mos14 - SANEPAR

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MOS edição 3 - SANEPAR

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  • MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

    INSTALAES DE PRODUO MDULO

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    REVISO

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    ESPECIFICAES

    MOS PGINA

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    SUMRIO

    OBJETIVO........................................................................................................ 2

    CONSIDERAES GERAIS............................................................................ 2

    CONSIDERAES ESPECFICAS.................................................................. 5

    1401 a 1418 MONTAGEM MECNICA.................................................... 5 1419 a 1426 INSTALAO PARA TRATAMENTO DE ESGOTO

    SANITRIO........................................................................... 27 1427 a 1436 INSTALAO PARA TRATAMENTO DE GUA........... 29 1437 MONTAGEM DE TUBULAO........................................... 35 1438 INSTALAO ELTRICA.................................................... 40

    RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS........................................ 42

    REGULAMENTAO DE PREOS................................................................ 45

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    ESPECIFICAES

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    OBJETIVO

    Este mdulo tem por finalidade descrever, de forma genrica, os aspectos a serem observados na execuo de servios de montagem eletromecnica, montagem de conexes, equipamentos e peas avulsas, instalaes para tratamento de gua e para tratamento de esgotos sanitrios.

    CONSIDERAES GERAIS

    Para a execuo dos servios objeto deste mdulo, a contratada dever dispor de pessoal especializado, ferramentas e equipamentos apropriados a diversos tipos de servios. A assuno de parte dos servios por terceiros s ser possvel mediante a aprovao prvia pela fiscalizao, ainda assim, a superviso continuar de responsabilidade direta da contratada, cabendo a ela todo e qualquer nus decorrente de desdia, atraso, mau uso ou m realizao dos servios. A indicao dos equipamentos, peas e acessrios advm das necessidades peculiares de cada sistema, as quais so expressas e formuladas em projeto especfico, que revela as caractersticas tcnicas dos equipamentos.

    A execuo da obra dever obedecer integral e rigorosamente aos projetos, memoriais, detalhes fornecidos e as normas, especificaes e mtodos aprovados, pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). Devero ser seguidos os manuais, as especificaes e as orientaes do(s) fabricante(s) do(s) equipamento(s), de modo a preservar as garantias dadas sobre o(s) mesmo(s).

    Os materiais e equipamentos fornecidos pela SANEPAR ou pela contratada, com a antecedncia necessria ao cumprimento do cronograma estabelecido, devero ser certificados quanto sua adequao ao projeto. O armazenamento na obra dever ser em local apropriado, definido em conjunto com a fiscalizao, de forma a que no haja possibilidade dos materiais e equipamentos sofrerem danos ou aes que possam causar defeitos ou alteraes na sua forma original. As partes no revestidas no devero entrar em contato com o solo, recomendando-se a construo de estrados de madeira ou sacos de areia. Cuidados especiais devero ser tomados para manter a integridade dos revestimentos, pinturas e elementos no metlicos, sempre em consonncia com as recomendaes dos fabricantes. O transporte, carga e descarga, tambm devero ser executados com os cuidados necessrios.

    Na programao para a execuo dos servios, entre outros, devero tambm ser observados os seguintes aspectos: a) determinao da fase adequada da obra para a instalao parcial ou total dos equipamentos; b) disponibilidade dos recursos materiais e humanos e local de armazenamento; c) posio dos equipamentos em relao ao lay out projetado; d) posio dos equipamentos em relao a outros componentes da instalao.

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    A fiscalizao poder impugnar, a seu critrio, os equipamentos mecnicos da contratada que sejam inadequados e imprprios s condies de montagem. Para a execuo dos trabalhos, a contratada dever possuir e utilizar as ferramentas, instrumentos e materiais constantes do quadro seguinte:

    QUADRO REFERNCIA DE FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E ACESSRIOS NECESSRIOS AO SERVIO DE MONTAGEM MECNICA

    M OTO BOM BAS VLVULAS EQUIPAM ENTO

    HO

    RIZ

    ON

    TAL

    MO

    NO

    BLO

    COH

    OR

    IZO

    NTA

    LBI

    PAR

    TID

    AH

    OR

    IZO

    NTA

    LBA

    SE-LU

    VAVE

    RTI

    CAL

    BIPA

    RTI

    DA

    VER

    TICA

    L EI

    XO

    PRO

    LON

    GAD

    OSU

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    SA

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    SOR

    ES

    SIST

    EMA

    DE

    AR CO

    MPR

    IMID

    OSI

    STEM

    A D

    E ES

    COR

    VAR

    ESER

    VAT

    RIO

    SH

    IDR

    OPN

    EUM

    TIC

    OS

    -

    N VEL DE PRECISO SIM SIM SIM

    U S ESCALA 0,05m m

    R O RELGIO COM PARADOR N N N N N

    T T COM BASE M AGNTICA

    S N PAQUIMETRO Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q

    N E

    I M TORQUIMETRO A A A A A A A A AJOGO DE CHAVES B B B B B B B B B B B B B B B B B BDE BOCA

    S JOGO DE CHAVES C C C C C C C C C C C C C C C C C C

    A ESTRELA

    T ALAVANCAS SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

    N JOGO DE CHAVES D D D D D D D D D D D D D D D D D

    E ALLEN

    M CHAVES E E E E E E E E E E E E E E E E E E

    A GRIFO

    R EXTRATORES F F F F F F

    R (SACADORES)

    E CHAVES SOQUETE G G G G G G G G G G G G G G G G G

    F CHAVE DE CORRENTE HP/ SERVIO PESADO

    -

    FURADEIRA MANUAL R R R R R R R R R R R R R R R R R

    N INDUSTRIAL

    E APARELHO PORTTIL I I I I I I I I I I I I I I I I I

    M DE SOLDA ELTRICA

    A S TALHA M ANUAL SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

    P O PARA 1000 kg

    I T CONJUNTO P/ SOLDA O O O O O O

    U OXIACETILNICA

    Q ESMERILHADEIRA P P P P P P P P P P

    E INDUSTRIAL

    CINTA PARA J J J J J J J J J J J J J J J J J J

    O S S IAMENTO

    RI AI CABO DE AO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

    O RI CORRENTE SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM R

    SS TE GRAXA L L L L LS T

    E A LEO LUBRIFICANTE M M M M M

    C M FITA DE OU TEFLON S S S S S S S S S S S S

    A L QUIDO

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    ESPECIFICAES

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    A - TORQUMETRO Mecanismo de dupla alavanca, escala de: 20 - 120 N.m 15 - 90 lbf.p diviso de escala 5 N.m / 5 lbf.p

    B - CHAVE DE BOCA, JOGOS COM 10 PEAS polegada: de 1/4 x 5/16 a 1.7/16 x 1.5/8 milmetros: de 6 x 7 a 27 x 32 mm

    C - CHAVE ESTRELA, JOGOS COM 10 PEAS polegada: de 1/4 x 5/16 a 1 . 7/16 x 1 . 5/8 milmetros: de 6 x 7 a 24 x 27 mm

    M - LEO LUBRIFICANTE - Utilizar o leo especificado pelo fabricante do equipamento (verificar com controle de qualidade a documentao do equipamento). - Se no houver especificao, utilizar leo lubrificante SAE 20 ... 50 . (viscoso).

    N - RELGIO COMPARADOR - com base magntica; - ponte de contato de metal duro; - leitura 0,01 mm - curso 10 mm

    D - CHAVE ALLEN, JOGOS COM 16 PEAS polegada : de 1/16 a 7/8 milmetros : de 1,5 a 24,0 mm

    E - CHAVE GRIFO - 03 UNIDADES 14, 24, 36

    F - EXTRATORES (SACADOR) - 03 GARRAS comprimento da garra - 190mm

    O - CONJUNTO PARA SOLDA OXI-ACETILNICA : - mecanismo do tipo injetor; - cabea cortadora; - extenso para aquecimento; - vlvula de segurana; - culos de segurana c/ filtro de luz; - reguladores de presso.

    G - CHAVE SOQUETE, JOGOS COM 18 SOQUETES E 8 ACESSRIOS polegada: de 3/8 a 1 . 1/4 milmetros: de M12 a M32

    H - CHAVE DE CORRENTE para servio pesado, capacidade de 1 a 6

    P - ESMERILHADEIRA INDUSTRIAL dupla isolao; 220 V; disco de corte 9; disco de lixa 7 ou 9; escova de ao (topo) 5; rebolo (topo) at 4

    I - MQUINA DE SOLDA ELTRICA alimentao 220/110V corrente mxima da rede 80/40 A tenso de sada 50 Vac fator de trabalho 250A isolao - A

    Q - PAQUMETRO (02 unidades) * capacidade 150mm x 6; leitura 0,02mm x 0,001 * capacidade 300mm x 12; leitura 0,02mm x 0,001

    J - CINTA PARA IAMENTO DE CARGAS capacidade 5000 kg material - nylon ou polyester

    L - GRAXA - Para lubrificao de mancais: * A especificada pelo fabricante do equipamento(verificar nos documentos com o setor de controle da qualidade); * Se no houver especificao, usar graxa base de ltio. - Para proteo contra corroso usar graxa base de zinco.

    R - FURADEIRA MANUAL INDUSTRIAL - de impacto 2 velocidades - dupla isolao - 220V

    S - VEDA ROSCA -TEFLON LQUIDO

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    Na montagem, os equipamentos devero ser fixados provisoriamente, quando houver risco de deslocamentos acidentais, at a instalao definitiva. Como regra geral, devero ser removidos, aps a fixao ou acoplamento definitivo, todas as peas e dispositivos de fixao provisria, salvo meno em contrrio da fiscalizao.

    A verificao do equipamento, a ser instalado, dever ser feita considerando-se: a) situao da integridade e totalidade das partes componentes, inclusive acessrios e

    pertences; b) anlise do funcionamento; c) determinao do material complementar a instalao.

    Nota: no caso de necessidade de material complementar para a execuo da instalao, a forma de entrega dos mesmos fica a critrio da fiscalizao.

    Normalmente os equipamentos so acompanhados dos respectivos manuais contendo sua descrio e instrues para instalao, operao e manuteno. Estes manuais devero ser necessariamente observados na execuo da instalao e preservados para manuteno, devendo ser entregues a fiscalizao por ocasio do recebimento do equipamento na obra.

