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Dez. 13 E-mail: [email protected] Ano 10| Número 2 Notícias da Escola Jornal do Agrupamento do Concelho de Viana do Alentejo ¿Sabías Que…? Falsos amigos Pág. 7 Novas hortas a surgir no Agrupamento Os nossos pequenos escritores Pág. 9 Pág. 15 UMA ESCOLA CADA VEZ MAIS ECO Desporto Escolar Pág. 11 CPCJVA comemorou Aniversário da Convenção dos Direitos da Criança Pág. 5 III FEIRINHA DO OUTONO Pág. 3 Pág. 2 Pág. 4 Pág. 6 e 7 Atividades dos Jardins de Infância de Aguiar e de Alcáçovas Pág. 8 Biblioteca Escolar:

Noticias da escola dezembro 2013 pub

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Notícias da Escola Edição dezembro de 2013 - Jornal do Agrupamento de Escolas do Concelho de Viana do Alentejo

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Dez. 13 E-mail: [email protected]

Ano 10| Número 2 Notícias

da Escola

Jornal do Agrupamento do Concelho de Viana do Alentejo

¿Sabías Que…?

Falsos amigos

Pág. 7

Novas hortas a surgir no Agrupamento

Os nossos pequenos escritores Pág. 9

Pág. 15

UMA ESCOLA

CADA VEZ

MAIS ECO

Desporto Escolar Pág. 11

CPCJVA comemorou

Aniversário da Convenção dos

Direitos da Criança

Pág. 5

III FEIRINHA DO OUTONO Pág. 3

Pág. 2

Pág. 4

Pág. 6 e 7

Atividades dos Jardins de Infância de Aguiar e de Alcáçovas

Pág. 8

Biblioteca Escolar:

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EDITORIAL Mais um Natal à porta e mais uma vez em tempo de crise. Nas carteiras falta dinheiro; provavelmente, fal-tarão presentes no sapati-nho…A crise económica tocou e continua a tocar a todas as portas, numas com mais intensidade, noutras mais ao de leve, mas que o dinheiro é curto, lá isso é verdade. Não podemos contudo deixar que a crise nos afete os sentimentos e as vontades, porque ao tem-po de austeridade financeira, deverá contrapor-se a abas-tança emocional e sentimen-tal.

Mais do que nunca devemos ser generosos em atenção, carinho e amizade… Não podemos oferecer presentes, vamos oferecer bons modos, sorrisos e simpatia; vamos pôr de lado a indiferença e esten-der a mão ao colega, ao vizi-nho, ao amigo e ao inimigo, a todos os que estão à nossa volta e que precisam de nós .

Festejar o Natal pode ser partilhar boas energias, abra-çar os mais carentes e dar tudo o que seja amor.

Profª Gertrudes Pinto

No âmbito da comemoração de mais um aniversário da Conven-ção dos Direitos da Criança, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Viana do Alentejo, promoveu no dia 25 de novembro, em estreita colaboração com a Escola Segura (GNR) e a Câmara Municipal de Viana do Alentejo, um conjunto de sessões intitula-das “Os perigos da Internet para as Crianças e Jovens”, destinadas a todos os alunos do 1º Ciclo das três freguesias do concelho. As sessões suscitaram muito

interesse, quer no Centro Educa-tivo de Viana, com a participação dos alunos locais e também os de Aguiar, quer na Escola EBI/JI de Alcáçovas. Os alunos demonstraram ter algum conhecimento sobre a matéria e aproveitaram a oportu-nidade para esclarecer algumas dúvidas. Paralelamente, a CPCJ promo-veu a distribuição de panfletos a todas as turmas presentes nas sessões, realçando alguns dos Direitos da Criança constantes na Convenção adoptada pela Assem-bleia Geral nas Nações Unidas em 20 de novembro de 1989.

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Viana do Alentejo

CPCJVA COMEMOROU ANIVERSÁRIO DA CONVENÇÃO

DOS DIREITOS DA CRIANÇA

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III Feirinha do outono Mais uma vez, foi com grande alegria que a nossa “Feirinha do outono” aconteceu… No dia 11 de novembro de 2013, “Dia de S. Martinho,” com um sol brilhante e muito quentinho, fomos visitar a “Feirinha do outo-no” que estava num sítio muito especial e querido para nós…a nos-sa “querida “ Escola de S. João.

