Upload
nea-aac
View
224
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Várias abordagens aos efeitos que a crise está a ter nos portugueses
Citation preview
A Recolha de Alimentos está de volta! O Núcleo de Estudantes de Antropologia, em parceria com a Agir pelos Animais, está a realizar novamente uma recolha de ali-‐mentos e bens necessários aos nossos amigos de 4 patas! Esta iniciativa surgiu com a vontade do Núcleo de Estudantes de Antropologia ajudar os animais que são abandonados diariamente, e ajudar também as associações, nomeadamente a Agir, que tratam deles todos os dias e arranjam famílias. Sabemos que se torna difí-‐cil para as associações, nos tempos que correm, conseguirem ali-‐mento para todos os patudos que têm ao abrigo, e como tal, deci-‐dimos ajudar como podemos! A segunda fase desta campanha irá decorrer até do dia 22 de Março e podes ajudar com: alimentos, mantas (cobertores), brinquedos, donativos, etc., e podem entre-‐gar tudo isto no Núcleo de Estudantes de Antropologia da UC (Edi-‐fício S.Bento).
Para mais informações contacta o NEA através de [email protected]
Vem ajudar os nossos amigos patudos!
Luisa Araújo -‐Coordenadora das Saídas Profissionais NEA/AAC-‐
Cartoon
Fonte: http://pergunteaooraculo.wordpress.com/2008/01/20/sobre-‐o-‐sentido-‐da-‐vida-‐ou-‐nao/
Efeitos da Crise
"Titãs da Internet" criam prémio milionário para as ciências da vida por Ana Dias Cordeiro in publico.pt
Fundadores do Facebook e Google junta-ram-se ao empresário e filantropo russo Yuri Milner para financiarem um prémio de excelência no valor de três milhões de dólares que melhore as perspectivas de tratamento de doenças como o cancro ou de Parkinson.
Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, Sergey Brin, co-fundador do Google, e o em-presário russo Yuri Milner que fez fortuna com o que investiu na área da Internet e se tem notabilizado pelas suas acções filantrópi-cas, juntaram-se para criar o mais valioso prémio do mundo na área da medicina e da biologia. Uma espécie de Nobel para as ciên-cias da vida, mas com mais do dobro do valor do Nobel e (pelo menos por agora) tendo os Estados Unidos como único destino dos premiados.
O Breakthrough Prize in Life Scien-ces (Prémio para os Avanços nas Ciências da Vida) vale três milhões de dólares (cerca de 2,3 milhões de euros) e os primeiros laurea-dos, todos de universidades ou institutos de investigação dos Estados Unidos, são conhe-cidos nesta quarta-feira: 11 ao todo, a receber cada um deles esse valor, e cujo trabalho está essencialmente virado para a genética do crescimento celular e de como as perturba-ções desses processos podem dar origem a cancros, escreve o The New York Times. A ideia foi de Yuri Milner que, no ano passado, lançou um prémio de excelência na área da Física, também no valor de três milhões de dólares. Motivado pela sua própria história, quis este ano alargar o modelo a outras áreas. “Infelizmente dois familiares próximos têm doenças graves e um deles é cancro. Esta é em
parte a minha ligação ao prémio”, disse citado pelo The Guardian. Com parte da sua fortuna, através desta recompensa , Milner gostaria que os jovens ganhassem a percepção de que não é apenas através de carreiras no desporto e no espectáculo que é possível conquistar o reconheci-‐mento público. Ele e os outros dois rostos desta iniciativa, Zuckerberg e Brin, são como "os aristo-‐cratas de Silicon Valley” (The Guardian) ou "uns titãs da Internet" (The New York Times). Graças a eles, nos últimos anos, o panorama das tecnologias e da Internet mudou. E essa mudança também fez deles milionários que querem agora procurar nas suas fortunas formas de apostar na investigação molecular e genética, para melhorar o tratamento de doenças curá-‐veis e a probabilidade de uma vida me-‐lhor e mais longa. A ideia é impulsionar uma nova geração de biólogos moleculares e geneticistas e estimular a investigação que previna e combata doenças como a diabetes e de Parkinson além do cancro. Mas também recompensar cientistas que “pensam em grande, correm riscos e causaram um impacto nas nossas vidas”, explicou, cita-‐da pelo NYT, Anne Wojcicki, fundadora da empresa de análise genética 23andMe e mulher de Sergey Brin. Também ela aju-‐dou a criar o prémio. Estes cientistas, acrescentou, devem ser “heróis na socie-‐dade”.
