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edição ABNT NBR IEC NORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 36 páginas © ABNT 2016 © IEC 2012 - 61674 Primeira 14.07.2016 Equipamento eletromédico — Dosímetros com câmaras de ionização e/ou detectores semicondutores como os utilizados no diagnóstico por imagem de raios X Medical electrical equipment — Dosimeters with ionization chambers and/or semiconductor detectors as used in X-ray diagnostic imaging 11.040.50 06382-7 ABNT NBR IEC 61674:2016 Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50 Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)

NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 61674NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 61674:2016 Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50 Impresso

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    ABNT NBRIEC

    NORMABRASILEIRA

    ICS ISBN 978-85-07-

    Número de referência

    36 páginas

    © ABNT 2016© IEC 2012 -

    61674

    Primeira14.07.2016

    Equipamento eletromédico — Dosímetros com câmaras de ionização e/ou detectores semicondutores como os utilizados no diagnóstico por imagem de raios XMedical electrical equipment — Dosimeters with ionization chambers and/or semiconductor detectors as used in X-ray diagnostic imaging

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    © IEC 2012 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT, único representante da IEC no território brasileiro. © ABNT 2016 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 [email protected] www.abnt.org.br

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  • Prefácio Nacional ...............................................................................................................................viIntrodução ..........................................................................................................................................vii1 Escopo e objetivo ...............................................................................................................11.1 Escopo ................................................................................................................................11.2 Objetivo ...............................................................................................................................12 Referências normativas .....................................................................................................13 Termosedefinições ...........................................................................................................24 Requisitos gerais .............................................................................................................114.1 Requisitos de desempenho ............................................................................................. 114.2 VALORES DE REFERÊNCIA e VALORES-PADRÃO DE ENSAIO.................................. 114.3 Condiçõesgeraisdeensaio ............................................................................................124.3.1 CONDIÇÕES-PADRÃO DE ENSAIO ................................................................................124.3.2 Flutuaçõesestatísticas ....................................................................................................124.3.3 TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO ...........................................................................................134.3.4 Ajustes durante o ensaio .................................................................................................134.3.5 Baterias .............................................................................................................................134.4 Requisitos construtivos relacionados ao desempenho ...............................................134.4.1 Componentes ...................................................................................................................134.4.2 Monitor ..............................................................................................................................144.4.3 Indicação da condição da bateria ...................................................................................144.4.4 Indicação de falha na tensão de polarização ................................................................144.4.5 Leitura fora da faixa de operação ..................................................................................144.4.6 ARRANJOS DE MEDIÇÃO com múltiplos ARRANJOS DO DETECTOR ......................164.4.7 DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADE radioativo .................................164.5 INCERTEZA da medição ..................................................................................................165 Limites das CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO ....................................................165.1 Linearidade .......................................................................................................................165.2 Repetibilidade ...................................................................................................................175.2.1 Generalidades ...................................................................................................................175.2.2 Repetibilidade no FEIXE ATENUADO .............................................................................175.2.3 Repetibilidade no FEIXE NÃO ATENUADO ....................................................................175.3 RESOLUÇÃO da leitura ...................................................................................................185.4 TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO ...........................................................................................185.5 EfeitodaradiaçãopulsadanasmediçõesdeKERMANOARedoPRODUTOKERMA

    NO AR-COMPRIMENTO ...................................................................................................185.6 ReinicializaçãodasfaixasdeKERMANOARedoPRODUTOKERMANO

    AR-COMPRIMENTO .........................................................................................................195.7 Efeitos da CORRENTE DE FUGA ....................................................................................195.7.1 MediçõesdeTAXADEKERMANOAR ...........................................................................195.7.2 MediçõesdeKERMANOARedoPRODUTOKERMANOAR-COMPRIMENTO ........195.8 Estabilidade ......................................................................................................................19

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  • TabelasTabela1–CondiçõesdeREFERÊNCIAeCONDIÇÕES-PADRÃODEENSAIO ........................... 11Tabela2–Númerodeleiturasrequeridasparadetectarasdiferençasreais∆

    (níveldeconfiançade95%)entredoisconjuntosdeleiturasdoinstrumento .........13

    5.8.1 Estabilidade de longo prazo ............................................................................................195.8.2 Estabilidade da dose acumulada ....................................................................................205.9 MediçõescomumDISPOSITIVODEVERIFICAÇÃODEESTABILIDADEradioativo ....206 LIMITES DE VARIAÇÃO para os efeitos das QUANTIDADES DE INFLUÊNCIA ..........216.1 Generalidades ...................................................................................................................216.2 Dependência energética da RESPOSTA .......................................................................216.3 Dependência da taxa de kerma no ardasmediçõesdekerma no ar e do PRODUTO

    KERMANOAR-COMPRIMENTO ....................................................................................236.3.1 ARRANJO DE MEDIÇÃO ..................................................................................................236.3.2 CÂMARA DE IONIZAÇÃO – Perdas por recombinação ................................................246.4 Dependência da RESPOSTA do DETECTOR com o ângulo de incidência da

    radiação .............................................................................................................................246.4.1 Detectores não utilizados para TC .................................................................................246.4.2 Detectores para TC ..........................................................................................................256.5 Tensão de operação .........................................................................................................256.5.1 DOSÍMETROS operados por rede elétrica .....................................................................256.5.2 DOSÍMETROS operados por bateria ..............................................................................256.5.3 DOSÍMETROS operados por bateria, recarregáveis através da rede elétrica ............256.6 Pressão atmosférica ........................................................................................................266.7 TEMPO DE EQUILÍBRIO da pressão atmosférica do DETECTOR DE RADIAÇÃO .....266.8 Temperatura e umidade ...................................................................................................276.9 Compatibilidade eletromagnética ...................................................................................276.9.1 DESCARGA ELETROSTÁTICA ........................................................................................276.9.2 Campos eletromagnéticos irradiados ............................................................................286.9.3 PERTURBAÇÕES CONDUZIDAS induzidas por trens de pulsos e por

    radiofrequências .............................................................................................................286.9.4 Quedasdetensão,interrupçõescurtaseVARIAÇÕESnatensão ..............................296.10 Tamanho do campo ..........................................................................................................296.11 COMPRIMENTO EFETIVO e uniformidade espacial da RESPOSTA de

    DOSÍMETROS PARA TC ...................................................................................................297 Marcação ...........................................................................................................................307.1 ARRANJO DO DETECTOR ..............................................................................................307.2 ARRANJO DE MEDIÇÃO ..................................................................................................307.3 DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADE radioativo .................................308 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES ...............................................................................31Anexo A (informativo) INCERTEZA-PADRÃO COMBINADA para o desempenho do dosímetro ....33Índicedetermosdefinidos ...............................................................................................................34

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  • Tabela 3 – Valores máximos para o coeficientedevariação, vmáx,paramediçõesnofeixeatenuado ...........................................................................................................................17

    Tabela 4 – Valores máximos para o coeficientedevariação, vmáx,paramediçõesnofeixe não atenuado ....................................................................................................................18

    Tabela 5 – LIMITES DE VARIAÇÃO para os efeitos das QUANTIDADES DE INFLUÊNCIA .........22Tabela6–Condiçõesclimáticas ......................................................................................................27TabelaA.1−Estimativadaincerteza-padrão combinada para o desempenho do dosímetro ...33

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  • Prefácio Nacional

    A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização.

    Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

    A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

    Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma.

    A ABNT NBR IEC 61674 foi elaborada no Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-026), pela Comissão de Estudo de Equipamentos para Radioterapia, Medicina Nuclear e Dosimetria das Radiações (CE-026:020.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 18.04.2016 a 17.05.2016.

    Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 61674:2012, que foi elaborada pelo Technical Committee Electrical equipment in medical practice (IEC/TC 62), Subcommittee Equipment for radiotherapy, nuclear medicine and radiation dosimetry (SC 62C), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

    O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

    Scope, object and related standards

    This Standard specifies the performance and some related constructional requirements of DIAGNOSTIC DOSIMETERS intended for the measurement of AIR KERMA, AIR KERMA LENGTH PRODUCT or AIR KERMA RATE, in photon radiation fields used in RADIOGRAPHY, including mammography, RADIOSCOPY and COMPUTED TOMOGRAPHY (CT), for X-radiation with generating potentials not greater than 150 kV.

    This Standard is applicable to the performance of DOSIMETERS with VENTED IONIZATION CHAMBERS and/or SEMICONDUCTOR DETECTORS as used in X-ray diagnostic imaging.

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  • Introdução

    A radiologia diagnóstica representa a maior contribuição de RADIAÇÃO IONIZANTE produzida pelo homem à qual o público é exposto. A redução na exposição dos PACIENTES submetidos a exames ou procedimentos de radiologia se tornou, portanto, uma questão central nos últimos anos. A dose do PACIENTE será minimizada quando o equipamento que produz os raios X estiver correta-mente ajustado em termos de qualidade de imagem e de saída da radiação. Estes ajustes requerem que as medições de rotina de KERMA NO AR, PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO e/ou TAXA DE KERMA NO AR sejam feitas de forma exata. O equipamento abordado por esta Norma tem um papel essencial na obtenção da exatidão requerida. Os DOSÍMETROS utilizados para as medi-ções de ajuste e controle devem ter qualidade satisfatória e devem, portanto, satisfazer os requisitos especiais estabelecidos nesta Norma.

