físicas apontadas pelo Banco Central do Brasil.

Page 75: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

73

Quadro 11 – Correlação entre 7 Indicadores Econômicos e as 6 Variáveis

Independentes do Modelo

Correlations: M1; IBVSP; CDI; CIRC_PP; REND_PP; TX_US$; IGP_DI; UT_CP_IND; ... M1 IBVSP CDI CIRC_PP REND_PP TX_US$ IGP_DI UT_CP_IND -0,369 -0,122 -0,285 -0,309 -0,275 -0,207 -0,374 0,010 0,411 0,050 0,033 0,059 0,157 0,009 DUMMY_CARN -0,160 -0,069 -0,112 -0,368 -0,114 -0,071 0,098 0,276 0,640 0,450 0,010 0,442 0,632 0,509 INTL 0,492 0,075 0,245 0,040 0,235 0,769 0,298 0,000 0,613 0,093 0,786 0,107 0,000 0,039 CRED_PF_TOT 0,811 0,206 0,464 0,025 0,484 0,773 0,141 0,000 0,159 0,001 0,866 0,000 0,000 0,340 PD_ALIM 0,377 0,270 -0,044 0,346 -0,051 0,240 0,240 0,008 0,063 0,766 0,016 0,729 0,100 0,101 DUMMY_13 0,316 0,194 0,019 0,545 0,006 0,116 0,115 0,029 0,186 0,898 0,000 0,968 0,432 0,438 Cell Contents: Pearson correlation P-Value

Desta forma, duas variáveis do grupo de Indicadores Econômicos ajudam a

determinar a tendência do consumidor a financiar através de seu cartão de crédito,

estando no entanto representadas no Modelo final somente de forma indireta.

5.9 AVALIAÇÃO DO MODELO / CAPACIDADE PREDITIVA

No Gráfico 12 podemos comparar a Propensão real à projetada pelo Modelo, ao

longo dos 48 meses entre janeiro/00 e dezembro/04. O gráfico apresenta ainda a

utilização do Modelo como previsor para os primeiros 6 meses de 2005.

Page 76: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

74

Gráfico 12 – Comparativo Propensão a Financiar: Real versus Modelo

COMPARATIVO: PROPENSÃO REAL x MODELO

29,0

30,0

31,0

32,0

33,0

34,0

35,0

36,0

37,0

38,0

jan/

01

mar

/01

mai

/01

jul/0

1

set/0

1

nov/

01

jan/

02

mar

/02

mai

/02

jul/0

2

set/0

2

nov/

02

jan/

03

mar

/03

mai

/03

jul/0

3

set/0

3

nov/

03

jan/

04

mar

/04

mai

/04

jul/0

4

set/0

4

nov/

04

jan/

05

mar

/05

mai

/05

mês

Pro

pens

ão a

Fin

anci

ar (%

)

REAL MODELO

Dentro do período estudado o Modelo apresenta um bom comportamento. O erro

percentual de cada observação (conforme vimos no Capítulo 3: %100

= x

ye

EPi

ii )

varia entre -3,23% e +2,34%, com uma média (dos valores absolutos) de erro de

1,17%, valor que consideramos baixo, ou seja, muito satisfatório.

No entanto, a partir de janeiro/05, quando é utilizado como previsor, o Modelo perde

uma pequena parcela de sua capacidade explicativa, passando a apresentar um

erro médio de 4,17%. A Tabela 4 contrapõe os dados reais aos projetados.

Page 77: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

75

Tabela 4 – Comparativo Propensão projetada versus real

mês

Projeção Modelo (%)

Propensão real (%) variação

Modelo / Real

Jan/05

Fev/05

Mar/05

Abr/05

Mai/05

Jun/05

30,61

32,78

35,32

34,80

34,69

34,60

29,66

33,00

33,61

33,64

33,52

32,98

-3,19%

0,68%

-5,09%

-3,47%

-3,49%

-4,92%

Em uma primeira análise voltada exclusivamente às variáveis independentes

utilizadas no Modelo, observamos que a variável “Operações de Crédito Totais do

Sistema Financeiro a Pessoa Física” vem apresentando uma tendência exponencial,

conforme pode ser verificado no Gráfico 13 a seguir. Nota-se que embora se trate de

uma variável independente de alta correlação e de grande poder explicativo no

período observado, seu comportamento recente indica que para projeções – ou para

uma atualização desta análise em períodos futuros – esta variável pode vir a ser

substituída. Tal substituição poderia ser efetuada dentro deste trabalho, mas com

isto estaríamos utilizando o período de aferição (o primeiro semestre de 2005) para o

estabelecimento do Modelo, o que não é nossa intenção. Somente após um período

adicional de 6 meses seria possível revalidar o novo Modelo.

Page 78: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

76

Gráfico 13 – Evolução da variável independente “Operações de Crédito Totais do

Sistema Financeiro a Pessoas Físicas”

Fonte: Banco Central do Brasil - DEPEC

Dados disponíveis em http://www.bacen.gov.br / gráfico montado pelo autor (vide Apêndice D)

Outros fatores externos ao modelo podem também ter concorrido para que a

Propensão ao Financiamento projetada pelo modelo seja superior à efetivamente

verificada. O crescimento da oferta e utilização de crédito foi registrado em diversas

matérias publicadas no jornal O ESTADO DE SÃO PAULO ao longo do primeiro

semestre de 2005. “Confiantes na continuidade do crescimento econômico, os

bancos (BRADESCO, ITAÚ, UNIBANCO e BANESPA) estão direcionando sua

estratégia para o crédito, especialmente para pessoas físicas (pois) a opção pelo

crédito é mais vantajosa para o banco, com ganho superior ao de títulos públicos”

(PEREIRA, 2005). Há uma “expansão do crédito para o consumidor” (DANTAS,

2005), por exemplo através de novos instrumentos como o crédito consignado (com

desconto em folha de pagamento). Existe uma “cobiça dos bancos em disputar os

financiamentos ao consumidor oferecendo mais crédito” (CHIARA, 2005), e assim o

“crédito anima os consumidores” e o “acesso fácil ao financiamento acaba

15.000

30.000

45.000

60.000

75.000

90.000

105.000

120.000

135.000

150.000

jan/

95

jul/9

5

jan/

96

jul/9

6

jan/

97

jul/9

7

jan/

98

jul/9

8

jan/

99

jul/9

9

jan/

00

jul/0

0

jan/

01

jul/0

1

jan/

02

jul/0

2

jan/

03

jul/0

3

jan/

04

jul/0

4

jan/

05

mês

Ope

raçõ

es d

e cr

édito

Tot

ais

do S

iste

ma

Fin

ance

iro -

a

Pes

soa

Fís

ica

(R$

MM

)

Page 79: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

77

estimulando quem tinha dúvidas em gastar” (KOMATSU, 2005). Esta disponibilidade

de meios de financiamento afeta adversamente a utilização de financiamento

através de cartões de crédito, por ser este um recurso mais oneroso: existe um

“apelo das facilidades (...) como a liberação do dinheiro sem burocracia (e) os juros

entre 1,75% e 3% ao mês, bem menores que as taxas cobradas por outras

modalidades de crédito pessoal, e prazos elásticos de até 3 anos” (C.C., 2005).

Page 80: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

78

6. CONCLUSÕES

6.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Propensão ao Financiamento através de titulares de Cartões de Crédito da

CREDICARD é afetada por 5 principais grupos de indicadores.

As decisões internas da Companhia de concentração e foco em grupos de clientes

de maior ou menor Propensão ao Financiamento – e conseqüentemente menor ou

maior risco de crédito – estão refletidas no indicador de distribuição da base de

clientes, representado pela participação do portfolio Internacional.

A Sazonalidade tem acentuada influência, e os dois indicadores “dummy” – tanto o

do 13o salário como o do período do Carnaval – foram selecionados no Modelo final.

O indicador de Operações de Crédito a Pessoa Física do Sistema Financeiro é

intuitivamente lógico e aderente ao comportamento da Propensão ao Financiamento

(com correlação negativa).

A incidência de dois indicadores da família de Produção contra nenhum do grupo de

Emprego & Renda pode indicar existir correlação direta entre estes dois grupos,

servindo um como proxis do outro. Um tópico a ser desenvolvido.

Adicionalmente, os Indicadores Econômicos são representados de forma indireta no

Modelo através de alta correlação com a variável de Operações de Crédito a Pessoa

Física já incluída.

6.2 SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS

É vasto o campo para aprofundamento no assunto, uma vez que não encontramos

literatura específica a respeito.

Page 81: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

79

Este trabalho não pretendeu esgotar o assunto, e o critério de seleção de variáveis

independentes selecionadas obedeceu não somente à experiência e intuição do

autor, mas também à disponibilidade de tais variáveis. Uma primeira sugestão

àqueles interessados em aprofundar o estudo seria a consideração de outras

variáveis independentes, bem como de outras famílias de variáveis.

Outro possível aprimoramento seria a representação de cada família de variáveis

através de uma única variável, desenvolvida através de uma combinação das

demais. Com isto seria possível avaliar o impacto direto de cada grupo sobre o

comportamento dos consumidores que financiam através de cartões de crédito. Uma

vantagem adicional deste procedimento é que facilitaria a consideração de outras

famílias de variáveis independentes sugerida acima, sem provocar um aumento

significativo na dimensionalidade do problema.

O estudo foi desenvolvido para a base total de clientes da CREDICARD. No entanto,

conforme verificamos em 1.4, esta base pode ser dividida em grupos de clientes de

diferentes características comportamentais – notadamente os Portfolios, que são

conjuntos (ou “carteiras”) de clientes divididos principalmente por suas faixas de

renda. Os 4 principais Portfolios – Emergente, Local, Internacional e Premium –

podem ser foco de estudos individuais, que levarão ao estabelecimento de modelos

de comportamento diferenciados e específicos para cada um deles.

Finalmente, uma vez que a CREDICARD deixará de existir como Empresa e como

base consolidada de clientes a partir do início de 2006, distribuindo suas 5 milhões

de contas (7 milhões de cartões) entre seus dois acionistas ITAÚ e CITIBANK,

também este estudo pode ser dividido em dois, verificando-se se as variáveis

preditivas e seus respectivos pesos (ou influências) se manterão para as duas

bases, que se busca dividir com absoluta equanimidade.

6.3 LIMITAÇÕES DO ESTUDO

A principal limitação do estudo é ter sido efetuado sobre somente a base de clientes

de uma única Administradora de Cartões de Crédito (embora a CREDICARD seja a

Page 82: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

80

maior Administradora do país). Embora tenhamos analisado no Capítulo 2 os

motivos do indicador de Propensão a Financiar não ser igualmente importante para

outras administradoras de cartões, seria proveitoso se pudéssemos comparar as

conclusões que chegamos ao comportamento de outras bases de cartões, mesmo

que com quantidades muito inferiores de clientes. Desta forma, não temos como

avaliar se é possível extrapolar as conclusões a todos os usuários de cartões de

crédito no País.

As defasagens entre as séries de variáveis independentes e a Propensão ao

Financiamento reduziram significativamente algumas correlações entre dados. Tais

defasagens são no entanto necessárias para que possamos prever o

comportamento da Propensão a tempo da Empresa poder tomar ações corretivas.

Page 83: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

81

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Page 85: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

A P Ê N D I C E A - H I S T Ó R I C O D A S V A R I Á V E I S I N D E P E N D E N T E S 83

mês Propensão Volume de Transações

(R$ M)

Contas ativas

Volume de Transações

p/ conta ativa (R$)

Spread

Distribuição da Base de Clientes

(participação percentual do

portfolio Emergente)

Distribuição da Base de

Clientes (participação percentual do portfolio Local)

Distribuição da Base de

Clientes (participação percentual do

portfolio Internacional)

Distribuição da Base de

Clientes (participação percentual do

portfolio Premium -

incl Diners + Corporate)

Folha de Pagamentos

- indústria

Rendimento médio real dos assalariados no trabalho principal na

RMSP

Pessoal empregado na indústria

Emprego formal - índice geral

Emprego formal -

comércio

Família:Variável

dependente Internos Empresa

Internos Empresa

Internos Empresa

Internos Empresa

Internos Empresa

Internos Empresa

Internos Empresa

Internos Empresa

Emprego & Renda

Emprego & Renda

Emprego & Renda

Emprego & Renda

Emprego & Renda

Nome var.: PROP VOL_TRANS CTA_AT TRNS_CTATV SPREAD EMERG LOCAL INTL PREMIUM FOL_PG_INDREND_ASSAL_SPPESS_EMPR_INDEMPR_FORM_GEREMPR_FORM_COMdel 30 del 30 del 30 del 30 del 30

Defasagem 12 3 12 3 3 3 3 3 12 12 3 3 3Correlação -73,3% 47,7% -63,5% -45,1% 48,6% 55,0% -56,4% -52,1% -73,8% 72,8% -52,7% -75,1% -70,3%

jan-01 0,3367 1.435 6.306 242 0,0585 0,1302 0,4833 0,2535 0,1330 70,1 64,2 75,4537 86,68 78,80 fev-01 0,3650 1.423 6.379 237 0,0624 0,1321 0,4862 0,2505 0,1312 70,7 63,1 75,5187 86,68 79,51 mar-01 0,3767 1.464 6.614 243 0,0593 0,1358 0,4897 0,2473 0,1272 71,1 63,3 75,0520 85,81 79,40 abr-01 0,3772 1.471 6.599 244 0,0591 0,1383 0,4957 0,2417 0,1244 70,9 64,2 75,3356 86,00 79,23 mai-01 0,3735 1.594 6.814 263 0,0614 0,1388 0,4989 0,2397 0,1227 72,3 65,4 75,6333 86,32 79,33 jun-01 0,3690 1.558 6.950 255 0,0623 0,1384 0,4999 0,2399 0,1218 72,7 63,3 75,7007 86,46 79,29 jul-01 0,3672 1.595 6.970 258 0,0583 0,1398 0,5034 0,2365 0,1203 73,4 62,9 75,9430 87,00 79,77

ago-01 0,3642 1.635 7.049 263 0,0549 0,1405 0,5041 0,2361 0,1193 74,1 63,3 76,4077 87,63 80,10 set-01 0,3702 1.553 7.142 249 0,0577 0,1431 0,5012 0,2357 0,1200 73,2 64,8 76,3887 88,05 80,42 out-01 0,3747 1.640 7.200 260 0,0530 0,1447 0,4972 0,2359 0,1222 74,6 65,7 76,2208 88,34 80,68 nov-01 0,3733 1.700 7.252 266 0,0553 0,1457 0,4925 0,2372 0,1247 80,1 63,7 75,7508 88,53 81,03 dez-01 0,3414 2.184 7.244 330 0,0575 0,1441 0,4881 0,2417 0,1261 87,6 62,3 75,6353 88,84 81,56 jan-02 0,3392 1.677 7.231 254 0,0544 0,1425 0,4865 0,2427 0,1283 78,9 60,2 75,3481 89,14 82,23 fev-02 0,3662 1.533 7.231 225 0,0581 0,1414 0,4846 0,2430 0,1310 77,7 60,8 74,9483 89,13 83,18 mar-02 0,3681 1.739 7.387 250 0,0548 0,1405 0,4823 0,2441 0,1331 79,8 60,4 74,5778 88,12 83,18 abr-02 0,3666 1.647 7.247 236 0,0566 0,1406 0,4825 0,2443 0,1326 80,3 61,3 74,6067 88,31 83,23 mai-02 0,3621 1.870 7.282 265 0,0597 0,1414 0,4830 0,2439 0,1317 81,5 61,6 74,6368 88,64 83,44 jun-02 0,3557 1.766 7.290 247 0,0583 0,1406 0,4837 0,2442 0,1316 80,6 60,8 75,0577 89,01 83,65 jul-02 0,3451 1.804 7.190 251 0,0570 0,1399 0,4857 0,2437 0,1306 80,6 59,6 75,5839 89,74 84,01

ago-02 0,3340 1.855 7.272 256 0,0577 0,1403 0,4866 0,2440 0,1291 81,7 58,0 75,9241 90,37 84,37 set-02 0,3283 1.754 7.330 242 0,0585 0,1405 0,4845 0,2461 0,1289 81,1 57,9 75,9983 90,92 84,88 out-02 0,3355 1.880 7.148 260 0,0561 0,1360 0,4776 0,2537 0,1327 81,5 57,4 75,9301 91,16 85,25 nov-02 0,3289 1.895 7.119 262 0,0570 0,1360 0,4777 0,2540 0,1323 87,3 56,7 75,9141 91,48 85,76 dez-02 0,2993 2.497 7.137 338 0,0578 0,1363 0,4778 0,2529 0,1330 95,1 56,9 75,9645 92,16 86,67 jan-03 0,2961 1.830 5.457 252 0,0571 0,1122 0,4509 0,2785 0,1584 87,5 56,0 76,0769 92,31 87,38 fev-03 0,3290 1.671 5.508 229 0,0637 0,1167 0,4533 0,2737 0,1563 86,3 56,3 75,7338 92,26 88,48 mar-03 0,3440 1.903 5.686 261 0,0599 0,1214 0,4544 0,2714 0,1528 86,8 55,2 75,3538 91,26 88,58 abr-03 0,3517 1.845 5.593 257 0,0582 0,1230 0,4539 0,2707 0,1525 87,2 56,0 75,4310 91,41 88,53 mai-03 0,3466 2.043 5.720 281 0,0600 0,1237 0,4554 0,2702 0,1508 88,6 55,7 75,6144 91,75 88,79 jun-03 0,3364 1.901 5.707 259 0,0632 0,1243 0,4556 0,2696 0,1504 87,0 55,7 75,9683 91,83 88,69 jul-03 0,3292 2.040 5.733 285 0,0623 0,1232 0,4569 0,2702 0,1497 88,3 54,8 76,4089 92,46 89,03

ago-03 0,3292 2.009 5.819 282 0,0613 0,1254 0,4549 0,2718 0,1479 87,8 55,3 76,6206 93,03 89,31 set-03 0,3407 1.859 5.904 260 0,0628 0,1268 0,4533 0,2726 0,1473 87,7 55,3 76,5320 93,54 89,72 out-03 0,3435 1.703 5.932 312 0,0603 0,1253 0,4531 0,2741 0,1476 90,2 54,7 76,3110 93,69 89,86 nov-03 0,3265 1.800 5.987 327 0,0635 0,1248 0,4525 0,2744 0,1484 97,1 52,0 76,1488 94,02 90,33 dez-03 0,3115 2.328 5.679 409 0,0652 0,1327 0,4825 0,2515 0,1333 105,1 51,6 76,1184 94,67 90,97 jan-04 0,3148 1.737 5.718 311 0,0655 0,1323 0,4834 0,2519 0,1323 100,0 51,4 76,2222 94,96 91,64 fev-04 0,3396 1.757 5.828 307 0,0688 0,1331 0,4852 0,2516 0,1301 98,0 51,9 76,1472 95,10 92,75 mar-04 0,3447 1.776 5.997 311 0,0683 0,1332 0,4856 0,2518 0,1294 99,2 50,5 75,1967 93,89 92,76 abr-04 0,3471 1.784 5.955 311 0,0694 0,1331 0,4846 0,2516 0,1307 100,2 51,2 75,2764 94,29 92,81 mai-04 0,3328 1.982 6.044 341 0,0710 0,1325 0,4825 0,2519 0,1332 103,2 51,6 75,7390 94,85 93,18 jun-04 0,3288 1.927 5.988 326 0,0682 0,1316 0,4804 0,2534 0,1346 103,2 52,5 76,5816 95,28 93,40 jul-04 0,3222 2.008 6.086 338 0,0701 0,1297 0,4783 0,2561 0,1359 105,6 52,0 77,3142 96,03 93,88

ago-04 0,3176 2.038 6.181 340 0,0695 0,1294 0,4754 0,2584 0,1368 104,8 52,1 78,0834 97,20 94,59 set-04 0,3341 1.755 6.311 309 0,0696 0,1284 0,4723 0,2612 0,1380 104,1 52,1 78,6521 98,04 95,10 out-04 0,3334 1.922 6.249 336 0,0688 0,1327 0,4696 0,2590 0,1387 106,5 52,9 79,3402 98,85 95,71 nov-04 0,3215 1.967 6.221 338 0,0687 0,1347 0,4687 0,2572 0,1395 117,0 53,6 80,0689 99,77 96,61 dez-04 0,2921 2.663 6.229 444 0,0697 0,1380 0,4643 0,2574 0,1403 124,7 53,5 80,7402 100,57 97,42 jan-05 0,2966 1.856 6.163 312 0,0675 0,1455 0,4601 0,2548 0,1396 115,1 53,5 81,0965 101,10 98,28 fev-05 0,3300 1.799 6.154 298 0,0638 0,1495 0,4577 0,2545 0,1382 114,2 52,3 81,2076 101,41 99,80 mar-05 0,3361 1.944 6.173 325 0,0673 0,1499 0,4588 0,2536 0,1378 118,3 52,4 80,4712 100,00 100,00 abr-05 0,3364 1.911 6.127 314 0,0590 0,1518 0,4592 0,2514 0,1375 117,2 52,4 80,8137 100,47 100,20 mai-05 0,3352 2.167 6.157 351 0,0608 0,1523 0,4598 0,2504 0,1375 120,1 53,4 81,0296 100,77 100,35 jun-05 0,3298 2.095 6.256 332 0,0576 0,1522 0,4613 0,2510 0,1356 121,1 53,7 81,5678 101,18 100,60

