Upload
others
View
5
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
1
Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2016 Semana Operativa de 26/03/2016 a 01/04/2016
1. APRESENTAÇÃO
Durante o mês de março/2016, ocorreu precipitação nas
bacias hidrográficas dos subsistemas Sul e
Sudeste/Centro-Oeste, no Tocantins e em pontos
isolados do São Francisco, com totais significativos nas
bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu e Grande.
Na semana de 26/03 a 01/04/2016 deve ocorrer chuva
fraca no trecho de cabeceira dos rios Iguaçu,
Paranapanema e Tietê, e nas bacias dos rios Grande,
Paranaíba, São Francisco e Tocantins.
Nesse PMO de abril/2016, o valor médio semanal do
Custo Marginal de Operação – CMO dos subsistemas
SE/CO, Sul e Norte passou de R$ 15,02/MWh para
R$ 29,15/MWh; e no subsistema NE passou de
R$ 250,88/MWh para R$ 276,94/MWh.
2. NOTÍCIAS
Em 28 e 29/04/2016 será realizada a reunião de
elaboração do PMO Maio de 2016 no auditório do
Escritório Central do ONS.
3. INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA A CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO
3.1. Armazenamentos Iniciais
Os armazenamentos iniciais equivalentes por
subsistema, considerados no modelo NEWAVE, são
obtidos a partir dos armazenamentos iniciais dos
reservatórios individualizados, utilizados no modelo
DECOMP e informados pelos Agentes de Geração
para a elaboração do PMO de abril/2016.
Estes valores, apresentados na Figura 1, a seguir,
determinam a condição inicial de energia armazenada
nos subsistemas do SIN, sendo utilizada como recurso
energético quando da definição da política de
operação do SIN.
Figura 1 – Energia armazenada inicial em março/16 e abril/16
3.2. Tendência Hidrológica
Na Tabela 1, a seguir, são apresentadas as tendências
hidrológicas calculadas pelo NEWAVE para o PMO de
abril/2016, comparadas com o PMO de março/2016.
50,6%
94,7%
31,4%
42,7%
57,1%
96,1%
33,7%
56,3%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Sudeste Sul Nordeste Norte
% E
AR
máx
Energia armazenada inicial
mar/16 abr/16
6,5 p.p. 1,4 p.p. 2,3 p.p. 13,6 p.p.
1
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
2
Tabela 1 - Tendência hidrológica para o PMO de abril/2016 – NEWAVE [%MLT]
PMO março/2016 PMO abril/2016
MÊS
SE/CO S NE N
SE/CO S NE N
Set/15 118 114 42 67
Out/15 93 230 29 59 93 230 29 60
Nov/15
113 202 16 44 113 202 16 44
Dez/15
97 294 28 29 97 294 28 29
Jan/16
125 204 42 49 125 204 42 49
Fev/16 88 154 91 69 86 166 92 69
Mar/16 98 195 32 56
No NEWAVE, os cenários de ENA são estimados por um
modelo autorregressivo de geração estocástica mensal
(GEVAZP “energia”) interno ao modelo, cuja ordem
máxima está limitada em 6 meses.
Assim, as ENA verificadas nos 6 meses anteriores
constituem uma informação relevante, uma vez que
caracterizam a tendência hidrológica da árvore de
cenários que será utilizada para a construção da Função
de Custo Futuro, com influência direta nos resultados do
PMO.
3.3. Destaques da Expansão da Oferta 2016/2020
As principais alterações no cronograma, conforme
reunião do DMSE de 17/03/2016, são apresentadas na
Tabela 2, a seguir. Destaca-se que não há alteração no
cronograma de obras das termoeléticas.
Tabela 2 - Alterações na Expansão da oferta das UHEs
Atendendo ao Despacho ANEEL nº 3.276/2015, a
topologia com 9 Reservatórios Equivalentes de Energia –
REEs passou a ser aplicada a partir do PMO de
janeiro/2016. Assim, a modelagem do escoamento da
energia das UHEs do rio Madeira e da UHE Teles Pires
apresenta tratamento específico, para representar
adequadamente as restrições pertinentes, não sendo
mais necessárias as adaptações no cronograma de
unidades geradoras das UHEs Santo Antônio, Jirau e
Teles Pires, realizadas até o PMO de dezembro/2015.
