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Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica SESSÃO 4

Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

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Page 1: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Navegar no

Terreno com o

Auxílio de uma

Carta

Topográfica

SESSÃO 4

Page 2: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

MATERIAIS NECESSÁRIOS INSTRUTOR

• Apontamentos

• Caderno de Notas e Caneta

Page 3: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

MATERIAIS NECESSÁRIOS INSTRUENDOS

• Caderno de Notas e Caneta

Page 4: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Manual de Topografia da Escola da Guarda

Page 5: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

AGENDA

• Avaliação das Distâncias por Processos

Não Estadimétricos

• Determinação de Um Azimute Magnético

de Uma Direção

• Orientação da Carta Topográfica com

Auxílio de Uma Bússola

• Associação Carta-Terreno

• Determinação das Coordenadas

Hectométricas de um Ponto

na Carta Militar

Page 6: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Avaliar uma distância através do som, por comparação, pelo grau

de visibilidade e pela grandeza aparente dos objetos;

• Determinar o azimute magnético de uma direção bem como o

azimute inverso;

• Identificar as direções de referência;

• Enunciar os diferentes tipos de azimutes;

• Identificar os elementos constituintes das Bússolas Prismática de

líquido e SILVA;

• Enunciar os cuidados a ter na utilização da bússola magnética;

• Determinar o azimute magnético de uma direção, com a bússola

SILVA.

Page 7: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Calcular a declinação magnética;

• Orientar uma Carta Topográfica com auxílio de uma bússola

utilizando a escala de tangentes e sem a escala de tangentes;

• Identificar na carta acidentes naturais e artificiais do terreno;

• Orientar a carta através dos acidentes naturais e artificiais do

terreno.

• Identificar Coordenadas geográficas, Coordenadas retangulares

ou ortogonais, Coordenadas militares portuguesas (GAUSS) e

Coordenadas UTM;

• Referenciar um ponto da quadrícula UTM;

• Interpretar escalas e calcular distâncias;

• Determinar as coordenadas hectométricas de um ponto na Carta

Militar.

Page 8: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

AVALIAÇÃO DAS DISTÂNCIAS

POR PROCESSOS NÃO

ESTADIMÉTRICOS

Page 9: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Avaliação das distâncias:

• Pelo som,

• Por comparação,

• Pelo grau de visibilidade,

• Pela grandeza aparente dos

objetos

Page 10: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Avaliação das distâncias: Som

Este processo permite unicamente estimar adistância entre o militar e o local da arma In/Advque faz fogo.

• Iniciar a contagem dos segundos ao avistar achama e fumo ou o levantamento de poeiraprovocado pelo disparo da arma In/Adv;

Page 11: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Avaliação das distâncias: Som

• Parar a contagem ao ouvir a detonação.

• Multiplicar o número de segundos encontrados

por 340 (340 m/s é a velocidade de propagação

do som no ar).

• O valor encontrado representa a distância entre

o observador e a arma, em metros.

Page 12: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Avaliação das distâncias: Comparação com

um Campo de Futebol

Para distâncias até 500 m:

• Dividir o terreno em zonas de 100 m, (estimar

quantos campos de futebol cabem nele).

Page 13: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Para distâncias superiores a 500 m:

• Identificar o ponto médio da distância a avaliar;• Calcular a distância àquele ponto, conforme foi

indicado na alínea anterior e duplicá-la.

Avaliação das distâncias: Comparação com

um Campo de Futebol

Page 14: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Avaliação das distâncias: Grau de Visibilidade

Na avaliação de distâncias por este processo, terem conta o seguinte:

Distância: São visíveis:

1000 a 1200m Num homem a andar de pé:• Contornos vagos e dificilmente

reconhecíveis

700 a 900m Num homem a andar de pé:• Movimento das pernas e dos braços;• Mudança da espingarda de um ombro para

outro.Estrutura geral de um avião ou de um carro de combate.

Page 15: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Avaliação das distâncias: Grau de Visibilidade

Distância: São visíveis:

400 a 600m Num homem:• Cabeça• Cobertura da cabeça• CalçadoMetralhadoras pesadas, morteiros e canhões.Caixilhos das janelas e edifícios de porte alto.