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  • Equipamento eletromédico — Dosímetros com câmaras de ionização e/ou detectores semicondutores como os utilizados no diagnóstico por imagem de raios X

    1 Escopo e objetivo

    1.1 Escopo

    Esta Norma especifica o desempenho e alguns requisitos construtivos relacionados aos DOSÍMETROS PARA DIAGNÓSTICO destinados à medição de KERMA NO AR, PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO ou TAXA DE KERMA NO AR, em campos de radiação de fótons utilizados em RADIOGRAFIA, incluindo mamografia, RADIOSCOPIA e TOMOGRAFIA COMPUTADORIZA (TC), para radiação X com potenciais de geração de até 150 kV.

    Esta Norma é aplicável ao desempenho de DOSÍMETROS com CÂMARAS DE IONIZAÇÃO VENTILADAS e/ou DETECTORES SEMICONDUTORES como os utilizados no diagnóstico por imagem de raios X.

    1.2 Objetivo

    O objetivo desta Norma é:

     a) estabelecer os requisitos para um nível satisfatório de desempenho para DOSÍMETROS PARA DIAGNÓSTICO, e

     b) normalizar os métodos para a determinação de conformidade com este nível de desempenho.

    Esta Norma não diz respeito aos aspectos de segurança dos DOSÍMETROS. Os DOSÍMETROS PARA DIAGNÓSTICO abordados nesta Norma não são destinados à utilização no AMBIENTE DO PACIENTE e, portanto, os requisitos de segurança elétrica que se aplicam a eles estão contidos na IEC 61010-1.

    2 Referências normativas

    Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

    IEC 60050 (todas as partes), International Electrotechnical Vocabulary (disponível em )

    ABNT NBR IEC 60601-1:2010, Equipamento eletromédico – Parte 1: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial

    ABNT NBR IEC 60601-1-3:2011, Equipamento eletromédico – Parte 1-3: Requisitos gerais para segurança e desempenho essencial – Norma colateral: Proteção contra radiação em equipamentos para radiodiagnóstico

    IEC 60417, Graphical symbols for use on equipment (Disponível em:

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  • IEC 60731:2011, Medical electrical equipment – Dosimeters with ionization chambers as used in radiotherapy

    IEC/TR 60788:2004, Medical electrical equipment – Glossary of defined terms

    IEC 61000-4 (all parts), Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measuring techniques

    ABNT NBR IEC 61000-4-2, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-2: Ensaios e técnicas de medição – Ensaio de imunidade de descarga eletrostática

    ABNT NBR IEC 61000-4-3, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-3: Ensaios e técnicas de medição – Ensaio de imunidade a campos eletromagnéticos de radiofrequências irradiados

    ABNT NBR IEC 61000-4-4, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-4: Ensaios e técnicas de medição – Ensaio de imunidade a transiente elétrico rápido/salva

    ABNT NBR IEC 61000-4-6, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-6: Técnicas de medição e ensaio – Imunidade à perturbação conduzida, induzida por campos de radiofrequência

    IEC 61000-4-11, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-11: Testing and measurement techniques – Voltage dips, short interruptions and voltage variations immunity tests

    IEC 61187, Electrical and electronic measuring equipment – Documentation

    IEC 61267:2005, Medical diagnostic X-ray equipment – Radiation conditions for use in the determination of characteristics

    ABNT ISO/IEC Guia 98-3:2014, Incerteza de medição – Parte 3: Guia para a expressão de incerteza de medição (GUM:1995)

    ABNT ISO/IEC Guia 99:2014, Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos fundamentais e gerais e termos associados

    ABNT NBR ISO 3534-1:2010, Estatística – Vocabulário e símbolos Parte 1: Termos estatísticos gerais e termos usados em probabilidade

    3 Termosedefinições

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da IEC/TR 60788 e os seguintes.

    3.1 DOSÍMETRO PARA DIAGNÓSTICO DOSÍMETROequipamento que utiliza CÂMARAS DE IONIZAÇÃO e/ou DETECTORES SEMICONDUTORES para a medição de KERMA NO AR, PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO e/ou TAXA DE KERMA NO AR no feixe de um EQUIPAMENTO DE RAIOS X utilizado para os exames radiológicos de diagnóstico médico

    NOTA Um DOSÍMETRO PARA DIAGNÓSTICO contém os seguintes componentes:

    — um ou mais ARRANJOS DO DETECTOR que podem ou não ser parte integrante do ARRANJO DE MEDIÇÃO;

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  • — um ARRANJO DE MEDIÇÃO;

    — um ou mais DISPOSITIVOS DE VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADE (opcional).

    3.1.1 ARRANJO DO DETECTORDETECTOR DE RADIAÇÃO e todas as outras partes às quais o DETECTOR DE RADIAÇÃO é conec-tado permanentemente, exceto o ARRANJO DE MEDIÇÃO

    NOTA O ARRANJO DO DETECTOR normalmente inclui:

    — o DETECTOR DE RADIAÇÃO e a haste (ou corpo) onde o DETECTOR DE RADIAÇÃO é montado (ou inserido) permanentemente;

    — os acessórios elétricos e qualquer cabo ou pré-amplificador conectado permanentemente.

    3.1.1.1 DETECTOR DE RADIAÇÃOelemento que faz a transdução do KERMA NO AR, do PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO ou da TAXA DE KERMA NO AR para um sinal elétrico mensurável

    NOTA Um detector de radiação pode ser uma câmara de ionização ou um detector semicondutor.

    3.1.1.1.1 CÂMARA DE IONIZAÇÃO CÂMARADETECTOR DE RADIAÇÃO ionizante que consiste em uma CÂMARA preenchida com ar, na qual um campo elétrico insuficiente para produzir multiplicação do gás é fornecido para a coleta, nos eletrodos, das cargas associadas aos íons e ELÉTRONS produzidos no volume de medição do detector pela RADIAÇÃO IONIZANTE

    NOTA 1 Uma CÂMARA DE IONIZAÇÃO pode ser selada ou ventilada.

    NOTA 2 As CÂMARAS DE IONIZAÇÃO ventiladas são construídas de forma a permitir que o ar dentro do volume de medição se comunique livremente com a atmosfera, sendo necessárias correções na RESPOSTA para as mudanças na densidade do ar.

    NOTA 3 As CÂMARAS DE IONIZAÇÃO seladas não são adequadas porque a espessura necessária da parede da CÂMARA selada pode causar uma dependência energética inaceitável da RESPOSTA e porque a estabilidade de longo prazo das CÂMARAS seladas não é garantida.

    [IEC 60731:2011, 3.1.1.1, modificada – três novas notas substituíram as duas notas originais.]

    3.1.1.1.2 CÂMARA DE IONIZAÇÃO VENTILADACÂMARA DE IONIZAÇÃO construída de forma a permitir que o ar dentro do volume de medição se comunique livremente com a atmosfera, sendo necessárias correções na RESPOSTA para as mudanças na densidade do ar

    [IEC 60731:2011, 3.1.1.1.3, modificado – o termo foi alterado de “câmara ventilada” para “CÂMARA DE IONIZAÇÃO VENTILADA”.]

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  • 3.1.1.1.3 DETECTOR SEMICONDUTORdispositivo semicondutor que utiliza a produção e movimentação de pares elétron-buraco em uma região empobrecida de portadores de carga do semicondutor para a detecção e medição da RADIAÇÃO IONIZANTE

    NOTA A produção de pares elétron-buraco é causada

    — diretamente, pela interação da RADIAÇÃO IONIZANTE com o material semicondutor, ou

    — indiretamente, primeiro convertendo-se a energia de radiação incidente em luz em um material cintilador que fica diretamente à frente e opticamente acoplado a um fotodiodo semicondutor que, por sua vez, produz o sinal elétrico.

    3.1.2 ARRANJO DE MEDIÇÃOdispositivo para medir a carga (ou a corrente) do DETECTOR DE RADIAÇÃO e convertê-la a uma forma adequada para a exibição dos valores de DOSE ou KERMA ou suas taxas correspondentes

    [IEC 60731:2011, 3.1.2. modificada – o termo CÂMARA DE IONIZAÇÃO na definição original foi substituído pelo termo DETECTOR DE RADIAÇÃO.]

    3.1.3 DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADEdispositivo que possibilita que a estabilidade da RESPOSTA do ARRANJO DE MEDIÇÃO e/ou do ARRANJO DA CÂMARA seja verificada

    NOTA O DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE pode ser um dispositivo puramente elétrico ou uma fonte de radiação, ou pode incluir ambos.

    [IEC 60731:2011, 3.1.3]

    3.1.4 DOSÍMETRO para TCDOSÍMETRO PARA DIAGNÓSTICO que utiliza CÂMARAS DE IONIZAÇÃO longas e estreitas e/ou DETECTORES SEMICONDUTORES para a medição de KERMA NO AR integrados ao longo do com-primento do DETECTOR, quando o DETECTOR é exposto a uma varredura transversal por raios X de um tomógrafo computadorizado

    NOTA Um DOSÍMETRO PARA TC contém os seguintes componentes:

    — um ou mais ARRANJOS DO DETECTOR;

    — um ARRANJO DE MEDIÇÃO.

