16
Mobilidade Funcional Depois de apresentado no último “AL”, não perca o desenvolvimento deste modelo Sabe o tamanho da sua? PÁG.6 PÁG.3 PÁG.8 Uma equipa de 6 Colaboradores percorre diariamente muitos quilómetros em nome da defesa e conservação das infra-estruturas da EPAL Vigilância de Rede EPAL adere à Pegada da Água Projecto continua com inúmeras actividades. Desta vez com acções de demonstração de técnicas de gestão de matos e participação na Semana da Floresta Nascentes para a Vida Reclamações diminuem em 2010 Em 2010 o número de reclamações apresentado, diminuiu em, praticamente, todas as categorias PÁG.5 Mestre Eduardo Nery acompanha e apresenta a sua obra monumental na ETA da Asseiceira Água, Cultura e Património PÁG.9 PÁG.16 Depois de uma visita de 5 dias aos recintos da Empresa e apresentação de vários projectos, a EPAL continua confiante no sucesso da candidatura BEI na EPAL PÁG.11 Já fez um “Gosto”? Vá à página da EPAL no Facebook e deixe a sua “marca” PÁG.2 ANTÓNIO CARVALHO Nº202 | ABRIL 2011 | ANO XXVII | PUBLICAÇÃO MENSAL | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | PROPRIEDADE | DIRECTORA: MÓNICA DE BASTOS ROSA | WWW.EPAL.PT

Nº202 | ABRIL 2011 | ANO XXVII | PUBLICAÇÃO MENSAL ... · PDF fileIsabel Mateus, Abílio Simões ... (DRC); Fernando Mateus, José Júlio Pereira, Luís Aguiar e Nuno Ferreira

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Mobilidade Funcional

Depois de apresentado no último “AL”,

não perca o desenvolvimento deste

modelo

Sabe o tamanho da sua?

PÁG.6

PÁG.3

PÁG.8

Uma equipa de 6 Colaboradores percorre

diariamente muitos quilómetros em nome

da defesa e conservação das infra-estruturas da

EPAL

Vigilância de Rede

EPAL adere à Pegada da Água

Projecto continua com inúmeras actividades. Desta vez com acções de demonstração de técnicas de gestão de

matos e participação na Semana da Floresta

Nascentes para a Vida

Reclamações diminuem em 2010 Em 2010 o número

de reclamações apresentado, diminuiu

em, praticamente, todas as categorias

PÁG.5

Mestre Eduardo Nery acompanha e apresenta a sua obra monumental na

ETA da Asseiceira

Água, Cultura e Património

PÁG.9 PÁG.16

Depois de uma visita de 5 dias aos recintos da Empresa e

apresentação de vários projectos, a EPAL continua confiante no

sucesso da candidatura

BEI na EPAL

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Já fez um “Gosto”? Vá à página da EPAL no Facebook e deixe a sua

“marca”

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ondacurta

P.2 águas livres Nº202 | ABRIL 2011 águas livres Nº202 | ABRIL 2011

1 – Tecla Print Screen 2 – Exemplo de um Print Screen de todo o écran 3 – Exemplo de uma imagem utilizando ALT + Print Screen

águaslivres

Direcção: Mónica de Bastos Rosa, Celeste Santos Anselmo e Nelson Florentino Colaboradores permanentes: António Carvalho e Raquel Simões (design e ilustração); Ana Pina (redacção); Vanessa Martins (DOP); Ana Tomás, Isabel Mateus, Abílio Simões, Júlio Lança e Sofia Pereira (DRC); Fernando Mateus, José Júlio Pereira, Luís Aguiar e Nuno Ferreira (DIR); Teresa Vivas (ASS e SG); Basílio Martins, Daniel Morais, Fernando Magalhães, Miguel Fernandes, Nuno Reis e Rui Bento (DGA); António Matos (DAF); Mário Paredes e Rita Silva (LOG); Manuela Travanca (DGO); Luísa Gouveia e Paula Serrinha (DRH); Marta Paço (PCG); Fábio Lourenço (DSI); Marco Santos, Renato Peixoto e Sofia Hilaco (DSO); Carla Marques, Conceição Martins e Raquel Simões (GIC); Graça Oliveira (JUR); Dora Figueiredo, Paula Aprisco, Teresa Charro e Vítor Cardoso (LAB); Margarida Filipe Ramos e Pedro Inácio (MDA) e, como responsável de várias rubricas, Joaquim Cosme.Também colaboraram: Ana Teresa Madeira, Arquivo Histórico, Bárbara Bruno, Casa do Pessoal, Cláudia Jorge Freire, Comissão de Trabalhadores, Eduardo Nery, Graça Martins Pereira, Helena Saraiva, Luís Mendes, Pedro Malheiro e Vieira GomesDirecção e Redacção: Av. Liberdade, 24 - 1250-144 Lisboa, Tel. 351.21.325 11 51, Fax 351.21.325 11 52 e-mail: [email protected] “AL” foi distinguido com o Grande Prémio APCE 2009, na categoria “Publicação Interna”

Propriedade: EPAL - Empresa Portuguesa das Águas Livres S.A. Publicacão mensal -distribuição gratuitaEdição:Legal Nº 8463/85 - Registado na DGCS sob o Nº 100 361Impressão e acabamentoLigrate – 2 150 exemplares.Este Jornal é impresso em papel reciclado.

Muita água nas imagens e excelentes resultadosRelatório & Contas 2010

20 000 visualizaçõesEPAL no Facebook

Sobre os resultados já falámos tudo o que havia para falar, ou seja, foram os melho-res de sempre. O que ainda não havíamos divulgado é que, pela primeira vez, o Re-latório & Contas, “abandonou” o papel e apresenta-se numa pen. Mais do que nunca, este é o momento de darmos passos, cada vez maiores, na di-recção de um mundo mais sustentável e os da EPAL têm sido gigantes.

A 22 de Março, a EPAL inaugurou a sua pá-gina no Facebook. Um mês depois, e segundo estatísticas for-necidas pelo Facebook, conta já com cerca de 20 000 visualizações.Os conteúdos divulgados têm abrangi-do diversas áreas da Empresa. Já foram publicados 10 albúns de fotografias, in-cluindo campanhas como “Beba Água com mais satisfação”, fotografias dos recintos da Empresa, lançamento de livros editados pela EPAL, eventos do Museu da Água, en-tre outros. Também podemos encontrar notícias acer-ca de projectos onde a nossa Empresa par-ticipa como, a título de exemplo, o Water Footprint Network (“Pegada da Água) e os vídeos institucionais. Mais recentemen-te, todas as suspensões programadas no abastecimento são também comunicadas através deste canal.

O tema seleccionado para a sua ilustração considera a Água, as Pessoas e a Cidade, na sua dimensão intrínseca de valores inestimáveis. Para ilustrar estes valores, foram esco-lhidas imagens, na sua grande maioria, premiadas e distinguidas nas várias ma-ratonas fotográficas realizadas pela EPAL, entre 2003 e 2009. "AL"

As informações sobre a Regata Troféu EPAL, que este ano se realiza a 4 de Junho, também já se encontram disponíveis.Se ainda não visitou a página da EPAL, vá a www.facebook.com/EPALaguaslivres.com e conheça as novidades sobre as activida-des da Empresa, veja as reportagens foto-gráficas e saiba quais as campanhas em curso. ANA PINA GIC

Jornal “Águas Livres” gosta disto

Dica Informática do mês Capturar uma imagem do écran

FÁBIO LOURENÇO DSI

A dica deste mês pretende demonstrar como capturar uma imagem, que é visua-lizada no écran do compu-tador, para um documento.

Nos teclados existe uma tecla com a descrição Print Screen. Essa tecla tem como funcionalidade capturar a imagem que se apresenta no nosso écran, que posteriormente poderá ser gravada num docu-mento.

Para capturarmos toda a imagem que se apresenta no écran, basta clicar na tecla Print Screen. Posteriormente, num documento, cola-se a imagem (para colar a imagem deverá clicar na combinação de teclas CTRL+V).

Imagine que gostaria de capturar simplesmente a janela que está activa no seu écran. Para se obter essa captura, teríamos de clicar na combinação de teclas ALT+Print Screen. Fazendo um ALT+Print Screen, a partir do exemplo apresentado na Figura 2, iria ser obtido o resultado apresentado na Figura 3. Posteriormente, poderá gravar a imagem para um documento.

Nota: Dependendo do teclado, poderão ser apresentadas outras designações para descrever a tecla Print Screen, como por exemplo Prt SC ou PrtScn

Infelizmente, não estive presente na Asseiceira no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, para participar na visita à grande obra do Mestre Edu-

ardo Nery.No entanto, acompanhei de perto os trabalhos, aliás, o “AL” publicou alguns artigos que foram fazendo o relato da sua evolução. Quem lá foi, teve o privilégio de ouvir do próprio Eduardo Nery todas as explicações sobre a inter-venção, algumas curiosidades e, sobretudo, a forma como a idealizou desde o início. Eu sou uma rendida fã do Mestre, não apenas en-quanto artista plástico, mas também como excelente fotógrafo e, essencialmente, como pessoa. Já o conheço há muitos anos e é sempre um enorme prazer assistir às suas criações.O artigo publicado na conceituada revista “Ceramics Monthly”, encheu-me de orgulho. Gostei sobretudo da parte que se refere à obra enquanto uma evolução da tradição portuguesa no que diz respeito ao azu-lejo. Gostei que a EPAL, juntamente com Eduardo Nery, tivessem a visão de transformar um espaço de aspecto industrial, num local agradável para quem ali trabalha e surpreendente para quem o visita.Se, tal como eu, perdeu a fantástica oportunidade de ser guiado pelo Mestre, não deixe de ler o artigo que lhe preparámos.Obrigada Mestre por trazer mais cor à nossa vida.

editorial

Mais um mês de Abril e a EPAL e o Jornal “Águas Livres” completam mais um ano de vida.A ambos, pelos 143º e 26º aniversários, respectiva-mente, desejamos muitos mais anos de vida.Parabéns!

Parabéns a vocês…

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águas livres Nº202 | ABRIL 2011 P.3

estadolíquido

águas livres Nº202 | ABRIL 2011

A função da Vigilância de RedeA função de Vigilância de Rede é praticada há muito, na EPAL, quer na Rede de Distribuição de Lisboa quer nas Condutas e Faixas de Adutores ao longo de todo o Sistema de Adução e Transporte, sendo esta de elevada importância, pelo facto de

haver um acompanhamento activo de todas as infra-estruturas da Empresa.

Na Rede de Lisboa, esta actividade em 2010 dependia da coordenação do Centro de Intervenções e, no dia 1 de Dezembro, com a reorganização das coordenações de DIR – Departa-mento de Manutenção de Lisboa e o preenchimento do cargo de responsá-vel de UML, esta actividade passou a depender da coordenação de MPL – – Manutenção Preventiva de Lisboa.

Actualmente, MPL acumula a sua actividade exercida em Lisboa com a coordenação de Infra-estruturas da Amadora, ou seja, é responsável pela vigilância da rede implantada na cida-de de Lisboa, bem como dos adutores implantados nos municípios limítrofes a Lisboa (Loures, Odivelas, Amadora, Oeiras, Cascais, Sintra e Mafra).

Em Lisboa a actividade da Vigilân-cia está dividida em 6 zonas de actu-ação, cada uma delas atribuída a um colaborador.

Os 6 colaboradores (Albino Go-mes, Valentim Marçal, António Re-bocho, Carlos Gregório, José Abran-tes e Olindo Vaz), que efectuam a vigilância na cidade de Lisboa, são responsáveis pelo acompanhamento de cerca de 1 400 km de rede, e cada zona de vigilância contempla entre os 200 e 300 km de rede, aproximada-

mente, percorrendo diariamente, em média, entre 5 a 8 km de rede, 4 dos quais exercem as suas funções a pé.

Durante a sua actividade diária, os vigilantes em Lisboa têm como prin-cipais objectivos: realizar um controlo activo de roturas; identificar, contro-lar e acompanhar as interferências de terceiros com as infra-estruturas da EPAL; verificar o estado de conser-vação das infra-estruturas da EPAL; reportar anomalias existentes nas cai-xas e órgãos associados.

No ano de 2010, foram comunica-das pelos vigilantes em Lisboa, cerca de 500 avarias que deram origem a igual número de OTs no GInteraqua.

Na área da Amadora a vigilância é efectuada por 3 colaboradores (Albi-no Sequeira, Alfeu Ferreira e Manuel Toscano), sendo estes responsáveis pelo acompanhamento de cerca de 100 km de adutores e condutas ten-do, desde Abril de 2010, sido criadas 2 Rotinas de Vigilância – Rotina 10 Costa do Sol e Rotina 11 Loures, que contemplam rotinas diárias de vigi-lância em determinados percursos, previamente determinados em planos trimestrais, permitindo uma maior eficácia no acompanhamento das in-fra-estruturas da Empresa.

