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n LUTH MODERfin l-'roprledacle cln Emproí^n Koiiiliilnfi Mrosllelrn PublicaqsD QulnzEnsl ^ Ua do maior cirdi(i9 ao Sruil ^ &»i^tora auual, 3S093 - ona àiroiio aoarnnio 1 anno 7 numero ^ SSa Paulo, Dezembro de 1914 Redacção, fíiameda Bletle, S7 Todft n corre»|>ondonciii para A LUTA MOOKRSA eleve 8IT (llri^iclaA direcio- m da “KinprrKu Feminina Bra»ilelra" exma. >inni, Ü. VirfcillnB di-Rfiuza Sal- Ips. n Lüta Moderna (sg) A pediüode grande numero de leitores, que desejam collec- cionar o nossoperiodico. digno realmeme de ser guardado co- mo repositorio de variedades literárias e informações uteis absoluíamente seleccionadas, resolvemos dar á LUTA MO- DERNA 0 formato de revista, afim de 'que se adapte meilior ^quelle fim. Por outro lado. como é cada vez mais crescente a acceitaçào ue ella tem merecido em to- a parte do Brasil, pois se exgütt'mi sempre as suascolos- saes edições, que ascendem á fabulosa somma de trinta mil exemplares cada numero, decidimos melliora!-a conside- ravelmente, tanto na parte ma- terial. como na redactorial. imprimindo-a em melhor papel e contractando novos collabo- radores. Iremos assim, pouco a pou- co. correspondendo ás svmpa- thias do publico pela A LU- TA MODERN.A. sem olharmos a despesas nem a sacrificios de qualquer especie. com o obje- cíivo de fazermos de nossa revista um orgam que allie o util ao agradavel. Do principio do anno de 1015 em deante, A LUTA MO- DERNA será publicada quin- zenalmente, em fascicuios de leitura variada e amena, de sortô a agradar a todos, por- que o seu fim é augmentar sempre o vashi circulo dos seus leitores. A despeito de tudo, continua- remos a manter asassignaturas annuaes de tres mil réis. para mais íacil difíusào da revista, como orgam de propaganda co- mercial e industrial. As pessoas que se inscreverem como abo- nadas d’A LUTA MODERNA, mediar^e aquella insignifican- te quantia, farão jusa diversas vantagens, entre as quaes o direito a um valioso brinde. Estamos certos de que o pu- blico. compreliendendü o nosso esforço para bem servil-o, con- tinuará a dispensar-nos o apoio com que até hoje nos tem fa- vorecido. Com ares de clironica Numa dns ultimas mauhas, qiiau- do saboreava, no meu escriptorio, uma das sdmiliames chroukas de Zeiio sobre a guerra europía, eu- tr.a-mc pela casa .i dentto, de pon- to em branco c com um cravo rubro ua lapella, o djrcctor d'A lAita Moderna. \'iuha alegre como um passaro em liberdade c, si iiao cantava como os sabiás ou as patativas, trautcav.-i, em com- pensação,o Caballero dc la gra- da, queé a sua musica prcdilecta. Ora, na vespera tinha corrido a loteria de quarenta contos dc S. Paulo, e como o Sallcs ujlo dei- xa nunca de habilitar-se para a sorte grande, tendo quasi abiscoi- tado ha tempos a taluda da Hes- panha, julguci, dc-aute de seu es- fuaiaute bom humor, que a* deusa da fortuna o tinha favorecido, afi- nal, com n coniucopia dc moedas dc ouro. Mas qual! O Sallcs i.i náojcrc- ditava cm sortes graiuíes cahidns dc machinas 1'ichct, admittin- do as que o trabalho intclli- gciite e perseverante, e si canta- va nessa linda manhã de sol, era simplesmente porque a gerencia dc seu jornal lhe dera informa-- ções c.xcellcmcs da circulação do mesmo. .As edições náo chegavam para as eucoromciuias, náo haven- do màos a medir com as assig- naturas e os aiinuncios que cho- viam de toda parte. E para corres- ponder á extraordinária svmpathia do publico pel’.A LU P.A .MO- DERNA, resolvera dar-lhe outro formato, dc mais facil c commo- do manuseio, c melhorar simul- taneamente a parte redactorial. F explicou-me por mcddo o seu pro- jecto de. dentro em pouco, trans- formar n revista em uma colos- sal. empresa, com iiistallaçao pró- pria. linotyuos, machinas Mariiio- ni. atelier de photographia e ofii- cinas do gravura. —Como 0 “Nuevo Mundo” ? —Coisa melhor ainda, “caram- ba" ! uma especie da cJiçào se- manal iilustrada do “Times” ou •'New York Hcrald”. Náo preciso accresceutar que hy- potheqnei todo o meu apoio ao svmpathico director, para que pu- íesse levar avante o seu projecto. Si dc miiih.i prosa insulsa depen- der a prosperidade d’,\ LUTA MODFkNA 0 que duvido muito póde contar com ella, tod.is as vezes que a bclla revista tiver de circular entre os seus trinta ou quarenta milhares de leitores, E foi sómente para reiterar essa promessa que garatujei estas li- nhas, na mesma radiosa manhã em que o Sailes, dc pomo em branco e trazendo um cravo rubro u.a lapella, mc appnrcceu cm casa, alegre como um pass.arinho... JOAQUIM l-EIIO' á

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n LUTH MODERfin

l-'roprledacle cln Emproí^n Koiiiliilnfi Mrosllelrn

PublicaqsD QulnzEnsl ^ Ua do maior cirdi(i9 ao Sruil ^ &»i^tora auual, 3S093 - ona àiroiio aoarnnio

1 anno — 7 numero ^ SSa Paulo, Dezembro de 1914 Redacção, fíiameda Bletle, S7

Todft n corre»|>ondonciii para A LUTA MOOKRSA eleve 8IT (llri^iclaA direcio- m da “KinprrKu Feminina Bra»ilelra" exma. >inni, Ü. VirfcillnB di-Rfiuza Sal- Ips.

n Lüta Moderna

(sg)

A pediüode grande numero de leitores, que desejam collec- cionar o nossoperiodico. digno realmeme de ser guardado co- mo repositorio de variedades literárias e informações uteis absoluíamente seleccionadas, resolvemos dar á LUTA MO- DERNA 0 formato de revista, afim de 'que se adapte meilior ^quelle fim.

Por outro lado. como é cada vez mais crescente a acceitaçào

ue ella tem merecido em to- a parte do Brasil, pois se

exgütt'mi sempre as suascolos- saes edições, que já ascendem á fabulosa somma de trinta mil exemplares cada numero, decidimos melliora!-a conside- ravelmente, tanto na parte ma- terial. como na redactorial. imprimindo-a em melhor papel e contractando novos collabo- radores.

Iremos assim, pouco a pou- co. correspondendo ás svmpa- thias do publico pela A LU- TA MODERN.A. sem olharmos a despesas nem a sacrificios de qualquer especie. com o obje- cíivo de fazermos de nossa revista um orgam que allie o util ao agradavel.

Do principio do anno de 1015 em deante, A LUTA MO- DERNA será publicada quin- zenalmente, em fascicuios de leitura variada e amena, de sortô a agradar a todos, por-

que o seu fim é augmentar sempre o já vashi circulo dos seus leitores.

A despeito de tudo, continua- remos a manter asassignaturas annuaes de tres mil réis. para mais íacil difíusào da revista, como orgam de propaganda co- mercial e industrial. As pessoas que se inscreverem como abo- nadas d’A LUTA MODERNA, mediar^e aquella insignifican- te quantia, farão jusa diversas vantagens, entre as quaes o direito a um valioso brinde.

Estamos certos de que o pu- blico. compreliendendü o nosso esforço para bem servil-o, con- tinuará a dispensar-nos o apoio com que até hoje nos tem fa- vorecido.

Com ares de clironica Numa dns ultimas mauhas, qiiau-

do saboreava, no meu escriptorio, uma das sdmiliames chroukas de Zeiio sobre a guerra europía, eu- tr.a-mc pela casa .i dentto, de pon- to em branco c com um cravo rubro ua lapella, o djrcctor d'A lAita Moderna. \'iuha alegre como um passaro em liberdade c, si iiao cantava como os sabiás ou as patativas, trautcav.-i, em com- pensação,o Caballero dc la gra- da, queé a sua musica prcdilecta. Ora, na vespera tinha corrido a loteria de quarenta contos dc S. Paulo, e como o Sallcs ujlo dei- xa nunca de habilitar-se para a sorte grande, tendo quasi abiscoi- tado ha tempos a taluda da Hes- panha, julguci, dc-aute de seu es- fuaiaute bom humor, que a* deusa da fortuna o tinha favorecido, afi- nal, com n coniucopia dc moedas dc ouro.

Mas qual! O Sallcs i.i náojcrc- ditava cm sortes graiuíes cahidns

dc machinas 1'ichct, sò admittin- do as que dá o trabalho intclli- gciite e perseverante, e si canta- va nessa linda manhã de sol, era simplesmente porque a gerencia dc seu jornal lhe dera informa-- ções c.xcellcmcs da circulação do mesmo. .As edições náo chegavam para as eucoromciuias, náo haven- do màos a medir com as assig- naturas e os aiinuncios que cho- viam de toda parte. E para corres- ponder á extraordinária svmpathia do publico pel’.A LU P.A .MO- DERNA, resolvera dar-lhe outro formato, dc mais facil c commo- do manuseio, c melhorar simul- taneamente a parte redactorial. F explicou-me por mcddo o seu pro- jecto de. dentro em pouco, trans- formar n revista em uma colos- sal. empresa, com iiistallaçao pró- pria. linotyuos, machinas Mariiio- ni. atelier de photographia e ofii- cinas do gravura.

—Como 0 “Nuevo Mundo” ? —Coisa melhor ainda, “caram-

ba" ! uma especie da cJiçào se- manal iilustrada do “Times” ou •'New York Hcrald”.

Náo preciso accresceutar que hy- potheqnei todo o meu apoio ao svmpathico director, para que pu- íesse levar avante o seu projecto. Si dc miiih.i prosa insulsa depen- der a prosperidade d’,\ LUTA MODFkNA — 0 que duvido muito — póde contar com ella, tod.is as vezes que a bclla revista tiver de circular entre os seus trinta ou quarenta milhares de leitores,

E foi sómente para reiterar essa promessa que garatujei estas li- nhas, na mesma radiosa manhã em que o Sailes, dc pomo em branco e trazendo um cravo rubro u.a lapella, mc appnrcceu cm casa, alegre como um pass.arinho...

JOAQUIM l-EIIO'

á

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4 A LUTA MODERNA

Elogio do

ASSUCAR

Quaolo sf VAtumoia o assotAr... quudo o pAtlrm aa criaoçu 1 dis^e ure famoso medico mglCB.

Aírsma cate mHÍo que oa que crém que o a«BUcar t preiudírUI is críançaa, padecem ura cfTor muuo grande, pola s6 oio Shea pre* ludícA. comri lambem C absoluiamcotc aece*> Mrio pAiA fl SUA nulriçSo.

O Ao&ucar C o alimeoto que mais facUmcític díjerem ate ai pessoas debets Coovem ter pre* sente que e calor do nosso corpo se mantem pelos alimcDtoâ que üigerimoa de combiqnçlo com o ar que respiramos. Ou melhor 6 um íogo que arde IcntAmeoir. Nos menínos eaie togo arde com maior r«pí<lea (lue nos adultos. Ai^ crinaças crescem drpressa, seu peito bale Com maior Frequeucid, o fogo da vida arde nclle*> com maior viveoa. Nccessílam. portanto, um combuslivcl que lhes proporcione energia, c isto C 0 que faz o assucar. que olCm dUso. C um grande estimulaste muscuJâr.

A Muiher-Amar

nmar-CapidadE

CAPITULO I

o ESCRAVO

torgdhosa pauicia Virgínia Coo»* Uncla acababa de entrar no sun- tuoso paiacio habitado por seu pao na encostado monte Aventino.

Contra e costume gera) na Roraa d’BqueUe tempo, o senador Sexto Cons- taociu amava entranhavolmento a sua filha.

Um aono antes havia-se desposado cs- u com 0 general Cláudio Tarquinio, o qual tinha faltecido tres mexee antes dc comevsr nossa narração, na guerra feita contra os Oalos.

ProcisanjODto quando Virgínia recebeu a noticia, acababa de dar ã lux u pri- meiro filho de seu recente mab'imooio,

E a |ovom patricia, dc tal modo con- centrou todoH os sous affvctoi' no peque- nino ser quo tinha vindo ao mundo para ofto ccpnhecer seu nobre pae, qne n3o quia confiar a mios mercenárias a lactancia <lo tenro infante, e foi em vio que o se- nador Sexto Constaiicio tínha-se opposto, porque a jovem matrona manifestou dc tal maneira a sua vontade, que nSo hou- ve remedio se oio ceder.

Chegou a tal extremo a sua sollicitudo 4[ue tudo quanto ao seu filho pndusse molestar, lhe causava on&do e sc mos- trava inexorável com a mais insignifi- cante falta que respeito a elle comettes- seni alguns escravos.

Desde o momento que ficou viuva, seu pae tornou a leval-a a seu lado, e dei- xando a sumptuosa morada <iuc na via Apia adquirira seu esposo, voltou a oc- cupar os mesmos aposentos que deixara um anno atraz vacios no palacio de monte Aventino.

Regresssva a patricia para sua casar

naquella tarde, qnando um de seus es- cravos qne conduzia seo psiaquim.ao fa- r.or um movimento para jimpar-se o suor que corria pela sna fronte, tocou com o braço o pequenino ser quo uma escrava levava entre os braços sentada frente >l sua senhora.

A creança começou a chorar, e Vir- gínia dirigindo uma mirada furiosa ao pobre escravo, causa involuntária d'a- quelle choro, exclamou, com voz tene- brosa pcla cólera:

- Ah 1 miserável. Juro por Hercules (lue cada uma das lagrimas de meu fi- Ino ha de custar-te rios de pranto.

E pondo 0 menino omre seus braços o envolveu em seu msnto. e continuou sua marcha scni tornar a pronunciar outra palavra.

Logo que chegara ao palacio, disse a uma de suas escravas:

— Lavinia, conduza esse escravo d mi- nha presença.

E sovera, grave e ameaçadora, levando em seus braços seu filho,'dirigio-se aos seus aposentos.

Pouco depois o escravo se encontrava em presença de sua senhora.

Era este. homem de uns cincoeuta an- nos, 0 em seu rosto via-so estampado o signal de uma dor profunda.

Pel.i primeira vez liavia incnrridu no oniado de sua sonhora.

Sixto Crnstancio tinha fama de tratar duramento a sons escravos, fàzendo-lhes pagar muito caro qualqnor falta ainda a mais leve; mas a^sar disto, Saloatio, que assim se chamava o escravo, nio ti- nha Jamais merecido ser castigado por seu senhor.