Mas a azáfama começou uma semana antes, onde fizemos uns queques de chocolate deliciosos, com a ajuda preciosa das nossas mães e com todo o carinho que nos deram neste dia.

A visita da nossa turma à feiri-nha foi durante a manhã e quando lá chegámos ficámos surpreendi-dos com tantas pessoas que esta-vam lá a ajudar, outras a conviver

• A feirinha estava muito bonita, com muitos frutos e doces do outo-no. (Mariana e Camila) • Na feirinha comi castanhas assadas que a minha mãe nos ofereceu… estavam mesmo muito boas e quentinhas. (Ana Filipa) • A feirinha estava maior e adorei voltar à Escola de S. João, onde lanchámos e brincámos com todos os nossos amigos. (Joana) Para terminar, gostaríamos de agradecer a todos os pais, encarre-gados de educação, professores, educadoras e assistentes operacio-nais que nos ajudaram e tornaram esta “Feirinha do outono” tão espe-cial e diferente! Até para o ano…

Texto coletivo da Turma 2º C, Profª Célia Oliveira

EB Viana do Alentejo

e a deliciarem-se com todos os doci-nhos que por ali havia. Assim, é com muita alegria e satisfação que dizemos… • Eu adorei a feirinha, porque comi castanhas com os meus ami-gos e colegas. (Eduardo e Catarina Lacão) • Gostei da feirinha, porque fui à minha antiga Escola de S. João, com todos os meus amigos. (Érica e Maria) • A feirinha foi muito boa! Com-prei muitos bolinhos e doces sabo-rosos. (Vasco e Cláudia) • Eu gostei de ouvir as histórias que a professora Luísa contou sobre o outono. (Raquel e Catarina Correia) • Adorei decorar os queques de chocolate que fizemos com as nos-sas mães. (Miguel)

Câmara Municipal

de Viana

do Alentejo

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No passa-do dia 17 de novembro, os alunos do 9º ano desen-volveram trabalhos alusivos ao Dia do Não Fumador, entre os quais foram elaborados folhetos, cartazes e um projeto da Garrafa Fumadora. Os folhetos foram distribuídos na escola entre os alunos, os cartazes foram afixados no polivalente e por fim a experiência da Garrafa Fuma-dora que foi desenvolvida ao ar livre dentro do recinto escolar. Com a garrafa fumadora, tentámos sensibilizar toda a comunidade esco-lar de forma que todos se apercebes-sem, dos malefícios do tabaco.

A garrafa fumadora é um dispositi-vo que tenta simular o sistema respi-ratório de um fumador. De uma for-ma clara e bastante didática, os alu-nos, principalmente os mais novos, para quem se dirigia esta atividade, puderam verificar o efeito dos consti-tuintes do cigarro nos pulmões de um fumador.

Cristina Amante, Fábio Daniel, Diogo Vaqueira e Raquel Santos,

9ºB

Dia do Não Fumador

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Viana do Alentejo

Junta de Freguesia de Aguiar

Novas hortas a surgir no Agrupamento

Na EBI/JI de Alcáçovas, o Cur-so Vocacional de Agricultura, Transformação e Comércio tam-bém tem um projeto de horta. Já charruámos a terra, apa-nhámos as pedras e semeámos: favas, ervilhas, rabanetes, alfa-ces, nabiças e sobreiros. Em duas floreiras, semeámos coentros e salsa. Também estamos a construir

uma casa com tijolos e cimento para pôr a bomba da água de rega. Os meus colegas compraram dois pintos que estamos a criar na escola. Em cada aula prática aprendo sempre alguma coisa nova.

José João da Silva Caralinda,

Aluno do Curso Vocacional de Alcáçovas

Um projeto de horta na EBI/JI de Alcáçovas

Os alunos do segundo ano do Curso Profissional de Técnico de Gestão Ambiental na EBSIS têm vários projetos em desenvol-vimento. Depois de no ano letivo passa-do terem realizado várias ativi-dades relacionadas com o ambiente, a limpeza de uma parte da orla de uma barragem, a salvação e criação de uma rola que caiu do ninho pre-maturamente e a criação de um viveiro de sobreiros, este ano, de entre outras ativida-des, estamos a criar de raiz uma horta junto ao campo de jogos da nossa escola, à semelhança das dezenas que existiam antigamente à volta de Viana do Alentejo. Esperamos

obter sucesso neste projecto.

