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MARTINS GUIMARÃES Anno XI7— Numero 3.163 -;¦ :¦/ II Rio de Janeiro, ^xta-ieiragj^Setembro de 1938 Praça Tiradentes n;° 77 '?'-'.'* fastado CtíD Hitler, Mussolini, Chamberlain e Dala dier, reunidos na "Fueiirerhi garamaum accordo - Depois de tres reuniões consecutivas os * tadistas conseguiram resolver os pontos principaes da quest Wabb Miiler e Ralph Forte, veteranos correspondentes da United Press, partiram esta madrugada, por via aérea, respectivamente de Londres e Roma com destino a Mumch, afim de fornecer á imprensa uma reportagem minuciosa e completa, da Conferência das quatro potências, baseada em impressões e dados colhidos no próprio local. ' MUNICH, 29 (U. P.) Tendo nas mãos os dados do des- «no. e dispondo de poderes discricionários para decidir entre éuerra e morte, ou paz e prosperidade para centenas de miinoes de seres humanos, òs quatro homens mais poderosos da Luropa nove nazistas mortos durante o "putsch" üêp de homens estavam em armas, aguardando ji para disparar o primeiro tiro da maior e guei*ras. Dentro desta atmosphera sa- turada de electricidade, Adolf Hitler e Benito Mussolini, dita- dores idolatrados de dois povos, encontraram-se face á ¦ íáce "com Neville Chamberlain e Edouard Daladier, chefes das duas maio- ''vkR,^m^v^'! ¦ '"i ' '*******rt***'*¦*'*r*****-*-*-**^*^*********************4 "W^í-'--',V , ,, ., "General Sirovy idier. calculista, J ^MBrétudo, dcscoir-y **********************************^ -¦M •k*************************************' .&. iHPJ t naeM&f«w •-*)¦.• Y" ~ "N "**s sn, vlolellto, tiCoij. -.. '., Eçtotiard Dal ponderadase. fiado'. SP-' *$t Neville ¦ÔÍ-i^lEfeSíbin —-,*,t"on servador até Uvalinài. manf^-oso. Homem de negocias, que pro- cura applicar jfl&tàcttca. do "bu- siness imàn " "n% diplomacia. Edouard Dgpíier encontra- se pela'; p^meím-í.i-èz face a fa- ce com,oi^|i|Ô%Hitler e Ne- vill.i rhamh'S!W|in=oáin;üs havia visto B^^^W^lini perto. Desses c^#JPómens, tres sa- benv.po^'Íi|f^riçila própria o que significã--n'má'4güerra. Adolf Hítlèr '¦a* I#ÍtP'-Mfissolini eram sargeriJo;áV|io^.é: Gúerra^fT *"""" sou' dléCjpl durante ' não tem-'# Ohambérlan* Para ... a pro- posta liSl^iíf^li^is PRAGA, 29 (ü. P.) Annuncia^se-i officialmente que o governo do, general Siroyy aceitou em principio a proposta britannica sobre a execução do plano anglo-francez, mas oppoz algumas reservas quanto a detalhes. A aceitação foi communicada a Munich antes do começo da conferência. .«-,-. :M .¦*<* dá' Grande í-ivISx-oi^íSívíxVx'^^-;^:» Vista oentral de Munich •neste momento, reuniram-se pela primeira vez, nesta caplval es- piritual do nazismo. ANTECEDENTES B OBJECTTVOS DA CONFERÊNCIA ¦ffmouante eram febrilmente ultimados os preparativos no «PueSerhafe, mitosa séde do partido nazista, situada a pou- oíSto, do "Templo da Honra» onde repousam os corpos dos ^a^'iw;^:-8':::^''^;::rfx':::^^;-^:^-^' of^fladier pas- e riTOT',a capitão OMHríunico que íeflR militar, é rr- |*f":iP*.!:í^' mi#^gÉaWftlmente, es- <(jfJ M'.ri.-v<4aiWlriMÍi'-d«b faiita-s- - 4. As Tropas Allemãs Ert] Amanhã na Tche cosi A ALLEMANHA GARANTIRÁ AS NOVAS FRONTEIRAS - PS TCHECOS COMEÇAM A EVACUAR 0 SUOETELAND ^-POLICIAMENTO POR *V: TROPAS INTERNACIONAES VB^-iaa^V»^^ ^mmmWB^^B^^^È^^^^Sm '• j^Sr "-^~-~^mmmmmmmmW5S ^~Wr iiMP"^^****2*4311^^ ' "-""—"-¦¦"' Dois insiaiitaneos *> '*,il*n^e^le^, Hit!«: res democracias do oceidente da Europa. A viagem precipitada dos representantes da Italia, da França e da Grã Bretanha, te- ve por objectivo principal ar- rançar a Europa da beira do abysmo onde ella esteve duran- te algumas horas de hontem, prestes a cair, talvez para sem- pre. Deixando acephalos os go- vernos de tres nações, os seus responsáveis tentaram empre- ender um ultimo e supremo es- forço para resolver o perigoso problema dos sudetos, por meio de negociações e não pela for- ça. A terceira viagem aérea do sr. Neville Chamberlain uma concessão sem precedentes na historia da diplomacia britannl- J ca visou satisfazer o Fuehrer com o máximo de concessões para impedir a guerra. Hontem, os estadistas da Europa viram- se deante de uma situação tão critica, que a rapidez das acções, consti tida o único meio de sal- val-a, principalmente em face da revelação do sr. Chamberlain de mie o Fuehrer lhe havia dl- to: "Prefiro arriscar a guerra mundial, a recuar". Acredita-se, por isso, que o fim principal da reunião foi o de encontrar uma espécie de meio termo entre o plano franco-britannico e as exi- pencias contidas no memoran- dum do chanceller do Reich. Embora as esperanças dos paci- fistas galgassem todas as altu- ras, depois que o primeiro mi- nistro britannico pronunciou o seu discurso na Câmara dos Communs hontem á tarde, o en- thusiasmo geral abrandou um pouco, sempre nue os mais sce- pticos procuravam lembrar aos mais optimistas que depois de cada conferência, ou troca de mensagens o "Fuehrer" aceres- centava mais um ponto no mon- tante das suas exigências. Des- ta forma, os tres chefes de go- verno que vinte e quatro horas antes estavam promptos a ar- rastar as suns nações para a guerra, se-ruirem para a capital da Baviera, sem estarem intei- ramente convencidos de que cs negociações de hoje correriam em mar de rosas. OS HOMENS Além dc serem represen tan- tes lidimos de duas ideologias profundamente divergentes, os titulares dn conferência das Q..^tro otencias offerecem um contraste chocante de persona- lidade. Adolf Hitler emocional. mysüco, mas. profundamente sincero. Brnito Mttísolmi ins-perio- Benito "Mussolini pela prlmeiria vez, ha 16 annc.o, durante a con- fèrencia internacional de Can- nes. Naquélla ^oceasião •*llé fez a reportagem dessa reunião e, como eu e os demais jornalis- tas, corria de um lado para ou- tro com lápis e caderno de no- tas na mão. Mussolini era então o redactor-chefe do "Popolo cTItalia". Dez annos mais tar- de, isto é, ha seis annos, aqui mesmo em Munich, na "Casa Parda" (antiga séde do partido nazista) entrevistei Adolf Hi- tler antes delle assumir o poder. O futuro Fuehrer do Reich dava murros na mesa, blaterava e for- neceu-me uma lista completa do que elle promettia realizar para salvação do povo allemão. Confesso que então, elle ne pa- recia um visionário e que as suas idéas não passavam de um sonhe, tanto mais, quanto elle ainda era cidadão austríaco ? a ascensão dos nazistas ao poder (Continua na pag) ^idiiHfâ v.*.*H»li. r^^__^___\{fm 1 M m M pií'^&\r ¦ * A *J ... •¦|*|í#f ;$n .íss**^' ^r^f'-^1^ Konrad Heinleiie MUNICH. 29 A entrada cias tropas allemãs na Tchecoslova-- quia terá logar a primeiro de outubro, realizando-àé a occupa-, ção do território sudeto em que- 'stão em forma de etapas é de-' veffeojKgtar concluída a úez do 'W-AllEMAi»fÍ'*';6Atík'NTUt« A FRONTEIRA DA TCHECO- SLOVAQUIA MUNICH, 29 Um poçía voz allemão annunciou que depois da entrada das tropas allemã,-* na região sudeta, a Allemanha garantirá as fronteiras Tche- coslovaquiâ. (U. P.) AS TROPAS TCHECAS CO- MEÇARAM A EVACUAR OS DISTRICTOS SUDETOS ASCH, 29 O enviado espe- ciai de Transocean, Wolf Meyer- Christian informa que as tropas tchecas começaram a evacuar on districtos sudetos na fronte'- ra da Saxonia. Diversas not> cias chegadas hoje á noite a es- ta cidade, procedentes Uos ob- servadores que se acham c-m Karlsbad, Neudeck e Elàteii, são unanimes em affirmar que as tropas tchecas estão, evacuando a região, permanecendo apenas destacamentos destina :1 c|s a guardar as pontes de estradas de ferro, os edifícios e .is prin- ãwgM V0M1. ¦Wvife Wm :?-a; m General Keitel cipaes estradas, compostos cida um de 15 homens. Até agora é impossível verifi- (Continua na 12"- pag.) :;l *^ê\*mWOmmo^m**.rmm*u mm —' u m w ^.-w— A Annexação dos Districtos Polonezes Que Estão Com a Tchecoslôvaquia 0 Governo de Varsovia Aguarda a Resposta de Benes Sr. Benes VARSOVIA, 29 Ue accordo com os algarismos publicados pelos iornaes desta capital, a lista tíe polonezes mo-Jos nos conflictos da fronteira com a Tchecoslôvaquia sobe u cêhto e cincoenta. Apesar das noticias dessas baixas, a Polônia mes- tra-se calma, aguardando a resposta do sr. Benes á ultima nota poloneza relativa ã exi- gencia de amiexação dos dis- trictòs polòuczes (pie estão com a Tchecoslôvaquia. üs clirculOS desta capital interpretam a res- posta do sr, Benes a nota an- terior como assentimento á an- nexação, sem haver accordo. en- tretanto, relativo a qualquer plano particular para realizar a transferencia do fcevritorin e da população. (U. P.) PLEBISCITO TAMBÉM PARA OS SUDETOS HÚNGAROS E POLONEZES APPELI.Ó A HITLER MUNICH, 29 Um po-ta voz allemão annunciou eme os su- detos húngaros e polonezes se- rão submettidos a plebiscito. (U. P.) APPELLO DOS HÚNGAROS A HITLER BUDAPEST, 29 Os presi- dentes das associações patrioti- cas húngaras dirigiram um ap- pello ao sr. Adolf Hitler para que este tome a peito a deíesa dos cidadãos húngaros que vi- vem na Tchecoslôvaquia. 0 te- legramma chegou ás P^os do Fuehrer antes de ter inicio a conferência das quatro poten- cias. - (T. O.) TROPAS OBSTRUINDO O TRAFEGO NA POLÔNIA VARSOVIA. 29 Annuncia- se que numerosos transportes de tropas estão obstruindo o trafego ferroviário na Polônia occidental. Segundo as mesmas noticias, as tropas estão viajan- do na direcçâo da fronteira com a Tchecoslôvaquia. (U. P.) Anemia. Debilidade EMULSÃO DE SCOTT ^-Marechal Snijrly-Ryd*

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Director-FresidenteHORACIO DE CARVALHO JÚNIOR Fundador: -j.E.Pj|gF JCEDO SOARES . . Director-Thesoureiro

3. B. MARTINS GUIMARÃES

Anno XI7— Numero 3.163-;¦

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II Rio de Janeiro, ^xta-ieiragj^Setembro de 1938 Praça Tiradentes n;° 77 '?'-'.'*

fastado CtíDHitler, Mussolini, Chamberlain e Dala dier, reunidos na "Fueiirerhi

garamaum accordo - Depois de tres reuniões consecutivas os *

tadistas conseguiram resolver os pontos principaes da questWabb Miiler e Ralph Forte, veteranos correspondentes

da United Press, partiram esta madrugada, por via aérea,respectivamente de Londres e Roma com destino a Mumch,afim de fornecer á imprensa uma reportagem minuciosa ecompleta, da Conferência das quatro potências, baseada emimpressões e dados colhidos no próprio local.

' MUNICH, 29 — (U. P.) — Tendo nas mãos os dados do des- •

«no. e dispondo de poderes discricionários para decidir entreéuerra e morte, ou paz e prosperidade para centenas de miinoesde seres humanos, òs quatro homens mais poderosos da Luropa

nove nazistas mortos durante o "putsch" üêpde homens estavam em armas, aguardando jipara disparar o primeiro tiro da maior eguei*ras.

Dentro desta atmosphera sa-turada de electricidade, AdolfHitler e Benito Mussolini, dita-dores idolatrados de dois povos,encontraram-se face á ¦ íáce "comNeville Chamberlain e EdouardDaladier, chefes das duas maio-

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•neste momento, reuniram-se pela primeira vez, nesta caplval es-

piritual do nazismo.

ANTECEDENTES B OBJECTTVOS DA CONFERÊNCIA

¦ffmouante eram febrilmente ultimados os preparativos no«PueSerhafe, mitosa séde do partido nazista, situada a pou-oíSto, do "Templo da Honra» onde repousam os corpos dos

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A ALLEMANHA GARANTIRÁ AS NOVAS FRONTEIRAS - PS TCHECOSCOMEÇAM A EVACUAR 0 SUOETELAND ^-POLICIAMENTO POR

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res democracias do oceidente daEuropa. A viagem precipitadados representantes da Italia, daFrança e da Grã Bretanha, te-ve por objectivo principal ar-rançar a Europa da beira doabysmo onde ella esteve duran-te algumas horas de hontem,prestes a cair, talvez para sem-pre. Deixando acephalos os go-vernos de tres nações, os seusresponsáveis tentaram empre-ender um ultimo e supremo es-forço para resolver o perigosoproblema dos sudetos, por meiode negociações e não pela for-ça. A terceira viagem aérea dosr. Neville Chamberlain — umaconcessão sem precedentes nahistoria da diplomacia britannl- Jca — visou satisfazer o Fuehrercom o máximo de concessõespara impedir a guerra. Hontem,os estadistas da Europa viram-se deante de uma situação tãocritica, que a rapidez das acções,consti tida o único meio de sal-val-a, principalmente em faceda revelação do sr. Chamberlainde mie o Fuehrer lhe havia dl-to: "Prefiro arriscar a guerramundial, a recuar". Acredita-se,por isso, que o fim principal dareunião foi o de encontrar umaespécie de meio termo entre oplano franco-britannico e as exi-pencias contidas no memoran-dum do chanceller do Reich.Embora as esperanças dos paci-fistas galgassem todas as altu-ras, depois que o primeiro mi-nistro britannico pronunciou oseu discurso na Câmara dosCommuns hontem á tarde, o en-thusiasmo geral abrandou umpouco, sempre nue os mais sce-pticos procuravam lembrar aosmais optimistas que depois decada conferência, ou troca demensagens o "Fuehrer" aceres-centava mais um ponto no mon-tante das suas exigências. Des-ta forma, os tres chefes de go-verno que vinte e quatro horasantes estavam promptos a ar-rastar as suns nações para aguerra, se-ruirem para a capitalda Baviera, sem estarem intei-ramente convencidos de que csnegociações de hoje correriamem mar de rosas.

OS HOMENSAlém dc serem represen tan-

tes lidimos de duas ideologiasprofundamente divergentes, ostitulares dn conferência dasQ..^tro otencias offerecem umcontraste chocante de persona-lidade.

Adolf Hitler — emocional.mysüco, mas. profundamentesincero.

Brnito Mttísolmi — ins-perio-

Benito "Mussolini pela prlmeiriavez, ha 16 annc.o, durante a con-fèrencia internacional de Can-nes. Naquélla ^oceasião •*llé feza reportagem dessa reunião e,como eu e os demais jornalis-tas, corria de um lado para ou-tro com lápis e caderno de no-tas na mão. Mussolini era entãoo redactor-chefe do "PopolocTItalia". Dez annos mais tar-de, isto é, ha seis annos, aquimesmo em Munich, na "CasaParda" (antiga séde do partidonazista) entrevistei Adolf Hi-tler antes delle assumir o poder.O futuro Fuehrer do Reich davamurros na mesa, blaterava e for-neceu-me uma lista completado que elle promettia realizarpara salvação do povo allemão.Confesso que então, elle ne pa-recia um visionário e que assuas idéas não passavam de umsonhe, tanto mais, quanto elleainda era cidadão austríaco ? aascensão dos nazistas ao poder

(Continua na 3» pag)

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MUNICH. 29 — A entrada ciastropas allemãs na Tchecoslova--quia terá logar a primeiro de

outubro, realizando-àé a occupa-,ção do território sudeto em que-'stão em forma de etapas é de-'veffeojKgtar concluída a úez do'W-AllEMAi»fÍ'*';6Atík'NTUt«

A FRONTEIRA DA TCHECO-SLOVAQUIA

MUNICH, 29 — Um poçía vozallemão annunciou que depoisda entrada das tropas allemã,-*na região sudeta, a Allemanhagarantirá as fronteiras dà Tche-coslovaquiâ. — (U. P.)AS TROPAS TCHECAS CO-MEÇARAM A EVACUAR OS

DISTRICTOS SUDETOSASCH, 29 — O enviado espe-

ciai de Transocean, Wolf Meyer-Christian informa que as tropastchecas começaram a evacuaron districtos sudetos na fronte'-ra da Saxonia. Diversas not>cias chegadas hoje á noite a es-ta cidade, procedentes Uos ob-servadores que se acham c-mKarlsbad, Neudeck e Elàteii, sãounanimes em affirmar que astropas tchecas estão, evacuandoa região, permanecendo apenasdestacamentos destina :1 c|s aguardar as pontes de estradasde ferro, os edifícios e .is prin-

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cipaes estradas, compostos cidaum de 15 homens.

Até agora é impossível verifi-(Continua na 12"- pag.)

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A Annexação dos Districtos PolonezesQue Estão Com a Tchecoslôvaquia0 Governo de Varsovia Aguarda a Resposta de Benes

Sr. Benes

VARSOVIA, 29 — Ue accordocom os algarismos publicadospelos iornaes desta capital, alista tíe polonezes mo-Jos nosconflictos da fronteira com aTchecoslôvaquia sobe u cêhto ecincoenta. Apesar das noticiasdessas baixas, a Polônia mes-tra-se calma, aguardando aresposta do sr. Benes á ultimanota poloneza relativa ã exi-gencia de amiexação dos dis-trictòs polòuczes (pie estão coma Tchecoslôvaquia. üs clirculOSdesta capital interpretam a res-posta do sr, Benes a nota an-terior como assentimento á an-

nexação, sem haver accordo. en-tretanto, relativo a qualquerplano particular para realizara transferencia do fcevritorin eda população. — (U. P.)PLEBISCITO TAMBÉM PARAOS SUDETOS HÚNGAROS EPOLONEZES — APPELI.Ó A

HITLERMUNICH, 29 — Um po-ta voz

allemão annunciou eme os su-detos húngaros e polonezes se-rão submettidos a plebiscito. —(U. P.)APPELLO DOS HÚNGAROS

A HITLERBUDAPEST, 29 — Os presi-

dentes das associações patrioti-cas húngaras dirigiram um ap-pello ao sr. Adolf Hitler paraque este tome a peito a deíesados cidadãos húngaros que vi-vem na Tchecoslôvaquia. 0 te-legramma chegou ás P^os doFuehrer antes de ter inicio aconferência das quatro poten-cias. - (T. O.)

TROPAS OBSTRUINDO OTRAFEGO NA POLÔNIAVARSOVIA. 29 — Annuncia-

se que numerosos transportesde tropas estão obstruindo otrafego ferroviário na Polôniaoccidental. Segundo as mesmasnoticias, as tropas estão viajan-do na direcçâo da fronteiracom a Tchecoslôvaquia. (U. P.)

Anemia. DebilidadeEMULSÃO DE SCOTT

^-Marechal Snijrly-Ryd*

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DIÁRIO CARIOCA - Sexta-feira, 30 de Setembro de 1938 NOTICIÁRIO

AFASTADO 0 ESPECTRO DA GUERRA

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(Continuação da 1». pagina)era algo problemático. Hole, po-rém, os seus sonhos são reali-dade.

VOANDO PARA MUNICI!Ok preparativos febris para a

guerra continuavam em plenoandamento na Grã Bretanhaainda hoje. Quando o avião pas-sou velozmente dentro da ma-drugiida cinzenta, pelos subiir-blos de Londres e sobre o con-dado de Kent. vi distinetatneu-te, lá em baixo, grupos cie ho-mens cavando trincheiras nosparques, como medida dê pre-caução contra raids aéreos, áluz de poderosos hplôphçités.Quando o dia amanheceu, o snlmatutino brilhava fortemente.Estávamos passando sobre terri-torio allemão. Do alto podia ver

. longas filas de caminhões e trensmilitares em marcha para i sulEm Frankfurt sobre Meno oavião fez a sua parada aabiluulpara o almoço. Oortézes compsempre, os funecionarios alie-mães trataram os passageiroscom todas as considerações. Aviagem para Munich continuo'.!velozmente sob um 'empa es-pleridido.

Chuva, frio e céu cinzentosobre Roma e Veneza — dizKiüph Porte — emquanto o tri-motor da "Lufthansa" rasgavaas pesadas cortinas tle nuvensna manhã de hoje, voando pa^ia Munioh.' '.Tres horas é meia mais tar-de,' um sol brilhante, um céusem nuvens e azul. Leni Rich-tenstehl, estrella do cinema ai-lerriao é passageira do tri-mo-tor."Tempo de Hitler", observeie ella revidou : "Não, de Mus-solini, como vocês dizem naItalia."

Com os dois em Munich, otempo na capital da Baviera,só podia ser esplendido, e as-sim foi.

Em Veneza, um official ita-liano observou durante a para-da do avião : " Si o Duce semettsti nisso, tudo será resol-vicio". Parece que elle teve rá-

j zão.CHEGAM HITLER E MUS-

? ¦¦ ja SOLINIA's 9 horas e 20 minutos o

trem especial do Fuehrer en-tro lentamente na estação deKufsfceln e para. Quatro minu-tos depois, surge em sentidocontrario o expresso do\ Duce.Iiltler desce á plataforma eaguarda, a chegada do seu gran-de amigo. Trocam comprimen-tos rapidamente, e 6 Dure em-barra no trem allemão. Osmembros das duas comitivasconfraternizam, o conde Cianocumprimenta Rudolf Hess. Mo-mentos depois o especial estána gare de Munich. Enthusias-mo indescriptivel. Uma grandemultidão enche a praça frontei-ra. Os dois ditadores saemda estação a pé e passam emrevista uma companhia do ex-erclt% e * "Lelb Standarte"(guarda pessoal de Hitler)..

Mussolini, com a sua habi-tuál attitude marcial, envergao uniforme verde de sargentoda milícia fascista e trás umsorriso nos lábios. O "Fuehrer"traja com extrema sünplicida-de, ostentando a cruz swastikana manga da sua tradicionalcamisa parda.

Emquanto passam revista átropa, os dois chefes trocamalgumas palavras. O enthusias-mo é tão grande que o povoameaça romper os cordões deisolamento. Um pequeno grupode crianças consegue illudir avigilância e corre para ambos.Uma garota entrega desemba-raçadamente um bouquet de.flores a Mussolini. Pela primei-ra vez a physionomia sombriade Hitler cede logar a um sor-riso. No momento em que osdois chefes tomaram logar noautomóvel, o povo rompeu ocordão de isolamento. Quandoos batedores se acercaram docarro, Mussolini apertou cordi-almènte a mão dos policiaes. Oconde Ciano seguiu em outroautomóvel.

O "Duce" alojou-se no pala-cio residencial do Principe Pau-lo, um dos edifícios mais sum-ptuosos da capital, construídonos annos do esplendor da dy-iiastia bávaro. O palácio foi hapouco tempo completamenterestaurado e modernizado, sobas ordens do fallecido professorTroost, pioneiro da arte cons-truotora nacional - socialista;contém collecções de arte anti-i-a e moderna, de valor incal-culavcl.

Henilo Mussolini está confl-E-ite no êxito da sua missão,tanto assim que adiou a datada reunião do Grande ConselhoFascista, para o dia 6 de outu-bro. quando a mesma deveriarealizar-se depois de amanhã.

' CHEGAM CHAMBERLAIN EDALADIER

No aeroporto centenas de pes

que íoi dlstinguido o seu colle-ga france* foram prestadas aoprimeiro ministro dc .Sua Ma-jestade-

No hotel "Regina Palace", emcujo mastro tremula unia enor-

me" Union .lack", foram reser-vados sete aposentos e uni sa-lfio para 03 inglezes. Quando osr. Chamberlain chegou ao hai)do hotel, recebeu demoradas ac-clamnções. Allemães e forastel-ros tributaram honras cada uniá sua moda. Emquhnto os na-ztstas diziam "lloch England!",os turistas batiam palmas. Naescada (|ue conduzia aos apar-tíiménfops da comitiva ingleza,todos os serviçaés do hotel for-maram fila, applauclindo demo-radatriente o "mensageiro nltttloda paz".O "EÜEHRERHAUS." LOCAL

DA CONFERÊNCIAO' "Fiichrerhaus" é vizinho

do "Templo da Honra", *epul-tura perpetua dos marly res nn-zistas. O imponente cóaluiiton reli! toe tônico faz frente parao "Kòehigliclier Platz" (Praçados Reis), onde se reaiumi nsgrandiosas demonstrações dopartido nazista.

O edificio construído em li-nhas severas, não revela peloexterior a sumptuosidads dosseus interiores. A escadariaprincipal é toda de mármore ebem assim o hall de entrada.Custosas tapeçarias ornamen-lam as paredes. A escadariatem dois lances o conduz aoandar superior onde está snu-pre preparado, o gabinete par-ticular do sr. Adolf Hitler. Estaé aliás a única peça onde tudoe simples e quasi modesto. Osalão das conferências

', entre-tanto deslumbrante. O mobilia-rio ó riquíssimo. As janellasdão para o " Kueniglichcr Platz".Medem uns 17 metros de cum-primento por 7 de largura. Ascadeiras são de couro marron eas'paredes forradas até certaaltura de madeira escura damesma côr. Em todo edificioha flores em profusão. No pri-meiro andar fica ainda a saladas recepções, enfeitada de va-liosas tapeçarias. Lustres _decrystal completam a decoração.No pavimento térreo, ha umapequena sala de jantar, desti-nada ao "Fuehrer". A stmpli-cidade é, porém, a sua princi-pai característica.COMEÇAM A SER DECIDIDOS

OS DESTINOS DA L"J«OPAOs quatro homens mais po-

derosos da Europa, reõolveraminiciar sem demora a históricaconferência. Parece até quenem todos almoçaram. Se nãofosse uma communicação portelephone entre Hitlc-r e Mus-solini, que durou 55 minutos,os representantes das duasideologias antagônicas seriamho.ie inimigos acerrimos.

O destino, porém, não o quiz.A voz da razão vae substituiro troar dos canhões.

Cinco automóveis checaram aporta do "Fuehrerlnvus" compequenos intervallos ante- das13 horas. Edouard Daladier e oembaixador François Poncctsão os primeiros a chegar. Nosegundo carro, chegam AdolfHitler e o ministro Joachimvon Ribbentrop; no terceiro,Benito Mussolini, Rudolf Hesse o conde Galeazzo Cimo; noquarto, Neville Chamberlain e oembaixador Henderson; no quin-to e ultimo, os demais membrosdas comitivas.

Segundo uma informação for-necida aos jornalistas pelo mi-nisterio da propaganda a con-fereneia entre Hitler, Mussoll-nl, Chamberlain e Daladier, so-bre a qual repousam, todas asesperanças da Europa, teve im-cio poucos minutos depois dastreze horas. A reunião começousob uma atmosphera de fortetensão, mas, desde logo pare-cem ter surgido indícios de queo Fuehrer estava disposta a fa-zer algumas concessões. Segun-do foi possivel apurar, a cordia-lidade se estabeleceu desde oinicio.

PRIMEIRA — REUNIÃO —DAS 13 HORAS AS 14 E 55O sr. Chamberlain, ao que

consta, foi o iniciador dos de-bates, tendo apresentado aochanceller Hitler as seguintespropostas concreas :

D — occupação Bymbolicade uma estreita faixa do ten-i-torio dos sudetos, sem entradanas fortalezas tchecas.

. 2) — Occupação do restantedo território a ser cedido á Al-lemanha, por um contingentede forças internacionaes.

3) — Envio immediato deuma commissão internacionalpara demarcar a nova fron-teira e controlar a permuta daspopulações.

4) — Execução destas medi-das no prazo de sete dias. nahypothese do Fuehrer cencor-dar immediatamente com usmesmas.

5) — continuação das nego-ciações em torno de todos os

'¦_._?

soas aguardam a chegada dos problemas europeus inclusive a"democratas". A's 11 horas equinze minutos desce um pas-saro metálico. Os espectadores,que estão de longe, não sabemse é Chamberlain ou Daladierque chega. A duvida, porém, nãodemora muito. O homem nãotrazia guarda-chuva... era Da-ladler, que havia alçado vôo emParis ás 8 horas e 45 minutos.O ministro francez é cumpri-mentado por altas personalida-des. Uma banda de musica rom-pe os accórdes da "Marsellal-se". Muitos populares gritam:"Heil Frankreicb" (Viva aFrança). Daladier agradece epassa em revista uma guardade honra do regimento de "Hus-

sarei ria Morte"'.A demora do "premier no

aeroporto foi rápida. Um auto-movei conduziu-o ao Hotel _ VI-eriahreszeiten" (Quatro Esta-ções), onde foram reservadosdez aposentos luxuosos para acomitiva franceza.

Vs 11 horas e 51 minutoschegou o "Lockhead" P^adocio qual desembarcou NevilleChamberlain, aPos completar aterceira viagem de avião üeaaa vida. As mesmas honras com

questão das colônias allemãsO sr. Adolf Hitler, nãa con-

cordou, naturalmente, com es-tas propostas na integra, masparece t.er encontrado nas mes-mas unia base aceitável paraproseguir nas discussões. Cornisto, meio caminho estava per-corrido. O Fuehrer insistiu, po-rém, num particular que elleconsidera ponto de honra parao Reich. Elle fez questão daentrada das forças allemãs noterritório sudeto, até o dia l.°de outubro, pelos menos nasregiões onde a maioria da po-pulação allemã, é absoluta. Ad-mittiu porém, que está oromptoa transigir sobre algumas me-dalidades da occupação.

A's 14 horas e 55 minutos ter-minou a primeira reunião e osmembros da conferência deha-ram o "Fuehrerhaus" em auto-moveis, provavelmente para ai-moçarem- Todos se separaram edirigiram-se aos respectivos alo-lamentos.SEGUNDA REUNIÃO — DAS

16.SO A"S 20.25 HORASA segunda reunião foi inicia-

da sob auspícios bem melhoresdo que a primeira, durante a

qual os estadistas chegaram, áconclusão de que o abysmo nãoera tão grande. Circularam, pou-co a pouco, as noticias dos pri-meiros entendimentos. Os sc-nhores Chamberlain e Daladierhaviam concordado com a oc-cupação de Eger, Ash e outrosdistrictos sudetoá, depois deamanhã, mas o Fuehrer, por suavez, consentiu que as tropas ai-lemas entrassem com equipa-mento de tempo dc paz c nãode guerra, clr.ndo desta formaum aspecto mais syinbolico docpie real á occupação.

Segundo revelou um porta-voz allemão, a única difficul-dade que se antepunha u esseplano era estabelecer-se o totalda arca a seri oecupada, poissendo ella demasiadamentegrande, seria difficil ás forçastchecas retirar-se da mesmaantes de sabbado. Acerescentou,porém, que seriam enviados im-mediataniente a Praga, mappasdevidamente assigna lados paraevitar incidentes.

A atmosphera clareou cadavez mais c os primeiros rumo-res de que a paz havia descidosobre a Europa começaram atranspirar.

Neville Chamberlain e Dala-dier deixaram o Fuehrerhauspela segunda vez, ás 20 horas c25 minutos. Nessa oceasião umporta-voz allemão informou vi-sivelmente emocionado: — "AConferência acaba de chegar aum accordo completo sobre ospontos principaes da questão.Ròsiá apenas remover algumaspequenas difficuldadès de or-dem tectmica".

TERCEIRA REUNIÃO A'S 22HORAS

Numa atmosphera d-; sadiooptimismo iniciou-se á terceirareunião, constando, inu»ío antesque o accordo integral seriaconseguido esta noite. Outroporta-voz allemão e-mfirmouque a occupação terá inicio ef-fectivamente no sabbado aolongo de quasi toda a frontei-ra, mas esclryeceu que as tro-pas não penetrariam pròFúndn-mente no território tcheco. '"Uma vez solucionada a que-stão" — acerescentou o infor-mante — "a própria Allemanhae as demais potências represen-tadas na conferência"."A conferência tratará agorade um accordo para a realiza-ção de plebiscito nas áreas lia-bitadas pelas minorias hunga-ra e poloneza, em dafa que ain-da não pode ser revelada".

