20
4.1 Características gerais Deve ser lembrado que um SPDA não impede a ocorrência das descargas atmosféricas. 4.2 Um SPDA projetado e instalado conforme esta Norma não pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens. Entretanto, a aplicação desta Norma reduz de forma significativa os riscos de danos devidos às descargas atmosféricas. Posicionamento das descidas para os SPDA não isolados 5.1.2.3.1 Os condutores de descida devem ser distribuídos ao longo do perímetro do volume a proteger, de modo que seus espaçamentos médios não sejam superiores aos indicados na tabela 2. Se o número mínimo de condutores assim determinado for inferior a dois, devem ser instaladas duas descidas Os condutores de descida não naturais devem ser interligados por meio de condutores horizontais, formando anéis. O primeiro deve ser o anel de aterramento (ver 5.1.3.5.2) e, na impossibilidade deste, um anel até no máximo 4 m acima do nível do solo 5.1.2.3.3 Os condutores de descida não naturais devem ser instalados a uma distância mínima de 0,5 m de portas, janelas e outras aberturas e fixados a cada metro de percurso. 5.1.2.3.4 A instalação dos condutores de descida deve levar em consideração o material da parede onde os mesmos serão fixados: a) b) se a parede for de material não inflamável, os condutores de descida podem ser instalados na sua superfície ou embutidos na mesma; se a parede for de material inflamável e a elevação de temperatura causada pela passagem da corrente de descarga atmosférica não resultar em risco para este material, os condutores de descida podem ser instalados na sua superfície; se a parede for de material inflamável e a elevação de temperatura dos condutores de descida resultar em risco para este material, a distância entre os condutores e o volume a proteger deve ser de no mínimo 10 cm (os suportes metálicos dos condutores de descida podem estar em contato com a parede). Não são admitidas emendas nos cabos utilizados como condutores de descida, exceto na interligação entre o condutor de descida e o condutor do aterramento, onde deverá ser utilizado um conector de medição (conforme 5.1.2.6). São admitidas emendas nas descidas constituídas por perfis metálicos, desde que estas emendas encontrem-se conforme 5.1.2.5.2. Para outros perfis, referir-se a 5.1.4.2. 5.1.2.4.3 Os cabos de descida devem ser protegidos contra danos mecânicos até, no mínimo, 2,5 m acima do nível do solo. A proteção deve ser por eletroduto rígido de PVC ou metálico

NBR 5419-20052

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: NBR 5419-20052

4.1

Características gerais

Deve ser lembrado que um SPDA não impede a ocorrência das descargas atmosféricas.

4.2 Um SPDA projetado e instalado conforme esta Norma não pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens. Entretanto, a aplicação desta Norma reduz de forma significativa os riscos de danos devidos às descargas atmosféricas.

Posicionamento das descidas para os SPDA não isolados

5.1.2.3.1 Os condutores de descida devem ser distribuídos ao longo do perímetro do volume a proteger, de modo que seus espaçamentos médios não sejam superiores aos indicados na tabela 2. Se o número mínimo de condutores assim determinado for inferior a dois, devem ser instaladas duas descidas

Os condutores de descida não naturais devem ser interligados por meio de condutores horizontais, formando anéis. O primeiro deve ser o anel de aterramento (ver 5.1.3.5.2) e, na impossibilidade deste, um anel até no máximo 4 m acima do nível do solo5.1.2.3.3 Os condutores de descida não naturais devem ser instalados a uma distância mínima de 0,5 m de portas, janelas e outras aberturas e fixados a cada metro de percurso.5.1.2.3.4 A instalação dos condutores de descida deve levar em consideração o material da parede onde os mesmos serão fixados: a) b) se a parede for de material não inflamável, os condutores de descida podem ser instalados na sua superfície ou embutidos na mesma; se a parede for de material inflamável e a elevação de temperatura causada pela passagem da corrente de descarga atmosférica não resultar em risco para este material, os condutores de descida podem ser instalados na sua superfície; se a parede for de material inflamável e a elevação de temperatura dos condutores de descida resultar em risco para este material, a distância entre os condutores e o volume a proteger deve ser de no mínimo 10 cm (os suportes metálicos dos condutores de descida podem estar em contato com a parede).

Não são admitidas emendas nos cabos utilizados como condutores de descida, exceto na interligação entre o condutor de descida e o condutor do aterramento, onde deverá ser utilizado um conector de medição (conforme 5.1.2.6).

São admitidas emendas nas descidas constituídas por perfis metálicos, desde que estas emendas encontrem-se conforme 5.1.2.5.2. Para outros perfis, referir-se a 5.1.4.2. 5.1.2.4.3 Os cabos de descida devem ser protegidos contra danos mecânicos até, no mínimo, 2,5 m acima do nível do solo. A proteção deve ser por eletroduto rígido de PVC ou metálico sendo que, neste último caso, o cabo de descida deve ser conectado às extremidades superior e inferior do eletroduto5.1.2.5 Condutores de descida naturais Os pilares metálicos da estrutura podem ser utilizados como condutores de descida naturais. 5.1.2.5.2 Os elementos da fachada (perfis e suportes metálicos) poderão ser utilizados como condutores de descidas naturais, desde que suas seções sejam no mínimo iguais às especificadas para os condutores de descida conforme tabela 3 e com a sua continuidade elétrica no sentido vertical no mínimo equivalente.

5.1.2.5.4 As armaduras de aço interligadas das estruturas de concreto armado podem ser consideradas condutores de descida naturais, desde que: a) cerca de 50% dos cruzamentos de barras da armadura, incluindo os estribos, estejam firmemente amarradas com arame de aço torcido e as barras na região de trespasse apresentem comprimento de sobreposição de no mínimo 20 diâmetros, igualmente amarradas com arame de aço torcido, ou soldadas, ou interligadas por conexão mecânica adequada; em alternativa, sejam embutidos na estrutura condutores de descida específicos, com continuidade elétrica assegurada por solda ou por conexão mecânica adequada, e interligadas às armaduras de aço para equalização de potencial (ver anexo D); em construções de concreto pré-moldado, seja assegurada a Continuidade elétrica da armadura de aço de cada elemento, bem como entre os elementos adjacentes de concreto pré-moldado.

