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NORMA TÉCNICA COPEL - NTC
PROJETO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
3a edição Janeiro/98
COPEL DISTRIBUIÇÃO DIS
DIRETORIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃO DEND
ENGENHARIA DE OBRAS E MANUTENÇÃO GEO
35 anos
DE NORMALIZAÇÃO
1.962 * 1.997
Projeto de Iluminação Pública NTC 841050 APRESENTAÇÃO
JANEIRO/98 CED/CNPO Pág.2/47
COPEL.
Esta Norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para a elaboração de projetos de iluminação pública, da Companhia Paranaense de Energia - COPEL. Para tanto, foram considerados os procedimentos definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia - ABRADEE, particularizados para o sistema da COPEL. Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas normas técnicas, de acordo com a tecnologia mais avançada no Setor Elétrico. Esta Norma estará disponível para acesso aos usuários da COPEL, através da INTRANET COPEL.
LEVY PACHECO FILHO
COORDENADOR DA CED
Projeto de Iluminação Pública NTC 841050 CONTROLE
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COPEL.
Este exemplar de NTC (Norma Técnica COPEL) está sendo distribuído pelo sistema DCI - Distribuição de Comunicações Internas, através de código, conforme etiqueta de endereçamento. DISTRIBUIÇÃO DA NORMA Caso sejam necessárias cópias adicionais, para utilização em outros níveis do órgão, as mesmas poderão ser reproduzidas no próprio local. UTILIZAÇÃO Os titulares das unidades as quais se destina a NTC, serão os responsáveis pela divulgação junto aos seus funcionários. GUARDA E ATUALIZAÇÃO As normas para consulta deverão ser mantidas em perfeito estado de conservação, em local de fácil acesso aos usuários. RECOMENDAÇÕES FINAIS As sugestões visando atualizar ou aperfeiçoar os assuntos desta NTC, deverão ser encaminhadas à CED, pelos Órgãos usuários, contendo os motivos e detalhes das alterações pretendidas e, se possível, minuta do texto proposto. Companhia Paranaense de Energia - COPEL Coordenação de Engenharia de Distribuição - CED Coordenadoria de Procedimentos de Obras e Manutenção - CNPO. Rua Emiliano Perneta, 756 CEP 80.420-080 - CURITIBA - PR.
Projeto de Iluminação Pública NTC 841050 SUMÁRIO
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SUMÁRIO A- OBJETIVO B- CAMPO DE APLICAÇÃO E ATRIBUIÇÕES C- NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES D- CLASSIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO E- CONDIÇÕES GERAIS F- PROCEDIMENTOS G- PROJETO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ESPECIAL H- ANEXOS
Projeto de Iluminação Pública NTC 841050 ÍNDICE
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COPEL.
Í N D I C E
PÁG. A - OBJETIVO 07 B - CAMPO DE APLICAÇÃO E ATRIBUIÇÕES 07 C - NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 07 D - CLASSIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO 08 E - CONDIÇÕES GERAIS 08 1 - Tipos de projetos 08 1.1. - Classe A - vias rurais 08 1.2. - Classe B - vias de ligação 08 1.3. - Classe C - vias urbanas 08 1.4. - Classe D - vias especiais. 08 2- Simbologia. 09 3- Unidades 09
3.1- Fluxo Luminoso 09 3.2- Intensidade Luminosa. 09 3.3- Iluminância 09 3.4- Luminância 09
4- Parâmetros Luminotécnicos 09
4.1- Iluminância Média (Eméd.) 09
4.2- Fator de Uniformidade da Iluminância(U) em determ. Plano 10 4.3- Grau de Atenuação do Ofuscamento. 10
5- Classificação do volume de Tráfego em vias públicas 12
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6- Unidade de Iluminação Pública 13
6.1- Conceito 13 6.2- Composição 13
7- Roteiro para Elaboração de Projetos 13 F - PROCEDIMENTOS 13 1- Levantamento de Dados 13 2- Classificação dos Locais 13
2.1- Classe A - Vias Rurais 14 2.2- Classe B - Vias de Ligação 14 2.3- Classe C - Vias Urbanas 14 2.4- Classe D - Vias Especiais. 15
3- Tipos e Níveis de Iluminação 15
3.1- Vias arteriais 15 3.2- Vias Coletoras 16 3.3- Vias Locais 16 3.4- Vias de Ligação 17 3.5- Vias Principais 18 3.6- Vias Normais 19 3.7- Vias Secundárias 20 3.8- Vias Irregulares 21 3.9- Parques, Praças, Jardins e Calçadões. 21
4- Elaboração do projeto 22
4.1- "IP's" Instaladas em Redes de Distribuição Aérea 22
4.2- "IP's" Instaladas em Redes de Distribuição Aérea, Rebaixada 22 4.3 - "IP's" com Alimentação Subterrânea 23
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5- Manutenção 23 6- Orientação Visual 23 7- Apresentação do Projeto 26 G- PROJETO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ESPECIAL 27 1- Finalidade 27 2- Campo de Aplicação 27 3- Condições Gerais 27
3.1- Simbologia 27 3.2- Roteiro para Elaboração de Projetos 27
4- Procedimentos 27
4.1- Levantamento de Dados 27 4.2- Tipos de Iluminação. 27 4.3- Elaboração do Projeto 28 4.4- Apresentação do Projeto 30
H- ANEXOS 31 a 47
Projeto de Iluminação Pública NTC 841050 CRITÉRIOS BÁSICOS
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A - OBJETIVO A presente Norma tem por finalidade definir os critérios básicos para elaboração de Projetos de Iluminação Pública de Vias Públicas, os quais visam a propiciar segurança ao tráfego de pedestres e veículos. B - CAMPO DE APLICAÇÃO E ATRIBUIÇÕES A presente Norma aplica-se na elaboração de Projetos de Iluminação Pública Padrão, bem como a Projetos de Iluminação Pública Especial, para locais e localidades a serem ilumina-dos, seguindo os critérios desta Norma e/ou sob orientações da Coordenação de Engenharia de Distribuição. b.1- Execução de Projetos pela COPEL A área de projetos e obras elabora projetos técnicos - padrão ou especiais e orçamentos de iluminação pública e, se necessário de ampliação/reforço dos sistemas para a iluminação pública. b.2- Projetos Executados por Terceiros b.2.1- Área de Projetos Analisa o projeto, verifica a necessidade de reforço de rede, cálculo de queda de tensão, participação financeira e outros. b.2.2- Área de Fiscalização Inspeciona as instalações quanto a execução da obra de acordo com a NTC de Montagem de Redes de Iluminação Pública - NTC 848500/999, verificando cotas, conexões à rede, liberação para ligação, faseamento e outros. b.2.3- Área de Suprimentos Concede o parecer sobre os materiais providos por terceiros, que poderão ser inspecionados mediante o fornecimento de amostras pela área de fiscalização. No caso de materiais a serem instalados pelas Prefeituras Municipais, a COPEL poderá verificar a qualidade conforme o contido nos termos previstos em contrato. C - NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na aplicação desta Norma é necessário consultar: - NBR 5434 - Redes de Distribuição Aérea Urbana de EnergiaElétrica - Padronização; - NBR 5461 - Iluminação - Terminologia - NBR 5123 - Relé Fotelétrico para Iluminação Pública -Especificação; - NBR 5181 - Iluminação de Túneis - Procedimentos; - NBR 5101 - Iluminação Pública - Procedimento; - Portaria Nº 158 de 17 de outubro de 1989; - NTC 841001 - Projeto de Redes de Distribuição Urbana; - NTC 841005 - Desenho de Redes de Distribuição Urbana; - NTC 861005 - Cadastramento e Mapeamento de Redes de Distribuição; - NTC 848500/999 - Montagem de Redes de Iluminação Pública.