O optimismo é gerai. Nos cir-culos italianos opina-se que re-solvida a crise tcheca, desappa-reeerá tambem o Impa-se netu-nlmente existente nas relaçõesiteio-francezas.

Um alto funecionario nllemãodeclarou: "A principal coisaqüe temos em mente, c dar nossudetos o sentimento de liber-dade que elles teriam a 1° deoutubro com a entraria das pri-meiras tropas do Reich".

A nroposito deste particular,acredita-se nue a Allemanha es-tnria riisnosta a ceder o direitooue considera seu — de accordocom o plano franco-biitannico—• de oceurjar todos os districtosassignalados em côr vermelhano mappa que acompanhou omemorandum gennaivca, porhaver reconhecido as difficul-dades existentes om virtude tíasfortificações localizadas nos dis-trictos contestados, as quaes ostchecos se recusam a ceder.

Embora a reunião continuepor tempo mais longo do queera esperado e não haja aindanoticia official sobre a conelu-são dos trabalhos e o resulta-do final, acredita-se gcralnien-te que não ha mais razões pa-ra se temer uma mudança in-esperada no rumo dos aconte-cimentos. Em todos os circulospredomina n crença de que apaz da Europa será, consolida-da esta noite.

DELÍRIO EM MUNICHDesde as primeiras horas ria

noite, toda a cidade está emdelirio. As ruas estão repletasde povo. Em todos os cafés,bars e restaurants bebe-se afamosa cerveja escura de Mu-nich (Muenchner Braeu). To-dos levantam brindes á paz eá victoria do "Fuehrer".

O ambiente é aliás propicioa essas manifestações de ruído-sa alegria, pois desde domingoa capital da Baviera está ceie-brando a tradicional festa dacerveja. O delirio popular éindescriptivel. Pelas ruas só seouvem gargalhadas. Os homenstrazem na lapella as floresazues dos trigaes (Komblumcn),vendidas por moças, como sym-bolo da festa da colheita.RETIRAM-SE OS MINISTROS

MUNICH, 30 — Os senhoresDaladier e Chamberlain, acom-panhados das respectivas comi-tivas, deixaram a Fucheerhausaos 15 minutos de hoje, sexta-feira. — (U. P.)

ASSIGNADO O ACCORDOMUNICH, 30 — Aos 17 ml-

nutos de hoje, sexta-feira, osr. Chamberlain ann unciouhaver sido assignado o accor-do. — (U. P.)CHAMBERLAIN REGRESSA-

RA' HOJELONDRES. 29 — Urgente —

Communicam de Munich que osr. Chamberlain declarou quepartirá para Londres amanha.— (U. P.)

0 Japto Não Te-me Sanções

TOKIO, 29 — Em respos-ta a diversas noticias da im-prensa estrangeira, as quaesfalam de saneções. a seremdecretadas pela Liga das Ma-ções contra o Japão, devido a

sua attitude na China, aagencia seml-official uippo-nica "Domei" divulga umadeclaração,-pa qual se sahen-ta que o emprego dc san-cções, conforme os estatutosde Genebra, presuppõe aexistência "De jure" de umestado de guerra, o que nàoacontece uo conflicto entre aChina e o Japão.

Caso, porém, as potênciasestrangeiras sejam do outraopinião, e desistam do pontobasicò da exjstencia do es-tado de guerra, isso signifi-caria, ao mesmo tempo, arenuncia á base juridica, naqual a Inglaterra e os outrospaizes exigem a reparação

dos damnos sofíridos pelosseus subditos na China, devi-do ás operações de guerra.Em caso de um tal passo daspotências estrangeiras, o Ja-pão se veria forçado a mo-dificar a sua actual politicana,China, recusando-se a re-conhecer os interesses e asconcessões estrangeiras naChina.

Em circulos officiaes japo-nezes, predomina, por isso, aopinião, de que ;as potênciasestrangeiras coto interessena Çliina, nãq participarãode qualquer acção de .san-cções.;,- anti-nipponicas, quepossam ser|postas a discussã

em Genebra.»'— (T. O.).

A roducçlo do /mcooik_ l

Anhydro no NordesteCARACTERÍSTICAS DA GRANDE D SSTILARIA QUE 0 GOVERNO FEDE-

RAL ESTÁ MONTANDO EM PERNAMBUCO

Batida a quilha do ulti-mo contra-torpedeiro

para a Armada Brasi-leira

O gabinete do ministro daMarinha distribuiu hontem aseguinte nota:"A 28 do corrente, 103 esta-leiros da firma John I. Thor-nycroft. na cidade de Southam-pton, foi batida a quilha do ui-timo contra-torpedeiro d.t seriede seis navios desse typo, queo governo brasileiro encom-mendou aos estaleiros inglezes.

Esse contra-torpedeiro reCu-berá o nome de "Jaguaribe".

Os absurdos da cor-armamsiflsfa

LONDRES, setembro de 1938— Os phantasticos esforços quea Grã-Bretanha está realizandopara poder, prover-se de armase outros materiaes convenientesPüi-a a guerra, trazem comsigonecessidades de abastecimentoque parecem impor a formaçãocie iinménsòs depósitos de ma-terias primas e de viveres. Ecomo uma desgraça nunca vemsó, essa politica óccasiona sem-pre maiores exigências ao pon-to de ameaçar dar cabo daprosperidade, e tambem, o queainda ó peor, do tradicionalsentido commum dos inglezes.

O conhecido "economista in-glcz John Maynard Keynes aca-ba de formular uma propostaque revela áté que ponto che-gou já a mentalidade inglezano extravio causado por umaviciosa percepção da realidadeinternacional* )>•¦

Propõe Keynes aproveitar to-da a producção do Império Bri-tannico para formar depósitoscias principaes matérias. O eus-to desse provimento calculaKeynes, modestamente, sem du-vida, em 500 milhões de librasesterlinas Snowden, isto é, dasque foram depreciadas em 1931.O economista suppõe, tambem,uma limitação da despeza pa-ra o Estado em 20 milhões deesterlinas por anno.

Eis aqu a diéa quasi genial deKeynes. Os territórios inte-grantes do Império armazenamtodas as matérias supérfluas. Osarmazéns téem de ser construi-rios pelo Estado que cede aosproduotores, gratuitamente, oua preços muito baixos, o espaçodisponível para a armazenagem.O governo financia a operaçãoabonando aos produetores, noneto da armazenagem, adianta-mentos até 90 por cento do pre-ço do produeto no mercado. Es-ta operação implica para o Es-tado um desembolso ainda maiorqne o do armamento, pois estecusta 1.500 milhões de librasesterlinas em cinco annos e aarmazenagem de produetos eus-tnria 500 milhões num anno.Aparte esta difficuldade, nadapequena, o projecto do illustreeconomista é irrealizavel pelosseguintes motivos.

Durante os annos de 1936 e".937 a Grã-Bretanha importoudas colônias e dos seus domi-nios 300 e 360 milhões, respe-ctivamente, de libras esterlinasem matérias primas. De modo

, que 500 milhões de libras absor-i veriam a producção quasi totalj dum anno. E' certo que essa

medida daria um poderoso im-pulso á vida econômica e que

1 teria por resultado tuna eleva-ção dos preços. Mas não contaKeynes com os competidoresdo Império.

Como ficará a exportação bri-tannica se está agravada comos preços elevados das princi-pães matérias ? Tanto mais queKeynes imagina o seu projectocomo permanente e nao comomedida transitória..

Outra difficuldade é a do ris-co. Quem o assumirá? Vejamoso preço do trigo. Na primave-ra de 1937, em Chicago, era de157 centavos por bushel e nofim do verão deste anno baixoupara 60. Seria injusto attribuira perda ao produetor, o qual,por outro lado, não poderia su-portal-a. Se o Estado tem decorrer o risco, donde tirará odinheiro ? Os 20 milhões de li-bras esterlinas — que Keynesdiz custar a realização do pro-jecto — nâo são, nem mais nemmenos, que o juro a 4 por cen-to dos 500 milhões necessa-rios para a construção de ar-mazens e para adeantamentos.

A posse do novo chefeda D. P. A.

Terá. logar hoje. ãs 14 horas,a posse do general de brigada

! Newton Cavalcanti, no cai so deI director das armas tíe Infanta-1 ria, Cavallaria e Artilharia.

ma——1¦¦.¦_^WI__«MBM«_«_B_W--»<_W«««-WB~"«~'~|-"""M "m.'A ...... ..... ..... ..;...,.... ¦, ..¦ ¦. . ... 'fc-A .-..¦..•-¦¦ ,..-.....¦,..¦¦.-¦-¦¦.¦.¦¦¦¦:¦.¦.—.;-¦¦-¦-->¦¦¦¦::¦.¦.¦:".':': :' :¦¦'¦¦¦¦¦¦

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O interventor pernambucan.oInstituto do Assucar e do Al

RECIFE, 29 — O interventorAgamemnon Magalhães visitou,ultimamente, em companhia dcvarias autoridades e Jornalistas,a grande Distilaria que o Insti-tuto do Assucar e do Álcool es-tá montando no municipio doCabo, neste Estado. O chefe dogoverno pernambucano percor-reu demo rada mente todas asobras do importante emprecii-dimento colhendo explicaçõescompletas sobre a grande disti-laria do Instituto do Assucar edo Álcool.

O redaetor da Agencia Nacio-nal, incorporado á comitiva dointerventor pernambucano, re-

Actos do G

viita, no municipio do Caoo, ascool cm Pernambuco. No clichê

da construcçãocolheu, tambem, amplas infor-inações sobre a grande usinade álcool que será inauguradadentro de poucos mezes. A Dis-tllaria do Cabo é idêntica a quefoi inaugurada, recentemente,em Campos, pelo presidente Ge-tu:io Vargas, oecupando umaárea calculada em 92 mil me-tros quadrados cujos terrenossão cortados pelo rio Pirapava.As grandes estrueturas melali-cas, medindo 26 metros de ai-tura, já se encontram quasiconcluídas. Os enormes tanques,par* deposito de álcool e mela-co, tambem já estão promptos.Ás obras custarão ao Institutodo Assucar e do Álcool cerca dc

overnoas

O presidente da Republica to, para idêntico logar em Ba-signou os seguintes decretos : » nanai, ambas em São Paulo.NA PASTA DA JUSTIÇA Nomeando escrivão de colle-JUSTIÇA

Nomeando interinamente, Dar-cy Lopes 'Cançado para o car-go vago da classe M, da carrei-ra de j official administrativo,do quadro» I.

Aposentando, conforme reque-reram, nos termos da lei consti-tucional u. 2, de 16 de maio docorrente anno, tendo em vistaos bons serviços prestados pormais de 30 annos, os escrivãesFrancisco Oliva Mendes deMoura e Antônio de Paula RI-bero; e os commissarios Octa-vio de Azevedo Ramos. Alcidesde Paula Gomes e Miguel Bri-ganti.

Aposentando, por convenlen-cia do serviço, nos termos dalei constitucional n. 2 de 16 demaio de 1938, o commissarioEugênio Gonçalves Pinheiro.

NA PASTA DA FAZENDAAposentando, conforme reque-

reram, na forma da lei consti-tucional n. 2, de 16 de maio docorrente, o official administra-tivo do Tribunal de Contas, ba-charel Eurico Franco Ribeiro eo continuo do Thesouro Nacio-nal, Quirino Cunha.

Removendo o escripturarioApolinario Bustamante Macielda Administração do Dominioda União, com exercicio juntoá Delegacia Fiscal no Estadodo Rio de Janeiro; e o escrivãocom exercicio na Administraçãodo Dominio da União junto áDelegacia Fiscal cm Alagoas pa-ra o Estado do Rio de Janeiro.

Concedendo a p o sentadoria,nos termos da legislação em vi-gor, ao official administrativoHeitor Gonçalves; ao archivis-ta Adalberto Murat de Pillar;ao escripturario João OlimacoGondim; ao collector federalem Rio Pardo, no Rio Grandedo Sul, João Ramos de Olivei-ra; e nos termos da lei consti-tucional n. 2, de 16 de maiode 1938, ao escrivão do Domi-nio da União no Estado do Rio,Manoel Arisberto Gregorio deOliveira Lopes e escripturariodo quadro do Dominio da UniãoWaldyr SanfAnna.

Promovendo: o collector fe-deral em Guararema, São Paulo,Norival Gonçalves Tavares, paraidêntico logar em Mogy dasCruzes de 5" classe; e os escrl-vães de collectorlas: em Pira-tininga, São Paulo, Antônio Soa-res de Padua Bicudo, para col-lector federal em Mundo Novo,no mesmo Estado; em Leme,São Paulo, José Garcia Simões,para idêntico logar em Araras,no mesmo Estado; em Vlradou-ro, São Paulo, Jesler da CostaCésar, para idêntico logar emIgarapava, no mesmo Estado; eem Alagoinhas, Bahia, ManoelVelloso Vianna, para collectorem Santo Antônio de Jesus, noreferido Esado. .

Removendo: os collectores fe-deraes — em Mundo Novo, SãoPaulo, Pedro Romero, para iden-tico logar em Villa Bella, nomesmo Estado; em Villa Bella,Amadeu Fazziní. para idênticologar em Guararema, ambas emSão Paulo; em Santo Antôniode Jesus, na Bahia, .loão da Cos-ta Filho, para idêntico logar cmAlagoinhas, no mesmo Estado:e os escrivães — em Mundo No-vo, José Fernandes Nobrega, pa-ra idêntico togar em Viradouro.ambas em São Paulo; è em Sil-vestre, José Fellx do Rego Net-

ctoria federal: Benedicto Doto,em Piratinlnga; Alfredo FrancoBarbosa, em Mundo Novo; emSilveiras, Corríelfcr Pcdroso; e,em Leme, Dilermando de BarrosCarvalho, todos em São Paulo.

Promovendo a agente fiscal doimposto de consumo, na capitaldo Estado do Pará, e do inte-rior do mesmo Estado, PedroJosé da Costa Barroso e nome-ando para idênticas funeções nointerior do Estado, Luiz Colom-bo Hausler Delgado.

Transferindo José da SilvaGuimarães, da carreira de con-tador para a carreira de offi-ciai administrativo da classe 1,do Tribunal de Contas.

-emittlndo, a bem do serviçopublico, o collector federal emMisericórdia, nu Parahyba, Fran-cisco Pereira Cayaha.

NA PASTA DA GUERRANomeando, sem prejuízo das

funeções que exercem no Minis-terio da Guerra, de accordo como art 12 do regulamento inter-no da Secretaria Geral do Con-selho de Segurança Nacional, ocapitão Hugo Penasco Alvim,para adjunto da 11 secção dnmesma Secretaria e o tenente-coronel intendente de guerraJosé Scarcelln Portella c o ca-pilão Aluizio de Miranda Men-des para adjuntos da 2" secçãoda referida Secretaria.

obras da grande distillaria dodois aspectos do andamento

vinte mil contos, sendo de ma-ehinaria, fornecida pelos Esta-heleeimentos Skoda 10.702:000$.As despesas com a terraplana-gem do terreno e construcçãodos grandes edifícios e a villaoperaria elevam-se a sete milcontos. Trabalham âctualmente,600 operários, tendo sido asobras iniciadas ha sete mezesatrás. A Great Western cons-traiu desvios, afim de facilitaro desembarque do assucar e otransporte do álcool para osmercados consumidores. A Dis-tllaria possue dois kilometrosde estrada de ferro, com male-rial modernissimo e adequadoao fim a que se destina (A. N.)

«5.

Muda-se hoje, o Institu-to de Pesquizas Educa-

cionaesO Instituto de Pesquizas Edu-

cacionaes, a Divisão de Obriga-toriedade Escolar e Estatisticae a Superintendência dos Cursosde Continuação e Aperfeiçoa-mento e Ensino Elementar pa-ra Adultos, da Secretaria, d»Educação e Cultura que atei.hontem, vinham funecionando'no Edifício Carioca, mudar-se-ão hoje, para o Edificio Ando-rinha, á rua do México, 5" an-dar.

Concurso para profes-sor de francez

Realiza-se hoje, ás 7,30 horas,no edificio da Universidade doDistricto Federal (largo do Ma-chado,20), a prova escrlpta doconcurso para professor defrancez do ensino technico se-cülidario municipal,

MUSICARECITAL DE NEUZA MTRAN-

DA DE PINHOHoje, ás 17 horas, na Escola

Nacional, realiza-se o concertode Neuza Miranda de Pinho, jo-ven pianista de grande talento.

Falleceu ante-honte"",a progenitora do minis-

tro Fernando CostaFalleceu, ante-hontem, em pi-

racicaba, onde se encontravagravemente enferma a progení-tora do ministro Fernando Cos-ta, d. Augusta de Souza Costa,viuva do cel. Febiliano Costa.

O enterro, realizou-se hon-tem, em Campinas, e teve gran-do acompanhamento.

DR. BRANDINOCORRÊA

de MelloO Collegio Pedro IT _ „_-

ternato, profundamente con-trlstado com o falleclmento doseu' ex-professor e grande ami-go dr. Figueira de Mollo, teve,hontom, ao receber a triste,noticia semleerradas as portasdo edifício. O presidente daCongregação, dr. Raja Gaba-glia comparecei-- ao saimentofúnebre juntamente com o di-reetor do Internato, dr. Cio-vis Monteiro e os srs. profes-sores Pedro do Couto, NelsonRomero, Jonathas Serrano «Antenor Nascentes, que repre-sentarão o corpo docente con-gregado daquelle Instituto deensino.

Representando a administra-ção, comparecerá o secretariodo Collegio, dr. Octacllto A.Porelra. O corpo discente se-rà. representado por uma nu-morosa commlssfi.0 de alu-ninos do 5" anno, que deposi-tara. no túmulo a coroa emnome do estabelecimento.

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DRSTINADA A ESTUDANTEURASILEinO UMA DAS nOL-SAS CRIADAS NO INSTITUTO

GEOLÓGICO DE CARACASO ministro Oswaldo Aranhaeomniunlcou ao sr. GustavoCapanema, ministro da Edu-

cação e Saude, haver o gover-no da Venezuela criado sflsbolsas destinadas á manuten-cão de estudantes estrangeirosno curso do Instituto Oeologl-co de Caracas, pondo uma dei-las â disposição do Brasil.A iniciativa do dirigente do

paiz amigo, além do curso gra-tuito, dã. direito a uma pen-são de trezentos bolívares,com o fim de custear a hospe-da gem e gastos pessoaea doestudante.O citado curso Já teve suasaulas iniciadas no dia 15 docorrente mez.A deliberação do governo ve-nezuelano foi communicado aoMinistério das Relações f".\ie-riores pelo seu reprasenta/itediplomático, causando a maisv'va impressão, tal a fldal-

guia do gesto ciue bem cata-cteriza os propósitos de imi--¦ade que inspiram as attitudesdoa povos americanos

Page 3: í^n*^r*>¦? ^fr—ytfi—^vr.. T-r* WTJBi - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1938_03163.pdf · Ok preparativos febris para a guerra continuavam em pleno andamento

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NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA - Sexta-ieita, 30 de Setembro de 1938

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ORÕSOCATARCTICA

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2 TESTAMENTOS_________ ¦—- ¦—¦.

tismo do AAvo%aào á RcMassa» de Um lnáus"

tria* sas e Contraaansas

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&**! Xadrex Que ImportaA opinião publica tem acom-

panhado com o mais vivo in-

teresse as peripécias da luta

judiciaria entre sabidos e sa-

bidões nacionaes e estrangei-

ros, travada em torno dos tes-

tamentos do riquíssimo com-

mendador Zerrener e de sua

viuva d. Helena Zerrener.

A companhia Antarctica

Pavúista e a Companhia Café-

eirá de Sáo Paulo constituem o

vultoso patrimônio que stisci-

tou as incríveis peripécias clesse

pleito, com o qual vêm sendo

aífeotados a integridade da

grande fortuna; a prosperidadeindustrial de uma das maiores

empresas nacionaes e o socego

espiritual de magistrados e au-

tóridades publicas, attraidos,

ãs vezes, a contra gosto ao j

campo cia pugna e nelle dando

a impressão de tomar parte,

ora por um, óra por outro con- jtendor. '

A evolução da peudencia, ca-

,-acterizada pelo dynamlsmo

insaciável de. um advogado co- |

nhecido, e pela resistência cta'

massa do industrial que ficou

a testa da gestão da compa-

nhia, teve um recente e ruidoso

desfecho com a desistência do

advogado inventariante e a ul-

terior prisão do sr. W. Bellian,

director da companhia.

Esclarecer os factos é o ob-

jectivo da nossa conecta e ver-

dadeira reportagem. Nosso in-

teresse é chamar á attenção do

sr. Adhemar de Barros, digno

interventor de São Paulo, para

a importância que representa,

no conjunto das actividades

que produzem a riqueza paulis-ta, o patrimônio da Antarcti-

ca.

Sabemos do cuidado com que

s ex. e o seu secretario da Be-

gurança, capitão Menna Barre-

to, observam e reprimem acti-

vidades suspeitas que, por

qualquer meio, venham pertur-bar o equilibrio e prejudicar os

interesses materiaes e moraes

de São Paulo.

Estamos certos de. que esse

cuidado administrativo e mo-

rai já está alerta no caso em

questão.W. Belliau requereu então &

bléa a que tenazmente se op-

punha W. Bellian com medo

da destituição fatal.

Entre os fundamentos da de-_. _ __ min

rém outras fundações, cujo.-,

admnistradores seriam os srs.

dr Beuto Vidal e W. Bellian.

os quaes, no testamento, no-

meara testameuteiros univer-._... i meara res-anu-uu, »¦*--> cisão do Tribunal, figura o «uc.

^._ pedilldo-lhes, todavia,repelle a pretensão de W. ._,..„.„„. „ .neBellian como director da Fun-

clação iustituida pela viuva, re- ¦

vogando o testamento do ma-

rido O Tribunal declarou que, jemquanto não se decidisse a t

questão successoria, pelos meios

regulares, a Fundação dirigido

por W. Bellian não tinha ne- jiihum direito ás acções da Com- <

panhia Antarctica. Emquanto I

vigorasse o testamento do fi-

nado Zerrener, a herdeira se-

ria a Fundação por elle insti-

tuida.

-que aceitassem o encargo

recommeudando-lhes que, caso

não o conseguisse cila testado-

ra em vida promovessem em

juizo a validade jurídica da

cláusula do testamento do seu

finado marido, que transcre-

via (como de facto transcre-

veU) PARA QUE PUDESSE

SER EFFECTIVADA A SUA

VONTADE...

Mas os desejos da finada nâo,

eram positivamente os dos seus

testameuteiros. Cumprido e

respeitado o testamento do caEra vital portanto para W

Bellian, substituir o inventa

riante dr. Bento Vidal, cujo

direito decisivo de voto fora

reconhecido em Juizo e no

Tribunal, apesar do grande nu-I mero de prestigiosos advogados

j que constituiu e que tinha a1 seu serviço, pagando rêgios

honorários, á custa da Compa-

nhia Antarctica, a cujas ex-

pensas tambem raria p.erma- „„,. ...

nente e rumorosa campanha [ processo de inventario do Com

de imprensa na quasi totalida- i mendador e. sob a allegaçao aa

de dos jornaes de São Paulo, | nullidade, pretenderam impe-

controle acciouista das Com-

panhias Caféeira e da Antar-

ctica, duas das maiores com-

panhias industriaes de Sao

Paulo. Optimo negocio. — . ,bello plano.

Acontece porém, que nem a

arguição de iuefficacia nem a

de nullidade, foram acolhidas

pelo juizo do inventario, que as

reinetteu para as vias ordina-

rias.Então os testamenteiros de

d. Helena que lhes recoromen-

dára expressamente fosse res-

peitada e até pleiteada judi-1ciaimeute como valida, a ulti-

ma vontade tio marido, o que

fizeram?Trairam-lhe a confiança, cs

jdeveres moraes e legaes da

jtestamenteira e, num requinte,

temerário, deram inicio á acçaC'respeitado o testamento do ca-

^ mimüade do testamento do

pitalista Zerrener, dono da for- c melldador zérreuéri

_w_ _-_n/. IfltlS

e por seu turuo como inven-

tariante, e titular do direitoüe voto relativo à maioria das

acções da Cmpanhia Autarcti-ca,' aguardava a primeira as-

sembléa geral para destituir «

seu ex-amigo e. companheiro,que se convertera em seu im-

migo íidagal.

Com effeito, em março do

anno corrente, realizou-se a

assemblea ordinária dos accio-nistas da Companhia Antarctl-ca, mas nessa mesma assem-

bléa passaram-se factos curió-sos e únicos na historia oas so-ciedades anonymas. Assim e

que, ao serem abertos os traba-lhos da assemblea, apossou-reda presidência da mesa o dr.Cyrillo Júnior, um dos advoga-dos de W. Bellian, e, apesaido protesto e do voto em cou-trario do dr. Bento, uão deu

valor á declaração da vontade

1«) — Herdeira fiduciarla,

gravada com cláusula de ma-

lienabilidade, sua viuva d.

Helena, a quem tmproprlainen-te denominou "usufrutuaria",

e por morte desta:2") — Herdeira plena e tidei-

commlssaria uma fundação »a

Allemanha, designando logo a

universalidade de bens (os re-

manesceutes) que, livres, se

destinavam a um fim philan- ,

peição e o seu substituto legalcir. Oliveira Lima, nomeia o

dr. Jorge Americano muito do

gradu de W. Belliau.

Tão do agrado de W. Bel-

liaii e esse inventariante aueestá em exercício, que imme-diatamente concordou em quese fizesse a entrega á Funau-

ção dirigida pelo mesmo W.Bellian cie todas as acções cta

Companhia Antarctica e Café-

trópico auxilio, assistência e i eira, pertencentes ao espolio

asylagem aos membros pobres. | _o finado Zerreuer. Isso ape-_,, _- ....viu.. _,err_- i zar clo que decidira a Corte de

tuna, ficariam elles impedidos

de perpetuar a administraçãoda massa enorme de bens. fi

dahi, máo grado a clareza das

determinações expressas nas

palavras testamentarias da viu-

va d Helena Zerrener, o que

fizeram os seus dois referidostestamenteiros?

Interferiram, desde logo. no

mas dignos, da familia Zerrener, o tins semelhantes lüoc-B).

O inventario do Commencia-dor seguiu os seus termos nu

Justiça local do Estado de Sao

Paulo e com os incidentes pe-culiares â multiplicidade e vul-

to dos interesses do espolio.

I Nenhuma duvida nem od

u-uviiu ^ ,-¦- | jecção contra a validade u« j

da maioria que o mesmo dr. j testamento suscitou a viuva d.

Bento representava como in

especialmente nos "Diários As-

sociados".Como porém destituir um

inventariante que a Corte de

Appellação mandara nomear?

Por uma coincidência inte-

dii- o cumprimento do seu tes-

tamento, contrariando o que

lhes havia pedido a viuva.

li por que? Porque os dese-

jos claros da testadora em

manter o testamento do mariPor uma coincidência ». <*• w-™- - -------

ressante, promulgou-se em 8. do, não conteriam eom a oW

_ . _,.._¦-_ „., q 1.. de r.uridade dos seus pioposito-Paulo o decreto ri". 9.133 d

24 de abril de 1038. Por esse

decreto, os iuventariautes nos

processos onde o imposto de

herança não se tivesse ainda

pago no prazo legal, seriam

substituídos tão somente paraos effeitos do calculo e do va-

por um inventariante

propósito"extra-mu-curidade dos seus

de administraçãonus".

Isso porém, só pela nullida-

de de fideicomisso constituídouelo Commendador, lhes seria

possivel conseguir!Com effeito, respeitado o tes-

tamento do Commendador, e,gamento. ,. , ,,••ad-hoc". — Em breve esta- c(jm ^ os direitos da herdei

va o inventariante D. Bento) m p]ena _ a fundação alie

Vidal suspenso e nomeado o ;...., „ii_... t..t._men

sr. Plinio Balmaceda Cardoso.

Mas a nomeação desse inven-

tariante, tão somente para ré-

gularizar a situação com a Fa.

zenda Publica, não couvinha a

\V. Bellian.Balmaceda Cardoso não lhe

era sympathico e o Juiz effecti-\V. Belliau requereu então a

^ áQ inveutario n„0 quizeraCorte de Appellação do Esta- ^^

co de São Paulo um mandado

de segurança contra o acto do

-

UC _jwg)«**'--j —

Juiz de Direito que deferira ao

dr Bento Vidal a assemblea

de accionistas da Companhia

Antarctica. Essa assemblea nao

*e realizou pela suspensão ori-

unda cio pedido do mandado

dc segurança.Por oceasião do julgamento,

porem, o Tribunal negou o j

mandado, reconhecendo o legi-

timo direito de voto do lnv«n-

tariante que lhe negara a as-

.sembléa Hlegal presidida pe*°

advogado de W. Bellian. En-

vendeu mais o Tribunal que

era legitimo o acto do JuW

mandando convocar a assem

Assim se arrastavam os acon-

tecimentos, até que, em maio

de 1937, em meio do inventariodo testador, fallece. inespera-damente, a viuva d. Helena

Zerrener, deixando por seu

turno um testamento no qual.revelando o receio de que fos-

sem ariuulladas as disposiçõestestamentarias, na parte em

que seu marido instituíra

pleua e universal herdeira

iideicomniissaria a fundaca»

aliem», determinou que na

hypothese de se verificar a sus-

peitada nullidade, livremente

disporia dos seus bens e dos

br., dc marido liKtitirtnrt • !»"

Mas esta acção teria o rito

orcunano, lento, e náo potuasatisfazer o açodamento dos

testamenteiros de d. Helena

em solucionar rápido, para si,

a aütniuistarçãO' da fortuna,

em definitivo e ad-perpetuam •

Tentaram então o segundo

expediente provisório, alnn de

dar combate a validade du tes-

tamento üo finado Zerrener,

sem perderem as posições oe

directores das granues cuinpa-

ninas Antarctica e Caieeira,

nas quaes se achavam por

complascencia da viuva e da .

outorga qúe fizera dos escan-

dalosos poderes irrevogáveis a

W. Belliau.

Com o íallecimento da viuva,

extineta a procuração que ou-

I torgara, o direito de voto com

as acções do espolio do Com-

mendador Zerrener, que con-

trolaya as companhias, teria

de passar ao inventariante.Esse "cargo, portanto, era de

summa importância. Tornou-

se desde logo cobiçado por W.

Bellian e pelo dr. Bento Vi-

dal. Cada qual pleiteou para

si a inventariança, como cha-

ve do predomínio e do sueces-

so almejado. A luta judicialentre ambos teve larga re-

percussão pela imprensa, e loi

das mais acirradas nos tribu-

naes de São Paulo. Terminou,I em sua primeira phase com a

nomeação do dr. Bento Vidal,

i_.« resultou tambem na maisObtida, porém, a ineiticacia ™JVe incompatibilidade

ou a nullidade da disposição) protiniaa

¦a Plena - a fundação alie-

mã - ficariam elles testamen-

teiros de d. Helena inhibidos

de conservar a administraçãodo patrimônio, inaugurada em

vida da viuva e defendida com

o expediente clamoroso daquel-

Ia procuração, notável pelos

poderes illimitados e irrevoga-veis outorgados pela idosa mil-

lionaria.

DU a HUiiiuoM. -¦- ,

testamento ria do Commenda-dor, teria de prevalecer a hy-

pothese prevista no testamen-

to da viuva, pela qual, nullo o

testamento do marido seriam

criadas as fundações herdeiras

da fortuna, mas a serem adnu-

nistradas pela sagacidade de-

cucada e solerte dos srs. «•

incompatibilidade

pessoal entre ambos.

ventariante do finado Zerre-ner acciouista com mais de

5u% do capital da Companhia.A maioria deliberou a desti-

tuição da directoria mas nada

disso constou da acta. A maio-ria quiz lavrar a sua acta no

local da convocação, a sécle da

Companhia, mas foi impedida ,de fazel-o por W. Bellian c

seus companheiros de directo-ria, e por empregados, visto a

passividade da autoridade poli-ciai presente.

Novos pleitos judiciaes, uovoescandalu pela imprensa .. j

O dr. Bento porém, comoinventariante, havia requer i-

do e obtido uma reunião de

accionistas presidida por quemindicasse o Juiz de Direito pe-rante o qual havia requerido.Tal reunião determinada peloJuiz cie fora justificada ante a

recusa de W. Bellian e maisdirectores da Companhia au-

taretica, em realizal-a apesarda requerida por numero legai'

de accionistas.

ôra, si se realizasse tal as-

sembléa, W. Bellian estaria

perdido por isso que era fatal

a sua destituição de director

pelo dr. Bento Vidal, inventa-riante cujo voto nessa qualida-de era decisivo.

O Commendador João Carlos i

Antônio Frederico Zerrener. I

brasileiro, naturalizado, gran-de industrial e senhor de avul-

tada fortuna, falleceu na cida-

de de São Paulo, onde tinha

domicilio em 8 de setembro de

1933.

Helena, que afinal assumiu o

cargo de inventariante. Era

então seu conselheiro amável e

assistente continuo W. Bellian,cuja solicitude excessiva indu-zia suspeitas...

