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O ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES
Camila da Silva GlóriaDaniela Romana
Natalia Diniz Petrella
Conceito de Assédio Moral É a exposição dos trabalhadores e
trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando
a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.
Tipos e métodos de assédio
Tipos e métodos de assédio
Motivos do assédio moral supervisores mal preparados que, na maioria das
vezes sentem-se ameaçados por funcionários em fase de crescimento.
um dos principais motivos do assédio moral é o fato de o empregador desejar o desligamento do funcionário, mas não querer demiti-lo, em decorrência, principalmente de despesas trabalhistas. Cria-se, portanto,
uma situação insustentável em que o empregado é levado a pedir demissão.
Quem é o assediado?
O sujeito do assédio no trabalho tanto pode ser o empregado subalterno quanto o colega do trabalho da mesma posição hierárquica. Além disso, o próprio chefe pode ser levado à uma posição de fragilidade, vítima do boicote das fofocas de seus subordinados, podendo, assim, ser assediado. Por seu turno, não só os empregados podem ser assediados mas também os funcionários terceirizados poderão sofrer perseguição
Consequências do assédio Desmotivado ou muita ansiedade na hora
de ir ao trabalho; Perda de autoconfiança e estima; Isolamento dos colegas; Insônia, depressão; Crise de choro(Mulheres); Idéias de suicídio ( homens); Inicia ou agrava o uso de drogas ou álcool.
Entrevistas realizadas com 870 homens e mulheres vítimas de opressão no ambiente profissional revelam como cada sexo reage a essa situação (em porcentagem)
Soluções Possíveis
É fundamental mexer na organização do trabalho; disseminar o tema na empresa, que deve adotar ações preventivas.
Entre as ações preventivas as corporações podem realizar palestras, a empresa deve aceitar investigar as denúncias, fazer sensibilizações por meio de reuniões.
Os sindicatos e federações devem continuar a negociar cláusulas sobre o assunto em suas convenções coletivas.
A questão da preocupação com a família e a AIDS no ambiente social.Manual sobre HIV/AIDS para os
inspetores do Trabalho – Genebra 2006.
Tem como objetivo auxiliar os inspetores do trabalho no tratamento das questões relacionadas com o HIV/AIDS, na sua
atuação.
O impacto do HIV/Aids no mundo do trabalho
maioria dos soropositivos - 15 a 49 anos (faixa etária mais produtiva).
36 dos 40 milhões de pessoas vivendo com o HIV exercem uma
atividade produtiva, e pelo menos 26 milhões de trabalhadores são soropositivos.
(OIT/2008)
Estima-se que do início dos anos 80 até 2005, 28 milhões de trabalhadores em todo o mundo tenham perdido suas vidas em conseqüência da AIDS. Esse número deverá sofrer um aumento expressivo caso o acesso à tratamento adequado não seja ampliado, podendo chegar a 74 milhões em 2015. Isso transformaria o HIV/Aids em uma das maiores causas de mortalidade no mundo do trabalho. (OIT/2008)
O impacto do HIV/Aids no mundo do trabalho
Consequências do HIV/AIDS no ambiente de trabalho diminuição da mão-de-obra disponível; discriminação no emprego e estigmatização nos locais de
trabalho; absenteísmo, perda de trabalhadores competentes e experientes aumento dos custos da mão-de-obra para as empresas (seguro
saúde, reconversão, etc.) queda da produtividade, redução da arrecadação fiscal e impacto
negativo no crescimento econômico desestímulo dos investidores e entrave ao desenvolvimento das
empresas; pressões sobre os sistemas de proteção social e os serviços
médicos aumento da carga de trabalho das mulheres, que devem
combinar trabalho produtivo e cuidados aos doentes; queda da renda e da produtividade familiar, agravando a pobreza crescente pressão nas mulheres e adolescentes, obrigados a se
prostituírem para sobreviver evasão escolar dos órfãos e das crianças afetadas, obrigadas a
trabalhar.
O Repertório de recomendações práticas da OIT sobre o HIV/Aids e o mundo do trabalho reconhecimento do HIV/Aids como questão
relacionada com o local de trabalho; não discriminação; igualdade de gênero; ambiente de trabalho saudável; diálogo social; screening para fins de exclusão do emprego
ou de atividades de trabalho; confidencialidade; continuidade da relação de emprego; prevenção; e assistência e apoio.
O que funciona?
Agir com rapidez; Aumentar o empenho e o financiamento por
parte do governo; Prevenir a transmissão junto às populações
mais expostas e suscetíveis de propagar o vírus;
Combater as desigualdades entre homens e mulheres;
Adotar uma abordagem multisetorial; Integrar o HIV/Aids nas estratégias de redução
da pobreza; Implantar um sistema de monitoramento, de
acompanhamento e de avaliação satisfatório.
O que NÃO funciona?
As advertências, a discriminação, os testes obrigatórios, o confinamento dos soropositivos e a marginalização das populações afetadas: é acreditando que o HIV é problema dos outros – indivíduos, país ou culturas – que se freia a resposta e que se impede que governos e pessoas assumam as suas responsabilidades.
USEM CAMISINHA...
... e BOA NOITE!!!