In Jornal Público |acedido a 10/03/2013|
Ficha Técnica Edição:
Alexandra Cordeiro
Textos:
Marta Tavares
Ana Figueiredo
Diana Matos
Luisa Araújo
Alexandra Cordeiro
Fontes:
Jornal de Notícias
A Cabra
Público
Edição
Tendências
&
Saídas Profissionais
Propriedade
Núcleo de Estudan-‐
tes de Antropologia
da Associação Aca-‐
démica de Coimbra
(NEA/AAC)
Pelouro da Cultura
e Comunicação
Março 2013
Efeitos da Crise
Que a Crise anda a influenciar a forma como vivemos já nós sabíamos, mas sabias que o suicídio aumentou dras-‐ticamente e que os investigadores acreditam que é conse-‐quência da crise? O governo espanhol já foi obrigado a mudar a lei de despejo por não pagar renda, devido a vá-‐rios suicídios em público. Mas nem tudo são más notícias e a crise também está a ensinar os portugueses a poupar e a regressar à “moda da marmita” Efeitos da crise e várias abordagens ao tema.
Alexandra Cordeiro
-‐ Coordenadora do Pelouro da Cultura e Comunicação do NEA/AAC -‐
Queremos saber aquilo que se passa na tua cabeça!
Tens algo a dizer à comunidade? Viste algum artigo interessan-‐
te que queiras partilhar? O NEA quer proporcionar-‐te um espa-‐
ço onde te possas expressar. Envia-‐nos artigos interessantes
sobre os temas que entenderes para o email
[email protected] e terás a oportunidade de os ver pu-‐
blicados nos próximos Notas de Campo e no facebook do NEA.
Assembleia Magna
Relatório e Contas da DG/AAC 2012: Ficam Valores por explicar Uma análise ao relatório da DG/AAC conta com prejuízo em relação ao ano anterior e com des-‐pesas que ainda geram confusão por não esta-‐rem discriminadas. Con-‐ta-‐se ainda um Fórum AAC que teima em não ser em Coimbra e valores relativos às comunica-‐ções da casa que conti-‐nuam por explicar.
|Artigo na íntegra em aCabra.net,
por Liliana Cunha| Mais fiscalização da Praxe Coimbrã João Luís Jesus garante que a praxe da UC deve, a par das normas, estar principalmente protegida pela não perturbaçãoo das actividades.
|Artigo na íntegra em aCabra.net|
O
Próximos eventos do NEA/AAC
Efeitos da Crise Algumas abordagens ao tema Crise
EFEITOS DA CRISE NO ENSINO SUPERIOR
É impossível nos dias de hoje não ouvir falar da crise. Esta encontra-‐se presente em todas as facções da nossa vida quotidiana, cada vez mais nos afecta pessoal-‐mente e nas pessoas que nos são mais próximas. Todos nós já ouvimos falar igualmente nas consequências da crise no ensino superior, contudo nem todos nós temos a total noção do impacte em todas as vertentes: cada vez menos pes-‐soas se candidatam ao ensino superior, cada vez mais desistem dele, por questões económicas, apesar das menos bolsas, devido à falta de emprego cada vez mais os estudantes seguem para o mestrado para o doutoramento.
No passado ano lectivo, assistiu-‐se pela primeira vez em 17 anos, uma descida no número de matrículas no ensino superior – uma queda de 11%! Os números dis-‐ponibilizados deste ano apenas contabilizam as entradas relativas ao concurso nacional de acesso, contudo a tendência continua: menos 2245 caloiros deram entrada este ano apenas no sector público. Ainda que esta diminuição não seja unicamente um resultado da crise – a distribuição populacional da idade ou o aumento de alunos no ensino profissional podem igualmente influenciar esta quebra – o factor económico revela ser um significante entrave à entrada de alunos nas universidades e politécnicos.
Por esta altura no ano passado, com apenas metade das universidades conta-‐bilizadas, cerca de 3300 alunos já tinham cancelado a sua matrícula no ensino superior. Os responsáveis académicos reconhecem que as dificuldades económicas estão na base de muitas destas desistências e as associações estudan-‐tis alertam cada vez mais para as dificuldades de acesso às bolsas. Simultane-‐amente ao aumento de desistências cada vez mais alunos falham o pagamento de propinas e pedem apoios extraordinários.