A confiança que á idosa e ri-

quissima viuva infundia o seu |conselheiro, culminou com a

outorga por ella, de uma

procuração irrevogável, a

Bellian com todos os pode-res imagináveis em di-

reitò e em negócios. Essa pro-curação peccaminosa pelo e*-cesso de poderes irrevogáveis,foi qualificada de ineompreéiv,sivel alienação de capacidade

jurídica, segundo o pensamon-to do proorio juizo cio inventa- ]rio.

Como conselheiro da viuva,

inventariante e herdeira íidti-ciaria, é natural que passai-ssa assumir com exclusiva pre-domlnancia, W. Bellian, a ad-

ministração alienada dos bens

da herança, inclusive o exerci-cio dos cargos nas direcionasdas companhias em que o es-

polio era o maior acciouista:a Antarctica Paulista e Cp.Caféeira — de São Paulo.

Appellação na supra cita-da denefe-ação do pedido oc

mandado de seguran-

ça interposto por W. Hei-uan, isto e, que

'emquanto vi-

gorasse o testamento de -er.-rener, quem e a herdeira,, m-clusiyé das acções, é a Funda-

ção por elle instituída, nunca

cl0 porém a dirigida por W. Bel-Uan, criada em virtude do tes-tamento da viuva que não ti-nha o direito de dispondo de

bens alheios revogar o testa-mento do marido com quem.fora casada, pelo regime d.

separação de ben., a mais com-

piela.

mi

MaSi no decurso da luta em

juizo, W. Bellian conseguira

em reunião dos directores aa

Companhia Antarctica. exclua

da directoria o dr. Bento Vi-

O finado era casado, sob o

regime da mais completa sc-

paracâo de bens com di He.e-

na Mathilde Ida Emma Zerre-

ner.

Deu-se então outra notável

coincidência.

O inventariante BalmacedaCardoso, fora nomeado em -->

de maio, mas, 3 dias depois,era publicado com a mesmanata de 24 de maio, no dia 2'j

de maio na Secretaria e Nego-cios do Interior um novo decre-to estadual de ir. 9.137. Esse

decreto revogou o anterior e

dispôz em seu artigo terceiro

que "os escrivães dos feitos em

que ja tiverem sido nomeadosinventariantes -ad-hoc" nos

termos cto relerido decreto, cie-verão fazer os autos concluso;,

A atttitude do uovo inventa-riante provocou veementes

protestos por parte da funda-

çao instituída pelo finado, queja agora organizada e nmüa-oa nas decisões cia Corte deAppehação pede a sua nabtii-taçao na qualidade de herdei-ra.

Bento recorreu de sua des-tituição, mas recebeu dc Bel-liau, o suilicient. para desis-tir de tudo.

Beilian. comprara promisso-rias de emissão de Bento, o astiiiiia protestado, sendo esse o

taria da Segurança Publica dodireito de levar o advogado aréiiuer-se a discrtpçao.

Achavam-se as questõesnesse pé, pendendo de soluçãoainda nao proferida a ques.aosuccessoria dos bens do fina-do Zerrener, quando a Secie-Estauo de aao f aulo leva a ei-íei.o a diligencia nos escripto-rios ua uouipainiia Antarctica,

já noticiada nos jornaes de 1.oo corrente mez, eifectuaudo a

prisão cie W. Bellian e seuscompanneiros de directoria e

grande numero de empregadosua companhia Antarctica.

- d"s srs' dl I dal sob o pretexto de abandonoBento Vidal e W.Belhan.os ex- saneção prevista nos

procuradores, depois testamen-1 •

teiros da viuva e afinal candi-

datos a directores vitalício, de

taes fundações detentoras do

estatutos da Companhia.O dr Bento, porém, nao se

conformou com esta exclusão

mm ! ao Juiz competente afim deNo testamento que deixou. nomeado „0vo inven-

estabeleceu o finado cap. ai - ^ t ^^ ^

v ie]ta, sem prejuízo da Uberaliclad-.de alguns legados, um fideicom-misso dos remanescentes dos

bens da herança e com o qual

instituiu:

Bellian continua detido e osmotivos da sua prisão em ini-peuetravel segredo.

Ligada como se acha a sua

pessoa ao rumoroso caso, essa

prisão tem tido as mais dispa-ratadas interpretações.

Nada, porém, importa mais

do que a vigilância do governo

paulista sobre o curso da quês-

lão da Antarctica de modo a

deiendel-á a bem do trabalhotariante de accordo com as leis

em vigor cessando as funeçõesdaquelle". - Resultado: O

emlade do IX)Vu DanJuiz eífectivo da Vara do in-ventario, dr. Malta, jura sus-1 dehante.

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Page 4: í^n*^r*>¦? ^fr—ytfi—^vr.. T-r* WTJBi - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1938_03163.pdf · Ok preparativos febris para a guerra continuavam em pleno andamento

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DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 30 de Setembro de 1938 NOTICIÁRIO

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Confraternização das Classes Conserva-Eras Por Motivo do Reconhecimentoda Confederação Nacional da IndustriaA ENTREGA DA CARTA SYNDICAL DA CORPORAÇÃO MÁXIMA DA IN-DUSTRIA BRASILEIRA PELO TITULAR DO TRABALHO, NA HOMENA-GEM PRESTADA, HONTEM, NO AUTOMÓVEL CLUB, AO SR. EUVALDOLODI — IMPORTANTES DECLARAÇÕES NOS DISCURSOS PROFERIDOS

NESSA FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO

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üm upMto Ao almoço • ho quadro, o home narrado discursandoAs classes productoras, indus- ta expressão: traduz o resulta-triaes e commerciaes de todo do de um grande labor queo paiz, desejando expressar seu através de vastas regiões eco-

.júbilo, pelo reconhecimento daentidade suprema da industrianacional, que é, tambem; a pri-meira confederação syndicalconstituída de conformidadecom o actual regime, levaram aef leito, hon I em, expressiva fes-ta de confraternização, symbo-lizada na impressionante ho-nieriãgem prestada á pessoa dosr- Euvaldo Lodi, primeiro pre-sidente da Confederação Nacio-nal da Industria.

A confraternização realizou-se nos salões do AutomóvelClub do Brasil, em grandiosobanquete, ao qual comparece-rnm as figuras mais represen-tativas de diversos pontos dopaiz, que enviaram delegaçõesespeciaes, com a presença dotitular da pasta do Trabalho,sr. Waldemar Falcão, do secre-tario da Agricultura do Estadode Sao Paulo, sr. Jlariano Wen-dei, representando o sr. Adhe-mar de Barros, interventor pau-lista, sr. Francisco Negrão deLima, representando o ministroda Justiça; representantes dointerventor do Districto Federal,altas autoridades federaes, pre-sidentes das principaes associa-ções e federações industriaés ecommerciaes do paiz, sr. Oswul-tio de Barros, director do Ue-partamento Nacional do Café,

e mais pessoas gradas-O agape, decorreu magnífica-

mente, abrilhantado por excel-lente orchestra feminina, sendoservido excellente "menu",- numambiente da mais franca cordia-lidade.

A ENTREGA DA CARTASYNDICAL

Em meio do almoço, o senhorWaldemar Falcão, ministro do'Trabalho, levanta-se, sob pro-Jongadas palmas. Em ligeirasmas tocantes palavras, o titu-lar diz da significação do actodo governo, conferindo, na pes-soa do sr. Euvaldo Lodi, o do-cúmerito que reconhece a Con-federação Nacional da Industria,investida, portanto, da magnafuneção publica, deante dos im-perativos do regime de Integra-ção, vigente no paiz. As palavrasclaras e singelas impressiona-ram vivamente, arrancando pro-longadas palmas.

FALA O SR. ROBERTOSIMONSEN

O orador seguinte íoi o presi-dente da Federação das Indus-irias do Estado de São Paulo,que, estrepitosamente ovaciona-do, pronunciou o seguinte dis-curso:"Em São Paulo, fui surpreen-dido com o aviso tle que a com-missão promotora desta home-nagem havia deliberado fosse euo seu interprete, explicando-lhea significação.

De inicio quero accentuar ha-ver o dr. Euvaldo Lodi declara-do, ao ter noticia delia, que sóa receberia como uma festa dcconfraternização da classe, oque tanto vale dizer, um cor-clial encontro dos produetoresdo Brasil. Dc facto, nós outrosda industria, reivindicamos nprimásia na fixação de um gran-de postulado: consideramos to-rios os produetores nacionaesexercendo fracções de actlvida-des que se conjugam e se com-pietam, não admittlndo a exis-tenciu dc problemas ántagoni-cos entre as forças vivas dopaiz. Acreditamos, firmemente,

iqüc os anseios da industria co-incidem com os da própria na-ciònalidade — sendo nossa maioraspiração que todas as classesproductoras collaborem cm plenaconcordância para o desenvolvi-inepto do Brasil. .

O reconhecimento official daConfederação Nacional da Indus-tria, a primeira associação pa-tronai que ascende ao mais ai-to grão rie syndicalização pre-visto na lei, tem. pois, uma gra-

nomicas do paiz, vem sendo rea-lizado para coordenar o traba-lho industrial, dentro de umamesma orientação con s truc ti va,conciliando, harmonizando, som-mando todos os esforços, não afavor exclusivo dos interessesde uma classe, mas em hene-ficio de toda a producção na-cional.. Ora, nessa grande funeção co-ordenadora, tostes, sem contrus-te dr. Euvaldo Lodi, "magnapars". Este é o julgamento de-finitivo de todos quantos acom-panham a vossa obra. Não agis.tes num longo passado, porquesois ainda muito moço. Mas sco tempo fosse medido pela pro-fundidade dos minutos vividos enão por uma simples escraviza-ção ao rythmo de movimentosastronômicos, não vos apresen-tarieis assim tão guapo e jovemaos nossos olhos, mas bastanteencanecldo, de tal arte avulta avossa folha de serviços.

Realmente; os problemas queagitastes em beneficio da pro-ducção do paiz, na Constituiu.-te de 34, na Cainara dos Depu-tados, nas associações de cias-se, nos vários conselhos de quefizestes parte, no Conselho Fe-deral do Commercio Exterior, aluta Sem desfallecimentos quevindes empreendendo no escla-recirnento das reivindicações daslegiões productoras, nestes ulti-mos períodos da vida brasileira,emfim toda a vossa actuaçâo,tem sido de tal valia, que osvossos pares não hesitam emapontar-vos como um dos gran-des servidores do incremento danossa grandeza e como um dosmaiores e mais denodados cam-peões de uma larga politica pro-gressista no Brasil. Sois bem oinimigo, e dos que não dão tre-giras, do espirito rotineiro oudas mentalidades retrogadasepie, infelizmente, ainda domi-imm tantos de nossos patrícios,que não souberam até boje com-preender a alta significação daEconomia Nacional e o carinhoque devia merecer, constante-mente, de todos nós, d" tal sor-te está o seu fortalecimento liga.do ao prestigio e á grandeza dapátria:

Filho de unia familia que seenobreceu por um trabalho hon-rado, o mais digno dos cami-nhos que se pode escolher paraa conquista dos brazões da con-sideração social, a vossa vida,Euvaldo Lodi, representa um es-forço ininterrupto dc acção crês-cente na rota da honra e do de-ver. Esta festa deve ser, pois,particularmente grata ao cora-ção de vossos pães, que vos ha-vendo proporcionado assim co-mo a vossos Irmãos, solida cul-tura e sãos exemplos de traba-lho, podem devidamente apre-ciar como aqui frutificam essassempre abençoadas sementes.

Não desconheço que a tarefada Confederação Nacional de*Industria é immensa. Grandecultor da Verdade, sou levadoa proclamar que de muitos doshomens públicos do Brasil, sótemos conseguido evitar, e par-cialmente, que ponham tropeçosá marcha evolutiva da indus-tria. E' preciso que tenhamos acoragem de dizer, que a maiorparte das lutas em que se têmempenhado as associações declasse, têm sido, até agora, como objectivo de evitar medidasque possam criar óbices ao nos-so crescimento. Não consegui-mos. náo obstante os esforçosempreendidos, alcançar aindaum periodo de ndopção de pro-videncias eslimuladoras da pro-

viticção, na exàcta compreensãode uma elevada politica indus-trial.

Ao actual governo, no em-tanto, devemos disposições le-gislativas prestigiando a organi-itação das associaçõet de classe.

que representando o pensamen-to dos verdadeiros interessadosna producção, poderão propor-cionar aos responsáveis pelacoisa publica, o conhecimentodas difficuldades com que sedefrontam os que trabalham ea indicação das praticas de quecarecem para melhor expansãodo seu progresso.

Ainda não possuímos, porém,uma politica econômica defini-da.Da adopção de uma tal -poli-

pica, depende, em boa parte oimpulso que pode e deve tomaro parque industrial brasileiro,em beneficio do rápido fortaie-cimento econômico do paiz e dàmelhoria do baixo nivel de v-da em que nos debatemos. Essegrande ideal das federações re-gionaes da industria, essa justaaspiração da Federação das ín-dustrlas do Estado de São Pau-lo, que tenho a honra de pre-sidir, está profundamente inte-grada no programma da Con-federação Nacional da Indus-tria. Para alcançal-o, áhi está onosso joven presidente, cujopassado de dedicação aos inte-resses da producção nacional of-ferece sólidas garantias ao exi-to do commettimento.

Esta festa de confraternizaçãotraduz, ainda, pois. uma funda-cia esperança no desenvolvimen-io de uma forte actuaçâo a serempreendida pela grande asso-ciação de classe que presidis.Nesta certeza, dr. Euvaldo Lodi,em nome das actividades indus-triaes do Brasil, em nome detodos os que se interessam peloprogresso de nossas forças eco-nomicas, ergo a minha taça pelavossa felicidade pessoal e devossa exma. familia, e pela fe-liz consecução dos alevantadosdesígnios da Confederação Na-cional da Industria, em boahora entregue á vossa alta di-recção ".O GOVERNO DE S. PAULORATIFICA SEU APOIO A' IN-

DUSTRIA NACIONALEm nome do governo do Es-

tado de São Paulo, fala o sr.Marianno Wandel, cujo discur-so pelas importantes declara-ções contidas, causou a maisviva impressão:" Celebra-se neste almoçoamistoso, com a simplicidadeque tão melhor traduz os sen-timentos e as grandes coisas,um acontecimento que repre-senta um marco na historia eco-nomica do nosso paiz — a cria-ção e reconhecimento da Con-federação Nacional da Indus-tria.

Os louros da victoria cabeminquestionavelmente a quemsoube encarnar em sua pessoaas aspirações da classe e pro-jectar as forças que representano sentido construetivo e na-cional, consubstanciado nesideaes e no programma deacção da nova e nobre entida-dc. Synthetizando essas torças,o sr, Euvaldo Lodi sóütô cum-prir com superior descortino atarefa que lhe confere hole aconsagração publica da classe,como o grande artífice de tãoauspiciosa obra.

O governo de São Paulo apre-cia na devida conta o esforçodispendido c mui especialmenteo caracter nacional da Confe-deração, no seu objectivo desintonizar e harmonizar as for-ças industriaés do paiz, paramaiores e melhores conquistas.Falando neste momento pelosr. interventor federal de SãoPaulo, entre cujas prei.c.-upa-cões oecupa logar dest-cado oproblema industrial, ;io sectorpolitico administrativo pm querepresenta a Reforma Nacional,quero juntar, aos felizes con-cetto- aqui emittidos. os votosde São Paulo, dese.joso r'e que aConfederação Nacional da In-dustria possa cumprir integral-mente os objectivos que Jnspi-raram os seus esclarecidos ani-

madores e artífices - a inte-gração das actividades Indus-triaes do paiz num «rande Pia-no de harmonização e robus-tecimento da economia nacio-nal.

A' força de meditar sobre oassumpto e de examinai-o. tan-to sob o prisma do momentoeconômico, como das responsa-bllidades sem par que o futurodo paiz lança sobre os hom-broB dos governantas de hoje,o sr. Adhemar de Barros che-gou á conclusão de que o cum-primento da parte que lhe in-cumbe, no sector paulista, Ia!-vez por motivo de peculiarida-des do meio, em suas diversasexpressões, impõe uma orienta-ção concorde com as demais li-nhas da producção geral local.Por estranho que pareça, o cs-tudo do desenvolvimento da ap-parelhagem estatal de S. Paulona_s diversas linhas ria produ-cção tem obedecido, por forcade naturaes influencia.?!, a uminegável sentido de hontologia— seiencia pura, experimenta-ção e pesquisa, fomento.

. Por mais que se queira, emnome da presteza da brevidadeou de necessidades Immediiita",antecipar as realizações offi-ciaes. não è possivel fazel-o emSão_ Paiilo sem estricto respeitoã linha evolutiva, natural, donosso meio.

Por esse motivo, sxciuslva-mente, è que São Paulo indanão realizou, aquelle nue seráum dos seus grandes órgãos decollaboração com as industriaslocaes e com a ConfederaçãoNacional das Industrias.

E' para melhor servi? nouelleIdeal de harmonizar as forcasindustriaés dentro do concertorconomico nacional que SãoPaulo retardou um pouco ncrinçáo do seu Departamento 'leFomento Industrial. Mas, oo-deis estar certos, senlioves rilre-ctores da Confederação, o D?-partamento virá, partejado daprópria seiencia e technica In-dicenas, para prestar uma ccl-laboração forte e bem esclare-eida ás industrias' e aos obie-ctivos nacionaes de emancipa-ção econômica c technica.

Esse o pensamento o a orièn-tação do sr. Adhemar rie Bar-ros, que tenho o prazer de ade-antnr nos nrezados pa.tr?'ios.

Felicitando o homenageado,por tio justa demonstração deaoreco, — em sua pessoa sau-damos a Confederação Brasilei-ra da Industria, nascida e for-talecida pela irjspiração pátrio-tica de bem e fortemente s«'-vir o Brasil e os Ideaes de rc-nova ção, de construcção, de li-bertação nacional, nos largosrumos abertos ao Xia.it pelo in-simie sr. fíetulio Vargas.''

O AGRADECIMENTO DOHOMENAGEADO SR.

EUVALDO LODIMulto commovido, falando,

comtudo com firmeza e preci-são, o sr. Euvaldo Lodi pro-nunciou o seguinte discurso deagradecimento:"Ao receber das mãos des. ex. o sr. ministro da Indus-triae Commercio a carta dereconhecimento da Confedera-ção Nacional da Industria, deque tenho a honra de ser oprimeiro presidente, cabe-medeclarar que o faço conscientedas grandes responsabilidadesque incumbem á classe patro-nal assim organizada, a qualpassa a ser, na forma da Jei edentro do espirito da Consti-tuição da Republica, um órgãode collaboração directa do Po-der Publico no estudo e nodesenvolvimento das forçaseconômicas do nosso paiz.

O acto de hoje representa ocimo de uma escalada lenta,methodica, difficil, em que aindustria nacional se empeniioude maneira formal, systematl-ca e decidida.

Depois de vários annos deexistência quasi rudimentar,que as crises do valor relativoda nossa moeda vinham excl-tar, começaram a surgir, con-comitantemente, o interessedos nossos governantes, atra-vês de vários actos públicos,ao lado de uma applicaçaocada vez mais intensiva dotrabalho nacional na manipu-lação das utilidades.

Os resultados, porém, nâocorrespondiam ao esforço her-culeo quasi sobrehumano, di-luidos na incompreensão de

um ambiente desfavorável queapontava essa directriz & opl-nião publica como possivel de-termlnante do encarecimentoda vida.

Todas as difficuldades se an-tepunham á industrialisação doBrasil. Discussões e campa-nhas foram alimentadas e des-encadeadas em todas as tribu-nas, pelos estudiosos oriundosde todas as classes do paiz, nohonroso e patriótico prelio dese evitarem as estradas falsasdos gestos precipitados ou oserros que pudessem compro-metter os próprios destinos danacionalidade.

"Paiz essencialmente agrico-Ia" e depositário de matériasprimas para industrias básicas,atravessando zonas de quasitodos os climas, mas apoiandoa sua economia exclusivamenteem produetos similares aos deoutras regiões de braço colo-nial afigurava-se de outro lado,fácil presa na concurrenciácommercial de povos mais ap-parelhados, possuidores demercados de consumo e deten-tores da technica e da orga-nização manufactureira.

O trabalho factor econômicoprimordial no enriquecimentodas nações, constitue justamen-te o valor mais nobre na com-posição dos demais elementoseconômicos. Elle deve appli-ear-se, o mais possivel, para oengrandecímento ria pátria,tanto no meneio da terra comona transformação das matériasou na distribuição dos produ-ctos.

Não ha, nem pôde haver, in-teresses que contraponham en-tre essas tres columnas do tra-balho, porque o equilíbrio e asua orientação terão de seguirum unico sentido subordinado

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César Ganem & Irmão resolveram vender RÁDIOS PELA METADE DO FKEÇU,beneficiando a»sim o publico que embolsará o lucro que era dividido entre intermedia-rios, reveritledoies; vendedores, etc.

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RUA BUENOS AIRES, 104-ARIO DE JANEIRO PHONES - 43-1408 e 43-4771

do interesseá determinaçãonacional.

Elementos que se completame desta maneira condicionados,nenhum delles pôde legitima-mente aspirar o sacrifício ou asuppressão dos outros.

A condição da viabilidadeeconômica erige-se em regrageral, indicando to verdadeirocaminho, ¦ não a viabilidadeimmediata, tão somente, masa que resulta da integraçãodos elementos que devem e po-dem aceudir, particulares ou

públicos, na solução dos nos-sos problemas.

O homem surgiu nômade nasflorestas e, através dos séculos,com o poderoso auxilio do togoe da água, veiu a extrair pedrase metaes das entranhas do só-lo, transformando-os, pela suahabilidade, pela sua intelli-gencia e pela sua teclmica, emobras e em machinas maravi-lhosas; e, muito mais do queisso criou a civilização, funda-da em sentimentos de solida-riedade humana.Dentro desse complexo, cuja

harmonia depende da pátrio-tica cooperação das classes como Governo, temos o dever deconstruir a nossa grandeza, in-crementando e defendendo as

boas iniciativas, determinandomedidas uacionaes que levemá organização da producção,dispondo urgentemente sobre ocredito, sem o qual será impôs-sivel o fomento do trabalhoutil facilitando o alcance daenergia em condições de possi-bilitar o desenvolvimento dasactividades transf ormadoras,garantindo o livre accesso e otransportte econômico dos nos-sos produetos, assim como or-ganizando racionalmente a as"sistencia junto aos mercadosconsumidores, internos ou ex-ternos.

O acto do Governo, reconhe-cendo a Confederação Nacio-nal da Industria, abriu-nos le-galmente as portas para essacollaboração ampla , que é oexercieio honroso de funeçãopublica.

Attingimos, já agora, â cupo-Ia da organização syndical daclasse da industria, de haver-mos construído os elementosque aglutinam, em todo o paiz,as varias actividades indivl-duaes — que são os syndicatos— e depois de havermos agglo-merado os syndicatos, em cadaEstado, sob federações de quejá estão reconhecidas as se-guintes: Federação das Indus-trias de Minas Geraes, Federa-ção das Industrias do Rio O.do Sul, Federação das Indus-trias Paulistas e Federação dosSyndicatos Industriaés do Dis-tricto Federal.

Estas federações iudustriaes,ás quaes virão juntar-se asque se fundarem nos demaislistados, constituem, por suavez, a Confederação Nacionalda Industria — uma só para-todo o paiz, na forma da lei —com sede na capital da Repu-blica e representando o estadomaior da industria brasileira.

Temos consciência nítida dodever que nos incumbe em faceda Economia e da SegurançaNacional.

Estamos tambem certos deque o Poder Publico, orgãu pro-pulsor e controlador de todasas actividades no paiz, saberáevoluir, dentro das nossas pos-íibilidades, no sentido de umaconveniente e adequada orga-

nização da ordem administra-Uva publica por fôrma a queas soluções dos Problemas eco-nomicos jamais se apresentemde surpresa e possam ser ven-tilados, como hoje sóe aconte-cer algumas vezes, no ambien-te exygeuado a que concorremtodas as forças nacionaes.

Quanto a mim, pesosalmente,conseguida que foi esta etapafundamental a uma melhorcompreensão do extraordinárioesforço que vem desprendendo

o crescente parque industrialdo paiz, darei, em breve, porfinda a minha missão, afim deque outros, tambem imbuídosde espirito publico e de sacri-ficio porém mais capazes doque eu, possam realizar osgrandes objectivos, que nosempolgam a todos, na luta in-tensa e sem tréguas pela cons-tracção de uma ordem eco-nomica systematisada, raciona-lizada, organizada, em basesreaes de solidez, e que possa,effectivamente, situar o Brasiina posição de relevo que lhecabe pelas suas possibilidades,no concerto das demais naçõescivilisadas".

BRINDE DE HONRA AO PRE-SIDENTE DA REPUBLICA

O sr. Euvaldo Lodi, falando aseguir de improviso, agradeceu,vivamente emocionado, as lio-

[ menagens de que era alvo e querepresentavam um conforto mo-ral da maior significação. Fezreferencias ao alto espirito pu-blico que as classes demonstra-vam naquelle comício de contra-ternização e, especialmente, áactuaçâo do sr. ministro Wal-demar Falcão e do dr. Marian-no Wendel, secretario da Indus-tria e Commercio de São Paulo,bem como ao sr. Adhemar deBarros interventor paulista.

Tecendo considerações emtomo da orientação patriótica,do equilíbrio rythmado, do es-pirito altamente social e justodo sr. presidente Getulio Var-gas, fez o sr. Euvaldo Lodi umenthusiastico brinde de honraao chefe da Nação, correspon-dido de pé por todos os presen-tes.

OUTROS ORADORES

Expressaram ainda o sen-timento das delegações que re-presentam, o sr. Manoel Fer-reira Guimarães, presidente daAssociação Commercial o Fe-deração das Associações Com-merciaes, dr. Gastão de Biito,em nome da Federação das In-dustrlas do Rio Grande do Sulcir Raul d'Ultra e Silva pelaFederação dos Syndicatos In-dustnaes do Districto Federal eo dr. José de Magalhães Pintopresidente da Associação Com-mercial do Mina Geraes, quedepois de manifestar a sua so-bdariedade á festa de contra-ternização disse que o reconhe-cimento official da Confedera,çao Nacional da Industria, ir te-rasando a todo o Brasil, cons-t tue uma das melhores victoriasobtidas a ciarividente inspiraçãodo eminente sr. Getulio Var- Igas cujo governo criou a coooe-ração legal com o poder pubÜ-co das forças mais directame -te ligadas á economia do paiz !Foi uma festa Imponente da imais. alta signifcação para apolitica econômica e adíninis. !¦ ativa, «.«sa em que se consti-tue o primeiro organismo ma-Conselho *e Economia Nacio-

„llH, M|,|W„,H||, , BMgag I

Colhido por mm noCáes do Porto

Ao atravessar hontem a Ave-nida Rodrigues Alves, em fren-te ao armazém 12 do Cáes doPorto, foi colhido por um auto,o operário Gabriel Urbano, pre-to de 31 annos, casado, domi-cihaclo á rua "B" 74. em Brazcie Pina, que soffreu ferimentocontuso na perna esquerda, comperda de substancia.

Depois de medicado pela As-sistencia foi elle inernado noInstituto Cirúrgico de Madu-reira.

Queria morrerA Assistência foi chamada,

non tem; para soecorrer, á ruaI-rei Caneca «D, uma senhoraque tentara contra a vida, tn-gerindo uma substancia to.-dca.Indo ao local uma ambulan-cia, apurou o medico da mesmaque a tresloucada envenenara-se com ácido phenleo. medican-clo-a convenientemente e pon-do-a fora de perigo.Trata-se de Nair Nascimentode dl annos, casada e morado-ra no endereço acima.

Picou ella em repouso na pro-pna residência.

se ao marDesgostosa da vida, a domes-tica "lolanda

Pinheiro, branca,de 28 annos, casada, de residen-era ignorada, resolveu pôr ler-mo a vida, na tarde de honteme para tal, na praça 15 de No-vembro atirou-se ao mar.Populares e marítimos deram-se pressa em retlral-a da água,requisitando os serviços da As-sistencia.A tresloucada, após medicar-

se no Prompto Soccorro, retí-rou-se.

do estri-

fazia a cobrançaQuando fazia cobrança bon-tem, num bonde da linha Hü-maytá, na rua Voluntários daPa tra, o conduetor da Light re-

gulamento 4.303. Nelson Piito defcouza, branco, casado, de 35annos de edade, morador A ruaFeliciano Carvalho n. 27, aochegar em frente ao 226, foi ar-rançado do estribo por um autoque passava a contra-mâo.A_ victima que recebeu con-tusões- e escoriações pelo corpoe ferimento no frontal, depois

guel couto, foi removida para oHospital central de Accidema-

RAIOS XEXAMES RADIOLOGICOS

EM RESIDÊNCIADrs. Victor Côrt

Carlos CamposDiariamente, de 9 ás 1414 ás IS horasit- Araujo Porto Alegre,

9." andarEsquina de México

Tel.: 11 S3.-50

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Page 5: í^n*^r*>¦? ^fr—ytfi—^vr.. T-r* WTJBi - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1938_03163.pdf · Ok preparativos febris para a guerra continuavam em pleno andamento

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NOTICIÁRIO DLARIO CARIOCA - Sexta-feira, 30 de Setembro de 1933

A Feira Leipzig

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Com Excepção tos Jornaes Communistas,a Imprensa Franceza Protesta, Cora Vehemencia,Contra a Campanha de Mentira Internaciona«tp mitr» rÕNTINUA^AFFMAKDÔ A EXISTÊNCIA DE UM YERD^

orai mSSso Sot que durante semanas tinhaSníZADO UM MECANISMO INF .RNAL PARA PROVOCAR A MAIOR

CATASTROPHE DO SÉCULO

A estação parisiense, fURadío Íp-õ~P. T. T. mutilou o trecho do dis^

curso, pronunciado por Chamberlain, exactamente no momento em que o .

premíer britannico, declarava: "a ln laterranão pegana em armas pela |Tchecoslovaquia

içaoFraga

ia

SEU PRÓXIMO ENCERRAMENTO

PARIS, 29 (Especial) — Vei'i-l'ica-se neste momento na im-

prensa parisiense um moyimeu-to de opinião idêntico ao quecaracteriza a imprensa nacional-socialista da Allcioanha, cinran-te os últimos annos. Com a um-ca excepção das folhas connmi-nistas, todos os jornaes protcs-iam conlra a campanha dc men-tira internacional, contra os ia-teresses de-,rareados que obri-

gam os homens üe governo alevantar uma espessa cortina en-tre a verdade dos acontecinien-tos e a opinião publica nacional-

Assim aconteceu com os pre-tensos accordos entre o QuaicPOrsay, o Poreign Oi.ice e o •

Commissai-iado do Povo das_Kc- |lações Exteriores da U. IL ->. ¦*• !Disfarçando outros motivos evisando outros fins. foram oro-raladas noticias falsas, tendeu-tes a impressionar a opinião pu-blica num sentido contrario aos

verdadeiros interesses da Vrança.

O matutin» "Le .Tour" teve a

coragem de desencadear a cam-nanha, immediatamente apoiadopela "Actioi. Franeaise , orgaocia estrema direita, que duranteo dia de hontem publicou um

violento ataque do^x-prcalflen-te do Conselho, sr. 1-lanchn, con-

tra o actual governo da, Trança,fazendo graves aceusações no

sr. Daiadier c exigindo medulas

das 13.-10 horas, quando ali che--aram correndo os jornalistastiue tinham recebido as decla-niçoès optimistas tío chele do

governo no gabinete de traba-lho cio ministro du Guerra- l-oiuma veretadeira explosão de en-chusiasmo. A possibilidade .deuma conferência entre os aois ¦representantes dos regimes to-tulilàrios e os dois representai)-tes da Democracia annuiiciava |dias melhores de tranquillas ne- i

goeiações pacificas, O encontro \de Municli constituiu uma ver- .dadeira desillusãu para oseternos lacaios de Moscou asfiguras de segundo plano cia ta- lmosa Frente Popular, em tran-eo declínio, para os quaes a con- .ferencia de Muiiich representa-va um verdadeiro desastre, poisinutilizava todas as tentativasfeitas em prol da tão falada re- |

I vOlução mundial, «ine, neste mo- iI mento, desapparece definitiva-1

mente dos horizontes europeus.De uma hora para outra todosos defensores da guerra, todosos agitadores c falsos patriotas,tornam-se, em todas as capitãesda Europa, objecto do desprezogeral.

0 jornal "Le Jour" continua

affirmando a existência de umverdadeiro complot monstruoso,que durante semanas linha con-seguido organizar um meeauis-

.içada contra a França, contraa Allemanha, ein.im, contra acivilização mundial, Uma or- .dem, procedente dos postos decommando, com ou sem conseii-..mérito do governo, linha vo-luntariamente feito calar para aopinião publica da Franca o pri-meiro ministro da Inglaterra nomomento em epie pronunciavasuas mais importantes c deei-

i sivas palavras. O povo franceztem o direito de ampla satisfa-cão e justiça. A historia deamanhã responderá escrevendoo capitulo que inicia com o con-vite do chanceller Adolf Hitleraos chefes de governo das Ireimaiores potências europeus pararesolver sem violência e sem a

í necessidade de pegar em armas.I um dos maiores impasses ria

historia moderna da Europa .— (T. O.i.

