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1 Disciplina: Economia e Gestão no Setor Público Nota de Aula: 01 Material desenvolvido por: Rosely Gaeta Parte I – A Administração Pública Objetivos Ao final deste tópico os alunos deverão: 1. Compreender as bases da gestão pública 2. Compreender a busca pela excelência na gestão pública como uma tendência mundial 3. Entender a importância da gestão pública na busca do estado da arte 4. Perceber a gestão pública como embasamento das competências requeridas para o mercado de trabalho 1. Origens e princípios da Administração Pública. Ver a síntese das teorias de Taylor, Fayol, Mayo, Weber e Teoria de Sistemas, páginas 1 a 8 do livro-base: Gestão Pública. Edson Ronaldo Nascimento. Ed Saraiva. Destaque para os conceitos da Teoria Burocrática de Max Weber 1 . a) A Administração e o Estado: o patrimonialismo (pág 8) Patrimonialismo: Característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado, e representou prática comum nos governos absolutistas. o O “monarca” gasta as rendas pessoais e as rendas obtidas pelo governo junto à sociedade, ora para assuntos de caráter pessoal, ora para assuntos de governo. o O Estado torna-se patrimônio de seu governante! Características da administração pública patrimonialista: o Casuísmo, formalismo, particularismo de procedimentos o Sistema de lealdades pessoais O Estado e a Administração Pública nasceram patrimonialistas. Nos dias de hoje o patrimonialismo tornou-se uma prática distante, ultrapassada e injusta QUESTÃO PARA REFLEXÃO: O patrimonialismo está extinto? Responda com base nas características apontadas acima 1 Assim como no nosso livro, o livro do Chiavenato e Organizações & Métodos de Antônio Cury das disciplinas EPA e EAP e PO, abordam essas teorias.

Nota de Aula 01 EGSP Administração Pública e Fundamentos Rev 01

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1 Disciplina: Economia e Gesto no Setor Pblico Nota de Aula: 01 Material desenvolvido por: Rosely Gaeta Parte I A Administrao Pblica Objetivos Ao final deste tpico os alunos devero: 1.Compreender as bases da gesto pblica 2.Compreender a busca pela excelncia na gesto pblica como uma tendncia mundial 3.Entender a importncia da gesto pblica na busca do estado da arte 4.Perceber a gesto pblica como embasamento das competncias requeridas para o mercado de trabalho 1.Origens e princpios da Administrao Pblica. VerasntesedasteoriasdeTaylor,Fayol,Mayo,WebereTeoriadeSistemas,pginas1a8do livro-base: Gesto Pblica. Edson Ronaldo Nascimento. Ed Saraiva. Destaque para os conceitos da Teoria Burocrtica de Max Weber1. a)A Administrao e o Estado: o patrimonialismo (pg 8) Patrimonialismo:CaractersticadeumEstadoquenopossuidistinesentreoslimitesdo pblico e os limites do privado, e representou prtica comum nos governos absolutistas. oOmonarcagastaasrendaspessoaiseasrendasobtidaspelogovernojuntosociedade, ora para assuntos de carter pessoal, ora para assuntos de governo. oO Estado torna-se patrimnio de seu governante! Caractersticas da administrao pblica patrimonialista: oCasusmo, formalismo, particularismo de procedimentos oSistema de lealdades pessoais O Estado e a Administrao Pblica nasceram patrimonialistas. Nosdiasdehojeopatrimonialismotornou-seumaprticadistante, ultrapassada e injusta Q QU UE ES ST T O O P PA AR RA A R RE EF FL LE EX X O O: :Opatrimonialismoestextinto?Respondacombasenascaractersticasapontadas acima 1 Assim como no nosso livro, o livro do Chiavenato e Organizaes & Mtodos de Antnio Cury das disciplinas EPA e EAP e PO, abordam essas teorias. 