200 a 300m Num homem.• Cara• Cor e detalhe do uniformeMetralhadoras ligeiras e espingardas.Estacas e arames.

Page 16: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Avaliação das distâncias: Grau de Visibilidade

Distância: São visíveis:

100m Num homem.• Feições• Mãos• Botões do uniforme• Fivelas do equipamentoDetalhes do armamento.

Page 17: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Avaliação das distâncias: Grandeza Aparente

dos Objetos

As dimensões aparentes dos objetos do mesmotamanho são inversamente proporcionais àsdistâncias que os separam do observador.

• Exemplo: Se um carro de combate parece duas vezesmais pequeno que outro das mesmas dimensões reais éporque está ao dobro da distância.

Page 18: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Avaliação das distâncias: Grandeza Aparente

dos Objetos

Page 19: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

DETERMINAÇÃO DE UM AZIMUTE

MAGNÉTICO DE UMA DIREÇÃO

Page 20: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Caracterização das Direções de

Referência

Page 21: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Caracterização das Direções de Referência

• Norte geográfico - direção da linha que une umlocal da terra com o Pólo Norte, é representadapor um asterisco.

• Norte magnético - direção indicada pelabússola. É representada por uma flecha.

• Norte cartográfico - direção indicada pelaslinhas verticais da quadrícula de uma carta. Ésimbolizado pelas letras NC.

Page 22: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Caracterização dos Diferentes

Tipos de Azimutes

Page 23: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Caracterização dos Diferentes Tipos de Azimutes

• Azimute / Ângulo azimutal: ângulo horizontal,medido no sentido do movimento dos ponteirosdo relógio a partir de uma linha de referência.

Page 24: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Caracterização dos Diferentes Tipos de Azimutes

• Azimute geográfico verdadeiro ou azimute,quando a referência é o Norte geográfico.

• Azimute magnético quando é medido a partirdo Norte magnético.

• Azimute cartográfico quando é medido tendocomo referência o Norte cartográfico.

Page 25: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Elementos constituintes das

Bússolas Prismática de líquido

e SILVA

Page 26: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Bússola Prismática de líquido

Page 27: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Bússola SILVA

Page 28: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Manuseamento da bússola

SILVA

Page 29: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Manuseamento da bússola SILVA

Posição da bússola SILVA para tirar a mirada:

Page 30: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Manuseamento da bússola SILVA

Page 31: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Cuidados a ter na utilização da

bússola magnética

Page 32: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Cuidados a ter na utilização da bússola magnética

• A bússola deve ser manuseada com muito cuidado, porque

apesar de as bússolas militares serem concebidas com um

material muito robusto, o mostrador está colocado numa

báscula delicada que qualquer choque pode danificar.

• A bússola deve ser fechada e guardada na sua caixa

quando não estiver a ser utilizada. Desta maneira não está

só protegida de possíveis danos mas também está sempre

em condições de funcionamento.

Page 33: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

• Nunca se devem fazer leituras com a bússola nas

proximidades de objetos metálicos ou de circuitos elétricos

devido às interferências magnéticas que influenciam o

posicionamento da agulha da bússola.

Cuidados a ter na utilização da bússola magnética

Page 34: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Linhas de alta tensão 150 m

Equipamentos elétricos 150 m

Vias férreas 75 m

Artilharia Média e Pesada 75 m

Tratores de Artilharia Ligeira e viaturas em geral 50 m

Arame farpado 20m

Capacete 5 m

Armas individuais 2 m

Distintivos de aço e armas de boinas ou bivaques 0,5 m

Cuidados a ter na utilização da bússola magnética

Page 35: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Determinação do azimute

magnético de uma direção, com

a bússola SILVA

Page 36: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Determinação do azimute magnético de uma

direção, com a bússola SILVA

Determinação do azimute magnético do ponto A

para o ponto B no terreno.

Para determinar o azimute magnético entre dois

pontos do terreno o observador situa-se no ponto

próximo ou atrás dele mas no enfiamento dos dois.