Desta forma, conforme FAX ONS nº 0031/330/2015 e
0100/340/2015, Carta ONS nº 2.285/100/2015 e
Ofício SRG/ANEEL nº 271/2015 foram feitas adequações
de modelagem nos REEs Madeira, Teles Pires, Itaipu e
Norte, com o objetivo de representar especificidades
operativas destes REEs, permitidas a partir da versão 22
do modelo NEWAVE.
Assim, na
Tabela 3, a seguir, é apresentado o limite de escoamento
já considerando as restrições do REE Madeira,
contemplando a adição da disponibilidade das 6 UGs
adicionais de Santo Antônio, que possuem sistema de
transmissão dedicado não concorrente com o Bipolo +
Back-to-back.
Tabela 3 – Limites de escoamento de energia do REE Madeira
A UHE Teles Pires será inicialmente conectada ao SIN
através de uma conexão provisória que envolve a
derivação da LT Cláudia-Paranatinga 500kV até SINOP,
permitindo o escoamento parcial da usina no período
março a maio/2016, e somente após a conclusão das
obras de transmissão, que permitam a conexão
definitiva, sua potência total poderá ser agregada ao SIN.
É adotado um período de dois meses, para realização de
testes e ajustes necessários, aplicado sobre a data de
tendência da configuração definitiva (SE Paranaíta 500 kV
Santo Antônio SE/CO EC 3.568,3 42 73,3 ABR/2016 +1 mês
42 75,0 ABR/2016 +1 mês
46 75,0 OUT/2016 +2 meses
47 75,0 DEZ/2016 +1 mês
49 75,0 NOV/2016 +2 meses
Belo Monte N EC 11.233,1 1 - Compl. 38,9 MAI/2016 +1 mês
EC - Usina em fase de construção
SE/COJirau 3.750,0EC
Data da
Entrada em
Operação
(DMSE)
Máquina (MW)
Atraso (+) /
Antecipação (-)
em relação ao
PMO anterior
UHE Subsistema Situação
Potência
Total
(MW)
Cronograma PMO abr/16
abr/16 3.750
mai/16 5.425
jun/16 e jul/16 5.600
ago/16 1 5.739
set/16 2 5.809
out/16 3 5.948
nov/16 e dez/16 4 6.018
jan/17 a nov/17 5 7.218
5 - limite de 6800 MW + 6 UGS de 69,59 MW
4 - limite de 5600 MW + 6 UGS de 69,59 MW
1 - limite de 5600 MW + 2 UGS de 69,59 MW
2 - limite de 5600 MW + 3 UGS de 69,59 MW
3 - limite de 5600 MW + 5 UGS de 69,59 MW
Restrição Escoamento [MW]
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
3
e LTs associadas) – 31/03/2016, conforme última reunião
do DMSE Transmissão, quando a limitação de
escoamento deixará de existir.
No PMO de abril/2016, considerando as condições
atuais, o escoamento da energia da UHE Teles Pires em
seu respectivo REE foi limitado em 400 MW em abril e
maio/2016, não existindo mais restrição a partir de junho
de 2016.
Nas Figura 2, Figura 3 e Figura 4, a seguir, é apresentada
a evolução da oferta hidroelétrica, termoelétrica e da
disponibilidade das usinas não simuladas
individualmente, respectivamente, em comparação ao
PMO de março/2016.
Figura 2- Evolução da potência instalada das UHEs
Figura 3 - Evolução da potência instalada das UTEs
Figura 4 - Evolução da oferta das usinas não simuladas
3.4. Fatos Relevantes
Neste PMO ocorreu, conforme preconizado no Módulo 7
dos Procedimentos de Rede, a atualização mensal de
dados para os estudos energéticos de médio prazo. Esta
atualização tem por base informações fornecidas pela
ANEEL, MME, EPE, CCEE e Agentes, além de diversas
áreas do ONS.
Adicionalmente, neste PMO ocorreram os seguintes
destaques:
Atualização dos limites de intercâmbio,
excepcionalmente neste PMO, devido ao atraso das
obras da Abengoa, conforme reunião do DMSE
Transmissão de 18/03/16.
Alteração da disponibilidade das UTEs Iranduba e
São José, conforme declaração do agente Amazonas
Energia.
Entrada em operação comercial da UG 40 (38ª) da
UHE Santo Antônio (73,29 MW), conforme Despacho
SFG/ANEEL nº 499/2016.