Page 2: NBR 5419-20052

5.1.2.6 Conexão de medição 5.1.2.6.1 Cada condutor de descida (com exceção das descidas naturais ou embutidas) deve ser provido de uma conexão de medição, instalada próxima do ponto de ligação ao eletrodo de aterramento. A conexão deve ser desmontável por meio de ferramenta, para efeito de medições elétricas, mas deve permanecer normalmente fechada.

Tabela 3 Seções mínimas dos materiais do SPDA Captor e anéis intermediários mm 35 70 50 Descidas (para estruturas de altura até 20 m) mm 16 25 50 Descidas (para estruturas de altura superior a 20 m) mm 35 70 50 Eletrodo de aterramento mm 50 80

Material

Cobre Alumínio Aço galvanizado a quente ou embutido em concreto

2 Os condutores e acessórios de aço (exceto inox) devem ser protegidos com uma camada zinco aplicado a quente (fogo) conforme a ABNT NBR 6323, ou com uma camada de cobre com espessura mínima de 254 m, conforme a ABNT NBR 13571. 3

Subsistema de aterramento Generalidades

5.1.3.1.1 Do ponto de vista da proteção contra o raio, um subsistema de aterramento único integrado à estrutura é preferível e adequado para todas as finalidades (ou seja, proteção contra o raio, sistemas de potência de baixa tensão e sistemas de sinal). 5.1.3.1.2 Para assegurar a dispersão da corrente de descarga atmosférica na terra sem causar sobretensões perigosas, o arranjo e as dimensões do subsistema de aterramento são mais importantes que o próprio valor da resistência de aterramento. Entretanto, recomenda-se, para o caso de eletrodos não naturais, uma resistência de aproximadamente 10 , como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a probabilidade de centelhamento perigoso. No caso de solo rochoso ou de alta resistividade, poderá não ser possível atingir valores próximos dos sugeridos. Nestes casos a solução adotada deverá ser tecnicamente justificada no projeto. 5.1.3.1.3 Sistemas de aterramento distintos devem ser interligados através de uma ligação eqüipotencial de baixa impedância. 5.1.3.2 5.1.3.2.1 a) b) c) d) Eletrodos de aterramento Os seguintes tipos de eletrodo de aterramento podem ser utilizados:

aterramento natural pelas fundações, em geral as armaduras de aço das fundações; condutores em anel; hastes verticais ou inclinadas; condutores horizontais radiais; Eletrodos em forma de placas ou pequenas grades devem ser evitados, por razões de corrosão.

5.1.3.3 5.1.3.3.1 Subsistemas de aterramento para condições normais Eletrodos de aterramento naturais

As armaduras de aço embutidas nas fundações das estruturas, cujas características satisfaçam às prescrições de 5.1.5, devem ser preferencialmente utilizadas como eletrodo de aterramento natural nas seguintes condições: a) as armaduras de aço das estacas, dos blocos de fundação e das vigas baldrame devem ser firmemente amarradas com arame recozido em cerca de 50% de seus cruzamentos ou soldadas. As barras horizontais devem ser sobrepostas por no mínimo 20 vezes o seu diâmetro, e firmemente amarradas com arame recozido ou soldadas; em fundação de alvenaria pode servir como eletrodo de aterramento, pela fundação, uma barra de aço de cons-trução, com diâmetro mínimo de 8 mm, ou uma fita de aço de 25 mm x 4 mm, disposta com a largura na posição vertical, formando um anel em todo o perímetro da estrutura. A camada de concreto que envolve estes eletrodos deve ter uma espessura mínima de 5 cm;

5.1.3.3.3

Arranjo B

Este arranjo é composto de eletrodos em anel ou embutidos nas fundações da estrutura e é obrigatório nas estruturas de perímetro superior a 25 m. 5.1.3.4 Sistemas de aterramento para estruturas não providas de SPDA externo

Page 3: NBR 5419-20052

5.1.3.5

Instalação de eletrodos de aterramento não naturais

5.1.3.5.1 Com exceção dos eletrodos de aterramento naturais prescritos anteriormente, os eletrodos de aterramento preferencialmente devem ser instalados externos ao volume a proteger, a uma distância da ordem de 1 m das fundações da estrutura. 5.1.3.5.2 Eletrodos de aterramento formados de condutores em anel, ou condutores horizontais radiais, devem ser instalados a uma profundidade mínima de 0,5 m.

NOTA No projeto e execução do subsistema de aterramento, deve-se considerar que a interligação de metais diferentes, sem precauções adequadas, pode causar problemas graves de corrosão eletrolítica.5.1.4.2.1 O número de conexões nos condutores do SPDA deve ser reduzido ao mínimo. As conexões devem ser asseguradas por meio de soldagem exotérmica, oxiacetilênica ou elétrica, conectores de pressão ou de compressão, rebites ou parafusos5.1.4.2.2 Para conexão de condutores chatos a estruturas de aço, devem ser utilizados, no mínimo, dois parafusos M8 ou um parafuso M10, com porcas. 5.1.4.2.3 Para conexão de condutores chatos a chapas metálicas com espessura inferior a 2 mm, devem ser utilizadas contraplacas com área mínima de 100 cm2, fixadas com dois parafusos M8, no mínimo. 5.1.4.2.4 Para conexão de condutores chatos a chapas metálicas acessíveis somente de um lado, podem ser utilizados quatro rebites de 5 mm de diâmetromas a norma não exige nenhum valor específico, apenas recomenda 10 ohms. mas não exige esse valorO aterramento dos equipamentos eletrônicos tem que ser executado separado do SPDA Os equipamentos estão queimando porque a resistência de aterramento é alta O fabricante do equipamento não dá garantia se o aterramento não tiver no máximo 10 ohms As concessionárias elétrica e telefônica não deixam interligar o aterramento do SPDA com o aterramento delas Na verdade o valor de resistência de aterramento não é muito importante para as correntes de alta freqüência, como é o caso das descargas atmosféricas

