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www.bancarios.com.br facebook.com/bancariosVDC @BancariosVDC_BA Em 2016 foram 53 casos de acidente de trabalho na base do Sindicato. Projeto prevê fechamento da agência do Bairro Brasil em Conquista. Sociólogo e diretor-técnico do Dieese aborda os desafios dos trabalhadores para 2017. AUMENTA O NÚMERO DE CATs ABERTAS BNB ANUNCIA REESTRUTURAÇÃO ARTIGO DE CLEMENTE GANZ LÚCIO O PIQUETE BANCÁRIO Nº 1401 | 18/01/2017 Página 2 Página 3 Página 4 156 anos da CEF: nada a comemorar Bancários se manifestaram contra a reestruturação do banco no dia 12. Na última quinta-feira (12), a Caixa Econômica Federal completou 156 anos, mas a população e os funcionários, que constroem este patrimônio nacional não tem o que comemorar. Às vésperas do aniversário da CEF, a imprensa divulgou que a direção do banco pretende implementar um Plano de Demissão Voluntária (PDV), com uma previsão de 10 mil desligamentos, o que na prática vai representar um pior atendimento para a população e o aumento da sobrecarga de trabalho para os bancários. Apesar das demissões, a CEF convocou apenas uma pessoa para região de Vitória da Conquista entre os aprovados do último concurso. “Tempos sombrios estão por vir, não só no contexto do banco, mas também no país. Na Caixa, assim como já tem acontecido no Banco do Brasil, a reestruturação irá atingir o quadro de funcionários atual porque muitos irão se aposentar e nós, que continuaremos nos dedicando a prestar um bom serviço para população, vamos sofrer ainda mais com a demanda e não conseguiremos garantir o atendimento de qualidade”, ressalta Dalbert Ayres, funcionário da CEF. Para marcar a data, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região organizou uma manifestação para alertar a sociedade sobre os problemas decorrentes do projeto de reestruturação do banco. A mobilização fez parte do Dia Nacional de Luta contra o desmonte da CEF. Neste momento o Sindicato cumpre um papel de mobilização muito importante na luta contra o sucateamento das empresas públicas, como aponta Rafael Pereira, diretor Representante na Federação. “Desde, 12 de janeiro de 1861, quando o imperador Dom Pedro II assinou o decreto 2723 para a criação da Caixa Econômica, vários fatos engrandeceram a instituição, como a sua poupança, o FGTS, o financiamento da casa própria, sendo parceiro de políticas públicas, entre outros. Tudo isso reflete no slogan: Caixa, a vida pede mais que um banco. Nos últimos tempos vimos vários acontecimentos que enfraquecem a instituição e promovem o seu desmonte, principalmente com a reestruturação que prevê demissão de funcionários. Nós do Sindicato e categoria bancária não vamos deixar que a CEF vire só mais um banco”, aponta. Arquivo SEEB/VCR

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Em 2016 foram 53 casos de acidente de trabalho na base do Sindicato.

Projeto prevê fechamento da agência do Bairro Brasil em Conquista.

Sociólogo e diretor-técnico do Dieese aborda os desafios dos trabalhadores para 2017.

AUMENTA O NÚMERO DE CATs ABERTAS

BNB ANUNCIA REESTRUTURAÇÃO

ARTIGO DE CLEMENTE GANZ LÚCIO

O PIQUETE BANCÁRIO Nº 1401 | 18/01/2017

Página 2 Página 3 Página 4

156 anos da CEF: nada a comemorarBancários se manifestaram contra a reestruturação do banco no dia 12.

Na última quinta-feira (12), a Caixa Econômica Federal completou 156 anos, mas a população e os funcionários, que constroem este patrimônio nacional não tem o que comemorar.

Às vésperas do aniversário da CEF, a imprensa divulgou que a direção do banco pretende implementar um Plano de Demissão Voluntária (PDV), com uma previsão de 10 mil desligamentos, o que na prática vai representar um pior atendimento para a população e o aumento da sobrecarga de trabalho para os bancários.

Apesar das demissões, a CEF convocou apenas uma pessoa para região de Vitória da Conquista entre os aprovados do último concurso. “Tempos sombrios estão por vir, não só no contexto do banco, mas também no país. Na Caixa, assim como já

tem acontecido no Banco do Brasil, a reestruturação irá atingir o quadro de funcionários atual porque muitos irão se aposentar e nós, que continuaremos nos dedicando a prestar um bom serviço para população, vamos sofrer ainda mais com a demanda e não conseguiremos garantir o atendimento de qualidade”, ressalta Dalbert Ayres, funcionário da CEF.

Para marcar a data, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região organizou uma manifestação para alertar a sociedade sobre os problemas decorrentes do projeto de reestruturação do banco. A mobilização fez parte do Dia Nacional de Luta contra o desmonte da CEF.