2 3 b)Administrao Pblica Gerencial (pgs 8-10) Surge na segunda metade do Sculo XX. 1967 Governo Castelo Branco Decreto-Lei n 200/1967 (DL n 200/1967) opromoveu a descentralizao da administrao pblica brasileira; oPromoveuatransfernciadasatividadesdeproduodebenseserviospara autarquias, fundaes, empresas pblicas e sociedades de economia mista; oInstituiodaracionalidadeadministrativa,planejamento,oramento, descentralizao e controle de resultados como princpios. Caractersticas da administrao pblica gerencial: Ser orientada para o cidado; Ser orientada para obteno de resultados; Presumir que polticos e funcionrios pblicos sejam merecedores de grau limitado de confiana; Comoestratgia,servirdadescentralizaoedoincentivocriatividadee inovao; Utilizar o contrato de gesto como instrumento de controle dos gestores pblicos. D DI IF FE ER RE EN N A AS S E EN NT TR RE E A A A AD DM MI IN NI IS ST TR RA A O O P P B BL LI IC CA A B BU UR RO OC CR R T TI IC CA A E E A A A AD DM MI IN NI IS ST TR RA A O O G GE ER RE EN NC CI IA AL L A Ad dm mi in ni is st tr ra a o o p p b bl li ic ca a b bu ur ro oc cr r t ti ic ca aA Ad dm mi in ni is st tr ra a o o g ge er re en nc ci ia al l Concentra-se no processo; auto-referente; Defineosprocedimentosparaa contrataodepessoal,comprade bens e servios; Satisfaz s demandas dos cidados; Tem controle de procedimentos Orienta-se para resultados; voltada para o cidado; Combate o nepotismo e a corrupo; No adota procedimentos rgidos; Defineosindicadoresde desempenho; Utiliza contratos de gesto. c)Administrao Pblica como cincia (pgs 10-12) Destaques: carreirastpicasdeEstadocomoformadesepararaadministraopblicadapoltica (Uruguai e Wilson) Reforma Administrativa do Estado:Buscava,entreoutrosobjetivos,maioreficinciadamquinapblicaaservioda sociedade. Caractersticas: a)delimitao das funes do Estado; b)reduo do grau de interferncia do Estado ao efetivamente necessrio; c)aumento da governana do Estado; d)aumento da governabilidade. 4 d)Princpios Constitucionais da Administrao Pblica (pgs 13-16) Art. 37. A Administrao pblica, direta eindireta de qualquerdos Poderes da Unio, dos Estados,doDistritoFederaledosMunicpios,obedeceraosprincpiosde legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. P PR RI IN NC C P PI IO OS S: :somandamentosqueseirradiamsobreasnormas,dando-lhessentido,harmoniae lgica. Princpio da Legalidade Princpio da Impessoalidade Princpio da Moralidade Princpio da Publicidade Princpio da Eficincia Definies: Consulte 1.Constituio, artigo 37 2.Livro-base,Gesto Publica 3.InstrumentodeAvaliaodaGestoPblica2010.disponvelparadownloadem http://www.gespublica.gov.br/projetos-acoes/pasta.2010-04-26.8934490474/Instrumento_ciclo_2010_22mar.pdf E EX XE ER RC C C CI IO O: : 1)Identifique os conceitos de: a.Administrao Pblica b.Administrao Pblica Direta c.Administrao Pblica Indireta d.Autarquia (d exemplos) e.Fundao (d exemplos) f.Empresa Pblica (d exemplos) g.Sociedade de Economia Mista (d exemplos) Minha dica: consulte o Instrumento de Avaliao da Gesto Pblica 2010. disponvel para download em http://www.gespublica.gov.br/projetos-acoes/pasta.2010-04-26.8934490474/Instrumento_ciclo_2010_22mar.pdf REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS Nascimento, Edson Ronaldo. Gesto Pblica. Ed Saraiva. PQSP Programa da Qualidade do Sevio Pblico www.pqsp.planejamento.gov.br Prmio Nacional da Gesto Pblica. Instrumento para Avaliao da Gesto Pblica Ciclo 2010.Download disponvel:http://www.gespublica.gov.br/projetos-acoes/pasta.2010-04-26.8934490474/Instrumento_ciclo_2010_22mar.pdf 5 A AN NE EX XO O I I - - O