    CONSIDERAES ESPECFICAS

    MONTAGEM MECNICA

    As instalaes devero ser entregues a SANEPAR em perfeitas condies de funcionamento, devendo ser consideradas todas as particularidades de cada equipamento e os seguintes aspectos: a) posicionamento correto: verificao adequada da verticalidade, nivelamento, alinhamento,

    controle de planos, eliminao de empenamentos e tomadas precisas. Um posicionamento irregular ter como conseqncias o aparecimento de solicitaes, movimentos e esforos prejudiciais vida til e ao funcionamento do equipamento, dificuldades de operao, etc.;

    b) fixao do equipamento: os que tiverem funcionamento dinmico devem apresentar, atravs de sua fixao, estabilidade, apoio, ausncia de vibraes prejudiciais e posicionamento estvel. Os de funcionamento esttico devero receber na sua fixao, apoio, posicionamento estvel, rigidez e solidariedade com a estrutura;

    c) acoplamento: poder ser entre equipamentos ou entre equipamentos e outros componentes da instalao. Deve-se observar a concentricidade das partes, paralelismo das faces, balanceamento, espaamento e alinhamento adequados e correo dos sistemas de acoplamento. Quando forem utilizados parafusos, devero ser apertados o necessrio para a funo que se propem;

    d) encaixes: devem ser executados de forma a proporcionar a fixao do grau de liberdade necessrio;

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    e) ajustes: devero se enquadrar nos limites aceitos e tolerveis, normalmente indicados nos manuais;

    f) medidas complementares: lubrificao, vedao, refrigerao, drenagem, realimentao, regulagem, proteo, pintura, isolamentos e instalao de fora;

    g) Os parafusos, porcas e arruelas no devero receber nenhuma demo de pintura, especialmente nas roscas. A extenso de rosca excedente, de qualquer parafuso, aps o aperto final, no dever ser maior que a espessura da porca adjacente.

    1401 INSTALAO DE CONJUNTO MOTO BOMBA

    A instalao dos conjuntos moto bomba dever atender as determinaes de projetos dos fabricantes e no mnimo as condies relacionadas a seguir.

    140101 a 140109 Bomba submersa para poos

    Para sua instalao so necessrios os seguintes materiais e equipamentos: a) trip metlico ou de madeira, munck, monovia ou guindaste; b) gabaritos para apoio da tubulao e da bomba na boca do poo; c) toco de tubo, com olhal do mesmo dimetro da tubulao, para engate do gancho da talha; d) dois conjuntos de braadeiras; e) presilha plstica ou fio condutor de 2,5 mm para prender o cabo de alimentao do motor

    nos tubos; f) tubos, com 3,00 m ou 6,00 m de comprimento, previamente rosqueados com rosca cnica.

    Preliminarmente, devem ser tomadas as seguintes providncias: a) verificar o poo quanto a verticalidade, dimetro interno e condies de instalao do

    conjunto moto bomba; b) verificar o conjunto moto bomba quanto ao dimetro externo, cabos eltricos, sentido de

    rotao e altura de instalao; c) montar o trip, instalar a talha e, se possvel, executar teste de carga; d) encher a cmara de refrigerao do motor eltrico com gua limpa, conforme instruo do

    fabricante; e) executar a abertura na camisa do poo para passagem dos cabos.

    Para instalao do conjunto, proceder conforme as indicaes abaixo: a) verificar se as roscas dos tubos e luvas esto perfeitas e instalar em uma extremidade de

    cada tubo uma luva; b) rosquear o primeiro tubo com a luva na bomba, evitando que o aperto da seo rosqueada

    externa do tubo exceda a extenso da rosca existente na sada da bomba; c) posicionar o conjunto para a descida no poo;

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    d) rosquear na luva o toco de tubo com olhal, encaixar na talha e comear a descer o conjunto; e) prender com presilhas plsticas (ou fio condutor ) o cabo eltrico do motor a cada intervalo

    de 1,00 m no primeiro tubo; f) encaixar no tubo uma braadeira ou um gabarito, para apoio da tubulao que ir apoiar o

    conjunto e o primeiro tubo na boca do poo, pois a luva no deixar o conjunto descer; g) retirar o toco de tubo com olhal e posicionar o segundo tubo para rosquear na luva do

    primeiro tubo; h) prender, a partir do segundo tubo, o cabo eltrico do motor a tubulao a cada 3 m; i) observar que os tubos e luvas devero ser rosqueados firmemente. Usar como vedante

    pasta de teflon ou material de qualidade similar. No usar estopas e seus similares como vedante;

    j) rosquear o toco de tubo com olhal na luva do segundo tubo e rosquear este conjunto na luva do primeiro tubo;

    k) descer a tubulao com a retirada da braadeira ou dos gabaritos para apoio; l) repetir a operao sucessivamente at a descida total dos tubos com o conjunto moto

    bomba, tomando-se o cuidado necessrio para evitar que o conjunto e a tubulao caiam no interior do poo;

    m) instalar no ltimo tubo, ao se atingir a posio correta de funcionamento da bomba, o dispositivo que apoiar todo o conjunto na boca do poo, sendo que o mesmo dever ser apertado firmemente abaixo da ltima luva. O cabo de energia deve ficar livre atravs de passagem na boca do poo, para evitar a sua danificao.

    Concluda a instalao, instalar a tampa sanitria e colocar os eletrodos de nvel, devidamente tubulados em PVC, 25 mm, soldado, at o incio da bomba. Os nveis do eletrodo sero fixados no projeto.

    Para colocar o conjunto moto bomba em funcionamento, proceder conforme as indicaes abaixo: a) dar partida e verificar o sentido de giro do motor; b) fazer medidas de amperagem em cada fase, ao iniciar o funcionamento do motor,

    acompanhando as caractersticas nominais do equipamento; c) deixar o conjunto funcionar at que a gua saia totalmente limpa Se a gua apresentar areia

    ou slidos em suspenso, segundo observao visual, deve-se manter o bombeamento por perodo determinado pela fiscalizao;

    d) fechar o "T" de descarga aps ter constatado que o equipamento est em condies de operao.

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    No momento da partida inicial do equipamento, alm da contratada e fiscalizao da obra civil, devero estar presentes a contratada e fiscalizao das instalaes eltricas, bem como o fiscal da instalao mecnica. 140110 a 140115 Bomba de eixo horizontal

    O conjunto moto bomba ser fornecido montado numa base metlica a qual ser fixada a uma base de concreto atravs de chumbadores com porcas e arruelas. A base dever oferecer apoio rgido e permanente, de modo a absorver os esforos de intensidade normal que se manifestam durante a operao da bomba.

    Para a execuo da base de concreto devero ser observadas, pela contratada, sua localizao, dimenses e posicionamento indicados no projeto, alm do plano de fundao fornecido pelo fabricante do equipamento.

    O concreto da base dever atender a resistncia especificada em projeto e a sua execuo dever estar em concordncia com o Mdulo 8 - Fundaes e Estruturas.

    Os chumbadores, a serem embutidos na base, devero ser de dimenses e formas de acordo com as indicaes dadas pelo fabricante do conjunto e em conformidade com o projeto. A locao dos chumbadores dever ser feita de acordo com os furos da base metlica, fornecido pelo fabricante, atravs do plano de fundao ou do desenho certificado de dimenses. Os chumbadores devero ser cuidadosamente posicionados e para isso dever ser usada uma armao de madeira (gabarito) a qual garantir uma perfeita locao. Cuidados devero ser tomados para que os chumbadores no saiam da posio durante a concretagem. Em casos especiais em que a base deva ser concretada sem os chumbadores, devero nela ser deixadas cavidades, de dimenses tais que permitam a posterior colocao e concretagem deles.

    Para o transporte e levantamento do conjunto moto bomba, devero ser usados os olhais ou as orelhas de suspenso de carcaa da bomba, no sendo permitido que os cabos de sustentao sejam atrelados base ou em volta dos pedestais dos mancais. Em outras circunstncias, devero ser seguidas as indicaes que acompanham o equipamento.

    O nvel da base metlica dever ser feito atravs de calos de ao, paralelos, de dimenses variveis, colocados em reas adjacentes aos chumbadores e sob partes da base que suportam maior peso. Os calos de apoio devero ser ajustados at que o eixo do motor e da bomba estejam nivelados e, ainda, que os flanges de suco e descarga estejam em posio vertical ou horizontal.

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    Dever ser deixado um espao mnimo de e mximo de 1 entre o lado inferior da base metlica e o topo da base de concreto para execuo de grauteamento. Aps a execuo do grauteamento dever ser feita uma limpeza completa do eixo do motor, da bomba e do acoplamento. Aps a obteno da resistncia especificada para o graute, dever ser executado o aperto final das porcas dos chumbadores, o alinhamento do conjunto, verificada a excentricidade (deslocamento lateral ou vertical) por meio de relgio comparador, a inclinao (deslocamento angular) e a distncia entre eixos (deslocamento axial). As tolerncias para cada caso sero fornecidas pelo fabricante do equipamento.

    Reacoplar o conjunto motor bomba; soltar as prema gaxeta da bomba; lubrificar as partes rodantes e girar os eixos manualmente. Certificar-se de que as tubulaes esto completamente limpas e executar a conexo da bomba s tubulaes de suco e recalque sem que qualquer esforo seja transmitido bomba.

    Efetuar as ligaes da escorva ou selo hidrulico se o conjunto assim o requerer. Em caso de mancais lubrificados a gua, executar a tubulao de drenagem conforme desenhos ou indicao da fiscalizao. Instalar os instrumentos previstos no projeto do conjunto.

    Ligar a parte eltrica do acionamento, verificando o sentido de rotao do eixo atravs de um toque na partida.

    Somente aps a execuo do especificado, o conjunto moto bomba horizontal estar em condies de ser testado em carga, conforme as orientaes do fabricante e da fiscalizao.

    140116 a 140117 Bomba de eixo horizontal monobloco

    Valem as mesmas observaes contidas no item 140110 a 140115, no que couber, recordando que estes conjuntos j vem alinhados de fbrica.

    140118 a 140121 Bomba vertical de eixo prolongado

    De acordo com o projeto, deve-se proceder a marcao do local, aplicando-se as medidas de referncia corretas. Considerando que sobre a base de concreto haver uma base metlica onde se apoiar todo o conjunto, os procedimentos para a colocao dos chumbadores, concretagem e grauteamento sero os iguais aos descritos para as bases metlicas das bombas de eixo horizontal.

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    Sobre a base metlica dever ser montado o conjunto formado pelo cabeote de descarga, tubo de topo, eixo propulsor e bomba. Este conjunto dever estar rigorosamente perpendicular base metlica.