Virginia, auesar do immcnso carinho que seu pae lhe professava, nunca tinha podido conseguir attenuar nenhum doe castigos que elle dava a seus escravos.

A Jovem, comqnanto educada nesta es- cola, nunca sc mostrara tão dura como sen pae.

Sim ombarmi, aqnella tarde o escravo tinha feito chorar a seu filho, e o pranto do menino havia cRegado atd o fundo de seu peito, e se bom ora certo quo qui- çft houvesse chorado da mesma manoira, sem o insignificante golpe recebido, a verdade foi qne eUa encontrou como ra- zão unica d'aqaellas lagrimas, a seção de Ealustío.

E 0 qnu mais a irritou foi que «ete não significou de modo algum o seu arro- pendimento.

Polo contrario, aos extremos que ajes vem patricia fizera ao escutar o pranto dc seu filho, Salustio tinha respondido com uma mirada du tio indefinível ex- pressão, que não pudendo Virgiuia tra- duzil-a do outro modo, a julgou irônica e crttol.

Isto augmeutou seu desgosto, isto acrescentou sua ira e isto obrigou-a a exi- gir que 0 escravo so presentasse díantodeila

Levemento reclinada sobro uma cadei- ra tU- marfim, delicado trabalho do grq- gos, qne seu osposo lhe truxera das gner- a$ feitas naquelle paiz, fixou uma mi-

rada severa om Salustio que sc linha tido na porta do aposento.

— Parece qne te asustas eneontrar-t' em minha presença, disso-lhe s dama ' cabo de alguns momentos.

— O medo, nobre senhora, - deo Salustio com voz firme com , respeitosa, — não o sente mais que quclle que obra nml, c como teu escravt^" não guarda cm sua consciência nada quu lhe opprimn c lhe molesta, não podiu poi isso nutrir temor.

(Contfnúa)

rcspon^^“ auADtr*

AMOR e

SAUDADE

8o hs ii.i naUiivza dous sentimentos cs ■ ps<«s lio arra.stsr u homem xos msioros des * vários: sc ha dous agentes (ão poderoeof , Siie idontilicandu-si- façam o homem coosi - enl-o superior a halos os bomens: se b. t

iloua sentimentos i|iie gioetisadiis snam.o: s* paers do cndeiisar hslas as nossas ttoolf 'v des; se ba ainda diiaa palavras purai s matas das quaos umn sem a outrascrá! •• ficil courober-sc, quo exprimam uma me t idéa, quo arredem o homem da borda <L i abysmn ou que noile o bçain ileepcnhui rilo, por oerU), eatas duas palavras soo- i

uo nos podem fazer senlior de uina/S’ t e glorias, mesmo antevendo os Ikoi. ^

manrhados de sangue! Estas duas palam ts nascidas da iRcdítaçSo o como que dstidi )H|

' pelos entristecidos pbantasmaa do 10101^! '... estas duas palavras são: Amor e 8udad< *1

Amnrt palavra casta e pura do mal 3^- inepiraçin, palavra qu* auavisa as paot A,. de um coração pelo ileetino apertaw < Ise^ qnelle que lhe da vida e uom a viiUi a íb** licidsde!

Díz-ine, amor, quandu é que tuas iia ui- inas mais se ateiam, quando teu santo fu- ror mnin te <‘m|iolga, senão ijiiando te a- i-has pensativo e triste na triste tdidic sob o peso ib Saudado? ... Saudade i, sem ti não pok- existir, como não pode ex tir um anjo sem formosura, um eco s> tmveiiB, uma estivUa sem fulgor!

Saudade! díz-mc tombem o que serb ti, se não lòrn essa soeutelbu diviu.i. os nurcob de f-diiúdade que se chama Amor?!

Oh! ó ]H‘la Saudade e pelo Amor, q> as mais fervorosas aupjiliios faz.-mos :i Dâ pfll'1 nosso paiz, por nossas irmSi que tu amamos I E' jielo Amor e pelaSaudnde qi ardentes bgnmas derramamos o jvr ent suspiros tantas oraç3<« elevamos uoa Oél por aqiiolle ente, a cujos pt'S depoDK-s dok vida, nossa gloria e nosso futuro!...

K’ o Ahtor qne nos dá vida na finadade E’ a -aud.vdc a lopb fiel de um pame! ci n que pensativa aa apresenta u imagem do Autnr!...

Nessa hora dc meditação, em que o 1, pouco a pouco, amortecendo aos bruços'' o nccidente, em seu idtimn danlejar, pan cb dizer á terra seu ultimo adeus; qnw idO nossos coRiçues, nailando nas tristes oj trs-

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le is to le

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CLORUDINA lí um preparado original que

instantaneamente tira toda e qualquer mancha da roupa. Garante-se o resultado devol- vendo-se o valor se não produ- zir efeito.

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portancia á‘'Empreza Feminina •sfiTâsileira”. e immediatamente recebereis pela volta do correio um pacote de CLORUDIN.A.

t N

A LUTA MODERNA

ili-H' <!(• uiQ acK-iis, bimlx^ui T i>3tal<ir <lo dor; i- iie^ honi em que udade e <> Amor l•c^•iliíatn lodo o va- jur exiat»' era uoíw» ooroçõeg,.. ri’

> hora que a mteneidade do amor trans- em nosHO peito ralado do SAiidade!...

hora que :i fJaudade, engolfada Vsspiroe, deiM antever a intensidade do

«NATALiS cr -a

^1'

STAS eini-n letras resumem a inten- •ul.ide Ivriitt do maraviUioso poema que teve (I prolügri nos braços de lima Miillier e u ejiiloge mw bruços ile uma Cruz.

O Jmiií, eonfiatlo jsir Deus ú puMza ideal de Maria. <' o mais delicado B^hnln ila ridategração moml de uin sexo, att entSo eseravisado au liesjiotismo ilo sexo mtia forte.

h' mesmo jield eereUn) illuininado de !>«.•. |xderia [assar vietorii-' a idéu de itfiiiar aoa larinlios de unm mullior o Mço iln Seu Filbo.

Elle jioileria tirar da frairilidacle f(>- láima aqiietla força vilvioal que ilevia vis tani» rerestír .lesiisdaa siijiremas ener- ft (irecisiui jsirn w tomar o Ueileniptor

buinanídnde. i) -'it divino rae rnt>imnn-lhe na alma

a Auliliniidadi- dn fé, esse i)ivst>'ríi>«" lhp<> I que semeou os fnefos do Rem lu a^ea ilcsb' [inifando inlle de lagrímns: 811 Kosa Mystii',1 lioa vergeis daJudé.i der- r|iou seus ammns aos' [hVs que um dia a jjitiD.^UENA liavia de [lerfumar ile iiieenfa^e

n-li.i, K .1 Kstrella du Mure Rstndla do Céu ■

■>deii de ruigon's a labeeínha loira i[ue | transformou mais taiile no eraneo ilol ipheta, er.meo (|iie os homens haviam de Vir de ps['iulia‘> ! li'-. Maria!

. cbs.M~nie u Anjo •■ni'arregailo de !}■ .iimiinidar que era Ella a elieia de gniç.! ,

(Tm »iT diapbnuo. de alvissimas. t|u|suíi'ns traiHiKirontisi. abrindo as ttiin- ll-. .uas |al[iitantes, desi-eii ilas nltnr.is e

disse-lhe ao ouvido, de maneira que nio- gucm mais pudesse ouvir, que o seio virgi- nal da mais [uirn de Uslas aa mulheres ia se transformar em liostiario sagraiio, de- vemio 0 sen ventre ioiinaciilado ser enro- liiem de Filho de Deus, gerado por obra e graça do Espirito Santo).

K a humilde filha de Rva, ouvindo as- sustada a vox misteriosa que repetia—Ave! nem percebia que esta simples palabm de tres letrss apenas, lida 'le traz [lara d^ ante era a synthese maraviUiosa dn PerdSo glorificaudo o Arrependimento.

K a Mulher, para i|ucm se tinham fe- chailo de vez as jmrtas ilo Ifaraiso. viu repentinamente abertas de par em par as portas do Céo.

Salve, Eva! Ave. Mana! — « Cumpru-.^ie a vontade do Senhor »

— disse a immacidada F^sposa do Santo Varito. em cuja palma floriu o lirio celes- tial. E queduu-ee num extasis prolongado, sentindo no mystiTO momemto da Annuu- ciaçãn alguma imisa do Céo substituir os |md(ires da sua virginal timidez [lelos en- levoB p a coragem da matemidnclc.

E o verNi se encunvHi nas entranhas im- maculadas da Virgem, que se ivjnserv.ar.im puras liurante a gravidez e depois do [larto. liem eomo as azas do cysne que mergullia no lago e sai do fiiinlo da agua com as fK-uims enxutas.

E foi assim que o FüIki de Deus se fez homem no seio puro da umis pura de tmlas as mulberes,

•Uterada uma só das leis eternas, para eterna liçílo da humanidade, tmlas as ou- tras leis <ia natureza [lemiaoeia-ram em constante oheiiieriria ás leis divina*.

E foi as-sim que eutroii mi rida o filho de Deus, que vinlia |>as.sar |>ela terra njino se foss» em verdaili- o FilJio do llomeui.

E' Irem verdade que nma cstrella guiara ao seu be^-o as tres saliios rei* de Oricuitc; mas isso já estava escripto no sagrado li- STO das pro|ih'SÍa.i, E fii eiitão que a ii.ivu do nascimento ije .b^sns srihiii ao throno ile Cosar. giinnlado (>eias lanças pontcíigiulàs dos pretorianos de Heroilei..

K o Tctrarcha da líaliléa extreniis-eu apa- vorado. temendo c|ue a mãozinha frágil da iniiocente criança, adormecida num l-erço ile palha, qiiebrusse entre os de>lo» nijuel- lc sceptre de oiirol

A insninnia [«ovoou de visões liorriveis o leito lie marfim, on sc encolheu o sobe- rano wdi o |H'sado manto de paiqiura, a- fmidaiido u «urjsi. •|iie liritava. nos fôfos a- ivilchoiidos onde ,<e ennigavnm os ieiiçõe* cin qae ardia a jiedraria lios hrazõfw.

E inicuudo coiU” Jiipitar. foijando raios conio Vuleanu gii Tali.d-Caim. ilecretoii u Iragii-o degollamento dc lodasaas crianças, ineaoiv* de cbuis annos. nasidilas em seus Estados.

Tm frio vouto de terror varreu os lam- puB da Palestina, am-1mtunâo a Sagrada ramilia aos ariilos desertos do Egypto, K fui aasiin que o •Menino I)eus< principiou a s-iffrar a a <-resi'er

E soffreu tanto que todas as almab [úe- dogas ainda hoje solTrem s-p em [«'a-iar no

i[uanto Elle sofireu. E eresceu tento, que a sua grande sombra se eztenden liuninosa por todo 0 Universo.

0 «Henino Deus», [«ra uós que nasce- mos nas tems incultas do Novo Mundo, tão primitivas ainda como as terras fe<'iin- das de que fala a Bíblia, sorri etemamente na infanida. permanenendo, sos reflexos <lo Cruzeiro d'i Rui. sempre [lequcuino c riso- nho, assim eomo o viram no Dia de Natal os [«Stores e as ovelhas mais hianras de seus rebanhos, perto da mangeduuru onda ruminava o boi, ao lailo do burrinho i[ue 0 conduziu através do deserto.

O «|)ére Noel» dpis Franzeses e o <fa- tlier Cbristmas» dos Inglezes, tõo festeja- dos no velho mundo, nada têm dc pnrepudo com 0 upisso «Menino Jesas». Aquellesfam- lieinsão Ihuis e carinhosos, mas envelheceram ao passar dos seiuilos, chegando aos nossos ilins qiiasi tão velliinhas <‘oino a própria fi- gura do Tem[io.

0 «pere N<iel» e o «fallier Christmas» t<'m os enbellos de [irata; o nosso «Meni- nij Deus- tem os p-aliellos de ouro! .‘Vqiiel- les sSo tristes eomo os sábios, e levam nu cabeça p no l•o^açao a neve dos laminhos— em p[ue wi ajiparcK-em no invenio. O nosso é lindo como o jossarínho <|ue ensaia o pri- meiro vôo, tem na face as rosa* que estSo dcsabrochando, no olhar uns brilhns de es- trellns, no sorriso uns raios ile .alvoraila: e sempre nos aji[«rwe era pleau verilo, quamlo as noites são mais cstreJIejados, ou ênluapLas; qiinudo o.s dias são mais vibran- tes p dourados; quando as aguas eantam Pm voz alta 1108 rios e nos carhoeiras; p|iuinp|pi os [inlmcinis abrem os g^ndes le- ques. i-omo enomiPs p oseillaute* ]pár.i-sp»*s : quan‘i" até a sombra iloa arlsire* [wrecp* que iip>, p'hani,i pira pleiitro ib> -.cii parilliãu dniídiw,

Di.i pia etpiriia poesia lia cliristanpUdi'. cí lia p|p' Natal! .Anípcle rcligiusuin-pute, pT-

que tu me fala.s d” Jesus e de Minha M.le : •li- .rosius. ijue vive na etema glipria, c de Minha Mãe V-que mpirreu moçn. e Mia e virtuosa! mas qio- tamhp'm vive ainpia na minha saudaiie e p(iie ha pIp- vivr-r sp‘in|>r*‘ na míniralma e na minha gratidibi,

M. T,

^dâTiüs A senhora já adquiriu o “Ada-

lius" ? Se ainda nào, é peii.t, por- que i um objeao que deve pos- suir toda senlujra ; e as jovens, as senhoritas muito feem a lucrar possuindo o “Adalius".

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A LUTA MODtRNA

EXPEDIENTE

A loda^i as pesavas <|ue (omarcm uma Fignaiura da LirTA MODERNA Iheb remette* temos como preseoie 1 vidro de “Dermina’' o prod^oso creme da moda.

Toda Sra. que aos arranjar 5 aasignaluras terà para si uma^raiía alem de 1 vidro de **Der- mioa^ c I '^Adalias'' que lhe remcUcremos co> >no preaeate.

A LUTA MÜÜBRNA precisa de boas a^en tes em (odas as loc«üi<ladea do Brasil

Ninguém deve deixar de asaignar a LUTA ^^0^>^^NA que, cuslaado apeoas sWlOÜ por anno, vem contudo a ser gratuiu, poU oa bria- des que distribuímos aos assignantes valem o preço da as^ignatura.’