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D - CLASSIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO Classificar-se-á como Iluminação Pública o fornecimento de energia elétrica para iluminação de ruas, praças, avenidas, jardins, vias, estradas e outros logradouros de domínio público, de uso comum e livre acesso, de responsabilidade de pessoa jurídica de direito público, devendo ser consideradas as seguintes categorias: d.1- Iluminação Pública Padronizada Iluminação Pública cujas instalações observem as normas e padrões da COPEL e que estejam de acordo com os níveis de iluminância e padrões definidos nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - NBR 5101. O ponto de entrega será na conexão da rede de distribuição da COPEL com as instalações elétricas de Iluminação Pública da Prefeitura Municipal. d.2- Iluminação Pública Especial Iluminação Pública cujas instalações não estejam compatíveis com os padrões da COPEL e/ou que excedam os níveis de iluminância definidos nesta Norma. O ponto de entrega será obrigatoriamente na conexão da rede da COPEL com as instalações elétricas de Iluminação Pública. d.3- Tarifas - Portaria do DNAEE Nº 158
Instalações de Iluminação Pública a) Níveis de iluminância de acordo com os níveis máximos estabelecidos pela ABNT.
a.1- ponto de entrega na derivação da rede:
Tarifa B 4 a................................100% a.2- ponto de entrega no bulbo da lâmpada:
Tarifa B 4 b..........................162%
b) Níveis de iluminância que excedam os máximos estabelecidos pela ABNT.
Tarifa B 4 c..........................228%
E - CONDIÇÕES GERAIS 1 - Tipos de Projetos Os projetos de Iluminação Pública, padrão, têm a seguinte classificação: 1.1- Classe A - Vias Rurais 1.2- Classe B - Vias de Ligação 1.3- Classe C - Vias Urbanas 1.4- Classe D - Vias Especiais
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2 - Simbologia A simbologia a ser observada para representação gráfica em projetos, será a constante na NTC de Desenho de Redes de Distribuição Urbana - NTC 841005. 3 - Unidades As principais unidades utilizadas em iluminação são: 3.1- Fluxo Luminoso É a quantidade de energia radiante, visível, que atravessa determinada superfície na unidade de tempo. A unidade é "lúmen" e o símbolo "lm". 3.2- Intensidade Luminosa É o fluxo luminoso emitido por unidade do ângulo sólido numa determinada direção. A unidade é "candela" e o símbolo "cd". 3.3- Iluminância É o fluxo luminoso incidente por unidade de área. A unidade é o "lux" e o símbolo "lx". 3.4- Luminância Intensidade luminosa por m2 da área aparente de uma fonte de luz ou área iluminada (luz refletida). A unidade é candela por metro quadrado e o símbolo é "cd/m2". 4 -. Parâmetros Luminotécnicos Os parâmetros luminotécnicos que definem a iluminação pública são: iluminância, fator de uniformidade e grau de atenuação do ofuscamento.
4.1- Iluminância Média (Eméd.) Representa a iluminância média horizontal no pavimento da via, na área delimitada pela distância entre as projeções horizontais de duas unidades de iluminação consecutivas e a largura da rua, quando a fonte luminosa (lâmpada) está com o mais baixo rendimento admissível (fluxo de fim de vida) e quando a luminária se encontra no estado de uso antes da limpeza. Recomenda-se que a determinação da "Eméd" se faça com auxílio da planilha do ANEXO 1. 4.1.1- Iluminância de Pontos Adjacentes A variação da iluminância entre dois pontos adjacentes quaisquer, (distância máxima entre eles de 1,5 m), situados na pista de rolamento da via de tráfego motorizado, deve ser tal que a razão da menor para maior iluminância, obedeça os valores mínimos da Tabela 1, a seguir: (Ver planilha de Variação da Iluminância - ANEXO 2)
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TABELA 1
Classificação
do trafego da via
Razão mínima entre iluminância de pontos adjacentes (B/A) sendo A > B
Leve 0,40
Médio 0,50 Intenso 0,70
SENTIDOTRANSVERSAL
B
1,0 metro
A
1,5 metros
LONGITUDINALSENTIDO
B
4.1.2- Iluminância Mínima O menor valor de iluminância (Emín) obtido das leituras realizadas, deve atender simultâneamente as seguintes exigências: a) Ao fator de uniformidade, conforme o tipo da via; b) As iluminâncias, entre os pontos adjacentes, na pista de rolamento da via de tráfego
motorizado, conforme o tipo da via; c) Ser necessariamente maior ou igual a 1,0 lux, na pista de rolamento da via de tráfego
motorizado. 4.2- Fator de Uniformidade da iluminância (U) em determinado plano. Razão entre a iluminância mínima e a iluminância média em um plano especificado.
Emín. onde: Emín = iluminância mínima; U = Eméd = iluminância média. Eméd.
4.3- Grau de Atenuação do Ofuscamento Representa o grau de atenuação do desconforto visual causado ao usuário da via, pelo ofuscamento proporcionado pelas características da iluminação.
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4.3.1- Determinação do Grau de Atenuação do Ofuscamento Segundo o Manual de Iluminação da Philips - nov./86, o valor de "G" é dado por:
G = 13,84 - 3,31 log I80º + 1,3 (log I80º / I88º)1/2 - 0,08 log I80º / I88º + 1,29 log F
+ 0,97 log Lr + 4,4 log h1 - 1,46 log p + c
onde:
I80º - Valor máximo de intensidade luminosa emitida pela luminária a um ângulo de 80º vertical (*) contido nos planos normais a pista e rolamento, em candelas, (cd);
I88º - Valor máximo de intensidade luminosa emitida pela luminária a um ângulo de 88º vertical(*) contido nos planos normais a pista de rolamento, em candelas, (cd);
Lr - Luminância média da superfície da via;
h1 - Altura entre o nível do olho e a luminária;
F - Área luminosa das luminárias projetadas sob 76 graus, em metros quadrados
(m2);
p - Número de luminárias por quilômetro de via iluminada;
c - Fator de correção de cor:
c = 0,4 para sódio de baixa pressão; c = 0 para outras lâmpadas.
(*) - O ângulo 0º está contido na interseção do plano que passa pelo eixo longitudinal do poste que suporta a luminária e pelo eixo longitudinal da lâmpada com o plano que passa pelo centro da lâmpada, perpendicular à pista e paralela ao seu eixo longitudinal.
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4.3.2- Avaliação do Ofuscamento Desconfortável "G"
TABELA 2
OFUSCAMENTO
AVALIAÇÃO
1 INTOLERÁVEL RUIM 2 - - 3 PERTURBADOR INADEQUADA 4 - - 5 ADMISSÍVEL RAZOÁVEL 6 - - 7 SATISFATÓRIO BOA 8 - - 9 IMPERCEPTÍVEL EXCELENTE
Recomenda-se a verificação de "G" somente para as vias de tráfego de veículos e de percursos longos. Sugere-se, pois, a verificação de "G" para as vias arteriais e coletoras (subclasses A1 e A2). 5- CLASSIFICAÇÃO DO VOLUME DE TRÁFEGO EM VIAS PÚBLICAS Dividem-se os valores de tráfegos em três grupos: Intenso, Médio e Leve, tanto para veículos quanto para pedestres e, em quantidade de acordo com as TABELAS 3 e 4, abaixo: TABELA 3
TRÁFEGO MOTORIZADO
CLASSIFICAÇÃO
VOLUME DE TRÁFEGO NOTURNO DE VEÍCULOS, POR HORA EM AMBOS OS
SENTIDOS, EM PISTA ÚNICA LEVE ( L ) 150 A 500
MÉDIO ( M ) 501 A 1200 INTENSO ( I ) ACIMA DE 1200
Notas: 1 - Valor máximo das médias horárias obtidas nos períodos compreendidos entre 18 horas e
21 horas, para velocidades regulamentadas por lei. 2 - Para vias com tráfego menor do que 150 veículos por hora, devem ser consideradas as
exigências mínimas do grupo leve e para vias de tráfego muito intenso, superior a 2400 veículos por hora, devem ser consideradas as exigências máximas do grupo de tráfego intenso.