Postergação da integração do Sistema Boa Vista ao
SIN de 01/05/2018 para 01/07/2018, conforme
reunião do DMSE Transmissão.
Representação da UTE Macaíba (5,68 MW) como
usina simulada individualmente, conforme Ofício
SRG/ANEEL nº 57/2016.
3.4.1. Despacho antecipado de GNL
Conforme metodologia vigente, encaminhada à ANEEL
através do Fax ONS nº 0018/330/2012, foi instruído o
despacho antecipado das UTE Santa Cruz Nova e
Linhares.
90.000
95.000
100.000
105.000
110.000
115.000
MW
PMO mar/2016 PMO abr/2016
Maior diferença de 150 MW
Atraso da UHE Jirau
22.500
23.500
24.500
25.500
26.500
27.500
28.500
29.500
MW
PMO mar/2016 PMO abr/2016
Maior diferença de 5 MW
Representação da UTE Macaíba como usina simulada individualmente
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
[MW
me
d]
PMO mar/16 PMO abr/16
Maior diferença de 153 MWmed
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
4
Os despachos são obtidos através da média dos
despachos previstos para estas usinas nas semanas de
abril/2016 e maio/2016, em conformidade com a
metodologia de antecipação do despacho GNL,
respeitada a disponibilidade máxima declarada pelo
agente.
As usinas são representadas no modelo NEWAVE no
arquivo específico (adterm.dat) da seguinte forma: A
UTE Linhares com o valor igual a 0 MWmed para
abril/2016 e maio/2016 e a UTE Santa Cruz Nova com o
valor igual a 0 MWmed em abril/2016 e maio/2016, em
todos os patamares de carga.
Informações mais detalhadas sobre os estudos de
planejamento da operação de médio prazo para o PMO
de abril/2016 irão compor a Nota Técnica
ONS n° 0036/2016, a ser disponibilizada na área dos
agentes no site do ONS (www.ons.org.br/agentes) no dia
28/03/2016. Todas as premissas foram apresentadas na
plenária do PMO no dia 23/03/2016.
4. INFORMAÇÕES CONJUNTURAIS PARA ELABORAÇÃO DO PMO
4.1.1. Condições Antecedentes
Durante o mês de março, a atuação de sistemas de baixa
pressão nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-
Oeste, e o avanço de frentes frias, ocasionaram
precipitação nas bacias hidrográficas dos subsistemas Sul
e Sudeste/Centro-Oeste, no Tocantins e em pontos
isolados do São Francisco, com totais significativos nas
bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu e Grande, onde
foram observadas anomalias positivas de chuva (Figura
5).
Figura 5 – Anomalia da precipitação verificada acumulada (mm)
- MARÇO/2016
O avanço de uma frente fria pelos estados da região Sul e
pelo litoral do Sudeste, associada a áreas de
instabilidade, ocasionou chuva fraca a moderada nas
bacias hidrográficas dos subsistemas Sul, e nas bacias dos
rios Paranapanema, Tietê e Grande. A bacia do rio
Tocantins permaneceu apresentando pancadas de chuva
em pontos isolados (Figura 6).
Figura 6 - Precipitação observada (mm) no período de 19/03 a
24/03/2016
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
5
A Tabela 4 apresenta as energias naturais afluentes das
semanas recentes. São apresentados os valores
verificados na semana de 12/03 a 18/03/2016 e os
estimados para fechamento da semana de 19/03/2016 a
25/03/2016.
Tabela 4 – Tendência hidrológica das ENAs no PMO de abril/2016
4.1.2. Previsão e Climatologia para o trimestre Abril-
Maio-Junho de 2016
Os resultados das previsões de consenso do
INPE/CEMADEN/CCST/INPA indicam como cenário mais
provável para o trimestre abril-maio-junho 2016, maior
probabilidade de ocorrência de precipitação nas bacias
dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu e Paranapanema (Figura
7).
Figura 7 - Previsão de consenso para o trimestre Abril-Maio-
Junho de 2016 do INPE/CEMADEN/CCST/INPA. Fonte: Centro
de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos-CPTEC
Climatologicamente, nesta época do ano, os maiores
totais de precipitação são observados na região Norte do
País (Figura 8).