Os assignanlCh podccao|opiar por«quae>«iuer dos seguintes brínocs: 1 vidro de Dvrmina. 1 liflda sonata para pUno, edicçio davasn Mar*

cheiú lie. Paris. I bonito album para di"«cnhn com «nodelos em

colorido. editado em Paris. 3 fasciculov «Io Cyraao de Bergerac* de

Fdmond Ko^tand, com Ulustraçdes colocúlaa. 3 fascieulos do Les Romaaesques” do m«*smo

autor* 3 fasciculo'' do I.’AÍgIon” idcm idenK

A Empre<a Frminina Brasileira garante «jue todos rts brinde» que distfibur slo do valor real de 3 mil rej-i, e senilo este o custo da assigna- \ara da revista vem a »er a mesma graiuua e por este preço nSo resta a menor duvida, que C M revisto m.sis barata do muodn*

Toda a vorrvsp.mdencia desiinada á LLiíà MODK NA deve ser dirigida i Emprera Feiui* ■loa Brasileira, Alameda Glette, 87,*Bâo Paulo,

A LUTA MODBRNA ^ a mais bem feita revista especialmenU* dedicada ás senhoras, oceu* t^do*se de artes e letras, modas, poesias, coo* tos» informaçAcs coDhecimecto» ulets etc.

Todos os ^ssumpios de valor cseonirarSu tfuarída em .sua^ «'(dumnas, especial mente o'* dc arte e litteratura. r assim sollicitamos a collabo- raçfio das nossas .issignamcs e leílor«‘s.

(c) Educacão na família^

OUla qiii' cii Tira <i<’ alii .1 inSo, .«('aSo levas! . - V? lá ae 'jueresquete arranqueasorelhas! - — S

' os < leit motive > da ediinaçSu dada |>or um grande miincM lU- (.PAsoas ás lirnanças,

OuçfHjs á íreiít<- i|i»‘ passa, <altaiii das (witaa piito-.ilMTtiis, esoaiMUti-si> [wlaa janel*

i‘s}pinic,ain.st‘ |«daf! ruas, snliom pelo ar o vãi> iiffpniier •> azul ilisv’, lie suavidade e t^-mura, A «liic.ivà" prin- cipalmenti; nas camadas inferiures i'az.*e a maior iKirte ilas uv,ii>. ao soin ipiiisi <vm- tinuo <l'eatas arrepiadas notas.decmqiiandu ivmi aeompunlianieiito de lK>ml>n e rufo. E a jHslagogia <!a ameaça up|)ii<-a<üt ao ensi- no do que eoiiveiii o do que iiRo iiovein, é o me*l• a substituiro raciiK-inio irns [wpie- niiios' «•.■rebro*. o <niltivo dii «niselem‘ia [losto <!•' lado. e <l'alii a Iia1>ilida<le eni <•ontinnn exercício para arealisai;5od8 frau- de, A creança, levando aiiieudament*- pau- i'ada, jierde o brio, aeorbarda-se poum a pouce) e prepara-se jura a traição: neostu- mada a ouvir constantemente dos )>aes a ameaça, mais tarde, quando cuspida por boceas alheias, Iho bate na« fnces, não sente uma indignação levantada, mas uni- oemento gerar-se-lhe a ideia de uma vin-

çança ca queha villezaeiu li^r de deafor- o nobre; obrigada por um puxão de ore-

Ihaa, úu por um socco, a fazer o que lhe mandain, Tica com a n^ão de que só a força so deve empreg.ir para o cumprimen- to do que julga um dever. D'eabi educa- ção sae 0 bomem? Não. Na maioria dos casos sac a besta.

A <teiiionstraçâ.'> cuidada e larga ao qiio liua rlito ixicuparia muitas paginas d'um livro. Numa breve cbronica não se pode íc alem de indúsir títulos de capítulos, Mas a sua cminciação basta para que aos <*Tebros esclarecidos, num rápido trabalho, os íllumínc a verdade, e logo vejam surgir a necessidade de educar mãe». A rapari- ga qimndo vae casar, deve levar cnmsigo o sentimento da educação aos lUhos. e a sua influencia junto do marido deve tam- bém modlTical-o nas iiupetos irracionnes contra elles, A escola da mulher tom dc fazor-sc, e o seu principal curso será ocurso matonio. A gento do futuro, de caracter nobre, <le espirito claro e de intençSee pu- ras e dignas, é á mulber (^ue (ompetc cul- tival-ii por meio da eduiação.

N algnmas cidailes da Bélgica, ha cur- sos nocturnos onde se ensinam ás meninas csinticos patrintiiais, i«ra que, ao .serem mães. ivim ellea acalentem <w filhos e mais tarile os entretooliam, quando já fallem e corram |>cla «aso, isto com o propoeito de pelo ouviilo SC ir logo «le |>riiicipio. levan- «io ao cerebri o ao ««ração das creanças o anwr da pntria. Mas é muito pouco. Por esto processo não duvido que se criem pa- triotas, mas não se fazem homens em toda a bellcza e gr,ind«'za da |>aU»vra.

O sentimento da patria é nobre e in- dispensável, ma» 0 sentimento <ie humani- dade vae mais além. Todo tangencialmen- to o sentimento divino, »en'e até para o respeito das jatrias pdas patrias. 0 sen- timento patriotiio isolado pode ser um egoismo, e até iim «lesafio, engarfailo sentimento de humanidarl<>, assume uma dignidade e uma justiça que ei^iem o res- peito.

• Olha que to cbíígol . « Eu vou-to ás orelhas! • « Quebro-tojáososso! » —pro- duzem os movimentos cn1>ar<les, o uso da manha e o ardil, o fadista, o crime do i^ioismo e d<> volantarisrao chrismado de )iassii)nal, a bjpocrisia, o «lesenvolvimento dc todas a subtilezas, [«ira enganar, [mrn illudir. para tisloe os roubos tanto moraes como matoriaes. l^i iis gritos com que niiw sociedade rasga o caminho do mal á<iuelies a quem devia cmdiizir jiara o bem, iSii ell«n, mm as |iancadas a torto

a ilireito, o« tyrannos de persuasão e iV> raciiMÚnio. «« atropbiadores «Ia consciência, do Isini Jui/o c 4a bnnilade. Ailulteram o amor. tiiansfmnam <i respeito em nvi-io, entregam a justiça á foiça.

E a tMa hora, uiva«ias, esganiçadas, cantadas «om os dentes, ouvimrw eiisas notas, que constituem o «átiito educativo rle tanta e tanta creança! &■ as féra-s as psleasem dizer, ulvez não as empr*gassem para crear os filhos.

E. S. LüCCl

Sa.la.cia. cie . . .

A velocidade do som. Emu serie de cxpenencias, teitas na

suas ascensães aerostaticas por FUmmariou deu os seguintes resultados:

— Ouvo-se 0 silvo da locomotiva a 3.000 metros nO ar; o som de ura comboio, mar-

! cbando, a 2.500; um tiro de espingarda [ e o latido de «m eSo, a 1.800; ama orn chestra on o bater de um tambor, a 1.400; a voz humana, a 1.000; o grasnar <la rã. a 41^; 0 canto do grtllo, a 800.

O menor vertebrado que até hoje se <x>. nbeco é um peixinhudafamiliados Oobius.

Este dimmiito animal foi não ba muito encontrado pela primeira vez num lago das ilhas PhiiippiDas pelo snr, Sraith, que o chrismou «vim esto nome MisCichIlit/s ?«sw- jieiiú. O macho tom Hc -comprim-iit. I2"“..j e a femea,

Remedia canira nevralgia

U» remedtos mais .simples são ás v«>zes os melhore»...

Ei» aqui um que «viobre medico inglez d'vlar.1 efficassimo para «•umbator as nevral- gias, muitas vezes tã» riolorosas.

Consisto ein soprar »a! de cosinha, ro- duzido a )k'> muito fino. nas narinas do enfermo.

O effeito immeíUato c' deeagradavel, os olbos «•onu-çam a encher-se «le lagrimas abundantes; mas a drV não tarda a abran- dar e desapjKitxi- rumplctamente «l«'iitro em jsuico.

As «lóres «le «b‘ntes, «le cabeça c de ou- vidos nãn resistem a esto remnlio tãr> sim- ples e barato.

Os famosos «Ties do monte de S. Bernar- do, qnc alli vivem com os frades do mos- teiro, jestão cuidadoaamento amestraiios.

A e«luraição delies não «‘ physi««. .sónicn- to; é tambem mental.

A' hora da.s refeições <»llr>«am-»eÍtodo8 em drcnloK. «x>ra os pratos dc «simida na fn‘nto, r nenhum delies a prova <>niquauto um il«.s fra«te.s não reza utna oração <> não abençiia os prabis.

N«is nltimos «puirenta aiin«^^o imperi l>ritannic«« aiigmentou ds 40 |»«r «ento.

H‘innii‘ as muliiores! Elias xunelluim r«>sas celestes no cuminho da noasa vitia. fc>miam os cncunbidorcs laços do amor «•. sob 0 véü pudico das graças, alimimtam «'•tn sua mão divina a flôr imm»rtol dos iiolirfw seotimenU'».

SOHILLER

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t A LUTA MODERNA

NOTAS SOBRE

7\ mODA

^ mulheres comeram s ouvir um J\ pouco 0 que os nrtistas nccnselham ]/~\ ha nniito tempo sobre o penteado;

isto i. a cadft qual pentear-se se- gundo a sua cabeça o não conforme a moda.

G' provável que a gravidade da situa- çio na Europa alaste o sdu iwnsamCD- to das frivolidadee qiie oiitr'(irase deba- tiam no seu cerebro.

Si é neceessario qnc a mulhei -seja alegremuntv corajosa c nSo deixo de to- mar 0 máximo cuidado de sua pessõa. i sem duvida inoportuno que se uccupe unicamente de modas, neste momento, em que tantas outras mulliercs esUo dc luto. arvorem toílettes extravagantes, quando a implacavcJ guerra priva tan- tas infelizes iJc cxtrictamcnte necessário.

Depois desta pequena digressilo, vol- temos ao assumpto que nos imerc-ssa:

Nüo deve haver extravagancia no pen- teado nem tSo pouco oxagero. A sim- plicidade está oa ordem do dia.

Antes dos vinte anuos não sc devem usar coiffnrcs.

A roiffiire frouxa, que deixa OS cabul-1 los descerem sobre as orelhas, num mo- vimento primitivo e suave, tornar-se-á muito mais bonita quando os cabeilos, sejio ondulados coin certa naturalidade.

Para wrVfVa hs jovens não devem vsriar amaueira de se pentear, accrescen- lartlK simplesmente itma gritulda dc rosas on dc outras flore* uma fileira de )>e<iueuÍDas pérolas, ou iim arco de metal, assaz simples sem pedras.

A '■oiffiirc de battdeaux ondulados o com grande peruca baixa chamada-iu- gleza> i luna das roiffure* afíoiçoadas da senhora de sociedade -que uãn qner a moda*. Sobre estes bandanx o es- plendido diadema ou o chapéu colocar- se-ãu com a mesma graça.

Os pomes e os grampos om forma de conchas sSo aluda o fdror do momento.

Para as roiffure$ de phantasia a nignlle ou nigrelíeii de phantasia b5o para todas as idades e ficam bem h to- dos os gêneros do phvsiononiia.

Esiaa aigrcHea tamKm se usam cm tamanhos minnsculos, dispostas venical- mente, n manoint do corOa, em volta da cabeça ou do chapéu.

As plumas arrancadas a um passaro de ptnmagem brilhante e dispostas em forma de plumas conteaiix. coliccadas eni cada lado da cabeça e fugindo como «ras de mercúrio constituem uma limia phantasia.

• • « A saia túnica tvm tido um succcsso

immcnso o que nSo d dc .snrpcohender visco que pode ser apresentada cm tan- tos e diversos estyloe iiue se torna adpta- vel a toda a variedade de figura.

A saia drapeada também cem muitís-

simos admiradores e d dc magnilico effeito confeccionada com os modernos materiaes feericos fornecidos para a moda actiial. Alem destes modelos, exis- tem as saias mais elaboradas, do anda- res, assim chamadas, as qnacs são com- postas de folhos sobre postos; porem este cstylo s6 convem para damas dc gran- de altnra, eé por este motivo que sua apparição não tem obtido grande succestso.

• • As blusas com ahas. coiifecciciiadas em tecidos leves silo muito poiulares neste momento pois têm a vantagem de sup- prir toda a espessura no interior da saia, a qual k desastrosa com os nn- l/irrrmeiils de ancas ajustadas, ou as lar- gas cinturas drapeadas qiio devem scr collocadas, para prodiirjr bom effeito, sobre um fundo extremamente jnsto.

E ficamos por aqui até as próximas Nou.t.

MARINETTE

De CozínhaCÔ)

Couve-flõtt A mayqnnalsB Sirva-se a coiive-firir inteira, mi esmiu-

çada, dcjiois dc bem losidn em agua tom sol, e cm se]iam<!<i u nioUiê mayorimiisc.

Croquettes de ave Asse-sp um fmngo ou uma gidiuli.i i'.

depois lie tirar a laile, iurte-se cm js-da- çiA niiiitu miiiilos. Mistuie-sc piiuiin com um iHsiliamci c da mistura ipic rcsid- te façuiu-sc pedaços di> mesmo t.imHiili<i, que se frigiAc até que tomem iimii bêia <òr ilmiraiTa.

Bons bocados &00 gmmmas ric nasurar, )>nntn ilc pas-

ta: qiiamii' <«tivcr Inornn dclbm-se ft ovns mal batidos, S lollipree ii<> mancpiga. 8 ccllierea dc queijo ruLido, 8 colLcroa do furiidia dc trigo; ImU-M' e asaa-sp cm fo> minhas imtadas iudi banha e manteiga.

DSRAiT 0 creme Ucrmiiia siibstUue com van-

tagem a Glicerina o a Cold-trcams. a base de produetos inineraes que temo in- couveniente de alterar o aveludado' da pellc o do a enrugar nu fim de pouco tempo. Uma alga marinha que entra na sua composição e que foi descoberta na Asia ikIo professor Kischcr. ft um jiro- dueto antiséptico c lijgionico ile pr.in- do valor, rccútnmendndo ,h-Ic> curpu inc- díco. Ü ilr Murvt, o eoh.brc autor tia “Hvgiciii' lia Bolieza” prccoiiisa viva- raeiitc o cuipii^o da ''Dermina” na.s en- fermidades (Ia ]ielio o prlncipaliiientu 110 tratanunto ila ••Seborrlieia” ipeüe gordurentaj <i a da "acneia".

Esta ojiinião do sábio hygienit,ta so- bre a “Domiina'' 6 um attestado dc ulto viiloi : nrii. c so' touico e-sua\c pare a poUe cujas funrçõcs aiihteni. maiitendo-a fresca c floxível senão (|Uo, ainda pura miiis com o Rcu uso habitual .se i-vitaoo fax desapparecer, quando existem; ns "rugas, 08 frieiras, os fondas e gretas, as sardas, as vennelhidêies, as darJss, as acneias, as eczemas e em geral todas aa alteraçbes da pelle.

Depositários geracs e propagandistas para o Brasil e Atgentina -- John Re- gent & Salles.

Preço do cada pote 8.000. Rcmetta essa importância por carta em sciloa do cor- reio ou vale postal ã "Empreza Eumini- ua Brasileira”, Alameda Glcne 87 - S. Paulo, epclo correio, r^istrudo reinette- remoti a “Dormina” para qualquer pon- to.