LUÍS MENDES DIR

Zonas de Vigilância da Cidade de Lisboa

Exemplo do Novo Modelo de Rela-tório Vigilância,

com indicação do percurso diário a

percorrer

Exemplo dos Percursos a Executar na Rotina 10 – Costa do Sol Exemplo de Plano Trimestral – Plano Vigilância dos Adutores e Equipa-mentos Associados – Amadora

Durante a sua actividade diária, os vigilantes na zona da Amadora, para além dos mesmos objectivos dos seus colegas de Lisboa, têm ainda outras preocupações como sejam: verificar o estado de conservação da faixa da EPAL (marcos, valetas, pistas e veda-ções); verificar a estabilidade da faixa e taludes confinantes.

O grande objectivo para 2011, em Lisboa, é a criação de um plano anual de rotinas diárias, de locais a inspeccionar, optimizando os per-cursos para um máximo de 5 kms diários.

Numa primeira fase, pretende desenvolver-se este método de traba-lho na Zona 1, iniciando-se, durante um período experimental, no final do primeiro semestre. Após este pe-ríodo experimental, recolhendo-se a opinião do vigilante, serão efectuados os respectivos ajustes, permitindo a optimização no planeamento de vigi-lância a realizar.

Para a implementação do Plano de Vigilância na Rede de Lisboa, para além da colaboração dos vigilantes, é de salientar o trabalho desenvolvi-do pelo Técnico Especializado Paulo Almeida, colocado em MPL desde Dezembro de 2010.

À conversa com

Albino Gomes

Quando veio para a EPAL e há quanto tempo está neste serviço?

Albino Gomes (AG) – Vim trabalhar para a EPAL há 31 anos e na Vigilância de Rede estou há cerca de 3 anos.

Na sua opinião, qual a importância deste serviço para a EPAL?

AG – Penso que a importância deste serviço é elevada, principalmente na defesa das infra-estruturas da EPAL.

Que tipo de funções desempenha diariamente?

AG – Acompanho diariamente obras de construção de edifícios, EDP, Lisboa Gás, PT e outras, que tenham interferências com as infra-estruturas da Empresa, de forma a salvaguardar a integridade das mesmas. Comunico roturas e outras anomalias na rede.

Na relação com os técnicos de ou-tras concessionárias, dou orientações para que as nossas cotas sejam salva-guardadas.

O que acha que poderia melhorar para execução das suas tarefas?

AG – A minha formação profissio-nal foi na área domiciliária e no início tive algumas dificuldades em defen-der os interesses da EPAL, quando ingressei nesta nova função. No en-tanto, apesar de me sentir apto, penso que acções de formação, na área dos materiais que se utilizam na rede de Lisboa, poderiam melhorar a execu-tar as minhas funções, permitindo aumentar o conhecimento dos aces-sórios utilizados bem como os novos que possam vir a ser aplicados.

Penso também que a mobilidade é essencial para a eficácia e eficiência do nosso serviço, bem como o acesso ao sistema de informação geográfica (InterAqua), pois possibilitava uma maior autonomia na identificação dos locais onde nos deslocamos.

O uso da viatura também é mui-to importante pois chego com mais rapidez a situações urgentes e con-sigo abranger uma área maior de vigilância.

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P.4 águas livres Nº202 | ABRIL 2011 águas livres Nº202 | ABRIL 2011

águacorrenteMuseus da RPM reúnem

no MDACLÁUDIA JORGE FREIRE - RPM

Numa perspectiva de aproximação aos museus que integram a Rede Por-tuguesa de Museus, o IMC/Departa-mento de Museus – RPM organizou, em várias regiões do País, reuniões com as suas equipas e responsáveis para discutir linhas de trabalho con-junto. Concebidas com o formato de mesa redonda, estas reuniões tiveram como objectivo debater as acções da RPM e a sua intervenção junto dos museus.

O Museu da Água acolheu, no dia 4 de Abril, a reunião de trabalho com os museus da Rede Portuguesa de Museus da região de Lisboa e Vale do Tejo, que contou com a presença de 40 participantes. O bom acolhi-mento aos profissionais dos Museus da RPM consubstanciou-se numa visita inicial à exposição patente na Estação Elevatória a Vapor dos Bar-badinhos, comentada pelo director do Museu da Água da EPAL, tendo havido oportunidade de ver uma an-tiga máquina a vapor a trabalhar (de-monstração feita através de um motor eléctrico). Posteriormente, a reunião teve lugar numa ampla sala, cuja ar-quitectura singular proporcionou um ambiente favorável ao encontro e ao confronto de perspectivas.

Partindo do repto ao reforço do trabalho em rede, da articulação e co-operação entre os Museus da RPM, a equipa do IMC/Departamento de Museus-RPM apresentou o Plano de Actividades para 2011, assente nos principais eixos de actuação:

No eixo da Credenciação, perspecti-va-se a credenciação de novos museus, o acompanhamento e a orientação técnica dos processos de candidatura. No âmbito deste eixo, foi anuncia-da a entrada de mais seis museus na RPM na sequência da finalização do processo de apreciação das respectivas candidaturas por parte do Instituto dos Museus e da Conservação e da Secção de Museus e da Conservação e Restauro do Conselho Nacional de Cultura: Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva (Fundação Arpad Szenes- -Vieira da Silva), Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães, Museu do Mar Rei D. Carlos, Museu da Mú-sica Portuguesa - Casa Verdades de Faria (Câmara Municipal de Cascais), Museu de História Natural de Sintra – Colecção Miguel Barbosa (Câmara Municipal de Sintra) e Museu Mu-nicipal de Ribeira Grande (Câmara Municipal da Ribeira Grande) [1].

No eixo da Informação, salien-ta-se a divulgação dos Museus da RPM e das suas actividades, quer na secção da RPM do Portal do Insti-tuto dos Museus e da Conservação (www.imc-ip.pt) quer através do Bo-letim Museus em Rede, e no âmbito

do Dia Internacional dos Museus e da Noite dos Museus. No eixo da informação, importa referir ainda o projecto em curso de organização de um seminário sobre a “Gestão da Qualidade em Museus”.

No eixo da Formação, foi apre-sentado o Programa para 2011, que contempla as seguintes acções ao longo do ano e em várias regiões do País: 1. Seminário Código de Ética do ICOM; 2. Comunicação Acessível em Museus; 3. Conservação de Co-lecções: Papel e Têxteis; 4. Circulação de Bens Culturais Móveis; 5. Função Social dos Museus; 6. Inventário do Património Imaterial: Princípios, Metodologias e Instrumentos de Re-ferência Nacional; e 7. Conservação de Colecções: Mobiliário e Talha.

Foi referida a importância do esta-belecimento de parcerias, tendo já sido solicitada a colaboração do IMC/De-partamento de Museus para a orga-nização de uma acção da Direcção de Cultura do Algarve, nomeadamente “Design de Espaços Expositivos em

Museus”, em função das necessidades específicas daquela região.

No eixo da Qualificação, acentua-se a possibilidade de recurso ao Programa de Apoio Técnico aos Museus, abran-gendo as seguintes áreas: 1. Programa-ção Museológica; 2. Estudo de Colec-ções; 3. Inventário e Documentação; 4. Conservação Preventiva; 5. Organiza-ção de Reservas; 6. Educação; 7. Ar-quitectura; e 8. Acessibilidade .

No eixo da Articulação, perspecti-vam-se acções com vista ao reforço do trabalho em rede, como a organização de Encontros Regionais de Museus e de Seminários Temáticos e o estímulo ao desenvolvimento de projectos em parceria. A constituição de um Banco de Recursos para poder ser partilha-do por todos os Museus da RPM é um objectivo que começou a ganhar forma nestas reuniões de trabalho, designadamente com os importan-tes contributos que os profissionais deram tendo em conta a realidade dos museus a que pertencem. Com efeito, apesar das dificuldades que os museus atravessam neste período, os profissionais responderam vivamente e com sugestões muito interessantes às questões formuladas para o debate: 1. Áreas principais de investigação; 2. Recursos para partilhar; 3. Experiên-cias replicáveis.

Nesta segunda parte da reunião, houve espaço para todos os partici-pantes intervirem, tendo sido discuti-do, de uma forma aberta, o presente da Rede Portuguesa de Museus e o que se deseja construir em rede para o futuro.

Pedro Inácio e Mariana Castro Henriques da EPAL e Isabel Victor e Cláudia Freire

da RPM

Foram cerca de 40 os participantes que estiveram no Museu da Água

No presente artigo esclarecemos algumas questões, tais como: “Que

garantia tem um bem móvel? Em caso de avaria ou defeito, como se deve

proceder? Que direitos assistem ao consumidor? Todos os bens têm garantia?”

Direito à transparência

Garantia de móveis e imóveis

direito à transparência |

Que garantia têm os bens móveis?Nos termos da legislação em vi-

gor, os bens móveis (carro, telemóvel, relógio, computador, electrodomés-tico, por exemplo) têm um prazo de garantia mínima obrigatória de dois anos. Este prazo conta-se a partir da data de entrega do bem, ainda que a compra tenha ocorrido em momento anterior. Durante este prazo, o vende-dor é responsável perante o consumi-dor por qualquer defeito ou falta de conformidade entre o bem vendido e o contrato de compra e venda.

De notar que, por um lado, este prazo de garantia vigora apenas para os bens não consumíveis, razão pela qual os bens consumíveis ou perecíveis (cujo uso regular importa a sua des-truição ou a sua alienação), tais como produtos alimentares, não gozam des-te prazo de garantia. Por outro, para que o bem goze de um prazo de ga-rantia é necessário que o consumidor o tenha adquirido a um profissional. Assim, os negócios entre particulares (como a compra de casa ou carro) não beneficiam de qualquer garantia.

Se estiver em causa a compra de um bem usado (um carro usado, por exemplo), o prazo de garantia é igual-mente de dois anos. Contudo, as par-tes (consumidor e vendedor) podem acordar na redução do prazo de ga-rantia para um ano.

O que fazer quando o bem tem um defeito?

Sempre que o consumidor verifique a existência de um defeito em qual-quer bem móvel do qual pretenda reclamar, deve o mesmo, através de carta registada com aviso de recepção, comunicar ao vendedor o defeito de-tectado. Esta comunicação deve ocor-rer no mais curto espaço de tempo e nunca num prazo superior a dois me-ses após ter sido detectado o defeito.

Que direitos assistem ao consumi-dor em caso de defeito no bem?

Em caso de defeito, o consumidor pode exigir do vendedor (em alterna-

tiva): a reparação do bem, a sua subs-tituição, a redução do preço pago ou a própria resolução do contrato (en-tregando o bem e recebendo de volta o valor pago pelo mesmo). Embora a lei não determine a ordem pela qual o consumidor poderá exercer o seu direito, regra geral, procede-se à repa-ração do bem, em primeiro lugar, e se a mesma não se mostrar viável, é le-gítimo exigir a respectiva substituição. De notar que o novo bem (substituto) goza de novo prazo de garantia. Caso o consumidor aceite o defeito existen-te no bem, poderá pedir uma redução do preço e, se nenhuma das soluções apresentadas for possível, poderá op-tar pela devolução do bem cabendo ao vendedor restituir o valor do bem defeituoso. Note-se, ainda, que a op-ção por um dos direitos referidos não pode ser imposta unilateralmente por qualquer uma das partes.

O vendedor deve proceder à subs-tituição ou à reparação do bem no prazo de trinta dias e sem quaisquer encargos para o consumidor.

Note-se, ainda, que se o problema (defeito) resultar de má utilização do bem pelo consumidor, este não tem direito a accionar a garantia.

Acresce que, a contagem do prazo de garantia se suspende durante o pe-ríodo em que o consumidor se encon-tra impedido de fazer uso do bem, por este se encontrar em reparação ou a aguardar substituição.

Qual o prazo de garantia para os bens imóveis e qual o prazo para denúncia do defeito?

O prazo de garantia dos bens imó-veis é de cinco anos a contar da data da compra. O comprador que verificar a existência de um defeito deve de-nunciá-lo no prazo de um ano a con-tar da data em que o mesmo se tornou detectável, através de carta registada com aviso de recepção. Se o vendedor não o reparar, o consumidor dispõe do prazo de três anos para recorrer às vias judiciais competentes.

GRAÇA OLIVEIRA JUR

O debate revelou o trabalho de refe-rência que se faz nos museus da região de Lisboa e Vale do Tejo, de tutelas e tipologias diversificadas, sublinhan-do as potencialidades do trabalho em rede e do cruzamento de saberes, ex-periências e boas práticas.

O final da reunião culminou com

um lanche gentilmente oferecido pelo Museu da Água, proporcionando uma excelente oportunidade para convívio dos profissionais.

