Upload
others
View
3
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Número 01 – setembro de 2015
2
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
Entre janeiro e maio de 2015, o setor metalúrgico vem apresentando queda na
produção, disseminada nas diversas regiões do país e em todas as atividades ligadas ao
setor, de maneira mais acentuada, para os equipamentos de informática e veículos
automotores. A trajetória de queda da produção refletiu no comportamento do emprego,
que registrou redução em torno de -76 mil postos de trabalho. O aumento das demissões
destacou-se na região de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro; e foi disseminado tanto
nas grandes como nas pequenas empresas. No geral, as demissões ocorreram
principalmente entre os trabalhadores com o seguinte perfil: jovens, com baixa
escolaridade e com salário mensal de até três salários mínimos.
A desvalorização da moeda parece ter surtido pouco efeito sobre as exportações do
setor, e a conjuntura internacional não tem ajudado para incrementar as vendas para o
exterior. É verdade que houve queda das exportações e, ainda mais das importações, o
que tem melhorado a balança comercial, o que pode ser visto no desempenho das
atividades ligadas aos eletroeletrônicos e às autopeças (mesmo que a participação das
atividades de autopeças tenha aumentado nas exportações, em virtude da queda do
faturamento para as montadoras). Por outro lado, as atividades do setor automotivo
registraram melhora nas exportações, principalmente devido aos caminhões e aos ônibus
rodoviários. Ainda com relação ao comércio exterior, cabe destacar que, mesmo com a
queda da comercialização por parte das atividades de máquinas e equipamentos, houve
maior participação de outros países na pauta de importação.
A redução do crédito, a elevação dos juros e o aumento dos preços dos carros novos
parecem dificultar ainda mais a demanda por autoveículos. Na contramão, os carros
seminovos e usados apresentaram melhora nas vendas, o que não aconteceu com os
caminhões e ônibus seminovos e usados. Com intuito de reverter o cenário negativo,
algumas medidas foram adotadas pelo governo federal, como a redução de impostos para
aumentar as importações de máquinas (Bens de informática, Telecomunicações e Bens de
Capital)1 não fabricadas no país, buscando incrementar o nível de investimento. Além do
mais, a divulgação do Plano Safra e do Plano Safra para a Agricultura Familiar, associada
às expectativas de safras recordes, podem sinalizar melhores resultados para o biênio
2015/2016, no setor de máquinas e equipamentos. A desvalorização do real poderá
1 Resolução Camex n°54 e a Resolução Camex n°55
3
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
contribuir para o aumento das exportações alterando o nível da balança comercial, a
depender das economias centrais e da dinâmica da economia chinesa.
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Entre 2000 e 2014, a indústria de transformação perdeu participação relativa de
4,2 pontos percentuais no PIB. Em 2014, a indústria registrou participação de 10,9%,
quando em 2000, correspondia a 15,1%. Em maio de 2015, a indústria de transformação
acumulou queda de 9,0% e retração de 6,9% nos últimos 12 meses.
O setor metalúrgico, que também compõe a indústria de transformação, vem
contribuindo para este desempenho negativo. Todas as atividades relacionadas ao ramo
metalúrgico apresentaram retração no período de janeiro a maio de 2015. Os destaques
são as atividades ligadas aos equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos
com queda de 29,2%; as ligadas aos veículos automotores, reboques e carrocerias, para o
qual houve retração de 22,3% e, também, para as atividades de máquinas e equipamentos
com queda de -11%. A trajetória de queda também foi verificada quando são analisadas
as variações acumuladas nos últimos 12 meses, as maiores reduções ocorreram para os
equipamentos de informática e para veículos automotores, os dois setores com retração
20,7%.
TABELA 1
Produção Física Industrial, por seções e atividades industriais Brasil – Maio/2015
Seções e atividades industriais (CNAE 2.0)
Acumulado do ano Acumulado nos
últimos 12 meses
(Base: igual período do ano anterior)
(Base: últimos 12 meses anteriores)
Indústrias de transformação -9,0 -6,9
Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos -29,2 -20,7
Veículos automotores, reboques e carrocerias -22,3 -20,7
Produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos -9,1 -10,5
Metalurgia -7,6 -9,1
Máquinas e equipamentos -11,0 -8,9
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -6,0 -7,4
Outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores -7,0 -4,8
Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos -4,0 -1,3
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física
4
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
A queda acentuada da produção no setor metalúrgico pode ser observada em um
perfil disseminado em diversas regiões. A atividade de equipamentos de informática
apresentou maior retração na região da Bahia (-66,4%) e do Amazonas (-36,4%). Apesar de
a economia baiana não estar centrada neste tipo de atividade (boa parte da indústria de
transformação baiana resulta de derivados do petróleo e biocombustíveis), a queda foi
expressiva no período. Já o estado do Amazonas, que possui esta atividade como um setor
relevante para a indústria local, registrou aumento no número de demissões, que nesta
atividade mostrou queda, com 4.388 postos de trabalho a menos.