OS S F FU UN ND DA AM ME EN NT TO OS S D DA A E EX XC CE EL L N NC CI IA A E EM M G GE ES ST T O O P P B BL LI IC CA A Osfundamentosdagestopblicadeexcelnciasovaloresessenciaisquecaracterizamuma gesto pblica como de excelncia. No so leis, normas ou tcnicas, so valores que precisam ser paulatinamente internalizados at se tornarem definidores da gesto de uma organizao. Para a maioria das organizaes pblicas, alguns ou todos os fundamentos aqui apresentados ainda nosofundamentos,porquenosovalores.Soessesfundamentosapenasobjetivos,fazem partedeumavisofuturadaprticagerencialdesejada.medidaqueforemtransformadosem orientadoresdasprticasdegesto,tornar-se-ogradativamentehbitose,porfimvalores inerentes cultura organizacional. O Modelo de Excelncia em Gesto Pblica foi concebido a partir da premissa de que preciso ser excelente sem deixar de ser pblico. EsseModelo,portanto,deveestaraliceradoemfundamentosprpriosdanaturezapblicadas organizaeseemfundamentosprpriosdagestodeexcelnciacontempornea.Juntos,esses fundamentos definem o que se entende hoje por excelncia em gesto pblica. 6 OsprimeiroscincofundamentossoConstitucionais(portantoestessodecunholegal), encontram-senoArtigo37daConstituioFederal:agestopblicaparaserexcelentetemque ser legal, impessoal, moral, pblica e eficiente. 1.1 Legalidade Estrita obedincia a lei; nenhum resultado poder ser considerado bom, nenhuma gesto poder ser reconhecida como de excelncia revelia da lei. 1.2 Moralidade Pautaragestopblicaporumcdigomoral.Nosetratadetica(nosentidodeprincpios individuais, de foro ntimo), mas de princpios morais de aceitao pblica. 1.3 Impessoalidade No fazer acepo de pessoas. O tratamento diferenciado restringe-se apenas aos casos previstos emlei.Acortesia,arapideznoatendimento,aconfiabilidadeeoconfortosovaloresdeum serviopblicodequalidadeedevemseragregadosatodososusuriosindistintamente.Emse tratandodeorganizaopblicatodososseususuriossopreferenciais,sopessoasmuito importantes. 1.4 Publicidade Sertransparente,darpublicidadeaosdadosefatos.Essaumaformaeficazdeinduodo controle social. 1.5 Eficincia Fazer o que precisa ser feito com o mximo de qualidade ao menor custo possvel. No se trata de reduo de custo a qualquer custo, mas de buscar a melhor relao entre qualidade do servio e a qualidade do gasto. OrientadosporessesfundamentosconstitucionaisintegramabasedesustentaodoModelode ExcelnciaemGestoPblicaosfundamentosquesustentamoconceitocontemporneodeuma gesto de excelncia: Pensamento sistmico Aprendizado Organizacional Cultura da Inovao Liderana e Constncia de propsitos Orientao por processos e informaes Viso de Futuro Gerao de Valor Comprometimento com as pessoas Foco no cidado e na sociedade Desenvolvimento de parcerias Responsabilidade social Controle Social Gesto Participativa 7 Anote, para lembrar! Identifique o significado de cada um dos Fundamentos daExcelncia da Gesto Plica. Verifique suas anotaes de aula, bem como a publicao Instrumento de Avaliao da Gesto Pblica2010 consulte o Instrumento de Avaliao da Gesto Pblica 2010. disponvel para download em http://www.gespublica.gov.br/projetos-acoes/pasta.2010-04-26.8934490474/Instrumento_ciclo_2010_22mar.pdf) ou no site dos Novos Olhos. 