Prof. José Sabino

A horta do Curso Profissional da EBSIS

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Mais um ano civil se apresta para chegar ao fim. Com efeito, o ano de dois mil e treze dá os últi-mos cartuchos e é tempo de fazer um balanço, de olhar para trás e sentir o que valeu a pena, o que se fez de errado, o que ficou por fazer e aquilo que deve ser corrigido.

Dando continuidade ao trabalho iniciado no ano letivo anterior, a nossa escola continua a apostar fortemente na componente ecoló-gica. Cada vez olha-se mais para o ambiente com outros olhos. É nos-sa convicção que esse deve ser o caminho. Quer pelos tempos que atravessamos, quer pela necessi-dade de nos virarmos de novo para a terra e extrairmos o que de melhor ela nos pode dar, sem

recorrer a produtos químicos, pri-vilegiando a agricultura biológica.

Após o aparecimento do primei-ro canteiro, surgiu na sequência e com toda a naturalidade, aquilo a que orgulhosamente chamámos “A Horta da Escola”, fruto do tra-balho desenvolvido pelos alunos do segundo ciclo. Agora, e pelas mãos dos alunos do Curso Profis-sional de Técnicos de Gestão do Ambiente, surge um novo espaço, embelezado por uma bonita veda-ção com recurso a canas bravas,

de onde se espera, em breve, cres-cerão novos hortícolas. Em vez de uma, agora temos duas hortas!

Por seu lado, o ponto de compos-tagem alargou-se, e agora em vez de um compostor, temos três! Em breve começaremos a usar o com-posto resul-tante das sucessivas descargas efetuadas ao longo do ano.

Os sobrei-ros, que resultaram do viveiro de bolotas sobre-vivem e vão-se enformando um pouco por toda a escola, quer através de rega sim-ples, quer através de um engenho-

so processo de rega (por condensa-ção), obra dos futuros Técnicos de Gestão do Ambiente.

O canteiro das ervas aro-máticas, tão bem tratado pelas mãos do sr. Joaquim, é um excelente mostruário de diversidade de aromas e

UMA ESCOLA CADA VEZ MAIS ECO

sabores.

Da “encosta do alecrim”, tam-bém resultante de uma ação desenvolvida no anterior ano leti-vo, chega-nos o cheiro a campo de um dos arbustos mais caraterísti-co da nossa região.

Por último, uma palavra para o Projeto Depositrão, no qual conti-nuamos envolvidos, embora longe das expetati-vas iniciais. Não obstante os sucessivos apelos à par-ticipação da comunidade escolar, a mensagem não tem pas-sado. Este é um aspeto a corrigir e a melhorar no próximo ano.

Façamos então a despedida a 2013 e saudemos 2014, com a cer-teza de que continuaremos a ECOar boas notícias!

Profº Manuel Rafael

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Atividades do Jardim de Infância de Aguiar

atividades onde se tenta mostrar o sentido da amizade e da parti-lha, todos os participantes vão para a escola de pijama e têm uma "Casa dos Pijamas" para recolher donati-vos - com o pouco podemos fazer muito!! As crianças do JI de Aguiar, parti-ciparam com bastante entusiasmo e passaram esta mensagem aos seus familiares e amigos, foi um dia soli-dário muito bem passado!!!!

Jardim-de-Infância de Aguiar Educadora Marta Rebocho

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O jardim de infância de Aguiar aderiu este ano ao Dia Nacional do Pijama, um dia em que se pretende que as crianças percebam e sintam um pouco o que é ser solidário, pois é disto que trata este dia. A associação "-Mundos de Vida" aproveita o dia 20 de novem-bro - Dia Internacional da Conven-ção dos Direitos das Crianças para a realização desta inicitiva solidária - Dia do Pijama. As crianças são convidadas a aju-dar outras crianças, realizam-se

Dia Nacional do Pijama

Os meninos do Jardim de Infân-cia de Aguiar desenvolveram diversas atividades ao longo des-te primeiro período. As seguintes fotos ilustram algumas dessas atividades:

Dia da Alimentação e Magusto em articulação com o primeiro ciclo.

Halloween Preparativos de Natal

Colocar as cartas

no correio para o

Pai Natal !!!!

Visita à Quinta do Pomarinho

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meninos do jardim de infância de Alcáçovas, suas educadoras Cristi-na Gil e Paula Gonçalves e auxilia-res de ação edu-c a t i v a L e o n o r Sim Sim e Cândi-da Sim Sim.