O segundo setor que apresentou os maiores recuos foi o de veículos automotores,
registrando retração generalizada nas regiões, com destaque para o Paraná (-36,3%), Minas
Gerais (-29,7%), Rio de Janeiro (-29,6%), Rio Grande do Sul (-29,3%) e São Paulo (-16,1%),
todas as regiões que concentram grandes empresas do ramo e do setor de autopeças.
Contudo, nas regiões da Bahia (19%) e de Goiás (6,2%) houve aumento na produção de
veículos automotores.
Os produtos de metais apresentaram a terceira maior queda, sendo que Goiás
(-22,4%) e Pernambuco (-20,7%) foram os estados que mais contribuíram para essa
diminuição. A metalurgia mostrou retração em Santa Catarina (-27,4%) e Bahia (-24,6%),
mas registrou crescimento na região do Espírito Santo (35,2%) e Goiás (3%).
Houve recuo no segmento de máquinas e equipamentos em Minas Gerais (-36%) e
Rio Grande do Sul (-24,8%). Cabe relembrar a atuação da Case e New Holland (CNH), em
Minas Gerais, que registrou queda de 32,4% (ver Tabela 2), e a alta participação das
empresas de máquinas agrícolas no sul do país. As atividades de Máquinas, aparelhos e
materiais elétricos apresentaram retração em Santa Catarina (-18,3%) e Ceará (-12%), e
aumento no Paraná (2,3%). O segmento de Outros equipamentos teve desempenho
negativo em Pernambuco (-18,8%) e no Amazonas (-17,9%), e crescimento no Rio de
Janeiro (6,5%). Já a atividade Manutenção e reparação apresentou queda no Rio de Janeiro
(-4,8%).
O estado de São Paulo, que possui 41% da indústria em atividades de transformação,
apresentou queda generalizada em todos os segmentos que envolvem o setor metalúrgico.
As maiores quedas deram-se em: fabricação de veículos automotores, reboques e
carrocerias (-16,1%); equipamentos de informática (-14,2%) e fabricação de máquinas e
equipamentos (-11,2%).
5
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
ELETROELETRÔNICO
No acumulado do ano, o segmento eletrônico apresentou queda de 29,2%. Este
resultado pode ser explicado por todos os itens do segmento, principalmente aqueles
ligados à fabricação de aparelhos eletrônicos de consumo, como equipamentos de áudio
e vídeo para uso doméstico - em veículos ou para execução pública – em 36,4%. Inclui,
ainda, a fabricação de computadores, impressoras, teclados entre outros (-37,2%). Nos
últimos doze meses o setor apresentou recuo em todos os itens que o compõe, com maior
retração nos aparelhos de recepção (-30,7%) e nos componentes eletrônicos (-30,5%).
O setor elétrico, apesar de apresentar menor queda quando comparado com o
eletrônico, mostrou retração de 6% no acumulado do ano. As maiores retrações foram nos
equipamentos e aparelhos elétricos não especificados (-21,8%); geradores,
transformadores e motores elétricos (12,5%); lâmpadas e outros equipamentos de
iluminação (-12,4%). Contudo, alguns itens apresentaram crescimento, o que reduziu os
efeitos negativos, como as pilhas e baterias (7,5%), aparelhos eletrodomésticos não
especificados (5,6%) e os equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica
(3,5%). Mesmo com este crescimento nos primeiros cinco meses do ano, o acumulado nos
últimos 12 meses apresentou queda para todos os itens, com exceção das pilhas e baterias
que não registraram variação negativa.
6
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
TABELA 2 Variação da produção de eletroeletrônicos
Brasil - janeiro a maio de 2015
Fabricação
Acumulada no ano (igual período do
ano anterior)
Acumulada nos últimos 12
meses
26.1 Componentes eletrônicos -20,2 -30,5
26.2 Equipamentos de informática e periféricos -37,2 -17,4
26.3 Equipamentos de comunicação -11,0 -3,5
26.4 Aparelhos de recepção, reprodução, gravação e amplificação de áudio e vídeo -36,4 -30,7
26.5 Aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle; cronômetros e relógios -6,7 -4,0
3.26 Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos -29,2 -20,7
27.1 Geradores, transformadores e motores elétricos -12,5 -7,7
27.2 Pilhas, baterias e acumuladores elétricos 7,5 0,0
27.3 Equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica 3,5 -8,5
27.4 Lâmpadas e outros equipamentos de iluminação -12,4 -10,8
27.5 Eletrodomésticos -6,4 -5,2
27.51 Fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso doméstico -10,4 -6,5
27.59 Aparelhos eletrodomésticos não especificados anteriormente 5,6 -1,7
27.9 Equipamentos e aparelhos elétricos não especificados anteriormente -21,8 -22,6
3.27 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -6,0 -7,4
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física. Elaboração DIEESE
Segundo os dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica
(Abinee), o faturamento do setor eletroeletrônico seguiu trajetória de queda de 4% no
primeiro trimestre de 2015 em relação ao ano anterior. Todas as áreas apresentaram
redução, exceto no subsegmento de telecomunicações, que mostrou variação de 13%, em
razão do aumento das vendas de smartphones que cresceram 16% em relação ao mesmo
período do ano anterior.
