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Navegar no
Terreno com o
Auxílio de uma
Carta
Topográfica
SESSÃO 4
MATERIAIS NECESSÁRIOS INSTRUTOR
• Apontamentos
• Caderno de Notas e Caneta
MATERIAIS NECESSÁRIOS INSTRUENDOS
• Caderno de Notas e Caneta
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Manual de Topografia da Escola da Guarda
AGENDA
• Avaliação das Distâncias por Processos
Não Estadimétricos
• Determinação de Um Azimute Magnético
de Uma Direção
• Orientação da Carta Topográfica com
Auxílio de Uma Bússola
• Associação Carta-Terreno
• Determinação das Coordenadas
Hectométricas de um Ponto
na Carta Militar
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Avaliar uma distância através do som, por comparação, pelo grau
de visibilidade e pela grandeza aparente dos objetos;
• Determinar o azimute magnético de uma direção bem como o
azimute inverso;
• Identificar as direções de referência;
• Enunciar os diferentes tipos de azimutes;
• Identificar os elementos constituintes das Bússolas Prismática de
líquido e SILVA;
• Enunciar os cuidados a ter na utilização da bússola magnética;
• Determinar o azimute magnético de uma direção, com a bússola
SILVA.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Calcular a declinação magnética;
• Orientar uma Carta Topográfica com auxílio de uma bússola
utilizando a escala de tangentes e sem a escala de tangentes;
• Identificar na carta acidentes naturais e artificiais do terreno;
• Orientar a carta através dos acidentes naturais e artificiais do
terreno.
• Identificar Coordenadas geográficas, Coordenadas retangulares
ou ortogonais, Coordenadas militares portuguesas (GAUSS) e
Coordenadas UTM;
• Referenciar um ponto da quadrícula UTM;
• Interpretar escalas e calcular distâncias;
• Determinar as coordenadas hectométricas de um ponto na Carta
Militar.
AVALIAÇÃO DAS DISTÂNCIAS
POR PROCESSOS NÃO
ESTADIMÉTRICOS
Avaliação das distâncias:
• Pelo som,
• Por comparação,
• Pelo grau de visibilidade,
• Pela grandeza aparente dos
objetos
Avaliação das distâncias: Som
Este processo permite unicamente estimar adistância entre o militar e o local da arma In/Advque faz fogo.
• Iniciar a contagem dos segundos ao avistar achama e fumo ou o levantamento de poeiraprovocado pelo disparo da arma In/Adv;
Avaliação das distâncias: Som
• Parar a contagem ao ouvir a detonação.
• Multiplicar o número de segundos encontrados
por 340 (340 m/s é a velocidade de propagação
do som no ar).
• O valor encontrado representa a distância entre
o observador e a arma, em metros.
Avaliação das distâncias: Comparação com
um Campo de Futebol
Para distâncias até 500 m:
• Dividir o terreno em zonas de 100 m, (estimar
quantos campos de futebol cabem nele).
Para distâncias superiores a 500 m:
• Identificar o ponto médio da distância a avaliar;• Calcular a distância àquele ponto, conforme foi
indicado na alínea anterior e duplicá-la.
Avaliação das distâncias: Comparação com
um Campo de Futebol
Avaliação das distâncias: Grau de Visibilidade
Na avaliação de distâncias por este processo, terem conta o seguinte:
Distância: São visíveis:
1000 a 1200m Num homem a andar de pé:• Contornos vagos e dificilmente
reconhecíveis
700 a 900m Num homem a andar de pé:• Movimento das pernas e dos braços;• Mudança da espingarda de um ombro para
outro.Estrutura geral de um avião ou de um carro de combate.
Avaliação das distâncias: Grau de Visibilidade
Distância: São visíveis:
400 a 600m Num homem:• Cabeça• Cobertura da cabeça• CalçadoMetralhadoras pesadas, morteiros e canhões.Caixilhos das janelas e edifícios de porte alto.
