51
Neurulação e crista neural

Neurulação e crista neural

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Neurulação e crista neural

Neurulaçãoecristaneural

Page 2: Neurulação e crista neural

Tópicosatratarnaauladehoje:

Neurulação

• Origensevolutivosdaneurulação

• Processodeneurulaçãonarã,galinha,ehumano

• PadronizaçãodoseixosAPeDVdotuboneural

• DiferenciacãoneuralnoSNC

CristaNeural

• Perspectivahistórica

• Multipotencialidadedacristaneural

• Migraçãodacristaneural

Page 3: Neurulação e crista neural

Ausênciadaneurulação;porempresenciadeprogramaconservadodaneurogênese.

Origensevolutivosdaneurulaçãoecristaneuralemdeuterostômios

CristaNeural

?

Tubonervosodorsal?

Page 4: Neurulação e crista neural

Desenvolvimentodosistemanervosodeouriços:larva

Garneretal.2016

Garneretal.2016

Page 5: Neurulação e crista neural

Desenvolvimentodosistemanervosodeouriços:adultos

Warneretal.2012

Page 6: Neurulação e crista neural

Origensevolutivosdaneurulaçãoecristaneuralemdeuterostômios

CristaNeural

?

Tubonervosodorsal?

Neurulação?

Page 7: Neurulação e crista neural

Desenvolvimentodosistemanervosodehemicordados

Page 8: Neurulação e crista neural

Formeryetal.2019

Miyamoto&Wada,2013

Miyamoto&Wada,2015

Evoluçãodaneurulação

Page 9: Neurulação e crista neural

Origensevolutivosdaneurulaçãoecristaneuralemdeuterostômios

CristaNeural

?

Tubonervosodorsal?

Neurulation

Page 10: Neurulação e crista neural

Derivativosdaectoderme

Page 11: Neurulação e crista neural

Derivativosdaectoderme

Page 12: Neurulação e crista neural

Neurulaçãoemanfibios

Ospasosdaneurulação:(1) induçãodaplacaneural(2) formaçãodaplacaneural(3) dobramentodaplacaneuralpara

formarosulco(4) fechamentodosulcoparaformaro

tuboneural.

Page 13: Neurulação e crista neural

Neurulaçãoemgalinha

Ospasosdaneurulação:(1) induçãodaplacaneural(2) formaçãodaplacaneural(3) dobramentodaplacaneuralpara

formarosulco(4) fechamentodosulcoparaformaro

tuboneural.

Page 14: Neurulação e crista neural

Neurulaçãoemgalinha

Page 15: Neurulação e crista neural

Neurulaçãoprimáriaemgalinha

Page 16: Neurulação e crista neural

Neurulaçãosecundáriaemgalinha

Duband,2010

Regiãocaudaldoembryodegalinhade25somitos

ShimokitaTakahashi,2011

Page 17: Neurulação e crista neural

Neurulaçãoemgalinha

Page 18: Neurulação e crista neural

Rostralneuropore

Caudalneuropore

Week3 Week4

Neurulaçãoemhumano

Page 19: Neurulação e crista neural

ANENCEPHALYSpinabifidaocculta

Cerebrospinalfluid

Nervoustissue

Spinabifidacystica

3.Myeloschisis

SPINABIFIDA

1.Meningocele 2.Meningomyelocele

Ácidofólicoreduceaincidênciademãoformaçõesdotuboneuralem~70%

Defeitosnofechamentodotuboneuralemhumanos

Page 20: Neurulação e crista neural

Padronizaçãodoseixosdotuboneural

A

P

D

V

Page 21: Neurulação e crista neural

Ralluetal.2002

Dubuqetal.2018

EspecificaçãodoeixoAPdotuboneural

Page 22: Neurulação e crista neural

Mouse 10 days. http://www.med.unc.edu/embryo_images/

Rombomeros no metencéfalo e myelencéfalo.

EspecificaçãodoeixoAPdocérebro

Noto

Andrews&Nowakowski,2019

Page 23: Neurulação e crista neural

Retençãodocrecimentofetaldocérebroemhumanos

Page 24: Neurulação e crista neural

EspecificaçãodoeixoDVdotuboneural

Page 25: Neurulação e crista neural

Neuroniosmotores

Neuroniossensoriais

EspecificaçãodoeixoDVdotuboneural

Page 26: Neurulação e crista neural

Morfologiadeumneuronio

Page 27: Neurulação e crista neural

Mielinizaçãonosistemanervosoperiféricoecentral

OsoligodendrócitoscontribuemcomamilinizaçãonoSNC,enquantoascélulasdeSchwanncontribuemnoSNP.