3 - O projetista deve levar em conta, para fins de elaboração do projeto, a TABELA 4, como
orientativa.
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TABELA 4
TRÁFEGO DE PEDRESTRES
CLASSIFICAÇÃO PEDESTRES CRUZANDO VIAS COM TRÁFEGO MOTORIZADO
SEM ( S ) COMO NAS VIAS DA SUB-CLASSE A1 ITEM F.2.1.1
LEVE ( L ) COMO NAS VIAS RESIDENCIAIS MÉDIAS
MÉDIO ( M ) COMO NAS VIAS COMERCIAIS SECUNDÁRIAS
INTENSO ( I ) COMO NAS VIAS COMERCIAIS PRINCIPAIS
6- UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 6.1. Conceito É o conjunto de equipamentos que forma um ponto de luz. A Unidade de Iluminação Pública é designada pela sigla "IP". 6.2. Composição Cada Unidade de Iluminação Pública é constituída de lâmpada, luminária ou globo de vidro transparente, reator, relé, suporte e alimentação. Podendo ser simples, dupla ou rebaixada, conforme arranjos das TABELAS 10 e 11, do ANEXO 3, respectivamente. 7- ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS - Levantamento de dados; - Classificação dos locais; - Tipos e níveis de iluminação; - Elaboração do projeto; - Apresentação do projeto. F- PROCEDIMENTOS 1- LEVANTAMENTO DE DADOS O levantamento de dados será feito pelo setor competente, de preferência por elementos encarregados do Projeto de Iluminação Pública. É condição necessária para o levantamento de dados, a existência de planta do local a ser iluminado, na qual serão feitas anotações que possibilitam a elaboração do Projeto de Iluminação Pública. 2- CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS Feito o levantamento de dados, o local a ser iluminado deve ser enquadrado em uma das seguintes classes, de acordo com a classificação das vias do ANEXO 4.
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2.1. Classe A - Vias Rurais (Estradas) Corresponde a locais que requerem a uma iluminação específica. É subdividida nos seguintes tipos: 2.1.1. Subclasse A1 - Vias Arteriais São vias exclusivas para tráfego motorizado, que se caracterizam por grande volume e pouco acesso de tráfego, várias pistas, cruzamentos em dois planos, escoamento contínuo, elevada velocidade de operação e estacionamento proibido na pista. Geralmente, não existe ofuscamento pelo tráfego oposto, nem construções ao lado da via. O sistema arterial serve mais especificamente a grandes geradores de tráfego e viagens de longas distâncias, mas, ocasionalmente, podem servir de tráfego local. 2.1.2. Subclasse A2 - Vias Coletoras São vias exclusivas para tráfego motorizado, que se caracterizam por um volume de tráfego inferior e por um acesso de tráfego superior ao das vias arteriais. 2.1.3. Subclasse A3 - Vias Locais São vias que permitem acesso às propriedades rurais, com grande acesso e pequeno volume de tráfego. 2.2. Classe B - Vias de Ligação São ligações de centros urbanos e suburbanos, não pertencendo ao grupo anterior. Geralmente, só tem importância para o tráfego local. 2.3. Classe C - Vias Urbanas Outras que não do item 2.2. São aquelas caracterizadas pela existência de construções às suas margens e a presença de tráfego motorizado e de pedestres em maior ou menor escala. Não obstante apresentarem outros aspectos, além da intensidade de tráfego, com a devida influência nas características de iluminação, tal intensidade é o fator preponderante e servirá como base desta classificação. 2.3.1. Subclasse C1 - Vias Principais São consideradas vias principais as avenidas e ruas asfaltadas ou calçadas, onde há predominância de construções comerciais, assim como trânsito de pedestres e de veículos. 2.3.2. Subclasse C2 - Vias Normais São consideradas vias normais as avenidas e ruas asfaltadas ou calçadas, onde há predominância de construções residenciais, trânsito de veículos (não muito intenso) e de pedestres. 2.3.3. Subclasse C3 - Vias Secundárias São consideradas vias secundárias as avenidas e ruas com ou sem calçamento ou revestimento asfáltico, onde há construções, e o trânsito de veículos e de pedestres não é intenso.
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2.3.4. Subclasse C4 - Vias Irregulares São passagens criadas pelos moradores, de largura, piso, declive e arruamento variáveis, que dão acesso a pedestres e, em raros casos a veículos, com traçado irregular, na maioria dos casos determinado pelos usuários do local ou pelas próprias construções, tais como vias de favelas. 2.4. Classe D - Vias Especiais São considerados os acessos e/ou vias exclusivas de pedestres a jardins, parques, praças e calçadões. 3- TIPOS E NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO Na elaboração do projeto de Iluminação Pública, deverão ser obedecidos os níveis médios de Iluminância, estabelecidos nessa NTC, assim como deverá ser feita uma escolha eficiente e econômica dos tipos de iluminação disponíveis. Recomenda-se como aceitáveis, para proporcionar segurança de tráfego a pedestres e a veículos, os seguintes valores para Iluminação Pública. 3.1. Vias Arteriais As vias arteriais, definidas em F 2.1.1 - Subclasse A1, deverão ter uma iluminação com as seguintes características: 3.1.1- Iluminância Média (Eméd.) e Tipo/Potência Lâmpada Será de : - mínimo 20 lux - lâmpada VSA 400 W 3.1.2- Fator de Uniformidade de Iluminância Média (Uméd.) Uméd. = 0,50 3.1.3- Ofuscamento O grau de atenuação do ofuscamento (De Boer), será igual ou superior a 7. 3.1.4- Fonte de Luz, Luminária e Suporte Deverão ser escolhidas, conforme as Unidades de Iluminação do ANEXO 3. 3.1.5- Alimentação de Energia Elétrica Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 Volts, comando através de relé fotelétrico individual, tipo RF-10, NTC 811321. 3.1.6- Altura do Ponto de Luz Será de 9 metros para suporte tipo BR-3 e de 10 metros para PO-10.
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3.1.7- Distância entre Pontos de Luz Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro do intervalo de 30 a 40 metros. Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e econômicas. 3.2- Vias Coletoras As vias coletoras, definidas em F 2.1.2, deverão ter uma iluminação com as seguintes características: 3.2.1- Iluminância Média (Eméd) e Tipo/Potência Lâmpada Será de : - mínimo 20 lux
- lâmpada VSA 400 W 3.2.2- Fator de Uniformidade de Iluminância Média (Uméd.) Uméd. = 0,30 3.2.3- Ofuscamento O grau de atenuação do ofuscamento (De Boer), será igual ou superior a 6. 3.2.4- Fonte de Luz, Luminária e Suporte Deverão ser escolhidas, conforme as Unidades de Iluminação do ANEXO 3. 3.2.5- Alimentação de Energia Elétrica Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 Volts, comando através de relé fotelétrico individual, tipo RF-10, NTC 811321. 3.2.6- Altura do Ponto de Luz Será de 9 metros para suporte tipo BR-3 e de 10 metros para PO-10. 3.2.7- Distância entre Pontos de Luz Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro do intervalo de 30 a 40 metros. Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e econômicas. 3.3- Vias Locais As vias locais, definidas em F 2.1.3, deverão ter uma iluminação com as seguintes características: 3.3.1- Iluminância Média (Eméd.), Tipo/Potência Lâmpada e Uniformidade Média (Uméd.). É determinada conforme a TABELA 5 a seguir de acordo com a classificação de tráfego do item E.5.