Figura 8 - Climatologia de Precipitação para o trimestre abril-
maio-junho. Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia
(INMET), período-base 1961-1990
4.1.3. Previsão para a próxima semana
Na próxima semana, a atuação de um sistema de baixa
pressão no litoral das regiões Sul e Sudeste ocasiona
chuva fraca no trecho de cabeceira dos rios Iguaçu,
Paranapanema e Tietê, e nas bacias dos rios Grande,
Paranaíba, São Francisco e Tocantins (Figura 9).
PMO de ABRIL/2016 - ENAs verificadas e estimadas
MWmed %MLT MWmed %MLT
SE/CO 70.000 108 56.231 87
S 12.718 181 12.337 175
NE 3.813 26 5.026 34
N 9.915 62 9.390 59
Subsistema12/3 a 18/3/2016 19/3 a 25/3/2016
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
6
Figura 9 - Precipitação acumulada prevista pelo modelo ETA
(CPTEC/INPE) para o período de 26/03 a 01/04/2016
Cabe ressaltar que nas bacias dos rios Paranapanema,
Grande, Paranaíba, São Francisco, Iguaçu e Uruguai e
parte da bacia do rio Paraná, esta previsão é utilizada
como insumo nos modelos do tipo chuva-vazão, para a
previsão de afluências para a próxima semana.
Em comparação com os valores estimados para a semana
em curso, prevê-se para a próxima semana operativa
manutenção nas afluências dos subsistemas Sudeste,
Nordeste e Norte, e recessão nas afluências do
subsistema Sul.
A previsão para as afluências médias mensais do mês de
abril indica a ocorrência de afluências acima da média
para o subsistema Sul, abaixo da média para os
subsistemas Norte e Nordeste, e próximo da média para
o subsistema Sudeste.
A Tabela 5 apresenta os resultados da previsão de ENAs
para a próxima semana e para o mês de abril.
Tabela 5 – Previsão de ENAs no PMO de abril/2016
As figuras a seguir ilustram as ENAs semanais previstas
no PMO de abril/2016.
Figura 10 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema
Sudeste/Centro-Oeste – PMO de Abril/2016
Figura 11 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Sul – PMO de Abril/2016
Figura 12 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Nordeste – PMO de Abril/2016
PMO de ABRIL/2016 - ENAs previstas
MWmed %MLT MWmed %MLT
SE/CO 56.750 90 47.215 92
S 11.455 164 9.494 144
NE 4.851 34 5.023 42
N 9.473 59 8.872 56
26/3 a 1/4/2016 Mês de ABRILSubsistema
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
7
Figura 13 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Norte –PMO de Abril/2016
4.2. Cenários de ENAs para o PMO de Abril/2016
As figuras a seguir apresentam as características dos
cenários de energias naturais afluentes gerados no PMO
de abril/2016, para acoplamento com a FCF do mês de
maio/2016. São mostradas, para os quatro subsistemas,
as amplitudes e as Funções de Distribuição Acumulada
dos cenários de ENA.
Figura 14 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Sudeste, em %MLT, para o PMO abril/2016
Figura 15 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Sudeste para o PMO abril/2016
Figura 16 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Sul, em %MLT, para o PMO abril/2016
Figura 17 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Sul para o PMO abril/2016
Figura 18 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Nordeste em %MLT, para o PMO abril/2016
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06 VE(MAI)
Ene
rgia
Nat
ura
l Afl
ue
nte
(%
MLT
)
SUBSISTEMA SUDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO ABR/2016
REVISÃO 0
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA SUDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA MAI/2016
PMO
0%
50%
100%
150%
200%
250%
300%
350%
400%
450%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06 VE(MAI)
Ene
rgia
Nat
ura
l Afl
ue
nte
(%
MLT
)
SUBSISTEMA SUL - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO ABR/2016
REVISÃO 0
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 350% 400% 450%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA SUL - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA MAI/2016
PMO
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06 VE(MAI)
Ene
rgia
Nat
ura
l Afl
ue
nte
(%
MLT
)
SUBSISTEMA NORDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO ABR/2016
REVISÃO 0
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
8
Figura 19 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Nordeste para o PMO abril/2016
Figura 20 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Norte, em %MLT, para o PMO abril/2016
Figura 21 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Norte para o PMO abril/2016
Os valores da MLT (Média de Longo Termo) das energias
naturais afluentes para os meses de abril e maio são
apresentados na tabela a seguir.
