Nd52 - Ed. Coletivas

  • Upload
    gabriel

  • View
    26

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    1/112

    ND-5.2

    Companhia Energtica de Minas Gerais

    Manual de Distribuio

    Fornecimento de Energia EltricaEm Tenso SecundriaRede de Distribuio Area Edificaes Coletivas

    Belo Horizonte - Minas Gerais Brasil

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    2/112

    Companhia Energtica de Minas Gerais

    Diretoria de Distribuio

    Manual de Distribuio

    Fornecimento de Energia EltricaEm Tenso Secundria

    Rede de Distribuio Area Edificaes Coletivas

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    3/112

    ND-5-2 1-1

    NDICE

    CAPTULO TTULO PGINA

    1 GERAL

    1. Introduo 1-32. Campo de Aplicao 1-33. Definies 1-3

    2 CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO

    1. Aspectos Gerais 2-1

    2. Tenses de Fornecimento 2-13. Critrios de Atendimento das Edificaes 2-14. Tipos de Fornecimento s Unidades Consumidoras 2-35. Consulta Prvia 2-56. Pedido de Ligao e Projeto Eltrico 2-57. Aumento de carga 2-78. Gerao Prpria e Sistemas de Emergncia 2-79. Sistema de Preveno e Combate a Incndio 2-710. Condies no Permitidas 2-8

    3 INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DA CEMIG

    1. Ramal de Ligao 3-12. Medio 3-43. Transformador e Equipamentos de Proteo 3-4

    4 INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR

    1. Aspectos Gerais 4-12. Ramal de Entrada 4-13. Alimentadores e Ramais de Derivao 4-34. Proteo Contra Sobrecorrente 4-35. Aterramento 4-5

    6.Caixas para Medio e Proteo 4-57. Caixa de Inspeo 4-68. Cmara 4-79. Postes e pontaletes 4-8

    5 CLCULO DE DEMANDA 5-1

    6 TABELAS 6-1

    7 FIGURAS 7-1

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    4/112

    ND-5-2 1-2

    8 EXEMPLOS DE AGRUPAMENTOS DE MEDIES 8-1

    9 INSTALAO DE RAMAL DE LIGAOAREO 9-1

    10 INSTALAO DE RAMAL SUBTERRNEO 10-1

    11 CMARA MONTAGEM ELETROMECNICA 11-1

    12 MATERIAIS PADRONIZADOS 12-1

    ANEXOS

    A - Exemplos de clculos de demanda

    B - Atendimento hbrido

    C - Referncias bibliogrficas

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    5/112

    ND-5-2 1-3

    1. INTRODUO

    Esta Norma tem por objetivo estabelecer as diretrizes tcnicas para o fornecimento de energia eltrica emtenso secundria a unidade consumidora situadas em edificaes de uso coletivo e em edificaesagrupadas e geminadas, a partir das redes de distribuio areas, bem como fixar os requisitos mnimos paraas entradas de servio destas edificaes.

    Esta norma est estruturada em funo dos seguintes tpicos:

    - critrios de projeto e dimensionamento dos componentes das entradas de servio;- instalaes bsicas referentes a cada tipo de padro de entrada;- materiais padronizados e aprovados para a utilizao nos padres de entrada.Esta Norma est em consonncia com as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT(NBR 5410 e 5419), com as portarias 071 de 19/07/82 e 466 de 12/11/97 do DNAEE e com as ltimasresolues e Atos do CREA-MG. As especificaes tcnicas dos materiais e equipamentos, utilizados pelaCEMIG na ligao das unidades consumidoras, esto contidas na ND-2.6.Esta Norma uma reviso e cancela e substitui a ND-5.2/JUN.1992 e apresenta como principal modificaoa incluso do fornecimento a 2 fases ou 3 fases para unidades consumidoras que no possuem carga instalada

    para estes tipos de fornecimento.Esta Norma poder em qualquer tempo e sem prvio aviso, sofrer alteraes, no todo ou em parte, motivopelo qual os interessados devero, periodicamente, consultar a CEMIG Departamento de Medio eCombate s Perdas Comerciais CM/ME (e-mail cm/[email protected]) e as Agncias de Atendimento,quanto sua aplicabilidade atual.

    2. CAMPO DE APLICAO

    2.1 Esta Norma se aplica ao fornecimento de energia em tenso secundria, nos seguintes casos:

    a) edificaes de uso coletivo, residenciais e/ou comerciais com qualquer nmero de unidadesconsumidoras, incluindo-se aquelas unidades com carga instalada superior a 75kW;

    b) edificaes agrupadas ( com rea comum de circulao, sem carga comum condomnio);

    c) edificaes geminadas.

    2.2 Nos casos das unidades consumidoras situadas em edificaes sem rea comum de circulao, oatendimento deve ser individual a cada unidade, de acordo com as prescries da ND 5.1.

    2.3 Esta Norma no se aplica s unidades consumidoras localizadas em reas de transio da rede areapara subterrnea, as quais devem atender ao disposto na ND-5.5.

    3. DEFINIES

    Os termos tcnicos utilizados nesta Norma esto definidos nas NBR 5460, 5463 e 5473 e socomplementadas pelas seguintes:

    3.1 Consumidor

    a pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito legalmente representada, que solicitar CEMIG o fornecimento de energia eltrica e assumir expressamente a responsabilidade pelo pagamento dascontas e pelas demais obrigaes regulamentares e contratuais.

    3.2 Unidade Consumidora

    So as instalaes de um nico consumidor, caracterizada pela entrega de energia eltrica em um s ponto,com medio individualizada.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    6/112

    ND-5-2 1-4

    3.3 Edificaes de Uso Coletivo

    toda e qualquer construo, reconhecida pelos poderes pblicos, constituda por duas ou mais unidadesconsumidoras, cujas reas comuns, com consumo de energia, sejam juridicamente de responsabilidade docondomnio.

    3.4 Edificaes Agrupadas ou Agrupamentos

    Conjunto de edificaes, reconhecidas pelos poderes pblicos, constitudo por duas ou mais unidadesconsumidoras, construdas no mesmo terreno ou em terrenos distintos sem separao fsica entre eles ejuridicamente demarcado pela prefeitura e com rea de circulao comum s unidades, sem caracterizarcondomnio.

    3.5 Limite de Propriedade

    So as demarcaes que separam a propriedade do consumidor da via pblica e dos terrenos adjacentes depropriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes pblicos.

    3.6 Ponto de Entrega

    o ponto at o qual a concessionria se obriga a fornecer energia eltrica, com participao nosinvestimentos necessrios, bem como, responsabilizando-se pela execuo dos servios de operao e demanuteno do sistema, no sendo necessariamente o ponto de medio.

    3.7 Entrada de servio

    o conjunto constitudo pelos condutores, equipamentos e acessrios instalados entre o ponto de derivaoda rede secundria da CEMIG e a medio, inclusive. A entrada de servio abrange, portanto, o ramal deligao e o padro de entrada das unidades consumidoras.

    3.8 Ramal de ligao

    o conjunto de condutores e acessrios instalados pela CEMIG entre o ponto de derivao da redesecundria e o ponto de entrega.

    3.9 Ramal de Entrada

    o conjunto de condutores e acessrios instalados pelos consumidores entre o ponto de entrega e a proteogeral ou quadro de distribuio geral (QDG).

    3.10 Padro de Entrada

    a instalao compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas, dispositivos deproteo, aterramento e ferragens, de responsabilidade dos consumidores, preparada de forma a permitir a

    ligao das unidades consumidoras rede da CEMIG.

    3.11 Alimentador Principal ou Prumada

    a continuao ou desmembramento do ramal da entrada, constitudo pelos condutores, eletrodutos eacessrios, instalados a partir da proteo geral ou do quadro de distribuio geral (QDG) at as caixas demedio ou de derivao.

    3.12 Alimentador Secundrio

    a ramificao do alimentador principal, constitudo pelos condutores, eletrodutos e acessrios, instalados apartir das caixas de derivao at as caixas de medio.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    7/112

    ND-5-2 1-5

    3.13 Ramal de Derivao

    o conjunto de condutores e acessrios instalados a partir do alimentador secundrio at a medio de cadaunidade consumidora.

    3.14 Ramal Interno

    o conjunto de condutores e acessrios instalados internamente nas unidades consumidoras, a partir de suasmedies individualizadas.

    3.15 Medio Direta

    a medio de energia efetuada atravs de medidores conectados diretamente aos condutores do ramal deentrada.

    3.16 Medio Indireta

    a medio de energia efetuada com auxlio de transformadores de corrente.

    3.17 Quadro de Distribuio Geral (QDG)

    o quadro, painel ou caixa modular, dotado de barramentos, destinados a instalao da proteo geral e dosdemais dispositivos de proteo dos circuitos projetados (alimentadores).

    3.18 Caixa de Inspeo

    o compartimento enterrado, com dimenses insuficientes para pessoas trabalharem em seu interior,intercalada em uma ou mais linhas de dutos convergentes.

    3.19 Chave de Aferio

    um dispositivo que possibilita a retirada do medidor do circuito, abrindo o seu circuito de potencial, seminterromper o fornecimento, ao mesmo tempo que coloca em curto circuito o secundrio dos transformadoresde corrente.

    3.20 Carga instalada

    a somatria das potncias nominais dos equipamentos eltricos de uma unidade consumidora que, aps aconcluso dos trabalhados de instalao, esto em condies de entrar em funcionamento.

    3.21 Demanda a mdia das potncias eltricas instantneas solicitadas por uma unidade consumidora, durante um perodoespecificado.

    3.22 Cmara a parte do padro de entrada, constituda por um compartimento que pode ser total ou parcialmenteenterrado, para instalao de equipamentos subterrneos da CEMIG.

    3.23 Cmara Transformadora

    a cmara onde j esto instalados, os transformadores e equipamentos de proteo da Rede de distribuioCEMIG, que lhes so diretamente associados.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    8/112

    ND-5-2 2-1

    CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO

    1. ASPECTOS GERAIS

    1.1 As edificaes de uso coletivo, bem como os agrupamentos, devem ser atendidos atravs deuma nica entrada de servio, visando a ligao de todas as suas unidades consumidoras, independentementeda carga instalada destas unidades e da demanda total da edificao. Cada unidade consumidora daedificao deve ser caracterizada de forma individual e independente como, por exemplo, as lojas,escritrios, apartamentos e a rea do condomnio (inclusive servio e sistema de preveno e combate aincndio).

    1.2 O atendimento a mais de uma unidade consumidora, de um mesmo consumidor, na mesmaedificao, fica tambm condicionado observncia dos requisitos tcnicos e de segurana desta Norma.

    1.3 As edificaes com predominncia de estabelecimentos comerciais varejistas e/ou

    atacadistas (Shopping Centers) ou estabelecimentos comerciais de servios somente podem ser consideradasuma nica unidade consumidora se atendidas cumulativamente as condies estabelecidas pela Portaria466/97 artigo 13 do DNAEE. Caso contrrio, devem ser ligadas de acordo com as prescries destaNorma.

    1.4 O padro de entrada das edificaes j ligadas que estiverem em desacordo com asexigncias desta Norma e que ofeream riscos segurana, devem ser reformados ou substitudos dentro doprazo estabelecido pela CEMIG, sob pena de suspenso do fornecimento de energia.

