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Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL–
Outão Página VII.96
UVW
Mesmo tendo em conta estas considerações, foram efectuadas estimativas, num
segundo sub cenário, tendo em consideração que uma maior fracção (10%) do
crómio emitido pela instalação ocorre sob a forma de crómio hexavalente.
A figura seguinte apresenta os valores médios anuais de concentração estimados
de crómio, para o sub cenário Cr6+ 2%, em cada receptor (áreas de 300 por 300
metros). A escala utilizada contém os valores de referência considerados e que
correspondem, do risco maior para o menor, aos valores 2,5, 0,25 e 0,025 ng.m-3.
Figura 7.72–Campo estimado das concentrações médias anuais de Cr6+ 2%(ng.m-3)
verificadas no domínio em análise
Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL–
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Em termos de Cr6+ 2% o mapa apresenta valores de concentração muito reduzidos,
atingindo um máximo situado na gama entre os 0,00025 e os 0,0025 ng.m-3. A
dispersão do poluente ocorre sobre as zonas de relevo mais acentuado, a Norte e a
Oeste/ Sudoeste da instalação.
A figura seguinte apresenta a distribuição de área por gamas de concentração
média anual de crómio hexavalente (assumindo 2% da fracção total) estimadas
pelo modelo.
Concentração média anual Cr6- 2%
42.5
172.3
13.6
0.0 0.0 0.0 0.00.0
50.0
100.0
150.0
200.0
250.0
0-0.000025 0.000025-0.00025 0.00025-0.0025 0.0025-0.025 0.025-0.25 0.25-2.5 >2.5
Gamas de Concentração (ng.m-3)
Áre
a (k
m2)
Risc
o 1
:10
00
0 -
2.5
ng
.m-3
Ris
co 1
:10
0 00
0 -
0.2
5 n
g.m
-3
Ris
co 1
:1 0
00
00
0 -
0.0
25
ng
.m-3
Figura 7.73 – Distribuição da área abrangida pelas concentrações médias anuais
estimadas para o Cr6+ 2%.
A maior parcela do domínio é afectada por concentrações entre os 0,000025 e os
0,00025 ng.m-3 (75%). Segundo os valores de referência, em toda a área do
domínio os receptores são afectados por valores sem risco associado.
Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL–
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A figura seguinte apresenta os valores médios anuais de concentração estimados
de crómio, para o sub cenário Cr6+10%, em cada receptor (áreas de 300 por 300
metros). A escala utilizada contém os valores de referência considerados e que
correspondem, do risco maior para o menor, aos valores 2,5, 0,25 e 0,025 ng.m-3.
Figura 7.74 – Campo estimado das concentrações médias anuais de Cr6+ 10%
(ng.m-3) verificadas no domínio em análise
Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL–
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No que diz respeito ao Cr6+ 10%, o mapa apresenta concentrações máximas entre
os 0,0025 e os 0,025 ng.m-3, nas zonas de relevo acentuado, a Oeste/Sudoeste e
Norte da instalação.
A figura seguinte apresenta a distribuição de área por gamas de concentração
média anual de crómio hexavalente (assumindo 10% da fracção total) estimadas
pelo modelo.
Concentração média anual Cr6- 10%
0.1
126.2
98.2
4.0 0.0 0.0 0.00.0
50.0
100.0
150.0
200.0
250.0
0-0.000025 0.000025-0.00025 0.00025-0.0025 0.0025-0.025 0.025-0.25 0.25-2.5 >2.5
Gamas de Concentração (ng.m-3)
Áre
a (k
m2)
Risc
o 1
:10
00
0 -
2.5
ng
.m-3
Ris
co 1
:10
0 00
0 -
0.2
5 n
g.m
-3
Ris
co 1
:1 0
00
00
0 -
0.0
25
ng
.m-3
Figura 7.75 – Distribuição da área abrangida pelas concentrações médias anuais
estimadas para o Cr6+ 10%
A maior parcela do domínio é afectado por concentrações entre os 0,000025 e os
0,00025 ng.m-3 (55%). Segundo os valores de referência, a área do domínio é
afectada por concentrações de crómio hexavalente associadas a riscos inferiores a
1:1 000 000.
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O quadro seguinte apresenta os valores máximos estimados de Cr6+ 2% e de Cr6+
10% e estabelece a sua comparação com os valores de concentração
recomendados.
