15
R U I B A R B O S A O ADEUS DA ACADEMIA A MACHADO DE ASSIS. Imjm CASA.DE RUI BARBOSA * 1958

O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

  • Upload
    dotram

  • View
    221

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

R U I B A R B O S A

O ADEUS DA ACADEMIA A

MACHADO DE ASSIS.

Imjm

CASA.DE RUI BARBOSA * 1958

Page 2: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

O ADEUS DA ACADEMIA A

MACHADO DE ASSIS

Page 3: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

R U I B A R B O S A

O ADEUS DA ACADEMIA A

MACHADO DE ASSIS

CASA DE RUI BARBOSA * 1958

Page 4: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

t S a á - . Q S S

Page 5: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

y

CINQ ÜENTENÁRIO DÁ

MORTE DÉ MACHADO DE ASSIS

Homenagem da CASA DE RUI BARBOSA a 5 de novembro de 1958

Page 6: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

oube a Rui Barbosa, a 30 de setembro de 1908, dizer a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras.

Um clássico falando a outro clássico. Espíritos representativos de duas atitudes diferentes

diante da x/ida, de duas formas diversas da arte literá-ria, defrontavam-se em face do mistério da morte: e a palavra ciceroniana do vivo pela primeira vez se fêz ática

em páginas admiráveis de concisão e clareza — para interpretar a arte daquele que "prosava como Luis de Sousa e cantava como Luis de Camões".

Educados ambos na sólida disciplina clássica da lín-gua, era de ver que se haviam de entender e amar nesse terreno comum em que tinham firmado a fôrça e a têm-pera do estilo.

Outros, e muitos, viriam, depois de Rui, tôda uma legião, admirar e interpretar uma obra, que se consagrou afinal impar, nacional e universal a um tempo, ponto culminante de nossa literatura de ficção.

Mas a primeira grande consagração foi esta : a pala-vra de Rui Barbosa à beira do ataúde — um clássico fa-lando a outro clássico.

Publicando agora êste discurso, a Casa de Rui Bar-bosa, pela voz autorizada de seu patrono, presta a Ma-chado de Assis, neste cinqüentenário de sua morte, uma autêntica homenagem.

"Esta a glória que fica, eleva, honra e consola".

VIRGÍNIA CÔRTES DE LACERDA CHEFE DA SEÇÃO TÉCNICA DA CASA DE RUI BARBOSA

Page 7: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

O ADEUS DÁ ACADEMIA

Discurso na câmara ardente do escritor, na sede da

Academia Brasileira de Letras, ao partir o enterro,

a 30 de setembro de 1908

Page 8: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

F " ) ESiGNOü-ME a Academia Brasileira de Letras para vir tra-zer ao amigo que de nós aqui se despede, para lhe vir

trazer, nas suas próprias palavras, num gemido da sua lira, para lhe vir trazer, o nosso "coração de companheiros".

Eu quase não sei dizer mais, nem sei que mais se possa dizer, quando as mãos que se apertavam no derradeiro en-contro, se separam desta para a outra parte da eternidade.

Nunca ergui a voz sôbre um túmulo, pareçendo-me sem-pre que o silêncio era a linguagem de nos entendermos com o mistério dos mortos. Só o irresistível de uma vocação como a dos que me chamaram para órgão dêsses adeuses me abriria a bôca ao pé dêste jazigo, em tôrno do qual, ao movimento das emoções reprimidas se sobrepõe o murmúrio do indizí-vel, a sensação de uma existência cuja corrente se ouvisse cair de uma outra bacia, no insondável do tempo, onde se formam do veio das águas sem manchas, as rochas de cristal explo-radas pela posteridade.

Do que a ela se reserva em surpresas, em maravilhas de transparência e sonoridade e beleza na obra de Machado de Assis, di-lo-ão outros, hão de o dizer os seus confrades, já o está dizendo a imprensa, e de esperar é que o diga, dias sem conta, derredor do seu nome, da lápide que vai tombar sôbre seu corpo, mas abrir a porta ao ingresso da sua imagem na sagração dos incontestados, a admiração, a reminiscência, a mágua sem cura dos que lhe sobrevivem. Eu de mim, po-rém, não quisera falar senão do seu coração e de sua alma.

