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NOTADEABERTURA A presente edição da revista Polistécnica apresenta-se com um novo grafismo, acompanhando a recém-criada imagem da informação do Politécnico de Viseu, já disponível em todos os canais de comunicação. A este novo conceito gráfico da publicação, vem juntar-se um reforçado “investimento” na informação, que se justifica, face ao contínuo desenvolvimento da Instituição, sempre em crescendo. Também nas suas seis Unidades Orgânicas, muito se vai fazendo em termos de investigação e de valorização do seu corpo docente. Ao nível de conteúdos, o enfoque desta edição vai para as comemorações do “Dia do ISPV e Abertura Solene do Ano Académico 2006/2007”. Um dia vivido em pleno, em que o Presidente da Instituição quis “prestar contas” do trabalho feito e onde também se agraciaram individualidades de referência com a Medalha de Ouro do ISPV. O programa foi ainda enriquecido com a inauguração de duas importantes obras – Centro de Animação e Formação em Artes Cénicas e requalificação da Escola Superior de Saúde. Publicamos, igualmente, dois artigos de opinião do Presidente do ISPV, Prof. Doutor João Pedro de Barros. Um onde faz uma retrospectiva do ano de 2006, outro onde aborda os temas mais candentes em agenda para o ensino superior em 2007. A Cooperação Internacional, a Actividade Editorial, a Cultura e os novos Alunos do ISPV 2006/2007 são também destaques desta edição. Outros eventos de relevo para a Instituição são, igualmente, dados à estampa, tais como o X Aniversário do curso de Engenharia do Ambiente, a participação da Equipa Orion em programa da RTP, a Lan Party, que decorreu no Pavilhão Multiusos da nossa cidade, o Congresso Reabilitar para a Vida, entre outras iniciativas de um Politécnico em movimento. Releva-se, também, o Centro de Enfermagem Veterinária, infra-estrutura que vem dotar a Escola Superior Agrária com novas condições, que visam, especialmente, o apoio ao curso homónimo em funcionamento. Têm, ainda, lugar nestas páginas as Provas Académicas realizadas por docentes no último semestre de 2006, bem como as tomadas de posse de novos órgãos dirigentes das Escolas do ISPV. Nesta edição de Polistécnica faz-se também referência à Vida Estudantil, com destaque para as actividades da TUNADÃO 1998 e da Associação de Estudantes da ESTV. Enfim, através de Polistécnica, dá-se a conhecer um leque de acontecimentos, acontecidos ou projectados no âmbito do Politécnico de Viseu, que continuam a reflectir o pulsar da vida da Instituição. A Coordenação de Polistécnica agradece o envio de informação sobre actividades realizadas, eventos a ocorrer, ou outra julgada relevante, bem como comentários e/ou sugestões que visem uma melhor informação institucional. Os conteúdos devem ser enviados para: [email protected]

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NOTADEABERTURA A presente edição da revistaPolistécnica apresenta-se com um novo grafismo,acompanhando a recém-criada imagem dainformação do Politécnico de Viseu, já disponível emtodos os canais de comunicação.A este novo conceito gráfico da publicação, vemjuntar-se um reforçado “investimento” na informação,que se justifica, face ao contínuo desenvolvimento daInstituição, sempre em crescendo. Também nas suasseis Unidades Orgânicas, muito se vai fazendo emtermos de investigação e de valorização do seu corpodocente.Ao nível de conteúdos, o enfoque desta edição vaipara as comemorações do “Dia do ISPV e AberturaSolene do Ano Académico 2006/2007”. Um dia vividoem pleno, em que o Presidente da Instituição quis“prestar contas” do trabalho feito e onde também seagraciaram individualidades de referência com aMedalha de Ouro do ISPV. O programa foi aindaenriquecido com a inauguração de duas importantesobras – Centro de Animação e Formação em ArtesCénicas e requalificação da Escola Superior deSaúde.Publicamos, igualmente, dois artigos de opinião doPresidente do ISPV, Prof. Doutor João Pedro de Barros.Um onde faz uma retrospectiva do ano de 2006, outroonde aborda os temas mais candentes em agendapara o ensino superior em 2007.A Cooperação Internacional, a Actividade Editorial, aCultura e os novos Alunos do ISPV 2006/2007 sãotambém destaques desta edição.Outros eventos de relevo para a Instituição são,igualmente, dados à estampa, tais como o XAniversário do curso de Engenharia do Ambiente, aparticipação da Equipa Orion em programa da RTP, aLan Party, que decorreu no Pavilhão Multiusos danossa cidade, o Congresso Reabilitar para a Vida,entre outras iniciativas de um Politécnico emmovimento.Releva-se, também, o Centro de EnfermagemVeterinária, infra-estrutura que vem dotar a EscolaSuperior Agrária com novas condições, que visam,especialmente, o apoio ao curso homónimo emfuncionamento.Têm, ainda, lugar nestas páginas as ProvasAcadémicas realizadas por docentes no últimosemestre de 2006, bem como as tomadas de possede novos órgãos dirigentes das Escolas do ISPV.Nesta edição de Polistécnica faz-se tambémreferência à Vida Estudantil, com destaque para asactividades da TUNADÃO 1998 e da Associação deEstudantes da ESTV.Enfim, através de Polistécnica, dá-se a conhecer umleque de acontecimentos, acontecidos ou projectadosno âmbito do Politécnico de Viseu, que continuam areflectir o pulsar da vida da Instituição.

A Coordenação dePolistécnica agradece oenvio de informação sobreactividades realizadas,eventos a ocorrer, ou outrajulgada relevante, bem comocomentários e/ou sugestõesque visem uma melhorinformação institucional.Os conteúdos devem serenviados para:[email protected]

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A memória das instituições constrói-seem cada fracção do tempo. De forma

imperceptível.Mas imperecível.

Nos volumes e nas silhuetas dearquitecturas nascidas de energias

germinadas no pensamento. Naspalavras e nas ideias de quem nelas

trabalha e nas daqueles que asprivilegiam com a sua presença

solidária.

Roland Vermeesch

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Sónia SilvaGabinete de Relações Internacionais - [email protected]

Em memória viva, o Instituto Superior Politécnico de Viseupresta aqui a sua homenagem à figura de Roland Vermeesch,falecido no dia 10 de Junho de 2006, na Bélgica, de onde era natural.Roland Vermeesch notabilizou-se como perito em educaçãointernacional, tendo devotado um período significativo da sua vidaàs questões associadas ao desenvolvimento do ensino superiorno espaço europeu. Nesse âmbito, deu um contributo significativoenquanto Presidente da Eurashe (Associação Europeia deInstitutições de Ensino Superior) e empenhado membro do Grupode Acompanhamento de Bolonha.

Um pedagogo por essência, licenciou-se em Pedagogia eainda em Psicologia, tendo, posteriormente, orientado a suaformação de nível pós-graduado para a área da gestão da formaçãoe de instituições de ensino. Exerceu diversos cargos directivos emvárias instituições de ensino superior na Bélgica (dos quais sedestaca o de Reitor do Hogeschool West-Vlaanderen), tendo tidouma participação activa e constante em inúmeros organismosligados à educação e actividades sociais inerentes. A título deexemplo, e para além das actividades já mencionadas, foiPresidente do Departamento dos Politécnicos do Conselho deEducação Flamengo, Vice-Presidente do Conselho Superior para oEnsino Superior de Economia, membro do Conselho Superior parao Ensino Superior de Ciências Sociais, entre outros.

A quem o conheceu enquanto profissional não escaparamas notas de humor inteligente que matizavam as suas intervençõescativantes e o seu espírito objectivo e contundente. Quem com eleprivou de mais perto guardará um homem de sorriso fácil etransparente, de fala adocicada, amante do sol e vinhosportugueses. Na suas próprias palavras, era um ‘belga do Sul’. EmViseu, onde esteve por duas vezes (na Conferência Anual da Eurasheem Maio de 2001 e no Dia do ISPV em Novembro de 2004, destaúltima vez para uma oração de sapiência sobre as reformas doensino superior no âmbito do Processo de Bolonha), contagiou-nos com o seu entusiasmo e fascinou-nos com o seu espírito deliderança natural.

Em nome da comunidade académica europeia,agradecemos a Roland Vermeesche o seu inestimável contributoenquanto profissional e relembramos aqui o seu brilho pessoal.

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O Instituto Superior Politécnico de Viseu, através do seuDepartamento Cultural, tem em fase de concepção o Historial doISPV, cujo lançamento deverá acontecer este ano.

Os responsáveis por este projecto editorial pretendemque o mesmo venha a resultar num livro de referência,nomeadamente nas seguintes vertentes: memória futura do ISPV;apoio a possíveis trabalhos de investigação; consulta de todosaqueles que tenham interesse em matérias referentes àInstituição.

Um documento que será também o perpetuar do esforço,do saber e do empenho postos em todas as causas que, dopassado ao presente, contribuíram para ajudar a erguer edesenvolver este marco do ensino superior público, presençaactuante e dinamizadora, que tem sido força motriz no panoramacultural, educativo, social e económico de Viseu e sua vasta região.Assim, ficarão escritas as páginas de uma história que, ao longode quase três décadas de existência, reverteu em abono dodesenvolvimento regional e da fixação de massa crítica.

Com introdução da autoria do Presidente do ISPV, Prof.Doutor João Pedro Barros, a obra começará, assim, por umaincursão na proto-história do Instituto Superior Politécnico deViseu, passando por uma perspectiva evolutiva até à incidênciada Instituição no desenvolvimento regional e nacional.

Reconhecidas personalidades do meio académico sãoconvidadas a falar do processo evolutivo da educação e formaçãona história do Homem, desde o aparecimento da primeirauniversidade até aos tempos actuais. Depois da referência aocontexto histórico-social e socio-económico em que nasceu oISPV, é traçado o percurso histórico do Politécnico de Viseu, dassuas unidades orgânicas, bem como das associações estudantise vida académica. A rematar esta obra que ficará em aberto paraser preenchida pelo futuro, é desse tempo que se falará por último,no ensejo de se revelarem projectos quer de novas obras, querpedagógicos e de investigação, mantendo a convicção de que ofuturo se constrói hoje.

A obra será ainda enriquecida por sucessivosdepoimentos prestados por figuras públicas, regionais enacionais, com relevo na história do ISPV ou que de alguma formapossam prestar o seu testemunho sobre a nossa Instituição e/ousobre a sua incidência no meio regional e nacional.

Gabinete de Publicações - ISPVEster Araú[email protected] [email protected]

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE VISEUHISTORIAL

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6Instituto Superior Politécnico de Viseu

Investigação CientíficaDoutoramentos/Em Doutoramento

Mestrados/Em Mestrado

A dinâmica científica que se instalou noInstituto Superior Politécnico de Viseu permite pensar numaevolução positiva rumo à qualidade formativa que se exigenum país que, definitivamente, quer trilhar os tortuosos edifíceis caminhos de Bolonha.

Tal determinação exige, obviamente, um enormeesforço de todos os actores do acto educativo/formativo,nomeadamente os professores. E não encontramosnenhuma métrica que permita avaliar a qualidade que nãoseja através das respectivas graduações científicas. VoonShiller ao vincular-se à ideia de que muitos julgam segundo aaparência e muito poucos segundo a essência pretendeu,assim pensamos, comunicar-nos que só através de grandequalidade poderemos atingir a excelência pretendida.

Nesta perspectiva se têm orientado as nossas

PrefácioProf. Doutor João Pedro de BarrosPresidente do ISPV

preocupações, ajudando a construir nesta casa uma novamentalidade motivadora para todos quantos nela exercem umaactividade científica, social e artística, caracterizadora de umarelevante evolução antropológica.

Sabemos, hoje, que o mundo é plano e que, de acordocom esta constatação, só se evolui através da permanente procurado encontrável, do que se transforma na esclarecida perspectivade Lavoisier. Só a formação e evolução científica o permitirá. Porisso renegaremos sempre uma instituição que apenas aspire ater professores que vivam numa espécie de quinta dimensão entreo mundo plano e o meio plano (Friedman, Thomas. O Mundo éPlano, pág. 421).

Uma instituição só terá visibilidade epistemológicapositiva se os seus professores tiverem no seu horizonte comoobjectivo atingir a excelência através da permanente evolução

O Politécnico de Viseu publicou em Novembro de 2005um livro onde se referenciavam 50 trabalhos de investigaçãopara a obtenção do grau de Doutor de docentes da Instituição. Apublicação “Instituto Superior Politécnico de Viseu – InvestigaçãoCientífica. Doutoramentos: Temas e Resumos”, em ediçãobilingue (português e inglês), condensa em si as áreas dedoutoramento, especializações, título da tese de dissertação edata de defesa da mesma, bem como os resumos/abstractsdos professores do ISPV com doutoramento concluído até aofinal do ano lectivo 2004/2005. A cerimónia pública deapresentação, ocorrida a 9 de Março de 2006, foi presidida pelosenhor Director-Geral do Ensino Superior, Professor DoutorAntónio Morão Dias.

Com edição de Novembro de 2006, o livro “InstitutoSuperior Politécnico de Viseu – Investigação Científica:Doutoramentos/Em Doutoramento/Mestrados/Em Mestrado” teráa sua apresentação pública no mês de Março de 2007.

Esta publicação sistematiza pela primeira vez ainvestigação científica de todo o corpo docente com vínculo aoInstituto Superior Politécnico de Viseu: 64 Teses deDoutoramento / 100 Dissertações de Doutoramento / 238 Tesesde Mestrado / 60 Dissertações de Mestrado.

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DOCENTES

DOUTORAMENTOS EM DOUTORAMENTO MESTRADOS EM MESTRADO

ESEV 22 21 62 17

ESTV 26 52 119 28

ESAV 8 14 26 5

ESSV 7 6 23 2

ESTGL 1 7 8 8

TOTAL 64 100 238 60

A Revista Millenium lançou o seu 33.ºnúmero, continuando assim mais de umadécada de edições regulares.

Editada online em Fevereiro, estarátambém disponível em suporte de papelbrevemente.

Revista do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, esta publicação temvindo a lume de forma sistemática eininterrupta, desdobrando-se em númerostemáticos e não temáticos.

A Millenium 33 configura uma ediçãotemática, da responsabilidade da ÁreaCientífica de Português da Escola Superiorde Educação do ISPV. Dedicada à LínguaPortuguesa inclui, no total, onze artigos daautoria de docentes da referida unidadeorgânica e outras colaborações externas.

A abrir este número, apresenta-se oescrito da directora da Revista, Maria de JesusFonseca, em co-autoria com o docente

MILLENIUM 33 Fernando Jorge Costa Figueiredo, dando à estampaas palavras proferidas durante o lançamento públicoda edição nº 32, comemorativa dos “10 Anos deMillenium”. Os autores falam da data assinalada etraçam um balanço da actividade editorialprotagonizada pela Revista, a qual lhe permitiu construiruma identidade própria, mas sempre renovada,granjeando merecidos louvores. O reconhecimento tempartido não só do seio da Instituição da qual épropriedade, como também de públicos externos queultrapassam as fronteiras da própria nação. Aliás, onúmero crescente de colaboradores não só nacionaiscomo estrangeiros, particularmente de países deexpressão portuguesa, são disso prova como se podeaferir pelos números expostos no artigo a que nosreportamos, concluindo-se existir “uma aberturasignificativa” de Millenium “ao exterior”.

A Língua e a Literatura Portuguesa, o mundolusófono, a incursão por alguns autores que seeternizaram em obras que constituem assinalávelacervo da língua-mãe, são matérias abordadas numadezena de artigos que dão forma e conteúdo ao nº 33da Revista Millenium.

científica e também pedagógica.Este opúsculo pretende dar a conhecer à nossa

comunidade o trabalho de investigação realizado pelos nossosprofessores com o objectivo de obter graduações.

Num arco temporal de meses teremos atingido acentena e meia de doutores e as três centenas de mestres.Não sendo ainda o óptimo é já o muito razoável para uma

instituição tão jovem como a nossa.A espera de uma alegria, também é uma alegria e é

com este estado de espírito que cumprimento todos quantoscontinuam a trabalhar cientificamente para que consigamosum país mais culto e, por isso, mais moderno e maiscompetitivo na perspectiva da agenda de Lisboa (2000).

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Sónia Silva - Gabinete de Relações Internacionais - [email protected]

A Cooperação Internacional no ISPV

Novo Programa Comunitáriode Acção

no Domínio da Aprendizagemao Longo da Vida

No passado dia 24 de Novembro, foi publicada, noJornal Oficial da União Europeia, a Decisão 2006/1720/CE doParlamento e do Conselho (de 15 de Novembro), queestabelece um programa de acção no domínio daaprendizagem ao longo da vida (P.A.L.V.). Este programa, quetem como objectivo fundamental contribuir para odesenvolvimento da União Europeia enquanto sociedade doconhecimento avançada, com um crescimento económicosustentável, melhor emprego e maior coesão social, congregatodas as medidas de apoio comunitário à cooperação emobilidade transnacionais nas áreas da educação eformação, de forma a promover sinergias entre os diversosdomínios de acção. Desta forma, anteriores programassobejamente conhecidos, tais como Sócrates (e, emparticular, Erasmus) e Leonardo da Vinci, são integrados ereestruturados neste quadro mais amplo, que traz igualmentenovas medidas de apoio.

Este programa, que será executado entre 1 de Janeirode 2007 e 31 Dezembro de 2013, está aberto à participaçãodos Estados Membros da UE, dos países da EFTA membrosdo EEE, dos países candidatos em estratégia de pré-adesãoà UE, dos Balcãs Ocidentais (em função de acordos acelebrar), e da Confederação Suiça (também em função deacordo a celebrar).

P.A.L.V. encontra-se subdividido em 4 subprogramassectoriais (Comenius – educação escolar; Erasmus – ensinosuperior formal e educação/formação profissionais de nívelsuperior; Leonardo da Vinci – educação/formaçãoprofissionais que não de nível superior; e Grundtvig – educaçãode adultos), um programa transversal (cooperação em matériade políticas e inovação, línguas, TIC’s, e divulgação eexploração de resultados) e o programa Jean Monnet (apoioa instituições e actividades no domínio da integraçãoeuropeia).

No âmbito de Erasmus, que agora constitui um dos4 subprogramas sectoriais, uma das principais novidades

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PROGRAMA COMENIUS

Educação Pré-Escolare Ensino Escolar até ao

final do Secundário

PROGRAMA ERASMUS

Ensino Superior Formale Educação e FormaçãoProfissionais de Nível

Superior

PROGRAMA LEONARDO DA VINCI

Educação e FormaçãoProfissional que não de

nível superior

PROGRAMA GRUNDTVIG

Educação para Adultos

prende-se com o surgimento de novas formas de mobilidade, designadamente os estágios internacionais para estudantes, amobilidade de docentes para receber formação, e a mobilidade de outro pessoal em estabelecimentos de ensino e de empresas(para efeitos de ensino ou formação).

A seguir encontra-se um quadro que resume a estrutura do programa em causa, assim como uma breve descrição dasacções previstas. Informação mais detalhada poderá ser encontrada em(http://europa.eu.int/eur-lex/lex/JOHtml.do?uri=OJ:L:2006:327:SOM:PT:HTML).

NOVO PROGRAMA DE ACÇÃONO DOMÍNIO DA APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA

1. Subprogramas Sectoriais

2. Programa Transversal- Cooperação em matéria de políticas e inovação;- Promoção da aprendizagem de línguas;- Desenvolvimento de conteúdos, serviços, pedagogias epráticas inovadoras baseadas nas TIC;- Divulgação e Exploração de resultados das acções apoiadaspelo programa e intercâmbio de boas práticas.

3. Programa Jean MonnetApoio a instituições e actividades no domínio da integraçãoeuropeia.

2. Criação de Parcerias- Parcerias Escolares Comenius (entre escolas): para odesenvolvimento de projectos conjuntos de aprendizagem paraalunos e respectivos professores;- Parcerias Comenius-Regio (entre organismos responsáveis porqualquer aspecto de educação escolar): para a cooperaçãointerregional, designadamente entre regiões fronteiriças.

3. Projectos Multilaterais- Elaboração, promoção e divulgação das melhores práticas nodomínio da educação, incluindo novos métodos e materiaisdidácticos;- Aquisição ou partilha de experiências sobre sistemas deprestação de informação ou orientação especificamenteadaptados aos educandos, aos professores e outros abrangidospelo programa Comenius;- Elaboração, promoção e divulgação de novos cursos ouconteúdos para formação de professores.

4. Redes Multilaterais- Desenvolver a educação na disciplina ou área temática em queoperam, em benefício da própria rede ou da educação em sentidolato;- Produzir e divulgar as boas práticas e a inovação;- Proporcionar apoio, em termos de conteúdos, a projectos e aparcerias desenvolvidos por terceiros;- Promover a elaboração de análises das necessidades e a suaaplicação prática na educação escolar.

5. Outras Iniciativas (que visem promover os objectivosdo programa Comenius)

COMENIUS(Ensino Pré-Escolar e Escolar)

1. Mobilidade- Intercâmbio de alunos e de pessoal;- Mobilidade escolar para alunos e estágios para pessoaldocente em escolas ou empresas;- Participação de pessoal docente em cursos de formação;- Visitas de estudo e de preparação de actividadesrelacionadas com a mobilidade, parcerias, projectos, redes;- Contratos de assistente para professores e futurosprofessores.

