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Núcleo Sul da Rede de Centros Núcleo Sul da Rede de Centros Colaboradores da ANS Colaboradores da ANS Imaginários da formação: Imaginários da formação: a perspectiva pública e privada do a perspectiva pública e privada do trabalho em saúde no ensino de graduação trabalho em saúde no ensino de graduação (estudo exploratório na graduação em (estudo exploratório na graduação em medicina, odontologia e psicologia, na medicina, odontologia e psicologia, na região sul do Brasil) região sul do Brasil) Rio de Janeiro, maio Rio de Janeiro, maio de 2007. de 2007.

Núcleo Sul da Rede de Centros Colaboradores da ANS Imaginários da formação: a perspectiva pública e privada do trabalho em saúde no ensino de graduação

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Núcleo Sul da Rede de Centros Núcleo Sul da Rede de Centros Colaboradores da ANSColaboradores da ANS

Imaginários da formação:Imaginários da formação:a perspectiva pública e privada do trabalho a perspectiva pública e privada do trabalho em saúde no ensino de graduação (estudo em saúde no ensino de graduação (estudo exploratório na graduação em medicina, exploratório na graduação em medicina,

odontologia e psicologia, na região sul do odontologia e psicologia, na região sul do Brasil)Brasil)

Rio de Janeiro, maioRio de Janeiro, maio

de 2007.de 2007.

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Cenários iniciais:

• ausência de referências de ensino da saúde suplementar na condução regular dos cursos;

• ausência de referências à regulação:• como fator de cidadania,• como interesse da população;

• decreto 5.773/2006 – abertura de cursos (Med. Odo. Psi – manifestação do CNS);

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Cenários à explorar: • superação da dicotomia no pensamento, na gestão, na avaliação e nas perspectivas de trabalho entre um subsetor desqualificado e outro de alta qualidade;

• superação do imaginário da autonomia (liberal e soberana) e da privatização da terapêutica (que reduz o outro da clínica à pura biologia);

• superação da ideação de profissão liberal (consultório/diagnóstico-prescrição) para encetar a integralidade (equipe/cuidado/redes sociais);

• alteração da micropolítica do trabalho tendo em vista os usuários, os desenhos da atenção no setor como um todo e a alta responsabilidade com a qualidade e autogestão da vida.

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Cenários Futuros:Cenários Futuros:

• construir referências e dar sentido ao ensino e à pesquisa na Educação em Saúde Suplementar;

• trabalhar pela disruptura no imaginário vigente e pela noção de regulação que dignifique o papel do Estado em saúde;

• acentuar a noção/compreensão/aceitação ativa da relevância pública da saúde na ordem jurídica e social;

• acentuar a noção/compreensaão/aceitação ativa de papel público à área da saúde aos setores estatais ou não (toda saúde é da ordem pública);

• naturalizar no ensino a abordagem do sistema único com subsetores estatal e suplementar com critérios de microrregulação;

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Modelagem do processo de trabalho• O Núcleo Regional Sul optou por organizar-se em Rede

Científica (que difere bastante do conceito de pesquisa multicêntrica), o que implicou cumprir passos metodológicos e acordos interinstitucionais legítimos a tal conformação;

• não como pesquisa multicêntrica, mas como articulação coletiva e interinstitucional, aproximando-se dos conceitos de “rede de translação” (Latour e Woolgar, 1986), “arena transepistêmica” (Knorr-Cetina, 1981), “rede tecnocientífica” (Callon, Laredo e Rabeharisoa, 1991) ou “rede de conversações” (Maturana, 2001);

• o coordenador da pesquisa é um ponto obrigatório de passagem da “rede científica” (Latour e Woolgar, 1986); é ele quem organiza a morfologia da rede. Por um lado, conformar a rede gera relações hierarquizadas, pois trata-se do estabelecimento de funções, prazos, necessidades operacionais etc.. Por outro lado, a rede é potencializada em função da definição do papel de cada participante com suas diferentes finalidades, ritmos e culturas e, deste modo, cada papel agrega um valor de confiabilidade na composição produtora de conhecimento.

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A coleta de dados• Os dados foram coletados por meio de

questionário semi-estruturado e de grupos focais, orientados por uma agenda de temas pertinentes aos interesses da pesquisa;

• o questionário foi respondido por discentes formandos e docentes do último ano dos cursos de Medicina, Odontologia e Psicologia das três Universidades participantes: UFPR, UFSC e UFRGS;

• uma etapa-piloto foi realizada na Universidade de Caxias do Sul, seguida de uma oficina de análise dos dados e ajustes de algumas questões deste instrumento, além de servir para uma primeira aproximação com o material empírico de interesse da pesquisa;

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Dados gerais

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Média Idade47 anos(27-68)

Masculino Feminino

65,2% 34,8%

Média Idade

24 anos(20-49)

Masculino Feminino

41,8% 58,2%

Docentes Discentes

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Total de discentes concluintes(n 449)