! r .. __'áO_TiB11i1Ílffl!gT 'mmmmmW^l^iJMM ," yjgSLW'y^y^AmVWSBL

mm* WmmfflP1 **'* *i! W- Hp1^*,K'' '- .^Mm ___)___¦I -ffl *****' iM __¦

l WÊmWW^^Mi m XÊjm I I____H^i^r^á:W^ilííf: ¦' ¦MÈÊm^mmmmyyy 71wWw I^Hpl ;íillli.?waã' iÉá \

i m^~' i

1 ¦ ;. ÍS-íHKii.'

Sra. Lucilia Frapta

•1 deNa próxima terça-feira,outubro, éheerrar-se-á a magni-fica mostra de arte da talento-sa pintora Lucilia Fraga, quevem assignalarido ruidoso sue-cesso artistico, marcando mes-mo o acontecimento de artemais expressivo da temporadaem curso.

FERIDAS, RHEUMATISMOE PLACAS SYPHILITICASELIXIR DE NOGUEIRA

(TS-t-iação Internacionale o Ambiente em Londres

£«,r»i=,S«jffss-superiores dopublica,

Conforme já noticiámos, uma

delegação de deputados da di-

reita e cia extrema direita, üe

pois de terem sido recebidos pchpresidente do Conselho de Ml

nistros, solicitaram.audiência »<>

•úerra. O (iuc é mais grave, naopinião do mesmo matutino, e,

sem duvida, a cumplicidade pro-vada de estadistas, islo e, aeindivíduos nos quaes o povo de-

posita -a sua lealdade e coníi-¦inça pois acredita, como prin-

LONDRES, 29—Todas as es-

tações de radio suspenderamseus programmas para annui.*-ciar a chegada cm Mimich. do

presidente do Conselho senhoiNeville Chamberlain. O Eye-lúng Standard",

"Star e E.ve-

nistros. solU-itara.u.euLuCn»-;;--i.iio na honestidade e no.papresidente da Republica, aiun tr*iot{snio de scUs representai:cie. scientificarem-se, com nbso-Ma certeza, sobre as verdade- Iras" isenções do gabinete fraocez e sobre as verdadeiras ra75cs ciue arrastariam a Republi-

ca a um novo conflicto interna- i

cional. . INão ha duvida nenhuma, cie ¦

accordo com as opiniões cios

principaes órgãos da imprensaesta capital, dc que essa atti-

tude dos representantes parla-Stare da direita njmtocon-n-ibuiu para.;, dislençao Io m responsável

pelo semço--*¦•-*•**'¦¦ •"" marçna i ,.Qrun.ínrfusão da estavao pa-

A indignação da imprensa na-cionailsta propala-se a todos os

diários do paiz, inclusive aos \órgãos officiosos como i->

Tehips." e "Le Matin".Na sua primeira pagina, com

títulos sobre cinco columnas"Le Matin" investe contra '*s

prcpaladores dc noticias ial.sa.,contra os engenheiros da falsi-

ficação e pergunta a direcçãoral (los Correios e Tclegra-

I

^founT-( 1-injO

i\íuiiiii -j--*» — -

liiente. facilitando em

Ss ueuoriaçôcs intemniionaesno sentido partfista.

Uma verdadeira -óndawo 'de

noticias falsas, utn -™^f*_fogo de artilharia martello cm

1-nnle cerca de vinte ^^vo francez; mas a »cacçao a

.ovo francez foi umnc.hat. .d*,

monstrando que a nacao mt-i1 °">-n

nceitava. sem uma certa•em. a a idéa de um novo cou-

tí com todos os h-rores e

as míseras que essa l'^'u_,_evoca. Sgeundo n opinião dase-

nhor Flandin, destacado lcadJ

da dir ita. «rn dos amigo se c

de radio-diffusão da estação parfsieiise de P. T. T., por quefoi mutilado o discurso do __-

nhor Chamberlain e, exactamen-te oo momento em (pie o pie-miei*" britannico declarava quea Inglaterra não pe-çana cm ar-mas apenas pela Tchecosloya-

quia.Não era mais possivel. accr.es- •

centa o mesmo jornal, no mo-

mento cm «iue a vida dc mi-

Ihões de pessoas estava amea-

cada, continuar o ,iogo nagicodas noticias falsas c *« »«{8

ousadas falsifiçaçocs^EsseS c^

Um novo apparelho para escrever,bnscandosc num principio intciramen-t.c pratico c novo.

Não é a caneta tinteiro adaptada6 escrivaninha, nem c a caneta com-muni c respectivo tinteiro.

Conservando a penna num com-

partimento dc vácuo que nao per-mitte a tinta seccar, FOUNT-O- NKestá sempre prompto para escre\cr

Examine o FOUNT-O-IW™Jc comprar qualquer objecto para r_,..-.rever com tinta.

nhor Flandin. «lestacacto u-a - ousadas falsificações bsses c -

da direita, um dos am,g«ic eos- ots^ ««desconhecidos'' pela

laboradores do "Caporal m-_ justiça mas conhecidos peio

3 ot, os deputados nacionaHs JUÇ., di

U,s não citaram essa tentai J

Ps q a gue

va criimnosa < >"^li; .eU.;lpo^a^í..rParaquea gucv

fe*taS-?a vencesse. Iodos os raaio-ou-

vintes da França aguardavamansiosamente as palavras do pn-meiro ministro britannico e de-

pms de ouvir o discurso do pre-mier continuaram perplexosPor que? Simplesmente porqueo ultim'- trecho do discurso pre- íPAPELARIA UNIÃO

OUVIDO». T7-W. a-21«-W!'

,».,, rip onerei.""' v" —-,-;,,„ ,. ultimo trecno uo nüi-"*» *-¦irStresl; resolvendo Pf ^

°idendal Unha sido "simples

lente o impasse tcliecosIomjc ! Md ^*»miuid0-.. Não è neces

A ."oU íoi -nhecida no^eor^ j

mel ,. rin Câmara det1"fs 0uC0S minutos depois

tauos. poucos

sario fornecer maiores provas *ia

enorme tentativa criminosa pra-

n'iig News" publicaram ediçõesextraordinárias fornecendo am-plc noticiário telègraphico so-l.re os últimos preparativos lc-vados a effeito na capital daBáviera para a realização ciaconferência das quatro poten-cias O opcimismo é geral, masos

'alicerces desse optimismoainda não estão profundameii-te vadicados á opinião publicada Inglaterra, que aguarda- comnervosismo, noticias definitivase concretas.

Os circulos politicos e diplo-maticos deixam de commentara situação, reaffirmam sua con-fiança na possibilidade de umasolução pacifica do incidente,mas" continuam guardando areserva possivel sobre o pro-gramma a ser discutido e sobíeo futuro desenvolvimento da

. situação. Fala-se, entretanto,sobre a possibilidade de uma

i occupação symbolica das regiões| sudetas pelas tropas allemães..

assumindo a i-esponsabilidad-3dò s»rviço de segurança e^deordem nas chamadas regiõesírixtas, destacamentos de forçasinternacionaes italo-lrmico-bii-tannicas. A presidência do Con-sXo está recebendo centenasde milhares de cartas e de te-lègrámmas procedentes, de to-dos os pontos do império commanifestações adh.são e apoioao sr Neville Chamberlain. ALondon National Broadcastinglá suspendeu duas vezes suasirradiações normaes para an-..unciar que devido ao enormenumero de mensagens recebidas ,o presidente do Conseiho e sua Iesuosa não poderão praticamc-n-t,. responder individualmente atodos, mas querem desde jaasradecer commovidos pelas üe-monstraçã-s unanimes que estãorecebendo.

Todos os governo» dos Do-.-.inios iá comimmicaram oin-c Sn e ao sr. Chamberlain oepoo integral coadjuvando-o

.|^ seus esforços para manter| a D*tz mundial. — (T. u.'

Serviço especial da RDV.Berlim, setembro - A -j^ia-ç«Leipzig abriu de novo as sua.-,ponas8 ao commercio do mui -lio Como em todas as piim»•eras e em todos os outomnos.

o' muneio de expositores c, de„ioU*»i,t.s inscriptos e mipoii.ui

Smo^^ar ^ excluídos^ ospavilhões das exposçoas tednueas ciue só se abrem nas ienasda-prSnavera, o numero de ex- ;positores é superior aJ>-f»'n-.i-11-indo-se iá com a visita ;'-* ,mais cie 100.000 commerciante?de todo o mundo. Asmclustrms;mais representadas na iei <i do ,outomno. são, pela oi dem .u.aarèa oecupada pelas exposições, ;as seguintes: cerâmica e vidnt ,?fa brinquedo-., artigos domes-ticos, artigos metal icos. niauu- ISras têxteis, artigos ce.- m-te dc fantasia, de como, relo-eiôs e jóias, cartonagens, pro*-Sc

uctos chimicos. pharmaceuti-eos e cosméticos, instrumentosde musica, apetrechos de sport,h -reiieros alimentícios. . I6

cCo a feira do outomno c ,quasi exclusivamente uma, te--,*a de manufaçturas, a attenção_-eral concentra-se nesse., ai u-gãst entre os quaes se nesta-cam. cemo todos os annos, as ,n-teressantes novidades, de todoocs gêneros que daqui a n«»apparècèrao á venda, em todo-,os mercados do universo. -De

i reste, a Feira de Leii-zig. toi-há-se cada vez mais em en.te-posto internacional onde s?^unem as industrias de .ano»paize. para offerecer os seusproduetos á venda. Desta ez,

, o numero de expositores es.i.in-geii-o» porta:; 10% do nume: oda expositores total,

Egypt- expõe algodão cievarias qualidades; mj^mMexhibe a "Inca Rosa , um novo gênero de pedra marmórea-da que se presta pava a i.%0115cacáo de bijouteria, artigos üeescriptorio, etc; a Bélgica taz7 propaganda dos seus prom-ctos e do seu porto de Antue-pia, o Ceylâo, que apparece pelaprimeira vez na Feira, .xpoe osseus produetos naturaes, Dam,-zie offerece artigos de ouro e

1 de ambari a Dinamarca vendonorcellanas e a Estônia pente».a Inglaterra faz-se representainor varias industrias em maminumero do que nos annos an-teriores; a Finlândia fornece es-pecialmente artigos sporhWfi;,,aFrança apparece com Pi-oduclo.metàllicòs, sedas e outros eu-dos. etc.; a Italia expõe *mai -

ças, artigos de madeira e vU.coui-c. bijouteria, etc: fi:m&especializa-se em porcellanas ,aRtunania vende cereaes, mace» -ras,' frutas, etc; a Suécia o -

ferece artigos de luxo om «ta àlnáca, vidro, etc: a í_u_5sa' offerece as suas apreciascaixas de musica: a Hmrgiiaparticipa na Feira com um n -meroso grupo de industriaes quefabricam artigos de ojjr.vesam-escovas, bolsas de gobelm, iei-vagens, artigos de borraena. acchifre o de vime, bordados, te-^ etc; a Tchecoslovaquiacontribue tambem com nwmerP-sas exposições de artigos de V1-dro c porcellana, bijouteria,instrumentos de musica, el-c.:

o finalmente a Hollanda apie-senta produetos seus e das suascolônias. Muitos desses paiz<?sfizem-sc representar em Leip-zig todos os annos; o seu nume-

iiò tem augmentado de annopare, anno. especialmente nas ,

I Feiras da Primavera, oncie mm-I toa paizes exhibem exposições'únicas, como por exemplo o

Brasil, a Yugoslavia e a l.-ti*_,.t-ria em feiras passadas.

Comtudo, a tendência de qua-si tedos os paizes c a de tor-nar permanente a sua repre-sentação na Feira, não ,so por-ciue cila é a unica .feira interna-cional que se realiza pontuai-mente todos os annos, mastambem pelo grande numero cievisitantes estrangeiros que co..-tumam írequental-a. c que saona sua grande maioria commei -dantes e industriaes, loto l.pessoa, interessadas cm com-prar e vender, ao passo que.iiaoexposições oecaslonaes a_ giande massa dos visitantes cs coito-tituida por publico que. *££?¦ementa menos por inteussor^Siercial do que m™™&dade. Além de' tudo .sao1 verdadeiramente extraordmaiias, -facilidades que a Feira de Lcd-zie proporciona a quem a * i-*>£t ifóía os conhecidos abati-mentos nas passngens feuoviarias, tem uma poderosa cagam79 cão que se encarrega de as-Sa.' hospedagem. $&*&fixos, a milhares e milhai es deestrangeiros. E' tambem a um-ca no mundo que tem represen-tantes em todos os P-^Wdar todas as informações netes-sarias e facilitar as viagens.Leipzig, a cidade das feiras, eSem afamada come.berço gRichard Wagner e como centrode uma das zonas mais industriaes do globo. — S. M.

5'»

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ADQUIRA O SEU ANTES QUE TERMINEA ULTIMA SERIE

.VALVÜlAí,

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0PttE|0v|(|FMiQKaéo ITI ETROTOnE^.Wm

ÍÜm RADIO ÔRANOEt recebe todas as esteei SuMmo-iewaa

sem antennt}.

Em* intenção a Nilo Peçanha,cujo anniversario natalicio, _evivo fosse, passaria no próximodia - sua exma. familia mandarezar missa no alta-mór ciaegreja São l-riuiciscò de. Paula,amanhã, dia I" de outubro.

A evocação de láo grande da-ta relembra a personalidade denm dos maiores valores moraeso politicos da Nação Brasileira.

Político de larga visão, NiloPeçanha construiu, com as vi-gas fortes do seu caracter, fun-damenle liberal, d grande editi-

' cio da sua vida. que a própriamorte não desmoronou.

I O eminente brasileiro vive.ainda agora, na amizade siiu-e-ra e devotada dos seus amigos,na veneração profunda fio povo.de cuio seio elle saiu. e na jus-tiça serena da Historia.

Para os que acompanharam a

passagem de Nilo Peçanha pelapolitica brasileira, como cheiode partido na sua ferra nal ai,i-oiuo seu presidente por duasvezes, como deputado e senador,como presidente da Republica ccemo ministro do Exterior, no

periodo dramático da Guerraliuropéa. e como chele da ).c-acção l.ei-iil-Hcana, ua legitima

qualidade dc repre sen lan to au-thentico da democracia mar.ts-ri/.ada a vida do eminente pa-

I ivicio se reílecte, na tela daactualidadc, como um dos maio-res exemplos de amor a I atirac de renuncia dc vantagens c

1 posições- ,1 Veremos amanha, dia 1 n>

outubro; ás 10 horas da manha.no maiestoso templo d» l.aigode São Francisco, mais um ocea-no humano a homenagear o cs-

tadista inesquecível

OS QUE ACERTAM NALOTERIA FEDERAL1.200 Contos

O bilhete n. 2B.9BI da Lote-rtá Eedcral do llrasü, prem.r.docom _0ü contos .de reis ,na..c--,;raccã«. do dia de setem,.. 0,foi vendido em Victoria t^P.-rito Santo) e pago a Joigc íi*-'-re da Trindacie. cunccioninic;do Banco do lirasil e IJanU o.hondon. por contagie tsreei os,

O bilhete n. 20. .53, premiadoUdin áOI) contos dc reis. lia ex-tracção do dia 10 de setembro,toi vendido cm São Paulo, peiaCasa Fasãnello, c pago a Gui-iherme Novaes, alfaiate, ícsi-

ideníeá rua Madeira, n.r3ü:,Kise; Rev Gomes, rua Canuto.çlo Vai,In

' 171: Mario Vali e lhe Na-

I 7um\ City Bani; por conta ocI teífceieos. . •„| O bilhete n. 13.1---; pranua.lo! .-om 500 contos de reis na cx-! tracção do dia 1,7 dc. se.enibrp,j roi vendido em São Faulo, pela'

Casa fasãnello e pago aos jíC-1 guintes funecionarios tí« •>'•>>I Paulo Râllwày-., iJoao ivían-ci'; Aguina. telegrapho-, í.iswaldi.1 Hociiue; Geraldo Golnfassi; con-

ferente: Domínios ArgéiitoB:;lícnedicto Sabino franco: 1-ou-ranço Tavares e Aquilrtl.o Cunha.

Ãcaáemia Brasileirade Owfiwra

«ii,\ pitoxhiA i-iTM)AO..<; **:

„ slíl I.iVllGÒ l-ltOGllAJlIíiKVIII: ACOÃO Oi; 1/l'lli Ai,

1

nsMoioSsii

Acções de PetróleoV melhor apiilicação do seu

caiiital ou de suas eco-K-mias c

comprar acções de petróleo, po*Salém dc cooperar para a ga1*1""lia do futuro de sua t.i.nm?.,contribue para o 'V**&™&£.

mento do Brasil. Nos bstadosInicio... as acções de petróleo ,valorizaram-se nestas l»"l5or* 1ções: 100 dollares da Cential |Oil C<>.. valorizaram-se em ;r.OOO dollares: 100 dollares da

Columbia OU Co., vaiov.zarnm-se cm 20.000 dollares; 100 t.ol-lares da Colinc Oil Co., valorlzaraín-se cn, 72.000 dólares,

proporcionando, deses modo, «.*•¦-

tràordinarios lucros a'»_ --eusI accionistas. «.ue ennqneccrani

,1a noite para o dia. Compre1 accõos dc petróleo nacional cia

Companhia Petrolífera Cop.b-tc \ — Custam 50S0ÜU «ucla

uma c poderão enriquecei-'» emcurto prazo. Vendas cia presta-Coes de -*>*«000 mensaes <ad.«

uma. Avenida Riu bianco, ..0_ rhone: 23-1170

I ,-„,-:i radical ».••"" '•¦'¦¦" ° S,'!H'„,„..¦:...•«*. «•»<.•"*» »»'-'•'-

,.|:u-s iwlilc». íislolas, «.-»•

troitàineiilo*» «l«> "¦<•(««. «I«>

..ii.-ms veneren». Trm.ni.i-i"i«t'«lns lleniorrliolilni» .>«•¦*:

,,i-««e«-ss<»s r.iiiil('i;iiis»"""s-Clfürtüln «I» «-eelo

DR. JOAQUIM DEOLIVEIRA

(Dn AsHlsU-iiei» "l""'''!»-'1»

im v M.COMIK !»<> «'°UIIAM-O. :*.l-lu AM»A>«

na»« in á-«« ll).

'|<|>l0'|.ll<M1Vt --,"-",][.'Hesiilein-iiii ^.S:iil-ri.

I |IHb--«_--=_--a-fe--«1--^^I — "Salve a Faz"

..•pi.EENr.IUA A EDIÇÃONOCTURNA DO JORNAL UE

PIERRE FLANDINP<\P.IS, 29 — Protestando

contra aãppreensão policial elaedição nocturna de quarta-fel-ra do jornal parisiense

"La Li-berté". a qual continha um r.p-pello do sr. Flandin. intitulado«Salvàe a paz!", o ex-cheíedo governo pretende interpáUa*o governo fraricez. perguntandoespecialmente, quaea, os decre»tcs-leis. em que se basear., asautoridades, para sabotar osseus esforços, oue visam afastar

¦ a Franca do conflicto tchecoãlo-• vaco. — (T. O.

|.,*.,le-,s.M* ¦Iiiúrlélo «lc .le«!«»Íro«

, Sabemos estar sendo orga-I ni-.iclit nesta iM.ital a Ae.a-' il.niia Brasileira cio (.ul.ura

eme se destina a i_i.»»mp»nlroniti lar'i.1. progrttninin. edueati-

vo nos diversos ..etoros ouéulturn humana. I*1''.'. seus ,trinta ineinl.ros ha médicos,ii.ri;.rc,:-.. historiado-*'-** !"";1-'- .'rprníi-nelstas,

jornalistas, ele. Osnoiaes que preen .hi-rao *as (•¦•-fleii-as da Acadomi-i est..o t""-do csiiolliidos entre as HSUrms fie mais brilhante projeç-cão nesta cidade.

Entre os iionws que seriiqconvidados, sabemos nue :i_a es-<•-,(* assentados os seguintes,dr. Maurício de Medotros..-AriQvtur Clarl;. dr. Saboia l.nr-a,tiv José HysKlno 1'uarte i-

1 reJU-a, dr. .Mario Krc.f. dr.I Barbosa Vianna. dr. ÍJaprarL.1 nos Torres, dr. Pedro torça,--I ,-» «Ir. Wladimir Bernaici.eB,! dr' Tln-o Filho, d. enrolinfi; Nnlníco. Rodb.aoya.lclo *>***&I dr. Carlos Cavaco, dr. AldjI piado. dr. Humberto i.arneinO"

di. Abadie Faria: lto-a. orJorge dé Lima e outros,

írrjfseleTtíiíU3!(!ue1 \tr< «"><••» -n-ximcs msisfiHiifi.sJI veneieas «•«¦ "A". TriU *--¦'<• '¦"

Slj *»F,-.in-rni.-mirrlií-:i l»iil«i';i>v*<. l'«-r-ilris Ni-iiiilisics. IMu.liins M-.«««H--S

1 Temores", Uciires-iu-s, llii-ion-1 l-hliul" nientl» «•«« i-hrotii.-:! IMiin-' liilltfS, On-liin-". \ «•-ili-iltilei».

I-.-h. r< •HitiiieiiloN. 1 .iii-t*"»«ÜSAHÍU. 17a. D«: U .«•= l'J ns-

Page 6: í^n*^r*>¦? ^fr—ytfi—^vr.. T-r* WTJBi - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1938_03163.pdf · Ok preparativos febris para a guerra continuavam em pleno andamento

DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 30 de Setembro de 1938

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EDITORIAL — C0LLAB0RAÇÕES

/.LLM P. GkOSS — fEscr.píor noife-americano^Quando se conimentam as tns-

$ tissimás conting-encias em quo so. encontravam as crianças pobres,'l antes do governo ter organizado

i os serviços de protecção, não 305 levam em conta ns crianças espa-2 Ihadas pelo interior. Sem duvida| alguma, o espectaculo quotidiano> das cidades confrange, A acção doj governo tinha que ser de .ordem

$ geral, como vem sendo. As popu*í lacões do Brasil reclamavam assis-| tencia sanitária permanente e ra-l cional, an+?s de tudo.

Na época cm aue o grande sa-

Íbio

patricio Miguel Pereira soltoua celebre phrase —- "o Brasil é umvasto hospital", o patriotismo

} exaltado de certos gritadores$ desancou o mestre da sciencia bra-í sileira. Não compreendiam elles

qne Miguel Pereira era, então, o\ mais patriota de todos os bri~i.ilei-

ros. Êj.e não pronunciou aqiiollaphrase para humilhar a sua pátria,mas para abrir os olhos dos seusgovernos, alertanclo-os, arrastan-do-os para a realidade dolorosa.

* Mas a voz do sábio não encontrou\ eco na consciência dos nossos ho-\ mens de Estado. Os sertões do\ Brasil continuavam a supportar o\ peso das misérias morao. impôs-$ tas pela politicagem, as suas popu-i lacões desamparadas, opilentas,\ tuberculosas, analphabetas. Ainda\ hoje o. te espectaculo confrange-*. dor se observa, a despeito do que} já se tem feito, nestes oito annosí que nos separam da victoria da.\ Êcvohicão.

•¥¦ *Y- =;-

O governo do sr. Getulio Var-gas organizou áquella assistênciasanitária permanente e racional,

, cm os serviços de hc-.pitaes e au-i xilios de toda a natureza. Depois,s as populações reclamavam assis-$ tencia judiciaria efficaz e insophis-

. mavcl. A lei do salário minimo; não visa outra coisa. Ditou-a a ne-

cessidade de dar ao homem do tra-balho uma remuneração capas de,

_

t+-+***r*t*r-*

TÓPICOS

TFOCO DE VA OI AGEM

ODOS conhecem a actuaçáo üo dr. Sa-^ boia Lima á frente do Juizo dè Me-

nores. O illustre magistrado não. tempoupado esforços no sentido de cumprir aalta missão social «pie em boa hora lhe loiconfia-la pelo governo.. Os resultados ojiii-dos são auspicioso... E' verdade ciue aindanão se pode considerar como resolvido «

problema do amparo á infância abandona-da, nesta capital. Mas o que ju consegiuunesse sector o juiz Saboia Lima no. leva íiconvicção de «pie o assumpto seta. eni lem-

po opportmio, solucionado sátísfatóriamen-te. Por tudo isso. devemos prestigiai- a accãodo Juizo de Menores, sobretudo num m--mento em que o homem que eslá .. sua testatem demonstrado interesse pelo serviço -indiscutível capacidade de trabalho. Dentrodesse critério, e no objectivo dn c-Mlaborarcom o dr. Saboia Lima. c que levamos hojeno seu conhecimento um facto lamentável(pie se verifica-nas immediaçôes do Copaca-bana-Palacc. Ali se deixam ficar, rocias asimites, numerosos menores, os quaes, a pre-texto de venderem balas e amendoim, per-mnnccem na porta do Casino c adjacênciasaté alta madrugada, á espera de pequenasgo.*getas. Isso c tanto mais triste (plantose sabe «ue o local c freqüentado pelos tu-ristas «pie visitam o Rio.

Naturalmente o digno juiz Saboia Limadesconhece esse eslado de coisas lí, agora,levando o caso ao seu conhecimento, temoscerteza cie que aquelle foco dc vndiagemvae desappa recer, em virtude cie enérgicas». immediatas providencias.

int(

não somente prover ais suas neces- jsidades, como tambem de cuidarda saude e da educação dos seusfilhos.

A protecção ás crianças, portorça da regulamentação do tra-balho de menores, será levada atermo, de modo seguro e contra-rio ás fraudes, até hoje conhecidas,

Os problemas nacionac-s nesse *sector são complexos. Nada ha- l

via feito, pois os governos transa- í¦ctos não deram nunca importância jmaior aos mesmos. A intelligenciados nossos estad .-,í.as parecia sodeter ante as difficuldades que oassumpto offerecia e a lei do me- ínor esforço sobrepujava todas as \iniciativas.

O novo regime propiciou a se-rio enorme de reformas que se vemoperando numa atmospliera deconfiança, onde c«. tumultos náovingrm.

O presidente Getulio Vargas,além de tudo, fez dos problema-,relacionados com a ordem .or:''.'..l eeconômica, ponto fundamental doseu programma de gov-rnü. Csresultados tinham que ser perfei-tos e honestos. Ahi est^o .¦11e> fivista de todos os bons brasileirosaue sabem iulgar com sinceridadee imparcialidade.

Hoje. nos jornaes diários, lâ-se muito •*respeito da guerra? Trava-se a guerra civilnum paiz: uma nação forte está arrasandoa uma outra débil, Lecm-Se noticias acercados canhões, das granadas, das bombas,vêem-se photographias de mortos e feridos.As grandes frotas aéreas das potência.? deprimeira linha, os canhões cie grosso cali-bre. os tanks que marcham a uma .eloclda-de de *_0 kilometros por hora estão nas tio-tidas cie todos os dias. Os imperadores, di-tadores. primeiros ministros, presidentes,valentes generaes, arrojados capitães e ale-gres jovens tenentes; são os aristocratas dasguerras que encon Ira mos no noticiário daimprensa. Os caudilhos militares reúnemgrandes massas de tropas e iiiflammam oseu pensamento com a Uysteria da guei ra.

Atrás da scena existe um homem esque-cido. Nclle não ha romance nem aventura,Não constitue assumpto interessante, salvoagindo em grande numero. Não é objectocapaz dc emocionar o peito de uma dou-

Quem é? E's tu o homem. O solda-o homem com o fusil e n bavo-

zella.do...neta.

-Y» ¥

Por."*..*o, já jião |la margem .para sophismas. As criticas per- ldem-se nos commentarios sem ba- ;ses. O governo, de resto, não se ídetém deante da verbiagem inof- \fe_...iva que se diverte em esgrimir íno vácuo. Desse moclo, o pai.?: as- ?siste ao phenomeno interessante \das reformas substanciaes, reali-

zaclas sem irritações, quando ou»tros paizes, nara levar avante re-formas idênticas, fazem sacrifíciosenormes.

O novo regime favorece todasas iniciativas, concedendo-lhes asgarantias da sinceridade e dos pro-positos insuspeitos.

na

dasicia-

ÁS MULHERESEM PORTUGAL

Boletim do (.ommissariado do D es-emprego, do Ministério das ObrasPublicas «_ Communicacòes de Por-

tugal, referente ao trimestre de janeiro '

março deste anno. traz commenlariosrcssantes sobre a situação do trabalhovelha nação ibérica.

Refere-se primeiramene ás causas e as-

pectos da crise de desemprego, apontando avai/, do mal no "desgaste das virtudestradições seculares, sysfcmaticaiusnledas e adulteradas, quando não negadas, porum século de malversação, de corrupção, cieódio e inveja". E como uma das causas re-centos "a difficuldade nas transferenciascie dinheiro do Urasir. Fala na "massa dos

portiigüezes que não pode ser attiugitlapela grande imprensa porque nao sabe ler

e affirma ser necessário "criar no espiritodos portiiguezcs a noção do conforto, «Io as--H-*o da hygiene c do bom gosto", l.nt.an-

do depois em analvses rigorosas sobre va-rios outros factores da questão do desem-

,^,-ego. o Boletim fere um assump-C. delica-

dissünp: o trabalho das mulheres.Transcrevemos alguns trechos- "A mu-

lher invadiu todos os campos e atropela o

homem em todas ns actividades - Ate ondeé que a permanência e o convívio oa mu-i|ier nn fabrica, nos nrma-ens, escriplorlose repartições publicas não obli.erar*.o ou

transformarão as dignilieantes .-.uatidades

d» mulher?" Segue-se uma nfeciasno. do

napel da mulher no lar, repassa-la d» pln»

es patheticas e conunoventes, para concluir

Sim: --encarado o problema sob este aspe-

Cio. uma unica conclusão se •'»¦¦¦'*¦•-= *f

rançar a mulher á rua e conduz.l-u. a.n a

fi„e nor constrangimento, ao seio da sua

££, V~

solução essa que envolve nma pro-

r„„dH transformação nos costumes e impli-

cíi a constituição do lar na base de umagarantida, independência economiza".

Em Portugal não sabemos como as mu-llieres receberam o terrível lihello do Com-missariado do Desemprego contra ellas.Se tosse uo Brasil, já a esta hora estaria-mos ouvindo tim barulho terrível, protestos

por toda parle, commissôes visitando as re-(láêçnc. dos jornaes, ele. tudo isso. seja ditode passagem, muito justo e muito hu-mano...

SBGU1.A OBSERVAÇÃO

I-

... entrevista concedida, ha dia., a um*0 matutino carioca, o escrip'or EudesJi Barros, recém-chegado de João Pes-

sòa, traçou um retrato magnífico do N.ordes-te. Disse o vigoroso autor de •'Dezosele'.',eom o conhecimento (|ue tem de todo. osprolilcmas que enpolgnm os Estados do Nor-te. do muito que vem fazendo os seus ho-mens de governo, escudados na capacidadede trabalho dos filhos da região, sempre de-ciçlidos e irribativeis no mister de engrande-cer a terra mater,

Referindo-se. tambem, á actuaçãò pa-triotica e efficiente do sr. Argemiro de Fi-guciredo á frente da interventoria parahy-bàna, onde depressa appreciicleu o verdndei-ro sentido do Estado Novo e dei-<ou-se cm-polgar pelo seu criador; o escriptor RudesBarros fez. esta affirmativa ao jornalistaque o ouviu :

"Só o -r. Argemiro de Figueiredo rn-freviu, no Norte, a transformação dos diasactuaes. Porque o sr. Argemiro de Figuci-redo foi. como já disse, o unico qu:\ antesdo actual momento histórico compreendeu esentiu a predestinação desse homem provi-dencial ciue fundou um regime e renovouuma Nação".

Tem razão o conhecido homem de lc-trás, A Parahyba é. realmente, um exemplode ordem, dc trabalho e de perfeita compre-ciisão dos postulados que sustentam o l_s-tado No\o.

Um fusil e uma ba.vonela podem ir nqualquer logar eni que existe üni homem.O soldado de infantaria é básico e será ba-sico emquanto existir a guerra. Os aeropfa-nos podem ser derrihados e destruidos;requer-sc muito tempo para preparar o bo-mem para a luta aérea. Por cada homemno ar lem que haver vinte em terra. Re-querem-se fabricas e muitos homens paraconstruir aeroplanos. O cavalleiro do ar po-de levar a guerra1'ao pinaculo da gloria;sem embargo, numa guerra prolongada, gra-duahnente decrescerá sua importantu e fi-nalmêntc suas machinas de vôo não existi-rão, 0 mesmo se poderia dizer a respeitodos demais corpos motorizados. Qutüiiup sehaja morto bastantes homens e os delica-dos complementos de guerra não possamser mantidos, a guerra voltará ao básico. Osoldado de infautaria o fusil e a bayonetasáo singulares em numero.