[1] A integração formal destes museus na RPM foi assinalada numa cerimónia realizada no Museu Condes de Castro Guimarães, em Cascais, no dia 18 de Maio (Dia Internacional de Museus)

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águas livres Nº202 | ABRIL 2011 P.5águas livres Nº202 | ABRIL 2011

Reclamações escritas

Reclamações recebidas

2009■ No Prazo (22 dias úteis)

2009

2010■ Fora do Prazo

2010

92,0%

92,0%

8,0% 1,1%

98,9%

69437885

águacorrenteEm 2010 registaram-se 6 943

reclamações, tendo-se verificado uma redução de 12% face a 2009, tendência constatada em praticamente todas as

categorias, excepto na de Atendimento.A maioria das reclamações (79%)

foi apresentada através da Linha de Atendimento a Clientes, 13% por escrito

e apenas 8% nas Lojas.

SOFIA PEREIRA DRC

Ano de 2010 com menos reclamações

A categoria de reclamações sobre Abastecimento (Sem Água, Pressão e Qualidade da Água) continua a ser a mais expressiva, representando 47,8% do total (3 320 processos).

Comparativamente a 2009, esta ca-tegoria decresceu 3% ( 109 processos) devido, principalmente, à redução signi-ficativa de reclamações sobre qualidade

da água ( 133 processos). Recorda-se que em 2009 estas registaram um au-mento anómalo, estando, na sua maioria associadas à zona de Benfica (obras de renovação da rede), tendo em 2010 re-gressado à média dos anos anteriores.

Por outro lado, as reclamações sobre pressão registaram um aumento de 7% ( 97 processos), motivado, essencial-mente, pelo acréscimo de reclamações verificado nos meses de Março e Abril de 2010. Esta situação deveu-se ao facto de a conduta Olaias/Chelas ter ficado inactiva durante esses meses por motivos técnicos e de segurança (desabamento de um muro), tendo-se registado na rede de distribuição abaixamentos de pressão nas horas de maior consumo, afectando, sobretudo, as zonas de Penha de França, Alto de São João, Arroios e Anjos.

As reclamações sobre Facturação, que representam 21,5% do total, re-gistaram uma redução de 11% face ao

ano anterior, tendo passado de 1 683 para 1 495 processos. Este decréscimo verificou-se, sobretudo, nas análises de contas sobre Serviços Prestados ( 256 processos) e sobre Quota de Serviço ( 81 processos).

Para a redução das análises de contas sobre serviços prestados ( 34%), con-tribuiu sobretudo o facto de a EPAL ter deixado de cobrar os encargos adminis-trativos de contrato a partir de Fevereiro de 2010.

As análises de contas sobre Quota de Serviço registaram um decréscimo de 61%, justificado por uma acção da DECO, que ocorreu em 2009, que fez aumentar em 60% o número de análises de contas sobre este motivo.

Por outro lado, importa referir que, nos últimos dois meses do ano se veri-ficou um aumento do número de aná-lises de contas, devido principalmente às reclamações relacionadas com o projecto LTF [1]. Com efeito, o código de análises de contas “LTF”, criado em Outubro de 2010, em 2 meses, registou 40 reclamações, representando mensal-mente cerca de 14% do total de análises de contas.

A categoria relacionada com Ser-viços, que representa 15,8%, registou um decréscimo de 22% ( 310 proces-sos) face ao ano anterior. Esta redução sentiu-se sobretudo nas reclamações decorrentes de serviços executados pelo prestador de serviços que decresceram 30% ( 240 processos), situação asso-ciada ao facto de, em 2010, terem sido efectuados menos serviços de Substi-tuição de Contadores (2009: 21 000 e 2010: 13 000).

A categoria sobre Incumprimento de Prazos que inclui reclamações so-bre Demoras na Execução de Serviços, Demoras na Recepção de Correspon-dência e Reposição de Pavimentos/ /Fachada, registou uma redução de 34%, passando de 951, em 2009 para 625, em 2010 ( 326 processos).

Este decréscimo reflectiu-se sobre-tudo nas reclamações relacionadas com incumprimentos de horário por par-te do prestador de serviços que, face a 2009, verificou uma redução de 66% ( 145 processos), reflexo da diminuição do número de serviços de Substituição de Contadores.

Também as reclamações sobre Re-posição de Pavimentos/Fachadas re-gistaram um decréscimo de 30% (de 487 para 347 processos), estando na sua maioria (cerca de 70%) associadas a obras da responsabilidade da Direcção de Infraestruturas de Rede.

As reclamações associadas a “De-moras na Aprovação/Fiscalização de Projectos Prediais”, embora pouco ex-pressivas, registaram um decréscimo muito expressivo face ao ano anterior; passaram de 14 para 3 processos. Esta redução deve-se, em grande parte, aos ajustes internos dos recursos do Unida-de de Novos Abastecimentos que con-tribuíram para a melhoria do tempo de realização de vistorias (2009: 86% em menos de 5 dias; 2010: 91% em menos de 5 dias).

As reclamações Diversas represen-tam 5% do total, verificando-se um ligeiro decréscimo face a 2009 (de 350 para 338 processos), estando, essencial-mente relacionadas com roturas, infil-trações, atrasos na recepção de facturas, envio de SMS e ainda situações associa-das à celebração de contrato.

A contrariar a tendência verificada na generalidade das reclamações, a catego-ria sobre Atendimento, que apenas re-presenta 0,7% do total, registou um au-mento de 26%, devido essencialmente a acréscimos de reclamações relacionadas com e-conta da água e SMS, e com Funcionários do Atendimento – Infor-mações Prestadas.

As reclamações associadas a Danos Decorrentes da Actividade da Unidade de Assistência Local (0,2%) diminu-íram 30%, tendo passado de 24 para 17 processos, sendo, na sua maioria, resultantes de problemas associados a execução de substituições de contadores e fechos.

Resolução de ReclamaçõesDo total das reclamações concluí-

das em 2010 (5 498), 85% foram re-solvidas em menos de 15 dias e 15% fora do prazo, estando, neste último caso, relacionados sobretudo com:

- Facturação (248 processos) na sua maioria sobre Serviços Prestados (38%), Leituras Erradas – Cliente (10%) e EPAL (10%), Estimativa em excesso (9%);

- Qualidade da Água (232 proces-sos);

- Reposição do Pavimento/fachada (211 processos).

Em relação às reclamações escri-tas, e de acordo com a métrica es-tabelecida pela ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (resposta em 22 dias úteis), é de salientar que 99% foi respondida no prazo, registando um aumento em relação a 2009 (92%).

Monitorização das reclamações escritas

Com vista a acompanhar e controlar o processo de reclamações escritas, é

efectuada mensalmente a monitoriza-ção e a validação das diversas fases do processo (recepção, análise, tratamento e resposta à reclamação), complemen-tada com a avaliação da satisfação do Cliente face ao tratamento e resposta das reclamações.

Em 2010 foram enviados cerca de 500 inquéritos de avaliação da satisfa-ção do Cliente reclamante, registando- -se um retorno de 20%, estando a maio-ria dos Clientes (64%) satisfeitos com a resolução da reclamação.

Comparativamente a 2009, a satisfa-ção decresceu de 68% para 64% devi-do essencialmente à não resolução dos problemas (falta de pressão, serviços, reposições de pavimento), facto que ori-ginou novas deslocações aos locais para reavaliação/correcção da situação.

[1] Projecto LTF (Leitura e Fecho) – Este projecto visa promover a redução dos contadores não lidos há mais de 12 meses. Caso a leitura não seja comunicada pelo Cliente ou não seja efectuada pela EPAL por falta de acesso ao local, procede-se à suspensão do fornecimento, sendo necessário o pagamento do serviço de abertura de água para regularização da situação

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ecos planeta

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DO

águas livres Nº202 | ABRIL 2011 águas livres Nº202 | ABRIL 2011

Taiga no Inverno e no Verão

EPAL participa na “Pegada da Água”

Qual a semelhança entre a Pegada da Água e a Pegada do Carbono?

O que é a Pegada da Água – conceito técnico

A Água é o mais importante Re-curso Natural, sem o qual a vida na Terra, como a conhecemos, não seria possível. Para todas as Nações, Negó-cios e Pessoas a Água é um recurso crítico, pois não tem substituto. A EPAL aderiu à Water Footprint Ne-twork que é uma rede mundial dedi-cada à Gestão Sustentável da Água e que lançou um conceito inovador: a “Pegada da Água".

É possível calcular a Pegada da Água de um país, de um negócio e até de um produto. Pegada da Água cor-

responde ao impacto sobre os recursos hídricos a diversas escalas.

Para uma chávena de café, que utiliza cerca de 7 gramas de grão de café torrado, são gastos em média 140 litros. A água é um recurso finito e limitado, mas é infinitamente renová-vel, se for gerida de forma adequada.

A Pegada da Água estabelece fron-teiras da sustentabilidade para o uso deste recurso tão vital, havendo que compreender verdadeiramente, a fun-do, como é que a água funciona lo-calmente – qual a sua qualidade, em

Os dois conceitos são complementares, cada qual referente a determinada componente ambiental: a Pegada do Carbono refere-se a Alterações Climáticas, a Pegada da Água refere-se à Escassez da Água. Em ambos os casos, promove-se a pers-pectiva da importância da abordagem e gestão da cadeia de fornecedores. Há no entanto uma diferença fundamental: en-quanto a emissão de CO2 poderá ser reduzida ou sequestrada e como tal atenuada noutro local do Planeta, tal não é possível no caso da água: não é possível reduzir o impacte local da água utilizada num local poupando água noutro ponto do planeta, pois é ali que ela deixa de estar disponível à Vida.

A água é um recurso local e portanto os valores da Pegada da Água devem ser considerados no contexto da bacia hidrográfica respectiva. Um litro de água não é igual em qualquer parte do

mundo, o seu valor depende do local onde estamos a captar e a usar esse litro. A Pegada da Água correspondente à captação de 1m3 de água no rio Tejo não é igual ao m3 de água captada no Castelo de Bode ou numa qualquer captação subterrânea. Para além do “peso” da Pegada da Água, há que conhecer o “solo” em que a pegada pisa – se o solo for sólido, as consequências serão diferentes das que acontecerão se o solo for areia movediça. Se um país, uma região, um negócio, tiver muita disponibilidade hí-drica, o “peso” da sua Pegada da Água, leia-se, o impacto da sua actividade, não é tão grave como no caso em que haja escassez hídrica. Mas o recurso é escasso no cômputo global mundial, pelo que deve ser gerido em função da sua escassez – localmente, em consonância com a Sustentabilidade pretendida à escala mun-dial. A EPAL participa como Regular Partner da Water Footprint Network no desenvolvimento destas metodologias.

Sabia? Se para uma chávena de café são gastos aproximadamente 140 litros de água… saiba a água que se gasta noutros produtos.

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A Pegada da Água de um produto é um indicador empírico que descreve a quantidade de água consumida e poluída, quando e onde isso acontece, medida ao longo de toda a cadeia de fornecimentos necessários à produção de um produto. Trata-se de um indicador multidisci-plinar, que descreve que volumes e tipos de recurso hídrico usado – água pluvial (chamada água verde), água superficial ou subterrânea (chamada água azul) ou água poluída (chamada água cinzenta), bem como o local e ponto do tempo em que a água é utilizada.

A Pegada da Água de um indivíduo, comunidade ou negócio, define-se como o volume total de água que é utilizada para produzir os bens e serviços consumidos pelo indivíduo ou comunidade ou produzido pelo negócio.

A Pegada da Água retrata a apropriação humana dos recursos hídricos limitados disponíveis na Natureza, providenciando uma base para gerir a alocação do Recurso de forma sustentável e eficiente, justa e socialmente equitativa, permitindo dispor de elementos para avaliar o impacte de bens e serviços ao nível das bacias hidrográficas e para formular estratégias para minimizar tais impactes.

Numa das edições anteriores falámos sobre o Lago Baikal e mencionámos que toda a zona de floresta circundante era conhecida pela Taiga.Nesta edição, iremos dar-vos a conhecer um

pouco mais sobre este assunto.

2011 Ano Internacional das Florestas

Taiga

A Taiga, do russo ÔÁÊÇÁ – que sig-nifica floresta pantanosa – é também conhecida por floresta de coníferas, ou ainda floresta boreal.

Caracteriza-se por ser um bioma (conjunto de diferentes ecossistemas) comummente encontrado no norte do Alasca, Canadá, sul da Groelândia, parte da Noruega, Suécia, Finlândia, Sibéria e Japão.

Trata-se da zona mais setentrional em que as árvores e as espécies que delas necessitam podem sobreviver, nomeadamente os larícios, abetos, pinheiros e espruces, que estão adap-tados a condições climatéricas difí-ceis: temperaturas muito baixas, solo gelado durante a maior parte do ano. Também é possível encontrar árvores de folha larga, nomeadamente vidoei-ros, faias, salgueiros e sorveiras.