“Há casos em que os alunos pagam a primeira prestação, e depois desistem, pedindo mesmo a devolução das propinas, o que nós nem podemos fazer", expli-‐ca João Guerreiro, reitor da Universidade do Algarve”.
O problema da crise continua a muito depois do trémito dos estudos planejados. Cada vez mais, estudantes candidatam-‐se a bolsas de doutoramento, caso con-‐trário muitos derrapam-‐se com o desemprego. Tentando fugir deste último, estu-‐dantes cada vez mais dedicam-‐se a actividades extracurriculares, pois nos dias de hoje, a boa nota não é suficiente. Muitos utilizam o associativismo, o desporto, o teatro, coros ou tunas para desenvolverem soft skills exigidas no mercado de tra-‐balho, como a capacidade de liderança, comunicação, organização, gestão de tempo, gestão de conflitos.
Marta Tavares -‐ Pelouro da Cultura e Comunicação -‐
O NEA sugere Dias 31 de Maio e ! de
Junho irá realizer-‐se o I
BAM -‐ BioAnthropologi-‐
cal Meeting. Vê como te
inscreveres no Facebook
do evento.
O NEA sugere Visita o site da APA
e descobre o que vai
acontecendo no
mundo da Antropo-‐
logia.
http://www.apantro
pologia.org
De 9 a 11 de Setem-‐
bro de NO 2013 rea-‐
lizar-‐se-‐á o V Con-‐
gresso da Associação
Portuguesa de An-‐
tropologia que terá
como tema “Antropo-‐
logia em Contrapon-‐
to”. Até ao dia 20 de
Dezembro decorre a
chamada para apre-‐
sentação de propos-‐
tas de painéis.
És aluno de licenciatura? Já sabes o que seguir ? O NEA/AAC está a organizar duas sessões de esclarec-‐imento sobre os estudos de segun-‐do ciclo que o nosso departamento oferece na área da Antropologia. A 1ª Sessão vai ser com a Prof. Dra. Eugénia Cunha (Coordenadora do Mestrado em Evolução e Biologia Humanas e da Pós-‐Graduação em Antropologia Forense). Para mais informações: [email protected]
As conversas "Quarta à noite com..." são uma iniciativa dos núcleos de estudantes da FCTUC que estudam no pólo I. Serão um conjunto de conversas com ca-‐rácter informal que pretendem transmitir como se relacionam as nossas áreas do saber e a importância da multidiscipli-‐naridade nos nossos dias. As conversas terão início às 21h15 e uma duração aproximada de 1h15: 27 de Fevereiro -‐ Neurociências e In-‐teligência artificial 13 de Março -‐ Ciências Forenses 3 de Abril -‐ Ciência no Espaço 17 de Abril -‐ Optimização Os nossos convidados serão Professores e terão lugar no RÓMULO-‐ Centro de Ciência Viva da Universidade de Coimbra, no De-‐partamento de Física. Temos o prazer de contar com o Professor Doutor Carlos Fiolhais (Director da RÓ-‐MULO e Professor do DF-‐FCTUC) a mod-‐erar as quatro conversas. Será um espaço de debate não só entre os oradores mas também com o público. Contamos contigo, Até quarta à noite!
Organização: NEA/AAC; NEB/AAC; NEBIOQ/AAC; NEDF/AAC; NEQ/AAC; NEMAT/AAC; NG/AAC;
Em Foco Dia 28 de Maio de
2013 vai realizar-‐se o
Field Methods in Fo-‐
rensic Anthropology
Course na Universida-‐
de do Tennessee,
Knoxville. Tem um
custo de 406 euros
(525 dólares) – o pre-‐
ço não inclui transpor-‐
te ou alojamento (este
ultimo tem um custo
aproximado de 26 eu-‐
ros por noite). Não
existe prazo de inscri-‐
ção mas existe limite
de vagas. Este curso
tem como objectivo
um treino intensivo na
área forense para es-‐
tudantes de licenciatu-‐
ra e mestrado em an-‐
tropologia biológica.
Os principais tópicos
deste curso são basi-‐
camente os princípios
da arqueologia e oste-‐
ologia, técnicas de es-‐
cavação e tecnologia
geofísica.