A bayoneta moderna é uma loliia cm-ta, que mede aproximadamente qúnrén-

ta e cinco centimetros de comprido. Unidispositivo especial e pouco complicadopermitte ajustal-a na extremidade do canodn fusil de tal forma que não impede fazerfogo. Desprendida do fusil. é uma espadacurta, excellente para a luta corpo a corpo.E' o mais cruel dos Instrumentos usados cmguerra.

A guerra moderna é impessoal. Gázeatóxicos, fogo de artilharia, aeroplanos etanks, Nada disso parece representar umhomem. Quando se vê um aeroplano nãose pensa no homem que o dirige; pensa-sesó na machina e nas bombas que deixarácair. Não se ve. nem tome nem odeia aesse homem Individualmente. Teme-se odesconhecido.

As differentes formas dé guerra atéchegar á bayoneta são abst,rac;as, impes-soaes. uma espécie de ataque de hysteriacin massa. Mas uma bivvònela cra.vádri nopróprio corpo é algo real, é pessoal, é acoisa, mais horrível que surge dn guerra eqtie pede sueceder n uni homem, a uma mu-lher ou a um menino.

O principio da bayoneta é um dos maisantigos methodos dc luta. Seus antepassa-dos incluem a lnnça de ponta de pedra dosnossos antecessores selvagens e a lança deferro da época de Alexandre até os pri»metros dias do mosquette. Quando pela pri-meira vez appareceu era empregada eo-mo uni complemento da lança. Naquellestempos os exércitos formavam Pm linhadupla, formada uma de laneciros e a outrade mosqueteiros. O alcance effectivo domosquete era de poucos nassos o durante otempo necessário para disparal-o, tornar aCiiiTcgal-o c disparar um segundo tiro. aslinhas inimigas estavam já muito próximas.O mais pratico, portanto, era fazer umasó descarga; re tiravam-se então os mos-nueteiros e os laneciros tomavamlojar.

Gradualmente foi augmentando a aceao j-, ,*„„,, ciesci,,cl,, fogo e a lança caiu em abandono. Hauma interessante historia sobre o declínioda lança e o surgimento do mosquete comoprincipaes armas dos soldados de infanta-ria desemnenliando primeiro amiella o pa-pel' principal, e depois o segundo. Desde

00, mais ou menos, desapparecerani osmotivos para que se continuasse empunhan-do a lança, devido á simples razão dc tersido inventado o typo cie bayoneta qtie seadaptava ao mosquete, que combinava omosqueteiro s o lahceirò num **ó homem»Desde então o mosquete e a í.ayo'>;etá setornaram o armamento invariável da liifah-taria.

Naquella época a bayoneta era umamorosa arma dc fogo, mas com o tempo oseu uso foi mais. como lança que como ar-'na de disparo. A' medida oue foi se aoer-feiçoando o mosquete. tambem foi éresóen-do o poder da pólvora, tornando-se abayoneta menos preferida, ate a épo.n de'.'ápólcão, que voltou a usal-a um pouco, u.ogo de anilharia descreveu sua parábolaVbre o campo de honra, e em suas tactieasNapoleão approveitou prudentemente aeffoctividade do fogo cios canhões e doamosqucles. Travou combates com exércitoscie mosqueteria inferior, porém, que se tor-vrivam elTieienti.ssiinos quando a luta attin-£:a ao corpo a corpo.

De quando em quando; até o século XX,a bayoneta era abandonada, reappareçendóem seguida. Mas na verdade nunca foirealmente olvidada desde a época da lançade pedra. Vem da idade do homem prchis-torico e ainda permanece hoje entre nós.apesar de iodos os elementos de guerra re-finados e mecanizados. A bayoneta é umsymbolo da hereditariedade racial.

Os veteranos (pie travaram combates abayoneta náo se sentem inclinados a falar

a respeito.- Uma vez por outra poderão fa-hu' ue alguma experiência pessoal aa soei-ra. mas raras vezes falam da bd.voneta.Parece ser um assumpto prohibido, mesmoentre homens que juntos adquiriram expe-riencia delle.

O adestramento dc um soldado é umarotina fastidiosa. Ensinam-se-lhe respostasautomáticas a ordens breves, o devido res-peito aos seus superiores, caminhar, deter-se e falar de certa maneira e a adoptaruma attilude submissa na presença dc seus

• superiores. Pode ser encerrado num cala-boueo se desgosta ao seu official e até podeser submettido a castigos corporàes, Omais valenle de todos os homens devesubmetter-se rigorosamente á disciplina.

O propósito cie cada modalidade cie dis-ciplina é afogar o Instinclo natural de ma-tar sem ser morto e produzir um homemque esteja disposto a fazer-se matar a umavoz de commando. Pára o exilo na guerraé necessário este typo de autômato. Em«eial o exercito c composto de homens,cuja mentalidade vae do grau mais elevadode imbecilidade até o estúpido passavei-mente capaz, e numa situação de muito pe-rigo taes homens são escravos do seu sub-consciente: suas acções são guiadas porseus mais fortes instinclos, que são guiadospara determinados fins.

Parecerá estranho que. um soldado sejft

umum

o seu

O FUMO DA BAHIANTHEVTSTADO em Porto Alegre, onde

se encontra, o engenheiro Oscar l.oE

ATE' QUR AFINAI,:

O

general Mendonça Uma. ministro daViação, concedeu uma entrevista aum jornal de S. Paulo, a proposilo

das iniciativas da siin pasta. Disse aquelletitular: "O Estado Novo. pode estar certodisso, irá concretizar obras publicas quejamais puderam, noutros regimes, ser reali-zadas". Evidentemente, ninguém contestaráessa verdade. Os governos, outrórn, viviam desorganizada e

disciplinado para subjugar o instineto dematar sem ser morto. A necessidade exi.ueuni typo distineto de homem; a carne decanhão morta não serve para nada. Asguerras de todas épocas demonstraram queno fim «le tudo certos homens se tornaramasfulos e babeis combatentes individuaes;ha uma máxima que diz que "os últimoshomens sáo sempre os mais difficeis de ma-tar, mesmo epie sejam poucos". O-j com-mandos comprovaram a veracidade dislo aocabo de certo tempo. Portam o. depois dehaver arrancado ao homem o instineto dtconservação, começa elle a cursai a escola.ln lula individual.

A psychqlogia da bayoneta c uma obra/.rima da disciplina. Ensina-se ao soldado aí.pminar o instineto de salvar-se ate o uln-/oo momento do combate, ¦' luta a tiros-luando se fazem ataques individuaes atepie finalmente os adversários estejam sin-''.cientemente próximos para se fazer ns,,,da bayoneta. I-.' como recompensai* ao ca-/'alio de circo com um torrão dc assucar ou

.i uma phoca amestrada com um saboroso

..esc-aclo depois da prova. Quando chega «-momento do emprego da haycin la, per-/iiitte-se dar rédea solta ao* instineto repri-iiiido.

Além da bayoneta. o soldado aprendeji usar outros complementos de guerra, lapa.-orno disparar differentes espécies de armas

a pistola até os eanhões o»grosso calibre, atirar granadas de mão, ca-car trincheiras, cuidar <¦ usar inachionscomplicadas: tractores, caminhões, taol.s,aeroplanos, cquipagens de artilharia e mui-tas outras coisas.

Na. guerra que virá, as cidades e pOvon-ções serão arrasadas c os meios mecânicosde combate serão destruidos e abandona-dos. A patrulha de ataque, O homem como fusil e a bayoneta. entrará então cmacção. Por certo que terá ganho seu torrãode assucar. No final dessa lphga guerra osataques serão feitos relativamente -por pcu-eos homens, punhados de babeis guerreirosque estarão livres de seus superiores. Lan-çar-se-ão sobre as populações, violando,incendiando e inalando. A sociedade seiá

o povo será tímido, estan-

po. duma fabrica, dum escriptorio, dccollegio. duma prisão. Puzeram-lheuniforme e lhe entregaram um fusil e Umabayoneta. Viu os campos e instrucção e

as grandes concentrações dc tropas, queconfundiram sua mente inculta. O sargentoe o tenente tornaram-se a sua vontade; oofficial era o seu deus do medo. l-.mbria-gou-sé, dormiu com o uniforme c as armas,ouviu as prosapias do político e as promes-sas do aproveitador da guerra. Pereor-reu um caminho muito longo desde o cam-po de instrucção até n linha de frente. Aliteve que passar sem comer e sem dormir.Esperou.

O general da rectaguarda. dirigia o .eujOüO, movendo os soldados como se fossembonecos manejados por um fio: c o homemdo fusil e da bayoneta esperou até «piechegou a ordem. Estava cansado quandocomeçou o ataque, mas se lançou para afrente como a féi'a que foge do captiveiro.correndo, atirando-se ao solo por detrás itsproleeções naturaes que podia encontrar,disparando o fusil, ia para as maiidibulasda morte. Quando o inimigo surgiu á vista,começou a ultima phase do combate. Comonos dias da lança dc ponta de pedra, já nãose agacha nem sP oeculta; permanece er-suido e avança ao encontro dos homens (piese dirigem contra elle. Aponta e disparae os outros fazem o mesmo. Quando vé osInimigos se apodera delle uma estranhacalma. Começa a sentir uma sensação definalidade e sabe porque foi enviado paraali com sua bayoneta. Os inimigos tèm noroslo uma expressão espantosa: os olhosbrilham e tèm a boca aberta. A bayoneta

se funde numa garganta, e ao retiral-a ra-pidamente brola 0 sangue da ferida comouma fonte de liquido vermelho. Então sedirige ao próximo Com a primeira mortese produz a sede de sangue. Apodera-sedelle a cruel alegria de ver debíitendo-seaos seus pês o seu semelhante rubro desangue.

A bayoneta e o soldado não têm sem-pre opport.unidade de fazer o mais lógico esua intelligencia não raciocina normalmen-le. Uiri instante depois de matar, tambemse retorcerá de dôr, esperlniçiitando asnáuseas da morle... Assim é a guerra.*

A VOZ DA AMERICAAG..MF.MN0N !\IAG.\f.HAI"S

O appello que o presidente RoosòvcUdirigiu A Allemanha e á Tchecoslovaquiatraduz, com fidelidade e eloqüência, as as-pirações de paz e justiça das nações ameri-canas.

Se a Europa, anlcs e depois da guerrade mil. tivesse ouvido Wilson, a voz daAmerica, a conflagração teria sido evitada,e se não o fosse, o Tratado de Versaille.apresentaria estruetura o cláusulas cliffereu-tes. Seria um código de paz e não estariao seu bojo cheio de questões antigas, bra-zas que se accenderiam, ao primeiro sopro.

A historia se repete. No ann-.. de lfl..«**,anle a imminencia dc toda a conflagração<la Europa, outro leader americano, grandee predestinado como Wilson, faz ouy.ert.ori'-.cia sábia e humana. E o fez em termos tãoproíiindos que a voz da America, resoouos desesperos e os soffrimentos cia própriahumanidade, senão os protestos de umacivilização irremediavelmente perdida.

Klaborae a paz no continente europeu,pois do contrario todo o roslo do mundo es-lará em perigo.

A força não será uma solução para ofuturo bem estar da humanidade.

Essa a exortação de sentido piophetico.Ella vale mais do que todas as mysticas »do que todos os cezares, I-;' a voz de umoráculo, que não tem ódios, nem interessescontra a justiça. De um oráculo e de umahistoria, de um amor e de uma crença, que

aa

aconselham os preceitos (la razão sobreviolência, do altruísmo sobre a ambição,paz entre os homens e entre as nações.

0 TEMPO

¦ha. alto funccionario do Ministério dominados pelos interesses da politicagem cio todos dispostos a se submeti er a «piaida Agricultura na Bahia, fez interessantesdeclarações sobre as iniciativas do interven-tor Landulpho Alves, para defendei e am-parar a cultura do fumo naquelle Estado.Disse aquelle funccionario: "Admiro-me tíeque. sendo na Bahia a cultura do fumo umdos factores de grande importância, sejamainda empíricos os seus processos cie cultu-ra. Basta dizer que não existem grandesplantações. Agora, com o governo do sr-Landulpho Alves, creio que a agriculturavae ter o amparo dos poderes públicos.S. cx. já está trabalhando nesse sentido.Ainda ha pouco, em agosto, realizou-se. con-vocada pbr s. ex.. uma grande concentra-ção econômica cm que tomaram parte maisde 1.000 agricultores. Nessa occasião, o in-tervelitor federal na Bahia fez magníficodiscurso, eoncitando os trabalhadores daterra a voltarem suas vistas para os metho-dos racionaes da agricultura e da peeuiifia.E. ainda nesse mesmo dia, foram feitas va-rias demonstrações praticas com instrtunen-tos agrários. Varias conferências térn sidofeitas, afim de mostrar aos agricultores psverdadeiras directrizes que devem seguir pa-ra o melhor aproveitamento do selo. Alémdisso. s. e.x. está construindo estradas nointerior do Estado, que virão contribuir,não ha duvida, para o melhor e.coamentoda producção. O povo bahiano esta satisfei-io com n governo do sr .Landulubo Alves".

desenfreada que ¦ manietavam todas asjioasintenções e os melhores esforços. Libertodesse grande mal. o Estado Novo ..oderárealmente realizai* aquellas obras a «pie serefere o general Mendonça Lima.

O ministro da Viação, dizendo que "pre-

cisamos trabalhar muito pelo Brasil", fez aseguinte declaração:"Ainda esta semana devo fazer chegarás mãos do presidente o plano de acção tra-cado pelo meu dedicado auxiliar, capitãoFaria Lemos, para melhoramentos no De-partamento dos Correios e Telegraphos* Osserviços postaes telegraphicos nacionaespouco evoluíram, mantendo-se rotineiros,, emdetrimento do bom nome do Brasil. Ouid.i-remos, desde logo. ria construcção do edifi-cio para os Correios e Telegraphos. de mo-do a que possa o governo offerecei maiorconforto ao funccionalismo. assim comomaior perfeição no serviço. A eon-.rueeaodeste prédio e de outros obedecerá a prévioplano .le mecanização das tarefas, comofàctor imprescindível ao maior «endimentodos trabalhos".

Ainda bem que vae se transformar nn-ma realidade-a velha aspiração do funecio-nalismo posta_-telegi.iphieO' Além disso, oedificio onde lunccionam o- Correios, nama Io de Março, é uma vergonha par., anossa capital. Aiiuillo pode servir para tucio.mi-nios para unia repartição inibüci-

(piei* coisa. Talvez de todas essas ruinasbrote uma nova civilização, Se o conheci-mento da sciencia se perder por completo,talvez que as gerações futuras usem dosconhecimentos de que óra abusamos' Sem-pre é possivel que a guerra se tenha des-truido a si mesma.

A technica da bayorictn é bastante sim-pies considerada do ponto de vista pu-ranu-nte mecânico; não é questão de esgri-ma scientifica e jogo cie pernas Oe fama-sia, Na posição de guarda, o soldado empu-nha o fusil pela parte mais fina da cuia-ira com a mão direita e numa posiçãonatural sobre o ponto dc mira com a es-querda. Mantém o extremo do fusil ncliesa-do ao corpo e aponta com a havonotupara a garganta de um inimigo imagina-rio, O braço esquerdo fica completanVenieestendido e o torso se mantém em posiçãode equilíbrio com as cadeiras. Os pés fir-inemente plantados no solo r tão separadoscomo o passo natural, o esquerdo na iren-te; as pernas abertas e ligeiramente flectt-das nos joelhos Mentalmente está alerta eantecipa, a matança-. Isto se torna evidenteobservando-se sua postura.

Nenhuma pessoa, cie qualquer classe,entre os civis que-trabiilbain nas fabricas eno campo conhece a realidade da guerra, ohomem tpic trava combates a ha.vpne.a eo-nhecc-a. Saiu cie qualquer parte: do cam-

PREVISÕES, PARA O PERÍODO DAS I»IIOIÍAS DE* HONTEM ATE' AS 18 1IOKAS

DE HO.TEDistricto Federal e Nictheroy: Tempo

Nublado. Temperatura — Em ascensão. Ven-tos — De nordeste a suéste, frescos

Estado do Rio de Janeiro: Tempo —Nublado, salvo a leste, que de instável comchuvas passará a nublado. Temperatura —•Estável á noite c ligeira ascensão de dia.Previsões validas para o trajecto da eslra-da de rodagem Rio-S. Paulo, das IS horas

de hontem alé ns IS horas dc hojeTempo — Nublado. Temperai ura — Fm

ascensão. Ventos — De nordeste a suéste,frescos.

DIARIO CARIOCA__XPE1)U_NTE

Propriedade riu S- / A UIARIO CARIOCA

DIRECTORES:Horaeio dc Carvalho .lunior

.1 B Martins GuimarãesCHEFE DA REDACÇÃO

Danton Inhimleleplnines: Gabinete do Director Ti :!u.'oAdministração; 22 :.ii:!r* — Reclarçao,

-'- 155!) e 22 • 2!)22 - Oriieinas, 22 US24 -Assimiaturas, 22 3018 — Gravura; 22 l«-5

PUBLICIDADE, 22-3018ASSIGNA 1 URAS :

Para o Brasil: , I'ara o Exterior:Anno . . . 50SO00 i Anno . . 1(.i..'.hi0Semestre. . . 30S0(i0 ¦ Semestre . aôtOl-OVenda avulsa: Capital. 52UU: Interior. .-.OU

Aos domingos, S2()„ - Inlerioi. S..IUIE' cobrador

Carvalhoautorizado o I. ae

INSPECT01.ES VIAJANTESPercorrem o interioi do pai/ a serviço

desta folha os srs l.omualdo Perrnta e Uln-rillo (Macedo, nosso-, bispei lore- autorizados,Endereço leles-rapliiei.- UIARIO CAIOU- A

COR KKSI.ON DENCIAToda a eiirrespnncleneia cum valor ou

sobie assumptos aue eniendam -um assigna-turas e outros cie interesse ria áriminlstia-cão deve sei dirigiria ao gerente do UlAKIUCARIOCA

HEPKESENIANTE EM B linuiZUM- :OSWALUO MASSÜIE

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Page 7: í^n*^r*>¦? ^fr—ytfi—^vr.. T-r* WTJBi - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1938_03163.pdf · Ok preparativos febris para a guerra continuavam em pleno andamento

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CINEMA DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 30 de Setembro de 1038

A grande estréa do dia: "Argélia", no São Luiz, goiii asmais recírites "performances" de Charles Boyer - Sigrid

Carie - Heddy LamarrCA li TA'/,

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1 Cliarle» Moycr, Cigrlil Ruriu e.lleilily Lnmour — Horário: li

I li — Se IO hora*PLAZA — "A Vlilii í uma

Festa" (Piirnmoiiiil) mm AÍ tteWest. — Ilorriirlu: a I —li S e 10 lioniN.

MISTllO — "A vi.Iln ile Ai-sene l/iiiifii", liõiíi Wnrt.en \Vil-Mi.in e Melvyn líiouglaü. Ho-riii-ioi 1 !2 lllll — 'i — 4 <j S e IO li «rim.

PA LA CIO _ «O* Ttliner.-iveiN"(SOth, Cçiitiiry Fó_) com Clinr-Icn l.nlvullioii e Fro.liic Marcli.

Hornrlo: ti — 4 __ |j g !e 10 liornK. j

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ODEON _ '"'Brniicn ,(*• S'e-ve e «« Sete Aniles" (u K.O.) 11 notável rciill/jicflo ileWall Disney, — Horário: '.'. —•1,40 — õ.-iO — T.00 _ 9.41) e10 .-20 horus.

niPIOKIO _ "Cmie-lo "luter-11:1" (A lllança) oom .(leu ln minoGi«;U e Mntla Ceaioíarl. Ho-rariot _ — 4 — ti — 8 e J0Í10PÍIN.

PATHE' PÁliACIÒ — >'0 Ks-miinliTio .In Noite" 00111 \011I1Beery ,lr. e "Astro por Aeetn-macíio", eom Gene Antry. lio-rario: "J — 4 — o <s e JOhoras.

ItltOAHWAY — "A Rosa rioAiIto" (rilin Portueucx) eom'iarln T-iliindc. Oliveira Mar-tlns. Ailellnn Abranches e Tlio-maiii ile 'Incerto. — Horário: 2—. ;t.40 — 5.20 _ 7.00 — s.40

e 10.20 lioras.*t_X — "o Santo em .NovaVork'» (lt. K. o.) eom LouisHayvrarrt. — Horário: 2 li.10__ .-,.20 — 7 — S.10 e 10.UOhoras.

"A volta de Arsene Lupin" (novas aventuras do íamosolarapio e professor de amor!) no Cinema "Metro", hoje

Warren William, Virgínia Bruce e M elvyn Douglas, as principaes figuras

Charles Boyer, Heddy Lamarr e Sisgrid Guric em 'Argélia*

O facto dc nm film ser es-treádo no São Luiz, vale. miei-almcntc. pela mais honrosa re-ooinmenclação que elle pode tèr"Mas, no caso isolado üe hoje,ha dois motivos de attracçáomaior: "Argélia" — que o me-numental cinema cia praga Uu-que do Caxias começa a exhibirhoje á tarde — constitue umasensação cinematographica. deexcepcional relevo. Primeiro,porque foi estreada tambem emNova York, não fazem aindadois mezes. e ali se encontraainda marcando um ruidososuecesso. Depois, porque seusprotagonistas são tres figurasrio inconfundível relevo no ste-nario actual do celluJoir.lt;:Charles Boyer — mas um CHar-les Boyer recentissimo, morte.--no. á Hollywood, suplantandotodas as suas anteriores "per-íormances"'. e vivendo "PepeLe Moko", o ladrão de jóias ecriminoso contumaz, foragidodas prisões de França, fei.ttglà-rio na Argélia, onde o atormen-tam duas mulheres fataes e umcletective calculista, calmo, me-ciitacio. que sabe esperar a "iic-ra H" de por-lhe a unha nagola do casaco... E duas "es-trellas"' dc fulgor considerável-vél: Sigrid Gurie, a quem nóstodos ficamos querendo immcn-samente bem, desde quando, jánesta temporada, nos surgiu em"Aventuras de Marco Polo", eHeddy Lamarr. que nós vimosapenas em "Êxtase"'e -le quemguardamos indelével recordação.

Chamamos a especial atten-cão do leitor para, em assistindo"Argélia", observar detidamenteos trabalhos de Joseph Calleia,Alan Hale, Gene Lockhart eNina Koshetz. A direcção é deJohn Cromwell e o "screen

play", de John Howard Law-son, com diálogos addioionaescie James M. Caiu.

Walter Wangèr produziu e aUnited Artists, finalmente, apre-

senta "Argélia", um romancede paixão, de myserio, de intii-ga, onde tudo é vibrante, tudoempolga e deslumbra. ".Ârgeliá."virá proporcionar

'aos 'habi-

tué.7" do São Luiz — o cinemadas grandes estréas — ensejo detravar relações com uma dasmais recentes "performances"do Hollywood.

Redime-se, Humpkrey Bogavt, em "No Limiar doCrime", o magnífico celluloide da Warner —

segunda-hira, no Broadway

CENTROHI.HOIl.tDO - «Nailn é sa-

arnrto" e "O Palpite ile .11 r..lloto".

PARISIENSE _ "Amor ilelila e Volta" e ".Iczeliel"

OPBItA _ "U-i yankee cmO.Y-Oril" e ",\ Única Soluc-lo"."U-THOPOI,!- "TniiKO ""<>-ctnriio" e "A Una lios Prn/.e-res" .

PATHE' _ «CiiNartn .•111 t'e-liiim" e "Herfie cio n.-incho".

POPULAR — «Cio Jlononrto","O l"ti<niiiilr„o Brnneo-'* e "ljiinrnn Serra'»

FLORIANO — «o Prazer 0cViver" e "O Irtolo ila Torclila".

PAUIS — "Iiljllio nn Selva"e AIii.hn llrnvinx".

S. .JOSI"' — "tine i.anne unoSai lia" .

ntis •— "VKian Pcccntiorase "Perrtiilos t>»ri» » "lllllldo".

MIMAI, — "O Divorcio ilel.ail.v -" <• "Princer.n e o Oaifi ".

"HES- i;E SA' — "CasareinoxAi.innl.íl" c ''Tlnlin niic SerTun ".

I-.VPAían" etino".

— ''»VinKimen rtc Tar-Lnbyrinilbo» 1I0 Des-

Uma scena de "No Limiar do Crime"

Humphrey Bogart, o "metrà-liiardor" de olhar penetrante evoz grave se regenera !

Eis uma noticia que surpre-enck'i-á ps seus "fans'". que oapplaudiram em "Floresta Pe-u-ificada". "Bulas ou Votos" e,ífcontement.e. em "Talhado pa-ra Campeão".

Depois do tar animado tan-tos deiinquunt"s para a tela.surge, agora, convertido em di-netor de um reformatoiio pa-ra menores.

í\ "Receita de Amor" e "Os Invencíveis", se-

\ gunda-feira, no Pathé Palácio, formando timoptimo programma duplo!

"Receita tle Amor", revela ennt excellente direção e cit-s- *cmpcnlios, o -ensacional drama que acompanha um enredo Xoriginalíssimo. X

Esta c nma excellente aventura, repleta rle intrcitmez s'"" X».;

».s•>sssissss

X\ssssss;s

e acção, combinados com um drama c romance ciycanwuior.O film sc baseia em uma. novcíla um tanto policiai, cujo

texto frivolo é cheio tle situações coinico-seniimetiUos. oque foi o bastante para a criação dc 111-1 novo especUculocihcmatògraphico, próprio tlestes tempos.

E' em realidade, uma historia cuja maior importânciaCriza o trabalho do realizador, que conhecedor dc "ínics"

necessários para formar uma attracrão cóninleta, procurouinteressantes animadores e felizes çoliaborádores technicose na pessoa dos artistas.

Agilissimo e de continuo rythmo omeriiatoijrrapmco, ofilm nos vae mostrando as peripécias pelas quaes passamr* protagonistas, até o momento final o que no r~.<c sao.além de outros: Kente Taylor, Mischa Auer. V. Barnc, etc.

\lém deite film. o Pathé Palácio, apresentará an.da a

i-artir dc «esunda-teira, um formidável film de acoá»j. en-iccnatlo pela R. K. O. c que tem encabeçado um optimoelenco, Mont Blue, Gene àctry, Kay Tlushes, etc.

E' mais um optimo cartaz o da próxima semaça >;o

Pathc Palácio.

O film é da Warner Bros., ese intitula "No Limiar do Cri-me" (Crime School), que seráapresentado pelo Novo Broa-dwày, a partir cia próxima se-gunda-feira.

O novo e palpitante drama,revelação, da Warner Bros., tem,além do seu interesse dramati-co. o attraetivo de apresentar,rio seu desnovellar, um proble-ma de tão grand- actualidadee importância, como é o do cui-dado dos menores, afim de pro-curar evitar que ingressem nadelinqüência.

Qutro interesse no pequeno,do mesmo lilm, é o da presèr-v...çâo e a regeneração dos mes-mes menores, criminosos prima-rios. para que, em um ambien-tj de trabalho se corrijam e sctransformem em elementos úteisá sociedade.

"No Limiar do Crime"' nosdéscreye, em cores bem vivas, ahistoria de seus meninos, que.atirados á rua. entram na sen-da do crime e proseguem veloz-

, mente até o reformatorio, o7 cárcere ou a cadeira electrica !

Um desses

BAIRROSPOI.YTHEAJIA — "*ío Ve-

Hio Cliicng-o"'GUANABARA — "As A ven-

tnrn» rtc "irnrco Polo".VAClOXAI, — "A Sa I3M|iosa

ile Rnrlin Azul".PIItAJA' — "Qne Papae não

Snilin".VARIETE» — «.Iiivenlntle

Vnlcnie'» e "Campeão n forca".ROXI — "'Sempre a l>ln-

| llier".IPANEMA — "O Tiiíiio".

TUO BRANCO — "ViiiK.iiKjaile lt..l(Iili.ii Druininoiiil" e'•Unia Nnçfio em lUarcIia''.

AMERICANO — "Bloiliieio"c "No Fim deu Certo".

CENTENÁRIO 'As Aven-turas ile Marco Polo".

AVENIDA — "Louca u»rMusica".

AMERICA — "Louca por Mu-nica" .

BRASIL —: •• Perdendo Oa-nliamns" e "Pinipinelia Encar-late"

D. '

PEDRO — "Jogo Peri-somo" e "Ahi Tem o Amor"

BANDEIRA — "A Dupla doOutro Munrto".

GUARANY — "ObriçlMln 31 rMoto" e "Ou CnstlçAe» lio Im-perailor".

APPOLO — "Antros em Del»-file" e "Vm Susto e uma Cor-rida".

S. CHRISTOVÃO — "Tinha<(ue Ser Tun" e "Defensor lm-lume".

TIJUCA — "Palpite de Mr.Moto" e "Abutres dos Nego-cios".

VII,I,.V ISABEL _ "Ciilniinsda FiiMirca",

VELO _ "No Velho Chica-Sto".

SMA.RT — "O Pra/.er deViver" e "HcrOes ¦'as Selvas".

CATL.*IBY — "Menina dosmeus Olhos" e "Mania de Uol-ljvrood"

HELIOS — "O Tufão'' e"Uiilrtdog' Druiiiinonil '.

EDISON — "Soulio dc "1<>-

ça" e "O ídolo da Torcirtu".HAIJDOCK LiOIIO _ -liljilio

j»:i Selva" c --Cnmni-rm *'i l^ur-

* 1menores deün-

(j quentes mata. certa ves, umX' ¦¦inirujão" ou comprador deJ roubos e como todos silenciam.

+1 ii e-r **¦***¦***'* ^+*** * *¦ ^_r^-_p^r * -#•*-* *T~*r**r^*r.*

vão em grupo para o reforma-torio.

A Warner collocou ao lado»! de Humphrey Bogart em "No

do Ciime", um gruponeles artistas juvenis e,

tambem. a jovèh e bella G;dePage.

A direcção dc "No Limiar doCrime" coube a Lcwis Seilei-s co Broadway apresentará o film,desde segunda-feira próxima.

RRAJAHÚ' — "Sempre aJl 11 lher"

MARACANÃ — "PimiiincllnEscarlate".

FLT-.-|!M"NSE — "Cilinirnsdn Fu/.arcn" c "Perdendo (ia-n li a 111 oh" .

SUBÚRBIOS

mevi'h — ''O Vagnluinc".MASCOTTE — "Jezebel'' e

"Muncfiuini".PARA TODOS — "Ke.lenioi-

11I10 de J»:tH" c "O Diabo fe/.-se Eriuitfio''.

HEf.lA-FLOII — "Miie"ílatlcGloriosa" c "Siib.tiivranilo Pai-xOcs"

PIEDADtó — "\artii <¦ Sa-criado" e "No Fim deu f'erto".

ALPHA "Jladanie X" e"Buiddofr D.ruiiiiiioiid ".

MODELO — "Casaremos anui-nlifl" c "i)ii|.lo Perigo'',

MAUURláUlA — "Blpiinein"c "Vm Susto e 11 uni Coriida".

I

* 1 oe umJ LimiarX de gral

SUBÚRBIOS

(LBÓPÒLDIXA IPARAÍSO — "A Sorte dt' Tim

Tavlcr".RAMOS — *'A» Babá".ORIENTE — ' Sesiiuda I.un

rtc >lcl" c •'tliariie t'lin.i emHo.tle Cario"

PENHA "O Prisioneiro «leZenda".

SANTA CECÍLIA — "1 Sor-te de Tini Tvlcr",

(. ... .. „ „ .__,—_„_,. _..^..,^^,, „iiM,|l,„.,Mnii hi_imam-»¦¦'¦¦'». ¦ ¦ '«'«.'wriiiws-ffj. wrwa^igWnff^wiwwww^

Melvyn Douglas, Virginia Uru oc e Warren William, o "tri»)" do carta»; que o "Metro" apre-senta hoje: "A Volta de Ársene Lur-in"

Barbara Stanwyck e Herbert Marshall são os pro-tagonistas de "Adeus

para sempre"tf&r.1t(i-,'rtr.-, •¦ ""-'C- '.-.¦"''~".*--r -r»-r'»'w.»w^n».'i'**l»*--^r'w^"J**-."i^"*^*,,».-**-|*"'*,<' ""¦*¦¦** •-"* wwrwW-loWÉ**»>**())>¦

S::,SS'y ''¦'¦¦'¦yS-'S' "-..:,. ''. ': ¦¦" I

Jv

Ao seu grande publico, a di-recção do "Meti-o" apresenta,hoje, um melodrama em qu- ha"toques" do gênero policial eha "toques" de alta-comedia:"A Volta de Arsene Lupin".Resumindo: um film que emo-ciona e que tem a virtude cieser leve, ao mesmo tempo. Vir-ginia Bruce, muito bonita, comaquelle ar espiritual que tomaa sua belleza um modelo deli-cioso para os olhos e a sensibi-lidade de todos os de bora-«os-to; Warren William e MelvynDouglas, são as primeiras li-gura;; dessa realização de Oeor-ge Fitz-murice para a Metro-Goldwyn-Mayer. Variado, 0 pro-gramma do "Metro" -iprese»--ta, além do complemento nacio-nal^fo Salto das Sete Quê-das"), um "technicolorido" deFitzpatrick. "A Capital do Me-xico", um "short" de Peto Smi-th. "Arte de Dansar", e a pai-pitante reportagem sobre a si-tuação européa."Primavera em Paris"

Um dosdó olnomá" '"rinnivora

;}ijii»%'|ii

César Romero, Herbert Marqne veremos eni

Segunda-feira no Odeon"Ceia no Ritz", esirel-lado pela famosa An-

nabclla

~u~oxirno's 'VirLa^.c.sBroadwsi.v- sei:tSÍ

ém l3iu-is", ,,,-nipsleal da Gáumont .Brftibliuno pinta maravllliosamonto tivida. dos boliomios na enni-tal franceza'.