O conjunto destas árvores forma uma densa cobertura, impedindo o solo de receber luz intensa, o que faz com que a vegetação rasteira seja pou-co representada.

Embora com um tipo de vegetação mais rica, a Taiga assemelha-se à Tun-dra, que é um tipo de vegetação prove-

niente do material orgânico que apare-ce no curto período de degelo durante a estação "quente" das regiões de clima polar, surgindo apenas as espécies que se reproduzem rapidamente e que su-portam baixas temperaturas.

Esta região possui um clima frio e húmido. A neve cobre o solo durante cerca de 160 a 210 dias/ano.

As temperaturas médias de Verão situam-se entre os 12 e 15 ºC.

No Inverno, as temperaturas mé-dias rondam os – 30 ºC e as tempe-raturas mínimas alcançam os – 50 ºC. Na região mais continental (Sibéria) a amplitude térmica anual pode atingir os 100 ºC.

A precipitação anual, tanto sob a forma de chuva como de neve, é baixa: varia entre 300 e 850 mm, ocorrendo essencialmente no Verão.

Apesar do clima ser frio e húmi-do não é raro haver fogos na floresta boreal, durante o Verão, dado ser es-sencialmente composta por coníferas, que são muito combustíveis, devido à produção de resinas e de outras subs-tâncias facilmente inflamáveis. CARLA MARQUES GIC

que quantidade está disponível, o seu fluxo, ciclo, uso, gestão actual, não a tomando por garantida e tendo em conta que o acesso a água limpa é um Direito Humano Universal. Todas as pessoas têm direito a água para sobre-viver, embora a sua disponibilidade esteja cada vez mais condicionada ao local onde habitam.

A Pegada da Água serve para apoiar e informar as organizações

preocupadas com a salvaguarda desse recurso natural, existindo já um ma-pa-mundo da escassez da água, que surge quando são cruzadas as disponi-bilidades hídricas com as Pegadas da Água Locais. Os impactos do uso da água devem ser avaliados no contexto global dos usos na bacia hidrográfica, para conhecer os impactes cumulati-vos, os riscos partilhados e as respos-tas estratégicas apropriadas.

HELENA SARAIVA - DSO

1 copo de cerveja

500g de queijo1

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águas livres Nº202 | ABRIL 2011 P.7águas livres Nº202 | ABRIL 2011

ondacurtaResponsabilidade Empresarial

Implementação do SIREFoi implementado, na EPAL, o

Sistema Integrado de Responsabili-dade Empresarial (SIRE).

O âmbito do SIRE compreende as actividades de captação, tratamento, transporte, distribuição e comercializa-ção de água e actividades complemen-tares ou de suporte daquelas, desenvol-vidas em toda a área de intervenção da Empresa em território nacional.

Entretanto, no contexto do Siste-ma foram aprovados Objectivos Es-tratégicos da EPAL, a saber: cumprir integralmente a Missão; assegurar um desempenho sustentável; reforço da

eficiência; melhorar a eficácia/quali-dade dos níveis de serviço; promover actividades e projectos de inovação e desenvolvimento; garantir o cum-primento dos princípios do Pacto Global; retorno adequado e justo ao accionista; mitigar as vulnerabilida-des do Sistema de Abastecimento de Água; garantir a qualidade da água para consumo humano; garantir a continuidade do negócio; promover acções conducentes à melhoria contí-nua; promover acções de responsabi-lidade social; assegurar e promover o desenvolvimento de competências e o

envolvimento dos Trabalhadores.João Fidalgo, presidente do Con-

selho de Administração, foi nomea-do Representante da Gestão para o Sistema e José Figueira, director do Gabinete de Desenvolvimento Orga-nizacional, é o Gestor do SIRE.

Processos do SistemaLogo após a implementação do

Sistema Integrado de Responsabili-dade Empresarial, foi aprovado o se-guinte Mapa de Processos do Sistema (SIRE) e nomeados os respectivos gestores. "AL"

Processos Áreas Objectivos Gestoresde Gestão Corporativa

Planeamento e Controlo Garantir a realização das actividades necessárias a um eficaz e eficiente planeamento e controlo de gestão da EPAL

Anita Ferreira

Gestão de Sistemas e Melhoria Contínua

Gerir o conjunto dos Sistemas de Gestão da EPAL, ga-rantindo a conformidade com os requisitos normativos visando a melhoria contínua

José Figueira

Identificar, analisar e avaliar situações críticas e/ou com impactes negativos na Empresa, criando condições de resposta a situações de emergência e garantindo a segurança e a continuidade da activi-dade da EPAL

da Cadeia de Valor

Operação do Sistema de Abastecimento

Gerir todas as actividades de captação, tratamento, transporte de água para consumo humano, as-segurando o seu abastecimento em quantidade e qualidade até ao consumidor final

Mário Maria

Gestão Comercial Gerir todas as interacções com os Clientes da EPAL, incluindo a avaliação da sua satisfação

Luís Branco

Qualidade da Água Controlar e monitorizar a qualidade da água fornecida, assegurando o cumprimento de todos os requisitos legais aplicáveis

Maria João Benoliel

de Activos Operacionais

Planeamento e Desactivação de Activos

Assegurar uma gestão integrada dos activos operacio-nais, desde o seu planeamento até à sua desactiva-ção, num equilíbrio entre risco, desempenho e custo, ao longo do seu ciclo de vida

Francisco Serranito

Projectos e Obras Promover a realização de estudos e projectos, assegu-rar os procedimentos concursais e efectuar a gestão, fiscalização e controlo de empreitadas

Conceição Almeida

Manutenção Realizar todas as actividades de execução da ma-nutenção preventiva e curativa de forma a maximizar o nível de serviço e a sua operacionalidade

Joaquim Sereno

de Suporte Gestão Económico-Financeira Gerir todas as actividades económicas e contabilísti-co-financeiras, assegurando o cumprimento de todos os requisitos legais aplicáveis. Garantir o cadastro de todos os activos patrimoniais

Daniela Santos

Gestão de Recursos Humanos Gerir de forma integrada os Recursos Humanos, garantindo o desenvolvimento de competências e respectiva adequação às funções, assim como o cumprimento de todos os requisitos legais aplicáveis

Carlos Saraiva

Tecnologias de Informação Gerir os sistemas de informação, garantindo a sua ad-equabilidade e operacionalidade, de forma a potenciar a utilização destes recursos no desenvolvimento das diversas actividades

Paulo Rodrigues

Gestão de Compras e Logística

Gerir eficientemente os processos de aquisição de bens e serviços (assegurando a avaliação, selecção e controlo de fornecedores, garantindo o armaze-namento dos bens); e o património não operacional (edifícios, equipamentos, frota, espaços verdes e inerentes contratos)

Barnabé Pisco

Imagem e Comunicação Gerir a imagem da Empresa através de uma política de comunicação institucional eficiente com todas as partes interessadas internas e externas

José Manuel Zenha

Legal e Governança Assegurar o cumprimento das exigências legais, estatutárias, regulamentares, tutelares, éticas e de conduta aplicáveis à EPAL. Garantir a sua representa-ção em juízo ou instituições equiparadas

Bruno Lopes

“AL” participa em workshop da APCE

As melhores práticas em comunicação

No dia 27 de Abril, a APCE – As-sociação Portuguesa de Comunicação Empresarial organizou um workshop onde se discutiram e apresentaram as melhores práticas em comunicação.

A directora do “Águas Livres” foi convidada a apresentar uma comuni-cação sobre o Jornal, distinguido em 2009 com o Grande Prémio APCE, na categoria de “Publicação Interna”.

Durante cerca de 20 minutos, Mó-nica Rosa deu a conhecer a todos os participantes mais de 60 anos de jor-nal, tendo destacado os seus melhores momentos, bem como, as dificulda-des que tem enfrentado ao longo dos tempos.

O evento teve lugar na sede da GALP e foi dividido em três salas e três temas, apresentados por várias

empresas distinguidas: Sala 1 - Intranet – Portal “sou EDP” & “Intranet Monte-pio”;

Sala 2 - Publicação In-terna – “Caixa, em Revis-ta”, CGD e “Águas Livres”, EPAL;

Sala 3 - Acção de Forma-ção - “Changing IT”, Mil-lennium e “Boas Práticas

09”, Carris.No final, houve ainda tempo para

uma sessão plenária com debate mo-derado por José Viegas Soares, pre-sidente do júri do Grande Prémio APCE, com intervenção de jurados e de Ana Sofia Caldeira, relações cor-porativas e comunicação interna da Nestlé Portugal.

Foi apresentado um primeiro do-cumento daquilo que pode vir a ser o “Guia das Melhores Práticas de Comu-nicação Interna”. Apesar de não ter sido aprovado, uma vez que merece revisão nalgumas matérias, todos os profissio-nais de comunicação se mostraram an-siosos na concretização deste Guia que, com certeza, auxiliará o seu dia-a-dia, bem como, trará maiores sucessos às or-ganizações em que se inserem. "AL"

O sal (NaCl) é fundamental ao normal funcionamento do nosso organismo. Contudo, a ingestão excessiva de sal, em particular de sódio (Na), está associada a um elevado risco de hipertensão, doenças cardiovasculares, retenção de líquidos, entre outros.Muitos alimentos são naturalmente ricos em sal, tais como os enchidos, os alimentos pré-confeccionados, os caldos, os snacks e aperitivos, pelo que os devemos consumir com moderação.Assim, como também adicionamos sal durante a confecção dos alimentos, sugerimos que se use e abuse das ervas aromáticas, especiarias, alho, sumo de limão, marinadas, para conferir mais sabor aos alimentos e assim diminuir a quantidade de sal adicionado.Na receita que lhe apresentamos, só precisa de adicionar um pouco de sal na cozedura da massa. O salmão, o molho e os orégãos conferem o sabor ne-cessário. A receita é ainda uma boa fonte de ómega 3 (pelo salmão) e nutricionalmente equilibrada. ANA TERESA MADEIRA DRH

Diminua o sal

Ingredientes Modo de Preparação

250 g tagliatelle 200 g salmão fumado200 ml natas light50 ml leite magro250 g espinafres30 g miolo de amêndoa torrada laminada sem peleSalOrégãos

1. Coza a massa e os espinafres na mesma água, adicionando os espinafres 3 minutos depois de colocar a massa na água com sal a ferver;

2. Corte o salmão fumado em pedaços;

3. Coloque o salmão ao lume com as natas e as amêndoas durante cerca de 5 minutos, mexendo, e adicione o leite;

4. Escorra a massa e os espinafres;

5. Adicione a massa e os espinafres ao salmão e às natas, envolvendo.

6. Polvilhe com orégãos e sirva quente.

Informação nutricional (por pessoa)

Energia: 328 kcal Proteína: 16 g Hidratos de carbono: 14,7 g Lípidos: 32 g

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Etapas do processo de Mobilidade Funcional

Diversificação de Experiências

Admissão

Mobilidade

Integração Desenvolvimento Maturidade

DesenvolvimentoMaturidade Adequação/ Motivação?

Nova MobilidadeRetorno (função antiga)

Sim

Não

Identificação dos colaboradores elegíveis para mobilidade

DefiniDefiniçção e comunicaão e comunicaçção do ão do Plano EstratPlano Estratéégico da gico da

MobilidadeMobilidade

Avaliação do potencial dos colaboradores

Concertação entre Direcções de Origem e de Destino para selecção dos colaboradores a

nomear para o processo de mobilidade

Aprovação final

Mobilidade efectiva dos colaboradores para as novas

funções

Programa estratégico de Acção – definição de objectivos e

acções de desenvolvimento

Avaliação para aferir o grau de adequação à nova função

CA + DRH

Directores + DRH

DRH

Directores

CA

Directores + DRH

Directores + DRH

Directores + DRH

Conselho de Administração

Directores (Origem e Destino)

DRH

Colaborador

Aprova

Identifica/ Propõe/ Concerta

Analisa/ Valida Propõe/ Controla

processo

Assume o compromisso

águacorrente

No decurso do projecto que a EPAL se encontra a desenvolver, através da DRH em colaboração com a empresa

de consultoria externa Mercer, visando o desenho de um Modelo de Mobilidade Funcional para implementação futura,

continuamos nesta edição do “AL” a apresentar o modelo, desta feita, ao nível da esquematização do processo, regras de elegibilidade e mecanismos de incentivo à mobilidade.