    1.5 As edificaes constitudas por uma nica unidade consumidora que venha a sertransformada em edificaes de uso coletivo ou agrupadas, devem ter suas instalaes eltricas modificadasvisando separar as diversas unidades consumidoras correspondentes de acordo com as condiesestabelecidas nesta Norma.

    1.6 As legislaes que regulamentam as condies gerais de fornecimento esto contidas na ND-5.11.

    1.7 O dimensionamento, a especificao e construo do ramal interno e das instalaeseltricas internas da unidade consumidora devem atender s prescries da NBR-5410 emsua ltima reviso/edio.

    2. TENSES DE FORNECIMENTO

    O fornecimento de energia efetuado em uma das seguintes tenses secundrias de baixa tenso:- 127/220V, sistema trifsico, estrela com neutro multi-aterrado, freqncia 60Hz;

    - 127/254V, sistema monofsico com neutro multi-aterrado, freqncia 60Hz, em substituio gradativa a120/240V, de acordo com a padronizao de tenses secundrias estabelecidas pela Portaria 004, de 10-01-89, do DNAEE.

    3. CRITRIOS DE ATENDIMENTO DAS EDIFICAES

    Os critrios de atendimento s edificaes de uso coletivo e agrupamentos so definidos em funo dademanda total utilizada para o dimensionamento dos componentes da entrada de servio coletiva.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    9/112

    ND-5-2 2-2

    3.1 Classificao das Edificaes

    3.1.1 Edificaes de Uso Coletivo com Demanda igual ou inferior a 95kVA

    As edificaes de uso coletivo que se enquadrarem nesta faixa, devem ser atendidos atravs de ramal deligao areo, trifsico, de baixa tenso, conforme ilustrado pela Figura 1 ( pgina 7-1 ), com ponto deentrega situado no poste particular ou na armao secundria fixada na parede da edificao.Se por razes tcnicas, relativas rede de distribuio, houver impossibilidade de atendimento atravs deramal areo, a CEMIG deve instalar o ramal de ligao subterrneo, sem nus para o consumidor com oponto de entrega situado na caixa de inspeo instalada no limite da via pblica com a edificao.Entretanto, caso o atendimento atravs de ramal subterrneo seja exigido pelas unidades consumidoras daedificao por razes estticas ou por razes de outra natureza, todo o nus decorrente da instalao desteramal (instalao inicial, manuteno e eventuais modificaes futuras, inclusive os custos decorrentes dealteraes na rede de distribuio, bem como a obteno da autorizao do Poder Pblico para execuo deobras no passeio e via pblica) correr por conta dos consumidores, sendo o ponto de entrega localizado naconexo do ramal com a rede secundria.

    3.1.2 Edificaes de Uso Coletivo com Demanda entre 95 e 327kVA

    As edificaes de uso coletivo que se enquadrarem nesta faixa devem ser atendidas por ramal de ligaosubterrneo, trifsico, de baixa tenso, conforme ilustrado pela figura 2 ( pgina 7-2 ), com o ponto deentrega situado na caixa de inspeo instalada no limite da via pblica com a edificao.

    3.1.3 Edificaes de Uso Coletivo com Demanda entre 327 e 1500kVA

    As edificaes de uso coletivo que se enquadram nesta faixa devem ser atendidas atravs de ramal de ligaosubterrneo, trifsico, em alta tenso, para alimentao(s) do(s) transformador(es) da CEMIG instalados emcmara construda pelos consumidores, dentro dos limites de propriedade, conforme ilustrado pela Figura3(pgina 7-3). Neste caso, o ponto de entrega situar-se- nos bornes secundrios do transformador.

    3.1.4 Edificaes de Uso Coletivo com Demanda Superior a 1500kVA

    Para estas edificaes, ser necessrio projeto especial da CEMIG para definio do tipo de atendimentoaplicvel.

    3.1.5 Edificaes com Unidade(s) Consumidora(s) com Carga Instalada Superior a 75kW

    Nas edificaes de uso coletivo, independente de sua demanda total, contendo uma ou mais unidadesconsumidoras com carga instalada superior a 75kW, o atendimento deve ser efetuado em baixa tenso, emconjunto com as demais unidades, de acordo com os critrios dos tens anteriores. A medio e proteodesta(s) unidade(s) deve(m) atender aos requisitos de instalao da ND-5.5.

    3.1.6 Edificaes Agrupadas (Agrupamentos)

    Aplicam-se a estas edificaes, os mesmos critrios estabelecidos anteriormente para as edificaes de usocoletivo, servidas, entretanto, por ramais de ligao areo com duas ou trs fases, dependendo do valor totalda carga instalada .

    3.2 Dimensionamento da Entrada de Servio Coletiva

    3.2.1 Nas edificaes de uso coletivo, o dimensionamento do ramal de ligao, ramal de entrada eproteo geral , deve corresponder a uma das faixas de demanda indicadas nas Tabela 1 e 2 ( pgina 6-1 a 6-2 ).Na ND-5.5, Captulo 9, podero ser vistos exemplos de montagens da proteo geral e das protees dasprumadas.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    10/112

    ND-5-2 2-3

    3.2.2 Com relao ao dimensionamento dos alimentadores principais e respectivas protees, devem serutilizadas as mesmas faixas de demanda indicadas nas Tabelas 1 e 2 (pgina 6-1 a 6-2 ), onde:a) As sees mnimas dos condutores devem ser verificadas pelo critrio de queda de tenso, obedecidos osseguintes valores mximos a partir do ponto de entrega e at os pontos de utilizao da energia:

    - edificaes com demanda at 327kVA: Iluminao..........4%Fora...................4%- edificaes com demanda superior a 327kVA: Iluminao..........6%

    Fora...................8%OBS.: Nestes limites, devem ser tambm consideradas as quedas nos ramais internos das unidadesconsumidoras.

    3.2.3 Nas edificaes agrupadas com at 3 unidades consumidoras a entrada de servio deve serdimensionada pela Tabela 3, pgina 6-3 . Os casos no previstos nesta tabela ( mais de uma unidadeconsumidora trifsica ou unidade consumidora trifsica com carga instalada superior a 23kW ou aindamais de trs unidades consumidoras), a entrada de servio deve ser dimensionada pela demanda total doagrupamento, sendo necessria a instalao de proteo geral, utilizando-se as Tabelas aplicveis aedificaes de uso coletivo, e apresentao do projeto eltrico para Aprovao.

    4. TIPOS DE FORNECIMENTO S UNIDADES CONSUMIDORAS

    Os tipos de fornecimento a cada unidade consumidora, existente nas edificaes agrupadas ou de usocoletivo , so definidos em funo de sua carga instalada ( para ligaes a 2 e 3 fios com carga instalada at15kW ) ou em funo de sua demanda provvel ( para ligaes a 4 fios com carga instalada superior a15kW).

    4.1 Classificao das Unidades Consumidoras

    4.1.1 Tipo A: Fornecimento de Energia a 2 Fios (1 Fase-Neutro) Tabela 4

    Abrange as unidades consumidoras, com carga instalada at 10kW e da qual no constem:a) motores monofsicos com potncia nominal superior a 2cv;b) mquina de solda a transformador com potncia nominal superior a 2kVA.

    4.1.2 Tipo B: Fornecimento de Energia a 3 fios (2 Fases-Neutro) Tabela 4

    Abrange as unidades consumidoras que no se enquadram no fornecimento tipo A, com carga instalada entre10kW e 15kW e da qual no constem:a) os aparelhos vetados aos fornecimento tipo A, se alimentados em 127V;b) motores monofsicos, com potncia nominal superior a 5cv, alimentados em 220V.c) mquina de solda a transformador, com potncia nominal superior a 9kVA, alimentada em

    220V.

    4.1.3 Tipo D: Fornecimento de Energia a 4 fios ( 3 Fases-Neutro) Tabela 4

    Abrange as unidades consumidoras que no se enquadram nos fornecimentos tipo A e B, com carga instaladaat 75kW e da qual no constem:a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo A, se alimentados em 127V;b) motores monofsicos com potncia nominal superior a 5cv, alimentados em 220V;c) motores de induo trifsicos com potncia nominal superior a 15cv.

    OBS: Na ligao de motores de induo trifsicos com potncia nominal superior a 5cv, devem ser utilizadosdispositivos auxiliares de partida, conforme indicado na Tabela 13, pgina 6-13. As caractersticas dessesdispositivos esto descritas na Tabela 14, pgina 6-13.d) mquina de solda tipo motor-gerador, com potncia nominal superior a 30kVA.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    11/112

    ND-5-2 2-4

    e) mquina de solda a transformador, com potncia nominal superior a 15kVA, alimentada em 220V-2fases ou 220V-3 fases em ligao V-v invertida.

    f) mquina de solda a transformador, com potncia nominal superior a 30kVA e com retificao em ponte

    trifsica, alimentada em 220V-3 fases.NOTA: A ligao de cargas, com caractersticas eltricas alm dos limites estabelecidos para esse tipo defornecimento, somente poder ser efetuada aps liberao prvia da CEMIG, que analisar suas possveisperturbaes na rede de distribuio e unidades consumidoras vizinhas.

    4.1.4 TIPO G: Fornecimento de Energia a 4 fios (3 Fases-Neutro)

    Abrange as unidades consumidoras com carga instalada superior a 75kW. Os tipos de aparelhos vetados aeste fornecimento correspondem aos mesmos relacionados para o fornecimento tipo D.

    4.1.5 TIPO H: Fornecimento de Energia a 3 fios (2 Fases-Neutro) Tabela 5

    Abrange as unidades consumidoras situadas em reas urbanas, atendidas por redes secundrias trifsicas(127/220V) ou monofsicas (127/254V) que no se enquadram no fornecimento tipo B, mas que tero o seufornecimento de energia eltrica a 3 fios, a pedido do Consumidor com carga instalada at 10kW e da qualno constem:

    a) carga monofsica superior a 2,54kW para o fornecimento tipo H1;b) carga monofsica superior a 5,08kW para o fornecimento tipo H2;c) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo B.

    Obs.: Para a ligao destas unidades dever ser cobrada a taxa correspondente a diferena de preo de ramale do medidor monofsico para o polifsico, conforme estabelecido na Portaria 466/97 do DNAEE,artigo 29, pargrafo 1. No entanto, quando a unidade consumidora tipo H no alterar odimensionamento do ramal de ligao a ser utilizado para o atendimento edificao, dever ser

    cobrada apenas a taxa correspondente diferena de preo do medidor monofsico para o polifsico, 2elementos.

    4.1.6 TIPO I: Fornecimento de Energia a 4 fios (3 Fases-Neutro) Tabela 5

    Abrange as unidades consumidoras situadas em reas urbanas, a serem ligadas a partir de redes secundriastrifsicas (127/220V) que no se enquadram no fornecimento tipo D, mas que tero o seu fornecimento deenergia eltrica a 4 fios, a pedido do Consumidor com carga instalada at 15kW e da qual no constem:a) carga monofsica superior a 1,90kW para o fornecimento tipo I1;b) carga monofsica superior a 3,81kW para o fornecimento tipo I2;c) carga monofsica superior a 5,081kW para o fornecimento tipo I3;d) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo D.