A MN, NO INTUITO DO ATENDIMENTO DAS NORMAS E MELHOR CUSTO BENEFÍCIO PARA O CLIENTE, APLICA MATERIAIS QUE SE ENCONTRAM DENTRO DAS NORMAS TÉCNICAS DA ABNT E GARANTEM MANUTENÇÃO MÍNIMA, COM A APLICAÇÃO DE PARAFUSOS E FERRAGENS GALVANIZADAS A FOGO, SOLDAS EXOTÉRMICAS E CONECTORES BIMETÁLICOS QUE DURAM MUITO MAIS QUE OS MATERIAS CONVENCIONAIS COM GALVANIZAÇÃO ELETROLÍTICA, COMO PODEMOS OBSERVAR NAS FOTOS A SEGUIR:O aterramento deverá estar com o valor da medição ôhmica dentro

dos valores limites estabelecidos pela norma NBR-5419/2005 da A.B.N.T., que é de 10,0 ohms.

PROTEÇÃO INTERNA : Deverá ser instalado um protetor contra surtos de origem atmosférica na entrada de energia elétrica do prédio conforme NBR 5419NÍVEL DE PROTEÇÃO EXIGIDO PELA NORMA BRASILEIRA NBR-5419/2005 PARA PROTEÇÃO DA EDIFICAÇÃOPara instalação do sistema de proteção contra descargas elétricas

atmosféricas existentes aos padrões da norma NBR-5419/2005 da ABNT, será necessário a execução dos seguintes serviços:

Page 4: NBR 5419-20052

PARA QUE V.SAS. TENHAM OS BENEFÍCIOS DO ATENDIMENTO ÀS NORMAS TÉCNICAS OBRIGATÓRIAS E FIQUEM LIVRES DA RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL EM CASO DE SINISTRO, É NECESSÁRIO QUE OS MATERIAIS E SERVIÇOS APLICADOS NA CONSTRUÇÃO DO SPDA TAMBÉM ATENDAM AS NORMAS (ABNT) TÉCNICAS ESPECÍFICAS.

ANTECIPADAMENTE, AGRADECEMOS A OPORTUNIDADE DE

PODER ATENDÊ-LOS E COLOCAMO-NOS AO VOSSO INTEIRO DISPOR PARA QUAISQUER OUTRAS INFORMAÇOES QUE SE FIZEREM NECESSÁRIAS.

PREZADOS SENHORES,

ATENDENDO À SOLICITAÇÃO DE V.SAS., ESTAMOS ENCAMINHANDO PARA APRECIAÇÃO PROPOSTA DE EXECUÇÃO, POR EMPREITADA DE CONSULTORIA, MATERIAL E MÃO-DE-OBRA, DE INSTALAÇÃO / ADEQUAÇÃO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS (PÁRA-RAIOS).

SEGURANÇA É FUNDAMENTAL .O PÁRA-RAIOS É UM DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA QUE MENOS TEM RECEBIDO ATENÇÃO NAS MAIS DIVERSAS EDIFICAÇÕES. SUA INSTALAÇÃO É OBRIGATÓRIA, POR NORMA DAS SECRETARIAS DE HABITAÇÃO, MINISTÉRIO DO TRABALHO (nr-10), CORPO DE BOMBEIROS E DECRETOS MUNICIPAIS QUE TAMBÉM SÃO RESPONSÁVEIS POR SUA APROVAÇÃO TÉCNICA, COM BASE NO CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES E SEGURADORAS.

MUITAS EXPLOSÕES E INCÊNDIOS, DOS QUAIS SE TOMA CONHECIMENTO ATRAVÉS DA IMPRENSA, SÃO CAUSADOS POR RAIOS (DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS).

CONSCIENTES DISSO, A M N CONTA COM PROFISSIONAIS ALTAMENTE CAPACITADOS QUE NOS PERMITEM ASSEGURAR A PLENA SATISFAÇÃO DOS NOSSOS CLIENTES E GARANTIR A EXCELENTE QUALIDADE DOS SERVIÇOS QUE PRESTAMOS.desenvolver a técnica de SPDA-E através da utilização de Fitas de Cobre em rolo para suas instalações, o que contribui de sobremaneira no cuidado para NÃO agredir a estética e arquitetura dos prédios donde é aplicada

Realizar a interligação dos subsistemas de descida por meio de condutor horizontal, utilizando barras chatas em alumínio 7/8” x 1/8” fixadas por buchas e parafusos rente as

Page 5: NBR 5419-20052

vigas do teto do 2ºSS para não agredir a estética e a arquitetura do prédio donde é aplicada..NBR 5419-2005 5.1.3.1.3 Sistemas de aterramento distintos devem ser interligados através de uma ligação eqüipotencial de baixa impedância; O primeiro anel deverá ser instalado no solo a 50 cm de profundidade, (arranjo B) ou no caso de impossibilidade, no máximo a 4 metros acima do solo.

Ministério PúblicoExige a regularização junto a Norma NR-10 que preza a segurança no trabalho ...... .......... (veja tabela de multas).

Prefeituras para-raiosNormalmente possuem um código municipal de obras que através de lei regulamentada,determina o cumprimento da mesma, algumas costumam multar e dar um prazo, após o vencimento dobram multa podendo chegar a interdição. Exigem a norma técnica da ABNT.