Em Foco
Dentro do mesmo
âmbito, na mesma
universidade, vai rea-‐
lizar-‐se Outdoor Re-‐
covery Workshop de
dia 3 a 7 de junho de
2013 ou de dia 10 a
14 de junho de2013,
este tem um custo
aproximado de 773
euros (não incluindo
transporte ou aloja-‐
mento – tendo este
ultimo um custo de 26
euros). Tem a dura-‐
ção de 40 horas com o
objectivo a discussão
o processo de analise
de cenas de crime
envolvendo restos
humanos.
Para mais informa-‐
ções e pormenores
visitar o site
http://fac.utk.edu/co
urses ou contactar Dr.
Dawnie Steadman
EFEITOS DA CRISE NAS REFEIÇÕES
Quarenta por cento das famílias levam marmita para o trabalho
Em 2009, 29% dos lares em Portugal preparavam comida para levar para o em-‐prego.
Em 2012, 40% das famílias em Portugal prepararam comida para levar para o trabalho. A crise obrigou à contenção de gastos e um dos primeiros sinais foi a transferência do consumo de fora para dentro de casa. Em vez de irem ao res-‐taurante almoçar todos os dias, os portugueses passaram a fazer comida para consumir no local de trabalho. Em 2009, a percentagem de famílias a preparar marmita era 29%. Os dados da Kantar Worldpanel, empresa de estudos de mercado, dão o retrato de um consumidor mais adepto das marcas da distribuição e a apertar o cinto. No ano passado, entre os produtos de grande consumo, aumentaram os gastos das famílias com produtos frescos e artigos da categoria papel, que incluem pa-‐pel higiénico, guardanapos ou rolos de cozinha. “Os consumidores estão mais tempo em casa e confeccionam mais comida”, jus-‐tifica Sónia Antunes, directora Kantar Worldpanel Portugal. Bebidas, produtos lácteos ou de drogaria foram menos consumidos o ano passado. Os dados divulgados esta terça-‐feira pela Kantar mostram ainda que 27% das famílias admitiram ter dificuldade em comprar bens essenciais de grande con-‐sumo.
In iOnline |acedido a 10/03/2013
EFEITOS DA CRISE NO SUÍCIDIO Estudo revela que crise financeira fez aumentar taxas de suicídio
em nove países da UE
Já lhe chamam "a depressão da recessão". A crise financeira que rebentou em
2008 conduziu a um aumento das taxas de suicídio em nove de dez países
europeus analisados num estudo publicado hoje na revista The Lancet.
A investigação preliminar, conduzida por especialistas dos Estados Unidos e
do Reino Unido, detetou, entre 2007 e 2009, uma subida nas taxas de suicídio
de pessoas em idade ativa (abaixo dos 65 anos) em nove dos dez países da
União Europeia analisados -‐ Áustria, Finlândia, Grécia, Irlanda, Holanda, Rei-‐
no Unido, República Checa, Lituânia e Roménia.
Entre 2007 e 2009, o desemprego aumentou em um terço nos dez países
estudados e apenas na Áustria, de todos os países o menos exposto à crise
financeira, as taxas de suicídio diminuíram.
Dos países onde o suicídio aumentou, a Finlândia registou a menor subida
(cinco por cento), enquanto a Grécia (que vive momentos de tensão social
nas ruas das cidades desde que recorreu à assistência do Fundo Monetário
Internacional) apresenta o pior dos registos analisados (17 por cento), se-‐
guida pela Irlanda (13 por centro).
Só foram analisados estes dez países por serem estes os únicos da União
Europeia a 27 que dispõem de dados atualizados.
Os aumentos variam entre os cinco e os 17 por cento, aponta a equipa, que
usou dados da Organização Mundial de Saúde que indicavam um período
de diminuição das taxas de suicídio até 2007. "Houve uma completa revi-
ravolta. Os suicídios estavam a diminuir antes da recessão e depois come-
çaram a aumentar em quase todos os países europeus estudados. Quase de
certeza que estes aumentos estão ligados à crise financeira", resumiu à
BBC online David Stuckler, um dos investigadores. Na opinião dos investigadores, o investimento em sistemas de apoio
social é a chave para fazer descer esta tendência e conceder benefícios,
por desemprego, por exemplo, não basta, sendo preciso facilitar o re-
gresso ao trabalho e promover políticas contra o desemprego. Assinalando que tudo aponta para que venham a surgir outros efeitos
na saúde decorrentes dos problemas económicos, os investigadores
concluíram também que as mortes causadas por acidentes de viação
diminuíram – uma tendência que se explica com a diminuição do uso
dos veículos em tempos de dificuldades económicas.