    Obs.: Para a ligao destas unidades dever ser cobrada a taxa correspondente a diferena de preo de ramale do medidor monofsico para o polifsico, conforme estabelecido na Portaria 466/97 do DNAEE,artigo 29, pargrafo 1. No entanto, quando a unidade consumidora tipo I no alterar odimensionamento do ramal de ligao a ser utilizado para o atendimento edificao, dever sercobrada apenas a taxa correspondente diferena de preo do medidor monofsico para o polifsico, 3elementos (tipos I1 e I2) e do medidor polifsico, 2 elementos para o medidor polifsico, 3 elementos(tipo I3).

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    12/112

    ND-5-2 2-5

    4.2 Dimensionamento da Alimentao das Unidades Consumidoras

    A proteo individual, a seo dos condutores do ramal de derivao e a medio de cada unidadeconsumidora devem ser dimensionados de acordo com as Tabelas 4 e 5, pginas 6-4 e 6-5.

    No caso dos fornecimentos tipo G, a demanda da unidade consumidora deve ser definida no projeto eltricopelo seu responsvel tcnico, utilizando-se um dos tens das Tabelas 1 e 2 (pgina 6-1 a 6-2).Na ND-5.5, Captulo 8, podero ser vistos exemplos de montagens do padro de entrada ( medio eproteo).

    5. CONSULTA PRVIA

    Antes de construir ou adquirir os materiais para a execuo da entrada de servio da edificao, os projetistasdevem procurar uma Agncia de Atendimento da CEMIG visando obter inicialmente, informaesorientativas a respeito das condies de fornecimento de energia edificao .Estas orientaes abrangem as primeiras providncias a serem tomadas pelos projetistas, quanto a:- verificao da posio e tipo de rede de distribuio existente no local, prximo ao imvel;

    - definio do tipo de atendimento;- apresentao de projeto eltrico (edificao de uso coletivo e agrupamento com proteo geral noincludos na Tabela 3, pgina 6-3) da edificao;- numerao.

    6. PEDIDO DE LIGAO E PROJETO ELTRICO

    6.1 Requisitos Gerais

    As Agncias de Atendimento da CEMIG devem solicitar aos consumidores, a formalizao do pedido deligao, segundo as orientaes da ND-5.18.A CEMIG somente efetuar a ligao de obras e definitiva, aps a vistoria e aprovao dos respectivos

    padres de entrada que devem atender s prescries tcnicas contidas nesta Norma.A CEMIG se reserva o direito de vistoriar as instalaes eltricas internas da unidade consumidora e noefetuar a ligao, caso as prescries da NBR 5410 no tenham sido seguidas em seus aspectos tcnicos e desegurana.

    6.2 Ligao de Obras

    Caracteriza-se como ligao de obras, aquela efetuada com medio, sem prazo definido, para atendimentodas obras de construo ou reforma da edificao.O consumidor deve apresentar a relao de cargas a serem utilizadas durante a obra, para a definio do tipode fornecimento aplicvel.O padro de entrada pode corresponder a qualquer um dos tipos apresentados pela ND-5.1, sendo o maisindicado o padro instalado em poste.

    O atendimento pela CEMIG ao pedido de ligao de obras ficar condicionado ainda, apresentao dosseguintes dados:- relao de cargas, para a ligao definitiva de agrupamentos com at 3 unidades consumidoras, semproteo geral (Tabela 3, pgina 6-3);- projeto eltrico aprovado, de acordo com as exigncias do item 6.4, pgina 2-6, para todas as edificaesde uso coletivo e demais tipos de agrupamentos;- planta(s) de arquitetura, para as edificaes com mais de um pavimento e construdas do mesmo lado da

    rede da CEMIG.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    13/112

    ND-5-2 2-6

    6.3 Ligao Definitiva

    As ligaes definitivas correspondem s ligaes das unidades consumidoras, com medio individualizada eem carcter definitivo (inclusive a do condomnio), de acordo com um dos padres indicados nesta Norma.

    Por ocasio da ligao definitiva do condomnio ou de qualquer unidade das edificaes agrupadas, aCEMIG efetuar o desligamento da ligao de obras.A ligao de cada unidade consumidora ser efetuada pela CEMIG, somente aps o pedido feito pelos seusrespectivos proprietrios/consumidores.

    6.4 Requisitos Mnimos para Aprovao de Projeto Eltrico

    Para serem aprovados pela CEMIG, os projetos eltricos das entradas de servio das edificaes de usocoletivo e dos agrupamentos com proteo geral devem ser apresentados em formatos ABNT, em trscpias(heliogrficas, xerox ou cpias emitidas por impressoras) com assinaturas de prprio punho doprojetista e do proprietrio do imvel contendo no mnimo as seguintes informaes, relativas ao imvel e ssuas instalaes eltricas:

    6.4.1 Dados do Imvel no Projeto Eltrico

    a) nome do proprietrio;b) finalidade (residencial/comercial);c) localizao (endereo, planta de situao da edificao e do lote, em relao ao quarteiro, as ruas

    adjacentes e ao(s) poste(s) mais prximo(s) e vista frontal da edificao mostrando o ponto deencabeamento do ramal de ligao areo, em escala);

    d) nmero de unidades consumidoras da edificao (por tipo e total);e) rea til dos apartamentos residenciais.

    6.4.2 Caractersticas Tcnicas Constantes do Projeto Eltrico

    a) resumo da carga instalada, indicando a quantidade e potncia dos aquecedores, ar

    condicionado, chuveiros, motores, iluminao(especificando tipo e fator de potncia dos reatores) etomadas por unidade consumidora comercial e respectiva demanda em kVA;

    b) demanda dos apartamentos, expressa em kVA(em funo da rea til caso seja utilizado ocritrio do Captulo 5);

    c) relao de carga instalada do condomnio (elevadores, bombas dgua, iluminao especificando tipo de fator de potncia dos reatores, tomadas, etc...) bem como a sua demanda em kVA;

    d) diagrama unifilar da instalao, desde o ponto de entrega at a sada das medies, com asrespectivas sees dos condutores, eledrodutos e proteo do ramal de entrada, alimentadores e ramaisde derivao, considerando o equilbrio de fases dos circuitos;

    e) desenho(s) do(s) centro(s) de medio e planta de localizao do quadro de medio,observadas as prescries do item 2, Captulo 3,pgina 3-4 e item 6, Captulo 4, pgina 4-5;

    f) diagrama unifilar do sistema de emergncia, quando for o caso;g) desenho do(s) QDG(s) e caixas de proteo;

    h) memrias dos clculos efetuados.

    6.4.3 Responsabilidade Tcnica do Projeto e Execuo das Instalaes Eltricas

    a) nome, nmero de registro do CREA-MG(ou de outro CREA com visto no CREA-MG) eassinatura do(s) engenheiro (s) responsvel(eis) pelo projeto e execuo das instalaes eltricas;

    b) recolhimento da(s) Anotao(es) de Responsabilidade Tcnica (ART) ao CREA-MG, quecubra(m) a Responsabilidade Tcnica sobre o projeto e a execuo das instalaes eltricas. Uma cpiada ART de projeto e execuo dever ser anexada ao projeto eltrico. As ART de projeto e execuodevero ser apresentadas juntamente com o projeto eltrico.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    14/112

    ND-5-2 2-7

    6.4.4 Outras Informaes para Aprovao do Projeto Eltrico

    a) juntamente com o projeto eltrico, deve ser fornecido cpia do projeto civil e arquitetnicoque indicam os afastamentos da edificao em relao ao alinhamento com o passeio (construes comou sem recuo);

    b) no necessria a apresentao do projeto eltrico das instalaes internas das unidadesconsumidoras (a partir das medies);c) o responsvel tcnico receber da CEMIG uma via do projeto eltrico, liberado para

    execuo.d) no caso de no execuo do projeto j analisado pela CEMIG, no prazo de 12 meses, o

    mesmo deve ser novamente submetido apreciao pela CEMIG;e) no caso de necessidade de alteraes do projeto eltrico j analisado pela CEMIG

    obrigatrio encaminhar o novo projeto para anlise pela CEMIG.

    7. AUMENTO DE CARGA

    a) permitido o aumento de carga de cada unidade consumidora da edificao, at o limite

    correspondente sua faixa de fornecimento, representado pela capacidade do disjuntor termomagnticoinstalado em sua caixa de medio;b) aumentos de cargas superiores a esse limite devem ser solicitados CEMIG, para anlise das

    modificaes que se fizerem necessrias na rede, na entrada de servio ou no padro de entrada,mediante a apresentao do projeto eltrico;

    c) no caso de haver previso futura de aumento de carga, permitida a instalao de caixa de mediopolifsica, bem como dimensionar eletrodutos e condutores, em funo da carga futura. Por ocasio dopedido de aumento de carga, ser alterada apenas a proteo.

    8. GERAO PRPRIA E SISTEMAS DE EMERGNCIA

    a) no permitido o paralelismo de geradores particulares com o sistema eltrico da CEMIG.

    Para evitar tal paralelismo, nos projetos das instalaes eltricas das edificaes de uso coletivo ouagrupamentos contendo geradores, deve constar a instalao de uma chave reversvel de acionamentomanual ou eltrico, com intertravamento mecnico, separando os circuitos do gerador particular da redede distribuio da CEMIG.Este equipamento deve ser previamente aprovado pela CEMIG e deve ser lacrado por ocasio da ligaodefinitiva do condomnio ou de qualquer unidade consumidora do agrupamento. Ao consumidorsomente ser permitido o acesso ao dispositivo de acionamento do mesmo;

    b) no caso de circuitos de emergncia , supridos por geradores particulares, os mesmos devem serinstalados independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos, passveis de seremvistoriados pela CEMIG.

    9. SISTEMA DE PREVENO E COMBATE A INCNDIO

    a) as normas municipais que regulamentam as exigncias para as instalaes de preveno ecombate a incndios em edificaes de uso coletivo, estabelecem que os conjuntos motobombas derecalque devem ser alimentados por circuitos eltricos independentes, de forma a permitir odesligamento de todas as instalaes eltricas, do condomnio e demais unidades consumidoras, semprejuzo do funcionamento dos conjuntos motobombas;

    b) visando atender estas exigncias, a CEMIG estabelece as seguintes prescries para aligao das cargas do condomnio das edificaes que contenham sistema hidrulico de combate aincndio (sprinklers e hidrantes internos dotados de mangueira e esguicho):

    - aps a medio do condomnio, deve(m) ser instalado(s) QDG(s) separando os circuitos de iluminao,elevadores e fora, dos circuitos dos conjuntos motobombas;

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    15/112

    ND-5-2 2-8

    - junto proteo geral da entrada de servio, bem como junto ao(s) QDG(s) do condomnio, devem sercolocadas plaquetas indicativas com instrues para desligamento das devidas protees, em caso deemergncia/incndio;

    c) em projetos cuja a proteo geral seja construda por vrios disjuntores, a carga docondomnio poder ficar ligada exclusivamente a um ou mais disjuntores independentes da proteo

    geral do restante da edificao, desde que haja concordncia da CEMIG(ver figura 4, pgina 7-4).