    3.1.5 DETECTOR PARA TCDETECTOR DE RADIAÇÃO que é utilizado para a dosimetria de TC

    3.2 VALOR INDICADOvalor de uma quantidade derivada da leitura de um instrumento junto com quaisquer fatores de escala indicados no painel de controle do instrumento

    [IEC 60731:2011, 3.2]

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  • 3.3 VALOR VERDADEIROvalor de uma quantidade física a ser medida pelo instrumento

    [IEC 60731:2011, 3.3]

    3.4 VALOR VERDADEIRO CONVENCIONALvalor utilizado em vez do VALOR VERDADEIRO, quando da calibração ou determinação do desempe-nho de um instrumento, já que, na prática, o VALOR VERDADEIRO é desconhecido e irreconhecível

    NOTA O VALOR VERDADEIRO CONVENCIONAL será, geralmente, o valor determinado pelo PADRÃO DE SERVIÇO com o qual o instrumento em ensaio está sendo comparado.

    [IEC 60731:2011, 3.4]

    3.5 VALOR MEDIDOmelhor estimativa do VALOR VERDADEIRO de uma quantidade, derivada do VALOR INDICADO de um instrumento junto com a aplicação de todos os FATORES DE CORREÇÃO relevantes e do FATOR DE CALIBRAÇÃO

    NOTA O VALOR MEDIDO, às vezes, também se refere ao resultado de uma medição.

    [IEC 60731:2011, 3.5, modificada – uma nova nota foi adicionada.]

    3.5.1 ERRO DE MEDIÇÃOdiferença restante entre o VALOR MEDIDO de uma quantidade e o VALOR VERDADEIRO da mesma quantidade

    [IEC 60731:2011, 3.5.1]

    3.5.2 INCERTEZA GLOBALINCERTEZA associada ao VALOR MEDIDO

    NOTA Isto é, ela representa os limites dentro dos quais se estima que o ERRO DE MEDIÇÃO esteja (ver também 4.5).

    [IEC 60731:2011, 3.5.2]

    3.5.3 INCERTEZA EXPANDIDAquantidade que define um intervalo ao redor do resultado de uma medição que espera-se que com-preenda uma grande fração da distribuição dos valores que poderiam ser razoavelmente atribuídos ao mensurando

    [ABNT ISO/IEC Guia 98-3:2014, 2.3.5, modificada – as três notas na definição original foram excluídas.]

    3.6 FATOR DE CORREÇÃOmultiplicador adimensional que corrige o VALOR INDICADO de um instrumento do seu valor quando operado em condições particulares para o valor quando operado nas CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA declaradas

    [IEC 60731:2011, 3.6]

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  • 3.7 QUANTIDADE DE INFLUÊNCIAqualquer quantidade externa que possa afetar o desempenho de um instrumento

    [IEC 60731:2011, 3.7]

    3.8 PARÂMETRO DO INSTRUMENTOqualquer propriedade interna de um instrumento que possa afetar o desempenho deste instrumento

    [IEC 60731:2011, 3.8]

    3.9 VALOR DE REFERÊNCIAvalor particular de uma QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA ou de um PARÂMETRO DO INSTRUMENTO escolhido com o objetivo de referência

    NOTA Isto é, o valor de uma quantidade de influência (ou PARÂMETRO DO INSTRUMENTO) no qual o FATOR DE CORREÇÃO para a dependência naquela QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA (ou PARÂMETRO DO INSTRUMENTO) é igual à unidade.

    [IEC 60731:2011, 3.9]

    3.9.1 CONDIÇÕES DE REFERÊNCIAcondições nas quais todas as QUANTIDADES DE INFLUÊNCIA e PARÂMETROS DO INSTRUMENTO têm seus VALORES DE REFERÊNCIA

    [IEC 60731:2011, 3.9.1]

    3.10 VALORES-PADRÃO DE ENSAIOvalor, valores ou faixa de valores de uma QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA ou de um PARÂMETRO DO INSTRUMENTO, que são permitidos enquanto são conduzidas calibrações ou ensaios em outra QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA OU PARÂMETRO DO INSTRUMENTO

    [IEC 60731:2011, 3.10]

    3.10.1 CONDIÇÕES-PADRÃO DE ENSAIOcondições nas quais todas as QUANTIDADES DE INFLUÊNCIA e PARÂMETROS DO INSTRUMENTO têm seus VALORES-PADRÃO DE ENSAIO

    [IEC 60731:2011, 3.10.1]

    3.11 CARACTERÍSTICA DE DESEMPENHOuma das quantidades utilizadas para definir o desempenho de um instrumento

    [IEC 60731:2011, 3.11]

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  • 3.11.1 RESPOSTA quociente do VALOR INDICADO dividido pelo VALOR VERDADEIRO CONVENCIONAL na posição do PONTO DE REFERÊNCIA da CÂMARA DE IONIZAÇÃO

    [IEC 60731:2011, 3.11.1, modificada – apenas o primeiro parágrafo da definição original foi mantido.]

    3.11.2 RESOLUÇÃO menor alteração de leitura para a qual um valor numérico pode ser atribuído sem interpo-lação adicional

    menor fração de um intervalo de escala, que pode ser determinada por um observador nas condições especificadas

    menor incremento significativo da leitura

    [IEC 60731:2011, 3.11.2]

    3.11.3 TEMPO DE EQUILÍBRIOtempo necessário para que uma leitura atinja e permaneça dentro de um desvio especificado de seu valor final estacionário após uma alteração súbita em uma QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA ter sido aplicada ao instrumento

    [IEC 60731:2011, 3.11.3]

    3.11.4 TEMPO DE RESPOSTAtempo necessário para que uma leitura atinja e permaneça dentro de um desvio especificado de seu valor final estacionário após uma alteração súbita na quantidade sendo medida

    [IEC 60731:2011, 3.11.4]

    3.11.5 TEMPO DE ESTABILIZAÇÃOtempo necessário para que uma CARACTERÍSTICA DE DESEMPENHO declarada atinja e permaneça dentro de um desvio especificado de seu valor final estacionário após o ARRANJO DE MEDIÇÃO ter sido ligado e a tensão de polarização ter sido aplicada à CÂMARA DE IONIZAÇÃO

    [IEC 60731:2011, 3.11.5]

    3.11.6 CORRENTE DE FUGA DO ARRANJO DA CÂMARA CORRENTE DE FUGAqualquer corrente na trajetória do sinal que surge no ARRANJO DA CÂMARA, que não seja produzida por ionização no volume de medição

    [IEC 60731:2011, 3.11.6]

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  • 3.12 VARIAÇÃOdiferença relativa, Δy/y, entre os valores de uma CARACTERÍSTICA DE DESEMPENHO y, quando uma QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA (ou um PARÂMETRO DO INSTRUMENTO) assume, sucessivamente, dois valores especificados, mantendo-se constantes as outras QUANTIDADES DE INFLUÊNCIA (e PARÂMETROS DO INSTRUMENTO) em seus VALORES-PADRÃO DE ENSAIO (a menos que outros valores sejam especificados)

    [IEC 60731:2011, 3.12]

    3.13 LIMITES DE VARIAÇÃOVARIAÇÃO máxima permitida de uma CARACTERÍSTICA DE DESEMPENHO

    NOTA Se os LIMITES DE VARIAÇÃO forem declarados como ± L %, a VARIAÇÃO Δy/y, expressa como uma porcentagem, deve permanecer na faixa entre – L % e + L %.

    [IEC 60731:2011, 3.13]

    3.14 FAIXA EFETIVA DE VALORES INDICADOS FAIXA EFETIVAfaixa de VALORES INDICADOS para a qual um instrumento está em conformidade com um desempenho declarado

    NOTA 1 O VALOR INDICADO efetivo máximo (mínimo) é o mais alto (mais baixo) nesta faixa.

    NOTA 2 O conceito de FAIXA EFETIVA também pode, por exemplo, ser aplicado às leituras e às quantida-des relacionadas não diretamente indicadas pelo instrumento, como, por exemplo, a corrente de entrada.

    [IEC 60731:2011, 3.14]

    3.15 FAIXA DE UTILIZAÇÃO DECLARADA FAIXA DECLARADAfaixa de valores de uma QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA ou de um PARÂMETRO DO INSTRUMENTO dentro da qual o instrumento irá operar dentro dos LIMITES DE VARIAÇÃO

    NOTA Seus limites são os VALORES DECLARADOS máximo e mínimo.

    [IEC 60731:2011, 3.15]

    3.15.1 FAIXA DECLARADA MÍNIMAfaixa mínima de uma QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA ou PARÂMETRO DO INSTRUMENTO na qual o instrumento deve operar dentro dos LIMITES DE VARIAÇÃO especificados

    [IEC 60731:2011, 3.15.1]

    3.16 PONTO DE REFERÊNCIA DE UM DETECTOR DE RADIAÇÃO PONTO DE REFERÊNCIAponto de um DETECTOR DE RADIAÇÃO que, durante a calibração do detector, é levado a coincidir com o ponto no qual o VALOR VERDADEIRO CONVENCIONAL é especificado

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  • [IEC 60731:2011, 3.16, modificada – o termo CÂMARA DE IONIZAÇÃO foi substituído por DETECTOR DE RADIAÇÃO tanto no termo como na definição.]