No ambiente delicioso dàMont martre, -na terra doa nr-tfstas o dos boheinios, d'«en-rql.a-se o thoinn dosse filmfino toda a gente vê oom lüi-me uso prazer.Coino principal Interpreta'Primavera em Paris" leni

Jessie .UatUicwx, a éatrolianue Hollywood não .lonsoR-ülüconquistar, a figürinlra adoiu-vel que e, ao mesmo lempo,artista aonsumiiiada, danna bellisslma o cantoracavo].

A simples presença de le<<-sio Matthéws em "Primaveraem Paris" 0 bastante para fa-zer desse film nma produeefiòcapaz de attrair toda a popit"laçao da cidade, qne a adorai

a ri -iinptíc-

11

Uma "pose" seduetora tleAnnabella em "Ceia 110

Ritz"

Muitos críticos norte-n.nio.ri-canos, depois de ajuiatiréhi osdiversos valores de ''Ceia ii"Kitz", o próximo cartaz riesegunda-feira no Odeon, dis-tribuldo pelo 2Üth, Centiiry("O-, foram de opinião que n-sefilm de Robert T. Kane 6 uma jfilmagem de grande sonria«".o, |não somente pelo espirito tio 1seu argumento; como pela no- Itavel interpretação dè Anna- jbella;

.Muito embora basea lo nu-ma historia entremeada ciomysterio e de aventura poli-ciai, "Ceia 1V0 Jtitz", pela felizdirecção dé Harold Scliuster,toiiia uni caminho feito de se-qtteneius que prendem a attsn-(jão agradável e Intoressaiue..

Os ainl.ie.ntcs escolhidos parao desenrolar da ãcçãó — Paris,.Monte Cario e o MêdUorratico— dão uma mostra rio que pos-sam ser as perspectivas destenovo trabalho dé Annabóilii, afrancezinha que empolgou Hol-lywood e que ora réappai-gce-rã ao lado do Paul l.uk.is. Da-:vid Xivan e Romney |jr.3.."it, eni''Ceia no Ritz"'. de 'sejílnnlà-i't'ira o 111 deante iio Odeon.

Dr. Water B. Moreira"ilolesíias dc utero. ovaria;.,

partos e operaçõesRES.: FERREIRA l>*" AN.-

DRAUE: li - Tet. 19- "4('0CONS.: ARCHIAS CORUE1

RO N. 198-sob.

shall c Barbara StanwicU,"Adeus para sempre"

Desesperada, Barbara anda,até chegar á bsira de um rio,onde encontra Herbert Maf.s-hall, joven medico cirurgião,que compociidendo sua dor, ti-ra-lhe da cabeça â idéa do sui-cidio, levando-a para seu apar-tamento com o fim de consolara triste .moca. Herbert nota queBarbara está prestes a ser mãe.e sem perca de tempo, arranja-lhe Úm confortável quarto numhospital; onde depois du certotempo. Barbara tem um lindomenino.

O sincero respeito e amizadeài Marshall pela joven, o at-ciente amor materno de Barba-ra pára o seu filhinho, nova-mente o amor que os pães ado-ptivos cia criança lhe dedicam,e mais tarde, *n paixão tíe Ce-sar Romero pela sof fredora mão,formam um iiiçoniparavel ro-mance e drama, digno dosmaiores elogios e triumphos.

lan Hunter, o jovsn que fezsuecesso no memorável papelc.ue lhe deram, em "Esposo eAmante", terá novamente umpapel de destaque om "Adeuspara sempre" incluindo o fa-íuoso e, elegante latino CésarRomero, Lynn Bari, Binnie Bar-nes e o adorável meninoz'nhoJpbhnip Russel, que interpretao "Roddy" da linda historiado autoria de Gilbert Emery eDouglas Doty,

Jolmnie Russell foi o eleitoeni.re 489 meninos de 4 annosa 7. sendo o seu trabalho per-hito. e tendo apenas 5 annosde idade. Johnnie conquistarámilhares cte "fans". assim co-mo conquistou a amizade de to-dos que trabalharam ao seu la- J "M.»:..:..:..».»m..:».:..!..:..:..»m.«>dp, c mesmo dos directores da lista" i ¦ _ n _ «m t* _ t]20th. Century-Fox. ""Adeus para sempre" será •' J,um segundo "Stella Dallas" nas j >!• Qpff Ãfi RAPTARIA?glorias e triumphos apesar que í f ^VVAU D-^r.^rirUA ..ri<; enredo completamente diver-jX RUA S. PEDRO 170 - loja-".

,». Venda de Apólices de Ml- *

A grande estrella", oíilm-surpresa de Martha

EsgerthMa.rtha Eg-gerth! Qtmntnssaudades:-.. Há quanto lempovocê não apparece nas nossas

telas... Os "fans" andam íris-tes e desconfiados... Fjeví ouevocê pretende abandonai.os douma hora para outra?

Martha EggerUi lonKe es lãde pensar nisso. A uscnlon-separa ficar mais desejada. Ta-ctica dc mulher bonita o in-telligerite. Agora vae roappá-recer de um modo surpreen-dente. Num film bem vestido,alegro, moderno. luxuoso...Pm rilm que é nma valiosamoldura para a sua 'fe.ninili-dade; OlUartha offere.ee ás suanadmira d oras alucinantes mo-

delos de "toilettes" collaalc=,provoca d oras", etc...) e un!pretexto a mais para os seustrinadds incompáraveis e pa-ra a sua prodigiosa capaetda-de artistica.

"A Crande Estrella" é. co-nm o nome indica, a própria"¦lar th a Eggerth, que o publicoverá em determinadas sequei].-cias. de calcnczinbos,ilo uma rumba Lrop'ide encher de invejavas de Cuba,

O sala deste novo "clluloirie' ""ritz van Dongon, o alinha-do maliaradja de -.Mv-teriosda Tndia" e novo Ídolo dn pti-bllco feminino. 1'ma dupla etanto:"A Cirande Estrella'! será.apreésntadò no itio, por Ufa-Art |.'ilms den! ro lc Inevesdias, no. cinema. São _uiz

i "^""a"" •*'""*,"'*"'"»"™."'"'»"^»",,»"^»"'"'»"^»,",."»"'i*'",.-'"»4-*.»*^»*-**^*I '*« ¦ *

II"â IsivicSa'' S. fi.'!:

dansan-¦alissiina¦ is natt-

so. Todos os corações maternossenubilizar-se-ão. ao assistir es-ta grandiosa pellicula que leva-rá no Palácio.

"Tres Camaradas", amfihn que tem alma. . .Pela intensidade emocional

do dulcissimo romance deamor, ;pela ternura que lhe deua direcção de Fran- liorzage(que poeta, que maravilhosocantor do coração. humano:),Pela interpretação emotiva,sincera: vivida, de Margaret.Sulavan. Roberto Taylor, e Franchot T°'ne, "Tres Camaradas",que a Meiro Goldvryn .Mayerrealizou e o Metro estrearáainda em outubro, é um fiiinque tem alma. Dessa srloria éque olle partirá para o cora-ção dc todo o nosso publico,que jamais o esquece:-.', esta-mos certos. . ,

VKAS — S. PAULO - FER-X NAMBUCO — RECIFE e *!'D. FEDERAL, com sorteios ?%dc BONIFICAÇÃO todos Oã ;!,;. dias úteis excepto aos «í»í' sabbados *

X RESULTADO OO SOR- *•!» TEIO DE HONTE»! ;";

... 4b'46<'. SS4-)-;». 3230

. GS9Í-4. Õ663X• mn

•f. V lUftll.lO \«K;| kiiiv _ •"*,^ Di.ccliir-ncrcnlc *:*

X F. I.Al PAISF.S. _ Fisc.ll Xdo <í<n eruo, X

[t\ Itio, -.'!)—II—3S. ,í.

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~-íTS_^^s_^:*""2"^^

DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 30 de Setembro de 1938 NOTICIÁRIO

1.

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IM*f\I iTiB7-1 r-Vil®J SEô. FEIRAJVSI,

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"> "GRAN-FINO" üli liÜUA- ^'.í' í'.'.. V fj%-¦ *mrf/*È f 30«a \ l"EST vos FARA' RIR DU" 1#V- -¦'¦U-.".i;¦:-.'wp 1^¥>Í'«f Imtu*>aht«)' rante go minutos PMM.'; ^tgyrpS.. f¦ê* -dff W *%&** ^/ 8a!cão • • • 2$00° iKiy^ I

' 0 enredo emocionante §

a— ¦—M..m—¦' ¦¦¦--__-_ i ^ "Penitenciaria".. • |FuM ROMANCE PÁRA A SENSIBILIDADE DAS MULHERES 1 °— ™- -•—•- lli"!

A Commissão de SalárioMinimo de S. Paulo di*-posta a collaborar como Ministério do Traba-lho na sua grande obra

socialO sr Waldemar Falcão, ml-

nistro do Trabalho, recebeu oseguinte telegramma:"A Commissão de Salário Ml-nimo. em sua primeira reuniãoordinária deliberou manifestarav excia. os seus agradecimentospela honra da escolha de seusrepresentantes, bem como o seufirme propósito de collaborar.dentro de suas attribuições, nagrande obra social orientadapelo Ministério cio Trabalho eseu eminente titular. Respeito-sas saudações, (a.) Vasco deAndrade, presidente."

:«ISÍ^»|

FüM RGMANCíTpARA A SENSIBILIDADE DAS MULHERES 1KERBgQp I I

IUM

AMOR MAIOR E MAIS FORTE, OBRIGOU-A A RENUNCIAR 1OS SEUS SONHOS DE FELICIDADE ! I

m^mm^mmm1lmmm/g^mÍ0Hl^^gmmmmWmmtm^

_— —— " "P!P.,,, -...Mu 1 iwMgjwjiiwgi im aa**"~**'*"H"»__c__l__i ___5fi___ff_1 piü

% Nas sombras mysteriosas, . ^^^ÈkV^f#-1! i 1

\k\ Pepe Le Moko era disputado ^ £.^SBÊt^^3\ BD?j por dois corações femininos J^.,^ %* ^^|HK\^mi|| B

!jj

—- e por um detetive *, . £| ^.J^BHHK^U] !- jperseverante! _ fí£i |

^"'^H^fl^» Vlí! 7"

Oscar Wilde costumava dl-zer que "a vida copia da ar-te"... E tinha razão esse In-glez subtil como como os ln-gle;:es... Porque, ás vezes, aexistência parece buscar na

criar;_o artistica a sua própriaafflrniatlva de coiitrailt'õ.is —visto que a realidade fi sempremaior que a Imaginação.

Assim, muita gente dif- quecertos casos iiue os livros ouo cinema focalizam, não pas-sam de literatura. .. furo en-g-ano! De momento a momen-to. pela simples leitura dosjornaes, vemos que o inundo emuito mais fecundo '1 :ss_sexemplos do que a rie ;5.o doseseriptores e çlneniatographisrtas.

Por isso, quando Martin Fia-v'n, o autor da novella . iert-cana "Penitenciaria" -- qu-i .serviu de base ao empolgantedrama "Penitenciaria" com IJean Parker, AVulter Connolly.e John Howard, a ser apresen-tado pela Columbia no i'ex, na |próxima segunda-feira — quiz >realizar uma verdadeira obra ,realista em torno da. vida ras '

grandes prisões dos _I0. IJU. |tragou primeiro o schema deum rórnance o de suas «cenas iprincipaes o, depois, foi rr>-'i-dir, durante 2 meze." numa ver-|dadeira penitenciaria, em < a- jracter amonymo. E, para sr.aespectacular surpresa, consta--tou que tudo quanto imagina-ra de dramático, de empolgan-te et de trágico, ainda ficavaa dever á voracidade do que òcercava!

Do mesmo modo. a tliess ro-mantica do seu livro — " !¦'!'licito a um sentenciado amara filha do director da prisão,onde cumpre a sua- infamepena?" — obünlta, tambem,integral conftrmayão em certoe desesperado idyllio que ob-servou entre um dos detenros,talvez o mais bello e u menosculpado em meio a tantos des-graçados, e umaven, residente nada penitenciaria ...

• Aliás, esse caso do amor pro-duziu um escândalo tremendonos E.E. U*":., ha bem ppu.úOtempo — como, talvez, vocêsso lembrem...

.Eis porque, ás vezes, pareceque a vida copia da arte ..

Lais Areda,A d o 1 p Si i n a

ÂGOsta,ilva de 011-veira,

formosa jo-"Big Vlouse"

Branco,Fereira Filho9 u o Galinde

Soler,Maruja Natal,'rolessor RoseCélia Mendes,kU\ Donrado.froGopinho

e muitos mais,no

teatroSylvia Sidney

ca em matéria de

^Z_W_RÍ mwkmSBy&iA'-''¦'¦ ' "'¦'.'.'V'. ¦?.'¦¦.¦..-¦.¦ '¦'.¦'¦'.•'¦'.•'3iSmmwEmmm&ZBm\ i^ ,»¦'.--¦ -^ ;fc'.\l-^JfflW_R^\N'-'' i K. /______M__^D__>B_frH__ IH__-&íW •'••'¦¦ ""¦. /j»',-*.-.-.,"t-"'_2____B__^_i •vyíBt -i*-S _Jí ^! ¦* ¦:Y,.^Vv 1 \, _M^^_H_D____i

¦ mmmmmaW&*- Ahy,- At^^ ""_ I V_. t _ j _¦¦_ i > »i- \/¦ i fl Jk rJ6

fl H __B^^__ái *' j^ ^^ ________________________________________n__l_______-__IEJ_l

___i _I__SSS; "i- -yiyy> ^^^f*^B*^Jl^Í^^^B*,Wi*^5p?WPl^jBl'l^J^^gBf ^Mf ^^*\. _______C____C_____________________i^^___________a__-_U__l

k ^^ ~;V£^> _r^«»iT>§^Cti_rnF-%¦%¦_¦¥¦

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g^_j_^^^"^ Üm film -rnocio- ^f^t^ÊSt-

Sw^tl vent- ,|uc tala .^^^f^' ^— 't-iS

— "Quem souber ahiár commeiguice, com rióbivjza, comdominio, com romance. estaeom a sua carreira feita emHollywood!"

Assim diz Sylvia Sidney, de-finindo, ao mesmo tempo, asquatro technicas primarias rioamor. que melhor registaramno "éeran".

Sylvia classifica como o ty-lio romântico ideal, '"oorgeRaft, seu gaia em "CasamentoProhibido", o empolgante su-per-drama da Paiámount queo Plaza está agora ánnaiici.ip-do como o seu progranima dapro-inia semana.

A' mesma classificação^ por-toncetn, ainda, ha opinião ciagrande "estrella''. Clark- Ga-ble. Fredric March, KonaldColrhan, Gary Cooper, etc.

O namorado excessiva-mente meigo o assucarado éuma personagem tffo "óra demoda com üm "Ford de bi- ,gode". B quando uma pro-,ducção apresenta-nos boje umspecimen desses, reporta-uusaos primeiros dias do cinem.t.quando os tbemas clnematioospunham sempre em foco uni"mocinho bomziuho", uma"mocihUa soffredora", um"villão '

máo-encarado" e. asvezes, nas producções e.pro-péas, apparecia ainda a "mu-lher vampira" que fumavaim ndo pneiras ile meto me-

Terminando, acerescenta Syl-

O namorado idjal, lofel-timo tvpo-l-~S. í o domina-dor que não dà quartel a mu-lher alguma: E' a esse que"ellas" verdade i r a in enteamam''' .'

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íJTSTí.Vi. JH.:i.tiH-.»l'-»v" »B^4^.^..» '.í-J.>iU_S«-4iJ«*»W«"

SPORTS DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 30 de Setembro de 1938

1^^^^

Treinaram os PaulistasHOUVE INDISCIPLINA NO ENSAIO DOS BANDEIRANTES

-..Mm.Reunião de sabbado

PROGRAMMA COM CHAVES liCOTAÇÕES

1* carreira _ Premio "FiréRaiser" — 1.400 metros — Réis:M:5O0S0O0.

Ks. Cts.1—1 Victoria Regia .. 50 20

(2 Uracó 58 SOI(3 Commodoro .. .. 48 35(4 Regia 48 25I(5 Harpagão.. .. ;. 48 40(6 Violet le Duc. .. 50 30

i I(" Vira Mundo.. .. 48 302* carreira — Premio "Urca"

— 1.200 metros — 5:000*000.Ks. Cts.

Kilos1—1 Nhá Duca 54

( 2 Grey Girl 542

( 3 Ukraina .. 51( 4 Solimões 56

31C 5 Gabino .... 56( 6 Lamina 54

4!( " Myrna 543* carreira — Premio "Mexi-

co" — 1.600 metros — 4:000$.Ks. Cts.

Kilos1—1 México 562—2 Espanica „ .. 513—3 Grato 564—4 Lutando ........ 56

( 5 Oitichi .. .. .. .. 5B51

( 6 Patuska 544a carreira — Premio "Estrel-

lita" — 1.400 metros — 3:500$— Betting-

Ks. Cts.(1 Estrellita 51 25I12 Carmes.. .,,.-, . 48 20(3 Brazino .. . 50 20|(4 Urca... .. .„ .. 50 40(5 Perigosa 54 35[1! Filnf „. 50 80(7 Coroada „ 48 40(8 I.aila 56 80

19 Filhinho 4!) 35(10 Estrangeira 54 40

5' carreira — Premio "Pi-Cuh.v" — 1.600 metos — 4:000$~ Betting.

Ks. Cts.(1 Oswaldo Aranha . 58 17I(1 Cachila ,. ,. .. 50 40

(3 Mango 54 20I

. a Miroró.. .. .. .. 49 80(5 Picuhy 52 25I(fi Sanguenol.. „„ .. 66 40(7 Arypurú* 48 27í(" Catu*.. .. .. .. 53 *276* carreira — Premio "Meu-

arco" — 1.600 metros — 4:000?— Betting.

Ks. Cts.(1 Zug.. .. .. „¦„ . 53 30!(•* Finca., „. .. .. 51 30(2 Alubia... .... .. 58 40|S Queni.. 52 35(4 Malacara ... ,. ,. 50 25(5 Lumine.. .-. .. 49 20'6 Mi Flete.. .-. .. 53 22(7 Refalosa .. .. .. 58 40(8 Buster Keaton . , 58 40

•1 '9 Mandarin 56 20(" Oricana 53 20

A reunião de domingoPROGRAMMA COM CHAVES

E COTAÇÕES1" carreira — Premio "Toca"

1.200 metros — 10:00ü$U0Ú,Ks. Cts.

( 1 Rastilho 55 20| 2 Zagala 03 4U

( 3 Dona Bôa .. .. 53 (SU( 4 E'gaso 55 2o

| 5 S. O. 55 40( 6 Messancy 53 30( 7 Tamborim ., .. 55 2b

| 8 Barbada 53 60( 9 São Luiz 5b 4U(10 Zingador 55 «U(11 Suffragio .. .. 55 ab|12 Marajó 53 402" carreira — Premio "Tia

King" — 1.500 metros —10:0üü?000.

Ks. Cts.Indayatuba 55 25

Repórter ........ 55 25Discreta 53 40Tristão 55 30Vesuvio 55 2V

" Odax 55 273a carreira — Premio "Cias-

sico P. V. de Paula Machado"1.600 metros •— 2ü:000$üüü.

Ks. Cts.L'Atlantide 55 12Ubaina 55 12

Bell Kiss 55 27pé 55 40

4a carreira — Premio "Ven-dome" — 1.400 metros —4:000§000.

Ks. Cts.( 1 Adaga 54 2U|( 3 Ugerê 58 40( 3 Madureira .... 48 25

I( 4 Carassu' ...... 56 40t 5 Soissons 51 22(

6 Enio 54 40( 7 Mineral « a&

( 8 Casanova 54 4«5a carreira — Premio "Zaga '

1.500 metros - 4:00ü$000.Ks. Cts.

( 1 Bracatéa 51 25'(

2 Bill .. .. .. .. 48 40( 3 Pau d'Alho .... 54 20

I( 4 Quintilha .. .. ..56 40( 5 Paisagem 56 35

| 6 Sabre 50 3b( 7 May-be 52 40( 8 Faceirice 48 bO

| 9 Auditor 48 27( " Ijuhy 58 276a carreira — Premio "Ypt-

ranga" — 1.600 metros —4:0005000. (Betting).

Ks. Cts.( 1 Ninita 58 30

( 2 Rosinario .... 52 80( 3 Verônica .. .. 52 2o

I 4 Oitibó 54 30( 5 Chicote 50 35( 6 Medoc 53 20

I 7 Cobre 50 22( 8 Seu João 56 40( 9 Salyrgan .. ... 52 30]10 Xamete 58 18( " Miss Bá 58 18

7a carreira — Premio "Nhá". 1.600 metros - 4:000|OOÜ.• Betting.

Ks. Cts.

2

S PAULO, 29 — Lamentáveisocçorfencias verificaram-se hon-tem, á noite, no Parque Antar-ética, quando se realizava o se-gundo ensaio para a selecção doquadro que representará o Es-tado de São Paulo no próximoCampeonato Brasileiro de Foot-bali.

No fim do primeiro tempo toinecessária a intervenção da po-licia, afim de acalmar os ânimosde alguns presentes, numa con-tenda surgida devido a ter Ju-rahdyr e Carnera ido tomar sa-tisfações a um grupo de pessoas,entre as quaes se achava o ar-quelro da Portugueza Santista,Rato, por estarem dirigindo pi-lherias ao guardião do Palestra.

O resultado foi o peor possi-vel, pois a policia teve de agir,registando-se um principio deconflicto.

Além disso, houve, também,duas expulsões de jogadores, poremprego de jogo violento. Po-ram Agostinho e Annibal. queformavam a zaga do quadrobranco. As manifestações poucoairòsas da assistência, por mo-tivo do quadro "vermelho" de-monstrar melhor articulação ç,consequentemente, maior effici-encia, influíram para que ellestivessem tal attitude.

Os quadros para o ensaio dehonlem foram os seguintes:

VERMELHO — -lurandyr;Carnera e Carlos; Cipó, Dino cJango; .leronymo. Armandinho.Chiquinlio, Carlinhos e Wilson

BRANCO — Clodó; Agostinhoe Annibal; Fiorotti, Brandão eDel Nero; Mendes, I.uizillho,Teleeo, Rolando e Paulo.

0 quadro vermelho venceupor 5 x 3. — (A. N.).

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BASKET-BALL

Seis potros vieram deSão Paulo

Procedentes de S. Paulo des-embarcaram hontem cm nossacapital seis produetos nacionaesde criação e propriedade do sr.Linneo de Paula Machado eque ingressaram hontem mes-mo nas cocheiras do tratadorErnani Freitas,

Esses potros são os seguin-

Àorobata, Azulão, Augustus,Api, Atanayde e Altarrrm.

Doze animaes embarca-dos para S. Paulo

Com destino á capital handei-rante foram embarcados hon-tem doze animaes.

Esses parelheiros, que vaoactuár na Moóca, são os seguiu-

Mon Secret, Miss Praia, Oya-pock, Rhapsodla, Chanv.l. Ri-gueira, Xantarym, S « m m u li.Juiz, Flirt, Quadrante e Paro-dia.

0 Serviço de Remontado Exercito retirou seusanimaes dos program-

masO Serviço de Remonta do

Exercito em virtude do rumo-roso caso de Galano, em cuja isaliva na reunião do dia 10 dp icorrente foi encontrado vesti- ¦gio de "doping" e que ocensio-nou a cassação da matricula do .tratador Eudacio Moreira —resolveu abrir um ngoro»o in-querito para apurar na realida-de qual a pessoa que rlopouaquelle filho de I.ovat Scout.

Além dessa resolução, aquelledepartamento do nosso Exercitoresolveu também retirar rinspróximos programmns os seuspensionistas.

Reste modo Gagó, Carantlay,Caratinga, Galano e lnc.i Say-can não figurarão nas carrei-ras em que foram ali-tados.

Multado em 1:000$SANTOS. 29 — O avante Mo-

ran, por negar-se a jogar do-minco. allegando doença, e ain-da por ter altercado com Ca-mar?o, director de iports doSantos, foi multado em 1:0005000. — (A. N.)

( 1 Nhá .. .. .. • •i

( 2 Xodósiuho ,. ..( 3 Barnabé

I( 4Raio do Luar .. .( 5 Sylpho .I

( 6 Quinau( 7 Uyrapara

| 8 Satania( 9 Ortruda8' carreira — Premio

— 1.800 metros — 5:(Betting).

1_1 Iapó .. ..( 2 Maronsito

2]( 3 Màrabô ..( 4 Sixpenny .

3J . .( 5 Micuim ..( G Barriorreo4J

56 2'ò

58 2152 20

49 4U51 30

t>8 15048 4050 40¦18 80

"Tacy"OOOSOUl).

Kilos. h8

5149

7 Urtissanga

5351

52

Associação de Chronis-tas Desportivos

CONCURSOS DE PALPITES —TURF

Com os resultados das corri-das de 24 e 25 do corrente, li-cou sendo a seguinte a classi-ficação dos chronistas inseri-ptos noCONCURSO «JOCKEY CLUB

BRASILEIRO'2—A. Bastos 1«3-24n2—Odyr do Couto . 141-242;._A. Corrêa 111-2234-L A. Soares .. 133-2235—1. Moutinbo 131-210fi—,T. L. C Pereira 112-2137—0. de Carvalho . 138-2058—N. Júnior .. .. 127-2049—M. Valle Júnior . 129—201

10—O. Medeiros . 113—10511—N. Costa Pereira 12(1-19412_F Fonseca .. .. 123--19413—E SalR.-ido .. .. 122-19314_F. Afmiar 113—10015—M. Liberal 123-18816—R. Barbosa Netto ICO-17617—G. Cordeiro .... 10! 1741 s—A. Fróes 106—16619—H. de Oliveira . 98—16020—11. Ballousier ... 93-14721—E. Ropinfiliáus .. ,'i;—lJ722—A. Ribeiro ... •• 33-130

NOTA — A seu pedido, porintermédio da directoria da A.C. D., foi excluído d?síe con-curso o sr. Sebastião CorrêaLocks, chronista de "A Natão".

ÜVRARIA ALVESLivros colleglaea • acadêmico»

^^*r\èT**4h**f-ar^h4h

PARA A PRODUÇÃO DEÓLEOS HYDRpGENAÍDOSO interventor federal no Es-

tado do Rio, por decreto dehontem, concedeu pelo prazo de15 annos e para a producçãode óleos hydrogenados, os se-guintes favores á Empresa deHydrogenação Limitada, comsede no Municipio de Iguassú :redução de 50 % do imposto deindustrias e profissões, da quo-ta do Estado; isenção do impôs-to de exportação e de outrosimpostos que gravem a indus-tria e seus produetos. comexcepção, porém, do de Vendase Consignações, que terá de serpago na forma da legislação emvigor. Para effeito cia fiscaliza-ção fica a empresa obrigada afranquear aos fiscaes do Go-verno todas as dependências dafabrica. fornecèndorlhes os es-clarecimentòs necessários.

ABERTURA DE CREDITOESPECIAL

Por decreto de honlem. ciointerventor federal no Estadodo Rio, foi aberto o credito es-pecial de 400:0005000. destinadoao pagamento de despesas con-trahidas em exercidos encerra-dos e não liquidados por Pxce-derem aos créditos votados, oupor falta de créditos previstos,e relativas a vencimentos, gra-tificação dos funecionarios, fe-rias de assalariados e subvèn-cões autorizadas pela lei.RECEBIDOS EM AUDIÊNCIA

Em audiência foram hontemattendidas pelo interventor fe-deral no /Estado do Rio as se-guintes pessoas: major Chvis-tiano Buys, adjuneto do Esta-do Maior do Exercito; capitãoJosé Doria, director do ClubHipico; drs. Almeida Gomes eFrederico Rangel, do ServiçoHollerith, e o escriptor JoséMaria Bello.

O "DIA DA AVE"Os alumnos dos Jardins de

Infância de Nictheroy irão, nopróximo domingo — "Dia daAve" — em companhia de suasprofessoras, em visita ao avia-rio modelo de Alcântara. Embondes especiaes, que paiMrãodesta cidade ás 7,50, sahirão ascrianças do pré-escolar, que se-rão recebidas pelo dr. Mendon-ça Lima e sua exma. familia,proprietários do aviario.

O dr. Danton Jobim, directorgeral do Departamento de Pro*paganda e Turismo, mandaráfilmar vários aspectos da ln-teressante excursão.

O director geral do Departa-mento de Educação, dr. CostaSena, já combinou com a Ins-pectoria Escolar de Nictheroy asprovidencias necessárias para ocompleto exito da visita.A INAUGURAÇÃO DAS NO-VAS INSTALLAÇÔÈS DO S. C

SELEÒTOO Sport Club Selecto. com-

memorando a inauguração dassuas novas installaçôès, vae rea-lizar, cm sua sede, á rua Vis-conde do Rio Branco, dos dias5 a 3 de outubro, uma serie dcfestejos e provas desportivas

E' o seguinte o programmaorganizado;Dia 5 — Cocktail ã Imprensa— Exposição de: detalhas do

programma de festas - Jogode basket entre chronistas e di-rectore& do S. C. Selecto — Jo-

âdo ao i\io_*****************************************

go de basket entre o NicheroyA. C. e o Sport Club Selecto.

Dia 6 — Jogo de basket evolley entre os quadros juvenisdo S. C. Selecto e do Icarahypraia Club.

Dia 7 — Jogo de volley ebasket entre os quadrqs do S.C. Selecto e do Canto do RioP C.

Dia 8 — Jogo de plug-pongentre as turmas do S. C. Selectoe do Grupo Fluminense de Ping-Pong.

Dia 0 — A's seis horas, salvade vinte e um tiros e nastea-mento do pavilhão do club;ás oito horas, hasteamento dospavilhões dos clubs filiados àAssociação Nictheroyensa deBasket; ás nove horas, sojen-nidade da benção da nova sedee entrega de titulos de sócioshonorários; ás quatorze noras,torneio relâmpago de baikeí en-tre os primeiros quadros do S.C. Selecto e do Sampaio A. O.',án dezoito horas, sessão solenueda inauguração das novas ins-tallações, recepção ás autoticlti-des e ás embaixadas dos clubsvisitantes, seguindo-se um.x soi-rée dansante.

PAO MIXTOO Serviço de Fiscalização do

Commercio de Farinhas commu-nica, aos moageiros de trigo,importadores de farinha de tri-go e ao commercio redistribuído;-aue fica proliibida a acquisiçâode raspa de mandioca <í de fa-rinha dessa raspa, antes de dis-tribuidas a esses interessados asquotas correspondentes ès suas

necessidades acquisitivas, quo se-rão proporcionadas á percenta-gem de mistura já determina-das em funeção do movimentoindustrial e commercial de cadaum.

As quofns mencionadas sóabrangeram produetos que, pre-cisamente, já hajam sido analy-sados e approvados.

Communica também aos pro-duetores de raspa de mandiocaque fica prohibida a venda deseus produetos antes das decla-rações respectivas de stocks da-fiuelle serviço, bem assim antescia feitura de analyse das amos-trás delles extrahidas e appro-vação subsequente desses sío-cita.

As mercadorias citadas, dastíeque adquiridas sem a antecipa-ria observância das condiçõesacima estipuladas, poderão ser,a critério do Serviço de Pisca-lização, appreendidas para ln-utilização como impróprias áalimentação publica.

Aos transgressores serão ap-plicadas as penalidades previs-tas, além das appreensôes re-feridas. v

Para maior garantia dos inte-ressados e para melhor contro-lo e regularização do oásçeíiíecommercio daquelles produetoso S. F. O. F. solicita-lhe sejamparticipadas, antes de effectuá-rem qualquer transacção, as of-fertas que por acaso venham areceber dos produetores vende-dores, afim de que, assim, se-jam difficultados possiveis abu-sos.

ommommKMm amm u ¦¦ <>—?««¦»u-—ê-o^mMtirm

O r a Li nts sports na Lis0 TORNEIO DO DEPARTAMENTO DE C. C0NSU

MIDORES EM NUMEROS

**********************PROSEGUE HOJE O CAM-

PEONATO CARIOCA ÜEBASKETBÁLL

Será effectuada hoje inaisuma rodada em proseguimentoao Campeonato Carioca de Bas-ketball

São os seguintes jogos:Tabajaras x C. R. BotafogoRink da avenida Atlanii.a —

Posto ti.M. R, Santos —• Arbitro do

2. e fiscal do 1." jogo; Gumcr-cindo Gonçalves — Arbitro do1.» e fiscal do 2." jogo; Os-waldo l.emos Coelho — Chro-nometrista; Alberto A. Nogueira— Apontador; Sylvio Viuhas Vi-terba ~ Delegado.