Processo, Regras e Incentivos

Modelo de Mobilidade Funcional

Regras de ElegibilidadeSão elegíveis para mobilidade to-

dos os Colaboradores da EPAL, quer em regime de Contratação Colectiva (AE) quer em regime de Contratação Individual de Trabalho (CIT), sendo os critérios subjacentes à identifica-ção do potencial para mobilidade os seguintes:

Enquadramento dos Colabora-  dores nos respectivos segmentos funcionais, de acordo com o Mo-delo da Mobilidade Funcional;Identificação das movimentações  possíveis entre funções, tendo por base os caminhos da mobilidade definidos;Cumprimento do tempo mínimo  de permanência na função ante-rior para aceder a movimentação para outra função;Cumprimento de requisitos mí-  nimos, ao nível da qualificação e experiência requeridas para a nova função;Resultados da avaliação de de-  sempenho dos últimos anos;Avaliação do potencial para o per-  fil de competências da função;Cumprimento do plano de for-  mação acordado no Plano de De-senvolvimento Individual;Capacidade/disponibilidade fí-  sica/psicológica do Colaborador

para desempenhar adequadamen-te a função;Existência de acordo entre o Co-  laborador e a Empresa.

Mecanismos de Incentivo à Mobilidade

Reconhecimento do mérito e au-  mento da empregabilidade;

A Empresa proporciona diferen-  tes oportunidades profissionais ao Colaborador, promovendo a sua polivalência e demonstrando con-

fiança nas suas competências.Possibilidade de aceleramento de  evolução na carreira;A movimentação entre funções  confere uma maior capacidade téc-

nica e visão abrangente ao Colabo-rador, potenciando a aceleração no processo de evolução na carreira;Desenvolvimento profissional e  pessoal;

PAULA SERRINHA DRH

O Ciclo da Mobilidade

Intervenientes e Responsabilidades no processo de Mobilidade Funcional

Possibilidade de participar em pro-  gramas de formação profissional ou académica relevantes, com im-pacto no crescimento individual e profissional do Colaborador.

Formação em Gestão de RiscoNo âmbito da temática dos Planos de Segurança da Água, à qual

a EPAL tem dado especial atenção, realizou-se de 11 a 14 de Abril, uma formação sobre Gestão de Risco, subordinada ao tema “Risk Management for Water and Wastewater Utilities”, cujo objectivo global visava a obtenção de competências básicas, teóricas, práticas e de enquadramento da gestão do risco, aplicada ao sector em presen-ça, e cujos objectivos específicos versaram sobre:

Planificar a análise do risco e a actividade da gestão do risco; ySer um “Cliente Inteligente” quando se procura apoio de con- ysultadoria;Reconhecer as contribuições técnicas, organizacionais e huma- ynas para uma adequada gestão do risco;Ser um “Campeão” na gestão preventiva do risco. y

O curso coordenado pelo Professor Simon Pollard e coadjuvado por Shaomin Wu, ambos da Universidade de Cranfield do Reino Unido, especialistas nesta matéria e autores de trabalhos editados no âmbito do IWA, teve uma duração total de 30 horas, no qual partici-param 28 Colaboradores da nossa Empresa, englobando a totalidade dos directores e chefes de Departamento, assim como outros Qua-dros para o efeito escolhidos pelas direcções cuja actividade mais se relaciona com a aplicação dos Planos de Segurança da Água.

O programa do curso incidiu sobre os seguintes assuntos:

Gestão Corporativa do Risco, as razões da gestão do risco, co- ymunicação do risco e relação com stakeholders, acções / custos / justificação da gestão do risco;Probabilidade e medidas yde confiança, conceitos estatísticos, análise causa/ /efeito e modelo de análi-se de riscos;Gestão de activos, de in- yfra-estruturas e análise de fiabilidade;Gestão de Risco Ambien- ytal, e aspectos de Regula-ção, processo de detecção automática;Gestão do risco do ynegócio. PAULA SERRINHA DRH

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águacorrente

BÁRBARA BRUNO MDA

Este ano, o tema para o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios foi “Água: Cultura e Património”. Todos nós sabemos que a água é um bem essencial

à vida e tem influenciado o desenvolvimento da actividade humana, regulando a evolução

das sociedades, a sua distribuição geográfica e influenciando os ambientes naturais, urbanos e

industriais.

Dia dos Monumentos e Sítios

Com visita especial do Mestre Eduardo Nery

O Museu da Água, procu-rou neste dia destacar o papel da Água, como Pa-

trimónio, Arte e Cultura. Num dia que se pretende como um alerta para o património da água e para a necessidade da sua conservação, o Museu da Água preparou um pro-grama com diversas iniciativas que passaram por uma visita ao traba-lho azulejar do Mestre Eduardo Nery na Estação de Tratamento de Água da Asseiceira e várias visitas comentadas que passaram pelo Aqueduto das Águas Livres, Reservatório da Mãe d’Água e Reser-vatório da Patriarcal.

O “AL” acompanhou de perto to-dos os passos da grande intervenção plástica a que a ETA da Asseiceira foi sujeita, da autoria do renomado mes-tre Eduardo Nery, através de alguns artigos publicados.

Como muitas vezes se afirmou, o local outrora de aspecto fabril, foi to-cado pela arte, ganhando muita cor, vida e tornando mais agradável o dia--a-dia dos que ali trabalham.

No dia 18 de Abril, vários convi-dados juntaram-se a Eduardo Nery, numa visita guiada ao seu trabalho e com direito a um conjunto de ex-plicações que deixaram bem claras as

intenções do artista quando idealizou aquele projecto.

O objectivo principal foi cumprido, ou seja, o enquadramento arquitectó-nico de todas as edificações. Agora, o conjunto assume-se como um todo, único e integrado, resultando na har-monia arquitectónica de todas as par-tes que constituem a instalação.

Eduardo Nery explicou: “A área to-tal ultrapassa os 2 500 m2 e é consti-tuída por dois tipos de cerâmica mui-to diferentes: os azulejos no formato 10x10 cm e as peças em relevo, muito maiores, que compõem dois reserva-tórios elevados.”

A visita revelou-se bastante inte-ressante e deu a algumas pessoas a oportunidade única de visitarem o lo-

cal e ver uma obra de arte num sítio desta natureza, o que não é nada habitual.

Em Dezembro do ano pas-sado, foi inaugurada na Sala de Exposições Temporárias do Museu da Água, a exposição de Eduardo Nery, intitulada “Azulejos de Eduardo Nery na EPAL- Recriação do autor através da fotografia”. Esta sua terceira presença no Museu da Água, vai ao encontro da dimensão da sua obra azulejar aplicada em diversos recin-

tos da Empresa que, desde 1987 até ao presente, tem investido na arte de azulejaria de um dos artistas plásticos portugueses mais importantes e reco-nhecidos tanto nacional como inter-nacionalmente.

Recorde-se que o artista realizou, em 1990, a primeira de três exposições no Museu da Água, trazendo-nos en-tão uma série de (re)criações artísti-cas, intitulada por “Água princípio de Imagens fotográficas”.

As fotografias de Eduardo Nery, bem como as suas obras, são dignas de serem apreciadas e, por isso, este artigo é “enfeitado” com algumas das imagens mais impressionantes do au-tor, sobre a obra da ETA.

O último número da revista americana "Ce-ramics Monthly" tem um artigo dedicado a Eduardo Nery e à obra da Estação de Trata-mento de Água, na Asseiceira.Segundo a publicação, “Este tipo de inter-venção não é muito usual para quem vive fora de Portugal ou Espanha. Nos Estados Unidos, as estruturas de tratamento de água não têm grande beleza… Com a história de Portugal, relativamente aos azulejos nos seus edifícios, esta solução é como que uma evolução na tradição.” Em Setembro/Outubro será a revista alemã "Neue Keramik/New Ceramics" que irá editar um outro mais extenso sobre o seu trabalho na cerâmica mural.E em 2012 será o inglês Alan Swale a fazê-lo também para uma revista no Reino Unido.

ETA encheu-se de visitantes que forma admirar a obra de azulejaria

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UM HOMEM NÃO CHORA Luís de Sttau Monteiro é exímio na escrita sobre a sociedade do Estado Novo. As suas his-tórias são conhecidas por porem em evi-dência diferentes situações da realidade portuguesa, por um lado a austeridade de costumes e, por outro lado, uma certa libertinagem vivida no quotidiano.Com “Um homem não chora”, iniciou a sua carreira literária, obra saudada como uma revelação da ficção portugue-sa contemporânea. Não perca este gran-de clássico da literatura portuguesa.

JAMIE CULLUM NO CASCAIS COOLJA-ZZFEST Esta dica é para os amantes de jazz que não podem, de maneira nenhuma, perder uma das mais jovens revelações no panorama da música jazz. Jamie Cullum, cantor e pianista, estará a 29 de Julho, no Hipódromo de Cascais. Saiba que há bilhetes desde os € 25,00 e, quem já o viu ao vivo, as-segura a sua forte ligação com o públi-co, esforçando-se, inclusivamente, por nos deixar sempre umas simpáticas palavras em português.

PARA OS MAIS PEQUENOS Agora que a Primavera chegou, tornou-se mais fácil ocupar os fins-de-semana dos mais pe-quenos com actividades fora de casa. É por isso que lhe propomos os Domin-gos em família do Museu do Oriente. Nos dias 5 e 19 de Junho, pegue nas crianças e participem juntos na Oficina “Conchas e Conchinhas”. Um convite para mergulhar até ao fundo do mar e descobrirem a infinitude de objectos maravilhosos que podem ser feitos com conchas. Ao mesmo tempo conhecerão a história das Filipinas.

O Museu da Água da EPAL foi recentemente visitado por Dennis De Witt, responsável pelo novo Museu da Água de Boston, inaugurado

em Março de 2011.Durante 15 anos de negociações, envolvendo os cidadãos

que queriam preservar o edifício (arquitectura e tecnologia), juntamente com representantes de comunidades envolventes e

o governo do Estado de Massachusetts, foi possível recuperar este edifício monumental dos finais do século XIX, assim como suas máquinas a vapor, transformando-o

num espaço museológico e de memória, ligada ao abastecimento de água à área metropolitana de Boston.

Na ocasião da visita ao Museu da Água da EPAL, o seu coordenador convidou Dennis De Wiit a escrever para o jornal "AL" uma breve apreciação sobre o novo museu de Boston, o qual, dentro dos seus estatutos, tem a obrigatoriedade de estar aberto gratuitamente ao público.

Boston, Massachusetts (EUA)

O novo Museu da Água

O edifício e as suas funçõesO museu ocupa a sala das máquinas

da antiga “Chestnut Hill High Servi-ce Pumping Station” que foi constru-ída em 1888 e alargada em 1898. O edifício foi projectado em estilo neo-românico desenvolvido pelo famoso arquitecto de Boston Henry Hobson Richardson.

Na secção original do edifício exis-te um mecanismo de expansão tripla “Leavitt Pumping engine” de 1894. Operando a alta velocidade de 50 rotações por minuto, poderia bombe-ar cerca de 125 milhões de litros de água por dia. Quando foi instalado, estabeleceu um recorde de eficiência relativamente à quantidade de água bombeada por tonelada de carvão. O mecanismo de Leavitt foi desactivado em meados da década de 1920, per-manecendo num excelente estado de conservação. É considerado um mar-co histórico nacional de engenharia hidráulica.

A parte do edifício acrescentada em 1897, acolhe um motor de tri-pla expansão Allis. Este podia bom-bear cerca de 150 milhões de litros por dia. O Museu tem também um motor de dupla expansão horizontal “Worthington Snow”, de 1920, com uma capacidade de bombagem de 75 milhões de litros por dia. Os motores Allis e Worthington mantiveram-se em uso regular até 1954 e ocasional-mente até à década de 1970.

O novo museu, localizado junto ao grande reservatório de Chestnut Hill, fará incidir a educação do seu público através dos seguintes temas:

•  As máquinas a vapor do museu e a sua tecnologia;•   A arquitectura e paisagismo em 

Boston durante o século XIX "Idade de ouro", e a sua ligação ao edifício e ao reservatório;•  A relação entre a saúde pública e 

o desenvolvimento do abastecimento de água potável e do sistema metro-politano de água em Boston;

•  As condições sociais e económi-cas em Boston na altura em que o sis-tema de abastecimento de água estava a ser implementado.

Painéis luminosos com textos e ilustrações expõem estes tópicos. Está ainda a ser desenvolvido um calen-dário de palestras e passeios para os complementar.

O Museu também irá criar um ar-quivo para permitir que académicos e estudantes possam consultar desenhos e registos relacionados com a temáti-ca, colocando-a depois acessível no website: waterworksmuseum.org.