In iOnline |acedido a 10/03/2013|
Em Foco Dia 28 de Maio de
2013 vai realizar-‐se o
Field Methods in Fo-‐
rensic Anthropology
Course na Universida-‐
de do Tennessee,
Knoxville. Tem um
custo de 406 euros
(525 dólares) – o pre-‐
ço não inclui transpor-‐
te ou alojamento (este
ultimo tem um custo
aproximado de 26 eu-‐
ros por noite). Não
existe prazo de inscri-‐
ção mas existe limite
de vagas. Este curso
tem como objectivo
um treino intensivo na
área forense para es-‐
tudantes de licenciatu-‐
ra e mestrado em an-‐
tropologia biológica.
Os principais tópicos
deste curso são basi-‐
camente os princípios
da arqueologia e oste-‐
ologia, técnicas de es-‐
cavação e tecnologia
geofísica.
Em Foco
Dentro do mesmo
âmbito, na mesma
universidade, vai rea-‐
lizar-‐se Outdoor Re-‐
covery Workshop de
dia 3 a 7 de junho de
2013 ou de dia 10 a
14 de junho de2013,
este tem um custo
aproximado de 773
euros (não incluindo
transporte ou aloja-‐
mento – tendo este
ultimo um custo de 26
euros). Tem a dura-‐
ção de 40 horas com o
objectivo a discussão
o processo de analise
de cenas de crime
envolvendo restos
humanos.
Para mais informa-‐
ções e pormenores
visitar o site
http://fac.utk.edu/co
urses ou contactar Dr.
Dawnie Steadman
EFEITOS DA CRISE NAS REFEIÇÕES
Quarenta por cento das famílias levam marmita para o trabalho
Em 2009, 29% dos lares em Portugal preparavam comida para levar para o em-‐prego.
Em 2012, 40% das famílias em Portugal prepararam comida para levar para o trabalho. A crise obrigou à contenção de gastos e um dos primeiros sinais foi a transferência do consumo de fora para dentro de casa. Em vez de irem ao res-‐taurante almoçar todos os dias, os portugueses passaram a fazer comida para consumir no local de trabalho. Em 2009, a percentagem de famílias a preparar marmita era 29%. Os dados da Kantar Worldpanel, empresa de estudos de mercado, dão o retrato de um consumidor mais adepto das marcas da distribuição e a apertar o cinto. No ano passado, entre os produtos de grande consumo, aumentaram os gastos das famílias com produtos frescos e artigos da categoria papel, que incluem pa-‐pel higiénico, guardanapos ou rolos de cozinha. “Os consumidores estão mais tempo em casa e confeccionam mais comida”, jus-‐tifica Sónia Antunes, directora Kantar Worldpanel Portugal. Bebidas, produtos lácteos ou de drogaria foram menos consumidos o ano passado. Os dados divulgados esta terça-‐feira pela Kantar mostram ainda que 27% das famílias admitiram ter dificuldade em comprar bens essenciais de grande con-‐sumo.
In iOnline |acedido a 10/03/2013
EFEITOS DA CRISE NO SUÍCIDIO Estudo revela que crise financeira fez aumentar taxas de suicídio
em nove países da UE
Já lhe chamam "a depressão da recessão". A crise financeira que rebentou em
2008 conduziu a um aumento das taxas de suicídio em nove de dez países
europeus analisados num estudo publicado hoje na revista The Lancet.
A investigação preliminar, conduzida por especialistas dos Estados Unidos e
do Reino Unido, detetou, entre 2007 e 2009, uma subida nas taxas de suicídio
de pessoas em idade ativa (abaixo dos 65 anos) em nove dos dez países da
União Europeia analisados -‐ Áustria, Finlândia, Grécia, Irlanda, Holanda, Rei-‐
no Unido, República Checa, Lituânia e Roménia.
Entre 2007 e 2009, o desemprego aumentou em um terço nos dez países
estudados e apenas na Áustria, de todos os países o menos exposto à crise
financeira, as taxas de suicídio diminuíram.
Dos países onde o suicídio aumentou, a Finlândia registou a menor subida
(cinco por cento), enquanto a Grécia (que vive momentos de tensão social
nas ruas das cidades desde que recorreu à assistência do Fundo Monetário
Internacional) apresenta o pior dos registos analisados (17 por cento), se-‐
guida pela Irlanda (13 por centro).