ACÇÕES

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10ERASMUS

(Ensino Superior e Formação Profissional Superior)

1. Mobilidade- Estudantes (mobilidade curricular e/ou mobilidade paraestágios);- Docentes (em missão de ensino ou para receber formação);- Outro pessoal em estabelecimentos de ensino e pessoal deempresas (para efeitos de ensino ou formação);- Programas Intensivos Erasmus (multilaterais);- Apoio aos estabelecimentos de ensino superior ou empresas(de envio e de acolhimento) para realização de acções destinadaa garantir a qualidade em todas as etapas da mobilidade, incluindocursos de preparação e reciclagem linguística.

2. Projectos MultilateraisCentrados na inovação, experimentação e no intercâmbio de boaspráticas (em função dos objectivos específicos e operacionais doprograma).

3. Redes MultilateraisRedes Temáticas Erasmus: geridas por consórcios deestabelecimentos de ensino superior e representando umadisiciplina ou um domínio interdisciplinar, para o desenvolvimentode novas competências e conceitos de aprendizgem (podemincluir outros organismos públicos, empresas ou associações).

4. Medidas de AcompanhamentoOutras iniciativas que visem promover os objectivos específicose operacionais do programa.

LEONARDO DA VINCI(Formação Profissional de Nível Não Superior)

1. Mobilidade- Estágios Transnacionais: em empresas ou estabelecimentosde formação (para estudantes de educação/formação profissionalque não de nível superior, trabalhadores e pessoas disponíveispara emprego);- Estágios e Intercâmbios: formação profissional de formadores econselheiros de formação profissional, de responsáveis porestabelecimentos de formação, e das pessoas encarregadas daformação e da orientação profissional nas empresas.

2. ParceriasCentradas em temas de interesse comum para os organismosparticipantes.

3. Projectos Multilaterais- Que visem melhorar os sistemas de formação, centrando-se natransferência de inovação que implique uma adaptação linguística,cultural e jurídica às necessidades nacionais dos produtos eprocessos desenvolvidos em diversos contextos;- Destinados a melhorar os sistemas de formação, centrando-se

no desenvolvimento da inovação e das boas práticas.

4. Redes TemáticasConstituídas por peritos e organizações e dedicadas aquestões específicas relacionadas com a educação e aformação profissionais.

5. Medidas de AcompanhamentoOutras iniciativas que visem promover os objectivos doprograma Leonardo da Vinci.

GRUNDTVIG(Educação de Adultos)

1. MobilidadeVisitas, contratos de assistente e intercâmbios destinadosaos intervenientes na educação formal e não formal de adultos,incluindo a formação e o desenvolvimento profissional dopessoal que trabalha neste sector, especialmente em sinergiacom parceiros e projectos.

2. Parcerias de Aprendizagem GrundtvigCentradas em temas de interesse comum para asorganizações participantes.

3. Projectos MultilateraisDestinados a melhorar os sistemas de educação de adultosatravés do desenvolvimento e da transferência de inovação eboas práticas.

4. Redes Temáticas Grundtvig- Desenvolvimento da educação de adultos na disciplina, áreatemática ou aspecto de gestão a que estejam ligadas;- Identificação, melhoria e divulgação das boas práticas e dainovação;- Apoio, em termos de conteúdo, a projectos e parceriascriados por terceiros e à promoção da interactividade entreesses projectos e parcerias;- Promoção e desenvolvimento da análise das necessidadese da garantia de qualidade no domínio da educação deadultos.

PROGRAMA TRANSVERSAL(Políticas e Inovação, Línguas, TIC, Divulgação)

1. Cooperação Política e de Inovação naAprendizagem ao Longo da Vida- Mobilidade: visitas de estudo de peritos e funcionários, dedirectores de estabelecimentos de educação e formação edos serviços de orientação e validação da experiência, bemcomo dos parceiros sociais;- Projectos Multilaterais: que visem preparar e testar propostasde políticas, elaboradas ao nível da Comunidade, bem como

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11a inovação no domínio da aprendizagem ao longo da vida;- Redes Multilaterais: Redes Temáticas (observação, partilha,identificação e análise de boas práticas e inovação no querespeita a conteúdos da Aprendizagem ao Longo da Vida oumetodologias e políticas dessa aprendizagem – paraformulação de propostas para uma melhor e mais amplautilização dessas práticas nos Estados Membros); e Fórunssobre aspectos estratégicos da Aprendizagem ao Longo daVida;- Observação e Análise das Políticas e dos Sistemas deAprendizagem ao Longo da Vida (estudos e investigaçãocomparativa, elaboração de indicadores e inquéritosestatísticos, incluindo colaboração no trabalho da Eurostat,apoio ao funcionamento da Eurydice);- Medidas de apoio à transparência e ao reconhecimento dasqualificações e competências;- Medidas de Acompanhamento.

2. Aprendizagem de Línguas- Projectos Multilaterais: desenvolvimento de novos materiaispara a aprendizagem de línguas, incluindo cursos em linha einstrumentos de avaliação linguística; criação de instrumentose cursos para a formação de professores de línguas,formadores e outro pessoal desta área;- Redes Multilaterais: no domínio da aprendizagem de línguase diversidade linguística;- Outras Iniciativas: tornar a aprendizagem de línguas maisatractiva através dos media e marketing, de campanhaspublicitárias ou de informação, de conferências, estudos edesenvolvimento de indicadores estatísticos.

3. Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)- Projectos Multilaterais: desenvolvimento e divulgação demétodos, conteúdos, serviços e ambientes inovadores;- Redes Multilaterais: partilha e intercâmbio de conhecimentos,

experiências e boas práticas;- Outras Medidas: mecanismos de avaliação, observação, aferiçãoe melhoria de qualidade e a análise das tendências tecnológicase pedagógicas.

4. Divulgação- Projectos Unilaterais e Nacionais;- Projectos Multilaterais (apoiar a exploração e execução deprodutos e processos inovadores; estimular a cooperação entreprojectos na mesma área; desenvolver boas práticas de métodosde divulgação);- Elaboração de Material de Referência: recolha de dadosestatísticos, realização de estudos em matéria de divulgação,exploração de resultados e intercâmbio de boas práticas.

JEAN MONNET(Integração Europeia)

1. Acção Jean Monnet- Projectos Unilaterais e Nacionais (cátedras, centros deexcelência, módulos de ensino, associações de professores einvestigadores…);- Redes Multilaterais (medidas de apoio à criação de grupos deinvestigação na área da integração europeia).

2. Apoio ao Funcionamento de InstituiçõesInstituições especificadas que tratem de questões relacionadascom a integração europeia (Colégio da Europa, InstitutoUniversitário Europeu, etc.);

3. Apoio ao Funcionamento de Outras Instituições eAssociações EuropeiasInstituições que actuem nos domínios da educação e formação.

Cumpridos três anos de vida no Instituto Superior Politécnico de Viseu, os projectos de mobilidade implementados aoabrigo do programa Leonardo da Vinci permitiram que 58 recém-diplomados tenham na sua vida um capítulo dedicado aouniverso de uma experiência além-fronteiras.

Recordemos os objectivos dos projectos de mobilidade. A possibilidade de realização de um estágio num país do espaçoeuropeu tem como essência a consciencialização de uma Europa sem fronteiras, onde a cidadania deve ser exercida nos seusplenos direitos e deveres. Neste sentido, a realização de um período de formação profissional num país europeu garante adimensão referida, não só pela experiência em contexto real de trabalho, mas também pela vida que no dia a dia passa a ter outralíngua, outro tempo, outro espaço, outros rostos, outros nomes.

Foi no amparo destes objectivos e pelo facto de, enquanto instituição de ensino superior, vermos crescer os nossosestudantes na sua formação académica, que acreditamos poder abrir um novo capítulo na vida dos beneficiários destes projectos– o mundo lá fora. Literalmente. Por consequência, o Gabinete de Relações Internacionais do Instituto Superior Politécnico deViseu apresentou, sempre com sucesso, os projectos POLIECO e QULTURA que se saldaram já num total de 58 beneficiários.

Os Números Da VinciSandra Familiar - Gabinete de Relações Internacionais - [email protected]

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Estagiários

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Áreas Científicas

FORMAÇÃO DE PROFESSORES COMUNICAÇÃO SOCIAL

TURISMO GESTÃO

ENGENHARIA CIÊNCIAS AGRÁRIAS

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ESPANHA ITÁLIA

No segundo ano – 2004/2005, e ao abrigo do projecto POLIECO II, outros 19 estagiários foram repartidos por Espanha,Itália e Grécia.

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ESPANHA ITÁLIA GRÉCIA

No terceiro ano – 2005/2006, um novo projecto com uma nova dimensão – a cultura de qualidade (QULTURA 1) garantiuque 20 recém-diplomados partissem para Espanha, Itália e Irlanda.

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ESPANHA ITÁLIA IRLANDA

No momento presente, e após a aprovação do projecto QULTURA 2 por parte da Agência Nacional para os programasSócrates e Leonardo da Vinci, encontramo-nos a preparar um grupo de 30 estagiários para Espanha, Grécia, Irlanda, Itália,Luxemburgo e Polónia. Esperamos que muito em breve o nosso universo Da Vinci se aproxime de uma centena de “habitantes”.

Daremos notícias.

Assim sendo, eis os nossos números Da Vinci.No primeiro ano – 2003/2004, demos os primeiros passos neste universo sob a égide do tema ambiente, intitulando o

nosso projecto de POLIECO, pelo qual um total de 19 beneficiários tiveram como destino Espanha e Itália.

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Mais uma vez o Instituto Superior Politécnico de Viseu (ISPV) aposta na internacionalização epromove a participação dos seus estudantes e docentes em actividades de mobilidade internacional.

Através da participação da Instituição no Programa Comunitário Sócrates/Erasmus, o ISPV prevêque cerca de 35 alunos do Instituto tenham este ano a possibilidade de desenvolver períodos de estudoem instituições estrangeiras em países como Espanha, Lituânia, Dinamarca, República Checa, Hungria,França, Holanda, Noruega, entre outros. Está também prevista a deslocação de cerca de 20 docentes avárias das instituições com as quais o ISPV coopera no âmbito do Programa, para o desenvolvimento demissões de ensino de curta duração, quepermitirão aprofundar os laços decooperação existentes e o conhecimentoinstitucional mútuo.

A crescente participação einteresse, quer dos estudantes quer dosdocentes da nossa Instituição, neste tipode actividades, demonstra claramente umaumento da consciência da importânciada cooperação internacional nodesenvolvimento e crescimentoinstitucional. A participação do ISPV nestetipo de programas permite-lhe dotar a suacomunidade académica de competênciastransversais fundamentais para fazer faceàs novas exigências impostas peloEspaço Europeu de Educação e pelopróprio mundo globalizado em quevivemos.

A nossa Instituição irá tambémreceber, durante este ano lectivo, cerca de30 estudantes das mais diversasnacionalidades, que esperamos que seintegrem plenamente na nossacomunidade académica, permitindoassim uma troca salutar de experiênciase conhecimentos. Alguns alunos da nossaInstituição criaram já um núcleo de apoioà recepção dos estudantes estrangeiros,o que demostra claramente que apresença destes é cada vez maisconsiderada como fazendo parte doregular funcionamento do Instituto.

Uma vez que a adaptação doscursos do ISPV ao Processo de Bolonha criou novas necessidades em termos de cooperaçãointernacional e gerou o aparecimento de novos cursos, está a ser desenvolvido um esforço crescente nosentido de alargar parcerias a novas instituições e países, tendo em vista ir de encontro às necessidadesda comunidade académica.

O ano de 2007 vai ser um ano de alterações profundas no modo de funcionamento dos programascomunitários de apoio à internacionalização na Educação e, neste sentido, será necessário um esforçoconstante de adaptação a esta nova realidade que, apesar das dificuldades, será, com toda a certeza,uma excelente oportunidade de crescimento.

Mais um Ano de Programa ErasmusRita Castro Lopes - Gabinete de Relações Internacionais - ISPV

[email protected]

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os mais recentes DOUTORAMENTOS

Esta secção de Polistécnicapretende disponibilizar informação

sobre as provas académicas realizadaspelo corpo docente da nossa

Instituição, relevando, igualmente, aexcelência científica de quem tem a

responsabilidade de formar quadrossuperiores, para a região e para o país,

devidamente habilitados para ummercado cada vez mais exigente e

competitivo.

Didáctica

SUSANA CRISTINA SANTOS FIDALGO FONSECA MOURALOPES

Professora Adjunta de nomeação definitiva daEscola Superior de Educação do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, Susana Cristina Santos FidalgoFonseca Moura Lopes concluiu no dia 21 de Julho de 2006as suas provas de Doutoramento em Didáctica, com aapresentação da tese intitulada “O Impacto da LeituraExtensiva na Aquisição da Distinção ‘Simple Past’/‘SimplePresent Perfect’”, na Sala C.3.27 do Departamento deDidáctica e Tecnologia Educativa da Universidade de Aveiro.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído porsete elementos:

Presidente:– Doutor Carlos Pascoal Neto, Professor Catedrático daUniversidade de Aveiro.

Vogais:– Doutora Maria de Lurdes Ferreira Cabral Usera deVasconcelos, Professora Catedrática da Faculdade deCiências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve(Arguente);– Doutora Maria Isabel Lobo de Alarcão e Silva Tavares,Professora Catedrática Aposentada da Universidade deAveiro;– Doutora Maria Alfredo Ferreira Freitas Lopes Moreira,Professora Auxiliar do Instituto de Educação e Psicologiada Universidade do Minho;– Doutor António Augusto de Freitas Gonçalves Moreira,Professor Auxiliar da Universidade de Aveiro (Orientador);– Doutora Maria Teresa Costa Gomes Roberto, ProfessoraAuxiliar da Universidade de Aveiro;– Doutora Maria José Cardoso Monteiro de Sá-Correia,Professora Coordenadora Aposentada da Escola Superiorde Educação do Instituto Superior Politécnico deViseu (co-Orientadora).

Informação disponibilizada pelos Conselhos Científicose Professores das Escolas Superiores do ISPV

Engenharia do Ambiente

BRUNO MIGUEL DE MORAIS LEMOS ESTEVES

Equiparado a Assistente de II Triénio da EscolaSuperior de Tecnologia do Instituto Superior Politécnicode Viseu, Bruno Miguel de Morais Lemos Esteves concluiuno dia 30 de Junho de 2006 as suas provas deDoutoramento em Engenharia do Ambiente (Química daMadeira), com a apresentação da tese intitulada“Melhoramento Tecnológico por Modificação Térmica deMadeiras Portuguesas”, no Salão Nobre do InstitutoSuperior de Agronomia da Universidade Técnica deLisboa.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituídopor oito elementos:

Presidente:– Reitor da Universidade Técnica de Lisboa.

Vogais:– Doutor António Jorge Velez Marques, ProfessorCoordenador do Instituto Superior de Engenharia deLisboa;– Doutora Lina Maria Ribeiro Nunes Sequeira,Investigadora Auxiliar do Laboratório Nacional deEngenharia Civil, na qualidade de especialista;– Doutora Helena Margarida Nunes Pereira, ProfessoraCatedrática do Instituto Superior de Agronomia daUniversidade Técnica de Lisboa;– Doutora Idalina de Jesus Domingos, ProfessoraCoordenadora do Instituto Superior Politécnico de Viseu;– Doutor José Afonso Rodrigues Graça, Professor Auxiliardo Instituto Superior de Agronomia da UniversidadeTécnica de Lisboa;– Doutora Elisabeth da Costa Neves Fernandes deAlmeida Duarte, Professora Catedrática do InstitutoSuperior de Agronomia da Universidade Técnica deLisboa.

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15MatemáticaNa especialidade de Matemática Aplicada,Área de Probabilidades e Estatística

CARLA MANUELA RIBEIRO HENRIQUES

Equiparada a ProfessoraAdjunta da Escola Superior deTecnologia do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, CarlaManuela Ribeiro Henriquesconcluiu no dia 10 de Outubrode 2006 as suas provas deDoutoramento em Matemática,na especialidade de MatemáticaAplicada, área de Probabilidadese Estatística, com aapresentação da tese intitulada“Desigualdades Exponenciais eVelocidades de Convergênciaem Problemas de Estimação

para Amostras Associadas”, na Sala dos Capelos daUniversidade de Coimbra.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído por 7elementos:

Presidente:– Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Ciênciase Tecnologia da Universidade de Coimbra.*

Vogais:– Doutora Maria Ivette Leal de Carvalho Gomes, ProfessoraCatedrática do Departamento de Estatística e InvestigaçãoOperacional da Universidade de Lisboa;– Doutor Carlos Alberto dos Santos Braumann, ProfessorCatedrático do Departamento de Matemática da Universidadede Évora; – Doutora Helena Maria Simões Ferreira, ProfessoraCatedrática do Departamento de Matemática da Universidadeda Beira Interior;– Doutora Maria da Nazaré Simões Quadros Mendes Lopes,Professora Catedrática do Departamento de Matemática daFaculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade deCoimbra;– Doutor Paulo Eduardo Aragão Aleixo Neves de Oliveira,Professor Catedrático do Departamento de Matemática daFaculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade deCoimbra;– Doutor Carlos Manuel Rebelo Tenreiro da Cruz, ProfessorAssociado do Departamento de Matemática da Faculdade deCiências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

* Por despacho de subdelegação de competências do Vice-Reitor da Universidadede Coimbra, Prof. Doutor António Manuel de Oliveira Gomes Martins, publicadono Diário da República, II Série, nº 156, de 16.08.2005.

Ciências de Engenhariae Sciences du Bois

CRISTINA MARIA DO AMARAL PEREIRA DE LIMA COELHO

Equiparada a Assistente do 2º Triénio da EscolaSuperior de Tecnologia do Instituto Superior Politécnico deViseu, Cristina Maria do Amaral Pereira de Lima Coelhoconcluiu no dia 21 de Julho de 2006 as suas provas deDoutoramento em Ciências de Engenharia pela Faculdadede Engenharia da Universidade do Porto e em Sciences duBois pela Universidade Henri Poincaré, Nancy 1 – França,com a apresentação da tese intitulada “Influence de l’Usinagedu Bois sur les Caractéristiques Objectives et sur laPerception Subjective de l’Aspect d’une Finition”, na Sala Nobredo Departamento de Engenharia Civil da Faculdade deEngenharia do Porto.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído porsete elementos:

Presidente:– Professor Doutor Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo,Professor Catedrático da Faculdade de Engenharia daUniversidade do Porto.

Vogais:– Professor Doutor José Lopes Morais, Professor Associadoda Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro;– Professor Doutor Patrick Martin, Professeur École NationaleSupérieure des Arts et Métiers, Metz, France.– Professor Doutor Carlos Albino Veiga da Costa, ProfessorCatedrático da Faculdade de Engenharia da Universidadedo Porto;– Prof.ª Doutora Luísa Hora de Carvalho, ProfessoraCoordenadora da Escola Superior de Tecnologia do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu;– Professor Doutor Pierre-Jean Méausoone, Maître deConférences, Université H. Poincaré - Nancy 1 - ENSTIB,France;– Professor Doutor Daniel Masson, Professeur UniversitéHenri Poincaré – Nancy 1 – ENSTIB, France.

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16FísicaNa especialidade de Física Tecnológica

FRANCISCO FERREIRA FRANCISCO

Professor Adjunto de nomeação definitiva da EscolaSuperior de Tecnologia do Instituto Superior Politécnico deViseu, Francisco Ferreira Francisco concluiu no dia 27 de Julhode 2007 as suas provas de Doutoramento em Física, naespecialidade de Física Tecnológica, com a apresentação datese intitulada “Um Sistema de Informação para o Planeamentoe Gestão da Exploração de um Sistema de Abastecimento deÁgua”, na Sala dos Capelos da Reitoria da Universidade deCoimbra.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído por:Presidente:

– Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Ciênciase Tecnologia da Universidade de Coimbra.*

Vogais:– Doutor José Carlos Diogo Marques dos Santos, ProfessorCatedrático e Vice-Reitor da Universidade do Porto;– Doutor Carlos Alberto Caridade Monteiro e Couto, ProfessorCatedrático da Universidade do Minho;– Doutor José Carlos Tentúgal Valente, Professor Associadoda Universidade do Porto;– Doutor Luís Filipe Requicha Ferreira, Professor Associadoda Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade deCoimbra;– Doutor José Alfeu de Almeida Sá Marques, Professor Auxiliarda Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade deCoimbra;– Doutor Francisco de Almeida Cardoso, Professor Auxiliar daFaculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade deCoimbra.

*Por despacho de subdelegação de competências do Vice-Reitor da Universidadede Coimbra, Prof. Doutor António Manuel de Oliveira Gomes Martins, publicado noDiário da República, II Série, nº 156, de 16.08.2005.

Ciências de Engenharia

ISABEL PAULA LOPES BRÁS

Equiparada a Assistente do 2º Triénio da EscolaSuperior de Tecnologia do Instituto Superior Politécnico deViseu, Isabel Paula Lopes Brás concluiu no dia 20 de Dezembrode 2005 as suas provas de Doutoramento em Ciências deEngenharia, com a apresentação da tese intitulada “Utilizaçãode casca de pinheiro como adsorvente para remoção dePentaclorofenol de águas contaminadas”, no Salão Nobre daFaculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído porseis elementos:

Presidente:– Prof. Doutor Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo,Professor Catedrático da Faculdade de Engenharia daUniversidade do Porto.