ODONTOLOGIA

MEDICINA PSICOLOGIA

UFRGS 44 52 37

UFSC 45 46 35

UFPR 35 85 70

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Discentes (questionários respondidos)

ODONTOLOGIA

MEDICINA PSICOLOGIA

UFRGS 21(48%) 46(89%) 20(54%)

UFSC 18(40%) 23(50%) 20(57%)

UFPR 27(77%) 40(47%) 49(70%)

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Total de docentes nesse cenário (n 195)ODONTOLOGI

AMEDICINA PSICOLOGIA

UFRGS 21 35 09

UFSC 15 33 09

UFPR 21 37 15

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Docentes (questionários respondidos)

ODONTOLOGIA

MEDICINA PSICOLOGIA

UFRGS 08(38%) 30(86%) 08(89%)

UFSC 06(40%) 18(55%) 09(100%)

UFPR 14(67%) 31(84%) 09(60%)

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Total de questionários contabilizados

397 (n 644)

Discentes 264 (n 449)

Docentes 133 (n 195)

Os sujeitos

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Questionários

Discentes

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• Na questão 01 do questionário foi indagado aonde o discente “poderá” trabalhar, tendo em conta sua opinião sobre o atual cenário do mercado de trabalho. As opções de resposta – não excludentes – foram (a) iniciativa privada e (b) serviço público.

• Na questão 02 a indagação foi sobre o espaço onde o discente concluinte “deseja” desenvolver sua atividade profissional, considerando o momento de término do curso. As opções de respostas eram as mesmas da questão 01.

• A questão 03 remeteu o respondente à época do seu ingresso no curso, perguntando em que espaço o estudante “imaginava” trabalhar depois de formado. Seguindo a mesma lógica das duas primeiras perguntas.

• o agrupamento destas 03 questões permite contrastar – numa linha de tempo - onde o discente desejava exercer sua profissão no início de sua graduação; onde ele o deseja agora, ao final do curso; e onde ele prevê que vai trabalhar em função da realidade do mercado de trabalho (realidade esta também presente em seu imaginário).

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Gráfico - linha de tempo do imaginário no total dos questionários respondidos (N= 264)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Desejo inicial Desejo atual previsão atual

Privado

Público

Ambos

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Gráfico - linha de tempo do imaginário na Psicologia - cursos agrupados - (N= 89)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Desejo inicial Desejo atual previsão atual

Privado

Público

Ambos

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Gráfico - linha de tempo do imaginário na Medicina - cursos agrupados - (N= 110)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Desejo inicial Desejo atual previsão atual

Privado

Público

Ambos

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Gráfico - linha de tempo do imaginário na Odontologia - cursos agrupados - (N= 86)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Desejo inicial Desejo atual previsão atual

Privado

Público

Ambos

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A questão 04 perguntou sobre o tipo de atividade profissional que o discente “pretende desenvolver”. As opções de respostas exploravam: (a) docência; (b) pesquisa; (c) clínica; (d) gestão; (e) outras.

• A alternativa clínica foi a mais escolhida isoladamente com 43,2% de respostas. Nas diversas possibilidades de respostas combinadas, esta alternativa atinge 88% das respostas.

• Ao considerar a dinâmica do trabalho em saúde é relevante observar a presença da alternativa gestão. Isoladamente esta alternativa obteve a preferência em apenas 2,7% das respostas e esteve presente em 16% das respostas produzidas (isoladas + combinadas).

• Entretanto, ao considerar os 100% das respostas combinadas que envolveram alternativa clínica – 118 respostas –, em apenas 25% (29 respostas) estava combinada a alternativa gestão, ou seja, 75% das respostas sobre a pretensão de trabalhar na clínica não consideraram a gestão como uma dimensão do processo de trabalho. Deste modo é possível inferir que esse dado revela uma perspectiva preponderantemente técnica da clínica entre os estudantes que participaram da pesquisa.

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• Sobre se houve contato – durante o curso – com algum profissional de sua área que, na sua opinião, era uma figura bem sucedida profissionalmente.

• No total de respostas obtidas, 93,2% foram positivas e 6,4% negativas; em apenas um questionário esta pergunta não obteve resposta.

• Na perspectiva dos cursos, 88,8% responderam sim nos cursos de Psicologia; 95,4% responderam sim nos cursos de Medicina e 95,5% nos cursos da Odontologia.

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• Quais os campos de prática em que esse profissional bem sucedido atuava ou atua. As alternativas – não excludentes – ofertadas foram: (a) clínica privada; (b) consultório particular; (c) plano de saúde e/ou seguros de saúde; (d) serviço público; (e) hospital; (f) instituição de ensino; (g) outro.

• Ocorreram para esta questão 61 combinações de respostas.

• Dentro deste universo, a alternativa “plano de saúde e/ou seguros de saúde” foi a única opção de resposta que não foi escolhida por nenhum estudante isoladamente. Entretanto, as respostas compostas pelas alternativas clínica privada e consultório particular foram escolhidas por 78% dos respondentes.

• Destacam-se as combinações entre público e privado no trabalho.