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TABELA 5
Classificação do Tráfego
Veículos
Leve Médio Iluminância
Eméd (lux) Lâmpada Tipo/Pot.
Uméd. Iluminância Eméd (lux)
Lâmpada Tipo/Pot.
Uméd.
L 2 VMC-80 5 VSO- 70 VMC-125
Pedestres M 5 VSO- 70 VMC-125
0,20 10 VSO-250 VMC-400
0,20
I 10 VSO-250 14 VSO-250 VMC-400 VMC-400
3.3.2- Fonte de Luz, Luminária e Suporte Deverão ser escolhidas, conforme as Unidades de Iluminação do ANEXO 3. 3.3.3- Alimentação de Energia Elétrica Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 ou 254 Volts, comando através de relé fotelétrico individual, tipo RF-10, NTC 811321. 3.3.4- Altura do Ponto de Luz Será de 6,5 metros para suporte tipo BR-1 e de 8 metros para suporte tipo BR-2. 3.3.5- Distância entre Pontos de Luz Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro do intervalo de 30 a 40 metros. Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e econômicas. 3.4- Vias de Ligação As vias de ligação, definidas em F 2.2, deverão ter uma iluminação com as seguintes características: 3.4.1- Iluminância Média (Eméd), Tipo/Potência Lâmpada e Uniformidade Média
(Uméd.). É determinado conforme a tabela 6 a seguir, de acordo com a classificação de tráfego do item E.5.
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TABELA 6
Classificação
do
Veículos
Tráfego Leve Médio Intenso Iluminância
Eméd (lux)
Lâmpada Tipo/Pot.
Uméd Iluminância Eméd (lux)
Lâmpada Tipo/Pot
Uméd Iluminância Eméd (lux)
Lâmpada Tipo/Pot
Uméd
L 2 VMC- 80 5 VSO- 70 VMC-125
10 VSO-250 VMC-400
0,20
Pedestres M 5 VSO- 70 VMC-125
0,20 10 VSO-250 VMC-400
0,20 14 VSO-250 VMC-400
I 10 VSO-250 VMC-400
14 VSO-250 VMC-400
17 VSO-250 VMC-400
0,25
3.4.2- Fonte de Luz, Luminária e Suporte Deverão ser escolhidas, conforme as Unidades de Iluminação do ANEXO 3. 3.4.3- Alimentação de Energia Elétrica Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 ou 254 Volts, comando através de relé fotelétrico individual, tipo RF-10, NTC 811321. 3.4.4- Altura do Ponto de Luz Será de 6,5 metros para o suporte tipo BR-1 e de 8 metros para suporte tipo BR-2. 3.4.5- Distância entre Pontos de Luz Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro do intervalo de 30 a 40 metros. Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e econômicas. 3.5- Vias Principais As vias principais, definidas em F 2.3.1, deverão ter uma iluminação com as seguintes características: 3.5.1- Iluminância Média (Eméd), Tipo/Potência Lâmpada e uniformidade Média
(Uméd). É determinado conforme a TABELA 7 a seguir, de acordo com a classificação de tráfego do item E.5.
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TABELA 7
Classificação do
Tráfego
Veículos
Leve Médio Intenso Iluminância
Eméd (lux)
Lâmpada Tipo/Pot.
Uméd Iluminância Eméd (lux)
Lâmpada Tipo/Pot
Uméd Iluminância Eméd (lux)
Lâmpada Tipo/Pot
Uméd
L 2 VMC-80 5 VSO-70 VMC-125
10 VSO-250 VMC-400
0,20
Pedestres M 5 VSO-70 VMC-125
0,20 8 VSO-150 VMC-250
0,20 12 VSO-250 VMC-400
I 10 VSO-250 VMC-400
12 VSO-250 VMC-400
16 VSO-250 VMC-400
0,25
3.5.2- Fonte de Luz, Luminária e Suporte Deverão ser escolhidas, conforme as Unidades de Iluminação do ANEXO 3. 3.5.3- Alimentação de Energia Elétrica Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 ou 254 Volts, comando através de relé fotelétrico individual, tipo RF-10, NTC 811321. 3.5.4- Altura do Ponto de Luz Será de 6,5 metros para suporte tipo BR-1, de 8 metros para suporte tipo BR-2 , e de 3 metros para o suporte tipo braço para iluminação pública rebaixada. 3.5.5- Distância entre Pontos de Luz Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro do intervalo de 30 a 40 metros. Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e econômicas. 3.6- Vias Normais As vias normais, definidas em F 2.3.2, deverão ter uma iluminação com as seguintes características: 3.6.1- Iluminância Média (Eméd), Tipo/Potência Lâmpada e Uniformidade Média (Uméd). É determinada conforme a Tabela 8, a seguir, de acordo com a classificação de tráfego do item E.5.
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TABELA 8
Classificação
do tráfego
Veículos
Leve Médio Iluminância
Eméd (lux)
Lâmpada Tipo/Pot.
Uméd Iluminância Eméd (lux)
Lâmpada Tipo/Pot.
Uméd
L 2 VMC- 80 5 VSO- 70 VMC-125
Pedes-tres
M 5 VSO- 70 VMC-125
0,20 8 VSO-150 VMC-250
0,20
I 8 VSO-150 VMC-250
10 VSO-250 VMC-400
3.6.2- Fonte de Luz, Luminária e Suporte Deverão ser escolhidas, conforme as Unidades de Iluminação do ANEXO 3. 3.6.3- Alimentação de Energia Elétrica Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 ou 254 Volts, comando através de relé fotelétrico individual, tipo RF-10, NTC 811321. 3.6.4- Altura do Ponto de Luz Será de 6,5 metros para suporte tipo BR-1, de 8 metros para suporte tipo BR-2 e de 3 metros para o suporte tipo braço para iluminação pública rebaixada. 3.6.5- Distância entre Pontos de Luz Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro do intervalo de 30 a 40 metros. Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e econômicas. 3.7- Vias Secundárias As vias secundárias, definidas em F 2.3.3, deverão ter uma iluminação com as seguintes características: 3.7.1- Iluminância Média (Eméd), Tipo/Potência Lâmpada e Uniformidade Média (Uméd). É determinada conforme a tabela 9 a seguir, de acordo com a classificação de tráfego do item E.5.
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TABELA 9
Classificação do
tráfego
Veículos
leve médio Iluminância
Eméd (lux)
Lâmpada Tipo/Pot.
Uméd
Iluminância Eméd (lux)
Lâmpada Tipo/Pot
Uméd
PEDES-
L 2 VMC- 80 0,25
2 VSO- 70 VMC-125
0,20
TRES M 4 VSO- 70 VMC-125
5 VSO- 70 VMC-125
3.7.2 - Fonte de Luz, Luminária e Suporte Deverão ser escolhidas, conforme as Unidades de Iluminação do ANEXO 3. 3.7.3 - Alimentação de Energia Elétrica Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 ou 254 Volts, comando através de relé fotelétrico individual, tipo RF-10, NTC 811321. 3.7.4 - Altura do Ponto de Luz Será de 6,5 metros para suporte tipo BR-1. 3.7.5 - Distância entre Pontos de Luz Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro do intervalo de 30 a 40 metros. Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e econômicas. 3.8 - Vias Irregulares Não será tratada nesta Norma as características específicas e o tipo de iluminação para a subclasse C4, definidas em F 2.3.4, por ser muito particular para cada local. Assim sendo fica a critério do projetista determinar o tipo de iluminação para a subclasse. Recomenda-se, entretanto, adotar iluminância média de 2 lux, com lâmpada VMC 80 independente do valor de Uniformidade Média. 3.9- Parques, Praças, Jardins e Calçadões Para a elaboração de projetos de Iluminação Pública, com estas características, poderão ser adotados os critérios e procedimentos estabelecidos no item "G" dessa Norma, sob o título Projeto de Iluminação Pública Especial. Recomenda-se, entretanto, adotar a iluminância média de 10 lux, com lâmpadas VSO 250 ou VMC 400 e Uniformidade média de 0,20.