    10. CONDIES NO PERMITIDAS

    As seguintes situaes no so permitidas, sob pena de corte do fornecimento de energia.a) interligao de instalaes eltricas de unidades consumidoras, mesmo que o

    fornecimento seja gratuito;b) interferncia de pessoas no credenciadas pela CEMIG nos seus equipamentos de

    medio, proteo e transformao, com ou sem violao de lacres;c) medio nica a mais de uma unidade consumidora da edificao;d) ligao de cargas com potncia nominal acima dos limites para o tipo de fornecimento

    existente na unidade consumidora;

    e) ligao de cargas que no constem do projeto ou da relao apresentada e que venham aintroduzir perturbaes indesejveis na rede da CEMIG, tais como flutuaes de tenso e rdiointerferncia (aparelhos de raio X, equipamentos de eletrogalvanizao, etc...).Neste caso a CEMIG notificar o(s) consumidor(s) de que as alteraes em seu sistema eltrico, para oatendimento de tais cargas, sero executadas s expensas do(s) mesmo(s);

    f) instalao de condutor conduzindo energia no medida nos mesmos eledrodutoscontento condutores conduzindo energia j medida.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    16/112

    ND-5-2 3-1

    INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DA CEMIG

    1. RAMAL DE LIGAO

    1.1 Geral

    A instalao do ramal de ligao feita exclusivamente pela CEMIG, partir da estrutura da rede por eladeterminada, de acordo com as prescries estabelecidas para cada tipo de ramal.Toda edificao de uso coletivo ou agrupamento deve ser atendido atravs de um nico ramal de ligao, deacordo com os critrios definidos no Captulo 2 item 3, pgina 2-1.

    1.2 Ramal de Ligao Areo

    Na instalao dos ramais de ligao areos em baixa tenso, para atendimento dos agrupamentos e deedificaes com demanda at 95kVA, devem ser observadas as seguintes condies:a) o ramal deve entrar preferencialmente pela frente da edificao, caracterizada pela sua entrada principal.

    Quando a edificao estiver situada em esquina, o padro de entrada pode ser instalado em qualquer umdos lados, desde que seja possvel a instalao do ramal;

    b) devem ser observadas as seguintes distncias mnimas, medidas na vertical entre o ponto de maior flechados condutores do ramal e o solo (ver Figura 1, pgina 7-1):- rodovias = 6,00 m

    - vias pblicas com trnsito de veculos eentradas de garagem de veculos pesados = 5,50 m

    - vias pblicas exclusivas de pedestrese entradas de garagem de automveis = 3,50 m

    OBS: Os valores mximos das flechas dos condutores devem ser compatveis com as alturas mnimas acimaindicadas e com as traes de montagem recomendadas pela Tabela 15, pgina 6-14;c) O comprimento mximo do ramal de ligao 30 metros medidos a partir da base do poste da CEMIG at a divisa

    da propriedade do consumidor com a via pblica (ponto de entrega), onde dever ser previsto um ponto (poste) paraancoragem e conexo do ramal de ligao ao ramal de entrada.

    Opcionalmente, o consumidor poder recuar o padro de entrada at 6 metros para dentro de suapropriedade sem prever a instalao na divisa de sua propriedade com a via pblica de um ponto (poste)para ancoragem e conexo do ramal de ligao ao ramal de entrada. Neste caso, dever ser descontadodos 30 metros do ramal de ligao na parte externa o comprimento deste (que tambm dever ser, nomximo, 6 metros) dentro da propriedade do consumidor e o ponto de entrega ser no pingadouro dopadro de entrada.

    Exemplos:1) Padro de entrada na divisa da propriedade do consumidor com a via pblicacomprimento mximo do ramal de ligao medido a partir da base do poste da CEMIG at o padro deentrada : 30 metros

    2) Padro de entrada com recuo de 6 metros da divisa da propriedade do consumidor com a via pblica

    comprimento mximo do ramal de ligao medido a partir da base do poste da CEMIG at a divisa dapropriedade do consumidor com a via pblica: 24 metroscomprimento do ramal de ligao dentro da propriedade do consumidor: 6 metros

    d) na instalao do ramal, exigido que seus condutores:- no cortem terrenos de terceiros;- no passem sobre reas construdas;- no sejam acessveis de janelas, sacadas, telhados, terraos e escadas, devendo manter sempre um

    afastamento mnimo de 1,20m desses pontos na horizontal, e 2,80m na vertical; no entanto, se na sacadativer circulao de pessoas a altura mnima deve ser 3,50m;

    - mantenham afastamento de fios e cabos de telefonia no inferior a 0,50m;

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    17/112

    ND-5-2 3-2

    e) antes da ligao a estabilidade mecnica do poste da rede (escolhido para instalao do ramal de ligao)e a disponibilidade de carga no sistema devem ser verificadas junto ao setor de Projetos e Obras;

    f) para fixao do cabo multiplex, na parede da edificao ou no poste do padro, deve ser utilizado um dosseguintes sistemas de ancorarem (ver Captulo 9 pgina 9-1):- parafuso olhal, para instalao em poste ou pontalete ou chumbador olhal para instalao em parede;

    - armao secundria de um ou dois estribos, de ao, zincada por imerso a quente, com isolador tiporoldana para instalao em parede ou em poste/pontalete;g) quando da ligao do padro de entrada dever ser efetuado o teste de resistncia mecnica com o

    dinammetro, aplicando 45daN conforme a ND-5.29 (Mtodos de Ligao);h) o encabeamento do condutor neutro do cabo multiplex no poste da CEMIG e no ponto de ancoragem do

    padro, deve ser feita atravs de alas preformadas, de acordo com a ND-2.1 e detalhes da pgina 9-2,respectivamente;

    i) as conexes do ramal de ligao rede secundria isolada devem ser executadas atravs de conectores tipoperfurao, cuja instruo de montagem se encontra na ND-2.7 (Instalaes Bsicas de Redes deDistribuio Areas Isoladas).As conexes do ramal de ligao rede secundria nua devem ser executadas atravs de conectores tipocunha de Cu (sees at 70mm, inclusive) e de compresso formato H (sees acima de 70mm), deacordo com a ND-2.1.

    As conexes do ramal de ligao ao ramal de entrada devem ser feitas atravs de conectores tipo cunha deCu ou de perfurao (sees at 50mm, inclusive) e de compresso formato H (sees acima de 50mm).j) os cabos multiplex, por tipo de ligao, so os seguintes, de acordo com o ED-5.13:

    - ligaes a 2 e 3 fios: triplex, com condutores fase de alumnio isolados com PE-70C para 0,6/1kV ecom condutor neutro nu de alumnio simples;- ligaes a 4 fios: quadruplex, com condutores fase de alumnio, isolados com XLPE-90C para 0,6/1kVe com condutor neutro nu de alumnio-liga;

    k) o dimensionamento dos ramais de ligao para os diversos tipos de fornecimento, deve ser feito de acordocom as Tabelas 1 a 3, pginas 6-1 a 6-3.

    1.3 Ramal de Ligao Subterrneo

    1.3.1 Requisitos Gerais

    A instalao dos ramais de ligao subterrneos de baixa e alta tenso feita exclusivamente pela CEMIG, apartir da estrutura da rede por ela designada, de acordo com as prescries tcnicas relacionadas a seguir:

    a) no permitido que os condutores do ramal:- sejam enterrados diretamente no solo;- passem sob terreno de terceiros;- apresentem emendas dentro de dutos e caixas intermedirias de inspeo; somente na caixa deinspeo localizada na divisa da propriedade do consumidor com o passeio pblico (ponto de entrega)existir uma emenda que ser entre o ramal de ligao e o ramal de entrada.

    b) o ramal deve entrar preferencialmente pela frente da edificao, respeitando-se as posturas municipaisquando cruzar vias pblicas com trnsito de veculos.

    No caso de edificaes situadas em esquina, permitida a ligao por qualquer um dos lados dapropriedade;

    c) o comprimento mximo de 30m, medidos a partir da base do poste da CEMIG at a caixa de inspeo(ramal de BT) ou cmara subterrnea (ramal de AT- Buchas de AT do transformador), localizada juntoa divisa da propriedade com a via pblica;

    d) os condutores do ramal de ligao subterrneo devem ser fisicamente protegidos por eletrodutos de aona descida junto ao poste da CEMIG e por dutos subterrneos de PVC ou amianto, instalados sob opasseio pblico e vias com trnsito de veculos, conforme indicado na pgina 10-1.Na identificao dos eletrodutos de descida, os mesmos devem ser pintados de forma legvel e indelvelcom os nmeros das respectivas edificaes;

    e) o ramal deve ser to retilneo quanto possvel, com inclinao mnima de 0,5 % para as caixas deinspeo ( de tal forma que quando for executada a drenagem das caixas no haja acmulo de gua nosmesmos), instaladas de acordo com os requisitos do Captulo 4, item 7, pgina 4-6;

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    18/112

    ND-5-2 3-3

    f) o reaterro pode ser feito com o prprio material retirado da vala, sob o passeio ou via pblica, isento deelementos que possam danificar os eletrodutos durante a compactao da vala.O revestimento final da vala deve ter uma camada mnima de 0,20m para reaterro + pavimentao".Este revestimento deve ser executado com materiais de mesma qualidade, tipo e aparncia dosexistentes anteriormente, utilizando-se tcnicas adequadas de modo a evitar deformaes no passeio ou

    via pblica;g) em cada condutor deve ser deixada, no interior das caixas de inspeo, sobra de 1,0m de comprimento.Em caso de curva nos condutores, o raio mnimo deve ser de 8 vezes o dimetro externo do cabo;

    h) Devem ser instaladas faixas de advertncia de acordo com a pgina 10-1 e orientaes da ND-4.51 (verpgina 12-25).

    1.3.2 Ramal de ligao subterrneo em BT

    Alm dos requisitos gerais, o ramal de ligao subterrneo de BT, para atendimento das edificaes comdemanda entre 95 e 327kVA deve atender ainda as seguintes exigncias:a) no devem ser instaladas mais do que duas descidas na mesma estrutura de derivao da CEMIG, para a

    ligao de edificaes distintas .

    Acima deste limite, instalar uma nica descida na estrutura, dimensionada pela demanda diversificada dasedificaes atendidas, sendo as derivaes executadas na caixa de inspeo instalada junto estrutura;b) os condutores fase e neutro devem ser cabos unipolares de alumnio, isolados com XLPE 90C para

    0,6/1kV.O condutor neutro deve ser identificado atravs da cor azul de sua isolao;

    c) as conexes do ramal de ligao rede secundria isolada devem ser executadas atravs de conectores tipoperfurao, cuja instruo de montagem se encontra na ND-2.7 (Instalaes Bsicas de Redes deDistribuio Areas Isoladas).As conexes do ramal de ligao rede secundria nua devem ser executadas atravs de conectores tipocunha de Cu (sees at 70mm, inclusive) e de compresso formato H (sees acima de 70mm), deacordo com a ND-2.1.

    d) o dimensionamento dos condutores e respectivos eletrodutos , para a ligao de edificaes comdemanda at 327kVA, deve ser feito de acordo com as Tabelas 1 a 3, pgina 6-1 a 6-3;

    e) quando o ramal for constitudo por mais de um condutor por fase, deve ser distribudo nos eletrodutos detal forma que em cada eletroduto passe um circuito trifsico completo (fase A, B, C e neutro).

    1.3.3 Ramal de Ligao Subterrneo em AT

    Alm dos requisitos gerais, o ramal de ligao subterrneo em AT, para atendimento das edificaes comdemanda acima de 327kVA, deve atender ainda as seguintes exigncias:a) no deve ser instalado em estruturas com transformador ou banco de capacitores;b) os condutores fase devem ser cabos unipolares de alumnio, seo 50mm, isolados com XLPE-90C ou

    EPR-90C para 8,7 / 15kV e 15 / 25kV, dotados de blindagens semicondutoras e metlicas e com capaexterna de PVC ou polietileno.