Neste momento o Sindicato cumpre um papel de mobilização muito importante na luta contra o

sucateamento das empresas públicas, como aponta Rafael Pereira, diretor Representante na Federação. “Desde, 12 de janeiro de 1861, quando o imperador Dom Pedro II assinou o decreto 2723 para a criação da Caixa Econômica, vários fatos engrandeceram a instituição, como a sua poupança, o FGTS, o financiamento da casa própria, sendo parceiro de políticas públicas, entre outros. Tudo isso reflete no slogan: Caixa, a vida pede mais que um banco. Nos últimos tempos vimos vários acontecimentos que enfraquecem a instituição e promovem o seu desmonte, principalmente com a reestruturação que prevê demissão de funcionários. Nós do Sindicato e categoria bancária não vamos deixar que a CEF vire só mais um banco”, aponta.

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EditorialEditorial

No dicionário rebelião significa desobedecer a ordens ou normas de uma instituição e no ambiente político/militar, seria a não aceitação de ordens de superiores. Infelizmente, os noticiários apenas tem usado a palavra para se referir a uma disputa por comando entre facções criminosas dentro dos presídios.

Em uma situação de crise política-econômica seria fundamental que rebelar-se significasse mudanças na ordem econômica, politica e ética no trato da coisa pública. Precisamos nos rebelar contra as injustiças praticadas pelo Estado e suas formas de dominação e contra os políticos inescrupulosos, que aceitam participar das quadrilhas montadas para surrupiar as verbas recolhidas dos impostos e que deveriam proporcionar melhores condições de vida para os trabalhadores.

Quando o respeito aos direitos do cidadão estão ameaçados pela orquestração de políticas que retiram conquistas dos trabalhadores e destroem as estruturas do Estado, necessárias ao bem-estar do povo, é fundamental rebelar-se.

O ano de 2017 precisa ser de rebeliões, contra toda forma de preconceitos e de discriminações que impedem que a sociedade evolua de forma equitativa entre direitos e deveres. Precisamos nos rebelar contra as reestruturações das empresas públicas, que só favorecem o setor privado, e contra as demissões e o assédio moral pelo cumprimento de metas.

As rebeliões precisam acontecer e temos que pressionar nossa classe política, para que se rebelem contra o “chefe” Temer, que vem acabando com os direitos, com apoio dos aliados no Congresso.

A rebelião pode ser a nossa arma para enfrentar os dias difíceis que já estão anunciados.

Rebelião

Este boletim impresso é de responsabilidade da Diretoria do Sindicato dos Bancários de

Vitória da Conquista e Região.Tiragem: 1.100 exemplares

Fechamento: terça-feira, às 18h.

Rua Dois de Julho, 122 – Centro - Vitória da Conquista - Bahia - CEP: 45000-240

Telefones: (77) 3424-1620/ [email protected]

Expediente

Sindicato

Demissões e assédio moral aumentam acidentes de trabalho

Para garantir o aumento dos lucros os patrões colocam em prática a política de maior exploração da mão de obra e o adoecimento dos trabalhadores torna-se uma consequência.

No ano de 2016, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região realizou a abertura de 53 Comunicações de Acidente de Trabalho – CAT, sendo três destas reabertas no mesmo ano por duas vezes.

A LER/DORT foi a causa de 35 reaberturas - 28 do Bradesco, trêz do Itaú e uma do HSBC. O Bradesco foi responsável por demitir 15 bancários diagnosticados com LER/DORT. A partir de ação movida pelos advogados associados do SEEB/VCR, seis destes foram reintegrados.

Mais de 11 mil foram demitidos nas instituições financeiras no ano passado. Em 2017, a imprensa já anunciou a reestruturação da Caixa e BNB, após Itaú, Banco do Brasil e Bradesco já terem iniciado processos semelhantes. Esse quadro de desestabilidade do emprego do setor financeiro, em conjunto com a sobrecarga, o aumento das cobranças, o assédio moral

e a precarização do trabalho, tem ampliado o número de adoecimento de trabalhadores no setor financeiro.

Apesar de altos, os números não dão conta de revelar a verdadeira dimensão adoecimento da categoria bancária. O presenteísmo, a prática de permanecer no ambiente de trabalho mesmo doente, é muito comum por receio das consequências do afastamento, como a perda da comissão nos bancos públicos e a estagnação na carreira para os bancários do setor privado.

A diretora de Assistência de Saúde e Qualidade de Vida do Trabalhador, Giovania Souto, aponta as dificuldades para avançar na garantia deste direito. “A principal barreira encontrada pelo trabalhador para recorrer ao seu direito é a falta de reconhecimento da doença por parte do INSS e a omissão por parte dos bancos, que não assumem a responsabilidade pelo acidente de trabalho, se recusando a abrir a CAT ou tentando descaracterizar o acidente de trabalho por processo administrativo junto ao INSS para a alteração do código de 91 para 31”, destaca.