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4 - ELABORAÇÃO DO PROJETO Feita a classificação das vias, define-se o tipo de iluminação e nível de iluminância para o local, de acordo com o item F.3 dessa Norma e/ou o Plano Geral de Iluminação Pública, se houver, determinando-se o(s) tipo(s) de "IP" (Unidade de Iluminação Pública). Através do(s) tipo(s) de "IP", procede-se a locação das mesmas em planta, em escala 1:1000, da seguinte forma: 4.1- "IP's" Instaladas em Redes de Distribuição Aérea 4.1.1- Se existir RD, será utilizado o projeto da mesma, devidamente atualizada, fazendo em seguida as verificações de queda de tensão e capacidade dos transformadores. Deverá ser usado cabo de cobre com isolação em XLPE até 0,6/1 kV - 2,5 mm2 NTC 810801. 4.1.2- Caso não exista a rede de distribuição a mesma deverá ser projetada conforme a NTC de Projeto de Redes de Distribuição Urbana - NTC 841001. 4.1.3- A instalação de "IP's" deve obedecer a NTC de Montagem de Redes de Iluminação Pública - NTC 848500/999. 4.2- "IP's" Instaladas em Redes de Distribuição Aérea, Rebaixada 4.2.1. A iluminação pública rebaixada aplica-se a ruas e avenidas densamente arborizadas com redes de distribuição aérea e iluminação pública padrão COPEL existentes, apresentando deficiência nos níveis de iluminamento devido as folhagens das árvores.
Caso não haja rede de distribuição, a mesma deverá ser projetada conforme a NTC de Projeto de Redes de Distribuição Urbana - NTC 841001. A instalação dessa luminária deve atender a NTC de Montagem de Redes de Iluminação Pública - NTC 848500/999. 4.2.2. Fonte de Luz, Luminária e Suporte - Lâmpada: VMC - 80, VMC - 125, VSO - 70 - Luminária: Globo de vidro transparente - Suporte: Braço em tubo de aço galvanizado com base conjugada 4.2.3. Alimentação de Energia Elétrica Aérea, em 220 Volts, comando através de relé fotelétrico individual, Tipo RF-10, NTC 811321. 4.2.4. Altura do Ponto de Luz Será de 3,0 metros para o suporte tipo braço em tubo de aço galvanizado com base conjugada. 4.3- "IP's" com Alimentação Subterrânea
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Deverão ser observados os seguintes itens: 4.3.1- Descida para Alimentação Subterrânea A tomada de energia na rede de distribuição, deverá ser feita o mais próximo possível do transformador e do centro de carga do circuito de alimentação subterrânea, das Unidades de Iluminação Pública, de acordo com a estrutura DSA da NTC de Montagem de Redes de Iluminação Pública - NTC 848500/999. 4.3.2- Rede Subterrânea para Alimentação das "IP's" Cabos de cobre com isolação em XLPE - até 0,6/1 kV, nas bitolas 10 a 35 mm2, NTC's 810803/06 respectivamente, protegidos por eletrodutos de PVC NTC 813670/72 ou duto corrugado flexível NTC 813685/87 e cabo 6 mm2 NTC 810802 para os Postes Ornamentais. Deverão ser previstas convenientemente caixas de derivação, tipos CD-1 e CD-2, conforme NTC de Montagem de Redes de Iluminação Pública - NTC 848500/999. - Planejado o circuito de alimentação subterrânea, processa-se o cálculo de queda de tensão, utilizando os valores indicados nas tabelas 12 a 14 do ANEXO 5. - A queda de tensão não poderá ultrapassar a 5%, quando somada com a queda de tensão correspondente a rede aérea secundária, calculada conforme NTC de Projeto de Redes de Distribuição Urbana ou programa computacional disponível. - Prever proteção na descida da alimentação, através de chave bipolar tipo CB-60 - NTC 811326. Ver itens G 4.3.6.1 e G 4.3.6.2. 5- MANUTENÇÃO Na ocasião de projetar uma instalação de iluminação com valores de iluminância conforme exigências de F.3, supõem-se os seguintes bons preceitos de manutenção: a) operação da fonte de luz, nos valores nominais de corrente ou tensão; b) substituição das lâmpadas depreciadas, em períodos regulares; c) limpeza periódica das luminárias.
A fim de manter os valores recomendados de iluminância, deverão ser adotados esquemas de manutenção que estejam pelo menos iguais aos assumidos no projeto de instalação da iluminação. A eficiência das lâmpadas na data da substituição pode ser determinada pelos dados publicados pelos fabricantes. O fator de manutenção das luminárias varia conforme as condições locais e densidade de tráfego, sendo indicada a realização de manutenção quando a iluminância média atingir, no mínimo, 70% do valor inicial.
6- ORIENTAÇÃO VISUAL No projeto de iluminação, para vias com muitas curvas e interseções, deverá ser providenciada uma orientação visual adequada e, mais ainda, que seja evitada a orientação falsa. Veja a seguir alguns pontos de particular importância:
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a - Em estradas abertas com pistas separadas e um canteiro central, uma boa orientação visual além de outras vantagens é obtida colocando-se os postes no canteiro (Fig. 1).
FIG. 1 b- Para a iluminação de curvas, as luminárias deverão ser colocadas, preferencialmente, nos lados externos das curvas. A distância entre as luminárias deve ser reduzida, sendo tanto menor quanto menor for o raio da curva. Obedecer, entretanto, intervalo entre vãos de 30 a 40 metros (Fig. 2).
FIG. 2 c- Durante a noite, a boa orientação visual é obtida quando entradas e saídas são iluminadas por diferentes fontes de luz, por exemplo, luz de sódio para pista principal e mercúrio para as saídas.
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FIG. 3.
d- Posicionamento de luminárias em cruzamentos, retornos, bifurcações, deverá ser de maneira que a junção seja perfeitamente visível a uma certa distância. A iluminação deverá também contribuir para evitar o congestionamento de trânsito, auxiliando o motorista na seleção da pista correta de saída. e- Interseções e cruzamentos: a iluminação deve ser, no mínimo, igual a soma das iluminâncias das vias que se cruzam. Deverá haver um aumento gradual da iluminância do pavimento a medida que se aproxima da interseção (50% da via com maior iluminância). Com isso, consegue-se melhor acomodação visual do motorista aos novos níveis de iluminância. (Fig. 4). Usar graduação na 1ª estrutura de transição, em entroncamentos.
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FIG. 4
f- A iluminação de túneis e passagens abaixo do nível é uma situação especial, coberta pela
NBR 5181. 7- APRESENTAÇÃO DO PROJETO O projeto definitivo deverá ser composto de: -Desenho geral do projeto na escala 1:1000, desenhado em folhas padronizadas, conforme NTC de Desenho de Redes de Distribuição Urbana - NTC 841005;
-Desenho de detalhes, quando houver, na mesma folha do projeto ou em folha padrão de tamanho adequado, na escala mais conveniente;
- Orçamento e relação de materiais a serem empregados; - Cálculo de queda de tensão em folha padrão, devidamente preenchido.