Vogais:– Prof.ª Doutora Domingas do Rosário Veríssimo JacintoTavares de Oliveira, Professora Catedrática do Departamentode Engenharia Biológica da Universidade do Minho;– Prof.ª Doutora Maria Teresa de Jesus Campos Tavares,Professora Associada do Departamento de EngenhariaBiológica da Universidade do Minho;– Prof.ª Doutora Maria Arminda da Costa Alves, ProfessoraAssociada da Faculdade de Engenharia da Universidade doPorto;– Prof. Doutor Manuel Fernando Ribeiro Pereira, ProfessorAuxiliar da Faculdade de Engenharia da Universidade doPorto;– Prof. Doutor Luís Eugénio Pinto Teixeira de Lemos,Professor Coordenador da Escola Superior de Tecnologiado Instituto Superior Politécnico de Viseu.

Estatística e InvestigaçãoOperacionalNa especialidadede Probabilidade e Estatística

MARIA MADALENA DE FREITAS MALVA

Equiparada a Professora Adjunta da Escola Superiorde Tecnologia do Instituto Superior Politécnico de Viseu, MariaMadalena de Freitas Malva concluiu no dia 27 de Julho de2006 as suas provas de Doutoramento em Estatística eInvestigação Operacional, na especialidade deProbabilidades e Estatística, com a apresentação da teseintitulada “Distribuições Conjugadas e Aproximações”, naReitoria da Universidade de Lisboa – Sala dosDoutoramentos.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído porsete elementos:

Presidente:– Prof. Doutor Nuno Manuel de Carvalho Ferreira Guimarães,em representação do Reitor da Universidade de Lisboa.

Vogais: – Professor Doutor Dinis Pestana, Professor Catedrático doDepartamento de Estatística e Investigação Operacional daUniversidade de Lisboa (Orientador);– Professora Doutora Antónia Amaral Turkman, ProfessoraCatedrática do Departamento de Estatística e InvestigaçãoOperacional da Universidade de Lisboa;– Professor Doutor João Tiago Praça Nunes Mexia, Professor

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17Catedrático do Departamento de Matemática da UniversidadeNova de Lisboa;– Professora Doutora Salomé Cabral, Professora Associadado Departamento de Estatística e Investigação Operacional daUniversidade de Lisboa;– Prof.ª Doutora Fátima Brilhante, Professora Auxiliar doDepartamento de Matemática da Universidade dos Açores;– Prof.ª Doutora Sandra Mendonça, Professora Auxiliar doDepartamento de Matemática e Engenharias da Universidadeda Madeira (co-Orientadora).

Ciências Aplicadas ao Ambiente

PAULO GABRIEL FERNANDES DE PINHO

Professor Adjunto Equiparado da Escola Superior deTecnologia do Instituto Superior Politécnico de Viseu, PauloGabriel Fernandes de Pinho concluiu no dia 24 de Outubro de2006 as suas provas de Doutoramento em Ciências Aplicadasao Ambiente, com a apresentação da tese intitulada “ChamberValidation of the Explicit Master Chemical Mechanism (MCM)and Application to Air Pollution Studies”, na Universidade deAveiro.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído por seteelementos:

Presidente:– Doutor Joaquim Arnaldo Carvalho Martins, ProfessorCatedrático da Universidade de Aveiro.

Vogais:– Doutor Casimiro Adrião Pio, Professor Catedrático daUniversidade de Aveiro (Orientador);– Doutor Michael Edwin Jenkin, Principal Research Felow,Centre for Environmental Policy of Imperial College of London(co-Orientador);– Doutor Sebastião José Formosinho Sanches Simões,Professor Catedrático da Universidade de Coimbra;– Doutor Carlos Alberto Diogo Soares Borrego, ProfessorCatedrático da Universidade de Aveiro;– Doutora Teresa Filomena Vieira Nunes, ProfessoraAssociada da Universidade de Aveiro;– Doutor Luís Eugénio Pinto Teixeira de Lemos, ProfessorCoordenador de Nomeação Definitiva da Escola Superior deTecnologia do Instituto Superior Politécnico de Viseu.

Engenharia Agro-Industrial

ANTÓNIO MANUEL SANTOS TOMÁS JORDÃO

Professor Adjunto de nomeação provisória daEscola Superior Agrária do Instituto Superior Politécnicode Viseu, António Manuel Santos Tomás Jordão concluiuno dia 7 de Julho de 2006 as suas provas de Doutoramentoem Engenharia Agro-Industrial, com apresentação da teseintitulada “Interacção entre os compostos fenólicos do vinhotinto e os compostos extraídos da madeira durante oenvelhecimento”, na Sala de Actos do Instituto Superior deAgronomia da Universidade Técnica de Lisboa.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituídopelos seguintes elementos:

Presidente:– Reitor da Universidade Técnica de Lisboa.

Vogais: – Doutora Helena Margarida Nunes Pereira, ProfessoraCatedrática do Instituto Superior de Agronomia daUniversidade Técnica de Lisboa;– Engenheira Olga Maria Carrasqueira Laureano MelíciasDuarte, Investigadora Coordenadora do Instituto Superiorde Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa;– Doutor Timothy Alun Hogg, Professor Associado daEscola Superior de Biotecnologia da Universidade CatólicaPortuguesa;– Doutor Luís Filipe Silva de Castro Vilas Boas, ProfessorAssociado do Instituto Superior Técnico da UniversidadeTécnica de Lisboa;– Doutor Jorge Manuel Rodrigues Ricardo da Silva,Professor Associado do Instituto Superior de Agronomiada Universidade Técnica de Lisboa;– Doutor Jean-Louis Puech, Directeur de Recherches deÉcole Nationale Supérieure Agronomique de Montpellier,France.

http://politecnicodeviseu.blogspot.com

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13 de DezembroHistóriaNa especialidade de Mentalidade e Cultura

CARLOTA MARIA DA SILVA PEREIRA GUIMARÃES RIBEIRO

Professora Equiparadaa Adjunta da Escola Superior deTecnologia e Gestão de Lamegodo Instituto Superior Politécnicode Viseu, Carlota Maria da SilvaPereira Guimarães Ribeiroconcluiu no dia 9 de Dezembrode 2005 as suas provas deDoutoramento em História, naespecialidade de Mentalidade eCultura, com a apresentação datese intitulada “Vila Real:comportamentos sociais1750-1860”, no Salão Nobre daUniversidade PortucalenseInfante D. Henrique.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído poroito elementos:

Presidente:– Professor Doutor Paulo Gomes, Vice-Reitor da UniversidadePortucalense.

Vogais:– Prof. Doutor António de Oliveira Ramos, ProfessorCatedrático da Universidade Católica;– Prof. Doutor José Viriato Eiras Capelo, Professor Catedráticoda Universidade do Minho;– Prof. Doutor Humberto Carlos Baquero Moreno, ProfessorCatedrático da Universidade Portucalense Infante D. Henrique;– Prof.ª Doutora Alcina Manuela de Oliveira Martins, ProfessoraAssociada com Agregação da Universidade do Porto;– Prof. Doutor José Manuel Alves Tedim, Professor Associadoda Universidade Portucalense Infante D. Henrique;– Pró. Doutor Salvador Magalhães Mota, Professor Associadoda Universidade Portucalense Infante D. Henrique;– Prof.ª Doutora Isabel Maria Marinho Vaz de Freitas,Professora Auxiliar da Universidade Portucalense Infante D.Henrique.

os últimosMESTRADOS

Políticas e Gestãodo Ensino SuperiorFERNANDO LOPES RODRIGUES SEBASTIÃO

18 de Setembro de 2006

INSTITUIÇÃO – Universidade de Aveiro

TESE DISSERTAÇÃO – A avaliação da satisfação dos alunoscomo elemento do processo de qualidade do ensino superior

JÚRIProfessor Doutor Rui Armando Gomes Santiago – Presidente(Universidade de Aveiro)Professor Doutor Fernando Ribeiro Gonçalves – Arguente(Universidade do Algarve)Professora Doutora Cláudia Sofia Sarrico Ferreira daSilva – Vogal e Orientadora (Universidade de Aveiro)

AOS NOVOS DOUTORES E

MESTRES DO ISPV

POLISTÉCNICA APRESENTA

CUMPRIMENTOS E FORMULA

VOTOS DE SUCESSOS

ACADÉMICOS

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• PEREIRA, C.; MATEUS, P.; BARROS, H. – Birth weight andrisk of asthma in Portuguese schoolchi ldren. Revued’Epidemiologie et Santé Publique. 46:30 (1998).

• MARTINS, R. M. [et al.] – Standard shiftwork índex inportuguese nurses samples. In HORNBERGER, Sonie, ed. [etal.] – Shiftwork in the 21st century: challenges for researchand practice. Frankfurt am Main: Peter Lang, 2000. p. 239-244.

• PEREIRA, C.; BARROS, H. – Respiratory symptoms and qualityof l i fe in Portuguese adolescents. World CongressEpidemiology – Final Programme & Book Abstracts. 2002;TP59.

• PEREIRA, C.; BARROS, H. – El asma y la depressión en losadolescents. Gac Sanit 16:45 (2002).

• PEREIRA, C.; BARROS, H. – Función respiratoria en losfamiliares de adolescentes y no asmaticos. Gac Sanit 16:81(2002).

• PEREIRA, C.; BARROS, H. – Body mass index and depressivesymptoms in adolescents. Gac Sanit. 17:69 (2003).

• PEREIRA, C.; FALCÃO, H.; BARROS, H. – Exercise-inducedasthma in adolescents. In: BARBAUD, A.; BOUSQUET, J.;DEMOLY, P.; FREW, A.; HUMBERT, M.; LAURENT, J. ; PAULI, G.;TONNEL, A., editors – Abstract book of the XXII Congress of theEAACI. 19-20 (2003).

• PEREIRA, C.; AMARAL, O.; VEIGA, N.; ESCOVAL,A. – Prevalence of abnormal eating behaviours in adolescents.Journal of Epidemiology and Community Health. (Sept. 2004).

• PEREIRA, C.; BARROS, H.; AMARAL, O. – Obesity anddepressive symptoms in adolescents. Brazilian Journal ofEpidemiology. (June 2004).

• PEREIRA, C.; BATISTA, R.; CAMPOS, H. [et al.] – Prevalenceand social determinants of breastfeeding. Journal ofEpidemiology and Community Health. (Sept. 2004).

• AMARAL, O.; PEREIRA, C.; ESCOVAL, A. – Obesity and qualityof life in adolescents. Journal of Epidemiology and CommunityHealth. (Sept. 2004).

• AMARAL, O.; PEREIRA, C.; VEIGA, N.; TAVARES, I. – Obesity andhealth-related quality of life in adolescents. Book abstract of theXVII IEA World Congress of Epidemiology, 2005. p. 244.

• AMARAL, O.; PEREIRA, C.; VEIGA N.; TAVARES, I. – Prevalence ofeating disorders in portuguese adolescents. Book abstract of theXVII IEA World Congress of Epidemiology, Bangkok: Thailand; 2005.p. 244.

• PEREIRA, C.; TAVARES, I.; AMARAL, O. – Maternal occupationand breastfeeding during the first four months of life. Bookabstract of the XVII IEA World Congress of Epidemiology,Bangkok: Thailand; 2005. p. 245.

• PEREIRA, C.; AMARAL, O.; VEIGA, N.; PAIS, C. – Oral healthbehaviours in portuguese adolescents. Book abstract of theXVII IEA World Congress of Epidemiology, Bangkok: Thailand;2005. p. 245.

• PEREIRA, C.; AMARAL, O.; VEIGA, N.; TAVARES, I.; ET AL. –Prevalence of overweight and obesity in a portuguesecommunity sample adolescents. Book abstract of the XVII IEAWorld Congress of Epidemiology, Bangkok: Thailand; 2005. p.251.

• AMARAL, O.; PEREIRA, C.; VEIGA, N.; COUTINHO, E.; ETAL. –Missing teeth and quality of life in adolescents. Book abstractof the XVII IEA World Congress of Epidemiology, Bangkok:Thailand; 2005. p. 304.

• AMARAL, O.; PEREIRA, C.; VEIGA, N.; TAVARES, I.;SANGANHO, M.; CATELA, N.; – Overweight and health-relatedquality of life in Portuguese adolescents. European Journal ofPublic Health, 2005; 15 (Supplement 1):89-90.

• COUTINHO, E.; PEREIRA, C.; AMARAL, O.; DIAS, A. –Prevalence of Breastfeeding and association with maternaloccupation. European Journal of Public Health, 2005; 15(Supplement 1):168-9.

• VEIGA, N.; PEREIRA, C.; AMARAL, O.; TAVARES, I.; PAIS, C. –Prevalence of overweight and obesity in a Portuguesecommunity sample adolescents. European Journal of PublicHealth, 2005; 15 (Supplement 1):168.

• TAVARES, I.; PEREIRA, C.; AMARAL, O.; PEREIRA, M. –Breastfeeding and maternal occupation. Am J Epidemiol,2006; 163 (Suppl): S14.

• PEREIRA, C.; VEIGA, N.; AMARAL, O.; TAVARES, I. –Determinants of dental visits in portuguese adolescents.Am J Epidemiol, 2006; 163 (Suppl): S15.

• VEIGA, N.; AMARAL, O.; PEREIRA, C.; FERREIRA, S.;TAVARES, I.; CHAVES, C. – Obesity and quality of life inadolescents. Am J Epidemiol, 2006; 163 (Suppl): S45.

• PEREIRA, C.; TAVARES, I.; AMARAL, O.; VEIGA, N.;FERREIRA, S. – Prevalence of diabetes in portugueseadolescents. Am J Epidemiol, 2006; 163 (Suppl): S186.

• AMARAL, O.; PEREIRA, C.; VEIGA, N.; TAVARES, I.;FERREIRA, S. – Obesity and depressive symptoms inadolescents. Am J Epidemiol, 2006; 163 (Suppl): S219.

Publicações em Revistas Científicas InternacionaisdosDocentes da Escola Superior de Saúde

Informação disponibilizada pelo Conselho Científicoda Escola Superior de Saúde

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21 de Novembro 2006Dia do Institutoe Abertura Solene do Ano Académico 2006-2007

O Instituto Superior Politécnico de Viseu, criado em 1979,iniciou as suas actividades em 1983. Em pouco mais de 20 anoscumpriu-se o sonho de ensino superior público de excelência.Nos nossos dias, o ISPV é uma referência incontornável e motivode regozijo da cidade e da região, projectando-as bem alto nopaís e na Europa pelo mérito e pela excelência da sua formação.

Na presença de mais de 400 pessoas, entre convidados,entidades diversas, professores, alunos e funcionários,celebrou-se, no passado dia 21 de Novembro, na imponente AulaMagna do ISPV o Dia do Instituto e a Abertura do Ano Académico2006/2007.

Os convidados foram recebidos pelos serviços do ISPV,na sonoridade contagiante dos acordes da TUNADÃO 1998 – Tunado Instituto Superior Politécnico de Viseu.

Após a recepção, desfilou o Cortejo Académico compostopor docentes da Instituição e de outros estabelecimentos deensino superior, acompanhado pela sublime interpretação do

Orfeão Académico do ISPV.No palco, na mesa de honra, o Presidente do Instituto,

Prof. Doutor João Pedro de Barros; o Presidente da CâmaraMunicipal de Viseu, Dr. Fernando Ruas; o Governador Civil doDistrito de Viseu, Dr. Acácio Pinto; Representante da CasaCivil da Presidência da República, Dr.ª Susana Toscano;Vice-Presidentes do ISPV, Prof.ª Doutora Idalina de JesusDomingos e Prof. Doutor Daniel Marques da Silva; Professoresda Escola Superior de Tecnologia do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu convidados para proferir a Oração deSapiência, Prof. Doutor Romeu Videira e Prof. Doutor JoaquimDelgado e o Presidente da Associação Académica do ISPV,Alexandre Santos.

Depois de oficialmente aberta a sessão, usou dapalavra o Presidente do Instituto, Prof. Doutor João Pedro deBarros. Uma intervenção subordinada ao tema Prestarcontas – rumo à qualidade e à excelência (que aqui se

Joaquim Amaral - Gabinete de Publicações - [email protected]

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21reproduz na íntegra) marcada pelo balanço da evoluçãodo Politécnico de Viseu e pelos caminhos estratégicosa trilhar rumo ao futuro. Instituição que muito valoriza aregião e o país, construída com o empenho de muitos,entre os quais o Professor Doutor Pedro Lynce, tambémpresente na cerimónia.

Seguidamente discursou Alexandre Santos,Presidente da Associação Académica do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, começando a sua intervençãocitando Séneca: “Habitualmente não me parecia tão veloza passagem do tempo; agora, porém, parece-meincrivelmente rápida, talvez porque sinto aproximar-se ofim, talvez porque passei a dar-lhe atenção e a avaliar odesgaste que em mim provoca”, numa alusão ao seusegundo e último mandato à frente da Associação. OProcesso de Bolonha, e a forma como tem sidoconduzido, mereceu muitos reparos por parte do líderassociativo.

A Oração de Sapiência deste anoficou a cargo dos ilustres professores daEscola Superior de Tecnologia do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu, RomeuAntónio Videira e Joaquim Duarte BarrocaDelgado. “A Cooperação como Mecanismode Evolução” foi o tema escolhido parauma abordagem científica de excelênciarealizada conjuntamente pelos doisdocentes da Instituição.

As comemorações prosseguiramcom a entrega de prémios aos MelhoresAlunos do ISPV – um protocolo entre oPolitécnico de Viseu e a Caixa Geral deDepósitos.

A cerimónia de entrega daMedalha de Ouro por Mérito do ISPV, a suamais insigne distinção, constituiumomento alto do programa.

Este ano foram distinguidaspersonalidades e instituições de referência da regiãode Viseu, mas também do país.

Medalha de Ouro do ISPV 2006

– Associação Comercial do Distrito de Viseu– Fernando Tavares Pereira– Museu Grão Vasco– Rotary Club de Viseu

O encerramento da sessão esteve a cargo doPresidente do Politécnico de Viseu.

A história do Instituto ficou indubitavelmente mais rica pelo brilhantismo deste dia.

Gualter Mirandez - Presidente da ACDV

Fernando Tavares Pereira - Presidente do Grupo FTP

Ana Paula Abrantes - Directora do Museu Grão Vasco

José Augusto Pereira - Presidente do Rotary Club de Viseu

Romeu Videira - Professorda ESTV

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22Discurso do Presidente

do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu

Desejo cumprimentar efusivamente todosquantos vieram juntar-se a nós neste dia festivo decomemorações de mais um ano de vida do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu. Muitos de vós têm-nos acompanhado ano após ano e sabem muitobem como têm sido difíceis os anos de construçãodesta grande unidade de ensino superior.

Obra que não é de um homem, como refereSaramago, que especifica que as obras, as grandesobras, são sempre das grandes comunidades.

A nossa obra é de muitos. Um deles estáhoje, felizmente, entre nós. Refiro-me ao SenhorProfessor Doutor Pedro Lynce, ex muita coisa,incluindo Ministro do Ensino Superior, Ciência eTecnologia, a quem esta casa muito deve pelacompreensão e dedicação que lhe devotou. A ele sedevem muitas das obras de que hoje nosorgulhamos. Pela força que nos dava, pelos apoiosque nos concedeu. Desejo, por isso, publicamenteagradecer-lhe, sobretudo pela frontalidade quesempre colocou nas nossas relações, pautando-se por critérios de verdade. De tal sorte, comoescreveu Artur Schopenhauer, que nunca permitiuque o verdadeiro parecesse falso e o falsoverdadeiro, ou ainda como afirmou Churchill, nuncanecessitou que a verdade, tão preciosa,necessitasse de uma escolta de mentiras para seafirmar. Ambos sabemos descodificar estaspalavras.

Bem-haja Professor Pedro Lynce.

Na sequência do protocolo existente entre o ISPV(Instituto Superior Politécnico de Viseu) e a CGD (Caixa Geralde Depósitos), todos os anos são concedidos prémios, pelaCGD, aos melhores alunos bacharéis ou licenciados doInstituto, no último ano do curso. Ao todo são 12 prémios anuaisno valor de 500 • cada. No dia 21 de Novembro, foramentregues, em sessão solene, pelo Director Comercial daDirecção do Centro, Dr. Rui Vidal, os prémios aos seguintesalunos contemplados:

. Adriana Santos Carvalho - Gestão Informática

. António Manuel Tavares Azevedo - Educação Física

. Cristina Margarida Martins - Educação de Infância

. Fátima Cristina Gomes Pinho - Engenharia Zootécnica

. Jorge Alexandre Ribeiro Mota - Gestão de Empresas

. José Carlos Marques Nunes - Contabilidade e Administração

. Lídia Soares Pedrosa - Engenharia do Ambiente

. Márcia da Conceição de Paiva Ribeiro - Prof. 1.º Ciclo EB

. Paulo Jorge Coimbra de Matos - Engenharia Civil

. Sílvia Catarina Oliveira Moreira - Engenharia de Sistemas e Informática

. Vera Lúcia Fernandes Almeida - Enfermagem

. Vera Mónica Silva Martins - Engenharia do Ambiente

Protocolo ISPV - CGDPrémios aos Melhores Alunos

do ISPVAna Medeiros - Departamento de Planeamento

e Gestão - [email protected]

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24É-me também exigido um público agradecimento a todas

as nossas Associações de Estudantes das unidades orgânicas edo Instituto, por serem parceiros rigorosos, críticos, mascolaborantes quando se trata do bem institucional. A eles devemosmuito do que aqui se tem realizado. Eles sabem, porque são justos,que é essencialmente para eles que trabalhamos. Aos funcionáriosdiligentes e leais que connosco fizeram equipa queremos mostrar-lhes como os apreciamos.