    3.17 EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO EQUIPAMENTO EMequipamento elétrico que possui uma PARTE APLICADA ou que transfere energia do PACIENTE ou para o PACIENTE, ou que detecta esta transferência de energia do PACIENTE ou para o PACIENTE e que é:

     a) fornecido com não mais que uma conexão para uma REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA particular; e

     b) destinada por seu FABRICANTE a ser usada:

     1) no diagnóstico, tratamento ou monitoramento de um PACIENTE; ou

     2) para compensação ou alívio de uma doença, lesão ou deficiência

    [ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.63, modificada – as cinco notas na definição original não foram mantidas.]

    3.18 FEIXE NÃO ATENUADOfeixe de raios X incidente no PACIENTE ou OBJETO SIMULADOR

    3.18.1 QUALIDADE DO FEIXE NÃO ATENUADOQUALIDADE DA RADIAÇÃO do feixe de raios X no local da superfície de entrada do PACIENTE ou do OBJETO SIMULADOR, determinada quando estes últimos estão ausentes

    3.19 FEIXE ATENUADOfeixe de raios X de saída do PACIENTE ou OBJETO SIMULADOR

    3.19.1 QUALIDADE DO FEIXE ATENUADOQUALIDADE DA RADIAÇÃO do feixe de raios X de saída do PACIENTE ou do OBJETO SIMULADOR

    3.20 COMPRIMENTO DECLARADOcomprimento ao longo do eixo do DETECTOR PARA TC dentro do qual o DETECTOR tem desempe-nho dentro de sua especificação

    3.20.1 COMPRIMENTO EFETIVOcomprimento ao longo do eixo do DETECTOR PARA TC entre os dois pontos nos quais a RESPOSTA cai a 50 % de seu valor em seu centro geométrico

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  • 3.21 KERMANOAR Kquociente de dEtr por dm, em que dEtr é a soma das energias cinéticas iniciais de todas as partículas ionizantes carregadas liberadas por partículas ionizantes não carregadas no ar, de massa dm

    NOTA A unidade de KERMA NO AR é o Gy (onde 1 Gy = 1 J∙kg–1).

    [IEC 60731:2011, 3.31]

    3.21.1 TAXADEKERMANOAR K�quociente de dK por dt, em que dK é o incremento de KERMA NO AR no intervalo de tempo dt

    NOTA A unidade de TAXA DE KERMA NO AR é Gy∙s–1 (Gy∙min–1; Gy∙h–1).

    [IEC 60731:2011, 3.31.1]

    3.21.2 PRODUTOKERMANOAR-COMPRIMENTO PKLintegral de linha de KERMA NO AR K ao longo de um comprimento L

    KLL

    P K(z )dz= ∫NOTA A unidade do PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO é Gy∙m (mGy∙m).

    3.22 TENSÃO DO TUBO DE RAIOS Xdiferença de potencial aplicada a um TUBO DE RAIOS X entre o ANODO e o CATODO. Geralmente, a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X é expressa por seu valor de pico em quilovolts (kV)

    [ABNT NBR IEC 60601-1-3:2011, 3.88]

    3.23 COEFICIENTE DE VARIAÇÃO CV DESVIO-PADRÃO dividido pela MÉDIA

    [ABNT ISO 3534-1:2010, 2.38, modificada – as notas na definição original não foram mantidas.]

    3.24 INSTRUÇÕES PARA USOas partes dos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES que fornecem as informações necessárias para a utilização e operação seguras e adequadas do equipamento

    [IEC/TR 60788:2004, rm-82-02]

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  • 4 Requisitos gerais

    4.1 Requisitos de desempenho

    Nas Seções 5 e 6, os requisitos de desempenho são declarados para um DOSÍMETRO PARA DIAGNÓSTICO completo, incluindo tanto o ARRANJO DO DETECTOR como o ARRANJO DE MEDIÇÃO. Para um DOSÍMETRO projetado para operar com um ou mais ARRANJOS DE DETECTORES, cada combinação de ARRANJO DE MEDIÇÃO e ARRANJO DO DETECTOR deve estar em conformidade com os requisitos de 4.4, e das Seções 5 e 6 aplicáveis a esta combinação.

    4.2 VALORES DE REFERÊNCIA e VALORES-PADRÃO DE ENSAIO

    Estes valores são fornecidos na Tabela 1.

    Tabela 1 – CondiçõesdeREFERÊNCIAeCONDIÇÕES-PADRÃODEENSAIO

    QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA

    VALORES DE REFERÊNCIA

    VALORES-PADRÃO DE ENSAIO

    Temperatura + 20 °C + 15 °C a + 25 °C

    Umidade relativa 50 % 30 % a 75 %

    Pressão atmosférica 101,3 kPa Pressão atmosférica

    TAXA DE KERMA NO ARa Como na calibração VALOR DE REFERÊNCIA ± 10 %

    QUALIDADE DA RADIAÇÃO:Mamografia:

    – FEIXE NÃO ATENUADO

    28 kVtodas as qualidades, definidas por uma combinação especial do ânodo do tubo de raios X e da filtraçãob, conforme declarado pelo fabricante

    VALOR DE REFERÊNCIA

    – FEIXE ATENUADO

    28 kVtodas as qualidades, definidas por uma combinação especial do ânodo do tubo de raios X e da filtraçãob, conforme declarado pelo fabricante, e uma filtração adicional de 2mm Al

    VALOR DE REFERÊNCIA

    Diagnóstico convencional:– FEIXE NÃO ATENUADO – FEIXE ATENUADO

    70 kV (RQR 5 x IEC 61267)70 kV (RQA 5 x IEC 61267)

    VALOR DE REFERÊNCIAVALOR DE REFERÊNCIA

    TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADAc: 120 kV (RQT 9 x IEC 61267) VALOR DE REFERÊNCIA

    Feixe filtrado por cobre 70 kV (RQC 5 x IEC 61267) VALOR DE REFERÊNCIA

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  • Tabela 1 (continuação)

    QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA

    VALORES DE REFERÊNCIA

    VALORES-PADRÃO DE ENSAIO

    Campos eletromagnéticos Zero Insignificanted a A TAXA DE KERMA NO AR é uma QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA apenas para medições de KERMA

    NO AR e PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO. b As QUALIDADES DE RADIAÇÃO utilizadas em mamografia podem ser baseadas em diferentes

    combinações de materiais do ânodo do tubo de raios X (por exemplo, W, Mo, Rh) e para as filtrações (por exemplo, Al, Mo, Rh, Pd, Ag). Cada uma dessas combinações pode ter sua própria FAIXA DECLARADA.

    c O DETECTOR DE RADIAÇÃO deve ser irradiado por um campo de radiação com um diâmetro não menor que o dobro do diâmetro do DETECTOR DE RADIAÇÃO. O DETECTOR DE RADIAÇÃO deve ser exposto com o feixe alinhado transversalmente ao centro do comprimento ativo do DETECTOR DE RADIAÇÃO.

    d Insignificante significa que o campo é suficientemente pequeno para não ter qualquer efeito determinável na RESPOSTA DO DOSÍMETRO, por exemplo, como o que existe em um ambiente de laboratório normal sem blindagem.

    4.3 Condiçõesgeraisdeensaio

    4.3.1 CONDIÇÕES-PADRÃO DE ENSAIO

    As CONDIÇÕES-PADRÃO DE ENSAIO listadas na Tabela 1 devem ser atingidas durante o procedi-mento de ensaio, exceto:

     a) para a QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA em investigação;

     b) quando as condições locais de temperatura e de umidade relativa estiverem fora das CONDIÇÕES-PADRÃO DE ENSAIO. Neste caso, o ensaiador deve demonstrar a validade dos resultados do ensaio.

    4.3.2 Flutuaçõesestatísticas

    Em KERMA NO AR e TAXAS DE KERMA NO AR baixos, a magnitude das flutuações estatísticas da leitura do instrumento devidas à natureza aleatória da radiação pode representar uma fração significativa da VARIAÇÃO da leitura média permitida no ensaio. Deve ser tomado um número suficiente de leituras para garantir que o valor médio destas leituras possa ser estimado com precisão suficiente para demonstrar conformidade ou não conformidade com os requisitos do ensaio. A Tabela 2 fornece as diretrizes para o número de leituras requerido para determinar as diferenças reais entre dois conjuntos de leituras do instrumento, com um nível de confiança de 95 %. Estão listados o número de leituras, n, requerido como função da diferença percentual ∆ entre os valores médios, e o COEFICIENTE DE VARIAÇÃO, V, dos conjuntos de leituras (assumidos como iguais para cada conjunto).

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  • Tabela 2 – Númerodeleiturasrequeridasparadetectarasdiferençasreais∆ (níveldeconfiançade95%)entredoisconjuntosdeleiturasdoinstrumento

    Número de leituras requerido, n

    COEFICIENTE DE VARIAÇÃO V

    ∆ < 0,5 % 0,5 % 1 % 2 % 3 % 4 % 5 %

    1 % * 6 25 100 225 400 600

    2 % * * 6 25 55 100 150

    3 % * * * 12 25 45 70

    4 % * * * 6 15 25 40

    5 % * * * * 9 16 25

    Para medições marcadas com *, pelo menos cinco leituras repetidas devem ser tomadas. NOTA Esta tabela foi compilada assumindo-se que tanto a probabilidade de se declarar a existência de uma diferença quando ela não existe, quanto a probabilidade de se declarar que não existe diferença quando ela, de fato, existe são iguais a 0,05. No modo de TAXA, o intervalo entre as leituras deve ser de pelo menos cinco vezes o TEMPO DE RESPOSTA de 63 % do instrumento, para garantir que as leituras sejam estatisticamente independentes.

