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RI - ZONA 13B ESPANHA&PORTUGAL

Newsletter nº 3 relações públicas e imagem

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Coordenador, Pablo Ruiz; Assistente para Portugal, Manuel Cordeiro

Parceiros de Rotary International para Erradicação da Pólio

A luta contra a paralisia infantil é liderada por Rotary International e tem como colaboradores:

OMS - Organização Mundial de Saúde

Unicef – Fundo das Nações Unidas para a infância

CDC, - Centros para o Controlo e Prevenção de Enfermidades dos Estados Unidos

Fundação Bill e Melinda Gates e governos mundiais, contando com o apoio de muitas

outras pessoas e organizações.

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Coordenador, Pablo Ruiz; Assistente para Portugal, Manuel Cordeiro

Pelo fim da Pólio e do Preconceito

Meu nome é João Correa e tenho 49 anos. Apesar de nunca ter sido contaminado com a

poliomielite, sei exatamente o que muitas vítimas desta doença sofrem. Aos 19 anos de idade

sofri um acidente de trabalho na construção civil. Fiquei um ano e meio hospitalizado e

depois disso nunca mais voltei a caminhar. Desde então passei a viver sobre uma cadeira de

rodas. Por isso sei exatamente pelo que passa uma pessoa que deixa de fazer uso de suas

pernas. O choque inicial é muito grande. De uma hora para outra passei a ser dependente de

outros para as coisas mais simples, pois não conseguia movimentar-me em minha própria

casa; quanto mais fora dela. Meu antigo lar passou a ser um transtorno para mim: portas

estreitas, armários muito altos, banheiro muito pequeno, a cama que era baixa demais, os

degraus que só serviam para atrapalhar. É por isso que hoje tenho pouca mobília, pois tudo

que for apenas decorativo vai certamente atrapalhar o meu deslocamento na cadeira de

rodas.

Em seguida vieram as perdas. Não só as de ordem financeira, já que a maioria dos artigos

para um paraplégico é mais cara, mas especialmente as de ordem pessoal e emocional. Os

antigos amigos foram embora, pois não era “prático” ser amigo de um homem em cadeira de

rodas.

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Meu círculo de amizades reduziu-se a quase ninguém. Depois foi a vez de a minha esposa ir

embora, pois para ela, jovem e bonita, ter um marido paraplégico era um fardo pesado

demais para carregar. Na sequência perdi o meu emprego. Apesar das tentativas de

continuar trabalhando na mesma empresa em outra função, não houve interesse do meu

patrão e fui dispensado.

A luta para continuar vivendo sem as pernas e reintegrar-me a sociedade foi inglória. Ruas

mal calçetadas e esburacadas, escola, prédios públicos e meios de transporte sem

acessibilidade, tudo conspirando para que minha vida rumasse para o isolamento total.

Mas o que mais me surpreendeu em tudo isso foi a reação das pessoas em geral. O olhar

“diferente” com que eu era encarado. Um misto de preconceito, ignorância e desprezo fazia

com que eu me sentisse o pior dos seres humanos. Meus primeiros anos como deficiente

físico foram justamente em uma época em que a pólio fez muitas vítimas no Brasil, o que

fazia com que muitas pessoas pensassem que eu era uma vítima da doença e um provável

transmissor do vírus. Cheguei a ter o meu acesso barrado em restaurantes com a desculpa

de que “a cadeira de rodas tomava muito espaço”, quando na verdade eu sabia que os donos

não queriam um “doente” junto dos outros clientes.

Hoje ainda há quem confunda deficiência física com incapacidade, fazendo com que uma

pessoa com necessidades especiais tenha de ser muito bom naquilo que faz para poder

integrar-se na vida cotidiana. A cobrança é muito maior.

Por isso espero que o mundo continue trabalhando arduamente para erradicar qualquer tipo

de doença ou infortúnio que faça uma pessoa sofrer o que sofri e, principalmente, para

eliminar o preconceito e a falta de humanidade com portadores de doenças ou deficiências

físicas. E graças ao trabalho dos rotários, tenho convicção que isto em breve irá acontecer.

Pelo fim da Pólio e do Preconceito (Continuação)

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A Maior iniciativa de saúde do mundo merece o Maior Comercial do

Mundo.

Um grupo de milhares de pessoas no mundo todo, que permite que todos – você, por

exemplo – se juntem a ganhadores de prêmios Nobel, estrelas do cinema, músicos e muitas

outras pessoas famosas a fim de expressarem um compromisso único: Eliminar a Pólio

Agora.

Um pouco ambicioso?

Talvez. Mas assim é a meta de erradicar esta terrível doença da face da Terra.

Depois de quase 30 anos imunizando mais de 2 milhões de crianças contra a pólio, o Rotary

e seus parceiros estão prestes a entrar para a história. Falta Só Isto.

Quando o Rotary começou sua luta, em 1985, a pólio afetava 350.000 pessoas por ano, a

maioria crianças, em 125 países. Desde então, os casos da poliomielite foram reduzidos em

mais de 99%.

Menos de 700 novos casos foram registrados em 2011, e hoje, o vírus selvagem da pólio

existe em apenas três países. Falta realmente muito pouco para erradicarmos a pólio para

sempre.

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Coordenador, Pablo Ruiz; Assistente para Portugal, Manuel Cordeiro

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A Maior iniciativa de saúde do mundo merece o Maior Comercial do

Mundo (Continuação).

Mas se não vencermos esta luta agora, a pólio pode rapidamente voltar e trazer

consequências devastadoras. Mais de 10 milhões de crianças poderiam ficar paralisadas nos

próximos 40 anos e esta oportunidade única que temos agora desapareceria para sempre.

Mas você pode mostrar seu apoio, fazendo parte do Maior Comercial do Mundo. Tire uma

foto sua fazendo o sinal “Falta Só Isto” e faça o upload no comercial. Mostre a seus amigos e

familiares e peça que eles façam o mesmo. Sua participação ajudará a convencer líderes

mundiais de que o apoio para a erradicação da pólio é global.

E faça mais. Saiba mais. Envolva-se. Faça uma doação. Escreva para os líderes de seu

governo. Você pode começar aqui.

Agora é a hora de entrarmos para a história.

Ajude-nos a mudar o mundo.

Vamos eliminar a pólio agora..

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Algumas pessoas que já fazem parte do Vídeo, para além de Desmond

Tutu

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CONTAMOS COM TODOS

Roberto Carvalho

Jackie Chan Bill Gates Muhammad Yunus

Pablo Ruiz

Manuel Cordeiro Maria Assunção

Rosario Carretero Guillem Saez