Corpo de BombeirosDetermina que haja segurança em qualquer edificação, principalmente e, casos de escolas, comércios, igrejas, hotéis, empresas, clubes e locais públicos em geral. Em construções novas não liberam o Habite-se. Baseia-se nas Normas Técnicas da ABNT.

SeguradorasSão pouco exigentes no momento de efetuar o contrato, porém estão protegidas pela legislação que obriga o segurado a manter a edificação dentro dos padrões mínimos de segurança, conforme Normas Técnicas vigentes no país. Podendo não cobrir o sinistro, levando ao cliente assumir os danos e indenizações.

JudicialEm caso de acidente com raio, ou com rede elétrica ou um incêndio por exemplo, o juiz irá nomear um perito o qual fará um laudo técnico atestando se as instalações estavam dentro das normas técnicas vigentes no país, afim de sentenciar os responsáveis

Dicas Aconselhamos a todos os síndicos e administradoras que incluam na pauta de uma

das reuniões anuais o assunto: revisão dos sistemas de proteção elétrica (pára-raios e aterramento elétrico), não havendo apoio dos condôminos, deve-se registrar no livro de ata a fim de descaracterizar negligência por parte dos responsáveis. Este simples procedimento pode evitar diversos aborrecimentos no futuro, até mesmo junto a outros síndicos e/ou administradoras.

Atitude semelhante equivalente deve ser tomada em outras instituições, de fins lucrativos ou não.

Deixe em local de fácil acesso, a documentação de instalações e das manutenções dos sistemas de proteção (pará-raios e aterramento) para uma possível fiscalização.

Afixados nas colunas de sustentação da construção, os Conectores utilizam as ferragens das estruturas de concreto da própria obra para formar a malha de aterramentos, um esquema em total conformidade com as normas técnicas NBR 5410/97 e NBR 5419/2001 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Vantagens do sistema:As ferragens da construção transformam-se em terra única, que diminui as diferenças de potenciais entre os aterramentos, aumentando a segurança.

Com o aproveitamento da estrutura que já existe na obra, os Conectores tornam-se um investimento de baixo custo. Por ficarem embutidos os Conectores não afetam a estética do local, não sofrem corrosão pela ação do tempo e dispensam manutenção.

O concreto é eficiente como aterramento natural porque é hidroscópico e, quando enterrado, absorve umidade apresentando uma resistividade bem baixa.

Page 6: NBR 5419-20052

INTEGRIDADE DA CONTINUIDADE ELÉTRICA DE MALHAS DE ATERRAMENTO;CONTINUIDADE ELÉTRICA DE FERRAGENS ESTRUTURAIS DE PILARES UTILIZADAS COMO CONDUTORES NATURAIS DE DESCIDAS DE PÁRA-RAIOS DE ACORDO COM ANEXO "E" DA NBR5419;

Resp: O sistema de pára-raios não protege os equipamentos eletro-eletrônicos. O aterramento é, na grande maioria das vezes, o culpado pela queima dos equipamentos, pois não se encontra em conformidade com as normas vigentes. De acordo com as normas, os aterramentos deverão estar todos equalizados (interligados de forma correta) funcionando como sistema de aterramento único para sistema elétrico, sistema de pára-raios e demais necessidades. A prioridade deve ser a verificação de existência de outras malhas de aterramento independentes na edificação e procurar equalizá-las. Uma medição de resistência do aterramento fornecerá um valor de referência, para comparativo com medições futuras e verificação de alterações indevidas no sistema de aterramento medido. Este valor isoladamente, porém, não servirá para atestar se este aterramento é bom ou não. Posteriormente, a melhoria da proteção de equipamentos eletro-eletrônicos pode ser conseguida com a correta utilização de supressores de surto ou protetores, a serem instalados nos quadros de energia, telefonia, tv a cabo, etc. e nos equipamentos, sendo recomendável a consulta de um profissional especializado.O que é um sistema estrutural? Existe algum perigo do prédio cair por causa deste sistema?Resp: É um sistema de pára-raios no qual as descidas e o aterramento foram feitos dentro dos pilares da edificação. Não existe risco adicional desde que se tenha um projeto específico e a implantação tenha sido acompanhada por um responsável, pois este sistema é regulamentado pela norma.Condutores de Ligação Equipotencial – São condutores que visam igualar o potencial entra os diferentes condutores de modo a impedir descargas laterais. Descargas laterais, também conhecidas como correntes de sobretensão, são causadas por diferenças de potencial entre a corrente percorrendo o condutor e objetos próximos. Elas são o resultado da resistência finita dos condutores a passagem de corrente elétrica e a indução magnética.Terminais Aéreos – Conhecidos como pára-raios, eles são hastes condutoras rígidas montadas em uma base com o objetivo de capturar o relâmpago. Eles devem ser instaladas nos pontos mais altos da estrutura. Algumas vezes, estas hastes são interligadas através de condutores horizontaisUm sistema de proteção contra relâmpagos pode também incluir componentes para prevenir danos causados por efeitos indiretos dos relâmpagos, tais como supressores de surtos. A atividade de relâmpagos próximos a um local, incluindo relâmpagos dentro das nuvens e entre nuvens, pode causar surtos de tensão, conhecidos como sobretensões ou transientes, que podem afetar linhas de tensão, cabos telefônicos ou de dados, e instrumentação em geral.

Os surtos de tensão são aumentos momentâneos na tensão normal de um sistema, causados pêlos efeitos eletromagnéticos associados aos relâmpagos. Os supressores de surtos podem ser adicionados a um sistema de proteção contra relâmpagos para proteger os equipamentos eletrônicos contra sobretensões. Existem diversos tipos de supressores, entre eles centelhadores à ar, centelhadores à gas, varistores e diodos zener. Em várias aplicações é necessário o uso combinado de mais de um tipo de supressor, formando um circuito de proteção

deverá ser cravada uma haste de aterramento de alta camada (NBR 13571) interligada com cabo de cobre nu #50mm2 (NBR 6524), a 50 cm de profundidade no solo, formando um anel periférico à plataforma (Arranjo “B”). As hastes dever ser

Page 7: NBR 5419-20052

interligadas à malha, preferencialmente, com soldas exotérmicas. O objetivo deste anel, além de atender à exigência da norma NBR 5419, é manter os usuários da plataforma dentro do anel de aterramento, reduzindo riscos de tensão de passo e de toque.