    Nas extremidades destes condutores devem ser utilizados terminaes e acessrios desconectveis pr-moldados para ligao rede e ao transformador.

    A blindagem metlica dos condutores deve ser conectada ao condutor neutro;c) o condutor neutro deve ser de cobre nu, seo 70mm.

    Este condutor deve interligar o neutro da rede da CEMIG malha de aterramento da cmara;d) os eletrodutos para instalao do ramal subterrneo de AT devem ter dimetro nominal de 100mm (4).

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    19/112

    ND-5-2 3-4

    2. MEDIO

    2.1 Aspectos Gerais

    a) os equipamentos de medio, tais como, medidores de energia, transformadores de

    corrente e chaves de aferio da CEMIG somente so instalados e ligados aps a vistoria e aprovaodo padro de entrada;b) na Tabela 4 so apresentadas para cada faixa de fornecimento, as relaes de corrente

    nominal / corrente mxima pertinentes aos medidores de kWh e de transformao para os TCs;c) os critrios de aplicao e de ligao dos equipamentos de medio devem seguir as

    orientaes da ND-5.6;d) no caso das edificaes de uso coletivo que contenham alguma unidade consumidora

    com carga instalada superior a 75kW (tipo G), a CEMIG poder instalar medio de energia reativa edemanda, visando:- controle de fator de potncia (ver artigo 31 da portaria 466 / 97 do DNAEE);- controle de utilizao da carga;- permitir a(s) unidade(s) das edificaes situadas em rea com futura implantao de rede

    subterrnea, optar pela tarifa especial de subterrneo (AS);

    e) as unidades consumidoras tipo G, que pertencerem a edificaes situadas em reasatendidas por RDS ou com previso de vir a s-lo, que satisfizerem a uma das seguintes condiesabaixo indicadas, podero requerer junto a CEMIG a opo pela tarifa binmia/sub-grupo AS:- verificao em, no mnimo, trs meses consecutivos do semestre anterior opo, de consumo

    mensal igual ou superior a 30MWh;- celebrao de contrato de fornecimento, fixando uma demanda igual ou superior a 150kVA;

    f) as caixas para instalao de equipamentos de medio deve atender s prescries doCaptulo 4, item 6, pgina 4-5.

    2.2 Localizao

    a) nas edificaes de uso coletivo com at trs pavimentos superiores ao nvel da rua e nos agrupamentos,as medies devem ser sempre posicionadas no andar trreo ou, quando houver, no sub-solo;

    b) nas edificaes de uso coletivo com mais de trs pavimentos, as medies podem ser subdivididas, emgrupos, por pavimento, conforme indicado na pgina 8-4;

    c) no permitida a instalao da medio em locais sem iluminao, sem condies de segurana e dedifcil acesso, tais como:- escadas e rampas;- interiores de vitrine;- reas entre prateleiras;- locais sujeitos a gases corrosivos, inundaes e trepidaes excessivas;- proximidades de mquinas, bombas, reservatrios, foges e caldeiras;

    d) ocorrendo modificaes na edificao que tornem o local da medio incompatvel com os requisitos jmencionados, os consumidores devem preparar novo local para a instalao dos equipamentos daCEMIG.

    3. TRANSFORMADOR E EQUIPAMENTOS DE PROTEO

    a) nos atendimentos a edificaes com demanda at 327kVA, a instalao dos transformadores e seusrespectivos equipamentos de proteo devem atender os critrios da ND-3.1 e aos padres da ND-2.1;

    b) no caso das edificaes com demanda superior a 327kVA as montagens eletromecnicas dosequipamentos no interior das cmaras, esto detalhadas no Captulo11.

    Na estrutura de derivao da rede area devem ser instalados pra-raios e chaves fusveis (emalternativa chave primria da cmara);

    c) no secundrio do transformador subterrneo deve ser prevista caixa estanque, com barramentos, visando a conexodos condutores do ramal de entrada.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    20/112

    ND-5-2 4-1

    INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR

    1. ASPECTOS GERAIS

    1.1 Aquisio de Materiais e Equipamentosa) os materiais e equipamentos constituintes do padro de entrada (condutores, eletrodutos, caixas,

    disjuntores, ferragens, etc...), devem ser adquiridos pelo consumidor;b) na aquisio de caixas para medio, proteo e derivao, de disjuntores termomagnticos e hastes de

    aterramento, somente so aceitos os modelos aprovados pela CEMIG e relacionados no Manual doConsumidor n 11 Materiais e Equipamentos Aprovados para Padro de Entrada, com atualizao eedio peridica, disponveis nas Agncias de Atendimento da CEMIG;

    c) os demais materiais, apesar de no serem previamente aprovados, devem atender s especificaesmnimas, indicadas no Captulo 12, sendo passveis de fiscalizao e recusa pela CEMIG;

    d) recomendvel que a aquisio dos materiais, bem como a construo do padro de entrada, sejamrealizados aps aprovao do projeto eltrico pela CEMIG (ver Captulo 2, item 6.4), visando eliminarquaisquer problemas decorrentes de eventuais modificaes nos projetos eltrico e civil.

    1.2 Construo do Padro de Entrada

    a) a instalao dos materiais que compem o padro de entrada, bem como as obras civis necessrias a suaconstruo, devem ser executadas pelos consumidores, de acordo com os requisitos estabelecidos nesteCaptulo;

    b) no caso das edificaes de uso coletivo com demanda superior a 327kVA, todas as obras civis dacmara subterrnea e do aterramento eltrico (malha de aterramento ver Captulo 12), devem sertambm executados pelos consumidores.

    1.3 Conservao do Padro de Entrada

    a) os consumidores ficam obrigados a manter em bom estado de conservao, os componentes de seu

    padro de entrada.Caso contrrio, a CEMIG pode vir a exigir os reparos necessrios ou at mesmo a substituio dosmateriais danificados;

    b) os consumidores so responsveis pelos equipamentos de medio da CEMIG instalados no padro deentrada da edificao e respondero pelos eventuais danos a eles causados, por sua ao ou omisso;

    c) o local do padro de entrada, bem como o acesso ao mesmo, deve ser mantido limpo pelosconsumidores, de modo a agilizar as leituras dos medidores pela CEMIG.

    1.4 Acesso ao Padro de Entrada

    a) os consumidores devem permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos funcionrios da CEMIGdevidamente identificados e credenciados ao padro e fornecer-lhes os dados e informaes pertinentesao funcionamento dos equipamentos e aparelhos;

    b) aos consumidores s permitido acesso alavanca de acionamento dos disjuntores termomagnticos,para seu religamento por ocasio de possveis desarmes.

    2. RAMAL DE ENTRADA

    2.1 Requisitos Gerais

    a) nos ramais de entrada embutidos e subterrneos, a instalao dos condutores fase e neutro deve serexecutada de modo a se constituir sempre um circuito trifsico completo no mesmo eletroduto.Os comprimentos dos condutores de uma mesma fase, bem como suas conexes, devem ser idnticos,visando obter uma perfeita distribuio de corrente;

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    21/112

    ND-5-2 4-2

    b) os condutores devem ser contnuos, isentos de emendas. No condutor neutro vetado o uso de qualquerdispositivo de interrupo;

    c) as sees mnimas de condutores e dimetros dos eletrodutos recomendadas para cada faixa defornecimento, esto indicadas nas Tabelas de 1 a 3, pgina 6-1 a 6-3;Considerando as caractersticas do projeto, sees superiores podem ser requeridas visando atender aos

    limites de queda de tenso permitidos no item 3.2.2 (pgina 2-3);d) o ramal de entrada deve ser tal que a distncia entre o QDG (ou proteo geral) e o ponto de entregasituado no limite da propriedade no seja superior a 15m; quando o ponto de entrega se situar na rede,essa distncia poder ser at 45m (ver figuras 1, 2 e 3, pginas 7-1 a 7-3);

    e) os condutores fases devero ser identificados a partir da proteo geral atravs de fitas isolante ou cabosde cores diferentes, podero ser cabos extra-flexveis - classe 5 ou 6 de acordo com a NBR 6880(inclusive o neutro) em qualquer tipo de padro de entrada e os condutores fases podero ser dequalquer cor, exceto azul , verde ou verde/amarelo; as extremidades dos condutores flexveis devem serestanhadas ou utilizar terminais visando proporcionar melhor conexo;

    f) no caso dos padres com caixa com leitura pela via pblica, os condutores que ligam o disjuntor aomedidor, bem como aqueles instalados entre o medidor e a conexo com os condutores do ramal interno(localizada em caixa de passagem ), devem ser cabos extra-flexveis - classe 5 ou 6 de acordo com aNBR 6880.

    As extremidades dos condutores devem ser estanhadas ou utilizar terminais visando proporcionar melhorconexo.

    2.2 Ramal de Entrada Embutido

    a) os condutores (fase e neutro) devem ser unipolares, de cobre, isolados com PVC-70C (tipo BWF) paratenses de 450/750V e atender as demais exigncias da NBR-6148;

    b) os condutores devem ter comprimentos suficientes para permitir conexo com os condutores do ramal deligao e com a proteo geral da entrada de servio.Deste modo, devem ser deixadas as seguintes pontas em cada condutor:- aps a sada da curva de 45 ou cabeote (para confeco do pingadouro): 1,00m;- dentro da caixa de proteo geral ou QDG: 0,80m;

    c) o condutor neutro deve ser perfeitamente identificado, atravs da cor azul de sua isolao;

    d) o condutor de proteo deve ser perfeitamente identificado, atravs da cor verde ou verde/amarelo de suaisolao. Este condutor dever ser levado juntamente com os condutores fases e neutro (energia medida)at o quadro de distribuio interna dos circuitos eltricos da unidade consumidora ou at caixa depassagem, se houver, localizada junto das caixas de medio e proteo;

    e) os eletrodutos do ramal de entrada embutido devem ser de PVC rgido ou de ao carbono, com ascaractersticas tcnicas indicadas no Captulo 12;

    f) nos trechos do ramal de entrada com instalao aparente (exceto no trecho junto ao poste/pontalete), oseletrodutos de PVC somente podem receber pintura de acabamento ( a critrio do consumidor), aps aligao do padro de entrada pela CEMIG;

    g) nos trechos expostos ao tempo, os eletrodutos de ao no zincados por imerso a quente, devem receberuma pintura de base (Zarco) e outra de acabamento ( a critrio do consumidor);

    h) os eletrodutos devem ser firmemente fixados caixa de proteo geral ou QDG, atravs de bucha, porca-arruela e fitas veda-rosca.