Kores da vida

0 ar. Orlaiuliiio Wernevk p .-sUa cima. esposa il, KnriiiiiPta Wi-mcek. residentcH em Volta tíniuiti- ~ Estudo de Miiina. ti- veniiii u upiitüpza dv j>urtiri]iHr-noi> u nas- rimenta lic siui primogênito Aí'aldanar.

Aos papss i|ii |>c<|ac'no apresentamos aa nu^siis fvluiiaçòcs. <■ an AValdetnar, futuro aasigiiaiiU- lio “Colibri". di-svjatnos muita vida m-sta... lida.

A melhor tintura para ca- bdlo até hoje conhecida.

Nâo tem rival

Nã» luuni-hn .t roupa nem n pelle, Sua Bjiplirnçilo é simples c nq>ida. E' um pitxluctn inteiramente vegetal r cxlr.iliido de uma planta do'Orieate. Cada vidro aiumiietha um proapecto iiim aa instnu-çCca precisa*. E‘ um pmdiictc lenladfirnmcnte maravillioeo.

Preço de cada vidro Rs. 6$ooo

Remette-se franco de porte para qualquer pomo do Brazil

John Regent & Salles

Alameda Glettc, 87 - S. PAULO

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A LUTA MOlJtRNA 8

BELLEZA

A bnnnicsia de St*>-! dizia (juf di' boft vuDiadu daria mmda doacii taíon- lo pí>lo "charmft» >■ genlileai phyaica.

K' bem provável que a maior parte das mulherea de gênio, quu a natureza ni<> favoreceu no ponto de vista da formosura plastica, nSo ache eale preço em demasia exaggeradti.

Aqui para nda, devemos tomar a vida como elia com as suas injustiças c defeitos.

Todas as muihetea sabem que o ho- mem qAo procura nelias o genlo ou a intelllgencia — o que succede sd em caso acoidental — mus sim a belleza que 0 seduz e o attrahe.

Ivis a razüo porque a mulher tenta, por todos os mudos, segurar a beüeza que 08 annos vilodelapidando; atlonuar t modificar todos os defeitos physicos. p<ir arltficlos e minquVIav*».

Da Vida das Flores

A Flor Preferida

ti >K muito cjiir umemos ha KoreA, quem i) que aSo iirefer»' iinia a tala» .vsoii- tms ?

A fiòr das noeaas reei.nlaçòiv. a do DosAos amores, a de nossa jiiventuiie.

aqiivlia, euUiidii pnr nost^a mio no príni-nro arbol de noRs.i perdida [iriniaven.

b-mbra-LOB aquelln tiêr u rosto, n urara. 0 emniito lia virgem a quem aderunuvi en- tusinslas i> ingênuos; e<inleii.|dar uqnella flôr é transladar-nos áipieila eps-n feliz o remota de nossas pura.» e i)rinieir.u* enio- çBes.

Todas ao flores p&lrni ser i-SKi llõr; a Ova. o jasmiui. o lyríi>. o bidtotliropo. o se- rio jiar:» uns; par.i oiitnw, a violeta, oiTa- To. a aiieiuona, i‘ amor iierreito. l’ara to- dos. 110 eatíee de alguma Hôr repousa a iica- g. lu ila uma mulher uiiiudu.

0 |>erfunie dessa flôr desianevo e em- briapa o i-oraçSo, em-iie-». di- emoções o fez qiii‘ suas eonlas vibrem pir sí aós i-omo aa de mu a harpa, feridas )sdo vento.

Kiia vista esqiieeo-iio» o presente e, co- mo si suas peluias ft ram as leves aius do nosse pensamento, esto doixa-so transjiortar por >IUs, a outros tampos, s outaos lugares.

Vivonius entitu iio pua-atlo; eaniinhamos siitra vez por aquelle seanliadi. somleiro que tantas vezes, cfim KI.l.A iiernirremoa, ro- çando as suas bordas plantadas de rosetiaa e tnirundo-noa no regato que por alli ser- p*nteia.

K escutamos sua voz, aqueita voz dneo e querida que nos i’bama, que nos aaúda, que no» te^ta promesas e jartunentas!

Outras vezes, ao eontemplarmos uma SÔr. dizemos: — E' a quo minli» ui3e ptvfiriu. Ou oxrlamamos— K' a que minha casta ir- mã prendia ao seu cabeUo.

E Tidtnmoa, euTolt-Js com o perfume da-

qucUa tirif saíTiadii. lux dia» tranquillos de nossa iufeneia, uns braçosamoiv>sos de nossa mãe. ou ao lado ilaquella irmfl qneriils, tfo pura, lào bcdia, t.3o tama. <|ne I)ciis quiz routiar-noe para aiiffiiientar eom ellii o eoro de sen» anios,

Infeliz (ra<|iielle. que nâo tom eeutido bu- midecer-se .«ous olhos, á vista de certa flôr! Esse nSo fid meniuo nem adolescente; rmo tave mSe, «om iymS. nem pnimettida; oSú smou. A vida (lara elle deve ter sid'' 'iua viagem a efgos. um dia sem Sol, muu llõr sem jierfume.

Os que temos uma flôr preteridu, couta- mos com uniu [lerpotus ventura, com um uoiisoln sempre se^ro. Pn-ndemol-a á la- peila de nosso paíetot: a lolliveami-* á calve- ceira de nosso leito; adomamos com ella o retrato daj^soa qiie simtimo» saudade.

Sim; a flôr preferida tniz felicidade; todo ser humano dove ter um.a flôr na terra, as- sim eumo uma estrelU no ceo.

Di-seonfiae daqiiellee que se riem desta superstição.

Veiie esse Uumem ahatrnido na contam- plaçfio de uma flôr; seus cabellos começam a finar grimUio», »ua fronte tama-se ni- go«a, soiire seu coração vai pesamlü já, eo- mo um prumo a cxperienida dii viiln, taca já os umhraes da veiliice, r ■•otctiid» em quanto ixintamplii issa flôr sente-se jovem

K‘ que aqiielia é imiii flôr preferida; o j.ismini.

Emquuiitoo jasminpii’1 ihirescv, jiansw-lhe lev.ir innisigo certa m_vKteri>*a força do louçaniu, l‘■■rto intimo iuntantu. eerla dixx- tcniura, que desaiarccem a(s‘ua» rhega o tempo em que os joamiiis ai. mnnOiain.

— Oh, Hór queriiln! e.vcdama, Stnmlo- a nmonssinenta.

— Fornuvfji e perfeita Hôr, cujo imme prominciu em voz haiia e para mim só, o nu'smu (jiie o ili> uma mullier amada, se o meu cumçãi> u3<i sentisse tua duce e coiiau- lailuia iiiilueneia, seria um (v>raç3o morto ]Hiri t/Kln sentimento nubre! Guarda-me teu gnito i»Tfume, •xteiide para mim tiuis folhas c vem depois do minha morta brotar aniiie minha tumba; miiiba tumba, em eujo mármore haverá eseuipiila» estas giularras;

rm mí Biuor e iiraa só flôr!

Fl.nK DX UZ.

Nq^o/f/íVr dq pintor, examinando o proprift retraio:

A ri«njftde»sa: — Estou ss isfeitissi- ma. 0 racu retrato tem vida. ó anima- do. parece exactamentu quu está falan- do.

0 pitUor: — E" isso, prlncipalmeuta, que 0 faz mais parecido.

ElU: —0 Armando Cunha está arrepen- didissimo de ter gasta (anta dinheiro eom 0 casamento.

Klla: — Porque? RUf: — Porque não tem agorao que Ibo

ó jireciao para obter o «üvorcio.

“Injprcosa ii Miijas” Tomos reivbido com tada regularidade a

‘‘Imprensa ile Minas", helhí jonuil diário que coni''Çou u puldicur-se ctnBelloHorison- ta sob n i»iii]M't<‘nte direeçjhi do dr. Fausto Ferraz. K' um jornal Ix-m feito, moderno, ol^nte.

l>pve viver muitas anuo-, e vivi-rá est*. mos oeg-ias.

g)mo2anHAPALS5EAOPvm

E nega-sc que S Paulo sc d- vilisa?,. . Veja. observe a modi- ficação que está se operando nos nossos costumes, üos nossos hábitos.

Já viajamos; já sc quer conhe- cer melhor 0 que é nosso; cria- mos gosto pela natureza, náo a dcjxando entregue unicamente i “c uriosidade” dos que nos visitam.

Se esta modificação n3o houves- i sc, acha que seria crivei que “A ' TRANSOCEAKICA”, surgisse pa- ra dotar-uos com um melhora-

! mento tâo cubiçoso? ... Podemos dizer qiie já temos a nossa Hm- preza Cook; basta que sc diga o tempo que se deseja permancer nas nossas mais afamadas estações de verão ou thermaes para que,

'sem nenhtimincommodo, se possa obter tudo, mas absolutamence tudo que sc deseja.

Pois, olhe, eu aeabo de regres- sar do Rio de Janeiro.

Muni-me ha sete dias dc um bilhete de excursão da TRAiNS- OCEANICA e nio preciso dizer- lhe aue foi a mais deliciosa tem- porada que fiz, sem incommodos para mim de especie alguma.

Passagens, carros, automóveis, hotel, bondes, despachos de malas, de todos esses trabalhos fiquei priv.ido; além de tudo, evitei de ser explorado.

Sei que o mesmo a TRAKSO- CEANICA já pratica em SANTOS, CAXAMBLI’,POÇOS DE CAL- DAS. LAMBARY. CAMBU- OUIRA. PETROPOLIS, THE- REZOPOLIS. . . que sei eu. , .

o que náo resta duvida é que ‘ foi uma feliz e ucilissima inicía- I tiva estada "TRANSOCEANICA”. 1 Se dizem que em tudo tratamos

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de imitar a Kuropa, esta imitaçüo pelo meiio é a que mais se iin- puttha.

Fiualmeiite, como ví, estou sati~ sfeitissimo.

Quero imical-u, pois lia ntuico ambiciono conliecer o RIO DC JANEIRO- Realmente, se ó como (li/, é uma maravilha. . .

A sua Succursal cm S. Paulo, é á Rua Quintino Bocayuva. 4— Palacete I.ara. Telephonc, 2434.

Side: - RIODEJANEIRO — Av. Rio Branco, 149 - i andar

Trechos

c b A mullu r p4di-apr & estn-lltt (lo bem

(jii CUQ8UCÍK do mal. salvar ou i>eril-’i Possuo as lagrimas quc cui>TDecrm '

r a Hao qu>‘ sedua, » gosto fa£cinador| que mamla e u olhar avolliidiulo quo implora. \

Cada uma dan suas prcudas é uma| pcrola da coK>a de seduoçtlo que llie- lorioru a íroiur. As notas do seu can- to falaqi him humanus cruno voxi-a do 1 seutimenlu. .A cithàru, a harpa, u pla- no sAn mais do que instrumentos nas 811HS milus. siu n proprio amor. 0 pro- prio olume. a própria saudade, viven- do. NSo representa, evoca d<i luinuiu . as horoioas, e reaccende as paixdes si>t> \ 0 geslo e u rustii delias. Chama-se pa-1 ra os iludidús espectadores Rachel e I Rlsturl. mas ê vertladelnimente Uoxa- ne e JudiUi. Si «scteve. cuhism-lhe | da ponna seg^<dosquesd -■ vnio femi-, nino sabe revelur.

MAu se llie estende'diante dos olhos' o hurlxonte dus carreiras aooiaes

Nio ibe impclle 0 passo a |aiUli<:a. • uem a gloria, ni'tn o commercto. Vive, porque si-Dte. fJiiveniou 0 mundo. pH-1 meico pida maiiTiatidade nrtistica das rdrmas. depois pelo império morsl da alma

Pkpl a niiClguldaUe foi n vivii e.siaiuii . da iirb': diaiilo dii rcgenera^-.^o p'*Me- | rior rol uma voa que resjiodeu no ho- mem melhorado p< Io provress-í.

L' n liistorin a tela dos seus feitos. Politlca, teligiAo, iosliluiv^. paa »u '

guerra, tudo eslilei.irelaçailii com este ser myBlerioBo Nngaram-lhe u perso- • nalidade, afian^'MrHin que ella era a[>e-1 nas II homem imperfeito e homem de todos UH lemiHis e de iodos <>.s iiovos our\oii-si' diante da mulher, como si, : pclo contrario, fosse ella que repri-si-n- Uütse ii |rcrfeiçAo da e.specie.

Kccebèu por inissSo n aensibilidnde;. o aeii Ihrrino é •■sse, l)e tudo cede, ini-iios dolle. Tem no sentir o instincto J d<- -IIM vitliii mede [M>r eiie a exten- mÍ.. iI-i vu i«u|er.

It. ANTONIO OA CO.^iTA

A LUTA MODERNA

MAiS PRÊMIOS ^ í. - a a

l‘ur uma oombinaçüo especial que acabamos dc firmar com o snr. Mor- gan!. com casa dc Piuiioe e musicas nesta capital, alem do premin que da- mos a todo assignanie dn nossa Revista, d-iremos lambem ii valsa para piano, “Dois Coracõi*»" editada lor aquelle .'Inr.

D

EIXA

A CUTIS

SuAve, Clara c Limpa

CflEAÇAODoI) fÍs( ISCHER

Pii-içe qual a tua cor ..-nr . A revista ingU-sa Ttt-HiU dii conta

de um Culigresto celebrado pela Bri- listi Assuciatioti, •• no qual se discutiu sobre as cararieristioui entre os louros V morenos.

Houve coiicliiP^ieK Interessantes. | Como gUerreiM, o Uomen louro •• •

admlmvel. | Atravttg dos secuh-s, loi sempre des--

Iriiidor e creador dos im|H-rio8. Os hitrbaros quv iiiviuilrnj» a Fnropa |

e que uoabutum com n poder de Roma, ■ eram louros e huje elb-s lAm a sitjin- ' mnciit do mundo, |

.Assim 0 dissiTum os roíigressistas { loiulrinoa. segundo os quues. o homem { moreuo é de natural doei) pacato;! prefere pensar a moverse. é mais síe ; uhador que homem de acçilo e ama ai beile^-a iulensamenle. i

A maior parU- dos imisigis. |K>eias i-, e pintores sün morenos. .

Com n-speito à mulher, a HisUirla I demonstra como as louras lím sido ’ sempre ks mais formidáveis provin-ado-l ras da discórdia. ^

ni.-opiitta. dixeni os congreoaislas. i-ru ^ ruiva. I

Hxisto mais arraigada a crenf» de que a astuta egypcia, que Soube csptl- var primeiro n LVsar e depois a Marco ’ nlonlü e provocou a ruína de uma nacílo, era morena.

K' um erro; ets ruiva .... ou os congressistas da Brliish Asseclaçílo nüo SHb<'m o que disem.

Quasl todas as famosas aventureiras d<- quc noa fala a Historia foram louras.