    Antes da montagem, verificar se todas as peas esto em condies e quantidades suficientes e organiz-las segundo a ordem de montagem. O conjunto moto bomba deve ser posicionado preferencialmente completo. Nos casos em que no exista esta possibilidade, deve-se proceder a montagem da bomba, da coluna de sustentao, dos mancais intermedirios e dos segmentos de eixo, em lances sucessivos e paralelamente descida e introduo da bomba e dos segmentos da coluna no interior da cmara de bombeamento. A coluna de sustentao deve ser fixada base da bomba. Em seguida, posicionar a bomba atravs de seus apoios sobre a base. Nivelar perfeitamente o conjunto sobre a base (ajustar, calar, etc.) e deixar a coluna de sustentao perfeitamente vertical. Fixar a base da bomba numa base de concreto ou metlica. Ajustar o conjunto girante atravs da regulagem normalmente existente no cabeote da bomba. Verificar o sentido de rotao atravs de um toque da partida.

    Uma vez posicionada a bomba, montar o motor sobre o seu cabeote e praticar o acoplamento. Em conjuntos grandes, o motor no dever ser acoplado, mas somente montado. Em seguida, iniciar a montagem dos circuitos de lubrificao e refrigerao, caso o equipamento exija. Complementarmente, lubrificar e engraxar o equipamento, colocar leo na cmara, verificar as vedaes, engaxetamentos, sentido de rotao e interligar a bomba tubulao de recalque.

    Para colocar o motor em funcionamento, proceder conforme as indicaes abaixo: a) instalar os cabos eltricos e acionar o boto de partida. Para motores grandes, quando

    indicado pelo fabricante, inicialmente deve-se gir-lo desacoplado (vazio) durante um perodo de duas horas, verificando a temperatura dos mancais e a lubrificao, providenciando, depois, o acoplamento;

    b) deixar a bomba funcionar com o registro parcialmente aberto, verificando se a presso do conjunto aumenta. Ao mesmo tempo devem ser feitas as medidas de amperagem em cada fase acompanhando as caractersticas nominais do equipamento;

    c) deixar a bomba funcionar durante duas ou trs horas, verificando se as condies hidrulicas e eltricas no se alteram, e providenciando, se necessrio, os ajustes finais de regulagem;

    d) providenciar o acabamento da base quando constatado que o equipamento est em condies de operao, atendendo-se as determinaes referentes a revestimentos e outros detalhes.

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    No momento de partida inicial do equipamento, alm da contratada e fiscalizao da obra civil, devero estar presentes a contratada e a fiscalizao das instalaes eltricas, bem como o fiscal da instalao mecnica.

    140122 a 140126 Bomba submersvel em poo mido

    A marcao para instalao deve ser executada conforme projeto, aplicando-se as medidas de referncia corretas. Preliminarmente, deve-se verificar se as peas esto em condies e quantidades suficientes e organiz-las segundo a ordem de montagem.

    Com pedestal e guia de descida

    O posicionamento, fixao e montagem deve ser executado conforme as orientaes a seguir: a) montar a guia com os respectivos parafusos e arruelas de presso no pedestal; b) determinar a posio do suporte superior da guia, a qual dever estar exatamente aprumada,

    com o ressalto redondo do pedestal; c) posicionar o suporte nos chumbadores, sem apertar as porcas; d) alinhar o pedestal e aprumar a guia. A superfcie de ligao para o flange de recalque

    dever ficar perfeitamente vertical; e) marcar e fazer quatro furos, de 10 x 10 cm, caso no haja; f) introduzir os quatro chumbadores. Para o nivelamento final, calar o pedestal com quatro

    calos de 3 cm a 4 cm de altura. Para controlar a instalao, verificar o nivelamento do pedestal, e se for o caso, colocar outros calos e chapinhas;

    g) verificar se a guia est aprumada, grautear os chumbadores, sem aperto das porcas. Depois do endurecimento do cimento dos chumbadores, grautear o espao provocado pelos calos.

    h) apertar as porcas dos chumbadores e fazer o aperto final do suporte superior da guia, aps quatro ou cinco dias;

    i) aparafusar o joelho de ligao com a junta lisa e respectivos parafusos e arruelas de presso;

    j) fixar o suporte da bomba com a junta perfilada e os parafusos e arruelas de presso; k) fixar a corrente de iamento nos olhais da bomba, atravs das manilhas fornecidas. A

    corrente fixa no olhal mais prximo ao tubo de sada da bomba deve ter um elo a mais que a corrente presa ao outro olhal;

    l) baixar a bomba no poo, deixando o suporte deslizar pela guia, depois de passar pelo suporte superior do tubo. Deve-se observar que o rasgo no suporte da bomba coincida com a guia. O rasgo permite um giro lateral de 30, para um perfeito encaixe no pedestal. Aps esta operao, o extremo superior das correntes poder ser encaixado na guia.

    Com mangueira

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    O posicionamento, fixao e montagem devem ser executados conforme as orientaes a seguir: a) fixar a parte rgida da tubulao de recalque atravs de braadeiras, antes de instalar a

    bomba com a mangueira. Esta parte fixa da tubulao deve terminar com uma luva dirigida para baixo, contendo um flange ou espigo para mangueira;

    b) baixar a bomba ao fundo do poo, utilizando-se a corrente que deve ser fixada a um gancho colocado na lateral da abertura do mesmo. O espao livre entre a parte inferior da bomba e o fundo do poo dever ser recomendado pelo fabricante;

    c) fixar a mangueira tubulao de recalque. O extremo pendente dever ser cortado na altura correspondente ao encaixe do espigo no joelho de ligao e fixado com as braadeiras;

    d) alinhar a bomba para que fique em posio vertical.

    Nota: a) a instalao eltrica de bombas dever ser feita atravs de pessoal especializado, com

    fiscalizao da SANEPAR. Deve ser verificado o sentido de rotao do equipamento, sendo que, para este fim, a bomba deve ser ligada por um instante.

    b) a bomba nunca deve ser movimentada pelos cabos eltricos. Para isso, deve-se utilizar a corrente fixada aos olhais da tampa atravs das manilhas;

    c) antes de operar a bomba pela primeira vez, um eletrotcnico qualificado dever verificar se foram tomadas as medidas de proteo eltrica e se tudo est funcionando perfeitamente.

    1402 INSTALAO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAO DE CARGAS

    140201 Instalao de monovia

    Ser instalada conforme indicao de projeto e especificao do fabricante. Por ocasio da concretagem da estrutura em que ser instalada a monovia, devero ser deixados parafusos chumbadores ou resguardada a possibilidade de sua fixao.

    No posicionamento da monovia deve ser observado o seu perfeito alinhamento e ajustes nos pontos de fixao atravs de calos ou acertos na estrutura, para conseguir o nivelamento desejado. Aps nivelada e ajustada, a monovia dever ser fixada em definitivo, atravs do travamento dos parafusos chumbadores. Complementando a instalao, deve-se colocar o carro que sustentar a talha; os stop, nas extremidades da monovia e pendurar a talha no carro mvel.

    Finalmente devem-se proceder os retoques necessrios tanto na pintura de proteo como no acabamento, lubrificar a talha e o carro, verificar funcionamento do conjunto e fazer prova de carga.

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    140202 e 140203 Instalao de ponte rolante

    Preliminarmente, deve-se verificar se o equipamento est de acordo com o projeto e especificao do fabricante. A colocao deve ser feita com base no projeto, observando-se cuidadosamente as medidas de referncia.

    A ponte rolante ser fixada estrutura de concreto armado. Por ocasio da concretagem, devem ser consideradas situaes relacionadas sua instalao, tais como, deixar parafusos chumbadores ou locais apropriados para sua fixao. O posicionamento, o ajuste e a fixao devem ser executado conforme as orientaes a seguir: a) posicionar os trilhos, observando que eles fiquem perfeitamente alinhados e ajustados nos

    pontos de fixao, atravs de calos e acertos da estrutura, visando deix-los perfeitamente nivelados;

    b) posicionar a viga da ponte depois de fixar os trilhos, fazendo com que as suas rodas se encaixem perfeitamente sobre eles;

    c) providenciar os ajustes e fixar os trilhos definitivamente atravs do travamento dos chumbadores e colocar os stop nas extremidades dos trilhos;

    d) colocar o carro (troley) sobre as vigas da ponte rolante e providenciar os ajustes necessrios;

    e) colocar os stop nos trilhos do carro; f) providenciar a instalao eltrica que dever ser feita por pessoal qualificado, com

    fiscalizao da SANEPAR.

    Complementando a instalao, pendurar a talha no carro mvel, verificar a pintura e os retoques necessrios, tanto de proteo como acabamento; lubrificar os pontos necessrios (rodas, talha, carro mvel), verificar o funcionamento e providenciar a prova de carga.

    Nota: a) o posicionamento, o ajuste e a fixao da ponte rolante devero ser feitos por pessoal

    especializado, com superviso de um fiscal mecnico da SANEPAR.

    140204 e 140205 Instalao de talha

    A talha normalmente utilizada como acessrio de monovias e pontes rolantes. Em casos especficos, pode ser aplicada isoladamente. Preliminarmente, deve-se verificar se o equipamento est de acordo com o projeto e especificaes do fabricante. Seu posicionamento, requer que a estrutura metlica, de concreto ou de madeira, seja projetada para receber e suportar a talha com a respectiva carga.

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    Normalmente a talha dever ser fixada pelo gancho que a compe em outro gancho ou olhal que esteja fixado solidamente estrutura. Aps instalada, dever ser lubrificada, verificada quanto ao seu funcionamento e executada a prova de carga.

    140206 e 140207 Instalao de monta cargas

    O poo que abrigar o monta cargas ter seo quadrada ou retangular, sendo as guias para o seu deslocamento fixadas nos pilares de canto. Os pilares devem estar perfeitamente locados, de tal forma que os lados paralelos sejam iguais entre si em qualquer seo imaginria, seguindo a horizontal, que venha a ser estabelecida ao longo dos mesmos. Usando-se como referncia as faces dos pilares, os trilhos devem ser ajustados e fixados, obedecendo-se as medidas indicadas pelo fabricante.

    Antes da montagem do monta cargas, as peas devem ser dispostas segundo a ordem de colocao, verificando-se a qualidade e quantidades. Em seguida, instalar o monta cargas, bem como os equipamentos de trao e sustentao, seguindo as instrues do fabricante.

    Complementando a montagem, so colocadas as esquadrias de acesso ao poo, as botoeiras de comando, limitadores de curso, chave corta-corrente, stop e molas amortecedoras, fazendo-se tambm o ajuste e lubrificao do equipamento instalado.