    2.3 Ramal de Entrada Subterrneo

    a) a instalao do ramal de entrada subterrneo deve atender aos mesmos requisitos tcnicos exigidos paraa instalao do ramal de ligao subterrneo de BT, indicados no captulo 3, item 1.3.2, pgina 3-3;

    b) os condutores (fases e neutro) devem ser de cobre, unipolares, isolao em PVC-70C, para tenses de0,6/1kV, dotados de cobertura externa de PVC ou Neoprene (condutores isolados com camada dupla) eatender as demais exigncias da NBR 7288. Caso a construo seja executada pela CEMIG, oscondutores sero de acordo com o item 1.3.2, Captulo 3, pgina 3-3;

    c) o condutor neutro deve ser perfeitamente identificado atravs da cor azul de sua isolao;d) os eletrodutos do ramal de entrada subterrneo devem ser PVC rgido ou de ao carbono zincado,

    instalados conforme indicado na pgina 10-1;

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    22/112

    ND-5-2 4-3

    e) os condutores do ramal de entrada subterrneo devem ter comprimento suficiente para permitir suasconexes aos condutores da rede secundria ou ramal de ligao da CEMIG.Deste modo, devem ser deixadas sobras de 1,00m em cada condutor, dentro da caixa de inspeo (paraconexo ao ramal de ligao) ou no cabeote junto estrutura da rede (para conexo direta a rede);

    f) no caso do ramal de entrada e prumadas, constitudos por vrios condutores por fase, os seguintes

    cuidados devem ser tomados visando assegurar perfeita distribuio de corrente dos condutores:- assegurar comprimentos iguais para os condutores;- utilizar mesmo tipo de conectores, aplicando-se o mesmo torque para as conexes de aperto;

    g) devem ser colocadas faixas de advertncia de acordo com a pgina 10-1;h) quando houver travessia de vias pblicas, o consumidor deve assumir a responsabilidade pelo

    cumprimento da legislao municipal.

    3. ALIMENTADORES E RAMAIS DE DERIVAO

    a) os condutores e eletrodutos nos trechos embutidos e subterrneos devem atender s mesmas prescriesde instalao requeridas para o ramal de entrada;

    b) os alimentadores (prumadas) principais devem ser dimensionados a partir das demandas indicadas nas

    Tabelas 1 a 3 (pgina 6-1 a 6-3), compatibilizando-se as quedas de tenso em cada trecho com os limitesmximos admissveis;c) a demanda de cada alimentador (prumada) deve ser limitada a 114kVA, exceto no caso de bus-way.

    Cada alimentador (prumada) deve ter a sua proteo especfica e cada andar dever ter a sua proteogeral;

    d) para o atendimento a dois ou mais blocos localizados na mesma rea, alm da proteo geral para todosos blocos cada bloco dever ter a sua proteo geral. As demais condies constantes deste item para amontagem dos alimentadores e ramais de derivao devero ser contempladas. Nestes atendimentos aentrada ser nica e haver o condomnio geral para alimentar as cargas entre blocos e cada bloco ter oseu condomnio individual;

    e) os ramais de derivao devem ser dimensionados pela Tabela 4 (pgina 6-4), em funo do tipo defornecimento de cada unidade consumidora;

    f) nos agrupamentos, o nmero de sadas areas partir do poste do padro de entrada limitado a duas;

    g) os alimentadores (prumadas) podero ser construdos com barramentos blindados (bus way) quandodevero ser atendidas as seguintes condies: as janelas para inspeo devero ser seladas; nas sadas dos bus way o dimensionamento dos cabos/eletrodutos devero ser de acordo com esta

    norma; no pode ter fusvel nem chaves; o bus way deve ser provido de cabo ou barra para condutor de proteo; cada andar dever ter a sua proteo geral; no haver proteo de prumada; dever ser apresentada a memria de clculo de queda de tenso para os andares; dever ser apresentada a ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica) de projeto e execuo; em caso de montagem externa edificao, o bus way dever ter grau de proteo IP-53.

    4. PROTEO CONTRA SOBRECORRENTE

    4.1 Proteo Geral

    a) os padres de entrada das edificaes de uso coletivo devem possuir dispositivos de proteo geralcontra sobrecorrente, a fim de limitar e interromper o fornecimento de energia, bem como proporcionarproteo rede da CEMIG contra eventuais defeitos no ramal de entrada e nos alimentadores principais;

    b) essa proteo geral deve ser efetuada atravs de disjuntor tripolar, termomagntico;

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    23/112

    ND-5-2 4-4

    Os condutores do ramal de entrada devem ser conectados sempre nos bornes superiores destesdispositivos;

    c) nos circuitos com demanda superior a 114kVA, a proteo geral pode ser constituda por um nicoequipamento em alternativa ao conjunto de equipamentos indicados na Tabela 2 , pgina 6-2 (um porcircuito de condutores do ramal).

    Neste caso, a capacidade do dispositivo de proteo deve ser no mnimo, igual a somatria dascapacidades individuais dos dispositivos que compem o conjunto;d) os disjuntores termomagnticos devem corresponder a um dos tipos aprovados pela CEMIG (ver

    Manual do Consumidor n 11 Materiais e Equipamentos Aprovados para Padres de Entrada) e teras seguintes capacidades mnimas em curto circuito:- fornecimentos at 181kVA: 10kA/220V- fornecimentos de 181,1 at 327kVA: 15kA/220V- fornecimentos acima de 327kVA: 35kA/220V

    e) a substituio dos disjuntores deve ser sempre efetuada pela CEMIG, sendo a aquisio do material deresponsabilidade dos consumidores;

    f) no caso de opo por disjuntores com elementos trmicos e/ou magnticos ajustveis, os projetistasdevem ajust-los de acordo com as caractersticas da carga e dos demais dispositivos de proteo,visando assegurar atuao coordenada entre eles.

    4.2 Proteo Individual das Unidades Consumidoras

    a) em todos os fornecimentos s unidades consumidoras, a proteo deve ser efetuada atravs dedisjuntores termomagnticos, localizados eletricamente antes da medio, com os ramais de derivaoconectados sempre em seus bornes superiores;

    b) a substituio dos disjuntores termomagnticos deve ser sempre efetuada pela CEMIG;c) Os disjuntores termomagnticos dos padres de entrada devem atender s seguintes condies:

    - corresponder a um dos tipos aprovados pela CEMIG e relacionados no respectivo "Manual doconsumidor n 11;

    - nos fornecimentos tipo D, F, I e J obrigatria a utilizao de disjuntores tripolares;

    - nos fornecimentos tipo B, C , E, e H obrigatria a utilizao de disjuntores bipolares;- ter capacidade de interrupo mnima em curto-circuito, de 5kA em 127V (monopolares, bipolares etripolares at 100A) e 10kA em 220V (bipolares e tripolares acima de 120A).

    d) necessrio que o projetista faa previso de instalao de quadro de distribuio de circuitos, a partirdo ramal interno, de acordo com as prescries da NBR 5410, visando a alimentao de cargas de formaindependente e/ou distribudas entre as fases. As protees dos diversos circuitos devem, entretanto,possuir capacidade inferior a da proteo localizada junto a medio, para atender os critrio decoordenao e seletividade da proteo.

    4.3 Proteo e Partida de Motores

    a) os dispositivos de partida, apresentados pela Tabela 14 (pgina 6-13), devem ser escolhidos peloprojetista em funo das caractersticas dos conjugados de partida solicitados pelas cargas (que devemser sempre inferiores aos proporcionados pela utilizao dos dispositivos);

    b) os dispositivos de partida devem ser dotados de sensores que os desliguem na eventual falta de tenso,em pelo menos uma fase;

    c) independentemente do tipo de partida, recomendvel que os consumidores instalem dispositivos deproteo contra falta de fase na ligao de seus motores. A CEMIG, portanto, no se responsabilizarpelos danos causados pela falta de fase(s).

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    24/112

    ND-5-2 4-5

    5. ATERRAMENTO

    a) o condutor neutro do ramal de entrada deve ser conectado malha de aterramento do padro de entrada,atravs de condutor de aterramento de cobre nu ou isolado protegido por eletroduto, de mesma seoque o condutor de interligao dos eletrodos. O condutor de aterramento que interliga o neutro malha

    de aterramento e o condutor de aterramento que interliga as hastes de aterramento devem ser isentos deemenda;b) as malhas de aterramento devem ser executadas, considerando o seguinte critrio:

    - edificaes de uso coletivo: edificaes com demanda at 327kVA:

    3 eletrodos, espaados de, no mnimo, 2,4m e interligados por condutor de cobre nu 16mm. edificaes com demanda superior a 327kVA:

    4 eletrodos, instalados conforme pginas 12-16 e 12-20 e interligados por condutor de cobre nu35mm, desde que a resistncia de aterramento no seja superior a 10ohms (medida em qualquerpoca do ano). Caso seja necessrio, instalar outros eletrodos, interligados malha, at a obtenodo valor de resistncia de aterramento especificado, sendo aceitvel as alternativas de instalaoprevistas pela NBR-5410.

    - agrupamentos:

    deve ser previsto nmero de eletrodos igual ao nmero de unidades consumidoras do agrupamento para agrupamentos com at 3 unidades - espaados de, no mnimo, 2,4m e interligados por condutorde cobre nu de 16mm.Para agrupamentos com mais de 3 unidades, utilizar o critrio acima, vlido para edificaes de usocoletivo;

    c) como eletrodo de aterramento, devem ser utilizado a haste relacionada no Captulo 12 e constantes noManual do Consumidor n 11 Materiais e Equipamentos Aprovados para Padres de Entrada;

    d) o eletrodo de aterramento deve ser cravado deixando sua extremidade superior (incluindo conector)acessvel inspeo pela CEMIG, dentro de uma cava do terreno, com o topo do eletrodo situadoabaixo da linha de afloramento.Esta cava deve ser revestida com argamassa e protegida por tampa de concreto ou ferro fundido.O primeiro eletrodo de aterramento deve ser cravado, no mximo, a 40 centmetros do padro deentrada.

    e) a conexo do condutor de aterramento aos eletrodos, deve ser feita atravs dos conectores existentes nocorpo das hastes ou, alternativamente, por solda exotrmica;

    f) o condutor de aterramento do neutro deve ser protegido por eletroduto de PVC (dimetro 25mm) ou deao (dimetro 20mm) de mesmas caractersticas que os utilizados no ramal de entrada;

    g) todas as caixas de medio, proteo, derivao, bem como os QDG, devem ser aterrados atravs decondutores de proteo de cobre isolados com PVC verde ou verde-amarelo, com as sees indicadasnas Tabelas 1 a 3, pginas 6-1 a 6-3, respectivamente.Estes condutores podem ser conectados ao condutor neutro (sistema TNC) ou ao condutor de proteoprincipal (sistemas TNS, TNC-s ou TT) dimensionado de acordo com a NBR 5410, nas unidadesconsumidoras.Estas ligaes devem ser realizadas no interior das caixas.