Haste de aterramento de alta camada, com inscrição em baixo relevo da

espessura da camada e o número da norma (254 µm norma NBR 13571 - Haste

de aterramento aço-cobreada e acessórios , Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT. )

1.5 Esta Norma não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos contra interferências eletromagnéticas causadas pelas descargas atmosféricas. 1.6 A aplicação desta Norma não dispensa a observância dos regulamentos de órgãos públicos aos quais a instalação deva satisfazer.

3.2.3 SUBSISTEMA DE CAPTACAO E DESCIDAS NATURAISPara as edificacoes com coberturas e pilares metalicos (graneleiros e demais edificacoes), o sistemade captacao e descidas sera a propria estrutura metalica da unidade, observando as condicoes a quedevem satisfazer os captores naturais de acordo com o item 5.1.1.4.2 e Tabela 4 da NBR 5419/2005,telhas metalicas de espessura igual ou superior a 0,50mm, quando for necessario prevenir contraperfuracoes ou pontos quentes no volume a proteger; devendo as mesmas ser conectadas a malha deaterramento conforme dimensionado e detalhe de interligacao em projeto, atraves de soldasexotermicas e condutor de cobre nu de 50mm2.

3.2.4 SUBSISTEMA DE DESCIDAS NAO-NATURAISO subsistema de descidas nao naturais sera construido com condutor chapa de aluminio 5/8” x1/8” nas edificacoes com altura inferior 20 metros e chapa de aluminio 7/8” x 1/8” com alturasuperior a 20 metros, distribuidas ao longo dos perimetros das construcoes de modo que seusespacamentos medios nao sejam superiores aos indicados na Tabela 2 da NBR 5419/2005,conforme dimensionado em projeto.3.2.5 SUBSISTEMA DE MALHA DE ATERRAMENTOO subsistema de aterramento sera construido atraves de condutor de cobre nu de 50mm2, formandoum anel circundando todas as edificacoes.Devera ser instalado a uma profundidade minima de 0,5 metro e a uma distancia de 1 metro dasfundacoes das estruturas, mantendo as distancias de seguranca. As escavacoes e aterros

Page 8: NBR 5419-20052

necessarios serao executados pela CONTRATADA, de acordo os padroes exigidos pela ABNT. Asadjacencias das edificacoes serao limpas e o entulho removido, com o devido cuidado de forma anao danificar o remanescente.Para melhorar a resistencia de aterramento serao instaladas hastes de aterramento em aco cobreadoalta de camada 254μ (tal registro devera estar gravado na haste) com dimensoes minimas de 5/8”x3000 mm.Todas as conexoes entre cabo/haste, cabo/cabo e cabo/estrutura sera atraves de solda exotermica,sendo utilizados para tal, moldes, cartuchos e alicates apropriados, de modo a assegurar a dispersaoda corrente atmosferica na terra, sem causar sobretensoes de risco.O sistema de aterramento devera ser executado de acordo com as Normas Tecnicas da ABNT, NBR5419/2005 – Arranjo “B”, com valor da resistencia do aterramento inferior a 10 Ω (dez Ohms),nao sendo admitido o tratamento quimico do solo por meio de gel ou qualquer outra alternativa naoconvencional. E de responsabilidade da CONTRATADA a utilizacao de hastes de aterramentoadicionais, que deverao ser cravados no solo na quantidade necessaria para atingir o valor daresistencia ohmica estabelecida, sem nenhum acrescimo no valor contratado.Em cada malha de aterramento sera instalada uma caixa de inspecao O 300mm em PVC ou dealvenaria, com dimensoes 400x400x550mm, acabamento interno, com tampa em ferro fundido,para derivacao do cabo de cobre nu de 50mm2 dos BEP’s, com conexoes atraves de soldasexotermicas.Caso haja alguma malha de aterramento de outro sistema qualquer esta tambem deve ser interligadaa malha de aterramento do SPDA atraves de condutor de cobre nu de 50mm2 para a equalizacao dossistemas.A empresa executante do SPDA devera fazer a verificacao das interferencias das tubulacoesenterradas tais como esgoto, incendio, aguas pluviais, agua potavel, eletrica, telefone e logica;atraves de profissional especialmente designado para este fim, visto que todo e quaisquer danosdeverao ser reparados pela mesma.3.2.6 INTERLIGACAO DE ANTENAS, CERCAS, PORTOES E ESTRUTURASMETALICAS AO SPDA