Tabela 6 – MLT da ENA nos meses de abril e maio
2.1. Limites de Intercâmbio entre Subsistemas
Os limites elétricos de intercâmbio de energia entre
subsistemas são de fundamental importância para o
processo de otimização energética, sendo determinantes
para a definição das políticas de operação e do CMO para
cada subsistema. Estes limites são influenciados por
intervenções na malha de transmissão, notadamente na
1ª Semana Operativa. O diagrama a seguir ilustra os
fluxos notáveis do SIN e os limites aplicados no PMO.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA NORDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA MAI/2016
PMO
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06 VE(MAI)
Ener
gia
Nat
ural
Afl
uent
e (%
MLT
)
SUBSISTEMA NORTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO ABR/2016
REVISÃO 0
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA NORTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA MAI/2016
PMO
MLT das ENAs (MWmed)
Subsistema
SE/CO
S
NE
N
11.993
15.959
37.531
8.598
7.265
10.863
51.392
6.602
ABRIL MAIO
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
9
Tabela 7 - Limites de intercâmbio de energia considerados no PMO abril/2016
(A) BCS Peixe2 500 kV
(B) DJ 9074 Luziânia 500 kV / BCS Peixe2 500 kV
(C) Filtro ZRK Ibiuna / Filtro ZRF Ibiuna
2.2. Previsão de Carga
No subsistema Sul, a variação prevista da carga para o
mês de abril/2016, relativamente ao mesmo mês do ano
anterior, de 0,4%, reflete o baixo desempenho da
indústria e a redução observada no nível de atividade do
setor de comércio e serviços.
O crescimento da carga no subsistema Sudeste/Centro-
Oeste, de 4,2%, leva em consideração a expectativa de
temperaturas acima da média na região ao longo do mês,
superiores às temperaturas amenas registradas no
mesmo período do ano anterior. Além disso, os valores
verificados em abril/2015 foram impactados de forma
expressiva pela elevação das tarifas de energia elétrica
ocorrida em 2015, em função da revisão tarifária
extraordinária em vigor a partir de março/2015, que se
refletiu nas contas de consumo a partir de abril/2015.
O crescimento de 1,6% da carga do subsistema Nordeste
reflete a expectativa de permanência de temperaturas
elevadas e a ocorrência de chuvas em montantes
inferiores aos valores médios registrados nos últimos
anos, na região, para o mês de abril.
No subsistema Norte, a taxa de crescimento da carga,
prevista para o mês de abril/2016, de 5,1%, está
influenciada pela interligação do sistema Macapá, que, a
partir do mês de outubro/2015, já se encontra
totalmente interligado ao SIN.
Tabela 8 - Evolução da carga no PMO de abril/2016
2.3. Potência Hidráulica Total Disponível no SIN
O gráfico a seguir mostra a disponibilidade hidráulica
total do SIN, para o mês de abril, de acordo com o
cronograma de manutenção informado pelos agentes
para o PMO abril/2016.
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
10
Figura 22 – Potência hidráulica disponível no SIN
2.4. Armazenamentos Iniciais por Subsistema
Tabela 9 - Armazenamentos iniciais, por subsistema, considerados no PMO abr/16
A primeira coluna da tabela acima corresponde ao
armazenamento previsto na revisão 3 do PMO de
Março/2016, para a 0:00 h do dia 26/03/2016. A segunda
coluna apresenta os armazenamentos obtidos a partir
dos níveis de partida informados pelos Agentes de
Geração para seus aproveitamentos com reservatórios.
4. PRINCIPAIS RESULTADOS
4.1. Políticas de Intercâmbio
Para a semana operativa de 26/03/2016 a 01/04/2016,
está prevista a seguinte política de intercâmbio de
energia entre regiões:
Região SE/CO Importadora de energia;
Região Sul Intercâmbio dimensionado em função do
fechamento do balanço energético do SIN;
Região NE Importadora de energia;
Região Norte Exportadora de energia.
4.2. Custo Marginal de Operação – CMO
A figura a seguir apresenta os Custos Marginais de
Operação, em valores médios semanais, para as semanas
operativas que compõem o mês de abril.
Figura 23 – CMO do mês de abril em valores médios semanais
A tabela a seguir apresenta o custo marginal de
operação, por subsistema e patamar de carga, para a
próxima semana operativa.