    6. CAIXAS PARA MEDIO E PROTEO

    a) as caixas para instalao dos equipamentos de medio e proteo bem como as caixas de derivao,devem corresponder a um dos modelos relacionados no Manual do Consumidor n 11 Materiais eEquipamentos Aprovados para Padres de Entrada. Caso se utilize barramentos, consultar Tabela napgina 12-7;

    b) permitido confeccionar um acabamento / revestimento no local onde estiverem instaladas as caixas demedio e proteo das unidades consumidoras, tais como, painis de madeira, lambris, pintura, etc..,desde que no impea a leitura e retirada das tampas das caixas;

    c) os furos das caixas para instalao de eletrodutos, no utilizados, devem ser mantidos fechados.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    25/112

    ND-5-2 4-6

    Nos padres com eletrodutos de dimetros inferiores aos dos furos da caixa, obrigatrio o uso de luvasde reduo de PVC, Alumnio ou ao (Pgina 12-4). vetado o uso de dispositivos tipo arruela e/oureduo de PVC para rede hidrulica ou outro tipo de reduo no padronizada pela CEMIG. Essasluvas devero ficar expostas tanto na parte interna quanto na parte externa da caixa para inspeoquando do pedido de ligao.

    d) as caixas de medio devem ser marcadas de modo a identific-las com as respectivas unidadesconsumidoras. As caixas de proteo e derivao tambm devem ser marcadas de modo que sejamidentificadas.Esta marcao deve ser feita na tampa da caixa e internamente na lateral da caixa, direita do medidor(para o observador).As letras (sempre maisculas) e os nmeros devem ter 30mm 5mm de altura e devem ser pintadosutilizando moldes (no so aceitveis marcaes a mo livre).A parte superior das letras e nmeros deve estar situada a 50mm 5mm abaixo do visor da tampa;Para as caixas com leitura pela via pblica (CM-13 ou CM-14), as identificaes devero serexternamente no centro da tampa da caixa e internamente na lateral da caixa direita do medidor(olhando a caixa de frente de dentro da unidade consumidora). No muro ou mureta dever constar pelolado do passeio pblico a numerao da edificao e a identificao das caixas;

    e) todas as caixas de derivao, bem como os QDG, a exemplo das caixas de medio, devem ser lacradas;

    f) na instalao das protees geral e/ou das prumadas devem ser utilizadas tantas caixas modulares (CM-10 e CM-11) quanto necessrias, justapostas e com os barramentos interligados ou um quadro tipo CM-12 de dimenses adequadas (as dimenses mnimas se encontram na pgina 12-6);

    g) a entrada nas caixas, com exceo das caixas com leitura pela via pblica, dever ser pelo lado esquerdoda mesma (vista frontal), exceto se houver condies que impeam a execuo desta forma; nas caixascom leitura pela via pblica a entrada dever ser pelo lado direito (olhando a caixa no sentido passeiopblico unidade consumidora);

    h) no permitida a execuo de furos adicionais e o alargamento dos orifcios existentes para instalao deeletrodutos nem o uso de ferramentas que danificam a proteo existente nas caixas para medio,proteo e derivao do tipo CM-1, CM-2, CM-3, CM-4, CM-5, CM-6, CM-7, CM-8, CM-13, CM-14 eCM-16. Quanto s caixas CM-9, CM-10, CM-11 e CM-12 ver notas da pgina 12-6. E se no momentoda inspeo detectar o alargamento dos furos, o consumidor dever trocar a caixa.

    7 CAIXA DE INSPEO

    a) as caixas de inspeo devem ser construdas somente no passeio pblico, em locais sem trnsito deveculos (exceto garagem), de acordo com as caractersticas tcnicas indicadas no Captulo 12;

    b) nos fornecimentos com demanda entre 95kVA e 327kVA, deve ser utilizada no ramal de ligaosubterrneo de BT, caixa tipo ZC.Nos fornecimentos atendidos por ramal de entrada subterrneo em BT (at 38kVA) por exigncia doconsumidor/projetista, a caixa de inspeo a ser utilizada deve ser do tipo ZA e nos fornecimentos entre38,1 kVA (inclusive) e 95,0kVA (inclusive) a caixa de inspeo deve ser do tipo ZB;

    c) em terrenos inclinados, a caixa deve ser instalada de forma que sua tampa fique alinhada com o nvel dopasseio;

    d) devem ser previstas caixas de inspeo, nos seguintes pontos conforme indicado na pgina 10-1:

    - no passeio pblico, junto divisa da edificao, nos fornecimentos com demanda at 327kVA;- no passeio pblico, junto ao poste de derivao, quando houver travessia de via pblica ou quando a

    distncia entre o poste e a caixa instalada junto a divisa for superior a 20m;- em alternativa a curva de 90 (situao n 2), desde que a distncia entre a caixa junto ao poste e o

    local da curva de 90 seja superior a 15m;e) as caixas de inspeo devem ser destinadas exclusivamente para a passagem dos condutores do ramal de

    ligao ou de entrada, sendo vetada sua utilizao para passagem de cabos telefnicos e de sinalizao.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    26/112

    ND-5-2 4-7

    8. CMARA

    8.1 Localizao e Acesso

    a) a cmara subterrnea deve ser embutida na propriedade do consumidor, adjacente divisa da edificao

    com a via pblica e completamente independente da estrutura do prdio;b) deve ser localizada, preferencialmente, no primeiro sub-solo da edificao, podendo, tambm, serconstruda no nvel da via pblica (trreo), por opo do interessado. Havendo impedimento legal outcnico (caso de edificaes j existentes) para construo da cmara nas reas mencionadas, ointeressado deve fazer consulta preliminar CEMIG para , de comum acordo, ser efetuada uma novalocalizao;

    c) o acesso (entrada de equipamento e pessoal da CEMIG) cmara ser sempre pelo passeio da viapblica, atravs de um tampo de ferro fundido removvel (para o pessoal) e lajes de concreto armado,premoldadas, modulares, tambm removveis (para entrada de equipamento).

    8.2 Sistema de Ventilao

    a) o sistema de ventilao ser, preferencialmente, o de aerao natural para o exterior atravs de janelas

    instaladas nas paredes das cmaras. Nos casos em que for impraticvel o emprego de ventilao natural,o consumidor deve prover um sistema de ventilao forada equivalente;b) a rea mnima de ventilao natural das cmaras corresponde a 1,0m para cada 500kVA de potncia

    instalada.A metade da rea total da abertura necessria para ventilao natural deve corresponder a uma ou maisjanelas prximas ao piso e a outra metade a uma ou mais janelas prximas ao teto, ou ainda, toda rearequerida a uma ou mais janelas prximas ao teto;

    c) caso seja necessrio um sistema de ventilao forada, devem ser atendidas as seguintes condies:- ventilao por insuflamento atravs de ventilador centrfugo (de simples ou dupla aspirao) que

    resulte em uma vazo de ar de, no mnimo, 2.500m/h para cada 500kVA de potncia instalada;- dever ser prevista uma tubulao de mesma dimenso da de insuflamento de ar;- os dutos de sada e entrada de ar devem ser de forma a no permitir a entrada de poeira, gua,

    detritos e animais;

    - a alimentao, operao, manuteno e proteo do sistema de ventilao sero responsabilidade doconsumidor e devero independer totalmente da estrutura da cmara.

    8.3 Caractersticas Construtivas

    a) as paredes e teto da cmara deve ser construdos em concreto armado, com espessura de 20cm, de formaa suportar presses mnimas 6kPa (600kgf/m);

    b) o piso da cmara deve ser projetado para suportar uma carga mnima de 3.000kgf/m;c) o p direito no pode ser inferior a 3,0m e, quando existirem vigas no teto, ser admitida uma altura

    mnima de 2,5m, medida sob a face inferior da viga;d) a cmara no pode ter porta que se comuniquem com o interior da edificao. Em caso de absoluta

    necessidade, e com concordncia da CEMIG, havendo portas, estas devem ser construdas de materiaisa prova de fogo e exploso e possuir soleiras com um mnimo de 40cm de altura;

    e) a cmara deve ser estanque, no devendo permitir a entrada de guas pluviais, detritos ou quaisqueroutros materiais para o interior da mesma. Caso haja a possibilidade de inundao pela parte interna daedificao, dever ser previsto pelo consumidor, s suas expensas, um sistema de drenagem automtico,a partir do poo de drenagem. Dever ser utilizada bomba do tipo submersvel com vazo mnima de40m/h para Cmara Mdulo I e 80m/h para Cmara Mdulo II. A conexo da bomba tubulao fixaque levar a gua drenada para o sistema de captao pluvial da via pblica dever ser flexvel (de talforma a no transmitir vibraes para a tubulao fixa). A alimentao, operao, manuteno eproteo deste sistema sero responsabilidade do consumidor;

    f) a cmara deve ser provida pelo consumidor, de uma malha de terra, de acordo com o projeto especficode cada mdulo (ver pginas 12-16 a 12-24);

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    27/112

    ND-5-2 4-8

    g) todos os equipamentos e materiais nelas instalados sero do tipo submersvel. Opcionalmente, poderser instalado transformador seco (isolamento em epxi) em locais onde a cmara ou trreo no estosujeitos inundao ou em andares superiores.

    8.4 Dimenses e Formatos

    a) as dimenses das cmaras variam em funo da demanda da edificao. O projeto da cmara modular, sendo que cada mdulo deve ser utilizado de acordo com as seguintes situaes:

    - Mdulo I - para demandas situadas entre 327 e 750kVA;- Mdulo II - para demandas acima de 750kVA;

    b) o formato, a rea e demais caractersticas construtivas das cmaras, esto especificados nos desenhos doCaptulo 12.O piso dever ter uma inclinao de 1% e, no ponto de menor altura, dever ser previsto um poo de60x60x80cm para eventual instalao de bomba; nas paredes devero ser previstos ganchos ou olhaispara facilitar a movimentao dos equipamentos;

    c) as montagens eletromecnicas das cmaras esto indicadas no Captulo 11.

    9 POSTES E PONTALETES

    9.1 Geral

    a) os postes e pontaletes devem ser utilizados nos fornecimentos s edificaes de uso coletivo eagrupamentos, atendidos por ramal areo, sempre que:- for necessrio elevar a altura do ramal de ligao em relao ao solo, visando atender os valoresestabelecidos no Captulo 3 item 1.2 , pgina 3-1;- for necessrio desviar o ramal de ligao de terreno de terceiros ou qualquer obstculo;

    b) os postes devem ser totalmente visveis at o solo, por ocasio da vistoria do padro, no sendonecessrio que todo o contorno (permetro) dos mesmos fiquem acessvel.Somente aps a ligao, o poste pode ser recoberto visando a reconstituio do muro ou mureta;

    c) nas situaes onde houver desnvel entre a posteao da rede e o local para instalao do padro pode sernecessrio a utilizao de postes com caractersticas superiores (altura e resistncia mecnica) dos

    especificados para cada tipo de ligao;d) os postes de padro de entrada podem ser utilizados para instalao de ramais telefnicos, desde que:

    - a distncia mnima entre o ponto mais baixo do ramal de ligao areo ou do ramal interno areo doconsumidor e o ponto de ancoragem do cabo telefnico seja de 0,5m;

    - seja instalado eletroduto prprio para o cabo telefnico de modo a separ-lo dos condutores deenergia;

    - seja feita consulta prvia concessionria de telefonia;e) todos os postes devem ser engastados em base concretada.

    9.2 Poste e Pontalete de Ao

    a) os postes e pontaletes devem ser utilizados de acordo com as Tabelas 1 e 3, pginas 6-1 e 6-3.Os detalhes construtivos esto indicados no captulo 12;

    b) no so permitidas emendas nos postes e pontaletes de ao;c) os pontaletes (agrupamentos) somente devem ser utilizados quando engastados em laje , viga ou

    coluna de concreto do corpo principal da edificao;d) quando forem executadas furaes para fixao dos suportes de ancoragem do ramal de ligao, as

    regies prximas aos furos devem ser protegidos com pintura base de zinco;e) no permitida pintura de acabamento dos postes e pontaletes.