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - series defasadas

Page 86: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

mês Propensão

Família:Variável

dependente

Nome var.: PROP

DefasagemCorrelação

jan-01 0,3367 fev-01 0,3650 mar-01 0,3767 abr-01 0,3772 mai-01 0,3735 jun-01 0,3690 jul-01 0,3672

ago-01 0,3642 set-01 0,3702 out-01 0,3747 nov-01 0,3733 dez-01 0,3414 jan-02 0,3392 fev-02 0,3662 mar-02 0,3681 abr-02 0,3666 mai-02 0,3621 jun-02 0,3557 jul-02 0,3451

ago-02 0,3340 set-02 0,3283 out-02 0,3355 nov-02 0,3289 dez-02 0,2993 jan-03 0,2961 fev-03 0,3290 mar-03 0,3440 abr-03 0,3517 mai-03 0,3466 jun-03 0,3364 jul-03 0,3292

ago-03 0,3292 set-03 0,3407 out-03 0,3435 nov-03 0,3265 dez-03 0,3115 jan-04 0,3148 fev-04 0,3396 mar-04 0,3447 abr-04 0,3471 mai-04 0,3328 jun-04 0,3288 jul-04 0,3222

ago-04 0,3176 set-04 0,3341 out-04 0,3334 nov-04 0,3215 dez-04 0,2921 jan-05 0,2966 fev-05 0,3300 mar-05 0,3361 abr-05 0,3364 mai-05 0,3352 jun-05 0,3298

A P Ê N D I C E A - F A M Í L I A S D E V A R I Á V E I S I N D E P E N D E N T E S 84

Variação da Base

Monetária (papel moeda emitido)

M1 - papel moeda em poder do público

Índice de ações:

Ibovespa

Taxa de juros: CDI

Relação resgates / saldos de poupança

(velocidade de

circulação)

Rendimento nominal

poupança

Taxa de câmbio:

comercial compra (média)

IPCA INPC IPC - FIPE IGP - DI IGP-M

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

V_BS_MON M1 IBVSP CDI CIRC_PP REND_PP TX_US$ IPCA INPC IPC_FIPE IGP_DI IGP_Mdel 30 del 30 del 30 del 30 del 30

12 12 12 12 12 12 3 12 12 12 3 3-23,4% -77,0% -26,0% -43,5% -39,3% -44,0% -66,8% -25,3% -33,4% -27,2% -32,2% -30,2%

(5.638,3) 20.701 (4,11) 1,4413 0,3688 0,72 1,8788 0,62 0,61 0,57 0,37 0,38 (1.131,0) 19.826 7,76 1,4405 0,3402 0,73 1,9472 0,13 0,05 (0,23) 0,39 0,29

(336,2) 19.736 0,91 1,4389 0,3402 0,73 1,9625 0,22 0,13 0,23 0,76 0,63 547,3 20.007 (12,81) 1,2838 0,3075 0,63 1,9537 0,42 0,09 0,09 0,49 0,62

(809,5) 19.256 (3,74) 1,4881 0,3399 0,71 2,0011 0,01 (0,05) 0,03 0,34 0,23 756,6 20.143 11,84 1,3852 0,3270 0,72 2,0883 0,23 0,30 0,18 0,80 0,56 329,3 19.995 (1,63) 1,3015 0,3266 0,66 2,1917 1,61 1,39 1,40 1,13 1,00 (62,7) 20.119 5,42 1,3951 0,3508 0,70 2,2964 1,31 1,21 1,55 0,44 0,86

1.304,8 21.630 (8,17) 1,2170 0,3179 0,60 2,3750 0,23 0,43 0,27 1,46 0,98 (532,5) 20.751 (6,66) 1,2795 0,3247 0,63 2,4652 0,14 0,16 0,01 1,62 1,48

1.274,9 21.923 (10,63) 1,2156 0,3750 0,62 2,5098 0,32 0,29 (0,05) 0,90 1,38 7.092,3 28.641 14,84 1,1938 0,3392 0,60 2,6709 0,59 0,55 0,26 0,38 0,31

(5.213,7) 23.686 15,82 1,2586 0,3180 0,64 2,7394 0,57 0,77 0,38 1,45 1,18 733,0 23.430 (10,08) 1,0096 0,2683 0,54 2,5423 0,46 0,49 0,11 0,76 1,10

(1.421,1) 23.305 (9,14) 1,2500 0,3062 0,67 2,3619 0,38 0,48 0,51 0,18 0,22 322,8 23.020 3,32 1,1803 0,3037 0,66 2,3771 0,58 0,84 0,61 0,19 0,36

(209,2) 23.097 (1,79) 1,3344 0,3152 0,68 2,4188 0,41 0,57 0,17 0,18 0,06 904,7 24.002 (0,61) 1,2729 0,3062 0,65 2,3458 0,52 0,60 0,85 0,11 0,09 (64,1) 23.628 (5,53) 1,5009 0,3305 0,75 2,3196 1,33 1,11 1,21 0,70 0,56 319,3 24.158 (6,65) 1,6012 0,3292 0,85 2,4796 0,70 0,79 1,15 1,11 0,83 807,3 24.704 (17,17) 1,3229 0,2955 0,66 2,7132 0,28 0,44 0,32 1,74 1,54

(202,6) 24.223 6,85 1,5340 0,3350 0,79 2,9338 0,83 0,94 0,74 2,05 1,95 1.457,2 25.877 13,79 1,3933 0,3236 0,69 3,1093 0,71 1,29 0,61 2,36 2,32 7.602,1 32.628 5,00 1,3936 0,3702 0,70 3,3412 0,65 0,74 0,25 2,64 2,40

(5.280,6) 27.285 (6,30) 1,5319 0,3537 0,76 3,8051 0,52 1,07 0,57 4,21 3,87 (285,4) 26.783 10,31 1,2475 0,3049 0,62 3,5756 0,36 0,31 0,26 5,84 5,19 445,1 27.235 (5,55) 1,3699 0,3173 0,68 3,6251 0,60 0,62 0,07 2,70 3,75

(1.369,7) 26.056 (1,28) 1,4830 0,3447 0,74 3,4376 0,80 0,68 0,06 2,17 2,33 1.752,1 27.044 (1,71) 1,4037 0,3332 0,71 3,5900 0,21 0,09 0,06 1,59 2,28

969,3 28.327 (13,39) 1,3097 0,3055 0,66 3,4461 0,42 0,61 0,31 1,66 1,53 780,3 28.936 (12,36) 1,5338 0,3345 0,77 3,1179 1,19 1,15 0,67 0,41 0,92

1.717,0 30.833 6,35 1,4453 0,3142 0,75 2,9549 0,65 0,86 1,01 (0,67) (0,26) 1.422,9 31.519 (16,95) 1,3808 0,3118 0,73 2,8824 0,72 0,83 0,76 (0,70) (1,00) 1.369,0 33.131 17,92 1,6414 0,3336 0,78 2,8790 1,31 1,57 1,28 (0,20) (0,42) 1.883,0 34.764 3,35 1,5335 0,3182 0,77 3,0017 3,02 3,39 2,65 0,62 0,38 8.859,2 42.351 7,23 1,7341 0,3861 0,86 2,9220 2,10 2,70 1,83 1,05 1,18

(6.291,7) 37.004 (2,90) 1,9654 0,3326 0,99 2,8607 2,25 2,47 2,19 0,44 0,38 24,2 36.241 (6,04) 1,8275 0,3143 0,91 2,9130 1,57 1,46 1,61 0,48 0,49

(3.754,0) 33.215 9,66 1,7731 0,3101 0,83 2,9245 1,23 1,37 0,67 0,60 0,61 (861,8) 32.515 11,38 1,8660 0,3223 0,92 2,8510 0,97 1,38 0,57 0,80 0,88 (231,3) 32.575 6,89 1,9594 0,3358 0,97 2,9295 0,61 0,99 0,31 1,08 0,69 (17,9) 32.003 (3,35) 1,8508 0,3308 0,92 2,9047 (0,15) (0,06) (0,16) 0,93 1,13 432,7 32.508 4,62 2,0756 0,3492 1,05 2,9052 0,20 0,04 (0,08) 1,15 1,21 581,4 33.308 11,81 1,7646 0,3228 0,91 3,0996 0,34 0,18 0,63 1,46 1,31

(657,0) 32.549 5,51 1,6691 0,3420 0,84 3,1283 0,78 0,82 0,84 1,29 1,38 983,9 33.385 12,32 1,6332 0,3478 0,82 3,0360 0,29 0,39 0,63 1,14 1,31

2.552,1 35.292 12,24 1,3381 0,3248 0,68 3,0021 0,34 0,37 0,27 1,31 1,22 8.672,1 43.064 10,17 1,3657 0,4116 0,69 2,8903 0,52 0,54 0,42 0,48 0,69

(5.300,0) 38.345 (1,73) 1,2606 0,3446 0,63 2,8521 0,76 0,83 0,65 0,53 0,39 (52,5) 37.691 (0,44) 1,0796 0,3185 0,55 2,7852 0,61 0,39 0,19 0,82 0,82

(1.529,4) 36.202 1,78 1,3744 0,3717 0,68 2,7174 0,47 0,57 0,12 0,52 0,74 678,7 36.928 (11,45) 1,1747 0,3417 0,59 2,6922 0,37 0,41 0,29 0,33 0,39 864,3 37.333 (0,32) 1,2249 0,3574 0,66 2,5970 0,51 0,40 0,57 0,40 0,30 620,6 37.919 8,21 1,2236 0,3492 0,68 2,7039 0,71 0,50 0,92 0,99 0,85

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - series defasadas

Page 87: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

mês Propensão

Família:Variável

dependente

Nome var.: PROP

DefasagemCorrelação

jan-01 0,3367 fev-01 0,3650 mar-01 0,3767 abr-01 0,3772 mai-01 0,3735 jun-01 0,3690 jul-01 0,3672

ago-01 0,3642 set-01 0,3702 out-01 0,3747 nov-01 0,3733 dez-01 0,3414 jan-02 0,3392 fev-02 0,3662 mar-02 0,3681 abr-02 0,3666 mai-02 0,3621 jun-02 0,3557 jul-02 0,3451

ago-02 0,3340 set-02 0,3283 out-02 0,3355 nov-02 0,3289 dez-02 0,2993 jan-03 0,2961 fev-03 0,3290 mar-03 0,3440 abr-03 0,3517 mai-03 0,3466 jun-03 0,3364 jul-03 0,3292

ago-03 0,3292 set-03 0,3407 out-03 0,3435 nov-03 0,3265 dez-03 0,3115 jan-04 0,3148 fev-04 0,3396 mar-04 0,3447 abr-04 0,3471 mai-04 0,3328 jun-04 0,3288 jul-04 0,3222

ago-04 0,3176 set-04 0,3341 out-04 0,3334 nov-04 0,3215 dez-04 0,2921 jan-05 0,2966 fev-05 0,3300 mar-05 0,3361 abr-05 0,3364 mai-05 0,3352 jun-05 0,3298

A P Ê N D I C E A - F A M Í L I A S D E V A R I Á V E I S I N D E P E N D E N T E S 85

Produção de cimento

Produção industrial

de alimentos

Produção industrial de bens

de consumo

Produção industrial de bens

de consumo duráveis

Produção industrial de bens

de consumo

não-duráveis

Utilização da

capacidade instalada na

indústria

Vendas nominais no varejo

Vendas nominais

na indústria

(estado de SP)

Consumo de energia elétrica no

setor residencial

Cesta Basica

Cheques sem fundo - Serasa

Operações de crédito totais do sistema

financeiro - a pessoas

físicas

Operações de crédito do sistema financeiro

(risco normal) a pessoas físicas

Índice de confiança do Consumidor

(ICC)

Dummy 13º Dummy Carnaval

Produção Produção Produção Produção Produção Produção Produção Produção Produção Diversos Diversos Diversos Diversos Diversos Sazonalidade Sazonalidade

PD_CIM PD_ALIM PD_BENS_CNSPD_BC_DURPD_BC_NDURUT_CP_IND VDAS_VARVDAS_INDCONS_EN_ELCESTA_BASSERASA CRED_PF_TOTCRED_PF_R_NOICC DUMMY_13 DUMMY_CARNdel 30

6 3 3 3 3 12 12 3 12 3 12 12 3 554,6% -51,1% -45,2% -58,2% -34,6% 62,5% -66,8% -69,8% 56,7% -60,2% -53,4% -69,4% -56,5% -29,4%

3.453,1 107,59 111,03 107,59 111,50 78,4203 69,89 67,98 7.224 122,61 9,4 40.803 13.495 103,50 1 03.478,8 100,74 108,40 110,77 107,25 80,2688 70,60 67,59 6.988 121,61 9,8 42.557 12.229 102,26 0 13.328,4 93,37 96,02 97,70 95,14 80,4396 73,83 66,08 7.043 119,54 11,1 43.368 12.409 98,70 0 13.384,2 90,21 89,95 88,52 89,95 79,8361 73,86 63,27 7.096 123,36 10,3 43.907 12.635 102,39 0 13.391,2 75,30 84,96 91,89 82,64 80,9018 76,76 62,98 6.912 123,44 10,3 48.358 13.005 106,02 0 03.407,8 85,97 97,62 109,48 93,87 80,4475 73,16 75,89 6.749 124,76 9,4 49.781 13.666 106,51 0 03.093,1 79,31 91,04 99,78 88,18 80,9396 77,46 71,08 6.726 129,49 9,7 50.880 19.140 112,38 0 02.958,9 93,45 101,91 113,09 98,32 81,8438 78,81 79,66 6.754 129,78 9,8 53.173 19.279 119,79 0 03.326,1 99,52 95,82 92,98 96,19 81,2124 77,09 76,92 6.976 127,58 9,3 54.527 11.353 119,39 0 03.010,0 110,55 101,35 89,39 104,27 81,9592 78,68 78,98 7.009 125,68 10,9 56.503 11.513 114,48 0 03.363,9 114,47 108,31 92,93 112,16 82,1974 80,22 82,30 7.103 126,39 10,9 58.815 11.871 108,68 0 03.051,6 106,25 101,27 86,85 104,88 79,9488 111,22 78,84 7.021 125,01 10,2 61.039 12.247 87,86 1 03.320,5 115,67 108,76 98,92 111,05 80,3545 75,68 83,65 7.357 125,00 10,7 63.750 12.614 97,59 1 03.609,8 106,83 110,13 102,96 111,66 80,4272 71,47 80,75 7.266 127,28 11,6 65.361 12.813 96,52 0 13.334,2 87,72 90,55 78,91 93,43 81,8782 80,82 70,26 7.423 128,60 13,9 67.997 13.466 101,90 0 13.320,2 85,15 91,04 85,07 92,30 81,0577 77,81 71,80 7.382 129,21 12,2 76.040 13.581 92,77 0 13.350,9 78,53 86,64 83,25 87,36 81,8020 80,85 70,18 6.948 128,63 14,1 77.710 13.982 92,94 0 03.187,7 83,59 95,39 100,89 94,22 80,3147 77,76 76,07 5.919 129,89 12,6 72.696 14.343 96,14 0 02.867,4 88,83 99,37 111,57 96,78 80,2213 79,01 81,32 5.076 127,15 13,7 73.353 14.688 102,11 0 02.777,9 97,79 97,55 101,61 96,68 80,3930 81,69 80,89 5.091 129,26 14,1 74.374 15.274 104,33 0 03.175,9 102,87 91,57 88,74 92,17 79,9252 78,54 78,92 5.243 131,50 13,7 75.054 15.144 105,52 0 03.156,7 115,79 101,92 99,32 102,47 80,3825 84,52 87,90 5.185 134,64 14,3 76.447 15.039 106,12 0 03.165,5 118,31 105,78 96,90 107,67 79,9361 83,68 90,99 5.391 138,29 14,1 77.629 14.729 105,18 0 03.002,4 112,52 104,49 103,95 104,60 76,9182 115,37 95,58 5.341 140,45 13,6 77.689 14.934 92,24 1 03.191,0 121,97 118,24 120,81 117,69 78,6763 79,36 107,06 5.771 142,12 14,5 78.601 15.245 104,03 1 03.411,2 103,68 111,66 117,32 110,46 79,0743 74,37 103,25 5.703 154,74 13,6 78.923 14.493 98,27 0 13.293,0 90,91 96,31 90,51 97,54 80,7463 85,85 95,93 5.818 158,73 16,2 79.774 14.690 107,78 0 13.529,0 86,71 90,51 92,39 90,11 81,4951 80,95 100,00 6.259 162,79 14,5 82.324 14.735 103,09 0 13.410,9 78,89 88,20 94,64 86,83 81,1284 86,79 106,82 6.215 166,54 14,9 83.283 15.025 109,22 0 03.046,6 83,34 89,60 88,68 89,80 80,0698 81,07 109,34 6.003 174,59 13,7 83.129 15.379 114,70 0 02.674,8 85,07 90,47 98,86 88,69 81,1005 85,51 105,03 5.820 185,40 13,8 83.034 15.570 114,60 0 02.661,3 98,41 94,48 99,27 93,46 81,6508 88,98 109,05 6.035 175,95 12,7 83.081 15.920 110,09 0 02.821,6 99,58 89,68 89,99 89,61 81,3654 83,37 105,05 6.026 169,22 12,0 83.506 16.072 105,09 0 02.595,3 111,34 96,49 97,38 96,30 82,4876 92,53 110,78 6.179 162,15 12,8 84.435 15.931 107,72 0 02.928,0 114,39 98,49 98,00 98,60 81,3797 94,67 114,89 6.449 158,34 12,4 82.240 16.245 111,97 0 02.697,9 116,63 106,22 116,91 103,95 78,5732 126,15 121,79 6.383 161,45 11,9 81.943 16.717 117,95 1 03.031,6 118,23 114,25 129,02 111,11 79,3223 90,79 127,26 6.785 162,58 14,3 82.403 17.076 112,12 1 02.974,6 101,11 109,63 127,32 105,87 79,1955 89,11 121,27 6.519 163,54 14,3 82.941 17.166 112,18 0 12.879,6 89,10 99,96 103,08 99,30 80,1370 93,78 115,94 6.619 164,79 16,7 83.971 17.238 109,77 0 13.073,6 85,61 92,85 106,12 90,03 79,7429 95,99 117,21 6.228 171,03 16,2 85.114 17.602 106,87 0 12.981,8 80,30 86,57 97,90 84,16 80,3792 100,02 116,13 6.353 167,00 17,6 86.162 18.192 111,30 0 02.690,0 91,05 103,72 127,77 98,61 78,9833 92,98 144,00 6.165 166,96 15,3 87.080 18.923 118,92 0 02.663,3 87,05 96,50 121,52 91,18 79,2763 97,56 135,97 6.057 165,00 16,8 86.886 19.503 127,29 0 02.411,0 99,16 100,09 122,56 95,31 79,5821 99,14 144,48 6.175 168,68 15,5 87.773 20.002 126,68 0 02.867,1 105,98 100,26 122,22 95,59 80,6422 95,37 150,95 6.095 174,90 14,7 90.183 20.535 115,79 0 02.622,0 113,60 104,79 123,10 100,90 81,2667 103,38 153,02 6.379 173,95 15,9 91.468 20.726 109,31 0 02.885,5 119,40 110,43 133,43 105,55 80,2596 103,78 162,48 6.383 182,26 15,4 92.801 21.356 124,84 0 02.858,2 121,58 114,33 137,53 109,40 78,7122 139,80 166,03 6.407 178,37 13,9 94.431 21.579 117,67 1 03.069,2 116,67 116,13 140,63 110,93 79,4790 100,16 165,54 6.774 177,14 15,6 95.655 21.181 118,68 1 03.116,3 112,05 119,12 152,02 112,13 79,6422 95,89 171,83 6.429 171,06 16,0 97.564 21.646 121,26 0 13.053,8 99,13 108,86 120,62 106,37 82,4915 104,36 164,81 6.600 172,20 17,2 100.048 21.642 128,81 0 13.003,8 90,14 100,53 109,65 98,60 81,6634 105,05 152,43 6.809 172,87 15,9 102.465 22.902 142,53 0 12.872,5 81,26 93,72 117,66 88,64 82,8316 111,13 152,56 6.487 175,04 16,4 104.979 23.513 145,64 0 02.990,6 90,93 107,99 144,27 100,29 83,2072 107,56 177,58 6.291 175,87 14,6 107.213 24.371 141,07 0 0