8 A AN NE EX XO O I II I F FO OR RM MA AS S H HI IS ST T R RI IC CA AS S D DE E A AD DM MI IN NI IS ST TR RA A O O P P B BL LI IC CA A Patrimonialismo, administrao burocrtica e gerencial. Introduo AntesdeanalisarmosasformashistricasdeAdministraoPblicadevemos esclareceroconceitodeAdministraoemaisespecificamenteoconceitode Administrao Pblica. OconceitodeAdministraosofreugrandesmudanasduranteaevoluodas diferentesteorias(ouescolas)queabordaramaAdministraonotranscorrerdo tempo(Administraocientfica,TeoriaClssica,TeoriadaBurocracia,Teoria Estruturalista, Teoria das Relaes Humanas, Teoria Contingencial, entre outras). Mas, deumamaneiragenrica,podemosconceituaradministraocomoumaaohumana cooperativa,caracterizadaporumaltograuderacionalidadepararealizarobjetivos determinados.Novamosaquidetalharasteoriasadministrativaseseusrespectivos enfoques, pois fogem ao objetivo de nossa abordagem. SegundoosensinamentosdeIdalbertoChiavenato,atarefadaAdministrao interpretarosobjetivospropostospelaorganizaoetransform-losemao organizacionalatravsdoplanejamento,organizao,direoecontroledetodosos esforos, a fim de alcanar tias objetivos da maneira mais adequada situao. JoconceitomaisrestritodeAdministraoPblicadeveserconsideradonum determinado tempo e espao para que possa haver preciso em sua delimitao. Isto se explica porque a noo de pblico nunca tem precisamente o mesmo sentido em dois contextosculturaisdiferentes(tempoeespao).Exemplificandoestaambigidade existentenoconceitodepblico,podemosmencionaraadministraodosservios telefnicosnoBrasilenoChile.HouvepocanoBrasilemqueesteservioera prestado exclusivamente por empresas de capital pblico. Ainda hoje no Chile o servio demonoplioestatal.MashojenoBrasil,oservioestentreguenasmosde empresasprivadas.Estepontoisoladonospermiteextrapolarcomoaabrangnciae apropria noo do que seja pblico ou no pode variar no tempo e no espao. Poisbem,segundooex-ministroBresserPereira,estaAdministraopblica,cujas caractersticas e princpios, ora passamos a estudar, evoluiu numa perspectiva histria atravsdetrsmodelosbsicos:administraopblicapatrimonialista,burocrticae gerencial. Estas trs formas se sucedem no tempo, mas nenhuma delas foi totalmente abandonada, com heranas presentes ainda nos dias de hoje. 9 Administrao Pblica Patrimonialista Aimportnciadeseestudaropatrimonialismoresidenanecessidadedese compreender sua origem e seus efeitos malficos na Administrao Pblica do passado para que possamos entender como, a seu tempo, pde comprometer a finalidade bsica do Estado de defender a coisa pblica e possamos agir sobre novas deficincias que se apresentem nos dias de hoje.Heranadapocafeudal,nopatrimonialismoaadministraopblicaatendeaos interessesdaclassedominante,representandomeroinstrumentodeusurpaode poder.Opoderqueemanadopovopassaaserutilizadopelogovernanteparaseu interesse.NaspalavrasdeWilsonGranjeiroA respublicanodiferenciadada res principis, ou seja a coisa publica no diferenciada da coisa do governante.Umdosefeitosdopatrimonialismoqueacorrupoeonepotismosoinerentesa essetipodeAdministrao.Outrosefeitosdecorremdofatodeopatrimonialismo comprometerafinalidadebsicadoEstadodedefenderacoisapblica,poisas atividadespblicasdeixamdeestarcomprometidascomamelhorrelaocusto benefcio para a sociedade. Desta maneira desloca-se o foco de ateno da sociedade para as questes que privilegiam a vontade de poucos. PublicadonaGazetadoRioBranco/AC,sobreottulodeReflexessobrea Independncia Marina Silva define que O Patrimonialismo a apropriao privada dos benspblicos.Equandosefalaembenspblicos,nosetrataapenasdebens materiais, mas do prprio exerccio do poder. Na viso patrimonialista, o governante um senhor como no tempo da colnia que tudo pode e o Estado como se fosse sua propriedadeparticular.Consequentemente,oscidadosnotmdireitosdefato. Recebembenessesaquieali,emlugardeexigirosserviosebenefciosqueso devidossociedadepelopoderpblico.Troca-secidadaniaporrelaesdefavor pessoal. A morrem os direitos, a justia, a tica, o bem comum, os