200 a 300m Num homem.• Cara• Cor e detalhe do uniformeMetralhadoras ligeiras e espingardas.Estacas e arames.
Avaliação das distâncias: Grau de Visibilidade
Distância: São visíveis:
100m Num homem.• Feições• Mãos• Botões do uniforme• Fivelas do equipamentoDetalhes do armamento.
Avaliação das distâncias: Grandeza Aparente
dos Objetos
As dimensões aparentes dos objetos do mesmotamanho são inversamente proporcionais àsdistâncias que os separam do observador.
• Exemplo: Se um carro de combate parece duas vezesmais pequeno que outro das mesmas dimensões reais éporque está ao dobro da distância.
Avaliação das distâncias: Grandeza Aparente
dos Objetos
DETERMINAÇÃO DE UM AZIMUTE
MAGNÉTICO DE UMA DIREÇÃO
Caracterização das Direções de
Referência
Caracterização das Direções de Referência
• Norte geográfico - direção da linha que une umlocal da terra com o Pólo Norte, é representadapor um asterisco.
• Norte magnético - direção indicada pelabússola. É representada por uma flecha.
• Norte cartográfico - direção indicada pelaslinhas verticais da quadrícula de uma carta. Ésimbolizado pelas letras NC.
Caracterização dos Diferentes
Tipos de Azimutes
Caracterização dos Diferentes Tipos de Azimutes
• Azimute / Ângulo azimutal: ângulo horizontal,medido no sentido do movimento dos ponteirosdo relógio a partir de uma linha de referência.
Caracterização dos Diferentes Tipos de Azimutes
• Azimute geográfico verdadeiro ou azimute,quando a referência é o Norte geográfico.
• Azimute magnético quando é medido a partirdo Norte magnético.
• Azimute cartográfico quando é medido tendocomo referência o Norte cartográfico.
Elementos constituintes das
Bússolas Prismática de líquido
e SILVA
Bússola Prismática de líquido
Bússola SILVA
Manuseamento da bússola
SILVA
Manuseamento da bússola SILVA
Posição da bússola SILVA para tirar a mirada:
Manuseamento da bússola SILVA
Cuidados a ter na utilização da
bússola magnética
Cuidados a ter na utilização da bússola magnética
• A bússola deve ser manuseada com muito cuidado, porque
apesar de as bússolas militares serem concebidas com um
material muito robusto, o mostrador está colocado numa
báscula delicada que qualquer choque pode danificar.
• A bússola deve ser fechada e guardada na sua caixa
quando não estiver a ser utilizada. Desta maneira não está
só protegida de possíveis danos mas também está sempre
em condições de funcionamento.
• Nunca se devem fazer leituras com a bússola nas
proximidades de objetos metálicos ou de circuitos elétricos
devido às interferências magnéticas que influenciam o
posicionamento da agulha da bússola.
Cuidados a ter na utilização da bússola magnética
Linhas de alta tensão 150 m
Equipamentos elétricos 150 m
Vias férreas 75 m
Artilharia Média e Pesada 75 m
Tratores de Artilharia Ligeira e viaturas em geral 50 m
Arame farpado 20m
Capacete 5 m
Armas individuais 2 m
Distintivos de aço e armas de boinas ou bivaques 0,5 m
Cuidados a ter na utilização da bússola magnética
Determinação do azimute
magnético de uma direção, com
a bússola SILVA
Determinação do azimute magnético de uma
direção, com a bússola SILVA
Determinação do azimute magnético do ponto A
para o ponto B no terreno.
Para determinar o azimute magnético entre dois
pontos do terreno o observador situa-se no ponto
próximo ou atrás dele mas no enfiamento dos dois.