Feitos os agradecimentos que neste momento seimpunham, vamos às contas.

Como recurso pedagógico sempre definimos um temaintegrador para melhor interessar todos os presentes que vêmnestas sessões até nós.

Assim, definimos para este ano o tema Prestar contas –rumo à qualidade e à excelência.

Porquê este tema?Porque entendemos que se foi da comunidade que

recebemos a outorga do poder para desenvolver uma actividadeque desse sentido a esta região, teria que ser a ela que deveríamosprestar contas pelo que fizemos ou não fizemos. É que os homenspassam, mas as comunidades ficam.

Pensamos ter cumprido e correspondido à vossaconfiança.

Hoje temos, assim penso, algum orgulho no nossoCampus Politécnico, porque honra a cidade, a região e o País.Aqui estão investidos cerca de 70 milhões de euros (14 milhõesde contos em moeda antiga) que permitem aos nossos estudantesuma formação com dignidade e coesão. O professor AntónioSampaio Nóvoa, Reitor da Universidade de Lisboa, afirmourecentemente que só mesmo em verdadeiro espírito de equipa sepoderá fazer obra válida. Se ainda não conseguimos integralmenteessa unidade haveremos de consegui-la porque “O caminho sóse faz mesmo caminhando”.

Caminho importante para conseguir atingir a verdadeiracarta de alforria institucional e o reconhecimento da comunidadecientífica, tem sido o da obtenção de grausacadémicos – Doutoramentos e Mestrados.

Neste aspecto temos feito uma verdadeira revolução, oque permite acreditar que se instalou no Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu uma verdadeira dinâmica científica, rumo àqualidade formativa que se exige num país que, definitivamente,quer trilhar os tortuosos e difíceis caminhos de Bolonha.Infelizmente, ainda há alguma relutância por parte de responsáveispela adaptação dos nossos cursos velhos à modernidade“Bolonhesa” e adesão aos novos paradigmas. É preciso maisracionalidade, determinação e esforço para uma melhor formaçãocientífica neste sentido. É preciso tomar consciência que estecaminho só tem um sentido e que depois de iniciado não temregresso. Os interesses económicos e políticos jamais opermitiriam. A agenda de Lisboa 2000 é muito clara nessa matéria.

Também, há ainda quem ponha em causa a luta quedesenvolvemos internamente para aumentar a qualidade equantidade dos nossos doutores. Alguns, infelizmente para nós,ainda não quiseram compreender, porque não acreditamos quenão saibam, que não existe nenhuma métrica que permita avaliaressa qualidade que não seja através das respectivas graduaçõescientíficas. Voon Shiller, ao vincular-se à ideia de que muitos julgamsegundo a aparência e muito poucos segundo a essência,pretendeu comunicar-nos que só através do aprofundamentocientífico poderemos ter acesso à excelência que perseguimos.

Nesta perspectiva se têm orientado, como afirmámos,

as nossas preocupações, ajudando pacientemente aconstruir nesta casa, uma nova mentalidade motivadora paratodos quantos nela exercem uma actividade científica, sociale artística, caracterizadora de uma relevante evoluçãoantropológica.

É que, sabemos hoje, o mundo é tecnologicamenteplano e, de acordo com esta constatação, só se evolui atravésda permanente procura do encontrável, do que se transformana esclarecida perspectiva de Lavoisier. Por isso,renegaremos sempre uma instituição que apenas aspire àsuficiência e a ter professores que vivam numa espécie dequinta dimensão entre o mundo plano e o meio plano (ThomasFriedman) ou seja, entre a essência e a aparência. Há os queaparentam e não sabem e há os que sabem e não aparentam.E, há ainda, os que não sabendo nada de nada apenas selimitam a querer o poder interno para gerar a qualidade aonível da mediocridade. Estes jamais contarão com o nossoapoio.

Uma Instituição como a nossa, minhas senhoras emeus senhores, só terá visibilidade epistemológica positivase os seus professores tiverem no seu horizonte como grandeobjectivo atingir a excelência pela permanente procura de umcaminho mais além. É por isso que, com muita honra e umapontinha de orgulho, vos anuncio hoje mais uma novapublicação que condensa toda a produção científica dosnossos professores. Brevemente, e em sessão apropriadapara o efeito, procederemos à apresentação pública da obra.Poderão verificar de forma objectiva o trabalho científico aquirealizado. Num arco temporal de meses teremos atingido164 doutores e cerca de três centenas de mestres.

Não sendo ainda o óptimo, é já o muito razoável parauma instituição tão jovem como a nossa.

A espera de uma alegria, minhas senhoras e meussenhores, também é uma alegria, e é com este estado deespírito que cumprimento com alegria todos quantoscontinuam a trabalhar cientificamente para que consigamosum país mais desenvolvido e, por isso, mais moderno e maiscompetitivo na perspectiva da já referida agenda de Lisboa(2000), cientificamente mais desenvolvido e economicamentemais forte para competir com outras economias mundiais.

Martin Luther King, o famoso dirigenteafro-americano, proferiu a célebre afirmação “eu tive umsonho”. Nós também. Tivemos o sonho de contribuir paraque outros pudessem sonhar com uma vida melhor, maisdigna e com mais qualidade. O nosso sonho passou àrealidade, porque sempre acreditámos como FernandoPessoa que “o homem, sendo do tamanho do seu sonho”,haveria de ter possibilidade de o realizar. Nós todosrealizámo-lo.

Diz-se que sopram ventos de mudança no sistemade Ensino Superior em Portugal.

Até que enfim!Há muito que esperamos por esse anticiclone que,

dizem, se aproxima rapidamente. Por isso temos vindo apreparar o nosso Instituto para o enfrentar com determinação.

Desenvolvemos uma estratégia em 7 frentes:A 1ª, através da construção atempada de espaços

físicos com dignidade, de tal sorte que só os cegos os não

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25conseguem ver. Os que saem da cidade não vêem se foremcegos da esquerda e os que entram só se forem cegos dadireita. Os que deviam ver de forma mais cristalina, maiscentralizada, sintonizando a esquerda e a direita, tapam osolhos com ambas as mãos. Estes também são cegos deespírito.

Paciência.A 2ª deve-se ao incentivo e apoio à qualificação

académica do nosso corpo docente. Sabedores que a únicamétrica conhecida para medir a qualidade científica daInstituição seria através dos graus, incentivámos muitosjovens e menos jovens professores para a sua obtenção.

Da inexistência de Doutorados e da residualidadede Mestres nos primeiros tempos da Instituição, temos hojecerca de 70 Doutores, e dentro de alguns meses, como afirmei164 e 300 Mestres.

A 3ª grande opção consistiu em desenvolveractividades que mobilizassem os potenciais alunos a optarpelo nosso Instituto. Também aqui obtivemos uma enormerecompensa. Hoje, o Instituto Politécnico tem mais de 7 000alunos. Este ano, das 1 385 vagas para a formação inicial quea tutela nos atribuiu, matricularam-se mais de 1 500 novosalunos provenientes dos diversos concursos e regimesespeciais realizados.

A 4ª exigiu-nos que assumíssemos em plenitude avocação de ensino politécnico. Temos dito vezes sem contaque o nosso País precisa como de pão para a boca do ensinopolitécnico. Atrevo-me mesmo a afirmar que nos últimos 30anos, na Educação, foi a única medida política verdadeiramenteconsequente. Pena que muitos políticos ainda não tenhamcompreendido o seu alcance. Tudo o mais, como bem refereJosé Gil, tem sido aparência em vez de essência, nevoeiro enuvens brancas ou ainda burocracia emperrante como oexprimiu Kafka.

Para dar maior consistência ao Instituto criámos umaassociação, a ADIV – Associação para o Desenvolvimento eInvestigação de Viseu – que está a laborar de forma exemplar,isto é, a fazer a ligação entre a formação técnico-científica e asempresas.

A ADIV tem sido nos últimos anos a principal interfaceentre o ISPV e as entidades públicas e privadas da região, emesmo do país, em todos os domínios de interesse do ISPVe das suas escolas integradas. A prová-lo estão os númerosde 2005.

Através da ADIV foram realizadas: 38 acções deformação inicial e contínua envolvendo mais de 400formandos, 34 formadores e aproximadamente 20 000 horasde formação; 1 Mestrado em parceria com o ISCTE; 1pós-graduação em parceria com a ADITEC/IPP; vários estudose projectos para mais de meia centena de empresasportuguesas e espanholas, abrangendo principalmente asáreas da construção civil, ambiente, gestão e tráfegorodoviário.

Em 2005, o volume de negócios atingiu os365 000 •; os resultados líquidos foram de 21 000 •. A ADIVapresenta uma situação financeira equilibrada; um capitalpróprio – superior a 150 000 • – e ainda uma confortávelautonomia financeira.

Encontram-se em funcionamento, ou já protocolados

com as escolas integradas do ISPV, 5 cursos depós-graduação, representando mais de 30 000 horas porformando e um volume de negócios superior a 300 000•.

A ADIV desenvolveu pós-graduações em: SistemasIntegrados de Gestão do Ambiente; Qualidade e Segurança;Segurança e Higiene do Trabalho; Administração Escolar eAdministração Educacional; Gestão e Administração Escolar;Administração Pública.

Quanto aos estudos e projectos, assinaram-se atéao momento mais de 20 protocolos num valor total superior a200 000 •, envolvendo instituições públicas e privadas dasquais se destacam: Câmara Municipal de Viseu – estruturaçãodo sistema viário e pedonal de Viseu; Estradas dePortugal – geotecnia e pavimentação rodoviária da ligaçãoViseu – A23; DEFLEN e ENGASP – avaliação da biomassaflorestal disponível para abastecer as centrais termoeléctricasprevistas para a região de Viseu e da Sertã; Labesfal –formação de activos.

A 5ª foi gerar as condições para possuirmos umaEscola de Artes.

Ontem, além da Escola de Saúde e das novasinstalações da Escola Agrária, inaugurámos o edifício ondeesperamos o governo possa autorizar o funcionamento deaulas no âmbito da formação artística. Custou 448 000 euros(cerca de 100 mil contos), fora o equipamento.

Não temos nesta região só bons vinhos, boas maçãs,boa carne e boas águas termais. Também temos muita genteque quer formação nesta área, que hoje se configura comoárea prioritária da Educação.

A modernização da formação que se exige para osnossos alunos levou-nos a criar o Campus Virtual, quepossibilita o ensino à distância com ligação a praticamentetodas as bibliotecas do mundo, bem como o acesso online atoda a componente administrativa da Instituição. Projecto queenvolveu um custo de 680 701.28 •, ou seja cerca de 150 milcontos.

A questão social também nos tem preocupado. Astrês residências, com 320 camas, importaram em 3 milhõesde euros e preparamo-nos para construir a quarta. Temos2 200 alunos bolseiros, a quem se atribui 250 000 eurosmensais (cerca de 54 000 contos). A bolsa média é de 122 •por aluno. No último ano fornecemos mais de 190 000refeições.

A comunidade do Politécnico dispõe ainda deAtendimento Médico e, futuramente, de Gabinete deEnfermagem e Serviços de Psicologia.

Os nossos Estúdios de Televisão, que já transmitemonline via Internet, estão igualmente preparados para, depoisde obterem apoio empresarial, emitir programações diárias.

Financeiramente temos, ano após ano, sidoprejudicados por sucessivos cortes orçamentais. Este ano,tivemos um corte de 6,3 %, num montante de 300 mil contos.

Só resistimos porque temos praticado a gestãocorrecta e, mesmo assim, tivemos que aumentar as propinasdos alunos em 80•.

A 6ª frente de combate é das mais importantes – aInvestigação.

O que verdadeiramente distingue o ensino superiordas outras actividades formativas é a investigação. Pordefinição, o ensino politécnico só pode fazer investigaçãoaplicada. Queremos mais e estamos a desenvolver actividade

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26nesse sentido.A 7ª refere-se à questão internacional. Assim, podemos

comunicar que há uma forte cooperação internacional entre onosso Instituto e muitas instituições europeias. Neste momentosão 130 os alunos na dependência do Programa InternacionalErasmus (90 estudantes do ISPV foram para instituiçõeseuropeias e recebemos 40 estudantes oriundos de váriospaíses da União Europeia).

Em tempo de prestar contas estamos convencidos que,como escreveu admiravelmente o poeta Ovídio (publius ovidus),“Amanhã não seremos o que somos e jamais seremos o quefomos”.

Perante tudo o que vos referi, o que nos faltará paraevoluirmos para uma Universidade de Ciências Aplicadas comoacontece por esse mundo fora, nomeadamente nos países

No âmbito do programa das comemorações do Dia do Instituto Superior Politécnico de Viseu eAbertura Oficial do Ano Lectivo 2006-2007, a Instituição inaugurou no dia 20 de Novembro um novo espaço,denominado CAFAC – Centro de Animação e Formação em Artes Cénicas e as obras de remodelação eampliação efectuadas na sua Escola Superior de Saúde.

Duas obras distintas, mas que vêm dar maior dimensão, capacidade e qualidade de oferta ao ISPV.Durante a cerimónia de inauguração e bênção do CAFAC, o Presidente do Politécnico de Viseu, Prof.

Doutor João Pedro de Barros, expressou o seu desejo de que o Centro de Formação em Artes Cénicas possaser o “embrião” da futura Escola de Artes. Um objectivo que anda “a perseguir” desde 2000, mas cujaconcretização depende do Ministério da Ciência e Ensino Superior.

Face à necessidade sentida de continuar a alimentar esse sonho, por entender que Viseu e suaregião são disso merecedoras, o ISPV tomou a iniciativa de construir esta valência. Os custos ascenderam acerca de 450 mil euros. Somando a esta quantia os encargos de fiscalização e equipamento, a totalidade daverba investida no CAFAC, até final do ano de 2006, cifra-se em 517 mil euros.

Politécnico Inaugurou CAFACe Melhoramentos na Saúde

Ester Araújo - Gabinete de Publicações - [email protected]

nórdicos que os nossos políticos tanto gostam de imitar?Refira-se que a mudança do nome proposto tem a

ver apenas com as questões de mobilidade socialascendente porque, para nós, o nome estava perfeitamentebem.

Mas a questão social, minhas senhoras e meussenhores, ainda constitui uma marca importante, sobretudonum país que “Parece que tem medo de existir” (José Gil).

Continuaremos a lutar pela obtenção de mais,muito mais, mas sempre como disse o então Bispo doPorto, D. António Ferreira Gomes, “de joelhos diante de Deus,de pé diante dos Homens”.

Obrigado.

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Saúde Remodeladae Ampliada

A Escola Superior de Saúde foi tambémalvo de uma visita neste primeiro dia decomemorações, procedendo-se, na altura, àinauguração de obras de ampliação eremodelação. Uma ocasião para dar a conhecerà restante comunidade académica e entidadespresentes as intervenções feitas naqueleespaço.

Estes benefícios de ampliação eremodelação da Escola Superior de Saúdetiveram o seu arranque em 2002. Desde essaaltura e até Dezembro de 2006 foram aliinvestidos cerca de 3 milhões de euros. Ostrabalhos envolveram construção, fiscalização eaquisição de equipamentos.

Ao Serviço da Cultura e das Artes

A infra-estrutura, projectada pelo Centro de Estudosda Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, éconstituída por um estúdio, servindo este, entre outros fins,para acolher aulas de interpretação, dança, movimento, aulasnormais e visionamento de trabalhos, bem como gravaçõesáudio. Está dotado com bancada retráctil para o público.

O CAFAC possui ainda régie, camarins, vestiários,galeria de exposições e bar.

A inauguração do novo espaço de criação e inovaçãoartística contou, desde logo, com uma envolvência recreativae cultural ao ser animada, na recepção aos convidados, pelaTunadão 1998 e, no final, pelo Orfeão Académico do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu.

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Reveste-se de alguma complexidade a abordagem deum possível balanço do ano 2006. Desde logo pela dimensãodo arco temporal proposto e, por outro, pela necessidade derigor que tal apreciação exige. Não será possível que alguém debom senso possa emitir rigorosos juízos de valor ou outros demenor valia científica. O manto diáfano que cobre o País nãopermite ver de forma muito clara e objectiva o estado em que seencontra o nosso Portugal. Às vezes apetece dizer que, deevidência em evidência, o país se desnuda permitindo apenasum tímido olhar para além da aparência.

Um cidadão consciente que deseje estar razoavelmenteinformado sobre o que se passa neste cantinho à beira-marplantado, perante o bombardeamento noticioso contraditório,sincrético e entrópico, desespera por não ter possibilidade decompreender o que se passa à sua volta e questiona-se sobrequo vadis Portugal? E se quiser emitir opinião consequente terágrandes constrangimentos, já que a verdade anda mesmoarredada da grande maioria da população portuguesa.

Quase todos os actores em presença na vida nacionalfogem, de um modo ou outro, à verdade. Fogem os políticos (háquem defina a política como a arte de mentir a propósito), oarco-íris dos dirigentes nacionais, regionais, locais, os ricos, ospobres e os remediados com o argumento de que é precisoevitar situações de confronto social e, por isso, é preferívelficarmos pelo “nim”.

Por estas e outras razões encontramos, diariamente,muitos portugueses que, incrédulos, se interrogam: – Então comoestá o nosso país? Bom, tem havido uma grande recuperaçãobem visível no aumento do produto interno bruto. Outros dirãoque há sensíveis sintomas de que a retoma económica já évisível. Há ainda os menos verdadeiros que afirmam solenementeque até já se vê uma luz ao fundo do túnel. Alguns portuguesesmais simplórios chegam mesmo a interrogar-se querendo saberse essa luz intensa poderá mostrar os cerca de 14 mil jovenslicenciados sentados à espera de emprego no fundo desse túnel.Há ainda a ter em conta os 64 mil habilidosos que conseguemreceber, sem direito, subvenções da Segurança Social. Umespanto! Quase nos atrevemos a utilizar com outro sentido aafirmação dos cábulas latinistas que ao declinarem o pronomerelativo faziam uma pequena deriva dizendo: “mente a cabra emente o bode, só não mente quem não pode” (adaptado).

Finalmente há os chamados profissionais da mentiraque dizem mal de tudo e de todos numa postura bem maisradical do que a do “Velho do Restelo”.

Parece realmente que o País tem dificuldade em seencontrar, permanecendo numa guerra político-económica esocial que não deixa ninguém indiferente.

Rosado Fernandes, no seu delicioso livro “Memóriasde um Rústico Erudito” afirmou que o reino da Parvónia está emguerra, citando Albino Forjaz de Sampaio. Em guerra económica,social, política. Em luta aberta na educação, na justiça, nas forçasarmadas, com os farmacêuticos e até com os autarcas. O paísestá infelizmente na fase do “ todos ao molho e fé em Deus”.

Ninguém já sabe discernir o que é verdadeiro ou falso.

Não é possível continuar a viver à sombra do “fama est ou dodicitur” permanecendo eternamente na dúvida metódica.

Nem é preciso falar na Educação para secompreender a poderosa e penalizante entropia que existeneste sector. Bastará lembrar que desde 1974 a 2006 tivemos,nem mais nem menos, 29 ministros nesta área o que emcerca de 30 anos dá a incrível média de 1,1 ministros por ano.E ainda tivemos dois ministros de legislatura, RobertoCarneiro e Marçal Grilo. Assim não é nem será nunca possíveltermos um Portugal moderno e europeu.

Fazer um balanço deste ano que agora está prestesa chegar ao fim torna-se, assim, muito difícil. Por isso, quandodialogamos com alguém que quer saber verdades, optamospelo não sei.

Às vezes parece que o País está melhor, ou talveznão. Que a Educação está melhor, ou talvez não. Que a Justiçafunciona agora bastante melhor, ou talvez não. Que o EnsinoSuperior se encontra no centro de uma enorme revolução, outalvez não, ou talvez sim.

Resta-nos a grande satisfação de possuirmos muitoem breve helicópteros que disparam para a frente e para trás,submarinos atómicos, TGV ultra-rápido para um Paísminúsculo e um novo aeroporto da Ota dimensionado já parao ano 3500.

Assim, bem vistas as coisas e tentando fazer umbalanço do ano 2006, talvez não estejamos assim tão mal.Ou talvez sim. Entretanto, todos somos motivados diariamentepara encarar o futuro com expectativa positiva.

Que Deus nos ajude e rapidamente.E, já que estamos próximo do novo ano de 2007

permito-me aconselhar, com algum sentido de humor,algumas leituras, embora correndo o risco de me acusaremde imitar o José Lello.

Ao Governo recomendo o livro de Fernando Gil “OTratado da Evidência”.

Ao Sr. Ministro da Ciência e Tecnologia, a obra deDaniel Goleman “A Inteligência Social”.

Aos nossos políticos a nível nacional a obra de GillesLipovetsky “A Era do Vazio”.

Aos nossos concidadãos o livro de José Gil “Portugal,Hoje, O Medo de Existir”. Aos que ainda acreditam na luz aofundo do túnel, lembro a necessidade de espreitarem odelicioso livro de Raul Miguel Rosado Fernandes “Memóriasde um Rústico Erudito” pedindo-lhes que, depois da leitura,parem, reflictam e concluam.

Fazer balanços sem afastamento temporal dos factosé por isso muito difícil. E se acrescentarmos que o talento dohistoriador consiste em compor um conjunto verdadeiro comelementos que são verdadeiros apenas pela metade, entãoo grau de dificuldade aumenta para o dobro (E Renan).

Até para o ano.