Actualmente, o sistema de auto-

ridade de recursos de água de Mas-sachusetts abastece Boston e muitas cidades vizinhas. Grandes reservató-rios, 100 km a oeste, rodeada de bacias hidrográficas onde o desenvolvimen-to é limitado, enviam água através de

O Mecanismo de Leavitt

Cerimónia de inauguração do Museu. Sala das máquinas, em frente ao meca-nismo Allis de tripla expansão de 1892

Sistema de abastecimento de água

condutas de alta pressão (a vermelho) para Boston. O Museu está locali-zado no cerne do sistema de distri-buição, onde as três condutas se reú-nem formando um "Y" no mapa. PEDRO INÁCIO MDA

Os “Reflexos” deste mês são da autoria de Graça Martins Pereira. Para além das bonitas imagens, a nossa Colega dos Laboratórios deixa também uma excelente sugestão para um passeio de família a um espaço acabadinho de estrear.Foi inaugurado no dia 11 de Abril, o Museu Natural da Electricidade, espaço museo-lógico que nasce a partir da centenária Central da Senhora do Desterro.Localizado na Senhora do Desterro, o Museu Natural da Electricidade transporta-nos até 1907, ano em que se iniciou a construção do primeiro aproveitamento hídrico (Central da Senhora do Desterro), dos quatro existentes sobre o rio Alva a ser instala-do pela Empresa Hidroeléctrica da Serra da Estrela, hoje EDP, que permitiu que a 23 de Dezembro de 1909 a energia eléctrica chegasse a Seia pela primeira vez.Sem dúvida, um espaço a visitar.

REFLEXOS Graça Martins Pereira

Turbina Pelton

Vista geral

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ecos planeta

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DO

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No dia 22 de Março, dia Mundial da Água, no âmbito do projecto Nas-centes para a Vida, realizou-se um conjunto de acções de demonstração de técnicas de gestão de matos que abrangeram 4 parcelas de terreno flo-restal localizadas na Aldeia do Mato, no concelho de Abrantes.

Os ensaios consistiram no corte da esteva utilizando métodos motoma-nuais e mecânicos e posterior seca-gem e realização de fogo controlado nos resíduos obtidos. Parte das parce-las foram tratadas de acordo com este método enquanto nas restantes não foi realizado o fogo controlado para posterior comparação e análise dos resultados obtidos.

Projecto Nascentes para a Vida

Gestão de matos

Parcela com esteva cortada com motorroçadoura seguida de queima e comportamento de fogo associado

Parcela com esteva cortada com destroçador mecânico seguida de queima e comportamento de fogo associado

Os resultados preliminares mostram que o fogo controlado pode ser utili-zado como ferramenta para a gestão destes habitats quando complemen-tado com tratamento prévio, recurso a métodos motomanuais ou mecânicos e posterior secagem.

Foram observados comportamentos distintos do fogo e dos resultados ob-tidos em função do tipo de tratamento prévio realizado, que posteriormente serão descritos e analisados em relatório de execução.

Esta acção de demonstração foi rea-lizada por técnicos da empresa Gestão Integrada de Fogos Florestais S.A., cre-denciados em fogo controlado, e con-tou, ainda, com a presença de 1 equipa

de sapadores florestais da Aproflora, 1 equipa da Força Especial de Bombeiros e 1 equipa dos Bombeiros Voluntários de Abrantes. Estiveram também pre-sentes os proprietários das referidas par-celas, os responsáveis pela ZIF – Zona de Intervenção Florestal de Aldeia do Mato, o coordenador do projecto e al-guns técnicos municipais.

Pretendeu-se com esta iniciativa exemplificar o tipo de intervenções e soluções possíveis para a gestão espe-cífica dos estevais e a redução do risco de propagação dos incêndios florestais, tendo em conta a minimização dos custos associados a estas operações e a qualidade dos resultados obtidos. VIEIRA GOMES DOP e PEDRO MALHEIRO GIF

A EPAL participou, em Abril, na IV Semana da Floresta promovida pelo município de Figueiró dos Vi-nhos e no seminário Água e Floresta organizado pela Divisão de Protecção Civil da Câmara municipal de Tomar, com o apoio do Centro de Monitori-zação e Interpretação Ambiental.

O mote dos dois eventos centrou- -se na gestão das florestas e das linhas de água e na importância desta para a preservação e desenvolvimento da bio-diversidade e da qualidade da água.

EPAL participa na Semana da Floresta

A EPAL esteve presente a convi-te destes municípios que integram a comissão de acompanhamento para o projecto Nascentes para a Vida, re-centemente criada.

Participantes mostraram muito interesse pelas questões de preservação

Preparam-se os ninhos

Árvores a postos para receberem as novas “moradias”

“Moradias” a postos para receberem os novos habitantes

Nesta oportunidade foram apre-sentadas algumas das acções desen-volvidas e os resultados alcançados com os trabalhos que, no âmbito do projecto Nascentes para a Vida, têm vindo a ser realizados, nomeadamente na gestão de matos e controlo da qua-lidade da água nas ribeiras afluentes da albufeira de Castelo do Bode.

Mereceu destaque a acção Olhar Atento cujo principal objectivo é o levantamento ambiental da situação geral da bacia hidrográfica afluente

da Albufeira. Para implementar esta acção foi construída uma ferramenta pedagógica de caracterização ambien-tal - questionário Olhar Atento - que permite através da observação fazer a recolha e registo de dados no terreno. Esta acção de sensibilização ambien-

tal, conta com a participação das esco-las, em particular, e de outros públicos em geral.

Foi também realizada uma acção de demonstração de construção de cai-xas-ninho e caixas-abrigo e respectiva colocação nas árvores para a protecção da avifauna, nomeadamente durante o período de nidificação contribuindo para a preservação de algumas espé-cies, designadamente o chapim real. CONCEIÇÃO MARTINS GIC

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P.12 águas livres Nº202 | ABRIL 2011 águas livres Nº202 | ABRIL 2011

águacorrenteRecuperação do acervo museológico

Restauro de maquetes

O inventário do acervo museológi-co da Empresa proporcionou o reen-contro com um conjunto de peças de grande interesse. Esta recuperação do espólio tem vindo a crescer originan-do acções de conservação e restauro, sobretudo nas peças mais degradadas.

Assim, e de acordo com este princí-pio, foram restauradas cinco maquetes, que estavam depositadas em Belas.

As cinco maquetes em questão re-presentam réplicas em miniatura dos projectos para a Ponte móvel para acesso

As maquetes mais antigas foram executadas em gesso e madeira e as mais recentes em corticite.

O trabalho de restauro foi executado por técnicos especializados, seguindo uma intervenção metódica que con-tou com várias fases: limpeza, proces-so de consolidação dos componentes, reconstituição dos elementos em falta, pintura e, finalmente, a construção de novas vitrinas adequadas ao acondicio-namento apropriado das peças.

No futuro, as maquetes poderão integrar um circuito expositivo no Museu da Água da EPAL, seja de teor permanente ou temporário, em conjunto com as três que se encon-tram actualmente expostas na Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos: duas representações da ponte-sifão de Sacavém, sobre o rio Trancão, do final da década de 30 e uma representação alusiva à Estação de tratamento de água do Vale da Pedra, dos anos 60.

aos poços do Carregado, sobre a Ribeira da Couraça e a Casa-modelo para canto-neiros do Aqueduto do Tejo, ambas exe-cutadas no final da década de 30; a Esta-ção de tratamento de água de Alenquer – Paredes, datada dos anos 40 e, mais recentemente, da década de 80, a Esta-ção de tratamento de água da Asseiceira, bem como, o estudo para aproveitamen-to da Quinta do Machado, em Belas.

Presentemente as maquetes encon-tram-se nas reservas museológicas, na estação elevatória dos Olivais.

Destacamos a imagem da maquete relativa à casa-modelo para cantonei-ros do Aqueduto do Tejo e Alviela, antes e após a intervenção de restauro, bem como, a fotografia da casa ori-ginal, cujo projecto data de 1939. MARIANA CASTRO HENRIQUES AH

Maquete pré-restauro

Maquete pós-restauro

Uma das casas de cantoneiros

Ofício da Direcção da CAL, datado de 1896

Painel de azulejo na EEE dos

Barbadinhos

Continuam as entregasRui Pato entregou ao Arquivo His-tórico fotografias relativas à coloca-ção do busto de um dos colossos do sifão de Sacavém, perto do local onde originalmente esteve instala-da, por ocasião da EXPO 98. Fazia parte de um conjunto de 2 estátu-as construídas para o arranjo pai-sagístico da ponte-sifão do canal Tejo sobre o rio Trancão, no final da década de 30, e que foram depois desmontadas poucos anos depois.Ana Guedes entregou-nos duas pas-tas de despacho, em tempo usadas na DAF.Agradecemos a ambos.

Arquivo Histórico

Curio

so…

Este ofício da direcção da Companhia das Águas de Lisboa, datado de 1896, apresenta como símbolo da Empresa uma figura feminina que transporta um pote de onde jorra água, tendo como fundo o aqueduto.Curioso será observar que na fachada principal da estação eleva-tória eléctrica dos Barbadinhos, o painel de azulejo da autoria de

Domingos Soares Branco, bem como o painel que lá se encontrava antes deste, retratam a mesma imagem. Coincidência? Lembramos que o painel de azulejo e a respectiva intervenção de restauro foram objectos de notícia na edição nº. 189 do “Águas Livres”. MARIANA CASTRO HENRIQUES AH

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águas livres Nº202 | ABRIL 2011 P.13águas livres Nº202 | ABRIL 2011

águacorrenteMudança bem sucedida

PAULA SERRINHA DRH

No âmbito do programa de formação sobre “O Desafio da Mudança”, que a EPAL

tem proporcionado aos seus Quadros com comissão de serviço, é distribuído a todos os formandos e aconselhada a leitura do livro “O nosso icebergue

está a derreter”, sendo o conteúdo do mesmo abordado nas sessões de for-mação.

O livro baseia-se no trabalho pre-miado de John Kotter, da Harvard Business School, em colaboração com Holger Rathgeber, e conta a história de uma colónia de pinguins na Antár-tida, transformando-se numa fábula sobre ser bem sucedido num mundo em constante mudança.

A história fala de resistência à mu-dança e de acções heróicas, de obstá-culos aparentemente inultrapassáveis e das tácticas inteligentes para lidar com esses mesmos obstáculos. É uma fábula que se pode transpor sob várias formas para o que nos rodeia e que constitui uma valiosa orientação para um mundo em constante e vertigino-sa mudança.

Pelo que apresentamos, para quem os quiser aproveitar, os oitos passos que os autores deste livro preconizam para uma mudança ter sucesso.

Os oitos passos do processo da mudança bem sucedida

Defina o cenário1. Crie uma noção de urgênciaAjude os outros a ver a necessidade

de mudança e a importância de agir imediatamente.

2. Defina a equipa líderCertifique-se de que existe um

grupo poderoso a orientar a mudan-ça – com competências de liderança, credibilidade, capacidade de comuni-cação, autoridade, competências ana-

“Fui contactado para efectuar um artigo para o “AL” sobre a formação que fre-quentei denominada: “O desafio da Mu-dança – A Dimensão Operacional”, levada a efeito na Univer-sidade Católica de Lisboa.Primeiro, perguntei se eventualmente

não haveria engano. Mas era mesmo verdade! Iria escrever para o Jornal sobre esta formação.Esta admiração prende-se pelo facto de, nesta al-tura do campeonato, estar “encostado às boxes”, talvez porque o meu motor estar a fazer demasia-do ruído, ou o CO2 estar fora dos parâmetros que consideraram acima do normal, e não ter equipa para liderar. Mas nunca é tarde para participar em acções de formação porque, já lá dizia o meu pai, o saber não ocupa lugar e devemos ter sempre abertura mental para abarcar novos desafios.

Por isso, estou sempre disponível para frequentar acções de formação, principalmente aquelas que são realistas e se aplicam no dia-a-dia da minha actividade na Empresa.Esta formação ficou muito acima das minhas ex-pectativas. As instalações eram óptimas, os for-madores quase excelentes, o tempo atribuído e os assuntos foram os adequados.A turma era composta por 25 Trabalhadores da EPAL, todos Quadros, uns com mais responsabi-lidades hierárquicas que outros, no entanto, éra-mos todos tratados como iguais, e isso foi bom.Concretamente sobre a matéria dada, saliento e, foi bem explicado, a questão da gestão do tempo, as reuniões como se conduzem, as diferenças en-tre líderes e chefes.Os líderes, são quem mais influenciam, organi-zam, monitorizam, sabem escutar, perguntar e confrontar ideias. Controlam os objectivos, com prioridades e linhas de acção.Os chefes querem que lhes obedeçam, são rígi-dos, minimalistas, controlam as pessoas em vez dos resultados.Infelizmente, na EPAL, existem claramente mui-tos mais chefes que líderes.”

“Encontro-me no 2º grupo da edi-ção de 2011 da formação “Desa-fio da Mudança”, faltando apenas um módulo que decorrerá a 27 de Maio.

A acção superou largamente as minhas expectativas, estando a ser extremamente interessante.

Saliento a excelente prestação dos 3 formadores já conhecidos. As abordagens têm sido muito motivadoras, tornando possível manter o interesse e a atenção ao longo de cada sessão. A apre-sentação de exemplos práticos tem sido outra das mais valias.Entre outros detalhes, valorizo os “tool kits” enunciados pelo professor Luís Caeiro, que permitem uma sistematização dos conteúdos e uma consulta muito prática dos apontamentos.Infelizmente, só recebi o livro “O nosso icebergue está a derre-ter” depois da sessão “Gerir a Mudança”, mas a exposição do professor João Matos suplantou essa lacuna.Tem sido uma experiência muito enriquecedora e já começou a influenciar o meu desempenho.”