Determinação do azimute magnético de uma
direção, com a bússola SILVA
1. Estacionar no ponto A ou atrás dele;
2. Abrir a tampa num ângulo ligeiramente superior
a 90º;
3. Assentar a bússola na palma da mão, mantendo-
a sempre na horizontal;
Determinação do azimute magnético de uma
direção, com a bússola SILVA
4. Ajustar a posição da tampa por forma a ver
refletido no seu espelho o mostrador da bússola
e, ao mesmo tempo, observar o ponto B através
da ranhura de mira do dispositivo de pontaria,
tendo o cuidado de manter alinhados os dois
pontos luminosos com a linha de fé existente no
espelho;
Determinação do azimute magnético de uma
direção, com a bússola SILVA
5. Mantendo sempre o alinhamento referido no
ponto anterior, rodar o limbo graduado até fazer
coincidir a seta guia com o lado vermelho da
agulha magnética;
6. Pode então baixar-se a bússola e fazer a leitura
do valor do limbo graduado que coincide com o
ponto luminoso do lado da articulação da tampa.
Determinação do azimute magnético de uma
direção, com a bússola SILVA
Determinação do azimute
magnético de uma direção bem
como o azimute inverso
Determinação do azimute Inverso
Após efetuar a leitura do azimute magnético, basta olhar para olado oposto do limbo graduado e ler o valor respetivo;
Se soubermos o valor de um azimute magnético epretendermos saber o respetivo azimute inverso basta somarou subtrair 180º/3200—(milésimos)/200 grados, consoante ovalor seja inferior ou superior a estes, respetivamente.
Exemplo:Az Magnético = 175º→ Az inverso = 175º+180º= 355ºAz Magnético = 4200-→ Az inverso = 4200— - 3200— = 1000-
ORIENTAÇÃO DA CARTA
TOPOGRÁFICA COM AUXÍLIO DE
UMA BÚSSULA
Diagrama de declinações
Diagrama de declinações
Este diagrama existe na maiorparte das cartas e permite aoutente a conversão de um tipo deazimute ou rumo. É constituídopor 3 linhas, com uma origemcomum. Uma referente à direçãodo Norte geográfico, outra à doNorte magnético e a terceira à doNorte cartográfico, comdeterminados ângulos inscritos.
Diagrama de declinações
(1) Declinação Magnética – ânguloformado pelas direções do Nortegeográfico e Norte magnético;
(2) Convergência de Meridianos – ânguloformado pelas direções do Nortegeográfico e Norte cartográfico;
(3) Declinação Magnética Cartográfica –ângulo formado pelas direções do Nortemagnético e Norte cartográfico.
Cálculo da declinação
magnética
Cálculo da declinação magnética
A variação anual da declinaçãomagnética é igualmente indicadano diagrama de declinação,podendo a partir dela calcular-sea declinação magnética atual.
Cálculo da declinação magnética
Declinação magnética cartográfica: 10º07’Variação média anual: -7’,3
2021 – 1970 = 51 anos 51 x 7’,3 = 372’,3 (=) 6º 12’ 18’’
372’----xº
60’-----1º
X = (372 x 1)/60
X = 6º 12`
0,3’-----x’’
1’------60’’
x = (60 x 0,8)/1
x = 18’’
Cálculo da declinação magnética
• Subtrair ao valor da declinação magnética cartográfica em 1970:
10º 07’ – 6º 20’ 18’’ =
3º 46’ 42’’
Cálculo da declinação magnética
Declinação magnética cartográfica: 10º07’Variação média anual: -7’,3
2021 – 1970 = 51 anos 51 x 7’,3 = 372’,3
1º----60’
10º-----X’
X = (10 x 60)/1
X = 600
VARIAÇÃO MAGNÉTICA CARTOGRAFICA
607` - 372,3` = 234,7`
10º 07’ = 607’
Cálculo da declinação magnética
• A declinação magnética no centro da folha em 2021 (subtrair a convergência de meridianos):
3º 46’ 42’’ – 0º 58’’ =
2º 46’ 12’’
Orientação da Carta Topográfica
com auxílio de uma bússola
utilizando a escala de tangentes
e sem a escala de tangentes
Orientação da Carta Topográfica com auxílio de uma bússola
utilizando a escala de tangentes e sem a escala de tangentes
Com escala de tangentes:
1. Colocar a carta sobre uma superfície plana;2. Traçar a linha NM depois de efetuar cálculos;3. Colocar a bússola SILVA sobre a carta – a tampa
fique virada para a parte superior da carta comos meridianos e seta guia situados sobre a linhado Norte Magnético;
4. Rodar a carta até a agulha magnética estaralinhada com a seta guia;
Orientação da Carta Topográfica com auxílio de uma bússola
utilizando a escala de tangentes e sem a escala de tangentes
Sem escala de tangentes:
1. Fazer coincidir os meridianos da bússola com adireção cartográfica Norte-Sul;
2. Rodar a carta/bússola até que a agulha indiqueo mesmo valor do ângulo que no diagrama dedeclinação formam o Norte Geográfico e oNorte Magnético.