Daqui, dêste abismar-se de ilusões e esperanças que sos-sobf&m ao cerrar de cada sepulcro, deixemos passar a glória

13

Page 9: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

na sua resplandescência, na sua fascinação, na impetuosidade do seu vôo. Muito ressumbra sempre da nossa debilidade, na altivez do seu surto e na confiança das suas asas. As ar-rancadas mais altas do gênio mal se libram rios longes da nossa atmosfera, de tôdas as partes envolvida e distanciada pelo infinito. Para se não perder no incomensurável déstc, para avizinhar a terra do firmamento, para desassombrar a impenetrabilidade da morte, não há nada como a bondade. Quando ela, como aqui, se debruça, fora de uma campa ain-da aberta, já se não cuida que lhe esteja à beira_4e guarda, o mais malquisto dos nomes, no sentimento grego, e os bra-ços de si mesmo se levantam, se estendem, se abrem, para tomar entre si a visão querida, que se aparta.

Não é o clássico da língua; não é o mestre da frase; não é o árbitro das letras; não é o filósofo do romance; não é o mágico do conto; não é o joalheiro do verso, o exemplar sem rival entre os contemporâneos da elegância e da graça, do aticismo e da singeleza no conceber e no dizer; é o que soube viver intensamente da arte, sem deixar de ser bom. Nascido com uma dessas predestinações sem remédio ao so-frimento, a amargura do seu quinhão nas expiações da nossa herança o não mergulhou no pessimismo dos sombrios, dos mordazes, dos invejosos, dos revoltados. A dor lhe aflorava ligeiramente aos lábios, lhe roçava ao de leve a pena, lhe ressumava sem azedume das obras, num ceticismo entremeio de timidez e desconfiança, de indulgência é receio, com os seuS toques de malícia a sorrirem, de quando em quando, sem maldade, por entre as dúvidas e as tristezas do artista. A ironia mesma se desponta, se embebe dé suavidade no íntimo dêsse temperamento, cuja compleição, sem de-sigualdade, sem espinhos, sem asperezas, refratária aos anta-gonismos e aos conflitos, dir-se-ia emersa das mãos da pró-pria Harmonia, tal qual essas criações da Hélade, que se lavraram para a imortalidade num mármore cujas linhas pa-recem relevos do ambiente e projeções do céu no meio do cenário que as circunda. H

Page 10: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

Dêste lado mòírail da aia entidade, quem me dera saber exprimir neste momento, o que eu desejada Das riquezas da sua inspiração na linca, >da Sua mestria no «stilo, da saa sagacidade ^psicologia , do seu mimo na mvençãô, da sua bonomia no humqnsmo, do seja nacionalismo na origmah dade, da sua lhaneza, tato e g^sto literário, darão testenra nho perpetuamente os SguS>ascritos„galer,a de obras primas qpè nao atpsta menos da nossa cultuia, da independência, da vitalidade e das energias cjviji^elpras da nossa'raça do que uma expos to , fiteira de tesoires do solo e produtos me-cânicos do trabalhg. Mas, pesta hora 4,e entrada ao igrloto, a este contato quase direto, quase sensível com a incógnita do problema supremo, renovado com intejTogjçjrçs da nossa ansiedade^ cada vez^xfue unTije nós desaparece na i..ii,-nr/ das gerações,jnão e a ocasião dos cânticos de'«entusiasmo, Aos. hinos pela vitória nas porfias do talento. , A êste ii.m l ^ i ^comemorações , cujo circulo se alargará com os anos, a medida que o rastro de luz penetrar, pelo futuro além, cada :

maisSgfijge do seu foco O que se apagaha talvçzjnjfi, não colhêssemos Jogo mg, ,

n | j | ó r i a dos presentes, dos que Ihè cultivaram o afpto, dos q í ^ f h e seguiram os dias, dos que lhe escutaram o peito, dos que lhe f e c h ^ n í os olhosJpl o $ôpro da sua vida morais i Quando êle se lhe exâftÍj|6s]Ma última «ez, os amigos que llírf receberam com o derradeiro anélito, contraíram a obri-gação de o reter, como sp reteria!» máxima intensidade de aspirações dos noSM ® línôi s'ó aroma de uma flor cuja es?' pécie se extinguisse, para o dar a sentir aos sobreviventes* è dele impregnar a tradição,,, ^KeíftSo perece.

Eu não fui dos que o respiraram de perto. Mas, homejn do meu tempo, não sou estranho às influências do mál e do bem, que lhe perpassam no-ar. Numa époga de,lassidão e violência, de hostilidade e fraqueza, de agressão e anarquia nas coisas e nas idéias, a sociedade necessita justamente, por se recobrar, de mansidão £ euergia, de resistência e conci-liação. São as virtudes da vontade e as do coração as que

m

Page 11: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

salvam nesses transes. Ora, dessas tendências que atraem para a estabilidade, a pacificação e a disciplina, sobram exem-plos no tipo desta vida, mal extinta e ainda quente.