EBI/ JI de Alcáçovas

acima referidos e assim assinalar-mos o início da época natalícia; 3- A existência nesta localidade de uma instituição que apoia famílias carenciadas é facilitador do objeti-vo da nossa ação . Então iremos com as crianças visitar a mesma e questioná-los acerca do que necessitam para tor-nar este Natal melhor a essas famílias. Feliz Natal são os votos dos

Cada vez que partilhamos com os outros, espalhamos amizade pelo mundo. Com quem é que vais partilhar hoje? O Natal é uma época cada vez mais de apelo ao consumismo. Cabe-nos a nós, pais e educado-res, contrariar esta ideia, por razões económicas, mas também e principalmente pelos valores que procuramos transmitir às gera-ções futuras que são os vossos filhos. Assim, no dia 5 de dezembro realizámos a nossa “Festa do Pija-ma”, que consistiu em virmos nes-se dia vestidos de pijama e calça-dos com pantufas. Porquê nesse dia? Por três razões: 1– O mês de dezembro é marcado pelas comemorações de Natal, época em que se deve chamar a atenção para os valores como o amor à família e à solidariedade; 2- O facto de virmos vestidos de pijama para o jardim de infância foi apenas um pretexto para des-pertarmos nas crianças os valores

Partilhar Une-nos

Atividades do Jardim de Infância de Alcáçovas

Español Português

Asignatura Disciplina

Bolsa Saco de Plástico

Berro Agrião

Embarazada Grávida

Exquisito Delicioso

Lentilla Lente de contacto

Oso Urso

Polvo Pó

Rapaz Ave de rapina

Português Español

Assinatura Firma

Bolsa Bolso

Berro Grito

Embaraçada Avergonzada

Esquisito Raro

Lentilha Lenteja

Osso Hueso

Polvo Pulpo

Rapaz Chico

¿Sabías Que…? FALSOS AMIGOS Profª Mª Inácia Janeiro Romão

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O mês de outubro foi o mês inter-nacional das Bibliotecas Escolares. Na impossibilidade de se realiza-rem atividades especiais, todos os dias, que abrangessem toda a comunidade escolar e que tivessem impacto na comunidade, elegeu-se a última semana de outubro como a semana da Biblioteca Escolar do Agrupamento. Fizeram-se inter-

venções de leitura em todas as salas de aula das escolas e jardins de infância do Agrupamento, com o apoio de elementos da comunidade, pais, encarregados de educação e funcionárias da Biblioteca Munici-pal, no evento 1,2,3,4,5 MN de lei-tura. Fez-se uma sessão de Leitu-ras à Lareira para a comunidade, no espaço CulArtes e apresentou-se o livro Pão & Rosas, de Maria do Céu Pires, editado pela Colibri. Leituras à Lareira foram tam-bém a Alcáçovas. Realizou-se uma sessão no pólo da Biblioteca Muni-cipal. Foi um serão muito bem pas-sado, a que não faltou poesia publi-cada e décimas, ditas por um poeta popular. Os serões foram completa-dos com bolinhos e chá para acon-chegar o estômago e aquecer o cor-po, nestas noites frias de outono.

fornecedora dos livros, uma seleção atual e bastante diversificada, indo ao encontro das solicitações do públi-co. Havia livros para todas as idades e interesses. Em tempos de crise e de escassez financeira, houve grande adesão das comunidades aos livros. De facto, oferecer um livro é levar pedaços de tempos, pedaços de espaços para den-tro de casa, é fazermos viagens por sítios inimagináveis, é termos todos os mundos e mais algum nas nossas mãos. Oferecer um livro é oferecer mun-dos novos!

Pela primeira vez, a BE realizou feiras do livro nas três localidades do concelho, uma vez que se constitui o mega agrupamento. Assim, como habitualmente, a Tradicional Feira do Livro esteve patente no salão poliva-lente da escola sede, na EBS Dr. Isi-doro de Sousa, em Viana do Alentejo, esteve seguidamente, na EBI de Alcá-çovas e, por fim, em Aguiar, no salão da Junta de Freguesia, uma vez que o JI e a EB1 não dispõem de local apro-priado para um evento desta nature-za. Foi a primeira vez que se realizou uma Feira do Livro nesta freguesia. A livraria Fonte de Letras, sediada na rua 5 de Outubro, em Évora, foi a

BIBLIOTECA ESCOLAR: mundos infinitos à espreita

Semana das Bibliote-cas Escolares

Feira do Livro – Neste Natal, ofereça um livro!