Page 37: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Determinação do azimute magnético de uma

direção, com a bússola SILVA

1. Estacionar no ponto A ou atrás dele;

2. Abrir a tampa num ângulo ligeiramente superior

a 90º;

3. Assentar a bússola na palma da mão, mantendo-

a sempre na horizontal;

Page 38: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Determinação do azimute magnético de uma

direção, com a bússola SILVA

4. Ajustar a posição da tampa por forma a ver

refletido no seu espelho o mostrador da bússola

e, ao mesmo tempo, observar o ponto B através

da ranhura de mira do dispositivo de pontaria,

tendo o cuidado de manter alinhados os dois

pontos luminosos com a linha de fé existente no

espelho;

Page 39: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Determinação do azimute magnético de uma

direção, com a bússola SILVA

5. Mantendo sempre o alinhamento referido no

ponto anterior, rodar o limbo graduado até fazer

coincidir a seta guia com o lado vermelho da

agulha magnética;

6. Pode então baixar-se a bússola e fazer a leitura

do valor do limbo graduado que coincide com o

ponto luminoso do lado da articulação da tampa.

Page 40: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Determinação do azimute magnético de uma

direção, com a bússola SILVA

Page 41: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Determinação do azimute

magnético de uma direção bem

como o azimute inverso

Page 42: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Determinação do azimute Inverso

Após efetuar a leitura do azimute magnético, basta olhar para olado oposto do limbo graduado e ler o valor respetivo;

Se soubermos o valor de um azimute magnético epretendermos saber o respetivo azimute inverso basta somarou subtrair 180º/3200—(milésimos)/200 grados, consoante ovalor seja inferior ou superior a estes, respetivamente.

Exemplo:Az Magnético = 175º→ Az inverso = 175º+180º= 355ºAz Magnético = 4200-→ Az inverso = 4200— - 3200— = 1000-

Page 43: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

ORIENTAÇÃO DA CARTA

TOPOGRÁFICA COM AUXÍLIO DE

UMA BÚSSULA

Page 44: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Diagrama de declinações

Page 45: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Diagrama de declinações

Este diagrama existe na maiorparte das cartas e permite aoutente a conversão de um tipo deazimute ou rumo. É constituídopor 3 linhas, com uma origemcomum. Uma referente à direçãodo Norte geográfico, outra à doNorte magnético e a terceira à doNorte cartográfico, comdeterminados ângulos inscritos.

Page 46: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Diagrama de declinações

(1) Declinação Magnética – ânguloformado pelas direções do Nortegeográfico e Norte magnético;

(2) Convergência de Meridianos – ânguloformado pelas direções do Nortegeográfico e Norte cartográfico;

(3) Declinação Magnética Cartográfica –ângulo formado pelas direções do Nortemagnético e Norte cartográfico.

Page 47: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Cálculo da declinação

magnética

Page 48: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Cálculo da declinação magnética

A variação anual da declinaçãomagnética é igualmente indicadano diagrama de declinação,podendo a partir dela calcular-sea declinação magnética atual.

Page 49: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Cálculo da declinação magnética

Declinação magnética cartográfica: 10º07’Variação média anual: -7’,3

2021 – 1970 = 51 anos 51 x 7’,3 = 372’,3 (=) 6º 12’ 18’’

372’----xº

60’-----1º

X = (372 x 1)/60

X = 6º 12`

0,3’-----x’’

1’------60’’

x = (60 x 0,8)/1

x = 18’’

Page 50: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Cálculo da declinação magnética

• Subtrair ao valor da declinação magnética cartográfica em 1970:

10º 07’ – 6º 20’ 18’’ =

3º 46’ 42’’

Page 51: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Cálculo da declinação magnética

Declinação magnética cartográfica: 10º07’Variação média anual: -7’,3

2021 – 1970 = 51 anos 51 x 7’,3 = 372’,3

1º----60’

10º-----X’

X = (10 x 60)/1

X = 600

VARIAÇÃO MAGNÉTICA CARTOGRAFICA

607` - 372,3` = 234,7`

10º 07’ = 607’

Page 52: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Cálculo da declinação magnética

• A declinação magnética no centro da folha em 2021 (subtrair a convergência de meridianos):

3º 46’ 42’’ – 0º 58’’ =

2º 46’ 12’’