As morenas, ao contrario, suem scr boas, amaveis. doces, exellcntcs esposas e mães.

A loura D uma oaloutadora fria; a inorenii amsapalxonadamente e s<5 tem por guia os impulsos de seu coraçSo.

Não deixe para ama-

IlIlA « ■Empreai 11UCl. ppininin.1 Brazileira* peilinno o AlIAUra

Reliíçòi-s i|i- viagem; Ifuaniiii estívpem Nova-Ynrk. itpei'i-mtí

u<i inclbor hutcl... K '-iistou-Uie muito inru?

— Niiiia; foi só fiam vel-o.

Cancursüs FemininDs 1 SERIE

A Enipreza Feminina Brazilelra nbre entre suas leitoras seu primeiro con- curso femininii de baixo das seguintes regias:

il* O ob|ecUi do concurso é a con- fecção de um avental para menina de 5 1 10 snnos.

[ 2* (V>nci'dcr-S(-io dois premius: o jirimeiro seril de ."lOÍODO. t- o s<'gundo de ilOMOO. ou um objecio de valor equivalente.

I H’ Não darii direito ao prem • riqui-KH do trabalho. ma.>- a sua ivl- dade na oreaç.ão. simplicidade e b* ‘-ai, unid.is ã i-conomin da eonlecção.

I r IlavKrà um jitry de pes.soas com|iei<‘tites nu ivssumpto, que i-xaml- liarão todos us iralialhiie apresenlndos.

( 5.' As SniM. ou Sriiis. conoorren- Ich deverão conservar seu incognito, sdopiando um jiviudonimo que serii envmdn juntamenie com o avental con- feccionado. e um envelopiH- fechado com aeu v.-rdail-iro nome e sobrenome, f o useuduiimoi qm- adopinu.

I It.' Feita a classificação dos iraba- üiiw, o ,Iury ahrirtl o« enveloiipes cor- resfondenteK ;on. tralialhos premiados fiurn conhecer o nome da niilora.

1 7‘ Ok aveniai-H iin‘miudos i Traba- lho e modelo) toriiar-se-ão de proprie- ilode (Ia limpreza e dellease publioani uma phnujgrafia O» av.-nines nãn pre- miados poderão aer retirados mediante recibo. Caso aj> Snr.-''e Snr.'i' conco- reiiles iiâo prefiram dal-os nos [n)bres de cuja iluirllntic.ei m eiicsrreganl a linifireza

I H? O pnizo para etiireíados traba- lhos terminani no dia 111 de Março proximu fuiiirii .is2 hnnu da tardo, jiara que assim po.sHitin concorrer tan- bem Senhopiis e Seniiorltas do iiilerioc do l£stA(lo e de ouiros listados do Rroail.

I IO O .hiry Se reunir! -lo dia in d.»

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10 A LUTA MODERNA

proximo fuluro para <Ur seu parecer.

A Empre/A Femiiiiaa exolarecení com muito prazer, qualquer duvida a re> ■peito desce coDCurso.

As senhoras do interior poderüo re- mettur 08 aventaes pelo oorrcio, sob registrado,endereçado a Eiwreza Femi- nina Brasileira, Alatneda(^eli<-. 87 S. Paulo.

Pori|ur nüoaesignaa Lirta Madertia? E' uma revista insbnctíva e de muita iitili* We para as senhoras.

Só os premi'»' que ilistrihne valem os irtx mil r«V fia nssieiiatiir».

A iimii viuva i|iie s» <visa pela tonvira vez, jiorguntam;

— Quaudo ó a bodaV — Ku queria que fnase amenliâ: mas

teabu que eapernr uns dias porque está en* fermo o |Kidre Fulano. c|uc é que deve nos i-asar.

— E |iorque ii3'< se rasa por nutn> sii- •■crcioteV

— E' porque já nu- a<«atuniei a ser ea* s.ida por aqiielle.

A do arcl>id(i^ue

AMITALBDRO

0 exivlleute p<i uiiliseptieo i>ara as- saiiiiras de en^invas e outras moléstias da pelle. |>o/|e siiluitituir o [»i de urro/

Vende-se em Tsdcs ts bois Phttnuiu i Ora{aiiis

I'abrica e ücposito ua Pharmacia 5ÊA8RA, rua 8ôa Vista, 62

dej. I31ÍKTHIANO

■Singelauv-nte eiieutatlunt e iu> meaino lem|)u espelhando [>crfeitanienleii felii-idade duma familia. é a ptimse. pruiiuiit-iada pi- la filha mais vellia <to archuíuque FramHseo Fertiiindo. depois du tr.igi-dia lie Serajevo.

fíomente n noitinha do ilin trngieo é que a condessa de C'liiiteok, irmã da du- <[ueza assaasinadii. eomnmnicou ás tres ere> aiivas. smi-i sobrinhas, a uivticia ilesoladora do iissaAsiniito dos («es.

As trvs ereanças eboraram muito, muito- i'as8udos alguns miniito.s. Snphia de Ho- lieiilmrg. ;ibraça-se á tia e liiz-lhet

de cOrea olatas, grandes ou pcquenaa, mas em liarmunia com as "oroiones" tambeiD claras que recobrem oa mo- veis.

Devemos guardar e esconder os va- sos de fiores e tudo que seja dc mau aspecto e fdra da moda.

Ris um fundo d'artlslica disposição que dá uma ídeia do bom gosto que preside ao arranjo da casa.

Devemos usar vasos de crysial ()ara nores, ou mesmo bocaes dc conservas que facilmente se encontram no cam- po. Ensali m essa maneira de oniluoar flores e verto que bello effeito não produz, sobraiudo se aão çrandes ra- mos^ R' isso nos salões. Nas salas de jantar, oa tecidos de quadrados ama- rvllos devem ser collocados iios gusr- da-1olças. .\ mesma c6r deve ser adop- tada na transparência das toalhas. E a flor amarella deve ser escolhida como flor predilecta nas mexas de jan- tar.

Uma das mais lindas maneiras de as dispor na mesa será colluca1-as em pequenas psnellas de cosinha que de- vemos pintar de preto, o que f.vni de- pois realçar mais a prata. aS toalhas e gaardanajios brancos da mesa.

Si‘ podemos dispAr em toda a casa - Ili-a* i]uÍ7. que o p.iiiA e a inamS ... no» fosAeni levaiUu: junhis, iKippie o jiaiiá jcorlitms amarellas não forradas ú um

' iião ivhííh viver sem a mamã e a inamê | encHiiio a mais. uma linda nota d'ale- Preço 1$500

S. PAULO

'não podi.i viver sem t» ixipá. SojiUia de Hohenbi-rg t>-m 13 annos,

172 COLLEGAS CASA DE CAAiPO

-lá estamos rm permuia cora 172 COMO colh-gas, de imlus os Flstados do Brusil. entre jornaes c revistas, semanaes e diários. Na impossibilidade de darmos o nome de totlos, aqui deixamos nos- sos agradecimentos. latlaa referencias honrosas que nds lém feito.

EMBELLEZAR

UMA CASA MODESTA

Eva fuiviii ao liemeiuo; Miiri.i tui aujo; .i-ieim (‘•iiie) ]>elos Miividos cia [>rini»'ira mu- lher enirnu im miindu " vetienn e u morte, assim p-los ouvido, dti .egiinda veiu ao nie.ino mundo " remi-di" ■' u vida.

.1/i'onõi 1'iViV'j-

< ' .oul M- aelm ua eamu, < m )iax na grafu d» Deu».

Ella dc>nne, e elle, c|ue w deitara lia |•lll<o. .liiid» não (aidera cvuieiliar o .oini».

In- moineiitoa setilioru de..jK'rtii soim-stil- tiuli..

- (Jiie te aeoutcveu V |«•rKUlltH " mariiio. -Aeabo de vér em sonlio um homem

que cpieria a1>ntçar-m>'. - - Seu nome. dizV

Coliio ipiere. tu cjue ‘-u o rcc-onlieee»- Sc a. eseurus?

Teu. ra/riii..’|le hoje ,‘111 cliaute doniiirc'- M com luz.

Para uma dama que tem bom gosto não existem casas velhas nem casas feira da moda. De tudo podemos tirsr partido, tornando agradavel pur diver- sos meios a moradia, mi-smo a mais triste !

R' no campo sobretudo, nss casas que herdamos <■ onde nada podemos renovar que su reconhece nos arranjos que su faz dos ^moveis <• da. flores o engenho suia-rior duma dama e seus gostos artísticos.

griu e de luz em todos os comparti- meiiins. mesmo nus quartos de cama.

\ ''ctrelouc" reprcseiit irá um papel Importante ua oruamcnlação da casa. E cada •Tretoiio" 'leve ler uma cúrdt- vfrm. para podermos designal-a liclo colorido espcmial. *

O pa|>e! mata-borrão i- o tinteiro tie forma tiioderiia dão uma apparencia que transforma um quarto avelhado u sem bellexa. s?obre cada leito colloca- remos um estofo alegro <• sobre a mesa de “toileiie" a guarnição deve-ser toda em faiança de mono-chromo que tem um "chlc" especial.

Todas as lampadas devem ter um grande chapéu dc papel marfim-bran- co. em pregas, afim de coar a luz nas salas qiiasi sempre vastas nas ca.sas do camiH),

As applicaçSes de ctysiiil ou de co- bre unido dão um Uim claro lí mesa de •‘tolletle" e mesa para pentear, com velas altas porque são muito a- ptcciadns. /

As gavetas ifarmarios e de commo- Ante. de tudo pura poder esconder . . .. c disfarçar a o.ãr passada dos moveis, eo f neceswrio reoobrii-os com estofos d t' dara com florainhas ou -cn-tone. « florlnhas. moda que nos I "’<> sr. no* «ddes. Oraiiü.^ s«- veiu d-Ingiaterra e que da’ «o quarto,de perfumes x'|avea. s spen- mesmo mais modesto um aspecto agra-| «"s - di. paru aromatizar o am- davel. Canaih-s e cadidras jvidem .ser i dente. recobertas com -crelonen da terra onde ; K' muito elegante retirar aa portas nos encoiiiramoR. Nas mesas colloca- das salas do rez do chSo, de_ maneira mos estofos de Joiiy ou vfeos da índia, a pouer-nos dar uma impressão ile pro- que são tapeies leves de artísticos de- fundidatle luminosa. F. pura encobrir as senhos e diversas dimençõe.s, a preços ferragens dc- fechaduras depois de ler- reduzidos, do quinze a trinta mil réis, ’ mos retirado as portas collocaremics

Hm vez de tapetes devemos collocar. grinaldas de folhagens bem ligeiras. R sobre chão dc tijolo, esu-ira» jaia-ii-zas ; ela os deialhi-s esBeiiciac.-s com osqnaes

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A LUTA MODERNA 11

(KKlemoa renovar iimn o&'4h chfiia de recordaçSes. mas que s3u sufficientc- mente artísticas para lh>' dar especial caracter.

Os quadros decorativos nas paredes das salas sSo multo importantes, e to- dos dcvum ser de tUDS alegres, de pin- tores qne sal>om dar a nota impressio- nista ou do "plein-air".

Timii outra razSo de "coquetterie" e de elegaiicia tornando a casa ainda mais agrudavel « n ••rechetche" no serviço de mesa. na prata e loiça de serviço, tSu refinado como na cidade.

£' 0 luxo i-m proporçSo aos meios que ‘lenios e nio oomo fazem tantas damas que se nin importam cum a.ina- neira como servem o “lunch" das oiu- j oo horas ou primeiro almoço da m^-! nhi. I

Devemos u-r o máximo cuída<lo nos guarda-napos. "dcssus'* de pratos, ar- tística disposição dos fructoa iia mesa, serviço dc cafc e chd. ^'utlo deve ser de primeira ordem, e com uma nota moderna, i]'impressSo '‘cliic". Sobre- tudo V preciso termo» bem pn-aente a necessidade de conforto, e elegancis, reunindo esses dois elementos com a boa graça da dona de casa pratica e ac- ,tlva.

Ter em vista que a residenola tTeallo scnt como uma anle-camata do Paraí- so, gua-dadiis >» proporçSes deviilas, bem entendido. . .

Corte e eiavie sem demora.

A’ “LUTA MODERNA”

iieviata ilo jinblicaçSo qiiinienal da Km|>reza Femeniiis Brcbilleira — Síio Paulo

Pedido <1e assignatura

Envio Junto a quantia de 3$000 para uma assignaíura annual da "Luta Moderna", a terminar no mez de

de 19 . pedindo me enviem também o presente promeítido-

Data de de 19

Nome.- Residência

Município Estado

NDTICIA ABRADAVEL

«A Empresa Feminina Bra- sileira» leva ao conhecimento dos leitores da «Luta Moder- nas que acaba de abrir uma secão sobre «Mutualismo», a qual se incumbe de fornecer a quem o solicitar toda e qual- quer informação sobre as so- ciedades mutuas; quaes as que offerecem maiores garantias pela sua seriedade, solidez üe capital e planos bem combi- nados.

E' coisa muito sabida que o «Mutualismo» no Brasil se alas- trou üe uma maneira exage- rada. e também não é menos certo que. ã sombra do verda- deiro mutualismo. vegetam por esse mundo afóra algumas so- ciedades, üu gue meilior nome tenliam. cujo lunccionaniento é um elemento pernicioso, um tructo a ser isolado e destruído sem liesitação, porqne os dam- nos que pode causar vâoaiém

da e.xtorsào: são mais violen- tos; arrastam não só o pro- ducto dos esforços do trabalho honesto e as economias daquel- les que cahiram em suas ma- llias como—o que é peór, muito péor, 0 que é tudo,—arrastam a própria instituição.

Por isso, para evitar que al- guém caia nas suas armadillias a «Empresa Feminina Brasilei- ra» prestará informes e indi- cará as melhores mutuas, onde com toda confiança se pode en- trar.

E' bastante escrever á «Em- presa Feminina Brasileira», sec- ção M. B., Alameda Qlette. n. 87. S- Paulo e remetter um sello para resposta.

UNI ALIOM DE EEEENHD s~

Com magníficos modelos em colorido, mais de 20 paginas

de texto

ediccAd francesa Temos collecções de S exemplares

differentes r.\!i.\ HX1-;MPI..\K -lOO RKIS

Rvmfttcmo» iK-lo cunvif* |«ra iiuahjiipr poota do Brazil

HELIOL. PÚT absoretnie i- lifiuxluríxantf — Supri-

mindo todos 03 miUa rheiros da trampt- ração — Garantido ,v?h bismidlio. ■Himi creiçi» da ^rfanitia Rip^irl dt Pará

0 •HKLIUI.' i)pIi)« hpur priacipios absop- vonbw 0 deN«lorÍNu>t« tem proprieilade de destniir oompletaiBente o clieiw do pola tmiis|iiraçio, soni ixjmtiido siip- primir eata »oereçá> natural e in<li»[ion»a- TOl ao orgauMmo.

Oa arus uaoa ailo múltiplos: Intoiramoute iudioado para o loilc.