Só foram analisados estes dez países por serem estes os únicos da União
Europeia a 27 que dispõem de dados atualizados.
Os aumentos variam entre os cinco e os 17 por cento, aponta a equipa, que
usou dados da Organização Mundial de Saúde que indicavam um período
de diminuição das taxas de suicídio até 2007. "Houve uma completa revi-
ravolta. Os suicídios estavam a diminuir antes da recessão e depois come-
çaram a aumentar em quase todos os países europeus estudados. Quase de
certeza que estes aumentos estão ligados à crise financeira", resumiu à
BBC online David Stuckler, um dos investigadores. Na opinião dos investigadores, o investimento em sistemas de apoio
social é a chave para fazer descer esta tendência e conceder benefícios,
por desemprego, por exemplo, não basta, sendo preciso facilitar o re-
gresso ao trabalho e promover políticas contra o desemprego. Assinalando que tudo aponta para que venham a surgir outros efeitos
na saúde decorrentes dos problemas económicos, os investigadores
concluíram também que as mortes causadas por acidentes de viação
diminuíram – uma tendência que se explica com a diminuição do uso
dos veículos em tempos de dificuldades económicas.
In iOnline |acedido a 10/03/2013|
O
Próximos eventos do NEA/AAC
Efeitos da Crise Algumas abordagens ao tema Crise
EFEITOS DA CRISE NO ENSINO SUPERIOR
É impossível nos dias de hoje não ouvir falar da crise. Esta encontra-‐se presente em todas as facções da nossa vida quotidiana, cada vez mais nos afecta pessoal-‐mente e nas pessoas que nos são mais próximas. Todos nós já ouvimos falar igualmente nas consequências da crise no ensino superior, contudo nem todos nós temos a total noção do impacte em todas as vertentes: cada vez menos pes-‐soas se candidatam ao ensino superior, cada vez mais desistem dele, por questões económicas, apesar das menos bolsas, devido à falta de emprego cada vez mais os estudantes seguem para o mestrado para o doutoramento.
No passado ano lectivo, assistiu-‐se pela primeira vez em 17 anos, uma descida no número de matrículas no ensino superior – uma queda de 11%! Os números dis-‐ponibilizados deste ano apenas contabilizam as entradas relativas ao concurso nacional de acesso, contudo a tendência continua: menos 2245 caloiros deram entrada este ano apenas no sector público. Ainda que esta diminuição não seja unicamente um resultado da crise – a distribuição populacional da idade ou o aumento de alunos no ensino profissional podem igualmente influenciar esta quebra – o factor económico revela ser um significante entrave à entrada de alunos nas universidades e politécnicos.
Por esta altura no ano passado, com apenas metade das universidades conta-‐bilizadas, cerca de 3300 alunos já tinham cancelado a sua matrícula no ensino superior. Os responsáveis académicos reconhecem que as dificuldades económicas estão na base de muitas destas desistências e as associações estudan-‐tis alertam cada vez mais para as dificuldades de acesso às bolsas. Simultane-‐amente ao aumento de desistências cada vez mais alunos falham o pagamento de propinas e pedem apoios extraordinários.
“Há casos em que os alunos pagam a primeira prestação, e depois desistem, pedindo mesmo a devolução das propinas, o que nós nem podemos fazer", expli-‐ca João Guerreiro, reitor da Universidade do Algarve”.
O problema da crise continua a muito depois do trémito dos estudos planejados. Cada vez mais, estudantes candidatam-‐se a bolsas de doutoramento, caso con-‐trário muitos derrapam-‐se com o desemprego. Tentando fugir deste último, estu-‐dantes cada vez mais dedicam-‐se a actividades extracurriculares, pois nos dias de hoje, a boa nota não é suficiente. Muitos utilizam o associativismo, o desporto, o teatro, coros ou tunas para desenvolverem soft skills exigidas no mercado de tra-‐balho, como a capacidade de liderança, comunicação, organização, gestão de tempo, gestão de conflitos.
Marta Tavares -‐ Pelouro da Cultura e Comunicação -‐
O NEA sugere Dias 31 de Maio e ! de
Junho irá realizer-‐se o I
BAM -‐ BioAnthropologi-‐
cal Meeting. Vê como te
inscreveres no Facebook
do evento.