ASSOCIAÇÃO CARTA-TERRENO
Identificação na carta de
acidentes naturais e artificiais do
terreno
Identificação na carta de acidentes naturais
e artificiais do terreno
Cor preta - Aterros, desaterros, construções,caminhos, caminhos de ferro e toponímia.Cor azul - Cursos de água, linhas de água, lagoas,regiões pantanosas, arrozais e outros acidentesrelacionados com água e eletricidade.Cor verde - Matas, pinhais, vinhas e outrospormenores relacionados com vegetação.Cor sépia - Curvas de nível, vértices geodésicos(símbolo) e pontos de cota.Cor vermelha - Estradas principais, nomes devértices geodésicos e pormenores especiais.
Identificação na carta de acidentes naturais
e artificiais do terreno
Elevação
– O terreno desce em todas as direções
– As curvas de nível de menor cota envolvem as de maior cota
Identificação na carta de acidentes naturais
e artificiais do terreno
Esporão
– Terreno desce em todas as direções e sobe apenas numa– Curvas de nível em U e V orientadas para zona de menor cota– Linha de Festo – intersecção de duas encostas
Identificação na carta de acidentes naturais
e artificiais do terreno
Vale
– Intersecção de dois semiplanos de terreno– Concavidade voltada para cima
Identificação na carta de acidentes naturais
e artificiais do terreno
Colo
– Terreno sobe em duas direções opostas– Curvas de nível tem a forma de um oito ficando as duas elevações
dum e doutro lado do colo e na zona mais larga do oito
Identificação na carta de acidentes naturais
e artificiais do terreno
Depressão
– O terreno sobe em todas as direções– As curvas de nível de maior cota envolvem as de menor cota
Identificação na carta de acidentes naturais
e artificiais do terreno
Escarpado
– Várias curvas de nível que se acumulam sobre uma linha
Identificação na carta de acidentes naturais
e artificiais do terreno
Desaterro
– Curvas de nível retilíneas e paralelas a uma estrada ou outra obra que atravessam elevações e cumeeiras
– Representação convencional – pequenos traços paralelos apontados para o lado descendente
Identificação na carta de acidentes naturais
e artificiais do terreno
Aterro
– curvas de nível retilíneas e paralelas a uma estrada, via
férrea e que passam por terrenos baixos
Identificação na carta de acidentes naturais
e artificiais do terreno
Ravina
– Curvas de nível, que desenham uma série de V’s sucessivos
– Linha de água que não formou um vale
Orientação da carta através dos
acidentes naturais e artificiais do
terreno
Orientação da carta através dos acidentes
naturais e artificiais do terreno
Carta orientada quando:
• As meridianas estão paralelas ao NorteCartográfico;
• Todas as direções da carta são paralelas às suascorrespondentes no terreno.
O militar está orientado quando conhece a suaposição numa carta já orientada.
Orientação da carta através dos acidentes
naturais e artificiais do terreno
Escolha de Ponto de Referência
Orientação da carta através dos acidentes
naturais e artificiais do terreno
Escolha de Ponto de Referência
DETERMINAÇÃO DAS
COORDENADAS HECTOMÉTRICAS
DE UM PONTO NA CARTA MILITAR
Coordenadas Geográficas
Coordenadas Geográficas
Meridiano – círculo máximo que resulta da intersecção dasuperfície terrestre por um plano contendo a linha dospólos.Equador – círculo máximo que resulta da intersecção dasuperfície terrestre por um plano formado pelo centro daterra perpendicular à linha dos pólos.