Page 53: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Orientação da Carta Topográfica

com auxílio de uma bússola

utilizando a escala de tangentes

e sem a escala de tangentes

Page 54: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Orientação da Carta Topográfica com auxílio de uma bússola

utilizando a escala de tangentes e sem a escala de tangentes

Com escala de tangentes:

1. Colocar a carta sobre uma superfície plana;2. Traçar a linha NM depois de efetuar cálculos;3. Colocar a bússola SILVA sobre a carta – a tampa

fique virada para a parte superior da carta comos meridianos e seta guia situados sobre a linhado Norte Magnético;

4. Rodar a carta até a agulha magnética estaralinhada com a seta guia;

Page 55: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Orientação da Carta Topográfica com auxílio de uma bússola

utilizando a escala de tangentes e sem a escala de tangentes

Sem escala de tangentes:

1. Fazer coincidir os meridianos da bússola com adireção cartográfica Norte-Sul;

2. Rodar a carta/bússola até que a agulha indiqueo mesmo valor do ângulo que no diagrama dedeclinação formam o Norte Geográfico e oNorte Magnético.

Page 56: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

ASSOCIAÇÃO CARTA-TERRENO

Page 57: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Identificação na carta de

acidentes naturais e artificiais do

terreno

Page 58: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Identificação na carta de acidentes naturais

e artificiais do terreno

Cor preta - Aterros, desaterros, construções,caminhos, caminhos de ferro e toponímia.Cor azul - Cursos de água, linhas de água, lagoas,regiões pantanosas, arrozais e outros acidentesrelacionados com água e eletricidade.Cor verde - Matas, pinhais, vinhas e outrospormenores relacionados com vegetação.Cor sépia - Curvas de nível, vértices geodésicos(símbolo) e pontos de cota.Cor vermelha - Estradas principais, nomes devértices geodésicos e pormenores especiais.

Page 59: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Identificação na carta de acidentes naturais

e artificiais do terreno

Elevação

– O terreno desce em todas as direções

– As curvas de nível de menor cota envolvem as de maior cota

Page 60: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Identificação na carta de acidentes naturais

e artificiais do terreno

Esporão

– Terreno desce em todas as direções e sobe apenas numa– Curvas de nível em U e V orientadas para zona de menor cota– Linha de Festo – intersecção de duas encostas

Page 61: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Identificação na carta de acidentes naturais

e artificiais do terreno

Vale

– Intersecção de dois semiplanos de terreno– Concavidade voltada para cima

Page 62: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Identificação na carta de acidentes naturais

e artificiais do terreno

Colo

– Terreno sobe em duas direções opostas– Curvas de nível tem a forma de um oito ficando as duas elevações

dum e doutro lado do colo e na zona mais larga do oito

Page 63: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Identificação na carta de acidentes naturais

e artificiais do terreno

Depressão

– O terreno sobe em todas as direções– As curvas de nível de maior cota envolvem as de menor cota

Page 64: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Identificação na carta de acidentes naturais

e artificiais do terreno

Escarpado

– Várias curvas de nível que se acumulam sobre uma linha

Page 65: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Identificação na carta de acidentes naturais

e artificiais do terreno

Desaterro

– Curvas de nível retilíneas e paralelas a uma estrada ou outra obra que atravessam elevações e cumeeiras

– Representação convencional – pequenos traços paralelos apontados para o lado descendente

Page 66: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Identificação na carta de acidentes naturais

e artificiais do terreno

Aterro

– curvas de nível retilíneas e paralelas a uma estrada, via

férrea e que passam por terrenos baixos

Page 67: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Identificação na carta de acidentes naturais

e artificiais do terreno

Ravina

– Curvas de nível, que desenham uma série de V’s sucessivos

– Linha de água que não formou um vale

Page 68: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Orientação da carta através dos

acidentes naturais e artificiais do

terreno

Page 69: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Orientação da carta através dos acidentes

naturais e artificiais do terreno

Carta orientada quando:

• As meridianas estão paralelas ao NorteCartográfico;

• Todas as direções da carta são paralelas às suascorrespondentes no terreno.

O militar está orientado quando conhece a suaposição numa carta já orientada.