Grajahu* T. C. x A. A.Portugueza,

Rink ,da avenida EngenheiroRichard, 83.

Kleber de Carvalho — Arbl-tro do 2." e fiscal do 1.° .jogo;Potyguara de Miranda — Arbi-tro do 1." e fiscal do 2." jogo;Georges Gerard — Chronome-trista; Waldir Callil Nasser —Apontador; Walter S. de Al-meida — Delegado.SERÁ' INAUGURADO AMA-NHA O GYMNÁSIO DO FLA-

MENGOAmanhã, a L. C. B. fará con-

tinuar o seu campeonato de bo-Ia ao cesto apresentando os jo-gos:Flamengo x America e Bota-

fogo F. C x BomsuccessoO primeiro jogo servirá para

inaugurar o gymnásio do gre-mio rubro-negro localizado naGávea.SUSPENSO POK NAO SABER

ASSIGNAR O NOMEA L. C. B. resolveu suspender

por um jogo, o amador GustavoLudolf Ribeiro, do Tijuca T. C,por infracção do artigo 199 doCódigo de Penalidades, da ac-cordo com as alterações das LeisFundamentaei votadas peloConselho Legislativo em sessãode 15 de março de 1938, vistoter o referido assignado u sum-mula pela 3." vez de morlo di-verso da sua ficha de Identl»dade,CONSEQÜÊNCIAS DR UMA

AGGRESSÃO A .lUlZTomando conhecimento dos

relatórios apresentados pelosseus representantes, relativasao jogo de juvenis: Aluados xTijuca, do qual resultou finali-zando o-prelio, aggressão covar-de do arbitro Georges Geratid,a L. O B. resolveu:

a) — suspender por 6 (seis)mezes, o amador Francisco Men-des Lemos, do Club dos Allia-dos, por infracção do artigo 208,letra "b", do Código de Pena-lidades, visto ter aggredido oJÜiZ da partida da 3." Divisão,Club dos Aluados x Tijuca T.C em 25 do corrente;

b) — suspender por 4 (qua-

O Torneio de Football do De-partamento de Contas de Con-sumidores da Light, vem ob-tendo o melhor exito possivel,graças á dedicação sem limi-tes dos seus organizadores eparticipantes.

Não poderiam ser melhoresos resultados já colhidos, osquaes demonstram claramen-te que os sports no Departa-mento estão fadados ã obterapreciáveis resultados, porquejunto á causa sportiva cami-nham os factores principaes quesão colleguismo e compreensão.Em sua quarta rodada, o Tur-no do alludido certame nosapresenta após a sua effecti-vação, os seguintes resultadosque servem para robustecer aspalavras acima.

O CAMPEONATO EMNÚMEROS

Ia logar — Ledger e Cobran-ça -A" — 3 jogos, 3 victorias,6 pontos ganhos e 0 perdidos.

2ü logar — Marcação "B", 2logos, 1 victoria e 1 derrota,^pontos ganhos e 2 perdidos.

3" logar — Marcação "A", Ajogos, 1 derrota e 1 empate, 3pontos perdidos e 1 ganho.

4" logar — Força e Reclama-çoes. 3"jogos, 2 derrotas e 1 cm-pate, 5 pontos perdidos e 1

' ganho.' 5U logar — Cobrança "B", 3jogos. 3 derrotas, G pontos per-d idos e U ganhos.

ARTILHEIROSOs shootadores tem-se revê-

lado. Alcides, do Ledger oc-cupa a leaderánça desde o mi-

cio. Já foram conquistados 44goals a saber: Alcides 11, (Led-ger), Orlaudo 7, (Cobrança),Herald 4, (Cobrança A), Leite3, (Marcação B), Osmar 2, —(Cobrança A), e os seguintescom 1 goal cada um: Cruz —Adhemar £- Geraldo — Soa-res — (Marcação "A" Bo-telho, Soares (Cobrança A) —Ferraz (Cobrança B), Lage,Archimedes. Pinto, Ferraz(marcação B), Lecy, Walde-miro (Ledger) e João, Marti-nez, Faria e Ferreira (Força).

ARQUEIROS VASADOSOs arqueirus tem tido serio

trabalho em ir ao fundo dasredes apanhar a pelota.

Eis o que o graphico nos üe-monstra:

Oberlander 12. (Cobrança B)— Alexandre 12, (Força) —Raul, 9, (Cobrança B) — Ama-rante 5, (Marcação A) — Feio4, (Cobrança A) — Martins l,(Ledger) — Nilton 1 (Marca-ção B) e invicto Edmundo(Ledger).

OS GOALS EM GERALOs goals das quatro rodadas

foram obtidos assim distribui-dos: o Cobrança "A" íoi autorde 15 o Ledger 13 o MarcaçãoB ti. e o Força-Reclamações eo Marcação A 4, apparecendopor fim o Cobrança B com so-mente 2 tentos.\ RODADA OE DOMINGO

A mais forte rodada do cam-peonato será realizada no do-mingo no grammado de Josério Patrocínio. Teremos doisbons jogos, um dos quaes nos

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S Francisco e da Cal-xa da City. Ex-Cheledos Serviços de Gyne-cologia e Obstetrícia da

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apresentará os litigantes invi-ctos, em igualdades de condi-ções. A's 8.45 horas, o Cobran-ça A medirá forças com oLedger em disputa ao primeiroposto. Qualquer resultado seráde difficil prognostico, uma vezque ambos alimentam esperan-ças de victoria. A campanhaque vem encetando no presentetorneio é digna de encomios, epor conseqüência, o encontrode domingo attrnirá ft assis-til-o grande numero de fans.Após a realização, o MarcaçãoB terá no Força e Reclamaçõeso seu rival. O primeiro esperaconsolidar o espectacular tri-umpho que impôz ao Cobran-a B. emquanto que o Força estáanimado pela sua ultima exhi-bicão, que muito embora oplacard lhe fosse adverso, deuprovas de que suas linhas jaconstituem sério perigo ás pre-tencões dos seus antagonistas.

tro) jogos, o amador WalterCorrêa de Souza, do Club dosAlliados, por infracção do arti-go 215. letra "a" do Código dePenalidades, visto ter offendidamoralmente o juiz da partidaí.« divisão, Alliados x Tijuca,em 25 do corrente;

c) — multar em 200$000 (du-zentos mil réis) o sr. Ennio Piz-zari, do Club dos Alliados, vis-to ter, como chronometrista dapartida da 3.' Divisão, Alliadosx Tijuca. em 25 do corrente, in-fringido o artigo 208, letra "a",

combinado com o paragrapho4. do artigo 154 do Código dcPenalidades, infracção jaracte-rizada por offensas moraes aojuiü da partida acima;

d) — advertir o Club dos Al-liados, por infracção do artigo203 do Código de Penalidades,visto não ter assegurado a rea-lização normal da partida da3.» Divisão, Aluados x Tijuca,em 25 do corrente, sem "'isco ouconstrangimento para os offi-ciaes;

e) — officlar ao Club dos Al-liados, chamando a attiençãopara o que dispõe o artigo 203do Código de Penalidades, bamcomo para o que determina oartigo 205, do mesmo Código.

OS PRÓXIMOS JOGOSDA L. C. B.

O cartaz da L. O B. marcapara a próxima semana a retvlização dos seguintes jogos :

SEGUNDA-FEIRATIJUCA T. C. x C. R. VASCO

DA GAMAGymnásio da rua Conde de

Bomfim, 451.Haroid C. Oest, arbitro do 2°

e fiscal do 1" jogo.J. Corrêa Sobrinho, arbitro

do 1° e fiscal do 2o jogo.Franklin Nascimento, chrono-

metrista.Alberto A Nogueira, aponta-

dor.Clicio Batalha, delegado.

VILLA ISABEL x ALLIADOSRink cia ru:. Barão de São

Francisco Filho,Sylvio Fonseca, arbitro do 2'

e fiscal do 1" jogo.Scraphim A. Garcia, arbitro

do 1" e fiscal do 2" jogo.Sylvio W. Guimarães, chrono-

metrista.Hélio dá Veiga Martins, apon-

lador.Walter S. de Almeida, dele-

gado.SAMPAIO X NATAÇÃO E RE-

GATASRink do Estádio Fioreiíclo,

estação de Sampaio.M. R. Santos, arbitro do 2a

e fiscal do 1" jogo.Gumercindo Gonçalves, arbl-

tro do Ia e fiscal do 2U jogo.Carlos Grardln, chronome-

trista.Rufem Pimentel Céa, aponta-

dor.Antônio Costa Braga, delega-

do.TERÇA-FEIRA

AMERICA x GRAJAHU'Gymnásio da rua Campos

Salles. 118.Jncomo Monta, arbrito do 2™

e fiscal do 1" jogo.Alberto Ehrlich, arbitro do Io

e fiscal do 2" jogo.Georges Gerard, chronome-

trista.Alberico G. Amorim, aponta-

dor.José P. Miranda, delegado,BOMSUCCESSO x OLARIARua Teixeira de Castro. 54.Eugênio Riehl, arbitro.Potyguara Miranda, fiscal.Octavio Moraes, chrouomc-

trista.'Nelson J. Adriano, apontador.Sylvio Vinhaes Viterbo, pele-

gado.C. R. BOTAFOGO x C. R. FLA-

MENGORink da Avenida Atlântica,

Posto G.Aladino Astuto, arbitro do 2"

e fiscal do 1" jogo.Edson Mitrano, arbitro do Io

e fiscal do 2" jogo.Fernando Zurli, chronome-

trista.João da Rocha Garcia, apon-

tador.Alfredo T. Novaes, delegado.

NA GÁVEAO CONFRONTO DE TERÇA-FEIRA PRÓXIMA — C. R. BO-

TAFOGO x FLAMENGOResolvido de commum accor-

do as partes interessadas deli-beraram interessadas o campodo match Botafogo de Regatas xFlamengo.; Assim esse jogo quedeveria se realizar no rink doPosto 6 será effectuado nogymnásio da Gávea.

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"Áy^-Tse:^. t?m~*3ü&& ^^^jteú&M^-

Page 10: í^n*^r*>¦? ^fr—ytfi—^vr.. T-r* WTJBi - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1938_03163.pdf · Ok preparativos febris para a guerra continuavam em pleno andamento

10 DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 30 de Setembro de 1938 COMMERCIO

íca-na de Associações

de Eng;Estamos informados que a

"Union siidãmericana de Aso-ciaciones de Ingehierps" (UnifiòSul Americana de Associaçõesde Engenheiros) está dandoprêmios para as melhores dis-sertações sobre o therna "A po-Htica do petróleo que mais con-vem aos paizes da America doSul".

As inscripções para este con-curso devem chegar á Commis-são Organizadora ant^s de 15de dezembro de 10.'13. Est* elleaberto a todos os engenheirosque sejam membros dc associa-ções filiadas á U. S. A. I., acòhferéncistás em Eícoias deEngenharia ou UniversidadesSul Americanas e a technicosde reconhecida competência vi-vendo na America do Sul, sen-do elles cm todos esses casosautorizados pela Commissão.

Este concurso está annuncia-do como o primeiro de uma se-rie de assumptos tecímicos aserem levados a effeito sob osauspícios da U. S; A. I. len-.do, neste caso, o theriín sidoproposto pela Y. P. F. r.s quaes,ao que nos consta, contribuírampara o seu financiamento.

Ò 1o prêmio consistirá numamedalha de ouro e $1,500. Arg.e o 2o numa medalha dc pratae 3500. Arg.

A Maga da Prima-

Lucilia Fraga, em plena prima-vera ciue dá ao Rio um beijo deluz pura ainda mais embellézara cidade-fascinio, fez um ínila-gre, um verdadeiro e inéditomilagre, nestes tempos que to-das as attenções se voltam pa-ra o magno problema atòrmen-tador e inquietante da Europa,com a sua incomparavel exposi-ção de flores, tão frescas, tãoviçosas, que até parecem recém-colhidas o collocadas nos vasosde Sévres.

A primavera deixa por todaparte o seu rastilho de aben-coada belleza.

No céo, a claridade azul queé poesia e ebriez.

Nos jardins, os olorcs dasplantas rejuvenescidas pela bèn-ção das flores.

Nas ruas, a alegria festiva deiodos que receberam o osculoda primavera, e com os lábiosjuvenis podem retribuir a cari-cia dos seus dias dc mocidade,cmbellezando os ambientes, sor-rindo para as coisas bellas edistribuindo olhares meigos áformosura das coisas, á alegriada vida, ambas, primavera danatureza c primavera plástica asc attraircni pelo mysterio daimanação.

Em meio a essa festa da ter-ra em flor., e da vida cheia desonhos e de -anseios, surgiramas telas de Lucilia Fraga, coin-cidencia notável, que até pare-ceria um desafio á primavera,se Luciila Fraga não fosse pin-tora de flores, por excellencia.

Pois quando os nossos jardinssorriem com as flores, as maisvermelhas, eguaes lábios tenta-dores de mulher contente daperturbação que espalha, e ashortencias azues, da cor dosolhos innocentés das criancinhasc das mulheres que parecem in-dermas, como cjué espiam agro-padas os coloridos de carne dasrosas e os tons amorenados dasoámcllas tombadas, quando osnossos vasos, diariamente, os-tentam braçadas de cravos ouorchideas. e as angélicas nos su-lões perfumam num aroma vo-Juptuoso qne lembra esponsaes,ou instantes inesquecíveis deidylio ,ou romance, Lucilia Fra-gà chegou, sem temer a prima-vera quo brinca lá fora e. quebaila nos sentidos, c mostrouas flores que ella anima com asua arte.

A primavera, em pessoa, teriaficado enciumada, se tivesse toymado fôrma de deusa e fosse .'iexposição de f.ticilia Fraga, etalvez, como o celebre pintorque perguntou á própria obraporque não falava, a prima ve-ra teria reclamado a falta dearoma riaqúèllãs flores á oleo,pintadas por tuna mulher.

Tambem era só o cpie sc po-deria exigir deante dos quadrosexpostos no snJão nobre do Pa-lace Hotel. J. P. DE B.

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0 deseiào aere-dy-namÍGo na economia

1 Infelizmente, entre nós, quasinada foi publicado, até lioje.sobre a inter-dependencia exis-tente entre aerodynamismo eeconomia de transporte. Dahimuitas pessoas, por desconhe-cimento total do assumpto, sup-porem oue o desenho aetp-dy-namico foi introduzido no au-tomobilismo actual. simples-mente por uma questão de mo-dernisme.

Que este desenho é um ele-mento ponderável uo que dizrespeito ?, economia de cariesde passageiros, é o que se podeobservar no Lincoln-Zephyr V-lü. Embora dotado de um dos-sante motor de 12 cylindros emV. o Lincoln-Zephyr pode per-fazer até mais de 120 kilome-tros com apenas 6 litros i!e sa-sollria, como attestam milharescie possuidores satisfeitos.

E a par desta surpreendenteeconomia, o Lincoln-Zephyr V-12 apresenta innumeras innova-cõe.".. para maior conforto, se-gurança e satisfação dos passa-geiros. Os seus assentos são maismacios, seus interiores maisamplos, seu acabamento maisperfeito e suas linhas aevo-dy-namicas rigorosamente observa-dan encerram car ross"'.:?. r ichassis, soldados el^*'^ 'i'^'-" icm uma única vy- Cv yo- '¦

notável resistti.;:a e u.nimui^jpreço,.

mO BANCO «O BRASIL E OJSMARCOS COMPENSADOS

O Banco do Brasil ante-hontem. suspendeu as operaçõesde marcos compensados hon-tem, porém, esse banco passoua operar com os referidosmarcos, apenas para depositoem cobranças.

CAMBIOLibra 81S910 — Uollar 17$30URegulava calmo, hontem, o

mercado monetário.O Banco do Brasil, compra-

va á libra á 8 ISO 10 e o dollar a17S300. Assim deixamos o mer-cado no primeiro encerramen-to.

Reabriu e fechou calmo.O BANCO DO BRASIL COM-

1'RAVA AS SEGUINTESTAXAS

Letras a 90 dias: 81SrüO a813800 e o dollar 17S270.

A' vista: Libra 81S910 a .. ¦82SO0O: dollar 173300; marco(compensação) ujc e peso ar-gentino 4S330.

Cabogramma: Libra 828010 a82S100 e dollar 17S32Ü.TAXAS PARA DEPÓSITOS

COM 3f?Libra 8GS910; dollar 18S300:

lira S970; coroa tcheca SS4U:franco S500; escudo S800; mar-co (compensação) 6S210; fio-rim 9S950: franco suisso. 4S15U.franco belga 3S110; peso ar-gentino, papel 4Ç790; uruguayo83137 e Suécia. 4S650.TAXAS PARA FECHAMENTO

DE SAQUESLibra 83S910; dollnr 175700;

lira S935; coroa tcheca SG20:franco S470: escudo S765; fio-rim 93607: franco suisso 4300J;franco belga 43003; coroa sué-ca 4S500: peso argentino, papel4S6Õ0 e uruguayo 73900.OS BANCOS ESTRANGEIROSAFFIXARAM AS SEGUINTES

TAXASAllemanha (Ri Mark) 73100,

Dinamarca 33950: Polônia . .3S500: Japão 55150 c 3S170 cPortugal 3800.

CÂMARA SYNDICALMédias tle cambio

A' vista: Londres 83S137; Pa-ris $500: Italia S963; Allemã-nha (Rg. Mark) 3S806; <V.Mark) 5S980: (U. Mark) 3S82bPortugal 3822: Bélgica muro)3S350; Suissa 4S00U; Nova York17S719: Buenos Aires 4S290;Japão 5S100 e Canadá, 17S70íi.

MOEDAS

TITULOSO mercado de titulos func-

cionou houtem, em condiçõesmais activas. com negócios demaior actividade, sobre os çli-t:versos papeis em evidencia,que ficaram calmos, como sevè a seguir: yy

VENDAS REALIZADASHONTEM

Apólices geraes:9 Uniformisadas 800S; 11

Uniformisadas 803$; 12 Diver-sas Emissões nom. 795$; 3-Diversas Emissões nom. 7975;167 Diversas Emissões, port.790$; 20 Diversas Emissões,port' 795$; 4 Diversas Emis-sões port. 8055; 1 Empréstimo1903 port. 780$; 17 Realusta-mento 500$; 380$; 690 Reajus-tamento 1:0005000, 770$; 20Reajustamento 771$; 1:0005, -7755: 6 Reajustamento 1:000$,1:0025; 21 Reajustamento Cat.7903000.

Obrigações:30 Thesouro 1937 9205000;

50:0005 Thesouro 1921 1 :Ü20Ç e25 Thesouro 1930 1:040$.

Municipaes:155 Porto Alegre 28500U; 50

Porto Alegre 30j>; 50 Bello Ho-rizonte 757$; 500 Municipaes.1020. 156S; 148 I>cc. 1535 1«0S:610 Dac. 3264 1805; 85 1904,port. 4565; 18 1931 172$: 181931 172$; T 1931 174$; 14 19311745500; 61 1931 1755000,s$1904 7mpor4 OS ) A AAA)

Estaciones:59 Pernambuco 86$; 617 Ml-

nas 1934 144S500; 16 Minas,1934 144S500; 16 Minas. 145$;238 Minas, 172$; 23 Minas, •¦173$; 100 Minas 1805: 50 Minas1815: 10 Minas 5°|° nom. 600$;143 São Paulo 192S500; 111 SãoPaulo 193$; 84 São Paulo, 8TUnif. 975$0OO e 30 São Paulo.9743000.

Acções:100 São Jeronymo 1153000;

124 São Jeronymo, 116$; 100 S.Jeronymo 117$; 20 Banco Por-co Portuguez 125$; 50 BancoPortuguez 130S; 25 Banco doBrasil. 395S; 53 Docas de San-tos port. 2503000.

Debeiitures:211 Docas de Santos 189S00O

e 250 Lar Brasileiro 204$000.

CAFÉ'

Libra 96S135Dollar 195863Franco $508Franco suisso 43200Franco belga Si87Escudo §902Peso argentino .... 4SU46Peso uruguayo .. .. 73959Reiclismark 3S30ULira 5802Pcseta 1S300Florim ., 9S80OZlOty 3S80Ü

OU HO FINOO Banco do Brasil comprava

hohtein a gramma de ourofino na base de 1.000 por 1.00Uem barra ou amoeclado ao pre-ço de 23S000.

O CAMBIO NTO «-XTERIOI!AVipvtur I "ir l.-J-.ltlrrs

Suie Nova Yti¦jp üponin | 7 i

Abei-tiua Ue Nu-.

7 !. 50

TYPO 7 — 13S300Hontem, o café abriu e func-

cionava irregular. Venderam-se ás primeiras horas do dia73 saccas e á tarde mais 1.161,num total de 1.863 ditas.

Cotavase á 135300 o typo '".na base de 10 kilos. e o merca-do fechou irregular.

COTAÇÕES POR 10Typo 3 Typo 4 Typo 5 Typo 6 Typo 7 Typo 8

Pauta semanal:Café commum .. ..Café finoMOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas 13.514. Embarques16.036 Consumo local 500. ten-du em stock 396.011 saccas.

Café revertido ao stock des-dr o 1" de iulho 159.401.

ASSÜCAR

KILOS1553001438001453ÜU135800133300liJSiiOÜ

157002SU00

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Basta reunir 10 COUPONS de 10 diadifferentes (não precisam ser segui-dos) para obter um cartão com direi-to a concorrer ao sorteio mensa! sem

Nenhum Dispendio e Sem Mappas

COMPLETE 0 CONFORTO DO SEU LAR!A troca dos coupons pelos cartões para o Sorteio do corrente mez, será feita na Praça Tiradentes,77 — DIÁRIO CARIOCA — de 12 ás 18 horas, depois do dia 20 do corrente. 0 próximo sorteio

será realizado no dia 10 de outubro, ás 14,10 horas, na sede da " I N V I C T A S. A.", naRUA SÃO PEDRO, 170 - térreo

Aos interessados do interior do Concurso doDIÁRIO CARIOCA

PARA QUE POSSAM, COM A MAIOR BREVIDADE, SER AT TENDIDOS OVEI-RAM ENVIAR-NOS UM ENVELOPPE SKI.l.ADü, SUBSUUPI ANDO O NOME UOCONCORRENTE, A RUA, A CIDADE E O ESTADO

I Setembro -19381Coupon N

26CONCURSO DO

1. iuji'Cr,íl!>, f.oiii".-::i, ííujO-"¦i/cuu-i* *-«*o -.»ui.í *i>iii •- ¦¦-» -— ---

Sobre Loadres á.24414-. cionava sustentado.. As tran

i

\\ DIÁRIO CARIOCA l

sacçôes eram de maior vulto eos preços não aceusaram mo-dificacões.

Pecliou este mercado calmo.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas 3.544. Saidas. 3.044Saidas 3.044. tendo em stoCK'J.118 saccas.

COTAÇÕES POR 60 KILObBranco crystal 55S a 55S5UU

C mascavos 48SO00 a õOSOOO.

ALGODÃOHontem. o mercado de algo-

dãu operava calmo e as tran-saçôes eram de maior vulto.Nas cotações não houve modi-ficaçôes *i o mercado lechou

* calmo.

Porte simples .Porte registarIoPorte expresso .

$4001$2001S6U0

•Fa;--

Escrevam no cnveloppe a palavra "CONCURSO" para serem altenditlos promplnm-nte

MOVIMENTO ESTATÍSTICO Poiiedo e esc. •• Alitau.l7'~ " " ' "

Entradas, 1.253. Saidas 569, Porto Alegre e esc. -Tíiu-bn 16 •- .. .,

Buenos Aires o esc, "MMnru'-

N. Orleans. "Atalaia" . '.

Belém e esc, "AffonaoPenna'' .'-..'

Buenos Aires. "Hifcliltuül

ÍChieftain"

Recife e esc, "Butiá" ..B. Ai roy, "ílrojc''B. Ai ros, "Oec-iu-. Ia" .. ii.

A SAIUI Parnahyba e esc

i!a" " ,j Buenos Aires e esc,

tliern Prinee" ]

tendo em stock 8.988 fardos.COTAÇÕES POR 10 KILOSSeridó: typo 3. 42$ a 42S5'JU;

typo 4, 41$ a 41S500. Sertões:typo 3. 4OSO0O a 40S500; typo d36S500 a 37SO0O: Paulista, tvpo5, 36S500 a 37$00O.

ovimento de vaporesISSPUllAUOS

Nova Yorlí, "Soiithai-nPrinee'' .. ?,{)

N. York, "Alegrete" ... 30Laguna, "Aspirante Nasci-

me-nto" . .Outubro:

Recife e esc.dio" ._, .

, "Cte. Alei-

Belémper" ..

Antonlnanáos" .

"Cte,

'Olin-

"So'.i-

Ki;)'-"'.MU-

: 0

30

30

Porto Alegre e escrapo" _ _ ...

Vànóour e eso . " Kvaiv.cnr''Pa rá c osc., " A ra ca n o " .,Porlo Alegre e esc, "Ara-

rá" .. Outubroí

Porto* Alegre e eso.. "Pi-a u li y-' ' _ .

Cabedello c esc, "lia jil'j-ra"

Arlóii e esc, "Antófaqas-Ia" .. .. ,, Florianópolis e escala,"Anna"

Porto Alegre e esc , 'Ita-quati;'i" .. , t .. .. . ..

Belém e esc, "Ararati-guá" ,.

Penedo e cse., "Itallnga".Porto Alegre e esc "Tam-baliu"'

30r.oro':0

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Page 11: í^n*^r*>¦? ^fr—ytfi—^vr.. T-r* WTJBi - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1938_03163.pdf · Ok preparativos febris para a guerra continuavam em pleno andamento

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SOCIAES DIÁRIO CARIOCA — Sexia-feira, 30 de Setembro de 1938 li

II

mpreza tonstructorUniversal Limita

São Paulo: Rua Libero Badaró, 103407Nictheroy: Rua Visconde do Uruguay, 532

Rio âe Janeiro: Av. Rio Branco, 109-2. and.Resultado do sorteio realizado, pela Loteria

Federal no dia 28 de Setembro de 1938

N.° PARA 0 SORTEIO PREDIAL: 61.107

BCD Plano "H"

1/premio. .... 61.107 136.1072.° premio 71.107 236.1073/premio 81.107 336.1074.° premio 91.107 336.1075.°premio. .... 01.107 436.107

0 próximo sorteio realizar-se-á no dia26-10-1938

m^M^mmmãmmãM^^Mí^^mí

Vasco SanfAnna

0 que é "Cartaz de Lisboa" para a festa de Vas-co SanfAnna hoje no Recreio em homenagem ao

Centro Transmontanoraa — "Cartaz de Lisboa", deLln.ò .Ferreira; Fernando San-tos Xavier de Mas.alhftes.commusica dos maestros Raul Por-(ella, Raul Ferrfi.0 e Fernan-do Guimarães.

Todo o elenco toma parteno espectaculo e a revista, ciuePiero apresenta oom todo odeslumbramento, está. assim distribuido: Mirita Caslmiro —Campino, Vamp, Alumna doFado Floreira, Numero popu-lar, Menino bonito ,e Chaile eLenço, Vasco SanfAnna — Co-zlnheirb, Narciso, Philármoni-co, Menino e Marido. AntônioSilva O homem que ri (com-pere). Maria Paula — Da ter-ra á lua. Verbena portugueza,Louça, Cigano, Fado-tango eChaile e Lenço. Josophlna Sil-va Brancatlor, Fellsberta,Cocote antiga e Chaile o lenço.Phllomena Casado — Pardal,¦To.sete, Marinheiro fmmqez eChaile e Lenço. Branca Halda-nha Cidade, Estoplianla,Lista, Mãé e Chaile e Lenço.

Barroso Lopes — Hilário,Fundidor e Chinez. PereiraSaraiva — Japone e ' Ertami-nador. Reginaldo Duarte —

Agulheiro e Continuo. Tulie-ta Valença — Serra, Louça eCartaz. Rrcilia Costa, a "San-ta do faclo" cantará lindos fa-doa.

Amanhã matlhéé popular áslfi horas com "Cartaz de-Lis-boa".

,——^gp ii i ij l iiii ,mtm*mm'í;'ZZ'm^

• PQf/EIQ. 62«TEU.3fr*490 e 6141 f*p primeiro cinema nc^^e^dtçjçálde poltronas éstQ-Í^Pp ?ç&QJ&fê£.pt.T.tff^AT

HOJEMEIO DIA14 «16-10-20E 22 HORAS

NOVAS AVENTURAS DE LUPIN, 0 LARAPIO ELEGANTE E PROFESSOR DE AMOR...

>pTSu»tr«)ii»a!a

Bra festa:''do grande nclòrVasco SanfAnna, uma das fi-guras de pfóa do elenco doVariedados de Lisboa', comMirita. Vasco e Antônio Silvao 6» récíta, de preferencia, ré-presenta-se hoje em ."promie-re" ,no Recreio, ás 20 e 22 Uo-

ANNIVERSARIOSFazem annos hoje :As sras. Nair da Cunha Me-

nezes e Esmerina Ayres Sum-mer; Os srs. 'embaixador JoséBonifácio, ministro Plinio Ca-sado, juiz Edgard Ribas Car-neiro e ex-senador PelicianoSodré.• Faz annos hoje o mem-no Manoel Sgarpamga Amaralfilho do sr. Luiz Amaral, íun-cciònario do Thesòuro Nacio-nal e de d. Belmira SgarpamgaAmaral.. Completa hoje 2 annosde edade a interessante •neninaMayrca Carmen, filhinha do sr.Lincoln Bravo e de sua esposa,Elza Cabral, irmã do mtisicis-ta Aldo Cabral.

Uma farta mesa de doces seráofferecida aos amigos da casa.CASAMENTOS

Realiza-se hoje, &s 16,30 ho-ras, na matriz de Santa There-jzinha do Menino Jesus, TunnelNovo, Botafogo, o enlace do dr.Moacyr Figueiredo Ramos, filhodo dr. Abelardo Figueiredo Ra-mos, official de Gabinete dosecretario do Interior e Segu-rança, e de d. Maria da Con-ceição Ramos, com a senhorinhaOlivia Belfort Garcia, filha daviuva coronel Victor Garcia.Serão padrinhos, no religioso,pelo noivo: o commandante At-tila Soares, d. Lúcia BrancoSoares, professor Lafayette Bel-fort Garcia e d. Maria VioletaBelfort Lage. Por parte da noi-va: dr. Abelardo Figueiredo Ra-mos , mlle. Maria da PenhaCunha, dr. Paulo Marinho Cruz6 d. Hilva Ribeiro Cruz.

O acto civil será realizado naresidência da progenitora danoiva, á rua Copacabana, MO,tendo como paranymphos, porparte da noiva, o coronel Ga-íilleu Belfort Arantes, d. Guie-mar Andrade Arantes, sr. Ma-noel Pereira de Souza e d. Ara-cy Ramos Pereira de Souza, Porparte cU> noivo: cel. AntônioOlyntho Ribeiro, d. Regina Bel-fort Ribeiro, José Carlos Bel-fort Garcia e d. Uma ZagariGarcia.

Os noivos receberão os cum-primentos na egreja, após a ce-lebração do matrimônio.HOMENAGENS

Dr. Luis Aranha — Está mar-cada para a próxima segunda-feira, no Automóvel Club, agrande homenagem que os ami-gos e admiradores do sr. LuizAranha lhe prestarão, offere-eendo-lhe tun.almoço, qul oe-verá ser de quinhentos talhe-res. O orador será o mifllstfoSouza Costa. Entre os que adhe-riram já a essa excepcional ma-nifestaçâo, encontram-se quasitodos os ministros de Estano, oprefeito e seus secretários, o in-terventor Amaral Peixoto, os presidentes de numerosos syndlca-tos de classe e de outras asso-ciações e institutos de classe enumerosas personalidades.VIAJANTES

Procedentes dos Estados Uni-dos e com escalas pelos portosdo' Norte do Brasil, amerissouhontem, ás 15,30 horas, no Aero-porto Santos Dumont,;» ^erona-ve "Dominican Clipper", da 11-nha internacional da Pan Ame-rican Airways, trazendo os se-emites passageiros para çsta ca-pitai: de Port of S(paln, dr.Henrique Doria Vasconcellos; deBelém dó pàrâ,' dr. ' ÍMoclucioRodrigues Corrêa; do Recife,Lauro Soares. Paulo Piuto deCarvalho e Nicolau Falcone; dacidade do Salvador, Carlos Au-gusto Drummond, Raphasl LevyMiranda, Donald Beachler. Ro-bert W. Tassie .Victor Maycr.Antônio Garcia. Charles E.Booth e Kurt Vollmer; e de Vi-ctoria, Franz Rooson-Runge.Odail Araújo Dutra. Frattk Av-thur Walker e Oscar M. Gui-marães. , .