7
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
TABELA 3 Faturamento líquido do setor de eletroeletrônico
Janeiro/março de 2015
Faturamento líquido 1º trim/15 x 1º trim/14
Total do setor -4%
Automação industrial -7%
Componentes elétricos e eletrônicos -2%
Equipamentos industriais -2%
Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica -9%
Informática -10%
Material elétrico de instalação 0%
Telecomunicações 13%
Utilidades domésticas -13%
Fonte: Abinee
No acumulado de janeiro a maio, a balança comercial do segmento registrou
redução das importações (-14,3%) e, também, das exportações (-14,6%), o que resultou
em melhora no déficit do saldo da balança comercial. Quando comparada com mesmo
período do ano anterior, as importações apresentaram queda mais acentuada nos itens
ligados à informática (-29,4%); geração, transmissão e distribuição de energia elétrica
(-26,0%), seguido do setor de telecomunicações (-23,1%). Já as exportações registraram
as maiores quedas nos itens de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica
(-46,5%) e informática (-16,3%). Cabe ainda destacar, o aumento das exportações para o
setor de material elétrico de instalação (8,5%).
8
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
GRÁFICO 1 Balança comercial – Setor eletroeletrônico
Janeiro/Maio – 2015 em milhões de US$
Fonte: Abinee
Segundo as perspectivas da Abinee, tanto as importações como as exportações
deverão registrar queda em relação a 2014. As retrações dos itens ligados aos
componentes elétricos e eletrônicos podem ser explicadas pela queda das atividades nos
setores automotivos e de bens de consumo elétricos. Houve redução das vendas de
desktops (-26%), notebooks (-25,9%) e tablets (-26,6%), no acumulado do ano quando
comparado com o mesmo período do ano anterior. Mesmo com a queda dos tablets, a
trajetória positiva de consumo que acompanhou este produto nos últimos anos, em razão
de o preço haver se reduzido, provocou queda nas vendas de notebooks, colocando este
produto como secundário na escolha pelo consumidor. As vendas de celulares
(smartphones) permanecem em ascensão, de 16,2% quando comparado com o mesmo
período do ano anterior. Na contramão deste crescimento, os celulares tradicionais
apresentaram diminuição de 81,2% no mesmo período.
AUTOMOTIVO
Nos primeiros cinco meses do ano, a produção dos autoveículos (leves, caminhões
e ônibus) permaneceu em queda de 19,1% em relação ao ano anterior. A maior retração
concentrou-se na produção de caminhões (-46,4%), e, entre eles, são os caminhões
17.896,4
2.750,1
-15.146,2
15.329,3
2.348,1
-12.981,2
Importação Exportação Saldo da Balança
Jan-mai 2014 Jan-mai 2015
9
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
pesados (-61,9%) e médios (-46,4%) os maiores responsáveis pela queda, quando se
compara com dados do mesmo período do ano anterior. A contração de 27,6% na produção
de ônibus foi ocasionada, principalmente, pela queda da produção de veículos urbanos em
33,3%. Os ônibus rodoviários apresentaram aumento de 4,5% na produção anual. Em
relação a maio de 2014, a produção de autoveículos vem apresentando patamar inferior,
com exceção da produção de ônibus rodoviário que registrou aumento de 35,3%.
O licenciamento de autoveículos novos nacionais mostrou retração de 19,3%, no
acumulado do ano. A queda mais acentuada foi do licenciamento de caminhões com queda
de 42,3%, seguido pelo de ônibus (-27,9%), e veículos leves (-18,1%). Apesar da queda
generalizada nos licenciamentos, o dos caminhões semileves apresentaram trajetória
positiva, com aumento de 44,6%, no acumulado do ano, e 45,1% em relação a maio do ano
passado. Isto pode ser explicado pelo aumento das exportações para este tipo de veículo.
O licenciamento total de autoveículos apresentou maior retração devido aos novos
importados, os quais registraram queda mais acentuada, o que levou a um recuo de 20,9%
no total do setor, tendo os veículos leves registrado queda de 20,0%, os caminhões de -
42,4% e os ônibus -27,9%.