    4.3.3 TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO

    O instrumento deve ficar ligado pelo menos pelo TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO citado pelo fabricante antes de iniciar o ensaio de conformidade.

    Além disso, se o DETECTOR DE RADIAÇÃO for uma CÂMARA DE IONIZAÇÃO, convém que seja permitido que ele atinja o equilíbrio térmico com o ambiente e convém que seja aplicada a tensão de polarização por um período de tempo igual ou maior que o TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO especificado.

    4.3.4 Ajustes durante o ensaio

    Ensaios de conformidade devem ser realizados com o instrumento pronto para a utilização, após o TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO e após a realização de quaisquer ajustes preliminares. Durante os ensaios, os ajustes podem ser repetidos periodicamente, desde que eles não interfiram com o efeito a ser verificado. Por exemplo, o ajuste do zero não é permitido durante os ensaios para medição da CORRENTE DE FUGA.

    4.3.5 Baterias

    Instrumentos operados por bateria devem ser equipados com baterias novas, do tipo especificado pelo FABRICANTE.

    4.4 Requisitos construtivos relacionados ao desempenho

    4.4.1 Componentes

    Se um DOSÍMETRO PARA DIAGNÓSTICO tiver diversas faixas ou escalas, ou se o DOSÍMETRO consistir em diversos componentes, todas as escalas, faixas e componentes devem ser identificados de forma incontestável e inequívoca.

    A conformidade com o requisito construtivo dos componentes deve ser verificada por inspeção.

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  • 4.4.2 Monitor

    4.4.2.1 Unidades

    A unidade indicada deve ser a mesma da quantidade de medição: KERMA NO AR, PRODUTO KERMA AR-COMPRIMENTO ou TAXA DE KERMA NO AR, isto é, Gy, Gy∙m ou Gy/s, respectivamente, possivelmente com prefixo do SI, como, por exemplo, m ou µ.

    A conformidade com o requisito construtivo dos componentes deve ser verificada por inspeção.

    4.4.2.2 Monitores analógicos

    Os monitores analógicos devem ter uma escala linear que seja projetada de forma que a razão dos valores da escala completa de duas faixas de medição subsequentes não exceda 10:3.

    A conformidade com o requisito construtivo dos componentes deve ser verificada por inspeção.

    4.4.2.3 Monitor digital

    Monitores digitais cuja função não adequada possa resultar em falhas não perceptíveis (por exemplo, a não emissão de luz por alguns segmentos de um monitor de segmento) devem ser fornecidos com um MEIO de verificação de sua função adequada de forma confiável.

    A conformidade com o requisito construtivo do monitor deve ser verificada por inspeção.

    4.4.3 Indicação da condição da bateria

    DOSÍMETROS operados por bateria devem ser fornecidos com uma indicação de pouca bateria para qualquer tensão da bateria abaixo da FAIXA DECLARADA.

    A conformidade com o requisito construtivo de indicação de condição da bateria deve ser verificada por inspeção.

    4.4.4 Indicação de falha na tensão de polarização

    DOSÍMETROS destinados à utilização com CÂMARAS DE IONIZAÇÃO devem ser fornecidos com MEIOS para indicar se a tensão de polarização não atingiu os requisitos do FABRICANTE para a operação satisfatória.

    A conformidade com o requisito construtivo da tensão de polarização deve ser verificada por inspeção.

    4.4.5 Leitura fora da faixa de operação

    Durante o ensaio de conformidade com os requisitos de leitura fora da faixa de operação não, é necessário utilizar as CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA.

    Os seguintes requisitos devem ser satisfeitos:

     a) Em todas as faixas de TAXA DE KERMA NO AR, o DOSÍMETRO deve indicar claramente a leitura fora da faixa de operação, quando a leitura da escala completa for excedida, e deve permanecer indicando a leitura fora da faixa de operação para todas as TAXAS DE KERMA NO AR até 1 Gy/s.

    A conformidade deve ser verificada para cada combinação disponível de faixas de TAXA DE KERMA NO AR e ARRANJO DO DETECTOR com uma leitura de escala completa de 10 mGy/s

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  • ou menos, expondo o DETECTOR DE RADIAÇÃO aplicado a qualquer feixe de raios X adequado na TAXA DE KERMA NO AR para a qual o monitor fornece uma leitura imediatamente abaixo da escala completa declarada, então, proceder com o seguinte:

     1) aumentar a TAXA DE KERMA NO AR vagarosa, mas continuamente, até que o monitor mostre a leitura fora da faixa de operação;

     2) aumentar ainda mais a TAXA DE KERMA NO AR em décadas discretas até que 10 mGy/s seja excedido, verificando se o monitor indica leitura fora da faixa de operação para cada uma destas TAXAS DE KERMA NO AR.

    A conformidade deve ser verificada para cada combinação permitida de faixas de TAXA DE KERMA NO AR e ARRANJO DO DETECTOR, com uma leitura de escala completa de mais de 10 mGy/s, como descrito acima, ou conduzindo-se um ensaio elétrico no ARRANJO DE MEDIÇÃO e verificando se, para as correntes iônicas correspondentes às TAXAS DE KERMA NO AR de até 1 Gy/s ou 10 vezes a leitura da escala completa, o DOSÍMETRO indica claramente uma condição de leitura fora da faixa de operação.

     b) Em todas as faixas de KERMA NO AR e de PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO, o DOSÍMETRO deve indicar claramente a leitura fora da faixa de operação quando a leitura for excedida.

    A conformidade deve ser verificada em cada faixa de KERMA NO AR e de PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO expondo o DETECTOR DE RADIAÇÃO aplicado, até que o monitor forneça uma leitura imediatamente abaixo da escala completa declarada. Convém que a irradiação, então, continue em passos de KERMA NO AR ou de PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO aproximadamente iguais à RESOLUÇÃO do monitor para a faixa em utilização, até que o monitor exiba leitura fora da faixa de operação. Um ensaio elétrico equivalente pode ser feito no ARRANJO DE MEDIÇÃO.

     c) Em todas as faixas de KERMA NO AR e de PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO, o DOSÍMETRO deve indicar claramente a leitura fora da faixa quando a FAIXA DECLARADA DE KERMA NO AR for excedida, a menos que ele seja capaz de medir KERMA NO AR em uma TAXA DE KERMA NO AR de pelo menos:

    — 1 Gy/s no FEIXE NÃO ATENUADO para o diagnóstico convencional;

    — 10 mGy/s no FEIXE ATENUADO para o diagnóstico convencional;

    — 100 mGy/s no FEIXE NÃO ATENUADO para mamografia;

    — 500 mGy/s no FEIXE NÃO ATENUADO para a tomografia computadorizada.

    A conformidade deve ser verificada para cada faixa de KERMA NO AR e PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO, expondo o DETECTOR DE RADIAÇÃO aplicado a uma TAXA DE KERMA NO AR 10 % acima da FAIXA DECLARADA e verificando se o DOSÍMETRO indica claramente uma condição de leitura fora da faixa de operação.

     d) Em qualquer período em que o DOSÍMETRO estiver inativo, por exemplo, após um procedimento de reinicialização, este estado deve ser indicado.

    A conformidade com este requisito construtivo deve ser verificada por inspeção.

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  • 4.4.6 ARRANJOS DE MEDIÇÃO com múltiplos ARRANJOS DO DETECTOR

    Para ARRANJOS DE MEDIÇÃO exibindo KERMA NO AR ou TAXA DE KERMA NO AR que utilizem múltiplos ARRANJOS DO DETECTOR conectados a um único monitor, apenas o sinal de um único ARRANJO DO DETECTOR deve ser exibido no ARRANJO DE MEDIÇÃO em qualquer dado momento.

    A conformidade com o requisito construtivo dos ARRANJOS DE MEDIÇÃO com múltiplos ARRANJOS DO DETECTOR deve ser verificada por inspeção.

    4.4.7 DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADE radioativo

    A meia-vida do RADIONUCLÍDEO de um DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADE (se fornecido) deve ser maior que cinco anos.

    A conformidade deve ser verificada por inspeção.

    4.5 INCERTEZA da medição

    Quando forem feitas medições de VARIAÇÃO para verificar se o equipamento está em conformidade com os LIMITES DE VARIAÇÃO especificados, convém que a INCERTEZA TOTAL destas medições de VARIAÇÃO seja menor que um quinto dos LIMITES DE VARIAÇÃO.

    Se isto não for possível e se a INCERTEZA TOTAL da medição for menor que a metade dos LIMITES DE VARIAÇÃO, a INCERTEZA TOTAL da medição feita nos procedimentos de ensaio de confor-midade deve ser levada em consideração na avaliação do equipamento ensaiado, adicionando-se a INCERTEZA TOTAL aos LIMITES DE VARIAÇÃO permitidos.

    Se a INCERTEZA TOTAL exceder um quinto dos LIMITES DE VARIAÇÃO para qualquer CARACTERÍSTICA DE DESEMPENHO, isto deve estar declarado.

    No caso de DOSÍMETROS PARA DIAGNÓSTICO, a INCERTEZA TOTAL pode ser tomada como a INCERTEZA EXPANDIDA correspondente a um nível de confiança de 95 % (ver o Anexo A da IEC 60731).