Veiadoladodereitoogrãodemielinizaçãoqueaconteceduranteaadolescência.

Page 28: Neurulação e crista neural

Neuroepiteliogerminativodotuboneural

Neuroblastos(célulastroncoepiteliais)proliferamnacamadamaisventriculardotuboneural

Page 29: Neurulação e crista neural

Interaçãoglianeuronio

Page 30: Neurulação e crista neural

BMP

SHH

Substância branca Neocortex

EstratificaçãoediferenciaçãoneuronalnoSNC

Page 31: Neurulação e crista neural

Ekonomouetal.2008

Célulastroncomultipotentesnocerebrohumano

Page 32: Neurulação e crista neural

Derivativosdaectoderme

Page 33: Neurulação e crista neural

Wilhelm His (Basel 1831-1904), fundador da histologia e do micrótomo

1868 descreve a crista neural como "Zwischenstrang" entre a placa neural e a ectoderme não neural, e a chamo de crista ganglionar.

Sven Hörstadius (Estocolmo 1898-1996), estabelece o termo morfógenos

1950 faz uma grande revisão da crista neural em anfíbios

James Weston (nacido nos EUA) e Par Chibon (nacido em França, sem foto)

Nos anos 1960s usam isótopos radioativos em galinha (Weston) e em salamandra (Chibon) para descobrir diferentes destinos de células da crista neural.

Nicole Le Dourin (nacida em França)

Nos anos 1960s usou isótopos radioativos e desenvolveu a técnica de quimeras codorna/galinha para acompanhar os destinos celulares da crista neural.

HistóriadaCristaNeural

Milestone2(1929):Takingaleaffromthebookofcellfate

Page 34: Neurulação e crista neural

DerivadosdaCristaNeural

Page 35: Neurulação e crista neural

Origensevolutivosdaneurulaçãoecristaneuralemdeuterostômios

CristaNeural

?

Tubonervosodorsal?

CristaNeural?

Page 36: Neurulação e crista neural

‘Células semelhantes à crista neural’ em ascídias

Stolfietal.,2015

Modelodaevoluçãodacrestaneuralemvertebrados:

(bipolar tail neurons)

Asascidiascontemcélulasnabordadaplacaneuralquesediferenciamemdestinossemelhantesàscélulasdacristaneural,masnãotemamultipotencialidadedacristadevertebrados(Stolfietal.2015).

UmgrupodecélulaslateraisdotroncoqueexpressamomarcadordecristaneuralHNK-1foramreportadasemteracapacidademigratória(Jefferyetal.2008).

Page 37: Neurulação e crista neural

Origensevolutivosdaneurulaçãoecristaneuralemdeuterostômios

CristaNeural

?

Tubonervosodorsal?

CristaNeural

Page 38: Neurulação e crista neural

ACristaNeural:origemembrionário

Page 39: Neurulação e crista neural

ACristaNeural:migraçãoederivados

Cristaneuralcraniana-cartilagem,osso,neurônioscranianos,gliaetecidoconjuntivodafaceCristaneuralcardíaca-melanócitos,neurôniosdacartilagemetecidosconjuntivosCristaneuraldotronco-gânglioscontendoneurôniossensoriais,gângliossimpáticos,medulaadrenal,neurôniosaoredordaaortaCristaneuralvagalesacral-gângliosparassimpáticosdointestino

Page 40: Neurulação e crista neural

ACristaNeural:migraçãoederivados

Cristaneuralcraniana-cartilagem,osso,neurônioscranianos,gliaetecidoconjuntivodafaceCristaneuralcardíaca-melanócitos,neurôniosdacartilagemetecidosconjuntivosCristaneuraldotronco-gânglioscontendoneurôniossensoriais,gângliossimpáticos,medulaadrenal,neurôniosaoredordaaortaCristaneuralvagalesacral-gângliosparassimpáticosdointestino

Page 41: Neurulação e crista neural

Célulasdacrestaneuraldecamondongo,marcandoaexpressãodeβ-galactosidase

ACristaNeural:migraçãocraniana

Page 42: Neurulação e crista neural

ACristaNeural:migraçãocraniana

Kulesaetal.2011

Célulasdacristaneuralcranianaestãoespacialmentedistribuídasaolongodoeixorostrocaudal(A->P)emigramlongasdistânciasdesdearegiãodorsaldotuboneuralatéacabeçaearcosbranquiais.