Modêlo foi de pureza e correção, temperança e doçura; na família, que a unidade e devoção do seu amor conver-teu em santuário; na carreira pública, onde se extremou pela fidelidade e pela honra; no sentimento da língua pá-tria, em qué prosava como Luís de Sousa, e cantava como Luís de Camões; na convivência dos seus colegas, dos seus amigos, em que nunca deslizou da modéstia, do recato, da tolerância, da gentileza. Era sua alma um vaso da ameni-dade e melancolia. Mas a missão da sua existência, repar-tida enfre o ideal e a rotina, não se lhe cumpriu sem rudeza e sem fel. Contudo, o mesmo cálice da morte, carregado de amargura, lhe não alterou a brandura da têmpera e a sere-nidade da atitude.

Poderíamos gravar-lhe aqui, na laje da sepultura, aquilo de um grande livro cristão : "Escreve, lê, canta, suspira, ora, sofre os contratempos virilmente", se eu não temesse clau-dicar, aventurando que as suas atribulações conheceram o lenitivo da prece. O instinto, não obstante, no-lo adivinha nas trevas do seu naufrágio, quando, na orfandade do lar despedaçado, cessou de encontrar a providência das suas alegrias e das suas penas, entre as carícias da que tinha sido a meeira da sua lida e- do seu pensamento.

Mestre e companheiro, disse eu que nos íamos despedir. Mas disse mal. A morte não extingue : transforma; não ani-quila : renova; não divorcia : aproxima. Um dia supuseste "morta e separada" a consorte dos teus sonhos e das tuas agonias, que te soubera "pôr um mundo inteiro no recanto" do teu ninho; e, todavia, nunca ela te estêve mais presente, no íntimo de ti mesmo e na expressão do teu canto, no fundo do teu ser e na face das tuas ações. Êsses catorze versos inimitáveis,, em que o enlêvo dos teus. discípulos resume o valor de tôda uma literatura, eram a aliança de ouro do teu segundo noivado, um anel de outras núpcias, para a vida 16

Page 12: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

nova do teu renascimento e da sua glorificação, com a sócia sem nódoa dos teus anos de mocidade e madureza, da flo-rescência e frutificação de tua alma. Para os eleitos do mun-do das idéias a miséria está na decadência, e não na morte: A nobreza de uma nos preserva das ruínas da outra. Quando êles atravessam essa passagem do invisível, que os conduz à região da verdade sem mescla, então é que entramos a sentir o comêço do seu reino, o reino dos mortos sôbre os vivos.

Ainda quando a vida mais não fôsse que a urna da sau-dade, o sacrário da memória dos bons, isso bastava para a reputarmos um benefício celeste, e cobrirmos de reconheci-mento a generosidade de quem no-la doou. Quando ela nos prodigaliza dádivas como a do teu espírito e a da tu i poesia, nao é que lhe deveremos duvidar da grandeza, a que te acer-caste primeiro do que nós, mestre e companheiro. Ao chegar da nossa hora, em vindo a de te seguirmos um a um no ca-minho de todos, levando-te a segurança da justiça da poste-ridade, teremos o consôlo de haver cultivado, nas verdadei-iías belezas da tua obra, na obra dos teus livros e da tua, vida, sua idealidade, sua sensibilidade, sua castidade, sua humanidade, um argumento mais da existência e da infini-dade dessa origem de tôdas as graças à onipotência de quem devemos a criação do universo e a tua, companheiro e mes-tre, sôbre cuja transfiguração na eternidade e na glória caiam as suas bênçãos, com as da pátria, que te reclina ao seu seio.

RUI BARBOSA, Ensaios Literários. Seleção e Prefácio de Américo Jacobina Lacombe, Rio, 1949, p. 193 -197

77

Page 13: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

NOTAS

Sob os títulos d e : Machado de Assis, O adeus da Academia, Adeus a Machado de Assis, Discurso a Machado de Assis, esta peça oratória de Rui tem sido largamente divulgada na imprensa e no livro.

I — H E M E R O G R A Í I A :