No passado dia 11 de Novembro, realizou-se a já tradicional Feirinha de Outono, organizada pelo 1.º Ciclo e pelo Jardim de Infância de Viana do Alentejo. A BE recebeu um convite para participar. Então, a Professora Luísa Bagão levou contos de Outono para uma sala do edifício S. João, uma das antigas escolas desativadas, substituídas pelo novo centro escolar. Além disso, a BE solicitou ao Clube de Artes a sua participação, nomeada-mente, através da realização de um painel em papel cenário, com um poe-ma e pinturas alusivas ao Outono.

Momentos de leitura enriqueceram este evento, que se transformou, tam-bém, num espaço de promoção das literacias.

Profª Bibliotecária Rosa Barros

Feirinha do Outono

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Abecedário sem juízo do 5º A A é o André, que lambeu o chulé. B é a Bruna, que cai na duna. C é o Carlos, que se mete em traba-lhos. C é a Clarisse, que está sempre a dizer parvoíce. I é Inês, que escondeu um chinês. J é o João Cardoso, que gosta de ser vaidoso. J é o João Galvão, que tem cara de melão. J é o José, que vai ao baile com um chimpanzé. L é a Luísa, que perdeu a camisa. N é Nuno, que fugiu do gatuno. R é a Rita, que fez chichi na sanita. R é a Rute, que ficou presa no iogurte.

Nuno Fitas, 5ºA

Alcáçovas

Abecedário sem juízo do 5º B A é o Anibal Flores, que tem pom-bas às cores. C é a Catarina, que cai na marina. C é o Constantin, que tem cara de lagostim. I é a Inês, que dá beijos no chinês. J é o João, que fugiu do tubarão. J é o José, que rói a unha do pé. M é a Matilde, que é muito humil-de. N é o Nuno, que foge que nem um gatuno. P é a Patrícia, que faz pastorícia. P é o Pedro, que chucha no dedo. R é o Rui, que faz ui! ui! S é a Sofia, que assobia.

Catarina Pajote, 5ºB

Alcáçovas

O ouriço e o sapo

Era uma vez um ouriço e um sapo que se encontraram por acaso ao fim da tarde. O ouriço, um animal solitário, pas-seava ao entardecer como era o seu hábito e observou o sapo que comia umas moscas com um aspeto deli-cioso, pareciam mesmo estaladiças. Ficou com uma inveja do tamanho do mundo porque estava com mui-ta fome e aquelas moscas eram… de seleção! Então começou a estu-dar um plano para lhe roubar o petisco. Com voz simpática disse- lhe: - Olá, amigo sapo, há quanto tempo não o vejo e reparo que está com muita fome, olhe que esses bichi-nhos não chegam para lhe encher a barriga. Conheço um sítio no bos-que onde há uma praga de moscas de tamanho XL, gordinhas…hum… e se partilhar comigo agora essas magricelas, eu ensino-lhe o cami-nho para chegar àquele paraíso. O sapo como era glutão, coaxou só de imaginar tal e respondeu: - Amigo ouriço, pode comer estas à sua vontade, pois eu já estou sacia-do – mentiu o sapo. O ouriço assim fez, terrincou com um sorriso matreiro todas aquelas moscas que pairavam por ali e de seguida enrolou-se para dormir.

O sapo que esperava ansioso pelo seu guia para ir ver o tal

local, reco-nheceu que tinha sido

enganado e deu-lhe um encontrão com quanta raiva tinha. O seu cor-pinho ficou cheio de picos. Ao ver que não valia a pena vingar-se do ouriço porque ele era mais esperto, afastou-se pelo bosque choramin-gando.

MORAL DA HISTÓRIA:

Não confies em tudo o que te

dizem.