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - series defasadas

Page 88: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

A P Ê N D I C E B - A S 3 0 V A R I Á V E I S F I N A I S ( D E F A S A D A S )86

mês Propensão

Volume de Transações

p/ conta ativa (R$)

Spread

Distribuição da Base de

Clientes (participação percentual do

portfolio Internacional)

Folha de Pagamentos -

indústria

Rendimento médio real dos assalariados no

trabalho principal na

RMSP

Pessoal empregado na indústria

Emprego formal -

índice geral

Emprego formal -

comércio

M1 - papel moeda em poder do público

Índice de ações:

Ibovespa

Taxa de juros: CDI

Relação resgates / saldos de poupança

(velocidade de circulação)

Rendimento nominal

poupança

Taxa de câmbio:

comercial compra (média)

IGP - DI Produção

de cimento

Produção industrial

de alimentos

Produção industrial de bens

de consumo

Produção industrial de bens

de consumo duráveis

Produção industrial de bens

de consumo

não-duráveis

Utilização da

capacidade instalada na

indústria

Vendas nominais no varejo

Vendas nominais

na indústria

(estado de SP)

Cesta Basica

Cheques sem fundo - Serasa

Operações de crédito totais do sistema

financeiro - a pessoas

físicas

Operações de crédito do sistema financeiro

(risco normal) a pessoas físicas

Índice de confiança do Consumidor

(ICC)

Dummy13º

Dummy Carnaval

grupo:Variável

dependente Internos Empresa

Internos Empresa

Internos Empresa

Emprego & Renda

Emprego & Renda

Emprego & Renda

Emprego & Renda

Emprego & Renda

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Indicadores Econômicos

Produção Produção Produção Produção Produção Produção Produção Produção Diversos Diversos Diversos Diversos Diversos Dummy Dummy

nome: PROP TRNS_CTATVSPREAD INTL FOL_PG_INDREND_ASSAL_SPPESS_EMPR_INDEMPR_FORM_GEREMPR_FORM_COMM1 IBVSP CDI CIRC_PP REND_PP TX_US$ IGP_DI PD_CIM PD_ALIM PD_BENS_CNSPD_BC_DURPD_BC_NDURUT_CP_INDVDAS_VARVDAS_INDCESTA_BASSERASA CRED_PF_TOTCRED_PF_R_NOICC DUMMY_13 DUMMY_CARNunidade: % R$ % % % % % % % R$ Bi var % a.m. % % % a.m. R$ % a.m. MM ton % % % % % % % R$ % R$ Bi R$ Bi

jan-01 33,6654 242 5,8461 25,3478 70,1 64,2 75,4537 86,68 78,80 20,701 (4,11) 1,4413 36,88 0,72 1,8788 0,37 3,45 107,59 111,03 107,59 111,50 78,4203 69,89 67,98 122,61 9,4 40,80 13,50 103,50 1 0fev-01 36,5023 237 6,2366 25,0548 70,7 63,1 75,5187 86,68 79,51 19,826 7,76 1,4405 34,02 0,73 1,9472 0,39 3,48 100,74 108,40 110,77 107,25 80,2688 70,60 67,59 121,61 9,8 42,56 12,23 102,26 0 1mar-01 37,6687 243 5,9270 24,7265 71,1 63,3 75,0520 85,81 79,40 19,736 0,91 1,4389 34,02 0,73 1,9625 0,76 3,33 93,37 96,02 97,70 95,14 80,4396 73,83 66,08 119,54 11,1 43,37 12,41 98,70 0 1abr-01 37,7237 244 5,9095 24,1669 70,9 64,2 75,3356 86,00 79,23 20,007 (12,81) 1,2838 30,75 0,63 1,9537 0,49 3,38 90,21 89,95 88,52 89,95 79,8361 73,86 63,27 123,36 10,3 43,91 12,64 102,39 0 1mai-01 37,3502 263 6,1423 23,9733 72,3 65,4 75,6333 86,32 79,33 19,256 (3,74) 1,4881 33,99 0,71 2,0011 0,34 3,39 75,30 84,96 91,89 82,64 80,9018 76,76 62,98 123,44 10,3 48,36 13,01 106,02 0 0jun-01 36,8954 255 6,2340 23,9916 72,7 63,3 75,7007 86,46 79,29 20,143 11,84 1,3852 32,70 0,72 2,0883 0,80 3,41 85,97 97,62 109,48 93,87 80,4475 73,16 75,89 124,76 9,4 49,78 13,67 106,51 0 0jul-01 36,7245 258 5,8311 23,6545 73,4 62,9 75,9430 87,00 79,77 19,995 (1,63) 1,3015 32,66 0,66 2,1917 1,13 3,09 79,31 91,04 99,78 88,18 80,9396 77,46 71,08 129,49 9,7 50,88 19,14 112,38 0 0

ago-01 36,4202 263 5,4893 23,6117 74,1 63,3 76,4077 87,63 80,10 20,119 5,42 1,3951 35,08 0,70 2,2964 0,44 2,96 93,45 101,91 113,09 98,32 81,8438 78,81 79,66 129,78 9,8 53,17 19,28 119,79 0 0set-01 37,0189 249 5,7658 23,5660 73,2 64,8 76,3887 88,05 80,42 21,630 (8,17) 1,2170 31,79 0,60 2,3750 1,46 3,33 99,52 95,82 92,98 96,19 81,2124 77,09 76,92 127,58 9,3 54,53 11,35 119,39 0 0out-01 37,4658 260 5,3029 23,5909 74,6 65,7 76,2208 88,34 80,68 20,751 (6,66) 1,2795 32,47 0,63 2,4652 1,62 3,01 110,55 101,35 89,39 104,27 81,9592 78,68 78,98 125,68 10,9 56,50 11,51 114,48 0 0nov-01 37,3336 266 5,5291 23,7189 80,1 63,7 75,7508 88,53 81,03 21,923 (10,63) 1,2156 37,50 0,62 2,5098 0,90 3,36 114,47 108,31 92,93 112,16 82,1974 80,22 82,30 126,39 10,9 58,82 11,87 108,68 0 0dez-01 34,1401 330 5,7485 24,1749 87,6 62,3 75,6353 88,84 81,56 28,641 14,84 1,1938 33,92 0,60 2,6709 0,38 3,05 106,25 101,27 86,85 104,88 79,9488 111,22 78,84 125,01 10,2 61,04 12,25 87,86 1 0jan-02 33,9155 254 5,4409 24,2686 78,9 60,2 75,3481 89,14 82,23 23,686 15,82 1,2586 31,80 0,64 2,7394 1,45 3,32 115,67 108,76 98,92 111,05 80,3545 75,68 83,65 125,00 10,7 63,75 12,61 97,59 1 0fev-02 36,6164 225 5,8106 24,3038 77,7 60,8 74,9483 89,13 83,18 23,430 (10,08) 1,0096 26,83 0,54 2,5423 0,76 3,61 106,83 110,13 102,96 111,66 80,4272 71,47 80,75 127,28 11,6 65,36 12,81 96,52 0 1mar-02 36,8108 250 5,4764 24,4115 79,8 60,4 74,5778 88,12 83,18 23,305 (9,14) 1,2500 30,62 0,67 2,3619 0,18 3,33 87,72 90,55 78,91 93,43 81,8782 80,82 70,26 128,60 13,9 68,00 13,47 101,90 0 1abr-02 36,6567 236 5,6584 24,4288 80,3 61,3 74,6067 88,31 83,23 23,020 3,32 1,1803 30,37 0,66 2,3771 0,19 3,32 85,15 91,04 85,07 92,30 81,0577 77,81 71,80 129,21 12,2 76,04 13,58 92,77 0 1mai-02 36,2105 265 5,9744 24,3901 81,5 61,6 74,6368 88,64 83,44 23,097 (1,79) 1,3344 31,52 0,68 2,4188 0,18 3,35 78,53 86,64 83,25 87,36 81,8020 80,85 70,18 128,63 14,1 77,71 13,98 92,94 0 0jun-02 35,5702 247 5,8284 24,4174 80,6 60,8 75,0577 89,01 83,65 24,002 (0,61) 1,2729 30,62 0,65 2,3458 0,11 3,19 83,59 95,39 100,89 94,22 80,3147 77,76 76,07 129,89 12,6 72,70 14,34 96,14 0 0jul-02 34,5113 251 5,6984 24,3681 80,6 59,6 75,5839 89,74 84,01 23,628 (5,53) 1,5009 33,05 0,75 2,3196 0,70 2,87 88,83 99,37 111,57 96,78 80,2213 79,01 81,32 127,15 13,7 73,35 14,69 102,11 0 0

ago-02 33,3979 256 5,7684 24,3974 81,7 58,0 75,9241 90,37 84,37 24,158 (6,65) 1,6012 32,92 0,85 2,4796 1,11 2,78 97,79 97,55 101,61 96,68 80,3930 81,69 80,89 129,26 14,1 74,37 15,27 104,33 0 0set-02 32,8297 242 5,8484 24,6072 81,1 57,9 75,9983 90,92 84,88 24,704 (17,17) 1,3229 29,55 0,66 2,7132 1,74 3,18 102,87 91,57 88,74 92,17 79,9252 78,54 78,92 131,50 13,7 75,05 15,14 105,52 0 0out-02 33,5462 260 5,6084 25,3718 81,5 57,4 75,9301 91,16 85,25 24,223 6,85 1,5340 33,50 0,79 2,9338 2,05 3,16 115,79 101,92 99,32 102,47 80,3825 84,52 87,90 134,64 14,3 76,45 15,04 106,12 0 0nov-02 32,8873 262 5,6984 25,3990 87,3 56,7 75,9141 91,48 85,76 25,877 13,79 1,3933 32,36 0,69 3,1093 2,36 3,17 118,31 105,78 96,90 107,67 79,9361 83,68 90,99 138,29 14,1 77,63 14,73 105,18 0 0dez-02 29,9288 338 5,7784 25,2916 95,1 56,9 75,9645 92,16 86,67 32,628 5,00 1,3936 37,02 0,70 3,3412 2,64 3,00 112,52 104,49 103,95 104,60 76,9182 115,37 95,58 140,45 13,6 77,69 14,93 92,24 1 0jan-03 29,6084 252 5,7084 27,8545 87,5 56,0 76,0769 92,31 87,38 27,285 (6,30) 1,5319 35,37 0,76 3,8051 4,21 3,19 121,97 118,24 120,81 117,69 78,6763 79,36 107,06 142,12 14,5 78,60 15,25 104,03 1 0fev-03 32,8984 229 6,3684 27,3742 86,3 56,3 75,7338 92,26 88,48 26,783 10,31 1,2475 30,49 0,62 3,5756 5,84 3,41 103,68 111,66 117,32 110,46 79,0743 74,37 103,25 154,74 13,6 78,92 14,49 98,27 0 1mar-03 34,3984 261 5,9884 27,1442 86,8 55,2 75,3538 91,26 88,58 27,235 (5,55) 1,3699 31,73 0,68 3,6251 2,70 3,29 90,91 96,31 90,51 97,54 80,7463 85,85 95,93 158,73 16,2 79,77 14,69 107,78 0 1abr-03 35,1740 257 5,8184 27,0707 87,2 56,0 75,4310 91,41 88,53 26,056 (1,28) 1,4830 34,47 0,74 3,4376 2,17 3,53 86,71 90,51 92,39 90,11 81,4951 80,95 100,00 162,79 14,5 82,32 14,74 103,09 0 1mai-03 34,6584 281 5,9984 27,0182 88,6 55,7 75,6144 91,75 88,79 27,044 (1,71) 1,4037 33,32 0,71 3,5900 1,59 3,41 78,89 88,20 94,64 86,83 81,1284 86,79 106,82 166,54 14,9 83,28 15,03 109,22 0 0jun-03 33,6386 259 6,3184 26,9612 87,0 55,7 75,9683 91,83 88,69 28,327 (13,39) 1,3097 30,55 0,66 3,4461 1,66 3,05 83,34 89,60 88,68 89,80 80,0698 81,07 109,34 174,59 13,7 83,13 15,38 114,70 0 0jul-03 32,9184 285 6,2284 27,0240 88,3 54,8 76,4089 92,46 89,03 28,936 (12,36) 1,5338 33,45 0,77 3,1179 0,41 2,67 85,07 90,47 98,86 88,69 81,1005 85,51 105,03 185,40 13,8 83,03 15,57 114,60 0 0

ago-03 32,9184 282 6,1284 27,1811 87,8 55,3 76,6206 93,03 89,31 30,833 6,35 1,4453 31,42 0,75 2,9549 (0,67) 2,66 98,41 94,48 99,27 93,46 81,6508 88,98 109,05 175,95 12,7 83,08 15,92 110,09 0 0set-03 34,0731 260 6,2784 27,2610 87,7 55,3 76,5320 93,54 89,72 31,519 (16,95) 1,3808 31,18 0,73 2,8824 (0,70) 2,82 99,58 89,68 89,99 89,61 81,3654 83,37 105,05 169,22 12,0 83,51 16,07 105,09 0 0out-03 34,3474 312 6,0284 27,4060 90,2 54,7 76,3110 93,69 89,86 33,131 17,92 1,6414 33,36 0,78 2,8790 (0,20) 2,60 111,34 96,49 97,38 96,30 82,4876 92,53 110,78 162,15 12,8 84,44 15,93 107,72 0 0nov-03 32,6484 327 6,3484 27,4411 97,1 52,0 76,1488 94,02 90,33 34,764 3,35 1,5335 31,82 0,77 3,0017 0,62 2,93 114,39 98,49 98,00 98,60 81,3797 94,67 114,89 158,34 12,4 82,24 16,25 111,97 0 0dez-03 31,1484 409 6,5184 25,1534 105,1 51,6 76,1184 94,67 90,97 42,351 7,23 1,7341 38,61 0,86 2,9220 1,05 2,70 116,63 106,22 116,91 103,95 78,5732 126,15 121,79 161,45 11,9 81,94 16,72 117,95 1 0jan-04 31,4790 311 6,5484 25,1947 100,0 51,4 76,2222 94,96 91,64 37,004 (2,90) 1,9654 33,26 0,99 2,8607 0,44 3,03 118,23 114,25 129,02 111,11 79,3223 90,79 127,26 162,58 14,3 82,40 17,08 112,12 1 0fev-04 33,9579 307 6,8784 25,1575 98,0 51,9 76,1472 95,10 92,75 36,241 (6,04) 1,8275 31,43 0,91 2,9130 0,48 2,97 101,11 109,63 127,32 105,87 79,1955 89,11 121,27 163,54 14,3 82,94 17,17 112,18 0 1mar-04 34,4749 311 6,8284 25,1809 99,2 50,5 75,1967 93,89 92,76 33,215 9,66 1,7731 31,01 0,83 2,9245 0,60 2,88 89,10 99,96 103,08 99,30 80,1370 93,78 115,94 164,79 16,7 83,97 17,24 109,77 0 1abr-04 34,7076 311 6,9384 25,1576 100,2 51,2 75,2764 94,29 92,81 32,515 11,38 1,8660 32,23 0,92 2,8510 0,80 3,07 85,61 92,85 106,12 90,03 79,7429 95,99 117,21 171,03 16,2 85,11 17,60 106,87 0 1mai-04 33,2755 341 7,0984 25,1881 103,2 51,6 75,7390 94,85 93,18 32,575 6,89 1,9594 33,58 0,97 2,9295 1,08 2,98 80,30 86,57 97,90 84,16 80,3792 100,02 116,13 167,00 17,6 86,16 18,19 111,30 0 0jun-04 32,8763 326 6,8154 25,3440 103,2 52,5 76,5816 95,28 93,40 32,003 (3,35) 1,8508 33,08 0,92 2,9047 0,93 2,69 91,05 103,72 127,77 98,61 78,9833 92,98 144,00 166,96 15,3 87,08 18,92 118,92 0 0jul-04 32,2167 338 7,0084 25,6143 105,6 52,0 77,3142 96,03 93,88 32,508 4,62 2,0756 34,92 1,05 2,9052 1,15 2,66 87,05 96,50 121,52 91,18 79,2763 97,56 135,97 165,00 16,8 86,89 19,50 127,29 0 0

ago-04 31,7555 340 6,9484 25,8449 104,8 52,1 78,0834 97,20 94,59 33,308 11,81 1,7646 32,28 0,91 3,0996 1,46 2,41 99,16 100,09 122,56 95,31 79,5821 99,14 144,48 168,68 15,5 87,77 20,00 126,68 0 0set-04 33,4062 309 6,9584 26,1210 104,1 52,1 78,6521 98,04 95,10 32,549 5,51 1,6691 34,20 0,84 3,1283 1,29 2,87 105,98 100,26 122,22 95,59 80,6422 95,37 150,95 174,90 14,7 90,18 20,54 115,79 0 0out-04 33,3403 336 6,8784 25,8981 106,5 52,9 79,3402 98,85 95,71 33,385 12,32 1,6332 34,78 0,82 3,0360 1,14 2,62 113,60 104,79 123,10 100,90 81,2667 103,38 153,02 173,95 15,9 91,47 20,73 109,31 0 0nov-04 32,1461 338 6,8684 25,7196 117,0 53,6 80,0689 99,77 96,61 35,292 12,24 1,3381 32,48 0,68 3,0021 1,31 2,89 119,40 110,43 133,43 105,55 80,2596 103,78 162,48 182,26 15,4 92,80 21,36 124,84 0 0dez-04 29,2062 444 6,9657 25,7412 124,7 53,5 80,7402 100,57 97,42 43,064 10,17 1,3657 41,16 0,69 2,8903 0,48 2,86 121,58 114,33 137,53 109,40 78,7122 139,80 166,03 178,37 13,9 94,43 21,58 117,67 1 0jan-05 29,6639 312 6,7484 25,4848 115,1 53,5 81,0965 101,10 98,28 38,345 (1,73) 1,2606 34,46 0,63 2,8521 0,53 3,07 116,67 116,13 140,63 110,93 79,4790 100,16 165,54 177,14 15,6 95,66 21,18 118,68 1 0fev-05 33,0012 298 6,3762 25,4507 114,2 52,3 81,2076 101,41 99,80 37,691 (0,44) 1,0796 31,85 0,55 2,7852 0,82 3,12 112,05 119,12 152,02 112,13 79,6422 95,89 171,83 171,06 16,0 97,56 21,65 121,26 0 1mar-05 33,6096 325 6,7346 25,3631 118,3 52,4 80,4712 100,00 100,00 36,202 1,78 1,3744 37,17 0,68 2,7174 0,52 3,05 99,13 108,86 120,62 106,37 82,4915 104,36 164,81 172,20 17,2 100,05 21,64 128,81 0 1abr-05 33,6357 314 5,9043 25,1427 117,2 52,4 80,8137 100,47 100,20 36,928 (11,45) 1,1747 34,17 0,59 2,6922 0,33 3,00 90,14 100,53 109,65 98,60 81,6634 105,05 152,43 172,87 15,9 102,47 22,90 142,53 0 1mai-05 33,5224 351 6,0768 25,0381 120,1 53,4 81,0296 100,77 100,35 37,333 (0,32) 1,2249 35,74 0,66 2,5970 0,40 2,87 81,26 93,72 117,66 88,64 82,8316 111,13 152,56 175,04 16,4 104,98 23,51 145,64 0 0jun-05 32,9760 332 5,7642 25,0969 121,1 53,7 81,5678 101,18 100,60 37,919 8,21 1,2236 34,92 0,68 2,7039 0,99 2,99 90,93 107,99 144,27 100,29 83,2072 107,56 177,58 175,87 14,6 107,21 24,37 141,07 0 0