O NEA sugere Visita o site da APA
e descobre o que vai
acontecendo no
mundo da Antropo-‐
logia.
http://www.apantro
pologia.org
De 9 a 11 de Setem-‐
bro de NO 2013 rea-‐
lizar-‐se-‐á o V Con-‐
gresso da Associação
Portuguesa de An-‐
tropologia que terá
como tema “Antropo-‐
logia em Contrapon-‐
to”. Até ao dia 20 de
Dezembro decorre a
chamada para apre-‐
sentação de propos-‐
tas de painéis.
És aluno de licenciatura? Já sabes o que seguir ? O NEA/AAC está a organizar duas sessões de esclarec-‐imento sobre os estudos de segun-‐do ciclo que o nosso departamento oferece na área da Antropologia. A 1ª Sessão vai ser com a Prof. Dra. Eugénia Cunha (Coordenadora do Mestrado em Evolução e Biologia Humanas e da Pós-‐Graduação em Antropologia Forense). Para mais informações: [email protected]
As conversas "Quarta à noite com..." são uma iniciativa dos núcleos de estudantes da FCTUC que estudam no pólo I. Serão um conjunto de conversas com ca-‐rácter informal que pretendem transmitir como se relacionam as nossas áreas do saber e a importância da multidiscipli-‐naridade nos nossos dias. As conversas terão início às 21h15 e uma duração aproximada de 1h15: 27 de Fevereiro -‐ Neurociências e In-‐teligência artificial 13 de Março -‐ Ciências Forenses 3 de Abril -‐ Ciência no Espaço 17 de Abril -‐ Optimização Os nossos convidados serão Professores e terão lugar no RÓMULO-‐ Centro de Ciência Viva da Universidade de Coimbra, no De-‐partamento de Física. Temos o prazer de contar com o Professor Doutor Carlos Fiolhais (Director da RÓ-‐MULO e Professor do DF-‐FCTUC) a mod-‐erar as quatro conversas. Será um espaço de debate não só entre os oradores mas também com o público. Contamos contigo, Até quarta à noite!
Organização: NEA/AAC; NEB/AAC; NEBIOQ/AAC; NEDF/AAC; NEQ/AAC; NEMAT/AAC; NG/AAC;
"Titãs da Internet" criam prémio milionário para as ciências da vida por Ana Dias Cordeiro in publico.pt
Fundadores do Facebook e Google junta-ram-se ao empresário e filantropo russo Yuri Milner para financiarem um prémio de excelência no valor de três milhões de dólares que melhore as perspectivas de tratamento de doenças como o cancro ou de Parkinson.
Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, Sergey Brin, co-fundador do Google, e o em-presário russo Yuri Milner que fez fortuna com o que investiu na área da Internet e se tem notabilizado pelas suas acções filantrópi-cas, juntaram-se para criar o mais valioso prémio do mundo na área da medicina e da biologia. Uma espécie de Nobel para as ciên-cias da vida, mas com mais do dobro do valor do Nobel e (pelo menos por agora) tendo os Estados Unidos como único destino dos premiados.
O Breakthrough Prize in Life Scien-ces (Prémio para os Avanços nas Ciências da Vida) vale três milhões de dólares (cerca de 2,3 milhões de euros) e os primeiros laurea-dos, todos de universidades ou institutos de investigação dos Estados Unidos, são conhe-cidos nesta quarta-feira: 11 ao todo, a receber cada um deles esse valor, e cujo trabalho está essencialmente virado para a genética do crescimento celular e de como as perturba-ções desses processos podem dar origem a cancros, escreve o The New York Times. A ideia foi de Yuri Milner que, no ano passado, lançou um prémio de excelência na área da Física, também no valor de três milhões de dólares. Motivado pela sua própria história, quis este ano alargar o modelo a outras áreas. “Infelizmente dois familiares próximos têm doenças graves e um deles é cancro. Esta é em
parte a minha ligação ao prémio”, disse citado pelo The Guardian. Com parte da sua fortuna, através desta recompensa , Milner gostaria que os jovens ganhassem a percepção de que não é apenas através de carreiras no desporto e no espectáculo que é possível conquistar o reconheci-‐mento público. Ele e os outros dois rostos desta iniciativa, Zuckerberg e Brin, são como "os aristo-‐cratas de Silicon Valley” (The Guardian) ou "uns titãs da Internet" (The New York Times). Graças a eles, nos últimos anos, o panorama das tecnologias e da Internet mudou. E essa mudança também fez deles milionários que querem agora procurar nas suas fortunas formas de apostar na investigação molecular e genética, para melhorar o tratamento de doenças curá-‐veis e a probabilidade de uma vida me-‐lhor e mais longa. A ideia é impulsionar uma nova geração de biólogos moleculares e geneticistas e estimular a investigação que previna e combata doenças como a diabetes e de Parkinson além do cancro. Mas também recompensar cientistas que “pensam em grande, correm riscos e causaram um impacto nas nossas vidas”, explicou, cita-‐da pelo NYT, Anne Wojcicki, fundadora da empresa de análise genética 23andMe e mulher de Sergey Brin. Também ela aju-‐dou a criar o prémio. Estes cientistas, acrescentou, devem ser “heróis na socie-‐dade”.