José António Jesus Martins DIR Maria Ermelinda Fernandes Valério DOP

A Ler...

líticas e uma noção de urgência.

Decida o que fazer3. Desenvolva a visão e estratégia

da mudançaClarifique de que forma o futuro

será diferente do passado e de que forma é possível fazer desse futuro uma realidade.

Faça acontecer4. Comunique para compreender e

persuadirCertifique-se de que o máximo de

pessoas possível compreende e aceita a visão e a estratégia.

5. Dê a outros o poder para agirRemova tantas barreiras quanto

possível, de modo a que aqueles que quiserem fazer da visão uma realidade o possam fazer.

6. Proporcione vitórias de curto prazo

Crie alguns sucessos visíveis e ine-quívocos o mais rapidamente possível.

7. Não abrandeInsista de forma mais intensa e rá-

pida após os primeiros sucessos. Seja implacável ao iniciar as sucessivas mudanças até que a visão se torne uma realidade.

Torne-a permanente8. Crie uma nova culturaMantenha-se firme na defesa e pro-

moção das novas formas de compor-tamento e certifique-se de que estas são bem sucedidas até que se tornem suficientemente fortes para substituí-rem as tradições antigas.

Entretanto, recolhemos testemu-nhos de dois formandos.

Vários livros, que abordam conceitos como Motivação, Liderança ou Comportamento, podem ser encontrados no mercado.Deixamos aqui algumas sugestões que poderão ser interessantes.

O Caminho do Futuro: Treino na Área ComportamentalJorge AraújoEditora Guerra e Paz

Compromisso: Nunca DesistirTomaz MoraisEditora Booknomics

Gestão do TempoPolly BirdActual Editora

Gung Ho! Os Segredos Ancestrais da Liderança e da MotivaçãoKen Blanchard e Sheldon BowlesEdições Gestão Plus

O Líder AutênticoBill GeorgeEditora Campus

O Livro de Ouro da LiderançaJohn C. MaxwellSmartBook

Sucesso e Mudança nas Organiza-ções: Uma Questão de ConfiançaPaulo NevesEditora RH

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expressopinião

P.14 águas livres Nº202 | ABRIL 2011 águas livres Nº202 | ABRIL 2011

Protesto contra novas medidas

Quando este artigo for publicado, já foi entregue nas instân-cias devidas o pré-aviso de greve inédita na EPAL às horas

extraordinárias, por um período de um mês – de 6 de Junho a 7 de Julho – que será renovado por períodos sucessivos até que a situação do roubo dos vencimentos, nomeadamente do valor/ /hora seja reposto antes da famigerada Lei/55-A.

Assim, serão abrangidos por este pré-aviso:- os Trabalhadores que laboram em regime de três turnos com

folgas rotativas – fazem greve nos casos de rendições indivi-duais que ocorram em antecipação ao seu horário normal de trabalho;

- restantes Trabalhadores – fazem greve ao trabalho suple-mentar e extraordinário.

Esta greve, à realização de trabalho suplementar e extraor-dinário, tem como objectivos: a) Exprimir o protesto dos Tra-balhadores contra o roubo perpetrado nos seus salários; b) Repudiar a redução da sua remuneração horária (situação que reduz drasticamente o valor do trabalho suplementar e ex-traordinário); c) Exigir o cumprimento do Acordo de Empresa; d) Reclamar o aumento dos salários e protestar contra o con-gelamento das anuidades e diversos subsídios; e) Sublinhar a exigência do preenchimento das vagas existentes no quadro do pessoal com a admissão de novos Trabalhadores; f) Reivindicar o descongelamento das progressões nas carreiras profissionais; g) Exigir o cumprimento dos Estatutos da EPAL.

A Comissão de Trabalhadores, há vários anos e de forma con-tinuada, tem vindo a insistir com o Conselho de Administração para a necessidade imperiosa do preenchimento de postos de trabalho dos Serviços fundamentais da acção principal da EPAL, entre outros dos que laboram em regime contínuo.

Também a CT tem junto do CA manifestado a injusteza que as medidas da Lei do Governo têm atingido, desnecessariamente, os Trabalhadores pré-reformados que, ao dividir os 14 meses em 12, tiveram, sem que a Lei assim o exija, como consequência atingir o valor de 1 500 euros ou mais/mensais o que os torna um alvo desta famigerada Lei quando se o abono, para muitos, se fizesse em 14 prestações, não seriam atingidos por esta teia.

Assim, os Trabalhadores pré-reformados deverão agir ju-dicialmente em conformidade, tal como já aconteceu com os Trabalhadores no activo, que tiveram roubo nos salários, não foram promovidos em Dez 2010 ao abrigo do A.E e por mérito.

A Comissão de Trabalhadores solidariza-se com a acção das Organizações Sindicais subscritoras do AE da EPAL e dentro das suas competências tudo fará para que esta acção de luta tenha os efeitos e consequências desejadas.

CASA DO PESSOAL COMISSÃO DE TRABALHADORES

As viagens da Casa

Páscoa em ItáliaNa semana da Páscoa, teve lugar

mais uma grande viagem promovida pela Casa.

Varias dezenas de sócios e fami-liares deslumbraram-se com a beleza das cidades italianas de Milão, Verona, Pádua, Veneza, Pisa, Florença, Siena, Assis e Roma.

Itália é um país com enorme rique-za histórica, cultural e arquitectónica e teriam sido necessários mais dias do que os oito em que lá estivemos, para tudo conseguir ver, para mais conseguir conhecer. De um modo geral, a emoção foi grande, no domingo de Páscoa, du-rante o tempo em que permanecemos no Vaticano.

Por todas as razões cremos valer a pena continuar a apostar em viagens semelhantes, continuando a conhecer e a tirar partido das maravilhas que existem por este mundo fora.

Juntos, voltaremos a viajar e, por isso…

Aveiro e BarcelonaPara Setembro e Outubro, lançá-

mos mais duas viagens.Em Setembro (dias 24 e 25), pro-

pomos um fim-de-semana na Beira Litoral, mais concretamente na boni-ta cidade de Aveiro.

No programa consta um passeio, em lancha, na Ria de Aveiro, uma via-gem no Vouguinha – comboio típico

– e uma visita ao Museu do Ferroviário, em Machinata do Vouga.

O alojamento terá lugar na Estala-gem Pateira, que está implantada na

margem poente da Pateira – “A Lagoa Adormecida”, na Vila de Fermen-telos. Alimentada pelo pequeno cau-dal do rio Cértima, é a maior lagoa da Península Ibérica, com 529 hectares de superfície.

Na primeira semana de Outubro (de 1 a 5), venham connosco conhe-cer a maior cidade da Catalunha e sua capital: Barcelona.

Esta bonita cidade localizada na costa do mar Mediterrâneo, irá pro-porcionar-nos uns dias ricos em co-nhecimento cultural e arquitectónico pelas visitas que iremos realizar na ci-dade marcada por Gaudi, começando pelo Templo Expiatório da Sagrada Família, o ex-libris da cidade.

Para mais informações, podem

consultar o nosso site ou o arquivo partilhado da Casa, locais onde en-contrarão os programas completos, com os respectivos custos, condições e modalidades possíveis de pagamento.

Concerto MarianoNo dia 31 de Maio, pelas 18.30

horas, na Igreja de S. José, o Grupo Coral da CPEPAL vai realizar um Concerto Mariano.

Esperamos por todos!

O grupo junto ao Coliseu

Igreja da Sagrada Família e

Parque Güell, em Barcelona

A Lagoa Adormecida

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águas livres Nº202 | ABRIL 2011 P.15

contagotas

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4 5 77 3 2

2 16 9

7 2 4 88 65 8

8 4 39 6 2

SUDOKUN

ÍVEL

DE

DIF

ICU

LDA

DE

MÉD

IO

Números do sector da ÁguaConheça alguns grandes números, relativos ao sector da Água em Portu-gal, segundo dados da ERSAR.

94% da população portuguesa é servida por sistemas públicos de abastecimento de água

7,1 milhões de habitantes são servidos por entidades gestoras concessionárias de abastecimento público de água

8,7 EUR é o valor do encargo médio mensal para o utilizador domés-tico (10m3/mês) com o serviço de abastecimento de água

15 EUR é o valor do encargo médio mensal para o utilizador domésti-co (10m3/mês) com os serviços públicos de águas e resíduos

100% é a percentagem de aprovação de Programas de Controlo da Qualidade da Água relativos a 2011

98% da água na torneira é controlada e de boa qualidade

19% é a percentagem de municípios onde o preço por m3 do serviço de abastecimento de água é superior a 1 EUR

m MOVIMENTO de PESSOAL

2ª a Sábado 10hOO às 18h00

MARCAÇÃO 21 810 02 15 / 21 810 02 17 5215 ou 5217

MUSEU DA ÁGUAM

OLIVAIS2ª a 6ª 07h00 - 11h00 12h00 - 16h30V. F. XIRA/V. PEDRA/ ASSEICEIRA2ª a 6ª 07h30 - 10h30 12h00 - 14h00 15h30 - 16h00

SEDE2ª a 6ª 08h30 - 11h00 12h00 - 17h30

BARB

SEDE5ª 9h30 - 12h00

OLIVAIS3ª 6ª 9h00 - 12h30 e 13h45 - 16h00

ARCO/V. F. XIRA/V. PEDRA/ ASSEICEIRA2ª a 6ª 08h00 - 12h00

TESOURARIA€

SEDE2ª a 6ª 12h00 - 14h00OLIVAIS2ª a 6ª 12h00 - 14h00V. F. XIRA/V. PEDRA/ ASSEICEIRA2ª a 6ª 12h00 - 14h00

REFEITÓRIO

MÉDICOS ARS

CLÍNICA GERALDr. José Diogo Tomás3ª 5ª SEDE 09h002ª a 5ª OLIVAIS 14h006ª OLIVAIS 09h00

Dr. Ferreira Peixoto2ª 3ª SEDE 13h304ª SEDE 14h00

OTORRINOLARINGOLOGIADr. Ricardo Gomes da Silva3ª SEDE 13h00

(de 15 em 15 dias)

MEDICINA DO TRABALHODr. José Diogo Tomás SEDE2ª e 4ª SEDE 09h00 - 13h003ª e 5ª SEDE 11h00 - 13h00

Dra. Conceição Travassos OLIVAIS4ª 6ª 09h30Dra. Maria Lurdes Fragão OLIVAIS3ª 14h305ª 08h00

ESTOMATOLOGIADr. Rui Pedro SEDE5ª 09h004ª e 6ª 09h00(15 em 15 dias, alternadamente às 4as e 6as, na Sede e Olivais)

OLIVAIS3ª 09h00

MARCAÇÃO 21 855 24 56 / 21 325 13 25 2456 ou 1325

(2ªs e 4ª feiras, das 14h00 às 16h00)

NUTRIÇÃO E REEDUCAÇÃO ALIMENTARDra. Ana Teresa Madeira OLIVAIS2ª 09h00 - 13h00 SEDE4ª 09h00 - 13h00

MÉDICOS MSS

Nº. de Clientes atendidos nas Lojas EPAL Jan 2010/Abr 2011Nº. de Clientes atendidos no Contact Center Jan 2010/Abr 2011

ADMISSÕESA 18 de Abril, o Licenciado B, Ivo Duarte Pereira Joaquim. Ficou colocado na Unidade de Gestão de Pessoal da Direcção de Recursos Humanos.

REFORMASOs pré-reformados, José Flores dos Santos, a 1 de Março; Maria Luísa Garcia Alcobia, a 5 de Março e Maria Manuela Patrocínio Nobre, a 14 de Abril.

DADOS: DRC

COMUNICAÇÕES DE SERVIÇOCA/06 – Sistema Integrado de Responsabi-lidade EmpresarialInforma que o CA aprovou a metodologia para a implementação na EPAL do SIRE – Sistema Integrado de Responsabilidade Empresarial. Dá a conhecer o âmbito e os Objectivos Estratégicos da EPAL no con-texto do SIRE, bem como os nomeados para Representante da Gestão e para Ges-tor do SistemaCA/07 – Política da EPAL para o Sistema In-tegrado de Responsabilidade EmpresarialDá a conhecer a Política da EPAL para o SIRE – Sistema Integrado de Responsabili-dade Empresarial, aprovada pelo CACA/08 – Sistema Integrado de Responsabi-lidade Empresarial – ProcessosDivulga o Mapa de Processos do SIRE., e respectivos Gestores

INFORMAÇÃO INTERNAi

Soprar as VelasParabéns a você...