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G- PROJETO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ESPECIAL 1- FINALIDADE A presente norma tem por finalidade definir os critérios para a elaboração de projetos de iluminação pública para locais que requeiram iluminação especial. 2- CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se na elaboração de projetos de iluminação pública especial, para locais e localidades a serem iluminados seguindo os critérios desta norma e/ou sob orientação da Coordenação de Engenharia de Distribuição - CED. 3- CONDIÇÕES GERAIS 3.1- Simbologia A simbologia a ser observada, para a representação gráfica em projetos, será a constante na NTC de Desenho de Redes de Distribuição Urbana - NTC 841005. 3.2- Roteiro para Elaboração de Projetos 3.2.1- Obtenção de dados preliminares 3.2.2- Tipos de iluminação 3.2.3- Elaboração do projeto 3.2.4- Apresentação do projeto 4- PROCEDIMENTOS 4.1- Levantamento de Dados O levantamento de dados será feito pelo setor competente, de preferência por elementos encarregados do projeto de iluminação pública. É condição necessária para o levantamento de dados, a existência de planta do local a ser iluminado, na qual serão feitas anotações que possibilitem a elaboração do projeto de iluminação pública. 4.2- Tipos de Iluminação 4.2.1- Praças, Canteiros, Parques, Calçadões e outros. Por ser muito particular para cada local, não serão tratados nesta Norma, as características específicas e o tipo de iluminação de cada projeto. Todavia, com o auxílio do descrito no ANEXO 6, o projetista terá condições de determinar, de modo geral, os tipos de luminárias tipo pétala e de lâmpadas a serem usadas.
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4.2.1.1- Fontes de Luz - Lâmpadas a vapor de mercúrio alta pressão, cor corrigida, 400 W tipo VMC, NTC 811373, com fluxo luminoso de 19.800 lumens, após 100 horas de funcionamento. - Lâmpadas a vapor de sódio alta pressão, 400 W tipo VSA, NTC 811385, com fluxo luminoso de 44.400 lumens, após 100 horas de funcionamento. - Lâmpadas a vapor de sódio alta pressão, 250 W tipo VSO, NTC 811394, com fluxo luminoso de 22.500 lumens, após 100 horas de funcionamento. 4.2.1.2- Tipo de Luminária Luminárias para iluminação pública, resistente a intempéries, com alojamento para equipamento auxiliar no pescoço, sendo possível seu fornecimento com base para relé, que utilize uma ou duas lâmpadas a vapor de mercúrio ou de sódio, conforme definição em G 4.2.1.1. 4.2.1.3- Tipo de Suporte (poste) Serão utilizados basicamente postes circulares de 12 metros, NTC 810380 e de 15 metros, NTC 810385 ambos com conicidade reduzida. OBS.: não se recomenda a utilização de postes maiores que 15 m, por dificultarem a
manutenção das luminárias e as mesmas não apresentarem uma eficiência luminosa significativa, comparada com as instaladas nos postes de 12 m e 15 m.
4.2.1.4- Alimentação de Energia Elétrica Deve, preferencialmente, ser subterrânea, conforme ANEXO 8, sempre em 220V, e as ligações deverão ser compatíveis com o item G 4.3.1 e com a NTC de Montagem de Redes de Iluminação Pública - NTC 848500/999. A alimentação poderá ser aérea conforme ANEXO 9, quando houver impedimento dos Órgãos Estaduais e Federais quanto a alimentação subterrânea. 4.2.1.5- Distância entre Pontos de Luz Serão determinadas conforme definido no ANEXO 6. 4.3- Elaboração do Projeto Definidos o tipo e quantidade de luminárias, conforme item G 4.2.1, procede-se a locação das mesmas em planta em escala predefinida, observando-se os itens a seguir: 4.3.1- Corrente de Partida: A corrente de partida total de alimentação é usada para dimensionar circuitos com alimentação bifásica, que é limitada em 60A, devido a utilização nestes circuitos, da chave bipolar tipo CB-60. Caso este valor seja ultrapassado, o circuito deverá ser subdividido ou transformado em trifásico a 4 fios.
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4.3.2- Corrente de regime ou de trabalho A corrente de regime total é utilizada para dimensionar a proteção e o comando dos circuitos, (Tabela 15 do ANEXO 5). 4.3.3- Número de Fases do Circuito A alimentação do circuito será bifásica ou trifásica, a 4 fios, dependendo da queda de tensão, a qual não poderá ultrapassar a 5%, quando somada com a queda de tensão correspondente a rede aérea secundária, calculada conforme a NTC de Projetos de Redes de Distribuição Urbana - NTC 841001 ou por programa computacional disponível. 4.3.4- Descida para Alimentação Subterrânea A tomada de energia na rede de distribuição, deverá ser feita o mais perto possível do transformador e do centro de carga do circuito de alimentação subterrânea das luminárias (ver exemplo de projeto no ANEXO 8), evitando-se estruturas em que haja a instalação de equipa-mentos da COPEL, tais como: transformador, chave a óleo, etc. ou da TELEPAR, tais como: armário de distribuição, pote de pupinização, caixas terminais, subidas laterais, etc. As amarrações e ligações deverão ser feitas, conforme NTC de Montagem de Redes de Iluminação Pública - NTC 848500/999. 4.3.5- Condutores Utilizados Serão utilizados cabos de cobre isolados com XLPE - até 0,6/1 kV, nas bitolas 10, 16 e 35 mm2, NTC's 810803, 810804 e 810806 respectivamente, protegidos por eletrodutos de PVC rígido -NTC 813670/72, ou duto corrugado flexível NTC-813685/87. Na estrutura da luminária será utilizado cabo de cobre XLPE 6mm2 NTC 810802. Deverão ser previstas convenientemente caixas de derivação, tipos CD-1 ou CD-2, conforme NTC de Montagem de Redes de Iluminação Pública - NTC 848500/999. Planejado o circuito de alimentação subterrânea, procede-se o cálculo de queda de tensão, utilizando os valores indicados na Tabela 16 do ANEXO 5. Os códigos para a utilização em programa computacional encontra-se no mesmo ANEXO. 4.3.6- Comando e Proteção A chave bipolar tipo CB-60 para comando e proteção, deve ser instalada na estrutura escolhida para se fazer a descida para alimentação subterrânea (ver montagem e detalhes no ANEXO 8), de acordo com as recomendações contidas no item G 4.3.4. 4.3.6.1- Circuito com Alimentação Bifásica O comando será feito pelo relé fotelétrico intercambiável, tipo RF-10 (NF) - NTC 811321 (instalado na chave bipolar tipo CB-60 - NTC 811326), o qual comandará a abertura e o fechamento do contactor (N.A). A proteção será feita por dois disjuntores termomagnéticos monofásicos de 60A, integrados a chave bipolar tipo CB-60. 4.3.6.2- Circuito com Alimentação Trifásica Para alimentação trifásica a 4 fios, deve-se utilizar no mínimo duas chaves bipolares tipo CB-60.
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Os comandos serão feitos pelos relés fotelétricos intercambiáveis tipo RF-10 (NF) - NTC 811321 ( instalados nas chaves bipolares tipo CB-60), os quais comandarão as aberturas e os fechamentos dos contactores (N.A). As proteções serão feitas pelos disjuntores termomagnéticos monofásicos de 60A, integrados às chaves bipolares tipo CB-60. 4.4- Apresentação do Projeto O projeto definitivo deverá ser composto de: - Desenho geral do projeto em escala predefinida, desenhado em folhas padronizadas,
conforme NTC de Desenho de Redes de Distribuição Urbana - NTC 841005. - Desenho dos detalhes da chave bipolar tipo CB-60 do comando e proteção da chave, das
caixas de passagem e outros, na mesma folha do projeto ou em folha padrão de tamanho adequado, na escala mais conveniente (ver ANEXO 7)
- Relação de materiais com a descrição de todos os materiais e com as quantidades a serem
empregadas, em formulários elaborados de acordo com as necessidades. - Cálculo de queda de tensão em folha padrão, devidamente preenchida. - Quando a alimentação for trifásica, deverá ser indicada no desenho do projeto, o equilíbrio
de fases.