João Pedro Barros

Uma Espreitadela ao Velho2006(Artigo de opinião publicado no Suplemento Ano 2006 do Jornal Diário Regional de Viseu, 02/01/2007)

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O Departamento de Divulgação, Imagem eEventos do Instituto Superior Politécnico de Viseupromoveu várias iniciativas culturais durante 2006.

O ano marcou o regresso do Ciclo Venha TomarCafé Connosco. Foram várias as exposições de pinturaque animaram o Foyer da Aula Magna do ISPV. A primeiradas quais uma exposição colectiva que expôs ostrabalhos do III Encontro de Pintura do Regimento deInfantaria 14 de Viseu.

Sete exposições individuais completaram oprograma deste Ciclo. Rui Costa, Cristina Melo, FranciscoTrigo, Wilfred Hildonen, Alcídio Marques, Vieira Santos,Júlio Pires e Luís Branquinho foram os artistas plásticosque expuseram os seus trabalhos no Politécnico deViseu.

Concerto de Natal

Na cintilante noite do dia 20 de Dezembro de 2006, a Aula Magna do Instituto Superior Politécnico deViseu foi, uma vez mais, palco do tradicional Concerto de Natal da Instituição.

As cerca de 400 pessoas presentes tiveram o grato prazer de assistir à magnífica performance domelhor grupo de música a capella, Vozes da Rádio, que mostrou o poder das vozes e proporcionou umgrandioso evento cultural produzido pela Instituição para a comunidade da região.

O concerto acabou em apoteose, com o grupo a ter de voltar ao palco. As cerca de quatro centenasda pessoas audivelmente presentes (re)descobriram o instrumento voz.

Um Politécnico com vida, para os viseenses, com muita alegria neste Concerto de Natal.Como é seu timbre, o Instituto recebeu bem os seus convidados.

Ciclo“Venha Tomar Café Connosco”

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Nos dias 24 e 25 de Março de 2006, realizou-se o Encontrode Engenharia do Ambiente “Ensino, Ciência e Inovação”,comemorativo do 10º Aniversário do Curso de Engenharia doAmbiente da Escola Superior de Tecnologia de Viseu.

As sessões de trabalho do Encontro, em que intervieramconferencistas de reconhecidomérito científico e técnico nasáreas temáticas abordadas,tiveram lugar na Aula Magna doInstituto Politécnico de Viseu, coma presença de mais de 250participantes.

A cerimónia de aberturacontou com a presença doPresidente do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, de umrepresentante do Presidente daCâmara Municipal de Viseu, doPresidente do Conselho Directivoda Escola Superior deTecnologia, do Director doDepartamento de Ambiente e doDirector do Curso de Engenhariado Ambiente.

No dia 24 de Março de2006, no painel “Política Nacionale Global de Ambiente”, intervieramo Professor Doutor José ManuelMartins da CCDR-C, o ProfessorDoutor Francisco Ferreira daUniversidade Nova de Lisboa ePresidente da Quercus e o Dr.José Eduardo Martins, deputadoda Assembleia da República, jurista especializado na área e antigoSecretário de Estado do Ambiente. No painel “Ciência, Investigaçãoe Desenvolvimento na Área do Ambiente”, no sub-tema “Ciênciasna Engenharia do Ambiente”, intervieram a Professora DoutoraAna Cristina Matos e a Doutora Madalena Malva do Departamentode Matemática da ESTV, a Dr.ª Célia Gouveia (LA/IDL), o ProfessorDoutor Fernando Pereira (DEQ/FEUP) e o Professor Doutor JorgePaiva (FCTUC); no sub-tema “Investigação e Desenvolvimento”,intervieram o Professor Doutor Casimiro Pio (UA), a Eng.ª RafaelaMatos (LNEC) e a Investigadora Ana Nicolau (UM).

10º Aniversáriodo Curso

de Engenhariado Ambiente

Luís Teixeira de LemosDirector do Departamento de Ambiente - [email protected]

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31No dia 25 de Março de 2006, o painel

“Empreendedorismo e Exercício Profissional da Engenhariado Ambiente” contou com as intervenções do Eng.º CarlosPedro (Sondar), da Eng.ª Ana Roque (Ambifuga), do Dr. JoãoMatias (ANJE), do Dr. João Cotta (AIRV), do Professor CarlosCupeto (Revista Indústria e Ambiente), da Eng.ª CarinaZambujal (AMBHIS) e da Eng.ª Paula Sampaio (ISQ). No painelsubordinado ao tema “Ensino da Engenharia do Ambiente”,intervieram, no sub-tema “Política de Ensino”, o ProfessorJoaquim Simões do Departamento de Gestão e Presidentedo Conselho Pedagógico da ESTV, o Professor Doutor PauloCadete Ferrão (Instituto Superior Técnico) e o Professor DoutorLuís Teixeira de Lemos (Director do Departamento de Ambienteda ESTV); no sub-tema “Desafios e Perspectivas”, intervieramo Professor Luís Simões (Director do Curso de Engenhariado Ambiente da ESTV), a Eng.ª Isabel Lança da Ordem dosEngenheiros, o estudante Tiago Lopes (Núcleo de Estudantesde Engenharia do Ambiente da ESTV) e o estudante JoãoSoares (ANEEA).

Paralelamente aos painéis de trabalho acimareferidos, teve lugar a sessão de posters, que abrangeu 17trabalhos integrados em 6 áreas temáticas distintas:Ecomateriais, Gestão e Tratamento de Efluentes, RecursosHídricos, Qualidade e Ambiente, Monitorização e ModelaçãoAmbiental, Gestão e Tratamento de Resíduos Sólidos.

O jantar comemorativo do Encontro, animado pelaTuna Académica de Viseu: Real Tonel Académico, teve lugar a24 de Março, no Hotel Príncipe Perfeito, em Viseu, nele tendocomparecido mais de 270 pessoas. Tratou-se de umexcelente momento de convívio entre todos os participantes,particularmente entre alunos e ex-alunos do Curso deEngenharia do Ambiente que, aliás, também transformaramos dias deste evento em salutares jornadas de convívio eproveitosas trocas de experiência.

Diversas entidades proporcionaram apoios quepossibilitaram a realização deste evento: Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, Escola Superior de Tecnologia, CâmaraMunicipal de Viseu, CESPA Portugal, Hotel Príncipe Perfeito,Caixa Geral de Depósitos, Fórum Viseu, Associação deMunicípios da Região do Planalto Beirão, Instituto de Soldadurae Qualidade e Revista Indústria e Ambiente.

A Comissão Organizadora do Encontro integrou osdocentes Doutora Isabel Paula Lopes Brás, Mestre ArturManuel Bordalo Machado Figueirinha, Mestre Maria ElisabeteFerreira Silva; os encarregados de trabalhos, Eng.º NunoMiguel dos Santos Fernandes Rodrigues, Eng.º Pedro MiguelAmaro Leitão da Silva e Eng.ª Elsa Maria Matos Figueiredo; eos estudantes que neste período presidiram ao Núcleo deEstudantes de Engenharia do Ambiente da AEESTV, alunoNuno Filipe Magalhães Antunes Bastos Teixeira e aluno TiagoLuís Alves Lopes.

Nas suas intervenções na sessão de abertura, oDirector do Departamento de Ambiente, Professor Doutor LuísTeixeira de Lemos, e o Director do Curso de Engenharia doAmbiente da ESTV, Professor Luís Simões, traçaram o historialdo Curso de Engenharia do Ambiente e do Departamento de

Ambiente da ESTV.No ano lectivo de 1994/1995, funcionavam em

Portugal, no âmbito do ensino superior público, sob adesignação exacta de Engenharia do Ambiente, 5 cursos delicenciatura (na Universidade dos Açores, na Universidadedo Algarve, na Universidade Nova de Lisboa, no InstitutoSuperior Técnico e na Universidade de Aveiro) que entãodisponibilizavam um total de 200 vagas no Concurso Nacionalde Acesso ao Ensino Superior. Apesar do período deacentuado crescimento do ensino superior politécnico que anível nacional então se verificava, não existia qualquer cursode bacharelato específico em Engenharia do Ambiente. Devidoao estado geral do ambiente em Portugal e à necessidadede o melhorar, à crescente importância dos aspectosambientais nos vários sectores de actividade económica esocial e, à cada vez maior pressão legislativa nesta matéria,sobretudo por imposição comunitária, era notória a carênciade técnicos qualificados na área de engenharia do ambiente.

Foi precisamente neste contexto, com vista aresponder à necessidade detectada, particularmente nointerior centro e norte do País, podendo o mercado de trabalhoabsorver um número considerável de diplomados com acorrespondente formação técnico-científica que, por iniciativados professores da ESTV, Luís Teixeira de Lemos e LuísSimões, foi elaborada e posteriormente submetida àapreciação do Conselho Científico, com o apoio da Direcçãoda Escola, a proposta de criação de um curso de bacharelatoem Engenharia do Ambiente. Esta foi aprovada em reuniãodo plenário do Conselho Científico, a 15 de Fevereiro de 1995.

Previamente, haviam sido auscultadas diversasentidades como a Associação Industrial da Região de Viseu(hoje Associação Empresarial da Região de Viseu) – AIRV,empresas, autarquias e outras instituições. Significativa foitambém a importância da consulta de diversas instituiçõesde ensino superior, tendo sido valioso o aconselhamentodado por professores do Departamento de Ambiente eOrdenamento da Universidade de Aveiro e do Departamentode Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologiada Universidade de Coimbra.

O plano de estudos desenhado e os conteúdosprogramáticos das unidades curriculares visavamproporcionar aos estudantes a aquisição das competênciasde natureza técnico-científica mais adequadas a umdeterminado perfil de desempenho profissional. Respeitandoos princípios caracterizadores do ensino superior politécnico,considerou-se a realidade envolvente à ESTV e, nessecontexto, além de temas como a qualidade do ar, a qualidadeda água e os resíduos sólidos ou outros, também seprivilegiaram os recursos geológicos, nomeadamente rochase inertes e os recursos hídricos tradicionais e termais,particularmente relevantes a nível regional.

Iniciados contactos com diversos docentespertencentes a várias áreas científicas da ESTV, conseguiureunir-se um grupo daqueles que então se mostrarammotivados e que, à época, acreditando no novo Curso, sedispuseram a colaborar com os seus proponentes, de forma

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(Continuação da pág. 21)

a poder concretizar-se o arranque do mesmo no anolectivo seguinte, assegurando a respectiva componente lectiva.

Assim, o Curso de Bacharelato em Engenharia doAmbiente da ESTV (Portaria nº 1280/95 de 28 deOutubro – Despacho SEES de 21 de Setembro de 1995),percursor desta área de engenharia no Ensino Politécnico emPortugal, começou a funcionar no ano lectivo de 1995/1996,oferecendo 25 vagas no Concurso Nacional de Acesso, às quaisse candidataram 390 estudantes. Os primeiros bacharéisconcluíram o Curso na ESTV em 1998 (ano lectivo de1997/1998). A procura verificada para este Curso, por parte doscandidatos ao ensino superior, foi de tal ordem que, a partirdaí, começaram a proliferar os cursos de engenharia doambiente em todos os Institutos Politécnicos e até emUniversidades!

O actual Curso bietápico de Licenciatura emEngenharia do Ambiente (vide Portaria nº 413-E/98 de 17 deJulho, alterada pela Portaria nº 680-C/98 de 31 de Agosto etambém a Portaria nº 869/2000 de 26 de Setembro) criado na

sequência da publicação da Lei nº 115/97 de 19 de Setembro,com a alteração à Lei nº 46/86 (Lei de Bases do SistemaEducativo) de 14 de Outubro que veio consagrar os cursos delicenciatura de raiz no Ensino Superior Politécnico, admitindoigualmente a atribuição do grau de bacharel, funcionou, pelaprimeira vez, no ano lectivo de 1998/1999. No ano lectivo de1999/2000, com a entrada em funcionamento do 5º ano, o cursoentrou na forma que ainda hoje possui. Nesse mesmo anolectivo, em 2000, os primeiros licenciados concluíram orespectivo Curso.

Durante o ano lectivo de 1997/1998, foi feito umimportante trabalho de fundo com vista à estruturação do Cursobietápico de Licenciatura em Engenharia do Ambiente da ESTV.Tal situação acarretou a reformulação do plano de estudos do1º Ciclo do Curso (correspondente ao Bacharelato emEngenharia do Ambiente) conducente à adaptação à novarealidade organizativa do Curso. Pretendeu-se, por um lado,manter a autonomia e preservar a integridade própria daformação correspondente ao 1º Ciclo, de forma a permitir ao

bacharel em Engenharia do Ambiente a entrada no mercadode trabalho com as competências adequadas ao respectivodesempenho profissional e, por outro lado, assegurar umperfil de formação técnico-científica compatível com o 2º Ciclode estudos, de forma a manter um todo coerente de acordocom as características de um curso bietápico de licenciatura.

O Curso bietápico de Licenciatura em Engenhariado Ambiente da ESTV tem vindo a formar diplomados(bacharéis ou licenciados) que podem desenvolveractividades profissionais no âmbito das ciências etecnologias do ambiente, da Terra e da energética e de áreasinterdisciplinares ou pluridisciplinares que as envolvam notodo ou em parte, tanto nos seus aspectos de ciênciasfundamentais, como nos de ciências aplicadas e dedesenvolvimento experimental. O engenheiro do ambienteda ESTV possui a formação técnico-científica adequada naárea do ambiente (ao nível do planeamento, gestão, projecto,

operação, controlo, análise, preservação,conservação e recuperação) para odesempenho de funções nas mais diversasorganizações: administração central;administração regional e local; empresasindustriais e outras; empresas de auditoria,consultoria e projecto; laboratórios comactividade na área do ambiente, qualidade eoutros; instituições de ensino e investigação.

O Curso de Engenharia do Ambienteestá afectado ao Departamento de Ambiente.

Concluído o período de instalação daESTV (Estatutos homologados em 25 deSetembro de 1995 – Diário da República de 16Outubro 1995), o primeiro Conselho Directivoiniciou funções em 19 de Dezembro de 1995.Foi aprovada a criação de Departamentos, osquais coincidiriam com as áreas científicas atéentão existentes (Despacho de 4 de Março de

1996 do Presidente do Conselho Directivo da ESTV, sobproposta do Conselho Científico aprovada a 15 de Fevereirode 1996). O Departamento de Ambiente estava formalmentecriado. Por despacho do Presidente do Conselho Directivoda ESTV de 11 de Março de 1996, foi nomeado como Directordeste Departamento, até às respectivas eleições, oProfessor Doutor Luís Teixeira de Lemos. O Regulamentodo Departamento de Ambiente foi homologado a 9 Maio de1996 e, no dia 28 de Maio de 1996, procedeu-se à primeiraeleição do Director do Departamento de Ambiente e doDirector do Curso de Engenharia do Ambiente.

No documento “Perspectivas de futuro doDepartamento de Ambiente” (1997) concebido para integraro documento “Século XXI – Estratégia de Desenvolvimentoda Escola Superior de Tecnologia de Viseu” (Setembro de1998) foram reafirmadas como áreas estratégicas em queo Departamento de Ambiente concentrava particular, emboranão exclusiva, atenção, as seguintes: resíduos sólidos,qualidade da água, qualidade do ar e geociências.

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33Actualmente, o Departamento de Ambiente integra 11

docentes em regime de tempo integral e exclusividade,contando ainda com 3 encarregados de trabalhos. Alémdestes, contribuindo para um dos principais objectivos doEnsino Politécnico, têm vindo a ser convidados, para leccionar2 disciplinas de especialidade do Curso de Engenharia doAmbiente, em regime de acumulação e tempo parcial, doisespecialistas de reconhecido mérito entre pares, que com osseus conhecimentos e com a sua vasta experiência transmitemaos estudantes aspectos relevantes da respectiva práticaprofissional.

A estratégia de sustentabilidade adoptada em termosdo pessoal docente implicou não ter havido aumento da forçade trabalho disponível desde há mais de 6 anos. Os docentesque integram o Departamento de Ambiente detêm,cumulativamente, em termos de formação pós-graduada, 5doutoramentos e 8 mestrados. Refira-se que a maior partedestes graus foi obtida em áreas científicas determinadas

pela estratégia de desenvolvimento do Departamento de Ambiente,tendo-se conseguido cobrir as diversas áreas de conhecimentocaracterísticas da elevada transversalidade da formação emEngenharia do Ambiente. Alguns dos docentes do Departamentode Ambiente têm desenvolvido os seus trabalhos depós-graduação em Universidades, assegurandosimultaneamente o respectivo serviço docente com todo oempenho, em prol da Instituição a que pertencem.

Para o Departamento de Ambiente, tem sido gratificanteo reconhecimento da qualidade do trabalho desenvolvido, o qual,frequentemente, surge de entidades externas, bem como oreconhecimento da competência técnico-científica dos diplomados,acerca da qual, vão chegando informações de casos de sucesso,tanto mais satisfatórios, quando a “competição” é feita, por vezes,com diplomados de universidades de referência.

No futuro próximo, perspectiva-se a adaptação ao previstopelo processo de Bolonha e ao novo paradigma associado, desafioao qual o Departamento de Ambiente responderá de forma eficaze adequada.

Com a entrada de 1511 novos alunos no presenteano lectivo, o Politécnico de Viseu regista um dos melhoresresultados de sempre.

Após a conclusão das 3 fases do Concurso Nacionalde Acesso ao Ensino Superior 2006/2007, dos diversosConcursos Especiais (Maiores de 23 Anos, Cursos deEspecialização Tecnológica, Titulares de Cursos Médios eSuperiores, e outros), o Politécnico de Viseu alcança um dosmais memoráveis registos da Instituição.

Este resultado torna-se ainda mais relevante tendoem consideração os diversos factores aparentementeadversos no que concerne ao recrutamento de novos alunos– acentuada quebra demográfica registada a nível nacional, einerente diminuição do número de candidatos ao ingresso noensino superior; derivando desse facto, e tendo em conta omodelo actual de financiamento, a competição entre asdiversas instituições de ensino superior; a obrigatoriedadeintroduzida no ano lectivo de 2005/2006 respeitante à notamínima de candidatura ao ensino superior, fixando-a nos 9,5valores; a valorização social/cultural da figura “universidade”.

O Presidente do Politécnico de Viseu, Prof. DoutorJoão Pedro de Barros, justifica este crescimento com a“mensagem que a Instituição tem feito passar junto dos alunose da comunidade educativa da região e de todo o país” e queé “uma mensagem de qualidade e exigência, facto que temlevado muitos alunos a preferirem-nos, relativamente a muitasUniversidades e Politécnicos”.

Mais de 1 500 Novos Alunos

Politécnico de Viseu regista um dos melhores resultados de sempre

Ester Araújo [email protected] Amaral [email protected]

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Construção do Centrode Enfermagem Veterináriada Escola Superior Agrária

Está em fase de conclusão o edifício queservirá de apoio ao curso de EnfermagemVeterinária, projecto esse desenvolvido peloDepartamento Técnico do ISPV a partir das directrizesda Direcção da ESAV.

O investimento é de 73.808,00 •, com 170m2 de área de construção e situa-se entre o edifíciopedagógico/laboratorial e o parque zootécnico. Esta1ª fase do projecto é constituída genericamente porum consultório médico adaptado ao ensino, umaampla sala cirúrgica com um anfiteatro paraassistência, uma sala de apoio cirúrgico, umarmazém e instalações sanitárias com duche.Futuramente, para a 2ª fase do Centro deEnfermagem Veterinária, serão construídos diversoscanis e gatis vedando toda a sua periferia dainstalação.

INSTALAÇÕES DA ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIASEMPRE EM CRESCENDO

O Centro de Enfermagem Veterinária (CEV) surge na Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) como estruturafundamental de apoio ao Curso de Enfermagem Veterinária. Criado no ano de 2004, o curso de EnfermagemVeterinária tem como objectivo a formação de profissionaiscom capacidade técnica e científica na prestação doscuidados de saúde em animais de companhia (cães egatos), exóticos (aves, répteis e pequenos mamíferos) eainda em animais de produção.

O CEV é constituído por uma sala de cirurgia eum consultório, onde decorrerão aulas práticas deEnfermagem Médica de Animais de Companhia,Enfermagem Cirúrgica e Anestesiologia, Urgências eCuidados Intensivos, disciplinas dos 2º e 3º anos do cursode Enfermagem Veterinária. Com a finalidade de permitiro acompanhamento de situações reais de prática clínica,tanto o consultório como a sala de cirurgia serãoequipados de modo a possibilitarem uma melhoraprendizagem prática e a plena integração dos futurosenfermeiros veterinários no mercado de trabalho.

CENTRO DE ENFERMAGEM VETERINÁRIA

Adaptação das instalações eléctricasda Quinta da Alagoa

e instalação de um novo postode transformação de energia eléctrica (PT)

Motivado pelo crescente aumento das instalações daESAV e dado que este crescimento foi acompanhado com aaquisição de novos equipamentos, constata-se que o “velho”PT de 100 KVA está em limite de carga. Este, sub-dimensionadopara as novas exigências, está a provocar a não utilização demuitos equipamentos mecânicos e laboratoriais.

Dada esta precariedade, tornou-se imprescindível olançamento e realização de trabalhos de adaptação da maioriada cablagem enterrada e aérea da Quinta e a instalação de umnovo PT de 630 KVA em substituição do existente. O investimentofoi de 61 053,58 •, possibilitando agora a continuidade de novosinvestimentos nas instalações e equipamentos da Escola, taiscomo a construção de um edifício para albergar um snack-barcapaz de fornecer refeições a todos os utentes da Escola,adaptar as instalações para criar um anfiteatro, maislaboratórios de ensino e investigação, entre outras valências.