1 de MaioFrancisco António CordeiroJoão Valentim AdãoRogério Filipe Antunes2 de MaioJosé Ferreira Martins3 de MaioDiamantino Ferreira Granja

Lília Pires AzevedoLuís Eugénio Ameida4 de MaioAlberto José MartinsAntónio Pedro CarvalhoFernando Carvalho Marques6 de MaioArtur Santos DinisMarco Simões Santos7 de MaioAndré Fernandes Lopes8 de MaioBenedito Martinho CostaJoão Ventura JorgeLuís Ivo FrancoSónia Magalhães Tormenta 9 de MaioBarnabé Francisco PiscoPaula Raquel Serrinha10 de MaioFernando Pinto Rodrigues José Mendes CardosoLígia Maria Rodrigues11 de MaioIsabel Maria Barata12 de MaioAbel Almeida LuísArtur Marques Ribeiro13 de MaioAndrew DonnellyMaria de Fátima ArsénioIsabel Marques Pitta

Marina Pinto Cunha14 de MaioTiago Marques Freitas15 de MaioAna Bela CarapinhaJosé Baltazar MartinsPaulo Silva Vieira16 de MaioDaniela Valle SantosFernando Camilo MateusJaime Dias CândidoJoão Santos ParreiraManuel Duarte Henriques17 de MaioHugo Salvador MartinsJoão Neves Gomes18 de MaioAltino Pereira PintoCarlos Brás Correia19 de MaioAntónio Santos MonteiroJosé Jesus Martins20 de MaioAntónio Vieira CostaVítor Manuel Canejo21 de MaioManuel Soeiro Jerónimo22 de MaioAlfredo Libório ValenteAntónio Maltez LagartoJoão Lopes FidalgoLuís Soares Silva

Ricardo Reguero Silva23 de MaioFrancisco Mateus PereiraPaulo Alves Almeida24 de MaioJoaquim Milho VardascaMiguel Quintas FernandesNuno Damião Neves25 de MaioAna Rodrigues TomásCristina Gonçalves LopesCristina Rosa Correia João Farinha DiasLuís Martins Santos26 de MaioMaria Fernanda Fonseca27 de MaioAdriano Diamantino SilvaAntónio Constâncio MatosCarlos Nazaré SalvadorJosé Conceição Gonçalves Rui Sá Bento28 de MaioAntónio Santos NechoJoão Duarte CunhaPaulo Alexandre Patrício29 de MaioAntónio Graça MorgadoAntónio Levi Almeida30 de MaioLurdes Nunes Marques

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Leia com atenção as notícias que fazemos chegar até si e responda correctamente às questões.

Temos prémio para um vencedor.

Em 2010, quantas avarias foram comunicadas pelos 1. vigilantes de rede em Lisboa?

Qual foi a percentagem de reclamações, em 2010, 2. na categoria “Facturação”?

Quantos litros de água são gastos num par de jeans?3. Qual foi o Sistema recentemente implementado na 4. EPAL, cuja gestão está a cargo de José Figueira?

Qual foi o tema da acção de formação em que parti-5. ciparam 28 Trabalhadores da nossa Empresa?

Em que revista saiu recentemente um artigo dedica-6. do ao Mestre Eduardo Nery e à obra da Estação de Tratamento de Água da Asseiceira?

De que ano data o mecanismo Allis de tripla expan-7. são, que pode ser visto em Boston?

Qual o livro cuja leitura foi aconselhada no curso “O 8. Desafio da Mudança”?

Quantos colegas celebram o seu aniversário a 25 de 9. Maio?

Qual a entidade que esteve na EPAL durante cinco 10. dias, visitou os recintos e tomou conhecimento de vários projectos?

Page 16: Nº202 | ABRIL 2011 | ANO XXVII | PUBLICAÇÃO MENSAL ... · PDF fileIsabel Mateus, Abílio Simões ... (DRC); Fernando Mateus, José Júlio Pereira, Luís Aguiar e Nuno Ferreira

... até breve

Afinal, bocejar melhora a atenção?!? Pode parecer estranho, mas é isso mesmo! Bocejar ajuda a arrefecer o cérebro e melhora a atenção.Da próxima vez que bocejar numa reunião, explique: “estou a bocejar porque quero prestar mais atenção em si”. Segundo um grupo de psicólogos americanos, essa pode ser exactamente a função do acto de bocejar. Assim sendo, em vez de preparar o corpo para dormir, o bocejo seria, na verdade, uma maneira de evitar o sono.

Panóplia de curiosidades 1) Os destros vivem em média 9 anos a mais do que os canhotos.2) - 128,6 ºC – Foi a mais baixa temperatura alguma vez registada, em 21 julho de 1983 na Antártica.3) Uma gota de óleo torna 25 litros de água impró-pria para o consumo.4) Em meio minuto, o esvaziamento do Rio Amazo-nas mataria a sede de toda a população mundial.

BEI visita EPALNa semana de 28 de Março a 1 de Abril, a EPAL recebeu o BEI – Banco

Europeu de Investimento. Esta visita, que contou com a presença de Luís Veiga Frade, director da Divisão de Água e Protecção Ambiental do BEI e

Boris Stein von Kamienski, responsável pelos assuntos financeiros, teve por objectivo fazer uma avaliação dos investimentos financiados pelo BEI no

âmbito do projecto EPAL III, concluído em 2010, bem como uma avaliação dos projectos que a EPAL pretende incluir na nova candidatura ao BEI,

denominada EPAL IV.

Numa das suas últimas edições, o “AL” publicou um artigo, onde desen-volveu os projectos que serão alvo de novo pedido financiamento ao BEI, e que serão os seguintes: 1) Reabilitação do Aqueduto Alviela; 2) Aqueduto Tejo e Adutor de Vila Franca de Xira/ /Telheiras – Grandes Obras de Re-abilitação; 3) Reabilitação de Outras Infra-Estruturas de Adução e Trans-porte; 4) Centralização de Instalações Operacionais nos Olivais; 5) Remo-delação e Reabilitação do Subsistema

Valada - Vale da Pedra; 6) Projectos de Eficiência Energética e Sustenta-bilidade 7) Ampliação e Reabilitação da Rede de Lisboa; 8) Reabilitação de Reservatórios e Outras Infra-Estruturas de Construção Civil e, 9) Reabilitação de Outras Naturezas de Activos.

28 de MarçoO primeiro dia da visita começou

cedo com uma reunião de encerra-mento do Projecto EPAL III, na qual se fez uma apresentação da execução financeira dos investimentos realiza-dos entre 2002 e 2010, que ascende-ram a 371,1 milhões EUR. No âm-bito do Contrato de Financiamento EPAL III o BEI financiou 50% do valor dos investimentos realizados, num total de 185 milhões EUR.

Passada a manhã, chegou o mo-mento de olhar para o futuro e para novos projectos e aspirações, mas não sem antes apresentar as mais recentes obras da EPAL. O novo Laboratório e os Circuitos Hidráulicos da Estação Elevatória dos Olivais receberam a vi-sita do grupo e quem os acompanhou foram Maria João Benoliel, Conceição Almeida, José Silvestre, Luís Azevedo e Ricardo Silva.

Assim se encerraram os trabalhos do dia.

29 de MarçoJosé Salgueiro, Vieira Gomes e

António Matos, apresentaram a Veiga Frade as obras de ampliação e remo-delação do Subsistema de Castelo do Bode, com visitas à Fábrica da As-

seiceira, EE’s de Castelo do Bode e à obra de Duplicação do Adutor de Castelo do Bode na zona da Obra Es-pecial de Azambuja, tendo-se juntado ao grupo, neste local, Mário Maria e Jorge Pereira para darem os esclare-cimentos necessários relativos a esta obra em curso.

Pelo meio fez-se uma visita ao Aqueduto Alviela, na qual participa-ram também José Silvestre e Fran-cisco Braga, para mostrar uma parte reabilitada e outra por reabilitar deste aqueduto e que constará do novo pro-grama de financiamento do BEI.

A fechar o dia a equipa deslocou-se a Vale da Pedra, tendo visitado a Cap-tação de Valada e a Fábrica de Vale da Pedra, tendo as explicações sobre as actuais deficiências e fragilidades sido dadas por Luís Bucha e Nicolau Lopes.

30 de MarçoA semana já ía a meio, mas os

trabalhos continuavam com grande intensidade. Durante toda a manhã foram apresentados os investimentos previstos para a ETA de Vale da Pe-dra, para o Aqueduto Alviela e para o Aqueduto Tejo.

Depois passou-se para os investi-mentos de renovação da rede de dis-tribuição/monitorização de pressões e caudais e, finalmente, para o Projecto TECHNEAU. Maria João Benoliel ficou responsável por apresentar o seu enquadramento, Nuno Dias a moni-torização e modelação de qualidade e Nazaré Rebola o RPM.

31 de MarçoEste foi mais um dia em cheio. Co-

meçou com os projectos relacionados com inovação e sustentabilidade.

Veiga Frade com Bernardes Silvestre, José Salgueiro e Francisco Braga no

Aqueduto AlvielaAlmoço encerrou semana de trabalho

Em Vale da Pedra com Luís Bucha Na obra em AzambujaVeiga Frade e Vieira Gomes na visita à

Asseiceira

O II+D, Sismicidade, Energias Re-nováveis, Prepared e Adapta Clima. Depois, falou-se de qualidade e segu-rança da água, com uma apresentação genérica do controlo, dos Planos de Segurança da Água, Protecção das Origens, Modelação da Albufeira de Castelo do Bode e Biodiversidade.

A parte da tarde começou com José Figueira a apresentar o projecto de centralização das instalações ope-racionais nos Olivais.

Seguidamente, Francisco Serranito e Ana Luís apresentaram os inves-timentos previstos para o Projecto EPAL IV – Eficiência e Adaptação, a realizar entre 2011 e 2016, cujo mon-tante global ascende a 240 milhões EUR.

Finalmente, a apresentação da me-todologia do Business Plan da EPAL ficou a cargo de Anita Ferreira, que fechou o dia.

Novo responsável da GPSA 18 de Abril foi admitido o novo responsável da GPS – Unida-de de Gestão e Pessoal, da Direcção de Recursos Humanos, Ivo Duarte Pereira Joaquim, com 39 anos, licenciado em Direito, pós- -graduado em Fiscalidade e com Mestrado Executivo em Gestão de Recursos Humanos.Iniciou a sua carreira profissional como advogado na área do Direito Laboral e Fiscal, assim como formador profissio-nal nestas áreas e, mais tarde, foi jurista de uma compa-nhia de seguros internacional.No entanto, é a partir do projecto do campeonato europeu de futebol, o Euro 2004, do qual fez parte desde a sua génese, primeiro enquanto secretário-geral e depois como responsável da Administração de Pessoal, que ingressou profissionalmente na área da Gestão de Recursos Humanos, usando sempre como mais valia os seus conhecimentos e experiência na área jurídica.Posteriormente, Ivo Joaquim foi responsável pela Gestão de

Recursos Humanos, numa multinacional holandesa na área da impressão, cópia e gestão documental, seguindo-se a responsabi-lidade pela Administração de Pessoal numa das maiores empresas de construção civil de obras públicas em Portugal.Caracteriza-se por ser um líder presente, através de uma comu-

nicação clara e transparente, privile-giando o trabalho em equipa e focan-do-se na orientação por resultados. Entende que estas características, aliadas à dedicação e ao empenho em tudo o que faz são alguns dos factores chaves para uma boa gestão de pessoas.Os seus tempos livres são dedicados por completo à família, à fotografia e ao seu gosto pelas actividades des-portivas. PAULA SERRINHA DRH

No primeiro dia do mês de Abril deu-se por encerrada a visita que, uma vez mais, deixou na EPAL uma

enorme expectativa de que o BEI irá aprovar um financiamento de cerca de 50% do valor dos investimentos a realizar pela EPAL entre 2011 e 2016, e que irão permitir à Empresa a melhoria da eficiência e adaptação do seu sistema de abastecimento, de forma a minimizar o risco e a aumen-tar a sua resiliência, como garantia de continuidade de abastecimento de água, em quantidade e qualida-de, a todos os clientes da EPAL. ANTÓNIO MATOS DAF e "AL"

Sobre o financiamento dos inves-timentos da EPAL, Veiga Frade avança: “Julgo que a melhor forma de responder às vossas perguntas é confirmar que o BEI está interessado no financiamento dos investimentos a realizar pela EPAL e que eles se inte-gram numa estratégia que nos parece correcta e que pretende responder aos

novos desafios que o sector da água terá de enfrentar no futuro, nomeadamente: i) a eficiência no uso da água e da sua componente energética; ii) a adaptação dos sistemas de abastecimento de água às alterações climáticas e, iii) a redução da sua vulnerabilidade a desastres naturais garan-tindo o acesso a um bem essencial mesmo em situações de alto risco.”