O Pó «HEIJOL» irapO^: A mulher oloípiiibi siçjoita á ezmU^.s.

exagerada dua axila*; A’s [>i-*sons prethoiido c« âjiurtes (p>lf.

toiinis, esgrima, equitaçiío oU-..) , Aoí Snrs. ouja profissSo exige uma mar-

cha^ jiroloiigada (traaspiração doa pré). fito pó tonia-fie indiapenearc! nos pai-

2«8 ijueotes.

?rs;g iSODD, pelo correio mie SSDO

?edides i Enpre» reis.iiisa SrAOilein

ou á casa Edison, Rua 15 de Novem- bro - S. Paulo.

Em Saotos na Pharmacia e Droga- ria Colombo.

creaoças

A inportancia psdi aar inriadi tai mII« do coiroío 1 I Ha umu oomedia fruncexa, "l,& msi- Isoo sana enfsnts". que explica com a ’ maior verdade e .sentimento u tristeza I tumuUr de todne as casa» de família ^ onde nSo mtiimbem ao» primeiros . raio» do snl ua risadas sonó-a.s da.» \ creanças, t- por cujas salas nSo corram.

Alameda Gletie, n. 87 S. PAULO piih-n e folguem e»aa» deliciosa.» caba-

Pedidoe á

mm mmu SRASiim

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12 A ü TA MODf:RNA

.olDhfts louraa u alvas, que riic&iilnm a alma <.■ convortrm ua lyrtoa rancbtvs- eapiiihOB di< exiaiunclt nml '

A creaiiça è a chavcalnliu (1'juroda oom que s<' abru o udifiolo do futuro, ( 0 piologo dii Wda : ó picliidio üeata IrUlP ou al«*r<- parlllura, i iijo primei- ro acio cumev» oryBPiUInamviiie entro pareilefl aasotinadaa do beiv<>. e cujo derradeiro aocorde sò tom por fecho os ooncavoa soUurios das sepulturas som- brias I

Um filho : foi 0 gOKO supremo que Dous concedeu úi cotnuihiui virginues de Maria.

Hii. pordtn, uma clasau de urcun^-as para aa qiiace <■ pouca tuda a OonaideraySo dos povo», doa livros e dos pbiloBOphus iransccndenles: as ore- anças travessas. A crealura humana tom oluco si-ntidos, i> creança travessa tem seis : - a esperP-xa é o sexto sen- tido da oieançu como é o uulco Ins- tincto do gato.

Uma ctoanç.i iravi-saa faa mais rovo- luVes do que Marat, MIrabeau, Sainl- Jasi •- todas as pcoctamaç&ea dos "i^ns oulotes" franceses.

Podem-se dividir ss cteanços, em oreanças "serias" e crcancas "traves- sas”. como se diviii(-|Q os passaras em Oanladorcs e inutols^im passaro que nSo oaiila é iiiulll ; uma oreança qtir- nAo folga é inútil.

Kutre n sabiá e a "oambaobilra" ha uma distanciado Arctioo ao AiilarcU- co. "Quem canta seus males espanta’', nlo fi verUailr t Puls queni brinca aeiis males trinca.

Umacrean^a trave&ía c u ultima pa- lavra da creaeSu. O menino, cpial pas- ssiu ímplume. participa de todas as virtudes maternas ; (■ galanu-, futít. es- pjriiuoso. arisco, poderoso, activo, fran- co e adorav,']! O espirito da irnves.^ii- ra é oomn o calor produzido pela (len- nujjom dos ninhos e dos berços. A cre ançH iravfessa laz rir a lodo o mundo; o menino triste espalha a des&laçfeo e as penas por toda a pa''

travessura é um ca r dislliuv tivu dos creanças. A tni!>' ,, i-astiga o filho por uma "arte" mais volumosa do que asuuiras, castigs-o entro risos. F. i)uando os olhos materous caem so- bri- uma cn:aii<,’u. que. muda i' friii. o- Iha sem despiuiiler um murmurio para 08 outros que fulgaiu i- pulam, tornam- K' nublados e p-nsaiivoe. Quem foi tris- te em creançk é desgraçado a vida in- U-l.-a.

O menino n symphonía da esísu-ii- eia ; as symplioiitas baseiam se iio tlie- ma principal ila iign-ra: da crennçn tí- ra-se a |iiiotugraphm dn homi'm. Luis

foi um travesso de ináo cheia; a prlncex.li Lombak- nunca brincou em («■qucnii 0 primeiro governou a Fran- ça oom um chicoTc. "1'Etat c'cst moi” I A segunda expíMU. chitrando sob o ruiello do carrasco.

Aceorda o dia ; u c.-uui uiuiida-se de iu;o5 passarinhos chilnim pelos po- mares n pelas hortas ; as cn-anças com

08 olhos ainda tontos de somni-, ror- ts-m grilando pelos caminhos ds chacars.

Arrebentam galhos, desfolham aS mais custosas floras; mexem e reme- xem nos canteiros, atiram pi-draa As friiülelras; fazem uoi estrago de dois batsih&es saqueadores. Um uma jancl- la meio occulia pela gaze da cortina, alguém com um sorriso suave e a ale- gria nos olhos inquietos, testemunha toda essa batalha devastadora. S3o os olhos maternos; é o espirito de uma mfee venitirosa. o feitor, civatura hunruda e rldiculu, zanga-so com os me- niuos que trepam-lhe pelas costas syl-' vesiree e, no meio de (snta confusÃu. de iHos lutas, de taes <les|>onlici<>B, ca melias riqiiisslmas por terra, eravos so- berbos arrancados, pccegos machucados, chaciira despida..., no moio dc tudo' isto. nqucUe sorriso materno, Iranqulllo ' e feliz, como II luz diis phacoes salva- doras. aclarando iimn tempestade de i rosa.

Deixai brincar os oiuninos: Do sor- riso da Infância é que brota s luz da civilisurAn um dia. O berço tem mais poder do que as tortalezas armada-s em guerra

/jliii <hiimiiríh-g.lHitior.

nninL

Ni.ite d- .NaUl. Tln-reíii Brin-xm, enroxi sw-n e mée». F einfim. lio eaoiiavo |irvsa. lò i ilorinir •>ini -«imn-x-a.

Quiuii|i> ucotijiA) ijne rtiiprou! Veiiil.i .111 lado iiiiia iH-tiOt-a

Uoaida inino umn ingleza. l/'um eeino simn xihhu.

Vi-s|iii->o- imn doido ufaii E em pnH-iirn da inamaii Do qn.xrui a fêr.i o-rreu . . .

I K ai> ve|-,i di—': MSininlie. I OUui Mia Uapiqiiiulia I Q«e N’»»s-. Si'n!i"r me deu! -

£xisteocia l^un^aoa

I Cada existuneia huuisnn é como tre- jcho aeridemado do planou. Nem tudo é- {dara planície achatada, que i> sol allu-^ I mia L- beija. n»m alto iiioiile orgulho- ! 180. apunhalando o edo c gnsaudo '

a-< primeiras earicias da luz.. |-la ent cada vídn de liomcni xomhrios !

desvãos, húmidas e ri-coiiditas grdtas üc jiorfuineíi e my^terio. .Wií moram os' la-n-oiinentos que. ]>or mclindrosux de

I inuU. uá- si' quenni vèr nn s>il. iie ilii i I |ir.->w'--i qiie -e nS'p desen'v-m e ,m oh ' lUi* que, li" 'lizer -|i- .'tuíllt-lleiiie, il 5lllt

Ixiiiir et fiiip-.., .

(J mais expansiv" e tugun'Ua doK ho- mens, •• ijup mais facilmente se desbz em eonftdencias c ranliasSes, esse meemo. 5J ’ > mnm-, levii iximsigo, (viru ilentra

idtura, b«li> um vsstu imind< de 18.

OLAVO Bn..vi,’.

o fruco oa roça

- «Chupa tru(x>- esss p<ip|uèm ! K diga porque nSo qué!... Mer^ já feís a pritof-rn, -Agora eu fico de pí.

—C'o eoto eu mitb‘ chse trai», E mccf' rejn n qne fais; Mctta o doizinh» de veis. Que no fim fc»-h.n " meu ais,

Ets mundo I Ai vent mniiaVI -Vfi fazé jogo dc li-co...

E' p'ra inorré Mpadia?... -.Ciiupn treis, que fp«K é jioro !

A príiueim tá no |>Hp'', B mee? fecha o marvad".., E' jiigninlio! lá iwiip».

- lAvle dormi -ea-egado!

l’oik liamo vi' ■/ enia tudo I Sc commigo mee? topa:

"Toni“ nove. meu iMiptide ' ! — Ni' fiij.i e'í, sete ivija...

0 — i^uediz, (laronr. miuideino (I meu jngo nfio é nuui. Sii iii'sic gauhá es»'deiir 3e tívê .. quatro [nhi ’ "•

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A LV.TA MODCRNA 13

- Kb' lávoin uiD tivif: it>inR<to, J víro que pagoden»; jltcrc''ini (á impaUnl”, !■ nt‘i« jwnliH p M priniêra 1

IiIk antSu tudo que eui», f vam i< aun,arrepita... "Chupa doze, mRn<ln<aia"'

- "Tomn fumo, *e é que pila'' NHO BY.

/iüsa

I A uns olhos negros

OhoA nugroa, fiUe-me longumeate, Istia... muia <le nurnsinlio,.. devagar,

P'n que muluzmcrmlwUe eme adurmente N'ini vago Ronho de mn t/>rpor lunar.

TaVez niitSn minliu ulma oxperinuiite 0 nilagi^vBO e di>~e lx>ni >'atflr, Se (6 maij> viva... i'iuiiin deajierte u rrtaite, S<'l i< infliuu' de um t3'i pieiifis» olhar.

Deixnv leher an liigriBiun i|ue labem ! SJ» periilns <le orvalho que DeuK manda !’'ra que aRrooas da vuIaiiSodusiadieiu...

Olfarn negroe,que em' ani(>r. quem diría Que a vosaa Ruavidm]c*tríete e branda licntpi em mira f6me nova Eiieheriiitia!

II Sonhar I{Sonhar

K' l>uni H>nliRrl AeRim u vidi< anduinlo Le ><onlK' cm sonliu, eterno devaneio, T.ilvez que esse acordar por que receio S^a bda um novo aonhu suave e bmndn. hlm vSo eu uic ínterrogii: OiDo'i' Quaud» Vae iiiaiar calc enign<n, o meu csleio, Se a;>óz u morte, cm vez de um calmo seio, Núva tortura as almas vBo buscando ?■ Ir'- Emqiiunto stiubo esta alma ae mc íríau l)as Bpte eflres do Anv> da Alliança! K n Dòr, se luasa, v dAr, imus iniptvci.ot, — Ar.u negra rastrAa e nSi’ m^ alcaiival,., Pudesse em tens braq<« nus, mulher, Sonhos de amor wnbar... até morrer!

/osé d'Azevedo Castello Branco.

A PÊNDULA 6) s

MichidD d« Hstb

(DcsrriiiqSo)

. . . .V3o pudf dormir; l•sfÓCT'-»J« na eoma. 6 errlo, mnn foi o mesmo qia na- do. Oirn as horas Iodas danoiU. JJsual- mmle, quando euperdia » somno, o baíer du pêndula fnxia-me muito >nal; esse lie-tae soturno, ragaroso e seeeo pareeia

dixer a rada golpe qur rn m hr um in- stante menog de rida. Imnijinara en tSo mu rrllio dlol/o, sriiUuIu eiilre dois sar ow, o da rida r o ria morle, a tirar as m Mas da riria para ria!-a« rf iiiorle, ra cuiitot-as assim;

— Outra rir menos... Outra rie monos...

— Oulra rie. menos... — Olrira de matos... 0 mnU singular t. itue. se o relagto prr

rara, eu dara-Utr corda jnira que elle tirio danasse rie Itater nunca s eu pudesse eon- tar todos os meus instantes perdidos...

fíós ea“RevisfaBra

siíeira deSe9uro5''

.4 ■•fínrisUi Brasileira rie .'<eguios",iiue ' se edita no liio, sob a riireeoilo de 1‘. C%amelti rf- C., nilo riu rot/i Isms olhos

I a nossa inteireufilo jniilo aos leitores, para aeonsellial-os no eapiliilo das soeir-

I ilades mutuas, qur pnlIuUtin rm fi. Puu- 1 ío eomo eoyunteUos. I A" faeto que rj’>slctn nesta '■apitai mtii- I Ins assnrinçries que, sob a rajsi ilr imriua- I lismo, rirem o rtepiorar os ineuntos. \ eonstituinda permanente oimsiçe» d lolsii alheio. Toma-sr j»>r isso nreessario .oqtn-

I rar o joio do trigo, para nilo ron/iinríir j as soeietlades serias. Irgahiirtite rons/itui- I rias, etnii as qm s-i florrsrrtn nos auiiun- ' rios dos Jornaes e nas wiralsdunfrs rrela-

mes rie plianlastieos j/rospeeto.'. A inslitulfito ri" nnrinoJisma. tila uld

em sua rssiwiii. leni sido assim '1'srir- luailii, IransforuiHivIu-se em enpei ile ohri-

i go rie tir> oi’iri iros, quamh ilerern si r -r- rlmirtimeiile a garantia rio futuro riosrh-

^ fes de fnntilia que a esetrilmm paru ile- positariu rie suas erumimias,

A ‘‘Inita Mnrirrnn'', rireurioem .S. liio- toe riisjiemdo riesolerte rrp/irtagrio.nojmr de lado quanto oerorrr a res/teilo rirssus

* 'jjwOMnfcS-.'». lem elementos para distinguir a muiiuilisimiIrgiUmnrinmulutthsmafalm.

'• E por isso,para ai-anlrlnr os i/os ! seuslritorrs.eritaml'/ qnrestesimniitanienle

se driieat seeluxii pelos arieonirios de soeieriiides rie fancnriii. nsnlrru prcsiar-se n fomecer-lhes infornmptes ah/o/lulamenh gru-

, tuitns, traeanrio-lhes o enminho a se- guir na eseolha rins "mutuas",{slo i. in- riieaitrio-lhes as que melhores rnntugens e garantias ufferreem.

Contra e.^su nossa lourarel iulenfilo foi que sr insurgiu a "Ueristu üi-o,«f/oírti de íieguros", que, além rie turia, fui injusta nos seus eoneeiio» a nosso respeito, pais

' chegou a nirelar-nos com os Isimlidiis do . sul da Italin. quanria a eerriarir r qnr, si bandidos existem nr.str assumplo, rsse.s sãn

. os que roi(A<i;« os homens rie tmaff ntra- i texdas engenhocas rio falso mulualismu. I Ora, a "Empresa Feminitut Brasileira” j está longe rie ser o que a referida rerislo suppâc: r composta de distinctas riamas

\ ria soeiedude paulista e tem sob sua diree

çdo " e.noa. srri. Virqilimi Jr ídtna ttatles, senhora ile nenjsolarias eirturies e inlel/iijente inieiatiea, que enlnirir. e eont raiào, qw u molher brasileira nSo ralje o jiapel seeiinriuri" qiir Hie altrilme o arii- eirii.slu etu irnst: rlla é digna de aspi- rar ao oxereíeio ilr fiineeòes mais rlecndai do que essas 'pii lhe traçou, mim âmbito i-sireilo e retrogrado, a rninrior ria ■■Itrris- la Brasileira de Seguros".