    Finalmente, deve ser feito teste de funcionamento, verificao, teste de carga, retoques na pintura de proteo e acabamento, regulagem final e colocao de placas de advertncia quanto a capacidade do monta cargas.

    1403 INSTALAO DE EQUIPAMENTO EM CANALIZAES

    Este item engloba a maior parte dos equipamentos utilizados para preveno dos efeitos dos transientes hidrulicos, conhecidos geralmente como golpe de ariete.

    140301 Reservatrio hidropneumtico

    A instalao dos conjuntos de presso dever atender as determinaes do projeto e instrues do fabricante. Deve-se proceder a demarcao conforme projeto, aplicando-se as medidas de referncia corretas.

    A base dever ser dimensionada, levando-se em considerao o equipamento, as dimenses, a capacidade e as condies do solo, devendo ser monoltica e executada em concreto armado.

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    Por ocasio da concretagem, deve-se deixar espao para a fixao de chumbadores. Para oramento da base utilizar-se dos preceitos do Mdulo 8 - Fundaes e Estruturas.

    Antes da instalao, verificar se o equipamento est de acordo com o projeto e a especificao do fabricante e se todas as peas esto em condies e quantidades suficientes, organizando-se segundo a ordem de montagem.

    A cmara dever ser colocada sobre a base perfeitamente nivelada, ajustada e orientada segundo a vertical. Aps os ajustes, proceder a fixao atravs dos parafusos chumbadores, os quais devero ser tratados quimicamente a fim de evitar corroso. Em seguida, proceder a instalao dos visores de nvel, vlvulas de segurana e conexes de tubulaes. O acabamento da base deve atender as recomendaes do projeto, no que diz respeito a revestimento e outros detalhes.

    Complementarmente, devem ser tomadas as seguintes providncias: a) interligar as tubulaes dos conjuntos moto bomba que abastecem de gua o circuito

    hidrulico da cmara e as tubulaes do compressor a jet-charger, com a finalidade de restabelecimento de ar no interior da cmara pneumtica;

    b) instalar o pressstato, ou manmetros de contatos eltricos, e conect-lo ao circuito eltrico da instalao;

    c) fazer a pintura de proteo e acabamento e providenciar o teste de funcionamento.

    140302 e 140303 Vlvula de alvio

    Devem ser instaladas sempre na posio vertical, o mais prximo do equipamento a ser protegido. O projeto dever, no mnimo, prever duas (2) vlvulas colocadas paralelamente, de modo a que estando uma em manuteno, permanea a tubulao protegida.

    As vlvulas devero ser transportadas e armazenadas em posio vertical, sendo o depsito fechado e os flanges tamponados para evitar danos aos elementos de vedao. Por ser um equipamento flangeado, a sua colocao deve ser criteriosa, dando aperto aos parafusos em posies diametralmente opostas, com torqumetro, visando equalizar as tenses.

    Aps a fixao das vlvulas deve-se proceder a regulagem da mesma.

    Observar que na eventualidade de entrar em operao, a vlvula descarrega uma vazo significativa. Portanto deve-se instal-la dentro de uma caixa de alvenaria de tijolos (ver Mdulo 9), que tenha uma tubulao efluente compatvel.

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    140304 a 140307 Vlvula de reteno

    Deve ser instalada sempre na posio indicada no projeto, observando-se o sentido do fluxo marcado por uma seta no corpo da mesma.

    Quando o equipamento for flangeado ou entre flanges sua colocao deve ser criteriosa, dando aperto aos parafusos em posio diametralmente opostas, com torqumetro, visando equalizar as tenses.

    140308 a 140313 Ventosa

    Podem ser de simples ou de duplo efeito. A primeira pode ser rosqueada (dimetro at 1 ) ou flangeada (DN 50) e a segunda sempre flangeada. No caso de serem ventosas flangeadas as observaes contidas no item anterior quanto a aperto de parafusos so vlidas.

    As ventosas devem ser instaladas dentro de uma caixa de alvenaria ( ver Mdulo 9) visando a sua proteo contra aes externas.

    140314 a 140316 Registro automtico unidirecional (RAU)

    Pode ser instalado na posio superior (normal), nos reservatrios em que a entrada dgua seja por cima; 0u ento na posio inferior quando a entrada dgua por baixo. Neste caso, o flutuador estar ligado a alavanca por uma corrente, inexistente no caso anterior.

    Em ambos os casos o sistema de acoplamento por flanges, cabendo as observaes quanto a sistemtica de que os parafusos devem ser apertados na posio diametral, com auxlio de torqumetro para evitar tenses diferenciadas e/ou excessivas.

    Em reservatrios de fibra de vidro mais comum o uso de RAU de menor dimetro, rosqueado.

    140317 Vlvula solenide

    Uma vlvula solenide uma combinao de um eletrom (e seu ncleo) com uma vlvula que permite ou interrompe o fluxo do lquido.

    Normalmente so equipamentos pequenos cuja manipulao deve ser cuidadosa. Dever ser instalada preferencialmente na horizontal, observando-se o sentido de fluxo que indicado na

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    prpria pea. Devem ser tomadas precaues visando garantir a perfeita vedao da instalao.

    Deve ser armazenada em depsito fechado, na embalagem original e ser instalada na fase de ajuste de equipamentos.

    140318 a 140323 Vlvula auto-operada ou de controle

    Alm da observao correta do sentido de fluxo, normalmente indicado por uma seta fundida no corpo da vlvula, devem ser tomadas as precaues usuais para fixao de flanges, isto , aperto de parafusos diametralmente opostos, uso de torqumetro, pr-alinhamento, pr--nivelamento da tubulao. Os diversos atuadores e canalizaes de ligao devem ser protegidos contra choques, pancadas e manipulaes grosseiras.

    140324 e 140325 Vlvula redutora de presso

    Dever ser instalada observando-se o projeto e verificando-se o sentido do fluxo da gua. Suas ligaes podero ser rosqueadas ou flangeadas. Dever ser instalada segundo as recomendaes do fabricante, observando-se que imprescindvel a colocao de um filtro a montante da vlvula. Nas vlvulas flangeadas o aperto dos parafusos deve ser defasado de 180 e feito com auxlio de torqumetro. Aps a instalao dever ser procedida a calibrao correta do aparelho.

    1404 INSTALAO DE VLVULA OU REGISTRO

    Vlvulas so equipamentos que visam proteo e regulagem dos sistemas de produo e distribuio de gua. Devero ser instaladas obedecendo rigorosamente as determinaes do projeto e as instrues do fabricante. A montagem dever ser submetida fiscalizao mecnica da SANEPAR. Este item serve para todos os tipos de vlvula normalmente usadas em saneamento, ou seja: gaveta, borboleta, globo, macho, com acionamento direto com chave "T" ou com volante.

    Para fins de oramento, no caso se serem instaladas vlvulas com atuadores eltricos ou pneumticos, isso dever ser explicitado. Dentro do mesmo assunto considera-se que uma vlvula, colocada na continuidade do eixo de uma tubulao, se tiver o mesmo sistema de acoplamento, no ser passvel de pagamento em separado. Se no entanto, alterar o sistema de

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    acoplamento (por exemplo junta elstica para flanges), dever ser considerado separadamente o pagamento do servio.

    Para montagem de vlvulas ou registros flangeados dever ser verificada a sua locao e o seu posicionamento, de acordo com o projeto, levando em conta ainda a acessibilidade dos acionamentos em operao normal e as condies para sua manuteno ou eventual troca.

    Antes da montagem dever ser feita a verificao das condies do flange fixo, onde ser colocada a vlvula/registro, cuja face dever estar obrigatoriamente perpendicular ao eixo da tubulao, bem como a posio dos furos do flange, visto que o plano vertical do eixo do tubo dever passar pelo meio da distncia que separa os dois furos superiores. Esta condio poder ser verificada com a utilizao de nvel de bolha aplicado aos dois furos superiores do flange.

    As condies descritas quanto ao flange devero ser rigorosamente obedecidas, j que no ser permitida a ajustagem por acrscimo de elementos metlicos entre flanges ou desbastes em superfcies usinadas, o que descaracterizaria as especificaes originais de fabricao das peas. Todos os ajustes que se tornarem necessrios por falta de alinhamento ou nivelamento devero ser executados nos tubos atravs de cortes ou desbastes, desde que autorizado pela fiscalizao.

    Antes do assentamento da vlvula ou registro, a contratada dever limpar a pea, lubrificar, acionar o sistema de abertura e fechamento, verificar as condies das sedes de vedaes e as prprias vedaes. Este servio dever ser executado com o acompanhamento da fiscalizao. As juntas ou anis de vedao a serem utilizados devero estar de acordo com as normas de fabricao dos flanges. Quanto s dimenses e composio do material, estes devero estar de acordo com o projeto.

    Para a montagem de vlvulas importante que se observe antes o sentido de fluxo para a compatibilidade dos sistemas de operao e vedao recomendadas pelo fabricante. O alinhamento da vlvula ou registro com a tubulao dever ser feito atravs da unio dos flanges sempre de montante para jusante. O posicionamento dever ser feito preliminarmente por meio de pinos de montagem e, aps observadas as condies de nivelamento e alinhamento, os pinos devero ser substitudos um a um alternadamente, pelos parafusos da conexo.

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    Antes da conexo dever ser feito um teste com os parafusos e porcas, verificando as condies das roscas, do rosqueamento e dos revestimentos superficiais. As arruelas devero ser compatveis com os parafusos em suas dimenses e no ser permitida qualquer conexo sem elas, devendo ser colocada uma de cada lado do flange.

    Para o posicionamento da vlvula ou registro, no seu local de montagem, a contratada dever observar as normas indicadas para levantamento e transporte pelo fabricante, evitando assim danos em sedes de vedao, vedantes, acionamentos, revestimentos e outros.

    Para evitar tenses diferenciadas nos flanges, danos nas juntas e atingir ideais de vedao, os parafusos devero ser apertados em seqncias de dois de cada vez, diametralmente opostos, graduando, atravs de torqumetro, o ajuste em pelo menos dois ciclos completos antes do aperto final. Estando a vlvula instalada, limpa e lubrificada, ser acionada para observar suas condies operacionais.

    So distinguidos trs tipos de acoplamentos: os com junta elstica, os com juntas flangeadas e os entre flanges. 1405 INSTALAO DE JUNTA DIFERENCIADA

    Neste item esto contemplados os diversos tipos de juntas que so usadas para facilidade de manuteno, de remoo e reposio de equipamentos, amortecimento de vibraes, adequao de pequenas diferenas de medidas na obra, vedao e recuperao de tubulaes, e acoplamento para tubulaes especiais.