24/8/05 - 18:40 Monografia Marcio Guedes.xls - 30 elected

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A P Ê N D I C E C - A F E R I Ç Ã O D O S R E S U L T A D O S D O M O D E L O 87

FÓRMULA: PROP = - 14,0 + 0,822 UT_CP_IND + 1,18 DUMMY_CARN - 0,434 INTL - 0,0626 CRED_PF_TOT - 0,0246 PD_ALIM - 0,845 DUMMY_13

CONST UT_CP_IND DUMMY_CARN INTL CRED_PF_TOT PD_ALIM DUMMY_13 RESULTADO PROPENSÃO Variação

mês -13,982 0,82224 1,1779 -0,434 -0,062584 -0,024566 -0,8446 MODELO REAL mod / real

jan-01 -13,982 64,4803 0 (11,0010) (2,55) (2,64) -0,8446 33,46 33,67 0,62%

fev-01 -13,982 66,0002 1,1779 (10,8738) (2,66) (2,47) 0 37,18 36,50 -1,87%

mar-01 -13,982 66,1407 1,1779 (10,7313) (2,71) (2,29) 0 37,60 37,67 0,19%

abr-01 -13,982 65,6444 1,1779 (10,4885) (2,75) (2,22) 0 37,39 37,72 0,89%

mai-01 -13,982 66,5207 0 (10,4044) (3,03) (1,85) 0 37,26 37,35 0,25%

jun-01 -13,982 66,1472 0 (10,4124) (3,12) (2,11) 0 36,53 36,90 1,00%

jul-01 -13,982 66,5518 0 (10,2661) (3,18) (1,95) 0 37,17 36,72 -1,22%

ago-01 -13,982 67,2952 0 (10,2475) (3,33) (2,30) 0 37,44 36,42 -2,81%

set-01 -13,982 66,7761 0 (10,2276) (3,41) (2,44) 0 36,71 37,02 0,84%

out-01 -13,982 67,3901 0 (10,2385) (3,54) (2,72) 0 36,92 37,47 1,46%

nov-01 -13,982 67,5860 0 (10,2940) (3,68) (2,81) 0 36,82 37,33 1,38%

dez-01 -13,982 65,7371 0 (10,4919) (3,82) (2,61) -0,8446 33,99 34,14 0,44%

jan-02 -13,982 66,0707 0 (10,5326) (3,99) (2,84) -0,8446 33,88 33,92 0,10%

fev-02 -13,982 66,1305 1,1779 (10,5478) (4,09) (2,62) 0 36,06 36,62 1,51%

mar-02 -13,982 67,3235 1,1779 (10,5946) (4,26) (2,15) 0 37,51 36,81 -1,91%

abr-02 -13,982 66,6489 1,1779 (10,6021) (4,76) (2,09) 0 36,39 36,66 0,72%

mai-02 -13,982 67,2609 0 (10,5853) (4,86) (1,93) 0 35,90 36,21 0,85%

jun-02 -13,982 66,0380 0 (10,5972) (4,55) (2,05) 0 34,86 35,57 2,01%

jul-02 -13,982 65,9612 0 (10,5757) (4,59) (2,18) 0 34,63 34,51 -0,35%

ago-02 -13,982 66,1023 0 (10,5885) (4,65) (2,40) 0 34,47 33,40 -3,23%

set-02 -13,982 65,7177 0 (10,6795) (4,70) (2,53) 0 33,83 32,83 -3,05%

out-02 -13,982 66,0937 0 (11,0114) (4,78) (2,84) 0 33,47 33,55 0,22%

nov-02 -13,982 65,7267 0 (11,0232) (4,86) (2,91) 0 32,96 32,89 -0,21%

dez-02 -13,982 63,2452 0 (10,9765) (4,86) (2,76) -0,8446 29,82 29,93 0,38%

jan-03 -13,982 64,6908 0 (12,0888) (4,92) (3,00) -0,8446 29,86 29,61 -0,85%

fev-03 -13,982 65,0181 1,1779 (11,8804) (4,94) (2,55) 0 32,85 32,90 0,16%

mar-03 -13,982 66,3928 1,1779 (11,7806) (4,99) (2,23) 0 34,58 34,40 -0,53%

abr-03 -13,982 67,0085 1,1779 (11,7487) (5,15) (2,13) 0 35,17 35,17 0,00%

mai-03 -13,982 66,7070 0 (11,7259) (5,21) (1,94) 0 33,85 34,66 2,34%

jun-03 -13,982 65,8366 0 (11,7012) (5,20) (2,05) 0 32,90 33,64 2,19%

jul-03 -13,982 66,6841 0 (11,7284) (5,20) (2,09) 0 33,69 32,92 -2,34%

ago-03 -13,982 67,1366 0 (11,7966) (5,20) (2,42) 0 33,74 32,92 -2,50%

set-03 -13,982 66,9019 0 (11,8313) (5,23) (2,45) 0 33,42 34,07 1,93%

out-03 -13,982 67,8246 0 (11,8942) (5,28) (2,74) 0 33,93 34,35 1,22%

nov-03 -13,982 66,9136 0 (11,9094) (5,15) (2,81) 0 33,07 32,65 -1,28%

dez-03 -13,982 64,6060 0 (10,9166) (5,13) (2,87) -0,8446 30,87 31,15 0,90%

jan-04 -13,982 65,2220 0 (10,9345) (5,16) (2,90) -0,8446 31,40 31,48 0,25%

fev-04 -13,982 65,1177 1,1779 (10,9184) (5,19) (2,48) 0 33,72 33,96 0,70%

mar-04 -13,982 65,8918 1,1779 (10,9285) (5,26) (2,19) 0 34,72 34,47 -0,70%

abr-04 -13,982 65,5678 1,1779 (10,9184) (5,33) (2,10) 0 34,42 34,71 0,84%

mai-04 -13,982 66,0910 0 (10,9316) (5,39) (1,97) 0 33,81 33,28 -1,61%

jun-04 -13,982 64,9432 0 (10,9993) (5,45) (2,24) 0 32,28 32,88 1,83%

jul-04 -13,982 65,1841 0 (11,1166) (5,44) (2,14) 0 32,51 32,22 -0,91%

ago-04 -13,982 65,4356 0 (11,2167) (5,49) (2,44) 0 32,31 31,76 -1,74%

set-04 -13,982 66,3072 0 (11,3365) (5,64) (2,60) 0 32,74 33,41 1,99%

out-04 -13,982 66,8207 0 (11,2398) (5,72) (2,79) 0 33,08 33,34 0,77%

nov-04 -13,982 65,9927 0 (11,1623) (5,81) (2,93) 0 32,11 32,15 0,12%

dez-04 -13,982 64,7203 0 (11,1717) (5,91) (2,99) -0,8446 29,83 29,21 -2,12%

jan-05 -13,982 65,3508 0 (11,0604) (5,99) (2,87) -0,8446 30,61 29,66 -3,19%

fev-05 -13,982 65,4850 1,1779 (11,0456) (6,11) (2,75) 0 32,78 33,00 0,68%

mar-05 -13,982 67,8278 1,1779 (11,0076) (6,26) (2,44) 0 35,32 33,61 -5,09%

abr-05 -13,982 67,1469 1,1779 (10,9119) (6,41) (2,21) 0 34,80 33,64 -3,47%

mai-05 -13,982 68,1075 0 (10,8665) (6,57) (2,00) 0 34,69 33,52 -3,49%

jun-05 -13,982 68,4163 0 (10,8921) (6,71) (2,23) 0 34,60 32,98 -4,92%

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - previsao

Page 90: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 88

Variável Dependente: PROPENSÃO AO FINANCIAMENTO (dados corrigidos) Periodicidade: Mensal

 Fonte: Credicard

 Unidade: % Comentário: Indicador ajustado por fator de correção

 Atualizado em: 15 de junho de 2005

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 26,86% 25,59% 41,79% 43,68% 40,74% 34,55% 33,67% 33,92% 29,61% 31,48% 29,66%

fev 26,86% 31,41% 46,18% 46,32% 43,04% 36,75% 36,50% 36,62% 32,90% 33,96% 33,00%

mar 21,79% 32,76% 47,37% 47,78% 45,01% 39,01% 37,67% 36,81% 34,40% 34,47% 33,61%

abr 20,07% 31,82% 47,69% 47,61% 43,90% 37,16% 37,72% 36,66% 35,17% 34,71% 33,64%

mai 21,45% 30,81% 47,09% 45,94% 42,30% 36,56% 37,35% 36,21% 34,66% 33,28% 33,52%

jun 20,36% 34,17% 46,72% 45,02% 40,90% 35,60% 36,90% 35,57% 33,64% 32,88% 32,98%

jul 18,37% 37,81% 45,98% 45,23% 40,01% 35,05% 36,72% 34,51% 32,92% 32,22%

ago 15,53% 41,37% 45,74% 44,47% 39,40% 35,78% 36,42% 33,40% 32,92% 31,76%

set 15,19% 42,81% 46,80% 44,35% 39,87% 36,28% 37,02% 32,83% 34,07% 33,41%

out 14,55% 43,02% 46,51% 44,72% 40,06% 36,33% 37,47% 33,55% 34,35% 33,34%

nov 18,08% 41,73% 45,56% 43,54% 38,57% 35,80% 37,33% 32,89% 32,65% 32,15%

dez 22,42% 35,52% 44,16% 41,78% 34,99% 33,51% 34,14% 29,93% 31,15% 29,21%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

04

1997

07

1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

04

1999

07

1999

10

2000

01

2000

04

2000

07

2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - PROPENSAO

Page 91: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 89

VOLUME DE TRANSAÇÕES (dados corrigidos) Periodicidade: Mensal

 Fonte: Credicard

 Unidade: R$ MM

 Comentário: Indicador ajustado por fator de correção

 Atualizado em: 15 de junho de 2005

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 745 1.132 1.377 1.322 1.306 1.435 1.677 1.830 1.737 1.856 2.191

fev 614 1.023 1.128 1.085 1.169 1.423 1.533 1.671 1.757 1.799 2.003

mar 852 1.007 1.229 1.233 1.303 1.464 1.739 1.903 1.776 1.944 2.303

abr 722 1.061 1.273 1.191 1.224 1.471 1.647 1.845 1.784 1.911 2.227

mai 949 1.215 1.308 1.305 1.374 1.594 1.870 2.043 1.982 2.167 2.504

jun 779 1.183 1.292 1.299 1.374 1.558 1.766 1.901 1.927 2.095 2.465

jul 853 1.371 1.334 1.347 1.419 1.595 1.804 2.040 2.008 2.126

ago 936 1.295 1.236 1.295 1.413 1.635 1.855 2.009 2.038 2.131

set 869 1.214 1.202 1.280 1.347 1.553 1.754 1.859 1.755 2.010

out 979 1.379 1.306 1.362 1.451 1.640 1.880 1.703 1.922 2.213

nov 1.010 1.375 1.178 1.282 1.444 1.700 1.895 1.800 1.967 2.250

dez 1.260 1.749 1.600 1.757 1.970 2.184 2.497 2.328 2.663 3.027

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,144) Lag 4 (0,176) Lag 5 (0,324) Lag 6 (0,376) Lag 12 (0,733)

Máximo (0,144) Mínimo (0,733)

Melhor correlação (absoluta) (0,733) Lag da melhor correlação 12

600

1100

1600

2100

2600

3100

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

04

1997

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1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

04

1999

07

1999

10

2000

01

2000

04

2000

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2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

VOLUME DE TRANSAÇÕES (dados corrigidos)

(0,800)

(0,600)

(0,400)

(0,200)

-Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - transacoes

Page 92: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 90

CONTAS ATIVAS (dados corrigidos) Periodicidade: Mensal

 Fonte: Credicard

 Unidade: # M

 Comentário: Indicador ajustado por fator de correção

 Atualizado em: 15 de junho de 2005

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan - - - - - 5.926 6.599 7.247 5.593 5.955 6.127

fev - - - - - 6.003 6.814 7.282 5.720 6.044 6.157

mar - - - - - 6.026 6.950 7.290 5.707 5.988 6.256

abr - - - - - 6.031 6.970 7.190 5.733 6.086 6.327

mai - - - - - 6.071 7.049 7.272 5.819 6.181 6.477

jun - - - - - 6.115 7.142 7.330 5.904 6.311 6.623

jul - - - - - 6.170 7.200 7.148 5.932 6.249

ago - - - - - 6.209 7.252 7.119 5.987 6.221

set - - - - - 6.241 7.244 7.137 5.679 6.229

out - - - - - 6.306 7.231 5.457 5.718 6.163

nov - - - - - 6.379 7.231 5.508 5.828 6.154

dez - - - - - 6.614 7.387 5.686 5.997 6.173

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 0,477 Lag 4 0,317 Lag 5 0,226 Lag 6 0,183 Lag 12 (0,027)

Máximo 0,477 Mínimo (0,027)

Melhor correlação (absoluta) 0,477 Lag da melhor correlação 3

5400

5900

6400

6900

7400

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

04

1997

07

1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

04

1999

07

1999

10

2000

01

2000

04

2000

07

2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

CONTAS ATIVAS (dados corrigidos)

(0,100)-

0,1000,2000,3000,4000,5000,600

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - ativas

Page 93: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 91

VOLUME DE TRANSAÇÕES POR CONTAS ATIVAS (dados corrigidos) Periodicidade: Mensal

 Fonte: Credicard

 Unidade: R$ Comentário: Indicador ajustado por fator de correção

 Atualizado em: 15 de junho de 2005

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan - - - - - 242 254 252 311 312 358

fev - - - - - 237 225 229 307 298 325

mar - - - - - 243 250 261 311 325 368

abr - - - - - 244 236 257 311 314 352

mai - - - - - 263 265 281 341 351 387

jun - - - - - 255 247 259 326 332 372

jul - - - - - 258 251 285 338 340

ago - - - - - 263 256 282 340 343

set - - - - - 249 242 260 309 323

out - - - - - 260 260 312 336 359

nov - - - - - 266 262 327 338 366

dez - - - - - 330 338 409 444 490

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,405) Lag 4 (0,325) Lag 5 (0,385) Lag 6 (0,408) Lag 12 (0,635)

Máximo (0,325) Mínimo (0,635)

Melhor correlação (absoluta) (0,635) Lag da melhor correlação 12

200

250

300

350

400

450

500

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

04

1997

07

1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

04

1999

07

1999

10

2000

01

2000

04

2000

07

2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

VOLUME DE TRANSAÇÕES POR CONTAS ATIVAS (dados corrigidos)

(0,700)(0,600)(0,500)(0,400)(0,300)(0,200)(0,100)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - vol trans ativas

Page 94: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 92

SPREAD (dados corrigidos) Periodicidade: Mensal

 Fonte: Credicard

 Unidade: % Comentário: Indicador ajustado por fator de correção

 Atualizado em: 15 de junho de 2005

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 5,93% 6,76% 5,73% 5,54% 5,22% 6,68% 5,91% 5,66% 5,82% 6,94% 5,90%

fev 5,84% 5,53% 5,44% 5,52% 5,73% 5,96% 6,14% 5,97% 6,00% 7,10% 6,08%

mar 6,10% 5,29% 4,97% 5,87% 4,92% 6,04% 6,23% 5,83% 6,32% 6,82% 5,76%

abr 5,86% 4,39% 4,61% 5,53% 5,29% 6,63% 5,83% 5,70% 6,23% 7,01% 6,08%

mai 8,40% 4,21% 4,65% 5,73% 5,53% 6,27% 5,49% 5,77% 6,13% 6,95% 4,90%

jun 8,10% 5,57% 4,43% 5,68% 6,06% 6,17% 5,77% 5,85% 6,28% 6,96%

jul 8,00% 4,56% 4,89% 5,64% 6,01% 6,08% 5,30% 5,61% 6,03% 6,88%

ago 7,97% 4,43% 4,91% 5,97% 6,24% 6,06% 5,53% 5,70% 6,35% 6,87%

set 8,05% 3,80% 5,00% 5,83% 6,05% 6,05% 5,75% 5,78% 6,52% 6,97%

out 6,69% 3,36% 4,96% 5,85% 6,66% 5,85% 5,44% 5,71% 6,55% 6,75%

nov 8,67% 4,94% 5,33% 6,53% 6,25% 6,24% 5,81% 6,37% 6,88% 6,38%

dez 8,31% 4,80% 5,68% 6,60% 6,24% 5,93% 5,48% 5,99% 6,83% 6,73%

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,451) Lag 4 (0,410) Lag 5 (0,344) Lag 6 (0,357) Lag 12 0,015

Máximo 0,015 Mínimo (0,451)

Melhor correlação (absoluta) (0,451) Lag da melhor correlação 3

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

8,00%

9,00%

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

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1996

10

1997

01

1997

04

1997

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1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

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1999

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1999

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2000

01

2000

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2000

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10

2001

01

2001

04

2001

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2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

SPREAD (dados corrigidos)

(0,500)(0,400)(0,300)(0,200)(0,100)

-0,100

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - spread

Page 95: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 93

DISTRIBUIÇÃO DA BASE DE CLIENTES POR PORTFOLIOS (dados corrigidos) Periodicidade: Mensal

 Fonte: Credicard

 Unidade: % Comentário: dados ajustados por fator de correção. Premium inclui Corporate e Diners

 Atualizado em: 01 de maio de 2005

Emergente Local2000 2001 2002 2003 2004 2005 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 13,83% 14,06% 12,30% 13,31% 15,18% 49,57% 48,25% 45,39% 48,46% 45,92%

fev 13,88% 14,14% 12,37% 13,25% 15,23% 49,89% 48,30% 45,54% 48,25% 45,98%

mar 13,84% 14,06% 12,43% 13,16% 15,22% 49,99% 48,37% 45,56% 48,04% 46,13%

abr 13,98% 13,99% 12,32% 12,97% 15,18% 50,34% 48,57% 45,69% 47,83% 46,36%

mai 14,05% 14,03% 12,54% 12,94% 15,42% 50,41% 48,66% 45,49% 47,54% 46,31%

jun 14,31% 14,05% 12,68% 12,84% 15,75% 50,12% 48,45% 45,33% 47,23% 46,27%

jul 14,47% 13,60% 12,53% 13,27% 49,72% 47,76% 45,31% 46,96%

ago 14,57% 13,60% 12,48% 13,47% 49,25% 47,77% 45,25% 46,87%

set 14,41% 13,63% 13,27% 13,80% 48,81% 47,78% 48,25% 46,43%

out 13,02% 14,25% 11,22% 13,23% 14,55% 48,33% 48,65% 45,09% 48,34% 46,01%

nov 13,21% 14,14% 11,67% 13,31% 14,95% 48,62% 48,46% 45,33% 48,52% 45,77%

dez 13,58% 14,05% 12,14% 13,32% 14,99% 48,97% 48,23% 45,44% 48,56% 45,88%

Internacional Premium2000 2001 2002 2003 2004 2005 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 24,17% 24,43% 27,07% 25,16% 25,14% 12,44% 13,26% 15,25% 13,07% 13,75%

fev 23,97% 24,39% 27,02% 25,19% 25,04% 12,27% 13,17% 15,08% 13,32% 13,75%

mar 23,99% 24,42% 26,96% 25,34% 25,10% 12,18% 13,16% 15,04% 13,46% 13,56%

abr 23,65% 24,37% 27,02% 25,61% 24,89% 12,03% 13,06% 14,97% 13,59% 13,57%

mai 23,61% 24,40% 27,18% 25,84% 24,66% 11,93% 12,91% 14,79% 13,68% 13,61%

jun 23,57% 24,61% 27,26% 26,12% 24,51% 12,00% 12,89% 14,73% 13,80% 13,48%

jul 23,59% 25,37% 27,41% 25,90% 12,22% 13,27% 14,76% 13,87%

ago 23,72% 25,40% 27,44% 25,72% 12,47% 13,23% 14,84% 13,95%

set 24,17% 25,29% 25,15% 25,74% 12,61% 13,30% 13,33% 14,03%

out 25,35% 24,27% 27,85% 25,19% 25,48% 13,30% 12,83% 15,84% 13,23% 13,96%

nov 25,05% 24,30% 27,37% 25,16% 25,45% 13,12% 13,10% 15,63% 13,01% 13,82%

dez 24,73% 24,41% 27,14% 25,18% 25,36% 12,72% 13,31% 15,28% 12,94% 13,78%

Correlograma (do Portfolio Internacional) com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,564) Lag 4 (0,481) Lag 5 (0,447) Lag 6 (0,377) Lag 12 (0,112)

Máximo (0,112) Mínimo (0,564)

Melhor correlação (absoluta) (0,564) Lag da melhor correlação 3

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

04

1997

07

1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

04

1999

07

1999

10

2000

01

2000

04

2000

07

2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

Internacional

(0,600)

(0,500)(0,400)

(0,300)

(0,200)(0,100)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:36 Monografia Marcio Guedes.xls - distr base

Page 96: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 94

FOLHA DE PAGAMENTOS - INDÚSTRIA - ÍNDICE (jan. 2003 = 100) - SP Periodicidade: Mensal

 Fonte: Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Levantamento de Conjuntura (Fiesp)

 Unidade: % (jan 2003 = 100)

 Comentário: Total nominal da folha de pagamentos na indústria no Estado de São Paulo (SP).