Pedro Sousa - Departamento Técnico - [email protected]

Helena Vala - Docente do Departamentode Zootecnia e Engenharia Rural da [email protected]

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Visita de Estudoao Centro de Reabilitação de Gouveia

No passado dia 14 de Junho, a turma do I CPLEER e respectivo corpo docente deslocaram-se(num dos autocarros do ISPV) até Gouveia, onde efectuaram uma visita de estudo ao Centro deReabilitação, pertencente à Associação de Beneficência Popular, conforme o plano curricular do curso.

Inicialmente foi realizada uma abordagem geral sobre ainstituição, protagonizada pelo. Dr. Jorge Laíns, um dosresponsáveis do Centro, tendo-se seguido uma visita guiada àsinstalações.

Trata-se de uma Instituição onde são desenvolvidostratamentos e técnicas de reabilitação a doentes do foro neurológicoe ortotraumatológico, estando equipada com recursos humanos elogísticos de elevada qualidade, constituindo-se uma referênciana reabilitação, a nível nacional.

Como apreciação final, considera-se que esta foi umaactividade que permitiu desenvolver contactos mais próximos comuma realidade que se espera uma mais valia, para a aquisição deconhecimentos que se traduzam numa melhor prestação decuidados às populações.

ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE VISEUÁrea Científica de Enfermagem de Reabilitação

Curso de Pós-Licenciaturade Especialização em Enfermagem de Reabilitação – CPLEER

I Congresso “Reabilitar para a Vida”Integrado na Unidade Curricular – Enfermagem de Reabilitação na Comunidade, realizou-se na Aula Magna do

ISPV, nos passados dias 11 e 12 de Outubro, o I Congressode Reabilitação, com o propósito de proporcionar a toda acomunidade educativa e profissional uma boa oportunidadede reflexão e partilha de conhecimentos sobre os contributosdos enfermeiros de reabilitação e demais profissionais desaúde no processo do cuidar.

Contando com a presença de cerca de 3 centenas emeia de participantes, entre alunos e profissionais, oriundosdos mais diferentes pontos do país, para além de prelectoresde renome nacional especializados na área da reabilitação,este congresso, organizado por alunos e docentes daespecialidade, foi repleto de temas actuais e pertinentes.

Os worshops, que decorreram em simultâneo, foramsempre muito concorridos devido à pertinência dos temas eà elevada qualidade dos formadores.

Como nota final, poderemos concluir que esteI Congresso deixou a todos os participantes uma boa mãocheia de aprendizagens e um sentimento de apoio àcontinuidade deste tipo de eventos.

Neste momento, encontram-se em desenvolvimento novos projectos que podem trazer mais valias, promovendoo nome da Escola Superior de Saúde e do ISPV.

Estudantes e Corpo Docente do I CPLEER

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Comissão Organizadora:Associação de Antigos Alunos de EngenhariaElectrotécnica (AAAEEESTV) – [email protected] ;Departamento de Engenharia Electrotécnica da ESTV(DEE ESTV) – [email protected]; João Ôlas; MiguelGomes; Nuno Carvalho; Egon Rodrigues; PauloMoisés; Eduardo Gouveia; Bruno Marques

O Departamento de EngenhariaElectrotécnica (DEE), conjuntamente com aAssociação de Antigos Alunos de EngenhariaElectrotécnica da Escola Superior deTecnologia (AAAEEESTV), integrada noInstituto Superior Politécnico de Viseu,levaram a efeito as suas JornadasTecnológicas. Essas Jornadas foramdirigidas aos alunos, antigos alunos,representantes industriais da região deViseu e público em geral e decorreram nodia 29 de Novembro de 2006, no auditórioda Escola Superior de Tecnologia.

Este Meeting pretendeu contribuirpara a manutenção do contacto entre osantigos alunos, os actuais alunos e oDepartamento de Engenharia Electrotécnicada ESTV, visando uma recíproca e coerenteactualização dos conhecimentos eexperiências segundo princípios de éticaacadémica e deontologia profissional. EsteMeeting contribuiu para criar as condiçõesnecessárias e adequadas para asseguraro intercâmbio entre os interessados, bemcomo a promoção do desenvolvimento docurso de Engenharia Electrotécnicaleccionado nesta escola.

O evento consistiu em sessõestécnicas, seguindo-se um debate técnicosubordinado ao tema “Fontes de Energia:Nuclear ou Renováveis”, durante a tarde.

Na primeira sessão técnica estevepresente o Eng.º Pedro Rolha da empresaQENERGIA, que falou acerca dos problemasda qualidade de energia eléctrica e dealgumas soluções.

A segunda sessão técnica contoucom a presença do Eng.º António França daACIST-AET que falou sobre o novoregulamento ITED.

Seguiram-se três apresentaçõesda empresa SIEMENS, na área da Domótica,da instrumentação e redes PROFINET. AEng.ª Carla Brito apresentou as tendências(evolução do mercado) e últimas novidadesno que concerne à Domótica. De seguida, oEng.º Carlos Teles debruçou-se sobre aimportância da instrumentação e novidadestecnológicas. No final da manhã, o Eng.ºManuel Gomes falou das Redes Profinetcomo soluções de futuro nas redes decomunicação industriais.

Na parte da tarde, realizou-se odebate: “Fontes de Energia: Nuclear ouRenováveis”, tendo como moderador o Eng.ºFernando Sebastião (ex-Presidente da ESTVe Professor Coordenador do Departamento

Meeting Electrotécnico 2006

de Engenharia Electrotécnica da ESTV)e como oradores: Eng.º Luís Fernandode Mira Amaral, Professor Catedráticodo IST, Administrador e Presidente doComité de Auditoria da NOVABASESGPS SA, Consultor do Conselho deAdministração do BPI; Prof. Dr. ManuelAntónio Cerqueira da Costa Matos,Professor Catedrático no Departamentode Engenharia Electrotécnica e deComputadores da FEUP e Coordenadorda Unidade de Sistemas de Energia doINESC Porto. Presidente do ConselhoCientífico do INESC Porto; Eng.º Pedrode Sampaio Nunes, consultor deempresas e assessor do Dr. PatrickMonteiro de Barros para as questõesrelacionadas com a energia nuclear;Presidente da Firstforce – Sociedade deDesenvolvimento de Biocombustíveis,SA; Dr.ª Susana Maria Duarte Fonseca,Vice-Presidente da Quercus –Associação Nacional de Conservaçãoda Natureza; Membro da Direcção

Nacional da Quercus.No debate foi realizada uma

síntese da situação portuguesa emtermos de dependência energética. Foidefendida a construção de uma centralnuclear de grande potência como formade minimizar essa dependência peloEng.º Pedro Nunes. A questão dosperigos para o ambiente e saúdepública desta forma de energia foidetalhada pela Dr.ª Susana Fonseca,justificando, desta forma, a opção donuclear como uma má opção. OProfessor Manuel Matos demonstrouque uma central nuclear de grandepotência poderá trazer riscos de perdade carga muito elevados para o sistemaeléctrico nacional referindo que desteponto de vista é mais “saudável” tervárias centrais mais pequenas e outrasformas de energia. O Eng.º Mira Amaraldefendeu que a questão da políticaenergética não se pode reduzir à energianuclear, sendo necessário combinar

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37todas as formas de energia onde se incluem as renováveis.

O debate foi bastante participado, tendo no finalexistido lugar a um espaço para questões por parte dopúblico.

Em paralelo e durante todo o dia realizaram-seexposições técnicas patrocinadas pelas entidadesseguintes: Empresa T&T, Lda. – Aquecimento por PisoRadiante e Domótica; Empresa – Falucy – Facody Ibérica– Painéis Solares; Departamento de Engenharia

No dia 7 de Agosto, um dia tórrido na cidade deViseu, foi emitido a partir do largo da Sé o programatelevisivo da RTP1 “Há Volta”. Este programa fazia parteda reportagem televisiva da Volta a Portugal em Bicicletae nesse dia uma etapa da volta terminava na “nossa”Avenida da Europa!

Vários foram os convidados a participar nesteprograma e entre eles a equipa Orion, da EscolaSuperior de Tecnologia, com o veículo Pégaso. A locutoraDália Madruga abriu o programa a conduzir o carro pelolargo da Sé. Este veículo participou em Nogaro (França)na prova da Shell Eco-marathon percorrendo 885kmcom apenas um litro de gasolina. Obteve também osprémios de veículo menos poluente e de inovaçãotécnica. Os elementos da equipa, alunos do curso de

Engenharia Mecânicada Escola Superior de Tecnologia e de Educação de Infância da Escola Superior deEducação, estavam animados com a oportunidade de aparecerem em directo natelevisão. O programa foi transmitido pelas 15 horas, mas a chegada dos alunos com oveículo ao largo da Sé fez-se bem cedo, por volta das 10 horas. Nessa altura já ali seencontravam os técnicos da RTP a montar o equipamento. O “nosso” veículo chamoulogo a atenção de todos, principalmente dos turistas, fazendo com que o chefe daequipa, César Lourosa, estivesse constantemente a explicar como o veículo funcionava,deixando as pessoas admiradas com a simplicidade do projecto. A própria Dália Madrugae os seus colegas Daniel Oliveira e Helena Coelho mostraram-se bastante curiososcom a forma de construção deste veículo. Foi então que César Lourosa desafiou DáliaMadruga a conduzir o veículo. Ela ficou um pouco reticente mas depois aceitou. Quandose apanhou com um pouco de velocidade já não queria outra coisa, daí a decisão deabrir o programa ao volante do carro!

“Há Volta”Participação da Equipa Orion(Shell Eco-marathon) na RTP 1

Eunice Ferreira – Encarregada de Trabalhos do DEMGI – [email protected]

Electrotécnica – trabalhos elaborados por alunos no âmbitoda disciplina de Projecto.

Finalmente, o Departamento de EngenhariaElectrotécnica e a Associação dos Antigos Alunos deEngenharia Electrotécnica ficaram bastante satisfeitos pelaforma como este Meeting foi participado e consideraram aaposta neste novo modelo, onde se incluiu um debate sobreum tema bastante actual, de grande interesse público.

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38Dulce Santos - Docente do Departamento de Gestão da ESTV

[email protected]

Os cursos doDepartamento de Gestão da EscolaSuperior de Tecnologia de Viseuadoptaram já este ano de 2006/07os currículos adaptados aomodelo de Bolonha. Nestessurgem unidadescurriculares denominadasMódulos de CompetênciasEspecíficas (MCE) que sedestinam, como o nome indica, adesenvolver competências,distanciando-se, dessa forma, dotradicional modelo unilateral detransmissão de conhecimentos. Nestesmódulos os alunos são convidados adesenvolver competências e aptidõesrelacionadas com o empreendedorismo, aempregabilidade e a iniciativa.

No caso particular do desenvolvimento do espírito ecapacidade de iniciativa (MCE3), propôs-se aos alunos queorganizassem, em grupo, eventos de carácter social e culturalque lhes parecessem significativos. Pretendeu-se assimdesenvolver o conhecimento do meio, capacitá-los para a gestãode projectos e recursos e dar-lhes oportunidade de desenvolveruma consciência social. Os alunos responderam a este desafiocom múltiplos projectos de intervenção social, aproveitando oespírito de generosidade que caracteriza a quadra natalícia.Desta forma, neste final de semestre temos aquecido a cidade eacordado os melhores sentimentos dos viseenses que aderiramàs propostas.

No dia 6 de Dezembro, os alunos de MCE3 do 2º ano deTurismo organizaram uma campanha de recolha de sangue nasinstalações da ESTV. O projecto denominado “ Empresta-meVida“ foi muito participado pela comunidade académica eexcedeu as expectativas iniciais.

No dia 7 de Dezembro, os alunos MCE3 do 2º ano deMarketing organizaram uma grande festa no Lar de Terceira IdadeD. Mariana Seixas, antecedida por uma visita ao MuseuEtnográfico de Silgueiros, da parte da manhã, prosseguindo àtarde com fados e actuação da TUNADÃO e terminando com umlanche-convívio. O Lar foi ainda presenteado com doistelevisores, fruto da venda de rifas por parte dos alunos.

Ainda no dia 7 de Dezembro, mas à noite, os alunos deMCE3 do 2º ano de Gestão de Empresas organizaram uma noite

GestãoeResponsabilidade Social

de Fados muito especial intitulada:“Fado… é destino?”. O bilhete foitrocado por géneros alimentícios afavor do Lar de S. José e a adesão dacomunidade foi imensa. A noite foiainda marcada por sorrisos elágrimas na assistência que encheu oauditório do IPJ em Viseu.

No domingo seguinte, dia 10de Dezembro, depois da missa,

procedeu-se a uma venda deprodutos da APPACDM organizada

por outro grupo de alunos deMCE3 de Gestão de Empresas.

No dia 11 de Dezembro, umgrupo de alunos MCE3 do 2º ano deGestão de Empresas organizouuma actividade denominada“Contos de Encantar” para cercade duzentos alunos do 1º ciclo

(Escola da Ribeira e S. Miguel). A festaterminou com distribuição deguloseimas pela atenta audiência.

No dia 12 de Dezembro, outrogrupo de alunos MCE3 de Gestão deEmpresas organizou uma festa no Larde Terceira Idade em Repeses. Emsimultâneo, um outro grupo damesma turma foi fazer uma festa comanimação à Pediatria do Hospital de S.Teotónio, a qual recebeu brinquedos

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39para animar o espaço dos pequenos utentes.

No dia 13 de Dezembro, a ESTV recebeu

a visita de um grupo de alunos da APPC (AssociaçãoPortuguesa de Paralisia Cerebral), evento organizadopor um grupo de alunos de MCE3 de Gestão deEmpresas. Esta iniciativa consistiu numa sessãoinformática na qual os alunos da APPC fizeram otratamento de imagem e fotografia digital e tambémnuma visita às instalações da ESTV. Esta visita foisobretudo pedagógica para os alunos da ESTV, namedida em que a APPC disponibilizou duas cadeirasde rodas, uma manual e outra eléctrica, para quemquisesse experimentar no decurso da visita.Simultaneamente, os monitores exemplificavam amelhor forma de ajudar as pessoas que andam decadeira de rodas e também as limitações das infra-estruturas institucionais.

Ainda no dia 13 de Dezembro, e com o apoioda Caritas Diocesana de Viseu, um grupo de alunosMCE3 do 2º ano de Marketing entregou, em duas

escolas do 1º ciclo que trabalham com populaçãocarenciada, os brinquedos e livros que angariaramnuma campanha feita na cidade.

Esta campanha, denominada “Recolha deSorrisos”, foi feita em conjunto com um grupo dealunos de Turismo, que também procedeu à entregade brinquedos no Lar de Santo António e no Lar deSanta Teresinha. Esta distribuição de prendas foiantecedida e acompanhada por uma peça de teatrocom actuação dos próprios alunos de Turismo e quese realizou, em ambiente de festa, nas noites dos dias13 e 14 de Dezembro.

Existe ainda um grupo de alunos de MCE3 do2º ano de Contabilidade e Administração que decidiurecolher material informático e didáctico a favor do Larde Santo António junto das empresas da região. Osseus colegas de turma optaram por organizar umjantar de beneficência a favor da ASSOL no dia 20 deJaneiro.

Será também realizada uma acção desensibilização para a prevenção rodoviária, organizada

por outro grupo de alunos do curso de Marketing.Por último, e não menos importante, foi

realizado um estudo sobre os efeitos da Interioridade eque foi desenvolvido por um grupo alunos de Gestãode Empresas.

O entusiasmo e energia que os cerca de 350alunos de MCE3 colocaram nos seus projectos tem-sereflectido no sucesso das várias iniciativas e que emmuito orgulharam os docentes da disciplina – DulceSantos, Carla Silva e Manuel Figueiredo.

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A LanViseu 2006 realizou-se nosdias 13,14 e 15 de Outubro de 2006, noMultiusos de Viseu. Este evento foi umaorganização conjunta da Câmara Municipalde Viseu, Escola Superior de Tecnologiade Viseu e da PT Comunicações. Aorganização do evento teve também oapoio de diversas entidades da cidade,nomeadamente do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, do Governo Civil, doInstituto Piaget, do Regimento de Infantariae do INATEL.

Este evento, que decorreu pelaprimeira vez em Viseu, contemplou váriosaspectos diferenciadores dos demaisrealizados no resto do País. Destacam-sea este respeito o facto da LanViseu 2006ter englobado actividades para crianças do1º ciclo, jovens, cidadãos portadores dedeficiência, pais e educadores. Estasactividades foram preparadas com auxíliode diversos especialistas nacionais.

As actividades que envolveram crianças do 1º ciclodecorreram ao longo da manhã do dia 13, tendo estas utilizadovárias ferramentas informáticas que enriquecem o processoensino-aprendizagem. Para além disso, todas as criançastiveram oportunidade de realizaractividades lúdicas, tais como slide,escalada e diversos jogos tradicionais.

Os restantes jovens puderamparticipar na LanViseu ininterruptamentedesde as 15:30 do dia 13 até às 18:30 dodia 15. Durante este período decorreramconcursos, palestras, o qualificador para afinal nacional do SEC – Samsung EuropeanChampionship. Foram disponibilizadospara o efeito trezentos pontos de acesso àInternet.

Durante os dias 13, 14 e 15realizaram-se várias sessões dosconcursos de Modding, Webpaper, Desktope Criptografia. No dia 14, tiveram lugarvárias palestras alusivas a diversastemáticas do domínio das Tecnologias daInformação e Comunicação. Foi possívelcontar para este efeito com a colaboraçãode vários especialistas a nível nacional queabordaram temáticas diversas, nomeadamente: Segurançaem Redes Sem Fios, IPTV, Videoconferência, VoIP, SoftwareLivre, Engenharia e Inovação, Tecnologias ao Serviço da

Formação Inicial e Continua e a Utilização de SoftwareEducativo no Desenvolvimento de Competências.

Na manhã do dia 14 decorreu uma mesa redondaalusiva ao tema “Segurança de crianças na Internet”, com apresença da Dr.ª Maria João Horta (em representação do

Ministério da Educação), do Dr. Pedro doCarmo (representante da PolíciaJudiciária) e do Dr. Luís Valente(investigador da Universidade do Minho).

É pertinente destacar que, noconjunto dos três dias, participaram naLanViseu 1400 pessoas.

Foi de particular interesseregistar que a LanViseu decorreu semque se tivessem verificado quaisqueranomalias técnicas. A este respeito érelevante referir o sucesso dos meiostécnicos postos à disposição pela PTComunicações e pela Alcatel, bem comoda estrutura técnica e sua implementaçãoconcebida pelo Departamento deInformática da Escola Superior deTecnologia de Viseu.

LanViseu 2006Paulo Tomé - Docente do Departamento

de Informática da [email protected]

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A Presidente da autarquia nelense, Dr.ª IsauraPedro, visitou, a convite do Politécnico de Viseu, asinstalações dos Serviços Centrais e da Presidência daInstituição.

Na ocasião a autarca, acompanhada nacomitiva pelo Vice-Presidente do município, pôdeinteirar-se dos novos projectos que o ISPV pretendeimplementar.

O Presidente do Politécnico, que recebeuIsaura Pedro, agradeceu a visita, enquadrando-a napolítica de proximidade que a Instituição quer mantercom os diversos sectores da região.JA

Presidente da Câmara Municipal de Nelasvisita o ISPV

“O Politécnico (de Viseu) é um centro de excelência”

No passado dia 14 de Dezembro, teve lugar noAnfiteatro 1 da ESTV uma palestra intitulada “A Arte doSegredo Público”, proferida pelo Professor FrancisBorceux e organizada pelo Departamento de Matemáticadaquela Escola.

Francis Borceux, professor catedrático daUniversidade Católica de Louvain, é um dos maisproeminentes matemáticos a nível mundial em ÁlgebraCategorial, sendo alguns dos seus livros de referênciaincontornável para os investigadores da área. Oprofessor foi Presidente da Faculdade de Ciências dasua Universidade e integrou a Comissão de AvaliaçãoNacional Belga da Investigação em Matemática. Os seusinteresses e escritos matemáticos compreendemtambém a divulgação matemática para um públicoalargado. Fala fluentemente sete línguas, entre elas oPortuguês.

O público do evento, constituídomaioritariamente por professores e, sobretudo, alunosda ESTV, incluiu também professores do ensinosecundário e encheu completamente o anfiteatro.

Fica aqui o resumo da palestra que prendeuvivamente a audiência: “Como codificar uma mensagemsecreta, utilizando um método conhecido de todos, masque unicamente o destinatário pode descodificar? Ecomo certificar a identidade do expedidor? Bastaconhecer um pouco de aritmética!”

A Arte do Segredo Público,pelo Prof. Francis Borceux

Departamento de Matemática da [email protected]

Os docentes da Secção de CiênciasVeterinárias, do Departamento de Zootecnia eEngenharia Rural da Escola Superior Agrária de Viseu,Helena Vala, Carla Santos e Fernando Esteves, emco-autoria com Marcelo Santos, receberam o prémiode melhor poster, intitulado “Um caso de neoplasiaprimária de pulmão num gato jovem” apresentado no3º Congresso do Hospital Veterinário Montenegro,realizado no Porto, nos dias 6 e 7 de Janeiro.