Entre janeiro e maio, em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve
elevação do licenciamento total de automóveis de empresas como Chrysler (179,9%),
Lexus (111,7%), Mercedes-Benz (36,3%), Honda (16,4%) e Toyota (7,4 Por outro lado, as
empresas que ocupam posição de liderança no mercado como a Peugeot Citroen (-47,3%),
Volkswagen (-30,8%), GM (-25,8%), Fiat (-32,1%) e Ford (-4,4%) apresentaram quedas. Os
comerciais leves mostraram retração na Mahindra (-74,3%), Nissan (-58,3%), Peugeot
Citroen (-41%), Mitsubishi (-17,5%), Hyundai (-15,0%) e Toyota (-12,5%). Os caminhões
registraram aumento para empresas como Caoa (798,8%) e DAF (167,3%), e queda para
Internacional (-92,9%), Scania (-65%), Volvo (56,6%) e Iveco (-46,7%). Houve destaque para
os ônibus produzidos pela Iveco e Internacional, registrando crescimento de 70,0% e 33,3%
respectivamente. Por outro lado, Scania (-76,2%), Agrale (-48,8%), Man (-38,9%) e Volvo
(-25,5%) apresentaram queda nesta modalidade de produção.
Segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores
(Fenabrave) - que registra as vendas dos carros seminovos e usados - houve aumento das
negociações de veículos nesta categoria de janeiro a maio. Os automóveis alcançaram o
volume de vendas de 3.427 mil unidades, quando em 2014 eram de 3.376 mil, no mesmo
período de comparação, o que resultou em aumento de 1,5%. Para os comerciais leves,
10
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
este aumento foi maior, com o incremento de 4,3%, em 2015, quando comparado com o
ano anterior. Cabe ainda destacar que a comercialização de motos mostrou crescimento
de 4,0% no mesmo período de análise. No segmento de seminovos e usados, o total de
carros negociados alcançou a marca de 5.274 mil veículos, quando no ano anterior era de
5.169, ou seja, aumento de 2,02%. Em maio de 2015, os modelos mais negociados foram:
Gol (87.117), Uno (54.402) e Palio (49.710); e para os comerciais leves Strada (22.434),
Saveiro (16.549) e S10 (12.074). Portanto, enquanto os carros novos apresentaram queda,
os seminovos e usados registraram aumento. Por outro lado, os caminhões e os ônibus
apresentaram redução quanto à negociação de seminovos e usados, com queda de 4,9% e
12,9%, respectivamente.
A retração na produção dos autoveículos foi acompanhada pela redução do saldo
da carteira de crédito para aquisição de veículos em 8,1% para pessoas jurídicas e pessoas
físicas. Na contramão do crédito, os preços apresentaram trajetória positiva. Dados do
subgrupo automóvel novo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – (IPCA)
indicam que o percentual acumulado no ano (janeiro-maio) alcançou 4,98%, quando no
mesmo período do ano anterior estava em 2,91%. Já os automóveis usados apresentaram
aumento de 1,13%, em maio de 2014, e em 2015, o valor foi bem inferior, de 0,12%.
Quando se observam os preços de algumas marcas, constata-se que houve aumento dos
principais carros vendidos no Brasil, entre abril de 2014 e abril de 2015.
11
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
TABELA 4 Preço médio de veículos – Tabela FIPE
Abril 2014/2015
Marca Modelo Configu-
ração Combustível
Potência (CV)
Origem (País)
Abril (2014)
Abril (2015)
Variação real
(Abril-14/abril-
15)
Volkswagen Gol G5 Highline/Rallye 1.6
hatchback 5p
álcool/ gasolina
104- 101
BRA 38.799 52.420 35,1
General Motors Celta Flexpower 1.0 5p
hatchback 5p
álcool/ gasolina
78- 77
BRA 31.114 33.690 8,3
Volkswagen Gol G5 Comfortline 1.0 5p
hatchback 5p
álcool/ gasolina
76- 72
BRA 37.543 40.440 7,7
Fiat Strada Working CS 1.4 Flex
picape pequena
álcool/ gasolina
86- 85
BRA 38.198 40.230 5,3
Volkswagen UP! 1.0 Take/Move/I-Motion 3p
hatchback álcool/
gasolina 82- 75
BRA 28.871 29.990 3,9
Fiat Palio Fire Economy Flex 1.0
hatchback 3p
álcool/ gasolina
75- 73
BRA 26.285 26.990 2,7
General Motors S10 Flexpower Cabine Simples 4x2 2.4
picape média
álcool/ gasolina
147- 141
BRA 70.718 69.590 -1,6
Fonte: FIPE. Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Deflator IPCA automóvel novo, a preços de abril 2015
Houve também mudança nas taxas de juros para aquisição de veículos, com
aumentos das taxas mensais nos principais bancos, com exceção do Banco Mercedes-Benz
S.A que apresentou redução na taxa mensal de 0,1 ponto percentual, proporcionando
queda na taxa anual de 7,42% para 6,15%.
12
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
TABELA 5 Taxa de juros pré-fixado – Aquisição de veículos
2015
Financeiras Janeiro Maio
% a.m. % a.a. % a.m. % a.a.