    Qualquer que seja o tipo de junta utilizado, necessria uma limpeza manual das peas, removendo todo o material depositado, leos e graxas.

    No caso de serem acoplados tubos cortados ou rosqueados, parafusos, porcas ou peas metlicas, as mesmas devem ser livres de qualquer rebarbas, amassamento ou oxidao que possam diminuir a preciso da ajustagem das peas.

    140501 a 140509 Junta de expanso de borracha

    projetada para absorver movimentos axiais, laterais, angulares e vibraes em tubulaes ou equipamentos. No caso de amortecimento de vibraes, a junta pode ou no ser atirantada.

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    Para que a junta de expanso de borracha produza os efeitos esperados, imprescindvel que a tubulao disponha de pontos fixos devidamente dimensionados, ancorados fora das bases das mquinas vibratrias.

    Sendo as juntas de expanso de borracha elementos de absoro de esforos, tm faixas de tolerncias definidas, sendo necessrio tomar cuidado para no extrapolar esses limites.

    140510 a 140512 Junta Dresser

    utilizada para unio de tubos de ponta com ponta ou ponta com flange, e faz a vedao sobre a superfcie externa do tubo por compresso de um anel de vedao. Sua montagem deve ser em posio horizontal ou levemente inclinada. O torque de aperto dos parafusos deve ser o recomendado pelo fabricante, visto que varia conforme o dimetro e a classe de presso.

    140513 a 140515 Junta Gibault

    Destina-se a ligar duas extremidades lisas de tubulao, e o seu uso facilita a montagem e desmontagem de canalizaes e a retirada de equipamentos. Na montagem devem ser tomadas as seguintes providncias: a) colocar em cada extremidade dos tubos o flange de encaixe da luva central e uma arruela

    de borracha e, em seguida, a luva central numa das extremidades; b) executar a aproximao dos tubos, deixando uma folga de 10 mm entre as pontas; c) deslocar e centralizar a luva para a sua posio em que as extremidades dos tubos fiquem

    eqidistantes, em seu interior; d) deslocar as arruelas at encostar na luva, aproximar o flange, colocar os parafusos e

    executar a conexo; e) apertar os parafusos gradualmente at que se obtenha uma compresso suficiente das

    arruelas de borracha.

    140516 a 140531 Junta mecnica

    utilizada para montagem e desmontagem de vlvulas e conjuntos moto bombas e para pequenos ajustes de comprimento da tubulao.

    140532 a 140540 Junta elstica travada externamente

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    Tem a mesma aplicao da junta Dresser, porm possui travamento atravs de tirantes e suportes soldados nos tubos e utilizada para presses acima de 100 mca.

    140541 e 140542 Junta multipartida

    Por sua forma construtiva de pequenos segmentos metlicos colocados volta da tubulao e unidos atravs de porcas, arruelas e parafusos, sendo a vedao feita atravs de manta de borracha, este tipo de junta, presta-se a vedar vazamentos ocasionados por furos, rupturas etc... sem necessidade de corte dos tubos. Pode ser usada tambm para unir dois tubos secionados, mesmo que haja pequenas diferenas de dimetros entre eles (tubos de materiais diferentes ou ovalizados).

    140543 a 140553 Cinta de vedao

    Assim como a junta multipartida, a cinta de vedao presta-se para tamponamento definitivo de furos, pequenas trincas etc... em tubulaes de dimetros menores (entre 40 e 600 mm).

    Para dimetro at 400 mm possvel o reparo, mesmo que o dano esteja numa bolsa ou junto dela. 140554 e 140555 Tipo vitalic (alvenius)

    um tipo de junta especfico para o sistema tubular alvenius, devendo ser observadas as recomendaes expressas nos manuais do fabricante.

    1406 INSTALAO DE HIDRANTE PARA INCNDIO

    equipamento que se destina a auxiliar o combate a incndios nos centros urbanos e, eventualmente, permitir uma carga rpida de caminho pipa. A localizao dos hidrantes deve estar prevista no projeto do sistema. No entanto, a dinmica das cidades e o interesse social podem indicar a relocao de hidrantes, a qual deve ser feita de comum acordo com o Corpo de Bombeiros local. Os hidrantes podem ser subterrneos ou de coluna. Os primeiros so sempre de DN 75 e os segundos de DN 75 ou 100. Os hidrantes subterrneos possuem no seu corpo um mecanismo de bloqueio, acionado por chave "T" e o de coluna necessita de um registro isolado.

    1407 INSTALAO DE APARELHO DE MEDIO E INSTRUMENTAO

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    Neste item sero agrupados os diversos aparelhos de medio de vazo (mais conhecidos como macromedidores), medidores de nvel e de presso. Entraro tambm os indicadores dessas medies, quer sejam em tempo real ou cumulativos. Abre-se espao tambm para os conversores de sinais, digitais ou analgicos, e os sinalizadores, tipo ligado-desligado, aberto-fechado, etc...

    140701 a 140703 Medidor de vazo

    equipamento que mede o volume de gua aduzido em uma determinada tubulao. Para sua instalao, devem ser observadas as recomendaes do projeto, do fabricante e as que seguem: a) fazer a ligao atravs de reduo gradual cnica longa, quando o dimetro nominal (d) do

    medidor for diferente do dimetro da tubulao; recomendando-se a interposio, entre a reduo e o medidor, de um toco de tubo reto de pelo menos 3 d;

    b) prever um trecho reto entre o medidor e a conexo de pelo menos 5 d, quando antes do medidor existir uma curva simples ou uma seqncia de peas, curvas, registros manobrveis ou quaisquer situaes que possam provocar uma turbulncia;

    c) os medidores devem ser instalados na posio recomendada e antes da vlvula de reteno do sistema que o proteger de aumento de presso da adutora e refluxo de fludo;

    d) instalar os medidores na posio recomendada e antes da vlvula de reteno do sistema, que o proteger do aumento de presso da adutora e refluxo do lquido.

    As observaes acima so vlidas para todos os tipos de medidores, ou seja: eletromagnticos, ultra-snicos, venturis, e diferenciais e velocimtricos.

    140704 a 140707 Calha Parshall

    medidor de vazo de lquidos fludo por gravidade, em canais abertos e sujeitos somente presso atmosfrica. normalmente usada para medies de vazes afluentes em estaes de tratamento, quer de gua, quer de esgotos sanitrios.

    A calha Parshall pode ser pr-fabricada, normalmente em fibra de vidro, ou construda no local.

    No caso das pr-fabricadas, objeto deste Mdulo, deve se deixar na estrutura o espao necessrio para a colocao da pea. Geralmente as calhas possuem aletas externas que devero ficar embutidas na argamassa de acabamento. Aps o posicionamento da calha e nivelamento preciso, a pea dever ser grauteada no local.

    140708 Medidor de presso

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    Divide-se inicialmente em dois grandes grupos: a) no primeiro temos aqueles que medem presses negativas: so os vacumetros e

    monovacumetros, agindo somente como indicadores. b) no segundo grupo, os que medem presses positivas: os manmetros, os pessstatos e os

    manmetros de contatos eltricos; o primeiro indicador, o segundo um sensor e o terceiro um indicador/sensor.

    Qualquer que seja o tipo de medidor de presso, o mesmo um aparelho sensvel, no deve sofrer impactos na sua instalao e devem ser colocados anti-vibradores e rubinetes.

    Por serem aparelhos sujeitos calibragem local (que deve ser feita antes da entrada em operao do sistema) ou regulagem externa (por ocasio de manuteno preventiva), na sua colocao deve-se usar somente fita ou pasta de teflon.

    No caso de manmetros de contatos eltricos as ligaes eltricas, devem ser feitas por mo-de-obra especializada.

    140709 Indicador e conversor de sinais

    Os indicadores recebem o sinal, mecnica ou eletricamente, dos diversos tipos de medidores e o transformam em valor numrico, e eventualmente o indicador pode acionar um sistema de alarme sonoro ou um sistema de liga-desliga emergencial.

    Alguns aparelhos como manmetros, por exemplo, podem acoplar o indicador. Outros, como uma calha Parshall, podem exigir que o indicador seja separado do medidor. medida que a distncia medio-indicao aumenta, a confiabilidade no sinal diminui. Para evitar este problema, coloca-se um ou mais conversores de sinais. Essa atitude, alem de aumentar a confiabilidade, permite a instrumentalizao dos equipamentos, as medies em tempo real e o efetivo controle operacional.

    Por serem instrumentos de preciso, s podem ser manuseados e instalados por pessoal especializado, sempre em consonncia com o projeto e com as instrues do (s) fabricante (s) do (s) equipamento (s).

    1408 INSTALAO DE COMPRESSOR DE AR OU SOPRADOR

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    Os compressores apresentam-se acoplados a motores sobre bases metlicas. Podero ser os motores fixados sobre os reservatrios de ar comprimido, os quais possuem ps para fixao do conjunto. A locao ser feita conforme projeto, aplicando-se as medidas de referncia corretas. Deve-se evitar que o conjunto fique situado em locais confinados com circulao e ventilao de ar deficientes.

    No dimensionamento da base, devem ser consideradas as dimenses, foras livres, capacidade e condies do solo. A base deve ser monoltica, executada em concreto armado e isolada do restante da construo ou estrutura, atravs de placas isolantes, lenis de borracha ou outros materiais determinados no projeto. Por ocasio da concretagem, devero ser deixados espaos convenientemente posicionados, para fixao dos chumbadores.

    O conjunto dever ser posicionado sobre a base devidamente nivelada, apoiado sobre coxins de borracha. A fixao ser feita atravs de parafusos chumbadores, cujas porcas devero ser apertadas de modo a manter o equipamento na posio correta.

    Fixado o conjunto, ser instalada a tubulao de ar do compressor at o reservatrio de ar (no caso de grandes compressores) e deste rede distribuidora, e tambm o separador de condensado e o pressstato. A execuo das tubulaes deve satisfazer os requisitos de vedao e alinhamento adequados, possibilidade de desmontagem, etc... lembrando que a tubulao de sada sempre ser flexvel. Concluda a instalao, sero executados os acabamentos necessrios, atendendo-se as recomendaes do projeto no que diz respeito a revestimentos e outros detalhes; procede-se a lubrificao, a regulagem da vlvula de segurana, a regulagem do pressstato, vedaes, retoque na pintura de proteo e de acabamento e teste de funcionamento.