 Atualizado em: 02 de junho de 2005 IPEADATA

Folha de pagamentos - indústria - índice (jan 2003 = 100) - SP

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 45,3 59,8 66,4 70,7 65,9 70,1 78,9 87,5 100,0 115,1 138,7

fev 44,7 58,7 65,0 68,5 62,6 70,7 77,7 86,3 98,0 114,2 135,4

mar 48,2 59,6 66,2 69,7 63,3 71,1 79,8 86,8 99,2 118,3 139,8

abr 49,8 59,9 66,7 69,9 63,4 70,9 80,3 87,2 100,2 117,2 144,1

mai 51,9 61,0 67,6 70,8 64,0 72,3 81,5 88,6 103,2 120,1

jun 52,1 61,1 67,9 70,4 63,8 72,7 80,6 87,0 103,2 121,1

jul 52,1 61,5 67,8 70,2 64,7 73,4 80,6 88,3 105,6 123,0

ago 52,5 61,7 68,1 69,2 64,8 74,1 81,7 87,8 104,8 123,1

set 49,7 61,4 66,7 67,4 64,6 73,2 81,1 87,7 104,1 124,8

out 51,6 62,0 67,1 67,4 65,2 74,6 81,5 90,2 106,5 126,1

nov 57,1 64,4 70,0 69,3 69,8 80,1 87,3 97,1 117,0 136,8

dez 64,6 71,7 78,9 77,1 78,4 87,6 95,1 105,1 124,7 152,5

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,548) Lag 4 (0,535) Lag 5 (0,574) Lag 6 (0,612) Lag 12 (0,738)

Máximo (0,535) Mínimo (0,738)

Melhor correlação (absoluta) (0,738) Lag da melhor correlação 12

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

110,0

120,0

130,0

140,0

150,0

160,0

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

04

1997

07

1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

04

1999

07

1999

10

2000

01

2000

04

2000

07

2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

FOLHA DE PAGAMENTOS - INDÚSTRIA - ÍNDICE (jan. 2003 = 100) - SP

(0,800)

(0,600)

(0,400)

(0,200)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - folha pgto ind

Page 97: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 95

 Periodicidade: Mensal

 Unidade: % (média 1985 = 100)

 Atualizado em: 22 de junho de 2005 IPEADATA

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 67,4 69,9 71,0 71,7 71,7 64,2 60,2 56,0 51,4 53,5 51,4

fev 69,8 70,3 72,1 71,7 70,3 63,1 60,8 56,3 51,9 52,3 51,8

mar 69,3 70,0 73,2 71,0 69,1 63,3 60,4 55,2 50,5 52,4 52,1

abr 67,9 70,4 72,4 70,9 68,3 64,2 61,3 56,0 51,2 52,4 52,2

mai 70,0 68,5 71,5 71,7 67,9 65,4 61,6 55,7 51,6 53,4

jun 70,4 69,4 72,9 72,2 67,8 63,3 60,8 55,7 52,5 53,7

jul 71,7 69,4 73,6 71,7 68,3 62,9 59,6 54,8 52,0 52,7

ago 70,6 71,9 72,8 70,0 68,6 63,3 58,0 55,3 52,1 52,5

set 71,2 73,5 72,7 70,0 68,6 64,8 57,9 55,3 52,1 52,7

out 71,1 73,7 73,1 70,5 68,7 65,7 57,4 54,7 52,9 54,3

nov 69,8 73,5 73,4 72,3 66,9 63,7 56,7 52,0 53,6 53,3

dez 69,9 71,5 72,4 71,5 65,9 62,3 56,9 51,6 53,5 52,3

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 0,609 Lag 4 0,643 Lag 5 0,674 Lag 6 0,674 Lag 12 0,728

Máximo 0,728 Mínimo 0,609

Melhor correlação (absoluta) 0,728 Lag da melhor correlação 12

Rendimento médio - real - assalariados - trabalho principal - índice (média 1985 = 100) - RMSP

 Fonte: Sistema Estadual de Análise de Dados e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, Pesquisa de Emprego e Desemprego (Seade e Dieese/PED)

RENDIMENTO MÉDIO DOS ASSALARIADOS NO TRABALHO PRINCIPAL NA RMSP - ÍNDICE (média 1985 = 100)

 Comentário: Quadro: Rendimento médio real trimestral dos ocupados e dos assalariados no trabalho principal - Região Metropolitana de São Paulo. In: http://www.seade.gov.br . Obs.: Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Exclui os assalariados que não tiveram remuneração no mês.

50,0

55,0

60,0

65,0

70,0

75,0

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

04

1997

07

1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

04

1999

07

1999

10

2000

01

2000

04

2000

07

2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

RENDIMENTO MÉDIO DOS ASSALARIADOS NO TRABALHO PRINCIPAL NA RMSP - ÍNDICE

(média 1985 = 100)

0,5000,5500,6000,6500,7000,750

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - rend assalar

Page 98: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 96

PESSOAL EMPREGADO NA INDÚSTRIA - ÍNDICE (média 1992 = 100) Periodicidade: Mensal

 Fonte: Confederação Nacional da Indústria, Indicadores Industriais (CNI)

 Unidade: % (média 1992 = 100)

 Comentário: IPEADATA Atualizado em: 06 de junho de 2005 Pessoal empregado - indústria - índice (média 1992 = 100)

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 96,49 88,93 85,42 80,23 75,24 73,67 75,34 74,61 75,43 75,28 80,81

fev 96,79 88,39 85,06 79,81 74,40 73,66 75,63 74,64 75,61 75,74 81,03

mar 97,28 88,11 84,81 79,60 74,03 73,79 75,70 75,06 75,97 76,58 81,57

abr 97,40 87,89 84,78 79,70 73,99 74,30 75,94 75,58 76,41 77,31 82,39

mai 97,20 87,64 84,63 79,65 74,04 74,91 76,41 75,92 76,62 78,08

jun 96,21 87,46 84,52 79,47 74,15 75,21 76,39 76,00 76,53 78,65

jul 95,11 87,35 83,92 79,23 74,08 75,19 76,22 75,93 76,31 79,34

ago 93,01 86,94 83,50 78,75 74,08 75,35 75,75 75,91 76,15 80,07

set 91,98 87,06 83,23 78,56 74,19 75,45 75,64 75,96 76,12 80,74

out 91,18 86,90 82,82 77,97 74,28 75,45 75,35 76,08 76,22 81,10

nov 90,47 86,51 82,08 76,92 74,19 75,52 74,95 75,73 76,15 81,21

dez 89,49 85,68 80,99 75,87 73,78 75,05 74,58 75,35 75,20 80,47

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,527) Lag 4 (0,500) Lag 5 (0,451) Lag 6 (0,420) Lag 12 (0,127)

Máximo (0,127) Mínimo (0,527)

Melhor correlação (absoluta) (0,527) Lag da melhor correlação 3

70

75

80

85

90

95

100

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

04

1997

07

1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

04

1999

07

1999

10

2000

01

2000

04

2000

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2000

10

2001

01

2001

04

2001

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2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

PESSOAL EMPREGADO NA INDÚSTRIA - ÍNDICE (média 1992 = 100)

(0,600)(0,500)(0,400)(0,300)(0,200)(0,100)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - emprego ind

Page 99: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 97

1586 - EMPREGO FORMAL (Dez/2004=100) - ÍNDICE GERAL Periodicidade: Mensal

Fonte: MTE Unidade: %

 Comentário: site BaCenSéries selecionadas

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 89,1 87,5 86,4 85,9 83,8 83,3 86,0 88,3 91,4 94,3 100,5

fev 89,4 87,3 86,4 85,8 83,5 83,7 86,3 88,6 91,8 94,9 100,8

mar 89,4 87,2 86,6 85,8 83,2 83,9 86,5 89,0 91,8 95,3 101,2

abr 89,7 87,4 86,9 86,1 83,4 84,3 87,0 89,7 92,5 96,0 102,3

mai 90,0 87,8 87,3 86,4 83,8 85,0 87,6 90,4 93,0 97,2 103,1

jun 90,0 88,0 87,6 86,5 84,0 85,5 88,1 90,9 93,5 98,0

jul 89,8 88,0 87,5 86,4 84,1 86,0 88,3 91,2 93,7 98,9

ago 89,3 87,9 87,5 86,5 84,1 86,3 88,5 91,5 94,0 99,8

set 89,0 88,0 87,6 86,4 84,2 86,6 88,8 92,2 94,7 100,6

out 88,9 87,9 87,6 86,2 84,2 86,7 89,1 92,3 95,0 101,1

nov 88,6 87,6 87,4 85,7 84,2 86,7 89,1 92,3 95,1 101,4

dez 87,7 86,6 86,3 84,0 83,2 85,8 88,1 91,3 93,9 100,0

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,751) Lag 4 (0,733) Lag 5 (0,705) Lag 6 (0,690) Lag 12 (0,636)

Máximo (0,636) Mínimo (0,751)

Melhor correlação (absoluta) (0,751) Lag da melhor correlação 3

80,00

85,00

90,00

95,00

100,00

105,00

jan/

95

abr/

95

jul/9

5

out/9

5

jan/

96

abr/

96

jul/9

6

out/9

6

jan/

97

abr/

97

jul/9

7

out/9

7

jan/

98

abr/

98

jul/9

8

out/9

8

jan/

99

abr/

99

jul/9

9

out/9

9

jan/

00

abr/

00

jul/0

0

out/0

0

jan/

01

abr/

01

jul/0

1

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1

jan/

02

abr/

02

jul/0

2

out/0

2

jan/

03

abr/

03

jul/0

3

out/0

3

jan/

04

abr/

04

jul/0

4

out/0

4

jan/

05

abr/

05

1586 - EMPREGO FORMAL (Dez/2004=100) - ÍNDICE GERAL

(0,800)

(0,750)

(0,700)

(0,650)

(0,600)

(0,550)

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - empr form ger

Page 100: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 98

1603 - EMPREGO FORMAL (Dez/2004=100) - COMÉRCIO Periodicidade: Mensal

Fonte: MTE Unidade: %

 Comentário: site BaCenSéries selecionadas

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 76,7 76,1 75,8 76,5 75,8 76,2 79,2 83,2 88,5 92,8 100,2

fev 76,9 75,9 75,7 76,3 75,4 76,2 79,3 83,4 88,8 93,2 100,4

mar 77,0 75,7 75,9 76,1 74,9 76,4 79,3 83,7 88,7 93,4 100,6

abr 77,2 75,8 76,2 76,3 74,8 76,8 79,8 84,0 89,0 93,9 101,2

mai 77,4 76,0 76,6 76,5 75,1 77,1 80,1 84,4 89,3 94,6 101,8

jun 77,4 76,3 77,1 76,6 75,4 77,4 80,4 84,9 89,7 95,1

jul 77,2 76,3 77,1 76,5 75,4 77,7 80,7 85,3 89,9 95,7

ago 76,9 76,2 77,2 76,7 75,5 78,0 81,0 85,8 90,3 96,6

set 76,7 76,3 77,3 76,6 75,5 78,4 81,6 86,7 91,0 97,4

out 76,7 76,3 77,5 76,7 75,8 78,8 82,2 87,4 91,6 98,3

nov 76,8 76,6 77,6 76,8 76,4 79,5 83,2 88,5 92,8 99,8

dez 76,4 76,1 77,0 75,9 76,2 79,4 83,2 88,6 92,8 100,0

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,703) Lag 4 (0,682) Lag 5 (0,672) Lag 6 (0,678) Lag 12 (0,696)

Máximo (0,672) Mínimo (0,703)

Melhor correlação (absoluta) (0,703) Lag da melhor correlação 3

70,00

75,00

80,00

85,00

90,00

95,00

100,00

105,00

jan/

95

mai

/95

set/9

5

jan/

96

mai

/96

set/9

6

jan/

97

mai

/97

set/9

7

jan/

98

mai

/98

set/9

8

jan/

99

mai

/99

set/9

9

jan/

00

mai

/00

set/0

0

jan/

01

mai

/01

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1

jan/

02

mai

/02

set/0

2

jan/

03

mai

/03

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3

jan/

04

mai

/04

set/0

4

jan/

05

mai

/05

1603 - EMPREGO FORMAL (Dez/2004=100) - COMÉRCIO

(0,710)(0,700)(0,690)(0,680)(0,670)(0,660)(0,650)

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - empr form com

Page 101: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 99

 Periodicidade: Mensal

 Fonte: Banco Central do Brasil, Boletim, Seção Moeda e Crédito (BCB Boletim/Moeda) Unidade: R$(milhões)

 Comentário: Quadro: Fatores condicionantes da base monetária.

 Atualizado em: 24 de junho de 2005 IPEADATA

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan (2.088) (2.742) (1.453) (2.719) (2.865) (5.638) (5.214) (5.281) (6.292) (5.300) (6.288)

fev 1.370 (54) (250) (129) 146 (1.131) 733 (285) 24 (53) (1.253)

mar (1.475) 106 (181) (1.035) (628) (336) (1.421) 445 (3.754) (1.529) (1.099)

abr 336 (49) (263) 869 (1.100) 547 323 (1.370) (862) 679 (120)

mai (553) 323 293 49 (310) (809) (209) 1.752 (231) 864 (141)

jun 734 689 (204) 126 376 757 905 969 (18) 621

jul 122 (389) 9 499 712 329 (64) 780 433 1.583

ago 237 639 308 250 (457) (63) 319 1.717 581 (165)

set 551 537 (314) 244 239 1.305 807 1.423 (657) 1.763

out 64 (133) 576 907 727 (532) (203) 1.369 984 944

nov 979 1.335 961 562 619 1.275 1.457 1.883 2.552 1.382

dez 3.446 3.156 3.581 4.293 8.213 7.092 7.602 8.859 8.672 9.783

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,046) Lag 4 0,073 Lag 5 0,063 Lag 6 0,032 Lag 12 (0,234)

Máximo 0,073 Mínimo (0,234)

Melhor correlação (absoluta) (0,234) Lag da melhor correlação 12

Fatores condicionantes da base monetária - variação da base monetária - papel-moeda emitido

FATORES CONDICIONANTES DA BASE MONETÁRIA: VARIAÇÃO DA BASE MONETÁRIA - PAPEL-MOEDA EMITIDO

(7.000)

(6.000)

(5.000)

(4.000)

(3.000)

(2.000)

(1.000)

-

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

04

1997

07

1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

04

1999

07

1999

10

2000

01

2000

04

2000

07

2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

FATORES CONDICIONANTES DA BASE MONETÁRIA: VARIAÇÃO DA BASE MONETÁRIA - PAPEL-MOEDA EMITIDO

(0,300)

(0,200)

(0,100)

-

0,100

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - var base monet

Page 102: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 100

M1 - PAPEL-MOEDA EM PODER DO PÚBLICO - FIM PERÍODO Periodicidade: Mensal

 Fonte: Banco Central do Brasil, Boletim, Seção Moeda e Crédito (BCB Boletim/Moeda)

 Unidade: R$(milhões)

 Atualizado em: 22 de junho de 2005 IPEADATA

M1 - papel-moeda em poder do público - fim período

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 6.533 9.459 13.965 15.573 19.127 20.701 23.686 27.285 37.004 38.345 45.390

fev 7.859 9.403 13.740 15.242 18.847 19.826 23.430 26.783 36.241 37.691 43.950

mar 6.809 9.788 12.829 14.360 17.998 19.736 23.305 27.235 33.215 36.202 42.883

abr 6.943 9.518 13.086 15.118 17.312 20.007 23.020 26.056 32.515 36.928 43.064

mai 6.252 9.992 13.362 15.269 16.604 19.256 23.097 27.044 32.575 37.333

jun 7.253 10.539 13.075 15.087 17.178 20.143 24.002 28.327 32.003 37.919

jul 7.053 10.080 13.117 15.750 17.925 19.995 23.628 28.936 32.508 39.560

ago 7.364 10.905 13.625 15.619 17.367 20.119 24.158 30.833 33.308 39.137

set 8.018 10.964 13.263 16.149 17.541 21.630 24.704 31.519 32.549 40.466

out 7.843 10.936 13.920 17.017 18.367 20.751 24.223 33.131 33.385 41.580

nov 8.813 12.404 14.737 17.202 18.658 21.923 25.877 34.764 35.292 42.199

dez 12.367 15.317 18.079 21.185 25.951 28.641 32.628 42.351 43.064 52.019

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,571) Lag 4 (0,554) Lag 5 (0,581) Lag 6 (0,604) Lag 12 (0,770)

Máximo (0,554) Mínimo (0,770)

Melhor correlação (absoluta) (0,770) Lag da melhor correlação 12

 Comentário: Quadro: Base monetária e meios de pagamento (M1). Obs.: Refere-se à parcela dos meios de pagamento, segundo o conceito restrito de moeda (M1), que engloba os depósitos à vista efetivamente movimentáveis por cheques, prontamente disponíveis para pagamento de bens e serviços e aceitos como moeda.