Bco Mercedes-Benz S.A 0,6 7,42 0,5 6,15
Bco Toyota do Brasil S.A 1,11 14,1 1,54 20,06
Bco Volkswagen S.A 1,29 16,56 1,47 19,12
Caixa econômica federal 1,61 21,14 1,75 23,19
Bco do Brasil S.A 1,68 22,11 1,86 24,77
Bco Santander (Brasil) S.A 1,78 23,53 1,93 25,71
Bco Honda S.A 1,78 23,57 1,81 23,98
Itaú Unibanco BM S.A 1,86 24,71 1,89 25,15
Bco Bradesco S.A 1,88 25,1 1,93 25,76
Fonte: Banco Central do Brasil. BCB
As exportações de autoveículos indicaram aumento de 3,0% no acumulado do ano.
O maior crescimento das exportações ocorreu no segmento de caminhões, com 5,9%,
seguido dos veículos leves, 3,0%. Mas houve queda nas exportações de ônibus (-2,4%),
ainda que tenha ocorrido expansão de 19,4% nas vendas para o exterior de ônibus
rodoviários. Entre os ônibus urbanos, a queda chegou a 15,2%. A variação positiva dos
caminhões semileves pode ser percebida no crescimento das exportações em 7% no
acumulado do ano. Com exceção dos caminhões médios, todos os outros tipos
apresentaram variação positiva nas exportações, e entre os comerciais leves, a elevação
de exportações foi de 11,8%.
AUTOPEÇAS
Entre janeiro e maio, o faturamento no setor de autopeças registrou queda de
14,9%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Este recuo foi resultado,
principalmente da retração das vendas para as montadoras que diminuíram 23,3%, mas
também, devido ao comportamento das vendas intrassetoriais que caíram 21,0%. As
vendas para a reposição aumentaram 3,0% e as exportações mostraram acréscimo de 8,4%.
13
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
O segmento de autopeças, dependente em grande parte das montadoras, parece
mostrar uma alteração na composição do faturamento, com aumento da participação das
exportações, e redução das vendas para as montadoras. Em 2014, a participação das
montadoras no faturamento era de 67,5% e, em maio de 2015, caiu para 59,5%. Já as
exportações alcançaram o percentual de 20,5% do faturamento em maio de 2015.
Tanto as exportações como as importações estão em patamares inferiores quando
comparadas com 2014. Em maio de 2015, as importações alcançaram o volume de
US$ 1,13 bilhão, com redução de 30% frente ao mesmo período do ano anterior. As
exportações apresentaram o valor de US$ 630 milhões, registrando queda de 15% em
relação a 2015. Argentina e Estados Unidos, países com maior participação nas
exportações, apresentaram queda respectivamente de 13,4% e de 0,69% no acumulado do
ano, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. As importações também
registraram retração, inclusive em relação aos países com alta participação como os
Estados Unidos (-14,6%) e a China (-3,5%).
GRÁFICO 2 Balança comercial do setor de autopeças
2014 e 2015 em milhões de US$ FOB
Fonte: Sindipeças. Relatório da Balança Comercial de Autopeças
503589
768
634 630
1.251
1.071
1.3151.269
1.138
612709 726 715 725
1.679
1.416
1.547 1.5851.486
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
Exportação 2015 Importação 2015 Exportação 2014 Importação 2014
14
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Em maio de 2015, a produção total de máquinas agrícolas automotrizes foi de 5.580
unidades, representando queda de 26,8% em relação ao mês do ano anterior. No
acumulado do ano, frente ao mesmo período do ano anterior, a produção reduziu-se em
23%. As principais retrações no período ocorreram em relação aos tratores de esteiras
(-45,2%), e colheitadeiras (-40,7%). A única exceção foi a produção de retroescavadeira
que apresentou aumento de 8,8% (a exportação de retroescavadeira foi de 18,1% no
mesmo período).
TABELA 6 Produção de máquinas agrícolas
2014 e 2015
Unidades 2014 2015 2015/2014
Mai Total Ano Mai Total Ano Mai Total Ano
Total 7.623 34.553 5.580 26.613 -26,8% -23,0%
Tratores de rodas 6.367 26.782 4.435 20.674 -30,3% -22,8%
Tratores de esteiras 285 1.273 125 698 -56,1% -45,2%
Cultivadores motorizados 60 664 0 415 0,0% -37,5%
Colheitadeiras de grãos 395 3.073 306 1.822 -22,5% -40,7%
Retroescavadeiras 516 2.761 714 3.004 38,4% 8,8%
Fonte: Anfavea. Carta 349 Elaboração DIEESE
De modo geral, a queda das vendas internas foi generalizada para as principais
empresas credenciadas na Anfavea, como mostra a Tabela 7. No acumulado do ano, as
principais quedas ocorreram entre os tratores de esteiras (-47,3%), seguido dos
cultivadores motorizados (-45,5%) e retroescavadeiras (-37,8%). As empresas que
apresentaram maior queda nas vendas de tratores de rodas foram Agrale (-32,7%) e CNH
(-32,4%). Nas vendas internas de colheitadeiras de grãos, os destaques quanto à retração
foram John Deere (-42,9%) e Valtra (-40,2%). Mesmo com quedas acentuadas, houve
melhora nas vendas da empresa John Deere no mês de maio, quando comparado com o
ano anterior, com crescimento de 340,5%.