    1409 INSTALAO DE EXAUSTOR OU VENTILADOR

    So equipamentos destinados a ventilar depsitos de cilindros de cloro, salas de cloradores, fluoretadores e salas de bombas.

    Devem ser instalados prximos ao nvel do piso em sala de cloro; a meia altura ou prximo do teto em salas de flor e preferencialmente no teto em salas de bombas.

    Na instalao devero ser seguidas as recomendaes dos fabricantes.

    1410 E 1411 INSTALAO DE COMPORTA

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    Desde que esteja prevista no projeto a colocao de uma comporta necessrio que isto seja levado em considerao por ocasio do clculo estrutural e, principalmente, na obra, deixando-se espaos livres para sua instalao, que deve seguir o roteiro seguinte: a) deixar espaos livres, no ato da concretagem, que possibilitem a sua instalao. Tais

    espaos devem ser os necessrios e suficientes para a movimentao do pessoal e da pea. Se possvel, deixar os chumbadores j fixados estrutura;

    b) verificar, logo aps a concretagem, tomando-se por base elementos externos a estrutura, se no houve alterao no posicionamento. Ajustar, se necessrio;

    c) assentar a comporta com a tampa bem fechada, evitando que o telar empene; d) observar o sentido de fluxo, visto que mesmo nas comportas de sentido duplo, existe um

    sentido preferencial; e) fixar a comporta, atravs de chumbadores colocados previamente, verificado o

    posicionamento correto, a verticalidade certa, o perfeito alinhamento das guias e o bom estado geral dela;

    f) grautear pequenos vazios entre o telar e a estrutura; g) pintar os locais necessrios; h) ajustar o grau de movimento da comporta e lubrificar as guias e hastes de comando; i) testar o funcionamento quanto a movimentos e estanqueidade, sem e com carga hidrulica.

    Existem dois tipos de comporta: aquelas que no possuem mecanismo de manobra e que so mais conhecidas como stop-log, e outras acionadas com pedestais de suspenso. Vale lembrar que a posio das comportas sempre junto superfcie do lquido retido.

    1412 INSTALAO DE ADUFA

    A instalao de adufas de parede e de fundo segue o mesmo roteiro da instalao de comporta. Acrescente-se que as mesmas sero instaladas em conjunto, com um toco de tubo ou curva de ferro fundido, em cuja boca contgua adufa est posicionado o anel de vedao. Os posicionamentos de ambos devem, necessariamente, ser referidos entre si e executados corretamente, inclusive quanto concentricidade dos componentes.

    As adufas so colocadas normalmente na parte mais profunda do reservatrio, por isso so sempre acionadas por mecanismos que podem ser: chave "T" ou volante. A profundidade alcanada com auxlio de haste de prolongamento ou pedestal de manobra.

    Devido o sistema de acoplamento das adufas ser com flange, deve-se dar cuidadosa ateno ao espaamento em relao parede da estrutura, para permitir o trabalho de montagem.

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    Quanto verticalidade, posicionamento e cuidados na concretagem, valem as mesmas observaes feitas no item anterior.

    1413 INSTALAO DE VLVULA FLAP

    As vlvulas flap devem sempre ser colocadas com flange, sendo que o toco de tubo colocado na estrutura deve ser com aba de vedao.

    Devido o sistema de colocao ser com flange, deve-se dar cuidadosa ateno ao espaamento em relao a parede da estrutura, de modo a permitir o trabalho de montagem.

    1414 INSTALAO DE GUINDASTE GIRATRIO

    Podem ser de base fixa ou mvel. Sua instalao deve obedecer as recomendaes de projeto e do fabricante.

    1415 INSTALAO DE RESERVATRIO PR-FABRICADO

    Devero ser atendidas as determinaes do projeto e do fabricante e o local para o posicionamento dever atender as medidas de referncia indicadas no projeto especfico. A base dever ser construda em funo das dimenses, capacidade e peso do reservatrio, da natureza do solo, devendo atender ao projeto especfico para a estrutura de suporte. A contratada dever dispor de equipamentos adequados para a instalao, tais como guincho munck ou similar, para iamento e posicionamento do reservatrio.

    Aps o posicionamento, o reservatrio deve ser fixado atravs de chumbadores e instalados seus acessrios tais como escadas, visores de nvel e RAU. Deve-se interligar as tubulaes da adutora, da rede e de descarga; fazer os retoques necessrios e providenciar o teste de funcionamento.

    Para escoamento das guas de descarga do reservatrio devem ser executadas canaletas ou outros sistemas aprovados pela fiscalizao.

    1416 INSTALAO DE ETA PR-FABRICADA

    Devero ser atendidas as determinaes do projeto e do fabricante e o local para o posicionamento dever atender as medidas de referncia indicadas no projeto especfico. A base dever ser construda em funo das dimenses, capacidade e peso da ETA, do nmero e

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    das posies dos ps de apoio, natureza do solo, devendo atender ao projeto especfico para a estrutura de suporte.

    A contratada dever dispor de equipamentos adequados para a instalao, tais como guincho munck ou similar, para iamento e posicionamento da ETA. Aps o posicionamento, a ETA deve ser fixada atravs de chumbadores e instalados seus acessrios tais como escadas, tubulaes de entrada, de sada, de limpeza e extravasora de gua. Completar a instalao, fazendo os retoques necessrios e providenciar o teste de funcionamento.

    Para escoamento das guas de descarga da ETA devem ser executadas canaletas ou outros sistemas aprovados pela fiscalizao.

    1417 INSTALAO DE CLARIFICADOR

    Devero ser atendidas as determinaes do projeto e do fabricante o local para o posicionamento dever atender as medidas de referncia indicadas no projeto especfico. A base dever ser construda em funo das dimenses, capacidade e peso do clarificador, do nmero e das posies dos ps de apoio, da natureza do solo, devendo atender ao projeto especfico para a estrutura de suporte.

    A contratada dever dispor de equipamentos adequados para a instalao, tais como guincho munck ou similar, para iamento e posicionamento do clarificador. Aps o posicionamento, o clarificador deve ser fixado atravs de chumbadores e instalados seus acessrios tais como escadas, tubulaes de entrada, de sada, de limpeza e extravasora de gua. Completar a instalao, fazendo os retoques necessrios e providenciar o teste de funcionamento.

    Para escoamento das guas de descarga do clarificador devem ser executadas canaletas ou outros sistemas aprovados pela fiscalizao.

    1418 TRANSPORTE E IAMENTO DE EQUIPAMENTO

    Normalmente a compra de unidades pr-fabricadas (tipo: reservatrio de fibra de vidro, ETA metlica, reservatrio hidropneumtico, clarificador etc... ) inclui o transporte e posicionamento final do conjunto. Entretanto, especialmente em caso de transferncia de local de instalao de uma unidade j usada, necessrio prever-se o custo destas despesas. Deve-se levar em considerao a distncia de transporte em quilmetros, as condies de acesso, o volume a ser transportado e o trabalho de retirada e colocao do equipamento.

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    INSTALAES PARA TRATAMENTO DE ESGOTO SANITRIO

    Sob esta denominao foram englobados os servios referentes a dispositivos especficos de uma ETE. No caso de equipamento e/ou dispositivos utilizveis tanto em abastecimento de gua como em esgotamento sanitrio, devero ser obedecidas as prescries contidas em montagem mecnica, montagem de tubulao ou instalao eltrica, deste Mdulo.

    Se na rea das Estaes de Tratamento de Esgoto (ETEs) for projetado algum dispositivo complementar tal como lagoa ou leito de secagem, esses servios devero ser orados obedecendo aos preceitos de seus trabalhos parciais, ou seja: escavao conforme o Mdulo 4 - Movimento de Terra, entijolamento conforme Mdulo 11 - Fechamento e assim sucessivamente.

    Tratamentos tercirios com utilizao de cloro ou outro produto qumico seguiro as prescries do item instalaes para tratamento de gua, deste Mdulo.

    1419 CHAPA DIVISORA DE FLUXO

    Trata-se de dispositivos colocados na periferia do distribuidor central, de modo a garantir um equilbrio da vazo nos tubos de descida de esgoto. Podem ser feitos de chapas de fibrocimento de 15 ou 20 mm de espessura. Tambm podem ser feitos em concreto armado, quando devero ser orados conforme Mdulo 8 - Fundaes e Estruturas.

    1420 CORTINA DEFLETORA DE ESCUMA

    Trata-se de um anteparo contnuo, fixado a montante do vertedor perifrico efluente, cuja finalidade evitar o entupimento de um ou mais rebaixos e conseqentemente desregulagem da vazo.

    Por se tratar de peas relativamente delgadas devem ser manuseadas com cuidado e ajustadas em conjunto. O projeto deve ser seguido tomando-se cuidado com os diversos detalhes nele contidos.

    1421 VERTEDOR TRIANGULAR PARA RALF

    Existem, em cada Reator Anaerbio de Leito Fluidificado (RALF), dois vertedores triangulares, um do distribuidor central de vazo e outro perifrico efluente. Apesar de serem ambos triangulares, as suas medidas so diferentes, pois so funo do desenvolvimento das extenses de circunferncias distintas, apesar de concntricas.

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    Para execuo e colocao das peas, dever ser obedecido o projeto, em todos os seus detalhes. O vertedor feito normalmente em chapa de alumnio anodizado, espessura 2,5 mm, variando a largura conforme o porte do RALF. Devem ser tomados cuidados especiais na colocao dos vertedores, pois, por se tratar de peas relativamente delgadas, apresentam pouca rigidez.

    Aps a colocao total dos vertedores os mesmos devem ser nivelados e ajustados para a vazo de projeto.

    1422 INSTALAO DA TUBULAO DE DESCIDA DO ESGOTO

    A partir dos bocais existentes na periferia do distribuidor central de vazo, o esgoto direcionado ao fundo do RALF por meio de tubos de PVC ou PEAD. Esses tubos sero fixados na parte superior por encaixe e na parte inferior por meio de um suporte em alumnio anodizado de por 1 , feito a partir de uma barra chata.

    Cada tubo tem o seu suporte de fixao cuja posio est marcada no projeto.

    1423 PAREDE DEFLETORA COM LONA PLSTICA

    Visando separar a zona de digesto da zona de decantao nos RALFs colocada internamente a uma distncia pr-fixada no projeto, uma cortina vertical feita com lona de tecido de fibras sintticas de alta tenacidade, revestida com PVC sem laqueamento, protegida contra raio ultravioleta. A lona dever ter como condies mnimas uma densidade de fios igual a 3-4 fios/cm espessura de 0,57 mm, peso de 670 g/m e que suporte uma tenso de ruptura de 25 kg/cm.