5

15

25

35

45

55

1995

01

1995

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01

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01

2003

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2003

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2003

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2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

M1

(R$

Bi)

M1 - PAPEL-MOEDA EM PODER DO PÚBLICO - FIM PERÍODO

(1,000)

(0,800)

(0,600)

(0,400)

(0,200)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - M1

Page 103: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 101

ÍNDICE DE AÇÕES: IBOVESPA - FECHAMENTO Periodicidade: Mensal

 Fonte: Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto, Sinopse (Andima)

 Unidade: variação % a.m.

 Comentário: Variação mensal do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa).

 Atualizado em: 01 de junho de 2005 IPEADATA

Índice de ações - Ibovespa - fechamento

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan (10,77) 19,83 13,14 (4,67) 20,45 (4,11) 15,82 (6,30) (2,90) (1,73) (7,04)

fev (15,81) (3,76) 10,85 8,74 9,04 7,76 (10,08) 10,31 (6,04) (0,44) 15,55

mar (8,92) (0,06) 2,44 13,02 20,04 0,91 (9,14) (5,55) 9,66 1,78 (5,43)

abr 28,02 4,22 10,37 (2,25) 6,11 (12,81) 3,32 (1,28) 11,38 (11,45) (6,64)

mai (2,44) 10,92 13,64 (15,68) (2,30) (3,74) (1,79) (1,71) 6,89 (0,32) 1,46

jun (3,15) 5,52 10,78 (1,71) 4,84 11,84 (0,61) (13,39) (3,35) 8,21

jul 7,61 1,31 2,43 10,63 (10,19) (1,63) (5,53) (12,36) 4,62 5,62

ago 11,17 2,22 (17,58) (39,55) 1,18 5,42 (6,65) 6,35 11,81 2,09

set 8,34 2,99 11,20 1,87 5,13 (8,17) (17,17) (16,95) 5,51 1,94

out (11,60) 1,34 (23,83) 6,89 5,35 (6,66) 6,85 17,92 12,32 (0,83)

nov 6,06 2,03 4,54 22,48 17,76 (10,63) 13,79 3,35 12,24 9,01

dez (1,82) 5,61 8,54 (21,40) 24,05 14,84 5,00 7,23 10,17 4,24

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,071) Lag 4 0,041 Lag 5 (0,025) Lag 6 0,027 Lag 12 (0,260)

Máximo 0,041 Mínimo (0,260)

Melhor correlação (absoluta) (0,260) Lag da melhor correlação 12

(40,00)

(30,00)

(20,00)

(10,00)

-

10,00

20,00

30,00

1995

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01

1999

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1999

10

2000

01

2000

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2000

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10

2001

01

2001

04

2001

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2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

ÍNDICE DE AÇÕES: IBOVESPA - FECHAMENTO

(0,300)(0,250)(0,200)(0,150)(0,100)(0,050)

-0,0500,100

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - ibovespa

Page 104: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 102

TAXA DE JUROS: CDI / OVERNIGHT Periodicidade: Mensal

 Fonte: Banco Central do Brasil, Boletim, Seção Mercado financeiro e de capitais (BCB Boletim/M.Finan.)

 Unidade: (% a.m.)

 Comentário: Quadro: Taxas de juros. Obs.: Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Refere-se à média do mês.

 Atualizado em: 22 de junho de 2005 IPEADATA

Taxa de juros - CDI Over

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 3,4750 2,5594 1,7405 2,6663 2,1742 1,4413 1,2586 1,5319 1,9654 1,2606 1,3828

fev 3,2375 2,3058 1,6603 2,1073 2,3492 1,4405 1,0096 1,2475 1,8275 1,0796 1,2159

mar 4,4082 2,1976 1,6247 2,1803 3,2852 1,4389 1,2500 1,3699 1,7731 1,3744 1,5220

abr 4,2199 2,0335 1,6551 1,6948 2,2755 1,2838 1,1803 1,4830 1,8660 1,1747 1,4080

mai 4,2704 2,0047 1,5787 1,6277 1,9595 1,4881 1,3344 1,4037 1,9594 1,2249

jun 4,0498 1,9400 1,5924 1,5969 1,6348 1,3852 1,2729 1,3097 1,8508 1,2236

jul 4,0096 1,9128 1,6055 1,6940 1,6226 1,3015 1,5009 1,5338 2,0756 1,2818

ago 3,8066 1,9503 1,5804 1,4736 1,5464 1,3951 1,6012 1,4453 1,7646 1,2861

set 3,2529 1,8837 1,5802 2,4926 1,4677 1,2170 1,3229 1,3808 1,6691 1,2441

out 3,0560 1,8556 1,6830 2,9253 1,3745 1,2795 1,5340 1,6414 1,6332 1,2081

nov 2,8380 1,7939 2,9832 2,5756 1,3725 1,2156 1,3933 1,5335 1,3381 1,2488

dez 2,7255 1,7897 2,9139 2,3780 1,5823 1,1938 1,3936 1,7341 1,3657 1,4799

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,193) Lag 4 (0,231) Lag 5 (0,320) Lag 6 (0,268) Lag 12 (0,435)

Máximo (0,193) Mínimo (0,435)

Melhor correlação (absoluta) (0,435) Lag da melhor correlação 12

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

1995

01

1995

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1995

10

1996

01

1996

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1996

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1997

01

1997

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1997

07

1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

04

1999

07

1999

10

2000

01

2000

04

2000

07

2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

CD

I (%

a.m

.)

TAXA DE JUROS: CDI / OVERNIGHT

(0,500)

(0,400)

(0,300)

(0,200)

(0,100)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - cdi

Page 105: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 103

DEPÓSITOS DE POUPANÇA: VELOCIDADE DE CIRCULAÇÃO - RELAÇÃO RESGATES / SALDOS Periodicidade: Mensal

 Fonte: Banco Central do Brasil, Boletim, Seção Mercado financeiro e de capitais (BCB Boletim/M.Finan.)

 Unidade: -

 Comentário: Quadro: Velocidade de circulação dos principais ativos financeiros.

 Atualizado em: 22 de junho de 2005 IPEADATA

Depósitos de Poupança - velocidade de circulação - relação resgates / saldos

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 0,3172 0,2689 0,2779 0,1939 0,2269 0,3688 0,3180 0,3537 0,3326 0,3446 0,3505

fev 0,2441 0,2318 0,1634 0,1961 0,2337 0,3402 0,2683 0,3049 0,3143 0,3185 0,3285

mar 0,3230 0,2381 0,1693 0,2091 0,2999 0,3402 0,3062 0,3173 0,3101 0,3717 0,3695

abr 0,2537 0,2472 0,1937 0,1949 0,2794 0,3075 0,3037 0,3447 0,3223 0,3417 0,3440

mai 0,2772 0,2642 0,1903 0,1885 0,2966 0,3399 0,3152 0,3332 0,3358 0,3574

jun 0,2657 0,2619 0,1976 0,2133 0,3034 0,3270 0,3062 0,3055 0,3308 0,3492

jul 0,2515 0,2856 0,2081 0,2278 0,2670 0,3266 0,3305 0,3345 0,3492 0,3565

ago 0,2956 0,2695 0,1925 0,2201 0,3127 0,3508 0,3292 0,3142 0,3228 0,3595

set 0,2601 0,2653 0,2036 0,2445 0,3047 0,3179 0,2955 0,3118 0,3420 0,3333

out 0,2575 0,2811 0,2042 0,2260 0,3330 0,3247 0,3350 0,3336 0,3478 0,3454

nov 0,2383 0,2714 0,1880 0,2170 0,3245 0,3750 0,3236 0,3182 0,3248 0,3677

dez 0,2769 0,3052 0,2327 0,2584 0,3843 0,3392 0,3702 0,3861 0,4116 0,4264

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,152) Lag 4 (0,102) Lag 5 (0,214) Lag 6 (0,188) Lag 12 (0,393)

Máximo (0,102) Mínimo (0,393)

Melhor correlação (absoluta) (0,393) Lag da melhor correlação 12

0,1000

0,2000

0,3000

0,4000

0,5000

1995

01

1995

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1995

10

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10

1997

01

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04

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1997

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01

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2000

01

2000

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2000

07

2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

DEPÓSITOS DE POUPANÇA: VELOCIDADE DE CIRCULAÇÃO - RELAÇÃO RESGATES / SALDOS

(0,500)

(0,400)

(0,300)(0,200)

(0,100)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - circ poup

Page 106: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 104

POUPANÇA: RENDIMENTO NOMINAL - 1º DIA ÚTIL Periodicidade: Mensal

 Fonte: Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto, Sinopse (Andima)

 Unidade: (% a.m.)

 Comentário: Refere-se ao rendimento do primeiro dia útil do mês.

 Atualizado em: 01 de junho de 2005 IPEADATA

Poupança - rendimento nominal - 1º dia útil

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 2,61 1,76 1,25 1,65 1,02 0,72 0,64 0,76 0,99 0,63 0,69

fev 2,36 1,47 1,16 0,95 1,33 0,73 0,54 0,62 0,91 0,55 0,60

mar 2,81 1,32 1,13 1,40 1,67 0,73 0,67 0,68 0,83 0,68 0,76

abr 3,98 1,16 1,12 0,97 1,11 0,63 0,66 0,74 0,92 0,59 0,70

mai 3,76 1,09 1,14 0,96 1,08 0,71 0,68 0,71 0,97 0,66 0,75

jun 3,40 1,11 1,16 0,99 0,81 0,72 0,65 0,66 0,92 0,68

jul 3,51 1,09 1,16 1,05 0,79 0,66 0,75 0,77 1,05 0,70

ago 3,12 1,13 1,13 0,88 0,80 0,70 0,85 0,75 0,91 0,70

set 2,45 1,17 1,15 0,95 0,77 0,60 0,66 0,73 0,84 0,67

out 2,16 1,25 1,16 1,39 0,73 0,63 0,79 0,78 0,82 0,61

nov 1,95 1,32 2,04 1,12 0,70 0,62 0,69 0,77 0,68 0,62

dez 1,85 1,38 1,82 1,25 0,80 0,60 0,70 0,86 0,69 0,74

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,204) Lag 4 (0,267) Lag 5 (0,356) Lag 6 (0,278) Lag 12 (0,440)

Máximo (0,204) Mínimo (0,440)

Melhor correlação (absoluta) (0,440) Lag da melhor correlação 12

-

1,00

2,00

3,00

4,00

1995

01

1995

04

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10

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10

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01

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10

1998

01

1998

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1998

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1999

01

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1999

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01

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10

2001

01

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2002

01

2002

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2002

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2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

POUPANÇA: RENDIMENTO NOMINAL - 1º DIA ÚTIL

(0,500)

(0,400)

(0,300)

(0,200)

(0,100)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - rend poup

Page 107: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 105

TAXA DE CÂMBIO COMERCIAL PARA COMPRA: REAL (R$) / DÓLAR AMERICANO (US$) - MÉDIA Periodicidade: Mensal

 Fonte: Banco Central do Brasil, Boletim, Seção Balanço de Pagamentos (BCB Boletim/BP)

 Unidade: R$

 Atualizado em: 22 de junho de 2005 IPEADATA

Taxa de câmbio - R$ / US$ - comercial - compra - média

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 0,8451 0,9735 1,0421 1,1191 1,5011 1,8029 1,9537 2,3771 3,4376 2,8510 2,6922

fev 0,8388 0,9801 1,0485 1,1263 1,9129 1,7745 2,0011 2,4188 3,5900 2,9295 2,5970

mar 0,8874 0,9853 1,0559 1,1329 1,8960 1,7412 2,0883 2,3458 3,4461 2,9047 2,7039

abr 0,9055 0,9894 1,0601 1,1404 1,6933 1,7674 2,1917 2,3196 3,1179 2,9052 2,5784

mai 0,8954 0,9945 1,0675 1,1473 1,6827 1,8271 2,2964 2,4796 2,9549 3,0996 2,4530

jun 0,9120 1,0005 1,0738 1,1538 1,7646 1,8075 2,3750 2,7132 2,8824 3,1283

jul 0,9268 1,0061 1,0799 1,1607 1,7995 1,7970 2,4652 2,9338 2,8790 3,0360

ago 0,9400 1,0126 1,0871 1,1709 1,8800 1,8084 2,5098 3,1093 3,0017 3,0021

set 0,9508 1,0185 1,0928 1,1801 1,8973 1,8384 2,6709 3,3412 2,9220 2,8903

out 0,9587 1,0243 1,0993 1,1876 1,9687 1,8788 2,7394 3,8051 2,8607 2,8521

nov 0,9624 1,0296 1,1065 1,1929 1,9291 1,9472 2,5423 3,5756 2,9130 2,7852

dez 0,9673 1,0365 1,1128 1,2046 1,8420 1,9625 2,3619 3,6251 2,9245 2,7174

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,668) Lag 4 (0,606) Lag 5 (0,556) Lag 6 (0,524) Lag 12 (0,615)

Máximo (0,524) Mínimo (0,668)

Melhor correlação (absoluta) (0,668) Lag da melhor correlação 3

 Comentário: Quadro: Taxas de câmbio do real. Obs.: Cotações para contabilidade. Os valores dos dois últimos meses são obtidos na Gazeta Mercantil.

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

1995

01

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2005

01

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Tax

a de

câm

bio

(R$

/ US

$)

TAXA DE CÂMBIO COMERCIAL PARA COMPRA: REAL (R$) / DÓLAR AMERICANO (US$) - MÉDIA

(0,800)

(0,600)

(0,400)

(0,200)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - cambio

Page 108: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 106

INFLAÇÃO: IPCA Periodicidade: Mensal

 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (IBGE/SNIPC)

 Unidade: (% a.m.)

 Atualizado em: 10 de junho de 2005 IPEADATA

Inflação - IPCA

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 1,70 1,34 1,18 0,71 0,70 0,62 0,57 0,52 2,25 0,76 0,58

fev 1,02 1,03 0,50 0,46 1,05 0,13 0,46 0,36 1,57 0,61 0,59

mar 1,55 0,35 0,51 0,34 1,10 0,22 0,38 0,60 1,23 0,47 0,61

abr 2,43 1,26 0,88 0,24 0,56 0,42 0,58 0,80 0,97 0,37 0,87

mai 2,67 1,22 0,41 0,50 0,30 0,01 0,41 0,21 0,61 0,51 0,49

jun 2,26 1,19 0,54 0,02 0,19 0,23 0,52 0,42 (0,15) 0,71

jul 2,36 1,11 0,22 (0,12) 1,09 1,61 1,33 1,19 0,20 0,91

ago 0,99 0,44 (0,02) (0,51) 0,56 1,31 0,70 0,65 0,34 0,69

set 0,99 0,15 0,06 (0,22) 0,31 0,23 0,28 0,72 0,78 0,33

out 1,41 0,30 0,23 0,02 1,19 0,14 0,83 1,31 0,29 0,44

nov 1,47 0,32 0,17 (0,12) 0,95 0,32 0,71 3,02 0,34 0,69

dez 1,56 0,47 0,43 0,33 0,60 0,59 0,65 2,10 0,52 0,86

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,048) Lag 4 (0,031) Lag 5 (0,118) Lag 6 (0,085) Lag 12 (0,253)

Máximo (0,031) Mínimo (0,253)

Melhor correlação (absoluta) (0,253) Lag da melhor correlação 12

 Comentário: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Obs.: Valor de agosto de 1991 não disponível na série original. Valores de agosto e setembro de 1991 imputados pelo IPEA (média geométrica dos valores de agosto e setembro).

(1,00)

-

1,00

2,00

3,00

4,00

1995

01

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2002

01

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2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

INFLAÇÃO: IPCA

(0,300)(0,250)(0,200)(0,150)(0,100)(0,050)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - ipca

Page 109: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 107

INFLAÇÃO: INPC Periodicidade: Mensal

 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (IBGE/SNIPC)

 Unidade: (% a.m.)

 Atualizado em: 10 de junho de 2005 IPEADATA

Inflação - INPC

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 1,44 1,46 0,81 0,85 0,65 0,61 0,77 1,07 2,47 0,83 0,57

fev 1,01 0,71 0,45 0,54 1,29 0,05 0,49 0,31 1,46 0,39 0,44

mar 1,62 0,29 0,68 0,49 1,28 0,13 0,48 0,62 1,37 0,57 0,73

abr 2,49 0,93 0,60 0,45 0,47 0,09 0,84 0,68 1,38 0,41 0,91

mai 2,10 1,28 0,11 0,72 0,05 (0,05) 0,57 0,09 0,99 0,40 0,70

jun 2,18 1,33 0,35 0,15 0,07 0,30 0,60 0,61 (0,06) 0,50

jul 2,46 1,20 0,18 (0,28) 0,74 1,39 1,11 1,15 0,04 0,73

ago 1,02 0,50 (0,03) (0,49) 0,55 1,21 0,79 0,86 0,18 0,50

set 1,17 0,02 0,10 (0,31) 0,39 0,43 0,44 0,83 0,82 0,17

out 1,40 0,38 0,29 0,11 0,96 0,16 0,94 1,57 0,39 0,17

nov 1,51 0,34 0,15 (0,18) 0,94 0,29 1,29 3,39 0,37 0,44

dez 1,65 0,33 0,57 0,42 0,74 0,55 0,74 2,70 0,54 0,86

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,003) Lag 4 0,044 Lag 5 0,006 Lag 6 0,005 Lag 12 (0,334)

Máximo 0,044 Mínimo (0,334)

Melhor correlação (absoluta) (0,334) Lag da melhor correlação 12

 Comentário: Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Obs.: Até jul. 1999, a estrutura do índice de preços era composta de 7 grupos: 1. Alimentação e bebidas; 2. Habitação; 3. Artigos de residência; 4. Vestuário; 5. Transportes e comunicação; 6. Saúde e cuidados pessoais; 7. Despesas pessoais. A partir de ago. 1999, passou a ser composta de 9 grupos: 1. Alimentação e bebidas; 2. Habitação; 3. Artigos de residência; 4. Vestuário; 5. Transportes; 6. Saúde e cuidados pessoais; 7. Despesas pessoais; 8. Educação, leitura e papelaria; 9. Comunicação.

(1,00)

-

1,00

2,00

3,00

4,00

1995

01

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10

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01

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2003

01

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2003

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2004

01

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2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

INFLAÇÃO: INPC

(0,400)

(0,300)

(0,200)

(0,100)

-

0,100

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - inpc

Page 110: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 108

INFLAÇÃO: IPC - FIPE Periodicidade: Mensal

 Fonte: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE)

 Unidade: (% a.m.)

 Atualizado em: 06 de junho de 2005 IPEADATA

Inflação - IPC - FIPE

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 0,80 1,82 1,23 0,24 0,50 0,57 0,38 0,57 2,19 0,65 0,56

fev 1,32 0,40 0,01 (0,16) 1,41 (0,23) 0,11 0,26 1,61 0,19 0,36

mar 1,92 0,23 0,21 (0,23) 0,56 0,23 0,51 0,07 0,67 0,12 0,79

abr 2,64 1,62 0,64 0,62 0,47 0,09 0,61 0,06 0,57 0,29 0,83

mai 1,97 1,34 0,55 0,52 (0,37) 0,03 0,17 0,06 0,31 0,57 0,35

jun 2,66 1,41 1,42 0,19 (0,08) 0,18 0,85 0,31 (0,16) 0,92

jul 3,72 1,31 0,11 (0,77) 1,09 1,40 1,21 0,67 (0,08) 0,59

ago 1,43 0,34 (0,76) (1,00) 0,74 1,55 1,15 1,01 0,63 0,99

set 0,74 0,07 0,01 (0,66) 0,91 0,27 0,32 0,76 0,84 0,21

out 1,48 0,58 0,22 0,02 1,13 0,01 0,74 1,28 0,63 0,62

nov 1,17 0,34 0,53 (0,44) 1,48 (0,05) 0,61 2,65 0,27 0,56

dez 1,21 0,17 0,57 (0,12) 0,49 0,26 0,25 1,83 0,42 0,67

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,099) Lag 4 (0,115) Lag 5 (0,100) Lag 6 (0,034) Lag 12 (0,272)

Máximo (0,034) Mínimo (0,272)

Melhor correlação (absoluta) (0,272) Lag da melhor correlação 12

 Comentário: Fonte: Para jan. 1939 - jun. 1994: Rizzieri, Juarez Alexandre B. e Heron C. E. do Carmo. Retrospectiva histórica e metodológica do IPC-FIPE. São Paulo: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, 1995. Obs.: O Índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo (IPC-FIPE) é o mais tradicional indicador da evolução do custo de vida das famílias paulistanas e um dos mais antigos do Brasil. Começou a ser calculado em jan. 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo. Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas (IPE) da USP; e em 1973, com a criação da FIPE, para esta instituição.