In Jornal Público |acedido a 10/03/2013|
Ficha Técnica Edição:
Alexandra Cordeiro
Textos:
Marta Tavares
Ana Figueiredo
Diana Matos
Luisa Araújo
Alexandra Cordeiro
Fontes:
Jornal de Notícias
A Cabra
Público
Edição
Tendências
&
Saídas Profissionais
Propriedade
Núcleo de Estudan-‐
tes de Antropologia
da Associação Aca-‐
démica de Coimbra
(NEA/AAC)
Pelouro da Cultura
e Comunicação
Março 2013
Efeitos da Crise
Que a Crise anda a influenciar a forma como vivemos já nós sabíamos, mas sabias que o suicídio aumentou dras-‐ticamente e que os investigadores acreditam que é conse-‐quência da crise? O governo espanhol já foi obrigado a mudar a lei de despejo por não pagar renda, devido a vá-‐rios suicídios em público. Mas nem tudo são más notícias e a crise também está a ensinar os portugueses a poupar e a regressar à “moda da marmita” Efeitos da crise e várias abordagens ao tema.
Alexandra Cordeiro
-‐ Coordenadora do Pelouro da Cultura e Comunicação do NEA/AAC -‐
Queremos saber aquilo que se passa na tua cabeça!
Tens algo a dizer à comunidade? Viste algum artigo interessan-‐
te que queiras partilhar? O NEA quer proporcionar-‐te um espa-‐
ço onde te possas expressar. Envia-‐nos artigos interessantes
sobre os temas que entenderes para o email
[email protected] e terás a oportunidade de os ver pu-‐
blicados nos próximos Notas de Campo e no facebook do NEA.
Assembleia Magna
Relatório e Contas da DG/AAC 2012: Ficam Valores por explicar Uma análise ao relatório da DG/AAC conta com prejuízo em relação ao ano anterior e com des-‐pesas que ainda geram confusão por não esta-‐rem discriminadas. Con-‐ta-‐se ainda um Fórum AAC que teima em não ser em Coimbra e valores relativos às comunica-‐ções da casa que conti-‐nuam por explicar.
|Artigo na íntegra em aCabra.net,
por Liliana Cunha| Mais fiscalização da Praxe Coimbrã João Luís Jesus garante que a praxe da UC deve, a par das normas, estar principalmente protegida pela não perturbaçãoo das actividades.
|Artigo na íntegra em aCabra.net|
A Recolha de Alimentos está de volta! O Núcleo de Estudantes de Antropologia, em parceria com a Agir pelos Animais, está a realizar novamente uma recolha de ali-‐mentos e bens necessários aos nossos amigos de 4 patas! Esta iniciativa surgiu com a vontade do Núcleo de Estudantes de Antropologia ajudar os animais que são abandonados diariamente, e ajudar também as associações, nomeadamente a Agir, que tratam deles todos os dias e arranjam famílias. Sabemos que se torna difí-‐cil para as associações, nos tempos que correm, conseguirem ali-‐mento para todos os patudos que têm ao abrigo, e como tal, deci-‐dimos ajudar como podemos! A segunda fase desta campanha irá decorrer até do dia 22 de Março e podes ajudar com: alimentos, mantas (cobertores), brinquedos, donativos, etc., e podem entre-‐gar tudo isto no Núcleo de Estudantes de Antropologia da UC (Edi-‐fício S.Bento).
Para mais informações contacta o NEA através de [email protected]
Vem ajudar os nossos amigos patudos!
Luisa Araújo -‐Coordenadora das Saídas Profissionais NEA/AAC-‐
Cartoon
Fonte: http://pergunteaooraculo.wordpress.com/2008/01/20/sobre-‐o-‐sentido-‐da-‐vida-‐ou-‐nao/
Efeitos da Crise