Page 9: NBR 5419-20052

Todas as estruturas metalicas existentes nas coberturas tais como: antenas, tubulacoes, calhas,escadas, devem ser interligadas a malha de captacao do SPDA atraves de condutor chapa dealuminio 7/8” x 1/8” e parafusos, equalizando seus potenciais.21Os portoes, postes de iluminacao, mastros de bandeiras, grades, alambrados, tubulacoes, trilhos emestrutura metalica devem ser interligados a malha de aterramento do SPDA atraves de cordoalha decobre de 50mm2 e conexoes atraves de soldas exotermicas.Para escoamento das correntes de descargas atmosfericas, as cercas metalicas devem serinterligadas ao sistema de aterramento constituido por haste em aco cobreado, condutor de cobre nude 16 mm2, conectando-se o cabo a cerca com conectores do tipo split-bolt (ver detalhe emprojeto), e a conexao cabo/haste por solda exotermica.3.2.7 DPS – DISPOSITIVOS DE PROTECAO CONTRA SURTOSInstalar em cada edificacao que disponha de quadro de luz e forca, DPS- Dispositivos de Protecaocontra Surtos (supressores) tetrapolares com tecnologia de varistor de oxido de zinco associado aum dispositivo de desconexao termica e eletrica, para protecao contra surtos eletricos, sendo noquadro de entrada de energia eletrica, subestacoes e quadro de bombas Classe I - 40 kA, e nosquadros de distribuicao dos locais indicados no projeto Classe II – 20 kA.Todos os DPS serao interligados ao sistema de aterramento atraves de cabo de cobre isolado de10mm2 provocando o seu equilibrio equipotencial.3.2.8 BARRA DE EQUALIZACAO (BEP – BARRA DE EQUALIZACAO POTENCIAL)Todas as estruturas edificadas (subestacoes, graneleiros, silos de concreto, etc), deverao dispor doseu BEP (Barra de Equalizacao) individualizada, de modo a permitir facil acesso para inspecao, noqual devera estar ligado ao respectivo Quadro de Distribuicao de Cargas da estrutura (ver detalheem projeto), fixados nas paredes a no minimo 1,50 metros do piso, com numero de parafusossuficientes para fixacao individualizada dos cabos de cada malha de aterramento.Nas Residencias, Escritorios, etc. que dispor de um Quadro de Distribuicao de Cargas podera,excepcionalmente utiliza-lo como painel de BEP, desde que comporte os DPS (4 DPS no caso dealimentacao trifasica, devendo o cabo de interligacao malha de aterramento correspondente estar

Page 10: NBR 5419-20052

fixado na sua barra de terra).Quando na interligacao dos aterramentos for necessario atravessar ruas asfaltadas e/ou similares,esta devera ser executada pelo metodo nao destrutivo, sem causar danos ou demolicoes no localpara a execucao dos servicos, mantendo o asfalto intacto.

Não é função do sistema de pára-raios proteger equipamentos eletro-eletrônicos (comando de elevadores, interfones, portões eletrônicos, centrais telefônicas, subestações, etc ), pois mesmo uma descarga captada e conduzida a terra com segurança, produz forte interferência eletromagnética, capaz de danificar estes equipamentos. Para sua proteção, deverá ser contratado um projeto adicional, específico para instalação de supressores de surto individuais (protetores de linha).

6 - Os sistemas implantados de acordo com a Norma , visam a proteção da estrutura das edificações contra as descargas que a atinjam de forma direta, tendo a NBR-5419 da ABNT como norma básica.

7 - É de fundamental importância que após a instalação haja uma manutenção periódica anual a fim de se garantir a confiabilidade do sistema. São também recomendadas vistorias preventivas após reformas que possam alterar o sistema e toda vez que a edificação for atingida por descarga direta.

ANÉIS DE CINTAMENTO -

Os anéis de cintamento assumem duas importantes funções. A primeira é equalizar os potenciais das descidas minimizando assim o campo elétrico dentro da edificação. A segunda é receber descargas laterais e distribuí-las pelas descidas. Neste caso também deverão ser dimensionadas como captação Sua instalação deverá ser executada a cada 20 metros de altura interligando todas as descidas.

ATERRAMENTO

Recebe as correntes elétricas das descidas e as dissipam no solo. Tem também a função de equalizar os potenciais das descidas e os potenciais no solo, devendo haver preocupação com locais de freqüência de pessoas , minimizando as tensões de passo nestes locais. Para um bom dimensionamento da malha de aterramento é imprescindível a execução prévia de uma prospecção da resistividade de solo.

EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAIS INTERNOS

Nas descidas, anéis de cintamento e aterramento foram já mencionadas as equalizações de potenciais externos. Vamos agora abordar as equalizações de potenciais internos, ou seja a equalização dos potenciais de todas as estruturas e massas metálicas que poderão provocar acidentes pessoais, faíscamentos ou explosões.

No nível do solo e dos anéis de cintamento (a cada 20 metros de altura), deverão ser equalizados os aterramentos do neutro da concessionária elétrica ,do terra da concessionária de telefonia, outros terras de eletrônicos e de elevadores (inclusive trilhos metálicos), tubulações metálicas de incêndio e gás (inclusive o piso da casa de gás quando houver ), tubulações metálicas de água, recalque, etc.

Page 11: NBR 5419-20052

Para tal deverá ser definido uma posição estratégica para instalação de uma caixa de equalização de potenciais principal ( LEP / TAP ) que deverá ser interligada à malha de aterramento. A cada 20 metros de altura deverão ser instaladas outras caixas de equalização secundárias, conectadas às ferragens estruturais, e interligadas através de um condutor vertical conectado à caixa de aterramento principal.

A ligação da caixa de equalização bem como as tubulações metálicas poderão ser executadas com cabo de cobre 16mm2 antes da execução do contra-piso dos apartamentos localizados nos níveis dos anéis de cintamento. A amarração das diferentes tubulações metálicas poderá ser executada por fita perfurada niquelada (bimetálica) que possibilita a conexão com diferentes tipos de metais e diâmetros variados , diminuindo também a indutância do condutor devido à sua superfície chata.

Palestra : DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS(DPS) Modulo I

Elaborado : Ronaldo Paixão

www.halten.com.br

21-3095-6006 / 21-7843-8675 [email protected]

Apoio : EMBRASTEC Empresa Brasileira de Tecnologia

objetivo escoar para o solo , no caminho mais curto e mais rápido possível os raios que eventualmente atinjam a edficação onde estão instalados.Desta forma, o principal objetivo de um SPDA é a proteção patrimonial e como consequencia garantir a segurança das pessoas. Apesar disso um SPDA nunca poderá garantir uma proteção 100% , uma vez que se trata de um evento da natureza que o homem não tem controle. Aliás como todos eventos da natureza, a única coisa que o homem pode fazer é agir preventivamente. O Furacão KATRINA é um bom exemplo.A eficiência da proteção, assim como o custo final da obra , esta diretamente ligado ao nível adotado.