Pelo avião "Electra" da lmnamineira da Panair do Brasil,viajaram hontem do Rio de Ja-neiro para Bello Horizonte: dr.Assis Figueiredo, dr. Affonsopenna Júnior, Braulio Oarsaia-tíe, sra. Odila Machado de Sou-

OS BAIRROS CARIOCASCONSTITUEM UMA FA-MILIA DEVERAS INTER-

RESSANTE!za, dr. Waldemar Magalhães Lo-pes, Firmino A. S. Seabra e oséFerreira Gomes; e de Bello Oo-rizonte para o Rio de Janeiro:Carl steplock, Curt Rautenbaeh,Hans Aichinger, John F. Louis,dr. José Castro Chaves, sra.Consuelo Castro Chaves e VeraCastra Chaves.

Segue hoje para Recife abordo do "Raul Soares", a sra.Rosalina Botelho e a sua nc-taCarmen Moraes, prendada filhado tenente Lydio Moraes.LUTO

FALLECIMENTOViscondessa de Taunay —

A morte da exma. sra. ohristi-na Teixeira Leite d'EscragnolleTaunay, viuva do eminente es-tadista visconde de Taunay efilha dos illustres barões de Vas-souras, causou nas altas rodassociaes de que era figura de altorelevo a mais viva consterna-ção e a prova está nas mnume-ras manifestações de peza>- quetem recebido a illustre familiada saudosa dama. O seu enter-ramento effectuado no cemitériode S. João Baptista da Lagcateve grande acompanhamentocalculando-se em mais de cem onumero de automóveis condu-zindo pessoas e representantesde todas as classes sócias. E'que a preclara extineta souberaconquistar por suas virtudes eactos de benemerencia multasamiaades e o mais profundorespeito e consideração. Além deinnumeras coroas, tributo ciesaudade da desolada familia eamigos vimos representantes detodas as classes sociaes além degrande numero de Intituiçõesrepresentadas pelas suas maisdestacadas figuras dentre asquaes Francisco Riadlni pelaCompanhia Melhoramentos deSão Paulo, o instituto dos Ban-carios representado pelo prof.Francisco Sá Pires, chefe dosserviços médicos, acompanhadopelo corpo clinico e pelo sr.Pedro Dantas Júnior, alto fun-cciònario dessa repartição, re-presentando o presidente dr.Adherbal de Novaes e a respe-,ctiva administração, CenaculoFluminense de Historia e Le-iras, representado pelos srs. dr.Ferreira Pedreira e Lourençod'Araujo; Academia Brasileirade Letras, representada pelo seupresidente dr. Cláudio de Souza,quo também representou o P. E.N. Club do Brasil; Mario doAmaral, pela Associação de lm-prensa Periódica Paulista, Casade Saude Dr. Abilio, pelo dr.Erasto de Carvalho e multasoutras que longo seria enume-rar.

MISSASDr. Guilherme Sludart —

Amanhã, sabbado, ás 11 horas,na Candelária, serilo rezadasmissas de 7.° dia pelo fallecí-mento deste illustre titular, fi-gura de alto relevo no meioscientifico de todo o paiz, mem-bro de innumeras associaçõesnacionaes e estrangeiras, e des-tacado batalhador catholico co-mo presidente que foi do Con-selho Metropolitano da Fami-lia Vicentina do Ceará.

Ninguém-acredita, mas, é ver-dado: os bairros cariocas f«oparentes uns dos .outros, RI con-tra-parontes. Uma íaipllia c-lic-iade altos e. baixos, Algum cila,alguém supppz que o Eslaciofosso marido da praça Onze?B ijuç haviam casado por in-fluencia de SanfAnna e FreiCaneca?

No primeiro momento, tudoIsto parece'- um absurdo.- IMas,mão ê Para" c#rllfi<.-ar->se, -bas-ta assistir a maravilhosa ope-rota fantasia "Romance dosbairros" que Luiz Igleülas oMiguel Santos escreveram pa-ra estréa da Companhia Igle-aias-Freire, dá Empresa M,Pinto, no tlieatro Recreio, nopróximo dia 7 de outubro.

E sabem com quo elenco?Com este: Oscarito, SylvioCaldas, Estevani Mattos, Pe-dro Dias, Manoel Vieira, Ar-mando Nascimento, ArmandoBraga, O div Odilon, LindomarLima Eva Tudov, Margot Lou-ro, Antonia Mavzulo, DinorahMarzulo, Antonietta Mattos,Holena Halike, Alice Araliam-beau. Carlos Lisboa com dozeglrls eíjolto boys, ensaiados porEduardo Vieira e regidos pelomaestro Milton Calasans.

Bastaria a originalidade dapeça "Romance dos bairros",com a interpretação destegrande elenco para alcançarmerecido exito.

Mas, a empresa, garantindoo agrado do espoctaculo deuá "Romance dos bairros" umaluxuosa montagem, com see-narios e guarda roupa inteira-mente novos.

O inicio da nova temporadanacional dp, Recreio, a partirdo dia 7, com' "Romance dosbairros" dos mesmos autoresda "Canção Brasileira'1, notheatro mata querido cia cida-de, com o elenco mais homoge-meo do Brasil, marcará umnovo e legitimo suecasso daCompanhia Tglezias-Freira eda empresa JI. Pinto.

"0 IRRESISTÍVEL ROBERTO" NAS SUASULTIMAS REPRE-

SENTACÕES E, NA SE-MANA PRÓXIMA, "A

COR DOS TEUS OLHOS"As multidões que. af fluem,

todas as> noites, ao ...Gloria nao.so cansam de applaudir as sub-tilezas e os encantos d"'0 Ir-reslstlvel Roberto" o bello fiimsconico de Roulien que esti, emsuas ultimas representações,pois para a semana teremosuo elegante theatro da Cine-landla "Á COr : dos teusolhos..." 16 quadros ultra-ra-pldos, vertiginosos que nosserão apreesntados através aadmirável technica. seenògraroiiica criada por Roulien.

:*£"

GvrS^r.jm

"QUE TAL?", E SUA ES-TRE'A HOJE, NO RIVAL

THEATROSerá hoje a estréa no Ri-

val-Theatro da organizaçãodesignada como "Quo tal?" equo será uma variante dos es-pectaculos de "music-hall",com "sketches" e a actuaçãode actores cômico.», brasileirostodos.

Entre os principaes artistasde "Que tal?" estão,. r,ais Are-da, a formosa estrella do ope-reta; Pereira Pilho, o afamadoviolinista; a garota-cantora esapateadoray Elbe Lima; o ba-teria encydlopedico Archimo-des. os cômicos Procoplnho eAbel Dourado, as sambistas Ce-lia Jlendes. e Aurlnha ETltto,as actrlzes Emma d'Ávila eVictoria Miranda, a notávelDupla Preto e Branco, comDalva do Oliveira; o cantor detango Roland, com OrchestraTypica Argentina, e muitos emuitos outros.

UMA BONITA FIGURADE "QUE E' QUE HA

COMTIGO?Theda Dlaniant, eas<i mulher

admirável, artista deliciosa queesta i.n-cgrando o gráh<Je el-iv-co do theatro Republica e quoé uma das suas mais vivais se-duc<;5os, em "Que é que hacomtlgo?" a revista-fantasiade estréa, viverá, ao lado de<Lulza Satanela, Cândido Bote-;lho, Itahy de Plrajá', e outroselementos de primeira grande-za do primoroso conjunto, nu-meros originalíssimos e qua-droa de grande belleza.

E é justo que desde já sefixe a figura de uma hespa-nbola o o sonsacional numerodos tambores.

São dois grandes Instantesda revista bonita e aos quaes'j'heda Diamant empresta to-do o brilho do seu talento, to-da a vlvacldade do aeu ewpi-rito e toda a séducçáo de suapresença Irresistivel.

mk--&L

VAE ESTREAR 0GYMNASTICO

O Rio ha muito reclamavaum theatro confortável, comvefrlgeraçSo e com todos osrequisitos da hora civilizadaque passa. Pois o Rio vem deganhar esse theatvo. Deu-lh'ode presente o Club GymnasticoPortuguez, no seu grande pa-laoio da Esplanada do Castel-lo. E' um theatro elegamtissl-mo. bonito, moderno o no qualàotuarft a Companhia de Co-médias que Delorges está or-ganlzando, já tendo como suaprincipal figura feminina alinda "estrella" Olga Navax-ro.

À estréa do . grande elencoserá com a comedia de KrnaniFornarl "Yáyá Boneca".

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"Metro" será exhibido emoutros Cinemas do Rio an-

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DESLUMBRANTES SCE-NARIOS EM VULTO

PARA "MEIA NOITE"Luiz do Barros firmou-se co-

mo acenographo de arrojadasconcepções, desde que trans-formou em verdadeiros ambl-entes de sonho e fantasia va-rios caslnos, dentre os quaesse destacam os da Urca eAtlântico. '

Ahi se viu quão apurada eraa sua sensibilidade artistica.O seu pincel criara empolgai-tes maravilhas!

Luiz de Barros passou aser asediado com as melhorespropostas, porém, s6 agora ac-cedeu em encarregar-so dascenographla de "Mela Noi-te", a peça de Jardel-Geysaque estreará no próximo dia14 de outubro, no Carlos Go-mes, porque sabe que só Jar-dei tem arrojo egual ao seu ea mesma sensibilidade artistl-ca.

Uniram-se, assim, os doisgrandes empreendedores paralançar o que Jamais se viu emscenoerraphia,' na1 America doSul. ' ' • •

O próprio Luiz de Barrosconfessa, entluisiasujado, quepara a temporada Jardel. Jcr-colis está elle empenhado nomelhor de todos os seus tra-balhos, e, por isso a despeitode seus afCozeres corno dire-ctor artístico da Cinodia, estáA frente de 20 homens, diária-mente, criando '.'0 lindos « er,-cantadores scenarios, em vul-to, que transtV-rmar3o o palcodo Carlos Gomes num , «vertia-delro pa.ra.soi

O MELHOR "CAST" DORADIO, SEGUNDA-FEI-

RA, NO CARLOS GOMESA noticia de que a graciosa

Rainha do Commercio senhori-nha Nadege de Souza, seráhomonagleada segunda-feira

próxima, com espectaculosgrandiosos tio Cartos Gomes,movimentou os seus milharesde admiradores.

Se não bastasse isso — osdois espectaculos daquelle diaforam orgtahlzados pelo can-tor popular da cidade. Morei-ra da Silva (o tal . .), quepreparou actos variados dosmelhores com um "casf deelementos queridos do radio,entre os quaes, Manoel Montei-ro, o "Rol do Fado"; Plxin-guinha e seu conjunto; Alber-tinho Fortuna, Láa Coutinho,sambista; Lydia de Alencar,em canções; Edgard Velloso,tenor apreciado;'.loão da Ba-hiana. "Rei da MacumDa"; D.Xerêm, com suas emboladasengraçadissimas; Dupla Verdee Amarella, da P. R. A. 0;Carmelira Bredas, cantoramexicana; Anjos do Inferno, daRadio Tupy; NonO. o gigantedo teclado da P. R. A. 0, emuitos outros.

Patente de invençãon. 22.086

Momson & Harrls, Agente Of-ficlal da propriedade Industrial,estabelecida ã praça Mauá,, n.7, 1S°, nesta cidade, encarrega-se de promover o emprego de"Kctoria rotntlva aperfeiçoadapnra o tviitnmento «le nclilstosolelferos e semelhantes", privi-legiada pela patente de inven-ção, supra exarada, do proprie-dade de Tlionins Mnlrnlm 1>«-viilson, engenheiro, de Middle-sex, Inglaterra.

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NA PREFEITURAPelo seu assistente militar,

capitão Isolino Ulha, o prefei-to fez-se representar na sessãosolenne commemorativa ao 4ocentenário quar hrd mfp mfpanniversario da Associação C.e Industria de Copacabana, ealmoço de confraternização dasclasses conservadoras pelo reco-nhecimento da ConfederaçãoNacional de Industria e em ho-menagem ao dr. Euvaldo Lodi,realizado no Automóvel Club.

ERCILIA COSTA VAEREALIZAR, EM SÉTIMARECITA DE PREFEREN-CIA, A SUA FESTA DE

ARTE. NO THEATRORECREIO

Xa próxima segunda-feim,3 de outubro, Krcilia Costavae realizar no theatro Fce-creio, om sétima recita de pre-ferôhcia. a sua festa artísticaConsta o festival da represen- jtação do primeiro acto da re- jvista "Olaré. quem brinca'...".1tendo a segunda parte preen-chlda por bello e inédito petode fr.do?, que recebeu o nomed» "Xoite do Fado".

T H E A T K O

CARLOS GOMESHOJE — A's 20 e ás

22 horas — HOJE

Continuação do suec&sso

E' P'ra NósRevista ele Alda Garrido

e Milton Amaral

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E' PTtA NÓSi————

0 cincoentenario damorte de D. Bosco

O INICIO DOS FESTKJOS NOINSTITUTO S. FRANCISCO DE

SALLESTerão Inicio no dia - tio ou-

tubro próximo, os fesUí.jus com-niemorativos cio cincoentenariodá morte de D, Bosco, promp-vidos no Kio de Janeiro áob osauspícios do Instituto S. Fran-cisco de Salles, respeitável in-stituição catholica com sede nuestação ile Riachuelo. As festi-vidades serão realizadas nasede do Instituto A nia LuizZanchetta ri. 18,4, havendo tam-bem uma parte sponivn comsurpresas para os aluninos,

Para o próximo dia 2 o pro-gramnia è o seguinte: — A's 8horas — Missa festiva e com-inunhão geral por intenção dosoratorianos da Hespanha. A'sí) horas — Variedades dedica-das ã pt-tizada sol) n dircecãocio catechista Waln-.or M. Mu-niz. A's 11 horas — Visita aoSS. Sacramento pelo ciesenvol-vimento dos Oratórios festivosdo Brasil. A's 15 horas — Nosalão de lestas — Surpresas portres artistas.

A commissão dc honra dosfestejos é composta dos revms.padres director e inspector,rcv. Luiz Marcigalia, rcv. Or-lando Chaves, dr. Antônio Ma-gálhães Castro, dr. Mpiío Ra-mos, dr. Moacyr Cintra, srs.Accacio Corrêa, Annibal Machaído, Francisco Pinto. AntenorCorrêa, com. Alberto Bértucci.Augusto Bastos e Alfredo Saa-tino. A commissão organizado-ra é composta dos catechistasdo oratório festivo do Instituto.

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¦¦Hfek a Carioca NA CADEIRA€L€CTRICA

Anno XI — Numero 3.163 Rio de Janeiro, Sexta-feira, 30 de Setembro de 1938 Praça Tiradentes n.' 77

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ULTIMA HORA SPORTIVA

esponsãoiiszaac!COMO FICOU CONCLUÍDO 0 ACC 0RD0 DAS QUATRO POTÊNCIAS

0 communicado official não diz se a T checoslovaquia também concordou...

MUNICH, 30 — Sexta-feira -

(U. P.) — Urgente — Segundo re-

vela o communicado official sobre o

accordo de Munich, a evacuação do

território sudeto pelos tchecos teráinicio no dia 1." de outubro e deveráestar terminada até o dia 10 domesmo mez.

0 communicado declara que oaccordo é concluído entre a Alie-manha, o reino unido da Grã Breta-nha, a França e a Italia, mas nao

esclarece si a Tchecoslôvaquia tam-bem concorda.

Sobre a questão das minoriashúngaras e polonezas o communica-do declara que se este problema nãopuder ser solucionado medianteaccordos dentro do prazo de tresmezes, terá logar uma segunda con-fèrencia das 4 potências. Acrescen-ta ainda, que a evacuação do terri-torio sudeto será feita sem destrui-ção nem retirada de bemfeitorias eque a Tchecoslôvaquia será respon-sabiiizada pela infracção desse dis-positivo.

Arrombou a janeliada casa da noivaA menor Maria Francisca

Rodrigues, de 14 annos deedade, filha de Manoel Fran-cisco Rodrigues, residente árua Pereira da Costa n. 552.ha dois mezes mais ou menos,conheceu Octavio Pires, de 21annos de edade, solteiro, ele-ctricisto de 2« ciasse, chapa n.3-.5Í3, da Companhia CarrilLuz e Força. Bnt.ro 03 doissurgiu então uni romance de-".mor.

Apresentado aos pães de Ma-ria, Octavio passou a palestrarcom a joven, na sala da casa.

Tudo parecia correr bemquando pela madrugada dehontem, o pao do Maria ouviu«ritos de alarma. vindo doquarto em que dormia Mariae a sua irmã Emilia. Correi-do em soccorro da filha o sr.Manoel soube do que se pas-sava. Octavio Pires'1 àrroirí-banido a janelia do quarto danamorada, ali penetrara.

O caio foi levado ao conhe-cimento da policia do "S" dis-tricto, onde já se encontra de-tido o òleotricista.

Pôz em polvorosa adelegacia do 13"

districtoPresentido. o ladrão Rubens

dos Santos, quando tentava ar-rombar hontem um commododa casa de habitação c.ollooti-va da rua Visconde de Itau-na n. 541, poz-se em fuga.

Perseguido por diversas pos-soas aos gritos de "pega la-drão", Rubem já havia alcan-cado a rua quando o alfaiateJoaquim Magalhães, procuroudetel-o.

Sem perda de tempo o fu-gitivo, afim de livrar-se doalfaiate que tentava detol-o,investiu contra elle com umafaca, albançarido-o no braço.

Attraidos pelos gritos do ai-faiate forido, correram ora seusoccorro os guardas alvls ns.1.208 e 1.271 que só consegui-ram subjugar o aggressor queparecia uma fera, com o auxt-lio do continuo do Arsenal deMarinha, Nestor Marccllinodos Santos.

Conduzido á delegacia do 13°districto, Rubens, dosrespei-tando as advertências da auto-ridade, virou mesas, entornou

tinteiros, quebrou cadeiras,etc. Dominado outra vez pe-los guardas foi o laraDio au-tuado e mettido no xadrez.

O alfaiate foi medicado noPosto Central de Assistência,retira.ndo-se em seguida.

0 delegado afo-gou-se

SANTOS, 29 — Quando re-gressava de uma diligencia nolugar denominado Bananal Pe-queno, districto de Sete Bar-ros, hoje, ás 15 horas, pereceuafogado o delegado de policiade Xiririca, sr. Belmiro Porto.Até ao anoitecer de hontem, oseu corpo uão tinha sido en-con trado. O Io supplente, lJe-dro Antonio Muniz assumiu oexercicio do cargo e telegraphouao delegado regional de policia,sr. Pedro de Alcântara Carva-lho de Oliveira, communican-do o facto. A Secretaria de Se-gurança Publica recommen-dou ao supplente que envidassetodos os esforços no sentidode ser descoberto o corpo damalograda autoridade, que en-

O FLAMENGO VBIVCEU O 8.CHHISTOVÃO, 1XO

Proseguíu hontem á noite oCampeonato de Reservas dosProfissiònaes. No gramado deFigueira de Mello foi eífectuadoo cotejo entre o Sâo Christo-vão e Flamengo, terminandofavorável a este pela conta-gem minima.

Ítalo foi o autor do tentodo rubro-negro, aos 15 minu-tos do tempo inicial. O jogofoi regular; movimentado, aci-ma de tudo disciplinado, o quenão assistimos das vezes an-teriores.

O juiz Carlos Milliâteta tevesoberba açtuação, ..g-indo

acertadamente quando a pedi-do de Sá vistoriou o "rriatjrial"de Alberto afim de ver se ha-via pregos salientes nas shoo-teiras. Eis os teams:

Silo Clirlstovflo _ Alberto,Mundinho e Salvador; "Ivan, Al-berto II e Vavá; yivente, Hu-go, Nelson, Nestor e Bahiani-hno.

Flamengo — Yustrich, CarlosAlves e Rodriguez; Natal, Par-bosa e Martlnez; Sá, Salim,ítalo, Carlinhos e Faustino

BOTAFOGO, ü — VASCO, 2Botafogo e "Vasco, fizeram

hontem á noite, no Estádio dasLaranjeiras, um mat.ch acci-dentado.

Varias brigas surgiram du-rante o desenrolar deste pré-lio

Quanto a parte technica, ojogo não não agradou, porém,foi muito movimentado.

O JOGOA's 9,09, o juiz* apita o lnl-

cio da partida, estando osquadros com a seguinte orga-nização:

Hotiifngo: — Sérgio, Lino eCelio; Zezé, Delpopolo e Se-bastião; Affonso, Paschoal,Chemp, Alencar e Nelsinho.

Vasco : — Rey, Oswaldo eGualter; Calocero, Marcelino eFaca; Lindo, Ayrton, Ma mil-

¦ton, Nino e Armandinho.A saida, coube aos camisas-

negra*.Desde os primeiros minutos,

o Botafogo dominou; Rey íoichamado a intervir, seis vezesconsecutivas.

Regista-se um "corner'' deRey, o qual é bem batido porNelsinho. Gualter tenta cortaro aninha a pelota em sua pro-pria mela, assignalando iissim,o 1» tento do Botafogo, ás9,19.

Novo ataque do Botafogo, eNelsinho após receber de Pas-choal, assignala o 2o goal CoBotafogo, ás 9,29. Num ataquedo Arasco, I,indo centra e Ha-milton na corrida, assignada oIo tento do Vasca.

Corn o "score", de 2 x 1 fa-voravol ao Botafogo, terminao 1" tempo.

Ao findar este periodo, Líriocontuudiu-se, sendo soecorrt-do pelo dr. Isaac Amar.

No segundo periodo, logo ao

controu a morte em pleno eeffectivo exercicio de suas at-tribuições. — (A. N.).

inicio, Marcelllino aggrlde 4.Sebastião..

Atacam os cruzmaltlnos, *Armandinho consegue ás 10,10

o tento de Impate. Lindo sg-grids novamente a Sebastião,sendo expulso de campo.

Com o "placard" marcando2 tentos para cada lado, ter-mina a partida que foi Intel-ramente controlada pelos at-vi-negros.

Terminou a TemporadaInternacional de Catch

GRILLO VENCEU MAISUMA VEZ

A Brasil Rink levou a ef-feito hontem, no recinto daFeira de Amostras, .o especta-culo final da temporada inter-naoional de catch-as-catch-can. Foi agradável a. desoedl-da que marcou, assim, com fe-cho de ouro o encerramento datemporada de 1938.

As lutas transcorreram mo-vlmentadisslmas e, confivman-do oa prognósticos, trouxerama boa assistência presente emconstante vibração. A annun-olada peleja Dyonlslo x Cer-nados não se realizou pela au-sencia do "colored" brasileiro.Desse modo, houve, munas,uma exhibição do argentinoRamom Cernadas.

Jack Russell e o polonês Ka-toI Nowlna realizaram umcombate empolgante, nontilha-do pelas irregularidades « foulsdo gigantesco coW-boy yankee

. e notável pela elegância cara-ctertlstioa de Nowina. Findosos tres rounds de quinze, foideclarado empate.

O encontro final travou-seentre o portuguez Manoel Grll-lo e o italiano Renato Gartll-ni. Em choque dois estylosantagônicos verificou-se umdesenrolar espectacular e vi-bran te. Manoel Grillo, inaleuma vez, levou os louros davictoria, obrigando o italianoá desistência com o famosogolpe de "dupla chave de pêcom torsão de espinha*'.

,. .iriam certamenteparar as creancas da-

quelle reformatorioque era uma verda-deira escola de crime.

Um füm diffe-rente, que mos-trará o que você

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Saiu ferida do en-contro de vehiculos

No Prompto Soccorro, foihontem medicada de um feri-mento contuso que apresentavano braço esquerdo a domesticaMariana Absella Gomes, bran-cas de 27 annos, casada, doml-ciliada á travessa Navarro n°.246.

Declarou ella que viajavaem um auto de praça, quando,na rua da Alfândega estechoucou-se com um caminhão,ferindo-a.

Depois dos curativos, retirou-se.

A policia do 8o districto, naosoube do facto.

Formidável açtuação de MIRITA CASEMIRO, com o concursorio Maria Paula, Josefina Silva, Filoinena Casado, Branca Sal-ilanha, Julieta Valença, VASCO SAN*TANA, ANTONIO SILVA,

Barroso Lopes. Reginaldo Duarte e Pereira Saraiva

Fados lindos pela SANTA DO FADO "EKCILIA COSTA'*

Sesunda-feira, 3 — 7.* PREFERENCIA — Festival de

ERCILIA COSTA(SANTA DO FADO) com

NOITE DO FADOe, a pedidos — 1.° acto da querida revista"OLARE' QUEM BRINCA"

Terça-feira, 4 — FESTA ARTÍSTICA da actriz-cantota

MARIA PAULAUltimas da querida peça"A SENHORA DA ATALAIA!"Quarta-feira, 5 — O adeus da COMPANHIA PORTUGUEZA

A Empreza, por motivo alheio a sua vontade, não pode realizar as oito PREMIÊRES aiinunciadas.AViv.--' Atlcndendo a pedidos de n.ui tos preferentes que desejam assistir, nas suas localidades, ao festival da SANTA DO FADO. annunciado

para Sesunda-feira, destinou este festival para SLTJ RIA RECS1'A DE PREFERENCIA, incluindo no programma "XOITE DO FADO" como attracção.Não pretendendendo porém levantar ¦lcicon lentamcntos com esta resolução nos PREFERENTlíS que discordem da mesma, avisa que. de hoje das li

is i" horas, até Segunda-feira. '!. âs 115 hora-, ri-vol vera aos portadores de PREFERENCIAS, não sn a im portancia. relativa ã OITAVA PREFERENCIA quenão pode rcalisar por motivo dc força maior, como tambem a relativa ao festival ERCILIA COSTA, annunciado como SÉTIMA PREFERENCIA, pedindodesculpas desta falta involuntária. ,v empreza

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'¦ i^L^B^HMÉÍ4&^l& - ^^ÍC '{•'¦ "• 'V*- \Üm///M^«£m^W$^ RECITA ú 'WnS^W^4^^M

^és>m%. ^&^^ttz^\s'Z{<-'^Zjr A«.--—--«.«-..A.-\ mk ¦fmrmxr.y^',,,./*/,??¦ h>xi,.:^m////jm' Wd ^f$ÊÊM?Wffh' PREFEREHCIM jk^#&£m_WL-^vV *& Ívfe?yTpg^A^r^>lÍ^^B^ 'Y(%& AVISo - Nã0 (là0 entrada os

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9 1 *\ ^ ' ^"^ DOMINGO - Ultima inatiníe ^^^Z^ZmmmZ*^^^^^M_J__fM__} -— ultimo domingo da Companhia I

I/j^EM

Em 6. recita de PreferenciauM miÈJfflÁM ^orn as l:,s. representações da super-revista em :í actos e 21

____J__fiM quadros de Lino Ferreira, Fernando Santos c Xavier Magalhães

WÊ CARTAZ|||f OB LISBOA

Conforme noticiámos t;a nossa edição de hontem, somente ásprimeiras horas da manhã teivminou o julgamento no Tribu-nal de Segurança Nacional, desimplicados na intentona do dia11 de maio.

Pelo longo e minucioso rela-torio do juiz Pereira Braga fo-ram condemnados o coronül re-formado Euçlydes de Oliveirarigueiredo, 5 annos e 4 mezes;dr. Raymundo Barbosa Lima, 8annos; Belmiro de Lima Vai-verde, 8 annos; Jeronymo Fran-co Americano, 7 mezes e 15dias; João Daré, 5 annos; JoãoJosé Borges, 5 annos; CarlosGonçalves dos Santos, 3 mezes;Carlos Astrogildo Corrêa, 4 me-zes e 4 dias; Arão Medeiros, 3mezes; .Joaquim de Araújo Li-ma, 3 annos e 4 mezes; JoséMaria da »3osta Lima, 3 mezes;Lauro Antunes dos Santos, 1 an-no; Lauro Barreiro, 5 iniios;Maurício Ferreira Alves, 3 me-zes; Nelson Marinho da Costa,7 mezes e 15 dias; Oswaldo Be-lém, 1 anno; Pedro Crastblo, 3mezes; Ruy Presser Bello, 6 an-nos; Raymundo Franco, 3 me-zes; Waldemar Conrado Veiga.4 annos e 4 mezes; WaldemarGecrg e Hans Filipsen. 7 mezese 15 dias, cada um e Hildebsrg

Âs Tropas Ãlle-más Entrarão

Amanliã na Tslie-coslovaquiâ

(Continuação da 1". pagina)car se os tchecos evacuaramtambem Eger, pois o corpo livresudeto evita actualmenre ata-car, mantendo-se exclusiva men-o na defensiva no território deAsch, já evacuado pelas tropastchecas ha algum tempo. Sóamanhã de manhã, com a luz dodia, é que se poderá dizer seEger foi eifectivament";' eva-cuada. —- (T. o.)

TROPAS INTERNACIONAESFARÃO O POLICIAMENTO

DAS REGIÕES "SUDETAS"MUNICH, *29 — Affir.nutn in-lluentes personalidades aliemâr,

que o chanceller Hitler concor-dou com o policiame.i!..-:, portropas internacionaes] chis re-giões "sudetas"; nas c-uaes <Jc-verá ser renlizado o ulehiscitopara opção das respectivas na-cionalidades. — (Á. >;.yA RUMANIA NÃO FERMITTI-RA' A PASSAGEM DAS TRO-

PAS RUSSASBUDAIIL-ST. 29 - Annuncia-se officialmente que o áovcriiorumeno resolveu definitivaitien-te nao permiltir a pa^M-vm dematerial de guerra rns^> atra-ves dn Rumania, no C";so c'enma guerra. — (U. ;> -,

AI-PELLO DO REI «JUSTAVOA HITLER

STOCKOI.MO, l!l _ rj ;,\j,-*ci'0 do Exterior d.i Surtiu Votn-munkou ao ministro dos l*-tados Unidos cm Slockalnio 'eme

o rcl Gustavo Adolfo dirigiu nal lersa-feu-a passada um appello

Antonio Lessa, 3 annos e 4 me-Z6S

OS ABSOLVIDOSForam absolvidos o ex-inter-

ventor ftíderal no Rio Grande doSul e ex-general honorário JoséAntonio Flores da Cunha, gene-ral João Cândido Pereira deCastro Júnior, o tenente-coro-nel Ayrtion Plaisant, AntônioCorrêa da Silva, Aldo BatalhrçPaiva, Carlos Bernardino deAragão Bozano, Edgard, May,capitão de mar e guerra Fernan-do Cockrane, Frederico LisboaSchmidt, Herberto de BrittoLyra, Heitor Coutinho tle Mc-raes, João Gualberto Goudira,João Ignacio da Silva, José Lou-reiro Júnior, Lafayette Soareade Paula, Manoel Goniüs Ran-gel, Murillo Vasconcellos Mon-teiro, Moacyr Miranda, Mathu-salem Marinho Falcão, MarioLima Porto, Orlculo CastelloBranco. Paulo de Lemos Bastos,Rodolpho Sthieller. RodolphoBarros Bttencourt, Slverio Hen-rique Tavares e Alberto LeiteVillela.

APPELLARAM

Os advogados dos srs. Barbo-sa Lima, Belmiro Valverde eEuçlydes de Figueiredo, appel-laram da decisão do Tribunal.

¦Mcrfo quando tra-balhava

O motorista Archiláo Car.di-do Bossa, de -10 annos de eda-:<ie, morador a rua Joaquim"Rodrjgrúoçi n. 12+. em Cordovil,na çaàã 5, quando descarrega-va do sen caminhão, materialde coristrueçan na rua !° deMarço, foi victima de 'tini co-Ihjiso .ReqüisiXada a Assistência,nada niiiis foi põsivel fazer

porejue o motorista ja ora ca-daver; quando chegou a amburliiiicia ao local.

Aggredido próximoa

Quando »e dirigia para casaeni _r'Oinn;inh|ii ,i;, sua ,M-,n1pa-nhojra, n operário AgwiorFrjinç.isciri l.o.ite. morador ãnia Viseonde de Nlcthoroy n.'!S. foi .içcgredldo por uni in-dividuo de nome Lulüinhp oue,depois de rlesfeehar-llie :ilr;unstiros, rpie nao alcáiií-arn,'^ oalvo. feriu-o eom um estóriuè.A victima foi rnedí.cáda uoPosto de Af-slstè-hclh do aieyer,indo em seguida n delegaciado lü'- districto. onde apresen-tou queixa ao comm's*a'*ioAmaud.-

pessoal ao sr. Hitler, «iai-ii quemüntix-p^-se a iiaz. - {: »-.• )A HOLLANDA SUSPEXDEiT AORDEM DE MOBILIZAÇÃOIIAYA. ¦>¦) _ o ROVüfllO-.fíCOUmuito bem impressionado coma conferência de Münnh e rc-solveu não decretar por em-

quanto a chamada momliJtaçâobreliminur. sesundo anmmcioulicr.lem pelo radio o primeiroministro da Hollanda. Á Bolsade Amsterdam reagiu íc-vora-velmente: ns ap.-òeS ria }\ovr\Rutch subiram 38 pontos, sendobotadas ;, :;:i2. as dil Unite,,!-.teel .-. pontos, para 4S 1 2 asda Philips 45 pontos. aKingin-üo a cotação de 223 1/2. —