,'tejn einiio fôr, niuyuem pvlr reeusat <i einpi-esii eitilorariir‘lAita M-iderna" orii- reilo rie interessar-se firlos seus leitores. E qmiiilo a su/ipur-ims "estrangeiros", a du- vida ralhauiais á firma V. Calamelli it r., que pAriemuilo hem ser o rotulo de meio riuxia rie ueentureiros que faxrm Jv Jiir- iiaiismo uma "ebanlage" mais perigosa rio que a rins soeiclmles 'le falso oiiriuolis- mo.

f ^spiração

.1' hora eesperal.qiionrio }siss'i Jiuilo li lua janeila, ti que a leu niUo amorio, rretinourio-se doceuinilr. Unha a iitliliule rie nina melaneholia que Irrisse miHlo n leu mimoso eoraçâo rir luijo.

BepiuusauriO o faee lijrial im eonrha ria /icqueiia mão. os olhas leansliiririos eoUndot para n lux^nlrla ‘pte se despe- dia e a foiaiwsa eimeça eab iodo unt pou- ro para trax, numa bihliea "nonebalan- re, parreias eroear fiiis isnsnm»ilos de magna intrnisrea simlida com suart re.siqoucho. í lado esse ar rie Insteta í«j/orfa que

iienhiiino imiarni 'le ronmrio «irafirfOj esse ar de iilianri'nui qee arrasta n aluia no paU turia ria iPaesprranea, doeu-vté fundo■ronid^iim rasligo injuslo, porque rriido-le siiffrrr mil p*tias soffn.

• » Ai iit {ríimfor/TUir a w-»

nhn imiiiensa ternura n'um Iniça para enxwjar-le as lagrimas bnnriitos, u> '. se

, rii pudesse 1 V. CABVãI.HO

Invocarão á faz

-ro/rc(i terra qm riesrriasl.', suuce espirita rie amor, rioee. mngo, ris'jnha '■aiiriurliirn ria riria. Apja. 'jiie Ir assen- rns na /lerira ria lar e qur. amignnienle,

roí lia ri.loria, rie.spriia o hrrrnrior e 0 aeoin^inhii ■' leiiu florula; onki que mullipheas 'is ninhos inis rnnms, ipue eantas nos aiue.s perennes, qoe njndae a leranUir os nieilos, a remther a triga, a arendir " fraco, rotre enlliiiiiia is Irans- ciados eoiH ■' deiee nxul 'l"s teus olhoe hons. Padroeiro das nirirs, inspirariora rios artistas, aeee.i.snro ria senncia. arri- ma dos anriãos, ampa/o das ereemçae, eonserraduro dos bens ilu Irrra, tu, que ít a ordem e vens armado de jnstú-a, ro«<e»»- pla II esperlariilo da guerra e Jclem a eaioslmphe eomo .{>. Istão eontete ns hii-

s

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14 A LUTA MODERNA

tiofiiit iiui-myíM rio ifhirin. Volre dot cét X. Uhnjun, rullti ri rrolnr n fn da riria I* o eirnlrifar «.•’ laídaa üa Irira, fatitirin rtmi >[ue no xji/ro do* amiHtx brolnn wímwx ri* i/uni. r cxroridttidn a moi iiiil.o fob 0 manio floririv, qu* na firiionrrra exinule* rir ntllr ri mnntr.

[ifijiessa, oh: fxu benrfitiariora, que o* lorrx í' aecenrinn para rcteber-ie e so- hriii orac^Se* « iJm* rogando ii tua de- xtjaria lotín.'

CUK/.HO yETTO.

' O Matai italiano

Xaial ilaliauoOuço ainria xtu» car- rilhòr*, quando teoru ao olhar o 'a/iiluli/- do riotefa das roUinaa ria Vmbrin, eu. Tolías no rrtpusrtilo rio imeruo « borria- das rir purpura pelo sol pocnir. Smliunia Iciiibrunea mr dri iniprrssilo ri/ual, de Ido empolgante jjoesia. Conhiel. euírelanío, os deliciosos Xaiaes inglexes, com suas egre.-

Jaa nriiamenlatlas rie folhagens r n urce dos ranipos salpicaria pelo renie rios axe- tiches.

Mas qiiuiulo quero sentir tudo quanto a inmginaçSo pode phaniasiar de rncanla- dor een uma iradicfâo piedosa, lem- bro o 2S de Dexcmhro numa aldeia ila- liona, rtilre ['mbria t Assisa.

Morria suacetnente n dia, porque o trr- ricfl mito jKruginn interrompera seu so- pro gtnciaJ. Aeahnrn dt err n tríplice ha- silira de E. Francisco, tremeluxente de eirios eoin os epsiendores algum tanto pagãos de seu presépio. Voliaoa de carro, pelas rstrndas sombrias, sob um rén rioii- rado em que se abriam as primeiras es' irelliis. Por Ioda a parir, de raUim em enllinii. sr es/ialliiim o nlegrr bindinlhaf das sinos.

Em lun logar^o, eigo nome não souhf no/iea. ordenei ao corliriro que jiarasse ■’ — aruburn ric entreter, por uma porta aberta, nin quadro que mr alfrahia. r como hesitasse nu soleira rústica, uma CO' de rríanen me chamou:

•■Eniri, siguora. redi il iiostro bellissi- mo paiigiallo". Eiilrri,

Sob a claridade rie uma ilessas tampa- das de eobre antigas, que sr suspciulem ou ahuiiam ao longo rir nma Itaslr, esta- ta jsisla a mesa rir familia : ao retilrn, /> “pangiallo" i/ura ra/iaríguinha melia- fia anniinríml", — rnonne boto rir Xa-

lal, doce niltosal de massa, assurar“g/a- cé" c canfeitos, muito conhecido de todos quantos trem rinjndo prí i Italia nessa época du antiu. O Ixih rra siAterbo. Ao re- dor iMIe jicssims ric Imlas os crinries enrd- riam-no em olharesgulosus. I.inrios o’.hos, urelludados r negros, alli estaram em Contemplação ingemui r. frli\. \'elhos, mocos c criancas, tinham bsbis a oesina rx/n-rssão ric. feliriilnrie Iranquilln. deine- farei Irrnurn, sob o Irrhlo atro rins rou- pas lixas <• ,«A II ian isniihria dos gor- ro,., conto sob os ls’Uos I abtllos anitctiuws qiir faxinai as •■nujaxxi" parecidos eom outros tantos jieqiimos João Baptisla.

Xunea me csqueecrci ria expressão ra- diosa ilessrs humildes camponiosda t.'m- hria, commemorando tão alegremenlr o imseimmlo do SalTador. c traxendo qua- si Iodos, wi pescoço, o amuleto farorito dessa rrgião: — « jionta da ficriia rie sHex tlrírada em sua terra por uma ge- ração remota c na qual julgam rer resti- gios rio raio.

fícUa Italia, terra rir encantadoras su- jnrslicães'. Poisom as orações dos hiiiiiu- ile» nmsrrror o teu sonho, contra as rrn- lidaries rie hiije.'

DAXIEI. LE.srErU

□ calcado VILLAÇA re- commcnda-se pelo seu conforto, pela sua elegaacia, pela sua durabili* dade e pela sua barateza. E’ o cal- çado do rico e do pobre.

Id)>1Iio frisle

i Madrigal anUgo) Uonlem, quando passei — olhos crarados Kos teus olhos axues — romo um y»WífO. Com esses dedos finos e rosados,

Alirosle-me um beijo. (Jue mal fixesíe.’ Os beijos namorados São como rerios frutos do Equador... fíceem srr iios arbustos apanhados

Para lerem salmr .AXTOXIO FEIJO'

“Vida y^odenja”

Temos recebido com toda a pontualidade esta nossa distin- cta collega.

O ultimo numero que temos sobre a nossa mesa está um pri- mor ; abundancia de clicliés e collaboraçâo escolhida.

Muitas cexes n Fortuna nos saiiila sem nhter resposta; mais rc-\es, porém, satuUi- nius 0 Fortuna, sem cila nos respuniirr.

Não ba dama elcgaute que não use o calçado Villaca.

Calçado Viííaça

Pepo5Ítarios A BOTA IDEAL — Rua Di-

reita, O-A, Telepli. 2.057. Casa IRACÊMA - Rua da

Liberdade, 21 e 21-A, Teleph. 4474.

CASA VILLAÇA - Rua de Santa Enhigenia. 84-C, Telepli. 2418.

CASA S. PAULO — Largo do Arouche. 41, Teleph. 2415.

CASA CO.MBAT - Rua da Consolação, 1(H), Teleph. 112.

CASA DAS NOIVAS-Ave- nida Rangel Pestana. 259. Te- leph. 3458.

CAS.^ CHIC — Ladeira .loâo Alfredo, 3. Teleph. 3202.

AVISO

A igdas as pessoas qu^ temos mandado a LUT^ MODERNA pedimos no^ remetiam com urgência a importância da asslgna- tura.

Algumas pessoas nos tem remettido soluções para os nos- sos concursos, sem comtudo ter pago a assignatura de nos- sa revista. Por isso lembramos novamente que para tomar parte em quaesquer dos nos- sos concursos torna-se neces- sário pagar a assignatura da LUTA MADERNA.

Alegria reiuará cm toda a pailc I que peuetre o ADALIUS. ,

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15 A LIJTA AWDE^A

NINHO D AMOR

^ (CoDtinuafSui

— Hpin f — SupponhtilDOa que nadu sr realisa

do que ha pouco me dieseram. — ,B<-ulizar-ee*b», kfflrmo-lhe — re-

plicou a lia Fltache. - N3o digo qae nSo. mas, .. po<le

se não realliBT. . . —lE d'ahi?~ perguntou Brulati. - Succeda ou não auceeda. sempre se-

reis meus credores em doze mil francos. . Imbecil !— egclamou o velho - n 6 que lem isso’’

-• Tem muito. Kão jrossue.s nem um cenlimu de

leu, podes irsuquillsar-te. ' Quem sabe 1 Talvez consiga ad-

quiril-os com n meu trabalho. .Faoques Briilari encolheu significa-

tivamente 08 hombros e replicou : — Queres ou não queres'r ãfiguel não se dei'idiii, Iuter\'i'iu a Bruxa: — Ketoii já muito ajquebrada — dis-

•e — as forcas vão-me faltiuido e cos- ta-me baetante boje em dia interrogar o fiibirü ; toas não (az mal. p>r ti. ^-o-bei uma só rez que .seja,

E, juntando a aeçSo ás palanas, ergoeu- se do chão, apanhou da lareira om peda- 00 de tarvão e liesenhoo oa parede di- renion signaee cabaliaticoo.

— que é isso ? — jierguntod Mi- guel.

- Calu-U-. obtemperou-Uie aeu (w. A bruxa traçou uom bd ou qual segu-

rança diversos riscos paralelos, cnizanilo-oH deuoia cm quadros doseguaes.

un siguida ilcu uns passos para traz * paru deunte. cuntamhA>H um a um o numero total aum dos quadros.

Boilou dep)te sobre si loeenm como um Eião. e ciguendo os olhos ao véu, os la-

ios tremulou, mumiuvu algumas palavras ino>rJipTphpnaiveÍ3.

I)e vez cm quando íatvrTom|iiuo seu mo- jjYiniPiito de rotação, voltava .i iKinsle e es- ^crevia novo numero em nuvo quailro,

Bepeutinameste, cerrou os olhos, todo v corpo foi-lhe preso dum tremor desabalado, e exi-lamoii uervosnmente :

— Oiçam!... oiçam !.., Ao ineeico tempo, cahin desamparada-

menu* sobre um dos troncos irarvore que serviam d'assento,

A iittilude e u fosto da velbf finiiam uma t-xpressHo disbolira.

— Aitcnde ln'in — disae |o (>ae lira- lait.

Aiat>' bcmciii. i{uc por todas as tabernas da Kérulcs w vangloriava de ulo crer em Dcius, alentava verdadeira fé pelas predic- çPw da velha.

•— Oiçam, oiçam repetiu ella como insppirada. vejir.,.

— Que v#s '! - pergnntíiii Miguel im- ' pressionado tnmbem por uquelia seena.

— Vejo Boidades. muitos soldmlos... — K que mais 'i

Oiço tiros 1... Vejo fumo... 0^^ ! qne fumo!.,. K’ uma grande batalha...

K imagínns que tomas parte n'8lla ? — .Sim. ~ 0 tiviuor nervoso angmentava pro-

grcssivameiite no rorpo da velha. E durante mímitoe, nossa agitação in-

qnietante, ficou sohre o tronco da arvore. — Bom liissc ella por fim. — t) qiic f.ii isso? — pergtintoii o [«ao

Bnilsrt, — liOinvuço isiliiu ferido por uma bala. — y

Biin... no alto da cabeça... cabin... mor- reu iqrira...

— K ossa gramic batalha — exclamou Miguel - iltz-mc: ipinudo se realizará ?

' — .Approxima-te da parede — disse-lhe ' a velha sempre ciuii os olhos cerrados.

-- Ca estou. — Quantos quadros trarei eu V — Oito. — E que algarisiDu lem o sntimo V — 0 3.

Então será d'aqiii u tres dias. K ivimo SC esto ultimo esforço a tivesse

j annlquilado, rdoii do tromo para o solo, ' presii de fortes convuls^ balliueiandu pa- lavras inintoUígiveis.

Depois o tremor foi diminuindo gmduaJ- : mento, deixou de falar e ficou eoran mor- I w. I 0 j«e Brularf ai-erom-se então de seu ' filho e [>ergimton-llie eom ar de trimn- . pbo ;

K agont y ouviste n ipie idia disse y tiim, res|vindeii Miguel. Acredita» ? Sim. Então ,t»signa isto.

Maehiiialineiite. ainda iinpreMÍiiiiad<‘pi‘lo que vira e ouTin, >liguel nasignon as duas folhas lie pa|>el.

À velhn eimtíniion desmaiada. — Xão te jireoivuposr — disse o jiae

Bnilart - ai|iullo ó sempre ansim. (piaudo tem iMsvisião de tniiulhar donnirá duran- te uinn hom, e quando aiwrdarjá não ae lembni de eoisa algtinia.

Dibi isto. dobrni osjiagms e guardmi-<is no bolso interior da vestimenta.

— Agora — aiTesouiMi |»«ie.s re- tint»te socegadamento,

— Não ba aqui nada que se l»'ba '! |H>r- guntoa Miguel.