Quadro 7.15 – Resumo dos valores estimados de Cr VI, para ambas as fracções
consideradas e comparação com o respectivo valor recomendado
VE Cr6+ 2%
(ng.m-3)
VE Cr6+ 10%
(ng.m-3) Referência Designação Período
VR
(ng.m-3) Sem F2 (1)
Com F2 (2)
Sem F2 (1)
Com F2 (2)
Risco 1:10 000 - 2,5 9,3E-4 5E-4
1,9E-3 4,6E-3
2,3E-3
9,2E-3
Risco 1:100 000 - 0,25 9,3E-4 5E-4
1,9E-3 4,6E-3
2,3E-3
9,2E-3 OMS
Risco 1:1 000 000 - 0,025 9,3E-4 5E-4
1,9E-3 4,6E-3
2,3E-3
9,2E-3
Legenda: VE – Valor Máximo Obtido na Simulação VR – Valor estimado de Risco
(1) Sem aplicação do Factor F2 implica considerar que os valores são estatisticamente representativos
das condições reais
(2) Com a aplicação do Factor F2 considera-se que os valores reais (estatisticamente) podem ser o
dobro ou metade dos valores estimados numericamente
Pela análise do quadro anterior é possível referir que no cenário estabelecido para
uma fracção de 2% de Crómio VI, os valores estimados, com e sem aplicação de
F2, posicionam-se num nível inferior ao valor previsto para um risco de
1:1.000.000 (risco mais reduzido). Assumindo 10 % do crómio total é emitido na
forma de crómio hexavalente, os valores reais, com e sem aplicação do factor F2,
continuam a situar-se abaixo do valor correspondente ao risco de 1:1.000.000
(risco mais reduzido).
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− Manganês
A figura seguinte apresenta os valores médios anuais de concentração estimados
para o manganês em cada receptor (áreas de 300 por 300 metros). A escala
utilizada contém o valor recomendado pela OMS para este poluente, 150 ng.m-3.
Figura 7.76 – Campo estimado das concentrações médias anuais de manganês
(ng.m-3) verificadas no domínio em análise
Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL–
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Analisando o mapa de distribuição apresentado verifica-se que os valores de
concentração de manganês são muito reduzidos. Os valores máximos observados
em todo o domínio situam-se na gama dos 0,015 a 0,15 ng.m-3, ocorrendo em
receptores (áreas de 300 por 300 metros) localizados a Norte e Oeste/Sudoeste da
instalação, zonas de relevo muito acentuado.
A figura seguinte apresenta a distribuição de área por gamas de concentração
média anual de manganês estimadas pelo modelo.
Concentração média anual Mn
56.5
161.9
10.00.0 0.0 0.0 0.0
0.0
50.0
100.0
150.0
200.0
250.0
0-0.0015 0.0015-0.015 0.015-0.15 0.15-1.5 1.5-15 15-150 >150
Gamas de Concentração (ng.m-3)
Áre
a (k
m2)
Niv
el d
e C
on
cen
traç
ão A
nu
al S
em
Efe
itos
Ad
vers
os
- 15
0 n
g.m
-3
Figura 7.77 – Distribuição da área abrangida pelas concentrações médias anuais
estimadas para o manganês
As concentrações máximas de manganês foram registadas em 4% da área total do
domínio (10 km2). O histograma evidencia a reduzida dimensão dos valores de
concentração de manganês obtidos pelo modelo.
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O quadro seguinte apresenta o valor máximo estimado de manganês e estabelece a
sua comparação com o valor de concentração recomendado.
Quadro 7.16 – Resumo do valor estimado de Mn e comparação com o respectivo
valor recomendado
VE (ng.m-3) Referência Designação Período
VL
(ng.m-3) Sem F2 (1) Com F2 (2)
OMS Nível de concentração sem
efeitos adversos Anual 150 0,05
0,025
0,10
Legenda: VE – Valor Máximo Obtido na Simulação VL – Valor Limite
(1) Sem aplicação do Factor F2 implica considerar que os valores são estatisticamente representativos
das condições reais
(2) Com a aplicação do Factor F2 considera-se que os valores reais (estatisticamente) podem ser o
dobro ou metade dos valores estimados numericamente
A análise ao quadro anterior revela que a simulação de Manganês, com e sem
aplicação do factor F2, produziu valores de concentração muito inferiores aos
valores de referência para a qualidade do ar. Assim, o impacte relativo às emissões
deste parâmetro é considerado negligenciável.
7.3.2.7. VANÁDIO
A figura seguinte apresenta os valores máximos das médias diárias de
concentração estimados para o vanádio em cada receptor (áreas de 300 por 300
metros). A escala utilizada contém o valor de referência anual estipulado pela OMS
para este poluente, 1000 ng.m-3.
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Figura 7.78 – Campo estimado das concentrações máximas das médias diárias de
vanádio (ng.m-3) verificadas no domínio em análise
No que diz respeito aos valores máximos diários, regista-se também para este
metal a ocorrência de valores baixos, bem como distribuições de valores de acordo
com a topografia da envolvente. Os valores máximos estimados situam-se na gama
entre 0,1 e 1 ng.m-3.
Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL–
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UVW
A figura seguinte apresenta a distribuição de área por gamas de concentração
máxima diária de vanádio estimadas pelo modelo.
Concentração máxima diária V
3.4
182.8
40.7
1.5 0.0 0.0 0.0 0.00.0
50.0
100.0
150.0
200.0
250.0
0-0.001 0.001-0.01 0.01-0.1 0.1-1 1-10 10-100 100-1000 >1000
Gamas de Concentração (ng.m-3)
Áre
a (k
m2)
Niv
el d
e C
on
cen
traç
ão D
iári
o S
em
Efei
tos
Ad
vers
os
- 10
00
ng
.m-3
Figura 7.79 – Distribuição da área abrangida pelas concentrações máximas diárias
estimadas para o vanádio
As concentrações máximas diárias de vanádio foram registadas em apenas 0,7% da
área total do domínio (1,5 km2). O histograma evidencia a reduzida dimensão dos
valores de concentração de vanádio obtidos pelo modelo.
A figura seguinte apresenta os valores médios anuais de concentração estimados
para o vanádio em cada receptor (áreas de 300 por 300 metros). Como não há
valor de referência anual para este poluente, a escala utilizada contém o valor de
referência diário, 1000 ng.m-3.
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Figura 7.80 –Campo estimado das concentrações médias anuais de vanádio(ng.m-3)
verificadas no domínio em análise
Em termos de médias anuais, registam-se distribuições de valores semelhantes às
máximas diárias, no entanto, com concentrações bem mais reduzidos, como seria
de esperar. Os valores máximos atingidos situam-se na gama de concentrações de
0,001 e 0,01 ng.m -3.
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A figura seguinte apresenta a distribuição de área por gamas de concentração
média anual de vanádio estimadas pelo modelo.
Concentração média anual V
185.9
42.5
0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.00.0
50.0
100.0
150.0
200.0
250.0
0-0.001 0.001-0.01 0.01-0.1 0.1-1 1-10 10-100 100-1000 >1000
Gamas de Concentração (ng.m-3)
Áre
a (k
m2)
Niv
el d
e C
on
cen
traç
ão D
iári
o S
em
Efei
tos
Ad
vers
os
- 10
00
ng
.m-3
Figura 7.81 – Distribuição da área abrangida pelas concentrações médias anuais
estimadas para o vanádio
As concentrações máximas das médias anuais de vanádio, entre 0,001 e 0,01
ng.m-3, foram registadas em 18,6% da área total do domínio (42,5 km2). O
histograma evidencia a reduzida dimensão dos valores de concentração de vanádio
obtidos pelo modelo.
O quadro seguinte apresenta o valor máximo estimado de vanádio e estabelece a
sua comparação com o valor de concentração recomendado.
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Quadro 7.17 – Resumo do valor estimado de Vanádio e comparação com o
respectivo valor recomendado
VE (μg.m-3) Referência Designação Período
VR
(µg.m-3) Sem F2 (1) Com F2 (2)
OMS Nível de concentração sem
efeitos adversos Diário 1 1,72E-4
8,6E-5
3,44E-4
Legenda: VE – Valor Máximo Obtido na Simulação VR – Valor estimado de Risco
(1) Sem aplicação do Factor F2 implica considerar que os valores são estatisticamente representativos
das condições reais
(2) Com a aplicação do Factor F2 considera-se que os valores reais (estatisticamente) podem ser o
dobro ou metade dos valores estimados numericamente
A análise ao quadro anterior revela que a simulação de Vanádio, com e sem
aplicação do factor F2, produziu valores de concentração muito inferiores aos
valores de referência para a qualidade do ar. Assim, o impacte relativo às emissões
deste parâmetro é considerado negligenciável.
Poluentes Orgânicos
− Dioxinas e Furanos (PCDD/DF)
A OMS não especifica valores máximos de exposição para as Dioxinas e Furanos. Os
valores de referência considerados referem-se a níveis de toxicidade equivalente
apresentados pela OMS para balizar valores de qualidade do ar, a partir de valores
medidos. Dado que as amostragens de dioxinas e furanos são efectuadas em
períodos de 24 a 72 horas, foram considerados os valores máximos de 24 horas
para fins comparativos. Os valores médios anuais foram também considerados
como representação de períodos de exposição de longa duração.
A figura seguinte apresenta os valores máximos das médias diárias de
concentração estimados para as dioxinas e furanos em cada receptor (áreas de 300
por 300 metros). A escala utilizada contém os valores de referência considerados
para este poluente, 0,1 e 0,3 pg.m-3.