    5 Limites das CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO

    5.1 Linearidade

    Para medições de TAXA DE KERMA NO AR, a equação (1) deve ser satisfeita para toda a FAIXA DECLARADA da TAXA DE KERMA NO AR:

    máx. mín.

    máx. mín.0 02R R ,

    R R− ≤+

    (1)

    onde

    Rmáx. é a RESPOSTA máxima para toda a FAIXA DECLARADA de TAXA DE KERMA NO AR, e

    Rmín. é a RESPOSTA mínima.

    A conformidade com este requisito de desempenho deve ser verificada pela medição da RESPOSTA resultante das TAXAS DE KERMA NO AR DECLARADAS mínima e máxima, com medições feitas em passos de TAXA DE KERMA NO AR não maiores que uma ordem de magnitude.

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  • 5.2 Repetibilidade

    5.2.1 Generalidades

    Quando uma medição é repetida com o mesmo DOSÍMETRO em condições inalteradas, o COEFICIENTE DE VARIAÇÃO da medição não pode exceder o valor máximo dado nas Tabelas 3 e 4. Estes requisitos são válidos, geralmente, para KERMA NO AR, PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO OU TAXA DE KERMA NO AR, que correspondem a aproximadamente dois terços do valor da escala completa de indicações analógicas e para leituras com uma RESOLUÇÃO de pelo menos 0,25 % no caso de monitores digitais.

    5.2.2 Repetibilidade no FEIXE ATENUADO

    A conformidade com os requisitos de repetibilidade no FEIXE ATENUADO, apresentados na Tabela 3, deve ser verificada pela medição do COEFICIENTE DE VARIAÇÃO próximo ao limite inferior da FAIXA EFETIVA de medição para KERMA NO AR, TAXA DE KERMA NO AR e PRODUTO KERMA NO R-COMPRIMENTO declarada pelo FABRICANTE. Se este limite inferior for menor que 10 µGy para as medições de KERMA NO AR e/ou menor 1 µGy/s para medições de TAXA DE KERMA NO AR, ensaios adicionais devem ser feitos em 10 µGy e 1 µGy/s, respectivamente.

    Tabela 3 – Valores máximos para o coeficientedevariação, vmáx,paramediçõesnofeixeatenuado

    Quantidade Faixa de medição

    COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

    máximo (vmáx.)

    KERMA NO AR, K K < 10 μGy K ≥ 10 μGy0,1667∙(16 – K)%a

    1%

    TAXA DE KERMA NO AR, K� K� < 1 μGy/s

    K� ≥ 1 μGy/s1,11∙(4,7 – 2K� )%b

    3%

    PRODUTO KERMA NO AR - COMPRIMENTO, K∙lc

    Conforme especificado pelo FABRICANTE 1%

    a K em μGy.b K� em μGy/s.c Convém que aproximadamente 50 % do COMPRIMENTO DECLARADO seja irradiado.

    5.2.3 Repetibilidade no FEIXE NÃO ATENUADO

    A conformidade com os requisitos de repetibilidade no FEIXE ATENUADO, declarados na Tabela 4, deve ser verificada pela medição do COEFICIENTE DE VARIAÇÃO próximo ao limite inferior da FAIXA EFETIVA de medição para KERMA NO AR, TAXA DE KERMA NO AR e PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO declarada pelo FABRICANTE. Se este limite inferior for menor que 1 000 µGy para as medições de KERMA NO AR e/ou menor que 100 µGy/s para medições de TAXA DE KERMA NO AR, ensaios adicionais devem ser feitos em 1 000 µGy e 100 µGy/s, respectivamente.

    NOTA Assume-se que o COEFICIENTE DE VARIAÇÃO seja determinado a partir de um conjunto de pelo menos 10 leituras.

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  • Tabela 4 – Valores máximos para o coeficientedevariação, vmáx,paramediçõesnofeixenãoatenuado

    Quantidade Faixa de mediçãoCoeficientedevariação

    máximo (vmáx)

    KERMA NO AR, K K < 1 000 μGy K ≥ 1 000 μGy0,1667∙(16 – 0,01 K)%a

    1%

    TAXA DE KERMA NO AR, K� K� < 100 μGy/s

    K� ≥ 100 μGy/s1,11∙(4,7 – 0,02K� )%b

    3%

    PRODUTO KERMA NO AR - COMPRIMENTO, K∙lc

    Conforme especificado pelo FABRICANTE 1%

    a K em μGy.b K� em μGy/s.c Convém que aproximadamente 50 % do COMPRIMENTO DECLARADO seja irradiado.

    5.3 RESOLUÇÃO da leitura

    Dentro de toda a FAIXA EFETIVA DE VALORES INDICADOS, a RESOLUÇÃO da leitura deve ser menor ou igual a 1 %.

    A conformidade com este requisito de desempenho deve ser verificada por inspeção.

    5.4 TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO

    Quinze minutos após ligar o aparelho, os LIMITES DE VARIAÇÃO da RESPOSTA devem estar dentro de ± 2 % do valor do estado estacionário da RESPOSTA.

    A conformidade com este requisito de desempenho deve ser verificada determinando-se a RESPOSTA do instrumento nas mesmas condições da calibração, 15 min, 30 min, 45 min e 1 h após o DOSÍMETRO ter sido ligado.

    5.5 EfeitodaradiaçãopulsadanasmediçõesdeKERMANOARedoPRODUTOKERMANO AR-COMPRIMENTO

    Se o DOSÍMETRO for projetado para medições de KERMA NO AR no feixe de diagnóstico convencional (ou medições de PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO no feixe de TC), o ARRANJO DE MEDIÇÃO deve ser capaz de indicar KERMA NO AR (ou PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO) dentro dos limites de erro declarados em 5.1, quando um pulso de radiação de 1 ms de duração e uma TAXA DE KERMA NO AR de:

    — 1 Gy/s ou logo abaixo da TAXA DE KERMA NO AR DECLARADA máxima, o que for menor, incidir em cada ARRANJO DO DETECTOR declarado como adequado para utilização no FEIXE NÃO ATENUADO para diagnóstico convencional;

    — 10 mGy/s ou logo abaixo da TAXA DE KERMA NO AR DECLARADA máxima, o que for menor, incidir em cada ARRANJO DO DETECTOR declarado como adequado para utilização no FEIXE ATENUADO para diagnóstico convencional;

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  • — 500 mGy/s ou logo abaixo da TAXA DE KERMA NO AR DECLARADA máxima, o que for menor, incidir em 50 % de cada ARRANJO DO DETECTOR declarado como adequado para utilização no FEIXE NÃO ATENUADO para TC.

    A conformidade com este requisito de desempenho pode ser verificada ensaiando-se o ARRANJO DE MEDIÇÃO eletricamente com pulsos correspondentes aos pulsos de KERMA NO AR definidos acima.

    5.6 Reinicialização das faixas de KERMA NO AR e do PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO

    Para todas as faixas de KERMA NO AR e PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO, após reinicializar o DOSÍMETRO uma vez, a leitura não pode ser maior que 1,0 % da leitura de escala completa.

    A conformidade com este requisito de conformidade deve ser verificada em cada faixa de KERMA NO AR, obtendo-se uma leitura próxima à escala completa, seja pela exposição de um DETECTOR DE RADIAÇÃO adequado, seja pela injeção de um sinal elétrico equivalente e, então, reinicializando-se o DOSÍMETRO uma vez e anotando-se a leitura residual.

    5.7 Efeitos da CORRENTE DE FUGA

    5.7.1 MediçõesdeTAXADEKERMANOAR

    Para todas as faixas de TAXA DE KERMA NO AR, a CORRENTE DE FUGA de um DOSÍMETRO não pode exceder 5,0 % da TAXA DE KERMA NO AR EFETIVO mínima da faixa em utilização por pelo menos 1 min após qualquer ajuste de compensação ter sido feito.

    A conformidade com este requisito de desempenho deve ser verificada para cada combinação permitida de faixa de TAXA DE KERMA NO AR e de ARRANJO DO DETECTOR, medindo-se a CORRENTE DE FUGA na condição “medir” com o DETECTOR DE RADIAÇÃO aplicado conectado.

    5.7.2 MediçõesdeKERMANOARedoPRODUTOKERMANOAR-COMPRIMENTO

    Para todas as faixas de KERMA NO AR e PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO, quando o DOSÍMETRO é mantido na condição “medir” após ser exposto ao KERMA NO AR ou PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO EFETIVO máximos, o VALOR INDICADO não pode ser alterado em mais que 1,0 % por minuto e, após ser exposto ao KERMA NO AR ou PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO EFETIVO mínimos, o VALOR INDICADO não pode ser alterado em mais que 5,0 % por minuto.

    A conformidade com este requisito de desempenho deve ser verificada para cada combinação permitida de faixa de KERMA NO AR (ou de PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO) e de ARRANJOS DO DETECTOR, expondo o DETECTOR DE RADIAÇÃO aplicado até que o monitor mostre uma leitura imediatamente abaixo da escala completa declarada e, então, interrompendo a irradiação e anotando a TAXA de mudança da leitura, mantendo o DOSÍMETRO na condição “medir”.

    5.8 Estabilidade

    5.8.1 Estabilidade de longo prazo

    Para todas as QUALIDADES DE RADIAÇÃO dentro da FAIXA DECLARADA, os LIMITES DE VARIAÇÃO de RESPOSTA, quando o ARRANJO DO DETECTOR é irradiado em um campo reprodutível, não pode ser maior que ± 2,0 % ao ano.