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Este perfil – profissional bem sucedido – estava no seu grupo de professores? As alternativas foram as seguintes: (a) todos; (b) a maioria; (c) a média; (d) raros; (e) nenhum.

Total geral (%)

Todos 1,1

A maioria 22,2

A média 39,0

Raros 32,6

N=264

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Em algum momento durante o cursos foram abordados os temas: planos de saúde, seguros ou empresas privadas de saúde. As alternativas de respostas eram (a) sim e (b) não.

Gráfico - questão 09, total de respondentes (N= 264)

1%

47%

52%

Sim

Não

NR

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Quais os espaços onde foram trabalhados os temas referidos. As alternativas de respostas foram as seguintes: (a) como conteúdo disciplinar; (b) em atividade de extensão; (c) seminários; (d) outros. Estas alternativas não foram apresentadas de forma excludentes.

• 39% não esclareceu questão.• “Como conteúdo disciplinar” foi a

alternativa respondida isoladamente: 27,3%.

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Quais os conteúdos abordados nos espaços referidos?As alternativas de respostas – não excludentes - eram: (a) aspectos legais; (b) aspectos financeiros; (c) financiamento dos planos e seguros privados de saúde; (d) relação entre o SUS e as seguradoras e operadoras dos planos privados de saúde; (e) vantagens e desvantagens da vinculação profissional aos planos e seguros de saúde; (f) regulação e controle dos planos e seguros privados de saúde; (g) outros.

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• 40,5% não esclareceu esta questão.

• Ao considerar as respostas onde aconteceu uma escolha isolada, a alternativa “aspectos legais” obteve 4,2% das escolhas e a alternativa “relação entre o SUS e as seguradoras e operadoras dos planos privados de saúde” obteve 3,8%.

• A alternativa “regulação e controle dos planos e seguros privados de saúde” foi a única opção de resposta não escolhida isoladamente, aparecendo em 29 respostas combinadas; 11% do total.

• 89% do total de discentes pesquisados não tiveram contato ou não lembram do conteúdo “regulação e controle dos planos e seguros privados de saúde”;

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Desejo do discente concluinte de atuar vinculado profissionalmente aos planos e seguros privados de saúde.As possibilidades de respostas foram (a) sim e (b) não. Gráfico desta questão (n 264)

52%39%

9%

Sim

Não

NR

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Mesma questão na perspectiva dos cursos de Psicologia

0

20

40

60

80

100

UFPR (n49) UFSC (n20) UFRGS (n20)

NR

Não

Sim

Mesma questão na perspectiva dos cursos de Medicina

0

20

40

60

80

100

UFPR (n40) UFSC (n23) UFRGS (n46)

NR

Não

Sim

Mesma questão na perspectiva dos cursos de odontologia

0

20

40

60

80

100

UFPR (n27) UFSC (n18) UFRGS (n21)

NR

Não

Sim

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Consideração sobre os conhecimentos relativos a planos e seguros privados de saúde e quais as instâncias responsáveis pela regulação (controle, fiscalização e acompanhamento) deste setor. As alternativas não excludentes de respostas eram: (a) a população; (b) os beneficiários dos planos e seguros; (c) o mercado; (d) os profissionais; (e) o Sistema Único de Saúde e suas Agências Reguladoras; (f) Procuradoria de Defesa do Consumidor (Procon).

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• As respostas para esta questão atingiram 57 combinações;

• No total das respostas encontradas, as alternativas respondidas isoladamente tiveram o seguinte perfil: a alternativa “o Sistema Único de Saúde e suas Agências Reguladoras” obteve 8,3% das respostas;

• Considerando a totalidade dos questionários respondidos (N= 264), a alternativa “mercado” esteve presente em 22% das respostas formuladas e a alternativa “o Sistema Único de Saúde e suas Agências Reguladoras” em 33,3% das respostas. Estas duas alternativas apareceram juntas em 8,7% das respostas.

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As informações quantitativas da pesquisa sugerem algumas conclusões:

• os discentes pesquisados têm um forte desejo de desenvolver sua trajetória profissional na iniciativa privada;

• entendem ser necessário conciliar este forte desejo com a atuação profissional nos serviços públicos de saúde;

• percebem esta atuação conciliada prioritariamente envolvida com a clínica;

• admiram, principalmente, profissionais envolvidos com a clínica;

• trata-se de uma compreensão sobre o trabalho em saúde onde a dimensão da gestão dos serviços está pouco presente;

• um pouco mais da metade dos discentes pretende trabalhar vinculado às operadoras de saúde;

• conteúdos disciplinares sobre a regulação do setor suplementar da saúde foram muito pouco trabalhados na graduação;

• um terço dos discentes percebe o Sistema Único de Saúde e suas agências reguladoras como a instância responsável pela regulação e o controle do setor saúde.

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• Todas estas conclusões foram aprofundadas e ampliadas nos grupos focais;

• Todo este mesmo processo também foi desenvolvido com os docentes e este material informativo está em fase final de escrita do relatório de Pesquisa.

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[email protected]: (51) 3308-3141

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