Coordenadas Geográficas
Meridiano de lugar – meridiano que passa peloponto.Paralelo de lugar – é o círculo menor, paralelo aoequador que passa pelo ponto.Latitude do lugar – arco do meridiano do lugarcompreendido entre o equador e o paralelo dolugar de 0º a 90º N ou S.Longitude do lugar – arco do equadorcompreendido entre o meridiano de referência e omeridiano do lugar contado 0º a 180º ou 0H a 12H,negativamente para E e positivamente para W.
Coordenadas Geográficas
• Para facilitar a referenciação de um ponto nestesistema utiliza-se uma rede de meridianos eparalelos.
• A unidade de medida angular usada emcoordenadas geográficas é o grau sexagesimal.
• Uma latitude pode ser Norte ou Sul, tendo porconseguinte o Pólo Norte a latitude de 90°N e o PóloSul de 90°S.
• A longitude pode ser Este ou Oeste, pelo que o antimeridiano de Greenwich terá as longitudes de 180°Eou 180°W.
Coordenadas Geográficas
A azul – rede geodésica europeia unificada DATUMEUROPEU
A preto – rede geodésica nacional DATUM DELISBOA
Coordenadas Retangulares ou
Ortogonais
Coordenadas Retangulares ou Ortogonais
• Um ponto é definido por meio de distânciasmedidas relativamente a um conjunto de eixosretangulares, com um ponto de origem comum –Coordenadas Retangulares.
• Assim a abcissa é a distância AB e a ordenada é adistância BM.
Coordenadas Militares
Portuguesas (GAUSS)
Coordenadas militares portuguesas (GAUSS)
• As coordenadas militares portuguesas (GAUSS), sãoutilizadas apenas a nível nacional – Portugal Continental.
• O Território de Portugal Continental tem um Ponto Centralorigem, que é o vértice geodésico MELRIÇA.
• Para que não apareçam valores negativos no sistemadeslocou-se a origem (ponto central) para um ponto fictício(situado a sudoeste do Cabo S. Vicente).
Coordenadas militares portuguesas (GAUSS)
• Tem origem no Ponto fictício e é apoiado no sistema deeixos coordenados sendo adotado como unidade demedida o Km.
• Estabelecimento de uma malha de quadrados com 100 kmde lado; o País fica assim inscrito num retângulo de 600 x500 km.
• Cada quadrado 100 x 100 km é identificado por 1 letra(exceto a letra I).
• Cada quadrado 100 x 100, subdivide-se noutros com 10 x10 km; estes por sua vez subdividem-se em quadrados de 1x 1 km (quadrícula representada na Folha 1:25 000).
Coordenadas militares portuguesas (GAUSS)
Ponto Central – Melriça
Ponto Fictício –
200Km para Oeste e
300Km para Sul.
P
M
100 200 300 400 500
100
200
300
400
500
600
A B C D E
V W X Y Z
Q R S T U
L M N O P
F G H J K
V1 W1 X1 Y1 Z1
0
Coordenadas UTM
Coordenadas UTM
UTM – Universal Transversa de Mercator
Vantagens:• Cada malha da quadrícula tem o mesmo
tamanho.• Utiliza medidas lineares (metro) em vez das
medidas angulares.
Coordenadas UTM
• A parte da superfície terrestre situada entre osparalelos 84ºN e 80ºS é dividida por uma série demeridianos intervalados de 6º. A superfície entrecada um constitui um FUSO.