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  • A conformidade com este requisito de desempenho deve ser verificada mantendo-se um ARRANJO DE MEDIÇÃO e ARRANJO(S) do DETECTOR representativos, armazenados em CONDIÇÕES-PADRÃO DE ENSAIO e investigando-se sua estabilidade de longo prazo combinada, fazendo medições nas CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA em intervalos de um mês ao longo de um período de pelo menos seis meses e, então, utilizando-se a análise de regressão linear para extrapolar estas leituras para obter a alteração na RESPOSTA ao longo de um ano inteiro. É permitido realizar os ensaios nos ARRANJOS DE MEDIÇÃO e do DETECTOR, separadamente.

    5.8.2 Estabilidade da dose acumulada

    Após o ARRANJO DO DETECTOR completo ter sido irradiado uniformemente com a QUALIDADE DO FEIXE NÃO ATENUADO para diagnóstico convencional de 70 kV, para o KERMA NO AR de 40 Gy acumulado, usando o comprimento de campo DECLARADO máximo para DETECTORES PARA TC ou o comprimento do campo DECLARADO máximo para todos os outros DETECTORES:

    — o DOSÍMETRO ainda deve atingir os requisitos para a CORRENTE DE FUGA dados em 5.7.1 e 5.7.2, e

    — os LIMITES DE VARIAÇÃO da RESPOSTA DO DOSÍMETRO devida ao efeito do KERMA NO AR acumulado no ARRANJO DO DETECTOR não pode ser maior que ± 1,0 %.

    Este requisito deve ser atingido para todos os ARRANJOS DO DETECTOR fornecidos com o DOSÍMETRO.

    A conformidade com este requisito de desempenho deve ser verificada de acordo com o seguinte:

    — repetindo-se os ensaios para CORRENTE DE FUGA dados em 5.7.1 e 5.7.2, após entregar o KERMA NO AR acumulado especificado ao ARRANJO DO DETECTOR;

    — medindo-se a RESPOSTA do DOSÍMETRO em um campo de radiação reprodutível com a QUALIDADE DA RADIAÇÃO DE REFERÊNCIA aplicada, tanto antes quanto depois da entrega do KERMA NO AR acumulado específico ao ARRANJO DO DETECTOR e anotando-se a diferença.

    5.9 MediçõescomumDISPOSITIVODEVERIFICAÇÃODEESTABILIDADEradioativo

    Se um DOSÍMETRO tiver um DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADE radioativo associado que possa ser utilizado para ensaiar sua função e sua RESPOSTA, e se este DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADE permitir que o DOSÍMETRO seja irradiado em uma geometria definida e permitir que produza, com reprodutibilidade, certo VALOR MEDIDO (indicação de verificação ou tempo de verificação), estes valores de verificação devem ser repetíveis em densidade do ar constante com um COEFICIENTE DE VARIAÇÃO menor que 3 %.

    Além disso, as INSTRUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO devem conter informações que permitam que a indicação de verificação ou o tempo de verificação seja determinado para a data respectiva com uma INCERTEZA menor que ± 1,0 %.

    A conformidade com este requisito de desempenho deve ser feita por meio de medições repetidas, utilizando-se o DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADE de acordo com as instruções dadas pelo FABRICANTE nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES. O DETECTOR e o DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADE devem ser separados e ajustados novamente entre as medições.

    NOTA Assume-se que o COEFICIENTE DE VARIAÇÃO seja determinado a partir de um conjunto de pelo menos 10 leituras.

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  • 6 LIMITES DE VARIAÇÃO para os efeitos das QUANTIDADES DE INFLUÊNCIA

    6.1 Generalidades

    Os LIMITES DE VARIAÇÃO ± L devida aos efeitos das QUANTIDADES DE INFLUÊNCIA são resumidos na Tabela 5. Para qualquer mudança de uma QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA dentro de sua FAIXA DECLARADA, a mudança das RESPOSTAS DOS DOSÍMETROS não pode ser maior que os valores da coluna 4 da Tabela 5.

    6.2 Dependência energética da RESPOSTA

    Um DOSÍMETRO PARA DIAGNÓSTICO pode ter diversas FAIXAS DECLARADAS para as diferentes energias de fótons (ver os itens de a) a e) na Tabela 5). Ao longo de cada uma destas FAIXAS DECLARADAS, os LIMITES DE VARIAÇÃO da RESPOSTA com as alterações na QUALIDADE DA RADIAÇÃO não podem ser maiores que aqueles dados na Tabela 5.

    A conformidade com os requisitos da VARIAÇÃO da RESPOSTA dos instrumentos com a QUALIDADE DA RADIAÇÃO deve ser medida nas mesmas condições de irradiação usadas para a calibração. Para cada faixa de energias para as quais o DETECTOR sob ensaio foi projetado, pelo menos as QUALIDADES DE RADIAÇÃO listadas abaixo devem ser utilizadas, abrangendo a FAIXA DECLARADA total:

    — para a faixa de DIAGNÓSTICO convencional, aquelas com uma TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X de 50 kV, 70 kV, 100 kV e 150 kV;

    — para a faixa de mamografia, aquelas com 25 kV, 28 kV e 35 kV;

    — para a faixa de TC, aquelas com 100 kV, 120 kV e 150 kV;

    — para feixes filtrados com cobre, aquelas com 50 kV, 70 kV e 100 kV.

    Para estes ensaios, as qualidades declaradas na Tabela 5 devem ser utilizadas.

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  • Tabela 5 – LIMITES DE VARIAÇÃO para os efeitos das QUANTIDADES DE INFLUÊNCIA

    QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA

    FAIXA DECLARADA MÍNIMA

    CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

    LIMITES DE VARIAÇÃO

    LSubseção

    QUALIDADE DA RADIAÇÃO

    TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X

    e Qualidades

    6.2

    a) diagnóstico convencional FEIXE NÃO ATENUADO

    50 kv – 150 kV RQR 3 – RQR 10 x

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    70 kV RQR 5 x IEC 61267 ± 5 %

    b) diagnóstico convencional FEIXE ATENUADO

    50 – 150 kV RQA 3 – RQA 10 x

    IEC 61267

    70 kV RQA 5 x IEC 61267 ± 5 %

    c) mamografia FEIXE NÃO ATENUADOa

    25 – 35 kV anodo diferente

    + combinações de filtrob

    28 kV ± 5 %

    d) mamografia FEIXE ATENUADOa

    25 – 35 kV anodo diferente

    + combinações de filtrob

    + adicionado filtro de 2 mm Al (≥ 99,9 %

    pureza)

    28 kV ± 5 %

    e) TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

    100 – 150 kV RQR 8 – RQR 10 x

    IEC 61267

    120 kV RQT 9 x IEC 61267 ± 5 %

    100 – 150 kV RQT 8 – RQT 10 x

    IEC 61267

    100 – 120 kV RQA 8 – RQA 9 x

    IEC 61267

    f) Feixes filtrados com cobre

    50 – 100 kV RQC3 – RQC 8 RQC 5 ± 5 %

    TAXA DE KERMA NO AR (no caso de medição de KERMA NO AR)

    Conforme declarado pelo FABRICANTE Como na calibração ± 2 % 6.3

    Incidência de radiação– detectores não utilizados para TC– DETECTORES PARA TC

    ± 5°c

    ± 180°dDireção de referência ± 3 %

    ± 3 %6.4.16.4.2

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  • Tabela 5 (continuação)

    QUANTIDADE DE INFLUÊNCIA

    FAIXA DECLARADA MÍNIMA

    CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA

    LIMITES DE VARIAÇÃO

    LSubseção

    Tensão de operação Rede elétrica Baterias

    –15 % – +10 %Conforme declarado pelo FABRICANTE

    Tensão nominale ± 2 % 6.5

    Pressão atmosférica 80,0 kPa – 106,0 kPa 101,3 kPa ± 2 % 6.6

    Pressão atmosférica TEMPO DE EQUILÍBRIO

    ± 10,0 % Pressão atmosférica < 20 s 6.7

    Temperatura +15 °C – +35 °C +20 °C

    ± 3 % 6.8Umidade relativa

    ≤ 80% (máximo 20 g/m3)

    50 %

    Compatibilidade eletromagnética

    Conforme a IEC 61000-4 Sem perturbação ± 5 % 6.9

    Tamanho do campo

    Mínimo: conforme declarado pelo

    FABRICANTE Máximo: não menos que 35 cm × 35 cm

    Como na calibração ± 3 % 6.10

    a Assume-se uma janela de berílio.b As QUALIDADES DE RADIAÇÃO utilizadas na mamografia podem ser baseadas em diferentes combinações

    de materiais para o ânodo do tubo de raios X (por exemplo, W, Mo, Rh) e para as filtrações (por exemplo, Al, Mo, Rh, Pd, Ag). Cada uma dessas combinações pode ter sua própria FAIXA DECLARADA.

    c A partir da direção normal de incidência.d No plano perpendicular do DETECTOR.e A tensão nominal não precisa ser um único valor, ela pode ser expressa como uma faixa.