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FOLHA DE TESTES LUMINOTÉCNICOS
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PLANILHA DE VARIAÇÃO DA ILUMINÂNCIA Obs.: 1- As linhas e colunas δδδδ correspondem a variação da iluminância entre duas quadrículas adjacentes, para duas luminárias, observadas as condições do Anexo 1.
Emenor 2 - δδδδ = ---------- Emaior
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COMPOSIÇÃO DAS UNIDADES DE ILUMINAÇÃO
TABELA 10 - Padrão de Iluminação Pública - Simples.
COMPOSIÇÃO UNIDADE
DE ILUMINA-
ÇÃO
NÍVEL DE
ILUMI- NÂNCIA
LÂMPADA
LUMINÁRIA
SUPORTE
REATOR
RELÉ
CONDUTOR
REDE
PÚBLICA (lux) TIPO CATEG. TIPO ALTURA BITOLA IP-01/80M IP-10-/80M IP-01/80M IP-10/80M
2
VMC-80 VMC-80 VMC-80 VMC-80
LM-1 LM-10 LM-1 LM-10
ABERTA C/TELA ABERTA C/TELA
BR-1
6,5 m
REM-80 REM80
REM-80-254 REM-80-254
IP-01/125M IP-10-125M IP-01/70S IP-10/70S
4-5
VMC-125 VMC-125 VSO-70 VSO-70
LM-1 LM-10 LM-1
LM-10
ABERTA C/TELA ABERTA C/TELA
BR-1
6,5 m
REM-125 REM-125 RES-70 RES-70
IP-07/250M IP-03/250M IP-07/150S
8
VMC-250 VMC-250 VSO-150
LM-7 LM-3 LM-7
ABERTA FECH. ABERTA
BR-2
8,0 m
REM-250 REM-250 RES-150
RF-10
2,5mm2
AÉREA
IP-07/400M IP-07/250S IP-03/250S IP-03/400M
10-17
VMC-400 VSO-250 VSO-250 VMC-400
LM-7 LM-7 LM-3 LM-3
ABERTA ABERTA FECH. FECH.
BR-2
8,0 m
REM-400 RES-250 RES-250 REM-400
IP-08/400S
20 VSA-400 LM-8 FECH. BR-3 9,0 m RES-400
IPS-08/400S IPS-06/400S
20
VSA-400 VSA-400
LM-8 LM-6
FECH. FECH.
PO-10
10,0 m
RES-400
*
6 mm2
SUBTER-RÂNEA
* Equipamento incorporado na luminária
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TABELA - 11 - Padrão de Iluminação Pública - Dupla.
COMPOSIÇÃO
UNIDADE DE
ILUMINAÇÃO PÚBLICA
NÍVEL DE
ILUMI- NÂNCIA
LÂMPADA
LUMINÁRIA
SUPORTE
REATOR
RELÉ
CONDU
TOR BITOLA
REDE
(lux) TIPO CATEG. TIPO ALTURA
IPD-01/80M IPDR - 80 M
2 VMC-80 VMC-80
LM-1 GLOBO
ABERTA FECH.
BR-1 **
6,5 m 3,0 m
REM-80 REM-80
IPD-01/125M IPD-01/70S IPDR-125 M IPDR-70S
4-5
VMC-125 VSO-70
VMC-125 VSO-70
LM-1 LM-1
GLOBO GLOBO
ABERTA ABERTA FECH. FECH.
BR-1
** **
6,5 m 3,0 m 3,0 m
REM-125 RES-70
REM-125 RES-70
IPD-03/250M IPD-07/250M IPD-07/150S
8
VMC-250 VMC-250 VSO-150
LM-3 LM-7 LM-7
FECH. ABERTA ABERTA
BR-2
8,0 m
REM-250 REM-250 RES-150
RF-10
2,5mm2
AÉREA
IPD-03/250S IPD-07/250S IPD-03/400M IPD-07/400M
10-17
VSO-250 VSO-250 VMC-400 VMC-400
LM-3 LM-7 LM-3 LM-7
FECH. ABERTA FECH.
ABERTA
BR-2
8,0 m
RES-250 RES-250 REM-400 REM-400
IPD-08/400S
20 VSA-400 LM-8 FECH. BR-3 9,0 m RES-400
** SUPORTE TIPO BRAÇO EM TUBO DE AÇO GALVANIZADO COM BASE CONJUGADA IP - UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - ALIMENTAÇÃO AÉREA IPS- UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - ALIMENTAÇÃO SUBTERRÂNEA IPD- UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - ALIMENTAÇÃO AÉREA, DUPLA IPDR- UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - ALIMENTAÇÃO AÉREA, DUPLA REBAIXADA Exemplo: - Iluminação Pública | - Luminária Tipo LM-3 | | - Potência da Lâmpada - 250W | | | - Tipo da lâmpada - Vapor de mercúrio | | | | IP - 03 / 250 M
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CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS
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TABELA 12 - Coeficiente de Queda de Tensão
CONDUTORES (XLPE)
NTC COEFICIENTE kVA x hm
CÓDIGO PROG. COMP.
3 x 10 mm2 810803 0,313 107
3 x 16 mm2 810804 0,200 167
3 x 35 mm2 810806 0,096 357
2 x 2,5 mm2 810801 1,250 -
2 x 6 mm2 810802 0,532 -
2 x 25 mm2 810805 0,139 -
TABELA 13 - Demanda
TIPO DA LÂMPADA kVA
VMC - 80 W 0,10
VMC - 125 W 0,15
VMC - 250 W 0,29
VMC - 400 W 0,46
VSO - 70 W 0,10
VSO - 150 W 0,19
VSO - 250 W 0,31
VSA - 400 W 0,48
TABELA 14 - Perdas
TIPO DA LÂMPADA W
VMC - 80 W 91
VMC - 125 W 139
VMC - 250 W 270
VMC - 400 W 426
VSO - 70 W 85
VSO - 150 W 172
VSO - 250 W 285
VSA - 400 W 440
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TABELA 15 - Corrente Nominal de Partida e Demanda das Lâmpadas
TIPO DA
LÂMPADA
CORRENTE
DE REGIME
(A)
CORRENTE DE
PARTIDA
(A)
DEMANDA
(kVA)
VMC - 80 W 0,80 1,28 0,10
VMC - 125 W 1,15 1,84 0,15
VMC - 250 W 2,15 3,44 0,29
VMC - 400 W 3,25 5,20 0,46
VSO - 70 W 0,98 1,70 0,10
VSO - 150 W 1,80 2,70 0,19
VSO - 250 W 3,00 4,50 0,31
VSA - 400 W 4,60 6,50 0,48
TABELA 16 - Coeficientes para Cálculo de Queda de Tensão (F.P. = 0.80)
CONDUTORES
XLPE
NTC COEFICIENTE
kVA x hm
CÓDIGO
Prog. Comput.
3 x 10 mm2 810803 0,313 107
3 x 16 mm2 810804 0,200 167
3 x 25 mm2 810805 0,130 -
3 x 35 mm2 810806 0,096 357
2 x 2,5 mm2 810801 1,250 -
2 x 6 mm2 810802 0,532 -
2 x 10 mm2 810803 0,323 107
2 x 16 mm2 810804 0,210 167
2 x 25 mm2 810805 0,139 -
2 x 35 mm2 810806 0,105 357
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Fórmulas 1- Cálculo da corrente de Partida Total (CPT) 1.1 - Para alimentação bifásica CPT = Quant. de lâmpadas x corrente de part. da lâmpada 1.2 - Para alimentação trifásica CPT = (Quant. de lâmpadas x corrente de part. da lâmpada)/ 3 2- Cálculo da Corrente de Regime Total (CRT) 2.1 - Para alimentação bifásica CRT = Quant. de lâmpadas x corrente de regime da lâmpada 2.2 - Para alimentação trifásica CRT = (Quant. de lâmpadas x corrente de regime da lâmpada)/ 3 OBS.: Ver exemplo 2 no ANEXO 6.