Diretoria de Imprensa e Comunicação: Alex Leite.

Redação: Eline Luz e Erick Reis. Diagramação: Assessoria SEEB/VCR.

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Em 2016, foram 53 Comunicações de Acidente de Trabalho abertas pelo SEEB/VCR.

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O Piquete BancárioNº 1401 | 18/01/2017

Pág. 03Artigo

Três grandes desafios sindicais para 2017

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Confira o artigo escrito pelo sociólogo e diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, sobre as principais lutas a serem enfrentadas pelos trabalhadores durante este ano.

A situação atual do país e a prospecção para 2017 indicam que o grau de adversidade continuará muito elevado, com possibilidades reais de mais um ano com recessão, crise política acentuada e conflitos institucionais graves.

O planejamento do Dieese para 2017 procura responder a este cenário, indicando três grandes prioridades para a atuação no campo de unidade de ação das centrais sindicais.

Primeiro, a centralidade do emprego na luta sindical, seja porque é condição para a vida econômica, seja porque o salário é mobilizador da demanda pelo consumo, animador da atividade produtiva das empresas e da capacidade fiscal pela arrecadação tributária. Para que os empregos voltem a ser agenda positiva, a dinâmica econômica deve ser revertida e, nesse aspecto, o fundamental é recuperar a capacidade de investimento do setor público e manter os gastos sociais com grande efeito multiplicador (saúde, educação, transferências sociais, entre outros), assim como mobilizar capacidade de investimento do setor privado. Para isso, a política econômica deve ser orientada para o crescimento com juros baixos e compatíveis com o padrão internacional e para o câmbio posicionado, de modo a valorizar as empresas competitivas. Uma política industrial voltada para a inovação e o incremento da produtividade deve combinar a reestruturação produtiva com preservação e geração de empregos.

A segunda prioridade deve ser o enfrentamento das

profundas transformações – e regressões – que as medidas de ajuste fiscal e reformas previdenciárias farão no sistema de seguridade social brasileiro, que materializa o pacto social firmado na Constituição de 1988. Este pacto, além de dar base para a inclusão e proteção social, confere capacidade distributiva capaz de dinamizar o consumo das famílias, especialmente nos territórios mais pobres. A disputa será garantir a sustentabilidade de uma seguridade social de caráter universal para a Previdência, assistência e saúde, cujos princípios sejam a igualdade e a equidade, viabilizada por meio de uma reforma tributária distributiva e indutora do desenvolvimento econômico.

A terceira prioridade será a defesa da proteção trabalhista, orientada pela base legislativa que confere o patamar civilizatório do direito coletivo, fortemente mobilizadora da capacidade de negociação coletiva para enfrentar e dar tratamento aos conflitos laborais desde o local de trabalho, com acordos coletivos nacionais e setoriais. A regulamentação de questões como a terceirização, a proteção à saúde e segurança no trabalho, as novas formas de ocupação que se multiplicam no setor de serviços e que também invadem a

trabalhada para quem ingressou antes do PCS de 1998 e que exercem, ou exerceram, função comissionada.

“Para fazer parte das ações é importante que os bancários estejam devidamente filiados, pois somente assim o Sindicato tem legitimidade para representá-los. Também contamos sempre com a participação dos bancários denunciando as práticas abusivas, bem como qualquer alteração unilateral do seu contrato de trabalho”, ressalta Sarah Sodré, diretora de Assuntos Jurídicos.

A diretoria de Assuntos Jurídicos, em parceria com os escritórios conveniados está sempre buscando novas teses e acompanhando os novos entendimentos jurisprudenciais. Exemplo disso é que esta semana três novas ações serão impetradas com o objetivo de garantir os direitos dos bancários.

Entre os processos referentes aos funcionários do Banco do Brasil, o primeiro visa conseguir o pagamento de 15 minutos extras para os empregados que foram admitidos antes

da implantação do ponto eletrônico - entre julho e agosto de 2000 - e que já trabalharam, ou ainda estão, na jornada de seis horas.

A outra ação contra o banco se refere ao pagamento do adicional de periculosidade para os bancários que trabalham no prédio da agência BB/Vitória da Conquista. A unidade possui um gerador a diesel cujo tanque não é enterrado, como determina a norma regulamentar NR 20.