15
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
TABELA 7 Máquinas agrícolas - vendas internas totais no atacado
2014 e 2015
Unidades
2014 2015 2015/2014
Mai Total Ano Mai Total Ano
Mai Total Ano
Total 6.153 27.119 4.148 20.282 -32,6% -25,2%
Tratores de rodas 5.387 21.924 3.514 17.065 -34,8% -22,2%
Agrale 224 859 108 578 -51,8% -32,7%
Case CNH 319 1.266 234 856 -26,6% -32,4%
John Deere 1.023 4.452 888 3.956 -13,2% -11,1%
Massey Ferguson (AGCO) 1.391 5.422 806 4.374 -42,1% -19,3%
New Holland CNH 1.017 4.101 593 2.931 -41,7% -28,5%
Valtra 1.207 4.945 731 3.708 -39,4% -25,0%
Outras empresas 206 879 154 662 -25,2% -24,7%
Colheitadeiras de grãos 199 2.560 278 1.652 39,7% -35,5%
Case CNH 40 305 30 228 -25,0% -25,2%
John Deere 37 1.162 163 664 340,5% -42,9%
Massey Ferguson (AGCO) 32 283 22 192 -31,3% -32,2%
New Holland CNH 80 698 54 501 -32,5% -28,2%
Valtra 10 112 9 67 -10,0% -40,2%
Cultivadores motorizados 137 585 86 319 -37,2% -45,5%
Tratores de esteiras 73 313 34 165 -53,4% -47,3%
Retroescavadeiras 356 1.737 236 1.081 -33,7% -37,8%
Fonte: Anfavea. Carta 349 Elaboração DIEESE
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq),
a receita líquida de vendas no mercado interno caiu 5,5% , no comparativo do acumulado
do ano em relação ao mesmo período de 2014. Em maio de 2015, a receita líquida alcançou
o valor de R$ 5,4 bilhões, o que representa queda de -7,1% em relação ao mesmo período
do ano anterior.
16
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
TABELA 8 Indicadores de máquinas e equipamentos
Brasil – Janeiro a Maio 2014/2015 em milhões de R$
Indicadores mai/15 abr/15 mai/14 Acumu-lado/15
Acumu-lado/14
Mês / Mês
anterior
Mês / Mês ano anterior
Acumulado-15 /Acumulado-14
Receita líquida 5.416,50 5.551,82 5.829,97 26.782,82 28.349,69 -2,4 -7,1 -5,5
Exportação 633,35 614,29 975,59 3.266,41 4.094,69 3,1 -35,1 -20,2
Importação 1.598,39 1.818,48 2.100,65 8.728,53 10.645,86 -12,1 -23,9 -18,0
Balança comercial -965,04 -1.204,19 -1.125,06 -5.462,12 -6.551,17 -19,9 -14,2 -16,6
Fonte: DCEE/Abimaq
As exportações e as importações de máquinas e equipamentos também
apresentaram queda no acumulado do ano, quando comparadas com o ano anterior. Este
comportamento contribuiu para um déficit menor na balança comercial, resultando na
queda mais acentuada das importações, e não da melhora das exportações, as quais
mostraram retração de 20,2%, no mesmo período de comparação. Esta queda pode ser
explicada por um cenário internacional não favorável, levando a redução generalizada de
venda para as regiões da Europa (-38,9%), Mercosul (-19,2%), América Latina (-8,8%) e
Estados Unidos (-3,2%). Por outro lado, houve a maior participação das exportações para
a Venezuela (103%) e também para a Suíça (167,1%) no acumulado do ano.
Em relação às importações, no acumulado do ano, houve queda de 18%. Os Estados
Unidos (-20%), China (-24,4%) e Alemanha (-12,9%), que lideram a nossa pauta de
importação, reduziram as importações em relação ao mesmo período do ano anterior.
Cabe observar ainda, a queda da participação das importações chinesas (-24,4%), o que
representou diminuição relativa na participação chinesa na pauta de importações de 17,4%
para 16,1%, no total do segmento. Também vale mencionar que é a primeira vez, nos
últimos 10 anos, que ocorre redução da participação chinesa na pauta de importações. Os
países como a Rússia (724%), Islândia (424%) e Paraguai (6.898%), apesar de apresentarem
baixa participação relativa nos produtos importados, mostraram crescimento expressivo
em relação ao mesmo período do anterior.