valores morais. E a vicejamasubservincia,oengodo,obanditismopoltico,aimpunidade,omauusodo dinheiro pblico e a misria social.A Administrao Patrimonialista propiciava uma confuso entre os cargos pblicos e o prpriograudeparentescoeafinidadesentreosnobreseoutrosparticipantesdo governo,sendo,naverdade,umacontinuidadedomodelodeadministraoutilizado pelas monarquias at o aparecimento da burocracia. Assim como os autores mencionados defendem, no podemos achar que superamos esta triste fase da administrao pblica, pois, no h dvida de que ainda somos vtimas do patrimonialismo, praga resistente em todo o pas, cuja expresso mais tpica o "rouba mas faz", que ficou famoso com Adhemar de Barros em So Paulo, depois foi reciclado por Paulo Maluf, mas tem representantes em todos os estados brasileiros. 10 Administrao Pblica Burocrtica Aevoluodasociedade,dademocraciaedoprprioEstadoacarretarama insatisfao popular com a forma patrimonialista de administrao. Administrar o bem detodosrespublicaparaointeressedepoucosdeixadeseraceitvel.A conseqnciaosurgimentodeummodelodeadministraopblicaquepudesse eliminar estas disfunes administrativas. Nestecontexto,aAdministraoPblicaburocrticasurge,napocadoEstado Liberal,emconjuntocomocapitalismoeademocracia,poiseraprecisofazeralgo contraaconfusoentreosbenspblicoseosprivadosecontraonepotismoea corrupoqueeramcomponentesqueestavamsemprepresentesnaAdministrao Patrimonialista. Constituem princpios orientadores do seu desenvolvimento: a profissionalizao, a idia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, formalismo, em sntese, o poder racional-legal, baseado na razo e na lei. EstaAdministraoPblicaBurocrtica,queveiodesignarummtododeorganizao racional e eficiente, surgiu na perspectiva de substituir a fora do poder exercido por regimesautoritrios.OgrandeempenhoparaaimplantaodaAdministraoPblica Burocrtica sedeve tentativadecontrolar ocontedodaaogovernamental,para evitarqueospolticosagissemcontraosinteressescoletivosdacomunidade.A tentativa de controlar tudo na administrao pblica e de ditar o modo como as coisas deviam ser feitas, regulando os procedimentos e controlando os insumos, fez com que se passasse a ignorar resultados. A administrao pblica burocrtica se concentra no processo legalmente definido, em definirprocedimentosparatodasasatividades,porexemplo,paracontratarpessoal, para comprar bens e servios.Naburocrtica,ocontrolevememprimeiroplanonosepreocupandocoma ineficincia promovida mas sim com a maneira de se evitar a corrupo e o nepotismo 3. Oscontrolesadministrativosvisandoevitaracorrupoeonepotismososemprea priori.Parte-sedeumadesconfianaprvianosadministradorespblicosenos cidadosqueaelesdirigemdemandas.Porissososemprenecessrioscontroles rgidosdosprocessos,comoporexemplonaadmissodepessoal,nascompraseno atendimento a demandas 4. Por outro lado, o controle - a garantia do poder do Estado - transforma-se na prpria razodeserdofuncionrio.Emconseqncia,oEstadovolta-separasimesmo, perdendoanoodesuamissobsica,queservirsociedade.Aqualidade fundamentaldaadministraopblicaburocrticaaefetividadenocontroledos abusos; seu defeito, a ineficincia, a auto-referncia, a incapacidade de voltar-se para oservioaoscidadosvistoscomoclientes.Estedefeito,entretanto,noserevelou 11 determinantenapocadosurgimentodaadministraopblicaburocrticaporqueos serviosdoEstadoerammuitoreduzidos.OEstadolimitava-seamanteraordeme administrar a justia, a garantir os contratos e a propriedade. Fonte: artigo de Carlos Andr Tamez (PR) publicado em 23/02/2004 http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=278acesso em set/2011