Já para os funcionários da Caixa, o processo cobra o pagamento da 7ª e 8ª hora

Novas ações judiciais serão impetradas pelo SEEB/VCR

O sindicalismo terá que se renovar para atuar em um mundo diverso e múltiplo, e, mais do que nunca, terá que atuar de maneira sufi cientemente unida, pela solidariedade que o princípio da igualdade cimenta.

indústria, o comércio e o trabalho no campo, deve considerar a qualidade do emprego e das relações de trabalho. O sindicalismo terá que se renovar para atuar em um mundo diverso e múltiplo, e, mais do que nunca, terá que atuar de maneira suficientemente unida, pela solidariedade que o princípio da igualdade cimenta.

Essas três prioridades, (a) emprego, crescimento econômico e reestruturação produtiva; (b) Previdência e seguridade social; (c) legislação trabalhista e negociação coletiva orientarão o trabalho do Dieese para subsidiar o movimento sindical para as grandes lutas em 2017.

As opiniões expressas no artigo não refletem, necessariamente, o posicionamento da diretoria do SEEB/VCR.

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O Piquete BancárioNº 1401 | 18/01/2017Realidade Bancária

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Curtas

Geddel Vieira (PMDB-BA), foi alvo de operação Cui Bono, que na última sexta-feira (13) foi deflagrada para apurar um esquema de fraudes em liberação de créditos na CEF entre 2011 e 2013. Ele foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa no período investigado. A Polícia Federal aponta que Geddel atuava “em prévio e harmônico ajuste” com o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para facilitar a liberação de empréstimos da Caixa à empresas e em troca pagavam propina.

A concentração bancária neste ano bateu recorde no país, com 72,4% dos ativos nas mãos de apenas quatro bancos - Banco do Brasil, Itaú, Caixa Econômica Federal e Bradesco. Em relação ao ano anterior esse número cresceu em cerca de 22%. Os números do Banco Central demonstram que a participação destes bancos brasileiros deu um novo salto com a compra do HSBC pelo Bradesco. A fatia deve crescer novamente com a aquisição do Citibank Brasil pelo Itaú.

Geddel Vieira e fraude na Caixa

Quatro bancos concentram 72,4% dos ativos do país

E seu relatório lançado neste ano, a Oxafam Internacional - Confederação de Organizações e Parceiros, que atua em mais de 100 países na busca de soluções para o problema da pobreza e da injustiça – revelou que do ano passado para este caiu de 62 para 8 o número de pessoas mais ricas do mundo responsáveis por acumular o equivalente ao mesmo que 50% da população mais pobre do planeta.

A riqueza na mão de oito pessoas

Na última sexta-feira (13), o Banco do Nordeste do Brasil anunciou que irá desativar 19 agências, entre elas está a unidade do Bairro Brasil, em Vitória da Conquista.

Seguindo a onda de cortes do governo Temer e usando o argumento da “melhoria da eficiência operacional”, o BNB inicia um processo de reestruturação sem consultar a

categoria ou a sociedade, assim como fizeram o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

O fechamento afeta diretamente os clientes, usuários e o comércio da zona oeste de Conquista, pois redireciona o fluxo de atendimento para a unidade da Praça Barão do Rio Branco.

A princípio, não foi anunciado nenhum

plano de demissão ou aposentadoria, mas o atendimento ao público e as condições de trabalho devem ser precarizadas. Dentre as medidas apresentadas estão o “aperfeiçoamento dos canais digitais” e o “aumento do número de gerentes de negócios”, o que na prática significará mais filas, mais sobrecarga de trabalho, mais pressão para alcançar metas e, por consequência, mais adoecimento.

“Nesse momento de crise, em que nosso país precisa de mais recursos para enfrentar as dificuldades, principalmente o nordeste pelos problemas históricos, esse governo ilegítimo quer fechar agências do BNB tentando enfraquecer esta empresa pública, assim como vem fazendo com o BB e a Caixa. O nordeste precisa do BNB forte para implementar políticas que possam diminuir as imensas desigualdades sociais de nossa região”, afirmou Paulo Barrocas, presidente do Sindicato.

Banco do Nordeste anuncia o fechamento da agência do Bairro Brasil

A Faculdade Maurício de Nassau está oferecendo 15% de desconto nas mensalidades em cursos de Graduação, Pós, Graduação e MBA (com exceção de Medicina, Odontologa e Direito).

Localização: Avenida Otávio Santos, 158 - Vit. da Conquista. Telefone: 77 3429-6450.

Os sindicalizados que desejam ingressar no Ensino Superior ou iniciar uma Pós-Graduação terão descontos de até 25% e vantagens oferecidas pela Faculdade Educacional da Lapa – Fael.

Localização: Avenida Lauro de Freitas, 142 - Vit. da Conquista. Telefone: 77 3421-6634. E-mail: [email protected].

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Localização: Avenida Luiz Eduardo Magalhães,1305 - Candeias - Vit. da Conquista. Telefone: 77 3425-0666.

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