O congresso contou com a participação deseiscentos congressistas e foram apresentados trintapósteres a concurso. O júri de apreciação foi presididopelo Professor António Augusto Fontaínhas Fernandes,da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro epelo Professor Auxiliar Augusto José Ferreira de Matos,do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar daUniversidade do Porto.

Docentes da ESAVPremiados

Helena Vala - Docente do Departamentode Zootecnia e Engenharia Rural

da [email protected]

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O Instituto Superior Politécnico de Viseu decidiu firmarum protocolo de cooperação com as seguintes empresas:ACER Computer Ibérica, SAL; FUJITSU SIEMENS; LGELECTRONICS E KONICA MINOLTA.

O presente protocolo insere-se no desenvolvimentodo Instituto Superior Politécnico de Viseu, entidade prestigiadado Ensino Superior, que se assume como um parceiroimportante no desenvolvimento regional e nacional.

Estas empresas, no âmbito da sua acção nomercado, procuram, através dos Protocolos com asInstituições de Ensino Superior, estabelecer parcerias que

Assinatura do Protocolo RaidNet

beneficiem as partes intervenientes, criando condiçõesespeciais que respondem melhor às necessidades do meioacadémico fomentando o uso de computadores portáteis,com ligação sem fios à rede E-U.

O Protocolo permite a criação de oportunidadesespeciais para a compra de computadores portáteis a preçosprivilegiados em relação ao mercado. São beneficiáriosdestas condições especiais a comunidade do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu, nomeadamente todos osalunos, todo o pessoal docente, não docente e dirigente doISPV.

A Aula Magna do Instituto Superior Politécnico deViseu acolheu dezenas de talentosos artistas dotados demágicas vozes.

No dia 5 de Janeiro, alunos daEscola do 1º Ciclo de Jugueiroscantaram, e encantaram, a plateia doPolitécnico de Viseu, visivelmentedeleitada pela atenção dedicada e pelaperformance dos jovens talentos.

No final da brilhante actuação,o merecido saco de “prendinhas” doISPV para todos.

Até para o ano.JA

Encanto em Tons de Janeiras

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Arraial do Caloiro 2006

A Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia deViseu (AEESTV) organizou o 1º Arraial do Caloiro, no passado dia quatrode Outubro.

Paralelamente, a Associação Académica deViseu realizou uma Recepçãode Boas Vindas nosServiços Centrais doISPV.

Assim queterminou a Palestra deSapiência, centenas denovos estudantesdeslocaram-se emdirecção ao parque deestacionamento da EscolaSuperior de Tecnologia,onde estava já montado todoo “staff” que iria acolher maisum evento promovido pelaAEESTV.

No ar pairava umabrisa agradável e “saborosa”,uma vez que ali perto sepreparava a ementa que davainício ao Arraial. Depois de serdistribuída gratuitamente aalimentação aos novosestudantes (caloiros), seguiu-se a actuação da TUNADÃO 1998.

O ponto alto deste Arraial foi, sem dúvida, a actuação do GrupoMusical “Função Pública”. Estudantes e cidadãos anónimos vibraram coma actuação deste grupo, portador de um palco invejável e com músicos deelevado potencial e talento, que animaram os presentes durante três“curtas” horas.

No dia seguinte, quando os elementos da AEESTV seencontraram para proceder à remoção de milhares de copos, era evidenteque no dia anterior a alegria, a diversão e o convívio tinham arrasado oCampus Politécnico.

ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DA TECNOLOGIAEM GRANDE ACTIVIDADE

Paulo Sousa - Presidente da [email protected]

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O Natal é uma época em que o espírito de ajuda aopróximo deve prevalecer para tornar melhor a vida daspessoas mais desfavorecidas. Conscientes das dificuldadesdos mais carenciados da região de Viseu, um grupo de alunosdo 2º Ano dos cursos de Marketing e Turismo da ESTV-ISPVcom a colaboração da Associação de Estudantes daquelaEscola, resolveu organizar uma campanha de recolha deBrinquedos, Livros e Roupas nas Escolas Superiores doPolitécnico de Viseu e nas Escolas Secundárias de Viseu.Esta iniciativa surge no âmbito da disciplina do 2º Ano MCE3– Espírito de Iniciativa.

Todo o material recolhido foi seleccionado edevidamente acondicionado para, posteriormente, ser

entregue a Instituições de Solidariedade Social de Viseu,nomeadamente ao Lar de Santo António, ao Lar de SantaTeresinha e Cáritas.

Os contributos foram depositados na ESTV – Sededa Associação de Estudantes e no Bar junto ao Auditório daESTV, bem como nas restantes Escolas onde foramcolocados pontos de Recolha, nas entradas principais.

Esta iniciativa é o símbolo da união que representa oNatal e contribuiu para que houvesse mais sorrisos nestaquadra festiva, permitindo que todas as crianças pudessemfazer aquilo que melhor sabem: brincar e ser criança.

Um gesto, por mais pequeno que seja, pode semprefazer a diferença!

Mais um TítuloAEESTV CONQUISTA 1º LUGARDO TORNEIO DE APURAMENTODE FUTEBOL UNIVERSITÁRIO

2006/2007

Com a organização da AEESTV, a Cidadede Viseu recebeu, no dia 27 de Novembro de2006, o 1º Torneio de Apuramento de Futebol2006/2007.

Logo pela manhã, começaram os jogos queenvolveram as quatro equipas de futebol que pretendiam oacesso directo à fase final do Campeonato Nacional de FutebolUniversitário.

Ao longo do dia, cada equipa realizou três jogos,ditando os seguintes resultados:

Jogos:10:30 - Relvado do ISPV – IPCA / AEESTV 1:310:30 - Sintético 1º de Maio (Fontelo) – AAUAv / AAUM 0:214:30 - Relvado ISPV – AEESTV / AAUAv 3:114:30 - Sintético 1º de Maio (Fontelo) – AAUM / IPCA 2:116:30 - Sintético 1º de Maio (Fontelo) – IPCA / AAUAv 1-217:30 - Sintético 1º de Maio (Fontelo) – AEESTV / AAUM 1-1

“Recolha de Sorrisos”Campanha de Solidariedade de NatalRecolha de Brinquedos, Livros e Roupas

Em termos de pontos existia um empate entre oprimeiro e segundo classificado, tendo sido atribuído oprimeiro lugar à equipa com menos sanções disciplinaresao longo do torneiro, de acordo com os regulamentos do FADU.

Assim, mais uma vez, a equipa de Futebol da AEESTVconquistou novo título, rumo ao Tri-Campeonato, como eradesejo da Direcção da Associação.

Classificação final do Torneio de Apuramento:1º AEESTV – Viseu2º AAUM – Braga3º AAUAv – Aveiro4º IPCA – Barcelos

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45Gabinete de Apoio Jurídico

A Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia de Viseu disponibiliza um novo serviço de ApoioJurídico, gratuito, a todos os estudantes desta Instituição. Este serviço surge na sequência de um protocolo de cooperaçãoentre a AEESTV e o Dr. Jorge Barros (Secretário da ESTV).

Os interessados devem dirigir-se ao Gabinete do Dr. Jorge Barros (junto ao Directivo da ESTV), às quartas-feirasdas 17:30h às 19:00h.

Nova Direcção:

Tomou posse em Outubro a nova direcção da TUNADÃO 1998, bem como todos os restantesórgãos, sendo estes eleitos por unanimidade.

O novo elenco directivo aceitou este desafio com o propósito de fazer crescer ainda mais estaTuna.

Assembleia-geral:- Presidente: Bruno Sequeira- Vice-presidente: Luís Martins- Secretário: Diogo Cosme

Direcção:- Tuno-mestre: Renato Santos- Secretário: Davide Pereira- Tesoureiro: Hugo Henriques- 1º Vogal (Relações Públicas): Paulo Henriques- 2º Vogal: Diogo Marques

Conselho Fiscal:- Presidente: Tiago Lopes- Secretário: Pedro Lemos- Relator: Guilherme Gonçalves

Outros Elementos:Tuno Praxis: José SilvaContramestre: Pedro Lemos

O primeiro objectivo, prioritário, desta Direcção foi o de arranjar um ensaiador, pois era algonecessário para o crescimento musical desta tuna. O novo ensaiador da TUNADÃO 1998 é CarlosClara Gomes.

TUNADÃO 1998Mais um Novo Ano com Projectos

TUNADÃO 1998 -Tuna do [email protected]

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46Açores

Foi a primeira vez que a TUNADÃO 1998 viajou alémPortugal Continental... Um objectivo que há muito esta Tunaperseguia, só tendo sido possível este ano.

Contudo, para este “sonho” se realizar foi necessárioum grande esforço financeiro. Claro está que sem o apoio doISPV, particularmente do Presidente da Instituição, seria muitomais difícil, mas felizmente essa ajuda apareceu e… aí fomosnós até à ilha Terceira representar dignamente este Institutoe a cidade de Viseu.

Mas falando da viagem, é importante sublinhar quetodos os elementos da tuna adoraram, pois foi umaexperiência única para este grupo. O nosso grande objectivona ida ao III Ciclone – Festival de Tunas organizado pelaT.U.S.A. (Tuna Universitas Scientiarium Agrariarum), na ilhaTerceira, em Angra do Heroísmo, era acima de tudo conviver epartilhar culturas. Mas, não esquecendo que íamos participarnum festival, era nosso objectivo (e desiludidos ficaríamosse tal não tivesse acontecido) ganhar pelo menos um prémio!E assim foi, graças a muito esforço e dedicação, a nossaTuna arrecadou um prémio (um dos melhores), o Tuna + Tuna,pelo qual nós lutámos desde que aterrámos em solo açorianona Base das Lajes.

A nossa estada teve, sobretudo, como objectivo tocar,cantar, animar e conviver com a população local (a qual nosacolheu muito bem), e assim mostrámos a nossa alegriabeirã! Claro que não podíamos deixar de provar a bebida típicade lá, o arranhão, entre outras, mas isso são histórias quefazem parte das contas de outro rosário!...

Não podemos deixar de agradecer o convite à T.U.S.A.e agradecer a amizade deles, bem como a paciência quetiveram para nos aturar.

3º CITADÃOCERTAME

INTERNACIONAL DETUNAS ACADÉMICAS

DO DÃO

Grande objectivo da novaDirecção é levar a cabo o nossofestival de tunas, o 3º Citadão, dandoassim continuidade a um projecto queteve início há dois anos.

Este ano, o Citadão mudoude data, passando para Março, dias23 e 24 (com o programa a serdivulgado oportunamente). O eventocostumava realizar-se no primeirofim-de-semana de Novembro, ficandoa alteração a dever-se a problemaslogísticos, proporcionando tambémmais tempo para a sua organização.

O 3º Citadão tem comoobjectivo dar a conhecer as tradiçõesacadémicas do nosso país ao povode Viseu, com um carisma cultural etradicional, mantendo vivo o espírito“tunal” na nossa cidade. Nãopodemos esquecer a tradiçãoacadémica que tão enraizada está navivência local.

Aqui deixamos, desde já, oconvite a todos para participaremneste nosso festival que serárealizado na Aula Magna do ISPV.

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na sua versão on-line. Em Janeiro de 2001 o Politécnico deViseu torna-se na primeira instituição de ensino superior adisponibilizar conteúdos para telemóveis, através datecnologia WAP. Ainda nesse mesmo ano é lançado o Canalde Notícias, com o objectivo de colmatar uma lacuna nainformação e divulgação do ISPV, tendo desde logo tido aaceitação e sucesso que hoje lhe são reconhecidos. Foitambém em 2001 que apareceu a Galeria Virtual onde estãorepresentados artistas nacionais e estrangeiros.

No ano seguinte, em 2002, o site do ISPV éconsiderado o melhor do ensino superior em Portugal, deentre 171 instituições analisadas, resultado de um estudocientífico realizado pela Faculdade de Ciência e Tecnologiada Universidade Fernando Pessoa, tendo sido o único a obtera classificação de Muito Bom. Esta distinção, para além danatural satisfação, trouxe uma enorme responsabilidade e,acima de tudo, vontade de fazer mais e melhor. Maisrecentemente o Serviço de Internet ficou responsável pelacriação e manutenção da página web da Escola SuperiorAgrária e da ADIV.

Em 2006 o ISPV volta a estar na linha da frente como lançamento da primeira TV on-line do ensino superior.

É evidente que tudo isto é fruto de todos quantostrabalham nesta Instituição e, sobretudo, da visão estratégicado Presidente do ISPV, que já em 2000 preconizava que aInternet, no Instituto, deveria ter um serviço próprio. O futuroveio dar-lhe razão. Hoje, os especialistas e responsáveis nestaárea apontam precisamente nessa direcção. Na edição dopassado dia 6 de Setembro de 2006, o Diário de Notícias, nasecção Economia, apresentava um artigo intitulado “Quemnão está na Internet não existe” onde, a dado passo, se podialer, citando o Presidente da Associação do ComércioElectrónico em Portugal (ACEP): “Mas uma das mudançasmais importantes foi a passagem da gestão dos sites dosdepartamentos de informática para os de marketing e vendas.Antes os sites eram meros projectos tecnológicos. Hoje é atecnologia que está ao serviço de uma estratégia de marketinge vendas. Isso é positivo.”

Neste palco que é a Internet, o ano de 2007 trará,com certeza, grandes novidades para o Politécnico de Viseu.

“Todo o Mundo é um Palco” Shakespeare

Criado em Setembro de 2000, o Serviço deInternet do Instituto Superior Politécnico de Viseu (ISPV)tem como missão a criação, manutenção e divulgaçãode conteúdos através da Internet. Na realidade, já antesdessa data, mais precisamente em 1998, haviam sidolançadas duas páginas que hoje fazem parte do site doISPV: a Revista Millenium on-line e o Glossário deAnglicismos. A Revista Millenium on-line foi a primeira,em língua portuguesa, de cariz cultural e científico aaparecer na Internet e é hoje, sem dúvida, um marco dereferência neste contexto.

O Glossário de Anglicismos, ao longo dos seusnove anos de existência, recebeu mais de meio milhãode visitas e inúmeras colaborações. De entre estascitamos apenas duas: do jornalista João Carreira Bom,já falecido, na qualidade de responsável pelo siteCiberdúvidas da Língua Portuguesa e do Prof. Dr. JürgenSchmidt, autor do Dicionário dos Anglicismos eGermanismos.

É a partir do sucesso deste glossário que oServiço de Internet viria a encetar mais três novosprojectos que seriam lançados, consecutivamente, nosanos de 2003, 2004 e 2005. O econoGloss (Glossáriode termos técnicos em inglês de economia, finanças ee-commerce), o marketGloss (Glossário de termos deMarketing em inglês) e o artGloss (Glossário de Termosde Arte), respectivamente.

O econoGloss é hoje referenciado por diversasuniversidades portuguesas e estrangeiras, bem comoa utilização dos seus conteúdos foi requerida(inicialmente foi inclusive proposto um pagamento, oque não foi aceite visto a política seguida ser a defornecer conteúdos grátis) pela Babylon, uma dasmaiores empresas, a nível mundial, no software detradução e pela NHN Corporation (também da área dasnovas tecnologias) que tem sede na Coreia do Sul efiliais no Japão, Estados Unidos e China. Foi aindaconsiderado Site do Dia pelo portal SAPO e pelo JornalEstado de São Paulo, versão digital.

Ainda no ano de criação do Serviço de Interneté lançado o primeiro número da revista Forum Media,

João Rodrigues - Serviço de Internet - [email protected]

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O aluno Mário Brandão do curso deEngenharia de Sistemas e Informática da EscolaSuperior de Tecnologia de Viseu foi um dosvencedores do concurso MVS – Most ValuableStudent – 2005/2006.

O prémio entregue publicamente nopassado dia 14 de Julho foi promovido pelaMicrosoft Portugal. Este concurso destaca epremeia os alunos de Tecnologias de Informaçãoe Comunicação que tenham contribuído, de formasignificativa, para o desenvolvimento dascomunidades técnicas académicas a quepertencem.

Destaca-se a este propósito que este tipode prémio foi também atribuído, no ano passado,a outro aluno de Engenharia de Sistemas eInformática.

Mais informações relativas ao concursode 2005/2006 podem ser consultadas em:

http://www.microsoft.com/portugal/presspass/press/2006/jul06/07-14MostValuableStudent.mspx

Prémio MVS 2005/2006

Mo(vi)mentos é o título de capa da obra daautoria de Vítor Santos, funcionário do Politécnicode Viseu, que aborda “momentos, movimentosdesportivos viseenses”.

O livro, editado em Agosto de 2006,condensa os artigos de opinião do autor publicadosnos jornais “O Derby”e “Jornal do Centro”.

As crónicas tiveram o seu início em 2003no jornal “O Derby”, transferindo-se mais tarde, coma extinção desta publicação, para o semanário“Jornal do Centro”, onde quinzenalmente continuama ser editadas.

Para o autor “é difícil, num meio pequenocomo Viseu, escrever sobre Desporto. A paixãoclubística ‘cega’ muitos dos seus intervenientes”.

Procurar sempre escrever pela positiva,elogiar bons trabalhos e questionar aqueles quesuscitam dúvidas, constituem os postulados dosseus artigos.

Funcionário do ISPV Lança Livro de Crónicas

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Tímida aparecestecom aspecto frioum rosto caladoe um olhar vazio

Menina, mulhersofrida e perdidacheia de vontadesa lutar pela vida

A “nossa menina”como lhe chamámosfoi perdendo a esperançae nem reparámos

A vida para elajá nada significavatriste e infelizsem paz ela andava

E aquela menina, outrora coragemdeixou-se vencer...E de repente, sem podermos fazer nadaresolveu morrer...

Finalmente encontroua paz desejadaem estrela se transformoubrilhante e iluminada

Agora quando olho para o Céue vejo uma estrela a brilharsinto uma grande alegriapois sei que és tu a acenar

Querida Alexandranão morreste, não,pois ficarás sempreno nosso coração.

UMA ESTRELA, PARA SEMPRE...

Paula PereiraTeresa Nantes

Serviços de Acção Social,Sector de Bolsas- ISPV

Uma mensagem de saudadepor altura do falecimento da jovem

Alexandra Costa, Aluna da ESSV

Novos Órgãos de Escolasdo ISPV

Tomam Posse

6 de Julho de 2006

Escola Superior de Tecnologia de ViseuConselho Pedagógico

Presidente: José Carlos Marques Martins (ProfessorAdjunto)Vice-Presidente: Francisco Ferreira Francisco(Professor Adjunto)Secretário: Luís Manuel Fernandes Simões (ProfessorAdjunto)

Na presença do Presidente do ISPV, Prof. Doutor JoãoPedro de Barros, teve lugar na Sala do Conselho Geral,no dia 6 de Julho de 2006, a tomada de posse do novoConselho Pedagógico da ESTV.O órgão, presidido por José Carlos Marques Martins,Professor Ajunto de nomeação definitiva, foi eleito em 9de Junho de 2006.

31 de Outubro de 2006

Escola Superior de Educação de ViseuConselho CientíficoPresidente: Esperança do Rosário Jales Ribeiro(Professora Coordenadora)

Na presença do Presidente do ISPV, Prof. Doutor JoãoPedro de Barros, teve lugar na Sala do Conselho Geral,no dia 31 de Outubro, a tomada de posse da novaPresidente do Conselho Científico da ESEV, Esperançado Rosário Jales Ribeiro, Professora Coordenadorade nomeação definitivaA nova responsável foi eleita em 10 de Outubro de 2006.

31 de Outubro de 2006

Escola Superior Agrária de ViseuConselho CientíficoSecretário: Manuel José Esteves de Brito (ProfessorAdjunto)

Na presença do Presidente do ISPV, Prof. Doutor JoãoPedro de Barros, teve lugar na Sala do Conselho Geral,no dia 31 de Outubro, a tomada de posse do novoSecretário do Conselho Científico da ESAV, Manuel JoséEsteves de Brito, Professor Adjunto.O novo responsável foi eleito em 10 de Outubro de 2006.

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Decreto-Lei nº 114/2006 de 12 de Junho (1 Série) – Ministério daCiência Tecnologia e Ensino Superior – Segunda prorrogação do regime deinstalação da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, reguladopelo Decreto-Lei nº 24/84 de 27 de Janeiro.

Decreto-Lei nº 117/2006 de 20 de Junho (1 Série) – Ministério doTrabalho e da Solidariedade Social – Define a transição do regime obrigatóriode protecção social aplicável aos funcionários públicos para o regime geralde segurança social dos trabalhadores por conta de outrem.

Despacho nº 12 804/2006 de 20 de Junho (II Série) – Ministério daCiência Tecnologia e Ensino Superior – Registo pela Direcção-Geral doEnsino Superior, das adequações no âmbito do Processo de Bolonha, decursos ministrados e graus a conceder no Instituto Politécnico de Viseu.

Lei nº 23/2006 de 23 de Junho (I Série) – Assembleia da República –Estabelece o regime jurídico do associativismo jovem.

Regulamento nº 126/2006 de 14 de Julho (II Série) – InstitutoPolitécnico de Viseu – Aprova o Regulamento de Prescrições dos alunosda Escola Superior de Saúde de Viseu.

Resolução do Conselho de Ministros nº 89/2006 de 20 de Julho (ISérie) – Estabelece orientações para a reforma do sistema dos laboratóriosde Estado.

Despacho nº 16 043/2006 de 1 de Agosto (II Série) – Ministério daCiência Tecnologia e Ensino Superior – Procede ao registo através daDirecção-Geral do Ensino Superior das adequações no âmbito do Processode Bolonha, do curso de Enfermagem da Escola Superior de Saúde deViseu.