Page 43: Neurulação e crista neural

Derivadocraniofaciaisdacristaneuralemvertebrados

Adameyko&Fried,2016

Sapo:Ave:

Humano:

Page 44: Neurulação e crista neural

ACristaNeural:migraçãoederivados

Cristaneuralcraniana-cartilagem,osso,neurônioscranianos,gliaetecidoconjuntivodafaceCristaneuralcardíaca-melanócitos,neurôniosdacartilagemetecidosconjuntivosCristaneuraldotronco-gânglioscontendoneurôniossensoriais,gângliossimpáticos,medulaadrenal,neurôniosaoredordaaortaCristaneuralvagalesacral-gângliosparassimpáticosdointestino

Page 45: Neurulação e crista neural

HNK-1

RhoB

HNK-1marcacélulasdacristaneuralemmigração

RhoB-polimerizaaactinaparaestabelecerocitoesqueletoemicrofilamentosparamigração

ACristaNeural:migraçãonotronco

Page 46: Neurulação e crista neural

(Slug+RhoB)(perda de cadherina N)

(expressão de integrina α4β1)

(expressão de HNK-1)

Slug-dissociaasjunçõescelularescompactasdoepitéliodacristaneural

RhoB-polimerizaaactinaparaestabelecerocitoesqueletoemicrofilamentosparamigração

CaderinaN-aodiminuir,ascélulassedissociam(ére-expressacomagregaçãoparaformarosgângliosdaraizdorsalesimpática)

Iα4β1regulaaadesãoemigraçãodecélulasdacristaneuraldelongoprazoemmoléculasdematrizextracelular

HNK-1proteínadeadesãocelularquemarcaascélulasdacristaneuralemmigração

ACristaNeural:migraçãonotronco

Page 47: Neurulação e crista neural

1) Promueve migración: fibronectina, laminina, tenascina, colageno y proteoglucanos, trombospondina (esclerotoma anterior)

2) Impide migración: efrinas (esclerotoma posterior)

ACristaNeural:migraçãonotronco

Page 48: Neurulação e crista neural

HNK-1 (amarillo)

ACristaNeural:migraçãonotronco

Rota1:Cristaneuralmigraventralmenteatravésdoesclerotomanaregiãoanteriordosomita

Rota1:Cristaneuralmigradorsalmenteacimadodermamiotomanaregiãoposteriordosomita

Page 49: Neurulação e crista neural

ACristaNeural:migraçãonotronco

Celulasdacristaneuralmigrandoatravésdoesclerotomaanterior

HNK-1

Ephrinevitaamigraçãodacristaneural

Esclerotomaanterior

Esclerotomaposterior

HNK-1

Page 50: Neurulação e crista neural

ACristaNeural:célulasmultipotentes

Fatoresparácrinosencontradosnoambienteduranteamigraçãodeterminaramodestinodacéluladacristaneuralqueémultipotente.

Page 51: Neurulação e crista neural

Conclusões• Aspectos comparativos do desenvolvimento neural em equinodermos e hemicordados: (a) em

equinodermos a neurogênese acontece em regiões específicas da ectoderme e os neurôniospassamporumasequenciadediferenciaçãoprevisível;(b)emhemicordadoseventosmorfológicossemelhantesàneurulaçãoacontecemnaregiãodocolarinhoesãoinduzidospelobordadorsaldaendoderme(emausênciadenotocorda).

• Os pasos da neurulação primária: i. indução da placa neural, ii. formação da placa neural, iii.dobramento da placa neural para formar o sulco, iv. fechamento do sulco para formar o tuboneural.

• A neurulação secundaria acontece na região lumbar (posterior) por agregação de precursoresmesenquimaisqueformamumtubosólido,seguidapelaaperturadacavidadeinterior.

• O fechamento da neurulação pode acontecer do lado anterior ao posterior (galinha), ou no meioexpandidoofechamentodadobradiçaparaosdoislados(mamíferos).

• O eixo DV do tubo neural determina regiões que induzem neurônios sensoriais do lado dorsal eneurôniosmotoresdoladoventral(sinaisdeindução:BMP,shh).

• O eixo AP do tubo neural determina as distintas regiões do cerebro e a médula espinhal (sinais deindução:Wnts,FGF,RAdo ladoposterior;eexpressãogênicade fatoresde transcrição, incluindogenesHox)

• OSNCseregionalizaoformacamadasdediferenciaçãoneuronal.• Célulassemelhantesacristaneuralestãolocalizadosnabordadaplacaneuralemtunicados(ascidias).• AcristaneuralseoriginanabordadaplacaneuraledependendodaregiãonoeixoAP,ascontribuções

dacristasãonumerosas:esqueleto,dentes,célulastiróides,musculatura,gânglios,etc.• Ascélulasdacristaneuraltemacapacidadedemigrardistânciaslongaspormeiodesinaiscomplexas.