Tabela 10- CMO para 1ª semana operativa do mês abril/2016
4.3. Energia Armazenada
O processo de otimização realizado pelo programa
DECOMP indicou os armazenamentos mostrados na
figura a seguir para as próximas semanas operativas do
mês de abril/2016.
Figura 24 – Energias Armazenadas nas semanas operativas do mês de abril/2016
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 Sem_6 VE[MAI]
SUDESTE 57,2 58,6 60,0 60,9 61,8 62,3 62,7 62,8
SUL 96,1 93,3 90,9 88,5 86,7 84,5 81,8 76,1
NORDESTE 33,7 34,6 35,5 36,3 37,1 37,8 38,4 38,4
NORTE 56,3 62,6 68,0 69,3 70,1 68,8 66,3 69,3
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
EAR
(%
EAR
max
)
ENERGIAS ARMAZENADAS DO PMO - ABRIL/2016
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
11
Os armazenamentos da figura anterior estão expressos
em percentual da Energia Armazenável Máxima de cada
subsistema, que são mostrados na tabela a seguir.
Tabela 11 – Energia Armazenável Máxima por subsistema no PMO de abril/2016
3. GERAÇÃO TÉRMICA
O gráfico a seguir apresenta, para cada subsistema do
SIN, o despacho térmico por modalidade, para a semana
operativa de 26/03/2016 a 01/04/2016.
Figura 25 - Geração térmica para a 1ª semana operativa do mês abril/2016
Ressalta-se que o montante de despacho térmico indicado
para o subsistema Norte considera a geração de 541 MW
de UTEs dos Sistemas Manaus e Macapá.
Além disso, ressalta-se que os montantes definidos para
geração térmica por garantia energética constituem uma
estimativa, a título de sensibilidade, com base na geração
que vem sendo vislumbrada nas etapas de Programação
Diária e Operação em Tempo Real.
Indicação de despacho antecipado por ordem de mérito de
custo para a semana 28/05/2016 a 03/06/2016:
Tabela 12 – UTEs com contrato de combustível GNL
(1) Comandado o despacho antecipado por ordem de
mérito de custo nesse patamar
(2) NÃO foi comandado o despacho antecipado por
ordem de mérito de custo nesse patamar
Ressalta-se que, embora as UTEs LUIZORMELO e SANTA
CRUZ não estejam despachadas antecipadamente por
ordem de mérito de custo, o ONS comanda seus
despachos antecipados, para a semana de 28/05/2016 a
03/06/2016, por garantia energética.
4. ESTIMATIVA DE ENCARGOS OPERATIVOS
Não há expectativa de custo de despacho térmico por
restrição elétrica para a semana operativa de
26/03/2016 a 01/04/2016.
5. RESUMO DOS RESULTADOS DO PMO
As figuras a seguir mostram um resumo dos resultados do
PMO para as semanas do mês abril/2016 e os valores
esperados para o mês de maio/2016, relacionando Energia
Natural Afluente (ENA), Energia Armazenada (EAR) e Custo
Marginal de Operação (CMO) nos quatro subsistemas do
Sistema Interligado Nacional (SIN).
Figura 26 – Resumo abril/2016 para o Subsistema Sudeste
ENERGIA ARMAZENÁVEL MÁXIMA (MWmed)
Subsistema
SE/CO
S
NE
N
19.957
51.808
15.020
19.957
51.808
15.051
ABRIL MAIO
203.298 203.298
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 Sem_6 VE[MAI]
CMO (R$/MWh) 29,15 28,49 28,33 27,62 27,65 26,51 24,11
EAR(%EARmax) 57,2 58,6 60,0 60,9 61,8 62,3 62,7 62,8
ENA(%mlt) 92,1 107,3 96,1 89,3 81,8 98,9 98,8
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
PMO - SE/CO - ABRIL/2016
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
12
Figura 27 – Resumo abril/2016 para o Subsistema Sul
Figura 28 – Resumo abril/2016 para o Subsistema Nordeste
Figura 29 – Resumo abril/2016 para o Subsistema Norte
6. ANÁLISE DA VARIAÇÃO SEMANAL DOS CUSTOS MARGINAIS DE OPERAÇÃO
A análise da variação semanal dos custos marginais de
operação, em função da atualização dos dados de
planejamento do PMO de Abril de 2016 foi realizada a
partir de cinco estudos.