    Essa lona ser esticada por meio de quadros de alumnio, cujas especificaes acompanham o projeto.

    1424 INSTALAO DE SISTEMA DE GRADEAMENTO

    Salvo orientao do projeto, na entrada da estao de tratamento de esgotos sanitrios dever ser colocada uma grade por onde dever passar todo o lquido afluente.

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    A grade poder ser limpa por meio manual ou mecnico. O projeto dever ser obedecido em especial quando ao grau de inclinao, ao espaamento das barras e aos procedimentos de limpeza.

    1425 INSTALAO DE VLVULA CORTA CHAMA

    So aplicadas nos RALFs como protetor contra propagao de exploses. So compostos por um corpo, um abafador de chamas e uma tampa.

    So conectados por meio de flanges e devem ser colocados, no mximo, a distncia de 20 vezes o DN do ponto onde haja risco de chama ou exploso. So instalados normalmente na posio vertical.

    1426 INSTALAO DE AERADOR

    um equipamento utilizado para aumentar a oxigenao em unidades de tratamento de esgotos. A sua colocao pode ser flutuante ou sobre estrutura fixa.

    Observar que, no caso de mais do que um aerador, geralmente os mesmos tm sentido de rotao diferenciados e posio alternadas, determinadas no projeto. Alm dos cuidados normais com os equipamentos deve-se ajustar a profundidade de imerso das ps.

    INSTALAES PARA TRATAMENTO DE GUA

    No que couber, e quando no se referirem s particularidades de cada equipamento, estas instalaes devero ser baseadas nas prescries dos itens montagem mecnica e instalao eltrica, deste Mdulo.

    1427 INSTALAO DE TUBULAO PARA ALIMENTAO E/OU INTERLIGAO

    Deve ser verificado se o tipo de tubulao se adapta ao tipo de fluido que por ela ir circular. Nas tubulaes em que circulam solues de sulfato de alumnio, cal hipoclorito de sdio ou cloro ser obrigatria a instalao de tubos, peas, conexes e acessrios constitudos de material adequado a cada uso.

    Para dimetros superiores, observar o item montagem de tubulao, deste Mdulo.

    1428 INSTALAO DE DOSADOR

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    Devero ser tomadas as seguintes providncias: a) construir a base de apoio conforme projeto especfico e com os chumbadores posicionados; b) locar o equipamento, referindo-se s tubulaes, com marcao das medidas corretas para o

    posicionamento; c) locar o equipamento no lugar e nivel-lo cuidadosamente; d) fixar o dosador, atravs de parafusos chumbadores, os quais tm a funo de apenas manter

    o equipamento fixado e nivelado, no sendo permitido estabelecer o nivelamento por solicitao dos chumbadores. Tomar cuidado para que o equipamento tenha o seu apoio total sobre a base, o que ser efetivado atravs de acertos, ajustes ou enchimentos com calos necessrios;

    e) dar o acabamento necessrio base de apoio do equipamento, conforme projeto e/ou determinaes da fiscalizao;

    f) proceder reparos na pintura de proteo e de acabamento, se necessrio; g) fazer os ajustes e a regulagem conforme o tipo de dosador, utilizando gua limpa,

    simulando o funcionamento e executando medies volumtricas. Tendo em vista que o rendimento e a eficincia dos dosadores so diretamente influenciados pela tubulao de alimentao e descarga das solues, estas instalaes devero ser construdas rigorosamente dentro das especificaes. Atentar especialmente que os conjuntos moto bomba dosadora nunca devam trabalhar afogados e que os dosadores de coluna necessitem de um diferencial de presso para funcionar, j que o sistema por gravidade.

    1429 INSTALAO DE CLORADOR

    O clorador poder ser de gabinete ou de parede. A tubulao e os acessrios que fazem a interligao do clorador ao cilindro de cloro, ou ao ponto de injeo do cloro na gua, devem ser executadas com material resistente ao cloro, com vedao total nos pontos de juno. Normalmente o prprio fabricante do clorador fornece os tubos e acessrios para interligao. A instalao dos cloradores poder ser feita pelo fabricante, pela SANEPAR, ou por pessoal capacitado da contratada. As condies especficas de cada tipo de instalao, bem como a presso necessria na tubulao de gua que alimenta o ejetor, devem ser plenamente satisfeitas.

    Devem ser executados testes de funcionamento e estanqueidade da tubulao, para verificar possveis vazamentos, aplicando-se jatos spray de amnia sobre os pontos de juno. Se houver vazamento de cloro, o mesmo reagir com a amnia, o que ser evidenciado pela formao de gs com aspecto de fumaa.

    1430 INSTALAO DE MISTURADOR

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    Os misturadores leves e portteis so instalados atravs de presilhas, que permitam fixao adequada nos locais indicados. As presilhas so fixadas em suportes de madeira chumbados na cabeceira dos tanques de proteo das misturas.

    Os misturadores de maior porte (estacionrios) sero instalados conforme as orientaes abaixo: a) marcar as medidas corretas com referncia estrutura; b) deixar abertura para passar o eixo propulsor das hlices e palhetas agitadoras por ocasio

    da confeco da estrutura de suporte do equipamento. No caso de estrutura de concreto, integrar os chumbadores ou tarugos que possibilitaro a fixao do equipamento;

    c) verificar os alinhamentos, nivelamentos e verticalidade. A combinao do eixo vertical com o eixo imaginrio horizontal dever ser perfeita;

    d) praticar o ajuste entre os componentes do equipamento; e) fixar o mancal de escora que trabalhar submerso; f) fixar o redutor e verificar a perfeita coincidncia dos eixos verticais; g) acoplar o redutor ao eixo. No caso de no haver redutor, valem as observaes para o eixo

    motor; h) praticar o acoplamento do motor-redutor, estando o redutor acoplado ao eixo.

    Normalmente o motor e o redutor estaro assentados na mesma base, de modo que a mesma deve ficar solidria a uma estrutura resistente e o motor e o redutor solidrios base;

    i) aplicar proteo antiferruginosa nos parafusos chumbadores e na base; j) montar, ajustar e fixar as ps agitadoras no eixo, observando os espaamentos e

    nivelamentos k) das mesmas; l) proceder os acabamentos complementares nas estruturas prximas do equipamento; m) executar reparos na pintura de proteo e de acabamento no equipamento, se necessrio; n) proceder a verificao funcional do equipamento e lubrific-lo; o) testar o funcionamento quanto aos movimentos, esforos, grau de liberdade, sempre com o

    tanque cheio.

    1431 INSTALAO DE VLVULA DE DIAFRAGMA

    A vlvula de diafragma utilizada para regular ou interromper o fluxo de gua, isolando o mesmo do mecanismo de acionamento. Pode ser de passagem reta ou angular e possibilita variadas formas de acionamento: manual, hidrulico, pneumtico etc...

    Deve ser instalada com preciso e serem regulada em seguida.

    1432 INSTALAO DE FLOCULADOR/AGITADOR

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    Os agitadores mais utilizados so os de eixo vertical, de paletas ou turbina que devero atender s especificaes definidas no projeto.

    Para a montagem, seguir as recomendaes abaixo: a) cuidar, durante a fase de clculo estrutural, com as medidas do equipamento de modo a que

    possa ser praticado o seu posicionamento na obra; b) deixar chumbadores e abertura nos locais em que se fizerem necessrios, por ocasio da

    concretagem da estrutura; c) posicionar os eixos e os mancais observando o seu nivelamento, concentricidade entre os

    eixos, paralelismo, altura de posicionamento, espaamento entre os eixos paralelos, etc.. Para os eixos ou partes de eixos componentes do eixo principal, montados atravs de acoplamento mecnico, ajustar os mancais e a bucha de vedao, fixando-os com o objetivo de manter o posicionamento.

    d) fixar a estrutura suporte das palhetas-agitadoras observando o nivelamento e a verticalidade;

    e) executar os acabamentos complementares e retoques na pintura de proteo; f) lubrificar o equipamento e proceder a verificao funcional; g) testar o funcionamento quanto aos movimentos, esforos, grau de liberdade, etc.

    Cuidar para que o equipamento de trao do eixo, que consiste num conjunto moto redutor montado sobre base, transmitindo torque e velocidade atravs de correias e polias ou correntes e rodas dentadas esteja perfeitamente alinhado e nivelado. Observar que a polia ou roda dentada motora e a polia movida devem ficar num mesmo plano e alinhadas adequadamente s correias ou correntes, devendo-se dar tenso adequada. 1433 SISTEMA DE DECANTAO ACELERADA

    Neste item esto inseridos alguns dos procedimentos que podem aumentar a taxa de decantao de um sistema de tratamento.

    143301 Instalao de mdulo pr-fabricado

    Tambm chamados colmeias, em virtude da montagem dos dutos que compem os blocos modulares serem normalmente de forma cbica, tais mdulos sero colocados dentro dos tanques decantadores na altura estabelecida pelo projeto, dispostos um ao lado do outro, de forma a preencher uma rea aproximadamente igual superfcie do decantador.

    A sustentao dos mdulos feita por estruturas prprias, metlicas ou de madeira, que podem ser fornecidas pelo fabricante dos mdulos. Tais estruturas sero encaixadas ou fixadas

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    na estrutura do decantador e deve-se observar, no ato da montagem, o nivelamento e a inclinao adequados.

    143302 Placa plana de fibrocimento

    A placa plana ser colocada dentro dos tanques decantadores, na altura estabelecida pelo projeto, de modo a preencher toda a rea do tanque de decantao. A sustentao da placa ser feita por estruturas prprias, de concreto ou de madeira e perfis de alumnio, onde sero feitos encaixes para acomodao da mesma. O espaamento de encaixe bem como a inclinao da placa dever obedecer o estabelecido no projeto.

    Devero ser executados apoios intermedirios entre as placas, conforme projeto, de modo a transmitir o peso das mesmas estrutura, mantendo espaamento constante e paralelismo entre elas. Na montagem final dos decantadores, as placas no devero apresentar quaisquer defeitos de quebra, flambagem ou colocao inadequada. A fixao dos perfis de alumnio, guias e chumbadores dever ser feita com parafusos de ao inoxidvel ou outros materiais resistentes oxidao e aos esforos mecnicos a que forem solicitados.

    Salvo indicao contrria do projeto, sero utilizadas placas de fibrocimento, com 8 mm de espessura.