    9.3 Poste de Concreto Armado

    Alternativamente aos postes de ao, podem ser utilizados postes de concreto armado, de acordo com oindicado nas Tabelas 1 e 3 (pginas 6-1 e 6-3), sendo os detalhes construtivos indicados no Captulo 12,pgina 12-12.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    28/112

    ND-5-2 5-1

    CLCULO DE DEMANDA

    1. CONSIDERAES GERAIS

    O dimensionamento dos componentes de entrada de servio (ramais de ligao e de entrada, alimentadores)das edificaes de uso coletivo e dos agrupamentos (no previstos na Tabela 3, pgina 6-3), deve ser feitopela demanda da edificao.

    Na determinao desta demanda, o engenheiro responsvel pelo projeto eltrico, pode adotar o critrio quejulgar conveniente, desde que o mesmo no apresente valores de demanda inferiores aos calculados pelocritrio estabelecido nesta norma.

    2. CRITRIO DE CLCULO DA PROTEO GERAL DA EDIFICAO (MTODODESENVOLVIDO DE ACORDO COM O RTD 27 DO CODI)

    D = D1 + D2 (kVA)

    Sendo : D1 = ( 1 , 4 f . a ) ........... .......... demanda dos apartamentos residenciais

    D2 = ............................................ demanda do condomnio, lojas e outros

    Onde:

    a = demanda por apartamento em funo de sua rea til (Tabela 7 );f = fator de multiplicao de demanda ( Tabela 6 );

    NOTAS:

    1 As previses de aumento de carga deve ser considerado no clculo da demanda.

    2 No Anexo A so apresentados exemplos tpicos de dimensionamentos da proteo geral e das proteesdas unidades consumidoras.

    3 - Caso a proteo geral das edificaes de uso coletivo seja menor ou igual a uma das protees daunidade consumidora, dever ser tomado um valor de corrente nominal imediatamente acima do maiorvalor de proteo das unidades consumidoras (considerando o critrio de coordenao e seletividade daproteo).

    4 - A critrio do engenheiro projetista , as protees dimensionadas devem ser verificadas pelo critrio dacoordenao/seletividade, mesmo que a proteo geral tenha valor de corrente nominal superior asdemais. Em funo deste estudo a proteo geral pode ser redimensionada, implicando assim emalterao na faixa de atendimento.

    5 - Nas edificaes de uso coletivo somente s unidades consumidoras residenciais aplicvel o RTD 27(clculo de demanda em funo da rea e da quantidade de apartamentos). s unidades consumidorasno residenciais e ao condomnio aplicvel o processo tradicional que considera os grupos de carga e

    os respectivos fatores de demanda, funo do total da carga ou da quantidade de equipamentos de cadagrupo.

    6 - Em edificaes de uso coletivo com grupos de apartamentos de reas diferentes, o clculo da demandapor rea / n de apartamentos pode ser efetuado de duas formas:

    - considerando isoladamente cada conjunto de apartamentos e somando as demandas dos vriosconjuntos (desde que nenhum dos conjuntos tenha menos que 4 apartamentos, j que o RD 27 s vlido para o nmero de apartamentos superior a 3);

    - considerando a mdia ponderada das reas envolvidas e aplicando o fator de multiplicaocorrespondente ao total de apartamentos em conjunto com a demanda relativa a rea mdia obtida.

    7- O clculo da proteo das unidades consumidoras dever ser como a seguir:- unidades consumidoras com carga instalada at 10kW (Tabela 4, pgina 6-4, faixas A1 ou A2):

    proteo monofsica, em funo da carga instalada.

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    29/112

    ND-5-2 5-2

    - unidades consumidoras com carga instalada entre 10,1kW e 15,0kW (Tabela 4, pgina 6-4, tipo B):proteo bifsica em funo da carga instalada.

    - unidades consumidoras com carga instalada superior a 15,0kW e inferior a 75kW (Tabela 4, pgina 6-4, tipo D):

    proteo trifsica em funo da demanda provvel, calculada considerando a demanda referente ailuminao e tomadas, aparelhos condicionadores de ar, aparelhos de aquecimento e de motoreseltricos, tanto para unidades consumidoras residenciais como para as comerciais.

    - unidades consumidoras com carga instalada superior a 75kW (Tabelas 1 e 2, pginas 6-1 a 6-2, tipo G):proteo trifsica em funo da demanda provvel, calculada considerando a demanda referente ailuminao e tomadas, aparelhos condicionadores de ar, aparelhos de aquecimento e de motoreseltricos, tanto para unidades consumidoras residenciais como para as comerciais.

    - unidades consumidoras com carga instalada at 10kW, mas que tero o seu fornecimento de energiaeltrica a 3 fios ( Tabela 5, pgina 6-5, tipo H )proteo bifsica em funo da carga instalada.

    - unidades consumidoras com carga instalada at 15kW, mas que tero o seu fornecimento de energiaeltrica a 4 fios ( Tabela 5, pgina 6-5, tipo I )proteo trifsica em funo da carga instalada.

    3. CRITRIO DE CLCULO DA PROTEO GERAL DA EDIFICAO COM AQUECIMENTOCENTRAL (MTODO DESENVOLVIDO DE ACORDO COM O RTD 27 DO CODI)

    D = D1 + D2 (kVA)

    Sendo : D1 = ( 1 , 05 f . a ) ............ ......... demanda dos apartamentos residenciais

    D2 = ............................................ demanda do condomnio residencial

    Onde:

    a = demanda por apartamento em funo de sua rea til (Tabela 7 );f = fator de multiplicao de demanda ( Tabela 6 );

    NOTAS:

    1 o desconto de 25% no clculo da demanda geral residencial dever ser aplicado tambm no clculo parao dimensionamento das prumadas residenciais.

    2 No condomnio e unidades residenciais no pode constar chuveiro eltrico (inclusive nos banheiros dedependncia de empregadas), aquecedor eltrico de acumulao, boiler, aquecedor de passagem central,torneira eltrica e aquecedor de hidromassagem e nem tomadas na parede para futura ligao destesequipamentos. Isto dever constar em nota no projeto eltrico.

    3 - O valor das resistncias do sistema central devem ser consideradas com fator demanda 1 nas cargas docondomnio (D2).

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    30/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    31/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    32/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    33/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    34/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    35/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    36/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    37/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    38/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    39/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    40/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    41/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    42/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    43/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    44/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    45/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    46/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    47/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    48/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    49/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    50/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    51/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    52/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    53/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    54/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    55/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    56/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    57/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    58/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    59/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    60/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    61/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    62/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    63/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    64/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    65/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    66/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    67/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    68/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    69/112

    ND-5-2 12-1

    MATERIAIS PADRONIZADOS

    1. GERAL

    Os materiais utilizados nos padres de entrada, correspondem a um dos seguintes grupos de

    materiais.

    a) Materiais Aprovados

    So aqueles representados pelas caixas para medio, derivao e proteo, pelos disjuntorestermomagnticos e haste de aterramento, que somente so liberados para utilizao nos padres,aps prvia aprovao pela CEMIG (ver captulo 4, item 1.1 , pgina 4-1). Estes materiais soaqueles constantes do manual do consumidor n 11 Materiais e Equipamentos Aprovados

    para Padres de Entrada).

    b) Materiais Padronizados

    Correspondem aos materiais cujas especificaes e caractersticas dimensionais mnimas estorelacionadas nos desenhos deste Captulo, excetuando as caixas e haste de aterramento quedevem constar do Manual do Consumidor n 11 - Materiais e Equipamentos Aprovados paraPadres de Entrada por serem dispositivos passveis de aprovao; sua incluso no Captulo 12visa facilitar consultas na fase de inspeo (as suas especificaes completas se encontram na

    ND-2.6).

    2. RELAO DE DOCUMENTOS

    Os materiais aprovados devem atender s exigncias tcnicas contidas nos seguintesdocumentos CEMIG:

    - 02.118-CM/ME-001: Caixas para Medio, Derivao e Proteo (Especificao);- 02.118-CEMIG-0268: Disjuntores Termomagnticos de Baixa Tenso em Caixa Moldada(Especificao).

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    70/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    71/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    72/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    73/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    74/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    75/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    76/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    77/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    78/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    79/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    80/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    81/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    82/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    83/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    84/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    85/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    86/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    87/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    88/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    89/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    90/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    91/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    92/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    93/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    94/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    95/112

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    96/112

    ND-5-2 ANEXO-A1

    EXEMPLOS DE CLCULO DE DEMANDA

    Exemplo n 1: Edifcio exclusivamente residencial

    1) Caractersticas da Edificao. n de pavimentos/aptos : 6 / 24. n aptos/pavimento : 4. rea til/apto : 90m

    2) Carga Instalada do Condomnio

    Qt. Descrio PotnciaUnit.(W) Total (kW)

    50 Lmpada incandescente 60 3,0008 Lmpada incandescente 100 0,8015 Tomada simples 100 1,5001 Chuveiro Eltrico 4400 4,40 (Tabela 18)01 Motor trif- 1cv/220V (B. dgua) 1130 1,13 (Tabela 12)

    02 Motor trif- 6cv/220V (elevador) 5450 10,90 (Tabela 12)TOTAL _ 21,73

    3) Carga Instalada por Apto

    Qt. Descrio PotnciaUnit.(W) Total (kW)

    15 Lmpada incandescente 60 0,920 Tomada simples 100 2,002 Tomada fora 600 1,202 Chuveiro Eltrico 4400 8,80 (Tabela 18)

    TOTAL _ 12,90

    4) Tipo de fornecimento s unidades consumidoras

    De acordo com a Tabela 4, tem-se que:

    . apartamentos : Tipo B (duas fases - neutro), proteo dimensionada pela carga instalada12,90kW.

    . condomnio : Como a carga instalada superior a 15kW, a alimentao ser trifsica edimensionada pela demanda (Dc) em kVA.

    . iluminao e tomadas (Tabela 7)carga = 3,00 + 0,80 + 1,50 / 0,85 = 5,57 kVA fator de demanda = 1

    . chuveiro eltrico (Tabela 10)carga = 4,4kVA, 1 chuveiro fator de demanda = 1

    . motores ( Tabela 11)carga = 1 x 0,97 + 2 x 4,54kVA = 10,05kVA

    ento,Dc = 5,57 + 4,4 + 10,05kVA = 20,02kVA

  • 5/26/2018 Nd52 - Ed. Coletivas

    97/112

    ND-5-2 ANEXO-A2

    Portanto, o condomnio pertence a faixa D2 (Tabela 4).

    5) Calculo de Demanda TotalD = ( 1,4 . f . a ) + Dc

    . Demanda dos Aptos ( 1,4 . f . a ).......................................Tabela 6 e 7

    = 1,4 x 19,86 x 1,96kVA = 54,50kVA

    . Demanda Total

    D = 54,50 + 20,02 = 74,52kVA

    A entrada de servio deve ser dimensionada pela faixa de 66,1 a 75,0kVA (item 7 da Tabela1), o que resulta :

    . Proteo Geral: disjuntor tripolar 200A

    . Proteo condomnio: disjuntor tripolar 60 A (Tabela 4)

    . Proteo apartamentos: disjuntor bipolar 60 A (Tabela 4)

    6) Proteo das Prumadas

    . Prumada 1 e 2 (12 apartamentos de 90 m cada). D1 = D2 = 1, 4 x 11, 20 x 1, 96 = 30,73kVA; faixa D4 (Tabela 4), Disjuntor

    tripolar de 100 A

    Exemplo n 2: Edifcio com unidades residenciais e comerciais

    1) Caractersticas da E