17
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
EMPREGO
O fraco desempenho da indústria metalúrgica vem tendo impacto no
comportamento do emprego. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados (Caged), o saldo de movimentação mensal de empregos formais, entre
janeiro e maio de 2015, mostrou retração de 76.972 empregos. Todas as atividades que
envolvem a indústria metalúrgica registraram fechamento de postos de trabalho no
acumulado do ano. O segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias foi o que
apresentou a maior queda, com redução de 21.626 empregos, seguido de máquinas e
equipamentos com saldo negativo de 13.899 empregos. Nos produtos de metal, houve
redução de 13.018 vínculos; em equipamentos de informática, de 7.688; em manutenção,
reparação e instalação, de 6.482; na metalurgia de 6.144; em máquinas, aparelhos e
matérias elétricos de 6.018; e em outros equipamentos de 2.097 postos formais.
TABELA 9 Saldo da movimentação mensal de empregos formais na indústria metalúrgica por setores
Brasil - 2015
Setores Jan Fev Mar Abr Mai
Saldo Acumulado
Parcial (Caged)
Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias 1.196 -3.242 -5.367 -7.661 -6.552 -21.626
Máquinas e Equipamentos 1.355 -1.040 -3.300 -5.630 -5.284 -13.899
Produtos de Metal, Exceto Máquinas e Equipamentos 3.097 -719 -3.129 -6.775 -5.492 -13.018
Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos
438 199 -1.657 -2.697 -3.971 -7.688
Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos
2.512 -680 -2.163 -4.279 -1.872 -6.482
Metalurgia -440 -512 -745 -1.865 -2.582 -6.144
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos 747 -575 -1.433 -2.154 -2.603 -6.018
Outros Equipamentos de Transporte, Exceto Veículos Automotores
198 -595 651 -1.328 -1.023 -2.097
Total 9.103 -7.164 -17.143 -32.389 -29.379 -76.972
Fonte: Ministério do Trabalho. MTE. Caged
18
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
A região que apresentou maior queda dos postos de trabalho foi a Sudeste, que
contempla boa parte do setor. O estado de São Paulo destacou-se com a maior redução,
com a eliminação de 37.123 postos de trabalho, seguido do estado de Minas Gerais, com
meno 11.412 vínculo e do Rio de Janeiro, com diminuição de 8.789;. Estes três estados
representam 74,4% do número de desligados no período analisado. Outros estados, como
o Rio Grande do Sul (-7.043) e Amazonas (-6.626) também apresentam saldos negativos
expressivos. Ainda cabe destacar que dos 27 estados, apenas oito apresentaram saldo
positivo na criação de postos de trabalho neste período, com destaque para Sergipe
(+1.239), Pernambuco (+1.233) e Espírito Santo (+430).
De acordo com os dados do Caged, os desligamentos, entre janeiro e maio,
ocorreram tanto nas pequenas como nas grandes empresas, revelando uma redução
generalizada de postos de trabalho. As empresas com 1.000 ou mais trabalhadores
apresentaram saldo negativo de 22.901 (16,3% dos desligamentos), seguido das empresas
de 20 a 49 trabalhadores que mostraram queda de 11.149 postos de trabalho (15% dos
desligamentos).
Ao mapear o perfil dos trabalhadores desligados, observa-se a seguinte
característica: 77% dos desligamentos, no período, são de trabalhadores na faixa etária
até 39 anos. Isso significa dizer que a maioria dos trabalhadores demitidos voltará a buscar
recolocação no mercado de trabalho. Os trabalhadores admitidos apresentam-se, em sua
maioria, nas faixas etárias mais jovens em detrimento dos mais velhos.
19
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
GRÁFICO 3 Percentual do número de trabalhadores desligados e admitidos,
segundo faixa etária – janeiro a maio – 2015
Fonte: Ministério do Trabalho. MTE. Caged
A maior parte dos trabalhadores desligados - 80,6% do total - possui grau de
instrução entre fundamental completo e médio completo. Este percentual é dividido
entre os trabalhadores com nível médio completo que representaram 58,4% do total,
seguido dos trabalhadores com fundamental completo que participaram com 12,2% e de
trabalhadores com médio incompleto, com 9,9%. Ainda cabe destacar:
81,8% dos trabalhadores desligados são homens.
Os desligamentos por demissão sem justa causa representaram 68,1%; 17,2%
foram desligados a pedido, e 11,3% foram desligamentos por término de
contrato.
28,3% dos desligados a pedido estão concentrados nas atividades de produtos
de metal, exceto máquinas e equipamentos.
77,1% dos desligados estão na faixa de salário mensal de até 3 salários
mínimos.