Page 70: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Orientação da carta através dos acidentes

naturais e artificiais do terreno

Escolha de Ponto de Referência

Page 71: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Orientação da carta através dos acidentes

naturais e artificiais do terreno

Escolha de Ponto de Referência

Page 72: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

DETERMINAÇÃO DAS

COORDENADAS HECTOMÉTRICAS

DE UM PONTO NA CARTA MILITAR

Page 73: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas Geográficas

Page 74: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas Geográficas

Meridiano – círculo máximo que resulta da intersecção dasuperfície terrestre por um plano contendo a linha dospólos.Equador – círculo máximo que resulta da intersecção dasuperfície terrestre por um plano formado pelo centro daterra perpendicular à linha dos pólos.

Page 75: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas Geográficas

Meridiano de lugar – meridiano que passa peloponto.Paralelo de lugar – é o círculo menor, paralelo aoequador que passa pelo ponto.Latitude do lugar – arco do meridiano do lugarcompreendido entre o equador e o paralelo dolugar de 0º a 90º N ou S.Longitude do lugar – arco do equadorcompreendido entre o meridiano de referência e omeridiano do lugar contado 0º a 180º ou 0H a 12H,negativamente para E e positivamente para W.

Page 76: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas Geográficas

• Para facilitar a referenciação de um ponto nestesistema utiliza-se uma rede de meridianos eparalelos.

• A unidade de medida angular usada emcoordenadas geográficas é o grau sexagesimal.

• Uma latitude pode ser Norte ou Sul, tendo porconseguinte o Pólo Norte a latitude de 90°N e o PóloSul de 90°S.

• A longitude pode ser Este ou Oeste, pelo que o antimeridiano de Greenwich terá as longitudes de 180°Eou 180°W.

Page 77: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas Geográficas

A azul – rede geodésica europeia unificada DATUMEUROPEU

A preto – rede geodésica nacional DATUM DELISBOA

Page 78: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas Retangulares ou

Ortogonais

Page 79: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas Retangulares ou Ortogonais

• Um ponto é definido por meio de distânciasmedidas relativamente a um conjunto de eixosretangulares, com um ponto de origem comum –Coordenadas Retangulares.

• Assim a abcissa é a distância AB e a ordenada é adistância BM.

Page 80: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas Militares

Portuguesas (GAUSS)

Page 81: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas militares portuguesas (GAUSS)

• As coordenadas militares portuguesas (GAUSS), sãoutilizadas apenas a nível nacional – Portugal Continental.

• O Território de Portugal Continental tem um Ponto Centralorigem, que é o vértice geodésico MELRIÇA.

• Para que não apareçam valores negativos no sistemadeslocou-se a origem (ponto central) para um ponto fictício(situado a sudoeste do Cabo S. Vicente).

Page 82: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas militares portuguesas (GAUSS)

• Tem origem no Ponto fictício e é apoiado no sistema deeixos coordenados sendo adotado como unidade demedida o Km.

• Estabelecimento de uma malha de quadrados com 100 kmde lado; o País fica assim inscrito num retângulo de 600 x500 km.

• Cada quadrado 100 x 100 km é identificado por 1 letra(exceto a letra I).

• Cada quadrado 100 x 100, subdivide-se noutros com 10 x10 km; estes por sua vez subdividem-se em quadrados de 1x 1 km (quadrícula representada na Folha 1:25 000).

Page 83: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas militares portuguesas (GAUSS)

Ponto Central – Melriça

Ponto Fictício –

200Km para Oeste e

300Km para Sul.

P

M

100 200 300 400 500

100

200

300

400

500

600

A B C D E

V W X Y Z

Q R S T U

L M N O P

F G H J K

V1 W1 X1 Y1 Z1

0

Page 84: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas UTM

Page 85: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas UTM

UTM – Universal Transversa de Mercator

Vantagens:• Cada malha da quadrícula tem o mesmo

tamanho.• Utiliza medidas lineares (metro) em vez das

medidas angulares.

Page 86: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas UTM

• A parte da superfície terrestre situada entre osparalelos 84ºN e 80ºS é dividida por uma série demeridianos intervalados de 6º. A superfície entrecada um constitui um FUSO.