(2,00)

(1,00)

-

1,00

2,00

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1995

01

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01

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10

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01

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04

INFLAÇÃO: IPC - FIPE

(0,300)(0,250)(0,200)(0,150)(0,100)(0,050)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - ipc-fipe

Page 111: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 109

INFLAÇÃO: IGP-DI Periodicidade: Mensal

 Fonte: Fundação Getúlio Vargas, Conjuntura Econômica (FGV/Conj. Econômica)

 Unidade: (% a.m.)

 Atualizado em: 08 de junho de 2005 IPEADATA

Inflação - IGP-DI

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 1,36 1,79 1,58 0,88 1,15 1,02 0,49 0,19 2,17 0,80 0,33

fev 1,15 0,76 0,42 0,02 4,44 0,19 0,34 0,18 1,59 1,08 0,40

mar 1,81 0,22 1,16 0,23 1,98 0,18 0,80 0,11 1,66 0,93 0,99

abr 2,30 0,70 0,59 (0,13) 0,03 0,13 1,13 0,70 0,41 1,15 0,51

mai 0,40 1,68 0,30 0,23 (0,34) 0,67 0,44 1,11 (0,67) 1,46 (0,25)

jun 2,62 1,22 0,70 0,28 1,02 0,93 1,46 1,74 (0,70) 1,29

jul 2,24 1,09 0,09 (0,38) 1,59 2,26 1,62 2,05 (0,20) 1,14

ago 1,29 - (0,04) (0,17) 1,45 1,82 0,90 2,36 0,62 1,31

set (1,08) 0,13 0,59 (0,02) 1,47 0,69 0,38 2,64 1,05 0,48

out 0,23 0,22 0,34 (0,03) 1,89 0,37 1,45 4,21 0,44 0,53

nov 1,33 0,28 0,83 (0,18) 2,53 0,39 0,76 5,84 0,48 0,82

dez 0,27 0,88 0,69 0,98 1,23 0,76 0,18 2,70 0,60 0,52

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,322) Lag 4 (0,234) Lag 5 (0,148) Lag 6 (0,070) Lag 12 (0,090)

Máximo (0,070) Mínimo (0,322)

Melhor correlação (absoluta) (0,322) Lag da melhor correlação 3

 Comentário: Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). Obs.: Compreende o período entre o primeiro e o último dia do mês de referência. Reflete a evolução dos preços captada pelo Índice de Preços por Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC-FGV) e Índice Nacional de Preços da Construção Civil (INCC).

(2,00)

(1,00)

-

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

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01

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07

1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

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01

1999

04

1999

07

1999

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2000

01

2000

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2000

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2000

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2001

01

2001

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10

2002

01

2002

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2002

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2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

INFLAÇÃO: IGP-DI

(0,350)(0,300)(0,250)(0,200)(0,150)(0,100)(0,050)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - igp-di

Page 112: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 110

INFLAÇÃO: IGP-M Periodicidade: Mensal

 Fonte: Fundação Getúlio Vargas, Conjuntura Econômica (FGV/Conj. Econômica)

 Unidade: (% a.m.)

 Atualizado em: 31 de maio de 2005 IPEADATA

Inflação - IGP-M

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 0,92 1,73 1,77 0,96 0,84 1,24 0,62 0,36 2,33 0,88 0,39

fev 1,39 0,97 0,43 0,18 3,61 0,35 0,23 0,06 2,28 0,69 0,30

mar 1,12 0,40 1,15 0,19 2,83 0,15 0,56 0,09 1,53 1,13 0,85

abr 2,10 0,32 0,68 0,13 0,71 0,23 1,00 0,56 0,92 1,21 0,86

mai 0,58 1,55 0,21 0,14 (0,29) 0,31 0,86 0,83 (0,26) 1,31 (0,22)

jun 2,46 1,02 0,74 0,38 0,36 0,85 0,98 1,54 (1,00) 1,38

jul 1,82 1,35 0,09 (0,17) 1,55 1,57 1,48 1,95 (0,42) 1,31

ago 2,20 0,28 0,09 (0,16) 1,56 2,39 1,38 2,32 0,38 1,22

set (0,71) 0,10 0,48 (0,08) 1,45 1,16 0,31 2,40 1,18 0,69

out 0,52 0,19 0,37 0,08 1,70 0,38 1,18 3,87 0,38 0,39

nov 1,20 0,20 0,64 (0,32) 2,39 0,29 1,10 5,19 0,49 0,82

dez 0,71 0,73 0,84 0,45 1,81 0,63 0,22 3,75 0,61 0,74

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,302) Lag 4 (0,230) Lag 5 (0,144) Lag 6 (0,026) Lag 12 (0,130)

Máximo (0,026) Mínimo (0,302)

Melhor correlação (absoluta) (0,302) Lag da melhor correlação 3

 Comentário: Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). Obs.: Compreende o período entre os dias 20 do mês de referência e 21 do mês anterior. Registra o ritmo evolutivo de preços como medida síntese da inflação nacional. É composto pela média ponderada do Índice de Preços por Atacado (IPA) (60%), Índice de Preços ao Consumidor (IPC-FGV) (30%) e Índice Nacional de Preços da Construção Civil (INCC) (10%).

(2,00)

(1,00)

-

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

04

1997

07

1997

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1998

01

1998

04

1998

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1998

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01

1999

04

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1999

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2000

01

2000

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2000

07

2000

10

2001

01

2001

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2001

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2001

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2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

INFLAÇÃO: IGP-M

(0,350)(0,300)(0,250)(0,200)(0,150)(0,100)(0,050)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - igp-m

Page 113: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 111

PRODUÇÃO DE CIMENTO Periodicidade: Mensal

 Fonte: Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC)

 Unidade: Toneladas (mil)

 Comentário: Quadro: Produção de cimento por estados, regiões e Brasil. In: http://www.snic.com.br .

 Atualizado em: 13 de junho de 2005 IPEADATA

Produção - cimento

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 2.140,5 2.469,8 2.719,3 3.151,5 3.187,7 2.993,8 3.093,1 2.867,4 2.674,8 2.663,3 2.808,5

fev 1.926,0 2.371,8 2.699,6 2.766,7 2.941,9 3.124,0 2.958,9 2.777,9 2.661,3 2.411,0 2.545,1

mar 2.279,1 2.720,4 3.087,3 3.294,5 3.413,9 3.178,9 3.326,1 3.175,9 2.821,6 2.867,1 2.931,6

abr 2.139,5 2.592,3 2.921,2 3.147,3 3.183,1 3.238,6 3.010,0 3.156,7 2.595,3 2.622,0 2.864,8

mai 2.318,0 2.975,5 3.160,3 3.326,1 3.452,3 3.297,7 3.363,9 3.165,5 2.928,0 2.885,5

jun 2.366,2 2.916,6 2.920,7 3.159,5 3.186,5 3.282,1 3.051,6 3.002,4 2.697,9 2.858,2

jul 2.442,8 3.095,0 3.344,0 3.456,4 3.360,8 3.453,1 3.320,5 3.191,0 3.031,6 3.069,2

ago 2.454,0 3.161,0 3.504,1 3.552,1 3.514,8 3.478,8 3.609,8 3.411,2 2.974,6 3.116,3

set 2.527,1 3.043,9 3.527,2 3.508,7 3.496,4 3.328,4 3.334,2 3.293,0 2.879,6 3.053,8

out 2.530,7 3.094,8 3.510,2 3.521,3 3.640,9 3.384,2 3.320,2 3.529,0 3.073,6 3.003,8

nov 2.489,0 3.120,6 3.388,5 3.465,6 3.376,3 3.391,2 3.350,9 3.410,9 2.981,8 2.872,5

dez 2.621,2 3.023,8 3.324,6 3.439,7 3.452,8 3.407,8 3.187,7 3.046,6 2.690,0 2.990,6

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 0,151 Lag 4 0,228 Lag 5 0,340 Lag 6 0,546 Lag 12 0,404

Máximo 0,546 Mínimo 0,151

Melhor correlação (absoluta) 0,546 Lag da melhor correlação 6

1.800

2.000

2.200

2.400

2.600

2.800

3.000

3.200

3.400

3.600

3.800

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

04

1997

07

1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

04

1999

07

1999

10

2000

01

2000

04

2000

07

2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

PRODUÇÃO DE CIMENTO

-0,1000,2000,3000,4000,5000,600

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - cimento

Page 114: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 112

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE ALIMENTOS: ÍNDICE DE QUANTUM (MÉDIA 2002 = 100) Periodicidade: Mensal

 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física - nova metodologia (IBGE/PIM-PF)

 Unidade: % (média 2002 = 100)

 Atualizado em: 07 de junho de 2005 IPEADATA

Produção industrial - alimentos - quantum - índice (média 2002 = 100)

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 73,42 85,15 79,91 78,14 75,99 77,11 90,21 85,15 86,71 85,61 90,14

fev 64,98 72,05 67,76 70,92 68,96 76,74 75,30 78,53 78,89 80,30 81,26

mar 78,91 77,45 76,44 78,41 82,53 82,67 85,97 83,59 83,34 91,05 90,93

abr 68,93 76,51 80,82 78,81 80,72 78,21 79,31 88,83 85,07 87,05 92,25

mai 80,29 88,86 86,09 86,52 97,49 89,26 93,45 97,79 98,41 99,16

jun 84,45 88,83 90,18 96,54 99,99 96,96 99,52 102,87 99,58 105,98

jul 91,73 102,60 102,15 108,20 105,17 101,91 110,55 115,79 111,34 113,60

ago 96,83 104,43 105,03 106,82 114,15 107,15 114,47 118,31 114,39 119,40

set 93,29 97,54 108,38 104,68 110,49 99,63 106,25 112,52 116,63 121,58

out 100,88 103,87 110,26 104,10 110,23 107,59 115,67 121,97 118,23 116,67

nov 97,99 93,56 93,33 100,88 100,55 100,74 106,83 103,68 101,11 112,05

dez 88,77 84,52 85,69 86,21 88,61 93,37 87,72 90,91 89,10 99,13

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,511) Lag 4 (0,369) Lag 5 (0,233) Lag 6 (0,016) Lag 12 (0,184)

Máximo (0,016) Mínimo (0,511)

Melhor correlação (absoluta) (0,511) Lag da melhor correlação 3

 Comentário: A partir de abril de 2004, tem início a divulgação da nova série de índices mensais da produção industrial, elaborados com base na Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) reformulada.

60

70

80

90

100

110

120

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1995

01

1995

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1995

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1995

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1996

01

1996

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1996

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1996

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1997

01

1997

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1997

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1997

10

1998

01

1998

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1998

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1998

10

1999

01

1999

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1999

07

1999

10

2000

01

2000

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2000

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2000

10

2001

01

2001

04

2001

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2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE ALIMENTOS: ÍNDICE DE QUANTUM (MÉDIA 2002 = 100)

(0,600)(0,500)(0,400)(0,300)(0,200)(0,100)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - prod ind alim

Page 115: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 113

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE BENS DE CONSUMO: ÍNDICE DE QUANTUM (MÉDIA 2002 = 100) Periodicidade: Mensal

 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (IBGE/PIM-PF)

 Unidade: % (média 2002 = 100)

 Atualizado em: 07 de junho de 2005 IPEADATA

Produção industrial - bens de consumo - quantum - índice (média 2002 = 100)

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 88,39 89,88 94,26 83,23 79,05 81,11 89,95 91,04 90,51 92,85 100,53

fev 83,39 83,33 84,37 80,69 74,06 87,47 84,96 86,64 88,20 86,57 93,72

mar 98,70 92,33 94,15 95,15 92,06 91,63 97,62 95,39 89,60 103,72 107,99

abr 86,60 90,63 100,52 91,29 88,15 85,80 91,04 99,37 90,47 96,50 106,69

mai 94,29 102,34 100,17 98,44 93,49 96,68 101,91 97,55 94,48 100,09

jun 95,14 96,27 103,57 99,23 94,87 97,64 95,82 91,57 89,68 100,26

jul 96,70 112,66 109,01 106,11 99,54 101,49 101,35 101,92 96,49 104,79

ago 106,73 114,13 109,97 105,22 104,65 109,30 108,31 105,78 98,49 110,43

set 100,43 109,74 116,20 106,35 105,15 101,56 101,27 104,49 106,22 114,33

out 105,34 116,76 121,19 105,71 105,20 111,03 108,76 118,24 114,25 116,13

nov 105,95 112,28 106,87 102,83 103,45 108,40 110,13 111,66 109,63 119,12

dez 91,38 93,77 87,85 87,09 88,81 96,02 90,55 96,31 99,96 108,86

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,452) Lag 4 (0,186) Lag 5 0,040 Lag 6 0,277 Lag 12 (0,013)

Máximo 0,277 Mínimo (0,452)

Melhor correlação (absoluta) (0,452) Lag da melhor correlação 3

 Comentário: A partir de abril de 2004, tem início a divulgação da nova série de índices mensais da produção industrial, elaborados com base na Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) reformulada.

70

80

90

100

110

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130

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

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2005

01

2005

04

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE BENS DE CONSUMO: ÍNDICE DE QUANTUM (MÉDIA 2002 = 100)

(0,600)

(0,400)

(0,200)-

0,200

0,400

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - prod ind bens cons

Page 116: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 114

 Periodicidade: Mensal

 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (IBGE/PIM-PF)

 Unidade: % (média 2002 = 100)

 Atualizado em: 07 de junho de 2005 IPEADATA

Produção industrial - bens de consumo duráveis - quantum - índice (média 2002 = 100)

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 76,68 83,41 104,28 71,51 66,53 73,03 88,52 85,07 92,39 106,12 109,65

fev 84,29 85,93 95,57 74,42 59,12 88,50 91,89 83,25 94,64 97,90 117,66

mar 102,80 100,79 109,09 96,90 80,48 89,27 109,48 100,89 88,68 127,77 144,27

abr 89,91 100,07 120,69 96,14 76,82 88,83 99,78 111,57 98,86 121,52 143,13

mai 108,04 110,92 114,06 103,77 79,07 99,92 113,09 101,61 99,27 122,56

jun 96,46 93,96 113,41 95,30 77,62 95,34 92,98 88,74 89,99 122,22

jul 87,08 115,11 109,07 88,46 78,08 95,80 89,39 99,32 97,38 123,10

ago 108,12 118,79 112,02 92,73 90,72 109,05 92,93 96,90 98,00 133,43

set 94,83 115,60 125,11 97,22 93,57 96,80 86,85 103,95 116,91 137,53

out 101,49 124,76 128,17 86,76 89,57 107,59 98,92 120,81 129,02 140,63

nov 105,11 123,03 106,12 83,51 92,91 110,77 102,96 117,32 127,32 152,02

dez 81,40 91,27 70,21 65,11 69,66 97,70 78,91 90,51 103,08 120,62

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,582) Lag 4 (0,376) Lag 5 (0,177) Lag 6 (0,046) Lag 12 0,118

Máximo 0,118 Mínimo (0,582)

Melhor correlação (absoluta) (0,582) Lag da melhor correlação 3

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE BENS DE CONSUMO DURÁVEIS: ÍNDICE DE QUANTUM (MÉDIA 2002 = 100)

 Comentário: A partir de abril de 2004, tem início a divulgação da nova série de índices mensais da produção industrial, elaborados com base na Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) reformulada.

50

60

70

80

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100

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2003

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2003

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2004

01

2004

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2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE BENS DE CONSUMO DURÁVEIS: ÍNDICE DE QUANTUM (MÉDIA 2002 = 100)

(0,800)

(0,600)

(0,400)(0,200)

-

0,200

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - prod ind bens cons dur

Page 117: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 115

 Periodicidade: Mensal

 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (IBGE/PIM-PF)

 Unidade: % (média 2002 = 100)

 Atualizado em: 07 de junho de 2005 IPEADATA

Produção industrial - bens de consumo não duráveis - quantum - índice (média 2002 = 100)

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 91,29 91,31 91,04 86,17 82,23 83,03 89,95 92,30 90,11 90,03 98,60

fev 82,77 82,23 80,85 82,09 77,94 86,80 82,64 87,36 86,83 84,16 88,64

mar 97,12 89,55 89,54 94,25 94,91 91,88 93,87 94,22 89,80 98,61 100,29

abr 85,29 87,57 94,41 89,53 90,95 84,56 88,18 96,78 88,69 91,18 98,95

mai 90,01 99,49 95,82 96,51 97,13 95,34 98,32 96,68 93,46 95,31

jun 94,36 96,49 100,34 99,90 99,31 97,85 96,19 92,17 89,61 95,59

jul 98,98 111,47 108,50 110,61 105,14 102,64 104,27 102,47 96,30 100,90

ago 105,87 112,31 108,91 108,27 108,11 108,90 112,16 107,67 98,60 105,55

set 101,56 107,60 113,18 108,45 107,94 102,45 104,88 104,60 103,95 109,40

out 105,96 113,99 118,69 110,57 109,13 111,50 111,05 117,69 111,11 110,93

nov 105,73 108,76 106,61 107,81 105,96 107,25 111,66 110,46 105,87 112,13

dez 93,78 94,06 92,43 92,88 93,80 95,14 93,43 97,54 99,30 106,37

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,346) Lag 4 (0,106) Lag 5 0,085 Lag 6 0,318 Lag 12 (0,075)

Máximo 0,318 Mínimo (0,346)

Melhor correlação (absoluta) (0,346) Lag da melhor correlação 3

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE BENS DE CONSUMO NÃO-DURÁVEIS: ÍNDICE DE QUANTUM (MÉDIA 2002 = 100)

 Comentário: A partir de abril de 2004, tem início a divulgação da nova série de índices mensais da produção industrial, elaborados com base na Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) reformulada.

75

80

85

90

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100

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110

115

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1995

01

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01

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01

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1997

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1998

01

1998

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1998

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1998

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1999

01

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01

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2003

01

2003

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2003

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2003

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2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE BENS DE CONSUMO NÃO-DURÁVEIS: ÍNDICE DE QUANTUM (MÉDIA 2002 = 100)

(0,400)

(0,200)

-

0,200

0,400

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - prod ind bens cons n-dur

Page 118: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 116

UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA NA INDÚSTRIA Periodicidade: Mensal

 Fonte: Confederação Nacional da Indústria, Indicadores Industriais (CNI)

 Unidade: (%)

 Comentário: Nível de utilização da capacidade instalada.