1 — Correio da Manhã. Rio, 2 .X. 1908; Z — A Imprensa. Rio, 2.X. 1908; 8 — Jornal do Brasil. Rio, 2.X.1908; Í — Jornal do Commercio. Rio, 2.X.1908; 5 — O Paiz. Rio, 2 .X. 1908; 6 -Gaze ta do Povo. Salvador, 8 .X. 1908; 7 - D i á r i o de. Noticias. Salvador, 9 .X. 1908; 8 — Jornal de Noticias. Salvador, 10.X. 1908; 9 — Gutenberg, Maceió, 14.X.1908; 10 - Provinda do Pará. Belém, 18.X.1908; 11— A Federação. Pôrto Alegre. 22.X.1908; 12 —Jornal Pequeno. Recife, 22.X. 1908; I S - A República. Natal, 23.X.1908; 1 4 - 0 Commercio. Teresina, 22.X. 1908; 15 — Commercio de Mossoró. Mossoró, 6.X. 1908; 16 — Revista de Lingua Portuguesa. N.° 3, Rio, janeiro de 1920-págs. 13-16; 17 - Revista da Academia Brasileira de Letras. Anno XV. N. 51. Rio, março, 1926 —págs. 217-222; 18 — Re-vista Bibliográfica. Rio, dezembro de 1927; 19 —Dom Casmurro. Rio, 20 e 27. V. 1939; 20 — Diário da Manhã. Recife, 18.VI. 1939; 21 — 0 Diário. Belo Hori-zonte, 21.VI. 1939; 22 — A Taikle. Salvador, 21.VI. 1939; 2 3 - M i n a s Gerais. Belo Horizonte, 21.VI. 1939; 24 — Revista do Brasil. Rio, julho de 1939 —págs. 127-1312; 25 — A União. João Pessoa, 21.VI. 1939; 26 — Autores e Livros. Supl.lit. de A Manhã. Rio, 28.IX. 1939; 27 — Provinda de S. Pedro. N.° 8. Pôrto Alegre, março de 1947 —págs. 158-160; 28 —Diário ida Noite, Rio, 29.IX. 1958.

I I - B I B L I O G R A F I A :

DISCOURS (EXTRAIT) DE M. R U Y BARBOSA. In Lima (Manuel de) Oliveira e outros — Machado de Assis et son oeuvre littéraire. Paris, Louis Michaud, Editeur, 1909 —págs. 145-146.

19

Page 14: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

2 . DISCURSO A MACHADO DE ASSIS. In Pujol, Alfredo - Machado de Assis. Con-ferências por Alfredo Pujol. S. Paulo, Typ. Levi, 1917 - págs. 355-359.

3 . MACHADO DE ASSIS. In Barbosa, Rui - Paginas literários. Bahia, Livr.Catilina, 1918-págs. 281-191.

4 . DISCURSO DE R U Y BARBOSA... In Oliveira, Alberto e Jorge Jobim-Machado de Assis. Rio, Garnier, Coll. Áurea, 1921 - págs. 380-385.

5 . MACHADO DE ASSIS. In Graça Aranha - Machado de Assis e Joaquim Nabuco. S. Paulo, 1923-págs. 231-235.

6 . MACHADO DE ASSIS ( 1 9 0 8 ) . In Barbosa, Rui - Collectanea literaria. 1 8 6 8 - 1 9 2 2 . Organisada, annotada e prefaciada por Baptista Pereira. S. Paulo, Comp. Ed. Nacional, 1 9 2 8 - p. 2 2 0 - 2 2 6 .

7. ORAÇÃO FÚNEBRE —In Ribeiro, João —Autores contemporâneos. 18. a ed. Rio, Livr. Francisco Alves, 1928-pág. 379.

8. MACHADO DE ASSIS. In Barbosa, Rui —Novos discursos e conferências. Colli-gidos e revistos por Homero Pires. S. Paulo. Livr. Acadêmica, 1933 - págs. 251-255.

9. MACHADO DE ASSIS. In . Lacerda, Virgínia Cortes de—Unidades Literárias (Literatura Brasileira) . Rio, Comp. Ed. Nacional, 1944 — págs. 324-327.

1 0 . MACHADO DE ASSIS. Discurso na câmara ardente do escritor, na sede da Aca-demia Brasileira de Letras, ao partir o entêrro, a 30 de setembro de 1908. In Barbosa, Rui — Ensaios. literários — Seleção e prefácio de Américo Jaco-bina Lacombe. Rio, Gráfica Editôra Brasileira Ltda., 1 9 4 9 — págs. 1 9 1 - 1 9 7 .

1 1 . MACHADO DE Assis. In Barbosa, Rui —Machado, Rio Branco e Herculano. Rio, Ed. da "Organização Simões", 1950—págs. 7-21.

20

Page 15: O ADEU DSA ACADEMIA - objdigital.bn.brobjdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg295939/drg... · a Machado de Assis o adeus da Academia Brasileira de Letras. Um clássico

A hopaenagem da CASA DE RUI BARBOSA no cinqüentenário da morte de Machado de Assis, constou d e :

<n «gsj ifc l i n 0- B

| Publicação de O ADEUS DA ACADEMIA a Machado de Assis, da autoria de Rui Barbosa.

O Conferência de Wilton Cardoso, da Universidade de Minas Gerais, no dia 5 de novembro de 1958.

O Exposição comemorativa, organizada pela conservadora Regina M. Real, da Casa de Rui Barbosa.