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APLICAÇÃO DE LUMINÁRIAS TIPO PÉTALA
FIG. 5 Obs.: Os números mostrados acima são valores em lux. Tabela 17 - Lâmpada a Vapor de Mercúrio (400W) Quant. de luminárias DUAS TRÊS QUATRO Quant. de lâmpadas
por luminária 1 x 400 W 2 x 400 W 1 x 400 W 2 x 400 W 1 x 400 W 2 x 400 W
Comprimento total do poste (m)
12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15
Ponto de Ilumin.
Máximo (lux)
M
58
39
89
79
87
59
191
119
127
79
255
159
Distâncias A 26 27 34 35 32 34 37 43 36 40 44 48 em B 56 57 70 73 68 71 79 91 76 84 94 102
metros C 30 31 36 38 36 37 42 48 40 44 50 54 D 52 53 65 68 64 66 74 85 71 78 88 96
OBS.: Poderão ser utilizadas lâmpadas VSO-250W (sódio) em lugar das lâmpadas VM-400W (mercúrio), por apresentarem praticamente, os mesmos níveis de iluminância.
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TABELA 18 - Lâmpada a Vapor de Sódio (250 W) Quant. de luminárias DUAS TRÊS QUATRO
Quant. de lâmpadas por luminária
1 x 250 W 2 x 250 W 1 x 250 W 2 x 250 W 1 x 250 W 2 x 250 W
Comprimento total do poste (m)
12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15
Ponto de Ilumin.
Máximo (lux)
M
62
41
95
84
93
63
204
127
135
84
272
170
Distâncias A 28 29 36 37 34 36 39 46 38 42 47 51 em B 60 61 74 78 72 76 84 97 81 90 100 109
metros C 32 33 38 40 38 39 45 51 42 47 53 58 D 55 56 69 72 68 70 79 91 76 83 94 102
TABELA 19 - Lâmpadas a Vapor de Sódio (400W). Quant. de luminárias DUAS TRÊS QUATRO
Quant. de lâmpadas por luminária
1 x 400 W 2 x 400 W 1 x 400 W 2 x 400 W 1 x 400 W 2 x 400 W
Comprimento total do poste (m)
12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15
Ponto de Ilumin.
Máximo (lux)
M
93
87
281
175
210
131
421
263
281
175
562
351
Distâncias A 34 36 40 45 36 41 43 49 46 49 53 63 em B 70 75 84 94 76 86 91 103 96 103 111 133
metros C 36 38 44 49 40 45 48 54 50 54 58 70 D 65 70 78 87 71 80 85 96 90 96 104 124
APLICAÇÃO DE LUMINÁRIAS TIPO PÉTALA Através de estudos baseados em linhas isolux de luminárias, (Fig. 5) com lâmpada a vapor de mercúrio e a vapor de sódio, distribuídas de tal maneira que a iluminância mínima entre elas fossem 25 lux e uma iluminância de 10 lux nos limites da área de abrangência das luminárias, chegou-se aos valores das cotas e iluminâncias apresentadas nas Tabelas 17, 18 e 19 deste Anexo. Baseando-se na figura apresentada no ANEXO 6, poderão ser montados diversos arranjos, adequando-os à área que se deseja iluminar.
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EXEMPLOS DE ARRANJOS
DESCRIÇÃO DAS COTAS M.....- Ponto de Iluminância máxima. A.....- Espaçamento entre estruturas B,C e D - Limites da área de abrangência das luminárias.
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EXEMPLO 1: Qual o tipo de luminária que deverá ser utilizada para iluminar uma avenida com 36 metros de largura, com canteiro central? Conforme exemplos de arranjos mostrados anteriormente, no ANEXO 6 verificamos que o exemplo número 6 poderá servir como base para a iluminação da referida avenida. a - Para a utilização de lâmpadas a vapor de mercúrio, devemos procurar, no ANEXO 6 -
Tabela 17, na linha correspondente a cota 'C', um valor igual ou aproximado a 36, correspondente ao valor em metros, da largura da avenida.
Verificamos que poderão ser utilizados: 1- Conjuntos de duas luminárias, com duas lâmpadas a vapor de mercúrio 400W por
luminária, instaladas em poste de 12 metros, ou; 2- Conjuntos de três luminárias, com uma lâmpada a vapor de mercúrio 400W por luminária,
instaladas em poste de 12 metros. b - Se optarmos pela utilização de lâmpadas a vapor de sódio, consultando as Tabelas 18 e
19, também na linha da cota 'C', veremos que poderão ser utilizados: 1- Conjuntos de 3 luminárias, com uma lâmpada a vapor de sódio 250W por luminária,
instaladas em poste de 12 metros, ou; 2- Conjuntos de 2 luminárias, com uma lâmpada a vapor de sódio 400W por luminária,
instaladas em poste de 12 metros. OBS.:O espaçamento entre as luminárias deverá ser aproximadamente igual ao valor da cota
'A', ou seja, 34 metros. Exemplo de distribuição das luminárias para a opção b-2:
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EXEMPLO 2: Iluminar uma praça de 82m x 82m, utilizando lâmpadas a vapor de mercúrio. (Ver desenho no ANEXO 7) a- Consultando os exemplos de arranjos mostrados anteriormente, no ANEXO 6, verificamos que o exemplo número 7 é o que mais se assemelha a área da praça acima citada. b- Analisando o exemplo de arranjo selecionado, veremos que a cota que limita a área de abrangência das luminárias é a cota 'B', logo, consultando a Tabela 17, do ANEXO 6, na linha da cota 'B', encontraremos o valor 84 m, que satisfaz a condição de ser maior ou igual ao comprimento de um dos lados da praça (82 m), e que corresponde a: - Luminárias com 4 pétalas; - 1 lâmpada vapor de mercúrio 400W por luminária; - Instalada em poste de 15 m; Ponto de iluminamento máximo (M) = 79 lux; - Espaçamento entre estruturas (A) = 40 m; - Área de abrangência (B x B) = 84 m x 84 m - Número de conjuntos de luminárias = 4 1- DIMENSIONAMENTO DO(S) CIRCUITO(S) Conforme o disposto no item G 4.3.1, o dimensionamento do circuito deverá ser feito baseado na Corrente de Partida Total (CPT). (Ver fórmula para cálculo de corrente no ANEXO 5) 1.a- Alimentação bifásica CPT = 16 x 5,20 = 83,20 A NOTA: seguindo orientação do item G 4.3.1, deveremos subdividir este circuito. Como exemplo poderemos dividí-lo em dois circuitos de 41,60 A. 1.b- Alimentação trifásica CPT = (16 x 5,20)/ 3 = 48,03 A 2- PROTEÇÃO DO(S) CIRCUITO(S) Como a proteção será dimensionada para Corrente de Regime Total (CRT) (Ver fórmula para cálculo de corrente no ANEXO 5), teremos: 2.a- Alimentação trifásica a 4 fios Considerando que o circuito foi dividido em dois, teremos: CRT = 8 x 3,25 = 26 A Logo, utilizar dois disjuntores de 30 A, para cada circuito.
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3- COMANDO DO(S) CIRCUITO(S) 3.a- Alimentação bifásica Utilizar uma chave bipolar tipo CB-60, com relé fotelétrico intercambiável tipo RF-10 (NF). 3.b- Alimentação trifásica Baseando-se na Corrente de Regime Total, utilizar duas chaves bipolares tipo CB-60 com relé fotelétrico intercambiável tipo RF-10 (NF).
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EXEMPLO DE APRESENTAÇÃO DO DESENHO DE PROJETO
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COPEL.
TRAVESSIA SUBTERRÂNEA