Decreto-Lei nº 151/2006 de 2 de Agosto (I série) – Ministério daCiência Tecnologia e Ensino Superior – Determina que a competência paraautorizar a acumulação de funções do pessoal dos estabelecimentos deensino superior público tutelados pelo Ministério da Ciência Tecnologia eEnsino Superior com outras funções públicas e privadas, desde quereunidos os pressupostos legais, passe a ser dos respectivos reitores,presidentes dos institutos politécnicos ou dos directores ou presidentesdos estabelecimentos de ensino não integrados.

Deliberação nº 1126/2006 de 21 de Agosto (II Série) – ComissãoNacional de Acesso ao Ensino Superior – Altera o regime de acesso aoensino superior em 2006 no que às provas de ingresso diz respeito.

Regulamento nº 153/2006 de 24 de Agosto (II Série) – InstitutoPolitécnico de Viseu – Regulamento Pedagógico da Escola Superior deTecnologia de Viseu.

Deliberação nº 1134/2006 de 25 de Agosto (II Série) – ComissãoNacional de Acesso ao Ensino Superior – Introduz alterações ao texto daDeliberação nº 566/2006 de 9 de Maio que contém orientações relativamenteà utilização dos exames nacionais do ensino secundário como provas deingresso.

Regulamento nº 161/2006 de 29 de Agosto (II Série) – InstitutoPolitécnico de Viseu – Regime de transição curricular da Escola Superiorde Tecnologia e Gestão de Lamego.

Aviso (extracto) nº 9297/2006 de 31 de Agosto (II Série) – InstitutoPolitécnico de Viseu – Tabela de Emolumentos a praticar no InstitutoPolitécnico de Viseu e suas unidades orgânicas.

Despacho 19 276/2006 de 20 de Setembro (II Série) – Ministério daCiência Tecnologia e Ensino Superior – Procede ao registo através da

Direcção-Geral do Ensino Superior, da adequação do ciclo de estudosdo curso de licenciatura em Gestão de Empresas, ministrado pelaEscola Superior de Tecnologia de Viseu do Instituto Politécnico deViseu, no âmbito do Processo de Bolonha.

Despacho 19 277/2006 de 20 de Setembro (II Série) – Ministérioda Ciência Tecnologia e Ensino Superior – Procede ao registo atravésda Direcção-Geral do Ensino Superior, da adequação do ciclo de estudosdo curso de licenciatura em Engenharia Mecânica, ministrado pelaEscola Superior de Tecnologia de Viseu do Instituto Politécnico deViseu, no âmbito do Processo de Bolonha.

Despacho 19 278/2006 de 20 de Setembro (II Série) – Ministérioda Ciência Tecnologia e Ensino Superior – Procede ao registo atravésda Direcção-Geral do Ensino Superior, da adequação do ciclo de estudosdo curso de licenciatura em Engenharia Informática, ministrado pelaEscola Superior de Tecnologia de Viseu do Instituto Politécnico deViseu, no âmbito do Processo de Bolonha.

Despacho 19 279/2006 de 20 de Setembro (II Série) – Ministérioda Ciência Tecnologia e Ensino Superior – Procede ao registo atravésda Direcção-Geral do Ensino Superior, da adequação do ciclo de estudosdo curso de licenciatura em Turismo, ministrado pela Escola Superiorde Tecnologia de Viseu do Instituto Politécnico de Viseu, no âmbito doProcesso de Bolonha.

Despacho 19 280/2006 de 20 de Setembro (II Série) – Ministérioda Ciência Tecnologia e Ensino Superior – Procede ao registo atravésda Direcção-Geral do Ensino Superior, da adequação do ciclo de estudosdo curso de licenciatura em Contabilidade e Administração (regimenocturno), ministrado pela Escola Superior de Tecnologia de Viseu doInstituto Politécnico de Viseu, no âmbito do Processo de Bolonha.

Despacho 19 281/2006 de 20 de Setembro (II Série) – Ministérioda Ciência Tecnologia e Ensino Superior – Procede ao registo atravésda Direcção-Geral do Ensino Superior, da adequação do ciclo de estudosdo curso de licenciatura em Engenharia de Madeiras, ministrado pelaEscola Superior de Tecnologia de Viseu do Instituto Politécnico deViseu, no âmbito do Processo de Bolonha.

Despacho 19 282/2006 de 20 de Setembro (II Série) – Ministérioda Ciência Tecnologia e Ensino Superior – Procede ao registo atravésda Direcção-Geral do Ensino Superior, da adequação do ciclo de estudosdo curso de licenciatura em Contabilidade e Auditoria, ministrado pelaEscola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego do InstitutoPolitécnico de Viseu, no âmbito do Processo de Bolonha.

Despacho 19 283/2006 de 20 de Setembro (II Série) – Ministérioda Ciência Tecnologia e Ensino Superior – Procede ao registo atravésda Direcção-Geral do Ensino Superior, da adequação do ciclo de estudosdo curso de licenciatura em Serviço Social, ministrado pela EscolaSuperior de Tecnologia e Gestão de Lamego do Instituto Politécnico deViseu, no âmbito do Processo de Bolonha.

Despacho 19 284/2006 de 20 de Setembro (II Série) – Ministérioda Ciência Tecnologia e Ensino Superior – Procede ao registo atravésda Direcção-Geral do Ensino Superior, da adequação do ciclo de estudosdo curso de licenciatura em Engenharia de Informática eTelecomunicações, ministrado pela Escola Superior de Tecnologia eGestão de Lamego do Instituto Politécnico de Viseu, no âmbito doProcesso de Bolonha.

Despacho 19 618/2006 de 25 de Setembro (II Série) – Ministérioda Ciência Tecnologia e Ensino Superior – Procede ao registo através

Junho a Dezembro de 2006

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da Direcção-Geral do Ensino Superior, da adequação do ciclo de estudosdo curso de licenciatura em Informação Turística, ministrado pela EscolaSuperior de Tecnologia e Gestão de Lamego do Instituto Politécnico deViseu, no âmbito do Processo de Bolonha.

Despacho 19 619/2006 de 25 de Setembro (II Série) – Ministérioda Ciência Tecnologia e Ensino Superior – Procede ao registo atravésda Direcção-Geral do Ensino Superior, da adequação do ciclo de estudosdo curso de licenciatura em Gestão Turística, Cultural e Patrimonial,ministrado pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego doInstituto Politécnico de Viseu, no âmbito do Processo de Bolonha.

Regulamento nº 197/2006 de 16 de Outubro (II Série) – InstitutoPolitécnico de Viseu – Estabelece o regime de prescrições do direito àinscrição dos alunos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão deLamego que frequentam cursos que tenham financiamento público.

No passado mês de Dezembro decorreram ascandidaturas às bolsas por mérito referentes ao ano lectivo2006/2007.

Das 59 candidaturas efectuadas pelos alunosmatriculados nas diversas escolas do Instituto Politécnico,apenas 12 foram seleccionadas para usufruírem da referidabolsa.

A bolsa de estudo por mérito é suportadaintegralmente pelo Estado a fundo perdido, tem um valoranual de 5 vezes o salário mínimo nacional (1.929,50 •) edestina-se a comparticipar os encargos com a frequênciade um curso de ensino superior aos alunos que tenhammostrado um aproveitamento escolar excepcional no cursosuperior que frequentam.

No ano lectivo 2006/2007, os alunoscontemplados, com a referida bolsa, são:

Escola Superior de EducaçãoPaulo Alexandre Sampaio e Castro – Animação CulturalCélia Santos Almeida Rocha – Professores do 2º Ciclo doEnsino Básico, variante Matemática/Ciências da Natureza

Escola Superior de Educação – Pólo de LamegoElisabete Coutinho Gomes – Professores do 1º Ciclo doEnsino Básico

Alunos de Mérito

Regulamento nº 208/2006 de 10 de Novembro (II Série) – InstitutoPolitécnico de Viseu – Regulamento dos Estudantes Elementos do OrfeãoAcadémico do Instituto Politécnico de Viseu.

Deliberação nº 1687/2006 de 5 de Dezembro (II Série) – Ministérioda Ciência, Tecnologia e Ensino Superior/Comissão Nacional de Acessoao Ensino Superior – Fixação de elencos de provas de ingresso para acandidatura à matrícula e inscrição no ano lectivo de 2007/2008.

Lei nº 53/2006 de 7 de Dezembro (I Série) – Assembleia da República– Estabelece o regime comum de mobilidade entre serviços dos funcionáriose agentes da Administração Pública visando o seu aproveitamento racional.

Lei nº 53-C/2006 de 29 de Dezembro (I Série) – Assembleia daRepública – Determina a prorrogação da vigência das medidas aprovadaspela Lei nº 43/2005, de 29 de Agosto, até 31 de Dezembro de 2007, asquais impõem a não contagem de tempo de serviço para efeitos deprogressão nas carreiras e o congelamento de todos os suplementosremuneratórios de todos os funcionários e agentes e demais servidoresdo Estado.

Escola Superior de TecnologiaFernando Manuel Correia Almeida – Engenharia de Sistemase InformáticaFernando Manuel Gonçalves Lopes – Engenharia Mecânica eGestão IndustrialSérgio Manuel Duarte Correia – Engenharia ElectrotécnicaVítor Manuel Rodrigues Carvalhinho – Engenharia deSistemas e InformáticaInês Catarina Gomes Lacerda Pinto – TurismoDaniel Filipe Martins Rodrigues – Gestão de Empresas

Escola Superior AgráriaAna Cristina Pinto Frias – Engenharia Zootécnica

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de LamegoDaniel Elias Santos Comenda – Gestão e Informática

Escola Superior de SaúdeMaritza Eliana da Silva Araújo – Enfermagem

A entrega da bolsa e respectivo certificado irá decorrerdurante o mês de Março de 2007.

Ana Medeiros - Departamento de Planeamentoe Gestão - ISPV

[email protected]

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A vertente solidária faz parte da matriz genéticado Politécnico de Viseu, conforme o plasmado nos seusestatutos “na cooperação com acomunidade, numa base dereciprocidade, tendo por base oconhecimento dos problemas domundo actual”.

Tendo esse princípiosempre bem presente, o ISPVestabeleceu com a VáriosCooperativa de SolidariedadeSocial, CRL, com sede emTondela, uma proposta deestágio de um jovem daquelainstituição nos serviços Centraisdo Instituto. A Vários tem comonobre missão ajudar a inserirjovens portadores de deficiênciae desfavorecidos em geral nacomunidade.

É neste enquadramentoque o jovem Luís Abrantesdesenvolve o seu estágio nareprografia do ISPV desde Marçode 2006.

Para o Luís este estágiotem sido muito motivador. Aquificam as suas palavras:

Nos meus primeiros dias tive algumasdificuldades no contacto com as pessoas, estava nervosoe não conseguia fazer o trabalho bem feito, não me sentiaà vontade quando me mandavam fazer alguma tarefa,principalmente na parte das fotocópias. Todavia nãodesanimei, procurei sempre tirar as dúvidas com o meucolega.

No princípio comecei a tirar fotocópias,encadernar livros com argolas e a manusear a guilhotina.Passado um mês comecei a ganhar confiança com aspessoas, e também em mim próprio.

Actualmente, sinto-me completamente integradona Instituição e com os meus colegas de trabalho. Aindatenho dificuldades em trabalhos mais complexos, mascom dedicação e determinação hei-de conseguirultrapassar todas as contrariedades.JA

Politécnico Cooperacom Instituição de Solidariedade Social

A Vários, Cooperativa deSolidariedade Social crl, encontra-sesedeada em Tondela, estendendo a suaárea de intervenção aos concelhos deSanta Comba Dão, Mortágua e Carregaldo Sal.

Afirma-se como: Promotora derespostas junto das crianças, jovens eadultos portadores de deficiência,doença mental, ou ainda

desfavorecidos em geral, para a sua inserção académica,social, profissional e familiar, melhorando o nível dequalidade de vida e auto-estima.

Formação Profissional: A Formação Profissional visa dotaras pessoas com deficiência ou desfavorecidos em geralde conhecimentos e competências necessárias àobtenção de uma qualificação profissional. Promovendo,assim, igualdade de oportunidades no acesso àformação/emprego de jovens e adultos. A F. P. éindividualizada e assente em programas individuais deformação. Engloba uma componente de Formação GeralTeórica e uma componente de Formação Prática.Destinatários: Pessoas com Deficiência oudesfavorecidos em geral de idade superior a 15 anos, ouapós a conclusão da escolaridade obrigatória.Duração: Período máximo de 4 anos.

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É mesmo difícil, diria que é uma missão impossívelprever, como nos é proposto, que tipo de Educação paraPortugal em 2007. Com tantas leis (despachos, portarias,decretos-lei...) emanadas pelo Governo o sistema portuguêsda Educação mais parece a floresta Amazónica, tal oemaranhado que se gerou. Umas vezes temos a centralizaçãodo sistema para logo a seguir se avançar para adescentralização ou, o que é mais grave, para situaçõesassim-assim. Nem carne, nem peixe.

Vivem-se realmente tempos muito difíceis para aEducação em Portugal. Infelizmente, tal afirmação não nosconduz a padrões de surpresa. Foi sempre desta forma.Atente-se no facto de, desde 1870 até 2007, terem existido nonosso País qualquer coisa como 113 ministros em 137 anos,o que conduz à média de 0,8 ministros por ano.Verdadeiramente espantoso! E desde Abril de 74 a 2007, 32ministros, o que nos atribui a incrível média de 1,1 ministrospor ano.

Assim, realmente, não vamos a lado nenhum.Depois da reforma de Veiga Simão, Lei n.º 5/73,

infelizmente ainda não totalmente regulamentada, e já lá vão34 anos, o País entrou numa fase incaracterística com altos ebaixos, avanços e recuos, em muitos casos perfeitamenteincompreensíveis. Se, em muitos aspectos, o prejuízo não foide grande monta, em muitos outros os prejuízos forammanifestamente gravosos para a Educação e Formação dosportugueses.

Tal situação, motivou um afastamento em relação àsrealidades educativas dos nossos parceiros europeus,conduzindo-nos a enormes dificuldades de compatibilizaçãocom outros sistemas e aumentando as actuais dificuldadescom a estabilização prevista pela Declaração de Bolonha.

A fragilidade que, de então até hoje se viveu emPortugal, foi até permitindo que o nosso sistema educativovariasse em função da formação do Ministro no poder. Ministrocom formação francesa, sistema educativo marcado pelaformação científica do Ministro. Ministro com formação inglesaou americana, sistema próximo do inglês ou do americano.Tal situação não permitiu nunca que a nossa idiossincrasiamotivasse e fundamentasse a nossa lei fundamental no queconcerne à Educação.

Parece que a actual equipa ministerial pretende, eem alguns casos está a conseguir, modernizar o nossosistema de Educação/Formação, ultrapassando as brutaisdificuldades que se reconhecem em virtude do atrasoendémico em que o nosso País se encontrava. Mas há quefazer mais, melhor e mais rápido. Tal situação ainda hoje sereflecte em muitas instituições de ensino superior queentendem que o problema das línguas não é relevante para aformação dos nossos alunos.

Aqui reside uma das importantes medidas na áreada Educação ao nível do ensino básico ao ser introduzida alíngua inglesa no período da formação do 1º Ciclo. Em muitospaíses da comunidade europeia é mesmo considerado comode enorme relevância o domínio das línguas, permitindo aos

alunos desses países a possibilidade de, para além deoutras, fazer autoformação recorrendo a moderna tecnologiaem que incluímos, obviamente, a Internet.

Tenho esperança que o nosso País, já em 2007,possa continuar a dar passos muito significativos em direcçãoaos objectivos da Agenda de Lisboa, permitindo que se geremais e melhor conhecimento para um País mais desenvolvidoeconómica e culturalmente.

No que concerne ao Ensino Superior, está previstoum conjunto de resoluções que poderá vir a colmatar e acorrigir muitas das asneiras que foram sendo cometidasdurante vários anos, nomeadamente no pós-Abril de 74.

Entre as medidas que poderão retemperar o sistemaao nível do Ensino Superior poderemos pôr em evidência acriação da Agência Nacional de Acreditação e Avaliação doEnsino Superior, a Lei sobre a Autonomia do Ensino Superior,bem como a Lei sobre a Gestão e Regulação do Sistema e,ainda, as revisões dos Estatutos da Carreira DocenteUniversitária, Politécnica e de Investigação. De relevânciatambém a garantia da mobilidade efectiva, devidamentedesburocratizada a nível nacional e internacional.

Apesar de tudo, ainda encontramos no EnsinoSuperior medidas que, não sendo muito animadoras, são jáprenúncio de alguma sintonia com os sistemas dos nossosparceiros comunitários.

António Barreto, sociólogo e professor universitário,que tem uma visão muito esclarecida sobre a problemáticada Educação/Formação, escreveu na Revista do Expresso,de 04/03/2007, que do ponto de vista do esforço nacional, opior é mesmo a Educação.

Sabemos que tem existido por parte dos váriosgovernos nos últimos 30 anos um esforço para consertar oque está mal. Mas é um esforço arrefecido, já que osresultados continuam a tardar. Diz-se hoje uma coisa e faz-seamanhã outra. Acordamos sempre sobressaltados no diaseguinte com o que pode vir a acontecer aos nossos alunos.Sabemos que a Educação é um acto político por excelência,mas tanta política começa a deixar-nos confundidos e tristes.Há mesmo quem se atreva a afirmar que a política é a arte dementir a propósito.

Por isso, Churchill questionado sobre a qualidadeque os políticos deveriam ter respondeu: “a capacidade depredizer aquilo que vai acontecer amanhã, daí a uma semana,no mês e no ano seguinte. E ter a capacidade, no fim, deexplicar porque não aconteceu nada assim”. Dirão uns que éa política. Diremos nós que é precisamente a sua ausêncianaquilo que ela deveria ter de ética à boa imagem da antigaGrécia.

Aquilo a que temos assistido na política em geral, ena Educação em particular, é um pouco a imagem que nosdeixa as palavras de um dos maiores políticos mundiais.

Vamos fazer assim, ou talvez não. Por isso, bem secompreenderá que não é possível prever com clareza o quevai acontecer à Educação em 2007. Consideramos mesmo,como o afirmámos em título, que essa missão éverdadeiramente impossível. Ou talvez não.

Alguns Prós e Contras do SistemaEducativo Português

2007, Missão ImpossívelJoão Pedro Antas de Barros

Licenciado em Ciências HistóricasMestre em Ciências Sociais

Doutor em Ciências da Educação, na Especialidade daAdministração e Planeamento Educacional

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FEVEREIRO

Dias 1 a 28 – Exposição de Pintura de Zéneto –“Objectos de Uma Passagem”Organização: Instituto Superior Politécnico de ViseuLocal: Foyer da Aula Magna do ISPV

Dia 6 – Assinatura do Protocolo RaidNetOrganização: Instituto Superior Politécnico de Viseu /ACER Computer IbéricaLocal: Sala do Conselho Geral do ISPV

MARÇO

Lançamento do Livro “ISPV – Investigação Científica:Doutoramentos / Em Doutoramento /Mestrados / Em MestradoOrganização: Instituto Superior Politécnico de ViseuLocal: Aula Magna do ISPV

Millenium 33Edição: Instituto Superior Politécnico de Viseu

Dias 10 e 17 – Seminários temáticos “O Cabri-Géomètre na aula de Matemática”Organização: Área Científica de Matemática da EscolaSuperior de Educação do ISPVLocal: ESEV e Pólo de Lamego

Dia 13 – Dia da AcademiaOrganização: Associação Académica do ISPVLocal: Aula Magna do ISPV e Campus Politécnico

Dias 13 a 16 – Jornadas de EnfermagemOrganização: Escola Superior de Saúde do ISPVLocal: Aula Magna do ISPV

Dias 22 e 23 – 3º CitadãoOrganização: TUNADÃO 1998 – Tuna do ISPVLocal: Aula Magna do ISPV

Dias 30 e 31 – Festival de TunasOrganização: ViriatunaLocal: Aula Magna do ISPV

ABRIL

Dias 13 e 14 – 1º Congresso Científico de Artes Marciaise Desportos de CombateOrganização: Área Científica de Educação Física da EscolaSuperior de Educação do ISPVLocal: Aula Magna do ISPV

Dias 17, 18, 19 e 20 – Dias Abertos do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu – 4ª ediçãoOrganização: Instituto Superior Politécnico de Viseu eUnidades OrgânicasLocal: Campus Politécnico e Escolas Superiores do ISPV

Dia 27 – Turismo com saboresOrganização: Curso de Turismo da Escola Superior deTecnologia do ISPVLocal: Aula Magna do ISPV

MAIO

Dias 2 a 6 – EXPOTEC: Tecnologias e InovaçãoOrganização: Escola Superior de Tecnologia e AIRVLocal: Pavilhão Multiusos de Viseu

Dia 5 – AlidançasOrganização: Associação de Estudantes da EscolaSuperior de Saúde do ISPVLocal: Foyer da Aula Magna do ISPV

Dias 12 e 13 – XVI EIEM – Avaliação em Matemática:problemas e desafiosOrganização: Área Científica de Matemática da EscolaSuperior de Educação do ISPV, em colaboração com aSociedade Portuguesa de Ciências da EducaçãoLocal: Hotel do Parque – Termas de S. Pedro do Sul

Dias 19 e 26 – Concurso “Mentes Brilhantes”Organização: Área Científica de Matemática da EscolaSuperior de Educação do ISPVLocal: ESEV