Page 87: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas UTM

• A contar do paralelo 80ºS, considera-se uma série deparalelos intervalados de 8º, exceto o último a Nortecompreendendo a latitude 84ºN que tem 12º;

• Cada área entre dois paralelos consecutivos constitui umaFILA DE ZONA identificada por uma letra de C a X a partir deSul (exceção I e O);

• Entre os paralelos 80ºS e 84ºN fica constituída uma malhageográfica de meridianos e paralelos, definindo 60 x 20 =1200 ZONAS ( 6º longitude e 8º latitude, exceto a Norte 6º x12);

• A,B,Y e Z são usadas para as calotes esféricas (A e B no Sul, Y eZ no Norte);

Page 88: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas UTM

• Cada uma das 1200 zonas identifica-se por 1 número (fuso) euma letra (fila de Zona);

Page 89: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Coordenadas UTM

• Portugal: Fuso 29 e Zonas S e T;

• Malha de quadros de 100 Km designados por duas letras;sucessivamente, foi criada uma quadrícula de 10 Km de lado euma de 1 Km de lado

Page 90: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Referenciação de um ponto da

quadrícula UTM

Page 91: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Referenciação de um ponto da quadrícula UTM

• 29 - Fuso onde está localizado o ponto

• 29S – Zona (S) situada no fuso 29

• 29SND – Referência em 29S no quadro ND de 100 Km de lado

• 29SND56 – Referência com precisão de 10 Km

• 29SND5060 – Referência com precisão de 1 Km

• 29SND505606 – Referência com precisão de 100m

• 29SND50506060 – Referência com precisão de 10 m

• 29SND5050060600 – Referência com precisão de 1 m

Page 92: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Referenciação de um ponto da quadrícula UTM

• Instruções para a utilização das coordenadas UTM e GAUSS na

margem da carta:

Page 93: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Interpretação de escalas e

cálculo de distâncias

Page 94: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Interpretação de escalas e cálculo de distâncias

• Escalas – Quociente entre uma distância medida na carta e a

correspondente distância horizontal medida no terreno

• Escalas numéricas

• Escalas gráficas

• Esquadro de Coordenadas – Objeto graduado, dependendo

da escala, permitindo que uma posição seja referenciada por

coordenadas precisas

Page 95: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Interpretação de escalas e cálculo de distâncias

Escala Numérica = Distância na carta

Distância horizontal no terreno

Ex: 1/25.000

Escala Gráfica – segmentos de reta graduado que exprimem a

relação entre o desenho e o terreno.ESCALA PRINCIPAL

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Interpretação de escalas e cálculo de distâncias

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Determinação das coordenadas

hectométricas de um ponto na

Carta Militar

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Determinação das coordenadas hectométricas

de um ponto na Carta Militar

1. Consultar as informações marginais da carta de modo aobter a designação do fuso e da fila de zona da quadrícula(zona) e escrevê-los no início;

Coordenadas: 29T NF

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Determinação das coordenadas hectométricas

de um ponto na Carta Militar

2. Escrever as duas letras que definem o quadrado de 100Kmde lado onde se situa o ponto;

3. Localizar na carta o quadrado da quadrícula onde se localizao ponto (quadrícula azul);

4. Escrever os dois algarismos mais à direita (algarismosgrandes) da numeração da linha vertical situadaimediatamente à esquerda do ponto;

Page 100: Navegar no Terreno com o Auxílio de uma Carta Topográfica

Determinação das coordenadas hectométricas

de um ponto na Carta Militar

5. O 3º algarismo é o valor obtido na escala horizontal doesquadro de coordenadas, que dá a distância em centenasde metros, desse ponto à linha vertical da quadrículaimediatamente à esquerda;

6. Escrever os dois algarismos mais à direita (algarismosgrandes) da numeração da linha horizontal situada abaixo doponto;

7. O 6° algarismo é o valor obtido na escala vertical doesquadro de coordenadas que estabelece a distância emcentenas de metros desde o ponto à linha horizontal daquadrícula situada imediatamente abaixo.

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AGENDA

• Avaliação das Distâncias por Processos

Não Estadimétricos

• Determinação de Um Azimute Magnético

de Uma Direção

• Orientação da Carta Topográfica com

Auxílio de Uma Bússola

• Associação Carta-Terreno

• Determinação das Coordenadas

Hectométricas de um Ponto

na Carta Militar

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Dúvidas?

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