O QUE É SPDAque tem como É um sistema de proteção contra raios

O QUE É SPDA

Quanto aos equipamentos eletrônicos, este são facilmente queimados pela interferência eletromagnéticas provodada por raio que caia a algumas centenas de metros da sua edficação ou na edficação propriamente dita. Neste caso somente medidas efixazes para redizir as sobretensões a níveis suportáveis dos equipamentos , podem proteger estes dos efeitos dos raios.( DPSs)

O que é SURTO

Um surto de energia, ou transitório de tensão, é um aumento significativo na tensão da rede elétrica, que em condições normais fornece 127 ou 220 volts (Brasil) para a maioria das residências e escritórios. Se a tensão se elevar acima de 127ou 220 volts, há um problema na rede elétrica .

O que é RAIO

Um raio, relâmpago ou corisco é talvez a mais violenta manifestação da natureza. Numa fração de segundo, um raio pode produzir uma carga de energia cujos parâmetros chegam a atingir valores tão altos quanto: 125 milhões de volts 200 mil amp res 25 mil graus centígrados Embora nem sempre sejam alcançados tais valores, mesmo um raio menos potente ainda tem

Page 12: NBR 5419-20052

energia suficiente para matar, ferir, incendiar, quebrar estruturas, derrubar árvores e abrir buracos ou valas no chão.

CADA RAIO GERA UM PREJUÍZO MILHÕES DE REAIS AO BRASIL, DIZ ESTUDO DO INPE

Cada raio causa ao País um prejuízo de cerca de Milhões. Esta é a conclusão do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), que realizou um estudo junto às empresas do setor elétrico, telecomunicações, seguro, equipamentos eletro-eletrônicos, construção civil, aviação, agricultura, pecuária, entre outras, concluindo que os raios causam prejuízos anuais de aproximadamente um bilhão de dólares. O maior prejudicado é o setor elétrico com a queima de equipamentos, perda de faturamento, aumento das despesas de manutenção e penalizações. Seu prejuízo está avaliado em cerca de 600 milhões de reais, seguido pelas empresas de telecomunicações, com cerca de 100 milhões de reais, e as empresas seguradoras e de eletro-eletrônicos, com cerca de 50 milhões de reais cada. Considerando que no País ocorrem cerca de 60 milhões de raios por ano, em média cada raio representa um prejuízo de 10 reais ao setor elétrico.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Por acreditar que grande parte das instalações elétricas de baixa tensão se encontra em desacordo com as normas por falta de conhecimento das mesmas ou familiariazação com seu conteudo, nosso objetivo é o de esclarecer as recomendações e prescrições normativas e facilitar sua compreensão pelos profissionais que projetam, instalam e mantém essas instalações.

Embasamento Normativo:

ABNT NBR 5410/04 ABNT NBR 5419/05 IEC 61643-1 IEC 61312-1

Considerações Iniciais

Com a mesma veemência com que exige a instalação dos DPSs na maioria das instalações elétricas de baixa tensão, a norma NBR 5410 deixa claro que a proteção contra SURTOS de tensão causados por descargas atmosféricas ou manobras não deve ser executada simplesmente com a instalação do DPS. Essa proteção deve ser fruto de 3( três ) medidas a serem implantadas em conjunto:

TRÊS MEDIDAS

-ELETRODO DE ATERRAMENTO CORRETAMENTE PROJETADO E INSTALADO; -EQUIPOTENCIALIZAÇÃO UTILIZADA COMO CONCEITO; -INSTALAÇÃO DE DPSs EM CASCATA.

COMO APARECEM OS SURTOS DE TENSÃO EM UMA INSTALAÇÃO

São várias as causas dos surtos de tensão em uma instalação elétrica. As mais comuns e , potanto de destaque são: SURTOS INDUZIDOS OU INDIRETOS: Quando as descargas atmosféricas atingem as linhas de transmissão e distribuição de energia, quando incidem diretamente em árvores, estruturas ou no solo as ondas eletromagnéticas originarias pela corrente elétrica que circula no canal de descarga atmosférica se propagam pelo meio ( geralmente ar ) induzindo corrente elétrica nos condutores metálicos que estiverem em seu raio de alcance. ( 1 a 3 Km )

FIGURA 1

COMO APARECEM OS SURTOS DE TENSÃO EM UMA INSTALAÇÃO

SURTOS CONDUZIDOS OU DIRETOS: Quando uma descarga atmosférica incide diretamente sobre a instalação, a estrutura ou em um ponto muito próxim dela, todos os elementos

Page 13: NBR 5419-20052

metálicos ali existentes eo eletrodo de aterramento ficam, por frações de segundo, com nível de potencial diferentes. Essas diferenças de potencial vão gerar correntes de SURTO que circularão por diversos pontos da estrutura, inclusive, e no nosso caso principalmente , a instalação elétrica.

FIGURA 2

DIFERENÇAS DE POTENCIAL NO SOLO

Quando chega a terra , por incidência direta ou atravéz de condutores aterrados, a corrente elétrica das descragas atmosféricas flui pelo solo. Ao encontrar resitência a sua passagem dá origema linha de potêncial assimétricas e com intensidade diferêntes. Se uma instalação elétrica de energia e de sinal possui vários eletrodos de aterramento diferentes e independentes haverá circulação dessas correntes indesejádas entre os equipamentos servidos pela instalação.

FIGURA 3

CONCEITOS NECESSÁRIOS

Equipotencialização:É o conjunto de medidas que devem ser tomadas para minimizar as diferenças de potencial( temporárias ou transitórias ) a nível aceitáveis pela instalação elétrica, em geral este objetivo é atingido com a interligação dos elementos metáticos e o eletrodo de aterramento de forma direta ou indireta. BEP: Barramento de Equipotencialização Principal BEL: Barramento de Equipotencialização Local TAT: Terminal de Aterramento de Telecomunicação

CONCEITOS NECESSÁRIOS

Equipamento de tecnologia da informação(ETI) : É definido como um conceito que abrange todo o equipamento micriprocessado ou aqueles equipamentos que não sejam microprocessados, mas que possuam duas entradas elétricas ( de energia e de sinal ) simultaneamente Dispositivo de Proteção Contra Surtos ( DPS ): São dispositivos destinados a limitar as sobretensões transitórias e desviar corrente de surto.