O caso inicial foi construído com base nos dados
preliminares de planejamento deste PMO, considerando
a nova previsão de afluências, porém ainda utilizando a
função de custo futuro elaborada no PMO de março.
Neste estudo, a partida dos reservatórios foi estimada
conforme indicado na última revisão de março e foram
desconsideradas as restrições de limites conjunturais
sobre os fluxos de intercâmbio de energia entre os
subsistemas, bem como, foram excluidas as novas
máquinas das UHEs em expansão.
O segundo estudo foi realizado com os mesmos dados do
caso inicial, sendo substituída apenas a função de custo
futuro do PMO de março pela nova função elaborada
para o PMO de abril.
A partir do conjunto de dados do segundo estudo foram
elaborados os demais casos onde foram atualizados,
sequencialmente, os seguintes blocos de dados: partida
dos reservatórios, expansão do parque hidráulico e
limites conjunturais nos fluxos de intercâmbio de energia
entre os subsistemas.
O valor médio do CMO indicado nos resultados de cada
estudo foi reproduzido, graficamente, a seguir.
Figura 30 - Análise da variação do CMO nos subsistemas SE/CO, Sul e Norte
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 Sem_6 VE[MAI]
CMO (R$/MWh) 29,15 28,49 28,33 27,62 27,65 26,51 22,20
EAR(%EARmax) 96,1 93,3 90,9 88,5 86,7 84,5 81,8 76,1
ENA(%mlt) 158,7 168,3 126,6 127,7 129,9 108,4 115,6
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
PMO - S - ABRIL/2016
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 Sem_6 VE[MAI]
CMO (R$/MWh) 276,94 297,01 284,14 261,81 284,42 255,30 214,02
EAR(%EARmax) 33,7 34,6 35,5 36,3 37,1 37,8 38,4 38,4
ENA(%mlt) 34,3 40,5 41,1 41,5 39,5 56,3 45,6
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
PMO - NE - ABRIL/2016
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 Sem_6 VE[MAI]
CMO (R$/MWh) 29,15 28,49 28,33 27,62 27,65 26,51 24,30
EAR(%EARmax) 56,3 62,6 68,0 69,3 70,1 68,8 66,3 69,3
ENA(%mlt) 55,3 57,8 54,6 51,5 47,2 58,1 57,9
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
PMO - N - ABRIL/2016
19,69 -5,19 -0,58 0,06 0,03 0,12
15,0234,71 29,52 28,94 29,00 29,03 29,15
SE/CO, Sul e Norte - CMO (R$/MWh)
CMO Médio Semanal 4ª semana operativa 19/03 a 25/03/2016
CMO Médio Semanal 1ª semana operativa 26/03 a 01/04/2016
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
13
Figura 31 - Análise da variação do CMO no subsistema Nordeste
Ressaltamos que o valor do CMO nos estudos é
decorrente da escolha da sequência de atualização dos
dados, conforme detalhado anteriormente.
7. ARMAZENAMENTOS OPERATIVOS
De forma a permitir uma melhor avaliação de diversos
cenários hidrometeorológicos, notadamente, aqueles de
curto prazo e suas influências nas previsões de vazões
para as regiões SE/CO e NE, os resultados deste PMO
continuarão a contemplar cenários de afluências visando
melhor representar a ocorrência de precipitação e,
consequentemente, seus efeitos sobre as afluências e
armazenamentos.
Logo, além dos resultados sistemáticos associados ao
valor esperado das previsões de afluências, as simulações
operativas também serão realizadas com os limites
superior e inferior das previsões de afluências.
Para pronta referência, apresentamos os resultados
obtidos com a aplicação dos referidos cenários de
afluência.
8. SENSIBILIDADE
A partir da consideração da ocorrência do valor esperado
da previsão de vazões para a 1ª semana operativa de
abril, foram feitos estudos de sensibilidade para os CMO,
considerando os cenários de limite inferior, valor
esperado e limite superior da previsão de vazões para as
demais semanas operativas do mês de abril.
A tabela a seguir mostra a ENA média mensal de abril
com a consideração da ocorrência dos cenários de
sensibilidade a partir da próxima semana operativa.
Tabela 13 – ENAs consideradas nos cenários de sensibilidade
A seguir estão esquematizados os valores de CMO
obtidos nos resultados dos estudos.