    6.3 Dependência da taxa de kerma no ardasmediçõesdekerma no ar e do PRODUTO KERMANOAR-COMPRIMENTO

    6.3.1 ARRANJO DE MEDIÇÃO

    Para medições de KERMA NO AR (e de PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO), a Equação (2) deve ser satisfeita para toda a FAIXA DECLARADA da TAXA DE KERMA NO AR:

    máx. mín.

    máx. mín.0 02R R ,

    R R− ≤+

    (2)

    onde

    Rmáx. é a RESPOSTA máxima para toda a FAIXA DECLARADA de TAXA DE KERMA NO AR, e

    Rmín. é a RESPOSTA mínima.

    A conformidade com este requisito de desempenho deve ser verificada pela medição da RESPOSTA de KERMA NO AR (ou de PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO) resultante das TAXAS DE

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  • KERMA NO AR DECLARADA mínima e máxima, com medições feitas em TAXAS DE KERMA NO AR em passos não maiores que uma ordem de magnitude. O KERMA NO AR (ou PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO) aplicado deve ser mantido aproximadamente constante, variando-se o tempo de irradiação. É permitido fazer um ensaio elétrico equivalente no ARRANJO DE MEDIÇÃO.

    6.3.2 CÂMARA DE IONIZAÇÃO – Perdas por recombinação

    O FABRICANTE deve declarar:

    — para CÂMARAS DE IONIZAÇÃO para DIAGNÓSTICO convencional e para mamografia, os valores de TAXAS DE KERMA NO AR E KERMA NO AR por pulso, nos quais a eficiência de coleta de íons da CÂMARA DE IONIZAÇÃO cai para 95 % quando a tensão de polarização normal é aplicada;

    — para CÂMARAS DE IONIZAÇÃO para TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA, para um comprimento de volume irradiado declarado, o valor da TAXA DO PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO em que a eficiência de coleta de íons da CÂMARA DE IONIZAÇÃO cai para 95 % quando a tensão de polarização normal é aplicada.

    Para medições de diagnóstico, nenhum FATOR DE CORREÇÃO para perdas por recombinação tem que ser aplicado, desde que o DETECTOR DE RADIAÇÃO seja utilizado dentro de sua FAIXA DECLARADA de TAXA DE KERMA NO AR (DO PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO). Os cálculos de perdas por recombinação devem fornecer apenas uma estimativa conservadora da TAXA DE KERMA NO AR (DO PRODUTO KERMA NO AR-COMPRIMENTO) mais alta mensurável.

    A conformidade no caso da TAXA DE KERMA NO AR deve ser verificada pela irradiação da CÂMARA DE IONIZAÇÃO em radiação contínua em uma TAXA DE KERMA NO AR conhecida e pela posterior medição da eficiência de coleta de íons, observando-se as mudanças no VALOR INDICADO para mudanças conhecidas na tensão de polarização.

    A conformidade no caso de pulso de KERMA NO AR deve ser verificada por:

    — irradiação da CÂMARA DE IONIZAÇÃO em radiação pulsada em um pulso de KERMA NO AR conhecido e posterior medição da eficiência na coleta de íons, observando-se as alterações no VALOR INDICADO para alterações indicadas na tensão de polarização, ou por

    — extrapolação do resultados da medição feita na radiação contínua no caso pulsado.

    Tanto no caso pulsado como no contínuo, é permitido realizar-se a medição da eficiência na coleta de íons em uma TAXA DE KERMA NO AR (ou KERMA NO AR por pulso) menor que o valor DECLARADO máximo, utilizando-se uma tensão de polarização menor que a normal e extrapolando-se as medições para as condições especificadas.

    6.4 Dependência da RESPOSTA do DETECTOR com o ângulo de incidência da radiação

    6.4.1 Detectores não utilizados para TC

    Para detectores não utilizados para TC, os LIMITES DE VARIAÇÃO DA RESPOSTA devida a uma alteração no ângulo de incidência de ± 5° da direção normal de incidência não pode ser maior que aqueles dados na Tabela 5.

    A conformidade com este requisito de desempenho deve ser verificada pela medição da RESPOSTA do DOSÍMETRO com o DETECTOR do instrumento inclinado em ± 5° a partir de uma posição com o eixo perpendicular ao eixo do feixe, em duas direções perpendiculares.

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  • 6.4.2 Detectores para TC

    Para detectores para TC, os LIMITES DE VARIAÇÃO da RESPOSTA devida a uma alteração no ângulo de incidência de ± 180° no plano perpendicular ao eixo do DETECTOR não pode ser maior que aqueles dados na Tabela 5.

    A conformidade deve ser verificada em um FEIXE ATENUADO de 100 kV com largura de 30 % do COMPRIMENTO DECLARADO, centrado no COMPRIMENTO DECLARADO.

    6.5 Tensão de operação

    6.5.1 DOSÍMETROS operados por rede elétrica

    Para DOSÍMETROS operados por rede elétrica, o LIMITE DE VARIAÇÃO da RESPOSTA devida à VARIAÇÃO da tensão de operação entre + 10 % e – 15 % da tensão nominal não pode ser maior que o limite declarado na Tabela 5 ao longo da FAIXA DECLARADA pelo FABRICANTE de tensões da rede elétrica.

    A conformidade com este requisito de desempenho deve ser verificada tomando-se dois conjuntos de leituras com a tensão da fonte de alimentação c.a ajustada para os limites superior e inferior da FAIXA DECLARADA pelo FABRICANTE da tensão de operação e comparando-as com um conjunto de leituras de referência na tensão de operação nominal.

    Uma fonte de verificação radioativa pode ser utilizada ao se conduzirem estas medições.

    6.5.2 DOSÍMETROS operados por bateria

    Para DOSÍMETROS operados por bateria, uma condição de bateria fraca deve ser indicada se o instrumento estiver em operação quando a tensão da bateria estiver fora da FAIXA DECLARADA pelo FABRICANTE. Ao longo desta FAIXA DECLARADA de tensões da bateria, o LIMITE DE VARIAÇÃO DA RESPOSTA não pode ser maior que o limite declarado na Tabela 5.

    A conformidade com este requisito de desempenho deve ser verificada como a seguir: as baterias devem ser substituídas por uma fonte de alimentação d.c estável, produzindo uma tensão equivalente à tensão produzida por um conjunto novo de baterias do tipo especificado pelo fabricante. Um conjunto de leituras de referência deve ser tomado e a tensão deve ser diminuída até o indicador de potência da bateria começar a mostrar a condição de bateria fraca. Um segundo conjunto de leituras deve ser tomado e comparado com o VALOR DE REFERÊNCIA.

    Em alguns instrumentos, a conexão com uma fonte de alimentação externa utilizando um cabo pode comprometer a proteção do instrumento ou as baterias podem não estar em um chassi aterrado. Nestes casos, convém que o FABRICANTE forneça diretrizes adequadas sobre o método de ensaio.

    Uma fonte de verificação radioativa pode ser utilizada ao se conduzirem estas medições.

    6.5.3 DOSÍMETROS operados por bateria, recarregáveis através da rede elétrica

    Para DOSÍMETROS operados por bateria, recarregáveis através da rede elétrica, além dos requisitos para os DOSÍMETROS operados por bateria, os LIMITES DE VARIAÇÃO DA RESPOSTA não podem ser maiores que os limites declarados na Tabela 5, quando o DOSÍMETRO operar nas seguintes condições:

    — desconectado da rede elétrica, baterias novas;

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  • — conectado à rede elétrica, baterias novas;

    — conectado à rede elétrica, baterias fracas.

    A conformidade com este requisito de desempenho deve ser verificada como a seguir: a leitura de referência deve ser tomada com o dosímetro desconectado da rede elétrica e equipado com um conjunto de baterias novas do tipo especificado pelo fabricante. A rede elétrica deve ser, então, conectada e um segundo conjunto de leituras tomado e comparado com a leitura de referência. Finalmente, um conjunto de baterias usadas, que estejam suficientemente gastas para causar a indicação de bateria fraca, deve ser ajustado e, com a rede elétrica conectada, um terceiro conjunto de leituras deve ser tomado e comparado com a leitura de referência.

    Uma fonte de verificação radioativa pode ser utilizada ao se conduzirem estas medições.

    6.6 Pressão atmosférica

    Os LIMITES DE VARIAÇÃO da RESPOSTA não podem ser maiores que aqueles dados na Tabela 5 quando a pressão atmosférica mudar dentro de sua FAIXA DECLARADA. Se o DETECTOR DE RADIAÇÃO for uma CÂMARA DE IONIZAÇÃO VENTILADA, é permitido que o VALOR MEDIDO seja corrigido para a densidade do ar tanto por cálculo manual como automaticamente pelo instrumento, antes deste requisito ser atendido.

    A conformidade com este requisito de desempenho deve ser verificada fazendo-se medições em pressões atmosféricas ambientes de 80 kPa e 106 kPa e comparando-se estas medições com as obtidas para a pressão atmosférica de referência de 101,3 kPa. Para CÂMARAS DE IONIZAÇÃO VENTILADAS, todas as leituras devem ser corrigidas para a densidade do ar antes desta comparação.

    Uma fonte de verificação radioativa pode ser utilizada ao se conduzirem estas medições.

    6.7 TEMPO DE EQUILÍBRIO da pressão atmosférica do DETECTOR DE RADIAÇÃO

    Se a RESPOSTA do DETECTOR DE RADIAÇÃO for influenciada pela densidade do ar, o TEMPO DE EQUILÍBRIO de 90 % para diferenças de pressão (mu