DPS comutador de tensão ou curto-circuto

Dispositivos que tem a propriedade de mudar bruscamente o valor de sua impedância , de muito alto para praticamente desprezível, função do aparecimento de um impulso de tensão na instalação. Para explicar o funcionamento deste dispositivo, podemos fazer uma associação de conceitos. Dois reservatórios de água, posicionados conforme a figura( abaixo ). O rservatório 2 esta equilibrado sobre um rolete, e o conjunto ( reservatório + rolete ) está posicionado de forma a perder esse equilíbrio no momento em que a água atingir o n;ivel pré-determinado nível de desequilíbrio. Quando a água atinge o nível o conjunto desequilibra e o reservatório 2 derrama toda a água armazenada de uma só vez pelo solo.

Conseito de associação DPS

CLASSES DO DPS

Classe I: Indicado para locais AQ3 (NBR

5410:2004) sujeitos a descargas diretas (lida com maiores energias), Classe II: Indicado para locais AQ2, sujeitos a surtos provenientes da linha externa. (NBR 5410:2004, 5.4.2.1.1-a) (lida com menores energias que os da classe I), Classe III: Indicado para locais que exigem uma proteção "fina", aplicáveis a equipamentos mais sensíveis. (lida com menores energias que os da classe II).

Page 14: NBR 5419-20052

EMBRASTEC REFERÊNCIA EM DPS

A EMBRASTEC, após anos de pesquisas, com testes em campo e laboratório desenvolveu o protetor ANTI-RAIO, um produto sem similares que protege qualquer equipamento eletro-eletrônico contra todos os tipos de transiente, provenientes de qualqer rede, seja elétrica, de telecomunicações, de sinais, de dados, etc. A norma ABNT NBR 5410/2004 em seus capítulos 5.4.2.1 dispõe que os equipamentos eletro-eletrônicos e instalações devem ser protegidos contra sobretensões, tanto de origem em descargas atmosféricas como oriundas de manobras da concessionária. A EMBRASTEC submeteu os DPS AntiRaio a testes nos orgãos abaixo obtendo aprovação total dos produtos:

Linha de Produtos

CLASSE I e II

Linha de Produtos

CLASSE III

INSTALAÇÃO DE DPS

Em linhas gerais a instalação de DPS deverá ser intalado numa filosofia de proteção em cascata, sendo instalados preferencialmente: 1- Cascata na entrada(ou QGBT):DPS classe 1 2-Cacata nos demais quadros secundários(QDCs): DPS classe 2 3-Cascata na tomada dos equipamentos: DPS classe 3 A quantidade e localização das cascatas é um critério do projeto e poderão ser adotados mais ou menos níveis de proteção em função dos equipamentos que se deseja proteger.

ESQUEMA ELETRICO DE INSTALAÇÃO DE DPS

MITOS E CRENDICES

Fusíveis ou Disjuntores: Protegem contra curto-circuitos pessoas e equipamentos, mas não sentem a ação dos raios. Estabilizadores : São indicados para estabilizar a tensão. Não protege contra raios ou curto-circuitos. Pára-raios (S.P.D.A .): São indicados para proteger as estruturas das edificações e não os equipamentos eletroeletrônicos contidos internamente. Aterramento: É usado para proteger os usuários contra choques diretos e não os equipamentos eletroeletrônicos e drenam as descargas. Filtros de linha, Usados(irresponsavelmente) para plugar várias tomadas, na mesma rede, pois sempre se esquece de somar o consumo em Watts dos eletroeletrônicos para o seu dimensionamento correto .

No Breaks: São indicados para suprir de energia um determinado equipamento eletroeletrônico (ex: computadores, Tvs, Fax etc.). DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos): É aplicado para proteger contra descargas atmosféricas os eletroeletrônicos instalados no interior da edificação. É bom lembrar que os raios nunca avisam quando chegam e podem cair várias vezes no mesmo lugar. Obs: A responsabilidade sobre qualquer sinistro numa edificação é do seu proprietário, pois será ele que responderá a qualquer ação. Então cabe a ele ESCOLHER os DPS Embrastec para sua proteção e tranquilidade. Uma manutenção anual devera ser realizada em todo o sistema.

EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO OU DPS MAL INSTALADO

Page 15: NBR 5419-20052

A corrosao galvanica resulta de um fenomeno eletroquimico devido adiferenca de potencial existente entre metais diferentes, ou entre um metale as impurezas contidas no mesmo, sempre que sao ligados eletricamente.

VISTORÍA TÉCNICA E MEDIÇÃO DO SPDA, DPS, E ATERRAMENTO:

Inspeção detalhada dos componentes do SPDA - sistema de proteção contra descargas atmosféricas (subsistemas de: captação, descidas e aterramento), com medição da resistência ôhmica dos pontos de aterramento, a saber:

Vistoria Técnica, inspeção detalhada dos componentes dos subsistemas de captação, de descidas e de aterramento;

Medições de resistência ôhmica dos aterramentos existentes;

Emissão de Laudo Técnico e fornecimento de ART

Levantamento das estruturas e massas metálicas não aterradas;

Análises da resistividade do solo, em base nas medições ôhmicas dos diversos pontos e pela análise da estratificação do solo, com determinação do valor de resistividade média;

Levantamento das edificações e estruturas providas ou não de SPDA;Além disso, nossa equipe ainda faz as recomendações para a adequação e a emissão de laudo de pára-raios conclusivo