— Nada, nem uma gotta d agua. — Então, boas noites ; ijiiando |K»icn i

Ibllar-lhc noramente ? — Amanhã vou a Fúruhu : talvez giasse

pelo moinho... Tenho cá mnu >s>ísh no senti- do...

Miguel partin.

Ümii hora dopois, deitodo m- leití>, so- nhava que o moinho llie |>crtencia e qu« se matrímoniára naqiielle meemo dis eom Noemía, na modesta egreJinUa de Fémies les Praa.

(Continua)

.4 rúta íejH lui milo uma rai-a de frrro patu moslrar a ratUi um o ruiniiiJuj qut IhertnnprtfSff/iiir.Ffliw os qiir xrgufm a dirtetUo huUcaiVi r lúía'speram/mi-a Sf mrttfrfm ao mmiulm qiir nxatuju' Iht» «- pirr' ilait rarivn marfnuUí» príos nolpr* da gratitlf iivxtra implaearrl! fT prfrixo um floiuuhi giuiii •h, rnifura InMleelual ou uma rnru fimira ile larln para iviirír a nfrernlilwU ãf -ver afrui ua d<- prulrrtr mi mero do tiirhiUuVi da.i pjwercx e í/imos tia rida.

Barào de Jeuclitersleben.

i .4 paijão peto drsrju de sr rmbeüexar,

tem í/ngeat quojii na prhrripía da. hutttn^ rtidadr.

hUr eaUi ilemaiielrado. 0 retlio trrla- mrnta (alia no «/.»rru dor tíeir , — do aulpho nniimonio — que xerriu pura pin- tar íis HOttdiraruelIta.r e rugrandem' iis olhou dar Mtriar.

Ãlrarfx ilnr traipar, a trtal^r, tui sede Iinrarlarei dragrinlar, Irui aperfeiçoado t aiUfiiirida tud/r o que n mie ' ditdteiro eonaeguem ui-rn/rjar, pura faxer desapfta- reeer o» /»/</««»! ytdcae que a itiilta da lem/m rasga, nas phgxionotuiae mais fnr- moras.

Xilo o/irlaide. ludo' luulo, mm/iarado eom iisdotte dados /rela rioirit-e-.a r peto nr- ratdo.

Jtfi.rernos os regulules da arte eda “ro- qurUerie". Sailtarrws antes agradar jrela doçura, pela Iromiade. /rela tidrl/ú/etteia. Iruhi islit ulliutlo n iiitta sirnplirrdadenaiu- ral.poisaitiiia rn ttrel/inreamrnJto paraen- Irar no eitrafSo do homem atodertra, que vSorr na mrdher o ittgeelodr tura. mas a eorttpardie.iro que o oiiimrt e r/mtpre- heride. I

0 liKIJO tis lurhifartfer do .1/aneo runsagrtirrr ao

seu serrreUianie urna enmtrrosedorà solioi- truie. Assim, as tíamos do grande murtdo, noras on i>elhas„.snlteiras, rosados ou riu- cas. troxertr •isle/isirnoienir a„ jteito urtta trtgsleriosa fUittIui. Xdo ««<.^|ca/>/7WíO da modo, nem mesmo urna eotuIeeoracãOf mas sita o rudttema de uuut irttptaeaeel liga eotilro o E os membros dessa esetotpuaisn ussariacão Jurotti .aiininertrejiie nâa abraçar qttalquer pesstst. ataJdisendo lambem o b^o, vihieulo indisrreío de no- Oioos ttitfrMo.s e ittdeliearlo ugettlr de ttto- teslias r-nlagiosns.

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16 A LUTA MODERNA

m MÜL DE SÃO FÂDLO

'■ Com deposito de p:arantia no Tliesotiro Kederal

Approvada pelo Decreto n. 10996

Mutualidade, casamentos, nascimen-

tos e fogo

Pecúlios pagos 1,C95:0B1|000

Peçan? pro^pectos e escíarccimeijtos

I^IJA DK S. BKiSnrO, 28

Caixa, 1.062 — São Paulo

Epeceiíns de Sabedoria

Páü><r-iav <luas lioniA t<Klo^ os diss. Dormir sotf [«'ras todaa ;ia' noitos. Levantai'-si' logo iiue so aoordu. Trabalhar logo que se levante. Comer ile fiigar •• cjiiauilo se tiver

fome. N3o Êilar mais do que lor neoesaario,

nera mais que a inetaJu uo pensamento. Beber só quando se tiver sède. NSo diüer mais <lo que se possa fa-

zer Não fazer mais do que se possa di-

zer. Ter sempre era mente que |os outros

coutarão com um, mas que um não-de- vo, em geral, coutar eom os outros.

Não apreciar o dinheiro nem' mais e nem meuos do que vale

MnRBnNi Telepbone, 2262

AO Ivliincos DOS PIANOS Reeomeiida se ás exilins. familias, paulis-

tanas oirieina esp.s ial para concertos de piano>, ooni pve,d,-õo.

Troca, compra I' vende. Im- portação dire- i-ta, preços ba- ratissimos, con- dições vantajo- sas ao alcan<« de qualquer bolsa. Afina- ções de majri- ma perfeição attendidas pelo

proprio dono dacasa s.iv. Ihiphael Moi^ini, eonliecido a qiiin/. annos das prieipaes fei- milia.s <le S. P.m' i. (Itlícinae deposito Rua Floreneio de .Alm,ii,

NOTA (Jneir.i V. ex. ler com attcn- çãn no -verso» da vals;i “Dois Corações de Ouro", qm* a no.ssa <'asa offeréce gr.itis aos freguezes a quem j>edir.

KKDIIS DE PIANOS P08 CORRESPOUDENCIIk AOS SRS. I>0 JNTERIOR DO ESTADO

Ull COHSLhTt li MIK ENVUGS, E' UI PIANO OOMPRAOO Se V. S. necessita iiin piano garantido

novo ou dc uso. cjucira dirigir-se a rainha eiisa, qiio além do fazer boa compra, econo- misará ii<> mínimo 20 por cento, compa- rando os meus jireç^is nim os de qualquer outra easa em S. Paulo. Tenho sempre em deposito além de pianos uoio.s, pianos para estudo.s dc' uso. cie l.vpis os preços. As con- dições que ótferec;.c sSic as mais vantajosas jkissiveis, Rcvs'bo Plaincs vellios em des- eonto dec pagamento (rda c—mpra de novo. —Referc-nte a toNca ile piauo.s queira V. S. esercver-aic' esjiec ific‘iind'c-nie o luitor do pia- no e sua alt'ira. Rc'poiidc'r('i a V. S. dando inclieaçyes e prcvsquo [viderei offei^ecer jielo vo.ss 1 piauo. o .1 .-•Xí-c-scp da im|M)rtai)c-ia dej piano novo. llie ciarcd iiifonnac;ões e senclo

; acfi'ií.t '1 oiítijia prvjcccsia sem necc*ssiclade I de sign,l aiocini. ■...:,,'t’c;-c‘i a V. S. o piano ^ : Uc'V.1.

— Caixa Paulista de Pensões e Pecúlios —

Aactorisada pelos decretos ns. 6.917,7.695, 8.802 e Mo.385. do Governo Federal e com deposito de 2oo contos no Thesoaro

Agencia em fodo o Brasil — Sede em São Paulo

Rua 15 de Novembro, Palacete da Previdência

Caixa Postal, 55j-Tel., 1431-Endereço Telegrap. PREHiDEliCIfl

Succursal no Rio: Rua da l^lfandega, 42 ( . andar)

Sücios inscriptos, era 7 annos 88.520: CapitalsLibscriptoatéodiaji dejulhode9i4 49.328:20u§ooo Capital dePensõ9ssatéo'dia 30 de íunhode9i4 9.119:i03$482

Pecúlios pagos - . 784:üoo$ooo duotas pagas para tuneral 39;200§ooo

Peçam prospecíos e informações

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A LUTA MODERNA 17

(Q O Passará» Azul Ç) @ Continiiaçíío G)

TT

Hontem andei tirando minhas esmolas e a noite nie snrprehendeu num lugar mnito distante e deserto; iião enxerguei ntais u cantinho para voltar.

Então deite-me ao pé do um tronco d© arvore © ji ia adormecendo quando vi um burrinho que ia sahindo de*den- tro de um buraco que havia no tronco da arvore.

Maos invisiveis amarraram em cima delle lenha e um pote de agua.

Coroo sentisse muito trio lembrei-me de pendnrar-me no burrinho c com elle entrei no tal buraço. Pui dar nnm palacio maravilhoso e des- habitado. Morto de cansaço, deitei-mo debaito de um leito riquíssimo, de ouro cravejado d© brilhantes. Com medo de ser corrida pelo donno ou donna do pa- lacio, esconai-m -me bem no cantinho.

Qual não foi a minha surpresa quan- do a meia noite batendo no relogio, acor- dei sobresaltada: a janolla tinha-se aber- to de par em par e um lindo passaro azol entrou voando.

Ahi a princesa voltou-se olhou muito para a mendiga com grande admiração do rei c de todos.

A velhinha continuou: Sacudiu-se toda e transformou-se num

lindo prindpe louro e lindo como não Sej^e imaainar,

Tirou de íentro da gaveta um pente e uma fíta azul exclamando 1 O’ pente penteador! O’ fita; primciramente quem me dera estar nos braços de quem por mim está tão doente!

Então a princesa abraçou-a chorando, e pedindo a velhinha que a cot.dussíse atò lá.

Paliou, riu se e correu, com a maior alegria do pai o de todo reino, onde se fizeram as mais pomposas lestas em honra da princesa e ella foi conduzida pela velhinha não mais mendiga pois qne foi nomeada pelo rei, duquesa o aia da princesa.

Lá cliegando oscondeu-se como a ve- lhinha tinha feito e quando o passaro entrou e se transformou em príncipe, ella SC atirou nos braços delle, e assim o desencantou para sempre.

Casaram-se e viveram muito felizes.

ADIVINHAÇÕES TT

do I Com a eontracção no infinito verbo, esta mulher. 1—1

li Qual o alimento de peixes, que ás avessas é optimo dentrificio.

Estabelecemos dois prêmios que serão sorteados entre todos que nos enviarem so- lução certa da adivinhação acima.

1' prêmio: 1 vidro de perflune extran- geiro.

2' preniiü: iini elegante albnm de dese- nho.

Para concorrer a este concurso é pre<úso ia^jí^s8i^atura_ (ia LlA'Á'

COUPON N. 2 Solução de adivinhação Data Assignatura Eesidencia

Para o «Colibri», redacção da LUTA. MODERNA, Alameda Glette, 87-S. Paulo

, —oOo— Solução da adivinhação anterior—Meia Enviaram soluções certas os meninos

Tito Rodrigues, Lulú Rodrigues, Oscar Bueno, Leão Pires, Annita Lofes e Ni- nette Ruivo — couberam os prêmios ; 0 relogio a Leão Pires e a boneca á Ni- nette Ruivo que poderão proenral-os nesta redacção. Aos outros que acerta- ram offerocemos também um album de desenho para cada um.

(Q Onde Está a fElíddadEG)

Anniversarios A galante Mimi, filhinha dos nossos ami-

S3 ST. José Prudente Corrêa e d. Zenaida rrêa, completa a 27 do corrente mais

um anno. 0 "Colibrí” offereccrá á sua gentil lei-

torsinlia um raminho de violetas.

Passava feliz a vida para os habitan- tes d'um pombal. •

Quem 0$ visse, cortando os ares com os seus voos graciosos,, ou correndo de eira em cira á procura de fruetas lim- pas e appetitosas, ou saciando a sede na agua fresca o pura da fonte, adivi- nharia logo quão deliciosa era a vida que ellcs gosavam.

Certo dia, um pombo d© pescoço de pennas furta-oôres e de bella poupa branca na cabeça, aborreceu-se dos pra- zeres trauquillos e innocentcs que alli gozava, e deixou-se seduzir pela ambi- ção de entrar na corte.

Sem que seus companheiros o sus- peitassem, deixou 0 poBibal, elevou-se multo alto e voou até perder de vista os campos, onde vivera tão estimado e feliz I Ah I Nem é possível dizer como depois coir^^ a vida dos pobres pom- bos! Fugira o desejo -le se divertirem:

As galantes meninas Lili e Marinette Salles assíduas leitoras do «Colibri»

quaesquer selantes lhe serviam de ali- mento: a agua de qualquer pequeno regato lhes matava a séde ... O que elles annea puderam matar foi a sauda- de que lhes delxára sen desditoso com- panheiro, que suppunham cahído em algum laço, ou viotlma de um atrevido caçador, mas que lá Ia voando em pro- cura de outras prazeres.

Pobres pombos! Pobres pombos! . . O ingrato, depois de muitos dias de

viagem, chegou a um paiz, onde os pombos eram utilisados na correspon- dência do Estado.

E' claro qtie se deixou apanhar. B como era o mais bonito que la' havia e se fez muUo manso, apresenlaram-no ao rei. que logo o escolheu para seu correio e dos seus ministros.

Que honraque gloria, ser portader dos segredos do Estado! ... 0 am- bicioso estava emfim satisfeito, e por algumas vezes lamentou a vida obscu- ra c tristo dos seus antigos companheiros.

Aconteceu, porém um dia que o rei, desconfiando da fidelidade do seu pri- meiro ministro quiz ver, sem o previ- nir, a correspondência que elle expe- dia. ^sperou 110 seu j.ardim que o

■ e e»^ bo-com-io passasse, ;• despediu sobre a sua fléxa. "

O pobre pombo cahiu ensanguenta- do aos pés do rei. Rmquanto este lhe tirava as canas, o infeliz expirava cheio de dôr, maldizendo, já tarde, a ambi- ção pela qual trocáraa doce tranquili- dade que gosava em companhia dos seus amigos I

— Não é verdade que aquel- les que vão longe procurar fortuna perdem a felicidade que tinham janto de si?

LEIAM COM ATTENÇAO ! ' Toda a criança que nos enviar 600 réis em sellos do Correio, receberá um delicado mint o.

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18 A: LUTA MODERNA

[Pesiofecção pratica

Jas casas, Quarto de doentes

t7 u ultima palavra em machiiiaa portáteis

A .Vi.ic'liui.1 lir l>»'fTviT iCoMmi» pewi nifii-t. li» trt« kilii' {iviadu imi- Tf-ts,!! (•araf(i'r'«). Kui» il-' rluas te-la ilc n'tnn‘NM'. rfp iim- bw i's laili-B, .irtiinil«ví“‘>' ‘li- j«ira o cami, " ii.ivcl, A v ilr Inrtf. I" *'U l*giiiit'‘ alA noR ituis pviiii-nt* •IrKllii-s.

A Miuliinn •Owni'» ralá jipim]*U iww nu mivi («rtimUir. m> Ii*i|i'l. iiM trc'111 IkipIo di’ vaju-r. Oiitijüi pouif '' nouni iiUTimii^aln.

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Pediiios á rwlacçHo da "l.nt.i llcalcnia'

é