    143303 Lona plstica

    Ser colocada dentro dos tanques decantadores, conforme especificado no projeto, de modo a preencher toda a rea do tanque de decantao. Devero ser usadas lonas de tecido de fibras sintticas de alta tenacidade, revestidas com PVC sem laqueamento e protegidas contra raio ultravioleta. A lona dever ter como condies mnimas: densidade de 3 x 4 fios/cm com espessura de 0,4 mm, peso de 410 g/me resistncia a tenso de ruptura de 25 kg/cm. Ser provida de ilhoses plsticos resistentes corroso ao cloro e ao sulfato de alumnio e reforada por dobradia nos quatro lados. O estiramento da lona dar-se- pelo emprego de fita de amarrao plstica.

    Os perfis de alumnio, fixados na estrutura atravs de parafusos de ao inoxidvel, ou outro material resistente a oxidao, serviro para sustentar e esticar a lona plstica.

    143304 Calha de coleta em alumnio

    Dever ser instalada conforme projeto, respeitando-se as cotas previstas e o perfeito nivelamento. O material a ser utilizado dever ser apropriado ao uso.

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    1434 COLOCAO DE MATERIAL FILTRANTE

    As viguetas perfuradas do fundo dos filtros devero estar perfeitamente niveladas. Antes da colocao do material filtrante deve-se fazer uma verificao nos furos das viguetas, de modo a eliminar todo estrangulamento, defeito ou sujeira que possa impedir o livre fluxo da gua.

    O seixo, areia e antracito devero obedecer a uma classificao granulomtrica definida. Sero depositados em camadas distintas sobre o fundo falso do filtro, obedecendo a ordem previamente estabelecida. Ao se depositar a primeira camada, constituda pelo material filtrante de dimetro maior (seixo), deve-se tomar cuidado para que no sejam danificadas as viguetas.

    As camadas devero ser distribudas de tal forma que tenham uma espessura constante. No caso de haver antracito compondo a camada filtrante, a sua colocao s deve ser efetuada aps a lavagem contra corrente da parte do leito filtrante formada por seixos e areia. Uma vez disposta a camada de antracito, praticar outra lavagem contra corrente cuja finalidade ser de remover as impurezas contidas no antracito, salientando-se que esta lavagem deve ser efetuada com uma taxa (velocidade de lavagem) de acordo com o previsto no projeto.

    1435 TABLADO DE MADEIRA

    Ser executado de conformidade com o projeto, no que diz respeito a caractersticas do material, dimenses, encaixe, posio e outros detalhes. O material utilizado, principalmente a madeira, dever proporcionar durabilidade, resistncia e apresentao condizentes com o fim a que se destinam. 1436 TANQUE PARA PRODUTOS QUMICOS

    143601 a 143604 Fibrocimento

    utilizado para o preparo das solues dos diversos produtos qumicos empregados nas ETAs.

    O posicionamento dos tanques deve ser feito de acordo com o projeto e as instrues da fiscalizao. Os tanques devem ser sem trincas, fissuras ou defeitos, devendo ser instalados de modo a permitir fcil limpeza e desobstruo das canalizaes afluente e efluente.

    143605 a 143610 Fibra de vidro

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    utilizado para o preparo e/ou armazenamento das solues dos diversos produtos qumicos empregados nas ETAs.

    O posicionamento dos tanques deve ser feito de acordo com o projeto e as instrues da fiscalizao. Os tanques devem ser sem trincas, fissuras ou defeitos, devendo ser instalados de modo a permitir fcil limpeza e desobstruo das canalizaes afluente e efluente.

    1437 MONTAGEM DE TUBULAO

    Para montagem de tubulaes de barriletes, reservatrios, elevatrias e estaes de tratamento, dever ser observado, no que couber, o contido no Mdulo 9 - Assentamento, alm das orientaes de projeto e dos fabricante dos materiais e equipamentos respectivos. Sempre que o espao e o desenvolvimento da obra permitam adequado fazer uma pr-montagem dos equipamentos e barrilete. Com isso sero identificadas eventuais faltas de peas, conexes, etc... bem como analisada a quantidade de ferramentas disponveis, a sua adequabilidade ao servio e outras necessidades.

    Estando tudo preparado, a montagem poder ser iniciada, entendendo-se que para todos os tipos de tubos e conexes, algumas observaes so comuns: a) verificar as peas antes de executar o acoplamento para evitar que apresentem

    deformaes, cortes, ovalizaes ou quaisquer defeitos. Todas as peas devem estar limpas;

    b) usar o torqumetro no caso de apertos de parafusos, pois alm de facilitar, garante um melhor acoplamento das peas;

    c) seguir rigorosamente as recomendaes dos fabricantes quanto a folgas, tolerncias e lubrificantes;

    d) observar, conforme projeto, a disposio aeroespacial das peas. Para mant-la na fase de montagem devem ser providenciados calos, arrimos, talhas, etc... utilizados de modo a no forar a tubulao e os equipamentos.

    Aps a concluso dos servios, todo elemento auxiliar dever ser retirado do local.

    Ao terminar os trabalhos de um dia, as pontas dos tubos j colocados devero ser tamponadas, para evitar entrada de animais, insetos etc....

    As unies sero empregadas quando se desejar que a tubulao seja facilmente desmontvel ou esteja em arranjos fechados. As unies sero montadas aplicando-se a pasta de vedao recomendada nas superfcies de vedao e na rosca cilndrica.

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    As emendas entre trechos de tubos sero feitas por meio de luvas. As luvas com essa funo no sero indicadas nos projetos. No obstante, luvas podero ser usadas amplamente, a fim de evitar desperdcio de tubos.

    Quando for necessrio curvar tubo de ao ou plstico rgido para efetuar ajustes, por ventura necessrios no campo, as curvas devero ser feitas por meio de ferramenta apropriada, com os cuidados necessrios para no reduzir a seo interna nem danificar o acabamento de tubos galvanizados.

    O raio mnimo de curvatura admissvel corresponder a 5 (cinco) vezes o dimetro nominal do tubo, sendo o raio medido a partir da linha de centro do tubo.

    143701 a 143717 Tubo e conexo FD, JE

    Para tubos com at 100 mm de dimetro, os servios de acoplamento devero ser executados manualmente ou com auxlio de uma alavanca; para os dimetros de 150 a 300 mm, utilizar-se uma ferramenta tipo tirfor com capacidade de 1.600 kgf; nos tubos com 350 a 600 mm de dimetro, utilizar-se- o tirfor com capacidade de 3.500 kgf; e acima deste dimetro, devero ser utilizados dois tirfor com capacidade de 3.500 kgf.

    No ser permitida a utilizao de equipamentos acionados mecnica ou eletricamente para os servios de acoplamento tipo junta elstica.

    Aps a conexo executada, suportes, apoios ou travamentos devero ser feitos nos tubos ou peas para que se mantenha a centralizao garantida inicialmente.

    143718 a 143734 Tubo e conexo FD, FF

    Os flanges, quando verticais, devero ser posicionados de maneira que os dois eixos dos furos superiores fiquem no mesmo plano horizontal. Quando os flanges forem instalados na posio horizontal, o plano vertical que contm o eixo do tubo base dever passar pelo centro do flange e a igual distncia de dois furos consecutivos.

    Verificar se as dimenses e o tipo do material das arruelas de borracha esto em conformidade com o projeto. Essas arruelas so normalmente feitas com borracha lenol para uso em tubulaes submetidas a presses menores ( PN-10 ). Nos casos de presses maiores, usar arruelas de amianto-grafitado.

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    REVISO

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    ESPECIFICAES

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    Fazer um exame visual dos filetes do parafuso e porcas constatando a no existncia de material estranho entre eles e que no haja qualquer amassamento ou quebra de crista dos filetes. Retirar por processo manual ou mecnico qualquer resduo estranho ou proveniente da oxidao que esteja depositado entre as ranhuras. Lubrificar com graxa grafitada e testar manualmente o rosqueamento de cada conjunto parafuso/porca.

    Para os flanges de ferro fundido, dever ser feito um exame visual a fim de se detectar a existncia de trincas.

    Iniciar a conexo com a aproximao dos flanges de tal forma que os furos fiquem alinhados, deixando espao suficiente entre eles para a colocao da arruela de vedao.

    Colocar os parafusos, as duas arruelas e a porca executando a aproximao dos flanges. O aperto inicial ser apenas para que a arruela de vedao se adapte s faces dos flanges, moldando-se todas as imperfeies ou irregularidades que possam existir. Executar um segundo aperto, neste caso em parafusos diametralmente opostos, garantindo a conexo e a posio das peas. No terceiro aperto e final, dever ser aplicada uma presso no parafuso, correspondente a 1 vez o valor da presso interna da tubulao em operao, evitando-se assim possveis vazamentos.

    Quando for necessrio o corte do tubo para acertar a disposio das peas, este dever ser feito perpendicularmente ao eixo do tubo. Aps o corte executar rosca cnica, tanto no tubo quanto no flange. O servio dever ser terminado com escariaes e limpeza, deixando as roscas limpas, isentas de rebarbas, com filetes contnuos e de superfcie lisa.

    Para a ligao flange tubo usar pasta ou fita de teflon, sendo vedado o uso de zarco, tinta ou qualquer tipo de fibra.

    A ligao flange/tubo dever ser feita manualmente, at o final da rosca no tubo. Na eventualidade de que a ponta do tubo ultrapasse a face interna do flange, a mesma dever ser cortada. 143735 a 143748 Tubo e pea de AO, JE

    Devem ser manuseados cuidadosamente visando a integridade do revestimento externo e das medidas geomtricas dos mesmos. Por ter uma parede de espessura menor, h menos resistncia lateral; choques, esforos concentrados podem ovalizar uma ponta do tubo.

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    As prescries contidas no Mdulo 9 - Assentamento sobre transporte, manuseio e assentamento devem ser seguidas com rigor.

    143749 a 143759 Tubo e pea de AO, JS

    Alm das observaes contidas no item anterior que so vlidas, as especificaes requeridas para soldas esto no mesmo Mdulo 9 Assentamento.

    143760 a 143768 Tubo e conexo FG, JR

    As roscas, tanto nos tubos como nas luvas e unies, so sempre cnicas, de maneira que, como aperto, h interferncias entre os fios, garantindo a vedao. Todas as roscas sero isentas de rebarbas, com filetes uniformes, contnuos e de superfcie lisa. Uma rosca perfeita no deve reter fiapos de estopa seca que seja passada em torno. No ser permitido o uso de ferramentas cegas ou mal ajustadas, para confeco da rosca.

    Todas as roscas devero ser verificadas com calibres passa-no-passa. Caso a ligao rosqueada seja feita aps oito horas da abertura