1,1
25,8
21,2
30,0
13,5
7,9
0,5
4,9
31,3
20,2
27,1
11,3
5,0
0,2
Até 17 18 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 64 65 ou mais
Desligados Admitidos
20
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
ANEXO
DADOS ECONÔMICOS
ÍNDICE DE PREÇOS (VAR %)
Mês 07/2015 06/2015 05/2015 12 meses
ICV - DIEESE 0,95% 0,81% 0,57% 10,00%
INPC - IBGE 0,58% 0,77% 0,99% 9,81%
IPCA - IBGE 0,62% 0,79% 0,74% 9,56%
IGP-M 0,69% 0,67% 0,41% 6,96%
TAXA DE DESEMPREGO (%)
06/2015 05/2015 04/2015 03/2015
Desemprego DIEESE¹ (SP) 13,20% 12,90% 12,40% 11,40%
Desemprego –IBGE (RMS - PME) 6,90% 6,70% 6,40% 6,20%
CESTA BÁSICA(SP)
Valor 07/2015 VAR.% Acum.
Ano Acum.
12 meses
395,83 0,78% 11,76% 14,59%
SALÁRIO MÍNIMO
Mês 07/2015
Salário mínimo nacional R$ 788,00
Salário mínimo necessário¹ (DIEESE) R$ 3.325,37
TAXA DE JUROS (SELIC)
08/2015 14,25 a.a
TAXA DE CÂMBIO
Valor Médio de Venda (R$) 07/2015 VAR.% Acum. Ano Acum.
12 meses
3,22 3,48% 22,00% 44,74%
INDÚSTRIA (IBGE - PIM-PF) - BRASIL
Jun 2015/mai 2015 Acum. 2015/2014 12 meses
Indústria geral -0,30% -6,30% -5,0%
Produção de Aço (milhões de toneladas) Jan a jun
2014 2015 Var. %
Produção de Aço(IABr) 16.748 17.075 2%
PIB (VAR. %)
PIB a preços de mercado
1º tri 2015/ 4º tri 2014
1ºtri 2015/ 1º tri 2014
-0,2% -1,6%
Ótica da Produção
Agropecuária 4,7% 4,0%
Valor indústria -0,3% -3,0%
Serviços -0,7% -1,2%
Ótica da Demanda
Consumo das famílias -1,5% -0,9%
Consumo do governo -1,3% -1,5%
Investimento (FBKF) -1,3% -7,8%
Exportação 5,7% 3,2%
Importação 1,2% -4,7%
Nota: 1) Calculado pelo DIEESE
21
Boletim da Rede Metalúrgicos – Número 01 – setembro de 2015
Rua Aurora, 957 – 1º andar CEP 05001-900 São Paulo, SP Telefone (11) 3874-5366 / fax (11) 3874-5394 E-mail: [email protected] www.dieese.org.br
Direção Executiva Zenaide Honório – Presidente – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo – SP Luis Carlos de Oliveira – Vice-presidente - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de
Material Elétrico de São Paulo Mogi das Cruzes e Região – SP Antônio de Sousa – Secretário Executivo – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de
Material Elétrico de Osasco e Região – SP Alceu Luiz dos Santos – Diretor Executivo - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Máquinas
Mecânicas de Material Elétrico de Veículos e Peças Automotivas da Grande Curitiba – PR Bernardino Jesus de Brito – Diretor Executivo - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de São
Paulo – SP Cibele Granito Santana – Diretora Executiva - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de
Campinas – SP Josinaldo José de Barros – Diretor Executivo - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e
de Materiais Elétricos de Guarulhos Arujá Mairiporã e Santa Isabel – SP Mara Luzia Feltes – Diretora Executiva - Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramentos Perícias
Informações Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul – RS Maria das Graças de Oliveira – Diretora Executiva - Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado de
Pernambuco – PE Paulo de Tarso Guedes de Brito Costa – Diretor Executivo - Sindicato dos Eletricitários da Bahia – BA Raquel Kacelnikas – Diretora Executiva - Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo
Osasco e Região – SP Roberto Alves da Silva – Diretor Executivo - Federação dos Trabalhadores em Serviços de Asseio e Conservação
Ambiental Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo – SP Ângelo Maximo de Oliveira Pinho – Diretor Executivo - Sindicato dos Metalúrgicos do ABC – SP
Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio – Diretor Técnico Patrícia Pelatieri – Coordenadora Executiva Rosana de Freitas – Coordenadora Administrativa e Financeira Nelson de Chueri Karam – Coordenador de Educação José Silvestre Prado de Oliveira – Coordenador de Relações Sindicais Airton Santos – Coordenador de Atendimento Técnico Sindical Angela Schwengber – Coordenadora de Estudos e Desenvolvimento
Equipe Técnica Responsável
Caroline Gonçalves Cristina Vieceli Marcelo Figueiredo Renata Belzunces Ricardo Tamashiro Ana Beatriz de Sousa Carvalho (auxiliar técnica)