26,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
250,88276,94 276,94 276,94 276,94 276,94 276,94
Nordeste - CMO (R$/MWh)
CMO Médio Semanal 1ª semana operativa 26/03 a 01/04/2016
CMO Médio Semanal 4ª semana operativa 19/03 a 25/03/2016
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
14
Figura 32 – CMO (R$/MWh) dos cenários de sensibilidade
9. INTEGRAÇÃO DO COMPLEXO DO MADEIRA
O complexo de geração no Madeira é composto pelas
usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, localizadas
no estado de Rondônia. Essas usinas agregarão na
capacidade instalada do SIN uma potência de 7.318 MW,
sendo 3.568 MW em Santo Antônio (50 unidades
geradoras) e 3.750 MW em Jirau (50 unidades
geradoras), com previsão de motorização plena em 2016.
A conexão dessas usinas ao SIN é feita por meio de um
sistema de transmissão em Corrente Contínua de Alta
Tensão (CCAT), composto por dois bipolos
(3150 MW ± 600 kV), entre as subestações Coletora
Porto Velho (RO) e Araraquara (SP), com uma extensão
aproximada de 2.375 km.
A ligação do Complexo do Madeira ao sistema de 230 kV
do Acre – Rondônia é realizada por uma estação
conversora Back-to-Back, composta de dois blocos
(400 MW ± 51 kV), conforme apresentado na Figura 33.
Vale ressaltar que das 50 unidades geradoras da UHE
Santo Antônio, 6 unidades (417 MW) serão conectadas
diretamente no sistema de 230 kV, a partir da
subestação de Porto Velho 230 kV.
Figura 33 - Sistema de Interligação das Usinas do Rio Madeira
As primeiras unidades geradoras da UHE Santo Antônio
(casa de força da Margem Direita) foram integradas ao
sistema Acre - Rondônia em março de 2012, através de
um Transformador Provisório 500/230 kV – 465 MVA. A
integração da estação conversora Back-to-Back ao SIN
ocorreu em março de 2013.
A operação na configuração bipolar foi iniciada em
novembro de 2014, sendo possível disponibilizar para o
SIN uma potência de até 3.150 MW no Bipolo 1 e de até
400 MW, em um bloco do Back-to-Back, perfazendo um
total de 3.550 MW.
Em janeiro de 2016 entrou em operação o modo bi bloco
dos dois blocos do Back-to-Back, disponibilizando uma
potência de 600 MW para o AC/RO, totalizando um valor
de 3.750 MW de geração no Complexo do Madeira. Em
maio de 2016 estão previstas a entrada em operação do
1º polo do Bipolo 2 e a entrada em operação do terceiro
circuito em 230 kV do Acre – Rondônia permitindo o
escoamento de até 5.425 MW. Em junho/2016 estão
previstas a entrada em operação da LT 500 kV
Marimbondo 2 Assis e do 2º polo do Bipolo 2. Esses
empreendimentos irão agregar maior segurança ao
suprimento de energia, sendo possível escoar através do
dois Bipolos e do Back-to-Back uma potência total de
5.600 MW.
Em janeiro/2017 está prevista a entrada da LT 500 kV
Araraquara 2 - Taubaté permitindo o escoamento de até
6.800 MW e em dezembro/2017, com a entrada das LTs
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
15
500 kV Araraquara 2 – Fernão Dias e Araraquara 2 –
Itatiba será possível o escoamento pleno do bipolos
(7.000 MW).
Destaca-se que, do ponto de vista energético, essas
usinas são consideradas a fio d’água, isto é, não possuem
reservatórios para armazenamento de água. Portanto,
seu perfil de geração será semelhante ao perfil sazonal
de suas afluências, apresentando oferta hidroelétrica
abundante no primeiro semestre (estação chuvosa),
podendo produzir sua capacidade máxima de geração, e
reduzida no segundo semestre (estação seca), podendo
gerar, em média, 2.000 MWmed. Em sua configuração
final, esse regime de geração impactará a operação das
demais usinas hidrelétricas do SIN, que poderão iniciar a
estação seca com maiores níveis de armazenamento.
Em sua configuração final, esse regime de geração
impactará a operação das demais usinas hidrelétricas do
SIN, que poderão iniciar o período seco com maiores
níveis de armazenamento.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esclarecimentos adicionais, se necessário, através do contato da Gerência de Programação Energética – GPD1, pelo e-mail [email protected].