 Atualizado em: 06 de junho de 2005 IPEADATA

Utilização da capacidade instalada -indústria

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 79,455 75,605 77,937 77,403 73,818 78,420 80,355 78,676 79,322 79,479 81,166

fev 78,611 76,421 76,733 77,371 74,952 80,269 80,427 79,074 79,196 79,642 81,275

mar 81,398 77,936 78,271 78,841 77,963 80,440 81,878 80,746 80,137 82,492 82,997

abr 78,135 77,106 78,979 78,270 77,790 79,836 81,058 81,495 79,743 81,663 81,921

mai 78,983 78,376 79,062 79,324 80,203 80,902 81,802 81,128 80,379 82,832

jun 77,739 77,525 78,926 78,983 78,668 80,448 80,315 80,070 78,983 83,207

jul 76,933 78,837 79,597 79,511 78,405 80,940 80,221 81,101 79,276 83,779

ago 77,641 79,139 79,241 79,491 78,973 81,844 80,393 81,651 79,582 84,107

set 76,529 79,371 80,260 79,295 79,098 81,212 79,925 81,365 80,642 84,071

out 77,867 79,923 80,232 78,820 79,776 81,959 80,383 82,488 81,267 84,393

nov 77,675 80,026 79,448 77,777 80,282 82,197 79,936 81,380 80,260 83,788

dez 75,597 77,964 75,657 73,662 78,642 79,949 76,918 78,573 78,712 81,610

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,448) Lag 4 (0,323) Lag 5 (0,136) Lag 6 0,101 Lag 12 0,625

Máximo 0,625 Mínimo (0,448)

Melhor correlação (absoluta) 0,625 Lag da melhor correlação 12

73

75

77

79

81

83

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1995

01

1995

04

1995

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1995

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01

1996

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01

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01

1998

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01

1999

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1999

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1999

10

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01

2000

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2000

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2000

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2001

01

2001

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2001

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2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA NA INDÚSTRIA

(0,600)(0,400)(0,200)

-0,2000,4000,6000,800

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - utiliz cap inst ind

Page 119: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 117

VENDAS NOMINAIS NO VAREJO - ÍNDICE (MÉDIA 2003 = 100) Periodicidade: Mensal

 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Pesquisa Mensal de Comércio (IBGE/PMC)

 Unidade: % (média 2003 = 100)

 Atualizado em: 14 de junho de 2005 IPEADATA

Vendas nominais - varejo - índice (jan 2003 = 100) - SP

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 69,89 75,68 79,36 90,79 100,16 113,14

fev 70,60 71,47 74,37 89,11 95,89 104,52

mar 73,83 80,82 85,85 93,78 104,36 120,20

abr 73,86 77,81 80,95 95,99 105,05 117,47

mai 76,76 80,85 86,79 100,02 111,13

jun 73,16 77,76 81,07 92,98 107,56

jul 77,46 79,01 85,51 97,56 113,76

ago 78,81 81,69 88,98 99,14 111,62

set 77,09 78,54 83,37 95,37 108,66

out 78,68 84,52 92,53 103,38 117,15

nov 80,22 83,68 94,67 103,78 116,19

dez 111,22 115,37 126,15 139,80 166,00

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,370) Lag 4 (0,304) Lag 5 (0,349) Lag 6 (0,360) Lag 12 (0,668)

Máximo (0,304) Mínimo (0,668)

Melhor correlação (absoluta) (0,668) Lag da melhor correlação 12

 Comentário: Índice nominal de vendas no varejo. Síntese dos grupos de atividades selecionados, exceto o comércio de veículos, motocicletas, partes e peças.

60

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140

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2000

01

2000

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2000

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2000

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2001

01

2001

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2001

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2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

VENDAS NOMINAIS NO VAREJO - ÍNDICE (MÉDIA 2003 = 100)

(0,800)

(0,600)

(0,400)

(0,200)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - venda varejo

Page 120: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 118

VENDAS NOMINAIS NA INDÚSTRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: ÍNDICE (JAN. 2003 = 100) Periodicidade: Mensal

 Fonte: Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Levantamento de Conjuntura (Fiesp) Unidade: % (jan 2003 = 100)

 Comentário: Estado de São Paulo (SP). Atualizado em: 02 de junho de 2005 IPEADATA

Vendas nominais - indústria - índice (jan 2003 = 100) - SP

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 26,65 28,36 33,79 35,23 35,36 47,99 63,27 71,80 100,00 117,21 152,43

fev 25,87 29,31 33,25 34,96 35,23 52,28 62,98 70,18 106,82 116,13 152,56

mar 32,59 31,64 36,61 41,61 44,56 55,76 75,89 76,07 109,34 144,00 177,58

abr 27,54 31,35 38,35 38,64 40,51 52,51 71,08 81,32 105,03 135,97 172,37

mai 30,84 33,89 37,36 40,33 42,72 59,37 79,66 80,89 109,05 144,48

jun 29,48 31,62 39,17 39,87 44,56 58,02 76,92 78,92 105,05 150,95

jul 28,24 34,96 41,01 40,62 44,76 60,09 78,98 87,90 110,78 153,02

ago 30,80 35,21 40,82 41,90 49,86 66,22 82,30 90,99 114,89 162,48

set 29,50 35,50 43,19 41,94 50,32 65,32 78,84 95,58 121,79 166,03

out 30,65 37,09 45,05 40,31 51,21 67,98 83,65 107,06 127,26 165,54

nov 30,59 35,98 38,72 38,31 53,14 67,59 80,75 103,25 121,27 171,83

dez 27,21 31,62 34,72 36,06 50,45 66,08 70,26 95,93 115,94 164,81

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,698) Lag 4 (0,664) Lag 5 (0,622) Lag 6 (0,566) Lag 12 (0,569)

Máximo (0,566) Mínimo (0,698)

Melhor correlação (absoluta) (0,698) Lag da melhor correlação 3

20

40

60

80

100

120

140

160

180

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

04

1997

07

1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

04

1999

07

1999

10

2000

01

2000

04

2000

07

2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

VENDAS NOMINAIS NA INDÚSTRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: ÍNDICE (JAN. 2003 = 100)

(0,800)

(0,600)

(0,400)

(0,200)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - venda ind

Page 121: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 119

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SETOR RESIDÊNCIA (QUANTIDADE) Periodicidade: Mensal

 Fonte: Eletrobrás

 Unidade: GWh

Atualizado em: 29 de abril de 2005 IPEADATA

Consumo - energia elétrica - residência - qde.

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 5.220 5.850 6.522 7.157 7.194 7.224 7.357 5.771 6.785 6.774

fev 5.061 5.740 6.171 6.470 6.745 6.988 7.266 5.703 6.519 6.429

mar 5.325 5.836 6.016 6.633 6.842 7.043 7.423 5.818 6.619 6.600

abr 5.186 5.862 6.058 6.766 7.101 7.096 7.382 6.259 6.228 6.809

mai 5.230 5.685 6.046 6.593 5.587 6.912 6.948 6.215 6.353 6.487

jun 5.083 5.631 6.092 6.240 6.642 6.749 5.919 6.003 6.165 6.291

jul 5.185 5.570 5.964 6.335 6.609 6.726 5.076 5.820 6.057 6.293

ago 5.171 5.679 6.013 6.426 6.578 6.754 5.091 6.035 6.175 6.304

set 5.507 5.759 6.144 6.683 6.793 6.976 5.243 6.026 6.095 6.604

out 5.423 5.830 6.345 6.752 6.691 7.009 5.185 6.179 6.379 6.607

nov 5.629 5.826 6.408 6.646 6.715 7.103 5.391 6.449 6.383 6.631

dez 5.523 5.766 6.331 6.715 6.797 7.021 5.341 6.383 6.407 6.643

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 0,033 Lag 4 0,124 Lag 5 0,217 Lag 6 0,238 Lag 12 0,567

Máximo 0,567 Mínimo 0,033

Melhor correlação (absoluta) 0,567 Lag da melhor correlação 12

Comentário: Boletim SIESE - Quadro: Consumo comercial de energia elétrica - Brasil. A partir de novembro de 2003 os dados se referem ao de consumo do mercado de energia elétrica.

5.000

5.500

6.000

6.500

7.000

7.500

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

04

1997

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1997

10

1998

01

1998

04

1998

07

1998

10

1999

01

1999

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1999

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1999

10

2000

01

2000

04

2000

07

2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SETOR RESIDÊNCIA (QUANTIDADE)

-0,1000,2000,3000,4000,5000,600

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - en eletrica

Page 122: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 120

CESTA BÁSICA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Periodicidade: Mensal

 Fonte: Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese)

 Unidade: R$

 Atualizado em: 08 de junho de 2005 IPEADATA

Cesta básica - município de São Paulo

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 86,81 92,57 92,18 100,01 104,86 112,22 123,36 129,21 162,79 171,03 172,87

fev 83,79 93,77 93,79 99,65 106,75 110,80 123,44 128,63 166,54 167,00 175,04

mar 88,66 91,65 101,12 101,97 106,28 115,13 124,76 129,89 174,59 166,96 175,87

abr 97,48 92,98 102,81 106,30 104,54 115,92 129,49 127,15 185,40 165,00 180,93

mai 92,61 96,18 97,71 112,14 105,05 111,78 129,78 129,26 175,95 168,68 188,63

jun 88,21 96,34 94,05 111,47 104,00 109,44 127,58 131,50 169,22 174,90

jul 87,55 97,99 91,70 105,08 103,03 111,43 125,68 134,64 162,15 173,95

ago 86,79 97,26 91,46 101,43 106,23 114,63 126,39 138,29 158,34 182,26

set 85,26 96,94 91,14 100,53 108,17 119,47 125,01 140,45 161,45 178,37

out 87,50 96,35 94,00 102,49 111,11 122,61 125,00 142,12 162,58 177,14

nov 89,04 94,56 94,81 101,76 111,91 121,61 127,28 154,74 163,54 171,06

dez 91,52 92,64 98,32 102,09 111,96 119,54 128,60 158,73 164,79 172,20

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,602) Lag 4 (0,589) Lag 5 (0,565) Lag 6 (0,574) Lag 12 (0,542)

Máximo (0,542) Mínimo (0,602)

Melhor correlação (absoluta) (0,602) Lag da melhor correlação 3

 Comentário: Fonte: http://www.dieese.org.br - Quadro: Pesquisa nacional da cesta básica - custo e variação da cesta básica em dezesseis capitais - Brasil. Obs.: De março a dez. 1964, o DIEESE não divulgou o custo da cesta básica na cidade de São Paulo.

80

90

100

110

120

130

140

150

160

170

180

190

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

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1996

10

1997

01

1997

04

1997

07

1997

10

1998

01

1998

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1998

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1998

10

1999

01

1999

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1999

10

2000

01

2000

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2000

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10

2001

01

2001

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2001

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2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

CESTA BÁSICA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

(0,620)(0,600)(0,580)(0,560)(0,540)(0,520)(0,500)

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - cesta basica

Page 123: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 121

CHEQUES SEM FUNDO Periodicidade: Mensal

 Fonte: Serasa

 Unidade: (%)

 Comentário: Segunda devolução em cada 1.000 cheques compensados.

 Atualizado em: 31 de maio de 2005 IPEADATA

Cheques sem fundo

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 2,5 3,8 5,3 9,7 9,5 9,4 10,7 14,5 14,3 15,6 15,3

fev 2,6 3,7 6,0 9,3 9,5 9,8 11,6 13,6 14,3 16,0 15,8

mar 3,5 4,8 6,0 10,6 10,2 11,1 13,9 16,2 16,7 17,2 20,8

abr 3,2 3,4 7,2 10,8 9,4 10,3 12,2 14,5 16,2 15,9 19,0

mai 4,6 4,5 7,0 10,7 8,7 10,3 14,1 14,9 17,6 16,4

jun 5,2 3,6 6,8 8,3 9,1 9,4 12,6 13,7 15,3 14,6

jul 4,8 4,1 7,3 10,8 9,2 9,7 13,7 13,8 16,8 15,6

ago 4,0 4,1 8,4 8,2 9,0 9,8 14,1 12,7 15,5 14,6

set 4,2 3,9 6,9 8,6 8,4 9,3 13,7 12,0 14,7 15,2

out 3,5 4,2 9,3 9,0 9,4 10,9 14,3 12,8 15,9 17,0

nov 4,1 4,5 7,2 8,6 8,9 10,9 14,1 12,4 15,4 16,3

dez 3,9 3,8 7,4 7,6 8,9 10,2 13,6 11,9 13,9 15,8

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,381) Lag 4 (0,421) Lag 5 (0,517) Lag 6 (0,532) Lag 12 (0,534)

Máximo (0,381) Mínimo (0,534)

Melhor correlação (absoluta) (0,534) Lag da melhor correlação 12

-

3,0

6,0

9,0

12,0

15,0

18,0

21,0

1995

01

1995

04

1995

07

1995

10

1996

01

1996

04

1996

07

1996

10

1997

01

1997

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1997

07

1997

10

1998

01

1998

04

1998

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1998

10

1999

01

1999

04

1999

07

1999

10

2000

01

2000

04

2000

07

2000

10

2001

01

2001

04

2001

07

2001

10

2002

01

2002

04

2002

07

2002

10

2003

01

2003

04

2003

07

2003

10

2004

01

2004

04

2004

07

2004

10

2005

01

2005

04

CHEQUES SEM FUNDO

(0,600)(0,500)(0,400)(0,300)(0,200)(0,100)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - serasa

Page 124: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 122

2050 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO TOTAIS DO SISTEMA FINANCEIRO - A PESSOAS FÍSICAS Periodicidade: Mensal

Fonte: BCB-DEPEC Unidade: R$

 Comentário: site BaCenSéries selecionadas

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 15.857 15.877 23.857 33.934 34.789 40.803 63.750 78.601 82.403 95.655 129.651

fev 15.327 16.488 24.997 34.605 34.479 42.557 65.361 78.923 82.941 97.564 133.007

mar 16.120 15.820 25.857 34.597 34.427 43.368 67.997 79.774 83.971 100.048 137.812

abr 16.295 15.865 26.832 35.098 34.050 43.907 76.040 82.324 85.114 102.465 141.881

mai 16.584 16.301 27.469 35.414 34.510 48.358 77.710 83.283 86.162 104.979 147.252

jun 16.333 16.074 28.870 34.848 35.734 49.781 72.696 83.129 87.080 107.213

jul 16.494 17.120 29.868 35.230 36.259 50.880 73.353 83.034 86.886 109.959

ago 16.040 17.792 32.443 35.626 37.290 53.173 74.374 83.081 87.773 113.447

set 16.026 19.102 33.794 35.431 37.936 54.527 75.054 83.506 90.183 116.432

out 16.028 19.829 34.499 34.918 39.217 56.503 76.447 84.435 91.468 119.256

nov 15.847 21.269 34.240 34.320 39.457 58.815 77.629 82.240 92.801 122.252

dez 15.449 22.427 33.724 34.594 39.751 61.039 77.689 81.943 94.431 125.691

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,659) Lag 4 (0,665) Lag 5 (0,666) Lag 6 (0,674) Lag 12 (0,694)

Máximo (0,659) Mínimo (0,694)

Melhor correlação (absoluta) (0,694) Lag da melhor correlação 12

15.000

30.000

45.000

60.000

75.000

90.000

105.000

120.000

135.000

150.000

jan/

95

jul/9

5

jan/

96

jul/9

6

jan/

97

jul/9

7

jan/

98

jul/9

8

jan/

99

jul/9

9

jan/

00

jul/0

0

jan/

01

jul/0

1

jan/

02

jul/0

2

jan/

03

jul/0

3

jan/

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05

mês

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Tot

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(R$

MM

)

2050 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO TOTAIS DO SISTEMA FINANCEIRO - A PESSOAS FÍSICAS

(0,700)(0,690)(0,680)(0,670)(0,660)(0,650)(0,640)

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - cred tot pess fis

Page 125: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 123

 Periodicidade: Mensal

Fonte: BCB-DEPEC Unidade: R$

 Comentário: site BaCen (www.bacen.gov.br) / séries temporaisSéries selecionadas

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 4.088 4.454 6.019 7.267 6.537 9.171 12.635 13.581 14.735 17.602 22.902

fev 4.076 5.111 6.269 7.578 6.385 9.707 13.005 13.982 15.025 18.192 23.513

mar 4.459 4.533 6.634 7.364 6.655 9.873 13.666 14.343 15.379 18.923 24.371

abr 4.609 4.617 6.933 7.353 6.596 10.222 19.140 14.688 15.570 19.503 25.066

mai 4.634 4.622 7.161 7.359 6.663 11.943 19.279 15.274 15.920 20.002 25.707

jun 4.614 4.577 7.311 7.353 7.636 12.258 11.353 15.144 16.072 20.535

jul 4.479 4.697 7.462 7.306 7.731 12.054 11.513 15.039 15.931 20.726

ago 4.441 4.841 7.472 7.473 7.777 12.846 11.871 14.729 16.245 21.356

set 4.393 5.060 7.630 7.351 8.061 13.158 12.247 14.934 16.717 21.579

out 4.476 5.261 7.767 7.291 8.276 13.495 12.614 15.245 17.076 21.181

nov 4.456 5.320 7.632 7.156 8.606 12.229 12.813 14.493 17.166 21.646

dez 4.186 5.506 7.397 6.972 8.777 12.409 13.466 14.690 17.238 21.642

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,565) Lag 4 (0,542) Lag 5 (0,486) Lag 6 (0,453) Lag 12 (0,356)

Máximo (0,356) Mínimo (0,565)

Melhor correlação (absoluta) (0,565) Lag da melhor correlação 3

1978 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA FINANCEIRO PÚBLICO (RISCO NORMAL) - A PESSOAS FÍSICAS

4.000

7.000

10.000

13.000

16.000

19.000

22.000

25.000

jan/

95

abr/

95

jul/9

5

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5

jan/

96

abr/

96

jul/9

6

out/9

6

jan/

97

abr/

97

jul/9

7

out/9

7

jan/

98

abr/

98

jul/9

8

out/9

8

jan/

99

abr/

99

jul/9

9

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9

jan/

00

abr/

00

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0

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0

jan/

01

abr/

01

jul/0

1

out/0

1

jan/

02

abr/

02

jul/0

2

out/0

2

jan/

03

abr/

03

jul/0

3

out/0

3

jan/

04

abr/

04

jul/0

4

out/0

4

jan/

05

abr/

05

1978 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA FINANCEIRO PÚBLICO (RISCO NORMAL) -

A PESSOAS FÍSICAS

(0,600)

(0,400)

(0,200)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - cred risco norm pess fis

Page 126: Monografia Marcio Guedes - Sistema de Bibliotecas FGV

APÊNDICE D - HISTÓRICO E CORRELOGRAMA DAS VARIÁVEIS 124

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (ICC) Periodicidade: Mensal

 Fonte: Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista da Região Metropolitana de São Paulo (Fecomércio SP)

 Unidade: -

 Comentário: Este indicador avalia o grau de confiança que a população tem na situação geral do país e nas condições presentes e futuras de sua familia. Obs.: O ICC é a média do Índice de condições econômicas atuais e do Índice de expectativas.

 Atualizado em: 30 de maio de 2005 IPEADATA

Índice de Confiança do Consumidor (ICC)

http://www.ipeadata.gov.br

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

jan 103,74 112,38 102,11 114,60 127,29 145,66

fev 110,44 119,79 104,33 110,09 126,68 147,31

mar 86,92 109,77 119,39 105,52 105,09 115,79 146,37

abr 80,26 103,46 114,48 106,12 107,72 109,31 141,96

mai 81,03 98,19 108,68 105,18 111,97 124,84 134,07

jun 89,18 98,29 87,86 92,24 117,95 117,67

jul 101,11 103,50 97,59 104,03 112,12 118,68

ago 104,70 102,26 96,52 98,27 112,18 121,26

set 104,92 98,70 101,90 107,78 109,77 128,81

out 103,61 102,39 92,77 103,09 106,87 142,53

nov 100,67 106,02 92,94 109,22 111,30 145,64

dez 99,77 106,51 96,14 114,70 118,92 141,07

Correlograma com Variável Dependente (Propensão ao Financiamento)

Lag 3 (0,277) Lag 4 (0,267) Lag 5 (0,294) Lag 6 (0,277) Lag 12 (0,096)

Máximo (0,096) Mínimo (0,294)

Melhor correlação (absoluta) (0,294) Lag da melhor correlação 5

80

90

100

110

120

130

140

150

1999

03

1999

06

1999

09

1999

12

2000

03

2000

06

2000

09

2000

12

2001

03

2001

06

2001

09

2001

12

2002

03

2002

06

2002

09

2002

12

2003

03

2003

06

2003

09

2003

12

2004

03

2004

06

2004

09

2004

12

2005

03

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (ICC)

(0,350)(0,300)(0,250)(0,200)(0,150)(0,100)(0,050)

-

Lag 3 Lag 4 Lag 5 Lag 6 Lag 12

Cor

rela

ção

24/8/05 - 18:22 Monografia Marcio Guedes.xls - confianca