David Banha, 5.º A

Conto de Natal Abecedário

Era noite de Natal, as pessoas caminhavam para a igreja pois ia ser a missa do galo. Dos telhados saíam nuvens de fumo. As janelas estavam embaciadas mas conse-guia-se ver o piscar das luzes da árvore de Natal e quase se sentia o calor humano que ia naqueles lares. Tristemente uma menina cami-nhava na rua, na sua mão levava um saquinho de trapos que lhe fizera a sua mãe quando ela ainda tinha alguma saúde. Com ele espe-rava conseguir, através das esmo-las que iria receber à saída da mis-sa, o dinheiro suficiente para ir comprar aquela boneca que ainda estava na montra da praça. Começou a chover fortemente, as gotas de água tornavam-se pesa-díssimas e frigidíssimas e certa-mente não ia conseguir aguardar à porta da igreja pelo fim da missa, até as pessoas iam apressar o pas-so para não se molharem muito e aquela boneca que tanto desejava nunca iria ser sua. Então teve a ideia de subir a esca-daria em cara-col até chegar ao relógio da torre e atrasar uma hora, quem sabe se entretanto a chuva se iria embora…e as pessoas reparassem nela ali à espera que uma esmola caísse no seu saquinho. Assim o fez e com a ajuda da bondade do menino Jesus, tudo o desejava se concretizou naquela noite: a chuva parou, as pessoas saiam entoando os votos de um feliz Natal e a menina conseguiu reunir o dinheiro para finalmente ter uma boneca. O seu Natal foi de esperança, quem sabe se também naquela maré a sua vida e a dos seus pais melhoraria.

Íris Afonso, 6º C

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Quando deixámos de andar a quatro patas e passámos a assen-tar dois pés no chão, todo o nosso corpo teve de se adaptar a uma postura radicalmente diferente. Ainda hoje essa adaptação conti-nua, com resultados diferentes conforme as estruturas. Uma das que maiores dificuldades tem tido nessa adaptação é a coluna verte-bral. Não é de estranhar, pois, que as afeções da coluna continuem a ter um peso muito significativo nas dores por que vamos passando…

Uma coluna bem cuidada aguen-ta-se razoavelmente bem durante os 70 ou 80 anos de vida que nos esperam. O problema é que nem sempre a tratamos bem. As más posturas, a falta de exercício físico e o peso excessivo originam dese-quilíbrios das estruturas ósteo musculares da coluna de que resultam o sofrimento de muitos e gastos em cuidados de saúde, assim como a perda de produtivi-dade por absentismo ou incapaci-dade, que fazem das afeções da coluna um dos grupos de patologia com maior peso económico.

A coluna vertebral é, pois, um dos órgãos que deve merecer o nos-so maior respeito em todas as ida-des. Assim, é preocupante verificar que as nossas crianças e jovens apresentam com frequência quei-xas de dor vertebral que podem até ser causa de absentismo escolar ou objeto de cuidados médicos. Estu-dos recentes demonstram que este fenómeno se tem agravado nas

escola representam sobrecargas que não podem deixar de ser preju-diciais para a sua coluna. Sabemos hoje que uma criança em idade escolar não deve transportar na sua mochila mais de 10% do seu peso corporal; por exemplo, uma criança que pese 30 kg não deve exceder os 3 kg de carga, sob risco de adquirir lesões. Pois deixo aqui um desafio aos Pais - pesem a mochila dos vossos filhos antes de eles saírem para a escola. Mas atenção, estou convencido de que encontrarão razões para ficarem seriamente preocupados!

Post-scriptum: Este desafio tam-bém é válido para os Senhores Pro-fessores que, para além de Pais e Educadores, são quem marca as faltas de material…

Dr. Augusto Santana de Brito

últimas décadas e os investigadores apresentam como causas as já referi-das: más posturas, falta de exercício físico e excesso de peso.

As nossas crian-ças e jovens pas-sam muitas horas sentados, seja nas suas casas, na escola ou durante os seus momentos de lazer. Sabemos que a postura sentada representa um esforço das estruturas vertebrais superior ao requerido pela posição em pé; sabemos também que quando nos sentamos de forma incorreta, devi-do a mobiliário inadequado ou a “desleixo”, essas estruturas são sede de desequilíbrios. É frequente que deste conjunto de circunstân-cias resultem dor e danos na colu-na que podem ser permanentes. Lembremo-nos então que as crian-ças e jovens passam grande parte do dia na escola onde o mobiliário, salvo raras exceções, está longe de ser adequado do ponto de vista ergonómico…

Quanto ao excesso de peso, sendo a obesidade um estado mórbido cada vez mais frequente e precoce, estamos falados. Mas as pobres crianças nem precisam de ser gor-das para sofrerem os efeitos do excesso de peso. As mochilas que transportam diariamente para a

O peso da cultura

Notícias da Escola com o apoio de:

Zona Industrial 7090-222 Viana do Alentejo

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E B S I S e m M o v i m e n t o | O Coordenador do Desporto Escolar: Prof. João Horta

Junta de

Freguesia

de Viana

do Alentejo

Notícias da Escola com o apoio de:

O grupo de Educação Física organizou no dia 14 de novembro o Corta Mato Escolar. A meteorologia brindou-nos com uma bonita e soalheira manhã, onde 128 alunos de todos os níveis de ensino, distribuídos pelos diferentes escalões, deram vida, alegria e boa disposição ao circuito de manutenção de Viana do Alentejo. Esta atividade teve em conta o Programa Nacional de Educação Física (Atletismo), desenvolvendo o gosto pela corrida de fundo e promoveu a participação dos alu-nos em atividades da escola. Todos estes pequenos, grandes campeões, desafiaram as suas capacidades e procuraram cum-prir a respetiva distância do per-curso o mais rápido possível. Uns mais rápidos que outros, certo é que todos chegaram ao fim e aí receberam um lanche para retemperar as forças. A atividade teve início às

9.30H e terminou por volta das 12.30H, decorrendo conforme pla-nificado pelos docentes do grupo. Os três primeiros classificados de cada prova, subiram ao pódio e aí receberam as respetivas meda-lhas. Os participantes, foram sujeitos a um teste sobre a sua capacidade respiratória em repouso por parte das Sras. Enfermeiras do Centro de Saúde, inserido no Projeto Escola Saúde. Um obrigado muito especial para a turma do Curso Profissio-nal, pela preciosa colaboração na organização deste evento, às fun-cionárias do bar pela preparação dos lanches, demais funcionários da escola envolvidos, Câmara Municipal, GNR e Bombeiros Voluntários. Os primeiros classificados de cada escalão, irão representar a EBSIS no Corta Mato distrital a realizar no dia 7 de fevereiro de 2014.

Os Professores de Ed. Física

2013-2014

EBSIS a correr

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Escola Básica e Secundária

Dr. Isidoro de Sousa

Viana do Alentejo

Estrada da Quinta

de Santa Maria

7090 Viana do Alentejo

Tel.: +351 266 930 070

E-mail: [email protected]

Publicação da responsabilida-de da Professora Gertrudes Pinto, produção gráfica do Professor Francisco Fadista e impressão na EBSIS.

Tiragem: 220 exemplares

Correio sentimental e espiritual

Dr.ª Lizette

Conselheira

sent imental

On-line http://www.aevianadoalentejo.edu.pt/

Braço de trabalho Tenho 16 anos e já “chumbei” três anos na escola. Gostava de saber se posso sair da escola e ir trabalhar. Estou farto de ouvir os meus pais a chatearem-me a cabe-ça, os professores a darem-me nas orelhas e todos a olharem para mim como se eu fosse uma coisa de outro mundo. O que eu quero mesmo é arranjar um empregozi-to num banco, ou assim, e ganhar

para ti tudo se resolve com um empregozito, mas não um qual-quer. De preferência um emprego num banco, “à sombra da bana-neira”. És mesmo um cromo igno-rante e sem cérebro. Então pensas que podes deixar a escola e que há por aí um belo emprego à tua espera? Não há trabalho para gente grande e responsável, mas para ti todas as portas se abrem, está tudo ali ao virar da esquina, não é? Deves é pensar em compensar os anos perdidos, quer na escola, quer nas despesas que deste aos teus pais; toma juízo e não inven-tes coisas impossíveis.

Lizette de Vasconcellos e Sá

dinheiro para as minhas coisas, já que os “cotas” estão sempre a quei-xar-se de que não há dinheiro que chegue, que a fonte está a secar e sei lá mais o quê. Ouvi dizer que somos obrigados a andar na escola até aos 18, mas eu quero lá saber, eu vou é traba-lhar e ganhar o meu. O que me diz, doutora?

Anónimo com falta de ar Olha, meu rapaz, parece que és mesmo uma coisa de outro mun-do! Três anos perdidos a arrasta-res-te como se a escola fosse um martírio, sem respeito pelos sacri-fícios dos teus pais ou pelo traba-lho dos teus professores…Claro,

A equipa do Notícias da Escola asso-cia-se a todas as escolas que consti-tuem o Agrupamento de Escolas do Concelho de Viana do Alentejo e dese-ja a toda a comunidade educativa um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.

Trabalho elaborado pelos meninos do Jardim de Infância de Aguiar