Coordenadas UTM
• A contar do paralelo 80ºS, considera-se uma série deparalelos intervalados de 8º, exceto o último a Nortecompreendendo a latitude 84ºN que tem 12º;
• Cada área entre dois paralelos consecutivos constitui umaFILA DE ZONA identificada por uma letra de C a X a partir deSul (exceção I e O);
• Entre os paralelos 80ºS e 84ºN fica constituída uma malhageográfica de meridianos e paralelos, definindo 60 x 20 =1200 ZONAS ( 6º longitude e 8º latitude, exceto a Norte 6º x12);
• A,B,Y e Z são usadas para as calotes esféricas (A e B no Sul, Y eZ no Norte);
Coordenadas UTM
• Cada uma das 1200 zonas identifica-se por 1 número (fuso) euma letra (fila de Zona);
Coordenadas UTM
• Portugal: Fuso 29 e Zonas S e T;
• Malha de quadros de 100 Km designados por duas letras;sucessivamente, foi criada uma quadrícula de 10 Km de lado euma de 1 Km de lado
Referenciação de um ponto da
quadrícula UTM
Referenciação de um ponto da quadrícula UTM
• 29 - Fuso onde está localizado o ponto
• 29S – Zona (S) situada no fuso 29
• 29SND – Referência em 29S no quadro ND de 100 Km de lado
• 29SND56 – Referência com precisão de 10 Km
• 29SND5060 – Referência com precisão de 1 Km
• 29SND505606 – Referência com precisão de 100m
• 29SND50506060 – Referência com precisão de 10 m
• 29SND5050060600 – Referência com precisão de 1 m
Referenciação de um ponto da quadrícula UTM
• Instruções para a utilização das coordenadas UTM e GAUSS na
margem da carta:
Interpretação de escalas e
cálculo de distâncias
Interpretação de escalas e cálculo de distâncias
• Escalas – Quociente entre uma distância medida na carta e a
correspondente distância horizontal medida no terreno
• Escalas numéricas
• Escalas gráficas
• Esquadro de Coordenadas – Objeto graduado, dependendo
da escala, permitindo que uma posição seja referenciada por
coordenadas precisas
Interpretação de escalas e cálculo de distâncias
Escala Numérica = Distância na carta
Distância horizontal no terreno
Ex: 1/25.000
Escala Gráfica – segmentos de reta graduado que exprimem a
relação entre o desenho e o terreno.ESCALA PRINCIPAL
Interpretação de escalas e cálculo de distâncias
Determinação das coordenadas
hectométricas de um ponto na
Carta Militar
Determinação das coordenadas hectométricas
de um ponto na Carta Militar
1. Consultar as informações marginais da carta de modo aobter a designação do fuso e da fila de zona da quadrícula(zona) e escrevê-los no início;
Coordenadas: 29T NF
Determinação das coordenadas hectométricas
de um ponto na Carta Militar
2. Escrever as duas letras que definem o quadrado de 100Kmde lado onde se situa o ponto;
3. Localizar na carta o quadrado da quadrícula onde se localizao ponto (quadrícula azul);
4. Escrever os dois algarismos mais à direita (algarismosgrandes) da numeração da linha vertical situadaimediatamente à esquerda do ponto;
Determinação das coordenadas hectométricas
de um ponto na Carta Militar
5. O 3º algarismo é o valor obtido na escala horizontal doesquadro de coordenadas, que dá a distância em centenasde metros, desse ponto à linha vertical da quadrículaimediatamente à esquerda;
6. Escrever os dois algarismos mais à direita (algarismosgrandes) da numeração da linha horizontal situada abaixo doponto;
7. O 6° algarismo é o valor obtido na escala vertical doesquadro de coordenadas que estabelece a distância emcentenas de metros desde o ponto à linha horizontal daquadrícula situada imediatamente abaixo.
AGENDA
• Avaliação das Distâncias por Processos
Não Estadimétricos
• Determinação de Um Azimute Magnético
de Uma Direção
• Orientação da Carta Topográfica com
Auxílio de Uma Bússola
• Associação Carta-Terreno
• Determinação das Coordenadas
Hectométricas de um Ponto
na Carta Militar
Dúvidas?